ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP

Jan/Fev/Mar/2012

Editorial

ANO

VII N. 17

O SÃO FRANCISCO

ISSN: 1983—862X

Tiragem: 500 exemplares

E POR FALAR EM MULHER...

Era de Aquário... Época da emanação da energia feminina no Planeta, o que significa um maior nível de sensibilidade nos seres humanos... Um prenúncio de dias melhores; e o Jornal “O São Fran-cisco”, em sua 17ª edição, não poderia deixar de destacar a mulher, retratada por outras duas mulheres da nossa Academia de Direito: a Professora Janaína Conceição Paschoal e a funcionária administrati-va Neurilene Gomes da Silva.

Lamentavelmente, o JSF noticia, também, um ato de vandalis-mo contra a memória de uma das mulheres mais marcantes das Ar-cadas, a nossa saudosa copeira Zezé, vilipendiando-se a placa em sua homenagem que se encontra na entrada do Setor de Copa da Fa-culdade de Direito.

Destacam-se, ainda, nesta edição, um estudo sobre a Melatoni-na, substância de real importância para o equilíbrio de nosso orga-nismo; bem como os benefícios da Neuróbica e da caminhada à saú-de humana.

Abordamos mais um dos valores esquecidos pela sociedade moderna: a Discrição, cujo contraponto é a fofoca, um dos compor-tamentos mais nocivos ao ambiente de trabalho.

Duas crônicas nos chamam a atenção para pequenos hábitos que nos remetem a grandes complicações. Conhecer para adminis-trar é viver melhor.

Na seção “Variedades”, deleite-se com a Agenda Cultural, a biografia de nossos colegas; conheça Areado/MG e saiba o que faz o Setor de Manutenção.

Embarque na leitura! A Editora

Editorial:

E por falar em Mulher...

Destaque:

01

A nova mulher na sociedade Desculpe-nos, Zezé! Apontamentos sobre o Dia Internacional da Mulher

Crônica:

Decidir cansa!

Repense enquanto é tempo

Saúde:

Entendendo a Melatonina

Neuróbica

Dicas:

Benefícios da caminhada

Reciclando Valores:

Discrição

Variedades:

Eu Indico: Areado - nas montanhas de Minas

?Quem sou eu?: Márcio Cardoso Leal

Reconstituindo Nossa História:

Prof. Alcides Jorge Costa

O que se Faz?: Seção de Manutenção

Aniversariantes do Trimestre

Agenda Cultural

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Os interessados em publicar maté-rias deverão encaminhá-las ao Ser-viço Técnico de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo e-mail: jsf.fd@usp.br.

Nesta Edição

Destaque

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A NOVA MULHER NA SOCIEDADE

Fui convidada a falar sobre a nova mulher. No lugar de tratar por nova mulher a mulher atual,

prefiro considerar nova uma mulher futura, aquela que, espero, seja mais leve que a do tempo presente.

A mulher atual, de tanto lutar para ser igual, aca-bou se esquecendo de que é diferente e que tem, em relação ao homem, algu-mas vantagens, dentre as quais destaco a maior sensibilidade e a materni-dade. Nas últimas décadas, em diversas searas, a mulher ganhou. Intelectualmente,

profissionalmente, financeiramente, politicamente e mesmo em termos de respeitabilidade social; entretanto, salvo me-lhor juízo, perdeu no que concerne à delicadeza de espírito e ao sentimento referente à dádiva de ser mãe.

A mulher atual corre muito para dar conta do traba-lho, das obrigações domésticas, das cobranças familiares e da comunidade (ir a aniversários, casamentos, escolher presentes, ajudar os necessitados, comparecer a velórios); ela ainda quer estar minimamente apresentável para o par-ceiro que tem, ou busca ter.

Essa corrida, frequentemente, faz com que os ansei-os típicos do ser mulher sejam tomados como sinais de fraqueza.

No exercício da atividade profissional, ainda existe a crença de que a competência e a seriedade devem ser provadas por meio de rudez e intransigência. Não é raro ouvir que profissionais do sexo feminino são mais duras que os homens que exercem as mesmas funções.

No campo pessoal, pretender ter um parceiro para dividir a vida e tratar esse companheiro com carinho é sen-tido como subserviência.

E, no que tange à maternidade, querer e gostar de ser mãe, está completamente fora de moda. Tanto que as tarefas diárias são crescentemente terceirizadas, como se cuidar de um filho fosse incumbência de segunda ordem.

A nova mulher não precisa estar ocupada e assober-bada sempre para ser considerada alguém importante.

Mais que as cobranças sociais, as cobranças pesso-ais geram mulheres amargas.

A nova mulher, creio, em oposição à mulher atual, será mais segura de que é tão capaz quanto o homem e, por conseguinte, se dará o direito de gostar e assumir que gosta de ser mulher.

O radicalismo do feminismo até foi necessário para quebrar velhas amarras. No entanto, esse movimento findou por colocar novas algemas e todo excesso escraviza.

Não diminui a mulher o fato de querer amar e ser amada, ou o de exercer suas atividades profissionais com gentileza e humanidade. Também não é sinal de fraqueza viver a maternidade. Não há mal algum em tentar resgatar um pouco do lado bom da velha mulher e somente as mulheres realmente novas podem se con-ceder tal liberdade.

Janaína Paschoal Conceição

(Profa. Dra. do Departamento de Direito Penal,

Medicina Forense e Criminologia)

Destaque

DESCULPE-NOS, ZEZÉ!

E por falar em mulher, o Jornal O São Francis-

co faz lembrar uma figura da nossa Casa: a saudosa Zezé, chefe do Setor de Copa; a inesquecível risada que ecoava pelos corredores e contagiava a todos.

Sua passagem pelas Arcadas foi tão marcante que os funcionários solicitaram, ao CTA, autorização para colocação de uma placa de honra ao mérito, na entrada do Setor de Copa, em homenagem à Zezé.

