i—— tá JPm m-• — * -v^fc^**^^--wmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1929_01214.pdf · O...

35
PREÇOS: No Rio $500 Nos Estados. . . . $600 ANNO XXIV SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA.SE A S ÇíUART AS FEI RAS RIO DE JANEIRO. 9 DE JANEIRO DE 1929 Anno' 2Tovo, Vida Nova NUM. 1.214 —*——-——-*-——**——. ————i—— Bnk ^^,«CS -íiPiiA ?L-*a-a-fB TTTâT**a****-a*ra*a*a*a-ii -^S"*!—^ -• * -v^fc^**^^--w JPm m |P^Wlíiuil pr/ ,7- i__s—..__^ Goiabada e Carrapicho Hcsolveran* começar Os novos dias do anno Sem azar,! Sererr.cs novos também, Diz solemne Carrapicho. Remoçados, elegantes.. Êta. bicho" E lavaremos o corpo, Um banho tambem na alma. ..¦.liaremos dous banhos. na calma.

Transcript of i—— tá JPm m-• — * -v^fc^**^^--wmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1929_01214.pdf · O...

PREÇOS:

No Rio $500Nos Estados. . . . $600

ANNO XXIVSEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA.SE A S ÇíUART AS FEI RAS

RIO DE JANEIRO. 9 DE JANEIRO DE 1929

Anno' 2Tovo, Vida NovaNUM. 1.214

—*——-——-*-——**——. — ————i——

Bnk ^^ «CS -íiPiiA L-*a-a-fB TTTâT**a****-a*ra*a*a*a-i i -^S"*! —^ -• — * -v^fc^**^^--wtá JPm m|P^W líiuil

pr/ ,7- i__s—.. __^

Goiabada e CarrapichoHcsolveran* começarOs novos dias do annoSem azar,!

— Sererr.cs novos também,Diz solemne Carrapicho.Remoçados, elegantes..Êta. bicho"

E lavaremos o corpo,Um banho tambem na alma.

..¦.liaremos dous banhos.Só na calma.

O TICO-TICO 2 — 9 — Janeiro ~- 1929

Si cada sócio enviasse á Radio Sociedade umaproposta de novo cònsocio, em pouco tempo ella po-ideria duplicar os serviços que vae prestando aos quevivem no Brasil.

__3_5P_ví?f mnrmrn \>1

EU ERA ASSIMj

...todos os lares espalhados pelo immenso territórioido Brasil receberão livremente o conforte» moral dasciencia e da arte...

RUA DA CARIOCA, 45 — 26 Andar

UM BRINDE DE GRANDEUTILIDADE

O Laboratório Biochimico Brasileiro, dos productos"Bionil", fortificante, "Hemopatol", depurativo, e "Mi-Inorativas", enviou-nos, como homenagem deste ultimomedicamento, delicados desarrolhadores de garrafas, por-tateis, apropriados para a corrente das chaves. O deli-cado brinde de Canabarro & Cia. Ltda., além de suaevidente utilidade, traz-nos a vantagem a mais de fazer-nos sempre lembrados da existência de "Minorativas",as incomparaveis pastilhas contra a prisão de ventre, re-ceitadas pelas maiores autoridades médicas brasileiras,inclusive o sábio Prof. Miguel Couto.

CHEGUEI A FICAR QUASI ASSIM

«Soffria horrivelmente Übs pulmões; mas graças aoXAROPE PEITORAL DE ALCATRAO E JATAHY,preparado pelo pharmaceutico HONORIO DO PRA-

[ DO, o mais poderoso remédio contra tosses, bronchites,asthma, rouquidão e coqueluche. CONSEGUI

FICAR ASSIM l

'COMPLETAMENTE CURADO E BONITOÚnicos Depositários:

ARAUJO FREITAS & CIA.,Ourives, 88 e 90 J

CASA GUIOMARCALÇADO "DADO"

A MAIS BARATEIRA DO BRASIIIAVENIDA PASSOS, 120 — RIO — Telephone Norte '4424

Q«a . o expoente máximo dos preços mínimosDoiaste este mez. Vas beneficiar suas Exmas. freguesas apresentando novos modelos, que ser5o vendidos a

preços excepclonaes, paira, desta fôrma. a_r adecer a [preferencia com que é distingulda.SAPATOS LUIZ XV FEITOS A MiO —> AM-_ DESTES OLTllOS MODELOS

Vitima novidade cm Alpercatas

35$000 Chies e elegantes sapa-tos em fina i>elllca en-

vernlzada preta com linda fl/volla demetal iprateado sob íundo preto, ar-tl_o de lindo ef feito, em salto cuba-no, tn&dlo, I^uiz XV.

A CÍ£-if_n ° meíiiao modelo emT-DijpUUU flnlsislma camurça pre-ta, todo forradlnho de fina pelllcabranca, próprios para girandes "tol-lettea", salto iLulz XV. salto cubano.

Itemrttem

Pedidos a

Superiores sapatos de fina pelllcaenvernlzada preta todo forrado depelllca cinta e linda íivella de me-tal, ealto baixo, próprio para moct-nl<u3 e escolares..

in- na _s a 33 ... ...i mm ... 2_*oooDe " X! n 40 ..... ¦__ . • 2-SO00

Porte 2J500 por par

¦e catalogo* Illuslriiilos a quem o» solicitar

Finas e sólidas alpercatas da pei-lica envernleada preta, com lindo fio-rão na gasipea, typo meia pulseira,creacao exclusiva da Casa Guiomar.De un. 17 n 20 .. „,, 8S000JDe » 27 a 32 ..., .. .. .. 10*000De » 8a a 40 12*000

O mesmo modelo era lindo couronaco de cor cinza, ou beije palha,

ítambom com florâo e todo forrado.De na. 17 a 20 10.fK.noDc » 27 a 32 ....... ... 12*000De " 83 a 40 .. .. 14*000

Telo Correio mais J$500 por par.

J U L I O D E SOUZA

9 — Janeiro — 1929 — 3 — O TICO-TICO

r *» _.. ^^A. »-<^* _

fflãmâeDIZ SEMPRE'

gUE EU SOU FORTEc ROBUSTOr_^/ ^3L

I rSm\mm\\ PORQUE TOMO i

yCAMOHlIJ-INA

esáS^Sr^-O ÚNICO REMÉDIO çueEVITAS! CURA***4ÇC/£Mr£S._,

A' venda em todas as pharmacias

Vira o feitiço coetra ofeiticeiro?

(FÁBULA)

Desde o tempo do nosso Pae Adãoos casos, mil vezes repetidos, dãorazão 'a este adagio, sem que, o ho-mem se convença de que todo aquellefie faa mal o seu próximo, tem a suahora marcada no relógio da EternaJustiça.

Foi assim que um rato incorrigivelteve a sua -historia nos Annaes dosRoedores.

Já cansado de devastar a dispensadas casas da cidade, ou talvez atemo-risado pelos annuncios de venenosmata-ratos", com que os inventorespromettiam livrar as famílias, de tãotunesto hospede, o bandido resolveumudar de clima.

Nesse intento, sahiu sem rumo, e foiüar em uma praia deserta, & hora ar-Gente de um sol de meio dia._ 7.u^h' ,ah ! ~~ disse el,e> vendo umbatalhão de ostras, que de guélas es-cancaraaas, recolhiam os raios lumino-Ms, que deveriam trabalhar com ellas

r-r

J £

I WVC_VW VlJlílW)rTf

Vv\\.>kwx4mr 1 "^í"^í 1W uf/ffWi^fyy/ /\

USANDOE&.I9C1R DE

NHM1E7)e/)ura -fortalece

çnçordâTÂ'0 JAÕOfíOSO COrto Q(/ALQ(/f£> i/CO£> 0£ fffíÂ

na fabricação de tentadoras pérolas... de longe, que ia cahir na mais berrçAh! ah! eu quero ser enforcado, si feita ratoeira que no mundo existe.não apanhar já e já duas ou tres parao meu almoço.

E dizendo isto, investiu para umadas ostras — a que lhe pareceu maiore mais nédia — sem desconfiar nem

A ostra, com o choque, fechou-sçautomaticamente...

E o rato ficou lá dentro!

GEMMA D'ALBA

muík£_¦.

Mellins FoodO jumento que sustenta

encontra sempre a sua recompensa dando ao bébé, desde o começo.__.„J£.£J. «_iiTÍ.LIN- °s elementos nutritivos contidos noALIMENTO jnti-LW, quando este é misturado segundo as indica-ções, igualam os do leite maternal. Este alimento ajudará o bébé a_í .l..r_,írteM_?rie.S_e .'¦ forte> sa° e Perfeitamente desenvolvido. OALIMENTO mellin digére-se facilmente, e por esta razão todos os'bébés alimentados com elle são ditosos e alegres

Está

Amostras e Brochura grátis a quem as pedir, mencionando aidade do bébé e o nome d'cste jornalí. __? i ,ej_, * °3_ 58> Ouvidor, Rio de Janeiro ;u .__. ,.? * Rodrigues, 23, rua Conselheiro Dantas, Bahia;_..' « ... lyalne» Caixa 711, São Paulo;ou a Mellln-s Food, Ltd., Londres S. E. 15 (Inglaterra).

venda o ALMANACH D'0 TICO - TICO, alegria das creanças.

O TICO-TICO _ 4 — Janeiro — 192ÍJ

GUARDE ESTE ANNUNCIO QUE TEM VALOR

CITHARA IDEALAté creanças de-seis annos executam as melhores mu-

sicas, bastando dez minutos de pratica. Cada Cithara emcaixa com dez musicas, chave, pa-lhetas, cordas de sobresalentesinstrucções claras, custa 30$,pelo correio mais 5f000 paraporte e embalagem garan-tida. Peçam prospectose catálogos grátis aCUNHAGRAÇA& C i a .— Rua doOuvidor^133 — Rio de Janeiro. — Nota: O presente annuncio dadireito no acto da compra de uma Cithara, a uma lindacaneta-tinteiro que offerecemos como brinde aos leitore.»do O Tico-Tico, '

,.^_______^_-i_S--_l

-Jggy'.. i i i i 1 PI

COM LICENÇA...

(Monólogo)

O joven João Gentil Amável FilhoEra todo desculpas e mesuras;Receiando offender quem quer que fosse,Era a mais delicada das creaturas.

Dizem, (porém, eu creio que é mentira,Apenas para troça se fazer),Que elle nasceu falando, muito humilde,Pedindo, assim, licença... p'ra nascer!

A verdade, entretanto, é que, grandinho,(E esse facto não ha quem o ignore),Se tinha de chorar com fome ou somno,Dizia: — Dão licença p'ra que eu chore?....

Os pães queriam ter, em vez de um filho,Uma filha gracil e pequenina;Mal elle o soube disse: — Oh! me desculpem...Fiz o possível p'ra nascer... menina!...

Cheio de curvas e salamalequesAo cumulo chegou desta maneira:Pedir desculpas, muito pezarosoQuando pisava o pé... de uma cadeira!

Pelo seu gênio affavel, maneiroso,Fazendo, a todo instante, uma mesura,Um emprego arranjou: "tirar licenças"Numa agencia qualquer da Prefeitura.;

Apesar de ser calmo e tolerante,Zangou-se com um rapaz que o insultaraE disse: — Isto é demais! Peço perdão,Mas dê licença que lhe quebre a cara!...-^-_»_-.-_v-_*^,v,-----^*--vv--r.v_v--fl^

Está á venda o ALMANACH D'Q

FESTIVAL DE CARIDADE

No sabbado, 22 do mez passado, teve;, logar, noTheatro Lyrico, o festival em favor do Natal dascrianças pobres, organisado pelas digtinctas SenhorasRachel Prado e Gaby Coelho Netto.

O programma que se compoz de sainetes, bai-lados e canções obteve o melhor desempenho por par-te das intelligentes creanças que no mesmo se exhibi-ram galhardamente, obedecendo ás marcações e en-saios feitos pelo distineto moço Sr. A. Machado epelo provecto artista Prof. João Barbosa.

Os applausos e pedidos de bis de diversos nu-meros são a prova do que dizemos.

A distribuição de) brinquedos e roupinhas ás cri-ancas pobres que deveria ter-se ei"fectuado a 27, comonoticiámos, foi adiada para o dia 5, véspera de Reis,em virtude de luto recente na fàmilia da nossa apre-ciada collaboradora Dona Rachel Prado, uma das maisesforçadas organisadoras do festival do dia, 22..

AMORTEDAGRIPPE Ǥ

£/ lenha ¦iomado'dmm.banhd--^Isema-menoí/teceidye (^

1 i^cxnistcpaç5ífyiossexni.gúfofiI poz^iie-rnamaè. mandou.

I joompiaJr,çeisvidftosi -da. TnUag%osa~

/í^i**_r-*'

w «J v| ^**ív£_• lenha¦iomado'a'meu banha'J&^SS \\

Isema-menc/tAeceidye (y^\&A\Wà j

fwj na i

^^^^^SZ^KtAnmEmw^zÈ&Qr SHH^**"- ''W il rV^tf-V&<*^SSl___>y'-^^ I

A' venda em todas as pharmacias e drogarias

DIGA AO PAPAQUE COMPRE

N-OCAM-ZEI^O2 8/32 ASSEMBLÉA

A mais importante casa de camizas do Riov*vwuw--vyyi»V'i

CONTOS PRIMAVERISD E

Cachei PradoLindo Hvro illustrado — Próprio para a infância é

juventude.A/ venda nas Livrarias: Alves, Garnier e Leite

f l

TJCO - TICO, alegria das creanças.,

.Jvwví#ww%Aí\rjvArtrt«Ajv^^^ VWM

TJCO -TICOÍÜ^N cri a *^-ÜiN

(PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "O MALH9")Redactor-Chefe: Carlos Manhães — Director-Gerente: Antônio A. de Souza e Silva

Assignaturas —, Braalli 1 anno, -jJIKKíi 6 meses, 13*000 ___j E*trnnSeIroi 1 anno, 00*000» 6 mezes, :::.?»0OAs assignaturas oosieçam sempre no dia 1 do mes em que t orem tomadas e serão acceltas annual ou semestralmente.IODA A OOli .1. TÍ^PrUV l.l^VPI a m.m.-~m. »_.¦_ a _ j,_ hAlP/. im.a ni«.«lsi «• fa! m r.r.1„ *v/^a l uoiutES JNDBNCIA. iode ser íel a d

"" o0™._\a.L0J. «««'arado), deve ser dirigida à Sociedade Anonyma O MALHO — Rua fo Ouvidor. 1«*. Endereço teleffraphloo: cj O MALHO —Rio. Telephonea: Gerencia: Norte. 640J. Biorlptorlo: Norte: 6818. Annunolo.: Norte, «181. Otílolnas: Villa. «2*'.J

NUNCA É DEMAIS CONHECER OS OFFICIOS

Meus netinhos:

Em muitas cidades da Europa e dáAmerica, os estudantes durante o perio-do de férias não se entregam apenas aosprazeres da vida do campo, que lhes re-vigora o corpo e o espirito, fortalecen-do-os para a continuação dos estudos.As colônias 'de

férias têm horários paraos exercicios de gymnastica, para pales-trás, para refeições e repouso, mas nes-ses horários nunca é esquecido o temponecessário para a pratica de um officioqualquer. Na preferencia para os offi-cios humildes, as profissões modestas,como as de sapateiro, ferreiro, carpin-teiro e pedreiro, porque, na verdade, taesprofissões são tão necessárias á vida quetornam os que a ellas se dedicam iguaesao artista que pinta um quadro ou es-culpe uma estatua.

Conhecer os officios humildes,meus netinhos, é uma necessidade de

tanto para o menino rico como para ópobYe.

Nenhum de vocês, meus netinhos,eleve depreciar as profissões humildes,como também não deve menoscabarcousa alguma ou pessoa que realize umaacção modesta, que jamais tenha recom-pensa de fama ou de gloria. Dentro dagrande machina, sempre em movimento,que e a vida actual, toda obra é digna deapplauso. E para adquirir esse applausovocês trabalhem,.realizem uma profissãodurante as férias. E' preciso também co-nhecer as profissões humildes.

- Nenhum de nós sabe o que o futuroreservou para dar. Depois, meus neti-nhos, é sempre bom saber, saber de tudoum* pouco, quando mais não seja paraconfirmar o velho dictado que affirma:"o saber não oecupa logar".,

VOVÔ

O T 1 U O - T 1 U O ^6 — Janeiro — Í'J2íJ

•OTICOTICO

NASCIMENTOS** 3> Está em festa o lar do professor Sr. Jorge

Brandão e de D*. Enedina do Nascimento (Brandão, na ci-dade de Tiradentes, Minas Geraes, por motivo do nasci-mento de uma sua filhinha, que na pia baptismal, tomaráo nome de Martha.

