O que são Profecias - PerSe - Publique-se - Publicar seu ... · Capitulo II - Datas em profecias...

O que são Profecias

1

O que

são

Profecias


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3

–– ‡ ––

Não desprezeis as profecias,

mas ponde tudo à prova.

Retende o que é bom.

(Tessalonicenses 5:20-21)

–– ‡ ––


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Fábio Santos

O que

são

Profecias

5ª Edição

Maio de 2015

Brasil ®

Autor:

Fábio da Silva Santos

Copyright © 2012


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Todos os direitos reservados ao

Autor.

Brasil – Rio de Janeiro - RJ

Livro, Revisão, Projeto Gráficos e

Diagramação, Capa:

Fábio da Silva Santos

Prefácio de

Roberto dos Santos Ferreira

Eng.º M.Sc.

[email protected]

@MidiaeProfecia

https://www.facebook.com/midiaeprofecia.espacos

Visite

www.midiaeprofecia.blogspot.com

Santos, Fábio


ISBN 978-85-916219-3-4 296 Páginas

Religião e Espiritualidade

O que são Profecias Introdução

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Introdução

Olá você que vai percorrer estas páginas, Seja

Bem Vindo!!

O ritmo de mudanças em nosso Mundo ocorre com

tamanha rapidez, que por vezes nem nos damos conta

disso.

Desde a primeira Edição deste Livro, em fevereiro de

2012, ocorreram tantos fatos novos e de relevância

profética, que levaram a revisão e atualização de seu

conteúdo, visando fornecer ainda mais informações

sobre o cenário profético contemporâneo.

A renúncia do papa, a explosão de um meteoro sobre

a Rússia, a possibilidade de outra pandemia, conflitos

como na Síria e na Ucrânia, a ascensão do ISIS (estado

islâmico), a revelação do chamado quarto segredo de

Fátima, são apenas alguns exemplos.

Vários destes temas, a sucessão papal, os objetos

próximos a Terra, o surgimento de doenças, o papel

profético da Síria, do Irã, do Iraque, de Israel e da

Rússia, a grave crise econômica que se avizinha, vem

sendo abordados desde a Primeira Edição deste

Livro.

Mas o que são Profecias? Como são possíveis?

Anticristo, Terceira Guerra Mundial, Fim dos tempos.

Mais do que fornecer respostas, a intenção deste

Livro é fornecer informações, porque com

O que são Profecias Introdução

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informações você poderá partir em busca de suas

respostas.

As páginas a seguir irão abordar alguns fatos

proféticos específicos, e comentá-los na tentativa de

explicá-los.

Mas sua principal função é fornecer subsídios gerais

de entendimento dos mecanismos proféticos,

demonstrando sua contemporaneidade e importância,

buscando desvelar um pouco do véu que cobre o

motivo pelo qual Profecias existem.

A abordagem é multicultural, portanto falo da Bíblia,

do Corão, do Torah. Cito desde profecias nativo-

americanas a conhecimentos budistas e hinduístas.

Que este Livro sirva como base a novos

entendimentos sobre o tema profético, pois com

certeza a sua participação neste processo coletivo

que se avizinha é fundamental.

Quantos mais de nós despertarmos para o tema, sem

fanatismo e com o uso da razão, mais poderemos agir

para que os fatos profetizados não ocorram, ou que

ocorram abrandados.

Fábio Santos

O que são Profecias Prefácio

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“Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho

do homem, fala aos filhos do teu povo, e dize-lhes:

