O SEMEADOR - Dezembro de 2014 - Nº 95

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Acesse http://www.luteranos.com.br/sinodo/espirito-santo-a-belem Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém - SESB Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB Ano XXXIV - Dezembro de 2014 - Nº 95 O SEMEADOR facebook.com/sinodoluteranoesbelem Comunidade de Campo Grande celebra 39 anos página 7 História Mensagem da IX Assembleia Sinodal página 16 Notícias Gerais Notícias da JE páginas 29 a 31 Juventude página 2 Enquanto o mundo fala do fim, a Igreja fala do começo! Editorial Reflexão Reforma: um cântico novo página 10 Por que devo participar dos cultos? página 12 página 14 Advento: tempo de preparo! Mensagem página 3 Natal: uma história de amor e cuidado Notícias da OASE páginas 27 a 29 OASE Notícias do Dia da Reforma páginas 8 e 9 Dia da Reforma Crônica página 8 Socorro nas tempestades página 14 O gosto pelo ministério eclesiástico

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Jornal Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém, que integra a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.

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Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém - SESBIgreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB Ano XXXIV - Dezembro de 2014 - Nº 95

O SEMEADOR

facebook.com/sinodoluteranoesbelem

Comunidade de Campo Grande celebra 39 anospágina 7

História

Mensagem da IX Assembleia Sinodal página 16

Notícias Gerais

Notícias da JEpáginas 29 a 31

Juventude

página 2

Enquanto o mundo fala do fim, a Igreja fala do começo!

Editorial

Reflexão

Reforma: um cântico novopágina 10

Por que devo participar dos cultos?página 12

página 14

Advento:tempo de preparo!

Mensagem

página 3

Natal: uma história deamor e cuidado

Notícias da OASEpáginas 27 a 29

OASE

Notícias do Dia da Reformapáginas 8 e 9

Dia da Reforma

Crônica

página 8

Socorro nastempestades

página 14

O gosto pelo ministérioeclesiástico

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EXPEDIENTE

O Semeador é uma publicação trimestral informativa des-tinada às Comunidades, Paróquias, Uniões Paroquiais e Instituições do Sínodo Espírito Santo a Belém (SESB), da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).

DiretorPastor Sinodal Joaninho Borchardt

RevisãoEduardo Borchardt

DiagramadoraAdriana Serrano

Conselho de Comunicação P. Joaninho Borchardt, P. Lourival Ernesto Felhberg, P. Nival-do Geik Völz, P. Luciano Camuzi, P. Valdeci Foester, Diác. Jianfranco Figer Berger, Patrícia Grossmann, Nilza Buss.

ColaboradoresP. Joaninho Borchardt, P. Leonardo Ramlow, P. Valdemar Gaede, Cat. Traudi Margarida Kraemer, P. Vitorino Reetz, P. Natanael Karnopp Böhm, Vanderlúcia Knach, P. Dirceu Gretschmann Strelow, PPHM Anelise Knüppe, P. Eloir Car-los Ponath, P. Scharles Beilke, P. Edivaldo Binow, P. Mar-cos César Vollbrecht, Josiane Velten, P. Lourival Ernesto Felhberg, Hilquias Rossmann, P. João Paulo Auler, Arno Lüdtke, Naor Kliski, Olinda Brandemburg Klitzke, Ivana Kurtes, Fabiane Kunde Peter, Lucilena Chafilla Zambon, Maria Felhberg Braun, Adriana Kruguel Schwanz, Irace-ma Maria Schumacher Braun, Eduardo Borchardt, Pietra Borchardt, Miss. Osmir Sena Lohan Schulz Tesch, Naiane Dummer, Christian Dones, Diac. Janinha Gerke de Jesus, Diac. Sandra Helena Sperandio Cott.

Secretária/AdministraçãoNilza Buss

Distribuição/CorrespondênciasSínodo Espírito Santo a Belém – IECLBRua Engenheiro Fábio Ruschi, 161Bento FerreiraCEP: 29050-670 Vitória-ES

Telefone: 27 3325-3618 Fax: 27 3325-3618Internet: http://www.luteranos.com.br/sinodo/espirito--santo-a-belemFacebook: facebook.com/sinodoluteranoesbelemE-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos respectivos autores.

Tiragem9.500 exemplares

SínodoEspíritoSanto aBelém

Editorial

Enquanto o mundo fala do fim, a Igreja fala do começo!

“O tempo vai passando sutilmente, de repente, a gente lembra que o Natal já vai chegar” (José Acácio Santana)

Não dá para esquecer! Pare-ce que foi ontem o último Natal! Quem não se lembra daquela chuvarada toda? Dos gritos de pedidos de socorro? Das cam-panhas de alimentos, agasalhos, água e remédio? Das orações de intercessão pelos desabrigados? Da solidariedade dos amigos? Do barulho das águas das enchentes misturado com o das máquinas e aeronaves de resgate?

Pois é, mais um ano chega ao fim. Não é difícil encontrar alguém que diga: “Esse ano passou voando. Passou mais rápido do que os ou-tros”. É essa a impressão que se tem. Por que será? Imagino que seja por causa dos grandes acontecimentos que aconteceram esse ano. No início do ano era tempo de reconstruir os estragos das chuvas e das enchentes. Depois veio a expectativa da Copa do Mundo, com os melhores joga-dores de futebol do planeta desfi-lando em território brasileiro, e a decepção pela derrota de 7 a 1 para a Alemanha. Em seguida começou o pleito das eleições federais e esta-duais, com suas nuances e debates acalorados, que culminou na ree-leição da presidente Dilma e num Congresso brasileiro mais conser-vador e elitista do que o anterior. E quando vimos, o ano já estava perto do fim novamente.

Enquanto o mundo fala do fim – fim das aulas para os estudantes; planejamento das confraterniza-ções nas empresas e outros grupos; propagandas conclamando para as vendas de fim de ano – a Igreja fala do começo: é o início do ano ecle-siástico que começa com o 1º Do-mingo de Advento. Até parece que quando o mundo fala do fim, a Igre-ja anuncia o começo, o novo início.

Tudo começa de novo. É uma nova vida. As esperanças se renovam. Esperança de um ano melhor do que o que passou; de acertar mais e errar menos; de mais vida e menos morte; de mais paz e menos vio-lência; de mais tolerância e menos truculência. É isso que nos move e é para isso que somos chamados: a promover a paz no mundo.

E sem perder tempo, trazemos ao leitor mais uma edição do nos-so jornal O Semeador. Nesta edição você poderá se informar sobre as

comemorações do Dia das Crian-ças, as celebrações do Dia da Re-forma, as notícias gerais dos grupos de trabalho, além de conhecer dois pontos de pregação que estão edi-ficando os seus templos: Vila de Jetibá (Paróquia de Santa Maria de Jetibá) e Nestor Gomes Km 41 (Pa-róquia da Missão/Linhares).

Na sessão de mensagens você pode ler a mensagem do pastor vice-sinodal Lourival Felhberg “Advento – tempo de preparo” (p. 14); e do pastor Leonardo Ramlow “Natal: uma história de amor e cuidado” (p. 03). Na sessão das reflexões você encontra a reflexão do pastor Valdemar Gaede “Re-forma: um cântico novo”; (p. 10) e do pastor Scharles Beilke “Por que devo participar dos cultos?” (p. 12). Na sessão das crônicas você pode ler a crônica escrita pela estudante de teologia Josiane Velten “O gosto pelo ministério eclesiástico” (p. 14) e outra escrita por mim “Socorro nas tempestades” (p. 08).

Não por último, na página 16 você encontra a mensagem da IX Assembleia Sinodal do SESB e do XXIX Concílio da Igreja, trazendo as informações destes dois impor-tantes eventos da nossa igreja.

Desejo uma boa leitura e um abençoado Natal, com votos de um próspero Ano Novo a todas as pes-soas de boa vontade.

2 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

Charge

P. Joaninho BorchardtPastor Sinodal

“a Igreja fala do começo: é o início do ano eclesiás-tico que começa com o 1º Domin-go de Advento.”

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O SEMEADOREdição de Dezembro de 2014 3

Natal: uma história de amor e cuidado

Fechamento da próxima edição: 10/02/2015

Era uma vez dois irmãos, um rapaz com doze anos de idade e uma menina com oito anos. Num certo dia, véspera de Natal, os dois irmãos foram enviados pe-los seus pais à casa dos avós para levar alguns presentes de natal. A casa dos avós fi-cava a cerca de oito quilô-metros . Era preciso subir e descer um alto morro, de-pois atravessar uma grande vargem, por fim atravessar outro morro.

A ida foi sem dificulda-des, não demorou muito, as crianças chegaram à casa dos avós. Foi uma festa. Foi um dia maravilhoso.

Quando a tarde já avan-çava, a vovó preparou uma sacola repleta de biscoitos e bolo. Então os irmãos voltaram para casa. O que ninguém sabia é que ha-via chovido muito na ca-beceira daquele Vale. Uma verdadeira tromba d’água. Quando o rapaz e a meni-na estavam atravessando a vargem, de repente, a água começou a subir e inundar tudo. Foi preciso correr e subir na primeira árvore que encontraram. E a água foi subindo, até inundar tudo. Os irmãos acharam abrigo nos galhos de uma árvore e precisam se segu-rar bem para não cair na correnteza.

Os pais estranham que os filhos não voltaram para

casa. Mas pensaram que as crianças deveriam ter per-manecido na casa dos avós.

Pouco a pouco foi escu-recendo, e os irmãos tive-ram que ficar na árvore du-rante a noite toda. Depois de algum tempo, o irmão mais velho começou a fi-car em pânico. Os braços dele estavam ficando dor-mentes, a cabeça pesada, os olhos piscando. O cansaço estava tomando conta dele. Era preciso lutar contra o sono e a dormência. Caso contrário, ele e a irmã iriam cair da árvore e morrer afo-gados. O rapaz estava pre-ocupado com a Irmã, que só tinha oito anos, de que ela não iria aguentar muito tempo. Por isso, inespera-damente o rapaz começou a beliscar e esbofetear a sua irmã. Ela, sem entender o motivo, chorava e prometia denunciar o irmão aos pais por causa das agressões. Era só parar de chorar um pou-co e vinha mais um beliscão ou tapa. Passada a noite de desespero, as crianças vol-taram para casa. Depois de ouvir o relato dos filhos, a mãe perguntou ao garo-to: É verdade que você fez isto com a sua irmã? - Sim, disse ele. - Eu não queria que ela dormisse e caísse na água, pois certamente morreria. Eu não quero isso para ela, pois a amo muito.

É novamente Natal.

Como o ano passou depres-sa. Ainda estão na memória as dificuldades enfrentadas por nossas comunidades no Natal passado, ocasião em que as chuvas e as enchen-tes fizeram muitas vítimas. Algumas pessoas e comuni-dades já conseguiram se re-cuperar do susto e do sofri-mento, outras ainda estão a caminho da recuperação. Mas, uma coisa é certa: as dificuldades enfrentadas ajudaram a acordar o senti-

mento de solidariedade en-tre as pessoas. Fizeram com que desabrochasse nelas o sentimento do amor verda-deiro, que não se constrói a partir de festas natalinas suntuosas, bebedeiras, co-milanças e compras desen-freadas, mas se fortifica onde as mãos são estendi-das e os corações expulsam de dentro de si o egoísmo, abrindo-se para a partilha e a paz. Não podemos ne-gar: O Natal do ano pas-sado foi uma grande lição para todos nós.

Neste Natal queremos

fazer bom uso do que aprendemos. A história das crianças, contada acima, nos impulsiona a entender-mos que, na condição de comunidade cristã, a pre-ocupação com o bem estar coletivo nos obriga a lutar constantemente contra a dormência na fé, contra o cansaço e o sofrimento. Sem essa prática, não dá para falar em verdadeira vi-vência do Natal. Sem uma luta diária contra tudo o que produz morte, o Natal será apenas um dia como outro qualquer.

Assim como as crianças da nossa história se agar-raram à árvore, os cristãos precisam ficar firmes em Cristo, pois do contrário serão corroídos pelas ideias que o capitalismo vende a respeito do Natal, ideias que levam muitos a con-traírem dívidas, a compra-rem coisas sem o mínimo de serventia e a fazer uso de práticas que ameaçam a vida, esvaziando o verda-deiro sentido natalino.

Evidentemente, nem sempre entendamos o por-quê de Deus permitir que certas coisas aconteçam conosco, não entendemos os beliscões que levamos. Em nossa história, o garo-to estava preocupado em manter a sua irmã acordada e viva. O amor dele por ela era o principal motivo de

tanto cuidado.Enorme é também o

amor de Deus por nós. Ele nos quer vivos também na eternidade. Eis o princi-pal fundamento do Natal: o amor de Deus por nós. Assim nos diz a palavra do Senhor: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas te-nha a vida eterna. [...] Por-que Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse sal-vo por ele.” Jo 3.16,17.

A ação de Deus por nós é cuidadora e exemplar. Ela nos convoca a nos transfor-marmos em comunidades solidárias, acolhedoras, in-clusivas e proclamadoras da mensagem do evange-lho. Somos chamados a ser comunidades que fazem discípulos e discípulas, sem abafar a voz profética e o anúncio da graça. Somos desafiados a nos unir com quem busca verdadeira-mente uma sociedade mais justa e igualitária, mediante a proclamação de um sen-tido diferente para a vida. Somos desafiados a sermos diariamente testemunhas da criança de Belém, que veio transformar o mundo. Isso é Natal!

Mensagem

Na página 17 da edição de setembro de 2014, foram co-metidos dois equívocos:

1º – Na Comunidade em Palmeira tem mais um Líder de Setor: CARLOS VANDER-LAN DE OLIVEIRA

2º – Na comunidade em Pontal não é ADOLFO RE-CKEL e sim ALFREDO RE-CKEL.

Lourival Ernesto Felhberg

Pastor Vice Sinodal

ERRATA

“Neste Natal queremos fazer bom uso do que aprendemos. ”

P. Leonardo RamlowColatina

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4 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

Comunidade de Vila Jetibá lança Pedra Fundamental de seu templo

No dia 12 de outubro de 2014, com início às nove horas, foi celebrado o cul-to de lançamento da pedra fundamental do templo da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Vila Jetibá, filiada à Paróquia de Santa Maria de Jetibá. A his-tória da Comunidade de Vila de Jetibá teve início quando, no ano 2000, um grupo de famílias luteranas residentes na Vila Jetibá, adquiriu um terreno para a construção de um centro comunitário. Os trabalhos de construção deste local de culto tiveram início no mês de fevereiro de 2003, tendo como construtor o Sr. Jeimir Antônio Speran-dio. O centro comunitário de Vila Jetibá foi inaugurado no dia 10 de outubro de 2004. A partir desta data Vila Jetibá tornou-se oficialmente um Ponto de Pregação da Co-munidade de Santa Maria de Jetibá, tendo como primeiro grupo coordenador os se-nhores Gilson Butzke, Edson Boldt, Manfredo Bull, Rogé-rio Küster e Elimar Freier. Nos anos seguintes outras lideranças ajudaram a coor-denar os trabalhos: Geimir Antônio Sperandio, Ilson Kepp, Adelina Wolfgramm Lüdtke, Tatiana Butzke Frie-drich, Ediana Jacob Speran-dio, Helmar Butzke, Ronaldo Gasperazo, Edinéia Boldt

Detemano, Fábio Ross, Julia-na Maria Sperandio Schulz, Ediener Jacobsen Sperandio, Leonora Butzke Gasperazo, Ediana Berger Butzke e Mari-lene Dettmann Boldt. No dia 10 de outubro de 2012 foi re-alizada a assembléia de fun-dação da Comunidade Evan-gélica de Confissão Luterana em Vila Jetibá, sendo eleito o seu primeiro presbitério: Adelina Wolfgramm Lüdtke (presidente), Ediana Berger Butzke (tesoureira), Ediana Jacob Sperandio (vice-presi-dente), Marilene Dettmann Boldt (vice-tesoureira), Edi-néia Boldt Detemano (secre-tária), e Ilson Kepp, Rogério Küster, Walfredo Bull, Fábio Ross, Geimir Antônio Spe-rando (membros do Conse-lho Fiscal) e Leonora Butzke Gasperazo (presbítera). Nos últimos anos o presbitério da Comunidade começou a refletir sobre a necessidade de construir um templo e destinar o centro comuni-tário para atividades como culto infantil, ensino con-firmatório e outras reuniões e atividades comunitárias. A decisão final para esta construção ocorreu em uma reunião realizada no dia 30 de abril de 2013. Os traba-lhos de construção, sob res-ponsabilidade do Sr. Geimir Antônio Sperandio, tiveram início no dia 01 de maio de

2014. No dia do lançamento da pedra fundamental, a obra já estava bastante adiantada. O atual presbitério é consti-tuído pelos seguintes mem-bros: Ediana Jacob Speran-dio (presidente), Marilene Dettmann Boldt (vice-presi-dente), Adelina Wolfgramm Lüdtke (tesoureira), Gilda Stange Storch (vice-tesou-reira), Ediana Berger Butzke (secretária), Edinéia Boldt Detemano (vice-secretária), Walfredo Bull, Wilson Kepp, Rogério Küster, Geimir An-tônio Sperandio e Nilson Krause (membros do Con-selho Fiscal) e Leonora But-zke Gasperazo (presbítera vogal). Do culto de lança-mento da pedra fundamen-tal participaram o Pastor

Valdemar Gaede, o presbi-tério e o conselho fiscal da comunidade, os membros da comunidade, o presidente da paróquia de Santa Maria de Jetibá, Sr. Avelino Hell,

e visitantes de comunida-des vizinhas, tendo ainda como participação especial o coro de metais (trombo-nistas) da Comunidade de Alto São Sebastião. O ato de lançamento da pedra fun-damental foi presidido pelo Pastor Sidney Retz, pároco da Paróquia de Alto São Se-bastião e Coordenador da União Paroquial Santa Ma-ria, representando o Pastor Sinodal Joaninho Borchar-dt. Na urna da pedra funda-mental foram colocados os seguintes elementos e do-cumentos: Bíblia Sagrada, Catecismo Menor de Mar-tim Lutero, Hinos do Povo de Deus, os livros “Presença

Luterana no Estado do Espí-rito Santo” e “Celebremos a nossa história” (de autoria do Pastor Valdemar Gaede), lista atualizada de membros da comunidade de Vila Je-

tibá, lista de doadores para a construção do templo, Jornal Evangélico Luterano, jornal sinodal “O Semeador” e o jor-nal paroquial “Arauto da Fé”, ata de lançamento da pedra fundamental, além de moe-das e cédulas em dinheiro.

