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^JSVeMH^RACTER NOBRE. * ftSsü^E SEMPRE O TICO -TUCOW> ANNO XX PUBLICA-5EA5 ÇUARTA5 FEIRAS RIO DE JANEIRO, 3 DE JUNHO DE 1925 NUM. 1.026 SEMANÁRIO DAS CREANÇAS ty^ k^n.tHu\ ¦ \\ \~v\ / ( %J^S^ \ BA x ^*^ \\ \)A / V \/^ I V \ \\ ^^ ^Sofir ir „x^ ha nnpm não reoare ^^4 ^^^ £ 11 %>-í I \| Vae Lili, toda ca titã, Pelas ruas da cidade, Espalhar aos quatro ventos Uma grande novidade... E não ha quem não repare Que Lili lança uma moda Um enfeite de chatos Para as moças de alta roda. Nem mais fitas, nem mais plumas Nem mesmo a mais linda flor, é bonito o chapéo_ Com balõesinhos de côr. NUMERO AVULSO300 REIS NIIMFROATRAZAOO 500 REIS Ao homem dos balõesinhios Diz o Carlinhos —, matreiro Si a moda pega é neeocio Vaes ganhar muito dinheiro! O TICO TICO PUBUCAosRÉTRATQS DETODOSosSEUS LEITORES

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^JSVeMH^RACTER NOBRE.* ftSsü^E V£ SEMPREO TICO -TUCOW>

ANNO XXPUBLICA-5EA5

ÇUARTA5 FEIRAS

RIO DE JANEIRO, 3 DE JUNHO DE 1925 NUM. 1.026SEMANÁRIO

DAS CREANÇAS

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— \\ \~v\ / ( J^S^\ BA x ^*^\\ \)A / V /^ I

V \ \\ ^^ ^Sofir

ir „x^ ha nnpm não reoare ^^4 ^^^ £ 11 >-í I \|

Vae Lili, toda ca titã,Pelas ruas da cidade,Espalhar aos quatro ventosUma grande novidade...

E não ha quem não repareQue Lili lança uma moda —— Um enfeite de chatosPara as moças de alta roda.

Nem mais fitas, nem mais plumasNem mesmo a mais linda flor,Só é bonito o chapéo_Com balõesinhos de côr.

NUMERO AVULSO 300 REISNIIMFROATRAZAOO 500 REIS

Ao homem dos balõesinhiosDiz o Carlinhos —, matreiro —— Si a moda pega é neeocioVaes ganhar muito dinheiro!

O TICO TICO PUBUCAosRÉTRATQSDETODOSosSEUS LEITORES

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A C O R Ç A E À CO B*R A

WOM a corça á vista, dois cães <lc caça latiam á beira de um lago, es-

perando a oppòrtutíã oceasião de atacar a presa.A corc,a, porém, sagaz c ágil, conhecendo bem que áquelles

inimigos não lhe dariam tréguas, preparou um plano de defesapara o momento. Rápida como um relâmpago, de um salto, apa-nbou a margem do lago e poz-se a correr.

Os cães trataram de seguil-a sem, todavia, se approximaremdelia. A corça, veloz, levava o plano feito: ia procurar a cobra, sua protectora.Esta, assim que sentiu o tropel da corça, desceu pelo tronco da arvore em que se

achava.O que queres de mim?

— perguntou a cobra, quejá havia percebido que acorça estava sendo perse-gui da.

A tua protecção, dissea corça.

A cobra, é sabido, consi-dera o preá um bello petis-co, e no momento bem pre-cisava de uma refeição,mas, attendendo a que opreá recorria, confiante, ásua protecção, respondeu-lhe:

— Pois segue o teu ca-minho em paz; os cachor-ros que venham, e duvidoque se atrevam a continuarem tua perseguição.

Quando chegou o pri-meiro cão já encontrou acobra no caminho, promptapara atacar, e impedir aperseguição á corça.

E assim pôde a corça es-capar da morte.

Nunca se deve negar osoecorro ao afflicto.

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E' o melhor para tossee doenças do peito —com o seu uso regular:

1.* — A tosse cessa rápida-mente.

2.* — As grippes, constipá-ções ou defluxos, ce-dem e com ellas asdores do peito e dascostas.

3.* ;— Alliviam-se prompta-mente as crises (a_-flicções) dos asthma-ticos e os accessosda coqueluche, tor-nando-se mais amplae suave a respiração.

4.* — As bronchites cedemsuavemente, assimcomo as inflamma-ções da garganta.

5.* — A insomnia, a febreos suores nocturno3desapparecem.

6." — Accentuam-se as for-ças e normalisam-ssas funcções dos or»gãos respiratórios.

Todas as m_.es consclencl-sas devem dar aos seus.fillilnryos o saboroso XAROPE SAO JOÃO. K uma goludiceque .'... b.m aos pulmões, prevenlndo-os d* grav«s moléstias.

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Diz o doutor Richards: =

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tros brindes do glorioso "XAROPE DASCREANÇAS", de L. QUEIROZ, o so-berano remédio contra a coqueluche,.atarrhos, bronchites, tosses, eto.

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ANNO XX RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 1925 NUM.Redactor-chefe: Carlos Manhães Séob: Ouvidor, 164

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Gerente: Lêo Osório Officinas: Viscondb db Itauna, 419

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MARAVILHOSO 7I N S T R U •MENTO DE ÓPTICA

Meus netinhos:

ASTRONOMIA é uma dassciencias que mais progressostem obtido no correr dos se-culos. A perfeição dos instru-mentos de óptica tem corridolado a lado com as des-cobertas dos astrônomos.

Hoje é cousa banal em astronomia me-dir-se a distancia a que se encontramas estrellas, conhecer-lhes o movimento detraslação e determinar, ainda, a composiçãodos mais longínquos mundos celestes-.

Todos esses progressos, meus netinhos,devemol-os aos esforços, á abnegação peloestudo demonstrados por muitos sábios e aoengenho e pertinácia dos fabricantes de in-strumentos de óptica.

Sem esses úteis auxiliares da sciencia,a astronomia estaria ainda na phase rudi-mentar c a intelligencia humana não sondaria como

tem sondado as paragens remotas do espaço semfim. Entre os modernos apparelhos astronômicosfigura o cspccjroscopio — o medidor por excellen-cia das distancias interplanetárias. Essas distan-

cias, meus netinhos, causam assombA unidade kilometro foi consideradinsignificante para exprimil-as, re-

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correndo os sábios a uma outra— o "anno luz".

Para que vocês poss a m conpre-

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hender o que é um "anno luz", torna-se necessário

que saibam que a luz percorre trezentos mil ki-lometros por segundo. Um anno de luz, portanto,seriam a bagatella de çj. 460.800.000.000 kilo-metros percorridos. Estes algarismos, meus neti-nhos, exprimem o numero dekilometros de- um "anno deluz".

Mas taes algarinios nadarepresentam em relação a ai-

gumas estrellas recente-mente medidas pelosprocessos espectroscopicos, as quaes se encon-trará á colossal distancia de duzentos c vin-te mil "annos de luz".

Essas distancias, meus netinhos. são

quasi incomprehensiveis para o homem.A distancia da Terra ao Sol não é das

maiores que se conhecem, mas é tão for-midavel que um areoplano. voando dia enoite sem parar, com a velocidade de tre-zentos kilometros por hora, gastaria para

percorrel-a mais de cincoenta e dois annos!A luz, 110 emtanto. vence tão vasta dis-

tancia cm oito minutos.E ate a essas remotas c inconcebíveis pa-

ragens o homem extende a visão, pesquizando, es-tudando, com o auxilio dos espectrosçopios e doscciuatoriaes — os maravilhosos gigantes ópticos

que povoam as torres dos observadosastronômicos. E, attendendo ao

sempre crescente progressodas invenções ch sciencia, es-

peramos no futuro a visãode todo o Universo.

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NASCIMENTOS:

Lauro é o nome do robusto menino queveiu encantar o lar do Sr. Antônio Mendes

Costa « de sua exma. senhora D. HeüaPinheiro da Costa.

— Nasceu a 23 do mez findo a inlercs-sante Maria da Gloria, filhinha do Sr. Sal-vador Meirelles e da exma. Sra. D. Ar-minda Valle Meirelles.

ANNIVERSARIOS:

Ivonne Nogueira, nossa prendadaimiguinha. festeja hoje a paisagemlé seu anniversario natalicio.

Domingo ultimo, viu passar alata de seu anniversario natalieio ouenino Adolpho, dilecto filhinho doDr. Américo Torres.

Fez annos ante-hontem o es-tudioso menino Ary, filhinho do

Sr. Arnaldo Moreira.Maria Lúcia Pacheco, nossa graciosa amiguinha, fes-

ante-hontem a passagem de seu anniversario natalicio.Transcorreu a 25 do mez findo a data na-

talicia do joven Helvécio, filho da Exma. Sra.D. Eurydice Gonçalves e do Sr. Marcilio Gon-çalves, negociante em Macahé.

FALLECIMENTOS:

Depois de longos soffrimentos falleceu a gen-til senhorita Maria do Carmo Dias Leal (Don-guinha), distíneta diplomanda da Escola NormalWcncesláo Braz t filha idolatrada do nosso collo-ga de imprensa, capitão Carlos Barcellos Leal euma das mais antigas leitoras e collaboradorasd'0 Tico-Tico.