Quando eu fizer vir a espada sobre a terra, e o povo da

terra tomar um dos seus, e o constituir por seu atalaia;

se, quando ele vir que a espada vem sobre a terra,

tocar a trombeta e avisar o povo; então todo aquele que

ouvir o som da trombeta, e não se der por avisado, e

vier a espada, e o levar, o seu sangue será sobre a sua

cabeça. Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por

avisado; o seu sangue será sobre ele. Se, porém, se

desse por avisado, salvaria a sua vida. Mas se, quando

o atalaia vir que vem a espada, não tocar a trombeta, e

não for avisado o povo, e vier a espada e levar alguma

pessoa dentre eles, este tal foi levado na sua

iniqüidade, mas o seu sangue eu o requererei da mão

do atalaia. Quanto a ti, pois, ó filho do homem, eu te

constituí por atalaia sobre a casa de Israel; portanto

ouve da minha boca a palavra, e da minha parte dá-

lhes aviso. Se eu disser ao ímpio: O ímpio, certamente

morrerás; e tu não falares para dissuadir o ímpio do seu

caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, mas o

seu sangue eu o requererei da tua mão. Todavia se

advertires o ímpio do seu caminho, para que ele se

converta, e ele não se converter do seu caminho,

morrerá ele na sua iniqüidade; tu, porém, terás livrado

a tua alma.” (Ezequiel 33:1-9)


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11

Prefacio

Conheci Fábio Santos através da Internet no

início de 1998, época em que se popularizaram os

grupos de discussão através da World Wide Web.

Essa ferramenta das listas ou grupos de discussão

logo se mostrou muito útil para diversos tipos de

pesquisadores, catalisando uma revolução na

comunicação e interatividade entre eles. Fábio

mostrou-se desde sempre alguém muito sério e

comprometido com o estudo, análise e divulgação das

profecias, assunto que nos cativa desde tenra idade.

Em 1999 fundei uma lista de discussão que após

algum tempo recebeu o nome atual, Parúsia.

Fabio ingressou nela e desde então permanece como

um dos alicerces do grupo.

<http://br.groups.yahoo.com/group/parusia/>

Entre outras coisas ele dedicava-se à coleta e

distribuição de todas as notícias que saíam na mídia e

tivessem alguma relação com os cenários proféticos

que estudava.

Com o tempo ele sistematizou esse trabalho

voluntário, concentrando-o no boletim

MidiaeProfecia, uma fonte imperdível para quem se

interessa pelo que acontece de importante na

atualidade. <http://groups.yahoo.com/group/MidiaeProfecia/>


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Estamos num mundo que experimenta rápidas

mudanças. Com as profecias compreendemos que

estamos vivenciando uma época muito interessante.

Trata-se da conclusão de um ciclo de milhares de

anos, no qual grandes e transcendentais eventos se

aproximam em termos sociais, religiosos,

econômicos, climáticos, e principalmente

geopolíticos, geofísicos, astrofísicos e espirituais.

As profecias – e há que se diferenciá-las

apropriadamente conforme seu grau de

confiabilidade ou falta dela – são para quem tem fé e

um pouco de discernimento, fundamentais para

obtermos um mínimo de antecipação e preparação

para estes eventos, e apenas isso já seria suficiente

para ilustrar sua enorme importância.

Fabio Santos tem uma visão muito clara da

natureza das profecias, aliada a uma pesquisa quase

enciclopédica a respeito. Partir para a confecção de

um livro era um caminho natural para ele, e é uma

honra poder prefaciar a concretização desse livro do

velho amigo.

“O que são Profecias” é um livro que não

pretende de forma alguma esgotar o assunto – mesmo

porque há muito mais que o próprio Fabio tem a dizer

-, mas servir de uma boa introdução, bem como fixar

conceitos. Nesse sentido é muito bem sucedido,

sintético e de fácil leitura.