Após o encerramento do culto, todas as pessoas pre-sentes foram convidadas para o almoço e para as fes-tividades que se estenderam por toda a tarde, com a par-ticipação especial do coro de metais da Comunidade de Alto São Sebastião.

P. Valdemar GaedeSanta Maria de Jetibá

Notícias Gerais

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O SEMEADOREdição de Dezembro de 2014 5

Lançamento da Pedra Fundamental no Ponto de Pregação Nestor Gomes

Foi com muita emoção e alegria que realizamos domingo, 16/11/2014, o Lançamento da Pedra Fun-damental no Ponto de Pre-gação Nestor Gomes (Km 41), pertencente à Comuni-dade de São Mateus. Além

do pastor sinodal Joaninho Borchardt, participaram da celebração o coorde-nador da União Paroquial Norte do Espírito Santo, P. Leonardo Ramlow, o P. Wonibaldo Rutzen, da Paróquia de Califórnia, e

a Diác. Edna Ramlow, de Vila Pavão.

No mesmo culto, tam-bém foi realizado o Sacra-mento do Batismo de Luydi Borchardt Cândido, filho de Cheyla Borchardt Cândido e Edvan Honorato Cândido.

Esteve presente mem-bros das comunidades de Linhares, São João do Esti-vado, Jaguaré, São Mateus, e dos corais de trombones e vozes da Paróquia de Vila Pavão, além de muitos ou-tros convidados e amigos.

Essa é mais uma das muitas bênçãos que Deus tem derramado sobre nós e, por isso, nós juntos di-zemos: Obrigada Senhor!

Cat. Traudi M. Kraemer Linhares

Dedicação do templo da comunidade de Baixo Guandu Centro

No dia 10 de novembro de 2014 foi um dia mui-to especial para a comu-nidade de Baixo Guandu Centro, pois foi realizado o culto de dedicação de seu templo. O culto con-tou com a participação do Pastor Sinodal Joaninho Borchardt e ministros e ministras da UP Guandu. Além da participação dos membros, houve uma boa participação de outras co-munidades, em especial, da comunidade do Morro

da Caixa D´água. O pastor sinodal desta-

cou em sua pregação que no mundo há falta de re-ferenciais a ser seguido. A comunidade cristã tem seu referencial em Jesus Cristo e a Ele deve seguir. O templo da Comunidade de Baixo Guandu Centro foi dedicado ao serviço de Deus para ser uma re-ferência para os que bus-cam o alimento espiritual através da palavra anun-ciada e pelos sacramentos

do Batismo e da Ceia do Senhor. Os membros tam-

bém são chamados a dar bons exemplos para fora da comunidade, através de palavras e ações.

A Comunidade de Baixo Guandu foi fundada no dia 26 de junho de 2007. O iní-cio da comunidade se deu a partir da dissidência de 33 famílias da comunidade do Morro da Caixa D’água que não concordaram com a teologia do Movimento Encontrão, implantado na época, e permaneceram em sua confessionalidade.

Atualmente, a comunida-de é composta por 86 fa-mílias membros.

Houve uma grande mo-bilização pela comunida-de para realização desse sonho. Foram realizados vários mutirões e doações para finalizar a constru-ção. Que Deus continue abençoando para a edifi-cação da comunidade.

P. Vitorino ReetzBaixo Guandu

Notícias Gerais

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Notícias Gerais

6 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

Dia da Comunidade Santa HelenaNo dia 19 de outubro a

Comunidade de Santa He-lena, da Paróquia de São Gabriel da Palha, come-morou seu 11º aniversário com culto festivo. Além de seus membros, esta-vam presentes membros de outras comunidades da paróquia e visitantes, tota-lizando em torno de 220 pessoas. O culto foi rea-lizado pelos ministros da paróquia e o louvor, muito bem entoado, ficou a car-go do grupo da Comuni-dade de Vila Valério.

Após o culto foi servi-do almoço gratuitamente para todos convidados. Para esse almoço cada membro da comunidade ficou encarregado de le-var uma porção de arroz ou feijão tropeiro e um refrigerante. Isso é feito em sinal de gratidão por

todas as bênçãos recebidas da mão de Deus nesses 11 anos. No fim, todos fica-ram satisfeitos e ainda so-brou refeição.

Na parte da tarde foram sorteados pudins de leite condensado entre aqueles que compraram um núme-ro para ajudar no trabalho do culto infantil. E foi dado um bolo para a pessoa que deu o palpite mais aproxi-mado do peso do bolo.

Este foi um dia de cele-bração, alegria e partilha vivido num ambiente de comunhão muito aben-çoado. Todos são gratos a Deus por esse dia maravi-lhoso e por todos aqueles que, de bom grado, traba-lharam para a realização dessa festa comunitária.

P. Natanael Karnopp Böhm São Gabriel da Palha

Comunidade de Vila Fartura comemora Dia da Comunidade

A comunidade de Vila Fartura, Paróquia de São Gabriel da Palha, come-morou no dia 7 de setem-bro o Dia da Comunida-de, com culto de louvor e gratidão a Deus. Momen-to que foi marcado pela comunhão dos irmãos em estar juntos para alimen-tar o corpo e alma. Os ir-mãos da comunidade de São Gabriel ministraram o louvor.

Depois do alimento es-piritual, conduzido pelos ministros da paróquia, chega a hora de alimentar nosso físico, um momento de confraternização onde a comunidade serve um de-licioso almoço para todos os presentes. Ainda tive-mos um gostoso momento

de brincadeiras, sorteios, enfim, momentos assim de comunhão fazem uma grande diferença na vida em comunidade.

E é com grande alegria que podemos comparti-lhar com os irmãos leito-res do Semeador, que esti-veram presentes em nossa comunidade aproximada-mente 500 pessoas. Jesus diz em Mt 18-20: “Por-que, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome , ali estarei no meio deles” . Foi mais um mo-mento marcante na vida da comunidade. Desde já agradecemos a participa-ção de todos presentes.

Vanderlúcia Knach

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Notícias Gerais

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2014 7

Reinauguração do templo em Marechal Floriano

Aconteceu no dia 30 de outu-bro a reinauguração do templo da Comunidade de Marechal Floriano. A comunidade esteve reunida para celebrar e dedicar o templo ao serviço do Senhor. A celebração foi realizada pelo pastor Wonibaldo Rutzen, da

Paróquia de Califórnia; pastor Valdeci Foester, da Paróquia de Domingos Martins; pastor Lindomar Raach e PPHMista Anelise Knüppe, da Paróquia de Marechal Floriano. Ao final da celebração, a comunidade partilhou de uma mesa co-

mum, podendo assim confra-ternizar, relembrar histórias e viver comunidade.

Muito nos alegra podermos ter um espaço para receber-mos e acolhermos diferentes pessoas, vindas de diferentes realidades, de diferentes luga-

res. Que possamos continuar sendo comunidade com vidas em comunhão, comunidade que acolhe, recebe, partilha e coloca seus dons a serviço. Concluímos esta boa nova que demonstra toda a linda união desta comunidade com

as palavras do Salmo 23.6 que afirmam “Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor” (Sl 122.1)

PPHM Anelise KnüppeMarechal Floriano

Comunidade de Campo Grande celebra 39 anos do seu templo

No dia 12 de outubro a Comunidade Campo

Grande, localizada em Cariacica, celebrou o ani-

versário de 39 anos de seu templo, com a grata satis-

fação de tê-lo completa-mente reformado.

A programação iniciou com culto festivo celebra-do pelo pastor local Dir-ceu Strelow e contou com a participação do Coral da Paróquia de Vila Ve-lha, integrantes do Coral da União Paroquial Gran-de Vitória e do Grupo de Trombonistas de Santa Maria de Jetibá. Ao meio--dia foi servido almoço e à tarde a festa continuou com animação dos Trom-bonistas e muitas outras atrações. O sentimento

de gratidão a Deus foi ex-presso por meio do lema do dia: “Até aqui o Senhor Deus nos ajudou”(1 Sm 7.12).

Agora fica a expectati-va para 2015, ano em que serão comemorados os 40 anos. Serão organizadas diversas ações comemo-rativas. Desde já deixa-mos o convite para a ce-lebração festiva de 2015, que será realizada no dia 04 de outubro.

P. Dirceu Gretschmann StrelowCariacica

Fotos: Juciane Wilsmann Strelow

História

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8 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

União Paroquial Santa Maria celebra o Dia da ReformaAs comunidades das paró-

quias de Santa Teresa, São Se-bastião, São Luís, Santa Maria de Jetibá, Aliança, Jequitibá e Unida, que compõem a União Paroquial Santa Maria, no Sí-nodo Espírito Santo a Belém, reuniram-se no dia 31 de ou-tubro de 2014, para celebrar os 497 anos da Reforma Lu-terana. Desta vez o evento aconteceu na cidade de Santa Leopoldina, berço da segun-da comunidade evangélica de confissão luterana no Estado do Espírito Santo. O primeiro grupo de imigrantes luteranos chegou à colônia de Santa Le-opoldina no ano de 1857, ou seja, há 157 anos.

Depois de um café da ma-nhã reforçado, a celebração teve início às 9 horas, com a entrada solene de lideranças de todas as paróquias, trazen-do as novas vestes litúrgicas (alba e estola) que foram dadas de presente às ministras e aos ministros que atuam na União

Paroquial Santa Maria. Depois da entrada das ministras e dos ministros, o Pastor Coorde-nador da União Paroquial, P. Sidney Retz, acolheu a todos e procedeu ao ato de dedicação das vestes litúrgicas.

O tema deste Dia Luterano foi a contribuição de Kathari-na von Bora, esposa de Mar-tim Lutero, no movimento da Reforma, com destaque para a sua atuação na área da saúde, pelo cultivo e tratamento com plantas medicinais. A prega-ção do dia, proferida pelo Pas-tor Sidney Retz, versou sobre a contribuição de Katharina como esposa, mãe, administra-dora, acolhedora, cuidadora, incentivadora e como parceira de diálogo teológico-prático do próprio Lutero.

Na parte musical deste Dia Luterano contribuíram o Gru-po de Canto da Comunidade de Santa Leopoldina e o coro de metais formado por músicos vindos de várias comunidades.

Também estiveram pre-sentes os prefeitos munici-pais de Santa Leopoldina e de Santa Maria de Jetibá e vereadores, como também do vice-governador do Espí-rito Santo e deputado federal eleito no último pleito, Sr. Givaldo Vieira. Além disso, participaram os padres cató-

licos de Santa Leopoldina e muitos outros visitantes.

Mais uma vez foi realizada campanha de donativos em favor do Hospital Evangélico, de Vila Velha, e do Hospital de Santa Leopoldina.

Da liturgia da Ceia do Se-nhor fez parte a entrega de um cartão com dados históricos

sobre Katharina von Bora e um pacote de chá medicinal, preparado pela ACESA (Asso-ciação Central da Saúde Alter-nativa) que atua especialmen-te na região norte do Estado do Espírito Santo na área da medicina natural.

Fotos: Jair e Marlene Schultz

P. Valdemar GaedeSanta Maria de Jetibá

Dia da Reforma

Crônica

Socorro nas tempestadestempestade. As ondas e o vento forte jogam o barco pra lá e pra cá. As águas já começam a inundar a embar-cação. Os discípulos entram em desespero. O medo toma conta de todos. O que fazer? Enquanto isso Jesus continua dormindo. Quando se lem-bram dele, vão depressa e o acordam, perguntando-lhe: “O senhor não se importa se

“Jesus estava dormindo na parte detrás do barco... Então os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre! Nós vamos morrer! O senhor não se im-porta com isso?”... Então ele se levantou, falou duro com o vento e disse ao lago: “Silên-cio! Fique quieto!”. O vento parou, e tudo ficou calmo.” (Mc 4.38-39)

Foi mais um dia de traba-

lho intenso. Muitos o pro-curaram à beira do mar. Ao entardecer, Jesus pede para atravessar até o outro lado do lago da Galileia. A travessia é demorada. Jesus está cansa-do. Ele se deita. A brisa sopra suave no seu rosto. O barco desliza mansamente sobre as águas. Não demora muito e Jesus pega no sono.

De repente começa uma

morrermos?”. Jesus se levanta calmamente e ordena ao ven-to e ao mar que se aquietem. Imediatamente o vento para e as águas se acalmam.

Assim é a vida do cristão. Nós também navegamos. Desde o Batismo estamos nesse barco, chamado igreja, com Jesus. Como os discípu-los, por vezes nos sentimos inseguros e com medo. Nem

sempre navegamos por águas calmas e tranquilas. Os pro-blemas aparecem quando menos esperamos. Por isso é importante que vivamos com Jesus ao nosso lado. Ele é o Senhor sobre os momentos de nossas fragilidades. É ele quem nos socorre nas tem-pestades da vida.

P. Joaninho BorchardtPastor Sinodal

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O SEMEADOREdição de Dezembro de 2014 9

Encontro da Reforma em São Luís do MaranhãoA Reforma é um momen-

to muito importante para as comunidades oriundas da Reforma em todo o mundo. Há 4 anos, a comunidade da IECLB em São Luís celebra este momento com outras comunidades cristãs. Para o evento deste ano, contamos com a presença do P. Doutor Wilhelm Hüffmeier, presi-dente da Gustav-Adolf-Werk (Obra Gustavo Adolfo) da Alemanha.

As atividades para a cele-bração da Reforma tiveram início na sexta, dia 31 de outubro, com recital do pro-jeto de música Dons e Sons da Comunidade, e com uma palestra do P. Wilhelm sobre Lutero e a Música. Dentre o

repertório cantado pelo co-ral jovem, teve destaque, as composições de Martim Lu-tero, Castelo Forte e a sua confissão de fé, “Nós Cremos Todos”, com a participação especial de percussionistas e da orquestra de violões. Este evento reuniu 90 pessoas.

Na noite do sábado, dia primeiro, nos reunimos na Igreja Congregacional do Angelin para refletir sob o tema “A Caminho dos 500 anos: A Reforma Protestante da Europa ao Brasil e à Amé-rica Latina”. Para encerrar o fim de semana, a comuni-dade se reuniu em culto no domingo pela manhã. P. Wi-lhelm conduziu a pregação lembrando a comunidade

de que estamos nas mãos de Deus. Durante toda a nossa vida Ele está conosco.

Para a comunidade, este culto foi de fundamental im-portância, pois contou com a

profissão de fé de três mulhe-res e com a confirmação de dois jovens. Cada uma delas deu seu testemunho do que as fez decidir pela vida em comunidade junto à IECLB.

As 60 pessoas presentes se emocionaram com a partilha de fé. Encerrado o culto, a comunidade continuou reu-nida para almoço festivo.

Dia da Reforma em Laranja da Terra

O dia 31 de outubro em La-ranja da Terra/ES é sempre uma data especial. Com a Lei Muni-cipal número 047/90, de 04 de maio de 1990, o dia se efetivou como um feriado municipal em comemoração pelo Dia da Re-forma Luterana.

A cada ano, reunindo as

três paróquias locais (Crisci-úma, São João de Laranja da Terra e Vila de Laranja da Ter-ra), a IECLB reúne milhares de pessoas para comemorar inten-samente esta data. Este ano, o evento foi celebrado no ginásio de esportes da sede do municí-pio, conduzido pelos ministros:

Diác. Marcélia Klitzke de Oli-veira, P. Edson Plaster, P. Eloir Carlos Ponath e P. Erni Reinke, contando com a apresentação dos corais de Joatuba e São João de Laranja da Terra, grupo de violões de Picadão, grupo de canto com as jovens de Guandu Perdido, além do grande grupo

de Trombonistas, reunindo as comunidades de São João de Laranja da Terra, Joatuba, Vila de Laranja da Terra, Jequitibá Pequeno, Crisciúma e Guandu.