Para surpresa de todos, pouco tempo atrás, de-notou-se um ato de vandalismo com a tentativa de des-truição desta placa, que foi propositalmente riscada em sua superfície e danificada na tentativa de arrancá-la da parede.

Não se tem notícia da pessoa que foi capaz de tamanha afronta, de uma forma tão gratuita e desrespei-tosa, sendo que a homenageada faleceu há seis anos.

Entretanto, atitudes como esta causam mais tris-teza do que indignação, pois pessoa capaz de um ato tão mesquinho e pequeno, já é por si só muito infeliz; não nos cabe jogar mais pedras.

Apenas queremos deixar registrado que a passa-gem marcante de uma pessoa, ou um evento, em nossas vidas não está impressa em uma fria placa de metal; antes, está impressa no coração e na lembrança de to-dos nós.

Ato inútil o de vandalizar a placa em homena-gem à saudosa Zezé. Ela continua e continuará viva nos anais das Arcadas!

Da Redação

Destaque

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Destaque

APONTAMENTOS SOBRE

O DIA INTERNACIONAL DA MULHER

O ano é 1910, quando numa conferência internacio-nal de mulheres realizada na Dinamarca foi decidido, em homenagem a elas, comemorar-se o dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher.

Logo após a Revolução Francesa (1789) houve as primeiras articulações de um movimento pelos direitos das mulheres. Na verdade, a finalidade era lutar pelo direito ao voto e à educação.

No entanto, cabe abrir um parêntese para ressaltar que tudo teve origem no ano de 1857!!!! Em pleno século XIX... quando na cidade de Nova York-EUA, houve uma grande greve de operárias de uma fábrica de tecidos.

Note-se que à época as fábricas exigiam 16 horas de trabalho por dia. As tecelãs reivindicavam jornada de 10 horas, equiparação salarial com os homens, visto que chegavam a receber até 1/3 do salário de um homem para cumprir a mesma função, além de pleitearem melhores condições de trabalho. Urge lembrar que foram reprimidas com total violência: com as mulheres trancadas dentro da fábrica atearam fogo - patrões e policiais. Mais de 100 mulheres-tecelãs morreram carbonizadas, num ato covarde e desumano.

Outrossim, convém frisar que, apesar da conferên-cia na Dinamarca, em 1910, o direito de manifestação pú-blica mesmo só veio com apoio internacional em 1975, ou seja, quando a ONU instituiu oficialmente a data como o “Dia Internacional da Mulher”. E assim a data - 8 de mar-ço - passou a fazer parte do nosso imaginário coletivo.

No contexto brasileiro, cumpre notar que até 1879, mulher não podia frequentar curso de nível superior e, durante boa parte do século XIX, só poderia ter educação fundamental. E cabe assinalar que o acesso era dificultado, mesmo após existir a legislação permitindo a instrução feminina. A título de curiosidade, a primeira mulher diplo-mada no Brasil foi uma médica, chamada Rita Lobato Velho Lopes (1867-1960). Segundo pesquisa, com os im-pedimentos existentes na época, Rita Lobato só pôde inici-ar seus estudos depois que o Imperador D. Pedro II assi-

nou um decreto-lei, conforme registra Maria Regina de Paula, professora de História Social da USP.

Dentre as muitas conquistas da mulher, é váli-do enfatizar a luta pelo direito ao voto. Afinal é um dos instrumentos democráticos cuja função social é aperfeiçoar o nosso regime de governo, além de ser uma das formas de se exercer a cidadania. A Nova Zelândia foi o primeiro país a permitir o voto femini-no, em 1893. E para reavivar nossa memória, no Bra-sil só veio a se concretizar em 1932, durante o gover-no Vargas. Porém, na França, apesar da “igualdade” estar entre os lemas da Revolução Francesa, isso só ocorreu após o fim da Segunda Guerra Mundial(1945).

Atualmente, com a independência financeira, as mulheres já não têm como foco principal o casa-mento. Planejam primeiro ter sucesso na vida profis-sional. E quando casam já não têm tantos filhos quan-to antes e cresce a cada dia a presença das mulheres no mercado de trabalho.

As conquistas da mulher são relevantes e facil-mente notáveis. Basta citar que muitos países hoje têm no comando uma mulher. O 8 de março simboliza na verdade o poder feminino no mundo!!! E sem nenhu-ma distinção: negras, brancas, jovens, idosas, donas de casa, executivas, todas as mulheres são merecedoras de amplo reconhecimento de seu papel desempenhado no âmbito de sua casa, trabalho, comunidade, enfim para agregar valor à sociedade em que vive.

À guisa de conclusão, vale acentuar que a fina-lidade da data não é apenas comemorar e sim repensar o atual papel da mulher na sociedade contemporânea. E nesta data, com esse objetivo, alguns países reali-zam conferências, debates, lutando principalmente pela eliminação ou ao menos amenização do precon-ceito de gênero contra a mulher.

Destaque-se que apesar dos grandes avanços, as mulheres ainda são vítimas de várias espécies de violência. Em alguns lugares recebem salários baixos, são submetidas à jornada excessiva de trabalho, além de desvantagens na carreira profissional. Vale lembrar que ainda há muito a fazer para se vencer os obstácu-los rumo ao respeito da dignidade feminina em sua plenitude.

Neurilene Gomes

(Imprensa p/ Sarau LiterárioSBD - 8/mar)

“Pode-se graduar a civilização de um povo pela atenção, decência e consideração com que as mulheres são educadas, tratadas e protegidas.” (Marquês de Maricá)

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Crônica Crônica

DECIDIR CANSA!