A saudosa finada concluiu o curso com notasdistinetas e collava o gráo de professora no meude Agosto próximo.

A sua morte foi muito sentida no circulo desuas relações, onde era estimada pelos seus peregrinos dotesde espirito e de coração.

NO JARDIM:

Passeando pelo Catumby achei um diadema onde vi asseguintes pedras preciosas:

Alzira, a brilhante saphira; Martha, a viva esmeralda;Auristella, a deslumbrante amethysta; Lelia. a alva opala;Maria, a sympathica turqtteza; Julieta, a carissima pérola;Ruth, a oceulta carolina; Nercia, a bella ágata; Austri, orubro jaspe sangüíneo; Ignacio, o pequenino brilhante; Nel-son, o elegante beryllo; João, o puro onix; Manoel, o fa-

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PÜQJD1IMmoéceiro sardonix; Sebastião, o ainareltaJ» topa-zio, e ornando essas delicadas pedras eu tam-bem me achava por ser os delgados diamantes.

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EM LEILÃO0

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Leilão das senhorinhas do bairro de Al-deia Campista:

Quanto dão pela graça de Aracy Si'veira; pela tristeza de Maria Floquet;pelo gracioso sorriso de MariaiCorreia; pelo sorriso dc Nair Herr';quês; pelo andar de Marina; pela ele-gancia de Eunice de Albuquerque;pela graciosa boquinha cie Judití'Padrenosso; pela pequenez de Dulc<Henriques; pelos olhos de Mar'Carneiro; pela gordura de Maria Innocencia Castilho; pelas perguntade Odette Henriques; pela magrez:de Djanira Costa; pelas risadas de__il«la Loddy; pelo corado de Olga Costa; pelo andar rilh-inado dc Lygia Loddy; pelos compridos vestidos de Diva;pelo retrahimento de Alayde; pelo rosto engraçadinho de

de Lourdes Jordão; c, quanto dão por cu _crum bisbilhoteiro de marca? — Intrometticio.

Leilão das Senhoritas da rua D. MariaRomana — (Maracanã):

Quando dão pela belleza de Luizinha G.,pelas brigas de Nair com certa pessoa- pelos ca-bellos de Nadir, pelo andar de Aida, pelos olhosda Enedina, pelo gênio infantil da Marilia, peloretrahimento da Odette, pelo porte mignon daMariazinha, pela camaradagem da Angela, pelascovinhas de Mariazinha G., pela altura da Car-menzinha, pelos modos da Ruthra, pela prosa daClotilde, pelo ar sympathico da Conduta, final-mente quanto dão pela minha lingua?

NA BERLINDA:

Estão na berlinda as 10 primeira alumnasdo 7° anno da Escola "Delfim Moreira" (1" turno): Ruth B.,por ser comportada; Lizette B., por ser hoazinha; Julia,por ser graciosa; Nair D., por ser estimada; Wanda, porser querida; Josephina, por ser corajosa; Hercilia B., porser bonita; Ruth G., por ser decidida: Alneyce, por ser

: Marina, por ser prosa e eu por ser a curiosa.— Estão na berlinda as seguintes meninas e meninos

do 6a anno da Escola Azevedo Júnior; Cascadura.Célia, por ter voz bôa; Irene R., por ser estudiosa; Eu-

'nice, por ser querida; Eulalia, por ser elegante; Irene B.,'por ser a menor dá classe; Inayá, por ser bonita; Abigail,por ser levada; Thecla por linda.

Quem sou? '

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O ESQUILO E O PASSARINHO

Todos vocês conhecem o es-quilo, embora seja tão interessan-te animal chamado imprópria-mente de caxinguelê.

E' um roedor, ágil e pequeno,do tamanho de um rato. A caudaem forma de pluma, pello cinzen-to. Trepa as arvores com grandefacilidade, salta e corre. Sempreattento, vigilante e prompto a fu-gir e esconder-se dos inimigos.Nutre-se de fructos, especialmen-te de cocos.

Persegue tenazmente os ninhos das avesdo-lhes os ovos e os tenros passarinhos.

Feita, assim, a apresentação do lindo roedor, vamos contar a vocês uma histo-ria cm que figura um esquilo. Uma vez, um caxinguelê, ou esquilo, depois de umajornada grande encontrou um ninho com tres ovos e os devorou.

A' tarde, a pobre ave, quando vo'tou para agasalhar os ovos, encontrou o ninhovasio. Tempos depois, o esquilo voltou a procura de outros ovos.

A ave, porém, já havia feito outro ninho e já possuía o seu bébé. *O esquilo encontrou-a alimentando o filhinho e então aguardava o momento i

asado para atacal-o. E assim immovel, fitando o passarinho, nada via §senão a sua victima. De xrepente sentiu uma pancada nas costas e uma tterrível dôr.

E' que uma cobrachegava a tempo de sal-var o passarinho, devo-rando o esquilo.

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IRMÃO PEDRO (Rio) — São Tho-maz de Aquino é considerado o maiortheologo da Igreja do Occidente. Nas-ceu em Lecéa, Itália. Suas obras —Summa tbeologica e Sumiria contra osgentios são a expressão mais perfeita daorthodoxia catholica. A sua doutrina étão presa e tão forte, que tem o nomeespecial de thomismo. Viveu esse santonotável, de 1226 a 1274.

HUMILDE (Minas) — O homem nas-cido a 10 dc Novembro será alegre, emsociedade; na solidão cahirá em melan-colia e se mostrará de animo fraco. Suasacções não concordarão com suas pala-vras, quasi sempre mellifluas e hypocri-tas. Não será feliz no casamento, porabandonar o conselho, de procurar pri-meiramente, conhecer o fundo e o cara-cter da mulher eleita para esposa. Só-mente em virtude de suas relações so-ciaes « não do acerto da sua invictivapoderá ser feliz em seus negócios.

ZELLY (Muquy) — 1." Para amaciar,vaselina esterelizada ou brilhantinas ca-ras. Para ondular, loções freqüentes dechá verde. Para fortalecer, Quina Pa-namá, dc Silva Araújo. 2." Cravos e es-pinhas, não desappareccm com duas ra-zões. E' preciso um longo tratamento.Desinfecção intestinal, perfeito funceio-namento do figado e uso constante deSabão Aristoiino. Dê a palavra ao seumedico para tratar do caso interno. 3.*A mulher nascida a 7 dc Janeiro serágeniosa, mostrará bom coração. Amarácom ardor e casará cedo, vencendo aogerisa de seus progenitores aos diver-sos candidatos... Será inclinada a thca-tros e bailes, apezar de esposa e mãeamantissima e ajuizada. Terá existêncialimito longa.

ANNITA (Minas) — O dia 19 de Ou-tubro de 1905 foi uma quinta-feira. Odia 27 de Novembro de 1907 foidomingo e o dia 3 dc Dezembro de 1909foi uma sexta-feira.

— Os empregos públicos que lhe ser-vem são os dc telegraphista ou dactylo-grapha. Arranje "pistolão" para o Sr.ministro da Viação e para o Sr. ministrodo Agricultura. Isso de concurso... nãolhe dê cuidado.

CURIOSO (?) — 1.' Para lhe res-ponder satisfactoriamente é. necessáriodizer de que annos, mais ou menos, queros almanachs. Esse "negocio" de "Com

antigos" não esclarece. A data do pri-melro c de 1908. Ahi está um ponto departida... 2° A sua letra revela um es-pirito realista, muito cheio de fantasia e,ás vezes, um tanto arrebatado. Tem, po-rém, uma perspicácia notável, que o nãodeixa arrastar-se a excessos prejudiciaes.E' expansivo, com alguma sinceridade.Sua vontade, apenas hábil, parece conten-tar-se com o menos que lhe é possívelobter. Ha uma certa desordem na orien-tação geral da sua vida. Contra isso rca-ge, ás vezes, mas depressa volta á

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desorientação... Desconfia muito dosseus amigos. Seu coração não édos peores. mas está longe de predomi-nar nas relações com o meio em que vi-ve! — 3.* O horóscopo de 9 de Dezem-bro afíirma que o homem será de cara-cter envergonhado, affavcl, honesto cmsuas acções, inconstante e feliz. Será in-clinado á navegação pela qual adquiriráalguma fortuna... se leguir essa ineli-nação. Será falador e alegre. Padecerádatnno por animal. Terá tres enfennida-des sérias, sendo a ultima aos 23 annos..Viverá até cerca de 70 annos.

RADECCHI (Rio) — O dia 8 de Ja-neiro de 1871 foi uma quinta-feira, e odia 10 de Novembro de 1902, se-gunda-feira.

RINA (Rio) — Leu já muito? Pois(leia maisl Leia historia antiga, mytíio-logia, livros de literatos dc nomeada ©!de chronistas celebres. Sabe francez?Leia as obras dos irmãos Goncourt, Ana-,tole France e outros. Leia, medite e di-,gira. Depois, ensaie alguma cousa: uniconto, uma chronica, uma impressão so- 'bre qualquer facto. Submeta o que fizera uma opinião sensata. E... torne para,a frente 1 Na sua gr._i.hia ha indicios demuita intelligencia e força de vontade.Seu espirito é clarividente, apprehcndc fa-cilmenle e exprime-se com muita propric-dade. Nâo lhe falta a "longa paciência"«ji:c t- o característico do gênio. E sobreum fundo de encantadora simplicidade,vê-se que é imaginosa e florida. Temvaidade mas o seu coração é muito bon-,doso.

