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o TICO -TICO NAO HA MÉRITO SKM TRABALHO ANNO XXI PUBLICA-SE AS QUARTA5 FEIRA5 RIO DE JANEIRO, 1 DE SETEMBRO DE 1926 __ír SEMANA |Q OA_.CREAr.r_ C I k *ttft___«- NUM. 1.091 5EMANAR _ DA5CREA..CAS I N H '-E O AN J=vÍ t-X.\ Porque mentíes, .(^aninha, De grande saia-balão, Falando em felicidade Ao ler as linhas da mão? NUMERO AVULSO300 REIS P1UMER0ATRAZAD0...500 REIS ¦ B.mdita mentira essa! Ella é que me o tostão Com que compro todo o dia O mau sustento, o meu pão. 0TIC0 TICO PUBLICAosRETRATOS DET0D0Sqs5EUS LEITORES

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o TICO -TICO NAO HA MÉRITOSKM TRABALHO

ANNO XXIPUBLICA-SE AS

QUARTA5 FEIRA5

RIO DE JANEIRO, 1 DE SETEMBRO DE 1926__ír SEMANA |Q

OA_.CREAr.r_

C Ik *ttft___«-

NUM. 1.0915EMANAR _DA5CREA..CAS

I N H '-EO AN

J=vÍ t-X. \— Porque mentíes, .(^aninha,De grande saia-balão,Falando em felicidadeAo ler as linhas da mão?

NUMERO AVULSO 300 REISP1UMER0ATRAZAD0...500 REIS ¦

B.mdita mentira essa!Ella é que me dá o tostãoCom que compro todo o diaO mau sustento, o meu pão.

0TIC0 TICO PUBLICAosRETRATOSDET0D0Sqs5EUS LEITORES

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O LEÃO O CO

*V

AVÍA um córrego que separava uma vez, um {leão feroz de uns mansos coelhinhos.

Ainda assim, o leão passava muitas ho-ras a fitar as suas presas, antegozarido-asi

Os coelhos não dormiam socegados commedo do leão e muitas vezes eram surprehen-didos no ninho pelo terrível rei dos animaes.

que lhes dava caça.E elles, transidos dc medo,

em vertiginosa carreira, tu-/ giam para longe, abandonando

as tocas e os filhinhos.Um dia, porém, quando

um coelho hrincava, junto auma rede dé caça, muito dis-trahido, surgiu-lhe o leão pelafrente. O coelhinho encolheu-se todo e a fera, satisfeita, dis-se-lhe: Hoje não me escaparás!

Ha muito tempo (jue pro-curo agarrar-te e tu foges!

Desta vez a partida é minha e vaes ver!E, atirou-se ao coelho.Este deu um salto para o lado e o leão esbarrou-se na

rede e esta, que ali estava armada para o leão, apanhou afera, prendendo-a.

O coelho então appareceu de novo.— Solta-me! disse o leão, que te darei uma horta de

couves!— Não acceito a ofíerta! Fica-te para ahi, para tranquillidade dos outros ani-

mães. O coelhinho sabia a verdade do rifão: Quem o inimigo poupa nas mãos lhe morre.

E L H •

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1 — Setembro — lí>2« -- 1 =-, O TICO-TICQ

Na próxima Qüarta-feíraApparecerão n'0 TICO-TICO as bases e a

relação completa dos magníficos e valiosos

prêmios do

írande Concurso deUma matricula por 4 ou 5 annos, no gymnasio Pio

Americano, ou Escola Brasileira de Educação e Ensino,no valor de dez contos de réis; uma matricula por 4 annosno Collegio Santo Antônio, de Limeira, São Paulo, novaíoi de 7 contos; uma caderneta com um conto de réis,depositado no Banco Industrial e Agrícola e offerecidopelo Elixir de Inhame; uma machina de escrever "Re

mington", portatfl, no valor de 750$000; uma bicycletá"Luciíer", dos Estabelecimentos Mestre e Blatgé; umphonographo

"Columbia Hormoni",'com 3 discos duplos,da casa Óptica Ingleza; um relógio de mesa, em galalite,da joalUeria Cosenza; uma linda boneca "Lenci", d'ACapital; um estojo de prata e crystal, da Joalheria Dias,Leonidas & C; uma lapiseira de ouro de 18 kilates, dá

Joalhern Adamo; um relógio "Levis", offerecido pelo fa-bricante, duas machinas photographicas Kodak, da CasaBertéa, 5 velocípedes, 5 cavallos, 5 estradas de ferro, 3 au-tomoveb e 3 bonecas, constituem os principaes prêmiosdesse extraordinário certamen.

Leiam O TICO-TICO da ultima quarta-feira!

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O TICO-TICO *-, 2 — 1 —Setembro —1926

10 Hi m RESISTA 1 DELICIA DO"XÁiOPE SlO JOÃO"o xarope sao mmE' o melhor para tossee doenças do peito —*com o seu uso regular:

1 .* —• A tosse cessa rápida-mente.

2." — As gi-ppes, constipt-ções ou defluxos, ce-dem e com ellas a*dotes do peito o dascostas.

3.* —• Alliviam-se prompts-mente as crises (af-flicções) dos asthma-ticos o os accessosda coqueluche, tor-nando-so mais amplae suave a respiração,

4." -— As bronchites cedemsuavemente, assimcomo as inflan.ma*ções da garganta.

5.* — A insomnia, a febreos suores nocturnosdesapparecem.

8,* »m Accentuam-se as for*ças e normalisaM-s»as funcções dos ongãos respiratórios.

Todas as mães eonsctenctosas devem dar aos seusfllhinhos o saboroso XAROPE SAO JOÃO. E' uma goludlc»aue faz bem aos pulmões, preventndo-os de graves moléstias.

_S_Hj^.iM-FRÊrrA(«•«-25 lS_"i E -""^ÍÜ^aM

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DE GRAÇA!c

SODAS AS CREANÇAS INfELUGENTESDO BRASIL DEVEM LERi

Gommunicamos aos amiguinhos quecontinuamos a enviar figurinhas do glo-rioso "XAROPE DAS CREANÇAS", de L.QUEIROZ, o soberano remédio contra acoqueluche, catarrhos, bronchites, tosses,etc.

Escrevam hoje mesmo á Secção dePropaganda "ELEKEIROZ" — Rua SãoBento, 83 — São Paulo, mandando dizerquaes as pharmacias da sua localidadeque ainda não vendem o reputado "XA-ROPE DAS CREANÇAS" de ELEKEIROZ.

iFrJ-naeira. _De:ntiç>ão

Xarope DelâbarreBEM NARCÓTICO

Usado em fricções sobre as gengivasfacilita 8 sabida dos Pentes o supprimatodos OS Accidentes da Primeira Deutição

tt t _k _fp_í.'Twf7s_n_7]TT____i______i5 r .1 'I iKl iilillílll-iT^^

*W«KXfiK_____l___________________________MK3

Exigir o Setto da União dos Fabricantes

ESTABELECIMENTOS F.M0.ZB¦38, Faubourg Saint-Denls

S-ARISO nas Principao. Pharmacias

LINGESTA «U_a_»ta _a«_pl*4 Tsni

t. tm_C_» _¦_.«¦ s ttbmrmm t»-_t__t.4_e.opy_i_u|_y_K

SILVA ARAÚJO

/o)éVõV/?Cimurte

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Sede: Ouvidor, 164Officinas: Visconde de Itaüna, 419

Redactor-chefe: Carlos ManhãesGerente* Léo Osório

ANNO XXI RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA 1 DE SETEMBRO DE 1926 NUM. 1.091*^S->>--N/».^S^_'VS<*<i^N<iS<-WVN-*^^ *'*'"» ^**"»'**,»->N*.J.-.iy._>—_Miw.*.»»

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O GRANDE CONCURSO DE NATAL D"0 TICO-TICO'

Meus netinhos:Caminhando victorioso na sua missão abençoada de

proteger á infância, nem sempre amparada pelos bafe-jos da sorte, vae O Tico-Tico, mais uma vez, este anno,realisar uma obra digna dos maiores applausos — a pti-llicação do Grande Concurso de Natal de 1926. O quetem sido a publicação de certamcns congêneres nesta re-vista, Vovô não precisa lembrar a vocês. Basta,, para ava-liar o mérito de tão expressiva e nobre iniciativa, saberque os primeiros prêmios distribuídos nesses concursostêm sido matrículas gratuitas, por quatro e cinco anno?,noa mais conceituados institutos de educação do paiz,como o Gymnasio Anglo Brasileiro, a Instituto Lafayettce outros. E os felizes, possuidores de tão valiosos pre-mios- ainda receberam enxovaes completos, offerta. di-S;nas de bons amigos desta revista.

Não descuida, assim. O Tico-Tico, um só. instante oseu programma de retribuir a incontestável estima dascrianças brasileiras com a nobre iniciativa de levar ao es-pirito dellas as luzes da instrucçãn. A mellior e a mais-levantada cruzada dos brasileiros de hoje, meus netinhos,é formar os bons brasileiros de amanhã. A estes últimos-vae caber a tarefa de levar a Pátria ás finalidades premis-soras a que ella está destinada.

