O PLANEJAMENTO E A PRÁTICA DO ENSINO COMO UM...

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TERRA E CULTURA, ANO XIX, Nº 37 124 1 O PLANEJAMENTO E A PRÁTICA DO ENSINO COMO UM ATO POLÍTICO * Alda Ap. Mastelaro Hayashi * Andréia Bendine Gastaldi RESUMO O artigo trata de uma reflexão sobre o planejamento e a prática do ensino, vistos como um ato político-pedagógico que, conseqüentemente, exige do docen- te uma postura bem definida politicamente. Procura alertar para que os planeja- mentos sejam encarados como um discurso a ser colocado em prática e que estes interferirão na vida das pessoas para as quais se planeja. PALAVRAS-CHAVE: Planejamento; Prática de Ensino. ABSTRACT The article is a reflection on teaching planning and practice seen as a political- pedagogical action, which consequently demands a well determined attitude on the part of the teacher. The work alerts that planning should be seen as a speech to be put into practice and that it will interfere in the lives of those they are aimed at. KEY-WORDS: Planning; Teaching Practice. INTRODUÇÃO A prática do ensino, aparentemente neutra, reveste-se de características ideológicas quando analisada dentro de uma visão moderna de educação, uma vez que toda ação educativa, por ser consciente e intencional, representa uma postura política, sendo o professor responsável pelo que está propondo. Planejar revela, então, a intenção da prática educativa, envolvendo homens e mulheres situados num dado momento histórico, dentro de determinada cultura e reflete a visão que o educador tem da realidade. * Docente do Curso de Enfermagem da UniFil. Mestre em Assistência de Enfermagem pela UFSC/UFPR. E-mail: [email protected] E-mail: [email protected]

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O PLANEJAMENTO E A PRÁTICA DO ENSINOCOMO UM ATO POLÍTICO

* Alda Ap. Mastelaro Hayashi* Andréia Bendine Gastaldi

RESUMO

O artigo trata de uma reflexão sobre o planejamento e a prática do ensino,vistos como um ato político-pedagógico que, conseqüentemente, exige do docen-te uma postura bem definida politicamente. Procura alertar para que os planeja-mentos sejam encarados como um discurso a ser colocado em prática e queestes interferirão na vida das pessoas para as quais se planeja.

PALAVRAS-CHAVE: Planejamento; Prática de Ensino.

ABSTRACT

The article is a reflection on teaching planning and practice seen as a political-pedagogical action, which consequently demands a well determined attitude on thepart of the teacher. The work alerts that planning should be seen as a speech to beput into practice and that it will interfere in the lives of those they are aimed at.

KEY-WORDS: Planning; Teaching Practice.

INTRODUÇÃO

A prática do ensino, aparentemente neutra, reveste-se de característicasideológicas quando analisada dentro de uma visão moderna de educação, umavez que toda ação educativa, por ser consciente e intencional, representa umapostura política, sendo o professor responsável pelo que está propondo.

Planejar revela, então, a intenção da prática educativa, envolvendo homense mulheres situados num dado momento histórico, dentro de determinada culturae reflete a visão que o educador tem da realidade.

* Docente do Curso de Enfermagem da UniFil.Mestre em Assistência de Enfermagem pela UFSC/UFPR.E-mail: [email protected]: [email protected]

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SILVA & MOREIRA (1995, p.141) afirmam que:

...para se construir uma sociedade nova é preciso criticar/desconstruir o modelo neoliberal em curso, que exclui gran-des contingentes da população, e criar/reconstruir uma so-ciedade que se paute pela inclusão de todos que contribu-em com o seu trabalho para a produção de riquezas, inde-pendente de sua classe social, gênero, raça e etnia. Estanova sociedade será uma sociedade multicultural, em quea diferença não mais será o estigma, assumindo a suaenriquecedora potencialidade.

A prática do ensino não é uma ação alienada e arbitrária como muitos denós a estamos praticando, mas é um guia flexível de intenções políticas e educativas.Utilizando-se da lógica, RAYS (1989) chega ao seguinte raciocínio: o ato deplanejar o ensino é um ato pedagógico; o ato pedagógico é um ato político; porconseguinte, o ato de planejar o ensino é um ato político.

Podemos dizer que ao fazer a leitura do mundo, o homem utiliza seu própriorepertório, passando a interpretar a realidade de maneira pessoal. Seus concei-tos e valores interferem nessa leitura e sua prática educativa revela esta repre-sentação do real, que muitas vezes não são representações objetivas, por isso oprofessor tem que repensar a dimensão política da ação educativa, que requerpensar a ação social, com grande interferência ideológica.