PINA ROTTA (Porto Alegre) — Nãose responde em carta particular. Portan-to, aqui vae o que deseja saber: 1." E' ^uma natureza muito idealista e muito in- <sinuante, a despeito de um espirito sem- !pre inclinado á opposição. Logo se per- 'cebe que não é por mal essa inclinação >espiritual: é por prazer desportivo, se {assim se pode chamar o prazer de pio- .vocar contendas e represálias. Sente se. -bem quando está em actividade ou emlueta. Prefere isso á inacção commú<!a. ;Sua vontade é poderosa mas não pe^ca !por excessiva teimosia. Tem talento, ima- '-

guiarão e perspicácia. Apparentesaente \modesta, reserva a altivez para os emba- .tes do amor, aos quaes se não dolira ,com facilidade, talvez com receio de per- ¦der sua independência. Possue um cora- ]ção generoso, cuja bondade para com .os humildes impressiona muito bem. 2." <O horóscopo dc 10 de Acosto assim se .exprime: A mulher será muito desejada, *cuidadosa e bôa dona dc caia. Gostará ;de viajar, casará mais de uma vez e terá (muita prole. Em geral será feliz, não .obstante a lueta que terá de sustentar '

com os máos elementos que a cerca. 3." jO nome de tal começará pela letra G. /

XISTO (Recife) — A maior exten- {são do Brasil entre os pontos terininaes jna linha Norte-Sul é de 4.310 kilome- )tros e na linha Este-Oeste é de 4.300 (kilometros. Respeitável, pois não é?

»ooooooooooooooooooooooooooo ti ooooooooooo ooooooooooooooooi

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[OOOOO 3 __ JUNHO ¦—-- 1925 OOOOOooooooooooooooooooo o TICO-TICO <X*Ç>0?t>

Curiosidades dos animaes modas infantisO longo pescoço da girafa, o gro3-

so chifre do rhinoceronte, a trombado elephante e as mochilas do camel-lo, que parecem caprichos inexplica-v-is da natureza, são elementos degrande importância para a vida doanimal.

A girafa, por exemplo, no seu es-tado selvagem, alimenta-se das folhastenras de certas arvores, cuja alturavaria entre quatro e cinco metros. Ora,para alcançar taes folhas é que o ani-mal tem o pescoço longo, que lhe per-mitte servir-se á mesa sempre prom-pta que são as arvores acima mencio-íaadas.

O chifre do rhinoceronte não écomo o de todos os animaes que ospossuem, na cabeça. Não são armasde defesa, naas simplesmente um or-gão auxiliar da faculdade de alimen-taçâo. O rhinocerante alimenta-se deraízes e com o chifre que lhe nasceaao focinlao é que arranca taes raízes.

A troaaaba do elephante não é, comoos aiaeiãinos hão de pensar, apenas umnariz prolongado. E' tambem mão,garra, laço e até mangueira de esgui-cho d'água, Em estado selvageaia oelephante alimenta-se de folhas tenrasdas arvores, ás quaes muitas vezes nãopôde chegar a longa tromba. O ani-nml teaaa então de arrancar a arvore,para íaão morrer de fome. E isso fiaopoderia o elephante fazer, se não ti-ves.se na tromba a força colossal quepossue.

O esqueleto do um camelo, quequalquer una dos leitores pôde adaiai-rar mana museu, não nos mostra ab-solutamente signaes de corcovas, por-que estas não são de osso e sim decaiiilagena e substancias gordurosasque o animal alli accumula para ali-meialação eaaa época de falta de ali-mento.

Não ha absurdo na creação.

?*•*'

A moda consagrou a presença de creanças nos cortejos nupciaes.Irmãos, irmãs, amiguinhas prestam rclevantissimos serviços nessas im-

ponentes cerimonias e experimentem grande prazer em sentir-se admirados.Os trajes para as meninas que têm de figurar em taes cortejos pó-

dem ser tirados de vários figurinos. O dos meninos, não. Mas nesta notafiguram dois modelos muito graoiaasos para os figurantes do3 cortejosnupciaes. f

TRECHOS ALHEIOS o estupendo segredo de fazer o azul docéo mais doce e mais profundo e a sua«bobada m.is arqueada...

Junho vem e com elle, ah! não virãomais as noites de luar macio que fazemas redondiihas do troveiro mais suavese das serenatas um canto eol:o.

Mez das rosas e dos noivos, ou dei-xas comnosco esses teus dias bizarros,ou revelas o teu segredo a Junho, queahi vem para te substituir... no calen*dario, só no calendário.

A ermida branca lá no alto, vês?Como está triste... Olha, o s'no nãorep'ca mais e nem mais vibram as de-beis cordas dos violões chorosos...

Maio, adeus!Bhl.miro Braça.

GENTE DA MODA

MAIOComo o pássaro que ensaia o vôo,

abrindo e fechando as azas num ance'ode deixar o galho viride e transpor opáranao azul, Maio, o mez dulcissimo deMaria, prepara-se para partir. Junhoahi vem, jocundo, para o subst;tuir...no calendário, só no calendário, pois omez das rosas e dos noivos, partindo,partem com elles as manhãs roseas, osmeios dias natilos, as tardes jaldes eas noites de um azul puríssimo...

Dias festivos de Ma:o, por que partis?Como nos vae pungir a saudade des-

sas manhãs brumosas a lembrarem-nosrecatada moça, emergindo das águas te-pidas de lago murmuro, envolta numlençol de nevoas!...

Com que embevecimento, Maio, nãonos recordaremos amanhã das tuas tar-des côr de pérola, quando íamos, estra-da em fora, para a ermida branca lá doalto — a!va e pequenina pomba po'«a-da sobre o verde glauco da campina —a rendar preito á Virgem Mãe do meigoNazareno...

Quando ouviremos de novo, a encherde sons alacres o valle e a quebrada,aqueile mesmo sino que o vate monte-z:im cantou na flauta rude;

Sino coração d'aldeia,coração, sino da gente,una a sentir quando bate,outro a bater quando sente?...

Occulla nas azas desta linda borbo- E as tuas noites, florido Ma;o?... a senhora Coelho: Não taças isto,>leta está uma flor. Querem vocês Pules acaso as estrellas para que ellas meu marido. E' deselegante caminhar

' descobril-a? brilhem mais? Revela aos outros mezes coro as orelhas dentro dos bolsos.í oooooooooooooooooooooooooooo 7 OOOOOOOOOOO OCOOOOOOOOOOOOO>v

.ONDE ESTA' A FLOR?

WmSiWfij S \'"¦¦ w*®ÍW 3>_¦ X

1*

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,ooooo o TICO-TICO ooooooooooooooooooooooo 3 _ JUNHO — 1925 00000 a00oo

Clinica med!na DESENHO PARA COLORIR

•Ursas».

d'0 TICO-TICOA TETANIA CHRONICA, TRATADAPELO CHLORURETO DE CÁLCIO

O DR. SAINTON, rela-tando á Societé Medicaledes Hôpitaux, de Paris, umcaso de tetar.ia conduzida aoestado chronico, expõe asvantagens obtidas com o em-

prego do chlorureto de cálcio, si-multaneamente administrado pordois methodos therapeuticos, —>a ingestão e a injecção.

A tetania se manifestara n'umasenhora de 35 nnnos que soffre-ra uma operação, motivada porum l>ock) de proporções gigan-tescas.

Decorridos tres dias após aoperação, a tetania surgiu, sob a forma deaccessos violentos e constantes, — dez aquinze accessos por dia.

Passado algum tempo, taes accessos apre>sentaram a feição de periodicidade, reap-parecendo invariavelmente de oito em oitodias, ao lade de perturbações trophicasapreciáveis,—queda 'los pellos, da cabelleira,dos dentes e das unhas — e desordens vi-suaes, nato havendo, entretanto, nenhumsymptotna próprio do myxedema.

Proseguindo o morbus em sua evolução,a enferma revelou todos os característico!da tetania chronica. Os processos usuaesde exploração clinica encontraram, emcompanhia de desordens gástricas violentis-simas, os clássicos indícios anteriormenteobservados, muito embora diminuíssem asperturbarções trophicas, cessasse a alope-cia, comçassem a crescer os pellos ,e aiunhas, e o exame das urinas deixasse deassignalar a existência de assucar, bemcomo de albumina.

Para dominar as fortes crises de tetania,vindas com freqüência, principalmente nosperíodos que antecediam ou suecediam ásépocas do appareciment© do fluxo cata-mcnial, foram experimentados vários tra-lamentos, — bc-nzoato de benzyla, gaurol,sulfato de eserina, atropina, etc. Nenhumdesses medicamentos, porém, conseguiu so-hrepujar o chlorureto de cálcio, o qual,administrado regularmente pelo estômago,poude attenuar a violência das crises, mui-to embora não lograsse extinguil-as dofi-nitivamente.