Após a celebração, como em todos os anos, valorizando a culinária da cultura pomerana, acontece o café, onde é partilha-

do o “brote”, trazido pelas famí-lias e comunidades para con-fraternização. Foi, mais uma vez, um dia de grande presença luterana com os festejos da Re-forma em Laranja da Terra.

P. Eloir Carlos PonathSão João de Laranja da Terra

Dia da Reforma

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10 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

ticipamos da vida comunitária no intuito de colocar em evidên-cia eventuais méritos da nossa parte, mas sim para proclamar e vivenciar a salvação que Deus dá de graça e por bondade. Da mesma forma, não participamos dos cultos com o objetivo de nos

munir de legalismos ou para es-tabelecer uma relação de troca de favores com Deus, mas sim para ouvir e vivenciar o “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8). Este é o novo cântico que trazemos nos nossos lábios e no nosso coração quando par-

Reflexão

“É importante refletirmos, nesta

época, sobre a contribuição que Lutero deu para a leitura e para a correta interpre-tação da Bíblia. ”

Reforma: um cântico novoNo último dia 31 de outubro

comemoramos 497 anos da Re-forma da Igreja. É importante refletirmos, nesta época, sobre a contribuição que Lutero deu para a leitura e para a correta interpretação da Bíblia. Sabe-mos do carinho que o reforma-dor tinha pelos salmos bíblicos. Também os salmos do Antigo Testamento ele lia à luz do evan-gelho de Cristo. Especificamente a respeito do Salmo 96 ele fez o seguinte comentário:

“Cantai ao Senhor um cân-tico novo, cantai ao Senhor todo mundo! No Antigo Testamento, sob a lei de Moisés, o culto era muito pesado e cansativo, uma vez que tinham que fazer muitos sacrifícios de tudo que tinham em casa e no campo. O povo, que era preguiçoso e mesquinho, o fazia de má vontade, ou fazia tudo em função de vantagem mate-rial. Agora há um culto melhor no Novo Testamento, do qual o salmo diz aqui: Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Se-nhor todo mundo! Pois Deus ale-grou nosso coração e nos deu âni-mo por meio do seu Filho amado, o qual ele nos deu para a reden-

ção de pecados, morte e diabo. Quem nisso crer seriamente, não pode deixar de ficar contente e de cantá-lo e anunciá-lo com von-tade, para que também outros o ouçam e se acheguem. Mas quem não quer cantá-lo e anunciá-lo, isto é sinal de que não o crê e não faz parte do novo e alegre testa-mento, mas do antigo, preguiçoso e indisposto testamento” (Bíblia Sagrada com reflexões de Lute-ro, p. 550).

Como vimos, Lutero relacio-na o Salmo 96 com o culto cris-tão. Realmente este salmo é mui-to apropriado para buscarmos novos impulsos para o nosso jeito de celebrar e de participar da vida comunitária. E, como membros Igreja Luterana, temos motivos e fundamentos fortes para juntos entoarmos o novo cântico, baseado no evangelho de Cristo.

Logo no início do salmo está a razão principal pela qual ento-amos o novo cântico: “Proclamai a sua salvação dia após dia”. Na igreja luterana se proclama, aci-ma de tudo, a salvação que vem de Deus por graça e por bondade. Não vamos aos cultos e não par-

ticipamos da vida comunitária e das celebrações.

Do novo cântico, a partir do evangelho de Cristo, também faz parte o “Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos as suas maravilhas” (v. 3). Todas as nações e todos os povos estão incluídos no novo cântico. Isto faz de nós uma comunidade que acolhe. Igreja não é grupo fecha-do. Na igreja não se exclui, mas se acolhe. Não criamos mecanis-mos e legalismos que afastam e discriminam, mas somos sinais visíveis e palpáveis do evangelho de Cristo que aproxima, inclui, derruba barreiras, vence pre-conceitos e cria laços de amor e de solidariedade. As maravilhas que vêm de Deus são para to-dos, sem distinção. Não parti-cipamos da comunidade cristã para, egoisticamente, conquis-tar as maravilhas de Deus com os nossos méritos ou fazendo de Deus um negociador de suas bênçãos, mas sim para sermos transformados em instrumen-tos que levam as bênçãos de Deus para todos os povos. Por natureza e por incumbência, a comunidade cristã é ecumêni-

ca, acolhedora e solidária.Não por último, este salmo

nos impulsiona para a grati-dão: Tributai e trazei oferendas! (vv. 6-9). Glória, majestade, força, formosura e beleza estão naquele santuário onde existe gratidão a Deus. Vamos à igreja não somente para buscar as bên-çãos divinas nem para negociar os favores de Deus. Vamos para levar a nossa gratidão por causa da salvação que dele vem de gra-ça. Quem apenas procura a Igre-ja por obrigação ou em busca de prosperidade e outras vantagens pessoais, ainda está entoando o cântico, do ”antigo, preguiçoso e indisposto testamento”, confor-me expressão usada por Lutero. Deus, em Cristo, alegrou o nos-so coração de alegria e de ânimo, nos redimindo do pecado, da morte e do diabo. Ele nos dá a salvação por graça e por bonda-de, o que desperta, em nós, grati-dão e compromisso. Tributamos e trazemos oferendas à casa do Senhor. E assim há força e for-mosura no santuário divino.

P. Valdemar GaedeSanta Maria de Jetibá

Page 11: O SEMEADOR - Dezembro de 2014 - Nº 95

ela viu, ouviu e registrou. E para permane-cer tanto tempo na mesma fun-ção e, a cada dia com mais habili-dade e destreza, é porque gos-ta do que faz e preza pela ética e transparência da sua função. A gente só tem a agradecer.

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2014 11

Nilza Buss – 25 anos à frente da secretariaNão é para qualquer um.

São poucos os que conse-guem permanecer tanto tem-po à frente de uma secretaria numa entidade da Igreja. A Nilza completa nesse mês de dezembro 25 anos dedicados ao trabalho de secretaria. A maior parte da sua história ela passou aqui no Sínodo. Ela começa quando os seus pais se mudaram de Praça Rica, município de Vila Pa-vão, para Vitória. Nilza foi trabalhar como operadora de

caixa nas lojas Americanas. Logo depois passou a ser fis-cal de caixa.

Quem a descobriu foi o en-tão pastor regional da Região Eclesiástica I, Henrique Seick, que a convidou para assumir o lugar da secretária Segleinda Neumann, que estava grávida e sairia para cuidar da peque-na Seani (que, entrementes, já se formou em odontologia). Ela topou e permanece até hoje. Nesse meio tempo se casou com César Ribeiro Te-

rin com quem tem dois filhos: Paulo César (11 anos) e Ana Clara (9 anos).

Nilza acompanhou os pas-tores regionais e sinodais desde então: Pastor Regio-nal Henrique Seick (1990-1991); Pastor Regional Emil Schubert (1992-1997); Pastor Sinodal Helmar R. Roelke (1998-2006); Pastor Sinodal Osmar Lessing (2007-2010); e Pastor Sinodal Joaninho Borchardt (2011-2014).

São muitas histórias que

Notícias Gerais

comunidade ou paróquia? A partir da pergunta mostrou que o trabalho numa secre-taria é muito mais amplo do que cuidar dos registros, das

Sínodo promove seminário de auxiliares de secretarias

Em consonância com o projeto de formação de li-deranças em nosso Sínodo, aconteceu nos dias 28-29 de junho, em Santa Maria de

Jetibá, o seminário das au-xiliares de secretarias de co-munidades e paróquias, que reuniu 22 pessoas, numa par-ceria entre Sínodo e Centro

de Formação Martim Lutero.O pastor Helmar enfatizou

a questão da ética profissio-nal, com a pergunta: O que é ética numa secretaria de uma

fichas de membros ou das correspondências. Trabalhar numa secretaria é estar à dis-posição para ouvir e ajudar os membros que por ali pas-sam. É respeitar a todos em suas condições e limitações. É colaborar com o ministro ou a ministra no trabalho eclesiástico.

Ao final do seminário o grupo foi desafiado a escrever um Código de Ética do Profis-sional desta classe, pensando exclusivamente no trabalho em comunidade e paróquia. Para o próximo ano o grupo quer se reunir novamente e convidar outros a participa-rem também.

P. Joaninho BorchardtPastor Sinodal

criação da fan Page no Face-book https://www.facebook.com/sinodoluteranoesbelem; a reformulação do jornal O Se-meador; as editorias sobre o resgate da história das paró-quias com o título “A Paró-quia de apresenta”; a editoria para o público infantil “A Se-mentinha”; duas edições es-peciais de O Semeador, uma com a foto e os dados histó-ricos dos templos de todas as comunidades e outra com a foto e o período de atua-

Novo coordenador do Conselho de ComunicaçãoO Conselho Sinodal de

Comunicação elegeu no úl-timo dia 12 de novembro o seu novo coordenador, pas-

tor Valdeci Foester, da Paró-quia de Domingos Martins. Durante onze anos esteve à frente deste Conselho o pas-tor Nivaldo Geik Völz, de Santa Teresa.

Nesses onze anos coisas bonitas aconteceram, como a criação do site www.sesb.org.br reformulado posteriormen-te e que, desde o meio desse ano, foi desativado para mi-grar para o Portal Luteranos www.luteranos.com.br/sino-do/espirito-santo-a-belem; a

ção dos pastores de todas as paróquias; além da cobertu-ra dos eventos dos diversos grupos e comunidades.

Estendemos ao pastor Nivaldo os nossos agradeci-mentos por esse importante serviço prestado à comuni-cação em nosso Sínodo e, ao pastor Valdeci, as boas vin-das para esse novo desafio em seu ministério pastoral.

P. Joaninho BorchardtPastor Sinodal

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12 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

Os “machões” acham que igreja é para mulheres e crianças ou para os doentes. Outros pen-sam que igreja é para os puros e perfeitos. Além disso, ainda existem os que acham que par-ticipar da igreja é desperdício de tempo.

Participar da vida da igre-ja não pode ser visto como um fardo. Antes deve ser visto como uma oportunidade única de preencher-se com aquilo que nos falta. As celebrações são momentos alegres. O Salmista assim escreveu: “Fiquei alegre quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.” (Sl 122.1) Quan-do sairmos de nossa casa com a intenção de celebrar, participar do culto, agradecer a Deus por todo o seu amor derramado em nossa vida iremos perceber que o culto pode ter sido ruim para todos, mas para você foi mara-vilhoso. Sua intenção ao sair de casa não foi apenas preencher o banco da igreja, mas realmente encontrar-se com Deus. Para que as celebraçoes sejam atrati-vas e alegres é importante o en-volvimento de seus membros. Louvar, agradecer, interceder, ler, ouvir, meditar são parte do “básico” que cada cristão pode exercitar nas celebrações em sua comunidade. Afinal, por que nós participamos dos cul-tos mesmo?

Nós participamos da vida da comunidade porque é uma recomendação deixada nas Sa-

Reflexão

Por que devo participar dos cultos?

É tempo de Advento. As ati-vidades nas comunidades se intensificam e temos um grupo maior de pessoas participando nas celebrações. São teatros, jograis, poesias e músicas sen-do ensaiadas para apresentar no Tempo de Natal. Ao mes-mo tempo é grande o número de comunidades que pouco ou nada apresentam nesta épo-ca. Por quê? Faltam membros? Não! Faltam pessoas dispostas a participar.

Joana, mulher muito parti-cipativa na vida de sua peque-na comunidade, chegou atra-sada num dos cultos e resolveu sentar-se ao fundo da igreja para não chamar atenção. Du-rante o primeiro hino cantado pela comunidade estranhou que a única voz perceptível lhe era muito familiar. Na verdade era sua própria voz. Os demais estavam olhando para todas as direções e pessoas. Inco-modada com sua constatação resolveu observar o compor-tamento dos que estavam sentados a sua volta durante o restante da celebração.

Percebeu que durante os hi-nos, leituras bíblicas, pregação e, inclusive durante as orações, pessoas desviavam seus olhares, pensamentos e ouvidos para qualquer ruído, vento, ou obje-to em movimento. Procuravam marcas e defeitos nas pareces e janelas, lâmpadas queimadas e portas rangendo. Saídas ao ba-

nheiro e ao bebedouro também eram constantes. Outros repa-ravam os que cantavam desafi-nado e ficavam observando se o músico iria errar alguma nota. Joana sentiu-se profundamen-te incomodada e relatou tudo o que percebeu na reunião do presbitério. “Nós precisamos fa-zer alguma coisa! Nossos mem-bros precisam ser mais partici-pativos”, disse Joana.

É claro que não é somente os que sentam ao fundo da igreja que deixam desviar sua atenção. Pequenos desvios durante o culto podem acon-tecer com qualquer pessoa. O problema é quando procura-mos motivos para nos deixar desviar do que realmente im-porta. Mas não é esta a única dificuldade enfrentada nas comunidades. O que dizer dos que nem participam das pro-gramações? E olha que este número é bem grande. Quan-tas são as mães e pais que não sabem o que fazer para que seus filhos participem nas co-munidades? Quantas são as mulheres que participam so-zinhas com seus filhos?

Desculpas para não partici-par das celebrações nas comu-nidades são muitas. Entre elas estão: falta de tempo, muito tra-balho, cansaço, antipatia pelo pastor, pastor fraco, a celebra-ção é fria, “já sei o que lá vai ser pregado e não preciso ir à igreja, pois Deus está em todo lugar”.

gradas Escrituras. Em Hebreus 10.25 lemos: “Não abendone-mos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às nossas reuniões. Pelo contrário, anime-mos uns aos outros e ainda mais agora que vocês veêm que o dia está chegando.” Nosso compro-misso não é somente ir e par-ticipar das celebrações, mas também animar aqueles que não estão poarticipando com frequencia. Isso não é somente tarefa do pastor ou dos presbí-teros. Animar, convidar, levar junto é tarefa de todo membro.

Nós nos reunimos nas cele-brações porque os minutos que lá juntos estamos são muito va-liosos para nossa vida de fé. O Salmista assim diz: “É melhor passar um dia no teu templo do que mil dias em qualquer outro lugar.” (Sl 84.10). Lutero sa-biamente lembra que quando temos muito para fazer preci-samos orar. Penso que assim como a minha, também a vida de cada um de vocês leitores é agitada. É claro que temos mui-to trabalho e somos responsá-veis por um grande leque de atividades. Quais são as priori-dades deste dia? Esta é uma per-gunta que nos fazemos cons-tantemente. Enumeramos os compromissos de acordo com a urgência. Somos advertidos que é necessário, para nutrir nossa fé, ter tempo para Deus. “Bus-cai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas

coisas vos serão acrescentadas.” (Mt 6.33)

Nós participamos das cele-brações em nossa comunidade porque lá o próprio Filho de Deus se reúne conosco. “Por-que, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” (Mt 18.20) Jesus se encontra com as pessoas reu-nidas em comunhão ali onde estas se reunem e invocam o seu nome. Os fiéis que se reúnem nas celebrações tem motivações diferentes dos que se reúnem para dançar ou jogar bola.

Por estas razões, motivadas pelo próprio Deus, entende-mos que é muito importante nossa participação na vida da Comunidade. Não podemos ser apenas frequentadores e expectadores nas celebrações. O tempo de advento é o mo-mento em que nos preparamos para lembrar a vinda de Cristo Jesus ao mundo. Mas Jesus não está na manjedoura. Ele nasceu na manjedoura, mas cresceu e quer estar presente em nossa vida no dia-a-dia. Para que isso aconteça é importante tirar o tempo necessário para deixar Deus falar aos nossos corações. Um dos momentos maravi-lhosos que temos para isso é em comunhão com os demais membros fiéis de nossa comu-nidade. Igreja da Palavra: aqui é seu lugar.

P. Scharles BeilkeRio Ponte

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O SEMEADOREdição de Dezembro de 2014 13

Notícias Gerais

Comunidade de Campo Grande recebe visita dos trombonistas de Santa Maria de Jetibá

Parte do grupo de trombo-nistas da Comunidade de San-ta Maria de Jetibá participou no dia 12 de outubro de 2014 do Dia Festivo da Comunida-

de de Campo Grande, em Ca-riacica, na Grande Vitória.

A comunidade local cele-brou 39 anos de história e o pastor Dirceu Strelow refletiu

sobre o tema “Até aqui nos aju-dou o Senhor”. Os trombonis-tas participaram da celebração realizando o prelúdio e poslú-dio e acompanhando os hinos.

Ao final da celebração, du-rante o almoço, o grupo apre-sentou hinos e músicas folcló-ricas incluindo este momento no projeto A caminho dos 500

anos 500 concertos da Obra Missionária Acordai.

