O povo e suas manifestações

134
O Povo e seus Meios de Participação na Política Movimentos: Operário, Sem-Terra Movimentos Negros, Feministas, GLBT Vários modos de Movimentos Sociais Movimentos Sociais no Brasil

Transcript of O povo e suas manifestações

Page 1: O povo e suas manifestações

O Povo e seus Meios de Participação na Política

Movimentos: Operário, Sem-TerraMovimentos Negros, Feministas, GLBT

Vários modos de Movimentos SociaisMovimentos Sociais no Brasil

Page 2: O povo e suas manifestações

Movimento Social

Movimento social é uma "expressão técnica" que designa a ação coletiva de setores da sociedade ou organizações sociais para defesa ou promoção, no âmbito das relações de classes, de certos objetivos ou interesses tanto de transformação como de preservação da ordem estabelecida na sociedade.

Page 3: O povo e suas manifestações

Movimento Social

Podem objetivar a mudança, a transição ou mesmo a revolução de uma realidade hostil a certo grupo ou classe social. Seja a luta por um algum ideal, seja pelo questionamento de uma determinada realidade que se caracterize como algo impeditivo da realização dos anseios deste movimento, este último constrói uma identidade para a luta e defesa de seus interesses. 

Page 4: O povo e suas manifestações

Movimento Social

Uma Manifestação pode ser feita de formas diferentes, pois sabemos que no nosso cotidiano as manifestações também são sinônimo de protesto.

Com muita história as várias manifestações mudaram o rumo histórico do nosso cotidiano.

Podemos citar, além dos Movimentos Sociais, os movimentos artísticos, que auxiliaram para mudanças.

Page 5: O povo e suas manifestações

Manifestação Social é nossa arma para Revolução!

Page 6: O povo e suas manifestações

Movimentos Operários

Movimento operário é um termo que refere-se à organização coletiva de trabalhadores para a defesa de seus próprios interesses, particularmente (mas não apenas) através da implementação de leis específicas para reger as relações de trabalho.

O ano de 1968 rompeu um período de refluxo para a classe operária e os movimentos populares não só no Brasil, mas em todo mundo. Foi o ano em que o movimento de massas deu um grande salto qualitativo na luta de classes, pois pela primeira vez o movimento operário rompia com as direções pelegas e formava um movimento independente, passando por cima da burocracia nas assembléias, nas greves, passeatas e ocupações de fábrica, pela primeira vez desde que o regime militar havia colocado os sindicatos sob intervenção.

Page 7: O povo e suas manifestações

Na primeira década do século XX, o Brasil já tinha um contingente operário com mais de 100 mil trabalhadores, sendo a grande maioria concentrada nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Foi nesse contexto que as reivindicações por melhores salários, jornada de trabalho reduzida e assistência social conviveram com perspectivas políticas mais incisivas que lutavam contra a manutenção da propriedade privada e do chamado “Estado Burguês”.

Movimentos Operários

Page 8: O povo e suas manifestações

Imagem representando O Movimento Operário.

Page 9: O povo e suas manifestações

A principal fábrica metalúrgica de Osasco, a Cobrasma, com seus 3 mil operários, precisava de apenas um pretexto para começar uma greve. O pretexto encontrado era a própria ditadura militar.

E foi no dia 16 de julho de 1968, às 9h da manhã, que se ouvia a sirene extra da Cobrasma anunciar o início da operação de ocupação da fábrica. A situação era tão radicalizada que os operários discutiam sobre a possibilidade do governo decretar um estado de sítio logo após a ocupação da indústria metalúrgica. Qualquer fagulha poderia iniciar um incêncio pelo País e a ocupação da Cobrasma não era uma faísca, mas um barril de pólvora.

Movimentos Operários:Osasco

Page 10: O povo e suas manifestações

Movimentos Operário:Osasco

Imediatamente após a ocupação, panfletos foram amplamente distribuídos para informarem as outras fábricas. O panfleto, diga-se de passagem, havia sido escrito dois dias antes da ocupação, tamanha era a organização dos operários, que esperavam que o primeiro dia de greve deveria acontecer exatamente como estava naquele panfleto. E realmente aconteceu o que haviam previsto: Às 9h, a Cobrasma seria ocupada e na troca de turno, às 14h, a Lonaflex também seria.

Page 11: O povo e suas manifestações

O que o movimento não esperava era a ampliação da greve para outras categorias. Assim que leram o panfleto, os trabalhadores da fábrica de fósforos Granada também entraram em greve, assim como as indústrias de madeira, serraria e várias outras categorias que não tinham qualquer relação com os metalúrgicos, que eram chamados inclusive para negociar com os patrões em nome destas outras categorias.