O DR. SATNTON, á vista dessas ani-madoras priimicias, resolveu empregar in-jt-cções intra-venosas de chlorureto de cal-cio — ampolas contendo uma gramma domedicamento em tres centímetros cúbicosdo vehiculo dissolvente — prescrevendo, aomesmo tempo, a mencionada substancia,pelo methodo de ingestões, n'uma dose deo;*io a <!e7 grarnmas por dia.

(Conclue no próximo numero).

CONSULTAS DA SEMANA

THALIA (Campos) — Pel» manhã,faça massagens, empregando nata de leite,coagulado desde i véspera. A' noite, aodeitar-iie appliouí e?te creme: óleo d*amêndoas 15 grs.. cera branca 8 grs., la-nolina 6 grs., hydrolato de rosas 15 grs.,tintura de benjoiir 5 grs., essência de ber-

0oooo

oooooo

O amiguinho que desejar figurar na lista de nomes que publicamos deve co-lorir o desenho acima a lápis de côr ou a aquarella e remettel-o á nossa redacção.Isso concorre também para o seu desenvolvimento na arte de desenhar e de com-binar as cores.

Enviaram-nos desenhos dignos de elogios, nestes últimos dias, os seguintesamiguinhos dO Tico-Tico: Jandy Baptista, Oswaldo Bueno, Heleno NogueiraTeixeira, Yolando de Paiva França, Leopoldo Raimo, José Maria Patima daSilva, Elza F. Guimarães, Wanda Barcellos, Walter Barcellos. Sebastião Pache-co Serejo, Francisco de Marchi, Cleonice Burity, Danilo Costa, Nilse Vaz deSouza, Walker Mendes de Sá, Lucilia Pereira da Costa, Yoalanda G. Galdi, Ce-lestina Pereira da Silva, José Caldas, Ncy Pereira da Costa, Yvonne Leite de An-drade, Sadao Nisiyama, Leontina Collart, Martha Silva. Edmundo Groina, RosaMaradei, Paulo Patrima da Silva, Roberto da Silveira e Martha Augusta Wagner.

gamota, quantidade sufficiente para aro-matisar.

C. L. A. (Cruzeiro) — De 3 em 3horas, use uma colher (das de sopa) doPeitoral Marinho. Externamente empre-gue: chlorydrato de cocaína 30 centigrs.,bi-borato de sodk) 10 grs., chlorato de po-tasslo 10 grs., mellite de rosas, 60 grs.,decocto de tanchagem 1.000 grs., — aosmeios copos, em gargarejos, 3 8 4 vezespor dia.

S. E. (Mogy das Cruzes) — Durante oscinco ou seis das que precedem a épocaesprada, us* pela manhã e i noite, uma«3ip*ula de Apioseline Oudin. Como re-constituinte, use, às refeições, o Dynamo-genol.

000

J. D. A. (Paracamby) — Anties decada refeição, tome um pequeno cálice deJuventol. Pela manhã e á noite, use uma <$pastilha de Thyrodóse. A noite, ao deitar- Qse, tome uma colher (das de chá) de Sa- 0cerol, n'um pouco d'agua assucarada. 0

ZARA (Campina) — Dè á creança La- 0ctal, — 3 comprimidos por por dia. Du- Vrante o dia, faça, por meio de compressas, Vapplicações de Glycerina. A' noite, ant-s vde deitar a creança, applique o talco bo- Vricado. v

LIMA (Rio) —¦ Dê a creança Xarope ^Vedia, — tres colhersinhas (das de café)por dia. Em gargarejos, use o Garjil, —meia colher (das de chá), em meio copod'agira, tres a quatro vezes por dia.

DR. DURVAL DE BRITO,>-OOOOoOOOOOO<>0000<v<>0000000000 8 OOOOOOOOOOOOOOOO >oooooooooo!

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JUNHO 1925 oo'OOOOOOOOOOOOOOOOOOoooo o TICO-TICO ooooo

OS PEQUENOS PATRIOTAS

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Desfile e juramento dos nossos Escoteiros, no Campo do Fluminense

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G S N E

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/

"FtG.^

Preguem tudo em cartolina e recortem a canivete,furem os pontos A, B e C de todas as figuras, Retirema faixa preta onde se "ê "abertura". Collem as figurasI e I bis pe'as quadrinhas das extremidades, excepto opescoço do cysne, qne será todo coilado. Por meio denós de linha, preguem a cauda do cysne fazendo eixo noponto C, tendo antes o cuidado de pregar uma fa:e naoutra (fig. III e 111 bis). Reunam as duas figs.VI e VI bis collando-as e introduzam-n'a pelo peito docys.-.e, de modo que faça eixo no ponto A e se veja oponto B pela abertura do corpo do cysne. Depois collo-quem as azas fazendo coincidir os pontos A e B. Façamum eixo com os nós de linha no ponto A. traspassando asazas, o coipo do cysne e a haste (fig. VI e VI bis). Pren-<':am pelo mesmo processo dos nós as po'tas B, B, dasazis e da haste. Fina'mente collem o cysne na prancha(fig. V) fazendo dobrar a faixa ou bordo inferior. A fi-gura do Chiquinho esconde-se no corpo do cysne e a partedo peito faz mover as azas.

h. 'i^/^VX

. schY:maa — azas.

b — corpo docysne.

— haste, fig. Ve a cauda do

cysne.

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*afamí!rar«P^8a P°r ,raZ da peçamodelo, e verão a Lua fazer caretas a o ^requieío come'.".'0'

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Mottalo ler fr>in»cf o

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OS AMIGUINHOS DO CHIQUINHO

0

B •¦_)_$_''' '4___I__B. r\'V' '¦\) ______________.; l-é:" __HM_____ ¦i"t :'"¦-"¦ vX _¦ _ *.!i5-v ™ _nH -HH

v ¦. .«* i Mu uêl." -: ' j-to- ^^ '¦¦ 1^_B ___3l ________!

v s- ____H_i____iÉSM~

\/ _____«_;_-: ;.f ^f_í ' _______________________ _____H _______|l .<_¦> ^H ____P r ______________BK^M* ff j3S. -**^w_*e—«snfr Sr--- ... ¦;¦;;¦;.; - ;u;V; :.>;___^.:_ |__| ___E___r'' Xk, *B _k_ '

â________________H__________T _r_É

___M-__M__r________________-_G___Í J_-H-_-_a_---- ». *

1) Júlio Gabriel; 2) Waldyr, filho do Sr. José O. Ribeiro; 3) Benedicta, filha do Sr. João Bruno Ribeiro; 4) MariaCarmen Carvalhaes; S) Herminio, filho do Sr. Herminio Pimenta; 6) Gigeldo, filho do Sr. Carlos Muto; 7) Elza Fer-

raz; 8) Oriston, Damon e Hison, escoteiros porto-alegrenses; 9) Gioconda Bruno e Oscori Bruno'OOOOCK>0<><>CKX>00<XK>0<X><X>000<><><> 12 <XXX>C>C^<X><0KX><>t><XK>OC<>OC<><X>O<X>!

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ooooo 3 — JUNHO — 1925 oooooooóoooooo oooooooooo o TICO-TICO ooooçí

ESCOTEIR'il'_/=^_r^c°*'

-s/n"^ /'£___?****""-"¦¦»--_- \\M^*9 «... J/.-T* \ . ,~T"^ —A

í /MÀékf/K^^ "^s1"'» ~-*__--" -" - ¦¦-- • _UL_*i

1 1ÉH^ âi Inni - ? I<> * WQ- II__rÍPL>«i _.-J H

oo

$ 1H XWMilifiÊliíMl f^l *_$ conhecidos, merecem ser despresa- formação da consciência da humani-

dos. E' preferível unia attitude ex- dade; um elemento puro e são, livreb % jj liil *' ' L.í!.'| pectante que permitta verificar seus de todos os preconceitos rancorosos c

f- resultados antes de recommendados lembranças envenenadas pelo ódio um^ssa á consideração e á ajuda da opinião elemento de enthusiasmo e de senti-1? _publica, bem como dos governos. mentos generosos.

I |r Fundado antes da guerra de 1914 Por estes motivos recommendamoso movimento tinha só então um nu- a Assembléa auxiliar o movimento in-

O ___.' \i\ sísT^K *' ~" mero consideravel de adeptos em to- ternaci<>nal dos escoteiros e bandei-

V *•""""__ 1% ÜÉ. "^—> rios os paizes. rantes o qual pela troca constante de

Actualmente reúne mais de dois VÍskaS' ^ vida de camP°' Pe,os Io"milhões e meio de jovens de ambos g0S Pratlcados> * V*» dias felizes

$ O ESCOTEIRISMO E A LIGA os sexos em todos os continentes, em5 DAS NAÇÕES

-&¦*£*-!

Y O quinto Comitê da mais respeita-

0 vel Assembléa Univc âJ em suaX ultima reunião, perante os represen-0 tantes do mundo eivi.izs.c_o, apresen-

tou sobre o escoteirismo, um relato-? rio que foi unanimemente approvado.

Com muito prazer transladamospara as nossas columnas o dtado re-Iatorid em cujas linhas se vê clara-

todos os paizes, e continua a prospe-rar.