Engº. M.Sc. Roberto S. Ferreira

O que são Profecias Sumário

13


Sumário

Capitulo I - E o que são Profecias? ............................. 17

O que são “futuros possíveis”? ............................... 18

E como são possíveis as profecias? ........................ 23

A transição ............................................................. 26

O que são “profecias determinantes”? ................... 38

Ciclos de mudança ................................................. 46

Registros Akashicos ............................................... 47

Presciência ............................................................. 49

Profecias de pequena monta .................................. 50

O mal pode realizar Profecias? ............................... 51

Capitulo II - Datas em profecias .......................... 57

Marcos Proféticos ................................................... 58

Premissas para Profecias com datas ....................... 68

Profecias Maias ...................................................... 74

E porque 2012? ....................................................... 76

E depois de 2012? .................................................. 78

Capitulo III - Apocalipse, capitulo 17 .................. 81

Chaves para o entendimento ................................. 83

3º Segredo, São Malaquias e Parravicini ............... 100

Capitulo IV - O Papa e o anticristo ..................... 129

“marco profético” Israel ........................................ 131

Espera Messiânica ................................................. 140

A última semana de Daniel .................................... 146

O que são Profecias Sumário

14

Capitulo V - Al Quiyamah, o Dia do Julgamento .... 171

Como será isso? .................................................... 174

Os pequenos Sinais do Quiyamah ......................... 177

Grandes Sinais do Quiyamah ................................ 182

Capitulo VI - Inversão Magnética e Verticalização

do Eixo Imaginário ................................................... 219

Inversão Magnética ............................................... 219

Verticalização do Eixo Imaginário ......................... 227

Nibirú .................................................................... 230

Neos, Nuvem de Oort e Matéria Escura ................ 246

Raios Cósmicos e Neutrinos .................................. 252

A busca por Nibiru

USNavy .................................................................. 260

Apêndices - Informações Gerais – Midia ................ 269

Jesus é Profecia Cumprida .................................... 273

A Regra Áurea ....................................................... 278

As insígnias de Malaquias ..................................... 280

As 57 Cidades das Sete Colinas ............................ 284

Imagens do Vaticinia Michaelis Nostradami .......... 285

A Escala Torino...................................................... 287

Biometria, o que é? ................................................ 289

Big Data, o que é? .................................................. 290

Referências ............................................................ 292

Sobre o autor ......................................................... 293

O que são Profecias E o que são Profecias?

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–– ‡ ––

“Futuros possíveis” não tratam de profecias fatalistas.

Mas existem profecias que simplesmente tem que

acontecer.

–– ‡ ––


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17

Capitulo I - E o que são Profecias?

§

Há muito tempo ouvimos falar sobre profecias

anunciando o fim do Mundo, a destruição da

civilização e a morte da humanidade.

Fato mal compreendido por nós, objeto de fanatismo

por alguns e de temor por outros, as profecias são

motivo de justo debate, ainda mais atualmente

quando várias delas parecem vir se cumprindo como

previstas há centenas ou milhares de anos.

Alvo da descrença e ceticismo, as mensagens

proféticas são em geral demonstrações de bondade

conosco, mas uma grande maioria de nós não está

preparada para compreendê-las, ou apenas não

deseja entender tais mensagens, seja por falta de

conhecimento de suas origens, medo ou por

considerá-las tolas fantasias.

Mas então, o que são Profecias?

Profecias podem ser classificadas em dois tipos

básicos:

“futuros possíveis”

“profecias determinantes”


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Falsos Profetas

"Amados, não creiam em qualquer espírito, mas

examinem os espíritos para ver se eles procedem de

Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo

mundo. Vocês podem reconhecer o Espírito de Deus

deste modo: todo espírito que confessa que Jesus Cristo

veio em carne procede de Deus; mas todo espírito que

não confessa Jesus não procede de Deus.

Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês

ouviram que está vindo, e agora já está no mundo."

(João 4:1-3)


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O que são “futuros possíveis”?

Diferente dos animais, presos aos seus

instintos, nós temos o raciocínio e discernimento. Isso

nos diferencia, mas não nos desvincula da Criação.

O ser humano possui o livre-arbítrio, a liberdade de

direcionar suas atitudes conforme seus interesses e

necessidades, mas arca com as consequências de

cada ato, de cada escolha feita. Uma analogia

imperfeita pode ser feita com longas seqüências de

cruzamentos em uma estrada, e a todo o momento

nestes cruzamentos é possível alterar o rumo tomado,

dobrando a esquerda ou a direita. Portanto, e de

acordo com as decisões tomadas, pode-se chegar a

destinos completamente diferentes.

Analisando o histórico de escolhas de um grupo ou

indivíduo por certo período de tempo, é possível

prever determinadas consequências para os tempos

seguintes. Existe até uma matéria de estudos

chamada futurologia1, que apesar das óbvias

limitações, faz isso com resultados interessantes.