Movimentos Operário:Osasco

Page 12: O povo e suas manifestações

Foto representando a prisão dos grevista da Cobrasma.

Page 13: O povo e suas manifestações

Foto representando a prisão dos grevista da Cobrasma..

Page 14: O povo e suas manifestações

Foto da Cobrasma na década 60.

Page 15: O povo e suas manifestações

Foto da Lonaflex na década 60.

Page 16: O povo e suas manifestações

José Campos Barreto.

Page 17: O povo e suas manifestações

Foto da prisão de José Campos Barreto.

Page 18: O povo e suas manifestações

Movimentos Socais: MST

29 anos do Movimento Sem Terra Há 29 anos, em Cascavel (PR), centenas de trabalhadores rurais decidiram fundar um movimento social camponês, autônomo, que lutasse pela terra, pela Reforma Agrária e pelas transformações sociais necessárias para o nosso país.

Eram posseiros, atingidos por barragens, migrantes, meeiros, parceiros, pequenos agricultores, em fim, trabalhadores rurais sem terras, que estavam desprovidos do seu direito de produzir alimentos. Expulsos por um projeto autoritário para o campo brasileiro, capitaneado pela ditadura militar, que então cerceava direitos e liberdades de toda a sociedade.

Page 19: O povo e suas manifestações

Movimentos Socais: MST

Page 20: O povo e suas manifestações

Desde cedo, conhecem o atraso, a raiva e a violência do latifúndio.

Uma ira que ceifou a vida de mais de mil trabalhadores e defensores da Reforma Agrária nos últimos dez anos.

E assim, nos levaram valorosos companheiros e companheiras... Padre Josimo, Dorcelina Folador, Roseli Nunes, Charles Trocante.

Movimentos Socais: MST

Page 21: O povo e suas manifestações

Padre Josimo

Movimentos Socais: MST

Page 22: O povo e suas manifestações

Dorcelina Folador

Movimentos Socais: MST

Page 23: O povo e suas manifestações

Roseli Nunes

Movimentos Socais: MST

Page 24: O povo e suas manifestações

Charles Trocante

Movimentos Socais: MST

Page 25: O povo e suas manifestações

Um latifúndio que não se envergonhou de aparecer publicamente e oficialmente como União Democrática Ruralista (UDR) defendendo a violência armada contra a Reforma Agrária e à todas e todos aqueles que lutavam por ela.

Ao mesmo tempo em que fincava seus interesses no Congresso com a bancada ruralista.

Movimentos Socais: MST

Page 26: O povo e suas manifestações

Nos 29 anos se tornaram o mais antigo movimento camponês já existente na História do Brasil.

Reafirmando os valores de solidariedade, do compromisso com uma sociedade mais justa e igualitária.

Mantiveram aceso o legado de milhares de lutadores e lutadoras do povo, exercendo cotidianamente a capacidade de se indignar e agir para transformar;

Não perderam o valor do estudo e aprender sempre;

Movimentos Socais: MST

Page 27: O povo e suas manifestações

Movimentos Socais: MST

Page 28: O povo e suas manifestações

E, fundamentalmente, reafirmaram nosso compromisso em organizar os pobres do campo.

Mesmo que muito já foi feito, há muito a se fazer, até que uma verdadeira e efetiva Reforma Agrária seja realizada em nosso país e que todos os seres humanos possam ter uma vida digna.

Movimentos Socais: MST

Page 29: O povo e suas manifestações

Movimentos Socais: MST

Page 30: O povo e suas manifestações

Desde a nossa fundação, o Movimento Sem Terra se organiza em torno de três objetivos principais:

Lutar pela terra; Lutar por Reforma Agrária; Lutar por uma sociedade mais justa e

fraterna.

Movimentos Socais: MST

Page 31: O povo e suas manifestações

Movimentos Socais: MST

Page 32: O povo e suas manifestações

Vem teçamos a nossa liberdadebraços fortes que rasgam o chãosob a sombra de nossa valentiadesfraldemos a nossa rebeldiae plantemos nesta terra como irmãos!

Refrão:Vem, lutemos punho erguidoNossa Força nos leva a edificarNossa Pátria livre e forteConstruída pelo poder popular

Refrão:Vem, lutemos punho erguidoNossa Força nos leva a edificarNossa Pátria livre e forteConstruída pelo poder popular

Nossa Força regatada pela chamada esperança no triunfo que viráforjaremos desta luta com certezapátria livre operária camponesanossa estrela enfim triunfará!