Após um dia estressante é muito mais difícil tomar inici-

ativas, desde as simples, como resistir ao desejo de comer

uma caixa de doces, até as complicadas, como julgar a

inocência de alguém

Em um único dia, um juiz analisa os pedidos de liberdade condicional de três presidiários cuja ficha crimi-nal e sentença são semelhantes. No entanto, apenas um deles é libertado. Segundo pesquisadores da Ben-Gurion University, em Israel, e da Universidade Stanford, o vere-dicto pode ter sido influenciado por um curioso fator: o horário da audiência. O criminoso que teve seu pedido concedido compareceu ao julgamento no início da manhã, enquanto os outros dois o fizeram no final do dia.

Em estudo publicado no periódico Proceedings of

the National Academy of Sciences, os cientistas Jonathan Levav e Shai Danziger acompanharam a rotina de juízes experientes por um ano. Os dois chegaram a analisar mais de 1.100 julgamentos. Em média, foi concedido um de cada três pedidos de liberdade condicional. No entanto, foram libertados cerca de 70% dos prisioneiros julgados pela manhã, contra 10% dos que receberam a sentença no fim da tarde. Segundo os pesquisadores, os réus foram ajudados ou prejudicados pela chamada “fadiga de deci-dir” (decision fatigue), termo cunhado pelo psicólogo Roy Baumeister, da Universidade Estadual da Flórida. Para o psicólogo, a “força de vontade” necessária para evitar recompensas imediatas depende de atividades mentais que exigem a transferência de energia. Ou seja, após um dia cansativo de trabalho é muito mais difícil tomar iniciati-vas mais simples, como resistir ao desejo de comer uma caixa de doces, ou mais complicadas, como julgar a ino-cência de alguém.

Outra pesquisa, conduzida pelo economista Dean Spears, da Princeton University, mostra o “cansaço” cau-sado pela tomada de decisões. A equipe de Spears ofere-ceu a 20 pessoas de uma aldeia no noroeste da Índia a o-portunidade de comprar duas barras de sabão, sendo uma delas de marca conhecida, custando cerca de 20 centavos a mais, quantia significativa considerando os índices de po-breza da região. Em seguida, pesquisadores pediram aos voluntários que os cumprimentassem com um aperto de mão. Observou-se que eles mantiveram as mãos unidas às dos estudiosos por menos tempo do que habitantes de ou-tras aldeias mais abastadas. Para o economista, a obriga-ção de decidir qual sabão levar de certa forma esgotou a força de vontade dos participantes. A quantidade e a fre-quência com que pessoas em situação de pobreza têm de fazer renúncias, decidindo a todo o momento o que é mais importante para a sobrevivência, geram fadiga, o que im-pactaria a dedicação ao estudo, ao trabalho e a outros as-pectos que melhorariam sua situação social.

Segundo Baumeister, “os melhores 'tomadores de decisão' são aqueles que sabem quando não confiar em si mesmos”. É possível que, no caso do experi-mento de Levav e Danziger, os magistrados tenham optado, mesmo inconscientemente, por não decidir no caso dos criminosos julgados ao fim do dia. Para Bau-meister, escolher o que comer no café da manhã, para onde ir nas férias, quem contratar, quanto gastar, ou seja, as pequenas e grandes decisões do dia a dia mina a força de vontade. “Não é como ficar sem fôlego e desistir durante uma maratona – o cansaço se manifes-ta pela tendência a optar pelos ganhos a curto prazo, mesmo sabendo que teremos de arcar com os custos posteriormente”, diz. A análise irracional dessa rela-ção custo-benefício pode ser a mesma que nos “autoriza” a comer a comida açucarada e gordurosa ao final de um dia estressante ou leva um juiz, esgotado, a tomar a decisão mais segura e fácil, mesmo que ela termine prejudicando alguém.

Fonte: Revista Mente e Cérebro - Edição 225 - outu-

bro de 2011.

Texto enviado por Fabiana Natália (Diretoria)

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REPENSE ENQUANTO É TEMPO!

Sim, repense enquanto é tempo sobre pessoas que não se permitem verdadeiramente olhar para fren-te, que fazem de tudo para focar somente num retrovi-sor que muitas vezes está sujo e embaçado de coisas que já deveriam ter ficado para trás, como sombras e caminhos tortuosos e esburacados, que só fizeram perder tempo em detrimento de uma rota mais segura e confiável que nos permitisse caminhar mais positi-vamente e em comunhão.

Sim, repense enquanto é tempo sobre pessoas que não assumem a responsabilidade pela sua própria felicidade, que transferem aos outros os seus recalques

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Crônicas

e limitações, que não se mobilizam nem mesmo a seu próprio favor, estabelecendo assim uma transferência de “culpas” e até mesmo vitimizações, imaginando, com isso, gerarem atenção, pena e acolhimento de maneira natural... grande engano.

Sim, repense enquanto é tempo sobre pessoas que não se reconhecem capazes e nem fazem esforços de superar seus desafios, suas angústias, suas mazelas e suas neuroses, pois adotam comportamentos muitas ve-zes repletos de “efeitos especiais”, como por exemplo, os discursos dissimulados e inconsistentes, numa clara demonstração de iludir o outro, mas que na verdade está se enganando cada vez mais.

Sim, repense enquanto é tempo sobre pessoas que fazem de tudo por “coisas”, que se distanciam dia a dia da essência do que é verdadeiramente “ser humano”, como numa busca frenética pelo ter mais e mais sem se preocupar com o “quem (você ou $) atende quem”, co-mo se isso fosse capaz de compensar os “vazios e empo-brecimento” de algumas vidas que já desistiram de si próprias e nem perceberam.

Por Marcos D. de Paula

(psicanalista e coordenador do Projeto

“Falando de Gente”, do SESC - Santo André)

Fonte: revista Em Condomínios – Saúde (Ano 4, n. 45,

novembro/2011)

Saúde

ENTENDENDO A MELATONINA

A Melatonina é um neuro-hormônio produzido pelas funções da glândula pineal que, por sua vez, apre-senta como principal função a de regular o sono. Esse hormônio é produzido a partir do momento em que fe-chamos os olhos. Na presença da luz, é enviada uma mensagem neuro-endócrina, bloqueando a sua forma-ção; portanto, a secreção dessa substância é quase que exclusivamente determinada por estruturas fotossensí-veis, principalmente à noite.

