O SEMEADOR - Dezembro de 2012 - Nº 87

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Nesta Edição: Notícias da OASE páginas 33 e 34 Ser – Participar – Testemunhar Eu vivo comunidade página 2 Notícias da JE páginas 34 e 35 Editorial OASE Juventude Acesse www.sesb.org.br Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém - SESB Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB Ano XXXII - Dezembro de 2012 - Nº 87 O SEMEADOR A voz da resistência do Natal página 3 Crônica Reflexão Mensagem Natal é presente de Deus para todos nós Mensagem da VIII Assembleia Sinodal do Sesb Mensagem do XXVIII Concílio da Igreja O tempo a Deus pertence Avenida Brasil: a novela da Globo que parou o Brasil 140 anos de presença luterana e 45 anos de aniversário página 4 História Jequitibá comemora 130 anos página 4 Comunidade São Luiz completa 60 anos página 5 Comunidade de Floresta comemora 80 anos página 6 facebook.com/sinodoluteranoesbelem página 7 página 8 página 8 página 9 página 9 Jovem sueca faz intercâmbio na Paróquia de Vitória página 16 Entrevista

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Jornal Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém, que integra a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.

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Page 1: O SEMEADOR - Dezembro de 2012 - Nº 87

Nesta Edição:

Notícias da OASEpáginas 33 e 34

Ser – Participar – TestemunharEu vivo comunidadepágina 2

Notícias da JEpáginas 34 e 35

Editorial

OASE

Juventude

Acesse www.sesb.org.br

Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém - SESBIgreja Evangélica de Confi ssão Luterana no Brasil - IECLB Ano XXXII - Dezembro de 2012 - Nº 87

O SEMEADOR

A voz da resistência do Natalpágina 3

Crônica

Refl exão

Mensagem

Natal é presente de Deus para todos nós

Mensagem da VIII Assembleia Sinodal do Sesb

Mensagem do XXVIII Concílio da Igreja

O tempo a Deus pertence

Avenida Brasil: a novela da Globo que parou o Brasil

140 anos de presença luterana e 45 anos de aniversáriopágina 4

História

Jequitibá comemora130 anospágina 4

Comunidade São Luiz completa 60 anospágina 5

Comunidade de Florestacomemora 80 anospágina 6

facebook.com/sinodoluteranoesbelem

página 7

página 8

página 8

página 9

página 9

Jovem sueca faz intercâmbio na Paróquia de Vitóriapágina 16

Entrevista

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EXPEDIENTE

O Semeador é uma publicação trimestral informativa des-tinada às Comunidades, Paróquias, Uniões Paroquiais e Instituições do Sínodo Espírito Santo a Belém (SESB), da Igreja Evangélica de Confi ssão Luterana no Brasil (IECLB).

DiretorPastor Sinodal Joaninho Borchardt

RevisãoEduardo Borchardt

DiagramadorPedro Dieter

Conselho de Comunicação P. Joaninho Borchardt, P. Lourival Ernesto Felhberg, P. Nivaldo Geik Völz, P. Luciano Ribeiro Camuzi, Patrí-cia Grossmann, Diác. Jianfranco Figer Berger, P. Lindomar Raach, Nilza Buss.

ColaboradoresDiác. Jianfranco Figer Berger, Marcelo Peter, P. Ênio Luiz Fuchs, Valdir Baebler, P. Marcos Cesar Vollbrecht, P. Edil-son Tetzner, Roberta Lariça Zachel Romaes, P. Sin. Joani-nho Borchardt, Joel Sandro Frederico, P. em . Emil Schu-bert, P. Nivaldo Geik Völz, P. Simão Schreiber, P. Ronei Odair Ponaht, P. Eloir Carlos Ponaht, P. Handolfo Timm, P. Lourival Ernesto Felhberg, P. em. Ido Port, P. Valdemar Gaede, Rosangela Geik Völz Ponaht, P. João Paulo Auler, Pietra Borchardt, P. Edivaldo Binow, P. Rodrigo André Sei-del, Lucas Jacobsen Kampke, Gilmar Hollunder, Robson Peters, Jacira Lenke Seidel, P. Carlos Emidio Grill Lacer-da, P. Rogério Beling, Álvaro Gumz, Eli Kalke, Vinícius Ponath, Soraya H. Eberli, Rozélia Laurett, Pa. Fernanda Pagung Reinke, P. Erni Reinke, Micheline Hoffmann Bul-lerjhann, Sonia Marina Petter Jacob, Suzana Tesch Holz, Roseane Neimog Kruger, Ido Kempin, Erica Kempin, Mar-lene Milke Vervloet, Diác. Davi Haese, Veruska Pedro, Eliana Jaske, Irma Schulz Zeiffeldt, Lucinei Rossow Voll-brecht, Heliane Ponaht Abeldt, Osmir Sena, Hilquias Ros-smann, Walciherlem Buss Quink, Diác. Luciano Bustke.

Secretária/AdministraçãoNilza Buss

Distribuição/CorrespondênciasSínodo Espírito Santo a Belém – IECLBRua Engenheiro Fábio Ruschi, 161CEP: 29050-670 Vitória-ES

Telefone: 27 3325-3618Fax: 27 3325-3618Internet: www.sesb.org.brFacebook: facebook.com/sinodoluteranoesbelemE-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos respectivos autores.

Tiragem9.700 exemplares

SínodoEspíritoSanto aBelém

Editorial

Ser – Participar – TestemunharEu vivo comunidade

Querido leitor e queri-da leitora!

Mais um ano está pres-tes a chegar ao fi m. Esta-mos novamente entrando no clima de Natal, fi m de ano e ano novo. Apesar de toda a correria que esta época traz, é tempo de parar, refl etir e preparar nossa vida para receber, com coração tranquilo e puro, o Jesus Salvador, nascido na humildade da manjedoura, que vem transformar nossa vida pela luz da sua Palavra.

Neste espírito, traze-mos até você a última edição de O Semeador de 2012, recheado de notícias de diversas co-munidades e setores de trabalho do nosso síno-do, além de uma bela

2 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

mensagem de Natal, do pastor emérito Emil Schubert; de uma refle-xão sobre o Tempo, do estudante de teologia Joel Frederico; de uma crônica sobre o signifi-cado do Natal, do pas-tor Ênio Fuchs; de uma anál ise. .contundente sobre a novela Avenida Brasil, do pastor emé-rito Ido Port e de uma entrevista com uma in-tercambista sueca.

Juntamente com as de-mais edições publicadas neste ano, esta edição também quer ser uma retrospectiva do ano que chega ao fi m, durante o qual muitas coisas boni-tas aconteceram em nos-sas comunidades e no Sí-nodo como um todo. Em

muitas iniciativas, mos-trou-se que é possível sim ser “Comunidade jovem – Igreja viva”. Basta colo-car os dons recebidos de Deus a seu serviço.

Desejamos, portanto, que, em 2013, Deus con-tinue nos abençoando para que esse trabalho tenha continuidade e possamos continuar pro-duzindo bons frutos, que contribuam na edifi cação do seu Reino. Que cada qual, no novo ano, possa “ser, participar e testemu-nhar” à sua maneira, vi-vendo comunidade.

Que você tenha um abençoado tempo de Ad-vento, Natal e Ano Novo!

Diác. Jianfranco Figer BergerRio Possmoser - Santa Maria de Jetibá

Charge

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3

Sem fronteirasFaz anos que eu tenho o pri-

vilégio de ler o seu jornal “O SE-MEADOR”, remetido ao meu en-dereço em Porto Alegre. Eu gosto muito, pois é uma forma de to-mar conhecimento de atividades realizadas no estado do Espírito Santo, onde tenho bons amigos e para onde já viajei algumas vezes.

Neste mês de outubro eu rece-bi a edição de setembro. Além das notícias e do Editorial, chamou-me a atenção a fotografi a da capa, muito bonita, bem como a crôni-ca do P. Em. Ido Port intitulada “O pipocar estrondoso da recria-ção em cada primavera”. Quero

até mesmo recortar e guardá-la pelo seu conteúdo cheio de vivên-cia e sabedoria.

Parabéns pela apresentação de O Semeador para leitura através do site na internet. A edição de setembro fi cou melhor que a edição anterior para leitura. Pode-se ampliar os tex-tos e navegar com maior facilidade. Aproveitei para curtir e recomendar no meu Facebook.

Estive acessando o site do Síno-do Espírito Santo a Belém em várias áreas de interesse e tive o prazer de constatar que está muito bom. Agra-deço muito e acredito que milhares de outras pessoas pelo país e o mun-do fi cam felizes em poder usufruir

Carta do leitor

A voz da resistência do NatalCrônica

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

Deus radicaliza a sua ação no NT tornando-se pessoa numa família camponesa opri-mida pelo Estado Romano du-rante o processo de opressão. Deus se incorpora fi sicamente na classe camponesa tornando-se o camponês sem terra e sem teto, Jesus de Nazaré, numa região da periferia, desprezada e marginalizada pela elite do poder religioso do Templo de Jerusalém. Deus radicaliza sua opção de classe para construir o Projeto de Deus que Jesus chama de Reino de Deus.

O relato do Natal não é uma estorinha para distrair crianci-nhas desavisadas e ingênuas, mas é o relato do início da resis-tência contra o projeto do mun-do para começar a construir o Projeto do Reino de Deus (Lc 4.43). A voz de resistência de Deus se materializa no acon-tecimento do Natal. Por isso o relato do Natal segundo Lucas 2.1-5 começa assim:

“Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. Este, o primeiro recenseamen-to, foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam alistar-se, cada um à sua pró-pria cidade. José também subiu da Galiléia, da cidade de Na-zaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fi m de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida”.

O texto de Lc 2.1-5 come-ça como começam os livros proféticos, com uma análise de conjuntura da realidade de opressão. Este relato é uma aná-lise da conjuntura do Império Romano: diz quem é quem no processo de opressão e como acontece a opressão exercida pelo Estado. A opressão acon-tece pela legislação tributária, que era a forma de espoliação dos povos ocupados por Roma. Lucas coloca frente a frente as duas classes em luta: o Estado e a classe camponesa. O Esta-do era controlado pela classe escravista latifundiária romana que usava do exército para con-seguir escravos, saquear outras nações e dos que fi cavam na terra cobrar impostos. José e Maria são os representantes da classe camponesa da palestina, oprimida pelo pagamento dos impostos. O Evangelho de Lu-cas denuncia que na véspera do nascimento de Jesus, José e Ma-ria foram obrigados a alistar-se em Belém, para reajustar a ta-bela dos impostos.

O relato do Natal denuncia que Israel não é independente, mas é território ocupado mili-tarmente pelo exército romano. Denuncia que o povo de Israel é um povo submetido pelos interesses do imperialismo ro-mano e tem que se sujeitar às normas e leis imperialistas ro-manas. Igualmente, denuncia a falta de liberdade e vida plena que há na Palestina.

Ainda hoje os mais fracos da terra são vítimas da ditadu-ra do pensamento único para legitimar a ditadura do capital que continua dizendo que não existe outra forma de organi-zar a sociedade além do impe-rialismo do capital. Aí vem o tal de Jesus de Nazaré, o Deus encarnado num camponês sem terra, e diz que é possível cons-truir uma nova sociedade e que existe outra possibilidade de se organizar a vida e a sociedade que é o reino de Deus.

Por isso o capitalismo mu-dou os personagens do Natal. Mudou o Jesus camponês sem terra para o Papai Noel que ves-te as cores da Coca-Cola, pois antigamente ele vestia-se de verde ou azul. E mudou a men-sagem do Reino de Deus para o consumo de mercadorias a serem dadas como presente

para viabilizar o capitalismo, que se mantém pela produção de mercadorias. E é no proces-so de produção da mercadoria, que hoje em dia se dá o pro-cesso de exploração da classe trabalhadora gerando o lucro, pelo tempo de trabalho feito, mas não pago.

A mensagem central do Na-tal é denunciar a exploração dos mais ricos sobre os mais pobres. Deus escolheu o lado que fi ca, o lado que está do lado dos que são passados para trás, dos que choram, dos sem co-mida, dos doentes, dos forastei-ros, do sem teto, conforme Ele mesmo ensina em Mt 5.3-10. O Natal veio para dar um fi m nessa exploração, com a pro-posta de uma nova forma de se organizar a vida e a convivên-cia entre as pessoas: o Reino de Deus. Os lideres do Estado Ro-mano e do Templo de Jerusa-lém entenderam muito bem a mensagem de denúncia embu-tida no Evangelho do Reino de Deus pregado pelo Cristo. Por essa razão, procuraram a todo custo matá-lo. Crucifi caram-no. Mas, Deus venceu a morte. Ressuscitou, vive e governa de eternidade a eternidade. E jul-gará os vivos e os mortos em sua segunda vinda em glória.

O Reino de Deus é o projeto para a classe camponesa opri-mida: uma sociedade sem clas-ses, igualitária e fraterna cons-truída a partir do amor a Deus e ao próximo onde os meios de

produção pertencem à coleti-vidade (At 2 e 4); o relato do Natal está nos apontando para um horizonte onde não haverá mais exploração do trabalho e nem alienação do trabalhador de sua produção.

A verdadeira voz de re-sistência do Natal de Jesus Cristo deve necessariamen-te perpassar todos os grupos organizados que defendem a vida digna, igualitária, fraterna, que garante pleno acesso a ci-dadania com todos os direitos assegurados. Caso contrário é apenas conversa fi ada de alie-nação, exploração e escravidão ideológica e isto não leva ao Reino de Deus.

A Igreja Evangélica de Con-fi ssão Luterana no Brasil está convocada a ser portadora desta voz encarnada em Cris-to Jesus, que denuncia toda e qualquer exploração que acon-tece neste mundo. Por essa razão a Igreja deve se posicio-nar, apoiar, estimular, auxiliar e caminhar junto com os mais fracos, pobres, doentes, mar-ginalizados, explorados e per-seguidos desta terra. Fazendo esta vontade de Deus, seremos recompensados pelo Senhor da vida, com a coroa da salvação e da ressurreição do corpo.

Feliz Natal a todos os irmãos e as irmãs em Cristo.

dessa comodidade, mantendo-se a par das realizações, músicas, vídeos, meditações, história e notícias das paróquias, além de outros assuntos.

Aproveitando o ensejo gostaria de sugerir que sejam colocados os créditos das fotografi as publicadas em O Semeador bem como no site do SESB, sempre que possível.

Um grande abraço.

Lucia Hilda Steil

Rua Jacob Steil Filho, 110 Caixa Postal, 82 CEP: 96.930-000 Candelária/ RS

FacebookVeja, vi postagens a res-

peito da Assembleia Sinodal. Quero parabenizá-los pelo lindo trabalho que vocês vêm realizando. Interessei-me pela campanha missionária que vocês lançaram, em conso-nância com o novo tema do ano para 2013.

Pergunta: vocês têm mate-rial de formação digitalizado para compartilhar comigo? Não sou mais membro no sínodo, pois estou fazendo meu PPHM em Pato Bran-co no Sínodo Rio Paraná,

mas fi caria feliz de continu-ar recebendo jornal, revista e materiais sobre o sínodo. Caso queiram atualizar meus dados de Correio:

Marcelo PeterRua Presidente Kennedy, Nº 44Esquina com Av. TupiBairro BortotPato Branco - ParanáCEP: 85.504-240

Abraços na paz de Cristo!Marcelo Peter

P. Enio Luiz FuchsLaginha do Pancas

P. Enio Luiz FuchsLaginha do Pancas

“O relato do Na-tal não é uma es-torinha para dis-trair criancinhas desavisadas e in-gênuas, mas é o relato do início da resistência contra o projeto do mun-do para começar a construir o Projeto do Reino de Deus”

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História

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

140 anos de presença luterana e 45 anos de aniversário

A Comunidade de Belém, Santa Maria de Jetibá, feste-jou no dia 14 de outubro de

2012, cento e quarenta anos de presença luterana desde a chegada dos primeiros imigrantes pomeranos. Be-lém é o berço da imigração pomerana em Santa Maria de Jetibá. Também come-moramos quarenta e cin-co anos da constituição da comunidade e vinte e seis anos do atual templo.

A celebração foi condu-zida pelos pastores Scharles Roberto Beilke da Paróquia Aliança, Marcos César Voll-brecht da Paróquia de Jequi-

tibá e Siegmund Berger da Associação Diacônica Lute-rana (ADL). Tivemos a par-

ticipação de alunos da ADL, além dos trombonistas das comunidades de Belém, Rio das Pedras, Jequitibá e Ser-ra dos Pregos. Participaram também os corais das comu-nidades de Belém e Rio das Pedras e o grupo de canto da Comunidade de Jequitibá. As mulheres da Oase da Paró-quia Aliança fizeram a pres-tação de contas das doações em dinheiro para compra de material que foi doado ao hospital do nosso município. Foram entregues aos mem-

conta de energia elétrica.A celebração foi transmi-

tida ao vivo pela internet – embora ainda estejamos em fase de experiência. À tarde deu-se continuidade as fes-tividades com apresentações culturais com o grupo da ADL, Serra dos Pregos, Ban-da Caminhos e tocadores de concertina. Confeccionamos uma camiseta comemorativa para esta ocasião.

Foi um dia chuvoso e frio, mas mesmo assim ti-vemos boa participação dos

bros da diretoria do hospital: lençóis, cobertores, cami-solas, cueiros e toalhas. O

presidente do hospital, Jair Berga-machi, agra-deceu pelas doações e aproveitou a oportunida-de para pe-dir ajuda fi-

nanceira aos presentes. Cada um pode fazer uma doação mensal ao hospital através da

membros da comunidade e de comunidades vizinhas. A festa também serviu para angariar fundos para a ma-nutenção da comunidade. Agradecemos a Deus e aos nossos antepassados que bravamente lutaram para constituir a nossa queri-da Comunidade de Belém. A todos que colaboraram com a nossa festa, o nosso muito obrigado.

Valdir BaeblerComunidade de Belém

Jequitibá comemora 130 anos de construção do seu templo

No dia 30 de setembro aconteceu a comemoração alusiva ao aniversário da igreja

de Jequitibá, a mais antiga do município de Santa Maria de Jetibá e a terceira mais antiga do estado do Espírito Santo. Foi um dia muito bonito e a participação do povo surpre-endeu positivamente toda a comunidade local. Recebemos visitas, de perto e de longe, que festejaram conosco esta data

especial. Pudemos contar com um grande número de trom-bonistas, corais, grupo de can-

to, ministros do nosso sínodo, como o pastor sinodal Joani-nho Borchardt, o pastor emé-rito Edgar Vollbrecht, e os pas-tores Scharles Beilke, Sidnei Retz, João Paulo Auler, o pas-tor local Marcos Vollbrecht. Marcaram presença ainda os pastores Anivaldo Kuhn e Ronei Ponaht, bem como o

o mundo durante esses anos todos, em alusão ao texto bíblico de Mt 5.11-15. O sal não perdeu o gosto e a luz não deixou de brilhar. A co-munidade continua jovem e viva, atuante e solidária.

Os pastores que já atuaram na Paróquia de Jequitibá e que estiveram presentes no culto festivo ganharam um quadro comemorativo por sua partici-pação nesta longa caminhada da comunidade. Agradecemos a cada pessoa que se empe-nhou na realização desta co-memoração, sendo membro

presidente do sínodo, Dr. Ni-valdo Kiister, que lembrou à comunidade que seu avô este-

ve no grupo que ajudou a construir este templo. T i v e m o s também a participa-ção de au-tor idades políticas do município, marca da boa rela-

ção que prezamos de ambas as partes. Em sua prega-ção o pastor sinodal des-tacou que a comunidade de Jequitibá foi sal da ter-ra e luz para

da comunidade de Jequitibá ou não, através de sua visita, participação e trabalho. Foram muitas as mãos que, de formas diversas, movimentaram para a realização deste dia festivo. A Comunidade de Jequitibá segue firme adiante, motivada pela sua longa e bonita histó-ria, e por saber, hoje e sempre, que “Até aqui nos trouxe Deus, guiou-nos com bondade”.

P. Marcos Cesar Vollbrechte presbitério

Jequitibá – Santa Maria de Jetibá

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História

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

Comunidade São Luiz comemora 60 anos12 de outubro de 1952. Co-

munidade reunida. Dia signifi -cativo. Data histórica. Pessoas alegres. Comunhão! Início de uma caminhada.

É neste ambiente festivo que o primeiro templo, a Capela de São Luiz, foi inaugurado. Já se passaram seis décadas. Tra-zemos à memória uma capela registrada em fotos, na mente e no coração daqueles que nos antecederam na fé. “Temos muitas lembranças”, diz quem fez parte daquela comunidade. É bom saber e descobrir que por causa do passado o presen-te existe. É sempre bom relem-brar dos nossos primeiros líde-res comunitários. Lembrar que

pastores nos anunciaram a boa nova de Jesus. Lembrar que Je-sus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para todo o sem-pre. O após-tolo Paulo também nos convida a o l h a r m o s nesta dire-ção: “Lem-brem-se dos seus primei-ros líderes es-pirituais, que anunciaram a mensagem de Deus a vocês. Pensem como eles viveram e morreram e imi-

tem a fé que eles tinham. Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre” (Hb 13. 7-8).