Refrão:Vem, lutemos punho erguidoNossa Força nos leva a edificarNossa Pátria livre e forteConstruída pelo poder popular

Movimentos Socais: MST

Page 33: O povo e suas manifestações

A bandeira tornou-se símbolo do MST em 1987, durante o 3º Encontro Nacional.

Ela está presente nos acampamentos e assentamentos, em todas as mobilizações e lutas, nas comemorações e festas, nas casas dos que tem paixão pelo Movimento.

Movimentos Socais: MST

Page 34: O povo e suas manifestações

Movimentos Socais: MST

Page 35: O povo e suas manifestações

Pessoas que aponham o MST

Chico Buarque

Page 36: O povo e suas manifestações

Pessoas que aponham o MST

Zack de La Rocha

Page 37: O povo e suas manifestações

Pessoas que aponham o MST

Tom Morello

Page 38: O povo e suas manifestações

Pessoas que aponham o MST

Tom Commenford

Page 39: O povo e suas manifestações

Pessoas que aponham o MST

Brad Wilk

Page 40: O povo e suas manifestações

Pessoas que aponham o MST

RATM (Rage Against the Machine)

Page 41: O povo e suas manifestações

Pessoas que aponham o MST

Page 42: O povo e suas manifestações
Page 43: O povo e suas manifestações

Pessoas que aponham o MST

Noam Chomsky

Page 44: O povo e suas manifestações

Pessoas que aponham o MST

Wagner Moura

Page 45: O povo e suas manifestações

Pessoas que aponham o MST

Benício Del Toro

Page 46: O povo e suas manifestações

Pessoas que aponham o MST

Osmar Prado

Page 47: O povo e suas manifestações

Pessoas que aponham o MST

Dom Pedro Casaldáliga

Page 48: O povo e suas manifestações

Pessoas que aponham o MST

André Singer

Page 49: O povo e suas manifestações

Movimentos Feminista

Feminismo é um movimento social, filosófico e político que tem como meta direitos equânimes (iguais) e uma vivência humana liberta de padrões opressores baseados em normas de gênero.

Envolve diversos movimentos, teorias e filosofias advogando pela igualdade para homens e mulheres e a campanha pelos direitos das mulheres e seus interesses.  

Page 50: O povo e suas manifestações

Símbolo do Feminismo

Page 51: O povo e suas manifestações

Símbolo do Feminismo Símbolo do Gênero Feminino

Page 52: O povo e suas manifestações

Nós Podemos!

Page 53: O povo e suas manifestações

Foto de uma mulher em expressão descontente.

Page 54: O povo e suas manifestações

Manuscrito da obra de Mary Wollstonecraft, Em defesa dos direitos da mulher.

Page 55: O povo e suas manifestações

Imagem Representando Mary Wollstonecraft.

Page 56: O povo e suas manifestações

Movimentos Panteras Negras

Partido Negro Revolucionário Estadunidense, fundado em 1966 em Oakland - Califórnia, por Huey Newton e Bobby Seale, originalmente chamado Partido Pantera Negra para Auto-defesa .

A finalidade original do partido era patrulhar  guetos negros para proteger os residentes dos atos de brutalidade da polícia.

Os Panteras tornaram-se eventualmente um grupo revolucionário marxistas que defendia o armamento de todos os negros.

Page 57: O povo e suas manifestações

Na Olimpíada da Cidade do México, Tommie Smith e John Carlos, dois atletas medalhistas dos EUA, fizeram a saudação “Black Power", braço estendido com o punho enluvado e fechado, durante a cerimônia de premiação da modalidade. O Comitê Olímpico Internacional (COI) baniu-os dos jogos.

O punho erguido ("Raised Fist") foi usado como símbolo de propaganda do Black Panther Party.

Movimento Negro:Panteras Negras

Page 58: O povo e suas manifestações

Símbolo dos Panteras Negras.

Page 59: O povo e suas manifestações

Imagem dos integrantes dos Panteras Negras.

Page 60: O povo e suas manifestações

Imagem dos integrantes dos Panteras Negras.

Page 61: O povo e suas manifestações

Foto dos Atletas Tommie Smith e John Carlos, no pódio fazendo a saudação do Panteras.

Page 62: O povo e suas manifestações

Huey Newton.

Page 63: O povo e suas manifestações

"Meu medo não era da própria morte, mas uma morte sem sentido.”