*$ ® Acha-se em festas o lar do Sr. Manoel Leite Ri-beiro, do alto commercio e da Sra. D. Alda Rocha LeiteRibeiro, com o nascimento de sua galante filhinha que re-teberá na pia baptismal o nome de Maria.

ANNIVERSARIOS•$> 3> Faz annos hoje o menino Arthur. filho do Sr.

Manoel Vieira da Rocha.*3> <3> Festejou snbbado ultimo a data de seu anniver-

sario natalicio a graciosa Guilhermina, filha do Dr. An-tonio de Rezende.

<$> *$ Paulo Guimarães, nosso estudioso amiguinho,completou hontem seis annos e foi muito cumprimentado.

NA BERLINDA..-..

3> ? Estão na berlinda as seguintes meninas e ment-nos de Santa Cruz: Josephina, por ser agradável; IracemaSimões, por ser boazinha; Angela, por ser gentil; Zilda,por gostar de conversar; Lili, por ser estudiosa; Nancy,por gostar de musica; Iracema Teixeira, por ser sincera;Alda, por ser sympathica; lone. por ser risonha; Olivia!por ser cantora; Dédé, por ser linda; Hilda, por ter lindosolhos; Lucinda, por ter lindos cabellos; Nadyr, por serpreguiçosa; Linda, por ser gorda; José Santiago, por terlinda dentadura; Floriano, por ser sympathico; Durval, porser gentil; João SanfAnna, por ser agradável; Carmeliopor ser bonitmho; José Cirando, por ser estudioso; André,'por ser querido; Agostinho, por ser engraçado; Orival, porgostar de cinema; Tote, por gostar de dansar, e eu,' pornão falar a verdade. — Príncipe Mysfêrioso.•* 3» Estão na berlinda as áfegtdntes senhoritas e ra-pazes moradores á rua Antônio Rego, Olaria: Zeirtb, porser meiga; Dudú, por ser comportado;Beatriz, por ser meiga; Horacio, porser amável; Maria da Gloria R., porser ciumenta; Irene, por ser graciosa;Harmindo, por ser envergonhado;Isolína, por ser bonita; Felizardo, porser querido; Althair, por ser carinho-sa; Raphael, por ser sympathico;Dinah. por ser boazinha; Maria, porser querida; Lyra, por ser elegante;Nair, por ser apaixonada, e eu, porser faladora. — Solange. '

EM LEILÃO...

<"» •* Estão em leilão as moças erapazes que conheço: Quanto dãopelos vestidos curtos de Rachel? pelainfantilidade de Nczir? pela gordurade Rilka? pelo sorriso de Zaira? pelocomportamento de Mariazinha? pelaamabilidade de Rosita? pelas pasti-Ilhas de Abigail? pelos cabellos de

™á'PiaLÍmlei SVíBflRSk

Nadyr? pela sympathia de Ruth? peia elegância do Es-trella? pela graça de Zica? e quanto dão pelo Casanova?pela bellezinha de Humbertinho? pelos ocuos 'de Ru-bens? pelos attractivos modos de Ady? pela "pose" deLéo? pelo desembaraço do Jucá? pela farda de Raul?e pela delicadeza de Decio.

$¦ <3> Leilão dos alumnos do Io anno (turma B), da:Academia de Commercio do Rio de Janeiro: Quanto dãopela bocea da Abiacy Conde? pela conversa do Abílio Oli-veira? pela gracinha do Alcides Neves? pelo cabello doÁlvaro Lima? pelo portuguez do Antônio Corrêa? pelos mo-dos do Carlos Mantoano? pela elegância do Carlos Le-elere? pela desconfiança da Carmen Bidcart? pelo acanha-mento do Didimo Sarmento? pelo andar da Dinorath Lins?pelo riso do Eduardo Souza? pelas bochechas do EloySilva? pelos olhos da Elza Freitas? pela intelligencia dáEunice Cox? pela delicadeza do Humberto Celano? pelafarda do Iberê Carreiro? jpela inimizade da JandyraAzeredo? pela pallidez da Jayra Campos? pela gordurado José Anizio? pelo penteado da Judith Carreiro? epelos dentes da Juracy Noronha?

® ® Estão em leilão os seguintes meninos e meni-nas do 3° anno da Escola João Pinheiro, em Madureira:Pela graça de Juracy? pelos modos de Diva? pela sym-pathia de Ivonne? pelos estudos de Hilda? pelos modosgentis de Yedda? pelo adeantadamento de José? pelos ves-tidos curtos de Victoria? pela delicadeza de Lilia? pelabelleza de Nadir? pelos lindos olhos de Dinah? pelas riza-das de Miguel? pelos cabellos negros de Elza? pela gor-gordura de Amélia? pelo corpo esbelto de Clelia? peloscabellos loiros de Geraldina? e pela côr morena de Ivette?,®® Indo visitar o Collegio Cardeal Arcoverde, en-contrei alguns alumnos em leilão. Trepado em uma dasimesas estava o leiloeiro Ariindo Vivas, gritando: Quantodão pelo bigode do Bernardino? pela boina do Aryosa?pelo andar, do Moacyr? pelo retrahimento do Jayme B.?pelos olhos do João Boente? pelas gracinhas do Oswaldo?pela côr morena do Paulo? pelo nariz do Sebastião? pelosaccessos do Oscar S.? pelas calcinhsas do Augusto R.?,pela "pose" do Jorge; pela bellezinha do Dylio? pela prosado Gouber? pelo dentinho de ouro do Decio? e, finalmente,

quanto dão por este tamanho trabalho quetive de fazer esta tagarellice?"?- L'. V,.

NO CINEMA.:,-

® ® Querendo organisar um lindofilm com o titulo Quando um homemama, contractei as seguintes moças e ra-pazes que conheço: Gabriella, a DoloresDel Rio; Paulo, o Ramon Novarro; José,o Antônio Moreno; Maria da Gloria, aVilma Banky; Manoel, o Ronald Colman";Henrique, o Rod La Rocque; Olga, aPola Negri; Maria de Lourdes, a Norma'Shearer; Maria da Gloria F., a LiaTora; Manina, a Greta Garbo; Lóló, aLily Damita; Odorico, o Raymond Grif-fith; Rosita, a Lupe Velez; Carlos',o Conrad Nagel; Eóra, a Constance.Tahnadge; Arthur, o Buster KeatonJMargarida, a Olive Borden; Hugo, oRicardo Cortez; Luizinha, a Camilla,Hora, e eu, a Dolores Costello.—R. T. C.j

9 _- Janeiro — 1929 _7_ O TICO-TICO

v

ÍÈ W^m%\11 v *** ríy^

/-xv, Al ' . * *_&» I I

|_W|JO Natal de um pequenino

Elle era pequenino, envolto numa camisola grande,e estava deitado num monte de capim secco, á beira docaminho. Batia com os braços e com as pernas e pareciater fome. E ninguém estava a seu lado. Quem ò visseali diria, naquella véspera

'de Natal risonho, que daquella'

moita de palhas ia surgir-um presepe bem igual ao quechamou os reis magos para Bethlém numa noite de lua,quando uma musica extranha enchia p espaço de todas asharmonias. E a romaria dos fieis que buscava a igrejinhábranca, lá 'do

fim do caminHo. para ouvir a missa dogallo, parou junto do monte de palhas e recordou amangedoura humilde onde nasceu Jesus.

E ò menino, agora" chorando, envolto na camisola!grancle, que o sereno molhara, passou do monte de capimjá secco para os braços àcoltiedores dos caridosos.:

4> <8> <3>

Quando ã missa" do gallo acabou na igrejinlia brancalá rdo fim rdo caminho, á imagem de Nossa Senhora, como menino Jesus, entre as luzes do altar cheio de flores,parecia sorrir e dizer aos devotos que levassem comsigoaquelle menino, tão lindo como o suave rabbinó c(ue ella1trazia ao collo, tão amado como os filhos de Deus quêtêm por mãe a Caridade.:

CARLOS M A N H Ã E S

O TICO-TICO 9 ?—. Janeiro

lfi*###$jp^Ê^CAPITULO 24

Levaao pela" esperança de saivai o

seu pae. Pinocchio nadou a noite intei-

ra. Que noite terrível. Chovia, troveia-'va

e relampagueava tanto que pareciadia. \

Ao amanhecei avistou terra. - Era

uma ilha no meio do mar. Quiz alcan-

çar a praia, mas em vão. As ondas olevaram de um lado para outro comouma'palha. Finalmente, por uma feli-cidade, veio uma.grande onda e o ati-rou á praia. )

Cahiu na areia com tanta força quequasi se partiu: mas disse: "Fui feliz

por escapar desta vez", iMais tarde o mar ficou.calmo.e o sol

•começou a brilhar.

O boneco então poz a roupa esten-dida nas,. pedras para seçcar e sen-tou-se.

Olhou em redor, mas não viu mais acanoinha em que estava o seu pae_' '

"Eu gostaria de sabervo nome destailha, gostaria ao menos de saber se éhabitada por gente bòa, que não pro-cura enforcar os meninos pendurando-osnas arvores; mas a quem hei de per-guntar?" pensou Pinocchio.

A idéa de que elle estava só em uniailha começou a chorar. De repente viunão muito longe de si um peixe muitogrande que tratava calmamente de suavidae ia com a cabeça fora dágua. Ofconeco então gritou em voz alta paraque fosse ouvido;

"Olá, seu peixe' Consente que Ihsdiga uma palavra?"

"Duas", replicou o peixe que era uwgolphinho tão delicado que seria diffi-cil encontrar um outro igual

'• Poderá me dizer se nesta terra possoencontrar alguma cousa para comer sem'que me comam?".

"Tenho certeza que encontrará, por-que ha gente, não longe daqui".

"Que rua devo tomar?""Aquella rua 4 sua esquerda e depois

siga na direcçâo do seu nariz, que nâose perderá

- 'Diga-me outra cousa: você que "anda

tanto no mar. dia e noite, talvez tenhavisto uma canoinha com meu pae dcn

tro". '

"Quem é seu pae"i

Elle é-o homem melhor do mundo e

e.u sou o filho peor do mundo".'

"Com a terrível tempestade que tive

mos esta noite ella com certeza naufra-

gou".;"E meu papai"?

"Agora elle já deve ter sido comido

jpelo "Peíxe-Câo" que ha dias tem es-

tado r o n d ai> d o por estas para-gens".

- 1

"O "Peixe-Câo" é muito grandetper g u n tou Pinocchio tremendo do

mede.

"Grande? Poderá ter. uma idéa

quando eu lhe disser que é da altura de

uma casa de cinco andares, e tem, umabocea tão grande que elle pijde engulirum» locomotiva c o m • muitos carros"., i

Desenho de Cicero Valladares"Ai de mim"' gritou Pinocchio mui-

to assustado. Voltando ao golphinho.elle disse appressadamente:-

"Adeus, seu Peixe, peço desculpas emuito lhe agradeço a sua delicadeza».

Dito isto. Pinocchio tomou a es-trada e correu tão depresso quandopodia..

Qualquer barulhinho o tazia olhaipara traz, porque tinha receios de cs-tar sendo perseguido pele "Peixe-

Cão".

Depois de correr meia hora, chegouem um logar chamada: "Terra das ate-!has laboriosas". _

A rua estava cheia de gente, todostratando dos seu: negócios, todos tra-balhando. •

I

. "Comprehendo", disse o vadio. "isto

não ê logar para mim, nâo nasci paratrabalhar".

Estava com muita fome, porque nãohavia comido nem uma cangiqulnha,havia vinte e quatro noras. Que faria?Onde .'encontraria alimento! Tinha ver-gonna de pedir esmolas, porque seu paelhe navia dito que somente os doentes,os miseráveis e os cegos deviam pediresmolas.

Os pobres mereciam auxilio, eDem assim os velhos. Iodos os outrostinham que trabalhar ou passartome.

(Continua)^v/MÍmiIiiV/w^iy

_-®SS@§ lll._@--i_ £ÂMDGQ.BNH08

Recife — Alumnos da Escola DomesticaD. Maria Borba

*"!__i _¦ __^^i_l

W> !___¦ i n^JHB___MTBII <I9_.pt !____! F: 11¦_ ^«-____t_H >'^____l ____! ___i^^r JU 1 I IJrrv v __, -------1

!_¦___-*-¦¦>____. ^\ B h_J III

____BI_____à^S j__________________h^:_É_í______^ IMaria Carmen, filha do

Dr. Leão Tocci

1Recife — A "palmatória" sym-bolica, entregue pela Escola

Normal ás auarta-annistas.¦L'II Ir! ,

Therezinha, filha do Dr.Joaquim Rosa Júnior

TrrmHH \

0Jr_¦ «r ¦

•» f V _.' ?¦ faAX* -' **^t-* ¦*# í«*»

4

PV m™'4&m

Alumnos da Escola Domestica D. MariaBorba — Recife

Alumnos do Orphanato mantido .pelaCompanhia de Caridade, em Recife

- •

-ttjp

A feita daBandeira

Prefeitura

Wtjm*

fV W r *W \\y** r^ ."¦¦ wy *>' , : .^m^EW^ •~ aEL ' • fK»W- ItjÉaVÊÊmP'' '¦¦*&¦ ¦"¦¦ãrr~^-:%f (^«""I^Si E i * /*?"¦ '¦ Va Tt.'íJí- «&.*% ÉM'fflí Tlti rtl "¦ BffV^AjBI..

— JaWaMBaaaVT - ,- BB. __ ___—-^^aflaPWaaa^aaaaKaaaMaaMaaaaaaaa^^aaWai SXSaaV-wSv^^K

- ' pf zmíiWmií^àmm

B^^^ . »<K*üwtg- * *^¦^af 'í*íA/ / 4SÉlS liai '^aaRJH

...... ,.¦:.:

1 at*M M|f *¦¦ t/>I rr I '3

*¦(

Recebe o af fecto que se encerraEm nosso peito juvenil.Querido symbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

9 — Janeiro — 1929 ^ 11 — O TICO-TICO

HISTORIAS DE f/fili dj ^m \\\\ NOSSA PÁTRIA

Um heróe de16 annos

EPISÓDIOS DA BATALHADE AVAHY

(Guerra do Paraguay)

Desenho de Cicero Valladares

l IIMm I EÜf

Á

Tenente Gama Costa

UM dos diversos episódios passados na Batalha de Avahy, em que""innumeras- vi-das de brasileiros foram sacrificadas no altar da Pátria e dentre os muitos ras-gos de heroísmo praticados nesse memorável dia, destaca-se um de que foi prota-gonista, aos dezoito annos de idade, e já ostentando sobre a face o sulco de um•ferimento grave, o Tenente em commissão, Frederico Augusto da Gama Costa,

do 9° batalhão, não só como acto de destemido arrojo, como nítida comprehensão do de-ver militar. Atacado bruscamente por forças inimigas, o batalhão, forma quadrado e re-pelle a investida paraguaya

A metralha, dizimando-lhe as fileiras, ccmpleta a cavallaria a obra de destruição,nos capões do matto vão se abrigar os officiaes e praças escapados ao morticínio e dahicontinuam a fuzilar o inimigo. Divisa, então, o Tenente Costa, do abrigo onde se acha á

frente de poucos soldados, o seu commandante, Coronel Lima e Silva, conduzido pri-sioneiro pelas forças inimigas e gravemente ferido. Levado pela audácia do des-espero, mostra aos soldados ojWpo ensangüentado do Commandante, inci-

ta-lhes o patriotismo e a colagem. Resoluto, avança, arranca das mãosinimigas o prisioneiro e transpondo mil • difficuldades c o n s e -

gue chegar com elle ao acampamento dos nossos. Por este bri-lhante fe.no foi o Tenente Gama Costa tornado effectivo e

condecorado por acto dê bravura.

e^

\7 -

' '

À *=^ff\ wÃTít

O TICO-TICO — 12 a -__ Janeiro — 1929

—.., i m ...,__-—¦¦ -¦ . .1 MT.-.-.--... _M.lwl..m4w4 i

O HOMEM PÁSSAROHa muitos annos, num velho reino, vi-

via um moço de gênio vivo e empreliende-dor, muito estudioso e que almejava setornar celebre algum dia.

Soube que um padre brasileiro chamadoBartholomeu de Gusmão havia conseguidose elevar do solo em um apparelho a quechamou " passarola", voando pelo espaçodurante algum tempo.

