O que é Seminário

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CRISTHYANE HENKLAIN V. SENA – R.A. 908101120 GESILENE CAMPOS B. LOPES – R.A. 908114452 JULIANA DIAS ALVES – R.A. 908155473 JULIANA FREIRE BARBOSA – R.A. 908114201 LAIS DUARTE PEÇANHA – R.A. 908100650 PRISCILA SANTOS ROSA – R.A. 908116531 O QUE É SEMINÁRIO

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Trabalho acadêmico sobre como fazer um seminário, dicas e métodos.

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CRISTHYANE HENKLAIN V. SENA – R.A. 908101120

GESILENE CAMPOS B. LOPES – R.A. 908114452

JULIANA DIAS ALVES – R.A. 908155473

JULIANA FREIRE BARBOSA – R.A. 908114201

LAIS DUARTE PEÇANHA – R.A. 908100650

PRISCILA SANTOS ROSA – R.A. 908116531

O QUE É SEMINÁRIO

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE)

SÃO PAULO – 2008

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CRISTHYANE HENKLAIN V. SENA – R.A. 908101120

GESILENE CAMPOS B. LOPES – R.A. 908114452

JULIANA DIAS ALVES – R.A. 908155473

JULIANA FREIRE BARBOSA – R.A. 908114201

LAIS DUARTE PEÇANHA – R.A. 908100650

PRISCILA SANTOS ROSA – R.A. 908116531

O QUE É SEMINÁRIO

Trabalho de aproveitamento do curso de

Introdução à Produção Acadêmica do curso de

Comunicação Social – Jornalismo da

Universidade Nove de Julho (UNINOVE)

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE)

SÃO PAULO – 2008

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Page 3: O que é Seminário

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .............................................................. 03

1 DEFINIÇÃO ................................................................ 04

1.1 RELIGIÃO ............................................................................... 04

1.2 OBJETO ACADÊMICO ........................................................... 04

2 OBJETIVO .................................................................. 05

3 MODALIDADES ......................................................... 05

4 ROTEIRO ................................................................... 06

4.1 AS REUNIÕES ........................................................................ 06

4.2 EXPOSIÇÃO ORAL ................................................................ 08

5 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO .......................... 08

6 AVALIAÇÃO ............................................................... 09

CONCLUSÃO ............................................................... 10

ANEXOS ....................................................................... 11

BIBLIOGRAFIA ........................................................... 12

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Page 4: O que é Seminário

INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho consiste em identificar a origem e as características

da elaboração de um seminário, técnica usada para expor idéias ou estudos e

promover o debate crítico dos participantes. Foram feitas pesquisas bibliográficas

em dicionários, livros específicos sobre metodologia e em materiais, disponíveis pela

Internet, desenvolvidos sobre o tema tendo como cunho principal o entendimento do

assunto no ambiente da metodologia de ensino ou de apresentação de trabalhos

acadêmicos.

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1 DEFINIÇÃO

Seminário, do latim Seminarium, significa exposição seguida de debates por

um grupo de estudo sobre temas específicos científicos ou culturais, e veremos a

seguir que podem ter duas vertentes.

1.1. RELIGIÃO

Sabe-se que inicialmente os seminários tiveram sua origem na Igreja Católica,

por volta do século XVI para a formação de ministros sagrados, assim como os

padres. Ao longo do tempo, com a necessidade de formação intelectual, humana e

espiritual, fez-se necessário que todas as dioceses criassem seu próprio seminário,

quer fosse um lugar físico, um edifício, quer fosse apenas a reunião de um grupo.

1.2. OBJETO ACADÊMICO

Com a experiência iniciada pela Igreja Católica, o uso de seminários foi

ampliado para diversas áreas, incluindo instituições de ensino, e em sentido mais

amplo, um centro de criação ou de produção intelectual.

O seminário é uma técnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discussão e

debates, é um processo metodológico que supõe o uso de técnicas de estudo de um

assunto determinado, evitando que se torne uma exposição sem objetivos.

Promove nos alunos as competências necessárias para desenvolver a

capacidade de investigação, de síntese, análise e crítica.

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2 OBJETIVO

Um seminário tem por objetivo fazer com que o convidado reflita sobre o tema

proposto e interaja com discussões e debates, transmitindo informações, discutindo-

as e chegando a uma conclusão sobre o assunto proposto e também:

Apresentação do tema baseado em bibliografias e nos debates feitos

com o grupo durante a elaboração do seminário;

Incentivo à pesquisa, identificando as tendências e as aptidões do

pesquisador;

Levar ao domínio da metodologia científica de modo geral;

Estimular o trabalho em grupo, introduzindo a interpretação e a crítica

de trabalhos mais elaborados.

3 MODALIDADES

Clássico – é elaborado e apresentado individualmente, sendo mais utilizado

nos cursos de pós-graduação.

Clássico em grupo – existem reuniões do grupo, com a escolha de um

coordenador, um secretário e um relator e é mais usado nos cursos de graduação.