O Quinto Comitê é de opinião que,recommen dando a Assembléa convi-dar os diversos Governos a dar-lhes aassistência pedida, não recommenda-ria uma empreza pouco viável e des-tinada a desapparecer.

passados juntos durante os quaes osjovens aprendem a conhecer-se mu-tuamente; augmenta cada dia seussentimentos de comprehensão, derespeito, de amor por seus compa-nheiros, qualquer que seja sua lin-gua, sua raça ou sua pátria."GENERAL BADEN PAWELL

Conforme noticias oriundas de Lon-dres é melindroso o estado de saúdeElle pede a Assembléa tomar sob

... do nosso grande chefe general Basua protecçao um movunento cheio de . _, .;

% mente o alto grau de sympathia que vida e inspirado, poderemos accres-

t o escoteirismo vae grangeando em to-ô das as camadas sociaes.

tar, de idéa cujo caracter nobre e ele-vado não pôde soffrer contestação e

§ Podemos af firmar qu* esse gesto cuJa utilid-de é inegável, sob um pon

V do 5° Comitê da Liga das Nações foi

$ t o d o expontâneo, baseando-se nosX grandes serviços prestados pelos es-O coteiro em todo o globo em prolfi da regeneração da mocidade.

to de vista que tem para nós umaparticular importância, o ponto devista mundial.

De sorte que não é somente neces-

den Po \vell, general creador do esco-teirismo. —

Os médicos assistentes aconselha-ram ao illustre enfermo repouso ab-soluto no louvável intuito de fazel-o -

recuperar as energias perdidas comos ingentes trabalhos ultimamente fei-tos em prol do escoteirismo universal.

Todos os escoteiros, que estreme-cem ao chefe querido, fazem votos

sario mas absolutamente indispensávelO O relatório é concebido nos seguin- qu* este movimento receba .Ilimitada ^

paraqu;iherestitúa"as'forçai

g tCS

(term°': aJUCk ' ^istencia- gastas e o faça voltar com brevidade

X "O movimento escoteiro e das E' preciso não esquecer que os ao convívio escoteiro que se sente ca-O bandeirantes não é um daquelles em ideaes e sentimentos das jovens ge- da vez mais pujante tendo-o á frente,

Ç relação aos quaes por serem pouco rações são um elemento importante na acatando e respeitando .àuas ordens._v .0000000000000000000000000000 43 ooooooo<>oooo<x>ooo<_«<_<>ooock>oo!

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iooooo o TJGO-TICO ooooooooooo<v>ç>ooooooooooo 3 __ JlJNHO 1925 ooooo

MILA, O ESCOTEIRO DETECTIVE

O TRIUMPHO DO FURÃOCONTO DE BENEVEhUTO CELL I N I

(Continuação)

SJÊL\A~

Telas 9 horas da manhã, subiam os dous meninosa rua da Liberdade, quando o Mila .se lembrou de ve-ri ficar o caminho para o Bo,sque da Saúde; e vendovir ao seu encontro um senhor, de cabellos grisalhos,gordo, sem barba e munido de um respeitável par. deóculos, mas de physionomia plácida e attrahente, a ellese dirigiu, e tirando o chapéo, que conservou na mão,disse:

O senhor me desculpe interromper-lhe o passo,e a liberdade de lhe dirigir a palavra, mas queria pe-dir-lhe uma informação.

Pois não, escoteiro. Estou ás suas ordens,respondeu o transeunte.

O Mila embatucou, pois nenhum signal ou distin-ctivo trazia, que indicasse a sua qualidade de escoteiro,e admirou-se da perspicácia do senhor?

Mas correndo rapidamente os olhos pelo interlo-cutor, verificou que na lapella do seu paletot pretobrilhava a flor de lis.

O Mila, immediatamente, poz o chapéo á cabeça,rectificou a posição e levou a mão direita, em flor deliz, ao hombro esquerdo, no que foi logo imitado pelo.senhor de cabellos grisalhos, que correspondeu com amão, em flor de Hz, aberta á frente.

O Mila apertou a mão do interlocutor; e o mesmofez o Beto, depois de trocar o signal. Em seguida, oMila retirou de novo o chapéo...

Antes de lhe pedir a informação que eu dess-java, queria que o senhor me dissesse por onde conheceuque eu era escoteiro?

Pelo seu modo tão cortez de se dirigir a umdesconhecido; e mais ainda pelo seu olhar límpido eluminoso; duas cousas que hoje só se encontram emverdadeiros escoteiros... E diga-me: de onde é?

Do Rio. Pertenço á Associação de EscoteirosCatholicos...

Conheço bem!... E o que deseja?Queria saber si é este, realmente, o caminho

para ir ao Bosque da Saúde.EV.-Mas terão muito que andar. Será prefe-

ri vel esperar um bonde.Tenho razões para ir a pé. Desculpe-me.

mas...

Não lhe pergunto por ellas! Onde estão lios-pedados? Pôde dar-me a hora em que poderei vi-sital-os ?

Pois não! No hotel d'Oeste. Escoteiros nãoexistem lá. Pôde procurar Emilio Costa. Nunca sa-himos á noite... por ora!

—¦ Hoje mesmo terei o prazer de procural-os.O prazer e a honra estão de nossa parte. Por.sosaber...

B. Ca, antigo escotista, ex-instruetor de esco-teiro, e grande amigo da Instituição.

Mila e Beto, de novo se cobriram, e fazendo novosignal, pedriam licença e desculpa pela interrupção.

Correspondidos, seguiram o caminho, emquanto oseu interlocutor os acompanhava com o olhar.

A's 11 e meia estavam os dous meninos de volta •ao hotel, depois de haverem reconhecido o Bosque daSaúde e examinado o panorama que delle se descortinn. \Por que foi você ao Bosque? perguntou o .Beto ao Mila.

Por palpite; amanhã iremos ao Jabaquara; «íe \bonde até o Bosque, e d'ahi por deante a pé. Depois <a Santo Amaro, aos Pinheiros, etc.

Água Branca, Lapa...Náp! Não tenho palpite para esses lados.

A s oito horas da noite foi o Mila avisado de «pteo Sr. B. C. o procurava. Mandou pedir-lhe que viesseaté o seu quarto, e foi recebel-o á entrada. Começarama conversar sobre cousas de escoteirismo, até que che-garani o Furão e Antonico, que ao entrarem estacaramsurpresos ante a visita.

O Sr. B. C, instruetor de escoteiros, nossosamigos, Srs. Motta e Vaz.

Trocaram cumprimentos e a palestra gene-ralisou-.se. O Mila narrou ao Furão como o Sr. B. C.havia adivinhado nelle um escoteiro, ao que o Furãoredarguiu:

E' notável! Si o Sr. tem esse poder de obser-vação bem podia nos ajudar...

Mas calou-se a um olhar de Mila. O Sr. B. C,porém, surprehendcra o movimento e disse lentamente:

(.Continua)

0000000000000000000000000000 14 OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOC^

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iooooo 3 — JUNHO —¦ 1925 ooooo ooooooooooooooooooo q TICO-TICO ooooo<

^TÈsSE St,*-* Wn 5.k- Pt™ tfafe. r Jmmmr **ãaa kw ^áaaP*^a*âw ^dt&ÈSt*' ^jmar'-2' .afamf

QUEM TUDO QUER TUDO PERDEUm pescador vivia muito pobremente, com a sua mulher

e íilhos, numa barraca ao pé do mar.Todos os dias lançava as redes, mas a sorte não o ajtda-

va, parque as redes lhe vinham rotas pelas pedras e, quantoa peixe, nem um!

Desanimado, dizia mal á sua vida, mas ia teimando sem-pre no seu trabalho, até que um dia ao puxar a rede sentiu-atão pesada que a alegria lhe entrou no coração com uma boaesperança.

Mas ao levantal-a, com grande magua viu que só umúnico peixe vinha nella e tão pequeno que mal cliegaria paradar de ceiar á sua família quanto mais para encher o mer-cado, como pelo peso julgara.

Nisto, ergue o peixe a cabeça e diz-lhe:—- " O' pescador, não me mates. Bem vês qu sou pe-

queno e pouco poderás aproveitar com a minha morte; emcompensação, se me deres a vida que te peço, tudo o quedesejares será feito pelo meu grande poder mágico.

Pois bem, — respondeu o pescador — concedo-te avida, mas com a condição de fazeres com que as minhasredes venham sempre cheias de bom peixe.E' justo esse pedido e hoje mesmo será satisfeito.

Veremos... — respondeu o pesífidor, desconfiadocomo todos os infelizes.

Não duvides, que eu sou o genio dos peixes, que sópor um máo feitiço aqui estou encarcerado. Quando preci-sares de mim vem aqui e chama-me.

O pescador deitou o peixe ao mar, e em seguida lançouas redes, que retirou cheias a mais não poderem.

A alegria do pobre e da familia foi tão grande que nemqueriam crer no que viam. Correram ao mercado e fizeramuma venda magnífica, trazendo em troca tudo quanto neces-sitavam. E assim foi todos os dias até que o pescador já eraconsiderado dos mais remediados da terra.

Esqueceram os dias máos, porque a felicidade numa sóhofla faz esquecer annos de martyrio, e até já lhes pareciapouco o que tinham. Até se envergonhavam de trabalhar,elles que, havia pouco, viviam na maior miséria.