Era uma invenção maravilhosa a do pa-clre paulista, e que vina revolucionar a in-dustria e o commercio, pois ambos muitopoderiam lucrar com ella.

Alberico se chamava o moço a que nosreferimos e se interessou muito pela inven-ção do aerostato, dedicando-se ao estudo<_o vôo dos pássaros.

Sua intenção era dar azas .ao homem,construir um apparelho que collocado ás

,aosta_ de qualquer pessoa lhe permittisseolcvar-se do solo e voar.

Passava horas, ás vezes, na praia ou so-bre os rochedos á beira-mar, acompanhar.-do o vôo dos alcyones, das gaivotas e dosalbatrozes, observando-íhes o? longos remi-gios, quando/ alçando-se ao bater dasazas, ficavam elles pairando no alto, so- •beranamente olhando a terra ou as águasque lhes ficavam cada vez mais distantes.. Começavam a rir do Alberico, a motejardos seus longos êxtases deante do vôo dospássaros, de olhos voltados para o altoomo si voasse também com elles em es-pirito.

Ghamavatn-n'o louco, visionário, quandosouberam a razão por que o jovem se que-*Sava absorto, preso aquella idéa fixa.

— "Elle teve um parente que acaboumaluco por causa da noiva que "voou"com outro, _e elle não tarda a perder oresto do juizo com essa mania de voar",dizia um velho em tom de galhofa aos que» ouviam e concordavam com suas pa-lavras. i \

Alberico não lhes dava a minima a.t-tenção.

Preparou uma armadilha c conseguiuapanhar um corvo.

' Fkou radiante. Mediu-lhe a envergaduradas azas e o tamanho da cauda, tomou-lhe o pezo e andou armando proporçõesarithmeticas cujos termos eram as dimen-Soes das azas e o peso da ave, sendo o Xdo problema o vôo. ,s

Mezes e mezes passou elle fazendo se-guidas experiências com pequenos modelosde sua invenção.

Construiu uma serie de roldanas com po-lias ligadas a dois pedaes que accionavamduas grandes azas flexíveis que collocounas espaduas e occultamente, á noite, cmlugares ermos, começou a fazer experien-cias, atirando-se do alto de pequenos co-moros, calculando o seu poso com relaçãoá resistência do ar e força das azas.

Quantos fracassos, quantas decepções,antes de conseguir um resultado satisfa-torro'!...

Isso, porém, em lugar de desalental-o,mais o encorajava a proseguir nos seusestudos e experiências até alcançar o dese-jado êxito.

Quando estava certo de ter attingido seudesideratum, quando encontrou, por fim, afórmula do que procurava e a poz em exe-cução, dando os resultado esperados nassuas perigosas experiências em lugaresermos, atirando-se cada vez de lugares maisaltos até conseguir não somente pairar noespaço como também elevar-se ou baixarconforme a inclinação que desse á espéciede. cauda do seu apparelho, Alberico apre-sentou-se ao rei pedindo-lhe permissãopara" fazer uma experiência, ou melhor:uma demonstração pratica do seu originalinvento deante de toda corte e do pòyo emgeral.

O rei sorriu (Ja sua pretensão. Os cor-tezãos zombararit delle.

Somente o bobo da corte lembrou quenada se perderia com o espectaculo. Si orapaz cahisse com o "seu apparelho seriauma cousa cômica, e si elle não cahisse orei poderia tirar prvilegio da invenção eera uma fonte de renda para o reino.

Afinal, o monaroha consentiu na provapublica da invenção do Alberico que sepropunha atirar-se da torre mais alta dopalácio real c vir voando sobre as grandesarvores do parque até o terraço onde es-tavara o rei e toda a corte.

No dia e hora aprazada jo jovem inven-tor já estava no alto da torre para ondehavia transportado seu original apparelho.

Prendeu-o bem as costas por meio decorreias de couro le fortes fivellas, atiran-do-se, resoluto ao espaço. As grandes azasabriram-se immediatamente, sustentando-lhe

o corpo que, cedendo á lei da gravidadehavia descido alguns metros. Um movi-niento, rporém, assencional dado á caudado apparelho fez com que elle suavementese elevasse, pairando acima da torre e so-bre as grandes arvores do parque real queo " homem-pássaro" não tardou a atra-vessar com uma velocidade que parecia au-gmentar cada vez mais.

Estavam todos maravilhados.Velhos supersticiosos diziam ser ãquíllo

artes do demônio, e persignavam-se me-drosos.

Chegando em frente á tribuna rea! ar-niada no terraço do palácio, Alberico des-creveu uma curva graciosa no espaço e foibaixando aos pouco até chegar a um ex-tenso grammado onde poisou, dando antesuma veloz carreira quando tocou o solocom os pés já desembaraçados dos pedaesque eram desnecessários na descida.

Acercaram-se delle diversas pessoas, en-tre as quaes o camareiro-mór que vinha daparte "d'el-rey" chamal-o para receber oscumprimentos de sua megestade.

Alberico, radiante de alegria por ter o_>-jectivado seu sonho, deixou, inadvertida-mente, seu apparelho no campo e foi rece-ber os parabéns do rei. Nessa oceasião umgrupo de fanáticos, chefiado por um inve-joso da gloria do jovem inventor, conse-guiu approximar-se do apparelho e, arma-do de páos, num momento destruiu o quetantos mezes de trabalho e de estudo le-vara para ser construído. J

Tão grande foi o choque que Alberico aõver em pedaços seu invento que enlo-queceu.

Muitos annos mais tarde um brasileiro,como o padre Bartholomeu de Gusmão,conseguiu resolver o problema da dirigibi-dade dos balões: Alberto Santos Dumont.

Esse mesmo brasileiro resolveu ainda òmais difficil problema de se elevar do soloem um apparelho mais pezado do que oar, os aeroplanos, e está finalmente traba-lhando na ultima palavra em aviação: oapparelho que dá azas ao homem, permit-tindo-lhe voar como si fora um pássaro, o)" ornithoptero ".

Salve, Santos Dumont!

JOSÉ" CAETANO

^^^^^fe^^W

Janeiro — 15)2!) 13 *_ TICO-TICO

,1^^^ Qi^mslLEIR0^^^^Mamãe, hoje é véspera do

Natal. Vou collocar os meus sa-patinhos na janella. Será que S .Nicolau me presenteará com ai-gum brinquedo?

Se você, minha filha, acre-dita que Papá Noel, coberto deneve, com um sacco ás costas, po-dera vir trazer-lhe algum presen-te, acho que pôde pôr os seus sa-patos na janella. Mas, cuidado,que não fiquem apenas cheios deneve....

Agostinha beijou a mamãe e foicorrendo para o quarto. Abriu ajanella. A noite estava linda, cia-p, toda estrellada.

E a neve? pensou Agostinha.Sempre que» vejo o retrato de Pa-pá Noel é coberto de neve, debai-xo de um céo tão branco, tão frio!No anno passado não me lembracomo estava a noite deste dia. Em-fim, vamos ver, agora que já sougrande (5 annos: posso dizer quesou gente:) vamos ver como é oNatal. E o sino da egreja, que jáestá tocando... Que linda deveser a missa da meia-noite! Comoo céo está claro! Parece que cadavez flca mais bonito, todo cheiode luz.

Reparando melhor* Agostinhaviu que uma grande, luz vinha ap-parecendo, até que um clarão côrde ouro encheu o céo. No meiodessa luz, a menina viu... o que?Umas mãozinhas côr de rosa,umas perninhas gorduchas, quese moviam de vagar, e, depois, umrostinho tão lindo, tão lindo quebrilhava mais do que a luz. Erauma criancinha. Estava deitada

em palhas e vestida com uma ca-misinha feita de um farrapo denuvem, presa aos hombros porduas lindas estrellas. A lua veiorolando pelo céo e approximou-sedo Menino. Elle estendeu as mão-zinhas, brincou um pouco com abonita bola de prata. '

Ah! pensou Agostinha, co*4mo eu quizera também dar umas"roladas" naquella bola tão linda.

O Menino, acostumado a "ou-vir" pensamentos, ouviu ou en«tendeu ou percebeu, quem sabe?,o desejo de Agostinha. O certo éque, sorrindo, Elle se levantou doseu leito de palhas e, caminhandopara o lado da criança, estendeu-lhe a mão.

Quer brincar também, Agos-tinha? Pois venha que brincare-mos juntos.:

Agostinha segurou a mão doMenino e sentiu-se tão leve quefoi subindo. Chegaram ao céo .

\ !J_yr

•— Vamtís correr por esta 'es?trada, tão branca que parece feitade areia de prata? convidou logo.Asrostinha.

1Vamos, concordou o Ment*no. Esta estrada, chama-se Via-Láctea.

Pois corramos pela Via-La*ctca.

A lua rolava na; frente; as duascrianças corriam para pegal-a .Quando estavam péga-não-pega, asestrellas estendiam as pontas »eagarravam a roupa das crianças.]Havia então tropeções, quedas.)Mas Agostinha cahia e rolava-seaté por gosto. São tão macias, a.nuvens; mais do que algodão. Mas,depois, continuavam 3, correr., En-contraram, no caminho, uma es-trella exquisita.

¦— Você é noiva? perguntou-lheAgostinha.

Por que? retrucou a estrella-«— Ora, pois com uma cauda tão

grande e véo na cabeça, só noiva._A estrella riu-se e explicou: -<— Não, eu sou um cometa.¦—1 Você vae ver, Agostinha, co*

mo este cometa sabe correr pela es-trada melhor do que um automo-vel.

O Menino, então, segurando emAgostinha, fel-a subir na cauda docometa. Este, dando rabanadas,corria, corria.

Mas, Agostinha depressa se abor-receu. Então desceram. Estavambem perto de uma grande cruz. OMenino abraçou a cruz, e, por ai-guns momentos, seu formoso ros-tozinho ficou triste. Agostinha,para distrahil-o, perguntou:

O TICO-TICO 14 — Janeiro — 192Í)

Estou ha tanto tempo no céoe ainda não vi anjinhos.

Onde estão elles?O Menino, largando a cruz,

sorriu-lhe.— Estão na festa. Você deve

saber que hoje ha grande festaaqui; no ceo. Todos precisam com-parecer... só eu não estou porquefugi. Queria brincar com-você, etambem quero distribuir brinquedospelas crianças.

Ah! isso não, protestou Agos-tinha. Não. Vamos brincar mais.Deixe o velhinho Papá Noel quefaça esse serviço.

Ora, Agostinha, pois não vêque estamos no céo do Brasil? Nãoconhece esta cruz que é o Cruzeirodo Sul ? Papá Noel o bom velhinho,vae pela velha Europa. Ha muitoserviço. O pobre velho já estácansado. Em percorrer toda a Eu-ropa já eP-e se cansa. Então voueu mesmo pelo Brasil. Sou crian-ça, entendo-me beuTcom o Brasilque é um paiz novo, moço, alegre.As velhas barbas do Papá Noelcombinam melhor com o frio e aneve da velha Europa. Gosto àosol, do calor, das noites estrelladase tepidas» da tua bella e grande pa-tria. Eu tenho predilecção pelo teuBrasi1.

i— Que bom.!... respondeupromptamente Agostinha. Come-çemos então.

Brrr.. . brrr... fez o Meni-no. Logo appareceu, correndo, umgraciosa burrinho. O Menino aca-riciou-o e fez a apresentação:

Este burrinho, Agostinha, éo mesmo no qual minha Mãe melevou para o Egypto.

Pois num burro tão bonitovale a pena fugir, disse Agostinhapara agradar ao gerico.

E foram. O burrinho estavacarregado de brinquedos. O Me-nino parou em todas as casas.Não ficou nem uma sequer, pormais distante ou por mais pobre,na qual o Menino não entrassepara deixar brinquedos.

Ah! as crianças brasileiras sãomuito mais felizes, pensou Agos-tinha. Todas ganham brinquedosporque o Menino salta valles, só-be' morros; as estradas são boas,não demoram o andar. E as cri-ancas européas? Quantas não fica-rão sem brinquedos! O pobre ve-Ihinho poderá subir ás velhas man-sardas; conseguirá escalar telha-dos; escorregadios de neve; poderápercorrer estradas lamacentas? Ah!rniuito mais felizes são as crian-ças brasi-eiras!

O Menino, sorria-lhe, por sabero que Agostinha pensava.— Agora, disse-lhe Elle, votTlevar você para a sua casa. Mas,quero saber se está contente segostou do céo e do passeio.

Agostinha nada poude dizer.Mas, o Menino, olhando para ellaconheceu o quanto estava feliz.;Chegaram á casa de Agostinha.;Olhando para a janella, qüe aindaestava aberta, o Menino disse:

•— Você esqueceu-se de pôr aquios1 seus sapatinhos. Mas, que quervocê para presente do Natal?

—- Ora, disse a criança, quemais posso querer! Já brinquei tan-to, vi tantas cousas bonitas! Sóquero, no anno que vem, passar anoite do Natal como hoje. Voudar-lhe um presente como não deia criança riehuma. Vou dar-lhe runs olhinhos que nunca olhem comódio, inveja ou indifferença; umaboquinha que só diga palavras ver-dadeiras e amáveis; umas mãozi-nhas que espalhem o bem por ondevocê passe. .. e agora, ate o annoque vem.

Agostinha abraçou o Menino,beijou-o nas duas faces e, dandoum pulo da janella para dentro doquarto, acordou.,

LUIZA P. C. BRANCO,

VISÃO DE UMANOITE DE NATAL

Dedicado ás meninas doAsylo São João Evangelista.

Dialogo entre Lucla e Thereza

Lúcia: — Sabes, esta noite não dor-mirei ! Vou ficar bem caladinha, comos olhos bem abertos porque querovêr'o Papae Noel passar pela minhajanella e collocar os presentes no'meusapatinho. .

Thereza: — Tola! Elle vem sem-pro tão cauteloso que só nos aper-cebemos de sua passagem no dia se-guinte, quando corremos, alegres, aTÔr os brinquedos que nos deixou !

I.u< :;<: — Mas este anno eu querovêl-o ! Gosto do Papae Noel o precisoconhecêl-o. Hei do dar-lhe muitos bei.jos, hei de acariciar-lhe a longa bar-ba branca que esconde o seu rosto tãobonito ! E elle, que gosta tanto dascrianças, vae deixar-me escolher dedentro d'aquelle enorme sacco quetraz ás costas, os brinquedos que de-«ejo.

Thereza: — Boba ! Tu não podetrás vel-o !

Lúcia: — Olha ! á noite passadaeu vi em sonhos uma grande estrellaque bordava de mil cores scintillanteao manto da noite.

Era a estrella que íulgiu no céode Jerusalém. "Vi o pequenino Jesus,deitado no seu bercinüo, uma mange-

doura doirada, cujas palhas eramtambem fios de ouro e pensei: nasceutão pobre o Rei do mundo ! Ao lado,José e Maria oravam devagarinho paranão acordalo, as ovelinhas, 03 ca-mellos, os pastores, pareciam tão ale-gres ! Que sonho lindo !

Thereza: — Eu tambem desejavavêr os tres Reis Magos que foram tãoamáveis com o menino Jesus e quevieram de longínquas terras para re-verencial-o ! Lúcia, como seriam osReis Magos ?

Lúcia: — O Rei Balthazar seriacomo o meu avôziniio, com o mesmosorrir, a mesma cabeça branca.

Thereza: — E tü não terias medode Melchior se te apparecesse em so-nho, com a sua face tão negra.

Lúcia: — Não ! Havia de beijar-lhe o manto e tomar as offerendas quetrazia para Jesus e eu mesma iriadepôl-as aos pés do menino Deus.

Thci-cza: — Um desejo apenas ! Egaspar, que tinha o manto do côr ver-de mar, salpicado de estrellas ?

Lúcia: — Havia de amal-o tambemporque soube adorar a Jesus.

ilACHEL PRADO .1

9 — Janeiro — 1929 -i. 15 — O TICO-TICO

AS AVENTURAS DE FAUSTINA. E ZE MACACO

FAUSTINA PERDEU "BATON ??

(ATAS AF/HAL, ÇUt CHORAPEiRA

e' ESSA 7

VOU FAZER Ur«A3 ACRO-6AC/AS. PARA TE FAZERR/R !OLHA ESTA D ANSA /

k CLASS/CA '<&&. ESTAè DOENTE? W^ QUERIDO WARlD/NHO ^J OLHA ESTA DANSA/^j? í)\

^yB\f^(i^^5rf ALÇUrA sapo7 Wn F T£ AcorVTECEU. ^m\iítxCLASS'CA ' // \ I

ÇHÓtfÀi AlNDAl ~]l

^TOUp^AROD° "^ /? II AÇORA VOU FAZER

^fREPARA r/ESTA ^, <^C\ e*TRAtino!07 ^m.- O LOOf*'Ne* THB_LOOP.