Técnicas mais atuais como o “Big Data” (Apêndice IX –

Página 290) permitem também traçar perfis de atuação

futura, através da análise de ações pregressas.

==

1 Futurologia - o trabalho de um futurólogo não é indicar o que vai acontecer,

mas sim o que poderá acontecer. Em futurologia os cenários e eventos são, ou

não, definidos como: possíveis, prováveis, desejáveis. A futurologia funciona

como ajuda para a tomada de decisão.


20

Com esta incrível capacidade, o livre-arbítrio, recai

também sobre nós a carga da responsabilidade

referente a essa liberdade de ser e agir. Não

podemos agir impunemente acreditando que nossos

atos são isentos de consequências.

Para cada ação praticada há uma reação derivada

desta decisão, então apesar de dotados do poder de

escolha em variados aspectos de nossas vidas, somos

limitados porque não controlamos a totalidade das

consequências destas escolhas.

Como em uma fissão nuclear, o Efeito torna-se Causa e

o processo se realimenta.

Presos ao estado animalizado que persiste em

nós, somos seres ligados aos conceitos e prazeres

materiais, estamos ainda no caminho para um pleno

entendimento dos fatos relativos a espiritualidade, da

multiplicidade de Mundos, de formas de vida e

consciências no Universo.

Permanecemos muito presos a nossa realidade,

apenas vislumbrando “gotas” do entendimento de


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tudo o quanto existe, portanto limitados em nossa

capacidade de transcender e compreender coisas

que estão muito além de nós mesmos.

Desta forma, a liberdade de agir e de existir é

proporcional ao grau de entendimento de tudo que

cerca o Ser, qualquer Ser, e isso é facilmente

“demonstrável” em nosso Mundo, através dos

múltiplos exemplos da natureza e também nas

sociedades humanas.

Por “entendimento” não me refiro apenas ao

conhecimento de algo, mas a própria condição de

compreender e lidar com algo.

Portanto os homens com mais recursos (dinheiro,

experiência, conhecimento, formação, outros), em geral

gozam de posições privilegiadas em relação aos

demais com menos recursos de seus grupos sociais.

Porque o potencial do alcance do arbítrio de quem

tem mais recursos para atuar, é em geral maior que o

alcance de quem tem menos recursos.

Em um exemplo simples, digamos que uma pessoa

deseje ir a Paris no fim de semana? Seu arbítrio

poderá ser embotado por sua condição financeira.

Já outro com os devidos recursos, que neste caso

resume-se a dinheiro, poderá ir sem problemas a

Paris, satisfazendo assim o seu arbítrio.


22

Se podemos aferir exemplos desta diferenciação

ocorrendo em situações cotidianas, nas Sociedades

humanas e na natureza, é lógico supor que isso se

aplica, em conformidade com a perfeição de DEUS, a

todo o Universo 1.

Alguns entendem que “forças” que não

controlamos como o destino, são as que determinam

os rumos de nossas vidas. Em parte isso é correto, há

aspectos de nossas vidas que não controlamos, e isso

será melhor abordado no próximo Capítulo.

Mas na verdade e em variados graus, ainda que

possivelmente estejamos dentro uma planificação

maior, ainda assim temos os ensinos e exemplos

morais e comportamentais que nos possibilitam atuar

de forma melhor neste cenário. O uso destes ensinos

e exemplos depende de nossa ação, de nosso livre

arbítrio, e compõem os “futuros possíveis”.

Então poderíamos, sem duvida, termos evitado e

ainda evitar uma série de eventos dolorosos, mesmo

inseridos em um contexto de mudanças compulsórias

a nossa evolução moral, intelectual e espiritual.

==

1 A grandeza do Universo parece um tanto vaga.

Em um esforço para compreender isso, você pode imaginar a soma de todos os

grãos de areia de todas as praias da Terra. O Universo conhecido tem

aproximadamente 10 vezes mais estrelas do que esta soma, conforme divulgado

em 2003, na Assembléia-geral da União Astronômica Internacional em Sidney. E

ao redor de trilhões destas estrelas, existem planetas, dezenas de trilhões de

planetas. Qualquer fração percentual, por menor que seja, irá encontrar

matematicamente, milhares de planetas com possibilidade de vida.