P. Edivaldo BinowSanta Maria de Jetibá

P. Marcos VollbrechtJequitibá

Valorizando o casamento

No ano de 2014 o Gru-po de Casais de Jequi-tibá tem realizado visi-tas no dia das Bodas de Casamento de cada um dos casais que compõe o grupo, independente do dia da semana que seja e mesmo não sendo pos-sível reunir a totalidade dos casais. A intenção é valorizar esta data im-portante na caminhada de cada casal/família, ce-

lebrar o agradecimento a Deus por esta caminhada e fortalecer igualmente a comunhão do grupo.

No caso específico da foto, o casal Melinda e Izi-doro Treichel celebraram 37 anos de matrimônio, o casal mais experiente do nosso Grupo de Casais. A eles e a todos os casais mui-tas bênçãos de Deus!

Jequitibá recebe visita da comissão sinodal de avaliação periódica

No dia 16 de outubro reuniu-se o Conselho Pa-roquial de Jequitibá rece-bendo como motivação importante a visita da co-missão sinodal de avalia-ção periódica, composta dos pastores Lourival Fe-lhberg e Vitorino Reetz,

acompanhados de Jere-mias Piontkowsky e Juarez Schneider.

O encontro transcorreu num clima muito tranqui-lo e descontraído, comen-tando e avaliando em vá-rios aspectos a caminhada conjunta da Paróquia e do

pastor Marcos. Uma im-portante oportunidade de continuar desenvolvendo o trabalho da Igreja de forma alegre, compromis-sada e em equipe.

P. Marcos VollbrechtJequitibá

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14 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

Advento: tempo de preparo!Mensagem

nhador aquele/a que espera coisa melhor.

O ensinamento da Bíblia não concorda com este pen-samento. A Bíblia conhece e aponta as dificuldades (peca-dos) das pessoas por um lado, e por outro lado, mostra qual o caminho a seguir para sair

desta situação embaraçosa, desta situação escravizante do pecado quando, por exem-plo, diz: “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo tu e a tua casa.” (At 16.31).

Jesus Cristo é a nossa sal-vação. Jesus Cristo é, também, para nós, “O caminho, a ver-dade e a vida.” (João 14.6). E Jesus quer vir a nós, quer to-

“Já pensamos também em pre-

parar a nossa consciência, o

nosso coração?”

- E João atravessou toda a região do rio Jordão, anuncian-do esta mensagem:

- Arrependam-se dos seus pecados e sejam batizados, que Deus perdoará vocês. Isso aconteceu como o profeta Isa-ías tinha escrito no seu livro: “Alguém está gritando no de-serto: Preparem o caminho para o Senhor passar! Abram estradas retas para ele! Todos os vales serão aterrados, e to-dos os morros e montes serão aplanados. Os caminhos tortos serão endireitados, e as estra-das esburacadas serão conser-tadas. E todos verão a salvação que Deus dá”. Lucas 3.3-6

No tempo do Advento, lem-bramo-nos especialmente das leituras de João Batista, pre-cursor direto do Salvador Jesus Cristo. Foi João Batista que, partindo das profecias do pro-feta Isaías, lembrou o povo de seu tempo que era preciso pre-parar o caminho para a vinda do esperado Messias e Salvador.

Os exemplos que são ci-tados do profeta Isaías, para

bem desincumbir-se deste serviço, lembram-nos a cons-trução de uma moderna ro-dovia, onde com máquinas possantes, os vales são ater-rados e os montes nivelados, onde com moderna técnica de construção de pontes e viadutos, vales inteiros são transpostos com facilidade e boas estradas são constru-ídas, facilitando a vida dos que dependem desta estrada. Quem, no entanto, conhece de perto este serviço, sabe que, mesmo na época presen-te, a construção de uma rodo-via segura requer muito tra-balho, muitos cálculos exatos, muita dedicação de seus ide-alizadores e construtores.

Endireitar o caminho ao Senhor também não é tare-fa fácil. Muitas pessoas nos tempos que correm acham-se muito seguras de si mesmas e são de opinião que não há nada a endireitar, que não há motivo para se arrepender, que a vida é assim mesma, cheia de altos e baixos e é so-

mar morada em nossos cora-ções e vida. Este Salvador quer iluminar o nosso caminho, a nossa estrada da vida. O Natal está às portas, onde comemo-ramos o seu aniversário, a sua encarnação em favor de nós.

Tanta coisa preparamos para esta grande festa. Tantos costumes que nos vieram dos nossos antepassados cultiva-mos em relação ao Natal. Mui-tos fazem grandes sacrifícios para proporcionar aos seus uma alegria no Natal, para ver outros felizes. Outros gemem sob os compromissos assumi-dos, sob a pressa e o corre-cor-re desta época e, para estes, Natal não é feliz, pois significa mais trabalho, menos sono, mais cansaço.

Todos/as nós estamos de uma ou outra forma envolvi-dos em preparativos para fim de ano. Já pensamos também em preparar a nossa consci-ência, o nosso coração? Já fi-zemos um balanço do que foi o ano que passou para nós e para a nossa vida? Não haverá

também motivo para endirei-tar muito o que está mal e tor-to diante de Deus? E a nivelar muita coisa que nos separa de nossos semelhantes e irmãos? Não haverá muitas curvas de incompreensão e desenten-dimentos a serem endireita-das e muitos vales cheios de desobediência onde devemos pedir a Deus por sua miseri-córdia e por seu perdão a nós?

Natal, festa de luz, festa de paz e alegria, só será tudo isto para nós se estivermos realmente dispostos a fazer um novo começo com Deus e com o nosso próximo. Porque de Deus nos vem a verdadei-ra alegria e paz que não pas-sarão em poucas horas, mas nos acompanharão durante o restante deste ano, durante o próximo ano e sempre quer estar conosco.

Que tenhamos um tempo de Advento e Natal abençoa-dos. Amém.

P. Lourival Ernesto Felhberg Pastor Vice Sinodal

Palmeira de Santa Joana

Crônica

O gosto pelo ministério eclesiásticosil. Como o Rei da Prússia só permitia a emigração se um pastor acompanhasse o grupo – esse foi o caso da emigração ocorrida para os Estados Uni-dos – logo depois da vinda dos pomeranos para o Espírito

Santo, vieram também os pas-tores luteranos para instruí--los na fé cristã. Desde mui-to cedo os pastores de forma negativa ou positiva, tiveram uma grande influência sobre o povo pomerano. Ainda hoje,

Desde que ingressei na Fa-culdades EST nesse ano de 2014, em São Leopoldo/RS, tenho sentido cada vez mais o gosto e a vontade de estar pre-sente no ministério eclesiásti-co. Os estudos proporcionam novas descobertas sobre a his-tória da Igreja e a convivência com colegas e professores me faz crescer como pessoa.

Lendo sobre a história dos imigrantes vindos da Pomerâ-nia, descobri que a sua cristia-nização começou por volta do ano de 1124 pelo bispo Otto de Bamberg. A Igreja da Po-merânia era considerada uma das mais organizadas da épo-ca. As pessoas entendiam que deviam “estar de bem com os bispos”, pois viam neles os “in-termediários entre si e Deus”. Sabendo disso, os duques ti-ravam proveito da sociedade,

que era muito humilde, a seu favor. Tanto a Igreja quanto a nobreza da época manipula-vam o povo, que tinha pouco estudo e pouco conhecimento.

Com o movimento da Re-forma, grande parte das pes-soas começam a discordar do jeito da Igreja tratar os seus fiéis seguidores. Os escritos de Lutero se espalharam por toda a Europa. Na região da Pome-rânia, Lutero começa a ser lido a partir do ano de 1522. Não demorou muito e também ali surgiram comunidades lute-ranas. Para os pomeranos, a Bíblia e o hinário se tornam orientação para a vida diária. Como muitos eram analfabe-tos, decoravam textos bíblicos e estrofes de hinos.

A busca por melhores con-dições de vida trouxe muitos desses pomeranos para o Bra-

em muitas comunidades, a presença do pastor ou da pas-tora é respeitada.

Imagino que ser pastor ou pastora de comunidade não é tarefa fácil. Eles vivem num compromisso pleno com as pessoas que lhe são confia-das. A chave para o ministério pastoral está no convite que Cristo faz: “Portanto vão a to-dos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguido-res, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. (Mt 28.19). A satisfação no ministério pas-toral é realizar sua tarefa com carinho, respeito, admiração e, principalmente, responsabi-lidade com a vida das pessoas. Cristo encarrega os que têm vocação de serem propagado-res do seu evangelho, do seu carinho, do seu jeito igualitá-

rio e da sua forma de acolher cada pessoa.

Estou feliz por estar me preparando para esse grande desafio na Igreja. Quero es-tar ao lado das pessoas que precisam de amparo, conso-lo e solidariedade. Entendo que, como futura ministra da Igreja, sou convocada a ser mais humana com aque-les e aquelas que não sabem mais como agir em um mun-do aonde a esperança vai aos poucos se extinguindo. Peço a Deus para que continue abençoando e aumentando em mim o gosto pelo minis-tério eclesiástico.

Josiane VeltenEstudante de Teologia

da Faculdades EST da Paróquia de Afonso Cláudio

“Imagino que ser pastor ou pastora de co-

munidade não é tarefa fácil.”

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O SEMEADOREdição de Dezembro de 2014 15

Notícias Gerais

Bênção Matrimonial Pastor Renato Nass e Suelen Cristina Cunha

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São João de Laranja da Terra) e foi conduzida pelo pastor lo-cal, P. Eloir Carlos Ponath, junto ao pastor sinodal, P. Joaninho Borchardt, contando com a pre-sença de diversos colegas de mi-nistério e suas famílias, além de toda a comunidade.

Foi um momento de mui-ta emoção e alegria, seguido de grandes festejos. A festa foi realizada dentro dos costumes pomeranos e contou com a presença de aproximadamente mil famílias.

Ao pastor Renato e sua es-posa Suelen, o desejo de que as bênçãos por Deus concedi-das neste dia os acompanhem por toda a vida, fortalecendo

Em 30 de agosto de 2014, reunindo amigos, familiares e comunidade, o P. Renato Nass

uniu-se em matrimônio com Suelen Cristina Cunha, rece-bendo a bênção de Deus. A

cerimônia aconteceu na sua co-munidade de origem (Comu-nidade de Picadão – Paróquia

os laços de amor e cumpli-cidade entre o casal e sendo base firme para a construção de sua família.

Aniversário de Alidia Jacobsem LooseDona Alidia nasceu em

15/10/1922, em Itaguaçu/ES. Casou-se com Germano Loo-se em 27/06/1948 (em me-mória), na Comunidade de Córrego Frio, hoje Córrego Estrela, Paróquia de Colatina. Teve 2 filhos, Leonardo Stre-low (em memória), e Rosalia Loouse Buss (filha adotiva que hoje cuida da mãe com muito carinho). Dona Alidia tem 7 netos. Chegou em São João do Estivado em 1970 e com mais outras 10 famílias luteranas construíram o 1º templo da IECLB. Com o peso da idade e do trabalho pesado na roça, que fez por longo tempo, ela já não compreende muito bem

No dia 15 de outubro de 2014 Alidia Jacobsem Loose uma das fundadoras da Co-

munidade Luterana em São João do Estivado, Paróquia da Missão, completou 92 anos de

idade. Junto de seus familia-res celebramos um culto com Santa Ceia.

o que acontece à sua volta, no entanto, basta iniciar qualquer hino do HPD I, que ela balbu-cia a letra em sua melodia.

Com Dona Alidia compre-endi realmente o que significa nossa tradição litúrgica, nos-sos hinos, a roupa litúrgica. Quando converso com ela, ela não entende nada do que falo, no entanto, quando colo-co a veste litúrgica ela enten-de tudo, pergunta e responde sobre qualquer assunto. Fazer uma IGREJA VIVA, manten-do nossas tradições litúrgicas, faz parte do SER LUTERANO.

P. Eloir Carlos PonathSão João de Laranja da Terra

Cat. Traudi M. Kraemer Linhares

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Notícias Gerais

Mensagem da IX Assembleia Sinodal do Sesb

16 O SEMEADOR Edição de Setembro de 2014

da Paróquia em Laranja da Terra), a doação da casa pastoral da Paróquia de Serra Pelada para a Paró-quia de Afonso Cláudio, a abertura do segundo pasto-rado na Paróquia Unida, a nova composição do Con-selho Sinodal e a emanci-pação da comunidade em Gravatá, que até então era da Paróquia de Recife.

A segunda câmara tratou sobre as diretrizes para o Sínodo Espírito Santo a Be-lém, que têm como objetivo orientar as ações das comu-nidades no âmbito sinodal. Essas orientações vão desde contribuições dos membros à quantidade de padrinhos em bênçãos matrimoniais.

A terceira câmara, por sua vez, tratou sobre a atualização do Regimento Interno, o Pla-nejamento Estratégico do Sí-nodo e ações comemorativas dos 500 anos da Reforma.

Ao final do dia, as dis-cussões das câmaras foram levadas à plenária da As-sembleia e todas as reco-mendações foram aprova-das. Os novos documentos – Diretrizes, Regimento Interno e Planejamento Es-tratégico – serão encami-nhados a todos os presbi-térios das paróquias, para que possam conhecer e se-guir as novas orientações.

Logo após, foi dado iní-

A Assembleia Sinodal do Sínodo Espírito Santo a Be-lém de 2014, realizada nos dias 6 e 7 de setembro, na Comunidade em Rio Pos-smoser, foi marcada por pensar o futuro do Sínodo.

Após saudações, me-ditação e orientações ini-ciais da diretoria sinodal, Raul Krauser, luterano do Movimento dos Pequenos Agricultores, realizou pa-lestra sobre o processo de migração e urbanização do Espírito Santo, para contex-tualizar em que ambiente estamos inseridos, para as-sim pensar o nosso futuro.

O palestrante trouxe dados sobre as implicações sociais, ambientais, econômicas e po-líticas desse processo, apre-sentando uma visão crítica do que normalmente é enten-dido por desenvolvimento. Além disso, apresentou fa-tores que facilitam esse pro-cesso e também a diferença de investimento nas diversas regiões do Estado. A Igreja Evangélica de Confissão Lu-terana no Brasil tem grande parte de seus membros no interior do Estado, enquan-to que os investimentos no Estado estão direcionados fortemente ao litoral. Como lidar, então, com a população – dentre ela, luteranos – que migrará para as regiões com grandes concentrações de in-

vestimento e como lidar com os que ficam solitários na re-gião de origem?

A partir dessa indaga-ção, o pastor presidente da IECLB, Nestor Paulo Friedrich, também palestrou sobre “Ser igreja na cidade”, alinhando teologicamente a discussão ao que vem sendo trabalhado no tema e lema do ano, Vidas em Comunhão e Paz na Cidade. Assim, tra-balhou a missão da Igreja e a sua forma de atuação tanto na cidade quanto no campo. O que podemos destacar é que a IECLB deve estar envolvi-da nas preocupações sociais, pois tem uma espiritualidade própria que não é descolada da realidade.

Depois, foi dado início às discussões de assuntos em três câmaras distintas. A primeira analisou a pres-tação de contas referente 2013, o orçamento sinodal para 2015 e discutiu e re-comendou a aprovação de algumas homologações. Dentre elas, os pontos de pregação que se tornaram comunidades (Comuni-dade do Caminho de Alto Rio das Pedras, da Paró-quia Aliança; Comunidade de Vila Jetibá, da Paróquia em Santa Maria de Jetibá; Comunidade Ibituba, da Paróquia de Crisciúma; e Comunidade São Geraldo,

cio ao momento de eleições. Primeiramente, aconteceu a eleição do pastor sinodal e do pastor vice sinodal, em que os atuais ocupantes, pastor Joaninho Borchardt e pastor Lourival Ernesto Felhberg, respectivamen-te, foram reconduzidos aos cargos por aclamação, por um mandato de mais qua-tro anos, de 2015 a 2018.

Depois, houve a eleição da Comissão Jurídica Doutri-nária, em que foram eleitos como ministros titulares os pastores Ismar Schiefelbein (Paróquia de Colatina) e Lindomar Raach (Marechal Floriano) e, como ministro suplente, pastor Jocir Fel-berg (São Gabriel da Palha). Como membros juristas, fo-ram eleitos como titulares os advogados Lucas Milke (La-ranja da Terra) e Florentino Jacobsen Krause (Vila Pavão), e como suplente Arnaldo Le-mke (Baixo Guandu). Como membro leigo, foi eleito como

titular Filipe Fialho Alves (Vi-tória) e como suplente Juarez Schneider (Baixo Guandu).

Por fim, foi eleito o novo Conselho Fiscal do Sínodo, com os membros titulares Heide Helene Sperlich (Mare-chal Floriano), Ivane Ohnesorge Rucci (Colatina) e Natália Follador (Paróquia da Mis-são), e suplentes Joel Siring (Serra) e Ademiro Dettmann (Domingos Martins).

No domingo, no culto de encerramento, com a pre-gação conduzida pelo pas-tor presidente, foram ins-talados o pastor sinodal e o pastor vice sinodal.