O TICO-TICO — lf> — 9 ._ Janeiro — 1929

ERIO*Celso vamos brincar de cozinhadinho?Ora, maninha, eu estou muito grande para essas

folias!Ah! Celso, você sempre arranja uma desculpa,

e eu tenho de brincar sozinha.Ao menos hoje é feriado, você podia ser bomzinho.

Pois então vamos fazer um banquete para feste-jar a Republica!

Que bom! E o Edgard vae tambem, não é?D. Alzira forneceu os ingredientes e os tres cozi-

nheiros instalaram-se no fundo do quintal. Levaram paraíá tudo que era necessário e p apparelhinho de Elza che-gou intacto.

Este seu fogão é muito bonitinho, Elza, mas nãodá para nada; eu prefiro fazer um de tijolos; emquantoisso, você vá descascando as batatas.

Os dous rapazes dinguam-se para um telheiro dezinco onde havia umas barricas, tijolos, telhas, e outrosmateriaes de reserva.

Muniram-se do que buscavam, levaram tambem unsgravetos e voltaram para a "cozinha",

pittorescamenteinstallada debaixo de uma arvore. O seu Joaquim jar-dineiro viu as arrumações e veio se chegando sem serconvidado,

Mas quasi ao mesmo tempo Elza, com um movi-mento desastrado, quebra um dos ovos que iam consti»

:tuir o prato requintado do banquete.Começa bem! ralhou Celso.Ah! Meu Deus, si eu pudesse arranjar uns ovos

que não quebrassem.i— Só si forem de camaleão!

.•,d9íM_S_ÍlÍA'-

¦ iétWÊ^^ , '*^^_Ê_^i9'/^»a_4_ÍJ*í*«Ses.

Cj^mmmmWmmmWmW^ ^^«&? ^*%íwJi

O Camaleão ou Sinimbú

Isto é grego para mim; resmungou Elsa, amuada.Sem querer você acertou: é grego mesmo pois

que "camaleão" é palavra de origem grega. Mas si eudisser "Sinimbú", você já sabe que se trata não de umaave, como era de suppôr, mas de um réptil semelhanteao lagarto,

. — Tem razão, senhor Celso! o jardineiro tomou apalavra, afim de ter um pretexto para ficar apreciando.4) cozinhadinho", Mas os que por aqui tenho visto. sãG

muito díiferei.tes dos da minha terra, e com elles só separecem em poderem facilmente mudar de côr.

Que engraçado! Explique-me como é isso:A côr predominante é verde, manchada de azul,

verde escuro e pardo, porém, quando o camaleão descon-fia de algum perigo torna a ser verde e ficando immo-vel faz-se confundir com a folhagem.

•—! Mas quando atacado pelo homem sem poder fu-gir, completou Edgard, avança com coragem e se con-segue fincar os dentes, cerra a bocea e não jlarga mais.

E se o vissem irritado, é que achariam graça:levanta as pontas da crista, que lhe vae da nuca á caudae além disto estufa um formidável papo, e que, na boceado povo lhe valeu de papa-vento.

Que bicho feio!Não é só isso. Elle chega a medir quasi 2 me-

tros e a cauda é bem maior que o corpo e ps dedos,tanto do pé como da mão, são enormes

_rV-;A^»_ ,<t_fsB^^vAwB^Jp ^iítí,dt. a*. jmrÊÊÊÈ$w^tJf! *___-' $8_B__li^'^lF'%fr ¦ /jBHfjF>a11> li

O Papavento

Mas papae me explicou que é pai-- elle poder nadarcom facilidade, pois elle vive sobre as arvores, de pre-ferencia nos galhos encurvados sobre os rios, mas aomenor ruido deixa-se cahir para mergulhar e reapparecermais longe.

Se agora para o almoço tivessem um camaleãoficavam bem servidos,' pois a carne é muito superior áde gallinha.

E porque o senhor disse que o ovo não se que-braria. se fosse de camaleão?

Porque de facto os ovos desse réptil são inque-braveis e elásticos.

E o jardineiro olhando para a fritada que Elza tirouapressadamente do fogo porque quasi a ia deixandoqueimar sem perceber:

Ainda agora se os ovos fossem desse lagartoa m'nina sahia ganhando, não em tamanho, que ellessão como os de pomba, mas porque contêm quasi sógemma e que não endurece ao fogo!

TIQ MOUGUI*

9 —i Janeiro- — 11)2!) — 17 -. 0> TICO-TICO

Brinquedos mamãeEscuta meu filho. Hoje quando fomos á cidade, e cada vez que passavas a

uma loja de brinquedos dizias: oh! mamãe compra-me um brinquedo, olha comoé lindo aquelle bonequinho, que anda a se dar corda!

Eu sem te attcnder, apressava o passo e fingia não te ouvir. Tu fizeste umacarinha de amuado e ficaste calado durante muito tempo. Não poderás imaginarmeu filho, o pezar que me affligia te vendo assim desanimado, calado, tu queestás sempre a falar! Com olhinhos muito tristes, descontente, olhavas as ou-trás crianças que passavam, alegres, tendo comprado lindos brinquedos. No en-tanto, se eu não te fiz a vontade, comprando o que pe.ias, foi por não ter di-nheiro bastante.

Levava em minha bolsa apenas o necessário para comprar sapatinhos parati e tua irmã, e se o gastasse em brinquedos, ficarias com os pesinhos machu-cados. andando descalço sobre as pedras... E que diriam os teus companheiro^as crianças da vizinha se vissem os teus sapatos velhos, rotos, desbotados, ouse te vissem descalço?

Já estás ficando um homenzinho, queres pôr calça comprida, por isso queroexplicar-te que se não te compro brinquedos como o fazem muitas mães, paraseus filhos, é porque msa anjo lindo não possuo muitos bens.

O thesouro precioso que eu não daria a ninguém és tu meu filho queridoe tambem a tua irmã.

Qu'importa que ao passares essas lojas de brinquedos eu nao possa^ahicomprar lindas cousas para ti. Por isso filho querido, não te julgues infeliz.Pois o coração da mãesinha, está replecto de caricias para ti e tua irmã... Te-nho beijos a granel e te os darei quantos queiras... Elles valem muito mais doqne o mais rico brinquedo... Os brinquedos que não duram, que bem depressaos quebrarias e depois nada terias! E os beijos de tua mãe podes sempre pro-curar pois ella contente aqui está para te os dar.

O pequeno, commovido, abraçou a sua mãe e prometteu nunca mais a ator-mentar, querendo tudo que via nas lindas lojas comprar...

Assim vós meus amiguinhos lembrai-vos sempre quando fordes á cidadecom a mãezinha, que muitas vezes ella não' pode estar a comprar brinquedos,pus os brinquedos são caros; para que a atormentar a pedir-lhes tanta cousaqne ella não vos pode dar? Prefiram sempre seus beijos, que esses sim, podemganhar.._

Bonzo ouvindo esta historia teve pena das mãezinhas e lhes pede meusmeninos, que não estejam a atormental-as a quererem tudo que vêem comprar.._,

_8EBÉ HISLOP.

A LOCOMOTIVA D ' " 0FIC0-TICO " - Pagina n, 3 (FIM)

¦t ^ Hb9< 'H*'^ li ' H —*" nu. I "•" •>cr 1 _v t-i K" ¦—i I ¦-..¦—J-is^fli í r*- /"/\ i \* **^rn H^sj ffe H ^ff I A—\ \ ^ \

"ti M. EN Jh- \. ^\\ \ \ 'A \ "s Cy *^

*¦ fi) I ^*~~" ""—__ /____-\"í \\ y I tn li mmw*^ ^^mmm- <-m\. / \ \r^ / / o ^

«j pKr / ^^W c3B 1 \ / ^

1; •¦__ ¦¦ -rj /i

\ / ^Sbíw. ._^^_____l ^Bl (__! Iiflfif l___^___. ___^*^___f_________i ^Kr _fl

^ ^¦^P --^mm^^^^^^^^^^^a^^^ ^ h-n—-., _—1^^!*^

FRENTE OA CAQ/rtC çtff* °* C"&W£

l^BÍ^^^^H ;.____¦-x/wx/\>N/

| <____ã__M«^___l ^^BfiiKS Jl ^nI '

'*r' ="=\J *-' ,- -^ ~*V ^y~*~ "~jjw T^S *^y_§

L 1 ^^H^ ^^^^__l

mm^^^^ ^V~- ^^B»^^ ^^^^H y^mwi '

'-" ¦ ' " ~M '• ___^«««JL—.__*..-___-»»>_-_»„»_»«»__»_____. ~"" •_; ¦ —

L

0" CC I C O - X I fi ¦*•- 20 —i. 9 •— Janeiro — 1929

MotíLiata. âo pé pra. mãoAm" "

£mS U£

ÇW£§

8tP#m

&3^ BPI£>

'£*->WPtüaf tXff

SE

SaEÍ wt¦ íi#p

e^p ^* SI/ Quan.rloru

^r 15?fe a ^PS ^5 S 3_±

ta__va Ia no».SÉ

ma-to To_(laít£É__'*

tfen.te mc ai5

**

-ti-3 Que ch^ qrarudo nâ. ei

Iüér— -y

S ¦P

*5^

3fc&

^33-^ 3ZZ f¦^

í da. de Tu-doa.«É-fíü

mil mees-panta

¦W..Er-i-_<_ Tressu ma naiiaiciiifc(i'

t=*ÍT f : *?£ **

píp P@¦P

B?TLf Üfll ¦"'H^MJ J^ILT^in-fíds nãomfcbf^j» IV» 0 r|U<

NUJlTI'm ha ca n «a o

lí^*—rcla.fU |_an—M

*—»

fel» !>'

ma- l"o JJ se

*F=^n i n nuj^ai 0 fltic |al-íj€<:o'usa

^

*^pppou-ta EoúÍTé

H^so.brat-fluced

5ttJ'."tJii íümai5 a(^

9 — Janeiro — 1929 a-» 21 O TICO-TICO

-——m^- .j,ii_.W ^-^^ V V,iri^|,,^l.lllll^..l^.»asa^l,IIW.»^h^BB.Il^.l^.W'«»^1^1^^^^^^ •^Âm\^mmmm\Wy^. . . ¦..._»¦ ¦,J.»

Mo dista do pé pt& mãoPersonagens:.»

Nannetu )'Zazá ) irmãs..Cel. Marmellada )Quiteria. ) roceiros *,

SCENARIO:

Uma sala decentemente mobiliada e comjanellas. Sobre uma mesinha um appare-lho telephonico.

Nannette (Entra 'desapontada

e senta-se numa cadeira a chorar copiosamente. /,. Zazá (Entrando logo depois): Que éJSto, Nannette? Não chores! Não vale apena derramares tuas lagrimas por causade um vestido.

Nannette — Dizes, Zazá, porque nãoe comtigo.

Zazá — Mas o meu vestido está tão no-vo quanto o teu.

Nannette — Novo?! Um vestido queeu "já usei" duas vezes? Está muitovisto.,.

Zazá — Tão visto quanto o meu queíoi usado tambem "apenas" duas vezes..

Nannette — Pois eu não vou, "abso-lutamente" á festa do Club com um vers-t;do já tão "batido"...

! Zazá (Rindo) — Tão batido!... Que«xaggero! Pois eu irei com o meu queginguem do Club ainda viu e que para láé novo.

Nannete — Si o papae não me deroutro, como diz que não dará, eu sou ca-Paz de vender aquelle e comprar outro,embora mais ordinário- comtanto quí sejanovo.

Zazá — Não é facü vender. Quem éque vae querer comprar um vestido jáusado? a

Nannette — Ah! Já concordas aue«r'le é velho?!...

Zazá — Perdão! Eu não disse isto.Desde que elle foi vestido por ti a pri-meira vez ficou "usado", embora estejanovo.

Nannette (Erguendo-se) — Tive umaidéa! Euréka!...

Zazá — Já sei I Vaes tingir teu ves-tido.

Nannete _ Qual tingir, qual nada!Zazá — Não disseste: "Euréka?"Nannette — Disse, sim. E então?Zazá — E' que "Eureka" é o nome dc

«ma tinta, não é?, Nannette — Ao contrario: "Eureka"e um preparado que apaga a tinta.

Zazá — Pds e isto: mergulhas teu"vestido na "Eureka" e elle ficará branco.Nannette -_ Nâo me serve. Minha>«*a é outra.Zazá — Qual éí

(SAINETE EM 1 ACTO)

Nannette — Depois te direi. Espera-me aqui que eu já volto.

Zazá — Sim- Não te demores.Nannette (Sahindo): — Voltarei já.

(Sae).Zazá (Sentando-se junto á mesinha do

telephone e falando com o phone ao ou-vido) — Beira Mar 3, 4, 7, meia dúzia, 5.Sim. Obrigada... Alôô... Não! Credo!Necrotério?... Livra! Que mau agouro!Faça o favor de desligar... Telephonis-ta! Alô!... Faça o favor de me dar BeiraMar 3, 4, 7, meia d"21'»' 5. Sim, senhora.Agradecida... Como?! Está em commu-nicação? Que massadal... Desculpe... Amassada não é com a senhorita, não. E'commigo mesma. Bem sei... Mas eu cs-tou pedindo desculpas... Ih... (A' parte)Que telephonista malcreada I... (No pho-ne) Ah! Ouviu-me dizer que a senhoritaé malcreada? Pois é mesmo. Receba umpoxão de orelhas que lhe mando pelo te-lephone e um bom par de cascudos, parade outra vez não ser tão atrevido assim.Passe muito bem! (Põe o phone no gan-cho). Livra!...

Nannette (Entrando com um cartas emque se lê em letras grandes a palavra:MODISTA) : Prompto! Aqui está minhaidéa! .

Zazá — Esse-cartaz?Nannette r— Sim. Vou dependural-o

ali na janella c esperar que appaieçam csfreguezes.

Zazá — Os freguezes?j..,,Nannette — Sim.Zazá — Então yaes ser medista dc hc-

meus?.!... Oh!...Nannette — Não. Quando eu digo; os

freguezes, quero dizer: as freguesas, ouentão os freguezes que trazem as ire-guezas.

Zazá — Ah! Assim, sim.:Cel. Marmellada (A' porta, acompa-

nhado pela Quiteria, grotescamente vesti-dos): Dá licença.

Nannette —Pois não; pôde entrar.Cel. Marmellada ?- A' licença é pra

dois...Zazá — Podem entrar os dois.Cel. Marmellada — Os dois, não. Sou

eu, mais minha filha Quiteria. (£»i-purraudo a pequena que ficou, desconfia-da, á porta); Chega pra diente, por-quêra...

Quiteria (Entrando empurrada): —,Não empurra, pae!

Cel. Marmellada — Apais tu não quê-errtrá! Nunca vi ninguém mais cheia devergonha do que essa pequena.

Nannette — Está^acanhada...Cel. Marmellada —" Assanhada? An-

tes ella fosse mesmo assanhada, do quesê assim, que nem bicho do matto.

Zazá — |Os senhores são roceiros?Cei, Marmellada — Inhóra nâo. A

gente semos do sertão, inhóra sim.Nannette — E que desejam, então?Cel. Marmellada — Eu não desejo,

nada, inhóra, não. A Quiteria é que quêum vestido novo pra mór de passeia; ccumo as sinhora é modista, eu vinha vê sipodia se arranja-se isso.

Nannette r-i Pois não. Eu tenho umvestido que vae ficar admiravelmente bemna sua filha.

Cel. Marmellada — E quanto custarNannete — E' cousa barata...Quiteria — "Barata?!

Não quero, não,pae; que eu tenho muito medo de barata!...

Zazá (Rindo) — Não é isso não» Opreço do vestido é que é barato.

Quiteria — Ah! Eu coidei que era umvestido de barata.

Cel. Marmellada — Ella é assim:, sôv.éve coidando em besteira. E' tal e quala mãe delia que é uma anarphabética quenão sabe lê pru riba, nem assassina o nomenum pape.

Quiteria — Que ê isso, pa? Dêxe dítá falando mar de mãe. Cando eu chegaem casa eu conto a ella; tá hi!

Cel. Marmellada — Conta que eu tedou-te uma surra, porquêra... (Avançacom o guarda-chuva contra Quitei ia quese refugia gritando c.ilre 'Ncn.iatte eZazá).