O Tico-Tico, que entra em. todos os lares, de norte asul do paiz, vae brindar ainda este anno os seus leitorescom muitos premios custosos no seu Grande Concurso de.NaJtal.

Na quarta-feira próxima, dia 8, inicia esta revista apublicação do mappa e das bases do Grande Concurso deNatal. Nem uma só criança pôde deixar de concorrer áposse dos premios que serão distribuídos nesse concurso.Taes premios valem como verdadeiros thesouros para ainfância. O primeiro delles é uma matricula gartuifct dealumno ^interno por 4 ou 5 annos, em qualquer dos cur-sos no tradicional Gymnasio Pio.-Americano, desta ca-

pitai, dirigida pelo iuustrado proíesser Ju;u. de Camar-go, que tem como aitxiíiares figuras das mai. brilhante».do nosso magistério; se o premio couber á ereant,sexo feminino, ser-Ihe-á concedida matriema, oas mes-mas condições, na Escola Brasileira de Educação e En-sino, fundada pelo professor João de C-Bnarjp i sob aimmediata direcção de sua Exma. consorte D. Amélia deCamargo. A Escola Brasileira ê modelada pelos estabe-lecimentaa congêneres da Inglaterra, tem o nnmero fimi-tado de 25. alumnas. O valor material deste premio è úsI0:000$_00. E' uma fortuna que O Tico-Tico nfferece avocês,

Como segundo premio do Grande Concurso ie Na-tal, vae dar O Tka-Tko- aos seus leitores uma matriculagratuita de alumno interno, para menino, por 4 annos,em qualquer dos cttrsos do Collegio Santo Antônio, emLimeira, Estado de São Paulo. O Collegio Santo Anto-nio, que tem um corpo docente de inteira competência'.recebe um nnmero limitado dc alumnos, tratados com todao carinho e convivendo com a exma. familia do director.Dr. Antônio de Queiroz, que reside no próprio Col!

Este premio. tem o valor material de 7:00fi$000, outrothesouro, para os que queiram estudar.

Ha outros,, muitas dezenas de outros prêmios,serão distribuídos, aos concorrentes do Grande- Concurso-de Natal,, taes como uma caderneta de 1 :(_X)|000, raachi-nas de escrever, bicycletas. phoi. >graphost objectos de utt-Iidade, etc.

Não deixem de concorrer :.o Grande Concurso daNatal d'0 Tico-Tico. De quarta-feira próxima em deantecomprem, bem cedo esta revista c dediquena-se a confecçãodo que lhes determinarem a. bases do concurso. E hãodt vêr os meus netinhos que- não se arrependerão..

vôvo.

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l> 110 0- 1 I c o 4 — Setembro 1JÍ2C

OTraCOTTDCQNASCIMENTO S

4> <S> Recebeu o nome de Roberto o lindo menino qu«5, desdeo dia 20 do mez ultimo, encheu de justa alegria o lar do Sr.José Carvalho de Almeida e de trua esposa D. Magdalena Pi-nheiro de Almeida.

<S> ? O Sr. Dr. Alberico Vianna e sua senhora D. Eula-lia Marques Vianna têm o seu lar augme-itado pelo nascimentode uma linda menina, que recebeu o nome de Maria Lúcia.

ANNIVERSARIOS

<?> 4> Faz annos hoje a menina Clara Baroellos, nossa ami--fuinha residente em Juiz de Fora.3> <S> O nosso intelligente a-mguinho Manoel Bras*il dos

Santos festejou a 17 do mez ultimo a passagem de seu armiver-lario natalicio.

<í* ? Passou domingo ultimo a data natalicía da graciosaMaria Lúcia, filhinha do Dr. Arnaldo Castro.

$> <S> Ivette Nobrega, nossa graciosa amiguinha « leitora,eompletou nove annos hontem.

<$> *¦ 'Anitoninho Barreiros, nosso amiguinho residente «nSão Paulo, f,ez annos a 28 do mez ultimo.

NA B E R L N D A

<£> <& Estão na berlinda os seguintes alum-nos da'IEscola Benjamim Constant:

Cremilda, por te-r os cabellos bonitos"; Glo-conda, por ser sympathica; Aurora A., por seralta; Conceição, por ser estudiosa; Irene, porser graciosa; Zelia, por ser amiga; Alay-de, por gostar de dansar; Eunioe. por ser ma-s-rrnha; Aurora, por ser sentida; Rosa R., porser gorda; Etxíovina, por ter olhos bonitos;Rosa F.„ por usar trancas; Isaura por ser mei-ga; Rosa N. por ser a primeira da classe; Gra-ce, por ter o cabello <k homem; Amélia por seruma bolinha, Floresta por usar vestidos curtos»;Emilia, por, ser bonitinha; Yolanda por recitar

dançando. Georja, por ser morena; Annita, por ser levada; Ba-tamia por ser elegante; Oswaldo h-, por ser inquieto; Octavio,por ser bello; E eu por que? por me rnetter na vida dos ou-tros?

Estão ria berlinda as meninas» do 5" anno do Collegio de D.Pedro II em Petropolis:

Cecilia, por «er camarada; Abigail por ser meiga; NydiaB., por ser engraçadinha; Idattna S., porque recita bem; De-C, por ser linda; M. de Lourdes T., por ser intelligente; G.

{enny. p. i ser «pplicada; Celeste, por «er innooente; Noemia

f«*""- l>or ser sympathica; M. Garcia, por ser melindrosa;Bertlia Sexel, por ser magrinha; Arany Sixel, por ter lindasmadeixas; Yvonnie Mattos, por ser meiga; iBurides L., por sercaprichosa; Dinorah, por ser amável; Marina, por ser mo-rena.

Estão tia berlinda as s-egtiintes meninas « rapazes que co-nheço «te São João de Merit*-:

Maurilha, por ser meiga; Celina, por ser sympathica; Ara-cy, por agradável; Amalia, por ser sincera; Almerinda, por sergorda; Waldemiro, por ser amável; Eítelvinâ, por gostar deIodos; Maria, por ser meiga; Eulalia, por ser boasiflha Pe-drinho, por ser obediente; Ermelinda, por ser querida; Verciliana, por ser bonita; Floriano, por não ser orgulhoso;Nazinha pelas lindas trança*j Aldamir, por sc-r queridoklaa moças; Romelia, por ser muito amiguinha da Ce-Ifna; João por ser volúvel; Êwieralda. por ser bondo-sa; Lybia, por ser humilde.

NO JARDIM

<$> <"> Querendo faz/r uma «alada de (fruetas escolhos seguintes alumnos da turma A da "Escola WenceslauR-taz** —

J. P. A. L., pr>r Kt uma laranja Meda; José L.,por ser um abriquo; Amory, por ser uma ofcreja; Sylviopor ser um cacho de ma ora,nça; Geraldo, por sei

. -^T^^ "ff *<Bu*--rl** 1 ÍÍW'»\*, i ^ar» - -

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manga rosa; Geraldo C, por ser um abaeaxy; Nel-son, por ser um cacho «ie uvas pretas; Ary P., por

ser uma goiaba; Camóes por ser um ariticum; Wcncesláo, poreer um abacate; Affonso G., por ser uma lima; Carlos M.,.por ser mma melancia; Ângelo W., um maogaha; Jorge R.,por ser um melão; Nestor, por ser um mamão; Paulo C., ;>orser um maracujá.

Depois de collocar o assucar que é José C. e o gelo queé Geographo, offerece as alu-nnas da turma B. da mesma cs-cola.

® $> Ganhei uma " corbeilile" com as seguintes flores da ruaCeará:

Solange, por ser a cesrtinha; Hilda, por ser um grande gira-sol; Conceição, por ser uma perfumada rosa; Lucy, por seruma papoula; Ukr-aria, por ser uma crespa margarida; Glorinha.,por ser formos assucena; Violeta, por ser uma delicada dhalia;Zuleika por ser uma roxa saudade; Georgina, por ser uma bran-ca camelia; Guiomar, por ser uma linda cravina; Lia, por seruma diengosa rosa-mariquinhas e, eu, que sou dono da "corb.ilie"quem sou? Principe Negro.

NO CINEMA

<S> <£ Querendo organizar um film escolhi paraartistas as seguintes meninas e meninos de Capella(Alagoas) — Lygia, a endiabrada Baby Peggy; Mar-garida, par ser a interessante Betty Bronson;Celina, por ser a.galante Mary Brian; Annette,a encantadora Pola Negri; Edith, a sympathicaLoi-s Wilson; Zézé, a caprichosa Dorothy Mac-Kall; Isa, a simples Patsy Ruth Miller; Quiteria, por ser a enthusiasmada Leatrice Joy;Jessie,: a fascinante Constance Talmadge; Lauro,o arrojado Art. Accord; Leone, o gorducho ChicoBoia; Adriano, o cômico Buster Keaton; Eral-do, o famoso Rodolpho Valentino; Eustachio, omusculoso Eddie Polo; Lincoln, o gracioso Jackie Coogan; Antenor, o talentoso Antônio Mo-raio; Oderico, o intrépido Tom Mix; Nercilio,o rei da força Eirno Lincoln e, eu, o bravoBuok Jones. — (L. S. C.)