Rememoramos que o cul-to de inauguração foi ofi cia-

lizado por quatro pastores. 1º) Richard Rosenbauer. Ele foi instalado no dia 28 de ju-

nho de 1951 na Paróquia do Bley. A Pa-róquia do Bley era formada pelas comu-nidades: Bley, São Luiz e Ja-carandá. Foi o primeiro pas-tor desta Paró-quia. 2º) Got-thilf Aichele, de Córrego Grande, hoje

Vila Pavão. 3º) Georg Ber-tlein de São Bento, hoje Lagi-

nha do Pancas. 4º) Germano Roelke, pastor do Distrito Eclesiástico Norte, residente em Santa Maria de Jetibá.

Somos gratos ao Deus da vida que se faz presente em nossa história de vida e fé. Somos gratos aos pastores e à Comunidade São Luiz que tanto contribuíram para hoje sermos Paróquia Evangélica de Confi ssão Luterana em Vila Valério.

Foto histórica: Capela São Luiz

dia da Inauguração / arquivo da paróquia

P. Edilson TetznerVila Valério

Comemoração 60 anos depois

12 de outubro de 2012. Tudo lindo. Dia festivo. Tudo bem preparado! Ale-gremente todos cantam “Fonte eterna de amor que transborda de bondade”. Dia especial para a comunidade São Luiz. Dia de relembrar e celebrar mais de seis déca-das de presença luterana no atual município de Vila Va-

lério. 60 anos de inaugura-ção do primeiro templo. Era Dia das Crianças.

Somos gratos àquela co-munidade que com fé colo-cou mãos à obra e construiu alguns anos depois também a igreja de Vila Valério. E aquela capela que hoje te-ria 60 anos? Ela não existe mais! A comunidade sim.

No dia 30 de outubro de 1997 outro templo foi inau-gurado na mesma região. O que o tempo não apaga e está bem gravado em nossa memória é a lembrança e a gratidão por aqueles e aque-las que ali tiveram ânimo e fé para iniciar um projeto de Igreja.

Quem marcou presença entre nós neste dia? Pri-meiramente, aquelas crian-ças que estavam no ato de inauguração. “Eu estava lá”, disse o atual presidente da paróquia, Geraldo Krause, hoje com 66 anos de ida-de. Entre aquelas crianças e tantas outras marcou pre-sença neste culto festivo um bom número de pessoas que naquela capela foram

batizadas, confirmadas e casadas. Estavam ali tam-bém algumas pessoas que ajudaram a construir aquele local de culto.

Neste culto comemorati-vo esteve entre nós também o pastor sinodal Joaninho

Borchardt. Na pregação (Tg 3.1-12) ele falou sobre o pe-rigo da língua e da dificul-dade em controlar as pala-vras que ela produz. Quem não sabe controlá-la ofende os outros, é contrário ao oitavo mandamento e desa-grada a Deus, diz ele. Enfa-tizou ainda que “a palavra espalhada ao vento não vol-ta mais à origem. É como o talco que assoprei sobre vo-cês. Depois que foi espalha-do, já era”. Em suas palavras finais frisou que o cristão é

chamado para dominar a sua língua. O convite é para usá-la espalhando palavras doces e gostosas.

Ficou para a comuni-dade o desafio de usarmos bem a nossa língua. Quem sabe, as palavras que saem

de nossos lábios sejam agradáveis a Deus, confor-me diz o salmista. Afinal, se neste dia celebramos 60 anos de igreja é porque as palavras ditas frutificaram em nosso meio.

Fotos: Moacir Schwambach /

arquivo da Comunidade São Luiz

P. Edilson TetznerVila Valério

P. Sinodal no momento da pregação

Pastor Sinodal Joaninho Borchardt, P. Carlos Emidio, P. Edilson Tetzner e pessoas que foram batizadas e confi rmadas na antiga capela São Luiz.

Atual Comunidade São Luiz. Culto 60 anos de inauguração do primeiro templo.

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História

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

Comunidade de Floresta comemora 80 anos de história

No dia 8 de julho, a Co-munidade de Floresta, Pa-róquia de Pancas, celebrou em clima de alegria e des-contração seus 80 anos de fundação. A festa iniciou às 9h com culto festivo, que contou com a ilustre presença do pastor eméri-to Ido Port e de sua esposa Diana Coseti Jacks Port, que atuaram na Paróquia entre 1975 a 1986.

Durante o culto, dirigi-do pelo Pastor Ênio Luiz Fuchs, foi apresentado um histórico, preparado pelos alunos do ensino confir-matório, que contava um

pouco da história da Co-munidade de Floresta.

Na casa de Germano Bienow, o Pastor Leonhard Hosch batizou Martin Max Henrique Bienow, no dia 8 de julho de 1932, data que se pressupõe como dia da fundação. A inauguração da primeira capela acon-teceu em 21 de junho de 1938. Com o passar do tempo, o templo não abri-gava mais todos os mem-bros e surgiu a necessidade de construir um novo que abrigasse a todos. Com grande ajuda dos próprios membros, o novo templo

foi inaugurado em 22 de junho de 1958.

Atualmente, a comuni-dade conta com cerca de 130 famílias-membro e possui grupos de culto infantil, en-sino confi rmatório, juven-tude, Oase, grupo de casais e de liturgia e harmonista, além do grupo de canto que animou a celebração.

Foram lembrados tam-bém os pastores que aqui atuaram. Gostaria nova-mente de agradecê-los pelo comprometimento e dedi-cação que tiveram. Depois

Paróquia de São João doGarrafão recebe novo pastor

Desde o dia 1º de agosto desse ano o pastor Geraldo Grützmann está atuando no segundo pastorado da Pa-róquia de São João do Gar-rafão, junto com o pastor Osmar Lessing, que ocupa o 1º pastorado. Ele ocupa a vaga deixada com a saída do pastor Rogério Beling, que se transferiu para a Paróquia de São Luís.

O pastor Geraldo é natu-

ral de São Paulo das Missões/RS e é casado com Rose Mari Berendonk. O casal tem dois fi lhos: o Diego, de 18 anos e a Letícia, de 14. Como pas-tor, já atuou na Paróquia de Rio Possmoser, Santa Teresa e nos últimos oito anos este-ve na Alemanha como As-sessor Teológico no Centro de Missão ao Norte do Elba, de onde veio para assumir a nova paróquia. A fi lha Le-

tícia mora com o casal e o fi lho Diego permaneceu na Alemanha para continuar os seus estudos.

Em nome da diretoria sinodal, dou as boas-vin-das à família pastoral e de-sejo as bênçãos de Deus no seu trabalho.

Foto: Rose Artes

P. Sin. Joaninho BorchardtVitória

P. Sin. Joaninho Borchardt

do culto, foi servido almo-ço com churrasco e a típica linguiça, além da barraca pomerana. A diversão fi -cou por conta dos jogos de roleta, pescaria, linguiça gigante e sorteio de brindes doados pelos membros da comunidade, além do tra-dicional leilão de gado.

A todos que contribu-íram, deixo um trecho do hino feito em homenagem ao aniversário da comunidade:

“Até aqui, até aqui, nos ajudou o Senhor,

Com orgulho celebramos

Até aqui nos ajudou o Senhor!

Agradecemos a cada Pastor,

Pelas mensagens deixa-das aqui,

A cada membro que se dedicou

Doando seu tempo a Igreja, [...]

Até aqui, até aqui nos ajudou o Senhor!” (Neide Schoanz)

Roberta Lariça Zachel RomaesPancas

Notícias do Sínodo

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Reflexão

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

O tempo a Deus pertence!Queridos amigos, queri-

das amigas! O ano de 2012 já está anunciando o seu fim. Mal conseguimos tem-po para fazer um balanço de tudo que aconteceu neste ano e novas experiências, novos sentimentos, novas surpresas anunciam-se no novo ano que logo mais nascerá. Ouve-se muito por aí: “O tempo passa muito rápido”. Lem-bro, também, das palavras da minha avó que, na grandeza de sua fé, sempre dizia em pomerano “Dae tijd waad immer kööda” (o tempo está ficando cada vez mais curto). A partir destas observações, poderíamos dizer que, quan-do a gente mede o tempo em números, quando entramos no ritmo do mercado, desta era onde “tempo é dinheiro”, muitas vezes nos surpreen-demos com o avanço dos anos. Parece que a cada ano o tempo realmente fica mais curto. Parece que não temos mais tempo para nada. O ano começa e quando menos esperamos já é tempo de em-barcar em um novo ano.

Ao falar sobre Ano Novo, sobre novidade, sobre tem-po, gostaria convidar vocês que lêem este texto a fazerem uma viagem pelo tempo. Tra-go, para isso, algumas refle-xões sobre uma temática que sempre me chamou atenção nestes cinco anos de teologia. E isto não deixa de estar rela-cionado ao tempo.

Para início de conversa, devemos voltar às origens! Assim como tudo neste mundo, o tempo também teve o seu início. A existên-cia daquilo que chamamos de tempo também teve o seu nascimento. Sobre este início, o livro de Gênesis nos traz importantes relatos. Lá se diz que Deus criou o dia e a noite (Gn 1.5). E ao separar a

luz da escuridão, houve o pri-meiro dia. Ali nasce o tempo.

Antes mesmo de criar o ser humano, Deus lhe preparou um tempo que pudesse aco-lhê-lo, auxiliá-lo na terra. Um tempo que organizasse a sua vida. Por ser criação de Deus, o tempo é, também, dádiva sua. Não será necessário mui-to esforço para perceber que a própria criação (incluindo o tempo) é um grande ato de amor de Deus. A criação é resultado, acima de qualquer afirmação, da doação incon-dicional de nosso Deus. Ao criar, ao fazer surgir o tempo, Deus doou de si.

Como auxílio analógico, sugiro relacionarmos a cria-ção com uma mulher que está grávida. Ela também cede um espaço de si, doa parte do seu corpo, compar-tilha os nutrientes dos ali-mentos que ela consome. E para que a criança possa ter tempo, ela doa o seu tempo (as mães podem confirmar estas palavras). Então, ao criar, Deus serviu a si mesmo pela sua criação. Não seria demasia dizer que Deus “ar-rancou” parte de si para que a sua criação pudesse estar ao seu lado. E ele ainda diz: “tudo o que fiz é muito bom!”.

Ao falarmos de doação incondicional, sugiro a lei-tura do texto Fp 2.5-11 que traz uma lógica semelhante – a essência do evangelho. O texto apresenta constatações evangélicas maravilhosas. Em Jesus Cristo, Deus de-monstra mais uma vez a sua inefável fonte de amor. E este ato amoroso de Deus (tanto em Gênesis como em Cristo) tem um nome específico na teologia chamada de Kéno-sis que significa esvaziar-se, sair de si mesmo. Neste “ato de esvaziar-se”, Deus tira de si aquilo que Ele é para fazer-

se “o outro”, ou seja, Deus sai de sua majestade para se fa-zer um simples ser humano. E assim lemos em Jo 1.14: “E o verbo se fez carne e habi-tou entre nós cheio de graça e verdade”. Isso é diaconia de Deus. O servir está na sua essência.

Ao encarnar-se, Deus li-mitou a sua eternidade ao tempo dos seres humanos. Ele permitiu-se nascer, cres-cer, tornar-se adulto. Passou por este processo de tempo,

“sofrendo na pele” as ações de nosso tempo. Seria como se ele tivesse se debruçado de tal forma, tornando-se tão pequeno para estar dentro do nosso tempo que é tão limita-do, apertado para a sua gran-deza. À luz do que falávamos acima, se o tempo é “tão cur-to” para nós, imaginem para Deus! E é por isso que nós dizemos que Deus entrou na nossa história, que ele se fez história em Jesus.

Daqui a alguns dias re-lembraremos o natal de Jesus Cristo. Relembraremos o dia em que Deus visitou o mun-do. Assim como em Gênesis, Deus faz um grande milagre em Jesus. O nascimento do menino Deus tornou-se as primícias do nascimento de uma Nova Criação, de um novo tempo. Para enten-dermos isto, consta que em Gênesis Deus se retirou da presença do ser humano. De-

vido ao seu pecado, o ser hu-mano se distanciou de Deus. Mas em Jesus, Deus se faz presente de novo ao se tor-nar um ser humano e mos-trar ao mundo o verdadeiro ser humano, ou seja, Jesus é “o ideal” de ser humano à imagem de Deus. Em Jesus Cristo somos, também, “re-ligados” ao tempo de Deus, somos ligados a Deus. Em Jesus Cristo somos co-parti-cipantes da história do povo de Israel com o seu Deus, desde a criação até a consu-mação dos tempos.

Neste ano, anunciaram-se previsões de catástrofes e de fim de mundo as quais assus-taram muitas pessoas. Pre-viu-se o fim dos tempos! E o ano de 2012 foi o grande alvo. Meus amigos/as! Como nós sabemos e lemos em Gêne-sis, Deus cria. Ele é o criador de tudo. Mas Ele também re-cria, renova o que está velho, refaz o que foi desfeito (alian-ça com a humanidade, por exemplo). Ao contrário do que diz esta “onda de terror”, a ação de Deus não é destrui-dora. A sua ação é boa. Deus não quer o fim de sua cria-ção. O dilúvio descrito em Gênesis não é a destruição da criação, mas, sim, a ação re-paradora de Deus que tira o pecado do mundo. E, princi-palmente, é na ação de Deus em Jesus Cristo que temos a certeza de que Ele transfor-ma a sua criação. Contanto, a ira de Deus é contra o mal no mundo e não contra aquilo que ele chamou de boa cria-ção! Nós não somos o mal, mas sim, por nossa natureza, fazemos o mal. São constata-ções bem diferentes!

O livro de Apocalipse, que sofreu deturpações por causa destas especulações, apresen-ta, na verdade, a promessa de um novo tempo. A cristanda-

de tem esta grande promessa: não a destruição que tanto se especula, mas a transfor-mação da criação (leia 1 Co 15.51b). E se falarem sobre fim dos tempos, respondam: o fim dos tempos é o fim de nossa finitude, de nossas limitações como seres hu-manos e, deveras, o fim do nosso tempo como criação corrompida no pecado. A grande promessa de Deus é, sim, o fim dos tempos, mas o fim dos tempos de dor, de morte, o fim do tempo do pecado no mundo. No fim de “nosso tempo”, entraremos no tempo de Deus, a saber, na sua eternidade. Se Deus é eterno, como sua imagem e semelhança, também nós seremos eternos. Perdemos o dom da eternidade no pe-cado, mas ela foi resgatada na fidelidade e amor de Cris-to que na cruz nos reafirmou como boa criação de Deus. Essa é a grande promessa que temos em Jesus Cristo que, com o seu nascimento, tor-na-se a certeza de que uma Nova Criação está sendo gestada em Deus. E é na sua ressurreição que acreditamos que ela um dia nascerá.

Que neste fim de ano pos-samos sempre esperar a ação graciosa e transformadora de Deus em nossas vidas, não por meio de nosso tempo, mas por meio do tempo de Deus, por meio da fé que é cheia de paciência e esperan-ça. Não por último, desejo que o Natal que se anuncia seja um tempo de certezas do amor e das boas promes-sas de Deus. E lembrem-se: o tempo a Deus pertence!

Joel Sandro FredericoEstudante de Teologia na

Faculdades EST, São Leopoldo/RS

“A grande pro-messa de Deus é, sim, o fim dos tempos, mas o fim dos tempos de dor, de mor-te, o fim do tem-po do pecado no mundo.”

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Refl exão

Natal é presente de Deus para todos nós

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

O nascimento de Jesus, ce-lebrado no Natal, se tornou nesses mais de 2000 anos, a maior festividade no mundo ocidental, o assim chamado mundo cristão. Na Grande Vitória a movimentação em torno do Natal já começa, pelo menos nos Shoppings, no comércio e nas ruas, no início do mês de novembro. Grandes árvores natalinas, enfeitadas de luzes, símbolos e músicas, que nos lembram o Natal, estão por toda parte e encantam crianças e adultos. Até mesmo os governos e as empresas se esforçam para dar um brilho especial a essa festa, enfeitando ruas, prédios e outros lugares públicos com símbolos natalinos. Tudo sen-sibiliza e encanta e amolece o coração, especialmente de pais e avós, para comprarem o tão sonhado presente, que as crianças viram na propa-ganda da televisão.

Nas casas e igrejas os pre-paros para o Natal começam, o mais tardar, no primeiro do-mingo de Advento, que nesse ano cai no dia 02 de dezem-bro. Muitas famílias prepa-

ram para essa época a Coroa de Advento, de preferência com ramos verdes e as qua-tro velas, acendidas nos qua-tro domingos que antecedem o Natal. Advento é tempo de espera. A Luz vem... Famílias evangélicas luteranas cantam com seus fi lhos em casa, e nas comunidades: “Como hei de receber-te...?”, e outros cantos do hinário e das nossas tra-dições. No interior começa a faxina geral. Estradas e cami-nhos são roçados, os quintais das casas são capinados, ran-chos são limpos e a casa rece-be, quando possível, as refor-mas sempre adiadas. E mais perto do natal as diretorias das comunidades começam a se preocupar. Onde conseguir a árvore de Natal, a mais bo-nita, para enfeitar o templo? E fi nalmente, quando a árvo-re na igreja, e em muitas das nossas casas, está enfeitada, e as velas são acesas, sabemos: A Luz chegou ao mundo!

E então cantamos: “Cantai cristãos, a Deus louvai, pois hoje abriu o céu” ou ainda “Noite feliz, noite feliz!” e ou-tros tantos hinos que falam

tão fundo ao nosso coração. E então, em muitas das nossas comunidades, jovens e ido-sos apresentam o “Teatro de Natal” e as crianças recebem presentes... É Natal, é festa, é alegria...!

Mas Natal nem sempre foi assim. Quando Jesus nas-ceu, contam os Evangelhos,

não havia lugar para eles nas hospedarias. A mãe, Maria, acabou dando à luz numa estrebaria, rodeada por José, que com certeza estava com o coração na mão, rezando para que tudo corresse bem... e os animais que lá estavam.

Era noite. Não tinha luz elétrica. Velas, lamparinas ou tochas talvez. Criança,

nascida no meio da inse-gurança, pobre, excluída. Creio que o primeiro Natal foi assim, para que ninguém de nós, por mais pequeno, pobre, inseguro, à margem da sociedade e do consumo que esteja, se sinta excluído. Ou, seja excluído por nós! Ao lado de Jesus todos e to-das tem vez. Até os animais não foram enxotados. Até hoje fazem parte dos nos-sos presépios. Também eles tem, junto a Jesus, o seu lu-gar, e precisam ser acolhidos e bem tratados. Ainda na estrebaria Jesus e seus pais recebem as primeiras visi-tas. Os Evangelhos nos fa-lam dos magos que vem do Oriente. Há dúvidas sobre quem eles foram. Em todo caso, não são parentes de Jesus. Nem fazem parte do seu povo. São os outros, os “estrangeiros”, os diferentes. São “os de fora”, que não fa-zem parte da “nossa” comu-nidade, do “nosso grupo”. São os que pensam e crêem diferente de nós. Eles tem lugar junto de Jesus.

O Governo, quando Jesus

nasceu, não enfeitou as ruas. Nem usou o seu nome para fazer a sua propaganda. Pelo contrário! Quando soube do seu nascimento fi cou inse-guro. Sentiu-se ameaçado de perder poder. Por isso man-dou matar todos os meninos da região, de dois anos para baixo. Com medo, José e Maria tornaram-se fugitivos e migrantes com a criança recém-nascida. Saíram da sua terra, do seu país e foram se esconder no Egito, para pre-servar a vida. Desde o primei-ro Natal Jesus compartilha da sorte dos que não tem lugar, dos excluídos, dos migran-tes, das crianças, também com aquelas que entre nós, ou ao nosso redor, vivem na insegurança e correm risco de morte. Natal é presente de Deus para todos nós e, por isso cantemos com os anjos: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra aos ho-mens, mulheres e crianças a quem ele quer bem”.

P. Em. Emil Schubert

Vila Velha

Avenida Brasil: a novela da Globo que parou o BrasilNo dia 19 de outubro de

2012, em cuja noite foi exibido o último capítulo da novela, to-dos os programas no dito canal, focalizavam a pergunta: “Quem matou Max?” Comentários se estenderam ainda durante noti-ciários no sábado e em progra-mas no domingo seguintes.

A violência, nos seus mais terríveis subterfúgios de agres-sividade, foi exaustivamente explorada e exposta ao povo brasileiro, alvo da novela. Em UTIs dos centros hospitalares, o assunto entre os “profi ssio-nais de saúde” – pois é assim que cuidadores da saúde são chamados em nosso tempo – rolava solto e em alta voz. Os pacientes certamente estavam todos sob controle (?). As prin-cipais avenidas na capital São

Paulo, sempre tão congestiona-das neste horário, estavam de-sertas. Nos aeroportos, sempre tão tumultuados em sextas à noite, todos os olhares de fun-cionários, operadores e usuá-rios estavam voltados à tela do “espelho mágico” da televisão.