A Melatonina é uma substância classificada como indolomina e tem como precursora a serotonina que é um importante neurotransmissor. Especula-se que as estruturas fotorreceptivas da retina e da glândula pineal produzem a Melatonina, modificando a via de síntese da serotonina, por meio de uma enzima, a sero-tonina-N-acetiltransferase. E assim, a Melatonina circu-lante atuaria nos diversos sistemas do organismo, pre-parando e induzindo o sono. Este aparato de produção da Melatonina está presente nos vertebrados em geral.

O declínio da produção de Melatonina pode ter, dentre as causas relevantes, a desnutrição, interação de drogas e medicamentos, stress e envelhecimento. A Melatonina materna ajuda no controle do ciclo do sono do lactante e pesquisas recentemente realizadas mostra-ram que os bebês apresentavam sincronia com a mãe. Como a Melatonina está presente no leite materno e sua concentração é maior à noite, os bebês dormem mais com o leite oferecido à noite.

Também uma substância antirradical livre; por-tanto, antioxidante. Ela é capaz de atravessar a barreira hematoencefálica -- membrana que protege o cérebro – portanto, capaz de desempenhar funções a nível neuroa-nal. Essa ação é de fundamental importância na prote-ção dos neurônios contra as lesões dos radicais livres. Nosso tecido cerebral é muito mais suscetível à ação dos radicais livres do que qualquer outra parte do nosso organismo. E na medida em que os níveis de Melatoni-

na vão caindo, pode haver um concomitante declínio na fun-ção cerebral.

As desordens do sono podem também ser um dos efeitos do decréscimo da Melatonina; com o envelhecimento, a glân-

RAINHA

Ederson Peka

Eu já falei tanto dela: A poesia em pessoa... É tão confusa e tão bela E tão letal e tão boa É tão graciosa e tão ágil Que foge ao verso dos homens.

(Chamam de "sexo frágil" Porque lhes falta outro nome...) Mas sua força é total: Quando ela fala, o Céu para Pra ouvir sua voz de cristal, E nada aqui se compara (Nem mesmo a rima mais rara) Ao seu sorrir divinal...

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Fonte: www.http://sitedepoesias.com/poemas-de-

mulher

Utilidade Pública

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Saúde

dula pineal funcionaria menos e haveria queda na produ-ção da Melatonina. E isso acaba fazendo com que alguns pacientes idosos reclamem da qualidade do sono ou de insônia; porém, pode ser que durmam com facilidade, quando não deveriam, durante o dia; por exemplo, lendo um jornal ou livro, realizando palavras cruzadas, assis-tindo televisão, etc.

O uso clínico da Melatonina

A Melatonina foi lançada em 1993 e na área de distúrbios do sono tem-se mostrado eficaz no tratamento de uma condição denominada Síndrome da Fase do Sono Retardada e na correção de alterações do ritmo circadia-no, ligados às mudanças do fuso horário e pelo trabalho.

Essa substância funciona como um protetor das células e os pesquisadores estudaram minuciosamente seus efeitos anti-câncer, que ela parece fazer funcionar em conjunto com a Vitamina B6 e o Zinco, opondo-se à degradação do sistema imunológico proporcionada pelo envelhecimento.

Por último, as propriedades da Melatonina pare-cem ser infinitas, os pesquisadores em trabalhos de pes-quisa recentes, utilizaram-na no tratamento dos distúr-bios do sono em crianças hiperativas e com comprometi-mento neurológico. Resultado: pequenas doses noturnas corrigem as alterações do sono e os investigadores cien-tíficos observaram uma incrível melhora no humor, a-companhado de posicionamento social favorável e mais estável em crianças que receberam mínimas doses de Melatonina. Ela é também promissora no tratamento de problemas femininos como a Osteoporose, a Síndrome Pré-menstrual e até mesmo no controle da natalidade; e por se tratar de um dos principais hormônios anti-estresse, participa ainda das funções adaptativas e de estimulantes.

A Melatonina apresenta o seu pico máximo de produção aos 3 anos de idade e declina de forma impor-tante entre os 60 e 70 anos, o que faz com que o idoso

Saúde

no de má qualidade. Aos 60 anos temos metade da quan-tidade de Melatonina que tínhamos aos 20 anos e por volta dos 70 anos os níveis são baixíssimos em muitas pessoas, quase nulos.

A Melatonina é proibida no Brasil, tendo em vista o efeito dela causar sonolência e sensação de relaxamen-to; quando liberada depois de 1994, ela passou a ser mais indicada entre pessoas que realizam viagens internacio-nais com a finalidade de ajustar o horário biológico com os fusos horários. Apesar de induzir o sono, a Melatonina não causa dependência.

Fonte: HTTP://gballone.sites.uol.com.br/geriat/melatonina.htm.

Antonio Augusto Machado de Campos Neto (Imprensa)

ALIMENTOS QUE CONTÊM MELATONINA

Arroz, milho, aveia, cebola, cereja, banana, hortelã, salva, tomilho, casca da uva, vinho tinto, etc.

NEURÓBICA

A ginástica do Cérebro

É um conceito da Neurociência que consiste em uma verdadeira ginástica para o cérebro, cujo objetivo é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazen-do com que você preste mais atenção nas suas ações e, então, melhore seu poder de concentração e sua memória.

Cerca de aproximadamente 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vanta-gem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso: limitam e “atrofiam” o cérebro.

Você imagina que está exercitando seu cérebro, mas na verdade ele está “trabalhando no automático”. É comum não prestarmos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das a-ções que executamos pouco tempo depois.