Ideologia, segundo SANTAELLA (1980), é um sistema de representações(imagens, mitos, idéias e conceitos) dotados de uma experiência e de um papelhistórico na sociedade. Portanto, toda e qualquer prática existe através e sobuma ideologia, estando presente em todos os atos e gestos dos indivíduos. Temosque entender que nossos limites são reais, mas são a nossa prática, e podemoslutar contra a corrente da hegemonia do liberalismo para iluminá-lo.

Em suma, as ideologias são sistemas de representações sociais que abrangemas idéias (políticas, jurídicas, morais, religiosas, estéticas e filosóficas) dos homens deuma determinada sociedade, pois os homens interagem entre si e com o mundodentro da ideologia. Esta, então, é que forma a consciência, as atitudes e os compor-tamentos dos homens para amoldá-los às condições de sua existência social.

O docente pode ampliar conscientemente o nível de sistematização do seutrabalho, tornando-o mais intencionalmente político. Isso é possível uma vez quea neutralidade não existe e, segundo VERON (1970), a objetividade da ciêncianão consiste em reduzir a subjetividade do homem à ciência.

Essa visão supera a nossa idéia de planejamento e prática do ensino tidos

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como um ato mecânico de programar conteúdos a serem desenvolvidos, elabo-rar conteúdos a serem atingidos, decidir sobre a metodologia a ser empregada erealizar uma avaliação conseqüente.

RAYS (1989) propõe cinco momentos para conseguir que o planejamentocontemple essa ação política. O primeiro momento reside em entender a realida-de social onde esse processo se realiza, ou seja, a escola e a comunidade. Osegundo momento faz um retrato do educando, através do diálogo crítico, envol-vendo o educador e os alunos. De posse desses dados que superam a identificaçãodo nível socio-econômico-cultural dos alunos, o educador inicia o terceiro momen-to, que trata dos objetivos e do conteúdo. O quarto momento está ligado ao esta-belecimento de propostas de situações didáticas, com a participação conjunta deprofessor e alunos, no sentido de atingir a produção, redescoberta e a redefiniçãodo conhecimento. Por último, mas fazendo parte de todas as fases do processoeducativo, está a avaliação. Nesse momento de reflexão, devemos levar em contao homem que a educação quer promover, o tipo de profissional que se quer formare a sociedade em que este desenvolverá suas atividades.

No entender de FRIGOTTO (1994, p.187), a construção dos bens, da ciên-cia é um produto coletivo, fruto da humanidade e deveria estar à disposição detodos, e não ao alcance de poucos privilegiados.

Cremos ser necessário questionar nossos valores e nosso modo de pensarindividualista: não lutamos e não pensamos historicamente, deixando que apenaso Estado ou os outros façam algo para mudar a sociedade. Observa-se um con-formismo demonstrado pela aceitação de situações como a inversão de papéisnas políticas educacionais, visto que hoje cabe ao Estado apenas o controle emobservância à política estabelecida, e à sociedade civil, a execução dos progra-mas de ação.

Fica a proposta, então, de que nossos próximos planejamentos serão enca-rados como um discurso a ser colocado em prática já que, como discurso, eleestará interferindo na vida das pessoas para as quais estamos planejando e, porisso, é necessária uma posição bem definida politicamente, ou seja, devemosassumir uma posição clara e não ficar “sobre o muro”.

O PROFESSOR NO COTIDIANO DA SALA-DE-AULA

Quem gosta de ensinar, vive o cotidiano entre o estar em sala-de-aula e opreparar-se para a sala-de-aula. O que é, então, a sala-de-aula?

Sala-de-aula é o espaço de ensino onde se repetem duas lendas gregas,cada uma envolvendo seu herói: Sísifo e Prometeu. Sísifo nasceu condenado arolar uma grande pedra ao pico de uma montanha donde ela recaía sem cessar.

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Era eterna sua condenação. Prometeu empreende um trabalho à primeira vistamais extraordinário. Sobe aos céus, rouba fogo dos deuses e cria com sua forçaa primeira civilização (BUZZI, 1974, p.30).

Nós, professores, nos assemelhamos a Sísifo quando todas as semanas,meses e anos repetimos, de alguma forma, várias vezes, conteúdos ensinados àsmais diversas turmas. É claro que, mesmo repetindo este ato, rolamos a pedra deformas variadas. Também nos assemelhamos a ele pelo eterno recomeço e pelaenergia dispendida nesse recomeçar cotidiano.