Convencido dc que tinha pouco e merecia mais, pelo im-menso favor que tinha prestado ao genio dos peixes, foi opescador á praia e chamou-o. Immediatamente elle appa-neceu e perguntou-lhe o que desejava.

Poderoso genio, é verdade que eu estou remediado ea minha familia vive desafogadamente, devido á vossa grandeprotecção. Mas o que é certo, meu nobre e glorioso genio,é que eu trabalho muito e já estou aborrecido dc trabalhar.Bem sabeia, poderoso genio, que o favor que vos prestei nãose paga com qualquer coisa.

Está bem; o que queres, pois?O que desejo, senhor, é uma casa que seja rainha paravivermos bem á vontade, eu e os meus; e uma fortuna quenão tenha fim para gosarmos segundo o nosso gosto.Serás satisfeito; vae para casa, que alguma novidadeencontrarás.

O pescador dirigiu-se para casa e ficou surprehendido aodeparar com um magnífico palácio rodeado duma bella quin-ta com jardins e matta, tudo emfim quanto é julgado indis-pensavel na morada d'um homem opulento.

A familia do pescador estava deslumbrada, não se cau-sando de descobrir maravilhas na nova habitação e desfazer-se em bênçãos ao genio dos peixes.

Começou para aquelles felizes uma vida de goso e ale-gria. Não pensavam senão em divertimentos e festas, maltinham tempo de dormir e descansar, pois os passeios, osbailes, os jantares, os theatros, suecediam-se sem interrupção.

Mas isto, que a principio os divertia, começou a enfas-tial-os e, cheios de orgulho e ambição, resolveram que a an-tigo pescador voltasse ao genio para que os fizesse grandesno poder e no mando, pois já consideravam mesquinha ainútil vida de ricos que levavam.

Chegou á praia, chamou o seu amigo e queixou-se dasua infelicidade.

£0000000000000000000000000000 45

O que te falta? Tens alguns dos teus doentes?Em minha casa todos soffremos, mais ou meno3, se-nhor. Mas isso já não noa importa porque ha bastante di-nheiro para procurarmos médicos e percorrermos águas ebanhos. O que desejávamos era ter uma grande posição nomundo, sermos senhores da política, governarmos os nossosconhecidos, e mostrar-lhes quanto mais valemos do que elles,não só pelo dinheiro como pelo saber e pela intelligencia.

Se os peixes pudessem rir, o bom do genio não pode-ria suster uma gargalhada. Mas, felizmente para elles, sãopeixes, mesmo quando gênios; assim apenas poude marrifes-tar a sua hilaridade estendendo as suas barbatanas e mu-dando de côr.

Ainda desta vez escutou o pedido do seu protegido, quena volta para casa encontrou um mensageiro do rei que ochamava aos conselhos da coroa. Em breve, filhos e gairos,parentes próximos e arredados, amigos e conhecidos, tinhamos melhores empregos na publica governança e 09 destinosdo paiz estavam nas mãos daquelle grande senhor.

No emtanto — quem torto nasce tarde ou nunca se en-direita —- o homem que na sua mocidade fora pescador epouco ou nada sabia afora a sua arte, que depois passarauma parte da sua vida a ganhar dinheiro sem conta e queoutra parte a passara em divertimentos e festas, nada sabia, Ae era motivo de troça de todos os que tendo estudado com- Yprehendiam a completa ignorância do grande influente e de Ytodos os seus. Q

Apezar de tudo, a toleima não era tanta que nio vissebem o quanto era despresado por aquelles mesmos que naeua frente o elogiavam.Cheio d'um mortal desgosto, foi um dia até á oral» «clamou:

Valha-me aqui o genio dos peixe3, meu amigo eprotector!...

O que queres?!... — respondeu, apparecendo, im-tnediatamente, o peixe.E* que não sou feliz, senhor INão és feliz?!... O que desejas?

O que desejo? E' ser um homem (Ilustrado, de quemninguém se possa rir. Que me importa eu ser rico se nin-guem me toma a serio e todos me troçam 1Pois, meu amigo, quem muito quer tudo per-Ul Erasum miserável pescador que morria de fome, dei-te trabalhocom fartura; pareceu-te pouco e pediste mais. Fiz-te ricoe a todos os teus; não te contentaste com isso e desejasteser poderoso na sociedade, fiz-te ainda essa insignificante von-tade. Agora queres ser sábio e jailgas-te infeliz porque nãoés_ um homem considerado pela intelligencia. Eis a únicacoisa que não te posso fazer. A intelligencia, meu amigo, éum dom da natureza que não se compra por dinheiro nem' seconquista sem trabalhar muito e estudar sempre. Maj comopediste uma coisa impossível, todo o meu poder acabou *tens que voltar a ser o que eras.

Mas como poderei eu voltar a trabalhar, x já não es-tou acostumado a isso?

Dá-te por muito feliz se tiveres íempre trabalho econsola-te com el!e, aprendendo a ser feiis na pobreza hon-rada _e alegre. Já vês que a felicidade não se compra comdinheiro, nem com as vaidades do mundo, porque ao» ambí-ciosos não ha nada que os satisfaça, e quanto mais têm maisquerem.

Desappareceu o peixe, e o homemzinho embasbacado alificou até que a noite veiu. Então voltou á casa e com gran-de espanto seu não viu o seu palácio e a* riquezas de quetanto se orgulhava. Muitas pessoas que encontrou nio o co-nheceram e quando lhes ia a falar voltavam-lhe as costa».Dali foi á sua barraca á beira-mar, onde encontrou a familiapossuída da mais funda magua.

Contou o que se passara e todos se arrependeram da to-lice que os tinha lançado na miséria, de que só por um feliz•caso tinham sabido. Mas foi tardio, como sempre, o ar-rependimento, e de nada lhes serviu, a não ser para ensina-mento do futuro.

Anna de Castro Osório000000000000000000000000000

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.ooooo o TICO-TICO oovooooooooooooooooooooo3 áUNKO 1923 0000O)<>0

RESULTADO DO CONCURSO N. 2015

fiolnclonlstna: — Chlqulnha de Barros,Heloísa C Novaea, João Vaz, Ruy da R.Werneok, Levl C. da Rocha, CláudioSanfAnna, Maria Clara. Lourdes Campos,Srancisco Rubbidi. Oscar Almeida Gama,Eunlcle Lussao Do Coutto, Orlando Ma-ohado Júnior, Annete Leopoldo e Silva,Arítonlo de Freitas Malamam, WalkerMendes de Sá LuElna Faustino Barros,Mareilio Dias do Amaral Júnior, ArnaldoSparapanJ, Georgette Machado da Silvai.Léa Harl de Attevedo, Henrique Machadoda Silva, Renê Alves, Hulda Bouche, The-mas Marcaro, Laura Marinho, Yedda R.Possollo, Adhemar dos Reis. AlexandreWaldyr Brenn, Ivonne Rodrigues doaSantos, Ruth Lopes da Silva, José da sil-veira MUvarfl, Ilka de Gonçalves CaldasBarreto, MaTla Alloe Salles, Adevaldo d»Oliveira, Brenno Silveira, Nina B. Bokel,Irene Cardoso, Evando Rodrigues, MariaJosé Forjaz Cou'ti)nho, Ruth de Moraes,Ayrton Ribeiro da Silva, José de SouzaPinto, Adall Vaz Souza, João Lopes RI-beiro. Domingos Laerclo Cruzeiro Lacer-da, Advalta Serra, Maria Guimarães d»Paula, Yedalnha de Vasques Senna Dias,Iracema Barcellos, Carolina Firme, Alzira

Souza, Maria AJurletta Menezes, MlgueTCã-faro, Paulo E. C. F. de Souza, Caro-Una Peixoto, Jorge Ferreira da Costa,Maria das DÔres Mendonça, Lygia Ger-basi, Eugênio Mattoso, Odlla Ramos deArruda. Felllppe José GaJvão de Quei-roz, Yolanda Barro sFrelre, Irene Mar-quês de Almeida, Luiz L. Pinto, VeraTranqueira, Maria de L. Santiago e Silva,Botão. Wanderley Marques Pereira, Ja-racy Brazil de Carvalho, Waldemar Fer-nandes. Eugênio Tavares Cordeiro, Nor-deval AEevedo, Maria Luiza Alves Car-nelro, Liana Abreu, Dominsços Nunes Lei-te, Carlos Cá Sobrinho, Helena A. Dias,José Mario de Oliveira, Isabol Gonzalez,

Leopoldo Raimo, Odette da Costa AlvesBarbosa, Orlando Barbosa P. Lima, Jan-dy Baptista, Waldyr Fernandes, MariaAppareclda Moreira, Sebastião PachecoSerejo, Dinah Luzia Xavier, Homero Dia»Leal, Marilia Dias Leal, Rubem DiasLeal, José Alves de Mello, Oscar Pereirade Souza, Suely Zaimattl, Djanira Baa-tos Ferreira, Arivel de Moraes Botelho.Maria Albertlna Falcão, Djalma Pereir»Brito, Maria Ophelia Botelho da Rocha,Luiz P. Portugal, Odalisca Ita Martins •Cléa Braga de Miranda, Adail Freitas Jullao.

pas da Silva, Advalta Serra, José Pache-co Pimenta, Teimo do Couto Teixeira,Carlos C<5 Sobrinho, Antônio de FreitasMalamam, Carlos Rhelngantz, AntônioCoelho, Martha Silva, Risette P. de Sou-za Moço, Aluizlo Machado, Wellington daSilva Vasconcellos, Raphael do Valle,Berta Siekmairi, Leopoldo Raimo, LucyGiangiarulo, Carlos Giangiarulo, SylvioGiangiarulo, Einar Alberto Hok, Carlos Sa,Léa Baptista de Castro. Yolanda G. Gal-di, Danilo Costa, Marina Hungria, MariaAbeltina Falcão, Wilson Manso, StellaBrito Cunha, Heloísa Novaes, Nina Costa,Homero Dias Leal, Marilia Dias Leal,Rubem Dias. Leal. Wanda Belém. Narbalde Assumpção, Augusto César Valle Pa-lhares de Jesus, Elza Marina da Costa,'Irene Bonilha Rodrigues Doyle, Elza Wl.shart, Eurico Lacerda • Maria Stella Hor-ta Barbosa Pinto.

