O Teorema do Papagaio

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E.E.Professor Joo Cruz.Integrantes:Natlia Celestino Salgado n28Sabrina Cssia n32Debora Santos n08Professores: Carlos Ossamu Cardoso Narita e Maria Piedade Teodoro da Silva

Trabalho de Lngua Portuguesa e Matemtica.

Captulo 1.O capitulo 1 fala sobre Max, um menino que foi dar uma volta no Mercado de Pulgas de Clignancourt,que ele entrou em um grande galpo de roupas e apetrechos militares, no fundo do galpo ele viu dois homens bem arrumados e nervosos. Max pensou que eles estavam brigando, mais avistou um papagaio que os homens tentavam capturar. No mesmo instante Perrette, contendo a respirao por causa do cheiro forte de leo de motor. Afastou o cortinado da cama de baldaquim e entregou uma carta ao Sr. Ruche, um velho filsofo,que perdera a mobilidade das perna. Elgar Grousrouve,que estudou junto com o Sr. Ruche na faculdade ,porm Elgar fez matemtica e Ruche fez filosofia. Elgar diz na carta que est mandando sua coleo de obras matemticas,pois ele o seu melhor amigo e o nico livreiro que conhece.E provoca-o dizendo que no iria llos pois no era de interesse dele,e tambm que no iria vend-los pelo seu pouco interesse pelo dinheiro. Mais o Sr.Ruche iria contra a provocao do amigo e iria l-los primeiro para depois vender ,que era o que Grousrouve previa pois,sabia que quando o amigo lesse as obras,iria apaixonar-se e no conseguiria vend-las. Fazia tempo que, em sua casa da rue Raigan, o Sr. Ruche no esperava mais nada; embarcara num fim de vida tranquilo. Impelido que uma carta, que continuava em sua mo depois que Perrette sara discretamente do quarto- garagem, uma carta escrita por fantasmas vindo do outro mundo, pretendia perturbar o sossego em que ele se instalara.

Capitulo 2. Max pergunta ao papagaio porque voc no falou nada desde que chegou aqui. Sei que voc fala, ouvi no galpo. Precisamos arranjar um nome para voc. Voc nem pensa no assunto; no problema seu. Seu problema escapar dessa pancada que deram na sua cabea. Foi ento que uma voz de taquara rachada se elevou: - S falo na presena de um advogado. Era o papagaio. No tendo visto nada, Max no ouviu nada. Apenas desconfiou que algum barulho, que s ele no tinha ouvido, estava na origem do espanto que se lia nos rostos. Como um relgio de parede que de repente voltava a funcionar, o papagaio se sacudia, em uma certa hora,o papagaio diz suas primeiras palavras desde que chegou,todos se assustam e vo ver o que estava acontecendo, no comeo as sua palavras parecem confusas pois ele no falou com clareza mas, Perrette entende que ele est pedindo comida,ento Max foi buscar comidas. . A pancada havia feito o papagaio no lembrar de nada,o que fazia dele uma espcie nica,era o nico papagaio que falava o que escutava ento resolveram cham-lo de Nofutur. Sr. Ruche conta como conseguiu o emprego de vendedora nas Mil e Uma Folhas. Quando os gmeos nasceram, o Sr. Ruche ofereceu- lhe vir morar na casa da rue Ravignan. Depois ela resolveu ter mais um filho. Apesar da lei da doao, que diz que uma mulher precisa de um marido para ser a segunda me de uma criana que no sua, Max com apenas seis meses, juntou- e a Jonathan e La na casa da rue Ravignan. Capitulo 3. Sr. Ruche conta a histria sobre Tales de Mileto filho de Examyas e Cleobulina, Tales era um importante pensador e matemtico. Como todos os alunos do mundo, Jonathan cruzara varias vezes com Tales. Toda vez o professor lhe falava do teorema, nunca do homem. Nunca se falava de ningum na aula de matemtica, de vez em quando aparecia uns nomes, Tales, Pitgoras, Pascal, mas era s nomes. Tambm no se falava de onde nem de quando a coisa tinha acontecido, as formulas, as demonstraes, os teoremas aterrissavam no quadro- negro, como se ningum tivesse criado, como se houvesse estado ali sempre, como as montanhas e os rios. Sr. Ruche estava se deliciando: nadava em plena filosofia, Jonathan se juntou a eles, vestindo uma espcie de sri indiano roxo e sandlias de corda. La perguntou a Sr. Ruche se isso era filosofia, secundada por Jonathan. Sr. Ruche respondeu que na poca de Tales, no sculo VI, antes da era, a filosofia e a matemtica eram inseparveis. As duas palavras no existiam, foram inventadas mais tarde. Agora que lhes apresentou Tales, no podia mais parar. Depois de explicar um pouco sobre Tales, Sr. Ruche vai at a biblioteca para estudar mais sobre Tales de Mileto,encontra livros relacionados a ele, e claro sobre seu teorema e sobre suas descobertas na rea da geometria. Sr. Ruche descobre que Tales no tratou muito de nmeros, mas se interessou pelas figuras geomtricas,pelas retas,pelas circunferncias e pelos tringulos,e que foi assim o primeiro a considerar o ngulo como um ser matemtico. Capitulo 4.Um tremor sacudiu as vidraas, que vibraram. Algum bateu na porta do quarto-garagem. Sr. Ruche abriu e era sujeitinho que trazia um papel na mo. Sr. Ruche descobriu um gigantesco reboque estacionado diante da livraria. Sr. Ruche saboreou sua vingana, imaginando Grosrouvre em sua propriedade em sua floresta, recebendo o carregamento de caixas de mercado. Sua satisfao durou pouco. O sr. Ruche ficou paralisado pois no tinha o endereo e nem o telefone dele, jamais tinha pensado em procurar, e nem Grosrouvre os dera. Sr. Ruche lembrou que em sua carta Grosrouvre dizia que morava nos arredores de Manaus. Depois de passada a clera, sr. Ruche rejeitou a hiptese da armadilha preparada por Grosrouvre. Pensando na ordem dos livros sr. Ruche optou pela ordem cronolgica secundada pela ordem temtica: o lugar de uma obra depende primeiro da data de publicao da edio original e depois o tema tratado. Depois de pesquisar em um sumario, optou trs grandes perodos: Seo 1: A matemtica da Antiguidade grega. Antiguidade um pouco ampliada, digamos entre -700 e + 700. Seo 2: A matemtica no mundo rabe. De 800 a 1400. Seo 3: A matemtica no Ocidente. A partir de 1400. Max apareceu no ateli todo equipado, com papel canson, uma borracha como um marmelo, rgua e lpis de cor. Com seu caderno de notas aberto, sr. Ruche apresentou a apreciao do auditrio. Max desenhou uma repartio na qual escreveu geometria. Max acabava de saber que certas espcies completavam facilmente um sculo de vida, ento se perguntou: que idade teria Nofutur ? Ao chegar na Sena procurou livros mais so achou livros sobre cachorros.Capitulo 5. Sr. Ruche comps um programa sucinto, mais terrivelmente ambicioso. Devia elaborar uma espcie de inventario do pessoal matemtico de todos os tempos. Seria 2500 anos de matemtica. O primeiro foi matemtica Grega, com Tales e Pitgoras como representantes. O segundo foi A matemtica no mundo rabe, Criadores da lgebra, analise combinatria e a Trigonometria, e o terceiro foi A matemtica no ocidente a partir de 1400, criao das equaes de terceiro e quarto grau , descoberta dos nmeros complexos e dos logaritmos, analise combinatria .O ultimo perodo foi A matemtica do sculo XX. Sr. Ruche notou que a obra dos trs ltimos citados era quase exclusivamente matemtica. A noite caia, terminava a segunda- feira, restavam apenas duas pessoas na sua fileira, em volta do sr. Ruche, na grande sala da biblioteca os lugares j tinham se esvaziado. Para a grande surpresa de sr. Ruche quando deu uma olhada em suas notas no contou mais de vinte nomes em um milnio, esses homens posto nas folhas de seu caderno havia feito a matemtica grega. Entre os sculos V e VIII da nossa era, o saber grego foi retomado pelos matemticos rabes, que depois de o terem assimilados, o fizeram frutificar. Foi passando por Biznico a crist, que os matemticos da Alexandria pag chegaram a Bagd, capital do isl. Os sbios rabes, tiveram particularidade de ser ao mesmo tempo grandes matemticos e tradutores consumados. Lanaram- se num imenso projeto de traduo dos textos dos matemticos gregos, Euclides, Arquimedes, Apolnio, Menelau, Diofanto e Ptolomeu.