Incorporamos algo, também, de Prometeu quando, ao roubar fogo dos deu-ses, construímos junto com o aluno o conhecimento novo. Isso ocorre quando, norepetir do dia-a-dia, atingimos ambiguamente o extraordinário daquele momentoem que: um aluno que possuía dificuldades, consegue melhorar; nos voltamosmais para ele e obtemos bons resultados; abordamos um assunto numa novaperspectiva e, assim, sucessivamente. E quando um aluno que dizia não ter entu-siasmo pela disciplina que lecionamos, de repente, afirma estar entusiasmado?É aí que o extraordinário da vida escolar se revela.

Mas, como é que vou conduzir a sala-de-aula? Com autoridade, respon-dem, mas sem autoritarismo. É MORAIS (1996, p.24) quem nos diz: ... autori-dade tem a ver com liderança, e nada tem a ver com chefia; entendendo-seque líder é aquele que se propõe e é aceito, enquanto chefe é aquele que seimpõe por um recurso de poder.

E, como saber se estamos agindo corretamente, se somos bons professo-res? O bom professor lidera e, de forma sutil, conduz democraticamente as ativi-dades da sala de aula, respeitando os sujeitos ali presentes, sem perder a condu-ção do processo de ensino, incentivando cada aluno, orientando-os no processopedagógico e, por gostar de ensinar, realimenta-se da energia que se faz presen-te na sala de aula. O professor concebe o processo educativo como tendo oaluno por centro (SAVIANI, 1983, p.40).

Conforme FREIRE (1997, p.53), ... ensinar não é transferir conheci-mento, mas sim criar possibilidade para sua construção e sua produção.Quando você ensina, você forma e se forma; quem ensina aprende ao en-sinar e quem aprende ensina ao aprender. Ensinar exige segurança, compe-tência profissional e generosidade. Ensinar é uma especificidade humana.

Mas, quem é esse ser humano, o nosso aluno? No dizer de SARTRE,citado por CYRINO & PENHA (1988, p.43), no homem, a existência precedea essência. É o homem que, no decorrer da existência, define a sua essên-cia. É, portanto, pela educação que o ser humano se faz e se determina a sercada vez melhor. Aí, esse filósofo coloca a responsabilidade em cada um de nós,pois é pela existência que nos realizamos como seres humanos. Para SARTRE,

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ainda, o ser humano é também ser-para-o-outro. O que somos para nós mes-mos é o que os outros vêem em nós. A gente se vê pelo olhar do outro.Assim, a educação se concretiza nesta relação, entre o meu eu e o eu do outro,e é nesta rica troca coletiva das subjetividades que a aprendizagem se realiza.

SARTRE ainda argumenta que a liberdade é a característica humanadeterminante por excelência. A liberdade não é nem ato gratuito, nem arbí-trio absoluto. Ser livre significa poder escolher relativamente em uma rea-lidade concreta que me condiciona e estabelece um número limitado dealternativas (CYRINO & PENHA, 1988, p.45).

A liberdade é uma liberdade sob condição. As condições sociais, econômi-cas, políticas e filosóficas, isto é, humanas, são necessárias à liberdade, tantoquanto o ar é necessário para que o pássaro exerça a sua liberdade de voar. É aliberdade, a característica humana básica que deve ser respeitada pelo professorao relacionar-se com seus alunos, lembrando que estamos preparando sujeitospara viverem democraticamente em sociedade. Assim, queremos acreditar quenós, professores, sejamos Sísifo e Prometeu. Herói grego se oculta no outro,pois, no repetir diário, buscamos o encontro com o extraordinário. O ordinárionos alimenta com a sua quietude e o extraordinário, com a sua luminosidade.

O PAPEL DO PROFESSOR NO CONTEXTO DA GLOBALIZAÇÃO

Ao analisarmos as perspectivas da educação dentro de um contexto maisglobal, o que se observa nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento,como o Brasil, é a interferência do Banco Mundial, através de diretrizes para aspolíticas governamentais, objetivando a redução dos gastos públicos, condiçãonecessária ao pagamento da dívida externa, e também à adequação educacio-nal. Estas diretrizes são utilizadas pelos dominantes do mercado, como forma defortalecer a hegemonia ideológica necessária à manutenção do regime de acu-mulação flexível.

Neste sentido, observamos o autoritarismo e a esperteza do governo que,por orientação do Banco Mundial, vem reduzindo gradativamente os recursos definanciamento da educação, utilizando como estratégia a participação cada vezmaior dos pais na administração das escolas, conseguindo, além da contribuiçãofinanceira, a participação da comunidade como forma de neutralizar protestosque possam surgir da sociedade e dos sindicatos.