FOI PREMIADO O SOLUCIONISTA:

JOSÉ PACHECO PIMENTA

de 8 annos de idade e residente á rua Cou-tinho Mascarenhas n. 31, era Victoria. Es- ,tado do Espirito Santo.

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—__=_—=—tí

A miIuç&o exacta do concurso

Loureiro, Antônio Carlos Chlgnall, RosaMaradel, Helena Andrade, Mario LopesPires Jalro Alves Cabral, Jurandyr PiresModesto, Appoionia Blanco, Roberto Pes-«Oa, Renato d« Vale e Silva Tavares, Ma-ria Francisco Cojlomb, Walma Wea-neck,Teimo do Coutto Teixeira, Maria Euge-nia da Silva, Maria Luiea Corrêa da Cos-ta, Lalr Menzem Garlipp, Maria JustlnaMartins, Léa de S. Oliveira Octavio daSilva Carlos da Silva e Castro, AntônioPereira da Costa Narbal Assumpção Nel-ton Pereira de Castro, Amazonlnhas, Joa-<juim Arruda Netto, Jardellna Leite deMattos, Antônio Almeida Filho, MariaIvette, Plácido C. Marlcato, Maria dasDores Barboza, Oswaldo Leite Gomes,Wilson Duarte dos Santos, Alelna Pe-reira da Cruz, Manoel Paiva de Oliveira,José Oswaldo Petltto, Jorge Henrique Ri-beiro, Almir Campbell de Barros, AracyTeixeira Pereira, Henrique Keene, Sarl-nha Ramos, Nelson Cabral, Cyro PassosMala Javept Manfredlm, Nadyr Pinho Al-ves do Vale, Irene Bonilha Rodriguez,Maztlles Alves de Farias, Ctermo LyraIa Silva, Nina Costa, Edina do EspiritoSanto, Oswaldo de Castro Dolabella, JacyCoadi, Luie Rossi, Wilson Alonso, JoséOberlaender, Dagmar de Almeida, Au-guoto Miranda Azevedo, Risette Pinto d*

E' de causar inveja um casal assimtão alegre. E o mais importante é quenão dispensam o uso do Elixir de Inhameque Depura — Fortalece — Engorda.

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO;

I* Premio:

ALMYR CAMPBELL DE BARROS

de 10 annos de idade e residente á ruaGeneral Severiano n. 182, nesta capital.

2* Premio:

APPOLONIA BIANCO

de 11 annos de idade e residente em RioPreto, Estado de Minas Geraes.

RESULTADO DO CONCURSO N. 2.0,2a

Respostas certas;

1* — Cartola.2* — Carne — Vinho.3* — Mosa — Rosa,4* — Sal — Cal.

S* — Cravo — Crato.

Boluclonlstat — Elza Corrêa da Silva,Geraldo Mao G-alnes Xavler.Carolüia Pei-xoto, Yolanda de Barros Freire, WalmyrFerreira d* Freitas , Maria Thereza Coe-lho, Naura Farrelra Araurjo da Silva, Ca-rolina Firma, Eunice Câmara da Silva,lyro Passos Mala, Vera Lussac Do Cout-to.MJa.ria José Forjai» Coutinho, CiceroCampos, Waldemar Vargas Trindade, Ma-ria de Lourdes Martlna, Ruy da R. Wer-nack. Luz Gentil de S. Mendes, Elza F.Guimarães, Antônio Francisco Júnior, VI-otor Saoramonlto. Filho, Beatriz de Al-melda, Valdemlro Marqirea Cardoso, Ade-valdo do OHv«lra, Hello Andrade Car-vajho, Egas Moniz Filho, AdaWl RodrI-giies, Llva Mallet de Andrade, Maria Sal-les, Fernando Monteiro, Washington Lo-

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P.emettem-se catálogos illustrados, gra-tis, para o interior, a quem os solictar.

Pedidos aJULIO DE SOUZA

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¦ ooooo 3 __ «TUNIIO *¦CONCURSOS ATRASADOS

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1925 Ooooo ooooooooooooooooooo o TICO*CONCURSO N* 2.031

TICO ooooo*»

2.005 — Cennlpho Rogério.2.007 — Genulpho RÔgerie,

X 2.0<K> — Maria SUlla Horta BavhosaA e Genulpho Rogério./v 2.:'li — Ruy Vages Alves « G.aulpboYRogr-erio.

2.013 — Judith Frtitas da Silva, "Wal-dcmiro io Nascimento, Maria Abertina

0 Falcão, Otto Alcides Ablueil«r « C-enulphoç I ogerio.<f) 2.0!0 — Homero Dias Leal, Marilia DiasA Leal o Rubem Dias Leal.

Cl (8 — Léa de Souza Oliveira, JoaoX Cal-rai de Mello, Homero Dias Leal, Ma-v rilia Dias Leal e Rubem D:as Leal.

y 2 920 —. José Callisthenas Pereira Ca-r.-u.ta, Irene Bonilha Rodrigues, Henrique

C: BoN.lha Rodrigues, Dora Soares Guima-Moacyr Senna, Léa de Souza Olivei-

y ra, namKIo Piazza, Maria Resina AlvesMello, N1na Barbosa da Costa, Lúcia

. ia de Menezes, Maria da Conceição( .•' : ¦< ida, Homem Dias Leal, Marilia Dias/ Liai a Rubem Dias Leal.

CONCURSO N* 2.030

OS LEITORES DESTA C.PITAL E DOSESTADOS FROXIMOS

Perguntas:J

1* — Qual o l'quido que p~ecedido deuma coii"oante é sentimento?

(3 syllabas)Maria de Lamas Noronha

2* — Qual a inicia que é, também,feramentã?

(2 syHabas)Santinha Cruz.

3" — Qtial a cidade da Europa quecorii a inicial focada é parte do corpo?

(2 syllabas)Henrique Bonülia Rodrigues.

4" — Qual a frueta formada pelotempo de verbo e pela parte do corpo?

(2 syliabas)Do mesmo.

E« _ Qua! a med'da antiga que no:ulino é parte

(2 syVabas)

0o

do corpo r*

Jay Noronha.''.'•'. organisado o novo concurso de per-

. As soluções devem ser enviadasiçção d'0 Tico-Tico acompanhadas

das declarações dc idade e residenc'a,atura do propro punho do con-

<) corrente e ainda do vale que vae publi-0 cado a seguir e tem o numero 2.030.Y Para este concurso, que será encerradoX no dia 2S di corrente, daremos . comoA prêmio, por sorte, um exemplar do livro0 infantil — O annel das maravilhas.0o<)o•3<)ooooooc-oo

"1

concu^/op]1ÉR.Q Y**'

2.030 I/A\

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS ESTADOS

I"nrn tixlos... — Semanário illustrado,o nuiis tiuerldo na alta sociedade brasi-lelra. As suas secções mundanas, a detheatro, musica e cinema, fornecem bellae completa reportagem.

Têm vocês ahi um quadro, uma pai-/agem, e varias figuras soltas. E' ne-cessario collocar essas figuras sobre oquadro nos logares assigna'ados por tra-ços numerados, afim de completar apaizagem, tal como'a fez o desenhista.

As soluções devem ser enviadas á te-dacção d'0 Tico-Tico acompanhadas dasdeclarações de idade e residência, assigna-tura do próprio punho do concorrentee ainda do vale que vae publicado a se-guir e. tem o n. 2.031.

Para este concurso, que rerá encerra-do no dia 23 de Julho vindouro, dare-mos como prêmio, por sorte de I* e2o logares, dois ricos livros illustra-dos.

¦*-.-*

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PAf^oOMWo

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AVISO

Pedimos aos caros soiucionistas, p*.rsfacilitar o nosso trabalho de selecçêo d*correspondência, escrever sempre porfora do enveloppe onde enviarem suassoluções a palavra CONCURSO. Me-lhor será ter o endereço: Redacção -fOTico-Tico — Rua do Ouvidor n. 164 —Rio.