Capitulo 6. Sr. Ruche percebeu que o envelope trazia um timbre: Policia de Manaus, no era Grosrouvre, Sr. Ruche inrritado abriu o envelope tomando cuidado desta vez de no rasgar o selo. Num ingls meio capenga, o chefe de policia de Manaus, seu nome dificilmente legvel parecia ser Grindeiros. O delegado anunciou que Elgar Grosrouvre morreu no incndio em sua casa nos arredores da cidade, seu corpo foi encontrado totalmente carbonizado, um empregado de Grosrouvre tinha descoberto entre os escombros uma carta que entregou dias depois na delegacia. Avermelhado pelas chamas o envelope, parecido com o da primeira missiva de Grourouvre, na carta trazia o nome e o endereo do Sr. Ruche, era sem sombra de duvida a letra de Grosrouvre. Com a fisionomia decomposta, Ruche abriu o envelope, aproximou as paginas, Perrette tirou- lhe delicadamente as folhas da mo e comeou a ler. Quando Perrette leu a ultima frase: Talvez tenha chegado a hora de fazer a soma do que no mediu, todo mundo comeou a falar ao mesmo tempo, o incndio e Pitgoras, as conjeturas e as atividades misteriosas de Grosrouvre, o desaparecimento das demonstraes. Sr. Ruche achou que a culpa era dele pois quando Grosrouvre escrevia a carta no viu o tempo passar e quando acabou, j era quase noite, s lhe restavam alguns minutos; os outros iam chegar e pegar as demonstraes. Ento ele se precipitou e encharcou seus papeis de gasolina. Na pressa fez algum gesto errado e o fogo propagou- se pela casa e no conseguiu fugir.

