O Rio homenageia o mar - AAFBANERJ |...

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Associação dos Antigos Funcionários do Sistema Integrado Banerj Fundada em 14 de julho de 1983 - Ano XXVII - Nº. 10 - outubro de 2017 O Rio homenageia o mar Páginas 2 e 3

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Associação dos Antigos Funcionários do Sistema Integrado BanerjFundada em 14 de julho de 1983 - Ano XXVII - Nº. 10 - outubro de 2017

O R i o h o m e n a g e i a o m a rP á g i n a s 2 e 3

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Visita ao Aqua Rio A AAFBanerj proporcionou aos seus asso-ciados, através de sua Diretoria Cultural, um lindo passeio em alto mar sem sair da terra firme. Visitaram o Aqua Rio que pode ser con-siderado um dos legados das Olímpiadas re-alizadas na cidade do Rio de Janeiro e é visto como um dos maiores aquários do mundo.Inúmeras espécies de peixes, inclusive tubarões, nadam à volta dos visitantes como se

estes, realmente, estivessem no interior do oceano.Um belo passeio que deixou os participantes encantados, com a possibilidade de conhecer o Porto Maravilha e o VLT que trafega às suas “margens”.

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Em 1927, Charles Lindbergh (1902 - 1974) fora aclamado herói nacional americano, ao concluir o primeiro vôo transatlântico solitário. Isso con-tribuiu para o tamanho do choque que tomou o país em 1932 , quando o filho de Lindbergh, de 20 meses, foi sequestrado. Iniciou-se a maior ca-çada humana da História, com 100 mil policiais e voluntários. Até o chefão do crime Al Capone ofereceu uma recompensa de US$ 10.000 pelo criminoso. O presidente Hoover prometeu “mover céu e terra”. A investigação resultou num proces-so judicial que se encerrara com a execução, na cadeira elétrica, em 1936, do carpinteiro alemão Bruno Hauptmann. Mas a polêmica sobre o caso ainda perduraria por muitas décadas. Na noite de 1º de março de 1932, às 21h, a babá da família Lindbergh Jr., pôs no berço Char-les Algustos Lindbergh Jr., ligeiramente resfria-do. Uma hora mais tarde, quando foi vê-lo, no se-gundo andar da casa de Nova Jersey, encontrou o berço vazio. Junto à janela do quarto do bebê ha-via uma escada de madeira, feita artesanalmente, e, no chão, pegadas semi-apagadas. Um bilhete exigia US$50.000 de resgate em notas de US$10, com erros ortográficos que apontavam para um estrangeiro. Dez dias após o sequestro, o Dr. John Condon, encarregado das negociações, encontrou-se num cemitério com o sequestrador, que tinha sotaque alemão. Em 2 de abril, foi pago o resgate. Um mês e meio depois, o corpo do bebê foi achado por um caminhoneiro. Em setembro de 1934, Hauptmann encheu o tanque de seu carro em Nova York e pagou US$0,98 com uma nota de US$ 10. Diante da sur-presa o frentista, disse que tinha em casa cem da-quelas notas. Não sabia que cédulas daquele valor tinham deixado de ser impressas, para facilitar a identificação do criminoso. Na casa do carpintei-ro, imigrante ilegal que já fora preso na Alema-nha por roubo, foi achado o restante do resgate. Testes de grafologia confirmaram que Hauptmann escrevera o bilhete cheio de erros. Mas até morrer ele jurou inocência. Anos depois, sua viúva, Anna, escreveria o livro “Bode expiatório: a morte solitá-rio de Bruno Richard Hauptmann”.

Esta coluna pretende rememorar fatos que, de alguma maneira marcaram época, relevantes ou nem tanto. Este é mais um capítulo dessa série.