Com as reflexões, os pla-nos, as definições, as diretri-zes, as ações e as eleições re-alizadas, entendemos que a Assembleia definiu um novo rumo, com a intenção de que o trabalho no âmbito do Sí-nodo Espírito Santo a Belém seja a cada dia fortalecido na fé e que gere bons frutos para os próximos anos.

Destacamos a frase do P. Nestor: “Pessoas hoje bus-cam uma Igreja onde possam se sentir cuidadas, ouvidas e acolhidas. A fé tem a ver com a realidade do dia a dia.” Por isso, fica o desafio de, como igreja luterana, acompanhar-mos os membros nesse pro-cesso migratório e ser igreja dentro dessa nova realidade.

Rio Possmoser, 06 e 07 de setembro de 2014.

Comissão de Mensagem: Eloir Carlos Ponath, Nival-

do Geik Völz, Pietra Bor-chardt e Sidney Retz.

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O SEMEADOREdição de Dezembro de 2014 17

Notícias Gerais

Mensagem do XXIX Concílio da Igrejapalestino e cristão luterano, apontou para o grande de-safio da contextualização da Palavra de Deus em situa-ções onde reinam opressão e injustiça. Nas suas palavras “a cruz de Cristo capacita a Igreja a nunca aceitar o que o mundo aceita, mas a levantar a voz contra qualquer poder ou principado que oprime qualquer ser humano”.

A palestra apresentada pelo P. Dr. Martin Dreher, intitulada “Cento e Noventa Anos de Vidas Luteranas em Comunhão: Esquecimen-tos e Lembranças”, mostrou a IECLB como igreja que, embora pequena, sempre foi lutadora, atuante e protago-nista, oferecendo seu teste-munho evangélico-luterano à sociedade brasileira. Não chegou ao Brasil como igreja pronta, mas aqui foi cons-truindo bravamente a sua comunhão, apesar das limi-tações, fraquezas e tensões. Segundo Dreher, “a comu-nhão só é possível na presen-

ça de Deus, mesmo quando o sentimos ausente... Pregamos o Cristo crucificado”.

O tema Cuidado norteou os trabalhos das quatro câ-maras, que se ocuparam com os documentos normativos, com as finanças, com a for-mação teológica e com o mi-nistério na IECLB. O Con-cílio acolheu as proposições

Nós, conciliares do XXIX Concílio da IECLB, junta-mente com as pessoas con-vidadas, reunidos e reunidas em Rio Claro – São Paulo, entre os dias 15 e 19 de outu-bro de 2014, sob o tema “Vi-Das em Comunhão”, agra-

ciados pela hospitalidade da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Rio Claro e do Colégio Koelle, com o apoio da União Paro-quial Campinas e do Sínodo Sudeste, saudamos fraternal-mente as irmãs e os irmãos de todas as comunidades e todas as instâncias que com-põem a IECLB, desejando--lhes a graça de nosso Se-nhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espí-rito Santo.

O Concílio desenvolveu as atividades de sua agenda como comunidade inspirada pelo espírito de comunhão e alegria, e animada na fé em ri-cos momentos de celebração.

Os relatórios do Conselho da Igreja, da Presidência e da Secretaria Geral da IECLB testemunham o grande nú-mero de atividades realiza-das nos últimos anos e tam-bém a complexidade dessas atividades que exigiram grande esforço, sinergia e compreensão. Por isso, a pa-lavra de destaque nos relató-rios foi gratidão, a Deus e às pessoas que ofereceram sua colaboração. O entusiasmo com que as atividades foram apresentadas aponta para a grande potencialidade que a IECLB tem de ser Igreja do

Cuidado em todas as áreas de sua atuação.

A mesma potencialidade pôde ser percebida nos tes-temunhos apresentados, em painel, pelo P. Alfredo Hags-ma (Curitiba/PR) e P. Mar-cos Jair Ebeling (Campinas/

SP) e pela Pa. Franciele San-der (São Luís do Maranhão/MA), ao abordarem o atual tema da IECLB. Experiên-cias ricas, criativas, inspira-doras e promissoras de edi-ficação de comunidade são desenvolvidas na IECLB, ge-rando viDas em comunhão através de atividades foca-das em pequenos grupos, atividades diaconais, missão com crianças e programas de acolhimento, abrindo ca-minhos para um jeito de ser IECLB no contexto urbano. O entusiasmo perpassou também estes relatos, pois, as experiências mostraram uma igreja feita de pessoas com brilho nos olhos. Estes relatos foram acolhidos pelo Concílio como sinais ani-madores para a caminhada da IECLB.

Fato marcante no Concí-lio foi a presença e as men-sagens dos convidados da Ecumene. Além das repre-sentações das delegações de diferentes igrejas e institui-ções do Brasil e do Mundo, marcou presença o Presi-dente da Federação Luterana Mundial (FLM), Bispo Dr. Munib Younan, da Igreja Evangélica Luterana na Jor-dânia e Terra Santa. Falando a partir de sua condição de

das câmaras para o devido encaminhamento.

A partir das moções dis-cutidas e votadas, o Con-cílio recomenda a todas as instâncias da IECLB: a) que viabilizem a participação re-presentativa de no mínimo 40% de mulheres em órgãos decisórios; b) que elejam en-tre seus representantes 20% de pessoas jovens com ida-de de até 30 anos; c) que se apropriem e se envolvam nas questões ambientais em suas localidades e desenvolvam a educação ambiental, a fim de motivarviDas em comunhão com a criação de Deus.

Para a gestão da IECLB nos próximos quatro anos, o Concílio elegeu as seguintes pessoas:

Para a Presidência da IECLB:Pastor Presidente - P. Dr.

Nestor Paulo Friedrich (atu-al Pastor Presidente)

Pastora 1ª Vice-Presidente - Pa. Silvia Beatrice Genz (atu-al Pastora 2ª Vice-Presidente)

Pastor 2º Vice-Presidente

- P. Inácio Lemke (Pastor Si-nodal do Sínodo Norte Cata-rinense)

Para o Concílio da Igreja:Presidente - Ricardo Dalla

Barba1ª Vice-Presidente - Reja-

ne Beatriz Hagemann2ª Vice-Presidente - Léa

Stange de OliveiraPara a Comissão Doutri-

na e Ordem Nacional:Graduados em Direi-

to (Titulares) - Dr. Loreno Weissheimer e Dr. Ralf Werner Kirchheim

Graduados em Direito (Suplentes) - Dr. Vilson de Paiva e Dr. Silvio Saul Müller

Ministro (Titular) - P. Dietmar Teske e P. Eloir Enio Weber

Ministro/a (Suplente) - P. Dr. Oneide Bobsin e Pa. Vera Lúcia Engelhardt Prediger

Vogal/leigo (Titular) - Ro-naldo Tessmann

Vogal/leigo (Suplente) - Herbert Wally

Inspirados e inspiradas no tema ViDas em Comunhão rogamos a Deus que o espíri-to de gratidão, o entusiasmo, a saudável autoestima, o bri-lho nos olhos e a esperança alcancem todas as comuni-dades da IECLB e conclama às comunidades a desen-volverem reflexões e ações a partir do desafio lançado pelo Pastor Presidente Nes-tor Paulo Friedrich em sua

pregação no Concílio: “Que nossa fidelidade e esperan-ça em Deus nos inspirem na construção de caminhos de comunhão que nos impulsio-nem para ações de cuidado, de paz, de solidariedade!”.

Rio Claro, 19 de outubro de 2014.

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Tio Erno – Gerreiro do Bem. Descanse em paz.

Como PESSOA: Uma fi-gura excepcional. Inteligente, que tinha o dom de se comu-nicar e expressar. Na sua fala existia um encantamento. Sa-bia se posicionar diante das

Falecimentos

18 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

Homenagem póstuma ao pastor Erno Júlio Dietermais variadas situações. Fiel aos seus princípios e crenças.

Uma pessoa que praticou o bem. Muitas e muitas vezes no anonimato. Por isso tens nossa admiração.

Pessoa que deixa uma sau-dade imensa em nossos cora-ções. Uma vontade enorme de te rever.

Nossos encontros tarda-vam acontecer, mas sempre valeram muito a pena.

É...Tio Erno, falando em reencontro, nosso próximo será na ETERNIDADE.

No céu certamente hoje, terá culto com o PASTOR ERNO JÚLIO DIETER.

Como PAI: Toda vez que falava dos seus 3 meninos

era com orgulho e entu-siasmo. Talvez até com um amor contido, mas vimos lágrimas brotar em seus olhos ao falar do Thomas, Pedro e Mateus. Os filhos, seu maior projeto de vida.

Como FILHO: Ao visitar seus pais, era paparicado. Vol-tar a casa onde seus pais mo-ravam mexia com suas emo-ções. Sempre foi muito amável com sua mãe. Um filho di-ferenciado, por sua conduta profissional. Viveu longe da casa dos pais desde pequeno. Mas a distância não impediu que o amor entre filho e mãe se mantivesse firme.

Como IRMÃO: Seus con-ceitos eram lei, era um forma-

dor de opinião e muito respei-tado. Elogiava as qualidades das irmãs, exemplo: “dotes culinários” de ambas. Sempre que se encontravam resgata-vam as histórias do passado. Quantas boas risadas.

Como TIO: Para nós, sobrinhos, uma referência. De jeito brincalhão, mas ao mesmo tempo sério anima-va nossos encontros. Um parceiro nota mil.

Como MARIDO: Sempre que ele falava da tia Karin era com carinho e orgulho. Falava da sua dedicação com a vida comunitária, da preocupação e cuidados que ela tinha com os filhos e tudo mais. Teve uma es-

posa que o acompanhou na maior parte da sua vida. Viveram alegrias e tristezas, assim como muitos casais. Maior tesouro que constru-íram são os filhos.

Como AMIGO: Um exí-mio contador de histórias, arrancando risos espontâ-neos com seu jeito peculiar de ser, gaúcho.

Escolhestes uma morada distante da tua terra natal, fos-tes feliz, isso é o que importa.

Obrigada tio Erno por tudo o que fizestes por nós. SAUDADES, te amaremos para sempre!

Denise Bottega KamphorstLajeado -RS

Falecimento de Vanildo Potin

Com pesar e muitas saudades, comunicamos o falecimento do nos-so irmão Vanildo, ocorrido no dia 23 de agosto de 2014, no Hospital Santa Rita, em Vitória. Seu corpo foi sepul-tado no mesmo dia, em ofício realiza-do pelo Pastor Wonibaldo Rutzen, no Cemitério de Califórnia, Domingos Martins. O texto bíblico que me mar-cou foi o Salmo 23, na qual o pastor Wonibaldo me orientava a buscar

forças e consolo, naqueles dias difíceis em que vimos ele passar os seus últi-mos dias no leito daquele hospital.

Vanildo era solteiro e alcançou a idade de 39 anos, 5 meses e 14 dias. Deixa enlutado o pai Bertholdo, a mãe Helena, o irmão Fábio e eu, irmã Sônia, o cunhado César, os so-brinhos Everton e Édina, e demais parentes e amigos.

Ele era membro da Comunidade do Sião, em Alto Galo, Domingos Martins, onde residia com os pais. Toda a comunidade se comoveu e, de uma ou outra forma, as pessoas nos ajudaram. Agradecemos a todos que se doaram e nos apoiaram, neste momento tão sofrido. Confiamos em Deus, e ele há de nos ajudar a superar a saudade do Vanildo.

Sônia Potin ThomesAlto Galo - Domingos Martins

Falecimento Pedro Frederico Chafilla (Pedrin)

No dia 24 de outubro, aos 88 anos de idade, perdemos o nosso pai, avô, bisavô, esposo e amigo

PEDRO FREDERICO CHAFILLA (Pedrin), membro ativo e participa-tivo da IECLB de Afonso Cláudio.

Pequeno na estatura, mas um gigante no amor, no companheiris-mo, na alegria e fé em Deus.

Por onde passou fez amigos e hoje nos deixa uma enorme e eterna saudade...

Uma pessoa contagiante, traba-lhador honesto com inteligência e habilidades preciosas.

Temente a Deus, a leitura da Bí-blia era seu compromisso diário, leu a Bíblia toda duas vezes e esta-

va lendo-a pela terceira vez. Nos deixou muitos ensinamentos. Um exemplo a ser seguido...

Nosso coração está triste por não termos mais a sua animada presença entre nós, mas em paz, pois Deus nos deu o privilégio de vivermos tantos anos na compa-nhia de alguém super especial e sabemos que agora ele está fazen-do festa com Nosso Pai Celeste.

Lucilena Chafilla Zambon filha

Falecimento de Artin Schuvanz

Com grande pesar e muitas saudades, comunicamos o faleci-mento de ARTIN SCHUVANZ, ocorrido no dia 24 de julho de 2014, no hospital Dr. Jayme dos Santos Neves, Serra/ES, alcançan-do a idade de 61 anos, 04 meses

e 12 dias. Foi sepultado no dia 25 julho de 2014, em oficio realiza-do pelo pastor Lourival Ernesto Felhberg, no cemitério da Igreja Luterana de Palmeira de Santa Jo-ana, em Itaguaçu, onde era mem-bro desde o nascimento. Deixou enlutados a esposa Elidia Raas-ch, três filhos, Eliana, Egnaldo e Everaldo, um genro, duas noras, quatro netos, uma neta e um bis-neto. Agradecemos o carinho de todos pela solidariedade prestada e pelo conforto nos momentos de tristeza e dor.

Saudades de todos familiares.

Falecimento de Lourenço Romolow

No dia 29 de outubro de 2014, a família Ramlow e a Comuni-dade de Colatina – Paróquia de Colatina – sofreram a perda de um dos seus antigos membros, Sr. Lorenço Romolow. Nasci-do em Paraju, Itaguaçu, no dia 17/08/1933. Batizado no dia 01/10/1933, em Palmeira de Santa Joana. Confirmado em

06/04/1947, em Mutum Preto, Baixo Guandu. Filho de Germano Romolow e Alvina Zimermann Romolow, casou-se no dia 29 de Maio de 1958, com Adelina Gabler Romolow, em Jacutinga, Municí-pio de Baixo Guandu. O Casal foi abençoado com 1 Filho – P. Le-onardo Ramlow e 1 Filha - Rosi-meyre. Sr. Lorenço alcançou a ida-de de 81 anos, 2 meses e 12 dias.

Durante anos foi membro da Comunidade de Baixo Guandu – IECLB, onde serviu como orien-tador do culto infantil e do ensino confirmatório, oficiou cultos lei-gos, batismos e sepultamentos. Em 1977, transferiu-se para a comuni-dade de Colatina, onde era mem-bro e colaborador assíduo.

Ele faleceu no Hospital Santa Rita, em Vitória, deixando enluta-dos a esposa, 1 filho, 1 filha, 1 neto,

1 neta, 1 nora, 1 genro, 1 irmão, 2 irmãs, 4 cunhadas e demais pa-rentes e amigos. O sepultamento ocorreu no dia 30/10/2014, às 16 horas, no Cemitério do Km 4, em Baixo Guandu.

A família agradece a todas as manifestações de solidariedade, ao pastor sinodal Joaninho Bor-chardt, aos ministros da UPNES e, em especial, aos pastores Ismar e Luciano (Paróquia de Colatina) pelo apoio prestado.

Colocamos o nosso consolo nas mãos de Deus, que através do Salmo 73.26, nos diz: “Ainda que a minha carne e o meu cora-ção desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha heran-ça para sempre.”

Família Ramlow

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Aniversário de 87 anos de Eduardo Grulkemunidade de Lagoa I, ce-lebrado pelo pastor Ernest Balbach. O casamento foi abençoado com um filho. Atualmente ele mora no distrito de Serra Pelada.

Lembramos como palavra bíblica para este dia o Salmo 37.5, que diz: “Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará.” Nestas palavras, também Eduardo, tem se apoiado a cada novo dia durante estes 87 anos de vida. Agradecemos e roga-mos a Deus que continue protegendo e o abençoando assim como o fez até agora.

Jovan Mendvral - BisnetoEm nome da família

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Quatro gerações

Regina Jastrow Braun – 82 anosDalila Braun Kutz – 61 anosErasmo Kutz – 40 anosGlenda Valcher Kutz – 15 anos

Comunidade de Alto Santa Rosa Paróquia de Barracão

Aniversário de Alberto Seidler e Elza Seidler KurtesNo dia 10 de se-

tembro de 2014 Alber-to Seidler completou seus 91 anos e a filha Elza Seidler Kurtes completou seus 63 anos. A família Seidler parabeniza aos dois que possam ter muitos anos de vida, abençoa-

dos e felizes e que seu caminhar seja sempre premiado com a pre-sença de Deus, guiando seus pas-sos e intuindo suas decisões, para que suas conquistas e vitórias se-jam constantes em seus dias.Eles são membros da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Alto Jatibocas.