. <$> <3> Par» fazer um film, contractei os rneninos«jue conheço:

Ottilia, por ser a diabrete Shirley Mason;por ser a mimosa Laura La Plante; Vera, a lindaTaimadge; Nidya, a levada Betty Bronson; Heirminia, a liadaNita Naldi; Roselia, a engraçada Viola Dana; Aldo, o eleganteBen Lyon; Antônio Paulo, o bom Ramon Novarno; Adamo, orei do Far-West, Buck Jones; Herminio, o ágil Richard Tal-madge; e, eu, por ser à linda e (fascinante Gloria Swanson.

? <8> Querendo fazer um film. escolhi as meninas e meninosque conheço:

Ivette C, a bella Norma Talmadge; Aurelinda N., por sera predilecta Viola Dana; Elza O., a encarttadoufa Dorisi Ke-nyon; Ezidiro C, o sympathico Rudolph Valentino; Newton,QuinteMa, o «-orroco Buster Keaton; Margarida, a deslumbant»Marion Davies»; Lourdes A., a linda Gloria Swanson; Maria I.,a meiga Betty Bronson; Nazareth A. a «ieduetora Nita Naldi;MaHo I., o oomico Carlito; Slvia S.. a simples Alice Joyce e,

eu, a mysbexiosa Mae Murray em (Viuva A.)<5> <f> Querendo organizar o film " O phatitasma

da Oipera" escolhi as seguintes alumnas do 40 annoda classe da D. Yara, da Escola "Affonso Penna",Ondina, a garota Baby Peggy; Isaura a engraçadaBetty Bronson; Maria Pinto, a sincera Alio» Lako;.Amélia,_ a querida Mary Thebin; Anna, a graciosa Be-be Daniels; Hollanda, a travessa Viola Dana; Adelia,a inesjcn-ecivel Lila Lee; Sylvia, a «nierida da té-Ia Pola Negri; Adelina, a linda Gloria Swanson; Ilka, arisonha Dorothy Dalton; Maria F., a apreciável MaryMilles; Marietta, a attraherrtKj Laura La Plante; Pi-lar, a vdknviA Nita Naldi; Antonieta, a endiabrada Ma-ry Pickford; Alaydie, a seduetora Greta N!ss-:n; Yo-

jes-* landa B., a inesqiwcivel Barbara La Marr; Lidia, a«li» Kira Dorothy Dalton

__l\l»r ^TjmS

e meninas

Carlinha,Constance

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í - Setembro — 1926 — 5 — O TICO-TICO

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\ O MACACO E O CAVALLO

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Bom dia, com-padre cavallo! Vo-cê poderá levar-me até a outra mar-gem do rio? O cavallo pensou bem antes deresponder. Para elle, o macaco estava abusan-do da sua bondade. Que figura faria elle, umcavallo de tratamento, carre-gândo no lombo um animaltão feio como o macaco? Ima-ginava o cavallo, que depoisque atravessasse o rio e en-trasse no povoado, fazia figuratriste cavalgado por um mono.Era demais! E elle teria quecastigar aquelle petulante dequalquer modo. Quando atra-vessasse o rio daria um mer-gulho e afogaria o mono pre-tencioso. O macaco, por suavez, vendo a demora na res-posta, calculou que o cavallotinha más intenções.

Então compadre cavai-lo? Pôde ou não pôde levar-me?

Posso, compadre maça-co. Segure-se você bem por-que eu terei que correr muito.

Não ha duvida compa-dre cavallo.

O macaco encarapitou-seno lombo do cavallo e este partiu a galope.Corria por toda a parte a má fama do maça-co. Diziam que elle era um usurpador dosoutros. Viviaá custa de todoo mundo. Fur-tava, não gos-tava de traha-lhar.

Assim, pois,o cavallo achouuma oceasiãoopportuna pa-ra dar uma li-

' ,,.•<¦„. v\* SN|*k

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çao no macaco. Porsua vez o macacosabia que ninguém•o via com bons olhos.

Elle havia feito tantas que um dia haveriade pagar com juros e taxa elevada.. Por issoandava sempre desconfiado. Ninguém con-

fiava nelle e por isso elle detudo desconfiava.

O cavallo corria e no pen-samento do macaco tambemcorriam as idéas. ,.

Não tardou muito a ouvir-se o barulho das cachoeiras dorio.

O perigo se approximava.O cavallo sorria de satisfaçãoe o macaco tambem sorria.

O seu plano'. .estava tor-mado.

De repente, o cavallo au-gmentou o galope e. a. dez me-tros do rio, uma arvore deita-va os galhos pára a' estra-da.

O cavallo passou por bai-xo do galho e o macaco agar-

¦\aav- rou-se a elle, não dando<^f|' tempo ao cavallo de retro-

ceder.O cavallo então cahiu no

rio e, como nadava bem, sahiufacilmente e veio perguntar ao macaco por-que havia saltado aquella arvore.

E este, sem mais, respondeu-lhe:—Porque é

aqui que eumoro, compa-dre. Muitoobrigado peloobsequiôf,—con-cluiu, todoufano, n u m ad e m o n s -tração- de vivaalegria.

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O TICO-TICO — 0 — 1 — Setembro =-_ 1926

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coam^oRratricoG. DE SOUZA (Rio) — Ternos a Metallurgica Fe-

deral, a Companhia Mineração e Metallurgica Brasil, a Me-tallurgica Franco-Brasileira e mais uns dez ou doze estabe-lecimentos do mesmo gênero. O catalogo telephonico lhe in-dicará todos os ¦ endereços.

JEROSINI (Bello Horizonte) — Não nos consta queseja de Minas o poeta, historiador e philologo João Ribeiro.Nasceu nas Laranjeiras, Estado de Serfipe, em 1861. Na-turafmente, é mineiro de coração — como se costuma dizer

REGINA COELI (Bello Horizonte — A sua graphiaexprime um temperamento calmo, porém, de grande activi-dade e servido por uma vontade extensa. E' bastante idea-lista e tem muita grandeza

'd'alma no soffrimento. Ao mesmotempo dispõe de grande perspicácia para lidar com qualquerpessoa e quaesquer negócios. O seu coração possue infinitabondade e é muito amoroso.

PRESBYTERO (Porto Alegre) — Temos aqui no Rio_ conhecido "Guia Hamilton" e vários outros livrinhos do

mesmo gênero, que servem para o que deseja.Não falta ahi quem lh'os obtenha; mas, sequizer, pôde pedil-os á , livraria Pimenta deMello & C, aqui no Rio, á rua Sachet n. 34.

— Quanto ao horóscopo de 25 de Abri),assegura elle que o homem será arrebatado .cheio de ousadia. Suas emprezas serão de re-sultado feliz. Todas as tendências irão semprepara os lados materiaes da vida. For fim, tor-nar-se-á desconfiado e taciturno.

F. B. -(Rio) — A sua letra revela umapersonalidade muito sympathica, principalmente

^ráo de amabilidade no trato com as pessoas com quemlida. Ha alguma irreflexão no seu espirito, mas isso nãoaltera o conceito em que é tida. Sua vontade é extensa emuito' hábil — o que eqüivale a ser de grande- efficiencia.Tem bastante amor ao dinheiro e não tem grande bondadecordial; entretanto, ninguém dá por essas duas fraquezas,graças ao valor amável e attrahente das suas exterioridades.

— O horóscopo de 7 de Junho diz que as mulheresserão bellas e amantes da natureza, simples, meigas e agra-daveis na convivência (Quanta confirmação dos traços gra-phologicos!) Só encontrarão felicidade no casamento, si seunirem a homens de idade, caracter e gostos iguaes aos seus.Serão excellentes esposas, infelizmente pouco cuidadosas daordem e arranjos domésticos. (Confirmação do traç» dairreflexão do espirito).

ALMONARA (Bahia) — O que se sabe por aqui éque os ovos cosidos (duros) são indigestos e mal toleradospor muitos dyspepticos; no entanto, picados em fatias oupedaços finos perdem um pouco da sua indigestibilidade. Suaconservação no estômago é, em geral, de 2 a 3 horas.

E' claro, pois, que aos convalescentes de qualquer mo-lestia só podem ser permittidog os ovos ligeiramentos aqueci-dos ou, melhor, crus. Isso se não houver indicação medicaem contrario, porque os que sof irem. do figado não se dãobem com ovos assim ou assado...

