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ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP Out/Nov/Dez/2011 Editorial ANO VI N. 16 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares AMOR, AFETO - A MELHOR TERAPIA O Jornal O São Francisco, instrumento cujo escopo é ser um espaço aberto à colaboração dos funcionários, traz em seu bojo com destaque merecidas consi- derações de reconhecimento sobre a longa trajetória de contribuição do negro em nossa História. Em sua décima sexta edição, e como não podia faltar, oferece a todos uma crônica: Os Funcionários. E desta vez ainda um belo texto acerca da arte de jogar fora, sob a perspectiva do juízo de valor do que aproveitar e do que descartar com finalidade de diminuir o acúmulo em nossas vidas. No entanto, mister se faz salientar a extrema relevância de cada um refletir e livrar-se de sua carga de sentimentos, pensamentos e energias negativas. Emo- ções estas que insistem em permanecer na mente ou no coração, a causar mal para os outros e para si mesmo. No que se refere às dicas relacionadas à saúde, o JSF contempla seus leito- res com a temática shantala, massagem milenar de origem indiana, através da qual a mãe transmite todo seu amor ao bebê. Porque o amor, o afeto é sempre o melhor remédio. E sequenciando o propósito de estimular o resgate de valores há muito perdidos ou esquecidos, mas latentes em cada um de nós, O São Francisco traz à baila mais um convite mediante texto acerca do amor como terapia, palavras a respeito do amor enquanto incondicional e referências ao poder da amizade no cenário laboral. Já na seção Dicas, serão abordados conceitos atinentes à informática. E nesse passo, para complementar o JSF apresenta um pouco da história de vida dos colaboradores desta Academia. Ademais, será traçado um panorama geral das atribuições do setor de Au- diovisual com a finalidade de que, aos poucos se consiga ter uma visão sistêmica da instituição em que passamos boa parte de nossa vida. E para descontrair, no seu jornal há um espaço dedicado à cultura, especi- almente dirigido àqueles que buscam dicas de eventos culturais. São apresentadas imperdíveis opções. Vale a pena conferir! Em suma, cumpre lembrar que este é um veículo de comunicação feito por nós e para nosso enriquecimento pessoal. Portanto, participe você também colabo- rando na elaboração do conteúdo. Então? Rumo à leitura de mais uma edição de nosso jornal (de todos nós)!!! Neurilene Gomes (Imprensa) FELIZ NATAL! FELIZ 2012! Editorial: Amor e Afeto - a melhor terapia Destaque: 01 Luiz Gama - o negro fazendo história Antonio Ferreira Cesarino Júnior Crônica: Os Funcionários A Difícil Arte de Jogar Fora Saúde: Shantala - o carinho que cura Dicas: Legislação de informática para funcionário público Utilidade Pública: Reciclando Valores : Amorterapia - a cura quântica Algo para refletir neste ano que se aproxima Variedades: Eu Indico: Cirque Du Soleil ?Quem sou eu?: Noemia de Souza Silva Reconstituindo Nossa História: Regina Helena da Silva O que se Faz?: Setor de Audiovisual Aniversariantes do Trimestre Agenda Cultural 02 03 04 04 06 06 08 08 09 10 10 11 11 12 Os interessados em publicar maté- rias deverão encaminhá-las ao Ser- viço Técnico de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo e-mail: [email protected]. Nesta Edição ADOTE ESSA IDÉIA ADOTE ESSA IDÉIA ADOTE ESSA IDÉIA ADOTE ESSA IDÉIA

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ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP

Out/Nov/Dez/2011

Editorial

ANO VI N. 16

O SÃO FRANCISCO

ISSN: 1983—862X

Tiragem: 500 exemplares

AMOR, AFETO - A MELHOR TERAPIA

O Jornal O São Francisco, instrumento cujo escopo é ser um espaço aberto à colaboração dos funcionários, traz em seu bojo com destaque merecidas consi-derações de reconhecimento sobre a longa trajetória de contribuição do negro em nossa História.

Em sua décima sexta edição, e como não podia faltar, oferece a todos uma crônica: Os Funcionários. E desta vez ainda um belo texto acerca da arte de jogar fora, sob a perspectiva do juízo de valor do que aproveitar e do que descartar com finalidade de diminuir o acúmulo em nossas vidas.

No entanto, mister se faz salientar a extrema relevância de cada um refletir e livrar-se de sua carga de sentimentos, pensamentos e energias negativas. Emo-ções estas que insistem em permanecer na mente ou no coração, a causar mal para os outros e para si mesmo.

No que se refere às dicas relacionadas à saúde, o JSF contempla seus leito-res com a temática shantala, massagem milenar de origem indiana, através da qual a mãe transmite todo seu amor ao bebê. Porque o amor, o afeto é sempre o melhor remédio.

E sequenciando o propósito de estimular o resgate de valores há muito perdidos ou esquecidos, mas latentes em cada um de nós, O São Francisco traz à baila mais um convite mediante texto acerca do amor como terapia, palavras a respeito do amor enquanto incondicional e referências ao poder da amizade no cenário laboral.

Já na seção Dicas, serão abordados conceitos atinentes à informática. E nesse passo, para complementar o JSF apresenta um pouco da história de vida dos colaboradores desta Academia.

Ademais, será traçado um panorama geral das atribuições do setor de Au-diovisual com a finalidade de que, aos poucos se consiga ter uma visão sistêmica da instituição em que passamos boa parte de nossa vida.

E para descontrair, no seu jornal há um espaço dedicado à cultura, especi-almente dirigido àqueles que buscam dicas de eventos culturais. São apresentadas imperdíveis opções. Vale a pena conferir!

Em suma, cumpre lembrar que este é um veículo de comunicação feito por nós e para nosso enriquecimento pessoal. Portanto, participe você também colabo-rando na elaboração do conteúdo. Então? Rumo à leitura de mais uma edição de nosso jornal (de todos nós)!!!

Neurilene Gomes (Imprensa)

FELIZ NATAL! FELIZ 2012!

Editorial:

Amor e Afeto - a melhor terapia

Destaque:

01

Luiz Gama - o negro fazendo história Antonio Ferreira Cesarino Júnior

Crônica:

Os Funcionários

A Difícil Arte de Jogar Fora

Saúde:

Shantala - o carinho que cura

Dicas:

Legislação de informática para funcionário público

Utilidade Pública:

R e c i c l a n d o V a l o r e s : Amorterapia - a cura quântica

Algo para refletir neste ano que se aproxima

Variedades:

Eu Indico: Cirque Du Soleil

?Quem sou eu?: Noemia de Souza Silva

Reconstituindo Nossa História: Regina Helena da Silva

O que se Faz?: Setor de Audiovisual

Aniversariantes do Trimestre

Agenda Cultural

02

03

04

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06

06

08

08

09

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12

Os interessados em publicar maté-rias deverão encaminhá-las ao Ser-viço Técnico de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo e-mail: [email protected].