Capitulo 7. Conhecendo Grosrouvre como conhecia, estava covencido de que a carta do amigo alm do que declarava explicitamente, devia conter informaes ocultas que ele precisava, havia dois nveis de leitura. A primeira tarefa de Ruche foi mergulhar na obra e na vida do velho pensador grego, assim como na dos matemticos da escola. Na juventude de Ruche flertara com algumas questes, mas para dizer a verdade, s conservara vagas lembranas disso, lembrou como Grosrouvre mencionou na carta, que nunca teve um afeto particular pelas doutrinas pitagricas, demasiado msticas e religiosas para o seu gesto. Sr. Ruche entrou na Biblioteca da Floresta, rodou as estantes da seo de matemtica grega, no nvel superior do mvel. Desceu varias obras relativas aos pr- socrticos, depois lanou novamente mo de seu instrumento, cujas mandbulas depositaram na sua escrivaninha A vida de Pitgoras, escrita por Jmblico no sculo II de nossa era. O desgaste da capa atestava que Grosrouvre consultava a biografia com freqncia, algumas paginas j estavam gastas, Sr. Ruche prestou bastante ateno nelas, Sr. Ruche abriu o caderno de capa dura abriu na ultima pagina em branco e escreveu: Pitgoras inventou a palavra filosofia. Ele podia parar por ali mais tinha uma investigao a fazer, e estava apenas o inicio. Como no caso de Tales, no se dispe de nenhuma obra de Pitgoras, como to pouco se conhecem as datas exatas de seu nascimento e de sua morte. Sabe apenas que viveu no sculo VI antes da nossa era, e nasceu na Ilha de Samos e morreu em Crotona, no Extremo Sul da Itlia.

Capitulo 8. Max tinha ficado no ateli das sesses, no percebeu a presena de Perrette no fundo da sala, sentada na sombra ela refletia sobre o que acabava de acontecer. Porque tinha falado de maneira to brutal com Ruche, o que mais a espantava que ela sentia impelida a meter- se numa historia que dizia respeito morte de um desconhecido, um individuo que ela nunca vira e de cuja existncia algumas semanas antes nem se quer sabia. No havia objetivo comum, aventuras, paixes comuns e nunca tiveram nada a compartilhar realmente fora o cotidiano. Foi por intermdio dela que a montagem se concluiu, cabia a ela criar os vnculos, ela se dava conta eu no havia assumido a sua responsabilidade. No momento em que todo mundo se servia, Perrette falou: - Sbaris foi destruda pelas tropas de Crotona, por iniciativa dos pitagricos, e para que no restasse nenhum sinal dela, desviaram um rio que cobriu a cidade, deu tudo certo que nunca mais se achou uma s pedra da cidade de todos os prazeres. H quase dois mil anos a crise dos irracionais vejo obrigado a esboar esta noite um quadro dela, anunciou em uma voz clara e o Sr.. Ruche. Em compensao os gregos utilizaram as razes entre dois inteiros quaisquer, no Egito por exemplo, s havia meios e algumas outras fraes particulares. No havia 22\7, por exemplo, a principal funo dos nmeros, chamados irracionais era imprimir numericamente as grandezas geomtricas,isto , medi-las. Sr. Ruche desenhou um quadrado e uma das suas diagonais.

Capitulo 9. No final de novembro, fazia trs meses da irrupo intempestiva de Grosrouvre no pequeno mundo da rue Ravignan eu ele podia no outro mundo , gabar- se de ter revolucionado, a arrumao da Biblioteca da Floresta estava terminada, desde a grande reunio que foi feita logo antes da segunda carta de Grosrouvre no tinha avanado na pesquisa. Se nem Tales nem Pitgoras desembarcaram em Alexandria quando aportaram no Egito, simplesmente porque a cidade ainda no existia, ela nasceu sculos depois em 331, por ordem de Alexandre o Grande que acabou de conquistar o Egito. Alexandria uma cidade nova, construdas em alguns anos, inteiramente planejada. O arquiteto deu cidade em uma forma de uma clmide, o pesado manto prpura dos cavaleiros macednios que acompanhavam o general em suas conquistas. Transportados pela voz do Sr. Ruche, Jonathan e La no tiveram dificuldade de imaginar a cidade, pouco dizer que eles pagariam caro para estar em Alexandria, a Branca. Como bom animador Sr. Ruche difundiu o rudo das ondas do vento, levando pelo vento o ateli da BDF vogou para Alexandria. Um dos primeiros membros residentes sem duvida, o mais celebre foi Euclimedes. No se sabe da onde ele vem, e tambm no se sabe em que data nasceu e em que data morreu, o museu oferecia enormes vantagens matrias alem de ser seu membro, poucos numerosos, nomeados pessoalmente pelo rei, os residentes eram alimentados, hospedados e remunerados, e isentos de impostos, a inegvel riqueza de que usufruram no estava nisso.

Capitulo 10. Neste captulo com ajuda de Max e do senhor Ruche, Lea e seu irmo entendem sobre Crnicas: Parbola Dados uma reta d e um ponto F, de um plano, chamamos de parbola o conjunto de pontos do plano eqidistantes de F e d. Assim, sendo, por exemplo, F, P, Q e R pontos de um plano e d uma reta desse mesmo plano, de modo que nenhum ponto pertena a d, temos: Observaes: A parbola obtida seccionando-se obliquamente um cone circular reto: Os telescpios refletores mais simples tm espelhos com seces planas parablicas. As trajetrias de alguns cometas so parbolas, sendo que o Sol ocupa o foco. A superfcie de um lquido contido em um cilindro que gira em torno de seu eixo com velocidade constante parablica. Elipse elipse um tipo de seco cnica: se uma superfcie cnica cortada com um plano que no passe pela base e que no intercete as duas folhas do cone, a interseco entre o cone e o plano uma elipse.Em alguns contextos, pode-se considerar o crculo e o segmento de reta como casos especiais de elipses; no caso do crculo, o plano que corta o cone paralelo sua base. A elipse tem dois focos, que no caso do crculo so sobrepostos.O segmento de reta que passa pelos dois focos chama-se eixo maior, e o segmento de reta que passa pelo ponto mdio do eixo maior e perpendicular a ele chama-se eixo menor.