O Sequestro do Bebê Lindbergh

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A Real Situação da CABERJ Embora a divulgação que a CABERJ faz aos seus associados (em doses homeopáticas) transmita um otimismo utópico e mentiroso, a realidade é bem outra. Na verdade, está havendo um descreden-ciamento em massa de profissionais de saúde, laboratórios e hospitais, face à contumaz falta de pagamento por parte da CABERJ! A AAFBANERJ detectou esse problema e iniciou tratativas com os Administradores da Caixa visando a uma possível solução. Mas referidos gestores se mantiveram silentes di-vulgando aleivosias com base em um “plane-jamento estratégico”, falácia repetida anos a fio por seu Diretor Geral, num retumbante fra-casso cujo ápice culminou na atual situação pré-falimentar. Verificando que a tentativa de obter interes-se por parte daquela administração e respostas para as sérias questões que nos afligem, em cumprimento ao que determina seu Estatuto, a AAFBANERJ oficiou à ANS – Agência Nacio-nal de Saúde Suplementar - órgão controla-dor dos Planos de Saúde do Governo Federal -, solicitando informações sobre a real situação da Instituição. Recebemos como resposta que esta Entidade não poderia ser informada por-que não representava os associados do Plano. Mais de uma vez, ingressamos com recurso tentando obter as aludidas informações e não logramos êxito. Entretanto, por essa iniciativa, a ANS ingressou na CABERJ com fiscalização e lá continua. Ameaçou com uma intervenção dada a péssima gestão encontrada. A partir daí, os Administradores acordaram e foram àquela Agência reguladora pleitear um prazo de 180 dias para tentar recuperar a Caixa. A matéria ainda se encontra em análise na ANS. Ocorre que, paralelamente, o Sindicato dos Hospitais e congêneres de Niterói e São Gon-çalo ingressou com representação contra a CABERJ junto à ANS e ao Ministério Público Estadual. Tal medida pode resultar em solu-ção devastadora já que o MP irá examinar as contas sob todos os seus aspectos. Considerando a solicitação submetida às

autoridades reguladoras para recuperação da CABERJ, a AAFBANERJ, mantendo sua po-sição intransigente de defender os interesses dos banerjianos, questiona e leva ao conheci-mento de todos os seguintes fatos: - A criação dos Núcleos de Saúde e do Pro-jeto Maturidade (NUPRES) revelou-se favorá-vel à Caixa? A manutenção do NUPRES, com a contratação de equipamentos e profissionais de alto valor, compensa financeira à CABERJ? Não é o NUPRE um concorrente desleal à rede credenciada, vez que, nele, o associado não paga a participação (30%) nas consultas e exa-mes? Vale dizer que a AAFBANERJ não é contra este projeto, mas o momento não é propício para tal. O NUPRE se justifica apenas em uma situ-ação de folga financeira, não de inadimplência com fornecedores como é o caso presente da Caixa. - A manutenção de vultoso patrimônio imo-biliário – sede principesca, imóveis dos NU-PRES, além da realização de suntuosas obras – interessa financeiramente à CABERJ? - Extinguir as isenções eventualmente pra-ticadas com alguns associados em detrimento de outros. - Não seria conveniente proceder à renego-ciação dos contratos em vigor objetivando a sua adequação às práticas do mercado e corri-gindo possíveis preços elevados? - Após estudo, não seria de bom alvitre dis-pensar funcionários que estejam inchando a folha de pagamento? Lembramos que o con-trato com a Prefeitura – de triste memória – foi rescindido. - Considerando a má gestão, que levou a Cai-xa a esta grave situação financeira, não seria prudente e aconselhável demitir a atual Dire-toria, convocando profissionais da área de ad-ministração médica para sucedê-la? -Não seria recomendável a realização de au-ditoria nas contas da CABERJ?

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Cartas Do LeitorCom vistas à matéria sobre a CABERJ

“A Real Situação da CABEERJ”

Do associado Paulo Gustavo Medeiros Leitão:“Parabéns AAFBanerj. Um retrato límpido da real situação da CABERJ e de quebra sugestões realistas para colocar o bonde nos trilhos. Tomara que leiam e escutem as sugestões, inclusive sobre os Nupres que é uma caixa preta intrigante com gastos desproporcionais à quantidade de atendidos. Quando lá estive como mem-bro do Conselho Fiscal, questionei sobre os Nupres mas mesmo sendo do Conselho não tive como obter as informações sob a alegação de que todos os gastos de pre-venção estavam englobados com os outros gastos de saúde. Vamos torcer para que as outras Associações, inclusive a Aba-nerj, procurem se unir para tentar uma solução visando até mesmo a troca da di-reção por má gestão”.