Nesta Edição

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Destaque

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LUIZ GAMA: CONSCIÊNCIA NEGRA X LIBERDADE

“Quando lá, no horizonte Despontar a Liberdade

Rompendo as férreas algemas

E proclamando a Igualdade”

Luiz Gama

Quando é que al-guém poderia ima-ginar um ex-escravo sentado nos bancos em uma sala de aula na Faculdade de Direito de São Paulo? Se hoje essa ideia parece inconcebível, ima-gine em 1860. Luiz Gama tentou, não foi aceito, mas isso não o impediu de realizar a proeza de

ser um advogado em pleno regime escravocrata. Acredito que poucos já ouviram falar dele, mas não faz mal, segue aqui uma pequena apresentação deste, que apesar de pouco conhecido, pode ter sido um dos maiores nomes do abolicio-nismo no Brasil e o precursor da ideia de consciência negra.

Nascido em 21 de julho de 1830, em Salvador – Bahia, Luiz Gonzaga Pinto da Gama era filho de Luiza Mahin, uma negra liberta, com um fidalgo português do qual o nome nunca foi citado. Consta que sua mãe pode ter participado de diversas insurreições de escravos e por isso foi obrigada a abandonar o filho aos cuidados do pai. Quando tinha apenas dez anos foi vendido para um co-merciante de escravos para saldar dívidas de jogo contraí-das pelo pai. A partir daí começa sua jornada na busca pela liberdade. Até os dezessete anos ficou morando com esse comerciante, porque não foi vendido devido ao fato de ser baiano – os negros provenientes da Bahia tinham fama de serem revoltosos e por isso nenhum senhor de escravos os queriam em suas senzalas por medo da disse-minação de ideias de fuga ou insurreição. Com este se-nhor aprende, além do ofício de sapateiro, a ler, escrever e a contar, o que lhe proporciona a oportunidade de pro-var sua liberdade. Um ano depois, já liberto, se alista na Força Pública da Província onde fica trabalhando por seis anos e após ter se desentendido com outro oficial que o havia insultado é preso e expulso.

Essa injustiça desperta em Luiz Gama o interesse pelo Direito e aos vinte anos, já casado, tenta frequentar o curso de Direito na Faculdade de Direito de São Paulo. Mas embora não seja aceito devido ao preconceito, conti-nua frequentando a biblioteca da faculdade onde, além de

poder fazer seus estudos como autodidata também man-tém contato com professores abolicionistas, o que lhe proporcionou conhecimentos suficientes para passar a defender escravos negros. Nesse momento já se pode perceber a grande vontade de justiça e a consciência de liberdade que o acompanhará ao longo de sua luta.

Passando por uma situação inusitada em que nasceu livre e tornou-se escravo pelas mãos do próprio pai e reconquistou sua liberdade juridicamente, Gama foi um homem muito oportunista: conseguia com muita habilidade reverter situações adversas; foi assim quando ao ser demitido do serviço público atraiu mais atenção à sua luta pela abolição e contra a discriminação.

Autodidata, Luiz Gama teve várias atividades e a todas ele dispensou muita dedicação. Foi poeta, escri-tor, jornalista. Publicou apenas um livro; Primeiras trovas burlescas de Getulino, escreveu várias poesias, foi dono de jornal. Mas, seu principal feito foi ser de-fensor de negros que se encontravam em situação irre-gular. Como dito anteriormente, seus conhecimentos jurídicos o levaram a vencer mais de 500 causas nos tribunais e tanto o fato de escrever e dirigir um jornal como o de atuar como rábula o colocava em meio à elite branca de São Paulo e essas atividades desenvolvi-das com muita responsabilidade e honestidade fizeram com que ele fosse respeitado por pessoas de vários seg-mentos da sociedade.

Esse homem tão ativo e consciente de seus direi-tos, constantemente envolvido na luta pela abolição, embora mestiço, sempre fez questão de valorizar sua condição de afro descendente. Herdou de sua mãe o espírito de justiça e a busca incessante pela igualdade, mas de maneira diferente: sua militância era feita por meio de palavras. Em seus versos e artigos Luiz Gama deixava bastante claro sua negritude e sua preferência em continuar a ser negro e pobre mesmo estando entre “os homens das letras” – assim se referia à elite intelec-tual e branca da época. Neles sempre empregava certa ironia e descaso com aqueles que se julgavam melhores – os mesmos que o impediram de se matricular no curso de Direito -, apontando, por exemplo, erros cometidos por estes juristas no Tribunais e muitas vezes se referin-do a eles como covardes, pois cediam às pressões dos fazendeiros e não se empenhavam em aplicar a lei.

Não era considerado um grande poeta, mas co-mo ele mesmo dizia: seus versos não eram perfeitos e tampouco se aproximavam dos versos clássicos, mas cumpriam a prática função de satirizar e criticar. E é por meio de seus versos que é possível compreender o quanto Luiz Gama estava comprometido com sua raça.

Pela sua dedicação e preocupação com a causa da abolição e da discriminação, quando pensava em conquistá-la por meio da conscientização da igualdade e não pela força, Luiz Gama pode ser considerado o idea-lizador da Consciência Negra.

Destaque

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Destaque

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Destaque

Ao contrário de outros abolicionistas que, embora simpatizantes da causa tinham limites para buscá-la, Luiz Gama não se intimidava e mesmo sendo livre não virou as costas para aqueles que necessitavam de seus conhecimen-tos. Seu cativeiro nunca foi a senzala, mas assim como Zumbi dos Palmares, não se aquietou, sucumbiu ao como-dismo e à imposição da escravidão. Por isso sua luta pela liberdade também pode ser considerada bastante significa-tiva, pois sua voz era ouvida e seu ideal era transformar outros negros em cidadãos, enquanto a liberdade propor-cionada por Zumbi, embora os livrasse do cativeiro, não se tratava de plena liberdade porque eram obrigados a viver dentro do quilombo, na marginalidade. Era uma liberdade que ainda os deixava cativos; lá eram apenas negros fugi-dos sem direitos e constantemente ameaçados.

Luiz Gama nasceu livre e morreu livre, em 1882, antes de ver o sonho da abolição da escravatura realizado. Morreu como “cidadão” respeitado. O homem das letras “negro”; teve um sepultamento digno, que demonstrou o quanto era admirado por todos. No Cemitério da Consola-ção reuniram-se aproximadamente 3.000 pessoas entre ex-escravos, poetas, literatos numa cerimônia emocionante e inexplicável para a época. Lado a lado, negros esfarrapados e representantes da elite acompanharam o cortejo, os pri-meiros perdiam um amigo e os segundos talvez enterrassem um adversário, mas que respeitavam como a nenhum outro.