B. C. M. (Rio) — Tem a graphia das pessoas calmas,de espirito cjaro, mas irreflectido, entregue quasi sempre asonho* vagos. Uma ingenuidade latente fôrma o fundo doseu temperamento. Sua vontade é plácida e fraca. Abandonaí sua sorte aquillo que idealisa o espirito. Apenas se abro-quella num grande amor próprio, sentindo-se moralmentemuito molestada quando os acontecimen-tos tomam feição contraria aos seus de-«ejos. Ó coração- é amoroso, mas depouca bondade.

CONSTRUCTOR (Rio) — O que•abemos sobre soalhos á prova de fogo4 que nas grandes cidades dos Estados

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Unidos são tae. soalhos feitos ou cobertos de azulejos detodos os tamanhos, fôrmas e cores, collocados á mão. Depoisdeste trabalho usa-se uma machina* que funeciona a electri-cidade para polir a superfície do soalho — machina de talutilidade, que vale pelo trabalho de 10 homens. •

Mas o amiguinho, se é mesmo construetor, por que nãotrata de vêr como se fazem essas cousas ?... Aqui tambemha incêndios — e muitos! — assim como edifícios que seresguardam contra elles.

ANGÉLICA C. (São Paulo) — Tem um temperamentovoluntarioso, altivo e pouco amável. Gosta mais de estar emopposição, mantendo suas opiniões e seus actos. Manifestaalguma cólera, quando se vê muito contrariada. Seu quereré ambiciosa e nem sempre recta. Predominam os traçosmateriaes, não só em pensamentos como em instinetos. E',entretanto, de muita bondade cordial ¦— o que lhe angariamuita sympathia e estima.

Quanto ao horóscopo, ouça: A mulher nascida a20 de Abril será muito bonita e caridosa. Nãoserá grande apologista do casamento, mas gosta-rá muito de flirts. Terá muita animação e graça.Será curiosa, gulosa, um tanto exaggerada e,ás vezes, mentirosa. Terá «quatro enfermidadessérias até a idade de 30 annos. Depois, gosaráde saudade e poderá viver até 60 Janeiros.' VIAJANTE (Rio) — O Ramal de S. Josédo Rio Preto pertence á Leopoldina. O ex-presso sae ás 6 da manhã e ás 3.50 da tarde daestação da Praia Formosa. As estações de para-da são — Petropolis, Areai, Figueira, Águas,Claras e S. José do Rio Preto. Preços das passageu. sim-pies, de 1": — 4$200, 10$600, 11$400, 12|500; 12|900 —respectivamente a cada estação.

E, agora, desculpe esta observação: um viajante quenão terti um livro de horários, itinerários e preços... puxa!...,

LYS (S. João d'El-Rey) — Pela graphia da carta de21 de Junho vê-se que é um espirito meticuloso, cheio dematerialidade e francamente avesso ao idealismo. E' perfeitaa ligação de suas idéas, e a sua vontade tenacissima em asrealisar. Põe sempre muito cuidado em não contrariar osoutros, principalmente para não ser contrariada. E' discreta,observadora, muito subtil e muito recta. Tem alguma bon-dade cordial, mas só quando se julga a coberto de quaes-quer necessidades.

A mulher nascida a 2 de Julho, influenciada pelaLua, será de humor calmo, de paz, preferindo A tranquilli-dade domestica aos prazeres da sociedade. Casar-se-á cedoe se ficar viuva contrahirá segundo matrimônio. Por seuespirito de ordem e outras qualidades, sua casa seráprospera e feliz.

G. DO H, (Therezopolis) — O exame vestibular parao Curso de Pharmacia na Escola de Medicina realisa-se na1* quinzena de Janeiro e consta de prova escripta de Fran-ce_ (traducção), prova oral de Physica e Chimica e HistoriaNatural. E' claro, porém, que o candidato precisa apresentarcertidões de exames de preparatórios que constituem o cha-mado Curso Gymnasial.

Emfim, è preciso estudar muito, não acha?...ESTUDANTE (São Manoel) — Io — Borgundia era

o antigo nome da Borgonha. 2o — O Visconde Cruzeirochamava-se Jeronymo José Teixeira. Foi presidente do Con-

selho (chefe de ministério) e presidentedo Senado, no tempo da monarchia. 3o— O vocábulo faianças deriva-se deFaensa, cidade da Itália, outriora fa-mosa pelos seus artigos de cerâmica(vasos e outros objectos de barro ououtra substancia congênere).

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t— Seleialn-o — 132(5 7 — O TICO-TICO

CLINICACONSULTAS DA SEMANA

A. V. R. (S. Paulo); —Use o Treparsol, do seguintemodo: pela manhã em je-jutn e de uma só vez, empre-gue 2 comprimidos; des-canse durante 3 dias. edepois, use 2 comprimidos;e assim successivamente,até acabar o tubo de com-primidos.

Deve ter sempre emlembrança que não po-dera fazer uso de alimentoalgum, nem 2 horas antes,nem 2 horas depois da in-jestão dos comprimidos..

F. A. (Recife) — Pelamanhã e á noite use umapastilha de Thyrodóse. De-pois de cada refeição prin-cipal, tome 2 granuíos deYohimbine Houdé. A' noite,ao deitar-se, use 2 Pasti-lhas Miraton. Faça por se-maná, 3 injecções hypoder-micas, empregando a Torri-keine Chevretia.

B. E. (S. João Nepomu-peno)' — De 3 em 3 horas,tome uma colher (das desopa) do Peitoral Marinho.Antes de cada. refeição prin-cipal, tome uma colher (dasde sopa) de Paliol Chur-chill. Faça por semana, 3injecções intra - museu.aresempregando a Choiesterio-dine.

R. A. Z. A. |Floriar.o-polis) — antes de cada re-feição, use o Panhemol,uma colher (das de sopa),num meio copo dágua fria.Faça,, por semana, 3 injec-gões intra-musculares coma Seroferrine. Chevretin.Externamente empregue oZonal, — uma colher (dasde sopa), para cada litro

DESENHO PARA COLORIR

Os nossos amiguinhos devem colorir a lápis de côr ou aaquarella o desenho que apresentamos semanalmente. Depoisde colorido dev» ser enviado á nossa redacçao. Publicamos o no-me de todos os concorrentes.

Na semana passada, até terça-feira, recebemos desenhos-enviados pelos seguintes leitores: Edgar e João Zillochi, MariaMaia Cagnoni, Dinah da Cunha, Jayme Nestor de Mattos, Mariada Gloria de Segadas Vianna, Annibal Coutp, Flavio Bonilha,Hélio Limeira, Hercules Limeira, Judith Cunha, Sylvia de Mo-racar Conceição,. Chiquinho Rangel de Macedo, Hélio H. Silva,Nair Silva, Jayme Heitor de Mattos, Luiz Pereira, Antônio Ven-tura,. Clelia Carvalho, Manoel Rodrigues Cordeiro, Ruth Almeida,de Toledo, Hermano- Morgan, Carmella de Oliveira Valença,Elza de Carvalho, Carmelia de Oliveira Trocoli, Fulton ViteeMacedo, José de- Souza Carvalho, Jeffeson Geraldo Bruno,Amsterdam Teiles, Aldemar Cabrai, Aurélio Pereira. Carneiro,Olga Rezende, Ruth Affonso de Carvalho, Ernesto Ribeiro,Raphael Trocoli, Henrique Pereira Carneiro, Thereza Ferreitada Cunha, Yvonne Alencar G. de Abreu, Ruth Lapastine Soa-res, Antônio Almeida, Echonio Menezes, Alda Gomes Grosso,Francisco Vieira Campos e Joenida B. Rocha.

MEDICAdágua morna, em lavagensdiárias, pela manhã c ánoite.

L. P. R. (Victoria) —Empregue em uneçõe*, so-bre as palpebras: bi-oxydõde hydrargyrio, obtido por

via humida,, 10 centigram-mas; vaselina 6 gramrr.as;lanolina, 9 grammas. De-pois de cada refeição prin-cipal tome uma co.her deAvaricura.

S. A. (Rio) — Use' asPílulas Doumer, — umapela manhã e outra á noite.Faça, por semana, 3 injec-

ções hypodermicas em-pregando- as amootas dePaludose.

V. r. N. A. (SantaMaria) — Antes de cadarefeição, tome uma colher(das de café) de ElixiiSpark, num pouco dáguafria. Faça, por semana 3injecções intra-musculares,empregando a Sholergine.

F. A. P. N. (Per-i.im-buco.)- — Deve esclarecero assumpto da cônsul-ta.

A. B. C. (Campina- >— Externamente deve usar

a pasta me*"vionada. In-ternamente uw* pela ma-nha e á- noitk. 'lacentod >-se. — uma colhe-' (das dechá), num pouco de leitefrio ou morno. Use tambémSanas, — 15 gottas, numcálice dágua assucarada,antes de cada refeiçãoprincipal. Faça por sema-na, 3 injecções hypodemn-cas empregando a Oceanine(ampo'aa' de 60 centimo-tros cúbicos). Durante aaincommodos periódicos, nãousará nenhum desses rente*dios.