Foi uma magistral demonstra-ção, ao vivo e a cores, do poder da mídia, que dispõe dos mais avan-çados meios de comunicação, manipulados por pessoas quali-fi cadas neste misterioso mundo eletrônico e que sob um aparente e sutil sadismo explora um povo à beira de confl itos sociais, onde o errado está em vias de virar lei e o correto está errado.

Explico: pessoa assaltada foi culpada, pois mostrou seu di-nheiro sacado no caixa. Não é isso que já estamos cansados de

P. Em. Ido Port Santa Maria de Jetibá

Mensagem

ver e ouvir na mesma mídia? Enquanto o assaltante é preso e solto por dúzias de vezes e nada acontece, o trabalhador honesto e os idosos aposentados, estes geralmente alquebrados e do-entes, são despojados de seus direitos e debochados da sua honesta humildade.

Tudo indica que foi um teste inteligente para medir até que ponto é possível manobrar um povo sedento por ordem e res-peito, nem tanto por “Ordem e Progresso”, mas que não dispõe de recursos culturais para se ar-ticular com sabedoria e, sobretu-do, com ética frente aos abusos que está exposto. Prevalece o “tomar conta”: se a máquina re-gistradora num restaurante não funciona por falta de energia o cliente vai embora sem pagar a

conta; se um caminhão tomba na beira do asfalto com merca-doria se formam fi las para levar o frete esparramado; se alguém se distrai ao lado de sua bagagem num aeroporto ou rodoviária o esperto passa a mão com a des-culpa de que o dono não cuidou.

Este povo é transformado em massa e silenciado de norte a sul com o desfecho de uma novela. Massa esta que fecha com fúria vias públicas, queima ônibus, para meios de transportes difi -cultando a economia do país e o direito de ir e vir do cidadão co-mum na sua rotina de trabalho. Este povo/massa, tão inteligente e criativo, foi transformado em objeto para aprimorar a potência de um novo jeito manipulador.

Refl itamos ainda nos comen-tários dos profi ssionais educa-

cionais modernos no mesmo canal: “Carminha ensinou a botar prá fora o que incomoda”. Urge criar mecanismos legais de segurança para professores, pas-tores e juízes, pois comentários assim estimulam a agressivida-de em ambientes públicos, fe-chados ou abertos, como esco-las, meios de transporte, ruas... e também em ambientes religio-sos ou seculares, como igrejas e estádios...

Faltou, para completar, um padre de cor ou um pastor ale-mão para fazer às vezes de um religioso abençoando o homem machão com as três noivas. É bem possível que detalhes assim ainda virão.

“E fi nalmente, quando a árvo-re na igreja, e em muitas das nossas casas, está enfei-tada, e as velas são acesas, sabe-mos: A Luz chegou ao mundo! ”

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Mensagem

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

Mensagem da VIII Assembleia Sinodal do SesbNos dias 1º e 2 de se-

tembro de 2012, nós representantes de co-munidades, paróquias, instituições e setores de trabalho do Sesb nos reunimos em Santa Ma-ria de Jetibá para a oi-tava assembleia sinodal ordinária. Agradecemos pela acolhida carinhosa da comunidade local que se esforçou em preparar o ambiente e oferecer as condições necessá-rias para realização deste evento.

Alegramo-nos com a participação ativa de dois

grupos de comunidade que, por meio de uma dinâmica de instalação e com uma apresentação teatral nos motivaram a refletir sobre qual a nos-sa missão como Igreja de Jesus Cristo no con-texto em que vivemos. Dionata, representando o departamento de Ação Comunitária da IECLB refletiu conosco a partir do tema amor/caridade (1 Co 13): O amor não é um sentimento apenas, mas é ação e compromis-so com a obra de Deus. P. Helmar Roelke, represen-

tando o conselho sinodal de missão, trouxe uma proposta de ação missio-nária para nossas comu-nidades para os próximos dois anos a partir de três eixos: Ser, Participar, Tes-temunhar. Cada um dos eixos foi ilustrado com a simbologia da Rosa de Lutero. Quem somos? O que fazemos? Que exem-plo damos? Estas pergun-tas nortearão nossas re-flexões nas comunidades, paróquias e instituições nos próximos anos. Que-remos SER uma Igreja que valoriza sua confes-

sionalidade e identidade. Há espaços para PARTI-CIPAR ativamente. O de-safio é TESTEMUNHAR de forma alegre e positi-va, exercitando cada um, e todos juntos, o grande mandamento de Cristo que é: “Ide e fazei discí-pulos de todas as nações” (Mt 28 19-20).

A assembleia também aprovou os relatórios de todas as instituições e se-tores de trabalho do Sesb, constatando que há bons exemplos de iniciativas missionárias que mere-cem continuar tendo o

apoio e o incentivo de todo o Sínodo: AAML, ADL, AEML, Campanha de Missão, Oase, Juven-tude Evangélica, música e outros setores de trabalho.

Assim, conclamamos todas as comunidades, instituições e setores de trabalho a aprofundarem a sua ação missionária e, a partir de uma profun-da reflexão, iniciar novas frentes para o crescimen-to do reino de Deus entre nós.

Santa Maria de Jetibá, 2 de Setembro de 2012

Mensagem do XXVIII Concílio da IgrejaNa esperança de cada vez

mais ser uma Igreja missio-nária, levando a palavra de Deus a todas às pessoas, con-forme os ensinamentos de Jesus Cristo: “Ide, fazei discí-pulos em todas as nações, ba-tizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt. 28.19), nós, participan-tes do XXVIII Concílio da IE-CLB, reunimo-nos nos dias 17 a 21 de outubro de 2012, em Chapecó/SC, sob a inspi-ração do tema “Conectad@s com Deus - protagonistas no mundo”. Em um clima de fra-terno acolhimento e cuidado por parte da Comunidade lo-cal e da organização do Con-cílio, celebramos, refletimos e articulamos a nossa ação como IECLB na confiança de estarmos conectados es-piritualmente à essência do Evangelho e ao projeto do Reino de Deus.

No culto de abertura, a pregação do Pastor Presi-dente, P. Dr. Nestor Friedri-ch, animou os Conciliares e os preparou para as Câma-

ras que estavam voltadas ao cuidado ministerial, cuidado com a missão e cuidado com as finanças. Cuidado com os que estão próximos a nós, como os jovens, que querem ser protagonistas na IECLB. Cuidado com “os pés dos que anunciam coisas boas!” (Rm 10.15); cuidado com a sus-tentabilidade, que possibi-lita que, além de olhar para a nossa Comunidade local, possamos pensar em projetos missionários, onde, como IE-CLB, queremos que a Palavra do Evangelho esteja conec-tada com a vida das pessoas. Nesse sentido, o Concílio re-afirma o compromisso com a tarefa missionária.

As celebrações, muito bem preparadas, tiveram o cuidado com a nossa espiri-tualidade, nos alimentando com a Palavra, a comunhão, as orações e a Ceia do Se-nhor. Pregação, liturgia e música estavam conectadas entre si de maneira harmo-niosa e sensível.

Os Relatórios, além dos

desafios apresentados, enfati-zaram como a IECLB tem se preocupado com o cuidado ministerial, a vocação e a for-mação teológica, o fortaleci-mento da missão, a sustenta-bilidade da Igreja, educação cristã, comunicação e gestão, demonstrando, com isso, a sua preocupação com o “cui-dar bem do bem da IECLB”.

Na palestra em torno do tema, os Conciliares foram sensibilizados pela condu-ção dinâmica dos jovens, que discutiram o seu pro-tagonismo na sociedade e na Igreja, compartilhando as suas experiências, tan-to no Congresso Nacional da Juventude Evangélica

(Congrenaje), como na Cúpula dos Povos, duran-te a Rio+20. Clamam pela valorização e pelo reco-nhecimento do seu prota-gonismo e “pedem que não nos preocupemos, mas nos ocupemos com eles”. O pro-jeto Criatitude, elaborado pelos próprios jovens, é um exemplo da sua mobiliza-ção e do seu comprometi-mento com a Igreja e com a Criação de Deus.

O clima fraterno com que transcorreu o Concí-lio, reconhecido inclusive pelos visitantes da ecume-ne, certamente é reflexo do que ocorre nas nossas Comunidades e nos nossos Sínodos. Queremos, cada vez mais, ser uma Igreja so-lidária, comprometida com o reino de Deus e com toda a sua Criação. A nossa uto-pia cristã é que percebamos em cada irmão, em cada irmã, em cada Comunida-de, parte do todo e que, por isso, devemos ir em busca de cada parte, pois em cada

uma revela-se o nosso Se-nhor Jesus Cristo.

Animados com a cele-bração do culto de envio com a Comunidade local, os Conciliares, agradecidos pelo excelente acolhimento, retornam aos seus Sínodos fortalecidos e comprome-tidos com uma IECLB que tem como foco o cuidado com a Criação e tudo que dela faz parte. Este cuidado requer que cada um de nós busque nos ensinamentos de Jesus Cristo a sabedoria para a condução da nossa vida pessoal e comunitária, estendendo esse cuidado com outras Igrejas irmãs. “Somos Igreja, corpo de Cristo vida em comunhão, povo liberto pela sua graça que caminha e busca salva-ção”. Não tenhamos medo, pois Cristo nos disse: “[...] eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt. 28.20).

Chapecó, 21 de outubro de 2012.

“ Q u e r e m o s , cada vez mais, ser uma Igreja solidária, com-prometida com o reino de Deus e com toda a sua Criação.”

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

Comunidade de Jacarandá celebra culto da Reforma

O dia 30 de outubro foi um dia histórico para a Comuni-dade de Jacarandá, Paróquia de Vila Valério. Celebramos com alegria o Dia da Refor-ma. Em plena terça-feira, cerca de 400 pessoas vieram ao culto. Neste dia festivo, a comunidade se alegrou com a presença de todos aqueles que vieram para esta celebra-ção tão especial. Quem este-ve presente pode encantar-se com a presença do Coral das Comunidades de Itaguaçu e Palmeira de Santa Joana, re-gido pelo maestro Jeremias Piontkowski. Este coral trouxe belos hinos, a liturgia da San-ta Ceia cantada – ministrada

pelo pastor Ronei Ponath – e o hino mais famoso de Martim Lutero: Deus é Castelo Forte e Bom. Conduziram o culto os pastores Simão Schreiber (Itaguaçu), Ronei Odair Pona-th (Palmeira de Santa Joana), Carlos Emidio Grill Lacerda e Edilson Claudio Tetzner (Vila Valério). Colaboraram ainda os músicos Vivaldo Dubbers-tein e Débora Dubberstein. “Foi tudo lindo”, disse alegre-mente o presidente da comu-nidade Leomar Borchardt.

Na pregação, o P. Simão ini-ciou contando uma parábola de Sócrates: As três peneiras. A mensagem desafi ou os ouvintes a serem responsáveis no falar e no transmitir uma palavra, um acontecimento ou uma mensa-gem. Ao falar algo para alguém deve se responder três pergun-tas: a) Aquilo que irá contar é verdade? b) Contém bondade aquilo que irá falar? c) É útil o que vai dizer? A parábola reve-la que muitas vezes caímos em mentiras e falso testemunho por não passarmos nossa fala por este crivo. O pastor desta-

cou, sobretudo, a importância das refl exões de Lutero para os nossos dias. Afi rmou que Lu-tero foi aquele que redescobriu o Evangelho. Concluiu junto com a comunidade que as pa-lavras de Lutero passaram pela peneira da verdade, da bonda-de e da utilidade.

À Guizelda Kuhnn Jacob, membro da comunidade local, coube falar sobre a vida, as con-quistas e as transformações que Lutero provocou no mundo. Contou sua vida e seus feitos

desde o nascimento até a sua morte. Todos que estavam no culto puderam sentir o calor de nossa Igreja e a importância de momentos reservados para falarmos sobre a origem dos lu-teranos, sua fé e seu jeito de ser Igreja de Jesus Cristo.

Antes do Sacramento da Santa Ceia, o P. Edilson apre-sentou o quadro de Lutero que seria pendurado na parede da igreja. Enfatizou que ter um quadro de Lutero nas paredes da igreja ou em casa não signi-fi ca adoração à pessoa de Lute-ro. Pelo contrário, a imagem e a vida de Lutero são lembran-ças de alguém que transfor-mou a Igreja Cristã.

Fixar o quadro de Lutero em nossos templos é uma forma visível do nosso agradecimento

e de nosso compromisso com o Evangelho e a Igreja de Con-fi ssão Luterana. Disse ainda que tal homenagem de modo algum deseja colocar Lutero ao lado do Salvador Jesus Cristo, apenas expressa gratidão a al-guém que colaborou na seara do Senhor de modo signifi ca-tivo, particular e exemplar. Tal arte é o reconhecimento de que temos uma boa história de vida e fé para contar. Revela que somos Igreja de Jesus Cris-to; igreja ecumênica; histórica; protestante; Igreja Evangélica

P. Edilson TetznerVila Valério

Celebração ecumênica marca o Dia da Reforma na Paróquia de Palmeira de Santa Joana

A celebração do Dia da Re-forma foi comemorada com um culto com santa ceia em

cada uma das sete comuni-dades da Paróquia de Pal-meira de Santa Joana: Pontal

(27/10), Triunfo (27/10), Laji-nha do Lage (28/10), Sobreiro (28/10), Paraju (28/10) e Pal-

meira e Itaguaçu (31/10). Nas celebrações realizadas

nas comunidades em Palmei-ra e Itaguaçu contamos com a intensa participação dos corais de cada comunidade e também com a participação do Padre Leandro Siqueira, da Paróquia Católica de Ibiraçu e do Padre Paulo Bosi Dal’bó, da Paróquia Nossa Senhora Me-dianeira de Todas as Graças de Itaguaçu.

A liturgia foi muito linda com vários cantos dos corais; as leituras bíblicas utilizadas foram as da Epístola de Ro-

manos 3.21-28 e do Evangelho de João 8.31-36. A liturgia da Santa Ceia foi toda cantada pelos corais.

Para participar na Comu-nidade de Itaguaçu veio uma caravana da Igreja Católica de Ibiraçu. Foram celebrações marcantes que fortaleceram ainda mais a essência da Refor-ma de Martim Lutero: “O Justo viverá por Fé” (Rm 1.17).viverá por Fé” (Rm 1.17).viverá por Fé” (Rm 1.17).

P. Simão SchreiberPalmeira de Santa Joana

P. Ronei Odair PonahtPalmeira de Santa Joana

de Confi ssão Luterana em solo brasileiro.

Por fi m, no momento apropriado, os pastores Edil-son Tetzner e Carlos Emidio e o presidente da Comuni-dade de Jacarandá fi xaram o quadro de Lutero em local visível na igreja. O desafi o é o de que fi que na história e na vida de fé desta comunidade que a imagem de Lutero re-vela a vida de um pastor que redescobriu o Deus miseri-cordioso ao ouvir a mensa-

gem do Apóstolo Paulo: “O justo viverá por fé” (Rm 1.17).

Após o culto, foi servido um delicioso almoço. À tar-de, tivemos um evento es-portivo promovido pelos jo-vens da comunidade. Enfi m, foi um dia cheio de emoções e gratidão. Um dia que mar-cou a vida desta comunida-de. Agradecemos a todos que participaram deste culto paroquial da Reforma 2012.

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

Dia da Reforma em Laranja da TerraEm Laranja da Terra, desde

a sua emancipação, 31 de ou-tubro é feriado municipal do Dia da Reforma Luterana. As paróquias da IECLB, a cada ano, celebram este dia com muito entusiasmo. Sempre se fez um café durante o evento, tendo como principal prato o “brote”, com resgate e menção à cultura pomerana, que é for-te no município. Assim sendo, ao lado do Dia da Reforma, 31 de outubro fi cou conhecido em

Laranja da Terra como o dia da “Festa do Brote”!

Todos os anos, as paróquias de Crisciúma, São João de La-ranja da Terra e Vila de La-ranja da Terra organizam em conjunto esta comemoração. Pessoas e lideranças de outras denominações religiosas parti-cipam do evento.

Para 2012, a maneira de cele-brar o dia foi organizada de for-ma a proporcionar maior par-ticipação e de abranger maior

área dentro do mu-nicípio. Por isso, fo-ram feitas três cele-brações no mesmo horário, às 14h00. Uma na Vila de La-ranja da Terra (com P. Lourival Ernesto Felhberg), outra na sede do Município (com P. Eloir Car-los Ponaht) e outra em Jequitibá Pequeno (com Pa. Fernanda Pagung Reinke,

P. Erni Reinke e Diác. Nilza Abel Gumz).

Em todos os locais, a celebra-ção foi realizada com participação de grupos, corais e trombonistas. A Ceia do Senhor marcou a união e a comunhão das comunidades das três paróquias: estávamos unidos em um só corpo,

em um só Espírito, ainda que em três ambientes diferentes. Após o culto, em cada local, aconteceu a já tradicional, co-nhecida e esperada “Festa do Brote”, que, para este ano, teve acréscimos com acompanha-mentos como bolos, pães e bis-coitos dos mais diversos.

Em cada local, houve grande envolvimento das lideranças e participação maciça. Contando os três locais de realização do evento, estima-se uma partici-pação simultânea no município de aproximadamente 1.700 pes-soas. O dia foi de intenso calor, mas resultou com uma tão es-

perada chuva ao fi nal do even-to, após prolongado período de seca na região.

Expectativas e ideias novas já estão fl orescendo para o pró-ximo ano, no intuito de realizar uma grande festa, ainda mais envolvente e participativa, para celebrar o Dia da Reforma, que traz consigo a “Festa do Brote”! Deus fortaleça e abençoe para que o Dia da Reforma seja sem-pre comemorado, testemunhan-do a fé da tradição luterana, que traz como herança o resgate da pureza do Evangelho.

P. Eloir Carlos PonahtLaranja da Terra

Bebendo na fonte do Deus vivoNum dia com temperatura

acima dos 30 graus, foi neces-sário beber da fonte para aliviar a sede e o calor. Nessas condi-ções aconteceu o Dia da Refor-ma em 31 de outubro na Co-munidade de Belém, Paróquia Aliança, município de Santa Maria de Jetibá. Estiveram pre-sentes aproximadamente 1.200 pessoas que celebraram o tema “Igreja da Reforma, Igreja sem-pre em Reforma! Bebendo na fonte do Deus vivo!”.

Na pregação conduzida pelo pastor Rodrigo André Seidel, coordenador da União Paro-quial Santa Maria, foi apontada a necessidade que temos de re-

tornar à fonte das Sagradas Es-crituras. Lutero não quis ser o elemento mais importante da Reforma, e sim, apontou para a redescoberta da palavra de Deus que conduz a Igreja e a vida das pessoas. Fala-se tanto do Dia da Reforma a partir de Lutero, mas se esquece de falar sobre as 95 teses que foram o pontapé ini-cial desse movimento. A partir disso, fi ca a pergunta: Qual é o luterano que conhece as 95 teses ou, na pior das hipóteses, pelo menos uma delas para poder fazer jus à Reforma? Em tem-pos de tanta confusão espiritual e confessional, é necessária uma volta urgente à fonte da Sagrada

Escritura para saciar a sede de sentido de vida de tantos cris-tãos de nosso tempo.

Foi celebrada a Ceia do Se-nhor e, antes do envio fi nal do culto, cada participante rece-beu uma caneca. Com esta em

mãos, todos pas-saram pela fonte de água mineral e pegaram dessa água com a sua caneca, que foi bebida ao mes-mo tempo por todos no mo-mento das pa-lavras do envio fi nal.

Como já é tradição de todos os anos, foi realizada a campa-nha do alimento para o Hospi-tal Evangélico de Vila Velha e os hospitais de Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa e Santa Leo-poldina.

O culto foi organizado pe-las paróquias que compõem a União Paroquial Santa Maria e celebrado pelos seus pastores e pastoras: Jequitibá (P. Mar-cos César Vollbrecht), Aliança – Belém (P. Scharles Roberto Beilke), Unida – Santa Leopol-dina (P. Rodrigo André Seidel), Santa Maria de Jetibá (Pa. Ar-géli Katiusa Karsburg, Pa. Marli Hoff mann Gaede, P. Edivaldo

Binow e P. Valdemar Gaede), São Luís (P. Rogério Beling), São Sebastião (P. Sidney Retz) e Santa Teresa (P. Nivaldo Geik Volz). O momento contou com a participação dos trombonis-tas das comunidades, coral de vozes da Comunidade Martim Lutero e grupo de canto da Co-munidade de Belém. A celebra-ção iniciou com um café da ma-nhã partilhado e encerrou ao meio dia com almoço livre para todas as pessoas.

Fotos: Valdir Baebler

P. Nivaldo Geik VölzSanta Teresa

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

Mais uma comunidade em Laranja da TerraHá alguns anos, por força da

distância, um número de apro-ximadamente dez membros da Comunidade de Joatuba, Paróquia de Laranja da Terra, passou a se reunir nas depen-dências de uma escola pública estadual em local denominado São Geraldo. Formou-se assim, naquele local, o Ponto de Pre-gação São Geraldo. O tempo foi passando e pessoas foram se juntando ao grupo.