Huey Newton

Page 64: O povo e suas manifestações

Bobby Seale.

Page 65: O povo e suas manifestações

“As comunidades negras da América devem se levantar como um só homem para travar a progressão de uma tendência que leva inevitavelmente a sua destruição total”

Bobby Seale

Page 66: O povo e suas manifestações

Movimento Negro: Malcolm X

Al Hajj Malik Al-Shabazz, mais conhecido como Malcolm X, foi um dos maiores defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos. Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração socialista.

Nasceu: 19 de maio de 1925, em Nebraska, EUA.

Faleceu: 21 de fevereiro de 1965, Nova York, EUA. (Assassinato).

Page 67: O povo e suas manifestações

Malcolm X.

Page 68: O povo e suas manifestações

“A imprensa é tão poderosa no seu papel de construção de imagem que pode fazer um criminoso parecer que ele é a vítima e fazer a vítima parecer que ela é o criminoso. Esta é a imprensa, uma imprensa irresponsável. Se você não for cuidadoso, os jornais terão você odiando as pessoas que estão sendo oprimidas e amando as pessoas que estão fazendo a opressão.”

Malcolm X

Page 69: O povo e suas manifestações

Movimento Negro: Marthin Luther King

Martin Luther King, Jr. foi um importante pastor evangélico e ativista político norte-americano. Lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e mulheres, combatendo o preconceito e o racismo. Defendia a luta pacífica, baseada no amor ao próximo, como forma de construir um mundo melhor, baseado na igualdade de direitos sociais e econômicos.

Nasceu: 15 de janeiro de 1929 na cidade de Atlanta , EUA.

Faleceu: 4 de abril de 1968, Memphis, EUA. (Assassinato).

Page 70: O povo e suas manifestações

Martin Luther King.

Page 71: O povo e suas manifestações

“O que mais preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.”

Marthin Luther King

Page 72: O povo e suas manifestações

Movimentos Sociais: GLBT

Os movimentos civis LGBT de luta contra a discriminação e de defesa dos direitos das pessoas LGBT (lésbicas, gays,bissexuais e transgéneros).

Tal como os conhecemos (com pessoas de todos as áreas da sociedade a organizarem-se e com marchas reivindicativas e celebrativas) começaram em 1970, aquando da marcha que assinalou o primeiro aniversário da Rebelião de Stonewall.

Page 73: O povo e suas manifestações

Manifestação GLBT.

Page 74: O povo e suas manifestações

Manifestação GLBT.

Page 75: O povo e suas manifestações

Todos Nós somos iguais!

Page 76: O povo e suas manifestações

A pior forma de Homofobia é aquela que julga apenas por que achava certo!

Page 77: O povo e suas manifestações

Movimentos Sociais: Culturais

A cultura foi impulsionada e espelhada, na década anterior, de 50, na qual o mundo todo encontrava-se em mudança cultural nos mais variados grupos sociais.

Os Beatles comandam a Invasão Britânica, rock, seguidos por The Rolling Stones e vários outros.

O programa Jovem Guarda estréia em 1965, apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia.

Page 78: O povo e suas manifestações

Símbolo da banda The Rolling Stones – “Doom And Gloom”

Page 79: O povo e suas manifestações

Roberto Carlos

Page 80: O povo e suas manifestações

Erasmo Carlos

Page 81: O povo e suas manifestações

Wanderléia

Page 82: O povo e suas manifestações

“O Calhambeque”

“Mulher” “Ternura”

Page 83: O povo e suas manifestações

Surge o Movimento Tropicália, em 1967. Com Caetano Veloso e Gilberto Gil.

Em 1966, o grupo The Jackson 5 é formado pelos irmãos da família Jackson, o grupo não faz sucesso na década de 60, estourando apenas na década de 1970, mas foi o grupo que lançou Michael Jackosn na carreira musical, quando o mesmo ainda era uma criança.

Começam as transmissões de TV em cores no mundo.

Movimentos Sociais: Culturais

Page 84: O povo e suas manifestações

Caetano Veloso.

Page 85: O povo e suas manifestações

Gilberto Gil.

Page 86: O povo e suas manifestações

“Tropicália”

Page 87: O povo e suas manifestações

Grupo Musical The Jackson 5.

Page 88: O povo e suas manifestações

“ABC”.

Page 89: O povo e suas manifestações

Michael Jackson.

Page 90: O povo e suas manifestações

“Billie Jean”.

Page 91: O povo e suas manifestações

Na ditadura houve muitas manifestações artística contra o regime.