BOLSA ESCOLARCommemorando q primeiro anniversario do prematuro

passamento do seu fundador, o pranteado jornalista frineuMarinho, o krtilumte vespertino O Globo installou, noSyllogeu, a Bolsa Escolar Irineu Marinho. Essa iniciativa,do popular jornal é de alta significação moral, pois o fimvisado é dar aos meninos, desprovidos dos recursos nec-es-sarios, ensejo de matricula nos cursos secundários destacapitai, logo que terminem com êxito a curso primário.Essa delicada homenagem á memória de Irineu Marinho,reveste-se de uma pureza de sentimentos, a queO Tico-Tico não pode deixar de juntar os seus appiamoscalorosos. E isso porque de ha muito, nos seus concursosextraordinários, tem este jornal offerecido ás criançaspatrícias, ao lado- do brinquedo, do engodo recreativo, en-sejo de- estudarem, evitando os gastos excessivos que, nomomento, são exigidos nos institutos de ensino. Todos osannos O, Tico-Tko tem dado aos meninos que o lêemmalriculas pur quatro e cinco annos nos melhores edur

IRINEU MARINHOcandarios brasileiros e, bem assim, enxovaes" complcti:^-,graças, também á generosidade de almas bem forma.das e que comprehendem perfeitamente a gra:moral do trabalho em prol dos que querem e nem sem-pre póâem estudar. Ainda este anno. O Tico-Tico,continuando a cumprir o programma que se traçou, tqeofferccer mais uma vez, pelo Natal, aos seus leitores, umamatricula por cinco armas no Gymnasio Pio Amcric-:outra, por igual ten}po, no Collegio Santo Antônio, d.meira, em Sâo Paulo. Sentimo-nos, assim, no deviapplaudir a expressiva iniciativa do victorioso jornal t\a~rioca. Abençoada idéa a dos nossos prosados collegasGlobo, de homenagear a memória de Irineu MarinhoOpondo um monumento que, se não pôde attrahir,. eomo osde bronze, as olhares dos contempladores de arte, ha deter a auxilio dos corações generosos, nunca apartados decruzadas tutirss como é essa de dar cérebro aos brasileiros.de amanhã.

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O TICO-TICO Setembro — 1926

O INDIANO E A COBRA

Um indiano arrastava uma cobra queera o seu inseparável companheiro pe-Jas ruas da oidacfe.

Mas a cobra, ou porque estives:,.sacia ou p- r teimosia, 'agarrava se itudo qui: encontrava pelo caminho

E o indiano, com uns simples balõesi!e borracha que atou á cauda e a ca-beca cia cobra, obrigou esta a sorüiI-o

OS DEUTESMeus amiguinhos — sabem vocês quanta influen-

cia têm os dentinhos para a boa conservação da saúde,a formação de rapazes e moças furtes, sãos, in-

telliiíentes e bonitos?E' enorme essa influencia.Na bocca vivem sempre muitos seres tão pequeni-(Ue nós não os vemos sem o auxilio de «vidros de

augmento muito poderosos. Esses seres çhamanj-se mi-crobioj — e são os causadores das doenças.

Si os dentes estiverem sãos, bem limpinbes, os mi-crobios se sentirão mal e viverão pêor. Mas si houver

'.ides nos dentes ou .si entre elles se accumularemresto de comida, elles se tornarão actívos, cheios de vi-da e produzirão doenças. Elles são como salteadores

promptos para invadir uma casa. Emquanto a casa es-tiver l>em defendida, iriteirinha, o salleador não pôde en-ti ar nella. Mas, no momento em que a casa fique aban-

Ia, de porlas abertas, elles tomam conta delia, rou-báiu o que encontram <\v melhor e, ás vezes, chegammesmo a destruü-a.

Os dentes estragados também fazem mal de outrasfumas. Impedem que vocês mastiguem direito os ali-mentos E, no entanto, elles precisam ser bem mastiga-dos («ra que sejam bem digeridos e se transformem cm

i nos músculos, em bom sangue que dará 1>ellas cô-, lares, que fprjtale erebro, tornando a crian-

ça intelligente.

Uma pessoa que não possa dormir bem, liade definharpor feirça, porque o repouso é tão necessário como o ali-mento e, quem tem dentes estragados, tem dores e nãopôde dormir direito. Torna-se triste, doentio e não pôdeestudar nem brincar.

Vejam "vocês quanta cousa ruim pôde. resultar dos

dente- ni.iu,-. K 0 mão hálito, o mão gosto que dão ábocca os dentes cariados?

Meditem sobre o que escrevemos acima e vejam sinão temos razão aconselhando a vocês que cuidem muitodos dentes escovando-os bem direitiuho bem entre os dem-tes, pelo menos de manhã e de noite.

Si notarem que algum dente está começando a' furar, si começa a doer com água fria ou com calordêem parte disso aos papaes.

Não temam o dentista porque elle existe justamentepara o l)cm dos que vão procural-o. Si o «tratamento deum dente pôde doer, essa dor é nada cm comparação comas dores e os diversos males que esse dente provocaria,abandonado á destruição.

Em outros números d'0 TICO-TICO, nós volta-remos a conversar com" vocês sobre os seus dentes.

Procurem sempre o artigo com o titulo. "Os den-tes".

Vocês lucrarão muito, le*rido-08.

DUAS L I Ç '>M0 PREGAR UM PREGO

Quando vocês espetam uni pregonuma parede ou numa taboa comincttcmum erro segurando o cabo do martellomuito cm cima, ao pé da cabeça.

O que devem fazer 6 segurar o pregobem direito com o pollegar e os doisdedos seguintes da mão esquerda apoia-dos á madeira ou á parede, dando aseguir pHnradas rápidas e fraca»; â me-did i que o prego entra, retira-se a maoesquerda, o augmenta-se a força daspancadas do martello.

> B S ÚTEIS:OMO FAZER CASAS

Não é de edifícios que vamos falaraqui, mas das casas que as meninasdevem saber fazer para botões. Ao terque fazer casas em qualquer tecidomuito fino, juntem um pedaço ele linhoou d» musselina -por baixo de onde dé-vem ficar as casas. Depois abram acasa através dos dois tecidos e façamcomo se fosse num só. Quando acaba-rem cortem o tecido de baixo rente aofio que orla a casa e esta será firmee resistente.

A E S C R 1 P T A AI A fi I C AVocês podem rir um

pouco á custa dc algunsamigos, mostrando-lhes um vidro com-mum, apparcntcmen-te limpo, sobre cujasuperfície, basta quese bafeje, para appa-recerem caracteresescriptos. E' muito sipiples iSem queninguém veja, escrevam o que quizeremno vidro com um pedaço dc giz,' apa-g.-.ndn depois o que escreveram comutn panno macio e secco As letras janão se poderio ver enlSo;.. basta po-rém que bafejem o logar onde escre-veram para que as letras .apparecam.

iB VaRmm jflfiiaMr /

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"3^ ^5v. / V/ DIONYSIA,• _^^ •„ .NOEMY, ^5^ >—' filha do 8enhor•«rx*r filhinha do stwihor 72^ Euzebio Manjou.^^^^ Noemio Santos. ^^^^

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ANTONIETTA EMARIETTA BASTOS,

Rio Pinto.

JOSÉCHAVES FREIRE,

Bahia.

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A negra da cosinha, tf Florisbella,Anda mesmo damnada p'ra "mangar"!Eu estava bem quieta, na janella,Brincando com o cachorro de apanhar

Quando a negra de bocea de gamellaDisse assim: — "Panellinha foi no má.,Encheu, encheu, vaso, tex(e panella,Bolou, fedô p'ra Nina! Sae azar!"

— Ah, negra, tu falaste foi commigoMas vaes pagar o teu atrevimento!Deixa estar! Hoje á tarde nem t'o digo...

E eu fui. inda agorinha, no fogãoE atirei um sapo bem nojentoNa caçarola grande do feijão!

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O CAVALLEIRO E O DRAGÃO

^^^0\1^____Z__]EXPLICAÇÃO — Preguem as duas peças em cartolinaforte e depois recortem. Colloquem o ponto A sobre o Bda outra peça, prendendo-as com um grampo de papel.Para fazer funccionar o' brinquedo movam a lingueta de

um para outro lado.

OJOGO DOS. COELHOS

:

EXPLICAÇÃO Recortem, depois de collados em cartolina grossa, o quadro e as fichas dos animaes. Jogamdois jogadores. Um toma os tres coelhos e o outro as tres fichas restantse. Colloca-se o quadro numa extremidadeda mesa e um livro na outra Sobre o livro ficam os tres coelhos e quem joga com elles deve lançal-os de modo quecaiam dentro dos círculos do quadro. Cada coelho que cara num circulo marca dez pontos. Chegada a vez do outrojogador, este deve atirar seus cães tambem para o quadro e se os cães e o outro animal cahirem sobre um coelho,marcam dez pontos, e perdem cinco se cahirem sobre um circulo. Ganha quem fizer maior numero de pontos.