Captulo 11. Neste captulo senhor Ruche apresenta seus "alunos", os trs grandes problemas da Antiguidade, que so: Duplicao do cubo: Que o problema da geometria que consiste em obter um mtodo para, dada a aresta de um cubo, construir, com rgua e compasso, a aresta do cubo cujo volume o dobro do cubo inicial. No sabemos precisamente quando e por quem este problema foi formulado pela primeira vez, pois existem vrios relatos a respeito. Uma das verses da historia do diz que como os dlios haviam sido atingidos por uma praga, uma delegao foi enviada ao orculo de Apolo em Delos para perguntar como a peste poderia ser combatida. Este respondeu que para tanto o altar de Apolo, cuja forma era cbica, deveria ser dobrado. Uma outra verso diz que o rei Minos insatisfeito com o tamanho do tmulo de seu filho Glauco ordenou que o tmulo fosse dobrado, porm sem que perdesse a forma original. Trisseo do ngulo: um dos problemas clssicos da geometria sobre construes com rgua e compasso e consiste em, dado um ngulo qualquer, construir um outro com um tero de sua amplitude. O problema era conhecido dos antigos gregos e a resposta negativa s foi obtida em 1837 pelo matemtico francs Pierre Laurent Wantzel que mudou o foco da questo, passando a buscar uma prova de que o problema no teria soluo. Wentzel apoiou-se sobretudo nos resultados de Gauss o qual afirmara no seu livro Disquisitiones Arithmeticae que no era possvel construir com rgua e compasso um polgono regular.

Captulo 12. Neste captulo os "alunos" descobrem um pouco dos Nmeros Amigveis so, se cada um deles igual a soma dos divisores prprios do outro. Os divisores prprios de um nmero positivo N so todos os divisores inteiros positivos de N exceto o prprio N. Um exemplo de nmeros amigos so 284 e 220, pois os divisores prprios de 220 so 1, 2, 4, 5, 10, 11, 20, 22, 44, 55 e 110. Efetuando a soma destes nmeros obtemos o resultado 284. 1 + 2 + 4 + 5 + 10 + 11 + 20 + 22 + 44 + 55 + 110 = 284. Os divisores prprios de 284 so 1, 2, 4, 71 e 142, efetuando a soma destes nmeros (1 + 2 + 4 + 71 + 142 = 220) obtemos o resultado 220. A descoberta deste par de nmeros atribuda Pitgoras. Houve uma aura mstica em torno deste par de nmeros, e estes representaram papel importante na magia, feitiaria, na astrologia e na determinao de horscopos. Outros nmeros amigos foram descobertos com o passar do tempo. Pierre Fermat anunciou em 1636 um novo par de nmeros amigos formando por 17296 e 18416, mas na verdade tratouse de uma redescoberta pois o rabe al-Banna (1256 - 1321) j havia encontrado este par de nmeros no fim do sculo XIII. Leonardo Euler, matemtico suo, estudou sistematicamente os nmeros amigos e descobriu em 1747 uma lista de trinta pares, e ampliada por ele mais tarde para mais de sessenta pares.

Captulo 13.No capitulo 13 o Sr. Ruche fala de Bagd, a capital do Iraque,que antes sofria com a boa parte da sua infra-estrutura urbana destruda pelos bombardeios provocados pela aviao norte-americana durante a Guerra do Golfo, fato que a deixou isolada de quase todo o mundo. No passado, porm, foi diferente. Construda pela f islmica, ela foi a primeira cidade planejada pela nova religio com a clara funo de ser a catapulta para que a palavra do profeta Maom fosse lanada para as terras da ndia e da sia, mas antes de tudo isso Bagd era o centro do saber Em pouco tempo a cidade tornou-se centro de uma interminvel peregrinao de estudantes que vinham de todas as partes do Isl para sentarse prximos aos faylasuf, os filsofos, para beber-lhes a cincia. O saber deles era enciclopdico: homens como Al-Kindi (796899) e Al-Farabi (870-950) podem ser considerados como os fundadores de um conhecimento verdadeiramente universal, enquanto Ibn Kaldun consagrou-se na histria e Al-Khwarizmi (introduziu o conceito de lgebra na matemtica). Apesar dos sbios de Bagd forjarem toda a terminologia tcnica da Kalam, a teologia islmica, sofreram acirrada oposio de fundamentalistas como Ibn Hanbal, um reacionrio que rejeitava todas as descobertas da cincia exata e da especulao filosfica por consider-las herticas e prximas do atesmo. Mas os trabalhos da Casa da Sabedoria continuaram e serviram de base para que, em 1066, o vizir persa Nizam al-Mulk fundasse a primeira universidade rabe, que recebeu o nome de Nizamya.