Da associada Marli Moreira:“Agradeço o empenho da Associação com o intuito de nos manter informados sobre a real situação da CABERJ e pela apre-sentação de sugestões para sanar o pro-blema. Muito Obrigada!”

Da associada Tânia Dutra:“Parabéns AAFBanerj pelo empenho de vo-cês em nos manter informados, a CABERJ já passou do ponto, sou associada desde a inauguração, estou apavorada com essa situação. Obrigada.”

Da associada Christiene Chaves:“Minha mãe está sem saber o que fazer, pois é o terceiro aumento que teve o meu plano mater pleno e muitos hospitais es-tão se descredenciando da Caberj. Ela tem

60 anos e tem marca-passo e outro plano difícil vai aceitar. Foi para R$1600 reais, e como vai ser daqui pra frente.”

Do associado Levi Campos Caldeira:“Senhores da AAFBanerj,Concordo plenamente com os questionamen-tos feitos. Eu pergunto: A AAFBanerj não pode fazer uma auditoria na Caberj? Os se-nhores possuem na diretoria pessoas compe-tentes para isso. Nós associados não estamos conseguindo arcar com os custos imputados nos aumentos do nosso plano de saúde desde o ano passado. Eles administram mal e nós pagamos a conta. O mesmo está acontecendo no Sul Fluminense, médicos, clínicas e hos-pitais estão recusando atender a nós associa-dos. E nossa situação se agravou ainda mais, pois nossas aposentadorias não serão corrigi-das este ano. O que fazer agora? O que está ruim, ficou pior.”

Da associada Marize Alves Fernandes : “De-veriam vender os prédios que atendem os NUPRES. Sempre me pergunto, como uma empresa que está com problemas finan-ceiros compra um prédio. Esse dinheiro está fazendo falta. Caberj precisa de pes-soas competentes para gerencia-la .

Da associada Rosanna Calmon:“Precisa de gente competente para admi-nistrar e levantar a Caberj, os que lá estão não estão sendo capazes, que tenham a humildade de “largarem o osso”, eles têm que ter a Responsabilidade com os asso-ciados que precisam do plano de saúde! Eu queria saber se os Diretores (ex fun-cionários) não necessitam ou não utilizam a Caberj, se já se resguardaram se asso-ciando em outro plano de saúde!”

Da associada Wanda Maria F. Gomes:“Concordo plenamente. Principalmente no que diz respeito aos Nupres.”Da associada Lúcia Teixeira:“CONTAMOS SEMPRE COM NOSSA RE-PRESENTAÇÃO DE NOSSOS COLEGAS DA AAFBANERJ”.

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Do associado Daniel Leal:“Sem contar o aumento abusivo em mais de 1.000 reais das mensalidades relativas ao mês de setembro. Absurdo total!”

Do associado Manuel Estevão:“Agradecido e preocupado com a realida-de informada, louvo o positivo esforço da AAFBanerj para defesa do nosso plano de saúde. Abraço a todos.”

Da associada Irene Porto:“Hoje fui ao Nupre tijuca e estava comen-tando. São duas casas antigas enormes. Porque não poderíamos fazer o nosso pró-prio Hospital Caberj. Tendo em vista que a maioria dos ex integrantes funcioná-rios aposentados, precisam de uma maior atenção. Tantos hospitais públicos de-sativados, seria possível , compra-los ou alugarem para nós. Mamografia, Ultras-sonografia e outros. Construirmos nosso próprio laboratório de exames.Estaríamos pagando diretamente a Ca-berj. E não a convênios. Pequenas cirur-gias. E se for o caso continuaremos com alguns hospitais cujo o paciente preci-saria de mais recursos. Isso não impede que outras pessoas interessadas no nosso hospital sejam conveniadas.A Unimed de Nova Iguaçu funciona dessa forma. Eu moro na rua do Hospital São Vitor na tijuca. Inclusive era apenas um consultório cujo o medico era meu angio-logista e com o tempo criou um hospital.Seu pai, médico, foi nosso médico quando criança. Temos que nos preocupar com os da terceira idade. Hoje um convênio chega quase o dobro que pagamos.”

Da associada Marina de A. Ayres:“A AAFBanerj - Frequento um dos NU-PRES e discordo de que os mesmos sejam concorrentes desleais à rede credenciada. Infelizmente, nem todos os associados da Caberj têm condição de, além de pagar o plano de saúde, arcar com despesas de coparticipações.