Naquela mesma localidade existe a comunidade da Igreja Católica, que há aproximada-mente oito anos atrás estava com o templo necessitando de uma considerável reforma. Os católicos propuseram aos luteranos uma reforma con-junta do templo que, a partir da mesma, passaria a ser um

templo ecumênico de proprie-dade das duas comunidades. A proposta foi aceita e a reforma foi efetivada. O ponto de pre-gação passou a ser na igreja

agora reformada. O número de membros foi crescendo e cultos, ofícios e sacramentos celebrados naquele local.

Surgiu a idéia de se criar, naquele local, uma comunida-de legalmente constituída. A

ideia foi refl etida e amadure-cida. Com pouco mais de cin-quenta membros batizados, foram feitos os encaminha-mentos de solicitação para a

criação da comunidade. O as-sunto foi tratado nas seguintes instâncias: Assembléia Geral da Comunidade em Joatuba; Conselho Paroquial da Paró-quia em Laranja da Terra; Di-retoria e Conselho Sinodal do

Sínodo Espírito Santo a Belém. Aprovada a solicitação, foi

fundada no dia 16 de setem-bro de 2012, durante o Culto em Ação de Graças pela Co-

lheita, a Comunidade Evangé-lica de Confi ssão Luterana São Geraldo, bem como instalada a primeira diretoria eleita e que fi cou assim constituída: presidente – Denival Jaske; vi-ce-presidente – Elimário Mar-

quardt; tesoureiro – Alexsey Alberti Arnholz; vice-tesou-reiro – Evaldo Silvio Krause; secretária – Roseli Corte; vice-secretária – Vanderleia Ra-tunde Rossmann; presbíteros – Francisca Adam Jaske e Julio Jaske; conselho fi scal – Arnal-do Camilo, Sueli Corte Alberti e Aniele Rosa.

Desejamos que a gratuidade de Deus esteja sempre presente na caminhada dessa comuni-dade e que seja concreta a ora-ção do Apóstolo Paulo: “Pois eu estou certo de que Deus, que começou esse bom trabalho na vida de vocês, vai continuá-lo até que ele esteja completo no dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6).

P. Lourival Ernesto Felhberg Pastor Vice Sinodal

Laranja da Terra

Lançamento de pedra fundamental do templo de Baixo Rio Plantoje

No dia 09 de setembro a Comunidade de Baixo Rio Plantoje, da Paróquia de Barracão, celebrou o culto festivo de Ação de Graças e lançamento da Pedra Fun-damental do seu templo.

Na pregação o pastor si-nodal Joaninho Borchardt

perguntou: Por que é que as pessoas vão à igreja? Cons-truir uma igreja pra quê? Porque é lá na igreja que os irmãos e as irmãs na fé se reúnem para ouvir a pre-gação da palavra de Deus, para louvar, agradecer e in-terceder. É um lugar onde

as pessoas vão para alimen-tar e fortalecer a sua fé em Jesus Cristo.

O pastor Handolfo Timm conduziu a liturgia e fez a leitura do documento sobre a história da comunidade, que foi depositada na urna. Também participaram do

P. Handolfo TimmBarracão

A prova para os candidatos do Sínodo Espírito Santo a Belém será aplicada em Santa Maria de Jetibá.

Informações pelo telefone: (27) 3325.3618 ou (27) 3263.2410

culto o grupo de trombones e o grupo de fl autas da Co-munidade de Barracão.

Desejamos que este tem-plo que está sendo constru-ído em Baixo Rio Plantoje

seja um espaço onde as pes-soas possam vivenciar e ani-mar a sua fé em Jesus Cristo.

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

Festa da Colheita em Santa Maria de Jetibá

No dia 16 de setembro a Comunidade de Santa Maria de Jetibá celebrou mais uma festa da colhei-ta. A programação teve início às 9h com a cele-bração do culto de ação de graças. Com o altar reple-to de ofertas e com o tem-plo totalmente lotado, vá-rios grupos de comunhão e de serviço tiveram par-ticipação ativa durante o

culto: o coro de metais, o coral de vozes, o grupo de canto da Oase, as crianças do culto infantil e o gru-po de flautas de Recreio. As duas pastoras e os dois pastores atuantes na paró-quia coordenaram a cele-bração. A pregação esteve baseada no texto bíblico do dia, Tg 3.1-12.

Após o encerramen-to do culto todos se di-

rigiram até o espaço de eventos da paróquia, onde foi servido o almoço e o café da tarde. Durante a confraternização, que se estendeu até o anoitecer, houve apresentação de grupos musicais e de dan-ças folclóricas, brincadei-ras e sorteio de brindes.

P. Valdemar GaedeSanta Maria de Jetibá

Itaguaçu celebra Ação de Graças

Foi um dia de grande alegria e emoção na Co-munidade de Itaguaçu, onde pudemos contar com a presença de pessoas de outras comunidades e de-nominações religiosas par-ticipando conosco da festa da colheita. O domingo do dia 11 de novembro foi en-riquecido com belíssimas apresentações do coral da

comunidade e ilumina-do com a participação das crianças do culto infantil e o palhaço “Teco”. O culto festivo foi envolvente, com uma linda liturgia e a igreja muito bem ornamentada. Estava linda!

Ação de graças é agra-decer a Deus pelo fruto do nosso trabalho, e isso foi feito por muitos membros

que fizeram suas doações de uma ou outra forma em benefício de sua comunida-de. Parabenizamos a todos pelo belíssimo trabalho re-alizado e que Deus nos per-mita a cada dia agradecer mais e mais.

Rosangela Geik Völz PonahtItaguaçu

Catequista Mônica Erdmann Ellwanger

é instalada

No dia 16 de setembro, aconteceu a instalação da Cat. Mônica Erdmann Ellwanger na Paróquia de Serra Pelada. Ela já vinha exercendo a função de ca-tequista na paróquia, ao lado do esposo e pastor Anderson Ellwanger, des-de o ano de 2010. Apenas agora saiu oficialmente o reconhecimento do Minis-tério Compartilhado.

Os assistentes da insta-lação foram a diácona An-gela Lenke, de Vitória, e o diácono Vanderlei Boldt, da Associação Diacônica Luterana.

Também participaram da celebração os colegas da União Paroquial Guandu: os pastores Ronei Ponaht,

Siegmund Berger, Eloir Ponaht, Anderson Ellwan-ger, Erni Reinke, Emerson Lauvrs e a pastora Fernan-da Pagung Reinke.

Com a instalação, a Igreja torna público a fun-ção especial da ministra de anunciar o evangelho, administrar os sacramen-tos, acolher os que bus-cam ajuda, educar na fé cristã, mas também, ad-moestar a comunidade, quando necessário.

Desejamos as bênçãos de Deus para o ministério compartilhado da cate-quista Mônica.

Fotos: Arquivo do Sínodo

P. Sin. Joaninho BorchardtVitória

P. Sin. Joaninho Borchardt

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

Festa do Albergue em Vila Valério

No dia 23 de setembro foi realizada a festa do Albergue Martim Lutero, em Vila Va-lério. Todas as comunidades da paróquia se mobilizaram na preparação do evento. A União Paroquial Norte do Espírito Santo também mar-cou presença por meio da Oase com suas barracas, pela juventude evangélica com

suas apresentações e pela Acesa, oferecendo massagens terapêuticas e fi toterápicas.

A festa começou com a acolhida das caravanas vin-das das outras paróquias. O culto festivo contou com a presença dos ministros e ministra da união paroquial. Após o almoço houve apre-sentação de concertinas e

teatro do grupo de jovens de Vila Pavão. Antes do sorteio da Ação entre Amigos, o gru-po de danças folclóricas ale-mãs Pilger der Hoff nung da Paróquia de Cariacica tam-bém fez a sua apresentação e contribuiu para a integração de todos.

A Paróquia de Vila Valé-rio, junto com a União Pa-

roquial Norte do Espírito Santo, proporcionou a todos um dia de alegria e de inten-sa convivência. Deu um tes-temunho muito importante pela organização e disposi-ção de suas lideranças, mos-trando que fazem parte de uma Igreja maior, o Sínodo, que por meio do Albergue Martim Lutero, faz um rele-

vante serviço diaconal. O que vimos e experimentamos foi uma Igreja viva e atuante que cuida de seus doentes em tratamento médico na Gran-de Vitória. Que o Espírito Santo continue estimulando pessoa e comunidades para a sua obra.

P. João Paulo AulerVitória

No passado um sonho, hoje uma realidadeNós da Paróquia de

Pancas, Comunidade de São Bento, estamos felizes por termos conseguido re-alizar um sonho: a antiga casa pastoral da paróquia foi transformada na Casa de Retiros São Bento.

E para que esta casa fi-casse organizada e para o bom funcionamento, a liderança paroquial e da comunidade de São Bento, em conversas e reuniões com (pessoas) membros envolvidos nos trabalhos comunitários

juntamente com o jovem Ido Frederico Kempim, tiveram a ideia de montar uma equipe que estivesse pronta e disposta a servir e prestar serviços.

E foi o que aconteceu: organizamos e formamos uma bela equipe de tra-balho composta por nove pessoas, sendo o líder da equipe o Ido Frederico Kempim que convida os membros da equipe quan-do necessário e é respon-sável pelas compras da casa. É um grupo muito

animado, alegre e extro-vertido, pronto para ser-vir. Não só servem nos encontros da casa, mas quando são convidados também para preparar o almoço da festa paro-quial, da comunidade e também de casamentos, por exemplo. Os homens da equipe na maioria das vezes auxiliam na limpeza dos vasilhames e na faxi-na da casa.

É importante compar-tilhar esta crendice: te-mos uma planta que nos

acompanha na cozinha. É tratada com muito cari-nho. É a nossa inseparável “Comigo ninguém pode” – dizem que ela absorve

energias negativas. Nossa equipe trabalha com o se-guinte lema: “Servi ao Se-nhor com alegria, confor-me os dons que recebeste”.

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

Família Besserte - Quarta GeraçãoA família Besserte, com ale-

gria, homenageia o Sr. Lorenço Adolfo Besserte, que se alegra com sua quarta geração:

Lorenço Adolfo Besserte: 79 anosFilho: Leopoldo Besserte: 57 anosNeto: Edimilson Besserte: 36 anosBisnetos: Régis Reymon Bes-

serte: 07 anos e Rener Saymon Besserte: 06 anos

Lorenço nasceu dia 19 de mar-ço de 1933, casou-se no dia 08 de setembro de 1954 com Lídia Krause Besserte (já falecida) e fo-ram abençoados com nove filhos.

“Não temas porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te dou forças, e te aju-do, e te sustento com a destra da minha justiça.” (Is 41.10)

A Família Besserte

Quatro Gerações em Alto Santa Rosa – Paróquia de Barracão

- Bisavó: Alvina Strey Reetz, nascida em 23/07/1927 (85 anos)

- Avó: Marilda Reetz, nascida em 20/12/1966 (45 anos)

- Neta: Marilene de Sou-

za Santos Brandt, nascida em 07/03/1989 (21 anos)

- Bisneta: Flávia Santos Brandt, nascida em 12/04/2011 (01 ano)

Ganhadores da Ação entre Amigos do Albergue Martim Lutero

Sorteio - 23 de setembro de 2012 - Festa do Albergue Martim Lutero em Vila Valério

Casamento e batismo em HolandaNo dia 13 de maio acon-

teceu na Comunidade de Holanda, Paróquia Unida, o casamento de Leandro Krüger e Ângela Krofecke. Foi uma data importante para o casal, pois além do casamento, a pequena Ca-mila Vitória foi batizada, que é a filha do casal. A Comunidade da Holanda, seus amigos e familiares parabenizam o casal e a pe-quena Camila. Que Deus os abençoe nesta bonita ca-minhada.

Jacira Lenke SeidelSanta Leopoldina

Nascimento de Heloísa

Com alegria comunicamos o nascimento da Heloísa Pereira Haese, filha do Diác. Davi Haese e Lucélia da Silva Pereira. Ela nas-ceu no dia 31/10/2012, em Recife.

Desejamos as bênçãos de

Deus e que a pequena Heloísa cresça com saúde e alegria junto à sua família.

P. Sin. Joaninho BorchardtVitória

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Entrevista

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

Jovem sueca faz intercâmbio na Paróquia de VitóriaTodos os anos a Igreja Lu-

terana da Suécia, em parceria com a Igreja Evangélica de Confi ssão Luterana no Brasil – IECLB e outros três países, promove um intercâmbio de jovens. No início deste ano, quatro jovens brasileiros foram para lá, sendo que um deles, Eduardo Borchardt, é do Sí-nodo Espírito Santo a Belém – Sesb. Em setembro, foi a vez de quatro jovens suecas virem para o Brasil e uma delas, Ami-na Sankoh, fi cou hospedada por cinco semanas na casa de uma família da Paróquia de Vitória, de 13 de outubro a 20 de novembro. O Sesb entrevis-tou Amina para conhecer mais sobre a sua história e a experi-ência do intercâmbio aqui no Brasil e, principalmente, no Espírito Santo.

Amina tem 19 anos e, em junho, se formou no ensino médio em ciências sociais. Antes de vir ao Brasil, ela tra-balhava também como chefe de cozinha em restaurantes de um zoológico, para se manter estudando. Na cidade de Nor-rköping, Suécia, Amina mora com sua família: sua mãe, Dia-na; seus irmãos Colin e Deen, com 12 e 9 anos, respectiva-mente; e seu padrasto Patrik, que é como um pai para ela, pois começou a morar com sua mãe desde que tinha 3 anos. De vez em quando, a fi lha do casamento anterior de seu pa-drasto, Cornelia, também vive com eles. A família também tem um cachorro chamado Micran, que todos adoram.

Amina está no Brasil desde o dia 1º de setembro, tendo passado cinco semanas em Pelotas/RS antes de vir para Vitória/ES. Ao fi nal da sua passagem por Vitória, acon-tece o seminário de avaliação do intercâmbio, nos dias 21 a 24 de novembro. Depois disso ela ainda passa três dias no Rio de Janeiro, para então retornar à Suécia no dia 27. Confi ra a entrevista:

1. O que te levou a se candi-datar ao intercâmbio e dei-xar a Suécia em busca dessa

experiência?Eu comecei a frequentar a

Igreja bem tarde, durante a mi-nha confi rmação. Depois da mi-nha confi rmação, eu comecei a trabalhar na Igreja como a líder jovem dos confi rmandos. Todo ano, nós temos uma pessoa do programa de intercâmbio que vem até o nosso grupo e fala so-bre o tempo que fi cou fora. Na primeira vez, eu os ouvi falarem sobre a viagem para Filipinas e Tanzania. Eu queria me candi-datar para o programa quando eu terminasse meus estudos do ensino médio. Eu queria ver o mundo, e queria ver algo dife-rente da Europa e meu ambien-te seguro de casa. Em março, eu me candidatei para o programa e em abril eu descobri que eu fui aceita para ir para o Brasil!

2. O que você conhecia do Brasil antes?

Eu pensava que eu conhecia muito sobre o Brasil. Eu sabia que era grande, muito grande. Eu sabia que as pessoas fala-vam português, que tem car-naval em fevereiro e algumas outras coisas. Eu posso afi rmar que depois de dois meses e duas semanas descobri que eu não sabia nada sobre o país. Eu sa-bia alguns fatos que eu aprendi pelo Google, mas eu não sabia nada sobre as pessoas e a cultu-ra. Você não consegue ler isso no Google.

3. Você notou diferenças entre a cultura do Espírito Santo e a do Rio Grande do Sul? Conte para nós alguns exemplos.

A primeira coisa que vem a minha mente é o clima. Venho de um país bem pequeno, é fas-cinante para mim um país que tem tanta variedade de clima. Mas a Igreja também é bem di-ferente. Eu pensei que fosse por-que eu estava em uma cidade do interior em Pelotas. Era mais adaptado para a vida de lá. As diferenças entre a grande cidade e a cidade do interior é também muito grande. A maneira como as pessoas enxergam a educa-ção é diferente, por exemplo, no interior, às vezes, as pessoas pensam que é mais importante

ajudar na roça do que ir para a escola. Tudo é mais ou menos diferente, a Igreja, o sotaque, a cultura e assim por diante.

4. O que você achou curio-so ou diferente aqui no país, especialmente no Espírito Santo?

Aqui no Espírito Santo, uma coisa que é bem diferente da minha realidade na Suécia é que você tem que pensar quan-do você sai, o que você pode ves-tir, que língua você pode falar no ônibus, etc., porque pode ser perigoso fazer isso da manei-ra errada. Claro que pode ser perigoso sair sozinho no meio da noite em uma rua escura da Suécia também, mas pare-ce muito mais perigoso aqui e, para mim, isso é muito difícil de se acostumar.

5. Qual foi a experiência que mais marcou até agora?

Quando eu estava em Pe-lotas, eu morei com o pastor de lá. Ele visita todos os mem-bros das sete comunidades todo ano e nós o acompanha-mos em algumas. Um dia ele foi visitar uma família que, segundo ele, vive em uma si-tuação difícil. Quando nós chegamos lá, nós descobrimos que o pai da família havia sofrido um acidente e per-deu todos os movimentos do pescoço para baixo, ele esta-va paralisado, e ele tem uma fi lha de nove meses. O pai dele também sofreu um aci-dente alguns anos atrás, em que perdeu os dois olhos. Essa família vive no interior e, por-tanto, dependem da agricul-

tura para sobreviver e agora eles não têm ninguém para trabalhar. A mãe tem que cuidar do bebê e a avó é uma senhora de idade avançada. O governo não pode ajuda-los porque havia algo errado com os documentos deles. Eles estão sozinhos nesse pesadelo, exceto pela Igreja. Então eu compreendi como a Igreja é importante para algumas pes-soas no mundo, é muito mais que apenas cultos e estudos bíblicos. Para essas pessoas é tudo na vida.

6. Qual a impressão que você tem da cultura, compor-tamento, alimentação e das pessoas daqui?

Eu acho que é difícil dizer algo simples sobre a cultura, porque eu acredito que a cultu-ra é diferente em cada lugar que você vai no Brasil. É um país tão grande, quase todo estado parece um país próprio. Mas uma coisa em comum em to-dos os lugares que eu estive no Brasil é a maneira de recepcio-nar as pessoas. As pessoas aqui são muito boas e têm boas ma-neiras de receber os visitantes e trata-los bem. A comida aqui não é muito diferente da Sué-cia. Nós comemos carne, peixe e frango, batatas, arroz e macar-rão. A maior diferença é o arroz e feijão, nós quase nunca come-mos isso na Suécia e aqui vocês comem todo dia. Os horários de comer aqui também são dife-rentes. Mas eu demorei mais ou menos uma semana para me acostumar com isso.

7. Qual a sua impressão so-bre a igreja luterana no Brasil e quais as principais diferen-ças e semelhanças com a igre-ja luterana na Suécia?

A primeira coisa que eu notei foi que, comparada ao tamanho do país, a igreja luterana aqui é pequena. Isso gera muitas di-fi culdades para vocês, difi cul-dades que nós nunca tivemos na igreja luterana sueca, tendo em vista que somos a maior Igreja no país e também costu-mávamos ser a Igreja ofi cial da Suécia. Também tive a impres-são que a Igreja é diferente pelo

Brasil, os estados são diferentes de várias maneiras, o que faz a Igreja também ser diferente. É como o pastor presidente de vocês disse, o maior desafi o da Igreja é ser uma igreja com os mesmos valores em todo o país. Uma coisa que eu achei muito similar entre a igreja daqui e da Suécia é a música! Vários hinos são os mesmos e para mim é muito bom poder reconhecer algo de casa aqui.

8. Quais são os seus planos para quando retornar para a Suécia?

Quando eu voltar, eu terei um seminário de avaliação em Sigtuna com todos os outros intercambistas [que estão nos outros países]. Depois disso, eu vou começar a trabalhar no meu Sínodo com o programa de intercâmbio. Eu vou viajar por diferentes comunidades e falar sobre a minha experiên-cia com o programa, o Brasil e a igreja aqui. Eu vou trabalhar com isso durante seis meses e, então, eu quero viajar mais, antes de ingressar na univer-sidade. No momento eu não sei o que eu vou estudar, mas se ano que vem eu ainda não souber, eu irei viajar e traba-lhar por mais um ano.

9. O que você diria para al-guém que planeja fazer esse programa de intercâmbio aqui no Brasil?

Não importa para onde você for no Brasil ou quem você seja, sua jornada será diferente, mas vibrante e cheia de vida!

Pietra BorchardtVitória

“A primeira coisa que eu achei muito curiosa é a maneira de se cumprimentar aqui. Você beija e abraça. Na Suécia, nós apenas aperta-mos as mãos, a não ser que seja sua avó ou um amigo muito próximo, por exemplo.”

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

IECLB hospeda Seminário Internacional de Experiências de Superação da Violência

De 24 a 28 de setembro de 2012, aconteceu em Recife/PE o Seminário DOVE – Do-tac Overcoming Violence Exchange (Seminário de Ex-periências de Superação de Violência). Através de suas organizações diaconais (Casa Matriz de Diaconisas, Comu-nhão Diaconal e Coordenação de Diaconia) a IECLB é mem-bro de Dotac-Diaconia das Américas e Caribe.