Captulo 14.Neste capitulo a dio e subtrao de fraes em seguida, adicionamos as fraes equivalentes que possuem o mesmo denominador e simplificarmos o resultado ,obtendo uma frao irredutvel . As fraes 2 5 e 1 10 possuem denominadores diferentes. Assim , necessrio obter fraes equivalentes com o mesmo denominador. O resultado obtido, 1 2,representa a frao da populao que possui os grupos sanguneos a ou b . Herlihy , Barbara ,Maebius , Nancy K. anatomia e fisiologia do corpo humano saudvel e enfermo . Traduo de Cntia do Bovi Binotti : manole, 2002.p. 278.Dividimos o mmc pelo denominador.Com isso, obtemos fraes equivalentes s inicias com denominador 10, isto igual ao mmc. Uma das funes do sangue transportar oxignio e substncias nutritivas para as clulas do corpo. Alm disto, ele responsvel pelo reconhecimento do gs carbnico e dos resduos produzidos por essa clula .Os tipos ou grupos sanguneos podem ser classificados em a e b ,a b ou o .Veja no grfico a frao da populao mundial de acordo com cada grupo sanguneo .Que frao da questo ,precisamos efetuar o clculo 2 5 1 10 . 4 1 10 ... 2 2 3 3 2 5 6 15 4 10 ocorrncia de cada grupo sanguneo 2 5 1 2 (10:5) 2 (10:10) 1 5 : 5: mmc (5,10) 5, 10 5 5 1 , 1 2 5 5 10 1 10 10 2 5 5 10 mmc (5,10) 10 tambm podemos realizar este clculo utilizando o mnimo mltiplo comum (mmc) para obter fraes equivalentes com mesmo denominador; 1 2 : 5: 5 arquivo da 5 10 1 10 4 10 1 10 neste caso, mmc (5,10). 2 5 editora professor (a) :antes de apresentar o contedo ,verifique o conhecimento dos alunos relacionados a edio e subtrao de fraes .Deixe que ele deem suas explicaes e conversem entre si. Desta forma ,os alunos tm a oportunidade de resgatar o conhecimento prvio acerca do assunto e tornar o estudo mais significativo .Professor(a)verifique a possibilidade de propor aos alunos a situao apresentada nesta pgina ,antes de abord-la no livro , a fim de que ,em duplas ,eles tentem calcular que frao da populao possui os grupos sanguneos a ou b. Para isto, escreva na lousa o enunciado do problema .Depois considerando as estratgias e resolues proposta e desenvolvidas por eles, apresente as explicaes encontradas no livro.Captulo 15.Neste captulo calculamos o mmc dos denominadores:3.0 utilizando o mmc ,realizamos o clculo: agora ,veja como podemos efetuar clculos envolvendo nmeros inteiros e nmeros fracionrios. Podemos obter o resultado de 3 1 3 4 7 da seguinte maneira: arquivo da editora arquivo da editora assim, o resultado obtido 58 21 .Atividades 3 .Observe o marcador de combustvel do automvel de Arnaldo antes e depois de abastec-lo. Que frao do tanque representa a quantidade de combustvel colocada no automvel? 4 .Nas olimpadas de 1896 a 2008 ,o Brasil conquistou ,ao todo,91 medalhas. Destas medalhas , 20 91 so de ouro, 25 91 de prata e o restante de bronze. De acordo com estas informaes ,responda a que frao do total de medalhas representa as medalhas de ouro a de prata e conquistadas pelo Brasil ,Quantas de ouro, prata e bronze o Brasil conquistou at as olmpiadas de 2008?.Junte-se a um colega e ,de acordo com os da dos grficos da pgina anterior ,respondam a que frao representa a populao que possui os grupos sanguneos e aquela que possui os grupos ab?b escreva a frao que representa a diferena entre a populao que possui os grupos sanguneos o e aquela que possui a.c que frao representa a diferena entre a populao que possui os grupos sanguneos b e aquela que possui os grupos sanguneos o ou ab? b e aquela que possui os grupos sanguneos a,b ou ab. 2.Efetuar os clculos a) 2 3 1 4 b)2 7 4 5 c)2 3 1 5 d)1 6 2 9 e)5 18 1 6 5 3 f)9 15 15 5 3 antes de abastecer nesta atividade, para calcular a diferena entre duas fraes, devemos subtrair a menor da maior. Ateno! 3 1 1 3 4 7 ) 3 3 : 1 3 1 7 63 21 7 21 12 21 63 7 12 21 63 7 12 21 58 21) (21:1) 5 3 (21:1) 5 1 (21:7) 5 4 professor (a): o quadro ateno traz informaes complementares ou dicas para a resoluo das atividades. Captulo 16.Enquanto Max dobrava cuidadosamente a cortina e se dispunha a guard-la , Nofutur esvoaou no ateli e pousou na mesa em que Max fizera sua msica. Estava com sede .Enfiou o bico num dos vasos, mas no conseguiu atingir a gua ,o recipiente era estreito demais e a gua ,baixa demais .Tentou os outros dois vasos sem maior sucesso. Perrette acompanhava a cena , divertindo-se .Levantou-se para juntar-se a eles. Max pegou o recipiente marcado em 1 3 para que estava marcado 1 2 .Nofutur enfiou o bico ,a gua ainda estava fora de alcance. Max pegou o vaso marcado 1 4 e foi mesa, Perrette precipitou-se:-Pare ,Max! Tarde demais. Ele j havia transvasado a gua. A gua escoava do vaso cheio de mais ,inundando o caderno .Ele percebeu ,mais do que ouviu , a exclamao de Perrette .Apertando o caderno contra a camisa para sec-lo ,perguntou a ele: o Teorema do Papagaio o texto a seguir foi retirado do livro o Teorema do Papagaio . Neste livro ,os personagens organizaram uma grande biblioteca de matmatica ,enfrentando um grande desafio,o de compreender e organizar a histria da matmatica e suas diversas disciplinas. Com muito suspense , enigmas e , claro que na matmatica , os leitores so levados a enfrentar o mesmo desafio que os personagens .na passagem a seguir, o garoto Max , ao ajudar seu papagaio Nofutur , Perrette ,aprende uma grande lio com sua me que transvasa o mesmo que transferir o contedo de um recipiente.Captulo 17.Neste captulo quando Max transferiu a gua dos vasos para um nico recipiente , por que a gua transbordou ? 2.Escreva em seu caderno o clculo que voc acha que a me de Max fez para descobrir a quantidade de gua que transbordou . 3. Como a me de Max fez para desenvolveu agilidade para fazer clculos mentalmente? Como voc sabia que ia transbordar? fazia dez anos que Perrette cuidava da caixa da livraria. Adquirira o hbito de calcular de cabea apesar do montante das faturas ao mesmo tempo que digitava as somas na caixa registradora .Divertia-se fazendo concursos de velocidade com a mquina. Quem ,ela ou a caixa, daria o resultado para o primeiro? a mulher contra da mquina para verso light dos combates heroicos em que os campees de xadrez tratavam contra o computador. Fiz o clculo e notei que ia transbordar! .-Como -Transvasando os trs vasos ,voc adicionou o contedo deles: 1 2 1 2 1 4 ,da 13 12 e 13 12 maior que 1 , ou sej, maior que a capacidade de um desses vasos. Logo ,tinha de transbordar! Max no escondeu sua admirao . E voc fez o clculo de cabea! grande, mame! , Perrette ficou to encabulada com o elogio do filho, que disfarou com uma brincadeira : -O clculo indica, alm, disso, que tem 1 12 de litro de gua no caderno de Sr. Ruche,que no vai ficar nada contente. A gua tinha manchado as pginas .O hbito era fazer as contas de cabea.Captulo 18.Os nmeros primos despertaram a curiosidade de muitos matmaticos desde a antiguidade at os dias de hoje aos dias atuais. Veja algumas das descobertas acerca destes nmeros .A coisa fica mais difcil quando chegamos a um nmero como 7 829, mais ainda d para resolver usando um computador e um truque inventado no sculo iii a.c. pelo grego eratstenes . Ele descobriu que se um nmero X no for divisvel por nenhum primo menor do que sua raiz quadrada, ento X tambm primo. esse algaritmo (conjunto de regras sucessivas ,como a da diviso) parece eficiente ,s que fica mais trabalhoso medida que o nmero testado esse algaritmo precisaria , mesmo um computador muito rpido de algo em torno de 10 a 13 anos, explica o matmatico autor desconhecido erasttenes .Gravura. Coleo particular . foto:sammlung rauch/interfoto/latinstock manindra agrawal o cientista matmatico grego Eraststenes (276-196 a.c.) desenvolveu um dispositivo que permitiu obter nmeros primos ,chamando crivo de Eratstenes . O matemtico francs Pierre de Fermat (1601-1665) desenvolveu um teste que permitia verificar, em alguns casos, se um nmero era primo ou no. Professor(a) : a seo lendo testos traz retirados de jornais ,revistas ,livro e de outros meios de comunicao .Por meio deles, os alunos tero a oportunidade de perceber a presena da matmatica nas mais diversas.