Sei do que estou falando, porque convivo com eles e conheço os dramas que alguns estão passando. Há pessoas que já mani-festaram, por outro lado, o desejo de sair da Caberj, em virtude dos aumentos, por não terem condição de arcar com o au-mento. Estas são pessoas que usufruem do NUPRE por necessidade. Há que se ter bom senso e pensar nesses menos favore-cidos. Há que se lembrar, ainda, que nem todos recebem da Previ e INSS. Ainda que a grande maioria é idosa e o que nos é oferecido pelo NUPRE, além dos médicos e exames sem coparticipação são as ofi-cinas de prevenção de doenças,que é ex-cepcional. Acredito mesmo que esta talvez seja a parte mais importante da atuação dos NUPRES. Conheço pessoas que parti-cipam dessas oficinas e veem tendo uma apreciável melhora em seu desempenho psíquico, emocional e de saúde em geral, o que pode, facilmente, ser comprovado pelos relatórios fornecidos pelos profis-sionais que lá atuam. Não creio que sejam os Nupres os grandes causadores de toda essa crise da Caberj. Não podemos pensar como nosso governo que tira dos menos favorecidos. Assim, solicito que revejam esse pensamento a respeito dos Nupres. Algum dos senhores já participou de algu-ma oficina, no NUPRE?”

Do associado Marco Medeiros Bastos :“Além de tudo que foi assinalado, mais uma vez coloco para nossos prezados co-legas, que enxugar a estrutura neste mo-mento é crucial, mas também, se deveria pensar em flexibilizar as faixas dos planos de saúde, onde poderíamos ter planos, com consultas pagas pelo beneficiário, um percentual maior na coparticipação, talvez em torno de 50% do custo, e pla-nos só hospitalares, sem esquecer que, a quem for possível pagar na faixa de mer-cado real, ou seja , 40% a mais que no mo-mento pagamos, teria nesse último caso o plano top completo.Saliento esses dados

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porque mesmo com a má gestão já conhe-cida e propagada há anos, o serviço no ní-vel que era prestado a instituição Caberj não suporta. É simples, comparem o Ma-ter Pleno, com planos do mesmo nível de outros convênios de saúde e verificaremos que pagamos muito abaixo do mercado. Digo isso, não em defesa da Caberj e sua maléfica administração, mas sim, anali-sando o mercado. Por fim é melhor termos alguma coisa para tratar da nossa saúde do que nada.È necessário um estudo com-parativo para ver onde nos encaixamos, caso contrário, teremos a decepção de não termos futuramente nada!!! Atenciosa-mente, Marcos Medeiros BastosPS: Diante da crítica situação por que passa a Caberj, o mais importante para o momento é termos uma rede hospitalar, até porque, a consulta ou o exame com muito sacrifício podemos pagar, mas hos-pitalização não!”

Do associado Heraldo Prado:“Esta Associação conta com a minha in-teira solidariedade”.

Do associado Jacy Antenor de Souza:“Colegas vocês enfocaram todos os proble-mas que estão ocorrendo com a CABERJ, com os quais eu concordo, por me sentir envergonhado, ao tentar marcar consul-ta ou exame e ouvir o profissional dizer na frente de outros pacientes de outros planos de saúde: A CABERJ FOI DESCRE-DENCIADA. Lendo o Estatuto da Caberj, deparou-se-me um artigo em que, NÓS, como sócios proprietários que somos,ou não somos? PODEMOS solicitar a CON-VOCAÇÃO dos associados para a realiza-ção de uma Assembleia Geral Extraordi-nária, prevista no Estatuto, no artigo 30 com 1/5 dos associados, para deliberar-mos o que fazer com a CABERJ! Porque as ASSOCIAÇÕES não CONVOCAM seus aos associados ( todas as associações) para a realização desta ASSEMBLÉIA GERAL.A HORA É DE UNIÃO? É nessa hora que de-

vemos esquecer credos ou posições polí-ticas em nome do futuro de uma classe, que está em vias de se desfazer após mui-to anos de sacrifício. ESTA NÃO É HORA DE VAIDADES,MAS DE UNIÃO.VAMOS À LUTA POR NOSSOS DIREITOS!!!