Lutou pela Liberdade, pela Igualdade, pela Repú-blica e pela Cidadania. Não viu se concretizar qualquer um de seus ideais, mas plantou a semente e isso fez e faz a diferença quando se trata de conscientização. Ter liberda-de não implica em ser tratado como igual e nem em ser considerado cidadão. O homem só é realmente livre quan-do reconhecido pelas suas diferenças. Somente seremos iguais se tivermos consciência de que podemos conviver com as diferenças.

Fonte: AZEVEDO, Elcine. Orfeu de Carapinha: a trajetória de Luiz Gama na Imperial São Paulo. Campinas: Ed. Unicamp, 1999.

Ana Rita Alves Meneses Lima (Imprensa)

ANTONIO FERREIRA CESARINO JÚNIOR

Nesta edição que desta-ca o negro na história brasileira não podería-mos deixar de homena-gear um professor que foi o primeiro negro a integrar o corpo docen-te da Velha Academia de Direito do Largo de São Francisco, fazendo jus à memória de Luiz Gama. Cesarino Júnior (1906-1992) nasceu em Cam-pinas e ingressou na Faculdade de Direito da

USP em 1924, graduando-se em 1928. No ano seguin-te foi nomeado professor catedrático de História Uni-versal do Ginásio Estadual de Campinas. Em 1934, concluiu o doutorado nesta Faculdade de Direito e, em 1938, assumiu a cátedra de Legislação Social desta Academia. Em 1948, foi concursado para professor da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (hoje, FEA), tendo sido, também, professor na PUC-Campinas e PUC-Santos. Em 1952, formou-se médico pela Faculdade Paulista de Medicina.

Politicamente, foi o fundador do Partido De-mocrata Cristão (PDC) e participou do Movimento Constitucionalista de 1932.

Irene Maria Ferreira Barbosa, pesquisadora e autora do livro “Enfrentando Preconceitos”, acompa-nhou a trajetória desse “negro, originário de família pobre, que conseguiu contrariar a ‘trajetória modal’ e tornou-se um grande advogado, especialista em Direi-to Social, um professor para quem a teoria só ganhava sentido desde que vinculada à realidade e aos homens trabalhadores”.

Esse cidadão negro acreditava que sua passa-gem pelo mundo tinha um sentido e que era possível contribuir para “realizar alguma mudança na e para a sociedade em que vivia”.

Conceição Vitor (Imprensa)

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Fontes: http://www.centrodememoria.unicamp.br/ http://www.scielo.br/ Revista Antropologia, Vol.41, n.1, São Paulo, 1998.

“Bendito é aquele que semeia livros a mão cheia e manda o povo pensar; o li-vro, caindo na alma, é germe que faz a palma, é chuva que faz o mar” (Castro

Alves)

“Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprende-mos a conviver como irmãos” (Martín

Luther King)

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Crônica Crônica

OS FUNCIONÁRIOS

Em cada Unidade da Universidade de São Paulo composta de Áreas, seções e setores existe o desempenho de determinado servidor. Eles foram e são o alicerce admi-nistrativo de cada Faculdade; todavia, a Academia de Di-reito, fundada em 1827, apresenta em seus quadros de funcionários os mais antigos da História da Universidade de São Paulo.

Os primeiros servidores do século XIX eram indi-cados pelo Diretor da Academia de Direito que, após exa-mes orais nos moldes de entrevistas, eram aprovados e habilitados para exercer a função de secretário acadêmico ou de tesoureiro, livreiro e bedel.

A primeira biblioteca pública de São Paulo, com todo o acervo existente até então, num total de aproxima-damente 4 mil/5 mil volumes, passou a funcionar, em 1825, no Convento dos Frades Franciscanos e o primeiro bibliotecário da Biblioteca Pública Oficial da Província de São Paulo foi Dom José Antonio dos Reis, aluno da 1ª Turma da Academia e considerado o patrono dos bibliote-cários jurídicos.

Quando da criação dos cursos jurídicos, a Biblioteca Oficial é transformada na Biblioteca da Academia de Direi-to. O primeiro catálogo impresso do acervo da Biblioteca foi elaborado em 1884 pelo bibliotecário Fernando Mendes de Almeida com a colaboração de seu ajudante, João Mar-tins da Silva e a revisão do lente José Rubino de Oliveira.

Antes que o primeiro Diretor e os lentes da Acade-mia fossem nomeados, foi contratado para exercer o cargo de porteiro e sineiro Luiz Carlos Godinho, para anunciar as horas e alertar os estudantes para as aulas.

No dia 1º de março de 1828, o sineiro anunciou, festivamente, a inauguração do Curso Jurídico no País. O primeiro Diretor da Academia de Direito foi o tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, paulistano de 71 anos de idade, doutor em leis e em armas, o qual abriu a sessão; em seguida, o primeiro lente nomeado e regente da Cadeira de Direito Natural pronunciou a aula inaugural, José Maria de Avelar Brotero, doutor em Direito pela Uni-versidade de Coimbra. Ambos foram apresentados pelo então Ministro do Império Fernandes Pinheiro, a Dom Pedro I que os aceitou para trabalharem nas Arcadas.

Na edição n. 4 do Jornal O São Francisco, é home-nageada a ex-servidora Judith Cesar de Almeida, contrata-da em 1937 para exercer a função de datilógrafa, na Bibli-oteca, durante a gestão do primeiro Reitor, Reynaldo Por-chat. Dona Judith faleceu este ano, aos 107 anos.

Na mescla servidor/professor, a homenagem aos professores associados Eduardo Lobo Botelho Gualazzi e Eunice Aparecida de Jesus Prudente.

Na Gestão do Professor Titular de Direito Romano e ex-Diretor Eduardo Cesar Silveira Vita Marchi, 2002, é criado o Prêmio Spencer Vampré na categoria Melhor Funcionário do Ano. O Prêmio trouxe grande incentivo ao

quadro de funcionários que comporta, atualmente, 212 servidores.

Segundo o filósofo, ex-Reitor e Professor Cate-drático desta Academia de Direito, Miguel Reale, a Faculdade de Direito nasceu para pulsar em uníssono com o coração de nosso País; aliás, a Academia de Direito veio desfiando a sua história através do tem-po, confundindo-se com a História do Brasil.

E nesse pulsar do coração estão as almas de todos os servidores que sempre trabalharam para que a Velha Academia nunca perdesse a posição de uma das mais conceituadas Faculdades de Direito do mundo!