Captulo 19.O captulo "Pitgoras, o homem que via nmeros em toda parte'' est inserido no livro ''O Teorema do Papagaio'' que est dividido em vinte e seis captulos : Nofutur, Max a lico ,Tales, O homem da sobra; A biblioteca da floresta ;O pessoal matemtico em todos os tempos ;A segunda carta de Grosrouvre ; Pitgoras ,o homem que via nmeros em toda parte ; Da importncia segurana .Os nmeros irracionais: Euclides, o homem do rigor ,O encontro de um cone com o plano ;Os trs problemas da Rue Ravignan; Os obscuros segredos do IMA; Bagd durante depois; Tertaglia , Ferrari. Da espada ao veneno; igualdade; Fraternidade ;liberdade .Abel, Galois ,Fermet, o prncipe dos amadores ;A rosa-dos-ventos; Euler, O homem que via a matemtica; Conjecturas e Cia; Impossvel matemtico ;Gostaria de ver Siracusa; Arquimedes .Quem pode o menos pode mais; Mamaguena !;As pedras do vau.O livro conta do dia-a-dia de um filsofo numa cadeira de rodas ,um menino surdo ,um casal de gmeos adolescentes e um papagaio que sofre de aminsia .Est narrao se passa em Paris e conta a ''histria da matemtica '',no apenas com frmulas ,mas de uma forma diferente de da utilizada no nosso sistema de ansino .O Senhor Ruche recebe uma biblioteca completa de livros raros de matemtica, e passa a transmitir as envolventes histrias aos gmeos ,Jonathan e Lea , medida que os estudos avanam ,ficam cada vez mais curiosos a respeito das incrveis coincidncias entre suas vidas e a daqueles que estudam . Despertando o interesse na compreenso e organizao da histria do pensamento matemtico desde a antiguidade at os dias atuais.