O seminário foi organizado pela Coordenação de Diaco-nia da Secretaria da Ação Co-

munitária, em parceria com a Fundação Luterana de Dia-conia e com o apoio local de Diaconia-Recife e do projeto diaconal Pró-Ludus O Cami-nho, de Gravatá/PE.

Estiveram presente no evento três pessoas dos Esta-dos Unidos (April Boyden, Heather Frank e Cindy An-drade Johnson), três pessoas do Caribe (Gillian Wilson, Tanya Conliff e e Andrine Jennifer Joseph) e duas pes-soas do Canadá (Ann Blaine e Margaret Robertson). Mar-

garet é a atual vice-presidente do comitê executivo de Dotac. Representando as comunhões diaconais da IECLB, participa-ram a diaconisa Haidi Homri-ch, pela Casa Matriz de Diaco-nisas, a diácona Vilma Petsch, pela Comunhão Diaconal e a diácona Leila Schwingel, da Coordenação de Diaconia. Estiveram presentes também Marie Krahn, do Serpaz, Ma-rilu Menezes, da FLD, P. Mau-ro Souza, Secretário da Ação Comunitária e o P. Sinodal Jo-aninho Borchardt, do Sínodo

Espírito Santo a Belém.O encontro foi muito im-

portante porque proporcio-nou um espaço privilegiado onde as mais diversas experi-ências foram compartilhadas e refl etidas. Embasadas em estudos bíblicos, as discussões geraram elementos para divul-gar e aprimorar os trabalhos de superação de violência nas comunhões diaconais e nas igrejas por elas representadas. Dentre os temas abordados destacam-se a violência contra a mulher, a exploração sexual

de crianças e adolescentes, a violência contra imigrantes, a violência causada pelas armas e a violência causada pela po-breza. Visitas foram realizadas à instituição Diaconia Recife, ao projeto diaconal Pró-Ludus O Caminho, de Gravatá, e ao projeto de trabalho de comu-nicação jovem da Comunida-de de Peixinhos, em Olinda. Além disso, a experiência do projeto Menina Abusada, que denuncia a violência sexual contra crianças no estado da Paraíba, foi apresentada.

Reafi rmou-se a convicção de que, embora avanços te-nham sido alcançados, exis-te muito trabalho a ser feito. Tanto as comunhões diaco-nais quanto as igrejas com as quais elas se relacionam têm um papel importante de pro-por e praticar alternativas à violência.

Fonte: Portal Luteranos: www.luteranos.com.br

Barraca de leilão é dedicada ao serviço da Comunidade de Triunfo

No dia 06 de outubro foi feita a dedicação de uma nova barraca para leilão e demais eventos na Comuni-dade de Triunfo, Paróquia de Palmeira de Santa Joana. Na linda celebração festiva, que contou com muitos vi-sitantes, foram lidos os tex-tos bíblicos de Lc 6.43-49 e Jo 15.12-17. Após a oração final toda a comunidade foi convidada a ir para fora da igreja para frente da nova barraca enquanto cantavam o hino “Seu nome é maravi-lhoso”. Todas as pessoas que fazem parte do presbitério da comunidade, integrantes do presbitério da paróquia, bem como os construtores foram convidados para a frente da barraca.

O presidente da comu-nidade, Sr. Alberto Berger,

fez uma saudação em nome da comunidade, agrade-cendo o apoio e colabora-ção de todas as pessoas que ajudaram. Neste momento foi feito um pequeno his-tórico da comunidade. Foi dito que no dia 26 de feve-reiro de 1928 foi inaugura-da a primeira escola-capela na localidade. Era, ao mes-mo tempo, uma igreja e uma escola.

Um novo momento na história de Santa Rosa e Triunfo aconteceu quando, no dia 24 de junho de 1954, era lançada a pedra funda-mental da nova igreja, na Barra do Triunfo. A mesma foi inaugurada em 08 de maio de 1955. Depois disso, muitas obras já foram feitas na Comunidade de Triunfo: construção de banheiros, da

cerca, ampliação do terre-no, que foi doado pela dona Hilda Berger Dubbstein, construção de uma barraca ao lado da igreja, reforma da igreja, e agora, a cons-trução de uma nova barraca de leilão.

A comunidade é profun-damente grata a todas as

pessoas que, de uma ou de outra maneira, ajudaram e estão ajudando para que este sonho pudesse se tor-nar uma realidade. Só é de-dicado para o uso se sobre tudo que provem das mãos humanas, Deus o coloca em suas mãos, utilizando o que foi feito para o seu ser-

viço. Tudo vem da miseri-córdia divina.

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”. (Sl 127.1)

P. Simão SchreiberItaguaçu

P. Ronei Odair PonahtItaguaçu

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

Pastores se reúnem em Semana Sabática

Por iniciativa do pastor si-nodal e com aprovação da di-retoria e do conselho sinodal, o Sínodo conta com um plane-jamento para a realização das avaliações periódicas de todos os ministros e ministras, bem como da Semana Sabática. Os ministros e ministras atuantes no sínodo foram divididos em quatro grupos e a cada ano um

grupo é avaliado, junto com o seu Campo de Atividade Mi-nisterial, seguido de uma se-mana sabática. É uma oportu-nidade para conversar, estudar e fortalecer a comunhão frater-na através de um seminário de uma semana.

O grupo de ministros que estão em avaliação em 2012 estiveram reunidos nos dias 12

a 16 de novembro, no Centro de Formação Martina Toloni, em Vila Velha. A assessoria es-teve por conta da Pa. Mariane Bayer, que abordou os temas “Estilos de lideranças”, “Análise e mediação de conflitos”, “Ad-ministração do tempo e autoge-renciamento” e “Plano de ação, aplicação e controle”.

Para os participantes foi

oportunidade de receber ca-pacitação para melhor exercer o ministério. Foi comum ouvir de ministros que este foi um dos melhores eventos promo-vidos em âmbito sinodal. Ali, tivemos a oportunidade de rea-lizar uma importante autoava-liação e fomos motivados para o autoconhecimento.

Em nome do grupo que P. Edivaldo Binow

Santa Maria de Jetibá

participou da Semana Sabática 2012 fica nosso agradecimento ao pastor sinodal Joaninho, à diretoria sinodal e à Pa. Maria-ne. Ficamos com um gostinho de “quero mais...” e esperamos dar continuidade ao estudo dos temas abordados.

Nova Bíblia Sagrada com comentários de Martim Lutero

No mês da Reforma Protestante a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) lança uma edição especial da Bíblia Sagrada, que traz cerca de 900 refle-

xões de Martinho Lutero. Os textos foram selecionados por estudiosos especialistas no vasto acervo de es-critos deixados pelo teólogo que, há alguns anos, estão sendo traduzidos e disponibilizados também em lín-gua portuguesa.

Com texto bíblico na tradução de Almeida Revista e Atualizada, a obra está voltada para uma orien-tação pastoral e prática. Para a pu-blicação, foram escolhidas reflexões que estivessem relacionadas direta ou indiretamente ao texto bíblico, a partir de obras de Lutero publicadas em português pela Comissão Inter-

luterana de Literatura (CIL).Única no mundo, a Bíblia Sagra-

da com Reflexões de Lutero oferece recursos que contribuem para pre-gação do Evangelho e edificação da Igreja cristã.

Recursos:Texto bíblico: Almeida Revista e

Atualizada, impresso em preto;Cerca de 900 reflexões de Marti-

nho Lutero;Texto dos auxílios impresso em

uma segunda cor (marrom);Notas textuais e referências cru-

zadas;Prefácio ao Antigo Testamento;

Prefácio ao Novo Testamento.Apêndices: Prédicas semanais sobre Mateus

5—7 (Prefácio);O capítulo 15 da Primeira Carta

de S. Paulo aos Coríntios (Prefácio); Comentário da Epístola aos

Gálatas (Prefácio); Breve instrução sobre o que se

deve procurar nos Evangelhos e es-perar deles;

Seleção de hinos compostos por Martinho Lutero;

Catecismo Menor para os pasto-res e pregadores indoutos;

Biografia resumida de Martinho

Lutero; Glossário; Índice remissivo.Descrição do produto:Título: Bíblia Sagrada com Refle-

xões de Lutero;Categoria: Bíblias Temáticas;Código: RA085BRLUT;Formato: 17,0 x 23,5 cm;Nº Páginas: 1.344;Encadernação: Capa em couro

sintético; vinho nobre;Impressão do miolo: 2 cores

(preto e marrom);Impresso na Gráfica da Bíblia.Preço: R$ 84,90

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

Retiro sinodal de ministros e ministras:Renovando as forças para o ministério

O Sínodo Espírito Santo a Belém promoveu nos dias 16 a 18 de novembro um retiro sinodal de ministros e minis-

tras e seus familiares. O retiro aconteceu na Casa de Retiros São Bento, Paróquia de Pan-cas. “Cuidar de quem cuida”: este foi o lema que conduziu toda a programação do retiro. Estiveram presentes 15 agentes de saúde da ACESA (Associa-ção Central da Saúde Alterna-tiva) que realizaram ativida-des como massagem relaxante e antiestresse, alongamento, limpeza de ouvido, acupuntu-ra para problemas somáticos e refl exivos, refl exologia, massa-gem de drenagem linfática e banho de argila. Este banho de argila com imersão total foi re-alizado dentro da fl oresta com terra virgem. Foi um mutirão de pessoas que cuidaram dos cuidadores.

A Acesa conta com sessenta agentes no total no Espírito San-

to. Tem como lema de trabalho “Resgatando a Sabedoria Popu-lar”, rebuscando na terra e nas plantas a cura para muitas en-

fermidades que vão além dos problemas físi-cos do corpo. A Acesa realiza mais de cinco mil atendimen-tos por ano.

T a m b é m foi realiza-da uma roda de conversa com integran-

tes do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), que trouxeram dados muito preo-cupantes para o Espírito Santo nos próximos anos. Estima-se a migração de um terço da po-pulação capixaba para os cen-tros urbanos localizados mais no litoral. Isso tudo devido aos investimentos de aproxi-madamente R$ 100 bilhões de reais que serão aplicados no setor rodoviário, portuá-rio, aeroportuário, industrial e petróleo e gás. A tendência é a criação cada vez mais de monumentos e parques no interior do Estado que força-rão a migração das pessoas do interior para as cidades. E aí vem a preocupação: Onde es-tão inseridas as comunidades luteranas com seus membros? Como a IECLB vai acompa-

nhar este processo? Está lan-çado o desafi o!

No domingo bem cedo to-dos pegaram a estrada para um passeio pelas belezas naturais de Pancas, com suas pedreiras que atingem mil metros de al-titude. Mas ao passar na cidade de Pancas todos se defronta-ram com os prejuízos causados pela tromba d’agua que caiu na cidade na noite de sexta-feira, dia 16 de novembro. O que se viu foi um cenário de des-truição causado pela grande quantidade de água repentina que derrubou parte das ca-sas, arrastou móveis e carros e encheu a parte mais baixa da cidade e das propriedades ru-rais com muita lama. A chuva atingiu milhares de pessoas no município e deixou centenas desabrigadas.

Continuando o passeio, to-dos foram até a rampa de voo livre que dá uma vista pano-râmica da beleza natural dos Pontões Capixaba.

No caminho de volta, foi realizada uma visita à igreja e cemitério da Comunidade de Panquinhas, córrego Pal-mital, onde o pastor sinodal Joaninho Borchardt tem sua origem. Panquinhas foi a pri-meira igreja luterana ao norte do Rio Doce.

Participaram do retiro vin-te e cinco ministros, dos quais alguns estavam acompanha-

dos de esposas e fi lhos. Tendo a frente a maratona de fi m de ano, o pastor sinodal Joaninho destacou na carta convite aos ministros/as: “Será um mo-mento de destravar e aliviar o ponto de tensão”.

E assim se fez. E para conti-

nuar em equilíbrio, no encerra-mento cada integrante recebeu mudas de plantas medicinais, chás e remédios que a Acesa produz para o cuidado da saú-de integral.

Os ministros e ministras agradecem a coordenação da

Acesa por enviar seus agen-tes, às lideranças da Paróquia de Pancas e ao pastor Ênio Fuchs, pelo acolhimento, e ao Sínodo Espírito Santo a Be-lém, na pessoa do pastor sino-dal Joaninho Borchardt, que defendeu a necessidade deste

momento para os ministros e ministras. Certamente foi pro-porcionado um momento de cuidar bem do bem da IECLB.

Fotos: arquivo do Sínodo

P. Nivaldo Geik VölzPelo Conselho de Comunicação

do Sesb - Santa Teresa

Fotos: arquivo do Sínodo

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

Ação de graças: O agir de Deus presente em todos nós

No dia 02 de setembro, na Comunidade de Pontal de Santa Joana, celebramos a festa da colheita como tradi-cionalmente é realizada no 1º

domingo de setembro. Ação de graças é a festa da alegria, do louvor e da gratidão. “Tudo que vive olha para Deus com esperança. E Deus dá alimen-

to a todos no tem-po certo” (Salmo 145.15). A festa teve início às 9h da manhã com o culto festivo em ação de graças, o qual con-tou com a presença do grupo de canto da Igreja Católica de Itaçu; do grupo de canto da comu-nidade formado pelos alunos do en-sino confi rmatório

e do culto infantil; do coral da Comunidade de Palmeira de Santa Joana que, sem me es-quecer, também contou com a presença dos dois músicos da comunidade: Geissimara Gude Buss e Lucas Jacobsen Kampke e a aluna da ADL Fernanda Moreira Fehlberg. A celebração também contou com a presença dos dois pas-

tores da paróquia de qual faz parte nossa comunidade – P. Ronei Odair Ponaht e P. Simão Schreiber.

O templo, que já é lindo, fi cou ainda mais acolhedor com tantas frutas, verduras e legumes, que foram levados pelos membros da comunida-de em agradecimento a Deus. Durante todo o dia as senho-

ras do grupo da Oase e da co-munidade em geral estiveram presentes na cozinha, servindo um maravilhoso almoço e, nas barracas de sobremesas, servi-ram bolos, tortas, rocamboles, pudins e bombons caseiros.

Lucas Jacobsen KampkeCoordenador musical da Comu-nidade de Pontal de Santa Joana

Dia da confessionalidade luterana em Santa Leopoldina

Os membros da Comu-nidade de Santa Leopoldina e da Comunidade de Ho-landinha lotaram um ôni-

bus para o Dia da Igreja da União Paroquial Santa Ma-ria. Mas antes, com alguns católicos, se reuniram às

06h45 do dia 31 de outubro na praça da cidade de Santa Leopoldina para uma cele-bração. Foi um momento

importante para marcar a data, já que no município é feriado. Cantamos, oramos, fizemos leitura bíblica, re-lembramos um pouco da história da Reforma e en-cerramos com uma palavra de bênção e queima de fo-gos. “Que bom que realiza-mos esta meditação”, “como foi bonito”, foram comentá-rios dos participantes.

Que bom, realmente foi um momento de espiritua-

lidade marcante. Depois a maioria dos participantes partiu em carreata até a Co-munidade de Belém, onde foi realizado o dia da igreja da UP Santa Maria. Agrade-cemos a todos que partici-param deste ato de fé.

Foto: Jacira Lenke Seidel

Profi ssão de fé, bênção matrimonial e batismo na Comunidade Holandinha

Foi um momento marcan-te para a Comunidade de Ho-landinha. No dia 12 de agosto foi celebrado o batismo de Fatiele Gonçalves de Moura Kempin, que neste ato pro-fessou sua fé em Jesus Cristo. Em seguida realizamos a bên-ção matrimonial entre Fatiele e Zivaldo Kempim. Pensam que acabou? Nada disto: lo-gos após a liturgia de bênção foi celebrado o batismo da fi -lha deste casal, a pequena Iza-

bela de Moura Kempin. E não parou por aí. Nesta mesma celebração ocorreu o batis-mo e profi ssão de fé de Alainy da Silva Monteiro, que levou ao batismo o seu fi lho Vitor Monteiro Laurett.

Depois desta celebração emocionante, todos os parti-cipantes do culto foram con-vidados para um delicioso almoço, nas dependências da comunidade, oferecido pelo casal Zivaldo e Fatiele.

A Paróquia Unida e a Co-munidade de Holandinha pa-rabenizam a todos os citados acima pela bonita e emocio-nante celebração que eles nos proporcionaram. Desejamos que eles sejam felizes e que possam viver o compromisso assumido.

Foto: Jacira Lenke Seidel

P. Rodrigo SeidelSanta Leopoldina

P. Rodrigo SeidelSanta Leopoldina

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

Beleza, criatividade e novas ideias com reciclagemNo dia 15 de setembro,

foi realizada, na Casa de Retiros São Bento, Paróquia de Pancas, uma oficina de artesanato, coordenada por Diana Coseti Jacks Port, es-posa do pastor emérito Ido Port, ambos muito conheci-dos e queridos na Paróquia. Ela nos apresentou objetos feitos com revistas e jor-nais, de beleza e criativida-de incomparáveis.

Participaram da oficina cerca de vinte pessoas, entre senhoras da Oase e orienta-dores de culto infantil e do ensino confirmatório, que depois do encontro saíram cheios de novas ideias.

O encontro foi divertido e motivador, pois mostrou que objetos descartados pela so-ciedade podem servir de ma-téria-prima para a construção de novos objetos magníficos.

Que como no artesanato saibamos reconhecer o valor de pequenos objetos ou pe-quenos gestos, pois são exa-tamente neles que a glória de Deus se revela.

O nosso agradecimento a todos que participaram e de forma especial agradecemos a Srª Diana, pela paciência e boa vontade.

Roberta Lariça Zachel RomaesPancas

A Organização Mundial de Saúde tem alertado a po-pulação em geral sobre as doenças causadas pelo uso excessivo de sal na alimen-tação. Para isso, propomos uma receita saudável que poderá reduzir em até três vezes o consumo de sal.

Ingredientes: alecrim, manjericão, orégano (todos desidratados), e sal marinho (uma porção igual de cada).

Modo de preparo: tritu-rar primeiramente as ervas desidratadas (secas) em li-quidificador ou moinho, de-pois acrescentar ainda com as ervas dentro do liquidifi-cador o sal marinho e mis-turar bem. Tomar cuidado para não bater com o liqui-

dificador em pé e sim fazer movimentos circulares para não sobrecarregá-lo.

Como usar: saladas ver-des cruas ou cozidas, carnes, pescados e receitas salgadas em geral, incluindo pipocas. Não é preciso guardar em geladeira, pois o sal é um conservante natural.

Obs.: Para o consumo di-reto na mesa, é preciso re-duzir a porção de sal.

Mais uma dica de saúde: evite consumir temperos prontos industrializados por causa do Glutamato de Monossódico.

Gilmar HollunderProfessor de Saúde Popular

na ADL

Que tal um sal diferente?

Alunos da Faculdades ESTagradecem pelas ofertas

Nós, estudantes do Síno-do Espírito Santo a Belém, queremos por meio desta, agradecer pelas ofertas des-tinadas aos estudantes para a compra de livros em 2012. O valor foi de R$ 13.574,84 (treze mil, quinhentos e se-tenta e quarto reais e oitenta e quatro centavos), repassa-dos para a Editora Sinodal, referente às ofertas do ano de 2012. Ficamos imensamente gratos por esse gesto de ca-rinho e confiança das comu-nidades para os estudantes de teologia do Sínodo. Hoje somos em 26 estudantes ma-triculados no curso de Teo-logia, sendo o Sínodo com o maior número de estudantes da IECLB na EST.

Queremos também lem-

brar que todo este valor é enviado diretamente para uma conta na Editora Sino-dal e é revertido em livros e materiais e o montante é divido de forma igualitária entre os estudantes do síno-do. As ofertas para compra de livros são muito impor-tantes para a nossa forma-ção acadêmica e sem elas os estudantes teriam muitas dificuldades para aquisição de livros e materiais.

Com essa carta também temos a intenção de con-tinuar a motivação para o próximo ano, e fazemos isso com as palavras da se-gunda carta aos Coríntios capitulo 9 versículo 7 que diz assim: “Cada um con-tribua segundo tiver pro-

posto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama quem dá com alegria.” Que assim possamos continuar a nos-sa caminhada, que é servir a Deus com nossos dons. Que essas ofertas sejam abençoadas, assim como todas as pessoas que ofer-tam e acreditam na forma-ção teológica na IECLB.

Estes são os agradeci-mentos de todos e todas estudantes de Teologia do SESB. Que Deus abençoe a todos e todas nós.

Robson PetersCoordenador dos/as estudantes do SESB

São Leopoldo

Dr. Armando Saick CRM-ES 5130Ginecologia – Obstetrícia – Clínica Geral – Ultrassonografia Geral

Próstata Mama – Prevenção do CâncerConsultório: Rua Jerônimo Vervloet, 190. Centro, Santa Teresa-ES Telefone:

3259-2109 Celular: 9984-9005 Residência: R. Pedro Gasparini, 931. Centro, Santa Teresa-ES Telefone: 3259-1230

FALAMOS POMERANO!