Comentário da AAFBanerj: A AAFBanerj pauta sua atuação em relação à CABERJ por adotar medidas, administrati-vas e ao seu alcance, para tentar reverter a situação caótica em que se encontra o nosso Plano de Saúde. Óbvio que medidas judiciais poderiam ser adotadas para convocar uma As-sembléia Geral visando a destituição do Con-selho Deliberativo e, por via de consequência, a Diretoria contratada. Mas, avaliadas todas as consequências, não julga oportuna, no mo-mento, a adoção dessas medidas. Por outro lado procura oferecer aos seus associados o espaço necessário para que se manifestem e exponham suas opiniões além de mantê-los informados, dentro do possível, do que ocorre com a CABERJ, já que aqueles administrado-res não o fazem como deveriam.Das manifestações aqui recebidas vemos que muitas ideias são expendidas. Algumas, como, a criação nm de um hospital, inexequíveis dadas as condições específicas da Instituição e que representaria um substancial aumento de sua situação crítica. Os NUPRES, além de possuírem administrações terceirizadas, con-tratadas a um custo bastante elevado, retiram sim, da rede credenciada sua clientela. Dis-crimina mais de 7.500 associados, em todo o Brasil, já que não lhes oferece as mesmas benesses. As reclamações se avolumam sem que a CA-BERJ dê qualquer satisfação aos seus asso-ciados. Divulga que está tudo ótimo, com a Empresa em ótimas condições financeiras, quando não é verdade.Continuam sendo realizadas reuniões, secre-tas para os associados, com a participação de todas as demais entidades, que também não divulgam os “resultados” obtidos pelas mes-mas.Continuaremos vigilantes e adotaremos, quando assim julgarmos oportuno, medidas drásticas visando a tentativa de soerguer a CABERJ.

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Almoço de Confraternização da AAFBanerj

No dia 31 de agosto nossos associados pu-deram confraternizar durante um almoço festivo realizado no “Da Silva”, restaurante situado no Clube Ginástico Português. O referido restaurante possui um cardápio fixo para os dias de semana e isso provoca uma repetição dos pratos servidos às 5as. Feiras, tradicional data de nossos almoços que ocorre, tradicionalmente, nas últimas 5as. Feiras dos

meses pares. Visando diversificar esse cardápio a Diretoria resolveu alterar as datas dos almoços, no ano de 2018, para os dias abaixo mencionados: Fevereiro - dia 27 (3ª. Feira) Abril - dia 25 (4ª. Feira) Junho - dia 28 (5ª. Feira) Agosto - dia 28 (3ª. Feira) Outubro - dia 31 (4ª. Feira)

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A vez dos russosPeter Tchaikovsky ( 1840/1893 ) Tchaikovsky foi um dos mais destacados compositores russos do século XIX, tendo con-quistado fama internacional. Foi inclusive con-vidado, no final de sua carreira, para ser maes-tro em alguns países da Europa, e até mesmo, nos Estados Unidos. Tchaikovsky dedicou-se praticamente a to-dos os gêneros musicais, desde sinfonias e con-certos, poemas sinfônicos, óperas e até baila-dos. “O lago dos Cisnes”, por exemplo, talvez seja o ballet mais famoso até hoje composto. Sua vida foi preenchida por crises pessoais e depressões, possível consequência da morte prematura de sua mãe, e posteriormente de um casamento desastroso, decorrente de uma atri-buída homossexualidade. Sua morte, aos 53 anos, oficialmente resul-tante de uma epidemia de cólera, pode ter sido suicídio.

Serguei Rachmaninoff (1873/1943) Rachmaninoff foi compositor, pianista e ma-estro russo, e um dos expoentes do final do período romântico da música. Sua obra apre-senta muita influencia de seu antecessor Tchai-kovsky, mas encontramos também alguns tra-ços de Liszt, e até mesmo Chopin. Após a revolução russa de 1917, Rachmani-noff, sua esposa e duas filhas deixaram a Rús-sia, para onde jamais voltariam. Inicialmente foram para a Suécia e Dinamarca, realizando concertos pela Escandinávia, durante um ano. No fim de 1918, transferiram-se para Nova York, permanecendo definitivamente na América do Norte. Em represália, sua música foi banida por longo tempo na União Soviética. Rachmaninoff e sua esposa tornaram-se ci-dadãos americanos em 1º de fevereiro de 1943, pouco antes da morte do compositor, no final do mês seguinte, em Beverly Hills, Califórnia.É importante acrescentar, que além dos dois autores em destaque, a Rússia nos oferece ou-

tros músicos, não menos importantes, entre os quais podemos citar: Rimsky Korsakov, Modest Mussorgsky e Michail Glinka, no século XIX. Já no século passado, temos Serguei Prokofiev e Igor Stravinsky.