Nannette — Que é isto?:Zazá — Calma!...Cej.. Marmellada — Ella c muito de-

saforada.Nannette — Acabcu-se! Vamos provar

d vestido.Quiteria — Prova o vestido? Credo!.»Zazá — E por que não?Quiteria — Entonees vestido é que

nem comida que se porva pro mór de vêsi tá inssôssa ou sargada?

Nannete — Não. Eu quero dizer:' experimentar o vestido no seu corpço."Quiteria — Ahnl Isso é outro canta, jácomprendi.

Cel. Marmellada — Ella é assim aies*mo: muito incomprehensive.

Nannette — Esperem-nos ahi que javoltaremos. (Sae com Quiteria.).

Zazá — Sente-se, meu caro senhor...Como é sua graça?

Cel. Marmellada — Minha graça? O'gentes!...; Eu não tenho graça, inhóra,não...

Zazá — Pergunto como é que o senhofse chama. L-,

Cel. Marmellada — Ah! Meu nome?E' Coronéo Francelino da Franca Mar-mellada.

O TICO-TICO — 22 — 9 — Janeiro — 1!)2_

Zazá — Marmcllada?!Cri. Marmellada — Inlióra sim. Isto

é utn appellido que botaram cm meu paeque gostav.a muito de marmellada.

Zazá — Ar! Percebo agora.Cia. Marmellada — Percebo, não, se-

tiliora; Perpetuo era o nome de meu pae.Perpetuo Marmellada. Quando elle si ca-SôU-se com minha mãe ella ficou tambemMarmellada; quando eu nasci me bolaramMarmellada...

Zazá. — Na bocea rC_L. AIarmellada — Que na bocea ,do-

na? me botaram marmellada no nome.Quando eu me casei,, zás I Alinha mulherteve de ter marmellada e quando a Qui-teria nasceu...

Zazá (Inlerrompendo-o) : — Já sei:Veio logo com a marmellada da familia...

Cfi_. _.. armellada — Sem tira nem pôr.E por falar nisso cila está se demorando-se.

Zazá — Não deve tardar. F.stá pro-vando a marmellada...

C_r_ Marmellada — A marmellada?!...Zazá — Não. Quero dizer: o vestido...Cia. Marmellada {Reparando) — Pa-

rece que ahi vem ella...Zazá — Vem mesmo...Nannette (Entrando com Quiteria que

traz um vestido moderno, muito curto esem mangas) — Promplo a moça. Quetal?

<___. Af armellada — Vige Afaria! Quevestido curto é esse? Si a fazenda nãochega pra saia nem pras manga, diga queeu dou dinheiro pra mór de se comprá-s*

mais panno.Quiteria — Que é isso, pae? A moda

é mesmo assim.Zazá — E', coronel. Aquelle é o ultimo

figurino...Ckl. Marmellada — E' o ultimo?

Apois entonces' eu quero o premêro quedevia de tê mais roupa.

FÍannettb '•— Engana-se, coronel. Oprimeiro figurino foi uma simples folha, deparreira usada com elegância pela nossamãe Eva.

Cel. Marmellada — Nossa, vá ella;que a minha mãe se chamava-se Oséb a erão Eva.

Zazá — Vamos, coronel. Acceite o ves-tido de sua filha.

Cel. Marmellada — Eu? Si pra ellaeu já tou achando com farta de pouca de-cencia. quanto mais pra mim! Livrai

Quiteria — Pra mim tá muito bom,pae!

B í_ B f_

Cia. Marmellada — Tu sabe lá o queestás dizendo, maluca?

NaKnetTE — O senhor não encontraráoutro que fique tão bem nella.

Cel. Marmellada — Não digo meno?disso, mas porém quando fica prompto.

Zazá — Ficar prompto, como?Nannette — O vestido está acabado.

Não lhe falta mais nada.Cel. AIarmellada — Farta, sim. Far-

ta o principá, que é uni babadão apregadoem redó da saia e umos mangas comple-das; que minha filha não vae anda pulasrua com os braço e as canella de fora,inlióra não.

Quiteria — A moda moderna agora éassim, pae; com o$ conniços apparecendo.

Cel. Marmellada — Mas eu não queiosabe de moda. tá ouvindo? Si não se bo-tá-se o bábadão em baixo da saia e asmanga do vestido eu não pago, tá hi!

Nannete '—• Não. Isto é o menos. Bo-ta-se o babado e as mangas...

Zazá — O peior é que não tem maisdessa fazenda!...

Cel. Marmellada — Não faz mal.Bota-se de outra fazenda, comtanto que secubra-se os braços c as pélnas da peque-na. (Tirando dinheiro do bolso e dando)— Tá aqui o dinheiro...

Nannette '(__?....«__) — Obrigada.Cel. Marmellada — Não tem de quê.

Quer mais? Tá ahi! (Dá-lhe mais di-nheiro).

Nannette — Chega, coronel. T. T11!' oagradecida. (Guarda 0 dinheiro).

Zazá — E' pena!Cel. Marmellada — E' pena o que' _

dinheiro que eu gasto?Zazá — Sim. Quero dizer... E' pena

botar babado e mangas nesse vestido...N_.N_rE.T_ — Ella fica tão elegante com

elle assim...Quiteria (Triste) — Eu nunca tive

uma roupa tão bonita qui nem essa...Nannette — Parece até uma anistazi-

nha de cinema. Está linda!Cel. Marmellada (Orgulhoso) —

Acha? Essa pequena é meu retrato...Apois deixe lá fica o vestido aparado esem manga, mesmo.

Nannette — Bravo, coronel IZazá — Muito bem, apoiado!Quiteria — Muito agradecido, pae!

Agora sim, eu tou contente! (Começa adansar e a pular).

Nannette — Cante uma canção de suaterra!

Quiteria — Tenho vergonha!....Cel. Marmellada — Canta, logo, in-

diota, sem vergonha nenhuma.Zazá — Cante que nós faremos o coro.Quiteria — Credo! O couro de quem?Nannette — De ninguém. Nós acom-

panharemos cantando tambem.Quiteria — Ahn! Entonces lá vae

(Canta):

. Quando eu tava lá no mattoToda gente me diziaQue eu chegando na cidadeTudo aqui me espantaria.

. Tr,es sumana hai qui cheguei., E ainda não me espanteiI...

(Ao meu querido pae)

A casa é um reboliço. Flores por todaparte! Cortinas rendadas nas janellas... voze-rio alegre de crianças... gente que chega...parabéns... abraços na mama... beijinhos noBebê...

E' o seu primeiro anniversario. Quantaalegria! Elle, contente, pula dos braços do papáao collo da mama, e, vae ao jardim, enthusias-mado, mal se sustendo sobre as pernas frágeis,e, levando, nas mãosinhas um mundo d. brin-quedos: automovesinhos, trombetas, belas epiões.... -

Todos: (Cantam)

O que ha cá na cidadeLá no matto já se faz,O que falta é cousa poucaE o que sobra é que é de mais.

(Saltem dansando) .

(Fim)

Rio. XI —19-8.

E. WANDERLEY

A vovó, velhinha, <Je cabellos brancos, ricom Bebê. E a mama ri... e o papae ri...

Passam-se mezes.Bebê estala em febre... Á casa é um re-

boliço. Papae corre a chamar um medico...mama á cabeceira de Bebê, dá-lhe remédios. Avóvózinha, triste, se acerca de seu berço: —Coitado de Bêrjê!

Mais alguns dias...A casa é um reboliço. Gente que chega e

gente que sahe. Flores por toda parte! Bebêdorme, pallido e frio, na grande mesa r'a salade jantar... E, choram quatro velas ao seulado... E, a mama chora... e o papá chora...e a vóvózinha chora: — Coitado de Bêhê!...

Zilda da Cunha Basfos.

9 — Janeiro — 1929 -23 - O TICO-TICO

[ [III IIIH1 ~

—' f. ^ c - u o ¦ ¦*

A PAGINA DE DESENHOO SAPO

E' UM BATRACHIO, ISTO E'ESPÉCIE DE ANIMAL VER-

TEBRADO ENTRE OS RE-PTIS E OS PEIXES. E* UMANIMAL INOFFENSIVO EUTIL, DEVORADOR DASLARVAS E DOS MOSQUI-

TOS, E NO ENTANTO TÃO

MALTRATADO PELOS GARO-TOS. PROTEJAM OS SAPOS

Depois de colorido a lápis de côr ouaquarella, os desenhos desta pagina po-dem ser enviados á redacção d'"0 Tico-Tico". Os autores dos melhores traba-lhos verão seus nomes publicados emlogar de destaque.

Destacamos, pe'o fino gosto com queforam coloridos, os desenhos que rece-bemos dos seguintes amiguinhos:

Marco Aurélio Fernandes, José LemeGalvão, José Damasceno Ferreira,Egberto Armando Rabello, Maria doCarmo, Gilda Quental, Yolanda HelenaFilgueiras de Carvalho, Pedro Quartimde Albuquerque, Osmar Medeiros Cruz,Walter Silva, NeHo Araujo Faria, An-tonio Martins Barbosa, Nelson Cos-ta, Nelio Piccottisa, Alexandre Silva,Isis Bastos, fone Maria Calixto de Je-sus, Cleonice Martins, Luiz Philippe deCarvalho e Renato Schkittler.

O FERRO

E' UM METAL DE COR CIN-

ZENTA CLARA, DURO MAL-

LEAVEL, QUE SE CONVER-

TE EM AÇO, SENDO AQUE-

CIDO COM CARVÃO. E' O

MAIS ABUNDANTE E UTIL

DOS MINERAES. O SOLO

DO BRASIL E' RICO DE

;:: FERRO :: .::*tV-V^*S»'V*r<S/V,*-^»'VV-^«r-»'Vr^^

f f*! ... ^ h K*

"&•> ___E»_rí i1 NAMV

-»i«K- i__ _____——

O TICO-TICO 24 — 9 _ Janeiro — 1929

CANÇÕES ESCOTEIRAS GRA-VADAS EM DISCOS

A União dos Escoteiros do Bra-sil obteve da Casa Edison a gra-(vação em discos da Canção-Hy-mito 'Alerta e da, Canção Rata-plan do Mar, respectivamentehymnos da U.: E. B. e daF. B. E. M. O disco já se acha

Pig. i

á venda, por um preço reduzidopara escoteiros e tropas-

Cantou para a gravação o mui-to querido escotista e chefe esco-teiro do mar GABRIEL SKIN-!NER o insubstituível TAPY-íRUSSU' dos Eogos de Conselho."

Dentro de breves dias serágravado outro disco, com maisduas canções, e assim teremoso Hyrnnario da U., E< B.,jima das aspirações dos escoteiros

, do Brasil, realisado de uma ma-neira moderna e pratica,

LIVRO DE JOGOSESCOTEIROS

A Federação Brasileira dos Es-coteiros do Mar expoz á vendaum livro de jogos para escoteirose lobinhos que mereceu de VE-

E elle está muito bem feito:bem Koncatenado, bem classifica-do, bem seleccionado e com ai-gumas cousas originaes. E' umtrabalho de merecimento, quevem prestar reaes serviços a to-dos os chefes..

O Livro de jogos é o primeirode uma serie de publicações esco-teiras que a F. B. E. M. se pro-prõe realisar.

O LAÇOE' uma arma de caça usada pe-

los nossso gau'chos, pelos cow-boyse pelos indios. Pode ser usado acavallo e a pé e ser feito de couro,de crina ou de fibras vegetaes.j

Qualquer escoteiro pode confec-cionar um, usando a receita que ahivae: Tomar io ou 15 metros de

W ti1Í5-

Fig.. 2

LHO LOBO o seguinte concet-

... E' estèi um livro que já de-t/era ter apparecido ha muito.:

Fig. 3

cabo trançado '(linha ide barcaamericana) com a espessura de Iou 2 centímetros, fazer numa, dasextremidades um nó de correr eum ilhóz que deve ser fixo poruma peça de couro. Na outra ex-tremidade dar uni nó de porco pa-ra servir de retém a uma rodelaile couro de 5 centímetros de diame-tro. (Ver gravuras 102).

Pode-se á vontade fazel-o DU-RO ou MACIO.

Para que elle fique duro deve-se embebel-o em óleo de linhaça edepois de secco, enceral-o.

Para que elle fique macio, pul-verisal-o muitas vezes com talco,

tendo o cuidado de não molhal-0nunca.

Para o seu manejo deve-se tercomo regras primarias; Não es-quecer que a laço fere e corta; quenunca se deve laçar pessoas queusem ooulos pois o perigo de feril-as é dobrado; que não se devemartirisar os animaes; que não sedeve manejal-o onde haja poucoespaço ou objectos frágeis.;

O primeiro treinamento a reali-sar é o de enrolar com regularidadee rapidez o laço na mão esquerda.Para tal, fazer com que a mão di-reita traga para a mão esquerdaque deve ficar immovel a mesmaquantidade de cabo de cada vez,como indica a figura 3.,

Uma vez aduchado o laço:Coma mão esquerda segurar o

aduche do laço ficando a extremi-dade que tem o nó retém entre o

. 4.0 e o 5.0 dedo. No momento doP> lançamento a mão esquerda deixa-

rá correr a quantidade de cabo ne-cessaria ficando no entanto alertapara dar um movimento de recuologo que o objectivo fôr attingido.

A mão direita deve fazer a la-cada e para tal prende com o pé onó de correr até que elle fique da,altura da cabeça do lançador, fig. 4segurar a laçada de modo que o' nó fique a meio metro da mão, oque é da máxima importância poiselle servirá de contra peso e ira-pulsionará o laço no gyro e no ar-remesso.

O laço entre as duas mãos de-ve ficar teso para não atrapalhar,os movimentos. Então; dar ummovimento de rotação ao cabo aci-ma da cabeça com o braço direitovertical, e somente o pulso se mo-vendo fig. 5 até que a laçada fi-que bem aberta e visando o; obje-ctivo um pouco alto e á direitafazer com o tronco e com o braçoum movimento de propulsão paraarremessar o laço sobre o alvo e...não se aborrecer por ter erradofsorrir e recomeçar.,

Janeiro — 1929 — 25 — O TICO-TICO

Í^^Qri^i^irioIPúS^GZ^ &£iMISERAVEL <ÇO\JIN/5s,£-

Q\v_/^V_ÇrOlN-TA , NÃO ECA-PA7. OE ME T>AR.

\l UMA CA<*,-fANWA

0<£>

COMPRE UH SACCO 1 _^-—\ ... „, * _.

DAS MiAwr^Vd.. QVJ'EU aOí-1-0 -DASANOAjfe-BOASy«

Tao aç, x»e cara azedaJ/^/jj) OLHA OE NAO

/""^^""^ JO ^jL PESAR* OS

131 -GS^HR^MA-

t,ftNDT*0 .QU©T' ARRANJO

*M. ^FESTAS

c2^_j>75

OLE .PAfUMCtÜ , AMi&O/VtlQ. KUITO

eôAs pastasE ANNO

BOMBO

UE.SELJ ?IPP0CAjAGrRADuO £RETR1BEÇO....

COMO ANDA a,SUA XIUN»

riiMiuA*

I

I ru re*5j^—^P MUlNTA

«40 ^N /= /\/^CnpoR-

JABES" QU6V0U PAfiTAR."M i_l N DO N ATA"--EjtEANMO AT

; Cbipr nÂg auDam paerAf.vou

we roaRAa t>eCAf^fÁNHAf

[a Ey<TAMOT CAÇÃO |rÊs-rve*», f~*

íomo e que aCastanha \mí?0U CARvião '

isto então eCHAMA

"CAVTAN

BURRO'

oqug vocêHA' SEM

Jg/^

O TICO-TICO — 26 — 9 —< Janeiro — 1929

XIXI (Valença) — Bondadenatural é o que revela sua graphia;indecisão, fraqueza, nervosismo.Seu horóscopo confirma isto emparte quando diz que as pessoasnascidas a 20 de Fevereiro são in-differentes, irresolutas e apathicas,perdendo a oceasião de aproveitaras boas opportunidades. Não se-guem os conselhos que lhes dão,porém ficam impressionadas porelles. São incrédulas, nobre de ca-racter e honradas. Intelligentes fa-rão progressos nos seus estudos.

MARIETTA (Valença) — Sualetra denota doçura, indulgencia,infantilidade. Algum capricho, as-pirações elevadas e um pouco deteimosia ás vezes, quando se sentecontrariada naquillo que deseja fa-zer.