Ivana Kurtes

Aniversário de 97 anos de Alvina Schramm BergerCom alegria comparti-

lhamos os 97 anos da vovó Alvina Schramm Berger, ocorrido no dia 26 de outu-bro. Dona Alvina reside atu-almente em Afonso Cláudio, na casa de repouso Cantinho

Quatro gerações

Clara Stieg Zietlow 67 anosLenira Zietlow Kutz 41 anosVenssa Kutz Lucht22 anosJisiane Kutz Lucht 2 anos

Comunidade de Alto Santa Rosa Paróquia

de Barracão

Cinco geraçõesPalmeira de Santa Joana

Darciza Tauffener: 07.03.1935

Maria Castello Deliz: 10.02.1951

Elza Maria Deliz Lopes: 27.09.1971

Rosana de Souza Lopes Nunes: 15.07.1988

Herik de Souza Nunes: 22.08.2009

As cinco gerações agrade-

cem a Deus por conduzi-las em sua história conforme a promessa no Livro de Èxo-do 20.6: “Porém sou bondoso com aqueles que me amam e obedecem aos meus man-damentos e abençoo os seus descendentes por milhares de gerações.”

Lourival Ernesto FelhbergPastor Vice Sinodal

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2014 19

Bodas de Diamante – Arthur Lutzke e Regina Klippel

Em 29 de outubro de 1954, na comunidade de Califórnia – ES, casaram-se Arthur Lutzke e Regina Klippel. Juntos constru-íram uma família e foram aben-çoados com os filhos Evelino e Anselmo e a filha Irma, além dos netos Benjamin Gyula e

los quais agradece-mos de todo o nos-so coração a Deus.

Seu Eduardo nasceu em 31 de agosto de 1927, em São Sebastião, na época, municí-pio de Santa Leo-poldina, filho de Frederico Grulke Sobrinho e Joana Butzke Grulke.

Teve uma infância abençoada juntamente com seus quatro ir-mãos e uma irmã.

Mais tarde mudou-se com a família para Alto Lagoa, em Afonso Cláudio, onde se casou com Dorothea Holz, no dia 25 de novembro de 1949, na Co-

Amigos leitores do jornal O Semeador, é com imensa ale-gria que gostaríamos de com-partilhar a nossa felicidade com todos vocês. No dia 31 de agosto deste ano, Eduardo Guilherme Betholdo Grulke completou 87 anos de vida, pe-

Nátán Rudolf e a neta Joana.Agradecemos ao Deus todo

poderoso por esses 60 anos de união matrimonial. Foram anos de muita luta, sofrimentos, mas também foram anos de muitas alegrias e conquistas. Expressa-mos nossa gratidão através do

do Céu, e recebe o carinho de toda a família nesta data tão importante.

Walneide Berger

Salmo 121.1-13: “Elevo os olhos para os montes: de onde virá o meu socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra. Ele não permitirá que os teus pés va-cilem; não dormitará aquele que te guarda.”

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Notícias Gerais

Mensagem do 30º Congresso da Rede Sinodal de EducaçãoEscola Luterana – Espaço de Cuidado

20 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

1. A REDE SINODAL DE EDUCAÇÃO, expressão da educação formal da Igreja Evan-gélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB, reunida em seu 30º Congresso da educação bá-sica, na cidade de Porto Alegre, RS, de 22 a 24 de julho de 2014, saúda todos os congressistas e demais colaboradores das esco-las filiadas, além de saudar todos os integrantes das comunidades escolares, das demais entidades envolvidas com educação, das autoridades educacionais e da sociedade em geral.

2. O debate em torno do tema “Escola Luterana – Es-paço de Cuidado” é um claro indicativo do com-promisso da entidade com a superação do impasse educacional que se manifesta na pouca valoriza--ção, na massificação, nas desi-gualdades regionais e na mer-cantilização da educação, que se abate so-bre o Brasil nestes tempos de muitas propostas e de poucos resultados efetivos na eliminação dos entraves que aprisionam parte da população brasileira à mediocridade, à obscuridade e à falta de con-dições para competir em um contexto de alta complexidade.

3. As instituições que inte-gram a Rede Sinodal de Educa-ção se empenham no cumpri-mento de sua mis-são educativa neste país e se sentem compro-metidas com o futuro da nação, com a certeza de que estão con-tribuindo, nos seus limites, para a promoção e o desenvolvimen-to da sociedade brasileira, com atenção especial às diretrizes da educação evangélico-luterana e às diretrizes e metas do Plano Nacional de Educação(PNE) do país, com vigência a partir de 26 de junho último, data em que foi sancionado pela Presi-dente da República.

4. As diretrizes do Plano Na-cional de Educação são estímu-lo e compromisso da Rede Si-nodal de Educação na parceria com o poder público nesse de-safio de colocar o país em novos patamares sociais e éticos, na esperança e na perspectiva de que a sociedade brasileira possa entender a educação como uma alavanca essencial para o culti-

vo de valores, de novas condu-tas, de novas atitudes e de novas práticas na construção de uma cultura do cuidado.

5. Das diretrizes destacadas no novo Plano Nacional de Educação, a Rede Sinodal de Educação entende que pode co-locar-se como parceira do po-der público na consecução de uma nova educação por ele pre-conizada, identificando-se de forma especial com as seguin-tes: I – a erradicação do analfa-betismo; II – a universalização do atendimento escolar; III – a superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na er-radicação de todas as formas de discriminação; IV – a melhoria da qualidade da educação; V – a formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; VII – a promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País; IX - a valorização dos (as) profissionais da educação; X - a promoção dos princípios do respeito aos direitos huma-nos, à diversidade e à sustenta-bilidade socioambiental.

6. A Rede Sinodal de Edu-cação assume a firme crença de que a qualidade educativa não consiste apenas na utilização da tecnologia sem qualquer com-promisso com a promoção do ser humano envolvido; acredita que o segredo está na humani-zação da relação entre professor e aluno, eventualmente mediada por recursos tecnológicos em situações especiais, sempre que isso puder ser colocado a servi-ço da mobilização e da promo-ção dos aprendentes envolvidos.

7. Para a Rede Sinodal de Educação, que se fundamenta em princípios evangélico-lute-ranos, educação é expressão de cuidado, que se faz com cuida-do, um cuidado que significa ocupar-se com responsabilidade por aquele que vive e convive co-nosco. Trata-se de um cuidado que pressupõe uma ação trípli-ce: conhecer bem o que se cuida, estar disposto à possibilidade e envolver-se afetivamente. Um cuidado que não permite aco-modação e a passividade, mas

que incentiva e que acolhe as partes envolvidas, que apostam em novos futuros e em novos mundos possíveis.

8. O projeto da Rede Sinodal de Educação privilegia, em pri-meiro lugar, a formação de seres humanos, criados por Deus, ci-dadãos comprometidos com a vida, sustentada no princípio do cultivo do cuidado, como cami-nho para a construção de uma vivência do amor, da justiça e da paz, na convicção de que isso se concretiza nas práticas pedagó-gicas diárias resultantes da rela-ção entre professor e aluno em um contexto favorável.

9. Segundo Débora Raquel Klesener Conrad (painelista), o cuidado na escola passa pela postura de cada pessoa que in-tegra o ambiente escolar. É na relação com o outro que o cui-dado se manifesta e se fortalece. Esta postura desencadeia outras relações de cuidado que podem, inclusive, transcender os muros da escola. Nesse sentido, o es-paço escolar tem um importan-te papel na semeadura de uma nova cultura que brota a partir de pequenos gestos do dia a dia. Atentos e atentas à prática de Je-sus, que tão bem cuidou e aco-lheu, podemos aprender uma “atitude de cuidado”, pois ele expressou de maneira concreta e visível o cuidado consigo e com o próximo.

10. Pedro Savi Neto (painelis-ta) entende o conceito de justiça como sendo intimamente ligado e indissociável da noção de ética enquanto instância de constru-ção do humano pela sua respon-sabilidade pelo outro, condu-zindo a uma inevitável reflexão sobre o direito e suas possibili-dades de oferecer efetiva prote-ção à criança e ao adolescente, indivíduos mais vulneráveis da sociedade. Em um contexto de crise do sentido de humanidade e de exacerbado individualismo, a existência de uma extensa le-gislação nacional sobre o tema não parece ser suficiente para garantir aos infantes o cuidado necessário para o seu desenvol-vimento saudável. Nesse sentin-do, cumpre realizar uma refle-xão radical sobre o direito e os seus limites de possibilidade.

11. Para Julio Cesar Walz (painelista), cuidar é uma arte. O seu ofício requer um despren-dimento da reali-dade para que sobre ela possamos projetar a imaginação e criar alternativas de solução. A realidade bruta não nos oferece saída. Ela é crua, contundente e imperiosa. Para vivermos com arte ou para cui-darmos, temos a necessidade de imaginar, justamente para que possamos operar com esperança e efetividade.

12. O Professor Miguel G. Arroyo (palestrante) traz uma reflexão sobre o papel da edu-cação e da ética na gestão de pessoas para a sustentabilidade, mantendo como referência pos-sibilidades e limites. Questiona a política pedagógica que é ado-tada na gestão e na formação de pessoas nas funções culturais e econômicas de uma empresa, além de fazer uma análise das funções contextualizadas, como economia globalizada, movi-mentos sócio-globalizados, unidade e diversidade. Nesse universo, se pergunta sobre as dimensões a serem privilegia-das na gestão formadora de pes-soas – formação humana plena, cidadania, direitos do trabalho, crises do trabalho e direitos ameaçados. Valores, ética, cul-tura, formação e sustentabili-dade são condições para que a igualdade na diversidade cultu-ral possa alcançar êxito.

13. O Teólogo e Professor Leonardo Boff (palestrante) faz uma reflexão crítica profunda a respeito do cuidado, tendo como objeto de análise o ser huma-no, o Planeta Terra e a questão ambiental. O ser humano, ser pensante, habita o Planeta Ter-ra e nele vai constituir o meio ambiente. O cuidado que se es-pera do ser humano para com o manuseio dos bens naturais não acontece de forma adequa-da, e isso causa um desequilí-brio ambiental. A causa maior, possivelmente, seja o fato de o ser humano não conhecer bem a si mesmo. A cultura materia-lista, o consumismo exagerado, a prevalência do ter sobre o ser acabam afetando a questão am-biental. Boff sugere uma nova relação do ser humano para com

ele mesmo e dele com a Terra e seus bens naturais, o que deve também garantir um meio am-biente de qualidade, que possa garantir VIDA a todos os seres deste planeta.

14. As conferências, o painel, os minicursos, os compartilha-mentos e as atividades em gru-pos de reflexão constituíram um mosaico de abordagens que bem caracterizam o jeito luterano de lidar com os grandes temas da educação brasileira, reafirman-do e fortalecendo a contribuição das escolas integrantes da Rede Sinodal de Educação para a edu-cação brasileira.

15. Os mil participantes do 30º Congresso da Rede Sinodal de Educação se sentem com-prometidos com um projeto de educação de qualidade, certos de sua contribuição para a pro-moção e o desenvolvi-mento do ser humano na sociedade global com responsabilidade e com-promisso com o cuidado da vida em sua plenitude, na tentativa de garantir a qualidade de vida e a dignidade humana.

16. Consideram que estão diante de uma tarefa comple-xa, fundamental para o desen-volvimento de a-prendizagens, condutas, valores e vivências, cuidando de si mesmos, com base no pressuposto de que cui-dar de si é condição para cuidar do outro, com um olhar voltado para a diversidade na esfera da educação. Sentem-se compro-metidos com todos aqueles que necessitam do cuidado do outro, em todos os sentidos, inclusive com o meio ambiente.

17. A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB, através das escolas e dos professores que atuam na Rede Sinodal, vive a esperança e a expectativa de estar contribuin-do para a construção, no Brasil, de uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais humana, mais cuidadora e mais cuida-da, plantando a cada dia muitas macieiras, regando-as de forma adequada, para que possam dar muitos e valiosos frutos.

Porto Alegre, 24 de julho de 2014

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Notícias Gerais

Comunidade de Vargem Grande recebe Festa do Albergue

No dia 28 de setembro re-alizou-se a festa do Albergue na Comunidade de Vargem Grande – Paróquia de Afon-so Cláudio. A paróquia e a comunidade se envolveram na organização da festa em si. A União Paroquial Guandu organizou uma campanha de arrecadação, tendo por base uma de suas vocações agrí-colas, o café. Membros foram motivados a colocar em um envelope o valor de, pelo me-nos 5 kg de café pilado. O resultado foi surpreendente, em todos os sentidos. O sen-

timento de pertencer a uma Igreja que se mobiliza para dar suporte àquelas pessoas ou famílias que precisam de cuidado, em momentos de doença,mostrou-se em todas as paróquias. Houve muita alegria “no dar”. Percebeu-se que esta é uma característi-ca da diaconia no SESB. O resultado arrecadado confir-mou esta forma de expressar a espiritualidade: mais de 300 sacas foram arrecadadas.

A diretoria do Albergue voltou motivada. Tem a certeza de que paróquias e

comunidades, com orações e ações con-cretas dão su-porte ao Al-bergue e, mais do que isso, passam se-gurança para àqueles que no Albergue administram e conduzem os trabalhos.

Nossos agradecimentos aos ministros da UP Guan-du que se envolveram na

campanha, na promoção da festa e pelo culto cele-brativo onde o canto, as orações, a mensagem for-maram um belo mosaico litúrgico, permitindo que todos levassem uma men-sagem significativa de que vale a pena arriscar-se para cuidar de quem está na bei-ra e em nosso caminho.

Agradecimento especial também pela disposição da paróquia e comunidade. É raro ver espontaneidade, alegria e um espírito de voluntariado de forma tão aguda. Não temos dúvidas de que Deus atende a ora-ção quando o salmista diz:

Dá um coração puro e um espírito voluntário. Perce-bemos e vimos tudo isso em dobro!

Voltamos com a certeza de que vivemos em uma Igreja que, com o seu jeito próprio e sua confessio-nalidade, deixa grandes marcas, uma delas é que podemos dizer, com orgu-lho que somos uma Igreja que cuida dos doentes e, assim, continuamos a es-crever com a nossa histó-ria uma parte da Bíblia de nossos dias.

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2014 21

P. João Paulo AulerSuperintendente da AAML

Corações cheios de gratidão

Irmãos e irmãs em Cristo. Deus me conduziu a falar acerca de gratidão. Grati-dão é o reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou algum benefício, um auxílio, um favor e assim por diante. Por isso, nós es-tudantes de teologia da Fa-

culdades EST – provenien-tes do Sínodo Espírito Santo a Belém – somos imensa-mente gratos pelo carinho e confiança depositada em nós, pelo envio das ofer-tas durante o ano de 2014. As ofertas beneficiaram 25 estudantes, que puderam

comprar livros para os es-tudos acadêmicos e, pos-teriormente, na atividade ministerial. Sem estas ofer-tas, teríamos dificuldades para adquiri-los. Queremos ainda lembrar, que somos o maior Sínodo em termos de quantidade de estudantes de teologia na Faculdades EST.

Temos a convicção de que os membros ofertam para o nosso bem e para o bem de toda a nossa amada igreja, pois, num estudo realizado pelo pastor Jorge Dummer – Dez motivos para Ofertar – uma delas é: Sou ofertan-te porque quero ver minha comunidade crescer e mi-nha igreja testemunhar o

Evangelho no mundo intei-ro. “Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Es-pírito Santo” (Mt 28.19). Com esta base, que possamos con-tinuar a nossa caminhada, que é servir a Deus com os nossos dons e talentos, assim como todas as pessoas ofer-tam e acreditam na formação teológica na IECLB.

Agradecemos não somen-te pelas ofertas em dinheiro, mas também pelas orações, pelo cuidado e pelo carinho para cada um e cada uma de nós estudantes. Somos aco-lhidos e recebidos sempre de

braços abertos pelas comu-nidades e paróquias de nos-so Sínodo. E isto, sem dúvi-das, nos alegra sempre mais e mais, para o trabalho em prol do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

Desejamos a todos e todas um bom tempo de reflexão sobre o sentido do preparo para a grande experiência na-talina. Advento é tempo de es-pera e preparação. Deus vem ao mundo e se faz gente na simplicidade da manjedoura. Vejam: que oferta de amor!

Feliz Natal!Hilquias Rossmann

Pelos Estudantes de Teologia do SESB

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22 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

Notícias Gerais

Comunidade de Recreio celebra Festa da ColheitaA Comunidade de Recreio,

que faz parte da Paróquia de Santa Maria de Jetibá, esteve em festa no dia 07 de setem-bro. Depois de muitos prepa-rativos por parte das lideran-ças, iniciamos a manhã com o culto de ação de graças, con-templando o altar enfeitado com produtos da região repre-

sentando a gratidão das pes-soas pelas bênçãos de Deus.

Durante a celebração tive-mos a participação das crian-ças do Culto Infantil, lem-brando a responsabilidade com a criação, e também dos grupos de Ensino Confirma-tório, que através de teatro e canção motivaram a comuni-

dade a perceber a bênção de Deus em pequenos detalhes da vida. A comunidade pode refletir sobre a importância de semear com confiança e colher com gratidão não so-mente através do trabalho com a terra, mas também em nossas relações como povo de Deus, considerando o que te-

mos “semeado” e “colhido” em nossas relações.