Antonio Augusto Machado de Campos Neto

(Imprensa)

Referências:

VITALE SOBRINHO, Afonso/REAL AMADEO, Nélson. Altar da Glória. Oração proferida pelo desembargador Mario Hoeppner Dutra, em homenagem ao Sesquicentená-rio da Fundação dos Cursos Jurídicos no Brasil. Lex Edito-ra, São Paulo, 1977. BITTAR, Eduardo Carlos Bianca (organizador), NAPOLE-ONE, Luciana Maria/BEFFA, Maria Lucia e outros. Histó-ria do Direito Brasileiro: Leituras da Ordem Jurídica Na-cional. Editora Atlas, São Paulo, 2003. JORNAL O SÃO FRANCISCO. Órgão dos Funcionários da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Edição de n.4, São Paulo, 2008.

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A DIFÍCIL ARTE DE JOGAR FORA

Nataniel Scheffler

Amo editar. Na edição é possí-vel cortar todos os erros daquilo que uma pessoa falou. Ou é possível deixar somente as coisas erradas que ela falou. Com a edição é possível transfor-mar uma mesma cena original nos mais variados estilos.

Dependendo da sequência de cortes, dependen-do da velocidade das imagens, dependendo da trilha sonora é possível transformar um drama em uma co-média; um pastelão em documentário; um casamento em terror.

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Crônicas

Talvez isso seja o que me fascine. Gosto de transformar as "sobras" de vídeo em

bem elaborados "erros de gravação". Gosto de pegar um detalhe e transformá-lo no centro das atenções. Gosto de esconder os erros mais gritantes e ficar com um sorriso maroto nos lábios [sendo o único a saber como foi feita a correção].

Mas muitas vezes sinto certa dor em editar. A-contece quando é preciso sintetizar, por questões de ex-cesso de tempo, a fala de uma pessoa.

Nesse momento sou transformado em censor. Fico com receio de calar uma voz que precisa ser ouvi-da. Fico com receio de abafar talvez o único momento de uma pessoa poder falar ao mundo sobre sua vida, seus sentimentos, seus pensamentos.

Alguém falou que editar é "a arte de jogar fora". É uma arte difícil. Ser o juiz daquilo que deve permane-cer na edição final não é fácil. Escolher os melhores momentos e deletar os menos importantes exige uma dose de sangue frio.

Porém é um trabalho que precisa ser feito. A edi-ção final precisa conter somente os melhores momentos. Não é possível assistir a tudo.

Passo muito trabalho para editar minha vida. Te-nho dificuldades para jogar fora seus piores momentos. Esses momentos teimam em voltar e voltar e voltar ao meu campo de visão.

No "documentário da retrospectiva de minha vida" os momentos tristes e desastrosos saltam aos meus olhos.

Esses momentos insistem em serem estrelas da edição final. Minha luta de cada dia é para afastar os momentos tenebrosos da lembrança. Retirar o medo do caminho. Desobstruir da mente situações do passado que me envergonham.

Ainda bem que posso editar. Vou pegar todos esses momentos tristes e reeditar. Vou colocar uma tri-lha sonora cômica nos acidentes e rir assistindo com meus amigos.

Nas cenas de solidão colocarei uma música erudi-ta em imagens bem lentas para parecer contemplativo. Juntarei todas as imagens de amigos do presente e do passado para não esquecer nenhum deles. Todos as ce-nas de família serão remontadas mantendo somente os momentos felizes.

De todas essas edições farei um compacto bem ritmado. Rápido. Fulminante. Eletrizante. Como um filme de aventura.

Esse compacto, quero assistir no início de todas as manhãs de minha vida.

"A verdadeira viagem não está em sair à procura de novas paisagens, mas em possuir novos o-lhos." ( Marcel Proust)

Texto enviado por Fabiana Natália (Diretoria)

Saúde

SHANTALA – O CARINHO QUE CURA

“Sim, os bebês têm necessidade de leite, mas muito mais de serem amados e receberem carinho. Serem levados, embalados, acariciados, pegos e massagea-dos” (LEBOYER)

Como surgiu? A Shantala é uma massagem milenar indiana, sem

registro de quando exatamente, surgida em Kerala, no Sul da Índia. Foi descoberta quando o médico francês Frédé-rick Leboyer, de passagem pela Índia, se deparou com a cena de uma mulher numa calçada pública massageando seu bebê. Seu nome era Shantala, ela era paraplégica e estava numa associação de caridade em Pilkhana, Calcutá.

O ambiente que Leboyer percorrera até então era completamente hostil, mas a cena da massagem fez com que a beleza e harmonia dos movimentos de Shantala transformassem tudo à sua volta.

Leboyer pediu para fotografá-la e filmá-la. Ela, admirada pelo interesse em uma prática tão simples e cor-riqueira, aceitou. Durante dias ele acompanhou a massa-gem de Shantala em seu bebê, captando atentamente cada movimento. Leboyer fez o possível para que as fotografias exprimissem a profundidade e o amor envolvidos.

Em homenagem a essa mãe, o nome da técnica de massagem em bebês chama-se Shantala. Na índia, essa prática não tem um nome específico, pois se trata de uma atividade que faz parte da rotina de cuidados com o bebê.

O que é? A Shantala é uma técnica de massagem que garante

a continuidade de interação entre mãe e filho, com a finali-dade de facilitar a adaptação do bebê à vida fora do útero.

A massagem é feita sem pressão, através de movi-mentos com deslizamentos e rotações, sempre acompanha-dos por óleos, como os de camomila, calêndula ou lavan-da, com efeitos tranquilizantes para as crianças.

Durante a massagem há um diálogo silencioso en-tre mãe e filho. O ideal é que a mãe inicie o procedimento quando ela estiver tranquila e com toda a sua atenção vol-tada para o bebê.

O ambiente ideal para a Shantala precisa ter uma temperatura agradável. Também é recomendável uma mú-sica suave de fundo.

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Utilidade Pública

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Saúde

Após realizar a técnica, a mãe perceberá que o bebê ficará mais tranquilo; alguns poderão dormir e outros fica-rão extremante felizes. É indicado que a mãe dê banho na criança ao finalizar a massagem.

A Shantala pode ser realizada em bebês a partir de 15 dias de idade, mas muitos terapeutas afirmam que eles estão mais preparados apenas a partir de 01 mês.

Benefícios - maior imunidade: o toque proporciona aumento da autoes-tima na criança, fortalecendo as defesas do corpo; - equilibra o sistema neurológico; - desenvolve a coordenação motora; - estimula articulações e músculos; - alonga o corpo e promove a eliminação de tensões; - previne e alivia cólicas intestinais; - facilita o sono.

Graças à “descoberta” de Leboyer, e ao seu livro: SHANTALA, massagem para bebês: uma arte tradicional, Shantala vem sendo cada vez mais popular em todo o mun-do e cresce a cada dia o número de pesquisas científicas que objetivam comprovar seus benefícios.