Em grupo – existe uma subdivisão do grupo por tópicos ou subtítulos. Há uma

reunião geral com a participação de todos e o conhecimento geral do assunto a ser

trabalhado. Desenvolve-se e define-se o plano geral do seminário durante essas

reuniões. Geralmente o coordenador é o professor orientando a pesquisa e a

preparação da apresentação oral.

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Page 7: O que é Seminário

4 ROTEIRO

Como em todo trabalho acadêmico, na elaboração do seminário são

necessárias várias etapas que devem ser cuidadosamente planejadas e executadas.

Para isso, deveram ser feitas, no caso de seminário realizado em grupo, reuniões

para que cada membro do grupo fique ciente de suas responsabilidades e da

evolução do trabalho. A quantidade de reuniões depende da complexidade e da

abordagem do tema, não existindo, portanto, uma quantidade exata de reuniões a

serem realizadas, porém o mais indicado é que ocorram pelo menos quatro

encontros com o grupo.

4.1. AS REUNIÕES

Primeira Reunião - são determinados entre os componentes do grupo qual

membro exercerá determinada função, sendo que existem, no caso do Seminário

Clássico em Grupo, as seguintes funções:

- Coordenador: Geralmente exercido pelo professor orientador, é

responsável por atribuir as tarefas e verificar o cumprimento delas, e a ele também

cabe a definição das etapas das pesquisas. Orienta também sobre a bibliografia,

estabelece a agenda das tarefas, e fixa a duração das sessões;

- Secretário: Tem como função a redação das idéias e sugestões que

surgirem durante o trabalho e repassar ao professor;

- Relator(es): São encarregado(s) de avaliar e comentar o andamento

do trabalho, do material coletado e do desempenho das tarefas propostas;

- Demais membros: Encarregados por executar as tarefas.

Há ainda a existência de duas outras funções porém relacionadas ao grupo

participante ou convidado, sendo elas:

- Comentador(es): Escolhido pelo professor para o aprofundamento

crítico dos trabalhos, estudando com antecedência o tema apresentado com o intuito

de fazer críticas adequadas à exposição, antes do início do debate com os demais

participantes;

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Page 8: O que é Seminário

- Debatedores: São os demais convidados que participam fazendo

perguntas, esclarecimentos, fazendo objeções, reforçando argumentos e dando sua

contribuição.

Outra atividade desenvolvida na primeira reunião é determinar o tema ou o

assunto, caso o professor não tenha sugerido o tema, o grupo determina a

delimitação, sendo que cada componente faz sua sugestão, sendo discutida e

analisada por todos, e a decisão deve ser consenso de todos.

A última fase dessa reunião é traçar um plano de pesquisa que compreende

em pesquisa bibliográfica, entrevistas com técnicos e especialistas no assunto,

relatos de observações e experiências, e elaborar um plano geral para a coleta dos

dados.

Segunda Reunião – O coordenador avaliará a coleta de dados executadas

pelo grupo, verificando se é suficiente para a realização do trabalho. Após essa

análise, são distribuídas as tarefas e é marcada a próxima reunião com o tempo

hábil para a execução das tarefas distribuídas.

Terceira Reunião – São apresentados os fichamentos para interpretação e

discussão dos dados, sendo que cada componente fará a exposição oral do material

coletado para que todos fiquem cientes do conteúdo e de toda a pesquisa

bibliográfica, os dados serão confrontados, discutidos até que tenham chegado às

conclusões. Os assuntos deverão ser ordenados em introdução, desenvolvimento e

conclusão e divididos em tópicos, com títulos e subtítulos. O último passo dessa

reunião é traçar o roteiro que servirá para a elaboração da redação e apresentação

do seminário.

Quarta Reunião – Todos os processos anteriores são reunidos e

transformados no seminário. Será concluída a redação de acordo com as normas

especificadas, e são feitas as fichas-guias para a apresentação oral, contendo

palavras-chaves, um esquema de tópicos, não frases completas, pois sua função é

servir de lembrete, um guia para a exposição oral. Também nessa reunião define-se

quais materiais ilustrativos serão usados, como a confecção de cartazes, o uso do

retroprojetor, de slides e do datashow, por exemplo, sem esquecer da revisão do

conteúdo, que consiste em verificar o material de ilustração e o roteiro que será

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Page 9: O que é Seminário

distribuído, contendo cabeçalho, sumário do trabalho, nomes dos componentes, e a

data da apresentação.

4.2. EXPOSIÇÃO ORAL

Devem ser feitos ensaios cronometrados para que o seminário não ultrapasse

o tempo estipulado pelo professor. Um ou todos os membros poderão participar da

exposição oral, e no caso de todos participarem, o grupo deve se atentar para que

os participantes não quebrem o desenvolvimento feito nos tópicos do sumário.

Devem ser evitadas referências às partes do componente que já apresentou,

cada componente continuará a exposição a partir do ponto em que o anterior parou,

como se fosse a mesma pessoa, para que a linha de raciocínio não seja alterada.

Após a apresentação, todos os componentes participam do debate

respondendo às questões e acrescentando informações à discussão do assunto.

5 NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO

A apresentação escrita segue as normas da ABNT (Associação Brasileira de

Normas Técnicas).