De Tchaikovsky, selecionamos a abertura fantasia “Romeu e Julieta”, representação mu-sical do famoso drama de Shakespeare. Quan-to a Rachmaninoff, escolhemos o concerto n 2 para piano e orquestra, obra de 1901, e que conquistou grande aceitação popular. A Diretoria Cultural está programando a exibição de um DVD, contendo obras dos com-positores mencionados para o dia 24 de outu-bro de 2017 – 3ª. feira – em nossa sede com duração aproximada de 60 minutos.

Noite de Autógrafos A noite de do dia 28 de agosto ficou mais brilhante com o lançamento do livro “Fragmentos de Vida” de autoria do nosso Associa-do Honorário, Dr. Marcelo Cerqueira. O lançamento foi prece-dido de um bate papo com Cacá Diegues e Carlos Ares Britto. Inúmeras personalidades da nossa sociedade e do meio jurídico, representado por vários ex Ministros do STF além de re-presentantes do Ministério Público e da Ad-vocacia. Parabéns ao nosso amigo que lutou conosco pela preservação de nossos direi-tos.

Crédito da foto do jornal O Globo – Ester Lima (Coluna do Anselmo Góes)

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Dicas de Cardiologia Dr. Renato Kaufman

A fibrilação atrial é a arritmia sustentada mais comum na prática clínica. Sua incidên-cia aumenta com a idade atingindo até 10% dos pacientes acima dos 80 anos. Os pacientes portadores de fibrilação atrial podem apresentar sintomas como cansaço aos esforços, palpitações ou até mesmo serem assintomáticos. A estratégia de tratamento envolve basicamente o controle dos sintomas assim como a prevenção do acidente vascular cerebral (avc) com o uso de medicamentos. Para a prevenção do avc, a medicação fundamental é o anticoagulante, que previne a formação de um coágulo no coração que mi-graria até o cérebro fazendo o avc. Em relação a sintomas, temos o tratamento medicamentoso com remédios antiarrítmicos e a ablação. A ablação da fibrilação atrial é um proce-dimento que vem evoluindo com os anos, con-siste em realizar uma cicatriz no átrio esquer-do para evitar novos episódios de arritmia e possui como indicação principal o tratamento dos pacientes com fibrilação atrial paroxística refratária ao tratamento com antiarrítmicos associado a sintomas. É um procedimento que tem taxa de suces-so de aproximadamente 80% em 3 anos e por vezes existe a necessidade de realizar mais de um procedimento para atingir o sucesso na prevenção de novos episódios. A taxa de complicações vem reduzindo conforme a evolução do procedimento porém alguns pacientes podem apresentar sangra-mentos, sensação de azia ou até micro-avcs. Cabe salientar que qualquer procedimento tem que ser indicado pelo médico assistente, pesando os riscos e benefícios para o pacien-te, e principalmente visando o objetivo final com a realização do mesmo. A fibrilação atrial é a arritmia sustentada

mais comum na prática clínica. Sua incidên-cia aumenta com a idade atingindo até 10% dos pacientes acima dos 80 anos. Os pacientes portadores de fibrilação atrial podem apresentar sintomas como cansaço aos esforços, palpitações ou até mesmo serem assintomáticos. A estratégia de tratamento envolve basica-mente o controle dos sintomas assim como a prevenção do acidente vascular cerebral (avc) com o uso de medicamentos. Para a prevenção do avc, a medicação fundamental é o anticoagulante, que previne a formação de um coágulo no coração que mi-graria até o cérebro fazendo o avc. Em relação a sintomas, temos o tratamento medicamentoso com remédios antiarrítmicos e a ablação. A ablação da fibrilação atrial é um proce-dimento que vem evoluindo com os anos, con-siste em realizar uma cicatriz no átrio esquer-do para evitar novos episódios de arritmia e possui como indicação principal o tratamento dos pacientes com fibrilação atrial paroxística refratária ao tratamento com antiarrítmicos associado a sintomas. É um procedimento que tem taxa de suces-so de aproximadamente 80% em 3 anos e por vezes existe a necessidade de realizar mais de um procedimento para atingir o sucesso na prevenção de novos episódios. A taxa de complicações vem reduzindo conforme a evolução do procedimento porém alguns pacientes podem apresentar sangra-mentos, sensação de azia ou até micro-avcs. Cabe salientar que qualquer procedimento tem que ser indicado pelo médico assistente, pesando os riscos e benefícios para o pacien-