Conheça alguns exercícios de Neuróbica:

- Use o relógio no pulso do braço contrário ao de cos-tume;

- Ande de costas pela casa (na China eles fazem isso nos parques);

- Vista-se de olhos fechados;

- Estimule o paladar, coma comidas diferentes;

- Leia ou veja fotos de cabeça para baixo, concentrando-se em detalhes nos quais nunca tinha reparado;

- Veja as horas em um espelho;

- Escreva ou escove os dentes com a mão contrário a de costume;

- O cérebro deve ser constantemente estimulado e desafi-ado, fazendo com que ele saia da Zona de Conforto.

Evandro de Jesus Pires João

Diretor do Método Supera - Santos

Revista Em Condomínios/Saúde - Ano 4, n.º 45.

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Dicas Dicas

BENEFÍCIOS DA CAMINHADA

“TUDO FICA MAIS LEVE”

Por Nuno Cobra, in A Semente da Vitória

(fisioterapeuta e professor que respondeu pelo

condicionamento físico de Ayrton Senna)

Tão próxima da gente e tão distante das escolhas.

Caminhar é simples e eficaz para combater o sedentaris-mo. Acompanhada de uma boa alimentação:

- Ajuda a emagrecer; - Ajuda no controle do colesterol e do diabetes - Reduz o estresse; - Deixa os ossos mais fortes; - Fortalece os músculos; - Melhora a respiração; - Oxigena o cérebro e aumenta a circulação do sangue; - Acelera o metabolismo; - O coração funciona mais leve; - Melhora a imunidade do corpo; - Ajuda a ter um sono tranquilo e renovador.

A caminhada afasta a depressão e reduz a ansie-dade. Quando caminhamos, o organismo libera endorfi-na, hormônio responsável pela alegria, relaxamento, bem-estar e humor. Por causa de todos esses benefícios, a disposição para o trabalho é redobrada e o praticante ganha em qualidade de vida.

É o tipo de exercício que não exige preparos es-peciais. Pode ser realizado no campo, no parque, na rua, em ginásios, etc. Basta colocar uma roupa leve, um tênis adequado e acelerar o passo um pouco acima do normal, para queimar calorias.

Para alcançar todos esses benefícios, é necessário caminhar frequentemente em dias alternados, durante uma hora. O principiante pode reduzir esse tempo con-forme suas condições físicas. A caminhada é recomen-dada a todos por ser um exercício preventivo. Mas é recomendado principalmente para adultos aparentemen-

te saudáveis e em especial idosos, pacientes portadores de doenças cardíacas, doenças metabólicas, obesidade e excesso de triglicérides.

Há um aspecto social que precisa ser levado em conta. Caminhar é divertido. Pode se tornar um hábito. O passeio coloca você em contato com outras pessoas e facilita novas amizades. A vida torna-se mais divertida.

Antes de se tornar um praticante da caminhada, consulte seu médico. Certamente ele vai estimular ainda mais a iniciativa. Seus amigos vão perceber logo a dife-rença.

1 – A duração de uma caminhada pode variar de 30 a 60 minutos, não incluindo o aquecimento e a fase de desaquecimento.

2 – Em indivíduos com baixa capacidade funcio-nal, deve se iniciar com duração de 10 a 15 minutos, em dias alternados. A cada semana, acrescentar 5 a 10 minu-tos na duração total.

3 – O efeito da caminhada só é obtido para uma intensidade de no máximo 7km/hora. Após essa marca, se o corpo se adapta ao esforço é preciso aumentar a in-tensidade.

Fonte: jornal Boletim do Empresário – Universal Conta-

bilidade – janeiro/2012

NOTA DA REDAÇÃO

Aproveitando o tempo da caminhada, se estiver sozinho, leve seu aparelho de som com músicas suaves e trabalhe também a sua mente, fazendo um saudável relaxamento mental. Com certeza, retornará revigorado física e mentalmente.

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Reciclando Valores

RECICLANDO VALORES: DISCRIÇÃO

“Quando a conversa informal nos corredores se transforma em falatório, a fofoca dá as caras e os envolvidos são atingidos em suas vidas pessoal e profissional. Abra o olho!

Por Rosani Andreani

Já está sabendo da novidade? Nem te conto...

Olha, eu não queria dizer, mas... As formas de interpe-lar um colega para falar dos últimos acontecimentos na empresa variam muito, mas a maneira de abordar e a entonação já indicam: lá vem fofoca. Há quem diga que ela faz parte das organizações. Tanto é assim que os canais de informações extra-oficiais recebem os mais variados nomes nas empresas: rádio-peão, corre-dor press, rádio-corredor, entre outros.

Em geral, são esses meios que trazem à tona dicas sobre o temperamento do mais novo chefe, o último bafafá na diretoria, demissões e contratações, comentários maldosos a respeito de situações e até colegas. Mas é aí que mora o perigo. Quase sempre o falatório se transforma em fofoca e pode causar sérios prejuízos pessoais e profissionais.

Em seu artigo Você sabe como combater fofo-

ca? Rodrigo Cardoso, palestrante da área de comporta-mento, mostra que esse fenômeno – um vírus bastante nocivo à saúde das empresas (e de seus funcionários) – se espalha com a velocidade de um rastilho de pólvora pelos corredores. Quer saber o pior? É contagioso! Segundo o autor, o vírus “bofofo” é o responsável pelo boato e pela fofoca no ambiente de trabalho.

‘Um boato começa sem fundamento, mas aca-

ba prejudicando o desempenho dos colaboradores e

minando a energia da equipe’, diz. Por isso, a melhor maneira de eliminar um boato ou fofoca é interromper o ciclo do vírus. ‘A informação não deve passar de

você. Você é o antídoto!’, ensina.” Fonte: http://itodas.uol.com.br/portal/materia.itd.aspx?

cod=3499&canal=52

Texto enviado por Guaraciaba Juck

Reciclando Valores

A discrição é mais um dos valores esquecidos pela Humanidade e as relações interpessoais transfor-maram-se em um imenso e insano Big-Brother, ou seja, a privacidade das pessoas está exposta ao extremo. O mais grave é que, na grande maioria, os boatos não têm fundamento, não têm comprovação, não passam de me-ros ‘achismos’ e julgamentos inconsistentes. Infeliz-mente, a sociedade nos ensina que ser discreto e ser honesto, hoje, estão fora de moda.