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

Falecimento de Ida Ilda Flegler KlugCom pesar e muitas saudades

anunciamos o falecimento de nossa mãe, sogra, avó, bisavó e tataravó. Vovó Ida veio a falecer no dia 10 de setembro de 2012 na Unidade Mista de Saúde de Laranja da Terra. Alcançou a idade de 96 anos, 07 meses e 04 dias. Deixa enlutados 02 fi lhas e 02 fi lhos, 04 noras, 02 irmãos e 02 irmãs, 15 netos, 24 bisnetos e 03 tataranetos.

Vovó Ida nasceu dia 06 de fevereiro de 1916 em Santa Le-opoldina, onde, na IECLB, foi batizada dia 02 de abril de 1916 e confi rmou sua fé em Jequitibá Pequeno, Laranja da Terra, dia 03 de abril de 1930. Casou na Vila de Laranja da Terra dia 10 de dezembro de 1938 com Ger-mano Klug, já falecido. Deste casamento foram abençoados com 07 fi lhos, dos quais 03 já falecidos. Criou também, como se fossem seus fi lhos, 02 entea-dos também já falecidos. Logo após o casamento, mudou-se

para Guandu Perdido (Laranja da Terra), onde criou e educou seus fi lhos na fé cristã, sempre se mantendo fi el a Deus como membro na IECLB. Levou ao Batismo seus primeiros fi lhos na pequena capela da Comunidade de Guandu Perdido. Anos depois, ajudou a construir e a inaugurar o primeiro templo da comunidade. Deu à luz, então, seus trigêmeos, dos quais uma natimorta, e levou os outros dois (um casal) ao ba-tismo. Continuou mantendo-se fi rme, apesar de todas as difi cul-dades. Muitos anos se passaram

e lá estava a vovó Ida de novo, participando da inauguração do novo (e atual) templo da Co-munidade de Guandu Perdido.

Vovó Ida deixa enlutados seus familiares e a todos os membros da comunidade, onde era considerada a “vovó de todos”: a nossa vovó Ida! O seu texto bíblico favorito era o de João 14.1-2, onde Jesus dis-se: “Não fi quem preocupados. Creiam em Deus e creiam tam-bém em mim. Na casa de meu Pai há muitos quartos, e eu vou preparar um lugar para vocês. Se não fosse assim, eu já lhes teria dito”.

A família Klug agradece a todos que ajudaram a enfren-tar as horas mais difíceis, agra-dece também aos enfermeiros e aos médicos pela dedicação e cuidados que tiveram com a vovó Ida.

Saudades eternas daFamília Klug

Falecimento de Dorotea StuhrSaudades.Quando o café conillon bran-

queou morros e vales com suas perfumadas fl ores brancas, Tan-te Tea se despediu. Assim era co-nhecida a idosa Dorotea Emilia Berta Stuhr de Barra de Jatibo-cas. Ela que nasceu e viveu toda a sua vida sempre perto e sob a economia deste pródigo arbus-to, não pensou em escolher épo-ca mais signifi cativa do que esta: lavoura em fl or se preparando para uma nova safra.

Dorotea, já dentro de seus 90 anos, sempre calma parecia uma sombra, uma sombra boa, para com os que conviviam com ela, ao ponto de um destes netos emprestados dizer: Tante Tea foi minha terceira avó.

Dorotea nascida em 22 de dezembro de 1922 em Limoeiro de Jatibocas, fi lha de Germano Stuhr e de Ulda Wagner Stuhr, após poucos dias de fraqueza física, expirou no Hospital São Braz em Itarana, na madrugada do dia 09 de agosto com uma surpreendente exclamação: “Oh, meu Deus!” Como, se assustada, visse o abrir do Paraíso onde não existe mais morte nem tris-teza... (Ap 21).

Dorotea trabalhou boa parte de seu tempo em casas pasto-rais como auxiliar nos serviços domésticos e principalmente como babá sendo assim amada por crianças e pelos pais destas ao ponto de Peter Sauter, adulto e homem formado para a vida, chegar de longe e procurá-la na sua velhice para conhecê-la e lhe agradecer pelo carinho recebido em tempo de criança. Os últimos 35 anos de sua vida ela viveu na casa junto aos familiares de seu sobrinho Leandro Stuhr. Num tempo em que se cultua o egoís-mo e o individualismo e a Igreja fala muito em acolhida e cui-dado convém citar que na casa

do casal Irma e Leandro três pessoas idosas Leopold, Tine e Tea tiveram fraterna acolhida numa solidária e fraterna con-vivência cristã.

Quando alguém da comu-nidade parte, nós sentimos a falta de sua presença e ali-mentamos saudades. Sen-timentos que nos facilitam construir pontes com a vivên-cia de pessoas de fé das comu-nidades primitivas cujas his-tórias nós encontramos nas Sagradas Escrituras. Dona Dorotea com o seu trabalho silencioso e honesto conquis-tava a merecida confiança mesmo junto às famílias es-tranhas nas casas pastorais, ao ponto de certamente mui-tas portas abrir como aquela empregada, que cuidava dos serviços da casa, foi abrir a quem à porta batia, enquanto a comunidade estava reunida em oração (At.12. 12-14).

Agora o misericordioso Deus já abriu a sua porta para a histórica empregada e sempre lembrada Tante Tea.

P. Em. Ido Port

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Falecimento Danilo Dummer“A Pala-

vra de Deus é a única luz na escuridão desta vida. É Palavra da vida, de consolo e de

toda bem - aventurança”. Martim Lutero.

A Comunidade de São Luiz, Pa-róquia de Vila Valério, perdeu um de seus líderes. Danilo Dummer, ex-presidente da comunidade, foi chamado por Deus dia 04 de ou-tubro. Depois de quase sete anos de tratamento, agora ele descansa em paz. Em uma visita em sua casa certa vez perguntei: qual hino você mais gosta de nosso hinário? Então ele cantou o hino 243:1. Ó Senhor dos altos céus, / tua for-ça enaltecemos;com a terra e os anjos teus / graças e louvor rendemos. Pai eterno, Deus da paz, / para sem-pre reinarás.2. Ó Senhor dos altos céus, / tua for-ça enaltecemos;com a terra e os anjos teus / graças e louvor rendemos. Pai eterno, Deus da paz, / para sem-pre reinarás.3. Todos, todos dão louvor; / toda a multidão dos anjosserve a ti, a ti, Senhor, / rejubilam os arcanjos!A teu nome, que é sem par, / sempre havemos de louvar.

Danilo Dummer apreciava a palavra bíblica do apóstolo Paulo:

“O justo viverá por fé”. Este versículo bíblico expressava a sua fé.Ele deixa saudades e de luto a esposa Elfrida Dummer e toda família. A Comu-nidade de São Luiz também sente a sua falta. Que a palavra de Deus que é luz para a escuridão possa ser ago-ra fonte de consolo e esperança para a família e a comunidade enlutada. Rogamos ao Deus da vida que esteja com Danilo em seus braços para a ressurreição e a vida eterna.

“Os corpos dos cristãos descan-sam na sepultura e dormem até que venha Cristo e bata no túmulo dizen-do: acorda, levanta, Martim Lutero, e vem cá pra fora! Haveremos de ressuscitar em um momento, como dum sono suave, e agradável para viver com Cristo, o Senhor, em eterna alegria.” Martim Lutero

Oração:“Meu amado Pai celestial, Deus

e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Deus de toda consolação, agradeço-te por me teres revelado teu amado Filho Jesus Cristo, no qual tenho fé, o qual foi por mim pregado e testemu-nhado, ao qual amei e rendi louvores. Rogo-te, meu Senhor Jesus Cristo, toma sob teus cuidados minha pobre alma. Oh! Pai celestial, se bem que devo deixar este corpo e ser arreba-tado desta vida, sei com certeza que eternamente poderei fi car contigo e ninguém poderá arrebatar-me de tuas mãos. Amém.” (última oração de Lutero)

P. Edilson TetznerVila Valério

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

Madalena Grünewald completa 101 anos

“Até aqui o Senhor Deus me ajudou”. (1 Sm 7.12)

O dia 26 de agosto foi um dia muito especial para a se-nhora Madalena e seus fami-liares. Nesse dia ela se reuniu com eles para uma celebração em um momento significativo

com outros membros, pois a senhora Madalena é a pessoa mais idosa da comunidade e da Paróquia em Barracão. Que Deus abençoe a Sra. Madalena e seus familiares.

P. Handolfo TimmBarracão

Bodas de OuroNo dia 22 de setembro, Sifri-

tes Beling e Maria Loose Beling comemoraram 50 anos de vida conjugal. Receberam a bênção das bodas de ouro pelo P. Erni Reinke na igreja da Comuni-dade de Crisciúma, onde são membros. O casal agradece a todos que os ajudaram e parti-ciparam deste dia tão especial. Assim, levam consigo a pala-vra bíblica de Lucas 1. 72 e 75: “Disse que ia mostrar a sua bon-dade aos nossos antepassados e lembrar da sua santa aliança.

Bodas de Ouro

Martinho Naitzel e Olindina Binow Naitzel comemoraram seus 50 anos de casados (bo-das de ouro), com muita paz e amor, juntamente com a sua fi-lha Lucinéia Naitzel Romaes e Belmiro Romaes, que comple-taram seus 25 anos de casados (bodas de prata). Martinho e Olindina casaram-se no dia 20 de julho de 1962. Lucinéia Naitzel Romais e o Belmiro Romais, em 24 de julho de 1987. No dia 21 de julho de 2012, recebemos a benção e a celebração foi realizada pelo P. Enio Luiz Fuchs, na casa da Lucinéia com festa de bodas de ouro e de prata.

Quando nós completamos 25 anos de casados, Lucineia e Belmiro se casaram. Agora quando eles completaram 25 anos de casado, a filha deles Patrícia casou-se com Ademi-ro, no dia 14 de julho de 2012. Assim é a vida, primeiro os filhos, depois os genros e logo após os netos e bisnetos. Mas

tem mais aniversário de casa-mento, o neto Wilderson Nait-zel casou-se com Edineia no dia 21 de julgo de 2006 e também o Flávio Romais casou-se com Geucilene no dia 19 de julho, todos no mês de julho. Quanta alegria e neste momento quero lembrar toda a nossa família: Geni casada com Estimiro e filhos Elton e esposa Andres-sa, Joice e Priscila. A Minerva e filhos Glaucilene com esposo Eudes, com o filho João Vitor, Wilderson com a esposa Edi-neia, com a filha Eloiza e Gil-derson com a namorada Tainá. Lucinéia casada com Belmiro e filhos Flávio esposa Geucilene, Patrícia e esposo Ademiro, Ro-drigo, isto é, a nossa FAMÍLIA. Deus nos guia cada passo da nossa vida com muitas graças e bençãos, obrigado Deus. Obri-gado por tudo que nos destes nestes anos todos e muita paz.

Olindina Binow Naitzel

Dois irmãos e duas irmãs celebram Bodas de Esmeralda e Bodas de Pinho em Córrego do AlmoçoNo dia 15 de outubro de

2011, em Córrego do Almoço, os casais Augusto Hell e Adélia Müller Hell – celebrando 40 anos de vida matrimonial (bo-das de esmeralda); e Rodolfo Hell e Elídia Müller Hell – ce-lebrando 32 anos de vida ma-trimonial (bodas de pinho), se colocaram diante de Deus em culto de ação de graças. Os ca-sais são gratos a Deus por todas as bên-çãos que o seu amor os presenteou e tem presenteado. Dentre essas bênçãos, o ca-sal Augusto e Adélia foi presenteado com: três filhos – Marce-lo, Marlene e Sirlene;

nora – Dircilene; genros – Aril-do e Detimar; e netos – Dislai-ne, Augusto Henrique, Marlon, Daniele, Rihan e Guilherme. O casal Rodolfo e Elídia foi aben-çoado com: dois filhos – Edinéa e Élio; genro – Leocídio; nora: Marlete; e neto: Gabriel.

As bodas foram celebradas

pelo P. Luciano Ribeiro Camu-zi. O dia foi especial e cheio de emoção. Juntamente com seus familiares e amigos, os casais se alegraram, desfrutando de um dia afável e pleno da presença amorosa de Deus. É nesta ale-gria, na presença de Deus, dos familiares e dos amigos, que

fica a certeza: o amor é eterno.

Neste ano celebra-mos 41 anos e 33 anos de bênção matrimo-nial. Agradecemos a Deus por mais um aniversário.

“Crê no Senhor Je-sus e serás salvo, tu e tua casa.” (At 16.31)

Família Müller Hell

Para que sejamos somente dele e façamos o que ele quer em todos os

dias da nossa vida.”A família

Bodas de OuroNo dia 14 de setembro foram

festejadas as bodas de ouro do casal Hugo Alberto Kempim e Filinha Jacó Kempim da Comu-nidade de São Bento, Pancas. Foi celebrado um culto na igreja Cristo Redentor, Comunidade de São Bento, juntamente com a

família, parentes e amigos.Hugo é filho de Frederico Edu-

ardo Emílio Kempim e de Carolina Baumgarten Kempim. Nasceu no dia 08 de março de 1939 em Biriri-cas, Municipio de Viana. Filinha é filha de Germano Jacob e de Otília Schmidt Jacob. Nasceu no dia 28

de junho de 1940 no Município de Colatina. Receberam a benção matrimonial no dia 14 de setem-bro de 1962, na Comunidade de São Bento, Pancas.

O casal Kempim foi abençoa-do com seis filhos: Marcos, Erica, Clara, Germano, Ido e Lucilene (adotiva). Receberam a benção das bodas de ouro dos pastores Enio Luiz Fuchs e Ido Port.

Deus sempre esteve e está presente na vida do casal e levam consigo a palavra bíblica do Sal-mo 128.1: “Feliz aquele que teme a Deus, o Senhor e vive de acordo com sua vontade”.

Erica Kempim Holander

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

Projeto Educação Musical: Igreja vivaA música vive na Paró-

quia de Pancas, melodias fazem parte das comunida-des, a harmonia com a arte

de combinar sons se mostra visível a cada momento.

O projeto de educação musical se iniciou em no-

vembro de 2011 com a ini-ciativa do Pastor Ênio Luiz Fuchs em parceria com três professores, Álvaro Gumz, Elimar Ebert e Marcelo Kalk e mais de 70 alunos das di-versas comunidades lutera-nas (IECLB) e de outras de-nominações religiosas.

Os objetivos são afl orar os dons para os diversos instru-mentos, como teclado, vio-lão, concertina, e trombone; aguçar a interpretação musi-cal; e fazer com que a música faça parte dos cultos, estudos bíblicos, ensino confi rmató-rio, culto infantil, Oase e os

demais momentos dentro da igreja. Melodias do HPD1 e HPD 2, assim como músi-ca sacra e popular, de forma geral, são trabalhadas por to-dos os alunos.

Há também assistên-cia aos grupos de louvor das diversas comunidades. Trabalha-se o canto, os ar-ranjos musicais, a interpre-tação musical e a liderança dentro da igreja. Os alunos mostram-se empenhados e ativos no trabalho, fazendo com que a música se torne atraente, vivendo-a. Sem dúvida, essa é a marca de

uma Igreja viva. O som produzido por nos-

sos instrumentistas traz à nossa mente e ao nosso cora-ção inspiração celestial e for-ças para levar a todos o evan-gelho puro de Cristo Jesus.

“Regozijai-vos no Senhor, vós justos, pois aos retos fica bem o louvor. Louvai ao Se-nhor com harpa, cantai-lhe louvores com saltério de dez cordas. Cantai-lhe um cân-tico novo; tocai bem e com júbilo”. Sl 33.1-3

Álvaro GumzPancas

Previsão do tempo para seu casamentoNos dias 28, 29 e 30 de

setembro o grupo de casais da Paróquia de Vila Valé-rio esteve reunido com a presença de 29 casais em

Conceição da Barra, para o 3º Retiro de Casais, com o tema “Previsão do Tempo para seu casamento”.

Foi um tempo de comu-

nhão, aprendizado, refle-xão, louvor, oração e troca de experiências. O casal de palestrantes, Claudio e Lo-rite Gernhardt, membros

da IECLB do Ministério Fa-mília Cristã Feliz, de Ivoti/RS, vêm trabalhando com o resgate de valores morais, éticos e especialmente cris-tãos para os casais.

A família é um presente de Deus, precisamos valo-rizar e dar tempo para ela. Devemos conhecer o pro-jeto de Deus para a famí-lia. O que Deus espera de cada um de nós como casal, conforme Is 59.17: “Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs um capacete da salvação na cabeça; pôs sobre si a vestidura da vin-

gança e se cobriu de zelo, como de um manto”. De-vemos nos revestir da ar-madura de Deus, estando assim debaixo de seu guar-da-chuva, que nos protege contra as intempéries do tempo ruim.

Acreditamos que ao for-talecermos o casal, a família se torna forte e a igreja viva.

Fotos: P. Carlos Emídio Grill Lacerda

Primeiro passeio ciclístico em São LuísNo dia 29 de setembro,

os jovens da Paróquia de São Luís, Santa Maria de Jetibá, fizeram um passeio ciclístico até a comunida-

de de Serra dos Pregos. Foram doze quilômetros pedalando entre as mon-tanhas da região serrana do Espírito Santo. Mais

de trinta ciclistas partici-param do passeio com o objetivo de conhecer os jovens de outra comunida-de. Durante o percurso foi

possível apreciar a bela na-tureza que nos cerca, que é parte da criação de Deus.

No próximo ano quere-mos conhecer mais jovens

de outra comunidade em mais um passeio ciclístico.

P. Rogério BelingSão João do Garrafão

P. Carlos Emidio Grill LacerdaVila Valério

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Notícias do Sínodo

Semana de Canto da ADL: formação prático-teórico em música

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

Entre os dias 07 e 10 de junho, a Associação Dia-cônica Luterana (ADL) e o Conselho de Música do Sí-nodo Espírito Santo a Belém promoveram mais uma Se-mana de Canto, importante encontro repleto de oficinas prático-teóricas, proporcio-nando importantes vivên-cias e discussões acerca da formação musical na igreja, além de estudar áreas liga-das ao ministério da música sacra como teologia e litur-gia. Foram onze oficinas, atividades complementares, fóruns e palestras.

A maioria dos 140 par-ticipantes presentes eram crianças e jovens, mas tam-

bém participaram lideran-ças musicais e novas pesso-as interessadas em fazer e pensar a música e torná-la parte dos seus projetos de comunidades e paróquias dentro e fora da IECLB, pois a Semana de Canto é um evento aberto a mem-bros de outras denomina-ções religiosas.

Em seu programa 2012 a Semana de Canto trou-xe como reflexão uma va-riação do tema do ano da IECLB, com enfoque no ministério musical: “Co-munidade Musical – Igreja Viva”. O tema foi trabalha-do em algumas oficinas do evento e discutido por to-

dos em plenária, conduzida pela diácona Angela Lenke da Paróquia de Vitória.

Este ano foram ofereci-das as seguintes oficinas: Musicalização; Práticas de ensino em violão; Criação, captação e edição de áudio; Corpo, cultura e expressão,

Regência coral e a liderança do cuidado; Vivências em musicoterapia; Percussão e bateria; Prática de ensino da Flauta Doce; Vivência teológica para composição musical; Noções de com-posição e arranjo; Coral infanto-juvenil.

O maestro Manuel Abreu foi o regente convidado para conduzir o grande coral, formado por todos os participantes do evento, que fizeram uma apresenta-ção na Comunidade de São João de Laranja da Terra, em celebração no domingo.

Como atividades comple-mentares a Semana de Can-

to 2012 trouxe a apreciação da peça de teatro “Cada Macaco no seu Galho” do Grupo Teatral Atos, da Pa-róquia de Rio Posmosser. Tivemos apresentações ar-tísticas e culturais trazidas pelos próprios participantes e no sábado todas as ofici-nas puderam partilhar al-guns dos resultados de suas experiências. As apresenta-ções foram brilhantes! Fica, desde já, o convite para a Semana de Canto do próxi-mo ano, no mesmo local.

Vinícius PonathVice-coordenador do Conselho de Música

Música solidária em favor da vida

No dia 31 de outubro aconteceu o I Dia da Música solidário na comunidade de Califórnia, que foi realizado com o apoio da Paróquia de Califórnia e das paróquias vi-zinhas que vieram e partici-param com seus dons na mú-sica. Pela manhã foi realizado o culto da Reforma e após o culto foi servido o almoço beneficente, sendo vendidos 567 pratos de almoço. De-

pois tivemos início às apre-sentações musicais. Quinze grupos se apresentaram,

dentre eles trombonis-tas, corais, grupos de cantos, te-cladistas e violeiros.

Com esse I Dia da Mú-

sica, ajudamos a família do Sr. Leomar Calote, mem-bro na Comunidade da

Cruz, que está enfrentando sérios problemas de saú-de na família. Foi um dia muito importante para os organizadores. Percebemos claramente como ainda te-mos tantas pessoas solidá-rias em nosso meio. Con-tinua assim um sonho de continuar esse dia de soli-dariedade, porque para nós foi uma experiência única.