Durante a Ditadura, mesmo com a censura, a cultura brasileira não deixou de criar e se espalhar pelo país e a arte se tornou um instrumento de denúncia da situação do país.

Dos festivais de música despontam compositores e intérpretes das chamadas canções de protesto, como Geraldo Vandré, Chico Buarque de Holanda e Elis Regina.

Movimento Social: Artístico

Page 92: O povo e suas manifestações

Geraldo Vandré

Page 93: O povo e suas manifestações

Chico Buarque de Holanda

Page 94: O povo e suas manifestações

Elis Regina

Page 95: O povo e suas manifestações

No cinema, os trabalhos de Cacá Diegues e Glauber Rocha levam para as telas a história de um povo que perde seus direitos mínimos.

No teatro, grupos como o Oficina e o Arena procuram dar ênfase aos autores nacionais e denunciar a situação do país naquele período.

Movimento Social: Artístico

Page 96: O povo e suas manifestações

Cacá Diegues

Page 97: O povo e suas manifestações

Glauber Rocha

Page 98: O povo e suas manifestações

Teatro Oficina

Page 99: O povo e suas manifestações

Teatro Arena

Page 100: O povo e suas manifestações

Chanchada, em arte, é o espetáculo ou filme em que predomina um humor ingênuo, burlesco, de caráter popular.

As chanchadas foram comuns no Brasil entre as décadas de 1930 e 1960.

Movimento Social: Artístico

Page 101: O povo e suas manifestações

Cartaz de um Filme das Produções Chanchadas

Page 102: O povo e suas manifestações

Pornochanchada é um gênero do cinema brasileiro, comum na década de 1970.

Surgiu em São Paulo, e contou com uma produção bem numerosa e comercial.

A mais conhecida produção era a da chamada boca do lixo, região de prostituição existente na zona central da cidade de São Paulo.

Movimento Social: Artístico

Page 103: O povo e suas manifestações

Cartaz de uma exposição das

Produções Pornochanchadas

Page 104: O povo e suas manifestações

Sônia Braga

Nuno Leal Maia

Page 105: O povo e suas manifestações

Reginaldo Faria

Helena Ramos

Page 106: O povo e suas manifestações

Antonio Fagundes

Lucélia Santos

Page 107: O povo e suas manifestações

Vera Fischer

Page 108: O povo e suas manifestações

Movimentos Sociais:Diretas Já!

Diretas Já foi um movimento político democrático com grande participação popular que ocorreu no ano de 1984.

Este movimento era favorável e apoiava a emenda do deputado Dante de Oliveira que restabeleceria as eleições diretas para presidente da República no Brasil.

Durante o movimento ocorreram diversas manifestações populares em muitas cidades brasileiras como, por exemplo, passeatas e comícios.

Estes eventos populares contaram com a participação de milhares de brasileiros.

Page 109: O povo e suas manifestações

!Movimentos Sociais:

Diretas Já!

Page 110: O povo e suas manifestações

Movimentos Sociais:Diretas Já!

Page 111: O povo e suas manifestações

Movimentos Sociais:Diretas Já!

Page 112: O povo e suas manifestações

O movimento das Diretas Já contou com o apoio de diversos políticos da época como, por exemplo, Franco Montoro, Fernando Henrique Cardoso, Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, José Serra, Mário Covas, Teotônio Vilela, Eduardo Suplicy, Leonel Brizola, Luis Inácio Lula da Silva, Miguel Arraes, entre outros.

Teve também a participação de artistas, jogadores de futebol, cantores, religiosos, etc.

Movimentos Sociais:Diretas Já!

Page 113: O povo e suas manifestações

Mario Covas Franco Montoro

Movimentos Sociais:Diretas Já!

Page 114: O povo e suas manifestações

Fernando Henrique Cardoso Eduardo Suplicy

Movimentos Sociais:Diretas Já!

Page 115: O povo e suas manifestações

Luis Inácio Lula da Silva José Serra

Movimentos Sociais:Diretas Já!

Page 116: O povo e suas manifestações

Teotônio Vilela Miguel Arraes

Movimentos Sociais:Diretas Já!

Page 117: O povo e suas manifestações

Tancredo Neves Ulysses Guimarães

Movimentos Sociais:Diretas Já!

Page 118: O povo e suas manifestações

Em 25 de abril de 1984, a emenda constitucional das eleições diretas foi colocada em votação.

Porém, para a desilusão do povo brasileiro, ela não foi aprovada. 

