O Papel da drenagem linfática manual no pós-operatório

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O PAPEL DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PÓS-OPERATÓRIO A ESTETICISTA COMO TÉCNICA DE RECUPERAÇÃO

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O PAPEL DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PÓS-OPERATÓRIO A ESTETICISTA COMO TÉCNICA DE RECUPERAÇÃO

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A DLM

• Desenvolvida por Emil e Estrid Vodder na

década de 30.

• Trabalho experimental que serviu para o

desenvolvimento de pesquisas cientificas na

criação da técnica da Drenagem Linfática

Manual.

• Principais pesquisadores: Földi e Kunhke

(Alemanha), Cashley-Smith (Austrália) e Leduc

(Bélgica).

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CIRURGIA PLÁSTICA ORIGENS

• Os primeiros relatos documentados

sobre cirurgia plástica encontram-se no

papiro de Ebers cerca de 3.500 a.c.

• A cirurgia estética nasce como tal, pelas

mãos de um cirurgião alemão, Jacques

Joseph em 1986.

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CIRURGIA ESTÉTICA

• A cirurgia estética está intimamente ligada à

auto-estima dos pacientes e bem-estar,

oferecendo melhor qualidade de vida ao

individuo.

• As cirurgias mais procuradas centram-se nas

abdominoplastias, nas mamoplastias de

aumento e redução mamária.

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ABDOMINOPLASTIA

• Consiste na remoção de gordura localizada do

abdómen, flacidez de pele em redor da região

umbilical e das estrias situadas entre a linha que

passa pelo umbigo e pêlos púbicos.

• Poderá ser aproveitada a ocasião para ser feito

um reforço da parede muscular do abdómen

(aproximação dos músculos retos na linha

média), se houver necessidade.

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COMPLICAÇÕES

• Os efeitos secundários possíveis, para além do desconforto temporário, incluem inchaço,

dormência dos tecidos, diminuição da sensibilidade na área operada e equimose.

• Os riscos principais desta intervenção são a infecção, hematoma (acumulação de sangue

sob os tecidos operados), embolia pulmonar (coágulo que se desprende e migra para o

pulmão), seroma (acumulação de fluidos), atrasos de cicatrização, cicatrizes deformantes

e potencial necessidade de reintervenção cirúrgica.

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PACIENTE/CLIENTE 1

• Após gravidez ectópica cliente

ficou com cicatriz abdominal

deformada e recorreu a cirurgia

abdominal para correção estética.

• Cliente iniciou drenagem linfática

manual 15 dias após cirurgia.

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PACIENTE/CLIENTE 1

• A cliente apresentava hematomas,

edema generalizado, diminuição da

sensibilidade e sutura seca sem

libertação de exsudado.

• Iniciamos DLM com massagem da

sutura.

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EVOLUÇÃO

• Com a DLM a cliente registou:

• Diminuição do edema;

• Diminuição do desconforto na área cirúrgica;

• Rápida absorção das equimoses, com diminuição do aspeto arroxeado na área cirúrgica;

• Aumento da mobilidade;

• Não se registou seromas, fibroses e aderências da área cirúrgica;

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PACIENTE/CLIENTE 1

• Após 10 sessões da DLM a cliente teve

alta.

• Visível a melhoria da coloração da pele,

sutura com evolução positiva sem

evidências de quelóide.

• Boa mobilidade tecidular sem aderências

ou fibroses.

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REDUÇÃO MAMÁRIA

• Consiste na redução do volume mamário e

simultaneamente a melhoria da sua forma. As mulheres

candidatas a esta operação apresentam mamas muito

volumosas, deformadas devido ao peso excessivo e queixas

de desconforto que lhe estão associadas.

• A extensão das cicatrizes está normalmente associada ao

volume a ser removido e ao volume inicial das mamas.

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COMPLICAÇÕES

• É de esperar, desconforto moderado e inchaço que poderão prolongar-se por alguns dias.

As complicações possíveis incluem o atraso na cicatrização.

• Os riscos desta operação dizem respeito a cicatrização exuberante, perda de

sensibilidade do(s) mamilo(s), impossibilidade de amamentar, perda por necrose parcial

ou total dos complexos aréolo-mamilares, forma insatisfatória com compromisso

estético.

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PACIENTE/CLIENTE 2

• Mamoplastia de redução devido a

volume excessivo do seio com

implicações ao nível de dorsalgias e

cervicalgias e marcas das alças do

soutien.

• Iniciou DLM após 10 dias da cirurgia.

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PACIENTE/CLIENTE 2

• A cliente apresentava hematomas, edema

generalizado, diminuição da sensibilidade,

ligeira irritação cutânea do tecido devido

aos pensos, inicio de tecido fibrosado

junto à sutura, sutura seca e sem

libertação de exsudado.

• Iniciamos DLM com massagem da sutura.

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EVOLUÇÃO

• Com a DLM a cliente registou:

• Diminuição do edema;

• Diminuição do desconforto na área cirúrgica;

• Recuperação da sensibilidade no seio e auréola mamária;

• Rápida absorção das equimoses;

• Aumento da mobilidade dos braços;

• Diminuição da fibrose junto à sutura com aumento da mobilidade tecidular da mesma.

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PACIENTE/CLIENTE 2

• Após 10 sessões da DLM a cliente teve

alta.

• Visível a melhoria da coloração da pele,

sutura com evolução positiva sem

evidências de quelóide.

• Boa mobilidade tecidular sem aderências

ou fibroses.

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DLM

• A Drenagem Linfática Manual iniciada precocemente diminui o acumulo de líquidos nos

locais submetidos a cirurgia sendo mais rápida a recuperação.

• Apesar de existirem versões adaptadas e evoluídas da DLM aprimoradas por diferentes

escolas científicas, respeitando a anatomia, fisiologia e fisiopatologia do sistema linfático,

todas estas versões seguem os mesmos parâmetros técnicos, não havendo diferença

entre DLM terapêutica e estética.

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CONSIDERAÇÕES

• A DLM é uma das técnicas mais procuradas e importantes na área do Pós-operatório,

devido à eficácia comprovada na prevenção precoce de edemas, hematomas, seromas,

fibroses, aderências, equimoses entre outros.

• “O simples toque da drenagem linfática manual (DLM) promove uma redução de dor,

fibrose, edema, relaxamento e sensação de leveza”

- Amaral et al. (2005)