PROF . MANOEL M. PEREI-RA (Minas) — As comédias deque fala não se encontram á vendaavulsamente. Foram publicadas n'O Tico-Tico e sem se saber os nu-meros em que sahiram é difficilprocurar na collecção. Ha um ai-bum intitulado "Theatro do Tico-Tico" em (que estão enfeixadas co-médias, monólogos e cançonetas donosso companheiro Eustorgio Wan-dcrley.

- LILI BRKNIER (Santos") —As linhas que mandou para o estu-do graphologico "completo" sãopoucas. Posse, entretanto, adean-tar que se trata de 1:111a pessoa cal-ma, ordeira, amiga da pontualidade

/_Í__^*&»«Lv

vil *- &a*~y

_w^-M_^bíííLè^amW^mWSrmKNrA

.p^S^jãmmkw

e exactidão. Certa cultura intelle-ctual, actividade, altruísmo.

ODETTE — Não recebemos osdesenhos a que se refere na sua car-ta. O papel deve ser bem claro e atinta nankin. Pode desenhar tam-

bem em cartolina branca o que seráaté melhor. Mande outros traba-lhos.

MÁRCIO — Os francezes que-rem que tenham sido os irmãosMontgolfier, porém já está provadoque o inventor dos aerostatos ou ba-lões esphericos, foi o padre Bartho-lomeu de1 Gusmão, brasileiro, paulis-ta, nascido em Santos.

Assim também quem resolveu õproblema da dirigibilidade dos ba-lões foi o nosso glorioso patrícioSantos Dumont, presentemente emBiarritz trabalhando em um novoapparelho de aviação.) Foi elle ain-da quem primeiro se elevou do soloem um apparelho "mais pesado queo ar", seu aeroplano, e não os ir-mãos Wrigth, norte-americanos.

LISETTE IIa — Não recebemosa carta de Lisette Ia a que se re-fere. Quanto ao seu horóscopo ê oseguinte: as pessoas nascidas emOutubro são impetuosas, bem equi-libradas em seus princípios, embo-ra, ás vezes, se deixem dominor..

As mulheres serão de grande sen-*sibilidade agindo de accordo como meio em que vivem. São indis-cretas e de grande perspicácia.;

^

ESTRELLAS ERRANTES OEsses corpusculos aos quaes dão-se o nome de es-

trellas errantes ou filantes, são apenas pequenos corposdesaggregados dos núcleos dos cometas. Essa desag-gregação é motivada pela attracção do Sol, que faz comque as partículas dos cometas despreguem-se dos núcleosprimitivos.

Esses corpusculos continuam em filas a seguir asmesmas orbitas alongadas em torno do Sol.

Quando esses pequenos corpos alcançam a camadahydrogenada da atmosphera, da qual a Terra se achaenvolvida, inflammam-se devido ao attricto.

Quem observa esse phenomeno tem a impressão deque uma estrella corre pelo espaço e desapparece, deixai*-ido após si um risco phosphorecente.

Dahi vem o motivo de as chamarem — estrellas er-rantes ou filantes O desapparecimento deste corpo temlogar quando o mesmo alcança a stratosphera, onde oazoto tem a mesma acção sobre corpos inflammados. talcomo a água fria sobre uma braza.

Mlle. PRIMAVERA.

C A T H O L I C I S M O

A religião catholica é a religião professada pormilhões e milhões de almas, de todos os paizes cultosdo globo.;

Em nosso paiz também, a religião catholica,, im-pera, e é entretanto, a. unicà que todos acolhem, vistoser a que espalha o bem, dá guarida aos pobres; dá'conforto aos desgraçados; coragem aos doentes; e luzaos, ledos, que viveram na eterna noite; da cegueira in-tellcctual!

A religião catholica distribue por toda parteos' seus raios benéficos, cooperando, assim, coajunta.-mente com uma Nação, para o seu desenvolvimento egrandeza.,

FAUSTO DO AMARAL MOURA

® _J CD M JMfc^^^^

%ki ^ .'mi1 pSj &

<4 JlL-^' _%É.-fá _T•'s___flk^ _ Btfl_h_^S_í • Jl_?S £_______ ' b 'GmT ¦ "

^Hd u| -_¦ ff**- i¦Pia 5&_____1 __p n» %)¦_¦. *"-_rl

_-_. <4._9 , *" _F¦ _fA **T fJB ^ki . ________¦ ____r^*—^V^ _¦ ¦¦-¦'•____i fl _-T fl Br W^VI A" P^ fl _._/B fl &Êt awL P^ .^S ___________ 'T^ _^ _L_ ij*"*'**,/^ I ^ow flfl /fl _$£*_£_ fl fl \ ¦ flhi li £ mK3I2___tj:-i-Hfl __r ~" ,-4 V ? ___M__Ki

T^àammm mm~aW •' fc" Vfl^'J»" . ^HL _flfl flWtS _t ^v X-___^-l_//;'"'____

"^___. _« H

^fl V^ J\-^T__n«- _(¦ ¦ '. - ___¦

_r l£ ; _ Afln¦"££__ __i_S rSr* ^ü k__fr m

^H _^í^_H *^ *^rf!wi________£__________É__l _B_^i_Z wf

-

UMA SCENA IN-TERESSANTE DOFILM INFANTIL"A E X P E R I -

ENCIA DOPARA - CHOQUE"

MISS PAN, DE

CINCO ANNOS DE

IDADE, E' A MAIS

JOVEN DAS PATI-

NADORAS SOBRE

GELO

¦' -ÍíSL.'* '' ,^_M___É__k- ' -^ âi- Ww !_?___ &a%m^*& _9_______________H___________BÉM_B».\

flp

osNOSSOS

PEQUENOSLEITORES

HELL10 Wmm'FILHO DO SWR. iHJÍ

JO^O PINHEIR.0 FILHO

w^iH I

kaaãW«a&'

I

§$-..,¦¦. •^H *\\ *M

a-^B mKttlaW

.-

JO/^OFILHO 00 SMR.

JOjo PINHEIRO FILHO

LUIZA~

aaaaaatka. '^aaaaaL ^aflfl

0R,ür.MDIM& DE S0UZ£

ff jp; -i **m>

ELY DE S0UZ£

EDITH E JAYMEFILHOS DO SR.

JOSÉ' COELHO

_. _-r Janeiro — 1029 29 O TICO-XICO

_Cv.

^Jr h_L-^_M^&i>l\

JmWmAI ,*hfo4tJÊBm __S

EB Ê S eY R A A I A S

^GwèulJ_ Quando Jesus nasceu, uma grande estrella sur-

gm no ceu para guiar os peregrinos...,Havia nascido o Rei dos reis, o Mestre dos, mes-

ires... Era o Salvador do mundo que viera... Erao Pastor das almas que; nascera...iA estrella, que melhor seria dizer-se, o cometa, o

logar onde nascera o grande Rei apontava a todos ospovos.... Mas onde estaria esse grande palácio quemerecesse abrigar o Salvador? Seria, com certeza,um desses grandes castellos de reis, adornados demármores e espelhos refulgentes, com jardins e bos-quês encantados? Seria um grande castello, obra pri-ma da arte e, pompa? Seria no meio de luxos e esto-fos sumptuosos que estava o Grande Mestre?• Não. Jesus era simples e bom, amigo dos po-bres e ainda o Grande Salvador do mundo...,

Elle escolhera para berço a mais humilde man-gedoira, o mais humilde dos tectos, um simples es*tabulo, abrigo do gado doente..-.,

Mas as orações fervorosas que daquelle fecto sedesprenderam parece que transformaram aquelle sim-pies estabulo n'um templo...,

Festejemos cada vez, pois, com mais júbilo 25 deDezembro, o grande dia Natal de Jesus!

R. MEIRA

E S C O L A

Quando deixei minha primeira Escola,Entre tristezas mil, num desengano,Fui rebuscar um'outra, qual esmola,Mas o tempo acabou — tudo era arcano!. .3

Assim eu fui seguindo o meu caminho,No labutar d'uma obscuridade:Ave que a sós partiu, d'um brando ninho,Deixando pela estrada •— uma Saudade!

DEECIO MUNIZ

Que gente é essa?. E o que idioma pertencemesses dois nomes?!

Serão inglezes, francezes? allemães, sueco.-., oi-namarquezes?.,.

Um estrangeiro pôde se enganar, mas para ou-vidos brasileiros, não ha duvida possivel: Es.esnomes soam deliciosamente aos nossos ouvidos, comoa linguagem poética dos guaranys!

São nomes que lembram a matta virgem, o mur-murio dos rios, as galopadas da tapity, o zumbidodas abelhas, o canto dos passarinhos!...

Jaebés e Yramaias! São nomes indígenas, sim,que levam o coração da gente para o ignoto sertão,nas azas do pensamento.

_ Os Jaebés pertencem a uma familia de pássaros,muito commum no Estado do Rio, em São Pauloe no Paraná.

Diz a "lenda", que foram elles os primeiros a

trabalhar com Martim Affon.o de Souza, o grandeArenê, na obra formosa da colonisação.Elles construíam casinhas, não de sapê, porémde barro; e tão perfeitas, tão elegantes e confortáveis,

que o illustre donatário os nomeou mestres archite-ctos, dando-lhes o nome christão de um dos quatroEvangelistas.

Desde então, o pequenino constructor passou aser o syrnbolo do "trabalho", da "ordem", da "in-dependência". Elle constitue o modelo mais nobre efeliz que se tem apresentada na tela da nossa na-tureza tão formosa, para ser copiado pelo cidadãobrasileiro.

Ainda não adivinhavam?!...E' o famoso "João de Barro".E os Yramaias;!...Serão as borboletas, fugitivas e travessas, quesomente socegam dentro de sua casa, emquanto as

obriga a "moléstia" de sua metamorphose?...Não. A borboleta, elegante, vaidosa e dissipada,

não serve para exemplo.A Yramaia é muito laboriosa e activa. Admirn-

stradora de mão cheia, leva o. espirito de ordem aomais alto gráo.

Tudo quanto ella faz inspira pureza e doçura.Ella não ataca, nem offende gratuitamente a

mnguem. Mas sabe defender a familia e o seu tra-balho, com uma energia e coragem que a tornamtemida dos maus.

E' o syrnbolo da donzella, da futura dona decasa, da esposa meiga e sublime, da Mãe de familiaexemplar.

Ninguém pôde hesitar:Esta é a dona Abelha!

MORABIXABA(Continua)

IaQX^M^^?-^ÔM:

O TICO-TICO — 30 — 9 — Janeiro 192!)

ORPHANDADB

A' porta de um casebre,Obscuro e sombrio...Uma loira creancinha,Pallida, ardendo em febre...,Tintava de frio.— O' doida cabecinha.Que. fazes tu ahi?Se a, tua fronte escalda,O' frágil creancinha?Assim pergunta, quemPassando por aliE vendo que sem calma,Ella procura, alguém...¦— O que é que eu faço aqui?Responde a pobrezinha:Minha mamãe procuroQue, foi toda enfeitada,Cobertinha... dc flores...Com um vestido escuroE n'um caixão deitada.

r— E' a peior das dores,O' minha pobrezinha,Assim lhe diz alguém:A dôr daj orphandade.Descansa, ó creancinha!...,Tua mamãe não vem.;

Offerenda

A' vos Õ pobres orphãosQue choraes na amargura...Aos vossos coraçõesTão cheios de candura,Meus versos eu dedico.Escutae creancinhas:!— Uma mamãe existe,Que em vossas cabecinhasEstender não resiste,Um grande e lindo véo,De Graças... creancinhas!— E' a Mamãe do céo!

M'AGD'A ROCHA

J E J U A RUm dia, eu 'com minhas primasIdéa santa tivemosDe fazer um jejum sérioMas",' nesse dia comemos:De manha, bom chocolateNo almoço, uma feijoadaE de mingád reforçadoFoi de tarde a consoada

Dc toda essa comidinha-A que estava da pontinhaFoi chocolate com pão...

Mas que tragédia, por cimaDc tudo issqí uma primaTomou bruta indigestão!,..

Henrique Ribeiro Barbosa

'_ ' "._.'iVVjSr. Gerente da Companhia Nestlé —

12, Rua da Misericórdia — Rio deJaneiro.

Amigo e SenhorPela presente tomo a liberdade de

lhe remetter um retratinho de minhafilhinha Maria Beatriz. Vendo minhamenina privada do leite materno, re-solvi admiravelmente o problema desua alimentação administrando-lhe aFarinha Láctea Nestlé. Está hoje comum anno de idade e é muito forte erobusta. Continuará por muito tempo afazer uso do seu maravilhoso producto.

Queira, pois, receber a photographiada minha Maria Beatriz como uma pro-va de reconhecimento.

De V. S.; Am". Atf. Obgd\-Eugênio Labanca

Rua Uberaba n. 53 e-j Casa 1.

A's mães cujos bebês não progridem,recommendamos que se dirijam á Com-panhia Nestlé — 12, Rua da Miseri-cordia — Rio, afim de receberem, gra-tuitamente, uma amostra de FarinhaLáctea Nestlé e um interessantíssimolivro sobre os deveres de mãe, assimcomo um brinde para o pequerrucho.

ADOLESCÊNCIA

Para minhas filhinhas D'Alva e llilcna

Mamãesinha, já anoitece,Papae está para chegar,Rezemos agora a preceAntes da hora do jantar.

Como brilham as estrellajNeste céu tão anilado,Que vontadinha de vêl-asNo vestido de noivado.

Bimbalham' alviçareiros,Bimbalham sinos além,Talvez sejam os primeirosHymnos «fe Jerusalém.

Estas noites estrelladasEstas noites de hiar,Recordam tvidas fanadasQue não mais hão de voltar.

Boas noites, mamãesinha,São lhoras de adormecer,Vou sonhar com vóvósinhaAté quando amanhecer.

/. M. COIMBRA

FERIAS(DIALOGO)

Ferias! Ferias! Que alegria!Chegou do descanço o dia,Vamos p'ra casa brincar.

Que fiquem nossas carteirasLá na sala prisioneiras,Guardando o nosso logar.

Os bilboqués, as bonecas,Polichinellos, pétreas,Sahiram já das gavetas,Para ceder seus logaresAos basiidores, aos teares,A's, borrachas, as canetas.

Dez mezes nesta fadiga,E' bom mesmo que se diga;Aborrece um pouco a gente!...,Não continues ClariceMeu bem não digas tolice...O trabalhar, é exceliente!

Demais, a mestra que é boa,Que as nossas faltas, perdoa,Ficaria descontente(Depois de tanto-luetar!)"Aborrece um pouco a gente"!..-

Pensar assim eu quizera!E podes crer; sou sincera!Estimo a mestra demais!Na escola o que me entristece,Somente o que me aborrece,São as.fracções decimaes.

A regra de três, de juros,Põem-me a cabeça em apuros,Deixam-me a casa a girar,As lições da geographia,Da senhora geometria,Não me podem agradar!...^

Pelo que vejo. na escola,Só o brinquedo não te amola!Só o recreio te seduz!'— Isso amiguinha, são Ierias!Que vivam, vivam as ferias!Dezembro! mez de Jesus!

DULCE CARNEIRO•\

MINHA TERRA

Bellos rios,Bellas mattas IBellas montanhas de luz,Mais bello do que BethlémAonde nasceu Jesus.

Bellos campos verelejantes!Que lindo céo côr de anil 1A minha terra querida,O meu querido Brasil 1

José Campos G.

5> — Janeiro — 1929 — 31 — O TICO-TICO

Grande Concurso de NatalConforme estava annunciado, realisou-se

a 29 de Dezembro p. findo, ás 2 horas datarde, em nossa redacção, com a prcsen-ça de vários concorrentes, o sorteio pubb-co do "Grande Concurso de Natal", sen-do distribuídos os 70 prêmios de que abai-xo damos a relação, completada com osnomes dos concorrentes contemplados noreferido sorteio.

Eis o resultado:

1° PREMIOUM AUTOMÓVEL

1.058, José Caetano Alves de Oliveira— Capital.2' PREMIO

UMA LOCOMOTIVA532, Linda José — Santa Adelia, Sã?

Paulo.3o PREMIO

UMA MACHINA DE COSTURA630, Nilo da Silva Pessoa — Parahyba

do Norte.4» PREMIO

UM COROUSSEL_7_, Paulo G. Constalat — Capital.

5o PREMIOUM TOBBOGAM

888, Clarimundo Aguiar Lobão — Ma-cabe. Est. do Rio.

6» PREMIOCAMPAINHA COM BURRO

1006, Judith Cunha — S. Salvador, Ba-hia.