Tivemos músicas que en-cheram nossos corações de emoção e alegria.

Fica assim o nosso muito obrigado a todas as pesso-as que nos ajudaram e nos apoiaram nesta caminhada para ajudar esta família.

Eli Kalke - Presidente da Comunidade de Califórnia

Igreja lotada durante o Culto da Reforma.

Durante o almoço.

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Notícias do Sínodo

I Fórum de Musicistas da IECLB em Porto Alegre

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

Com a presença de 52 mu-sicistas de 14 sínodos, ocor-reu o 1º Fórum de Musicis-tas da IECLB. Foi em Porto Alegre, na Paróquia Matriz, de 02 a 04 de novembro.

Refletir sobre o servi-ço musical na igreja foi o principal objetivo dos e das musicistas, entendendo que música não é um acessório na vida comunitária, mas parte integrante da liturgia, com funções, papéis e lugar. Se cada vez mais a música se torna assunto re-levante na vida comunitária, é pertinente per-guntar sobre o/a musicista: seu papel, for-mação e profissionalização, vínculos, âmbito de atua-ção. Numa realização em parceria entre a Coordena-ção de Música da IECLB e o Conselho Nacional de Mú-sica da IECLB, o presente fórum era há muito deseja-do pelos musicistas da igre-

ja. É o primeiro evento em âmbito nacional a reunir os musicistas que atuam na igreja para uma discussão dessa natureza. No fórum, música também aconteceu e permeou todo o trabalho, mas identidade, espiritua-lidade, liturgia, educação musical, ministério com-

partilhado e outros foram os assuntos mais relevantes. Foi um espaço de reflexão sobre a prática.

O programa foi estrutu-rado praticamente a partir das pessoas inscritas, que assumiram diferentes tare-fas e responsabilidades no decorrer do fórum. Desde

o culto de abertura, que contou com pregação de P. Oziel Campos de Oliveira Júnior, até a regência do co-ral do fórum, realizada pelo musicista Christoph Küst-ner, de São Luis/MA, pra-ticamente todas as pessoas tiveram a oportunidade de se colocar a serviço, o que

foi feito generosamente, em um clima de fraternidade.

A presidência da IECLB foi representada, na aber-tura, pela Pa. Sílvia Genz, que trouxe importantes pa-lavras de estímulo e valori-zação. O culto de encerra-mento ocorreu juntamente com o culto comunitário

da Paróquia Matriz, oficia-do pelo P. Cláudio Kupka, e com pregação da Pa. Rosan-gela Stange, representando a Secretaria de Ação Comu-nitária da IECLB – palavras tocantes para as pessoas presentes!

A partir de palestras (Ms. Cleonir G. Zimmermann,

Dra. Soraya Heinrich Eber-le, P. Cláudio Kupka e P. Dr. Carlos Martin Dreher) e de um painel, no qual três musicistas (Vinícius Pona-th, Delmar J. Dickel e Ms. Marcell S. Steuernagel) re-lataram sobre o trabalho que desenvolvem, os par-ticipantes reuniram-se em

grupos para relatar experi-ências e discutir assuntos pertinentes ao seu traba-lho. Das discussões, vieram como resultados:

- um documento com orientações e sugestões para o trabalho musical em contexto comunitário;

- o sonho de um novo fórum, onde pos-sam ser aprofun-dados aspectos mais específicos, em 2014;

- a escolha de um grupo para elaboração de um simpósio, no qual se possibili-te troca de expe-riências;

- a formação da Rede de Musicistas na IECLB, com seis articula-dores/articuladoras, esco-lhidos e oriundos de dife-rentes regiões do país.

Dra. Soraya H. EberleCoordenadora de Música da IECLB

Canto Coral de Jardim Limoeiro completa vinte anosEm 16 de setembro a Co-

munidade Jardim Limoeiro, na Serra, se alegrou com a comemoração dos 20 anos de existência do seu coral. O co-ral Luz Luterana programou um dia inteiro de louvor, tes-temunho e gratidão por uma caminhada de muito trabalho sério, união e convivência fra-terna. Todos os coristas que já cantaram no coral, famílias de coristas já falecidos, membros que estão distantes ou afas-tados foram carinhosamente lembrados e convidados para participarem desta festa.

Também o querido Coral Renascer, de Domingos Mar-tins, prontamente atendeu ao convite e nos alegrou com a sua presença. Seu regente, o Diác. Ludovico Saar, esteve à frente do coral de Jardim Li-moeiro por vários anos, e ain-

da tem o seu lugar reservado no coração e nas lembranças dessa comunidade.

O encontro iniciou na ma-nhã de domingo com um re-ceptivo café, uma saudação com muita música e dinâmicas de integração. Ainda pudemos refletir sobre nossa caminha-da dentro da igreja como cor-responsáveis pela missão de Deus, e a partir de Cristo, cha-mados a diariamente partilhar e ouvir alegrias e dificuldades, saber aprender e instruir, e continuar expressando por meio de tão bela arte que é a música nossa gratidão a Deus, nosso sincero arrependimento e o seu amor misericordioso às pessoas.

Ao final da tarde coralistas e familiares partilharam um delicioso café, com direito a bolo de aniversário e muitas

fotos para recordação. O co-ral Luz Luterana comemora a cada cinco anos sua data de aniversário e tem grande pra-zer em reunir todas as pessoas que constituem essa família e está sempre de braços abertos a novos integrantes que dese-jam construir com seus dons e com sua espiritualidade um espaço onde também se quer sentir e testemunhar a presen-ça e o amor de Deus.

Os agradecimentos vão a todos e todas que partici-param da organização dessa festa: coordenação do coral Luz Luterana, coralistas atu-ais, pastores que já passaram por este grupo, familiares e toda a Comunidade Jardim Limoeiro que sempre apoiam e acompanham os trabalhos. Em especial agradecemos a participação animadora do coral Renascer de Domin-

gos Martins por partilhar sua mensagem e ao regente Ludo-vico Saar, pela forte presença, pela determinação e exemplo que é. Desejamos que Deus, nosso Pai, continue a ilumi-nar e guiar os passos de todos esses cantores que anunciam o Evangelho de Jesus Cristo a todas as pessoas.

Vinícius PonathMusicista na UP Grande Vitória

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

Famílias unidas na Paróquia Unida

Reconciliação: Qual é a chave?Com alegria e carinho, a

Paróquia de Crisciúma rece-beu e acolheu as famílias das paróquias que compõem a UP Guandu e membros visi-tantes da IECLB e de outras denominações religiosas, que participaram do 5º Encontro de Famílias, no dia 14 de ou-tubro. Após o gostoso café da manhã, a celebração foi toda permeada pelo tema “Recon-ciliação: Qual é a chave?”.

Durante o culto, a confi s-são de pecados foi impac-

tante, levando muitas pesso-as à emoção. Na pregação, o pastor sinodal Joaninho Borchardt tocou o coração dos presentes, salientando que diariamente precisamos nos reconciliar: com nós mesmos, com o próximo e com Deus. Para isso, são ne-cessárias as chaves – da mi-sericórdia, da bondade, da humildade, da delicadeza e da paciência. Em meio aos

confl itos e atritos existentes, reconhecer o erro é um ato de grandeza. Saber perdoar é uma virtude.

A celebração culminou com a santa ceia. E, novamente, mais um momento de impacto e emoção. Antes da distribui-ção da ceia, os presentes foram surpreendidos com a brilhante encenação de pessoas relatando que estavam brigadas com os seus familiares e não estavam preparadas para a ceia. Depois da reconciliação dessas, a comu-

nhão foi distribuída e a celebra-ção encerrada.

Ao mesmo tempo em que aconteceu a celebração com os adultos, uma equipe fantasiada de personagens do mundo in-fantil celebrou, com muita dedi-cação e esmero, o mesmo tema com as crianças. Ao término da celebração com elas, cada uma recebeu um pacote com doces e, junto aos adultos, dirigiram-se para o delicioso almoço.

Na parte da tarde, as crian-ças (e também os adultos!) se divertiram e riram bastante nos brinquedos que estavam distri-buídos pelo pátio da comunida-de de Crisciúma. Além do ma-ravilhoso dia, com o qual Deus nos agraciou, ele ainda nos presenteou com uma garoa ma-ravilhosa, que refrescou a tarde e nos reuniu para ouvirmos e cantarmos “moda de viola” com Beto e Caliu.

Este dia agradável foi en-cerrado com uma oração e

sob a bênção do bondoso Deus. As caravanas retorna-ram às suas paróquias, depois do café da tarde. Certamente o 5º Encontro de Famílias foi

mais um marco do trabalho desenvolvido dentro da UP Guandu e fi cará registrado

na memória dos que parti-ciparam desse evento.

Agradece-mos a todas as pessoas que apoiaram, es-tiveram envol-vidas na orga-

nização, nos preparativos e no trabalho com as crianças, na celebração, na música, na infraestrutura e na alimen-tação. Queira Deus, que os

muros da desunião, ódio, rancor, falta de amor e falta de perdão sejam derruba-dos para experimentarmos e vivermos em família, em comunidade e na socieda-de a paz que brota através da reconciliação, que gera compromisso e esperança.

Fotos: Arquivo do Sínodo

P. Erni ReinkeCrisciúma

Pa. Fernanda Pagung ReinkeCrisciúma

No dia 12 de agosto a Co-munidade da Paz, da Paró-quia Unida, realizou o Pri-meiro Dia da Família, onde participaram os pais e avós

dos alunos do culto infantil.O encontro teve como

tema “Família – projeto de Deus”, onde foi ressaltado que desde a criação do mundo e

dos seres humanos, a família tem uma importância muito grande, conforme Gn 1 e 2, onde Deus criou o homem e a mulher e pediu que se unis-

sem para se tornarem uma só pessoa e lhes abençoou dizen-do “Tenham muitos e muitos fi lhos...”.

Temos um compromisso muito impor-tante de darmos continuidade e divulgarmos a preservação deste projeto de Deus chamado família que pre-cisa de muita de-dicação, tempo, amor, carinho, compreensão, fe-licidade, respei-

to, diálogo e alegria. Foi um dia maravilhoso de aproxima-ção entre a vivência do culto infantil com os pais e avós, repleto de emoção, brincadei-ras, sorteio de brindes, comi-da saborosa e muita diversão.

O Segundo Dia da Família já está sendo esperado com empolgação por parte dos pais e avós dos alunos e por nós orientadores. Estamos felizes pelo resultado alcan-çado e agradecemos a todos que participaram deste Dia tão especial.

Rozélia LaurettOrientadora do culto infantil

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

Encontro da família Hoffmann

Encontro de famílias enlutadas em Santa Maria de Jetibá

No dia 11 de novembro reuniram-se, nas dependên-cias da Comunidade de San-ta Maria de Jetibá, os fami-liares das doze pessoas que faleceram na paróquia des-de o mês de junho de 2012. Cinqüenta pessoas enlutadas participaram no encontro.

Nos dias que antecede-ram o encontro, as famílias enlutadas receberam uma visita pastoral em sua resi-dência, ocasião em que lhes foi entregue o convite. O

encontro de famílias enlu-tadas na Paróquia de Santa Maria de Jetibá ocorre duas vezes durante o ano. Além de leitura e reflexão bíblica, de cânticos e orações, outro momento importante do encontro é o depoimento de cada família participante. Desta vez os membros de cada família enlutada foram convidados a ocupar o es-paço diante do altar, onde estava uma cruz vazia. De-pois de colocarem flores e

folhagens verdes na cruz, um membro de cada família relatou sobre as circunstân-cias do falecimento de seu ente querido, sobre o sofri-mento durante a enfermi-dade e morte, sobre os cui-dados recebidos pela pessoa falecida e seus familiares, sobre manifestações de soli-dariedade e amor ocorridas na jornada do luto, sobre a dor e a saudade. Encerra-dos os depoimentos, a cruz, que antes estava vazia, ago-

ra estava repleta de flores e folhagens verdes, repre-sentando a saudade e a dor,

mas também a esperança e a solidariedade, a vida abundante e eterna pela fé em Jesus Cristo.

Depois deste momento houve a rememoração do batismo e, antes do encerra-mento do encontro, a comu-nhão de mesa com um café da tarde, preparado por duas voluntárias da comunidade.

P. Valdemar GaedeSanta Maria de Jetibá

No dia 17 de novembro de 2012, foi realizado o 1º Encontro da Família Hoffmann, nas depen-dências da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Benvindo – Novo Brasil - Gover-nador Lindenberg. O encontro foi organiza-do pelos familiares de Ricardo Ernesto Hoff-mann e Alma Milbratz Hoffmann (casal In Me-morian), onde estiveram presentes os filhos, netos,

bisnetos, trinetos, sobri-nhos e seus familiares de Itaguaçu, Linhares, Ja-guaré, Laginha, São Ga-briel da Palha, Colatina e Vitória. Pela manhã, to-dos foram acolhidos com farto café, momento em que foram convidados a se cumprimentar e apre-sentar, pois o objetivo do encontro era estreitar os laços familiares e relem-brar momentos vivencia-dos, pois hoje a família está dispersa. O evento

foi marcado pelo Culto de Ação de Graças, cele-brado pelo P. Leonardo Ramlow da Paróquia de Colatina, com participa-ção do Pe. Edgar Rigoni, da Paróquia São Sebas-tião - Novo Brasil. P. Le-onardo fez um breve his-tórico da trajetória desta família, ressaltando que a mesma sempre priorizou valores estimados como a amizade, a harmonia, o trabalho, o engajamen-to e o fortalecimento da

comunidade da IECLB desta Paróquia. O dia da família contou também

com sorteios, forró, mui-ta descontração e anima-ção entre os familiares. A comissão do evento agradece a todos os fa-miliares que puderam participar e motiva-os a continuar com encon-tros posteriores, para que não se perca o vín-culo familiar.

Micheline Hoff mann BullerjhannNovo Brasil

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Notícias do Sínodo

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

Paróquia Unida faz encontro paroquial de criançasNo dia 20 de outubro a

Paróquia Unida reuniu a criançada para um dia di-ferente. Foi um encontro divertido, com comida em abundância e brincadeiras. O tema refletido foi “A Cria-ção do Mundo”, coordenado por Jacira e Rozélia. Neste dia estiveram presentes cer-ca de 150 crianças. No final do encontro cada criança recebeu uma caneca como lembrança.

A paróquia agradece a todas as orientadoras que

colaboraram, bem como a Comunidade Da Fé, que acolheu o encontro. Temos a certeza de que as crianças só serão o futuro da nossa Igreja se nós trabalharmos com elas hoje, no presente, pois amanhã pode ser tarde. Parabéns crianças, deseja-mos que o carinhoso Deus as acompanhe sempre. Ah! Até o próximo encontro pa-roquial. Abraços a todos/as.

Jacira Lenke SeidelFoto: Jacira Lenke Seidel

Paróquia Unida participa do projeto Ação Confi rmandos

Neste ano o retiro pa-roquial dos confirmandos do 1º e 2º anos aconteceu

no dia 22 de setembro na Comunidade da Esperan-ça, em Caramuru. O tema

estudado foi “Solidarieda-de” e junto a isso refleti-mos sobre o Projeto Ação

Confirmandos. Foi um encontro super produtivo, onde assumimos o com-

promisso de fazer uma rifa de duas cestas de doces em beneficio deste Projeto.

O sorteio da rifa acon-teceu no dia 28 de outu-bro na Comunidade da Esperança. Agradecemos a todos que participaram e esperamos continuar fa-zendo parte dele em 2013. Parabéns aos confirman-dos que se engajaram pra valer e entenderam a boni-ta proposta deste trabalho.

Foto: Jacira Lenke Seidel

P. Rodrigo SeidelSanta Leopoldina

Dia das crianças diferente em JacarandáNo dia 13 de outubro

aconteceu o dia das crian-ças paroquial, na Comu-nidade de Jacarandá, em comemoração aos 60 anos do 1° templo no município de Vila Valério. Estiveram presentes, entre crianças, orientadores e pais, cerca de 250 pessoas.

Foi um dia muito especial e festivo. O P. Carlos Emidio levou as crianças, já caracte-rizados com as vestimentas

de época de servidão, a vi-venciarem um pouco o que foi a saída do povo de Israel do Egito para a terra de Ca-naã. Assim, de uma forma dinâmica, memorizaram o versículo 105 do Sl 119: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos”.

Na parte da tarde as crian-ças participaram de brinca-deiras e jogaram futebol. Agradecemos a Deus e a to-

dos que ajudaram para que este dia acontecesse de for-ma agradável e construtiva.

Fotos: P. Carlos Emídio Grill Lacerda P. Carlos Emidio Grill Lacerda

Vila Valério

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Notícias do Sínodo

Gostinho de “quero mais” no culto infantil da Comunidade de Palmeira de Santa Joana

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

‘’Deixai vir a mim as crianças, porque delas é o Reino dos Céus’’ (Mt 19.14)

Na Comunidade de Pal-meira de Santa Joana, jun-tamente com o P. Ronei

Odair Ponaht, enfatizamos nos cultos que as crianças são dádivas de Deus. As-sim, visamos uma educa-ção cristã dos pequeninos embasada nos princípios

da IECLB. As equipes de orientadores do culto in-fantil desenvolvem ati-vidades lúdicas através de histórias bíblicas e da atualidade, dinâmicas,

músicas e mensagens que permeiam valores nas fa-mílias e nas comunidades cristãs numa sociedade contemporânea. “Deus é alegria. Uma criança é ale-gria. Deus e uma criança têm isso em comum: am-bos sabem que o universo é uma caixa de brinquedos. Deus vê o mundo com os olhos de uma criança. Está sempre à procura de com-panheiros para brincar”. (Rubem Alves)

Assim, no dia 21 de ou-tubro, em uma bela manhã de culto, não foi diferente: as crianças foram homena-geadas com um excelente trabalho coordenado por Paulo Vitor (Teco) de Ita-

guaçu, que direcionou as atividades com dinamismo e criatividade, contemplan-do-as com os temas “ami-zade” e “diferenças e valores na família”, encantando-as e deixando-as com um gos-tinho de quero mais.

Prosseguimos nossa ca-minhada tendo em mente o servir na reciprocidade sem esperar algo em troca.

“Servimos porque é sinal de amor e porque Deus nos amou primeiro”. (1Jo 4.10)

“A mãe (ou o pai!) que leva o filho para a igreja, não o vai buscá-lo na ca-deia...” Içami Tiba.

Sonia Marina Petter Jacob e equipe do culto infantil

Dia Paroquial das crianças em BarracãoAconteceu no dia 06 de ou-

tubro, na Comunidade de Bar-racão, o encontro paroquial de crianças. O tema do encontro foi “A arca de Noé!”. O encon-tro aconteceu num clima festi-vo e muito animado.

Suzana Tesch Holz e Roseane Neimog Kruger

Orientadoras do culto infantil

Comunidade de Barracão

Dia paroquial das crianças em São LuísAs crianças da Paróquia de

São Luís, Santa Maria de Jetibá, se encontraram para um en-contro muito divertido no dia

10 de novembro. Elas puderam vivenciar a história da Arca de Noé. Com máscaras de vários animais elas participaram da P. Rogério Beling

São Luís

história, entraram na arca com Noé e aprenderam o significado da história para os nossos dias. Quando desembarcaram da

arca assumiram o compromis-so de cuidar da criação de Deus.

Foi um dia bem animado com músicas, reflexões, brinca-

deiras, pipoca e muita diversão. Fotos: Vera Beling

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O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

Pais e fi lhos compartilham experiências em VendinhaNo ano de 2010, no mês de

dezembro, na Comunidade de Vendinha, Paróquia São João de Laranja da Terra, ti-

vemos a primeira experiência de realizar um encontro geral do ensino confi rmatório e do culto infantil, com a presença dos pais das crianças. A prin-cípio, na proposta da orien-tadora do ensino confi rma-tório, a Sra. Erlane Tavares, a intenção era fi nalizar o ano com um encontro que fosse diferente: uma confraterniza-ção com os pais. Mas, conver-

sando com demais colabora-dores, chegamos à conclusão de que seria muito interes-sante passar aos pais algo que

foi marcante durante o ano. E assim foi feito!

Cada grupo apresentou um determinado encontro que foi passado durante o ano. Além disso, ideias fo-ram aparecendo e fomos in-crementando nosso planeja-mento. Mandamos fazer uma pintura na parede do salão, lembrando Jesus, e também os dez mandamentos. Usa-

mos o tema “Mandamentos” para fazer um breve estudo com os pais. Também deco-ramos o salão com os traba-

lhos das crianças. Fizemos a brin-cadeira do amigo oculto, cantamos e encerramos o encontro com palavras do pas-tor. Então parti-lhamos um de-licioso lanche, oferecido pelos grupos aos pais a partir da coleti-

nha realizada durante o ano. A ideia deu tão certo que não faltou inspiração para o ano seguinte.