No ambiente de trabalho, onde impera a boataria, não existe coleguismo, não existe confiança, não exis-te respeito, não existe ho-nestidade, amizades verda-deiras não se consolidam; e esse estado de coisas vai

minando a harmonia e o rendimento no ambiente pro-fissional, na família e no convívio social.

A conversa franca e aberta, diretamente na fonte, praticamente não existe mais. Infelizmente, hoje se dá muito mais crédito às conversas de corredor do que um diálogo franco e saudável entre as pessoas realmente envolvidas.

O jornal O São Francisco, hoje, exorta a sua consciência a repensar conceitos e atitudes, a mudar de postura, a exercitar uma forma adulta e inteligente de gerenciar as relações interpessoais. Isso passa, obrigato-riamente, pela eliminação do hábito de fofocar.

- Se um assunto desse nível chegar até você, não o re-passe;

- Se for do seu interesse, busque a informação direta-mente na fonte e não no corredor;

- Conscientize-se de que a vida do outro não é da sua responsabilidade, nem da sua conta;

- Se o comportamento de algum colega, chefe ou subor-dinado o está prejudicando de alguma forma, use o diá-logo franco. Converse. Para isso, é necessário saber falar e principalmente saber ouvir.

Certamente, muitas desavenças e até inimizades e muitos déficits de rendimento profissional poderiam ser evitados com uma mudança de conduta. Alguém tem que começar essa corrente de atitude consciente... Então, que seja você!

Conceição Vitor (Imprensa)

TÔ FORA!!!

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Variedades

EU INDICO

AREADO - NAS MONTANHAS DE MINAS

A AFPESP – Associação dos Funcionários Pú-blicos do Estado de São Paulo tem uma unidade recrea-tiva perto de Areado/MG; quando digo perto, leia-se uns 13 km em estrada de terra. A unidade está incrusta-da em fazendas de café, de milho e de pecuária.

A cidade de Areado é uma típica cidade de inte-rior de Minas Gerais; alguns dados sobre ela:

“Areado é um município brasileiro do Estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2009 é de 13.864 habitantes. Localizado às margens do Lago de Furnas, o município per-tence à microrregião de Alfenas.

O município de Areado situa-se geografica-mente a 21° 21' 32" de latitude sul e 46° 08' 45" de longitude oeste na região sul do Estado de Minas Gerais. Tem uma superfície de 281 km² e faz divisa com os municípios de Alterosa, Alfenas, Monte Belo, Divisa Nova e Cabo Verde.” (fonte:Wikipedia)

Para ser sincero, não encontrei grandes atrativos na cidade; fala-se que no carnaval existe um chamativo turístico, mas o que encontrei de bom são os itens arte-sanais, como:

- Queijo (uai e ia me esquecer disso) - Doce de Leite (o trem bom!) - Doces variados - Café caseiro

- Cachaça (eu confesso que não tomo, mas não poderia deixar de citar, devido a sua importância cultu-ral e regional)

- Bonecas, redes, enfeites, bolsas, etc.

A região tem um pôr do sol de tirar o fôlego, as cores são diferentes, mas completamente diferentes do que há em São Paulo. As estrelas brilham com muito maior quantidade e vigor também, realmente espanta olhar e ver galáxias ao invés de minguados pontinhos brilhantes.

O cheiro, as flores, os pássaros são pontos impor-tantes na região. Aventuramo-nos a andar por dentro das imensas fazendas produtoras, especializadas em alta pro-dutividade; fomos com monitores, não invadimos propri-edade particular, pelo menos creio que não.

As pessoas são muito mais solícitas, mais sorri-dentes e gostam de conversar.

O lago de Furnas é navegável e de grande exten-são; fizemos um passeio de barco por ele; confesso que na volta cheguei a dormir de tão monótono, a paisagem é uma só, muito diferente do passeio que fiz de escuna em Paraty no Rio de Janeiro, esse é realmente maravilhoso. Mas, o lago tem seus méritos, principalmente para quem quer pescar, andar de caiaque ou jet sky.

Lugar tranquilo... Repito: muuuiiitttooo tranquilo. Se quiser descansar, se afastar da muvuca, esse é um bom lugar. Lá você pode literalmente não fazer nada e ainda ficar cansado disso. Porém, é possível tomar banho de cachoeira, fazer camping, andar a cavalo e pode-se prati-car a caminhada, porque essa região permite isso, muito espaço para andar, e sem grandes elevações. Prática mui-tas vezes desconsiderada, mas que faz muito bem à saúde e considero muito mais interessante executar essa prática no campo do que dentro de uma cidade barulhenta e po-luída. Se você começa a fazer caminhada, em um deter-minado horário, de preferência de manhã, quando é mais fresco, depois de um tempo, você não só se acostuma como sente falta se não andar.

Perto está a cidade de Alfenas, uma cidade com cerca de 73 mil habitantes, bem maior que Areado e que já dispõe de uma infraestrutura melhor, com Universida-des e outros recursos, mas lembre-se que continua sendo uma cidade do interior de Minas.

Uma região ótima para descansar, comprar artesa-nato e coisas gostosas para comer, fazer passeios e curtir a natureza. Aliás, a comida mineira é maravilhosa, pelo menos eu aprecio e as pessoas são simpáticas. Lá as coi-sas são mais lentas, ninguém tem pressa, nem o tempo.