7o PREMIOCAMPAINHA COM CABRITO

415, Sylvio da Costa Reis — Capital.8» PREMIO

CAPAINHA COM CABRITO133. Raul Jacoponi — S. Paulo.

cf PREMIOUMA BONECA

891, Milton Moreira Campos — Capital.10» PREMIO

UMA BONECA412, Lecyr Leal — Capital.

11» PREMIOUMA BONECA

863, Zilda Trautwetter — Capital.12» PREMIO

UM CRUZADOR27, Ary Faria — Capital.

130 PREMIOUM CRUZADOR

1.114, Moacyr Alencar — S. Paulo.14o PREMIO

UMA JAZZ-BAND093, José Ferreira Secco — Capital.

15o PREMIOUM APPARELHO DE JANTAR

DE ALUMÍNIO1467, Oscar Heitor — Capital.

if> PREMIOUM APPARELHO DE JANTAR

DE ALUMÍNIO584, Will Goberto F. de Carvalho—

Queimados, Est. do Rio.

1.™ ._, J2_ PREMIOUM ABPARELHO DE CHA' EM...

ALUMÍNIOr;332, Jamellina Tabojarina de Mello —

Capital.

rôo PREMIOum abparelho de cha' em...

alumínio798, Paulino Rodrigues Nogueira — Ca-

pitai. _190 PREMIO

UM PRESÉPIO COMPLETO718, Otto Martins da Cruz — Capital.

20» PREMIOUMA VITROLA

270, Pedro A. Martins Alvares — Li-vramento, Rio G. do Sul.

21" PREMIOUM APPAK4.LHO DE CINEMA

213, João Lopes Esteves — Nictheroy,Est. do Rio.

,.0 PREMIOUM APPARELHO DE CINEMA

774 José Ferreira Rochedo — Pelotas,R. G. do Sul.

23» PREMIOUM APPARELHO DE CINEMA

691, Elisabeth de Góes — S. Salvador,Bahia. t___.t_ ..t_\240 PREMIO

UMA ESTRADA DE FERRO

934, Adhemar Monteiro Guimarães —Itapagipe, Bahia.

2so PREMIOUMA ESTRADA DE FERRO

916. Alcides C. Reis e Silva — Ni-ctheroy.

26» PREMIOUM ZEPPELI.T

491, Milton Serezo — Capital.270 PREMIO

UM LOOP THE LOOP654. Wilson Ribeiro Gonçalves — Victo-

ria, Espirito Santo.28" PREMIO

UMA ESPINGARDA144, Walter Trindade — Capitai.

290 PREMIOUMA ESPINGARDA

Igus. ao Premio anterior.1.145, Klebber Teixeira da Cunha —

Câpita,: ao- PREMIOUM PIANO DE MADEIRA

LAQUEADA1.175, Darcy de Oliveira. Rosa — Matto

Gr0SS°; 3,0 PREMIOBONECOS DE CHUMBO

Caixa contendo uma bellissima collecçãode bonecos de chumbo.

963, Anna Augusta Cordeiro da Mellor— Nictheroy.

320 PREMIOUM ESTOJO DE TIRO AO ALVO18, Helena de Miranda Aguiar — Ca-

pitai. _33o PREMIO

UM ESTOJO DE TIRO AO ALVOIgual ao 3^" Premio.100, ítalo Ebolk — S. Paulo.

340 PREMIOUM ESTOJO DE TIRO AO ALVOIgual ao 32o Premio.980, Oswaldo Fadigas Fontes — Santos.

3:;° PREMIOUM DYNAMO

350, Maria Caetana Malheiros — Ni.ctheroy..

36» PREMIOUM DYNAMO

Igual ao Premio 35o.931, Jarbas Rohwdder — S. Paido.

37" PREMIOUM HARMONIO

De teclado variado e harmonioso som.137, Nieer Antônio de Barros — Ni-

ctheroy.38» PREMIO

UM JOGO DE LOTOAcodicionado em artística caixinha de

madeira.318, Ida Sanches Penha — Nictneroy.'

390 PREMIOUM TRACTOR

375, Luiz Edmundo Cases Marcondes «-_Cabo Frio, Est. do Rio.

40» PREMIOUM TRACTOR

Igual ao Premio anterior.607, Roberto Rochcn — Capital.

410 PREMIOUM TRACTOR

Igual ao 39° Premio.1.062, Esmeralda Lins — Capital.

42» PRÊMIOIgual ao 39° Prembio...386, Egistho Almeida Ramos — Forta-

leza. Ceará.430 PREMIO

UMA CARROCINHA DE FOLHAPUXADA POR BURRO

240, Lydia Monteiro .- S. Paulo.440 PREMIO

UMA CARROCLNHA DE FOLHAPUXADA POR BURRO

1.389, Hélio Modesto r— Capital.450 PREMIO

UM REVÓLVER DE TIRO AO ALVO331, Eydice Correia Amorim — Minas.

460 PREMIOUMA BOMBA DE ÁGUA

108, Amilton Paulo Lemos Picanço —.Capital.

47' PREMIODMA BOMBA DE ÁGUA

1.134, Humberto Sant'Anna — S. Ca-tharina.

48" PREMIOUMA BOMBA DE ÁGUA

1.185, José Souza Pacheco — Santos.S. Paulo.

490 PREMIOUM PIÃO

274, Oswaldo Ferraro de Carvalho —•Capital.

50o PREMIOUM PL\0

764, Nair Principe — Capital.510 PREMIO

UM PLAO1.383, Catulita Brito César — Santos.

S. Paulo.520 PREMIO

UMA CARROCINHA FOLHA813, Pio Alves Pequeno Netto — E*

pirito Santo.530 PREMIO

UMA CARROCINHA FOLHA.73 Adão da Rosa _•_ Porto Alegre^

O TICO-TICO i- 32 9 -ü Janeiro — 1929

AS SENSACIONAES PAGINAS DE ARMAR D'0 TiCO-TICÚSeguindo sempre o programma,

que adoptou, de jornal educativo,auxiliar dos pães e dos ' mestres,O Tico-Tico tem em todos os sensnúmeros a attracção maravilhosadas paginas de armar. Ellas des-pertam vivo interesse aos leitores,levando-os á preoecupação de ar-

.mal-as, imprimindo ao trabalho ocaracter da perfeição e cuidado.*Para a creança, porém, não é qual-quer motivo de construcção queserve. A pagina de armar, com sei*de facil construcção, deve resumííuni obj*ecto, uma entidade capaz dtencher o infante de alegria.-

Dahi a preoecupação constanted'0 Tico-Tico de offerecer aos mi-

A L OCO MOTIVAlhares de leitores brinquedos de ar-mar dos mais interessantes. Aindaagora está sendo publicado emO Tico-Tico um brinquedo de ar-

vV~\

mar que vae despertar, estamoscertos, vivo interesse na petizada.E' uma locomotiva, movimentada ede grande formato.,

J* 3iy%j)

JM\5t\j^^>4 i^—/^^////mÊ^iJ-^í J^/ÊSflh^S/ f^Ê,\^===í====^

""** '"' ^^ ¦** r S ai 3aa» „

Modelo da locomot iva depois de armada.**<vv>>vw>g**J**v>/>yw>*^><<>v»,>>^^

54* PREMIOUM JOGO DE FÔRMAS DE

PRAIAt.220, Faustino de Souza .Martins —¦

Capital.55° PREMIO

UM AUTOMÓVEL "FORD"878, Aramis Celio Monteiro — Madu-

«-eira.56» PREMIO

UM AUTOMÓVEL "FORD"1.365, Jacob Kleimann *— Capital.

57° PREMIOUM AUTOMÓVEL "FORD"

<zi6, Lydia Monteiro — S. Paulo,-

58» PREMIO, UMA ESPADA

104, Célia Pinheiro Fortes — Bangu:.

59o PREMIOUMA ESPADA

7S3. Maria Helena Pires -**3 Capital.

6o» PREMIOUMA ESPADA

548, Alzir Manoel de Carvalho -— Ca-pitai.

61" PREMIO *»UMA ESPADA

186, Antenor de Cassio Gomes — Minas.

62» PREMIOUMA ESPADA

1.018, Jelson Santos — Capital.

63» PREMIOUMA CORNETA DE METAL

378, Luiz Felippe de Carvalho — Ca-.pitai

640 PREMIOUMA CORNETA DE METAL

776, Walter Coutinho — Minas.

6s« PREM1IOUM ESTOJO, "SERVIÇO BÊBfi»

926. José Ribeiro Campos — Ceará.

66° PREMIOUM ESTOJO, "SERVIÇO BEBÊ"

896, Luiz Montenegro •— Capital.

67» PREMIOUM APPARELHO TELEPHOXICO147, Roberto Dias — S. Paulo.

68° PREMIOUM APPARELHO TELEPHOXICO1.391, Carlos Gomes Velloso — Capital.

69» PREMIOUM APPARELHO TELEPHONICO515, Adail Calveti Carvalho — Capital.

70° PREMIOUM BOTE DE MADEIRA

1.040, Rossolio G. de Azevedo — Ca-pitai.

¦ AVISO IMPORTANTE

O prazo para a entrega dos prêmiossorteados é de 6o dias.

Decorrido esse periodo e não reclama-dos, perderão os contemplados o direito aosprêmios.

Relação final dos nomes dos leitores queenviaram soluções certas e entraram emsorteio:

1383, Catulita Brito César; 1384, Lecti-cia Cardoso Coelho; 1385, Carlos Augustode Mattos; 1386, Egistho Almeida Ramos;1387, Osoriolina Maria Lisboa; 1388, Car-los Lisboa; 1389, Hélio Modesto; 1390,Waldir Pacheco Mello; I39r, Carlos Go-mes Velloso; 1392, Josietta da Costa, 1393,Walter Pacheco Mello; 1304, Manoel Wa-1ter Jr.cques; 1395, Wilson Pereira; 1396,Maria Dulce C. Cardoso; 1397, Maurícioda Costa Faria; 1308, Gcrazine PereiraRondrau; 1399, I^cdda Pagani Felicio dosSantos; 1400, Marilda Machado; 1401,lAlyon Doria: 1402. Dinah da Cunha;

1403,. Ondina Lucas; 1404, Domicio F.M. Silva; 1405, Martinho Perrotta; 1406,Solon Bueno Silva; 1407, Zelia Guima-rães; 1408, Joaquim de Oliveira; 1409, JoséGeraldo Bogado; 1410, Alaira RibeiroCampos; 1411, Neuza Rocha Santos;1412, José Luiz de Souza Ferreira; 1413,Ruth Fiúza de Mello Martins; 1414, Tu-lio Campello Cavalcanti; 1415, JacyraMartins Fontes; 1416, Rubens Frazão;1417, Estrogilda de Souza dos Reis Valle;1418, Jorge Marcello; 1419, Cândido Car-doso de Brito; 1420, Rosalina R. Barbo-sa; 1421, Marcilio Nolding da Motta;1422, Hardy dos Santos Oliveira; 1423,Eugenia Sara de Macedo Silva; 1424, Zitados Santos Dias; 1425, Darcy de OliveiraRodrigues; 1426, Paulo de Oliveira Rc-drigues; 1427, Luiz Carlos de Souza Bit-tencourt; 1428, Luiz de Castro Leão;1429, Maria Helena Alves; 1430, ArlindoLopes da Silva; 1431, Geneida Seixas;1432, Hezia de Souza Dantas; 1433, Ma-ria Severino de Miranda; 1434, LucianoGomes de Pinho; 1435, Flavio B. Camar-go; 1436, Lygia Tatsch; 1437, Arlindo Lo-pes da Silva; 1438, Aminta Lopes Ferrei-ra; 1439, Oldemar Lopes Ferreira; 1440,Esther Lopes Ferreira; 1441, Celina Dé-nizart Martini 1442, Irene Rodrigues daCunha; 1443, Maria Flores de Souza;1444, Nedda de Abreu e Silva, 1445, En-nio Celso Flores de Souza; 1446, PauloCoimbra; 1448 Alba Figueiredo Lobo;1448, João de Moraes Cordeiro; 1449, Ha-roldo Ferreira; 1450, Adalberto MendesFilho; 1451, Airlys Figueiredo Coelho;1452, Juvenal Costa; 1453, Giovanni Tos-cano de Brito; 1454, Santinho Palheta Car-doso; 1455, Edmar Pillar Cordeiro; 1456,Edmar Pillar Cordeiro; 1457, Edmar Pil-|lar Cordeiro; 1458, Edmar Pillar Cordeiro;1459, Manow P. Menezes; 1460, HanpwP. Menezes, 1461, Manow P. Menezes;1462, Murilho P. Menezes; 1463, MurilhoP. Menezes; 1464, Murilho P. Menezes;1465, Flavia L/ucia; 1466, Flavía Lúcia;1467, Oscar Heitor; 1468, Oscar Heitor,

9 — Janeiro 1929 - 33 — O TICO-TICO

<m%W10* TlftWIMfRESULTADO DO CONCURSO N. 3291

fâjt <zt'^\A solução exacta do concurso

Solueionistas: — Pedro Pinceroli, Ma-nazmha Isento, Margarida Lopes Ferraz,Fernando Paulo Magalhães, Lucy Ribeirobobral, Lecyr Leal, Annita Alves, Cardo-so, Waldir Augusto de Andrade, OrchidéaPereira de Oliveira, Ignez Oliveira daSilva, José da Conceição Ferraz de Salles,Epitacio Alexandre das Neves, ReginaFernandes, Pilar Lopes, Maria do CéoValle, Anna Augusto Cordeiro de Mello,Herminia Lyra da Silva, Maria G. Oli-veira, João Moreira Cordeiro, Annita Pet-Unati, Alipio Emigdio Girand, Ludovi:oJúlio Frizzarim, Agenor Fernandes de Al-meida, Ney de Pereira Muniz, FernandoNapurano, Waldemar Ludwig, Plini Beh-ring, José da Silva Mangualde, CleoniceB. Morlins, José da Silva, Waldemar Por-tugal Freixo, Cezar Marcilio, WaldemarRuas, Antônio Alves Villa, Acyr' de Vas-concellos Chaves, Dyrce Lontra Machado,Lais Gonçalves Caldeira, Baldilio Sanches,Francisco Fernandes, Hélio Rezende, Ho-lopercio Lins de Albuquerque, BenedictoLimongi Neves, Luiz Gastão de Diniz, Ma-rio Mainieri, Pedrinho de AlcântaraIWiedt, Ivaldo Furiati, Rosário Marino,Rubens da Costa Maia, Nelson Pereira,Moacyr Simões Ferreira, Sylvio da CostaReis, Amélia Wilches, Nilza da RochaCavalcanti, Gastão .Teitel, Vicente Viola,Nelly Keller, Beanita Celestino SolangeRoque da Silva, Elyseu Frazão Pinto, Ru-bem Dias Leal, Luiz Marcondes Carvalho,Alda Braga Cavalcanti, Tuffi Achcar, Ar-thur Camillo, Antozio Ribeiro da Cruz,Eenedicto P. Laureano, Elemar NazarethBezerra Alves da Cunha, Odette Wellisch,Therezinha G. Braga, Odette Lucas deFarias, Isilda Orsetti, Auxibio de SouzaValente, Heloisa da Fonseca Rodrigues Lo-

pes, Ayrton Sá dos Santos, Raul Soares,Manoel Ribeiro, Rubem Cordeiro, EstherCruz, Waldemar de Almeida, Acyr Pitan-ga Seixas, Hélio Picottis da Cunha, Ho-norma Millen, Hamilton da Silva e Cos-ta, Flávia Vanucci, Hélio J. Rios, GalileuCanfora, Maria Julia, Nilza Leon Orosco,Mariazinha de Campos Ferreira, Eunice daMotta, Hella Garcia, Nicéa Alteia Stie-blcr, Armando Tavares Filho, José Davidde Almeida, Jucy Apparecida Neiva, Ge-raldo de Mello, Mary de Lellis Ferreira,Sylvia Maia da Rosa, Oscar Loureiro Gue-des, Altina de Lourdes Ângelo, MarinaArantcs Corrêa, Catulita Brito Cezar, Leo-nor Freesz, Hélio Corrêa da Silva, Or-lando C. Huguen'n, Edgard de Almeida,Dirce Ribeiro Nogueira, Wilson Duartedos Santos, Jayme Tiomno, João Galetti,