Mas há um aspecto que transpõe as pesquisas cientí-ficas e suas comprovações: A relação Mãe-Filho/Pai-Filho. Foi esse encantamento, a relação, interação e vinculação que encantou Leboyer e que no Ocidente vem a ser uma forma dos pais aprofundarem o vínculo afetivo com seus bebês.

Shantala traduz um momento especial, oferecendo a oportunidade dos pais terem um contato mais prolongado com o bebê. O toque carinhoso é a melhor forma dos pais se aproximarem do bebê após um dia de trabalho, transmi-tindo amor e carinho através das mãos. Esse contato ajuda-rá muito os pais a conhecerem o corpo do seu bebê e como se comunicam, isso é muito importante e ajudará em muito nos dias difíceis da criança.

Afeto é sempre o melhor remédio

Fontes: CAMPADELO, P. Shantala: Massagem, Saúde e Carinho para o seu Bebê. CASSAR, M. P. Manual de Massagem terapêutica. São Paulo: Manole, 2001. LEBOYER, F. Shantala, Massagem para bebês: uma arte tradicional. São Paulo: Ground, 1995. REICH, E., ZORNÀNSZKY, E. Energia Vital pela Bioenergética Suave. São Paulo: Sumus, 1998. http://pt.wikipedia.org/wiki/Shantala http://www.kikalourenco.com.br

Amanda Ferrari (Pós-Graduação)

Dicas

LEGISLAÇÃO DE INFORMÁTICA

PARA FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Aproveitando a oportunidade de escrever essa coluna, resolvi trazer uma série de informações legais e esclarecimentos para nós funcionários públicos, pois apesar de estarmos sujeitos a uma série de leis, com suas devidas penas, ficamos, muitas vezes, alheios a elas e suas consequências. Mesmo trabalhando dentro da Facul-dade de Direito, essas informações, que apesar de serem públicas, não são, em geral, conhecidas pela maioria dos funcionários, e como no sistema legal brasileiro ninguém pode se eximir de cumprir a lei, alegando o seu desco-nhecimento ("ignorantia legis neminem excusat") é de extrema relevância que conheçamos a legislação e tenha-mos boas práticas no dia a dia do trabalho.

Acostumamo-nos a chamar o equipamento que usamos na Faculdade, como “meu computador”. Alguns o enfeitam com adesivos, colocam fotos como papel de parede do computador, para deixar o ambiente de traba-lho mais agradável, mais atraente. Vejo isso em parte como algo bom, quando o funcionário tem então a guar-da do equipamento com zelo e assim faz com que ele tenha um prazo de duração maior, mas é péssimo quando há a ideia de que se pode fazer nele o que se quiser, pois é de sua propriedade. Sabendo-se que os equipamentos foram comprados pela USP, bem como os softwares, o mobiliário, a infraestrutura de rede, os suprimentos de impressão e que o link da Internet é mantido pela entida-de e nós funcionários públicos somos pagos pelo governo e que só temos acesso a tudo isso em razão de nosso car-go, vamos ver algumas leis do direito penal.

“Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinhei-ro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou parti-cular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.”

Essa atitude é conhecida como Peculato.

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Dicas Dicas

Muitas vezes, podemos tomar a atitude de utilizar o bem público como se fosse pessoal e nem nos fazer-mos cientes disso. Não digo isso afirmando que há má fé de todos os funcionários, que estão furtando coisas da instituição, pelo contrário, furtos de fato ocorrem e em todos os lugares, mas a grande maioria dos funcionários têm integridade profissional e pessoal e não se apropri-am de bem de outrem, muito menos do Estado. Por vá-rias vezes, para agilizar a aquisição de peças e pequenos equipamentos, já vi vários funcionários comprarem, por conta e recursos próprios, e doarem para a Faculdade, sem cobrar a reposição daquele dinheiro e sem fazer notório seu ato. Mesmo em casos de boa fé do funcioná-rio, temos que tomar cuidado para não utilizar o bem público como pessoal, acabando por misturar as coisas.

Art. 313 - A Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações “Inserir ou facilitar o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.”

Art. 313-B - Modificação ou Alteração não Autoriza-da de Sistema de Informações “Modificar ou alterar, o funcionário, Sistema de infor-mações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente:

Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.”

Nós funcionários públicos temos acesso aos siste-mas informatizados e tratamos diariamente com essas informações: seja na inclusão, exclusão e alteração de dados. Há vários casos de demissões, processos e pri-sões de funcionários públicos por causa desse crime.

“A conduta dolosa do agente público consiste em modificar (dar nova forma) ou alterar (modificar) o sis-tema de informações da Administração Pública ou o programa de informática por esta utilizado, sem a autori-zação de autoridade competente ou sem o pedido de solicitação a esta. O tipo em sua forma básica não requer que haja dano à Administração, de modo que se houver, incidirá a causa de aumento de pena prevista no parágra-fo único do artigo em estudo: as penas serão aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.”

(SIQUEIRA) (http://www.direitopenalvirtual.com.br/artigos/leiamais/default.asp?id=106 , dia 10/12/2011)

Art. 325 - Violação de Sigilo Funcional Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação. Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

§ 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;

II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. Repassar senhas, deixar senhas visíveis, permitir

acesso a sistemas restritos, constitui-se crime. Fato co-mum e considerado muitas vezes irrelevante por muitas pessoas. O funcionário público tem acessos próprios e responsabilidades do sigilo dessas informações.

Dos Crimes Contra a Propriedade Intelectual (Código Penal)

Art. 184 - Violação de Direitos de autor e os que lhe são conexos

Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1º - Se a violação consistir em reprodução total ou par-cial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, exe-cução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Livros, Softwares, músicas, filmes e várias outras

formas de obras intelectuais são protegidas, não apenas no seu aspecto moral, mas também no seu aspecto de exploração financeira. Há leis internacionais e nacionais que o protegem, como a lei 9610/98 de Direito do Autor. Obedecer as leis, inclusive o direito de autor é dever de todo o cidadão, mais ainda do funcionário público.

Artigo 327 - Em âmbito penal, funcionário público é todo aquele que, mesmo que transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função na Admi-nistração Pública, em entidade paraestatal ou em empresa prestadora de serviço, contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

Mesmo os funcionários de empresa contratada respondem como funcionário público no Direito Penal, não ficam isentos das mesmas regras e penalidades. Há muitas outras leis importantes para nós funcionários pú-blicos. No meu entender, imprescindíveis para nortear o nosso trabalho e a utilização dos bens da Faculdade.

Joel Simberg Vieira

(Chefe da Seção Técnica de Informática e aluno de Especialização do curso de Direito e Tecno-

logia da Informação do PECE/POLI – USP).