Joel Simberg – Seção de Informática

PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM! Se você quer sua biografia publicada no Jornal O SÃO FRANCISCO, envie seus dados em, no máximo, uma lauda (30 linhas) para o e-mail da Redação, juntamente com uma foto em boa resolução.

Sinta-se convidado, também, a enviar matérias ou suges-tões de temas que você gostaria de ver publicados no seu jornal. O SÃO FRANCISCO é de todos que queiram colaborar.

E-mail: jsf.fd@usp.br

O SÃO FRANCISCO

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Variedades

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¿QUEM SOU EU?

Márcio Cardoso Leal, mais popularmente “Marcinho”, é um paulistano nascido em São Miguel Paulista, funcionário da Faculdade de Direito desde 2001.

Durante nove anos fez parte do corpo de seguran-ça da FDUSP. Em junho de 2010 foi transferido para o Setor de Manutenção, onde atua até hoje.

Seu espírito esportivo conduziu-o ao longo da vida e hoje cursa uma Faculdade de Educação Física.

Como não poderia deixar de ser, seus hobbies prediletos são: jogar futebol, praticar exercícios físicos, lutar boxe; mas, ainda, sobra tempo para curtir a família, ler livros de aventuras e guerras medievais.

Atualmente, além de suas atribuições funcionais, Marcinho é também o novo vice-presidente da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, da Facul-dade de Direito.

Vale lembrar que nosso colega é filho do Sr. Jorge Cardoso, servidor aposentado desta Academia de Direito e que percorreu jornada na área de eletricidade, trazendo bons serviços a esta Unidade.

Conceição Vitor (Imprensa)

RECONSTITUINDO NOSSA HISTÓRIA

Alcides Jorge Costa

Natural da cidade de São Paulo, Alcides Jorge Costa nasceu em 12 de agosto de 1925, filho de José Maria do Couto Costa e Maria Jorge Costa.

Foi Professor Titular do Departamento de Direito Econômico e Financeiro, da Velha Academia do Largo de São Francisco, tendo iniciado suas funções docentes na Faculdade de Direito,em 1974, como Professor Assis-tente-Doutor deste mesmo Departamento.

Graduou-se em Letras Clássicas (1944) e em Direito (1949), ambas pela Universidade de São Paulo. Em 1977, obteve o título de Livre Docente em Direito Tributário e, em 1992, sagrou-se Professor Titular, tam-bém pela USP.

Em 1952, iniciou a carreira docente como Assis-tente de Língua e Literatura Latina na FFLCH (1952) e Assistente de Ciências das Finanças na FEA (1957-1959). Paralelamente, exerceu o cargo de Juiz do Tribu-nal de Impostos e Taxas de São Paulo (1952-1961).

Aposentado de suas funções acadêmicas na Gra-duação, desde 1995, hoje se dedica à advocacia e à do-cência em curso de Pós-Graduação, na área de Direito Tributário, no Instituto Presbiteriano Mackenzie.

É, também, membro do conselho editorial dos periódicos: Direito Tributário em Questão, Revista Bra-sileira de Direito Tributário e Finanças Públicas e Revis-ta de Direito Tributário.

Dentre os títulos meritórios do professor Alcides está o de Grande Oficial da Ordem do Rio Branco (2001), outorgado pela Presidência da República, e a Medalha Spencer Vampré (2009), outorgada pela FDUSP.

Conceição Vitor (Imprensa)

SARAU LITERÁRIO Mulheres da FDUSP homenagearam as mulheres do mundo, no Sarau Literário organizado pelas colegas, Guaraciaba Juk e Maria dos Remédios, com o apoio do Grupo de Eventos e Qualidade de Vida do SBD.

Filme, documentário, debate, história, crônica e poe-sia foram os ingredientes de uma saudável tarde da quinta-feira, 8 de março de 2012.

PARABÉNS MULHERES DA FDUSP!

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ANO VII - N. 17

Variedades

ANIVERSARIANTES DO TRIMESTRE

Janeiro

Funcionário (Setor) Dia Viviane Pitanga (Setor de Copa) 01 Marinalva Pacheco Ribeiro de Lima (Biblioteca) 03 Regina Maria Pereira dos Santos (Biblioteca) 06 Nildo Florentino da Silva (Segurança) 10 Ademar Guerra (Audiovisual) 12 Gabriela Giacomini de Almeida (Biblioteca) 13 Márcia Benedito Martins (Seção Arquivo e Museu) 19 Silvania Ramos de Brito Silva (Serviço de Pessoal) 21 Luciano Medeiros (Compras) 28 Maria da Conceição Vitor (Imprensa) 28 Rosemeire Bonoto (Compras) 29 Eduardo Franzoni (Audiovisual) 31 Fevereiro

Funcionário (Setor) Dia Maria Aparecida Mariano da Silva (Biblioteca) 03 Eliana Aragaki Rodrigues (Apoio Acadêmico) 07 José Antonio de Araújo (Audiovisual) 08 Mario Sergio de Oliveira e Silva (DEF) 09 Hidelino Viveiros da Paixão (Segurança) 10 Emerson Leocádio (Informática) 11 Antonio Augusto Machado de Campos Neto (Imprensa) 16 Guaraciaba de Barros Juk (Biblioteca) 17 Jorge Luis Magalhães da Silva Braggio (Administração) 19 Maria de Lourdes da Silva Bastos (CCInN) 19 Armando Gangi da Silva (Biblioteca) 20 Milton Jorge da Silva (Manutenção) 23 Tobias Amancio Siqueira (Almoxarifado) 24 Yara Regina Martins (Serviços Gerais) 24