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4^Z^§^S§§^ OS NOSSOS ^^5=^=^*^y^^^^fÊmmja^^^ AMIGUINHOS /7/O^L Bafc>^^\

¦1^ ¦'"*>' WÊan VAaaal K^^aall W<~ -aaaBBaL' asasaaV**** aaaaaaaaaaaaafl •ESv jL^^m\\\mw9r^^' aBaaaRaiaaaaaV

FRANCISCO, í fiftm. MARIAfilhinho do Sr. Anselmo /////¦ f^^w íinnl filninna do Sr. AnselmoRibeiro Silva, Cachoeiro ^* | Ribeiro Silva, Cachoeirodo Itapemirim, E. do E.. If^J ^° ItaPermrim* E. do E.

Santo. \\l\\B ¦///// Santo.

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Leonardo,E. de SãoPaulo. M

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GERMANO SEIDL VIDAL YOLANDA PEREIRA VIANNA

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SEDE

Quando se organtsa a tropa umadas primeiras preoccupações é" obteruma sala para sede ou club dos esco-tei ros, onde se remirão sempre parapalestras, leituras,- jogos, instrucçõesc trabalhos.

E' uma saía aiugada ou cedida, po-rém privativa da tropa," podendo osescoteiros ornarnental-a a seu bel

prazer.Deve ser arejada e com bastante

luz. Ahi, cercando-se de confortoscreados por suas próprias mãos, os

escoteiros sentem-se na. sua casa.O typo ideal da sede é constituída

por duas salas: uma pequena, para as

leituras, palestras, e outra maior

para os jogos, instrucções e tra-

bali tos de officinasUm pouco de terreno é de grande

valor para permittir aos escoteirosconstruírem abrigos, acenderem fogo,fazerem ccercidos d_ pistas, etc.

Cada semana uma patrulha terá o'encargo da conservação da sede, res-

pondendo o monitor por esse traba-lho.

O mobiliário da sede é simples:

uma mesa, algumas cadeiras velhas,

aproveitadas, e bancos feitos pelosescoteiros; tudo leve, ligeiro, fácil deempilhar num canto para deixar es-

paço livre aos jogos.Nas paredes: cantoneiras e estan-

tes de parede, para vasos de plantas,livros e modelos; alguns quadros descenas escoteiras; de retratos, pou-cos: Baden Powell, Rio Branco,Ronrlon (o desbravador das selvas);si houver na tropa algum pintor ha-bil, poderá desenhar, nas paredes,algumas caricaturas allusivas ao gru-po ou á vida do matto; no logar deHonra, uma pequena bandeira na-cional abert3 e uma carta geral doBrasil.

Deve haver ainda um quadro ne-gro para explicações theoricas e umpequeno quadro para avisos.

ET tambem útil um quadro para aspatrulhas, onde venham descrimina-dos, em ordem, os nomes dos escotei-ros, tendo adiante as classes e espe-cialidades, que possuam, representa-dos symbolicamente pelos distineti-vos; outro quadro para os resultadosdas competições, avaliadas quinze-nalmente.

Esses quadros serão feitos nasofficinas da tropa.

i ns dez ladrílfaos brancos' na pare-de permittem, còflando figuras re-cortadas de revistas, íc-r ¦ quadros' va-fiáveis, substituídos de quando, em

quando e onde podem sen feitas boas¦ nu '¦'¦suggestoes aos escoteiros.

Coisa que dá muita, graça . e 'í.m

cunho característico é pintar ria, pa-rcúv um friso, unia silhueta ^obre as-sunipto de matto. E' simples', ba'stafazer um modelo vasado, como üsámos pintores; applicando-p na pare-de, passa-se tinta na parte vasada.

O Q U E

Todos os me-ninos sabem (iiico raio fere devez em quandoos edifícios, asarvoreis e até as

nas O raio éI sempre seguido

pelo trovão eI nos tempos antigos acreditaI que (.ra uma cousa malerial què i a- i| lua do céo durante as tormentas. 'I Naquelles tempos, julgava-se riais:

dizia-se que era Deus que arrojavaps raios para castigar aquelles queincorriam no seu desamor pelos mui-tos peccados que possuíam Os ro-manos diziam que o raio Tra a armavingadora de Júpiter. Hoje, porém,toda gente salie que o raio ovsterealmente c que os estragos que ellecausa Scão devidos ,. passagem deuma corrente electrica;, das jiuveiispara a terra, corrente que destróetudo quanto se opponba a sua.maij-cba "*'' ' " ' '

E' O R A I Ò |i

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O TICO-TICO 14 — Setembro — 1926

u B R B

Pua

Cidade e Estado

Ao enigma do botão concorreram nada menos de Nome e Edade2.943 amiguinhos dos quaes 1.907 acertaram.

Foram sorteados:ODILIA COSTA BENTO, residente á rua 7 Se-

tembro, 213, Io andar, nesta Capital e ERNANI VIEI-RA DA CUNHA, residente á Travessa da Paz, 13, Por-to Alegre, Rio Grande do Sul.

As assignaturas começarão desde já.,

ATTENÇÃO

Nâo remettam a página inteira. Declarem no enve-loppe: QUEBRA-CABEÇAS.

Não acceitamos collaboração. Não juntem Quebra-cabeças com Concurso.

Q Tico-Tico — N. 35 — Solução

CHAVE

Horizontaes:

178

1012

Padrinho do filho.Interjeição.Acha graça.Do verbo ir.,

Offerecer.12 A — Nota...

14 — Apenas.15 — Argolas.]17 — Artigo.18 — Um par de vogaes.19 — Do verbo haver.

Verticaes:

1 — Barbante.— Ruim.— Quer dizer a favor. 13— Elemento essencial.,— Entreguei.— Por caridade.

9 — Andava.11 -- Artigo.

A menor nota que òalumno deve ter no

collegio.16 — Nota.

"O Tico-Tico" jâ mandou confeccionar por hábil ar-tista um vistoso presepe, que os leitores poderão armar nó,Natal. O presepe deste anno será de grandes proporções, diadmirável effeito e de fácil construcçao.

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O Tico-Tico N. 41 — 1-9-26_*V'%^*_'>^*,>»^*-»«'>-*-<**'V'S'>*'V^'\^^

e o corvoFecharam numa gaiola as tristezas de um corvo e as

alegrias de um papagaio. O papagaio, medindo o compa-nheiro de prisão de cima a baixo, gritou:Feio bicho! Que modos brutáes I E a voz ? Voz in-«upportavel I Quem me dera vel-o de mim distante, comoestá distante o sol das trevas da noite I

Sem perceber a linguagem ridícula do papagaio, o corvomurmurava cheio de indignação:

Vida do passado e vida do presente!... Hontem,junto aos corvos da minha espécie e hoje, a partilhar asmaguas da existência de um indivíduo estúpido, tagarela epretencioso! Eu não mereço o cruel infortúnio de minhalorte.

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Setembro —»192S 15- O TICO-TICO

RESULTADO DO CONCURSON. 3.045

SOLUCIONISTAS: — José MachadoBellas, Eunicie Fernandes, Yvette Valen-ça, José Gomes, Wllmar Cintra Soares,Joaquim Augusto dos Santos, Cinira Nas-cimento Cunha, Adevaldo de Oliveira, Al-fredo Alves de Farias, Vera do Faria,Jacy de Faria, Elphlgenia Machado, Au-iania Maciel Oliveira, Mau»evan deKamp, Júlio Alves da Silva, Antônio Al-ves da Silva, Milton Manso de Freitas,Jayme Vieira, Caetano Souza de Lamane,lair Pires, João Vergas Azevedo, Fran-

i-isco Amazonlnhas, Carllnhos Ferreira deAbreu, Abelardo Roças, Ary Prado, Mariade Lourdes Castilho, Camlllo de AesisFonseca, Paulo Bllleter, Ricardo MonteMon Filho, Fausto Seatolinl, Jorge RIbel-ró, Pedro Gabriel de Assumpçào, Aure-lio Ferreira, Lucinda Lessa Cordeiro, Ma-lia N. da Fonseca Pereira, José doa«anto*. Carlos Rodrigues, Flavio Bonl-,lha, Nilo Gomes, Carolina Firme, PannyKamos Klem, René C. Sourhect, Nicano.-'íoyames, Milton Braga, Melciades Tava-res Gil, Eunicie Segadas Vianna, Mariatio Lomrdes Figueiredo, Sldney Glandra.Judith da Cunlha, Maria Alice P. Brasil.Claudlionor E. Lima, Anamar de AlmeidaMoreira, Lucinda Galvão, Oswaldo Bre-vilhuiro, Mairia Mazzarello, Clovis deBritto Feio. Maria de Lourdes Arnau.lCoutinho, RobeTto de Oliveira Leito, Mari»Cecília V. Faria, Nicola Abud, TabajaraM. de Oliveira, Adelaide Santos. ManoelCordieiro Villaça, Leonor Dranger, An-tonietta Bastos Lisboa, Annibal Couto,Alceu Porto Alegre, Jayme S. Serrano,Paiulo Alvarenga Ribeiro, Octavio Vimes.Ilelio Esperança de Oliveira, Marcos Cor-

tes, Acelio Cootino, Antônio Maciel, Mel-con Mario de Lemos, Maria Bernadetteda Fonseca Hermes, Julieta Borgtes doJiej;o, Ubald Abud, Luiz Souza Cavalcanti,Leopoldo. Costa, Adolpho Groth, José Je-su» de Oliveira, Darcy da Silva Werneck,Henrique Sertorio N., Antônio Boa Via-gem, Francisco F. Dlmaccin, EduardoCabral de Mello, Alice Hilet Ribeiro, Jo-sé Petronillo Santa Cruz. Aloysio Lobodas Mercê, Hugo Segadas Vianna, Djal-ma Ra/poso, Rosina Soares, MarI» de