Encerrada a celebração, foi servido o almoço e a festa seguiu com diversas atrações: grupos de trombo-nistas, grupo de dança po-merana, brincadeiras e mui-ta música e alegria.

Parabéns a todos da Co-

munidade de Recreio pela bonita festa e fica um agra-decimento especial a todas as pessoas e famílias que ajudaram e se empenharam neste momento de demons-tração de gratidão e alegria. Confira algumas fotos!

P. Edivaldo BinowSanta Maria de Jetibá

Fotos: Amélia Lagasse Passos

Festa da Colheita na Comunidade de Santa Maria de JetibáA Comunidade de Santa

Maria de Jetibá esteve em fes-ta no dia 21 de setembro de 2014, realizando a tradicional Festa da Colheita. O altar es-tava enfeitado com produtos diversos, representando a im-portante atitude de gratidão de louvor a Deus pela bênção concedida em mais um ano de trabalho e boa colheita.

As pessoas que chegavam para a celebração foram re-cepcionadas pelos trombonis-tas da comunidade tocando no coreto. Também dentro do templo o grupo Esperança fez este trabalho de recepção. A igreja estava lotada, o clima era de gratidão. Contamos com a presença de um grupo de flautistas. Na reflexão re-

afirmamos a importância de sermos uma comunidade aco-lhedora e comprometida com o Evangelho, tomando na ati-tude de gratidão a motivação para fazermos o bem a nossos irmãos e irmãs, semeando não apenas na terra a boa semente, mas também semear na vida atitude de amor e compaixão, agindo a exemplo de Cristo.

Após a celebração seguimos com a festa no Pátio de Festas da Paróquia, com um delicio-so almoço, atrações musicais, roleta, pescaria, bola de pau, café colonial, e muito mais. Nesta oportunidade muitas famílias puderam viver um importante momento de co-munhão, na alegria de saber que Deus nos acompanha em

nossa caminhada diária.Parabéns a todos da Comu-

nidade de Santa Maria de Jeti-bá pela bonita festa. Parabéns às lideranças e diretoria que tanto se empenharam neste momento festivo.

P. Edivaldo BinowSanta Maria de Jetibá

Fotos: Jair Schulz

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O SEMEADOREdição de Dezembro de 2014 23

Notícias Gerais

Alto Jatibocas realiza encontro paroquial de criançasNo dia 31 de agosto de 2014

a paróquia de Alto Jatibocas re-alizou o seu encontro paroquial de crianças, que aconteceu na

comunidade de Alto Limoeiro de Jatibocas. Marcaram pre-sença aproximadamente 110 crianças. Durante o encontro

foram feitas muitas atividades: na parte da manhã uma cele-bração onde foi feita uma ho-menagem a orientadora Ivone-

te Fehlberg Holz, que faleceu no ano passado, onde cada criança deixou uma flor em sua sepul-tura. Também foram encenadas as histórias do ciclo pascal, e na parte da tarde muitas brincadei-ras ao ar livre e gincana.

Foi muito prazeroso desco-brir que ainda existe diversão sem as tecnologias dos dias de hoje. O encontro terminou com

um delicioso café da tarde com alimentos trazidos pelas pró-prias crianças. Ficou um gosti-nho de quero mais. Criança que vive, corre, você é a promessa do que vai acontecer, do que poderíamos ser, é a inocência que deveríamos ter...

Ivana KurtesAlto Jatibocas

Passa tarde na Paróquia de CrisciúmaNo dia 20 de julho de 2014

reuniram-se as comunidades de Alto Bananal, Jaó e Lagoa Preta para uma Passa Tarde, realizado na comunidade de Lagoa Preta, onde celebra-mos, participamos de ginca-nas, brincadeiras, sorteio de prêmios e um gostoso lanche.

Conduziram o encontro o pastor Erni Reinke, a pastora Fernanda Pagung Reinke e os jovens Wendel Ponaht Blanck e Vinicius Wagner, alunos da

ADL, que nos auxiliaram na música e nas brincadeiras.

Tivemos também a presen-ça dos grupos de canto das comunidades de Alto Bananal e Lagoa Preta. Foi uma tarde muito divertida. Agradece-mos a todos que colaboraram e participaram.

Arno LüdtkeNaor Kliski

Olinda Brandemburg KlitzkeCrisciúma – Laranja da Terra

Dia das crianças em Palmeira de Santa JoanaEm Palmeira de Santa Joana

o dia 12 de outubro é sempre um dia especial para a comu-nidade e suas crianças. Moti-

vados pelo ensinamento bíbli-co, conforme Provérbios 22.6:

“Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim

da vida não se desviará dele”, e Marcos 10.14: “Jesus disse: dei-xem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas fa-çam isso, pois o Reino de Deus é das pessoas que são como essas crianças”, as orientadoras do culto infantil, se empenharam e prepararam o espaço e ativi-dades para as crianças. Neste ano de 2014 as crianças foram acolhidas festivamente pela “galinha pintadinha” e tiveram direito, além de atividade espe-cial, a pula-pula, algodão doce, bolo e balas.

P. Lourival Ernesto Felhberg Pastor Vice Sinodal

Palmeira de Santa Joana

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Notícias Gerais

24 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

Alunos do Ensino Confirmatório do 1º ano se reúnem em Santa Luzia

Aconteceu no dia 06 de setembro, na Comunidade de Santa Luzia, o Encontro dos Grupos do 1º ano do Ensino Confirmatório da Paróquia de Santa Maria de Jetibá com a participa-ção de 57 confirmandos e confirmandas. O objetivo do encontro é promover a integração entre os grupos e despertar para a impor-tância da vivência em co-munidade. Desta forma, refletimos sobre o tema do ano da IECLB, buscando entender a lógica do Evan-

gelho resumida na atitude de fazer o bem, buscar a paz das pessoas que fazem parte de nosso convívio. Nesta reflexão cada con-firmando e confirmanda escreveu o nome de pes-soas com as quais se com-promete em fazer o bem e buscar a paz e fixaram estes nomes no cartaz do Tema do Ano formando a “nossa cidade”, o nosso lo-cal de ação no testemunho do Evangelho.

Diante do desafio desta caminhada, também tra-

balhamos a importância da espiritualidade, con-feccionando uma “pulseira de oração” reconhecendo a importância de também orar pelas pessoas. Assim, cada miçanga usada na confecção da pulseira re-presenta a cada confirman-do e confirmando um mo-tivo particular de oração.

Também destinamos um tempo para refletir a importância dos manda-mentos na caminhada em sociedade e como comu-nidade e que nos permi-

tem viver a verdadeira li-berdade cristã.

Após o delicioso almoço preparado por lideranças

da comunidade de Santa Luzia tivemos uma tarde recheada de brincadeiras, onde entre outras situa-ções, foi marcante a atitu-de de inclusão do grupo com colegas que possuem deficiência.

Encerramos o dia com um momento de meditação e café e fica o nosso agrade-cimento à Comunidade de Santa Luzia, que nos aco-lheu, e às orientadoras, que estiveram acompanhando seus grupos.

P. Edivaldo BinowSanta Maria de Jetibá

Dia das crianças na UP Santa Maria

P. Marcos VollbrechtJequitibá

A UP Santa Maria realizou em 2014 o primeiro Dia das Crianças da UP. Aconteceu no dia 11 de outubro nas Instala-ções da Comunidade de Santa Luzia, Paróquia de Santa Maria de Jetibá.

Como primeira experiên-cia neste sentido, reunimos em torno de 400 crianças e o tema central foi “A criação”. Muitas brincadeiras, cantos, atividades manuais, pula-pula, gulosei-mas, enfim, uma programação que envolveu os/as ministros/as da UP bem como a inestimável participação das orientadoras do culto infantil das comunidades.

Foi um passa-dia muito po-sitivo, de aprendizado e convi-vência. Parabéns a todos/as pela dedicação nesta realização.

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O SEMEADOREdição de Dezembro de 2014 25

Notícias Gerais

A grande caça ao tesouro: em busca do tesouro eterno

Baseados neste tema é que mais de 150 crianças aprenderam e se diverti-ram no dia 12 de outubro no Córrego Bley, Paróquia de São Gabriel da Palha.

Neste dia de muito ca-lor, os piratas e também as crianças descobriram que o tesouro mais valioso que existe é a Vida Eterna e que este tesouro a traça e a fer-

rugem não podem destruir e nem os ladrões roubar (Mt 6.19). Para caçar este tesouro precisamos do nosso mapa/guia, que é a Palavra de Deus, a Bíblia. Ela é quem vai nos orientar e nos mostrar como podemos alcançá-la!

Além dos teatros tam-bém tivemos os Peque-nos Grupos (PG’S) onde o tema era ainda melhor

explorado trazendo situ-ações práticas para a vida das crianças. Além disso, nos divertimos muito com a gincana e as brincadeiras!

Deus seja louvado pela oportunidade que temos de viver em comunhão, apren-der e participar de Sua Obra!

Fabiane Kunde PeterSão Gabriel da Palha

Encontro paroquial reúne mais de 100 criançasSob o tema “Deixai vir a

mim os pequeninos” foi re-alizado no dia 12 de outu-bro o Encontro Paroquial de Crianças da Paróquia de Afonso Cláudio, na comu-nidade de Vargem Grande. O encontro foi abrilhan-tado com a participação de aproximadamente 100 crianças do culto infantil, além do pastor Emerson, orientadoras, pais, mães,

irmãos que acompanha-ram os menores.

Acreditando que deve-mos criar uma participa-ção ativa na nossa igreja e que isso deve ocorrer des-de cedo, procuramos in-centivar as crianças ofere-cendo-lhes uma diversão saudável, cristã e de inte-gração, mostrando-lhes os verdadeiros valores da vida e que o reino de Deus pertence a todos que o re-cebem como o seu Senhor e Salvador.

Tivemos muita música, história bíblica com fanto-che, teatro, brincadeiras, pula-pula, muita anima-ção e diversão.

A todas as crianças nos-sos parabéns pelo seu dia e que Deus lhes abençoe.

Lucilena Chafilla ZambonAfonso Cláudio

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Notícias Gerais

26 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

33º Encontro Capixaba de TrombonistasEntre os dias 28 e 31 de

agosto aconteceu na Co-munidade de Barracão o 33º Encontro Capixaba de Trombonistas pro-movido pela Associação Obra Acordai Capixaba com apoio da Paróquia de Barracão, União Pa-roquial Mata Fria e Pre-feitura de Santa Maria de Jetibá. Muitos parceiros e muitas pessoas estiveram envolvidas no encontro do qual participaram mais de 380 trombonis-tas e no culto de encerra-mento no domingo tive-

mos a presença de mais de 800 pessoas.

O Encontro Capixaba de Trombonistas é reali-

zado anualmente na área do Sínodo Espírito Santo a Belém e é o encontro maior dos diversos gru-pos de sopro que atuam em suas comunidades carregando uma impor-tante identidade do teste-munho de fé cristã como também expressando a cultura musical presente em nossa região.

No encontro busca-mos aprofundar nossos conhecimentos musicais a partir do caderno de partituras que é prepara-do a cada ano com mui-

to zelo e dedicação por Izidoro Boldt junto com a coordenação musical. E neste aprofundamento

e estudo contamos ain-da com a participação de musicistas profissionais,

destacando o trabalho de Micaela Berger e Jor-ge Luiz de Melo, além da presença do pastor Nori-

val Müller que também regeu algumas peças. Outro destaque do even-to foi o grande número de iniciantes, chegando a quase 40, em sua maioria, crianças e adolescentes.

Para organizar este trabalho, que vai além da vida em comunidade, desde 2009 foi instituída a Associação Obra Acor-dai Capixaba. Durante este encontro tivemos assembleia e eleição de nova diretoria, ficando assim composta: Presi-dente: Armindo Klitzke; Vice presidente: Floria-no Treichel; Tesoureiro: Edivaldo Binow; Vice tesoureiro: Irenilto Kru-ger; Secretária: Simone

Vesper Binow; Vice Se-cretário: Erni Reinke; Conselho Fiscal Titula-res: Dorio da Felicidade, Welton Kruger e Edineu Neimog; Conselho Fis-cal Suplentes: Rafael Pa-gung, Scharles Roberto Beilke e Rogerio Lemke; Coordenação Musical: Waldeci Wolfgram, Gil-cimar Görl e Orlando Lemke.

No culto de encerra-mento do Encontro esta diretoria foi instalada em suas funções pelo Pastor Sinodal Joaninho Borchardt tendo como primeiro desafio aju-dar a Obra Missionária Acordai (Nacional) na realização do 7º Encon-tro Nacional de Coros de Metais a ser realizado em Santa Maria de Jetibá nos dias 21 a 23 de agos-to de 2015.

Expressamos nosso agradecimento ao Pastor Leomar Lauvers e todas as lideranças da Paró-quia de Barracão que tanto se empenharam para receber bem a todos que vieram participar do encontro.

P. Edivaldo BinowSanta Maria de Jetibá

Fotos: Simone Vesper Binow

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O SEMEADOREdição de Dezembro de 2014 27

OASE

Cascatinha do Pancas celebra Semana da OASE“Eu te louvarei, Senhor de

todo meu coração; cantarei to-das as tuas maravilhas. Em ti me alegrarei e exultarei; Can-tarei louvores ao teu nome, ó altíssimo” (Sl 9.1,2).

A nossa fé nos conduz ao Louvor ao Deus. Com muito entusiasmo, servimos e ben-dizemos a Deus em nossas comunidades, através do tra-

balho dos grupos de OASE, que tem presença marcante e atuante na vida comunitária. Todos os anos, no mês de se-tembro, os grupos de OASE celebram a Semana Nacional da OASE. Da programação da Semana, faz parte uma proposta litúrgica de culto, para ser celebrado em todas as comunidades onde há gru-po de OASE.

Em nosso sínodo os gru-pos de OASE se reuniram em celebração em diversas comunidades. O tema deste ano foi: RECONCILIAÇÃO: PRIMAVERA NA NOSSA VIDA! Desde os encontros para o preparo até a hora da celebração comunitária, fo-ram vivenciados momentos e experiências marcantes em

nossos grupos.Na comunidade de Cas-

catinha do Pancas (Paróquia de Colatina), dedicamos um tempo especial para apren-dermos sobre montagem de arranjos de flores para o altar.

Durante a celebração do cul-to, foram distribuídas mudas de flores para os membros da comunidade.

Grandes coisas o Senhor tem feito conosco. Rogamos que a cada dia, Deus possa

fortalecer e dar mais ânimo aos nossos grupos.

Maria Felhberg Braun

Presidente da OASE-SESB

Grupos de senhoras celebram Semana Nacional da OASE

Dia 23 de setembro de 2014 foi novamente um dia especial para a Comunidade de Palmei-ra de Santa Joana. Três grupos da Ordem Auxiliadora de Se-nhoras Evangélicas – OASE (Palmeira de Santa Joana, Bei-

ra Rio e Barra da Preguiçosa), com a participação dos pasto-res Lourival Ernesto Felhberg e Simão Schreiber, celebraram a Semana Nacional da OASE, sob o Tema: “Reconciliação: Prima-vera na nossa vida”. Os grupos

prepararam, junto ao altar, um galho seco visível para os que vieram participar.

A celebração se baseou no Caderno de Celebrações co-locado à disposição pela Dire-toria da Associação Nacional

dos Grupos de OASE. A palavra de acolhida foi baseada no livro de Cântico dos Cânticos 2.11-12: “Porque eis que passou o inverno, cessou a chuva e se foi. Aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves”. A reflexão relembrou que as pessoas são in-fluenciadas pelas va-riações do clima, da lua, do sol, do ambien-

te em que vivemos, bem como pelas estações do ano. “As estações do ano vão se sucedendo em um ciclo constante, no nosso dia-a-dia, desde quando acordamos até o deitar, passamos pelas estações”. “A primavera tem tudo a ver com a OASE. É nos grupos de OASE onde a autoestima é resgatada através da comunhão, do encorajamento e do consolo mútuo. E as mu-lheres da OASE traba-lham para a reconciliação entre as pessoas. Quantas flores desa-brocham através de visitas, de encontros, de estudos bíblicos, de dedicação à comunidade de fé!.”

Durante a celebração o galho

da árvore foi sendo enfeitado e transformado em uma linda ár-vore colorida e florida.

P. Lourival Ernesto Felhberg Pastor Vice Sinodal

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Page 28: O SEMEADOR - Dezembro de 2014 - Nº 95

28 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

OASE

OASE da Barra da Preguiçosa reinaugura local das atividades

O Grupo de Senhoras – Or-dem Auxiliadora de Senho-ras Evangélicas – OASE – da Barra da Preguiçosa, Comu-nidade de Palmeira de Santa Joana, celebrou com alegria a reinauguração do local onde realiza suas atividades dia 08 de outubro de 2014.

Este grupo foi fundado em 1989 e se reúne desde então numa Escola Municipal, hoje desativada. Com a permissão da Administração Municipal, a OASE se mobilizou e arreca-dou recursos financeiros com promoções diversas, buscou

doações e assim foi possível a reforma e reinauguração e o espaço recebeu o nome de Cantinho da OASE com di-reito à fixação uma placa de identificação. Somos gratas por este espaço e este canti-nho dedicado ao trabalho das senhoras evangélicas.