23

E como são possíveis as profecias?

**

Se nos reconhecemos em um determinado

estágio de evolução espiritual, intelectual e moral,

conforme proposto por boa parte das Religiões e

Filosofias, é natural pensar que existem outros no

Universo que já atingiram um grau de desen-

volvimento tal, que sua visão dos fatos e das

consequências é muito mais ampla que a nossa, assim

como nossa visão é mais ampla em relação à de tantos

outros seres que nos cercam.

Então os chame como preferir; isso não importa nesta

análise e o nome dependerá da crença de cada um. O

que se deve entender aqui, além de nomes, é a

natureza destes e de seus ensinamentos de

fraternidade para conosco.

Estes, que aqui chamarei apenas de "espiritualidade",

conseguem em sua maior visão dos fatos, observar as

consequências em longo prazo dos atos humanos.

E para que o ser humano pudesse se modificar,

visando corrigir seu rumo coletivo, foram revelados

de tempos em tempos os “futuros possíveis”, ou seja,

as consequências do coletivo dos atos humanos.

Então “futuros possíveis” não tratam de

profecias fatalistas, suas pré-condições devem ser

satisfeitas no decorrer do tempo até seu


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cumprimento, portanto é simples perceber que não

satisfeitas as pré-condições, o desfecho será

diferente.

“Futuros possíveis” são eventos que podem ser

modificados, embora não saibamos até que ponto isso

é possível. Eles se tornam fatalistas na medida em que

são ignorados ou incompreendidos, e suas pré-

condições ocorrem, ou seja, quando ultrapassam o

"ponto-de-retorno" o qual uma ação se inicia e terá

que necessariamente gerar suas reações.

Existem meandros na questão, principalmente sobre

o entendimento correto das mensagens proféticas,

mas se considerarmos que boa parte dos fatos

previstos é resultante de nossa relutância em seguir

ensinamentos morais e comportamentais do mais alto

padrão que a humanidade recebeu, a explicação

sobre “futuros possíveis” faz ainda mais sentido.

Homens de todas as épocas, de quase todas as

culturas e orientações religiosas foram utilizados para

transmitir estas mensagens, e eles as registraram em

Profecias, Revelações, Lendas, Histórias, Rituais e

Visões, Pinturas, Livros, gravuras em pedra.

Apocalipse, Armagedon, Quiyamah, Dia do Senhor,

Fim dos Tempos, Fim do Mundo, Transição Planetária,

Transição Vibracional, Passagem da Terceira para a

Quarta Dimensão, Passagem do Quarto para o Quinto

Mundo, Grande sacudida.


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Todos esses nomes referem-se, em linhas gerais, aos

mesmos acontecimentos profetizados para o nosso

futuro, e as várias denominações para o mesmo fato

se justificam pelas diferenças culturais e pela

orientação Religiosa ou doutrinária de cada grupo ou

individuo.

Entretanto os personagens principais estão presentes,

em maior ou menor grau, em todas as profecias, por

exemplo: guerras, fomes, catástrofes geográficas e

fenômenos climáticos extremos.

Estas várias denominações para o mesmo desfecho

profético têm em comum a afirmação do término da

civilização como a conhecemos, e o florescimento de

outra melhor, de Paz, Fraternidade, Compreensão e

Justiça, com a raça humana alcançando um melhor

entendimento de sua espiritualidade, de seu lugar no

Universo e vivendo em comunhão com seu

semelhante, com o planeta e com DEUS.

Ou seja, aparentemente elas narram uma mesma e

derradeira “profecia determinante” para a huma-

nidade.

O que difere entre elas são os termos utilizados, as

referências citadas, e isso não poderia ser diferente já

que estes textos foram escritos de forma

independente. Cada qual reflete suas próprias

crenças e referências culturais.


26

E os que escreveram e registraram estas profecias,

tinham suas próprias limitações de entendimento

sobre coisas que não conheciam, e também forte

carga emocional sobre eventos que não compre-

endiam na totalidade, e isso também influenciou e

diferenciou as narrativas.