Fibrilação Arterial

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te, e principalmente visando o objetivo final com a realização do mesmo. A fibrilação atrial é a arritmia sustentada mais comum na prática clínica. Sua incidên-cia aumenta com a idade atingindo até 10% dos pacientes acima dos 80 anos. Os pacientes portadores de fibrilação atrial podem apresentar sintomas como cansaço aos esforços, palpitações ou até mesmo serem as-sintomáticos. A estraté-gia de tratamento envolve basicamente o controle dos sintomas assim como a prevenção do aciden-te vascular cerebral (avc) com o uso de medicamentos. Para a prevenção do avc, a medicação fundamental é o anticoagulante, que previne a formação de um coágulo no coração que mi-graria até o cérebro fazendo o avc. Em relação a sintomas, temos o tratamen-to medicamentoso com remédios antiarrítmi-cos e a ablação. A ablação da fibrilação atrial é um proce-dimento que vem evoluindo com os anos, con-siste em realizar uma cicatriz no átrio esquer-do para evitar novos episódios de arritmia e possui como indicação principal o tratamento dos pacientes com fibrilação atrial paroxística refratária ao tratamento com antiarrítmicos associado a sintomas. É um procedimento que tem taxa de suces-so de aproximadamente 80% em 3 anos e por vezes existe a necessidade de realizar mais de um procedimento para atingir o sucesso na prevenção de novos episódios. A taxa de complicações vem reduzindo conforme a evolução do procedimento porém alguns pacientes podem apresentar sangra-mentos, sensação de azia ou até micro-avcs. Cabe salientar que qualquer procedimento tem que ser indicado pelo médico assistente, pesando os riscos e benefícios para o pacien-te, e principalmente visando o objetivo final com a realização do mesmo.

O “Limite” Mário Peixoto Mário Peixoto morreu em 1992, aos 84 anos, tendo feito um único filme. Não precisou de mais nenhum para ter seu nome gravado não só na história do cinema brasileiro como, e aqui não vai exagero al-gum, na do cinema mundial. Porque sua obra úni-ca e prima, “Limite”, rodado em 1930, na região de Mangaratiba. Estado do Rio, foi a maior contribui-ção nacional à avant-garde que experimentava os limites da sétima arte, sobretudo na Europa. A ligação de Peixoto com a vanguarda europeia, por sinal, nada tinha de periférica ou de segun-da mão. Nascido na Bélgica, enquanto seu pai lá trabalhava, Peixoto veio para o Brasil aos 5 anos. Aos 9 anos, ele foi estudar na Europa, onde travou contato não só com as vanguardas cinematográfi-cas, como o expressionismo alemão ou o cinema de montagem soviético, mas também com a litera-tura de uma Virginia Woolf e com a música de um Erik Satie. Aos 20 anos, de volta ao Brasil, Peixoto se juntou ao Chaplin Club, cineclube que preten-dia se dedicar ao “estudo do cinema como arte”. “Limite” surgiu nesse contexto. Peixoto trabalhou com uma equi-pe reduzida: o fotógrafo Edgar Bra-sil. O assistente de produção Rui Costa e os atores Raul Schnoor, D.G. Pedrera, Olga Breno, Taciana Rei e Carmen Santos. O resultado foi um filme mudo, único em todos os sentidos: importa menos o enre-do (as histórias de três náufragos à deriva) do que fluir das imagens na tela. “Limite” é tão cativante que gerou uma mitologia – e muitas controvérsias. Peixoto enviou a única cópia para Londres. Lá, o filme ficou seis meses em cartaz num cinema em Marble Arch, seguindo para igual temporada nos Champs Elysées, em Paris. O cineasta sovi-ético Serguei Eisenstein teria assistido ao filme e escrito numa revista inglesa: “Esse rapaz formou--se com um cérebro de câmera; seu registro é um globo ocular – sua estrutura de trabalho, definiti-vamente ritmo”. Mas era lenda: comprovou-se depois que fora o próprio Mário o autor da “crítica”.