O pior disto tudo é que, normalmente, a escola reproduz as relações sociaisvigentes, através da formação da força de trabalho e da propagação da ideologiadominante, e, muitas vezes, tem como uma das funções garantir a exploração

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dos trabalhadores e reforçar e perpetuar a dominação capitalista. Concordamoscom SAVIANI (1983, p.42) quando diz que o professor não é, pois, outracoisa senão um agente da exploração, porta-voz dos interesses dominan-tes, lacaio da burguesia. Mas nós, professores, não conseguimos compreen-der essa crítica, de sermos considerados agentes da exploração quando, naverdade, nos sentimos a primeira vítima da exploração, pois, afinal, o nosso tra-balho não está sendo crescentemente desvalorizado? Não estamos sendo cadavez mais proletarizados? Então, se somos nós os explorados, como podemos seracusados de exploradores? Mas a lógica da acusação mostra o argumento: oprofessor é explorado para explorar; é dominado para dominar. É explorado nasua boa fé . Enquanto pensamos que estamos colaborando com os outros, queestamos ajudando os alunos, tanto mais eficazmente estamos cumprindo a fun-ção da dominação.

Talvez não tenha remédio, mas o melhor que se poderia fazer para tentarreverter o quadro que se instaura seria, através do conhecimento da situaçãopolítica desde a comunidade local, do município, do estado, do país e do mundo,compreendermos o processo de globalização. Desenvolver a capacidade dediscernimento na escolha dos governantes resultaria na possibilidade de evitarmaiores prejuízos, como o que vem ocorrendo com os grupos econômicos, go-vernos e até com camadas da sociedade.

Para SAVIANI (1988, p.43),

...a tênue chama da esperança se aviva e se transforma emfarol que aponta o caminho: a luta pela expansão de esco-las, pela ampliação do tempo diário de permanência dascrianças na escola, pela eliminação dos índices de evasãoe repetência, de modo a convertê-la em instrumento eficazde conteúdos significativos a todas as crianças das classestrabalhadoras; em suma, a luta por transformar a educa-ção e a escola em instrumentos de reapropriação do saberpor parte dos trabalhadores, potencializando, assim, a suacapacidade de organização, de reivindicação e de pressão.

Cada vez mais se impõe a necessidade de uma luta mais global, lutar paratransformar o local de trabalho e, simultaneamente, todo o mundo; lutar na rela-ção com o Estado e além dele.

Em qualquer que seja o contexto em que o homem esteja inserido, nãodeve abdicar do seu direito humano de dirigir e produzir sua existência, porémnão de forma voluntária e ingênua, mas com o aprofundamento do conhecimento

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das questões históricas. Concluímos com as palavras de NUNES (1998, p.38) ao afirmar que o

conhecimento de como ocorre a globalização nos faz buscar a compreen-der a ação e o trabalho de educadores, militantes em sua necessidade demanterem-se vivos como seres humanos na possibilidade de sonhar e con-cretizar sonhos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BUZZI, A. R. Introdução ao pensar: o ser, o conhecer, alinguagem. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 1974.2. CYRINO, H.; PENHA, C. Filosofia hoje. 4.ed. Campinas: Papirus, 1988.3. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à práticaeducativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.4. FRIGOTTO, G. Fundamentos de um projeto político-pedagógico. In:SAVIANI, D. A educação brasileira. São Paulo: Cortez, 1994.5. MORAIS, R. de Sala de aula: que espaço é esse? 10.ed. Campinas:Papirus, 1996.6. NUNES, A. do R. C. A natureza do trabalho docente como medi-ação da relação orgânica entre e escola. Curitiba, 1998. Dissertação(Mestrado em Educação). Universidade Federal do Paraná.7. RAYS, O. A. Planejamento de ensino: um ato político-pedagógico.Cadernos didáticos: Curso de Pós-Graduação em Educação/ Universidade Fe-deral de Santa Maria/RS, 1989.8. SANTAELLA, L. Produção de linguagem e ideologia. São Paulo: Cortez,1980.9. SAVIANI, D. Tendências e correntes da educação brasileira. In: MENDES,D. T. (Org.). Filosofia da educação brasileira. Rio de Janeiro: CivilizaçãoBrasileira, 1983.10. VERON, E. Ideologia, estrutura e comunicação. São Paulo: Cultrix,1970.