Estes fatores pessoais e culturais foram fundamentais

para as diversas versões dos mesmos eventos, cujos

detalhes usam referencias de vida, conhecimento

geral e crença de seus narradores.

A transição

**

A lista de similaridades entre as diversas

profecias, e entre elas e a situação atual é grande,

prevendo fatos como as mudanças sociais,

perseguições religiosas, totalitarismo, divergências

étnicas, alterações climáticas e ambientais, fome e

guerras.

Mas talvez o fato que mais preocupa, o que é o maior

objeto de dúvidas, é o que se convencionou chamar

de “a transição”. Na verdade, vários fatos que se

apresentam no cotidiano planetário, já são mani-

festações desta transição.

Praticamente todos os institutos e organizações

de análise estratégica e de estudos internacionais

apontam para uma perspectiva de piora da situação


27

social e econômica do Mundo, o que dará origem a

uma legião de excluídos e a um grave aumento de

todas as consequências já bem conhecidas por nós,

como desemprego, crises sociais e violência.

Grupos e institutos de estudo do clima indicam uma

piora na situação climática, com mais enchentes,

tempestades tropicais, furacões, secas e ondas de

calor e frio intensos, o que prejudicará a agricultura e

inutilizará terras produtivas, gerando uma legião de

refugiados do clima, além de arruinar diversas

economias nacionais e trazer a destruição a nações

insulares e áreas costeiras. Ambientalistas também

apontam para a extinção de centenas de espécies de

animais e vegetais dentro dos próximos 20 anos.

Além disso, alertam para a redução dramática das

áreas verdes do planeta e para a escassez da água,

quando atualmente já temos um bilhão de pessoas

com problemas de acesso a simples água, número

esse que deverá, no mínimo, triplicar até 2030. E

apontam para o aumento da poluição em todos os

níveis: ar, água, solo, visual, sonora, eletromagnética,

e até mesmo em órbita do planeta.

Agências de notícia e grupos de análise político-

militar prevêem o aumento do terrorismo inter-

nacional, a proliferação de armas de destruição em

massa, a continuidade dos conflitos regionais e o

desenvolvimento de novos e mais mortais armamen-

tos, inclusive robôs, ataques cibernéticos, nanomá-


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quinas e plataformas de ataque baseadas no espaço

orbital.

Em diversas profecias são comuns alusões a

alterações climáticas que hoje vivenciamos, e que

ainda vivenciaremos. Várias apontam, sem sombra de

dúvida, que estes fatos são consequências da ação

direta do homem. Afirmam que o ser humano, em sua

ambição desenfreada, estará matando a Terra e toda a

Criação nela contida. Não por acidente ou por

fatalismo, mas pelo resultado de seus atos.

Em variadas profecias também fomos alertados para a

degradação ética e moral das sociedades, e sobre as

doenças que vitimariam milhões de pessoas.

O contemporâneo é assimilado naturalmente por nós,

afinal vivemos nele. Mas é certo que se observados

pela ótica de outros povos e de outros tempos, muitos

comportamentos atuais teriam a aparência de

degradação moral, e todos nós admitimos que alguns

comportamentos atuais são exatamente isso.

Em diversos aspectos esse "afrouxamento" dos

costumes trouxe benefícios, mas como já dito, cada

ação corresponde a uma reação, e os “ventos da

liberdade” encontraram consonância nos corações

humanos, mas também em sua animalidade.

A liberdade de ser e agir deteriorou-se em uma nova

série de maiores e mais complicados desvios. As

sociedades humanas ganharam liberdade, mas


29

pagam um preço alto por isso, e que a cada dia vem

se tornando mais difícil de ser pago.

Aumento da violência em todos os níveis, desvios de

personalidade e sexuais de toda a natureza, busca

desenfreada e antiética pelo lucro e pela satisfação

dos desejos pessoais; tudo isso é parte do preço que

estamos pagando pelo mau uso de nossa liberdade.