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O TICO-TICOFSHÇO ->»¦ /ICislOIWAnaT-lA»

Cri anno (Serta • de íl na.) 151000* temeatre (2t ns.) SSOO»-Satrangctro (1 anno) 45ío0i>* (Sezaestra) ISJOO»

ranpo daN» Rio.No» Ba tado*..

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An BMlK-natarna começam usnyrt ma dia 1 da ss»-* em «_a» forem «osnadaaa »ft aes-fto acceltaa annaal oi aemeatralmanta. Toda a correaponden.la.como toda a ruucaaa da dinheiro, («es« pode aer feita par rale postal nacarta reicUtrnda etsra valor declara*», devo aer dirigida * SorlcdndaAnonyma O HAMIO — Bai da OitrWor, 104. Endereço teleKrapkteo IUHAL1IU—llio. Telepliuneai Gerenciai Norte S403| Kacriptorlot Morte S81S.

Ajsnustcloa, Morte 0131. Oftlclmaei Villa G24T.ilamaraa) em 9. Pusslo dirigida por Gaatfta Moreira — Raa Direita

a. 7, aobrado. TeL Ceot, Ws». Caixa Poatal O.1 **W>*lfWJWWWV*mW\

UMA PARTIDA

Pede-se a alguém que diga "ca-

| sas, sem janellas". Esse alguém re-petirá "casas sem janellas". Diz-se-

'lhe que não é assim e que deve di-|zer

"casas sem janellas".Depois delle ter dito isto, vè que

i também errou e. desta vez faz-se-lhe1 notar que deve dizer "casas sem ja-' ncllas". Elle. torna a répütir e tornaa errar.

A partida é muito simples.O que elle havia de ler dito era

só "casas!" e mais nada.«> <í> $

No tribunal vae julgar-se uni va-gabundo aceusado de roubo.

Já soifrcu alguma condenina-ção?

Não me lembro lá muito bem,Sr. juiz; mas posso affiançar-lheque lia cinco annos que tal cousa me

, não acontece.E como sabe isso?E' porque tenho passado nâ' cadeia todo esse tempo.

Éí^vífc^ftA_2t^!S_^_^_B»»_£^^_y^^_l

lOmeli_iorentpe os melhores

Cada experiência:uma convicção

PÍLULAS

11'ilalM. de Papahsa e Podopbyllnal-.rupr-gradat com succeiso nas mol.«-tias do estômago, figado ou intestinos.Estas pílulas al.m ele tônicas, s&o Indl-' cadas nas dj-spepaiaa, dores ds cabegn,moléstias do figado e prUlo d» ventre.

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¦-• «¦ ?Num exercicio de tiro ao alvo.O capitão:— Irra! Como atira mal esta com-

paiihia! E' tuna verdadeira vergo-nha! Ora dêem-me cá uma espíngar-

v 3 —. JUNHO — Í925 oooooda. Vou lhes mostrar como se atira.Attenção!

(Atira e erra).Estás vendo, 67? Assim atiras tu.

(Atira segunda vez e erra).E assim atiras tu, ó 92.

(Atira terceira vez e, em fim acer-ta).

E assim atiro eu.

CURIOSI DADESA lagosta pôde dar um salto equi-

valente a duzentas vezes a largura deseu corpo.

O papel de arroz, sobre o qual oschinezes fazem delicadíssimos desenhos,é unia delgada folha da medulla de umaarvore.

O melhor destruidor das larvas dosmosquitos c o petróleo.

*¦ Na índia morre annualmente uramilhão de pessoas victimadas pelas en-fermidades transmíttidas pelo mosquito.

NAO SEJAS AMIGO:do menino que se mostrar

egoísta;do que não respeita as

crenças e opiniões dos demais;—¦ do que consentir no máo

trato aos animaes;do que não se compadeça

dos pobres e dos infelizes.

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LChimlco J0S0-,:/;;.. .... :.: .. da Silva SU-:__i_-,_i.i_^A_^iiBk^. veira, operou

em um ni.ana minha filhinha Amélia, de doíaannos de edade, a qual tinha umpadeclmento de roceiras • turno-tes cm todo o corpinho.

Vendo pelos jornaes as curasprodigiosas que o vosso ELIXIRE - NOGUEIRA tem feito, com-prel um vidro a vi logo em pou-cos dlai o resultado desejado _hoje dou graças a Deus, por verminha filhinha radicalmente oura-da d'esta mal. Aconselho a tod_mãe que tiver seus filhos no es-tado em que tive a minha a usaro ELIXIR DB NOOUEIRA comoum grande purificador do sangue,para adultos e creanças. Juntoremetto a photographla de minhafilhinha Amélia de Carvalho Bran-co, podendo publicai-a. — De VV.Att. Cra. Obda. Jodtth de Carva-lho, residente i. rua do Pilar n. 77.

A MORTE.

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0 genuino PEITORAL PE AH^ÍÇOPELOTENSE cujo effelfo é assásconhecido e empregado com re-conhecidas e Incontestáveis van-fagens.Eu, abaixo asslgnado, attesto, a bem da

humanidade, quo tenho um filho au» sof-fria ha mais de quatro annos de uma bronohlteasthmatica o foi radicalmente curado pelo ma-Tavühoeo remédio Peitoral de ABK-ra Pelotense.— Serra dos Tapes, 25 da Novembr. Jo 1922. —Joaquim Jofcé da Cras.

Attesto, por ser verdade e a bem da hu-manldada solfredora, que o Pcltoi-«l íle AnglroPelotense é um eap.clfico poderoso ro seu gs-nero para a cura de to_.es, oonstlpa<;o_s e bron-chltea, e i:omo tal le-iho «"erapre empresado oPeitoral de Ang-leo Pelotense nas enfermidadesdaa pessoas de minha casa, colhendo sempreoptlm-i resultado. E, como tributo «á_ marltodo Peitoral de Angico Pelotense, p-isao o pre-sente, que asslgno satisfeito. — Pelotas, 28 deNovembro de 1922. — Joaqnlm Kraeraer..

LICENÇA N. 511 de 26—3—906

CONFIRMO este attestado. Dr. E. I». Fer-reira de Araujo (Firma reconhecida).O P-eKoral de Anprlrr» IVIotP-.sa vende-se em

todas as pharmacias o drogarias de todosos Estados do Brasil. Deposito geral

DROGARIA SEQUEIRA — PELOTAS.

ASSADURAS SOU OS SKIOS, nas dobras decordura na pelle do ventre, rachas entre os de-dos dos pes, eezemas Infantis, etc, saram emtres tempos com o uso do P6 Pelotense (Lio. 64de 16-2-918). Caixa 2.0U0 rêls na Drogaria PA-CHECO 43-47, Rua Andradas — Rio. E' bom ebarato. Leia a baila. Formula de medico.

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Catarrho, Resfriados, Bron-chite, e evitar Pneumonias,tome a Emulsão de Scott.

O remédio incomparavel paratodas as affeições do peito epulmões e preventivo de tuber-culose.

Produz robustez, energia esangue rico e, sendo um alimentoconcentrado, domina toda adebilidade e renova as forças.

O guardião da saúde emtodas as edades da vida.

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MACACO VELHO

RA uma vez um macaco velho. Velho, mas inexperiente. Approxi-mava-se do povoado e sempre que podia commettia um rouho,ora, em ovos, ora em fructos, principalmente bananas, que era oseu alimento favorito. Uma vez, nada achando para roubar, apa-nhou um ganso e quasi o matou. Desse dia em diante todos os mo-radores do logar se empenharam na captura do macaco ladrão.Armaram laços e mundéos e, armados de espingardas, ficaram de

atalaya em verdadeiras tocaias, atraz das arvores.O mono, porém, sagaz, de longe, via os seus ini-

migos e não se approximava.Já todos estavam des-

animados, crentes que se-ria debalde qualquer tenta-tiva, quando um preto ve-lho. disse, apresentandoum coco, com um furo:Aqui está a combuca!

Macaco velho não mettea mão em combuca! —

pensaram todos. Mas, estemacaco não é velho! —

diziam alguns. Ficou en-tão resolvido que se amar-rasse numa arvore a talcombuca, pondo dentrouma banana graúda.

No dia seguinte, pelamanhã, estava o logarejo

festas.O macaco cahiu na ar-

madilha, mettera a mão nacombuca, pegara a bananae depois não podia tirar amão e fazia mil esforçospara soltar a banana. Nãopôde e foi seguro. •

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A_S AVENTURAS DO C. _-V_<Q\_ .vt". ..VO) — O csk.TW_^\Y<a> ^___. s^.s__sv.y «.<&.__

Chiquinho dirigiu-se para perto de um carneiro munido de uma corda- maso animal, conhecendo-lhe as intenções, armou-se e arremetteu numa formidávelcabeçada.

Benjamin- deu o fora. Chiquinho, de um salto, passou sobre o carneiroenfésado. Jagunço espiou, mas, em se tratando de carneiro... Jagunço temnojo...

...de carneiro. Dando marradas ás cegas, o carneiro investiu para a barricavelha, em que Chiquinho, dias antes, havia posto uns olhos, e enterrou a... ...cabeça. A barrica amolgou-ee e prendeu a cabeça do carneiro como se fos-

se uma máscara. Tudo acabou em paz, desta vez, sem musica de pancadaria.