Porém, em função de uma doença, Tancredo faleceu antes de assumir o cargo, sendo que o vice, José Sarney, tornou-se o primeiro presidente civil após o regime de Ditadura Militar (1964-1985).

As eleições diretas para presidente do Brasil só ocorreriam em 1989, após ser estabelecida na Constituição de 1988.

Movimentos Sociais:Diretas Já!

Page 119: O povo e suas manifestações

Movimentos Sociais:Diretas Já!

Page 120: O povo e suas manifestações

Em meados de 1991, denúncias de irregularidades começaram a surgir na imprensa, envolvendo pessoas do círculo próximo de Fernando Collor, como ministros, amigos do presidente e mesmo a primeira-dama Rosane Collor.

Em entrevista à Revista Veja em maio de 1992, Pedro Collor de Mello, irmão do presidente, revelou o esquema de corrupção que envolvia o ex-tesoureiro da campanha Paulo César Farias, entre outros fatos comprometedores para o presidente.

Movimentos Sociais:Impeachment do Collor

Page 121: O povo e suas manifestações

A Revista IstoÉ publica em 24 de junho uma matéria na qual Eriberto França, motorista da secretária de Collor, revela que ele próprio pagava as despesas pessoais do presidente com dinheiro de uma conta fantasma mantida por PC, reforçando a tese do irmão do presidente.

Em 2 de outubro é aberto o processo de impeachment na Câmara dos Deputados, impulsionado pela maciça presença do povo nas ruas, como o movimento dos Caras-pintadas.

Movimentos Sociais:Impeachment do Collor

Page 122: O povo e suas manifestações

Em 29 de setembro, por 441 a 38 votos, a Câmara vota pelo impedimento do presidente, que renuncia antes de ser condenado. A presidência é assumida pelo então vice-presidente, Itamar Franco.

Foi a primeira vez na história republicana do Brasil que um presidente eleito pelo voto direto era afastado por vias democráticas, sem recurso aos golpes e outros meios ilegais.

Movimentos Sociais:Impeachment do Collor

Page 123: O povo e suas manifestações

A ex-primeira dama Rosane Collor.

Page 124: O povo e suas manifestações

Pedro Collor de Mello, irmão do presidente.

Page 125: O povo e suas manifestações

Capa da Revista Veja, no qual Pedro Collor denuncia o irmão.

Page 126: O povo e suas manifestações

Paulo César Farias, PC FARIAS

Page 127: O povo e suas manifestações

Eriberto França, motorista da secretária de Collor.

Page 128: O povo e suas manifestações

Capa da Revista IstoÉ, no qual Eriberto denuncia a corrupção.

Page 129: O povo e suas manifestações

Imagem dos CARAS PINTADAS

Page 130: O povo e suas manifestações

Imagem da Manifestação pelo Impeachment de Collor.

Page 131: O povo e suas manifestações

Imagem da Manifestação pelo Impeachment de Collor.

Page 132: O povo e suas manifestações

Fernando Collor deixando a Presidência.

Page 133: O povo e suas manifestações

Tô Feliz (Matei O Presidente):Gabriel O Pensador

Atirei o pau no ratoMas o rato não morreuDona Rosane, admirou-se do ferrãoTrês-oitão que apareceuTodo mundo bateu palma quando o corpo caiuEu acabava de matar o Presidente do BrasilFácil um tiro sóBem no olho do safadoQue morreu ali mesmoTodo ensanguentadoQuê? Saí voado com a polícia atrás de mimE enquanto eu fugia eu pensava bem assim:"Tinha que ter tirado uma foto na hora em que o sangue espirrouPra mostrar pros meus filhosQue lindo, pô"Eu tava emocionado mas corri pra valerE consegui escaparAh tá pensando o quê?E quando eu chego em casaO que eu vejo na TV?

Primeira dama chorando perguntando (Por quê?)Ah! Dona Rosane dá um tempo num enche num fodeNão é de hoje que seu choro não convenceMas se você quer saber porque eu matei o FernandinhoPresta atenção sua puta escuta direitinhoEle ganhou a eleição e se esqueceu do povãoE uma coisa que eu não admito é traiçãoPrometeu, prometeu, prometeu e não cumpriuEntão eu fuzilei, vá pra puta que o pariuÉ "podre sobre podre" essa novelaÉ Magri, é Zélia

Page 134: O povo e suas manifestações

Trabalho (Normas da ABNT)

Associativismo e Democracia Capa Índice Introdução Pesquisa Conclusão Blibliografia Fontes: Time News Roman – 12

Arial -10