ALAÁNÀG4 DoO /\AL10

^^^í7cyclopçdiaJf^

A' VENDAos jornali

Abilio Ferreira-, Mana José Motta de Oli-veira, Carlos Ferreira, Alfredo Heitor deCarvalho, João Baptista Gomes, José Vi-eira, Áurea Teixeira Bastos, José da Cruze Silva, Heitor Rivereto, Ivan MartinsVianna, Duke Moraes, Rosa Souza Bri-to, Wilton da Silva Ferreira, Dante So-relli, Léa Sorclti, Rita Luiza JunqueiraDrumfflond, Luiz Volpe, Júlio Pinto Duar-te, Paulo Wolney Belache, Pedro Jonidan-dei, Sylvio de Breyne Hyland, Sérgio So-relli, Luiz Antônio Rodrigues Pereira,Marilia de Barros Pereira, Humberto deBarros Pereira, Moacyr Simões Ferreira,Rodolpho A. Linhares, Nilza Mattos,Wilson Mattos, João Nogueira Siqueira,José Silva Sá. Anna de Almeida, WalterBritto, Custodio de Almeida, Lia CezarMuniz de Souza, Gonzaga Gomes de As-sis, Robison Theodoro de Novaes, Ataul-pho dos Santos Coutinho, Martha MouroFerraz, Luiz Fhilippe de Carvalho, Clau-demiro Augusto Coelho. Triestina Zito,Ataliba Cabral Neves, Dalmo Gildo Pon-tua! Cicero Siqueira, Ecclesia de Assis

Nogueira, Tito Pellissoni, Francisco Mon-talto, Graciema de Almeida, Lcylah Cos-ta, Nilson Baldos, Carlos Ávila, GilbertoCalixto de Jesus, Joel Fernandes de Amo-rim, Lucy de Castro Nunes, Lidovinio P.-Moreira, Elmano Conceição M. CarlosEduardo de Almeida Santos, AdolphinaPortella, Ruy da Costa. Mesquita, LuizVillasbõas Telles Ferreira. Yolanda Dias,Ilka Barreto, Francisco Ernesto BulhõesCarvalho, João B. Cascaldi, Diléa Perei-ra da Costa, Geraldo José da Silva, Ma-ria Amai» Gonçalves, Eugênio TeixeiraSampaio, Danei Rodrigues, Raul José deCampos, Maria Nicolau de Lima, EdgarPeza, Eduardo Silva, João Monteiro dosSantos, Olindo Antônio de Almeida, LydiaGalvão Ferreira, Murillo Corrêa Netto,Euflavito Portugal, Américo RibeiroTemperany, Therezinha Ribas Perdigão,.Cadinhos Coqueijo Torreão da Costa, Al-mir Oüvieri, Maria Lucy Rocha, AntônioMeirelles, Edith da Motta e Silva, IzauraAlves Rosa, Myrian Sampaio Tavares,Willybaldo Goetz, Egas Polônio, Nadir daPaz Floquet Pontes, José Vasconcellos daSilva, Maria Angela Barbalho Uchôa Ca-valcanti, Zuleika Marques, Yedda RegaiPossolo, Maria Apparecida B. Santos,Ignacio Vieira da Silva, João Botelho Ma-charlo Jayme Adalberto Meneghini, Aide-rrfaro Senna Gomes, Maria Thereza SáBandeira, Maria de Lourdes Bustamante,Decio N. Gama, Olyntho Bueno, AyrtonCracel, Paulo Graça, Moacyr Brandão Lo-pes, Maria Lourdes Serpa, Marietta lau-risano, José Dias, Moacyr Solon, BentoJosé de Lima, Nayde Marques, MariaDalva da Cunha, Felix Alberto Tognochi,Roque Alencar, Moacyr Alencar, LiaReis, Ruth Pinto da Cruz, Celio Biavati,Odette Corrêa de Moraes, Armardo Alvesda Costa Junior, José Telles Netto, IzaPessoa Lázaro, Cyrene Carvalho, Ney'Garcia Camargo, Carolina Bor.fanti, Joséde Souza Negreiros, Jorge de Barros Bar-

PÍLULA

tôllP(PÍLULAS DE PAPAINA e PODO-

•PHYLINA)

Empregado com suecesso nas moléstiasdo estômago, figado ou intestinos. Estaspílulas além de tônicas, são indicadas na3dyspepsias, dores de cabeça, moléstias dofigado e prisão de ventre. São um pode-roso digestivo e reglilarisador das fun-ocçÕes gastro-intestinaes.-

A' venda em todas as pharmacias. De-positarios: J. FONSECA & IRMÃO. -Rua Acre, 38 - Vidro 2$500, pelo correio3*000 — Rio de Janeiro.

Está &¦ vencia o melhor presento 'le Natal.o ALMANACH DO TICO-TICO para 1928

O TICO-TICO — 34 — 9 —. Janeiro 102ÍI

reto, Ruy de Abreu Coutinho. Mana He-kna Teixeira de Carvalho, Raymundo Al-ves Paixão, Heloisa Souto Lyra, Germa-tia Ribeiro, Olga Dias, Lysia Esbuard, Ju-racy Bandeira, Jorge d'01iveira Wildem-jnar.n, -Henrique Baptista Vieira, PlínioMaracajá, Jorge M. Porto, Moacyr M.Porto, Amor Tavares do Rego, WaldemarMartins, Octaviano Galvão, ElisabethÁreas.

Foi o seguinte o resultado final do cou-curso:

i° Premio:

MARIO MAINIERI

_c li annos de idade e residente á ruaLcpo Gonçalves n». 331, em Porto Alegre,Estado do Rio Grande do Sul.

2" Premio:

FERNANDO PAULO MAGALHÃES

de 10 annos de idade e morador á ruaAugusta n°, 442, cm São Paulo.

RESULTADO DO CONCURSO N. 3294

Respostas certas:

i1 — Pitanga.

2a — Ch^ve .

3* — Revolver.

4" — Demanda.

5a _ Cala.

Solucionistas: — Waldemar Ludvvig,Salvador Lomonaco, Joanna Coeli deLt-llis Ferreira, Maria Amalia Gonçalves,Yedda Regai Possolo, Auxibio de SouzaValente, Assisele Vasconcellos, Ecclesiade Assis Nogueira, Antônio Guedes Mar-quês, Ruth Guedes Marques, Judith GuedesMarques, Fernando Jorge Winter, LedaPagani Felicio dos Santos, Geraldo Emi-lio Banngart, Céa Espíndola, Maria Mar-condes, Raul do Couto Moreno, YolandaDias, Anna Augusta Cordeiro de Mello,Carlos Moslaert, Waldemar Portugal Frei-xo, Léa de Souza, Ruy de Abreu Couti-nho, Orchidéa Pereira de Oliveira, Ayr-ton Sá dos Santos, Dina Maria das Ne-ves, Octavio Camillo P. de Almeida, Isol-da Orsetti, Armando Tavares Filho, JoãoHenrique Pereira, Rubem Dias Leal, Joséda Silva Mangualde, Eneida Martins Vian-na, Silos Abreu Falcão, Osmar MedeirosCruz, Lucy Ribeiro Sobral, Hamilton daSilva e Costa, Juracy Augusta de Andra-de, Wilson Barreto, Elza Roseiro, NellyKeller, Cândido Simões Ferreira, DéaCaminha, Raul Soares, Ruy José Gonçal-ves, Mirena Gonçalves Machado, Ruy JoséGonçalves, Acyr Pitanga Seixas, Egas Po-Polônio, Hamilton Nolére de Diniz, LiliVictor, Jorge de B. Barreto, Amor Ta-vares do Rego, Jorge Porto, Moacyr M.Porto, Martha Mouro Ferraz, Odette Gui*marães da Luz.

Foi premiada a concorrente;

LEDA PAGANI FELICIO DOS ¦SANTOS

de 6 annos de idade e residente á rua Ba-rata Ribeiro n°. 539, nesta Capital.

^a^a^asmjta^^^a^^a^^^^^ayaxri^ia^^a^^sa^^^^aKiS^s^^^^a^^a^e^f^a^a^

121

PARA A SYPHILIS ESUAS TERRÍVEIS CON'

SEQÜÊNCIAS.

17SAB QPODEROSO DEPURA-

TIVO PO SANGUE

ELIXIR DE NOGUEIRADO PHASM, -SIM,

JOÃO DA SILVA SILVEIRAMilhares de attestados médicos e de

curados i50 annos de prodígios!

GrandeDEPURATIVO DO SANGUE

AS TOSSES, BRONCHL

TES, CATHARROS DOPULMÃO g FRAQUEZAGERAS DESAPPARE-CEM COM O TÔNICO

DOS PULMÕES

VINHO CREOSOTADODO .HARM. CBIM.

JOÃO DA SILVA SILVEIRA jj

CONCURSO N. 3.304

Para os leitoriís desta capital i. dosEstados tkoxuios

Perguntas -.

1» — Qual a flor que manda o astro"rodar ?

(3 syllabas)'Amelitüia Cruz

2* — Elle é dinheiro.Ella cidade paulista.

(2 syllabas)Loé Freire

3* — Em que se parecem as portas comos batalhões ?

Luiz Almeida

4» — Qual a cunhada que não tem pa-rentes?

(3 syllabas)Rosa Vieira

5» — Qual o astro que está na cozinha

se lhe trocarmos uma letra?(1 syllaba.

Maria Costa

As soluções devem ser enviadas á re-dacção d'0 Tico-Tico devidamente assi-gnadas e acompanhadas do vale n. 3.304.

Para este concurso, que será encerradono dia 4 de Fevereiro, daremos como pre-mio, por sorte, entre as soluções certas,um rico livro de leituras infantis..

CONCURSO N. 3-305 "

Para os leitores desta capital t dos Estados

f!p

vr"i;\: Io..

rvr-* -& i\Vj

Ssát-AlSiJ1 _>_^r;pv_*ferver l

l\-:!V J_ £3 "l ___JI__\iü__-___4>f*^_3_< L

CM"""^ :"wt\

v» l'.'! \__r.'..t «.___¦_> »jr^-!

IV

1H \

mi_^..!.-\l,j?.'>}1|fe_____Jktl tii.flj,

JS.W _________ _X_J_u_J -_._.&TT35r*"~"ír'*" -\i" "V

f-*y\Y&-

Recortem os pedaços do clichê acima eformem com elles a figura de uma avenocturna.

Para este concurso, que será encerradono dia 16 de Fevereiro vindouro, daremoscomo prêmios, de i° e 2" logares, por sor-te, dois livros .Ilustrados para a infância.

As soluções devem ser enviadas á re-dacção d'Ò Tico-Tico devidamente assi-gnadas. separadas das de outros quaes-quer concursos c acompanhadas não só dadeclaração de idade c residência do con-corrente, como também do vale que vaepublicado a seguir e tem o n°. 3-30S.

OE_________r **Am t_rL- , _B_MM-B_MH!I_H__íl_-_^ \ _i!ik_-"A__H__

PAUA ©CONCURSO

W* 3.304

O ALMANACH D'0 TICO-TICO

para 1929 constitue a melhor distracçã(|

para as creanças. Procurae ler.

9 — Janeiro 1929 35 O TICO-TICO

BIBLIOTHECA DAS CREANÇASOS MYSTERIOS DE PARIS — Eugênio Sue — Ro-

mance de aventuras, próprio para rapazes.THEATRO DA INFÂNCIA — Peças religiosas,

Operetas, Comédias, Diálogos, Apólogos, Monólogos, etc.OS EXPLORADORES DA LUA — H. G. Well —

Romance infantil de viagens e explorações.A CAÇADA DA ONÇA — Monteiro Lobato — No-

Vas aventuras de Narizinho e de Rabicó e demais compa-nheiros, acompanhadas com diversos desenhos.

O REINO DAS MARAVILHAS — Contos de ge-mos e de fadas, com figuras.t HISTORIAS PARA CREANÇAS — Contos tradi-

cionaes portuguezes, muito illustrados.PETER PAN (Pedro, o Voador) — Verdadeiro li-

Vro para creanças, com illustraçOes.CONTOS INFANTIS—Pequeno Empório de contos

mstructivos, com figuras.ALADINO E A LÂMPADA MYSTERIOSA—Con-tos para creanças, com figuras a cores.SINDBAD, O MARINHEIRO — Verdadeira jóiaas creanças, com figuras coloridas.HISTORIAS INFANTIS — Com 30 bonitas illus-trações coloridas, o encanto das creanças.THEATRINHO INFANTIL — Contendo pequenosramas, comédias, monólogos, scenas cômicas e drama-"cas, poesias cômicas, etc.D- QUIXOTE DE LA MANCHA — Tradicionalhistoria adaptada para creanças.HISTORIA DA CAROCHINHA — E de João Ra-

ao> que morreu no caldeirão, com figuras.OS MEUS BRINQUEDOS — Figueiredo Pimentel

Contos do berço, uma verdadeira maravilha para cre-ancas.0 MUNDO DOS MEUS BONITOS — Poema de™_usto de Santa Rita — Bonecos de Cott. Teimo, lin-a°s poemas.

c U-ÍS AMORSINHOS DE CREANÇAS — Opíimao lecção para pequerruchos, com lindos desenhos.HISTORIETAS OUVIDAS A' LAREIRA — Obralustrada com 10 gravuras.HISTORIAS DE JOÃO RATÃO — Vasco Lima —.° llvr° de historias illustradas, que íaz a alegria dameninada.

.TUC?? MELH0RES TRECHOS DA LINGUA POR-

t v 4F^ — Compêndio de trechos com Camillo, Eça,Jubo Diniz Fialho, etc.

"do isso vende-se na "Casa Lauria", a melhor forne-cida em livros do creanças.

RUA GONÇALVES DIAS, 78

A MORRHUINAMimi — uma menina bem magrinbaQue as faces possuía descoradasRachitica, meuda, coitadinhaTinha as pernas até bem arqueadas.,

Mettia pena e dó... tão doentinha,Mal brincar a menina conseguia...Sua mama... sabendo-a bem fraquinha,Seu coração de dores, comprimia! —>

Mas, uni dia, ella leu neste jornalUm tônico sem par na homceopathlá,Que faria a Mimi um bem geral...

— E deu-lhe com á fé mais crystallina .i— E Mimi, que em pé, mal estar podia,Glorifica dansando a Morrhuinalll

HomoL-opathia Coelho Barbosa — Rio dt Janeiro

.**

'ã<_M

Mm-.

ME A VOSSOS FILHOSLICOR «CACAU*Vermifugo de Xavier é ®

melhor lombrigyeif © porqy enão tem dieta, dispensa o

purgante» não con*têm óleo, é gostose

e feFíifisa ascrianças.

Faz exDsiíir osvermes intafcnaes.

.«2 tanla mertandade

Fcíuz nas cr_.nçaa.

MARATAN Tônico nutritivo estomacal (Arseniado Phospha-tado) Elixir Indígena — Preparado no Labo-ratorio dc Dr. Eduardo França — EXCELLEN-TE RECONST1TUINTE — Approvado pela

rS? fnW«» e receitado pelas Summidades médicas — Falta de forçai., Anemia, Pobreza e impureza de sangue, Digestões- precoce. Depositários: Araujo Freitas & C. — 88, Rua dos Ourives, 38.

Está ã venda o ALMANACH D'0 TICO - TICO, alegria das creanças.

I\S f\NEUTURr\S" BO W\Q\_W\\0 - F\ WFxVK SWUSl^MWChiquinho, Benjamim e Jagunço fo=

ram á praia apanhar mariscos com umatesta para ovos. Andaram de um ladopara outro com agua pelos joelhos.

... gunço! E' uma caixa! Ao longo pas- fe__^-—¦_'..,!_;__—-^—~~^y^sava uni pescador e os garotos muiíc [:.'*—*- ___-».«,—-yyafflictos chamaram o pescador. Est: t_**f-- .¦ ^y^chegou logo, e saltando da canoa foi . 3fr0jp0t^

Em dado momento Jagunçodeu signaes de que via algumacousa no fundo e tratou de za.j>ar-se. Os garotos puzeram-se a ...

... procurar a razão porque Jagunço fu-gia e esbarraram com o pé n'um corpoduro. — Está aqui, dizia Benjamim eu

í topei com o negocio que assustou Ja-...IJ£faS3§g_~_--1 ,, ___ . __

/"'

y^^

.. examinar o objecto. — MeuDeus! exclamou o marujo, queremvêr quo é outra mala sinistrar1!Com grande esforço o bom ho-,..- ji

... mem retirou a maia e levou-a paraa praia e abrindo-a verificou que nadahavia de sinistro. Por fora da mala estáescripto PARA QUEM ACHAR e...

... 'dentro haviam muitos exemplares do ALMANACH.DO O TICÒ-XICOPARA 1929, Os garotes ficaram .íftdiaates e o pescador sahiu desapontado.