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ANO VI - N. 16

Reciclando Valores

AMORTERAPIA: a Cura Quântica

A Humanidade atual certamente não assistirá o tempo em que os remédios serão substituídos pelo poder energético dos pensamentos e sentimentos positivistas e a canalização de energia cósmica na cura das doenças físicas, psicológicas ou mentais – a cura Quântica (usa energias sutis para alterar a matéria).

Ingenuamente, pensamos ser a Física Quântica uma ciência do nosso tempo. As grandes civilizações do passado - em especial a egípcia, a céltica e a maia – deti-nham grande conhecimento sobre a ciência quântica, tanto que suas pirâmides e dolmens, na verdade, eram imensos laboratórios captadores e armazenadores de energia quântica. Infelizmente, em algum momento da História, perdemos o contato com tal sabedoria.

Entretanto, enquanto ainda não estamos aptos a nos movermos na Era Quântica, podemos dar alguns pequenos passos iniciáticos, que nos beneficiarão pesso-almente e ao ambiente em que vivemos.

Segundo publicado recentemente na Re-vista Veja (“Amizade & Trabalho”, in Re-vista Veja, Edição 1988, 27/12/2006), um dos maiores le-vantamentos sobre o efeito das amizades na vida prática, feito pelo pesquisador a-mericano Tom Rath, coordenador de pes-

quisa da Gallup Organization, identifica a relação entre amizade e satisfação profissional. O resultado está inseri-do no livro “O Poder da Amizade”, lançado no Brasil pela Editora Sextante.

De acordo com esse estudo, “quem tem um gran-de amigo no trabalho é sete vezes mais produtivo, mais criativo e mais engajado nas propostas da empresa. [...] Quem tem três bons amigos apresenta 88% de chance de ser mais feliz na vida pessoal”. Infelizmente, a mesma pesquisa revela que “apenas 18% dos entrevistados afir-mam trabalhar em empresas que estimulam a amizade entre os funcionários”.

É notório que o clima de competição, quase sem-pre estimulado pelas empresas como forma de aumentar a produtividade, dificulta qualquer tipo de relação de afeto no ambiente de trabalho. Ainda estamos basica-mente, com algumas exceções, priorizando a coisa em detrimento da pessoa. Na análise de Rath, “essa ligação cria uma aura de segurança essencial para suportar as pressões profissionais. O amigo pode até desconhecer detalhes da vida íntima do outro, mas é um porto seguro para enfrentar intempéries da carreira”.

Reciclando Valores

A escritora americana Jan Yager chama de workship (neologismo criado a partir das palavras tra-balho e amizade) a “relação que significa mais do que um contato social, porém menos do que um amigo de infância”. Trata-se de um fenômeno recente que estabe-lece limites seguros em relações profundas. Yager acre-dita ser uma relação mais benéfica do que a amizade tradicional, pois essa tênue distância a preserva das confusões trazidas pela intimidade completa.

Pode ser um bom exercício para o novo ano que se aproxima: uma mudança de propósitos de nossa parte em relação aos colegas de trabalho, afinal, passamos mais tempo convivendo com eles do que com nossas famílias. Companheirismo, honestidade e respeito são ingredientes indispensáveis em uma saudável relação de amizade, seja dentro ou fora do ambiente de trabalho.

Texto da Revista Veja encaminhado por Fabiana Natá-lia (Diretoria)

Conceição Vitor (Imprensa)

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ALGO PARA REFLETIR NESTE ANO QUE SE APROXIMA...

Acerca do grande paradoxo oriundo do panora-ma de nossos dias atuais...

Ficamos acordados até muito mais tarde do que antes e aí já acordamos cansados. Lemos pouco como a maioria dos brasileiros, mas assistimos televisão de-mais. E pior: raramente temos tempo para refletir sobre a vida, acerca de nossas atitudes, nossos sonhos, objeti-vos concretos...

Conseguimos até multiplicar nossos bens, mas com redução e sob o sério risco de perdemos nossos melhores valores. Falamos demais, mas não sabemos ouvir o outro tem a dizer.

Tudo vira um conflito sem abertura para concili-ação dos interesses... Por isso, no Brasil, a litigância perante um juiz é tamanha. A bem da verdade, por parte de alguns, pois outros existem que morrerão sem co-nhecer o grau de eficácia da via judicial para resolver seus problemas. Irritamos-nos com grande facilidade; basta qualquer dissabor, algo que não saiu como plane-jávamos...

Amar é uma raridade, mas odiamos frequente-mente e por muito pouco. E vai-se à vingança, aos tribu-nais se preciso for... Aprende-se a sobreviver, mas não se busca realmente viver. Adicionamos anos à nossa vida quando deveríamos adicionar vida aos nossos dias.

O homem vai longe e faz grandes descobertas científicas, mas tem imensa dificuldade em cruzar a rua e visitar um amigo de infância, encontrar um novo vizi-nho: um amigo em potencial... Conquista-se o espaço,

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Reciclando Valores Variedades

mas o nosso próprio espaço fica a cada dia que passa mais tenso, mais competitivo, porque talvez não saiba-mos compartilhar.

Fazemos grandes coisas, mas desaprendemos a valorizar as mínimas atitudes, gestos, instantes despre-tensiosos. Às vezes, os momentos realmente capazes de gerar felicidade em nós...

Fazem-se campanhas para limpar o ar, as águas, quase sempre sem recordar de despoluir a alma também. Desfazer-se das mágoas, indiferenças, ressentimentos...

O homem domina os vários ramos da Ciência, com seus mais diversos objetos de estudo, mas parece incapaz de dominar seus preconceitos.

Hoje, escrevemos muito - com a Internet cada vez mais -, porém aprendemos cada vez menos o que realmente importa na vida. Planejamos mais, contudo realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e nunca a esperar. Como somos ansiosos!!!

A cada dia surgem novos meios de armazenar informações, mecanismos de se acessar o conhecimento, contudo nos comunicamos cada vez menos – comunicar sob a perspectiva de tornar comum o que se sabe, o que se conhece, o que se aprende com retorno de transmis-são eficiente da mensagem...

O homem diminui seu caráter a qualquer preço, quer obter vantagens em quase tudo. No entanto, investe cada vez menos nos relacionamentos (cada vez mais adere a relações vazias).

Hoje tudo é descartável, superficial... A era de viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis. Na verda-de tem-se de tudo nas vitrines e muito pouco na despen-sa, no estoque para surpreender, fazer a diferença,...

Cabe lembrar que as pessoas que amamos não estarão aqui para sempre, nem nós. Por isso é válido curtir o tempo com elas o máximo que se puder, sem olvidar da qualidade nesta convivência... Abraçar seus pais carinhosamente, seus amigos, pois essa atitude só lhe renderá boas lembranças...

É notório que o amor, a amizade, um abraço, uma palavra amiga têm poderes curativos, amenizam a dor, seja no físico ou aquela que apenas se sente sem saber de onde veio.