Captulo 20.Neste captulo podemos entender que, para armar e desarmar duas tramas paralelas,o matemtico Denis Guedj,professor na Universidade de Paris,lana a mo da toda a histria da matmatica,desde a Antiguidade at os nossos dia.Resultado: a matemtica vira literatura e a literatura cira matemtica ,num jogo em que o leitor sempre vence. O autor faz pensar em como a matemtica surgiu,pois se trata,alm de tudo ,da histria da matemtica ,e no apenas de fmulas clebres mas de origens desconhecidas.A histria tem incio no Mercados das Pulgas em paris ,quando Max,um menino surdo ,resgata um papagaio sequestrado por gngsteres.A partir da est est formado o grupo e protagonista do livro:um filsofo em sua cadeira de rodas,o menino surdo ,um casal de gmeos adolescentes e o papagaio resgatado que,alm de tudo, sofre de amnsia.Esse elenco inusitado de repente se defronta com uma situao estranha quando a remessa de uma lendria biblioteca de livros raros de matemtica chega at a sua casa , em paris,enviada por um amigo desaparecido h muito tempo.Trata-se da maior coleo literria de matemtica do mundo que ficou durante anos escondida em terras brasileiras ,embrenhada na selva amaznica. medida que leem as obras,ficam cada vez mais curiosas a respeito da incrvel srie de aparentes coincidncias entre suas vidas e a daqueles que estudam. Em meio a uma rede de intrigas envolvendo a mfia ,sequestro e enigmas intelectuais , O teorema do papagaio cativa o leitor ao lanar-lhe um desafios ,que ser compartilhado por cada um dos personagens ;compreender e organizar a histria do pensamento matemtica desde a Antiguidade at os nossos dias.