Quanto às doenças, possuem relação com o

processo de inchaço populacional, urbanização

desenfreada, de destruição ambiental, alterações

climáticas e também com alguns padrões de

comportamento atuais.

Podemos dissertar apenas sobre as antigas, que

apesar de toda a modernidade, persistem vitimando

milhares de pessoas, como a malária ou o sarampo.

No entanto várias profecias falam do retorno de

antigas doenças de forma alterada, e do surgimento

de novas enfermidades. A lista é imensa, começando

na AIDS, passando pelo Câncer, Estresse, Diabetes e

Hipertensão, e chegando ao Ebola, a Vaca louca, a

Gripe do Frango (H5N1), a Suína (H1N1) ou ao vírus

H7N9.

Outro aspecto profético importante é a referencia as

tragédias naturais, e os exemplos são tão freqüentes

na atualidade que dispensam maiores comentários.

Apenas na última década tivemos os maiores degelos,

as maiores nevascas, as maiores secas, as maiores


30

inundações, os maiores terremotos, os maiores

tsunamis, os maiores furações e tufões.

A transição já é este momento, é este período

da civilização em que a soma dos resultados dos atos

humanos retornam a nós.

E este “retorno”, segundo algumas culturas, é cíclico.

Por exemplo, para islâmicos, judeus e cristãos, o

Mundo foi destruído pelas águas devido à iniqüidade,

portanto somos a segunda civilização.

Para os nativo-americanos o mundo foi destruído três

vezes, e agora os sinais profetizados em sua cultura

lhes indicam que nos encontramos no limiar do

“quinto mundo”.

Estamos, segundo eles, no “quarto mundo” ou “quarta

civilização”.

Tanto na Bíblia como na narrativa dos povos nativos,

cabe ressaltar que um grupo de pessoas foi avisado e

pôde sobreviver ao cataclismo.

“Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a

terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de

vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará.

Mas contigo (Noé) estabelecerei a minha aliança; e

entrarás na arca, tu e os teus filhos, tua mulher e as

mulheres de teus filhos contigo.” (Gênesis 6:17-18)


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Notem a similaridade da narrativa nativa sobre o fim

do terceiro mundo, também por causa das águas.

“Então o (Grande) Espírito disse a algumas poucas

pessoas que viviam de acordo com a sabedoria, que

deveriam construir barcos e que estocassem alimento

neles. Então a chuva inundou toda a Terra. Ondas

maiores que montanhas caíram sobre as terras.

Continentes quebraram e afundaram no fundo dos

mares. Enquanto isso, o (Grande) Espírito direcionou os

fieis sobreviventes a uma, e depois a outra ilha, até que

finalmente eles fundaram o Quarto Mundo, Tuwaqachi

(Mundo completo).” (narrativa do ancião e sábio Sioux, "Olhar-

de-buffalo”)

Na Bíblia há outra narrativa sobre uma destruição em

massa, a de Sodoma e Gomorra, duas cidades que no

texto foram destruídas por DEUS, através de enxofre e

fogo.

“Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do

SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra; E

destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e

todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia

da terra.” (Gênesis 19:24-25)

De novo temos uma destruição e um aviso, no caso

direcionado a Ló (Genesis 19:12-13), e reparem

novamente a similaridade: “O golpe fatal do primeiro

mundo foi esquecer-se de sua união com DEUS e com

toda a Criação. Mas havia poucas pessoas, em cada

grupo, que mantinham o caminho original da


32

espiritualidade iluminada. Estas pessoas eram

direcionadas em espírito para locais especiais. E então

o primeiro mundo foi destruído pelo fogo: vulcões

entraram em erupção e chuva de fogo caiu dos céus,

até que nada mais havia além da Fé destes que foram

deslocados.” (narrativa do ancião e sábio Sioux, "Olhar-de-

buffalo")

**

Existe a idéia tristemente reconfortante de que

a humanidade sempre agiu desta forma, e que não há

nada de diferente nas mortes, desigualdades e

indiferenças atuais.