Ademais, vale lembrar de apoiar e de dizer 'eu te amo' a quem você dedica seu amor, todavia sem esque-cer também do amor próprio....

Em arremate, valorize as pessoas, e com especial atenção a sua família, as pessoas que estão ao seu lado...

(Texto adaptado a partir de um poema que me foi apre-sentado pelo Celso, funcionário do setor de Xerox, cujo título é “O paradoxo do nosso tempo” de autoria desco-nhecida. )

Neurilene Gomes (Imprensa)

EU INDICO CIRQUE DU SOLEIL

O Cirque du Soleil ("Circo do Sol", em francês), companhia circense com base em Montreal, Quebec, Canadá, foi criada pela entusiasta das artes circenses, Madame Alice Canton.

Atualmente o Cirque du Soleil é dirigido por Guy Laliberté que, em 1984, aos 24 anos, andava de pernas de pau e engolia fogo nas esquinas de Montreal. Hoje, é proprietário de 95% do patrimônio do Cirque e na lista de bilionários da revista Forbes.

O Cirque du Soleil é a síntese da inovação do circo, contando com enredo, cenário e vestuário próprios, bem como música ao vivo durante as apresentações. Para isso conta com a ajuda de Guy Caron, do National Circus School, como diretor artístico.

Já passou pelo Brasil três vezes, (Saltimbanco, Alegria e Quidam).

A tenda azul e amarela volta a ser armada no Par-que Villa-Lobos, em São Paulo onde o grupo apresenta o espetáculo “Varekai” que significa "onde quer que seja" na linguagem romena dos ciganos e é inspirada no mito de Ícaro.

Rosa Bellintanni (Setor de Comissões)

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Variedades

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¿QUEM SOU EU?

Se a gente disser Noemia de Souza Silva, você pode não saber, mas quem é que não conhece e quem é que nunca provou o café da Nonô da Copa?!

Paulistana de nascimento, Noemia já fez de tudo um pouco na sua caminhada profissional. Entre outros, foi recepcionista, remarcadeira nas Confecções Santista, embaladeira na Bauducco e Souza Cruz.

Ingressou na Universidade de São Paulo em 7 de agosto de 1980, lotada na Reitoria, onde exerceu as fun-ções de Contínuo, Auxiliar de Cozinha e Auxiliar no Setor de Diplomas.

Possui o ensino médio completo, além de outros cursos como de Copeira, Gramática, Computação e In-glês Básico.

Nas horas vagas, entre a profissão e a família, Noemia adora passear, ir à praia, cinema, fazer tricô e palavras cruzadas.

Comunicativa e alegre, ela se perde em uma boa e animada conversa com amigos. Era marca registrada da Faculdade de Direito as conversas e as risadas da dupla da Copa, Zezé e Nonô. Zezé foi amiga de longa data, com quem Noemia diz ter aprendido muito em sua vida.

Conceição Vitor (Imprensa)

RECONSTITUINDO NOSSA HISTÓRIA

Regina Helena da Silva

Ela deixou a Faculdade há pouco tempo, mas es-colhemos entrevistá-la nestes últimos dias de 2011, quan-do se renovam as energias, as perspectivas e as expectati-vas para o novo ano que se avizinha, como um grande exemplo de transformação: o momento de virar a página e começar a escrever uma outra história de si mesmo.

Paulistana de nascença, Regina é bacharel em Direito e ingressou na USP em 1965, como secretária do Departamento de Engenharia de Eletricidade da Escola Politécnica, onde também exerceu funções na Secretaria de Alunos. Em 1992, transferiu-se para a Faculdade de Direito. Aqui, foi funcionária do Serviço de Alunos, da Secretaria de Pós-Graduação e secretária do Gabinete da Diretoria, onde se aposentou em setembro de 2008.

Hoje, Regina é uma das pessoas aposentadas com a agenda mais lotada que já se viu, e não foi fácil conse-guir um tempo livre para entrevistá-la. Vejam só: faz oficina de teatro na Associação dos Funcionários Públi-cos; percussão, violão e oficina de moda no CRECI (Centro de Referência da Cidadania do Idoso, da Prefei-tura de São Paulo), onde também é membro eleito do Conselho Gestor; oficina de contadores de história em ONGs como a Usineiros da Vida; oficina de Clow (palhaço) na Confraria do Riso; oficina de cartonagem e marchetaria no SESC e artesanato em pedrarias.

Ainda não acabou: também participa da União Brasileira de Trovadores, onde realiza oficinas de trovas em escolas. Tudo isso além de andar de bicicleta, fazer caminhadas e pequenos passeios turísticos.

Quem disse que aposentadoria é o fim da vida ativa? Para quem ama viver, é apenas o começo. Esta-mos gratos, Regina, pelo seu exemplo.

Conceição Vitor (Imprensa)

PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM! Se você quer sua biografia publicada no Jornal O SÃO FRANCISCO, envie seus dados em, no máximo, uma lauda (30 linhas) para o e-mail da Redação, juntamente com uma foto em boa resolução.

Sinta-se convidado, também, a enviar matérias ou suges-tões de temas que você gostaria de ver publicados no seu jornal. O SÃO FRANCISCO é de todos que queiram colaborar.

E-mail: [email protected]

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Variedades

ANIVERSARIANTES DO TRIMESTRE

Outubro Funcionário / Setor Dia Hideo Suzuki / Diretoria 01 Mario Paulino da Silva Sobrinho / Pós-Graduação 03 Marilene Maria Vieira da Silva / Ascensorista 03 Nádia Ferreira Lima / Biblioteca 03 Neide de Oliveira / Pós-Graduação 03 Célio Eduardo da Silva / Audiovisual 04 Cleusa Aparecida do Nascimento Barbosa / SPG 04 Jair Balduino Ferreira / Biblioteca 04 Denise Maria da Silva / Serviços Gerais 08 Wagner de Souza Dutra / Seção de Compras 08 Giovani Pavão / Dep. Direito do Trabalho 09 Fernanda de Jesus Santos Targino / DIN 10 David dos Anjos Ceres / Audiovisual 11 Carla Cristina do Nascimento / Biblioteca 17 Ligiane Laurentino dos Santos Oliveira / Copa 21 Vera Nice Barbosa / Contabilidade 22 Agostinha Cardoso Batista / Biblioteca 23 Aparecida Maria Vaz de Oliveira / Biblioteca 24 Ana Lima Batista / Dep. Filosofia 29

Novembro Funcionário / Setor Dia Anibal Ribeiro Cavalli / Tesouraria 03 Jaques Almeida de Carvalho / Segurança 03 Rosa Maria Bellintani / Setor de Comissões 06 Vera Lúcia de Souza / Dep. Direito do Estado 06 Odesildo Olímpio de Macedo / Setor de Xerox 07 Jair José Damasceno / Segurança 11 Dalva Veramundo Bizerra de Souza / DPM 12 Claudia Regina Koga / Dep. Internacional 29 Maria Cristina Giorlano de Moraes / ATD 29