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EXPEDIENTEPublicação da AAFBanerjDiretoria Executiva:Presidente: Angelo ConteVice-Presidente: Gerson BargDiretores:Administrativo: João Maria Pereira de CarvalhoAdministrativo Adjunto: José Carlos Ribeiro de CastroSocial: Elza Soares LinharesPatrimônio: Paulo Mario Correa CardozoFinanceiro: Edson da Costa LealFinanceiro Adjunto: Décio de Oliveira GomesCultural: Marco Antônio BarbosaApoio ao Idoso: Carmem Lauria de Carvalho e SilvaApoio ao Idoso Adjunto: Leda dos Santos M. BastosApoio ao Idoso Adjunto: Zuleiko do AmaralPlanejamento: José Renato Baptista JourdanDiretores: Roberto Percinoto Rui Antônio Duarte de MagalhãesConselho Deliberativo:Presidente: Paulo Gustavo Medeiros LeitãoConselho Fiscal: Presidente: Paulo Lober Ferreira de SouzaPRODUÇÃO: AAFBanerjSede Própria: Av. Nilo Peçanha, 50/Gr.309/CentroRio de Janeiro/RJ - 20020-100Site: www.aafbanerj.org.br CNPJ: 28.009.538/0001-86E-mails: [email protected] / [email protected] FAX: 0xx (21) 2220-2566/2220-2319/2220-2843 /2240-4115. Tiragem: 4.000 exemplaresOs artigos de colaboradores não expressam, necessáriamente, a opinião da AAFBanerj Os artigos e serviços anunciados são de responsabilidade dos anunciantes.

Capa: AquaRio - Porto Maravilha Foto: Guilherme Araujo Teixeira

Agenda Dia 01 à 05/10/2017 Excursão à Pousada do Rio Quente Dia 24/10/2017 - 15 hs - Sede Momento Musical - A vez dos Russos Peter Tchaikovsky e Serguei Rachmaninoff Dia 26/10/2017 - 12 hs Almoço de Confraternização da AAFBanerj Restaurante Da Silva (Ginástico Português) Dia 07/11/2017 - Sede Distribuição dos convites da Festa das Crianças - à partir das 11 hs. Dia 16/11/2017 - 11h - Sede Aquisição dos convites para a Festa do Final de Ano da AAFBanerj - Clube de Aeronáutica. Dia 03/12/2017 - 12 hs Festa de Natal das Crianças - Casa de Festas Kidmaisfestas - Hipermercado Extra, entrada pela Rua José Higino, nº 115 - Loja 1.345

Dia 16/12/2017 - 19 hs Festa do Final de Ano da AAFBanerjClube de Aeronáutica

Notas Sociais

O mês de setembro ficou mais alegre! Por que? Neste mês completou idade nosso guru, decano e ex presidente da Associa-ção Zuleiko do Amaral. Apesar das dificul-dades não abandona seu posto e continua contribuindo com sua experiência em prol da nossa administração. Parabéns a ele e sua esposa Creusa. A AAFBanerj também formula votos de felici-dade e muita saúde.

Máximas do MillorDesobediência Pois tu comerás a gordura da terra, disse o Senhor, sem saber que em Ipanema seriam as ma-gras, as preferidas.DespeitoMuita gente que fala o tempo todo contra a corrupção está apenas cuspindo no prato em que não conseguiu comer.DeterioraçãoO velhinho não esconde a mágoa/”Minha es-pada de fogo/é só uma bica d’água”.DignidadeOlha aí, ô meu!, dignidade é feito virgindade: perdeu, tá perdida. Não dá segunda safra.DireitoO direito de cada um termina quan-do o outro reage ou chama a polícia.Duplo SentidoIdiota mesmo é o sujeito que, ouvin-do uma história de duplo sentido, não entende nenhum dos dois.