Março

Funcionário (Setor) Dia Jéssica Maria Martins Silva (S. Contabilidade) 01 Edilene Domingos das Neves Luciano (Tesouraria) 05 Neide Ferreira Lima da Silva (DPC) 07 Geraldo Claudio de Oliveira Filho (Arquivo e Museu) 08 Matheus Roberto de Sá (Biblioteca) 10 Aluizio Henrique Filho (Segurança) 12 Uimara Ines de Artiaga Kristensen (Com. Graduação) 13 Maria Lucia Santos de Lima Castro (S. de Alunos) 14 Joedilson Barbosa Silva (Segurança) 18 Andrea Maria Lopes de Oliveira (Informática) 19 Alexandre de Alencar Banho (Pós-Graduação) 21 Elias Honorio da Silva (Audiovisual) 21 Maria Aparecida de Souza Sizilio (Pós-Graduação) 21 Frank Lima Barreto (Setor de Compras) 25 Ana Rita Alves Meneses de Lima (Imprensa) 27 Maria da Paixão Marques de Queiroz (Biblioteca) 29 Sidney Ulisses Souza de Moraes (Almoxarifado) 29 Cristiana Fátima Ferreira de Miranda (DTB) 30

¿O QUE SE FAZ?

SEÇÃO DE MANUTENÇÃO

Localizada, atualmente, no 4º andar do Prédio Anexo II – Cláudio Lembo, a Seção de Manutenção executa serviços de manutenção preventiva e corretiva em:

- Sistemas elétricos (troca de lâmpadas, reatores, tomadas, instalação e conserto de ventiladores);

- Sistemas hidráulicos (rede de água fria, esgoto, caixas de descarga, desentupimento de ramais de esgoto e vasos sanitá-rios);

- Marcenaria (conserto de portas, balcões);

- Serralheria (conserto de janelas de ferro);

- Telefonia (instalação e busca de ramais – quando solicitadas pelo setor).

Executa, ainda, serviços de pintura predial (paredes e tetos); além do acompanhamento de empresas contratadas para serviços de manutenção (Ex.: limpeza de caixas d’águas, dede-tização, instalação de aparelhos, etc.).

A Seção também é responsável pela instalação de apa-relhos como, por exemplo, bebedouros; e demais serviços específicos orientados pela Supervisão Técnica de Serviços.

Jorge Luiz Braggio

(Serviço de Materiais e Administração)

PARA REFLETIR

“De tudo, ficaram três coisas: A certe-za de que estamos sempre começan-do... A certeza de que precisamos con-tinuar... A certeza de que seremos in-terrompidos antes de terminar.... Por-tanto devemos: Fazer da interrupção, um caminho novo ... Da queda, um passo de dança... Do medo, uma esca-da... Do sonho, uma ponte... Da pro-cura, um encontro...”

Fernando Sabino

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Diretor: Professor Titular Antonio Magalhães Gomes Filho

Vice-Diretor: Professor Titular Paulo Borba Casella

Assistência Acadêmica: Eloide Araújo Carneiro

Assistência Administrativa:.Maria Cristina Giorlano de Moraes

Diretoria do Serviço de Biblioteca e Documentação: Andréia Terezinha Wojcicki

Chefia Técnica de Imprensa: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Conselho Editorial Coordenador: Professor Associado Alysson Leandro Barbate Mascaro

Editora: Maria da Conceição Vitor (DRT: 24456)

Revisores: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Neurilene Gomes da Silva

Diagramação: Maria da Conceição Vitor

Layout: Ana Rita Alves Meneses Lima

Expediente

Demais Membros: Amanda Vieira Ferrari

Dalva Veramundo Bizerra de Souza

Fábio Silveira Molina

Joel Simberg Vieira

Elival da Silva Ramos

Eunice Aparecida de Jesus Prudente

Janaína Conceição Paschoal

Umberto Celli Júnior

O SÃO FRANCISCO

ANO VII - N. 17

Agenda Cultural

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Redação: Largo São Francisco, 95 - 1º andar -Sala 110 Anexo I - CEP: 01005-010 -São Paulo/SP Tel.: 3111-4114 - E-mail: jsf.fd@usp.br

CURTA A VIDA GRATUITAMENTE Se Você tem mais de 60 anos, participe; se tem menos de 60, assista e se divirta de graça.

CECCO – Centro de Convivência e Cooperativa Portão 5 – Parque Ibirapuera Atividades: Oficinas de fios e bordados, ateliê de artes plásticas, colóquios e expedi-ções culturais, cine-debate, mediadores de leitura, teatro, xilogravura, escultura, pintu-ra, mosaico, meditação, yoga, caminhada, dança, basquete, xadrez, etc.

CENTRO DE CONVIVÊNCIA AUXILIADORA Rua Cristina Tomás, 160 – Bom Retiro Tel.: (11) 3337-6646 O Centro de Convivência Auxiliadora é um serviço da Proteção Social Básica, vincu-lado ao Instituto Dom Bosco, que tem por objetivo a prevenção de situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, além do fortalecimen-to dos vínculos familiares e comunitários. Atividades: Dança, ginástica, capoeira, yoga, coral e música, maracatu, oficinas gra-tuitas, etc.

CRECI – Centro de Referência da cidadania do Idoso Rua Formosa, 215 – Anhangabaú – São Paulo Tel.: (11) 3258-4276 ou 3259-4335 É um serviço da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS, em parceria com a Coordenação Regional das Obras de Promoção Hu-mana – CROPH. Uma equipe de 22 profissionais trabalham com objetivos diversos, mas um dos principais é favorecer uma reflexão crítica e o acolhimento à população da terceira idade e, consequentemente, oferecer um envelhecimento com qualidade (Daniel

Galdino – http://www.croph.org.br)

Atividades: Palestras, saraus, trova poética, rodas de conversa, oficinas de arte, dança, mostras culturais, yoga, línguas, artesanato em papietagem, coral, meditação, etc. COMPANHIA ENTRE AMIGOS A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU – oferece espetáculos de dança gratuitos, aos domingos, no evento intitulado “FAU em Concerto”. Maiores informações: (11) 3091-4801 * E-mail: eventfau@usp.br

Conceição Vitor (Imprensa)