A solução exacta do concurso

Ijoooo. Erbolato, Maria C. Miranda, LuizaAmazonas, Milton Torquato de Souza,Enio Barcellos de Carvalho, Edgard Pin-to de Campos, Conceição Sâ, Stella Mo-raes Alves, Nadir S. Gomes, Sylvio SA,Wulkyrlo Gonçalves Pereira, Edalmo Sou-za Neves, Antônio Bittencourt Lomardo,Delza Pereira de Souza, Enrico Orei-r.).,1'erera de Souza, Marina Ribeiro, WiltonRibeiro, Fábio Povina Cavalcanti, IvoMorena, Renê de Lamna Medeiros, Ma-

rina de Souza, João AlbertI Teixeira Ro-berto Reggianl, Olga Reggiani, TecyraCapille Campos, Paulo Prado, Olympiodos Santas Vleria Machado, Marina Gon-oalves Adalr Gonçalves, Hélio H. Silva.Henriqpie Pereira Carneiro. Nelson Firme,Jefferson Figueiredo, Mareio Egydio, Bu-Ju' de Mello, Oswaldo de Castro, MariaAntonietta C. Moreira, Zilah Nobrega,Simões de Almeida, Milton Werneck, Jo.toReis, Carmen Branco, Hélio Delduque.Sebastiana Leite .Chaves, Bidiga Evaristode Souza, Alberto Waldomiro da Silva,Paulo Schedeslng-er, Clarisse Tallelros daRocha, Carlos Alberto de C. Armando,Hiima Lima Nltzsohe, Dinah da Cunha,Marcillo Nolding da Motta. Doris Bas-kervllle, Armando Paivo, Lucia Netto, Os-waldo da Conceição. Amgusto Macedo,Alberieo Garcia da Costa, Moacyr Jorgede Carvalho, Oman- Dutra, Jucyra de 1.mos Fernandes, Carlos Sarnvojeot As-snmpçao, Alfretfo Affonso Rego. LafayettoMartins, llka Attalde VVallim, Jorge Du-mas, Celso Pokey, Cezar Martins, Yolan-da Braga, Vicente Raile, Paulo Silva,líalmalo Pereira Cardoso, Aurelino leal,Jayme Heitor de Mattos, Maria da Gio-ria- S. Vlard. Franoiseo Botelho Filho.Nilo do Nascimento, Mario Vergueiro Lei-te, Clementlno Casali. Luiza de JesusPereira, Waldemar Wallad.lq. Ney CorrêaJoaquim Mario de Azevedo. Joel U. Gul-marSes. Oscar Faustino da Silva, JoséCândido da Silveira Llenent, João LopesJllbelro Netto, Aracy de Barros, Ralrtyrda Fonseca e Silva. Fernando Prado.Paulo de Oliveira Costa, Cremilda de Aze-vedo Gomes, Annibal de Carvalho. Mar-cos Pernambuco, Sylvio Gomes Bossa.Martha de Lutz, Zenon Varga. Lázaro doOliveira, Armlndo Forgano. Ruth Ramos,Paulo Affonwo Filho, Marilia Dias Leal.

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O TICO-TICO — 16 — Setembro - 1926

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Jose Nevea Ribeiro, Oscar Pereira deSouza, Beatriz Guimarães Senna Gomes,José Maria Porrettl, Nair Salvatore, Yed-da Regai Possodo, Amtonlo Ferreira Sil-va Filho, Celio do Paula Motta, Denisedf Carvalho Pae» de Andrade, DulceWanderley, IaiIz Ailagayer, Luiz GomesRibeiro, Tupacyir Suriman Espíndola, JoséAlberto Pinheiro da Silva, Maria do Car-mo Martins Gom-ez, Newton CarvalhoPaes de Andrade, Celina Canto Corrêa,Maria de Lourdes Wanderloy, OswaldoJorge Gonçalves, Oscar ferreira, ComeliaRodrigues de Souza, Daniel Pereira Car-doso, Yolanda de Oliveira. Leonor Rosados .Santos, João Jacob ' l\-soh Furtado,Antônio Domingmes da Silva, AlexandreBçllas, Calll Sanboulk, Augusta Meyer, M.Clara Bittencourt, Lêo de. Souza Ribeiro,Wheadstone Fonseca» Carlos . de Cami)osFaria, Maria Vergueiro Leite, João Sa,Oswaldo L. Athayde. Neson T. Pinto,Ângelo Barreiros, Josephina Feres Cha-car, Carlos da Siiva Tavares, Déa Pe-reira, Ueglna Sampaio Quental, LauraüFteginatto, Edgrardo Sarmento e Silva,Margaret Cox, Norberto de Almeida Nan-cio, Nair de Aguiar, Alcindo Neyeg, .Tor-ge Alberto de Li-mos Brito, Decio No-ibing'er, Enrico da Silva MeJlo e Manoellirnmlão da Cruz.

FOI O SéCUrNfE 0 RESULTADO PINAL HOconcurso:

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P.UJU DE MEU.Ode 8 aimos <le idade e residente á nia

Jtilio Conceição rt, no. em S. Paulo.2" Premio:

DULCE WANDERLEYdc 12 amiost de idade e morador em

Míitvgabicira, Maceió, Estado de Alagoas.

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5*—Martga-Tanga.siii.nciONISTAS: — Amazoninhas, .Tef-

ferson Figueiredo, Sylvio Sá, 'Odilon Ri-beiro, Marina Ribeiro, Armando • Paiva,Cid de Mello, Maria tias 'Dores Mendonça,Maria Alice 1'. Brasil, ¦ Milton Werneck,Maria Amélia Lope», Leeticia Pessoa Soa-res Rodrigues, Divon José da Silva, Gomes,A. Assu' Dias. Guilherme- Monteiro. Mi-g<3el Lemos, Yolanda H, Pereira de Car-valho, Zeya!ó Perp-ira de Sá, Helena Poa-ventura, Altair Pereira . da Silva. WilsonRibeiro, Alfreedo Gabrlèli Nórival Medel-ros. Kslanisláo Efett, Deòio Corrêa Bar-bosa, Ruth Senna Medeiros, Osmar Fer-reira. Maria d" Laureies ida Fonseca e Sil-va, 'Zilda Delducfué, Hélio Delduque. Pau-lo Bilíèter, Sõolanda Im 1,, 1'aulo Peliza-riu d.1 S"'1/í;i < \.ri m'i:i.!i;i. João J, TeffÒhFurtado, Rsmeratdo Botelho, - Franeisqnl-nho Porto Corrêa, VivaMo Coracy Soares.'da Gama, Manrd Esplranto Santo Corrêa,ÍValter Gama, Adalbert dé Queiroz, JoséRios Lopes, Artlmr Daí* Maria fiaraDale, Keglnaldo C. !•'»¦m-lra, Luiz V. Ma-chado, Altivo 1.. Jnnlor, Hugo Maga-Ihãcs. Maria de Lourdes Gomes, B. doVieira Cortez. Abelardo Roças, CadnoSçhramm, Alfredo Alves rie Farias, l.a-fayete Martins Ferreira' Pilho, FranciscoMartins Ferreira Filho, Francisco Martins

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OUTROMais uma prova Irrofragavel da efficacia do Peitoralde Angico Pelotense, nau moléstias dos bronchios ado larynge, como prova o seguinte attestado do Sr'.Capitão de mar e guerra Desiderlo Celestino de Cas-

tro, numa pessoa de sua família"O Capitão de Mar e Guerra Desiderlo Celeistlno

de Castro attesta que, tendo em sua casa uma creu-da, de nome Florinda Borges, atacada de uma fortebronehite e rouquidão, a ponto de não poder falar,varias pessoas lhe aconselharam o Peitoral de AngicoPelotense; a pedido da mesma, comprou um vidro,e depois de 24 horas recobrou a voz, ficando comple-tamsnte restabelecida com o uso apenas de um vi-dro. Por verdade firmo o presente. — Pelotas, 18 doFevereiro de 1922 — Desiderlo Celesfno de Castro"

O Peitoral de Angico Pelotense acha-*e á vonda•m todas as pharmacias e drogarias. Não accelteisoutro que vos queiram dar em substituição

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effeito é assas conhecido, empregado sempre comreconhecidas • Inconstentaveis vantagens;Eu abaixo asslgnado attesto a bem da humanl-

d<ide, que, tendo um filho que soffrta ha mats dequatro annos de uma bronehite asthmatlca, foi radl-calmente curado pelo maravilhoso remédio Peitoral

de Angico Pelotense. — Serra dos Taipes, 25 de No-vembro de 1922. — Joaquim José da Crua.