Dezembro Funcionário / Setor Dia Waldir William Merisci / Seção Arquivo e Museu 01 Marcio Cardoso Leal / Manutenção 06 Jefferson Pereira Alves / Serviço de Alunos 08 José Elealdo Ferreira de Souza / Biblioteca 08 Valdir José Maria / Serviço de Alunos 10 Alberto de Almeida e Silva / Segurança 11 Leandro Pereira / Dep. Estado 16 Rogério Duarte da Silva / Segurança 17 José Ildo Vito / Setor de Diplomas 18 Beatriz dos Santos / Dep. Filosofia 23 Fabiana Natalia Ilario / Diretoria 24 Francisco Cizomar Mariano da Silva / Biblioteca 24 Fabiana Gulin Longhi Palácio / Biblioteca 27 Eurípedes Ferreira / Setor de Patrimônio 28 Neurilene Gomes da Silva / Imprensa 28 Waldegiso Galvão de Albuquerque / Setor Xerox 29

PARABÉNS!

FELICIDADES!

O QUE SE FAZ?

SETOR DE AUDIOVISUAL

O Setor de Audiovisual, atualmente funcionando no 2º andar do Edifício Anexo II – Cláudio Lembo, é responsável pela disponibilização e controle de uso de todos os equipamentos eletrônicos de mídia da Faculda-de de Direito.

Dentre as atribuições do Setor de Audiovisual está:

- Controle da distribuição das listas de presença nas salas de aula do curso de graduação;

- Colocação e monitoramento dos equipamentos ele-trônicos (datashow, laptop, microfones, etc) nas salas de aula e nos auditórios, para atender às aulas, bancas examinadoras, concursos e outros eventos internos ou externos realizados nas dependências da Faculdade.

- Controle de abertura e fechamento das salas de aula e auditórios;

- Atendimento a professores e alunos para a utilização dos equipamentos;

- Recepção e monitoramento de visitantes externos;

- Colaboração, junto ao Serviço de Alunos, durante o período de matrícula do curso de graduação.

Equipe: Ademar Guerra (Encarregado do Setor), Célio Eduardo da Silva, David dos Anjos Ceres, Eduar-do Franzoni, Elias Honório da Silva, Eliseu Marangoni, Jailson Bispo dos Santos, José Antonio de Araújo (Toninho).

José Antonio de Araújo (Setor de Audiovisual)

ORIGEM DO ANO NOVO

As comemorações de Ano Novo variam de cultura para cultura, mas a entrada do ano é festejada universalmente, mesmo em dife-rentes datas. Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia para a co-memoração desta grande festa (753 a.C.). O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e

mantido no calendário Juliano, adotado em 46 A.C. Em 1582 a Igreja Católica consolidou a come-

moração, quando adotou o calendário gregoriano, durante o papado de Leão XIII.

Curiosidades

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FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Diretor: Professor Titular Antonio Magalhães Gomes Filho

Vice-Diretor: Professor Titular Paulo Borba Casella

Assistência Acadêmica: Eloide Araújo Carneiro

Assistência Administrativa:.Maria Cristina Giorlano de Moraes

Diretoria do Serviço de Biblioteca e Documentação: Andréia Terezinha Wojcicki

Chefia Técnica de Imprensa: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Conselho Editorial Coordenador: Professor Associado Alysson Leandro Barbate Mascaro

Editora: Maria da Conceição Vitor (DRT: 24456)

Revisores: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Neurilene Gomes da Silva

Diagramação: Maria da Conceição Vitor

Layout: Ana Rita Alves Meneses Lima

Expediente

Demais Membros: Amanda Vieira Ferrari

Dalva Veramundo Bizerra de Souza

Fábio Silveira Molina

Joel Simberg Vieira

Elival da Silva Ramos

Eunice Aparecida de Jesus Prudente

Janaína Conceição Paschoal

Umberto Celli Júnior

O SÃO FRANCISCO

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Agenda Cultural

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Redação: Largo São Francisco, 95 - 1º andar -Sala 110 Anexo I - CEP: 01005-010 -São Paulo/SP Tel.: 3111-4114 - E-mail: [email protected]

CAMINHOS DA CULTURA

Visitas Monitoradas à SALA SÃO PAULO Desfrute de “uma visão histórica, arquitetônica e tecnológica da Sala São Paulo em 50 minutos”, uma das mais belas e modernas salas de concerto do mundo e sede da Or-questra Sinfônica do Estado de São Paulo. Dias e Horários das visitas: Segunda a sexta-feira: 13h00 e 16h30 / Sábados: 13h30 / Domingos: em dias de Con-certo Matinal - 12h30 e em dias de Concerto de Câmara da Osesp – 14h00. Valor: Segunda a sexta-feira: R$ 5,00 * Sábado e domingo: gratuito Agendamento e informações: (11) 3367-9573 ou E-mail: [email protected]

Visitas Monitoradas ao Parque CIENTEC - USP O Parque CIENTEC funciona dentro das dependências do IAG – Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP e é ligado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. São três horas viajando na imaginação da ciência e da Astronomia, às terças e sextas-feiras, na Av. Miguel Stefno, 4200 – Água Funda. Atrações: Nave Mario Schenberg (simulador de viagem espacial), Estação Meteorológica, Museu de Meteorologia com atividades interativas, Gruta Digital em 3D, Alameda do Sistema Solar, Mini Bacia Hidrográfica com vertedouros, Espaço Astronomia, Brinquedos

de Física, oficinas no Laboratório de Óptica, etc. As visitas devem ser agendadas pelo telefone: 5077-5336 ou pelo e-mail: [email protected]

Momento Itália-Brasil 2011/2012 – 100 Anos da Imigração Italiana no Brasil Ciclo de eventos idealizados pela Embaixada da Itália em Brasília, em conjunto com os Institutos Italianos de Cultura do Rio de Janeiro e São Paulo, e os consulados italianos no País, em comemoração ao centenário da imigração italiana no Brasil. O logotipo criado pela Embaixada italiana estampa a imagem do Cristo Redentor do Rio de Janeiro em cima do Coliseu de Roma. Iniciada em 15 de outubro passado, a iniciativa envolve uma sequência de mais de 500 eventos multissetoriais, tais como: arquitetura e design, arte e cultura, música, teatro, dança, cinema, enogastronomia, moda, ciência e tecnologia, economia, es-portes, feiras, etc. Os eventos acontecerão em quase todos os Estados brasileiros. Veja a programação completa no site: www.mibcomunica.com.

Conceição Vitor (Imprensa)