A exposição oral apresenta alguns aspectos: requisitos sobre o conteúdo,

sobre a parte expositiva e técnica para a elaboração das ilustrações.

Sobre o conteúdo, todos os componentes devem ter o domínio do assunto,

clareza nos conceitos expostos, seleção quantitativa e qualitativa do material

coletado, adequação da extensão do relato ao tempo determinado e a determinação

da seqüência discursiva das partes.

O integrante deve treinar e apresentar um bom autocontrole, boa dicção

(entonação, timbre e altura da voz), vocabulário simples e adequado, postura correta

e empatia com a sala.

Quanto ao uso de ilustrações por cartazes, estes podem ser feitos com

cartolina, papel cartão ou até mesmo papel de embrulho, e para fixá-los vale a

criatividade do grupo que pode utilizar fita crepe ou um varal de fio resistente onde

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eles são fixados com pregadores de roupa, por exemplo. Os dizeres e as legendas

devem ser escritas de forma clara, com canetas que tenham contraste com a cor do

papel utilizado, boa ortografia e separação de sílabas. O grupo também deve se

atentar para o tamanho das letras ou símbolos para que o convidado sentado na

última fileira possa ter a mesma compreensão dos demais participantes. Devem ser

evitados ainda o uso de muitas imagens no mesmo cartaz ou na mesma folha.

No uso do retroprojetor, algumas regras devem ser observadas tanto no

manuseio quanto na apresentação das transparências. Com relação às

transparências, deverão ser utilizadas letras que proporcionam leitura fácil e

desenhos com boa visibilidade, cuidando da disposição estética do conteúdo. As

informações do texto deverão ser concisas, colocando apenas o que identifica o

texto, não tendo a preocupação em preencher toda a folha. O espaço utilizado em

uma folha não deve ultrapassar 19x23 cm, de preferência com moldura, para dar

destaque ao texto. No manuseio do retroprojetor, as regras usadas são as

seguintes:

- Controle liga-desliga deve ser acionado a cada intervalo de exposição,

não deixando a lâmpada acesa sem a transparência;

- Uma folha de papel deve cobrir o texto, que será apresentado de

acordo com o desenvolvimento da exposição;

- Para indicadores, deverá ser usada uma caneta, uma vareta ou um

bastão, apontando no retroprojetor, evitando sombras ou até mesmo esconder o

conteúdo projetado.

- As anotações que acompanham a exposição devem ser feitas por cima

de um filme, com caneta à base d’água para não danificar o conteúdo da

transparência.

6 AVALIAÇÃO

Todos recebem o roteiro do seminário, através do qual acompanharão a

exposição oral, para no final participarem do debate. Cada grupo porém deverá se

reunir após o debate para fazer a avaliação do seminário apresentado.

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Page 11: O que é Seminário

CONCLUSÃO

Podemos concluir que a elaboração do seminário, desperta nos componentes

que o realizaram os sensos de pesquisa, de aplicação de métodos, da abordagem

crítica e do trabalho em equipe, e quando bem elaborado e apresentado, seguindo

as normas citadas, conseguirá disseminar em seus convidados a análise crítica e o

debate produtivo sobre a idéia ou o conteúdo científico apresentado como tema.

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ANEXOS

Ficha de Avaliação

FICHA DE AVALIAÇÃO

TEMA: O que é Seminário DATA: 28/03/08 AVALIADOR:   RA:  

           

NOME: RA: CONTEÚDO CRIATIVIDADE MÉDIA

    0 A 5 0 A 5  

Cristhyane Henklain V. Sena 908101120        

Gesilene Campos B. Lopes 908114452        

Juliana Dias Alves 908155473        

Juliana Freire Barbosa 908114201        

Lais Duarte Peçanha 908100650        

Priscila Santos Rosa 908116531        COMENTÁRIO: _____________________________________________________________________  

MÉDIA FINAL  

______________________________________________________________________________    

______________________________________________________________________________    

           

Roteiro

O QUE É SEMINÁRIO

Seminário = grupo de estudos para pesquisa, discussões e debates

Início com a Igreja Católica e expandiu-se ao mundo acadêmico.

Modalidades:- Clássica- Clássica em Grupo- Em Grupo

Roteiro:- Reuniões: definição das tarefas, apresentação das idéias, organização do

seminário- Exposição: cronometrada, com debate ao final

Normas:- Apresentação escrita: ABNT- Ilustrações: cartazes, retroprojetor, datashow, slides

Avaliação:- Todos devem ter o roteiro e preencher a avaliação do seminário.

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BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4.ed.

São Paulo : Atlas, 1999.

CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. São Paulo :

Prentice Hall, 2002.

Dicionário de Etimologia, 2000

Dicionário Houaiss, 2001

Enciclopédia Larousse Cultural, 1995

FACULDADE BATISTA DE M.G., Como Fazer um Seminário.

www.coladaweb.com.br/saibafazer/seminario.htm. 20/03/08.

Grande Dicionário Aurélio, 1999

Grande Enciclopédia Barsa, 2002

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