CONFIRMO este attestado. Dr. E. L. Ferreira deAraújo (Firma reconhecida).

O PEITORAL DE ANGICO PELOTESSE vende-Meem todas as pharmacias e drogarias de todos os Es-tados do Brasil. Deposito geral DROGARIA EDUAR-DO C. SEQUEIRA — Pelotaa.

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fOI PREMIADO O CONCORRENTE

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3.043 — Carlos da Silva Tavares, Ma-noel Bonifácio «ia Costa Netto, Laura P.Costa, Cariou de Gouvêa Soares, Joséda Costa Silveira Pinto, Ubaldo Gauden-cio Alves, Eurico da Silva Mello e Zu-p-aeyn Suriman Bsponola.

3.044 — Jorge Alberto de Lemos Bas-tos e Dininha Sampaio Quentel.

3.046 — Carlos Salgado e Dagmar daConceição Gomes.

3.048 — Déa Pereira, Maria de Lour-des Rieis, Dagmar da Conceição Gomes «Aida L. Ribeiro.

3.050 — Aida L. Ribeiro, Eurico daSUva Mello, Clio Baptista d« Garrou, Jo-sé Lobato, Alexandre José d'Escragnol-le, Olga Funari, Honorio Gonçalves, Ma-ria de Lourdes Reis, Holmes do RegoBarros, Manoel Ferreira Velloso, Dinahda Cunha, Maria do Carmo Freitas,Waldemar João Ribeiro Samico, ErnaniMartins, Hilda Temiporal Co?ta, LuizSiqueira Ramos, Aurelino Leal, AntônioRangel do Torres Bandeira, Alceu S.Porto Alegre, Beatris Guimarães SennaGomes, Luiza Martins, Clarice Guima-râes Senna Gomes, José Patronillo San-ta Cruz, Leonor Draiager, Manoel Bran-São da Cruz, Célia Moraes, Annit>al Cou-to, Maria de Lourdes Figueiredo, Ed-

gand Pinto de Campoe, Iva Moura, Ama-deu Francon, Clovis de Brito Feio •Zenaide Marques. '

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Ü T I l, U - l l C O — 18" Setembro — Í926

CONCURSO N 3 9 6 0

PARA OS LEITOSES DESTA CAPI-TAL E DOS ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas:

1" — Qual o trhimpho formado pe-íonome de homem c pelo tempo deverbo?

(4 syllabas)Desiderio T Beszedites

2" — Qual o abrigo que com mais übijs\lfa-ba é vestimenta masculina?

(2 syllabas)Do mesmo

3" — Qual a parte do vestuário for-macia pelo sobrenome e pelo animaldoméstico?

(3 syllabas)Joaquim Viétoríuo

4* — Q»al o nome de mulher que épedra preciosa?

(4 syllabasVRicardo Teixeira

5* — Qual o animal cujo nome éformado pelo tempo de verbo e pelanota musical?

(3 syllabas)S-abkr B Araújo

As soluções do presente concurso de-vem ser enviadas a esta recíacção acom-panhadas das declarações: de idade eresidência, assignatura do próprio pu-nho do concurrente e ainda do vale quevae publicada a seguir e tem o n° 3060.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 24 do corrente mez, dare-mos como prêmio, por sorte entre a*soluções certas, um rico livro de histo-rias da infância

PAÍ^oCOfiCUM)

HunER>0 3 0 6 0

CONCURSO N» 3061

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS ESTADOSHnrmra

a ti ,C';5~n"—P V ' y('

Um concurso fácil, o de hoje Ahiestão quarenta e nove quadradinhos,para vocês cortarem c disporem dc ma-neira que i« vejam tres garotinhos dis-cutindo. E «í só

As soluções devem ser enviadas sesta redacção acompanhadas das cKcla-rações de idade e residência, assigna-

tura do próprio punho dí» concorrentee ainda do vale que vie puMicarto »seguir e tem o n* 3061

Para este concurso, que será enter-rado no dia 29 de Outubro- vindow r>.daremos como prêmio de I* e 2° lagtre*,por sorte entre as soluções certa*, li-vros ithtstrn-dos 'de historiai infantas

nunERO3 0 6 1

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1 — Setembro — 1926 19 O TICO-TICO'jflBaV_____________J-H______________________________V_B9____>___________

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O T ICO-T1CO — 20 — 1 — Setembro 1926

PO DE HRROZLADY

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Está em preparo o ALMANACH D'0 MALHO para 1927

Viva o Chiquinho!, Viva oBenjamin! V/va o Jagunço!\

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Laia 0 OALHO

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•aeae*. filho de fran-cisco ilrnii.nl —. iblfA.

«Su FuulS.

Atteato que men filho menor do14 mezes de edade. soffrendo hor-rlvelmente de umas leridas psiocorpo, •. Ja cansado da recorrera tudo que lhe /ra ipreaartpto. co-mecou a fazer «so do sejt prepa-rado -ELIXIR DH NOGUEIRA»,do Pharm. Chlro. Jofto d» SilvaSilveira que. em pouco tempo fl-cou radicalmente ourado. O m*ifilho chama-se JOS* MANZONI.Autorlso a publicação deste, parabem da humanidade soffredora.

8. Paulo — Ibirâ. 13 de Marcode 1922. — Francisco Mnnionl —Testemunha: — Lula Cícero (IPJr»mas reconhecida!)..

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O s LADRÕES DE OVOS

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ÀVAM-SE, todos os dias, roubos nos ninhosdas conchichinas.

O gallo procurava apanhar o gatunoem flagrante delicto, e applicava todos osardis, ardis de gallo velho e matreiro.

Mal sabia elle, entretanto, que o la-drão era espertíssimo e todo o ardil do

gallo ficaria empanado pela ratice do melliante.O ladrão, pois, era

nada menos, nada mais doque um rato.

Um rato do matto, umrato que morava em umatoca confortável, onde ou-tro mortal não poderia chegar.

Um buraco que eramesmo um buraco, fundoestenso e estreito.

Só elle, o rato, poderiaentrar naquelle esconde-rijo. Tinham, pois, os gallinaceos, que recorrer a jus-tiça. E, assim, procuraram o jaburu ou coió.

Lá estava o coió, com as suas longas pernas e re-sistente bicanca, dentro do lago pescando.

O gallo mandou a gallinha levar a sua queixa-cri-me contra o rato.

O coió mandou verificar se, de facto, o rato roubavaos ovos, pintos e levava o milho para o tal esconderijo.

Tal verificação foi fácil.O coió, então, com toda a facilidade introduziu o bico.

como uma tenaz, no buraco, apanhou o rato, mergulhou,varias vezes até afogal-o e dep*ois condem nou a rataria toda ao mesmo supplicio.

^m^í^M^ ' Dahi p°r dia;ite ísl,'W{(ft gallinha-s e o gallo, h-vres do terrivel inimi-go, augmentaram a suaprole vivendo felizes.

Um só elementomau rouba a tránquili-dade de todos.

Ijj^^^^^^^^^^^í^^^^^ ^^^^^^^^®í^^^_^^^^__^;_;^_^___=^^^^

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Page 24: o TICO -TICO SKM TRABALHOmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1926_01091.pdfbrilhante». do nosso magistério; se o premio couber á ereant, sexo feminino, ser-Ihe-á concedida matriema,

AS AVENTURAS DO CHIQUINHO A pesca ü& rãs

—Vamos ver se hoje pescamos algumasrãs para o alm->ço da titla! disse Chiquinho.— Si o senhor queria pescar rãs, por que nãome preveniu para prender Jagunço?! Estecachorro vae nos atrapalhar c

W-__nIK

... queira Deus! Haviamr-er-eitado para a tia deChiiquinho comer râs. R3.é um petisco, dltsem oscomedores de rã_.

ST ¦ZlP' — -=r 1

Os garotos estavam procurando rãs quan-do Jagunço deu signal de ter visto algumacaça. — Ahi . Jagunço! — Pega Jag-unço! Eo cão aos pulos procurava alguma cousa...

jylââ^*«£**-

... no fundo d'agua. De repente o cão mergulhou.Os garotos desconfiaram e puzeram-se a fugir docão. E, Insensivelmçnte foram caminhando para o•ogar mais fundo. mmmmm

Quando Jagunço emergiua cabeça, trazia na orelhaum formidável brinco, umgrande carangueijo.

Chiquinho e Benjamim já estavam com agua pelopescoço. — Estamos perdidos! falou Benjamim. Ho-je nem eu escapo! O resto já se sabe. mamãe appa-receu e tome chinêllo nos peraltas!