Em 2011 os grupos novamen-te apresentaram seus trabalhos e o tema de estudo foi Sacramentos – Batismo e Ceia do Senhor. Momento

marcante foi quando senta-mos todas as crianças pre-sentes ao redor do altar, que estava no centro da igreja, com o pão caseiro e o suco de uva natural, além de ou-tros símbolos expostos para ornamentar o altar. O pas-tor partiu o pão e distribuiu às crianças, e estas passa-ram também aos pais. Foi inesquecível! Também tive-mos momentos de descon-tração, sorteio de brindes entre os pais e a partilha de um delicioso lanche.

Não temos dúvidas de como é importante a pre-sença dos pais nesse en-

contro, onde as crianças e orientadores podem expor a eles aquilo que estudam e ensinam sobre a palavra de Deus durante o ano. Além disso, é uma maneira de oportunizar a participação dos pais na vida comunitá-ria dos filhos e de relembrar o que estudaram no pas-sado. Se Deus assim per-mitir, iremos repetir todos os anos esse encontro tão gratificante. Para este ano, já estamos nos preparando! Que tal seguir esta ideia?

Comunidade de Gravatá acolhe sete jovens pela Confi rmação

“Graças te rendemos, ó Deus; graças te rendemos, e invoca-mos o teu nome, e declaramos as tuas maravilhas” (Sl 75.1).

A Comunidade de Gravatá-PE é fruto do trabalho diaco-nal da Igreja local, que surgiu a partir do interesse de partici-pantes que tinham o desejo de constituir uma comunidade luterana nordestina na cidade. Durante o processo de conso-lidação, os membros questio-navam “o profano e o sagrado”, pois onde eram realizadas to-das as atividades sócio-edu-cativas com crianças e adoles-centes, aconteciam também

os trabalhos religiosos. Foi a partir desta argumentação e necessidade dos membros que conseguimos um terreno de doação para construção de uma igreja luterana no bairro. Os recursos fi nanceiros para dar início às obras vieram de parceiros como Obra Gustavo Adolfo (OGA) e doações de grupos. As etapas da constru-ção em sua grande maioria se deram através de mutirões comunitários.

O processo de participação das pessoas das atividades reli-giosas se dá de forma espontâ-nea, realizamos cultos comu-

nitári0s semanalmente, culto infantil, encontro de jovens, encontro de famílias, retiros comunitários, ensino confi r-matório e visitação.

No dia 28 de outubro rea-lizamos a quarta confi rmação de jovens na comunidade. Fo-ram sete jovens: Adriana Jo-sefa da Silva, Danielle Ana de Conceição, Th alia Renata Lira, Mislley Manoel Soares, Mano-el Luis Gomes, Iractan José da Silva, José Felipe Fabiano da Silva. Todos decidiram confi r-mar a sua fé na igreja luterana. São jovens que vinham parti-cipando da vida comunitária

desde cedo, contribuindo com seus dons na edifi cação da co-munidade local. O culto acon-teceu no templo da Comuni-dade de Gravatá, seguido de um almoço comunitário reali-zado pelos familiares. Foi um momento de intensa alegria e partilha para os participantes.

Desejamos as boas vindas ao jovens na grande família IECLB. A comunidade quer dar continuidade na constru-ção e fortalecimento da von-tade de Deus através da nossa igreja luterana. As palavras de Jesus Cristo, que diz ”Ide por todo o mundo e pregai o

evangelho a toda a criatura” (Mc 16.15), são palavras que impulsionam os membros e simpatizantes para a constru-ção do Reino de Deus aqui e agora. Apostamos na missão e fi delidade nos princípios e valores luteranos e, acima de tudo, na fi delidade dos ensi-namentos de Jesus Cristo, o nosso Mestre, e também pela riqueza do ministério diaco-nal presente. Que Deus nos dê discernimento e sabedoria na nossa seara.

Diác. Davi Haese Recife

Marlene Milke VervloetSecretária da

Comunidade de Vendinha

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Diaconia e mulheres: a fé em ação através das mãos femininas

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

Notícias do Sínodo

Cinquenta e duas mulhe-res se reuniram no dia 19 de agosto na Comunidade de Barracão para o encon-tro de mulheres da UP Mata Fria. A temática foi “Diaco-nia e mulheres: a fé em ação através das mãos femininas”. O encontro foi assessorado pela Pa. Rosane Pletsch, da

Paróquia de Vila Velha. Na parte da tarde o ex-

aluno da ADL, Ricardo Brum da Costa, conduziu a parte lúdica do encontro, que foi avaliado positiva-mente pelos participantes.

“Doença e cura” foi o tema do encontro paroquial de mulheres em Laranja da Terra

No dia 04 de novembro de 2012, foi realizado mais um Encontro Paroquial de Mulheres da Paróquia de Vila de Laranja da Terra. O encontro foi realizado nas

dependências da Comuni-dade de Joatuba. O encontro contou com a presença de aproximadamente 140 pes-soas, incluindo aquelas que colaboraram na preparação

foram realizadas ativida-des envolvendo temas mo-tivadores como “Doença e Cura”. O P. Siegmund Ber-ger foi o palestrante. Os te-mas serviram para refl exão, pois sabemos que muitas pessoas sofrem caladas, com dores na alma que acabam refl etindo em dores e doen-ças físicas. Deus quer que tenhamos vida em abundân-cia e para isso devemos estar bem integralmente, incluin-do corpo e alma. Tivemos também um momento de aprendizado de artesanato coordenado pela Sra. Tarcí-lia Tressmann.

dos cafés, almoço e demais momentos do dia.

Após o café da manhã, o P. Lourival Ernesto Felhberg dirigiu um momento de re-fl exão e cantos. Em seguida

O encontro foi rico em co-nhecimento e aprendizado, com temas relacionados ao cotidiano e que nos afetam diretamente. Temos a certe-za de que saímos de lá for-talecidas em nossa fé e com conhecimentos muitíssimo importantes e úteis para que possamos lutar pelo bem es-tar, pela vida com dignida-de, sempre em contato com Deus e com o próximo.

Veruska Pedro Vice-secretária da Paróquia

Eliana Jaske Coordenadora Paroquial da Oase

Lideranças do culto infantil se reúnem para estudo do calendário litúrgico

Com muito ânimo, dis-posição e vontade de apren-der mais, 35 orientadores e orientadoras do culto infan-til participaram do seminá-rio de formação, promovido pela União Paroquial Guan-

du. Este encontro foi reali-zado no dia 25 de agosto, na Paróquia de Crisciúma. O diácono Vanderlei Boldt, com esmero, sabedoria e di-namicidade, trabalhou jun-to a essas lideranças o tema

litúrgico da Igreja, dos ci-clos e das épocas litúrgicas. Também à riqueza da expo-sição de símbolos/figuras que podem ser usadas na confecção de paramentos e o significado que esses e as cores litúrgicas possuem e transmitem: “Os símbolos e as cores litúrgicas transmi-tem uma mensagem e não são apenas enfeites no ca-lendário. [...] O calendário litúrgico quer ser um regis-tro da manifestação divina, que ao longo do ano vamos celebrando, lembrando e re-memorando”.

Na parte da tarde foi sur-

“Calendário Litúrgico”. Na parte da manhã os

participantes ficaram aten-tos aos conteúdos da prele-ção do Diác. Vanderlei, que expôs um pouco da história da formação do calendário

preendente a criatividade, a dedicação e o cuidado dos orientadores e das orienta-doras em escolher, dispor os símbolos e cores que se-riam usadas na confecção do paramento a ser levado e utilizado no encontro com as crianças nas paróquias. Agradecemos ao Diác. Van-derlei que contribuiu imen-samente para a formação dessas lideranças, que se dedicam a este maravilho-so trabalho junto às nossas crianças, no culto infantil.

Pa. Fernanda Pagung ReinkeCrisciúma

P. Handolfo TimmBarracão

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Arraial da felicidade!

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012

OASE

Há muitos motivos de ale-gria em nossa vida! Um deles foi a ideia de uma das par-ticipantes da Oase de nossa Comunidade de Timbuva, Paróquia São João de Laranja

da Terra: fazer uma quadri-lha (dança)!

Somos um grupo com mu-lheres muito animadas e uni-das. Todas toparam a ideia de organizar uma dança de qua-

drilha e realizar um “Arraial da Felicidade”. O mais interes-sante foi ver a participação dos nossos esposos, como também de demais membros da comu-nidade, incluindo os jovens e

até mesmo membros de outras denominações religiosas.

Todos estavam alegres, animados e bonitos. Foi uma festa muito legal! O grupo foi muito elogiado, contou com o incentivo do P. Eloir Carlos Ponaht e teve expressivo apoio do presidente da comunidade, Edimar Butske.

Neste dia, pela manhã, nós, as mulheres, nos reunimos para os preparativos das co-midas típicas de festa junina. Tudo foi preparado com muita alegria e muito carinho. Nosso objetivo era nos divertirmos.

E, com isso, a gente vai conhe-cendo melhor os membros da comunidade, seus talentos, sua alegria e disposição. Em nossa comunidade, temos pessoas muito bacanas!

E já estamos pensando para o próximo ano fazer outra fes-ta assim. Incentivamos a todas as comunidades a formarem um grupo da Oase. Pedimos a Deus que continue nos aben-çoando como também toda a nossa comunidade!

Seminário Sinodal da Oase em São BentoAconteceu na Casa de Reti-

ros São Bento, em Laginha do Pancas, mais um Seminário Sinodal da Oase, nos dias 10 e 11 de novembro, reunindo 64 pessoas, apesar do tempo chu-voso daquela semana. Mesmo

assim, foram dois dias de agra-dável convivência onde o tema central foi “Família: um pro-jeto de Deus”, conduzido pelo Padre Cremilson Silva Gomes, de Pancas. Além do palestran-te, tivemos a presença ilustre

de Wilhelmina Kieckbusch, secretária da Oase nacional, que marcou pela simpatia e pelos artesanatos que ensinou na ofi cina do encontro, junta-mente com a Sra. Evanir, pre-sidente da Oase sinodal.

Os pastores orientadores da Oase sinodal, P. Siegmund Berger e P. Marcos C. Vollbre-cht, conduziram os momentos celebrativos, bem como o cul-to comunitário com a presen-ça do pastor local, Ênio Fuchs.

Em nome da coordena-ção sinodal agradecemos a

todas as pessoas que se dedi-caram na realização de mais este evento. Para 2013 mais programações sinodais estão previstas. Que Deus continue abençoando esta bonita e sig-nifi cativa caminhada.

Seminário e Dia Cultural da Oase elege nova coordenaçãoNo dia 23 de setembro foi

realizado mais um seminá-rio e dia cultural da Oase em Itaguaçu. Participaram do en-contro em torno de 200 pes-soas, que foram alegremente recepcionadas com um deli-cioso café da manhã. Todas as pessoas presentes foram aco-lhidas pela coordenação e fo-ram realizadas diversas dinâ-

micas de integração. Ainda na parte da manhã o P. Simão Schreiber fez uma palestra so-bre a temática “Espiritualidade e Auto-Conhecimento”. Após o delicioso almoço, foi feita a eleição da nova Coordenação da Oase da UP Guandu, fi can-do assim constituída: Helga Lenke Petter, coordenado-ra; Adriana Kruger Schwanz,

vice-coordenadora; Angela Maria Tressmann Erdmann, tesoureira; Nilza Francisca Ahnert Schreiber, vice-tesou-reira; Alidia Fleger, secretária; Sivanda Welmer Gums, vice-secretária; o P. Simão Schrei-ber é o orientador teológico da Oase da UP Guandu. Fica o nosso agradecimento às pessoas que fi zeram parte da coordenação anterior.

Após a eleição, aconteceram as apresentações dos diversos grupos com teatros, esquetes, danças, brincadeiras e muita animação e integração. Agra-decemos a todos os grupos da Paróquia de Palmeira que se organizaram para proporcio-nar um delicioso café da ma-nhã e da tarde bem como a ornamentação do local; ao P. Anderson Ellwanger e à Cat.

Mônica Erdmann Ellwanger, pela participação; à Rosan-gela Geik Völz Ponaht, pelas dinâmicas de integração; ao presbitério da Comunidade de Itaguaçu, pelo preparo do al-moço; e às demais pessoas, pela criatividade e animação.criatividade e animação.criatividade e animação.criatividade e animação.

P. Simão SchreiberItaguaçu

P. Ronei Odair PonahtItaguaçu

nifi cativa caminhada.P. Marcos Vollbrecht

Jequitibá

Irma Schulz ZeiffeldtLíder da Oase de Timbuva

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Juventude

Mulheres da Oase se encontram em Jequitibá

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2012

Encontro paroquial de jovens em Palmeira de Santa Joana

Foi realizado na tarde do dia 30 de setembro, na Co-munidade de Palmeira de Santa Joana, o encontro paro-quial da juventude evangélica (JE), com aproximadamente 75 jovens. Neste dia estavam presentes jovens da União Paroquial Guandu e da Igre-ja Católica de Itaguaçu, que puderam cantar canções de louvor e refletir sobre o texto de Jr 1.5a: “Antes que eu te for-masse no ventre, te conheci.” Com a meditação “Somos par-te do plano de Deus,” buscamos que os jovens refletissem suas

atitudes dentro de suas comu-nidades, fazendo com que se tornem mais participativos em suas igrejas.

Durante o evento também foi realizada uma assembleia para eleger novos representan-tes da JE dentro da UP Guan-du. No final do evento houve diversas brincadeiras e o di-vertidíssimo “tobolona” para todos os presentes. Encerra-mos o encontro com uma con-fraternização entre os jovens.

Walciherlem Buss QuinakCoordenador paroquial da JE

OASE

Solidariedade faz bem ao coraçãoNo dia 23 de agosto, o grupo da

Oase Marta e Maria da Comuni-dade de Crisciúma, teve uma tar-de muito alegre e abençoada. Re-fletimos sobre solidariedade e que fazer o bem ao nosso próximo nos transforma em pessoas melhores, além de fazer bem à nossa saúde. Fizemos brincadeiras, nos deli-ciamos com um lanche oferecido pelas participantes e encerramos o nosso encontro com uma “amiga

secreta” diferente: cada participan-te demonstrou seus dotes culiná-rios preparando um prato especial para sua amiga. Termino com as palavras do Sl 100.1-2: “Cantem hinos a Deus, o Senhor, todos os moradores da terra! Adorem o Se-nhor com alegria e venham cantan-do até a sua presença.”

Heliane Ponaht AbeltLíder da Oase de Crisciúma

No dia 21 de outubro aconteceu na Comunidade de Jequitibá o Dia da Oase das uniões paroquiais San-ta Maria, Jucu, Grande Vi-tória e Mata Fria. Foi um encontro agradável que contou com a participação de 230 pessoas, das quais

211 mulheres, sob o tema da Igreja para 2013 “Ser, Participar e Testemunhar – eu vivo comunidade”, tema que foi conduzido pelo P. Marcos Cesar Vollbrecht. Na parte da tarde tivemos um momento de descon-tração e lazer conduzido

reflexão e aprendizado, bem como partilhar o tem-po, os momentos de vida, experiências e amizades. Esperamos que em 2013 possamos dar continuida-de a esta belíssima cami-nhada. Desejamos a todos, especialmente às mulheres

por Carina Vollbrecht, à qual agradecemos muito. Agradecemos igualmente a cada pessoa que se dedicou a este encontro, e acima de tudo a Deus, que possibili-tou mais esta realização da Oase, servindo de oportu-nidade para compartilhar

da Oase, um abençoado Natal e o ano de 2013 re-pleto de bênçãos.

Lucinei Rossow VollbrechtJequitibá – Santa Maria de

Jetibá

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O SEMEADOREdição de Dezembro de 2012 35

Juventude

Jovens se preparam para o Natal“Não deixe que ninguém o

despreze por você ser jovem. Mas, para os que creem, seja um exemplo” (1 Tm 4.12)

Como é bom quando jo-vens de nossas comunidades desejam vivenciar e anunciar a mensagem de Deus para a sociedade. Por isso, com mui-ta alegria, chegando perto do natal, uma turma de 16 inte-grantes do ensino confirmató-rio do 2º ano da Comunidade de Santa Maria de Jetibá, no dia 13 de outubro de 2012, foi

rumo a São João do Garrafão, um distrito de Santa Maria de Jetibá. O grupo estava acom-panhado da Pa. Marli Hoff-mann Gaede e do orientador Hilquias Rossmann. O motivo desta viagem foi moldar um presépio de argila. Com bar-ro especial para cerâmica, os jovens participaram de uma oficina de arte, com orientação da artista plástica Marilei Ho-ffmann Lessing, durante toda a manhã. Após o almoço a turma vivenciou um pouco da

natureza, com brincadeiras no jardim da casa pastoral local.

Os jovens estão a caminho na reflexão sobre o nascimento de Jesus. Nosso desafio, neste natal, mais uma vez será o de abrir caminhos para que Jesus Cristo possa vir a nós e estar ao nosso lado para nos ajudar a viver a paz e a solidariedade. Este é o desafio para cada um de nós neste natal; para cada pessoa, para cada jovem e para cada família ou comunidade cristã. O natal é o tempo novo, já anunciado pelos profetas. É tempo de festa e alegria indes-

critível. O Libertador chegou. O nosso Deus vem salvar a nós e a todos os povos. Por isso, os jovens têm tempo para se aconchegar aos braços de Deus e novamente esperar pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Jovens, vamos recebê-lo de braços abertos, pois o meni-no Jesus veio nos salvar! Em Jesus, Deus novamente quer nos convidar para que, como jovens, possamos desenvolver o auto-cuidado, as atitudes de respeito por si mesmo e a construção de um projeto de

vida que nos permita olhar para um futuro feliz, como um alvo a ser alcançado com mui-ta confiança, fé, paz, alegria, amor e felicidade.

Queremos agradecer à di-retoria da Comunidade de Santa Maria de Jetibá por ter nos concedido esta viagem para dar oportunidade aos jo-vens terem um maior convívio entre si e estar se preparando melhor para o tempo de natal que vem se aproximando.

Hilquias RossmannSanta Maria de Jetibá

Nos dias 7 a 9 de setem-bro as paróquias de São Ga-briel da Palha e Vila Valério reuniram-se na Escola Fa-mília Agrícola do Bley para o 13º Encontro de Jovens,

com mais de 170 partici-pantes. São encontros pro-movidos anualmente e dias impactantes para todos. A cargo das preleções estava o P. Rafael Jansen Coelho, atu-

Jovens se reúnem sob o tema: Atitude – andando com as próprias pernas

almente pastor em Araripina/PE. Com o intuito de desa-fiar o público jovem, este encontro foi realizado com o tema: “Atitude – andando com as próprias pernas”.

Com referência a perso-nagens bíblicos, instigou-se os jovens a tomarem atitude com três perguntas base: 1) Onde passarei a eternidade? Citando a parábola do filho pródigo – a atitude do filho mais moço, de arrependi-mento e retorno à casa do Pai; 2) Que farei até chegar lá? A atitude em enfrentar os gigantes que também hoje nos chamam para a batalha, em referência a Davi e Go-lias; 3) Quem estará comigo nessa trajetória? Apontan-do para o relacionamento conjugal em alusão ao livro de Gênesis, capítulo 24 – o relacionamento de Isaque e Rebeca. Por fim, a moti-vação ao prosseguir para o alvo, a atitude de andar em direção ao Pai, com o exem-plo do apóstolo Paulo que diz: “prossigo para con-quistar”, “prossigo para o

alvo” – Fp 3.12-14. O encontro foi marca-

do pela integração e par-ticipação dos jovens, num ambiente favorável ao lazer diversificado, descontração e interação, no surgimento e fortalecimento de amiza-des, com uma programação voltada especificamente ao jovem, com muita música, oficinas, esporte e, princi-palmente, com momentos para o alimento espiritual da palavra de Deus.

Gratos ao nosso Senhor Jesus Cristo, compartilha-mos em notícia tamanha alegria. Fotos e vídeos estão disponíveis no site da Paró-quia de São Gabriel da Palha: www.luteranosgp.com.br

Estudante de Teologia Osmir Sena

São Gabriel da PalhaFoto: Osmir Sena

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A SementinhaO que é mais importante para mim no Natal?

Queremos armar uma árvore em nos-sos corações e colo-carmos, no lugar de presentes, os nomes de nossos amigos: os de longe e os de perto, os antigos e os recentes, os que vemos todos os dias

e os que não, os que recordamos e os que esquecemos, os das horas difíceis e os das alegres, os que sem querer ferimos e os que feriram, os que conhecemos profun-damente. e os que conhecemos super-

ficialmente, nossos amigos humildes e os importantes, aqueles que nos ensinaram e os que aprenderam.

Queremos uma árvore de raízes pro-fundas para que os nomes nunca sejam arrancados de nossos

corações. Uma árvore de folhas largas para que os nomes vindos possam se juntar aos existentes. Uma ár-vore de sombra agra-dável para que nossa amizade seja um mo-mento de repouso na luta pela vida.

Que o espírito do Natal faça de cada lá-grima um sorriso, da amargura a sabedo-ria e de cada coração uma casa aberta para receber a todos.

FELIZ NATAL!

Diác. Luciano ButskeTijuco Preto