Captulo 21 .Nesta captulo a histria tem incio em Paris ,quando o menino Max resgata um papagaio sequestrado por gngsteres,no mercado das pulgas .Ao mesmo tempo, o Sr. Ruch,dono da As Mil e Um Folhas recebe uma carta de um amigo desaparecido.Postada em Manaus, a carta lhe avisa que ele receber uma remessa surpreendente: a maior biblioteca de matemtica do mundo.Por que um papagaio despertaria o interesse de mafiosos? O que ele guarda na memria ?Por que o amigo do Sr. Roche quer se desfazer de uma biblioteca to preciosa? Para armar e desarmar essas duas tramas paralelas,o matemtico Denis Guedj professor na Universidade Paris VIII ,lana mo da histria da matemtica ,desda a Antiguidade at os nossos dias .Resultado: a matemtica vira literatura e a literatura vira a matemtica,num jogo em que o leitor (ou o aluno) sempre vence alm de mostrar como a matemtica pode ser ensinada de uma maneira muito diferente das utilizadas no sistema de ensino de todo o mundo, o autor escreve ao estilo de O Mundo de Sofia.Captulo 22.Livro realmente adulto! Uma literatura bem longa que prescruta o lado da matemtica sempre obscuro na sala de aula: a sua histria .Desde os mais antigos matemticos gregos ,at a dita matemtica moderna , o autor relata ,sob a tica de seus personagens ,os segredos guardados por cada teorema ;o percurso que levou at chegar o resultado; as vidas que se comprometeram at a morte por eles.De fato, uma incomparvel mistura de literatura com a to encantadora ou tenebrosa-cincia soa nmeros ; a matemtica.P.S: S queria entender qual o problema de escrever a.c e d.d. . Ao invs a matemtica de maneira to natural e ,alm disso, aprender sobre os filsofos que fizeram parte do desenvolvimento da matemtica como conhecemos hoje outra experincia mpar que o livro proporciona . timo livro, sem dvidas ,uma excelente leitura principalmente quando fala da vida de alguns matemticos e filsofos da antiguidade.Tem um papagaio que muito esperto e que sabe muita coisa da matemtica ,mas que no final no revela muita coisa ,principalmente quando necessitam que ele releve um tal segredo.Captulo 23.Neste captulo suspense matemtico-policial . Ou policial-matemtico. A histria tem incio em Paris ,quando o menino Max resgatava um papagaio sequestrado por gngsteres. Ao mesmo tempo, o Sr. Ruche ,dono da livraria as Mil e Uma Folhas, recebe uma carta de um amigo h muito tempo desaparecido. Postada em Manaus, a carta lhe avisa que ele receber uma remessa surpreendente : a maior biblioteca de matemtica do mundo.Por que um papagaio despertaria o interesse de mafiosos? O que guarda na memria? Por que o amigo do Sr. Ruche quer se desfazer de uma biblioteca to preciosa? Para armar e desarmar essas duas tramas paralelas, o matemtico Denis Guedj, professor na Universidade de Paris VIII, lana mo de toda a histria da matemtica , desda antiguidade at os nossos dias .Resultado|: a matemtica vira literatura e literatura vira matemtica ,num jogo em que o leitor (ou o aluno) sempre vence. E explica que a matemtica muito importante em todos os lugares at naquele lugar em que no esperamos.Captulo 24.E o que dizer do papagaio escolar ou universitrio, daqueles que so valorizados e considerados inteligentes somente quando tm as respostas repetidas do livro diretamente para a ponta da lngua ou da caneta ? Que tal o papagaio professor que faz todos os dias os anos as mesmas coisas, como na msica do Chico Buarque- Todo dia ela faz sempre tudo igual, me sacode s seis horas da manh, me sorri um sorriso pontual.... Abre o livro em uma determinada pgina e repete seu discurso ,pensando no horrio de levar o filho ao dentista, de no esquecer de comprar po e queijo naquele dia, de pegar a roupa na lavanderia e de cortar os cabelos. Os alunos so borres, miragens . Por aventura, j prestaram ateno papagaia aeroviria ? O que aquilo na porta do avio quando samos: obrigada senhor ,obrigada senhora , obrigada pela sua escolha ,obrigada pela sua preferncia , obrigada ,obrigada ,obrigada...So tantos obrigadas que penso justamente isto: faz por obrigao. Divertido ouvir o papagaio futeboleiro : Se Deus quiser, a gente vai pegar forte e treinar firme para render mais. Ele pago pra qu ,afinal? Mortal mesmo... mas de tanto rir , ficar frente a frente com o papagaio paquerador . Ele escolhe o seu olhar mais sedutor , faz uma voz de comunicador noturno de msicas romnticas de rdio do interior e lasca um sonoro e aucarado Oi. Quanta originalidade e jogo de cintura!Os papagaios no conversam, emitem sons no pensam ,reverberam as palavras doa outros ; no compreendem , se condicionam e so programados . No tm sua individualidade, so clichs , esteretipos , colchas de retalhos. Talvez , eles tambm no sofram porque esto com seus sentimentos blindados ,refratrios e hermeticamente fechados para sua realidade. Possivelmente , ser papagaio seja uma fuga, um mecanismo de defesa ,um modo de iludir-se, de no se frustrar , de culpabilizar os outros e de no assumir a responsabilidade sobre escolhas , decises e sobre o rumo de sua vida.Captulo 25.J neste captulo pude entender que estava at escolhido: Gigol , afinal ele seria sustentado por uma mulher! Ficava pensando no que ensinar para o Gi- seu apelido. Dois hinos certamente fariam parte do seu repertrio musical- do Grmio e do Rio Grande do Sul. Alm de reproduzir as besteiras cotidianas ditas por mim e pelos vizinhos, ele recitaria Manuel Bandeira, diria o Teorema de Pitgoras , vocalizava trechos da obra de Kundera ,iria narrar um gol do Jardel e assustaria a vizinhana com o discurso inflamados sobre os mais variados temas . Pensei at em transform-lo em papagaio-guia ,mas uma amiga me contou que aps a nossa conversa sobre esse meu possvel empreendimento ,ela assistiu a um filme no qual o papagaio j exercia tal funo. Achei ento que a originalidade havia se perdido e funcionalidade no seria to eficaz. Analisei meu tempo e minha pacincia para promover a culturalidade do Gi , sua higiene, sua alimentao e aceitar com naturalidade suas crises de humor e de ironias . Por fim, descartei a ideia e prossegui a vida com outros propsitos.Porm, qual foi minha surpresa quando deparei um fato extremamente corriqueiro que eu no havia ainda atentado, refletido e dado o devido valor: vocs j se deram conta da infinidade de papagaios e papagaias existentes no dia a dia? No falo em papagaios bichos emplumados , de nariz recurvado e capacidade de imitao da voz humana :nem daquelas pontas sseas muito encontrados principalmente na coluna vertebral ; nem das garrafinhas teis para os homens urinarem e nem das pipas ou das promissrias do banco. Me refiro aos papagaios seres humanos que repetem e repetem palavras , pensamentos e opinies dos outros sem nada compreenderem, sem terem pensado no que reduzem ,sem perceberem o alcance ou o estrago da repetio. Alguns repetem os outros; alguns repetem entre si mesmo e ficam na mesmice , dizendo e redizendo o seu palavrrio desencontrado do seu pensamento ,da sua interpretao e da sua capacidade de criao.Captulo 26.Optamos por introduzir a pergunta com a citao dos trechos de Denis por acreditar que seria Os papagaios no conversam, emitem sons; no pensa, reverberam as palavras dos outros ; no compreendem se condicionam e so programados . No tm sua individualidade, so clichs , esteretipos ,colchas de retalhos .Talvez ,eles tambm no sofram porque esto com seus sentimentos blindados ,refratrios e hermeticamente fechados para sua realidade .Possivelmente ,ser papagaio seja uma fuga ,um mecanismo de defesa ,um modo de iludir-se ,de no se frustrar , de culpabilizar os outros e de no assumir a responsabilidade sobre escolhas decises e sobre o rumo de sua repetem qualquer coisa e nada entendem :ditos populares ,receitas culinrias, fofocas ,julgamentos, oraes ,sentenas , versculos , poesias, letras de musica , estatsticas ,escalaes de time de futebol, agradecimentos ,declaraes, psames ,tudo e mais um pouco .Voc j pensaram no perigo de um curto-circuito na cabea destes papagaios, digo, destas pessoas? Se no fosse triste ,at seria engraado.