De fato, em qualquer momento de nosso passado

havia tantas mazelas como hoje, diferentes em alguns

casos, mas igualmente cruéis e perniciosas. Só que

hoje, além de aspectos proféticos que apontam para o

contemporâneo, temos a questão de nossa

consciência coletiva.

Porque no passado ainda havia o “não saber”, o “não

compreender”.

A informação era restrita e seu acesso limitado. Na

atualidade existe amplo acesso aos fatos e a

informação. Sabe-se, compreende-se, então, o que

ainda justifica a indiferença?

Hoje a humanidade tem as condições técnicas de

resolver uma série de problemas planetários, e não o


33

fazemos pela incapacidade de nossas lideranças e

povos trabalharem em um regime de plena

cooperação e confiança, sendo então necessária a

alocação de montantes imensos de recursos, para

manter formas de dissuasão e morte ao semelhante.

Para termos uma idéia, o gasto militar global em

números oficiais divulgados de 2012, superou US$

1,75 trilhão ou US$ 250.00 para cada um dos sete

bilhões de seres humanos neste Mundo. Os gastos

reais certamente são maiores.

**

Há milhares de anos somos inspirados e

ensinados pela espiritualidade a buscar a aliança com

DEUS, para respeitarmos Sua Criação e nossos

semelhantes. Independente da denominação reli-

giosa, dos dogmas que cada um creia, praticamente

em todas as culturas, as Religiões pregam o amor a

DEUS, a tolerância e a fraternidade para com as

demais pessoas.

Em Jesus temos o maior exemplo disso.

Daqueles que inspiraram os homens sobre DEUS e

que a partir disso surgiram Religiões, Jesus foi

condenado injustamente, preso como um criminoso

foi torturado barbaramente e morto com extremo

sofrimento e humilhação.


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Mas foi o Único que era sabedor deste destino e

poderia evitá-lo para sua própria sobrevivência, mas

foi Obediente a Vontade de DEUS, servindo de

exemplo para toda a humanidade.

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a

vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Se vós me

conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e

já desde agora o conheceis, e o tendes visto." (João 14:6-

7)

**

E temos outros exemplos como Sidarta

Gautama (Budismo), Moisés (Judaísmo), Muhammad

(Islamismo), Krishina (Hinduísmo) os quais verificamos

atitudes de abnegação, de Fé e de humildade. Foram

ensinamentos vivos da mudança que se faz

necessária, e que os homens deturparam em sua falta

de capacidade de um pleno entendimento ou por

simples ambição.

Assim estes e seus ensinos e exemplos se tornaram na

prática “letra morta”, já que o cotidiano nos mostra

outra realidade diversa da que foi pregada e

vivenciada por estes citados e muitos milhares de

outros, durante todos os períodos da nossa história.

Contudo a deturpação da mensagem e do exemplo

destes não alterou sua essência.


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O ser humano não possui a desculpa de ser ignorante

em termos morais, já que lhe foram dadas centenas,

milhares de oportunidades de praticar e aprimorar

estes ensinamentos. O homem, usando de seu livre-

arbítrio, preferiu virar-se contra estes exemplos, a sua

própria conveniência.

Vivenciamos agora, em boa parte, as consequências

dessa escolha coletiva, já que a humanidade ignorou

voluntariamente tais ensinamentos e exemplos,

realizados nos mais variados níveis e acessíveis a

todos.

A imensa maioria das pessoas não percebe tal atitude,

sendo conduzida a crer na normalidade de tudo o que

há de errado em nosso Mundo. Muitos até sentem em

seu íntimo que há algo de errado, mas não se

manifestam, afastando seus mais profundos temores

de que estes fatos da Transição sejam verdadeiros.

Isso é ruim porque quantos mais de nós pudermos

despertar para isso, mais de nós poderemos

compreender os mecanismos que agora operam em

nosso destino coletivo. E mais poderemos influenciar

positivamente para que os fatos profeciados venham a

ocorrer abrandados, e que alguns não ocorram.

Em nosso Mundo impera a ganância, a

indiferença ao próximo, à inveja, o ódio, a

desconfiança e outros sentimentos do mesmo padrão.

O resultado disso se faz sentir de forma dramática.

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