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam.” Salmo 127.1

Adriana Kruguel Schwanz eIracema Maria Schumacher Braun

Palmeira de Santa Joana

Grupo Lídia de Jequitibá Em Comunhão, Testemunho e Serviço

O Grupo da OASE “Lídia” iniciou recentemente um tra-balho que visa levar atenção e carinho a pessoas que não tem mais ou não estão em condições de participar nas atividades da Igreja. Trata-se de uma visita promovida por mulheres do grupo, acompa-nhadas pelo pastor local, na qual se faz uma breve refle-xão e muito canto – para as pessoas de mais idade prin-cipalmente em alemão.

Tudo isso num clima bem descontraído, seguido de um tempo para conver-sas e convivência. Parabéns à OASE por esta iniciativa que partiu do grupo e que, sem dúvida, representa uma bênção para quem recebe esta visita de carinho e para o próprio grupo em poder dar este testemunho.

P. Marcos VollbrechtJequitibá

OASE e JE de Jequitibá apoiando a causa!No encontro conjunto

da OASE e da JE da Comu-nidade de Jequitibá, que aconteceu no mês de ou-tubro, algo ficou evidente: sem uma combinação an-terior o grupo se deu con-ta visualmente da partici-pação da grande maioria nesta campanha social tão importante de conscienti-zação quanto ao câncer de mama nas mulheres, que é o “Outubro Rosa”.

Desta forma também queremos dar nosso tes-

temunho de apoio a esta causa – estendido, claro, ao mês de novembro, quan-do estaremos igualmen-te apoiando o “Novembro Azul” em conscientização ao câncer de próstata nos homens.

São temas também cele-brados em culto e que pre-cisam de fato do máximo da nossa conscientização, apoio e participação.

P. Marcos VollbrechtJequitibá

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Juventude

O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014 29

JE Vitória realiza culto de Taizé

Em 16 de novembro, a Ju-ventude Evangélica da Comu-nidade de Vitória - JE Vitória realizou mais um culto, desta vez com o estilo de celebração da comunidade de Taizé.

A comunidade de Taizé,

na França, iniciou com um trabalho de reconstrução da pequena vila devastada pela II Guerra Mundial por um protestante suíço chamado Roger Schütz. Tornou-se uma comunidade ecumênica e hoje

recebe visitantes de diversas nacionalidades e denomina-ções cristãs, atraindo especial-mente jovens. As celebrações da comunidade são marcadas por momentos de silêncio para reflexão e repetição de cantos curtos e de fácil apren-dizado. Silêncio e cânticos meditativos, combinados com iluminação a velas, auxiliam no despertar da espiritualida-de - foco da celebração reali-zada em Vitória.

Ao fim da celebração, a co-munidade se despediu reali-zando a dinâmica “Corredor dos anjos”, em que a própria comunidade monta um cor-redor e cada membro é convi-dado a passar por ele de olhos

fechados, guiado e acolhido por gestos de carinho.

Foi bom ver os jovens en-gajados numa celebração cujo foco tenha sido espiritualida-de. Aprendemos que momen-tos assim aprofundam nosso

relacionamento com Deus e nos fortalecem para sermos cristãos no mundo.

Eduardo BorchardtPietra Borchardt

Vitória

Passadia da JE da UP Santa MariaAconteceu o passadia de

jovens da UP Santa Maria na Comunidade de Jequiti-bá no dia 31 de agosto pas-sado reunindo em torno de cento e vinte participantes. O dia iniciou com café da manhã e celebração seguin-do no restante do dia com atividades em forma de gin-cana, numa dinâmica geral de muita diversão e convi-vência. A programação en-volveu a coordenação do

P. Marcos VollbrechtJequitibá

OASE

Dia da OASE das UPs Santa Maria, Jucu e Grande VitóriaEm agosto passado acon-

teceu o “DIA DA OASE DAS UPs” nas dependências da Co-munidade de São Luis, com o

tema central sobre “17 de agosto - DIA DO TRÂNSITO”, pro-movendo uma reflexão sobre os cuidados e responsabilidades

no transito, também como nós transitamos nas nossas relações familiares e com as pessoas a nossa volta.

Participaram um bom núme-ro de mulheres. O P. Wonibaldo Rutzen (orientador teológico da OASE da UP Jucu), P. Marcos

Vollbrecht (orientador teológico da OASE da UP Sta Maria), P. João Paulo Auler (pelo Albergue), o P. local Rogério Beling, e a asses-soria do Will – do DETRAN de Santa Maria de Jetibá - que trouxe muitas informações importantes sobre legislação de trânsito.

Um dia muito legal, com di-versas dinâmicas, trabalhos em grupo, acolhida do grupo musi-cal da família Flegler e lideranças da Comunidade, além de uma especial equipe de cozinha – muito bom. Obrigado a todos/as!

P. Marcos VollbrechtJequitibá

encontro já em todo o pro-cesso de preparação ante-rior e contou com a partici-

pação dos Pastores Rogério Beling, Nivaldo Völz e Mar-cos C. Vollbrecht. Parabéns

à coordenação deste encon-tro, já ficando a expectativa para o próximo.

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30 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2014

Juventude

Jovens de féJovens de Fé! Este foi o tema

ministrado no retiro de con-firmandos e juventude mirim (JM), realizado no fim de sema-na, dias 25 e 26 de outubro, nas dependências da comunidade em Cº Bley, em São Gabriel da Palha. Esse ano, tivemos enga-jados no compartilhar da pa-lavra, vários preletores, sendo estes, orientadores do ensino

confirmatório da paróquia, e também o P. Natanael K. Böhm, juntamente com sua esposa, Nádia Flores.

Foi um tempo abençoado, no qual tivemos o privilégio de sentir o afeto do convívio frater-no, alegrando-nos de maneira saudável. Muita descontração, movimentação, cinema, louvor a Deus e pregação de sua Pala-

vra, marcaram nosso encontro. Com o intuito de motivar os

adolescentes a firmarem sua ca-minhada de fé, os quais vivem numa fase com muitas pergun-tas, dúvidas e incertezas em re-lação ao futuro, tocamos a tecla de que vale a pena ter um rela-cionamento firme com Deus e seu propósito para a nossa vida. Assinalamos isto, olhando um

pouco mais de perto as Escrituras Sagradas a exemplos de jovens tais quais, José, Ester, Davi, Daniel e seus três amigos: Sadraque, Me-saque e Abede-Nego. Olhando individualmente o panorama de cada um desses persona-gens, percebemos suas lutas interiores, familiar, existencial, para por fim, apontar o que é testemunhado na Palavra de Deus, como resultado das de-cisões tomadas, assertivamente por cada um deles.

“No retiro deste ano, tivemos a oportunidade de aprender sobre jovens de fé, de conhecer mais sobre a importância que eles ti-veram pregando a Palavra de Deus. Além disso, tivemos nos-sos momentos de descontração e brincadeiras e fizemos novos amigos. Esse foi um momento que não esqueceremos”, relatou Jordana Schmidt, 12 anos.

“Como sempre um friozi-nho na barriga, animado. Até que cheguei e vi todos os meus amigos, alegria imensa em revê--los. Lá discutimos, aprende-mos, brincamos. Mas tudo que é bom dura pouco. Aprendendo

o melhor para nossa vida, para nossos passos no cominho cor-reto”, escreveu Breno Benincá Borchardt, 13 anos.

“Esse retiro pra mim foi ma-ravilhoso, pelo simples fato de estar reunido com os amigos de fé e aprendendo um pouco mais sobre a Palavra de Deus”, pon-derou Eduardo Ponath de Me-deiros, 13 anos.

Todos os participantes pu-deram ouvir e compartilhar em forma de pequenos grupos, que mesmo em frente a problemas, lutas e dificuldades, individu-almente e também em grupo, é possível vencer os obstáculos, quando tomamos a decisão de sermos diferentes, deixando Deus nos fazer diferentes, tal como o Senhor nos chama a ser, observando os seus precei-tos em meio a uma sociedade esvaída de valores eternos na qual estamos inseridos, e isso, no tempo presente, à semelhan-ça dos jovens de fé testemunha-dos na Bíblia.

Miss. Osmir Sena

São Gabriel da Palha

Grupo de jovens da Comunidade de Santa Maria de Jetibá se reúne em retiro

Aconteceu nos dias 26 a 28 de setembro mais um retiro do grupo de jovens da Comu-nidade de Santa Maria de Jeti-bá. Desta vez fomos ao muni-cípio de Afonso Cláudio, onde ficamos hospedados no Sítio Vale Rancharia, aproveitan-do toda a estrutura do local para diversão, mas também para refletir sobre o tema do ano “Vidas em Comunhão”. A

partir da palavra comunhão, refletimos nossas relações na família, trabalho, estudo, gru-po de amigos e comunidade.

Reconhecemos que sem a comunhão na vida familiar ou no trabalho e vida escolar, nos-sos caminhos podem ser mais difíceis. E de fato, muitos são os caminhos que nos afastam da comunhão uns com os outros.

Debatendo sobre a comu-

nhão na comunidade, con-feccionamos uma dobradura da Rosa de Lutero e aponta-mos para a marca da teologia luterana. Sobre a comunhão com os amigos, tivemos o desafio de falar dos pontos positivos uns dos outros, agradecendo por estarmos juntos naquele encontro.

No domingo, refletindo a comunhão de Deus conosco

através de sua criação, tes-temunhando que Deus é o centro de nossas vidas, nos-sos caminhos, partimos para uma aventura: escalar a mon-tanha ao lado da Pedra dos Três Pontões, ponto turístico de Afonso Cláudio.

Foi uma caminhada cansa-tiva, mas cheia de momentos de alegria, integração e comu-nhão entre o grupo de jovens.

Lá no alto, pudemos admirar a natureza, a criação de Deus e juntos em oração agradecer pelo cuidado de Deus em nos-sas vidas e pelo desafio de ser-mos sustentados nas atitudes pela paz e também na oração por aqueles que fazem parte de nossa caminhada de vida.

P. Edivaldo BinowSanta Maria de Jetibá

Fotos: Érika Marina Zibell e Simone Vesper Binow

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Juventude

A bela criação de Deus nos Três PontõesAconteceu nos dias 30 e 31

de agosto o encontro de jovens da Paróquia de Afonso Cláudio, onde cerca de 40 jovens se reu-niram para debater temas rela-cionado a Criação de Deus, a Espiritualidade e o nosso dever de cuidar da criação. E o tema não poderia ser outro, com a beleza do local. Os jovens pude-ram sentir na pele uma peque-na demonstração da imensidão da Criação de Deus.

A Pedra dos Três Pontões se localiza no município de Afonso Cláudio, e o local que

visitamos se chama Cantinho dos Três Pontões, propriedade do Sr. Itamar Tesch (também luterano). Nós jovens agrade-cemos pela acolhida, hospe-dagem, comida maravilhosa e o principal, a beleza preserva-da do local. O Sr. Itamar, com grande sabedoria, nos ensinou muito sobre a preservação da natureza, e nos guiou até o alto da pedra.

No sábado à noite o pastor Emerson Lauvrs e a equipe or-ganizadora, (Douglas Bankart, Gilmar Hollunder e Christian

Dones), conduziram a refle-xão. A palestra do pastor nos fez refletir sobre a importân-cia da preservação e o cuidado com a criação. Vídeos, textos, imagens, música e a participa-ção de todos na palestra nos fez pensar diferente de agora pra frente sobre o cuidado com o mundo onde vivemos.

Logo depois os jovens pre-pararam um culto, onde cada grupo preparou uma parte da reflexão. No domingo com muito esforço, conseguimos chegar ao topo. O guia Ita-

mar teve trabalho, mas con-seguimos. Chegamos ao topo e podendo ver a maravilhosa criação de Deus de cima, ini-

ciamos o culto e o nosso altar foi a beleza do local, criação exuberante de Deus.

Realmente foi uma experi-ência inexplicável a beleza e o aprendizado desses dois dias. Lembraremos para sempre. E nessa despedida fazemos o convite para que outros gru-pos de jovens possam visitar esse monumento da Criação de Deus. Unindo forças, po-deremos levar essa experiência para um maior número de pes-soas e, dessa forma, exercer o papel de geração JE no mundo!

“POIS NELE VIVEMOS, NOS MOVEMOS E EXISTI-MOS, PORQUE DELE TAM-BÉM SOMOS GERAÇÃO” At 17. 28

Christian DonesAfonso Cláudio

31

JE de Vila Pavão promove 2ª noite de caldosNo dia 31 de outubro de

2014 a Juventude Evangélica da Igrejona (IECLB), de Vila Pa-vão promoveu mais uma noite especial à comunidade.

O Dia da Reforma Protestan-te é sempre lembrado pelos lu-teranos. E no dia 31 de outubro,

a data não poderia passar em branco na Comunidade de Vila Pavão. Nesse dia o grupo de jo-vens realizou mais um de seus trabalhos, objetivando promo-ver uma maior convivência en-tre as pessoas da comunidade dentro de um ambiente familiar

e divertido. A noite começou com a realização de um culto especial em comemoração ao Dia da Reforma e contou com a presença do Pastor Sinodal Joaninho Borchardt, além dos pastores Renato Nass e Ru-bens Stuhr e, logo após, foi dado início a programação elaborada pela JE.

No primeiro momento foi vendido caldo de aipim e re-frigerante e realizado uma ação entre amigos de uma cesta de doces, que teve como ganhador Wanderson Pitte-lkow Haese. Depois, os jovens fizeram apresentações de es-quetes, programa mais aguar-dado por todos os presentes. Não faltaram gargalhadas por parte da comunidade presente

para cada apresentação.O grupo agradece a Deus

pelas bênçãos recebidas e pelo ânimo para realização destas apresentações, e a todos que contribuíram direta ou indire-tamente para que a 2ª Noite do Caldo fosse um sucesso.

Se Deus o permitir, ano que vem realizaremos a 3ª Noite do Caldo da JE de Vila Pavão.

Lohan Schulz Tesch e Naiane Dummer

Vila Pavão

Fotos: Ingrid Wutke

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Olá amigos (as) e amigui-nhos (as) do Semeador!

Queridas crianças e adoles-centes!

Grande festa se aproxima, já escutamos os sinos e as músicas tocarem...

Noite feliz, noite feliz, ó se-nhor, Deus de amor, pobrezinho nasceu em Belém, no presépio Je-sus nosso bem, dorme em paz ce-

lestial, dorme em paz celestial...É tempo de natal! Nova-

mente as ruas são enfeitadas, luzes coloridas, presépios, Papais Noéis, árvores de natal de todos os tamanhos e sentimos no ar que algo muito bom se aproxima. Mas o que será? Será o fato de ganharmos presentes? De reencontrarmos amigos,

parentes? De arrumarmos nossa casa? De fazermos co-midas gostosas ou de sentir-mos maior generosidade nas pessoas?

É são coisas muito boas que acontecem nessa época. Iniciamos pelo advento que é a preparação para a vin-da de Jesus, são os quatro domingos que antecedem o

natal e que já nos convidam para um encontro celebra-tivo. Quando acendemos a quarta vela já sabemos que o natal chegou, que novamente Deus nos oportuniza cele-brar o nascimento de nosso salvador. Por isso, natal é sim um tempo diferente, um tempo de dar e receber pre-sentes e quem ganha o maior

de todos somos nós, porque ganhamos o rei Jesus, o nos-so Salvador que veio a esse mundo para nos ensinar a viver melhor com nossos irmãos e com a criação de Deus. Por isso, queremos propor a vocês que pensem: Que presentes quero dar aos meus irmãos, a minha famí-lia e ao mundo neste natal?

Escreva abaixo de nossa árvore:

A Sementinha

Um grande, forte e fraterno abraço!

Diác. Janinha Gerke de Jesus Diác. Sandra Helena Hoffmann

Sperandio Cott

Um desafio: Todas as crianças gostam do Papai Noel.

Para ele entregar os seus presentes precisa ir até o seu trenó e você com sua esperteza pode ajudá-lo.

Natal é especial, entretanto, Deus nos convida a viver cotidi-anamente os sentimentos natalinos e ensinamentos de Je-sus, como sermos generosos e humildes. Jesus não nasceu no palácio, mas numa estrebaria, entre os mais pobres e com isso ele mostra a sua escolha e nos chama a olhar para os necessitados, famintos de amor e de pão, os excluídos. Nesse sentido, vamos observar a ilustração do presépio e colorir o mesmo refletindo acerca do seu significado, nos in-dagando: O que posso aprender este ano com a imagem do presépio? Que sentidos ela traz para minha vida? Converse com seus amigos, familiares e colegas do Culto Infantil e do Ensino Confirmatório.

Desejamos a todos um advento e natal abençoados. Que possamos nos encontrar nas orações, nos bons pensamen-tos e na fé em nosso Salvador, que veio a esse mundo para nos proporcionar a vida, vida em abundância de amor, paz, carinho, solidariedade e generosidade.

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