O treinamento de lutas e artes marciais como fator ... · básicas do combate, o ataque e a defesa....

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CENTRO UNIVERSITÁRIO HERMÍNIO DA SILVEIRA IBMR - LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DANIEL BLACK MARQUES O treinamento de lutas e artes marciais como fator interveniente no desenvolvimento da força Rio de Janeiro 2017

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CENTRO UNIVERSITÁRIO HERMÍNIO DA SILVEIRA

IBMR - LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

DANIEL BLACK MARQUES

O treinamento de lutas e artes marciais como fator interveniente

no desenvolvimento da força

Rio de Janeiro

2017

DANIEL BLACK MARQUES

O treinamento de lutas e artes marciais como fator interveniente

no desenvolvimento da força

Professor (a) orientador (a): Prof. Carlos Eduardo Cossenza

Professor(a) da disciplina: Prof. Lucia Nogueira

Monografia apresentado à disciplina Trabalho de

Conclusão de Curso II do IBMR Laureate

International Universities

Fonte 12

Fonte 12

DANIEL BLACK MARQUES

O treinamento de lutas e artes marciais como fator interveniente

no desenvolvimento da força

ORIENTADOR: Prof. Carlos Eduardo Cossenza

Aprovada em ___ de _______ de 2017.

Grau obtido ______

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________

Prof. Carlos Eduardo Vicentini

_____________________________________________

Prof. Bruno Ramalho Oliveira

Monografia apresentado à disciplina Trabalho de

Conclusão de Curso II do IBMR Laureate

International Universities

Fonte 12

Fonte 12

LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Aptidão física de alunos do ensino médio praticantes e não praticantes de

jiu-jitsu

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................4

2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................6

2.1 Lutas e artes marciais..................................................................................................6

2.1.2 Conceitos e filosofias...............................................................................................7

2.2 Treinamento................................................................................................................9

2.3 Força..........................................................................................................................11

3 MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................13

3.1 Bases de dados ..........................................................................................................13

3.2 Método ......................................................................................................................13

3.3 Critérios de inclusão .................................................................................................13

3.3 Critérios de exclusão.................................................................................................13

4 RESULTADOS ......................................................................................................14

5 DISCUSSÃO ..........................................................................................................18

6 CONCLUSÃO.........................................................................................................22

REFERÊNCIAS ...........................................................................................................23

4

1 INTRODUÇÃO

As lutas estão presentes na história do homem primitivo e perduraram até nós os

homens modernos. Desde o inicio da sua vida o individuo luta, seja pela vida, pelo seu

espaço, pelos seus direitos. Diferentes formas de luta englobam o mesmo aspecto. Com

o desenvolver da humanidade, esta luta pura e simples se desenvolveu em algo mais

estruturado, dando origem assim a arte marcial. Atualmente a sua função se mostra

diferente da originaria, onde era utilizada com fim marcial (guerra) esta trazendo uma

nova visão de corpo e mente para os seus praticantes. (GERMANO; MOURA, 2011).

Para os tempos atuais, utilizamos as lutas e artes marciais de diferentes formas, seja

ela como forma de lazer, competitiva e/ou de forma educativa. E dentro destas vertentes

utilizamos alguns princípios inerentes ao treinamento, com o intuito de gerar alterações

fisiológicas positivas para o seu praticante. Quanto mais tempo praticando, mais

treinado acaba sendo o indivíduo naquela modalidade. (TUBINO;MOREIRA 2002).

Uma das valências principais interveniente na prática das lutas e artes marciais, é a

força, englobando todas as suas variações e formas de expressão nos membros

superiores e inferiores. (FLACK; KRAEMER, 2006).

Sendo assim se faz necessário o estudo para averiguar, os efeitos do treinamento

focado em uma modalidade de luta e/ou arte marcial, e suas implicações para a valência

física força dos praticantes, sendo essa expressada em suas diferentes variações.

O trabalho se justifica por haver um quantitativo razoável de homens e mulheres que

não gostam de realizar apenas o trabalho contrarresistido em um salão de musculação,

mas gostam da pratica da luta e arte marcial. Sendo assim, é possível entender o

ingresso na luta com fins de aprimorar valências. Foi escolhida a força, pois sua

necessidade é convergente na luta e na vida cotidiana, além de ser uma valência que

sofre reduções consideráveis com o avanço da idade. A atividade pode ser praticada por

pessoas de todas as idades e diferentes níveis de habilidade. Então agregando esses tais

fatores o tema foi escolhido.

A questão norteadora deste trabalho é: a prática do treinamento de lutas e artes

marciais é capaz de melhorar os níveis de força em seus praticantes?

5

O objetivo geral deste trabalho é verificar se a pratica do treinamento das lutas e

artes marciais contribuem ou não para o desenvolvimento da força neuromuscular. Os

objetivos específicos deste trabalho são verificar evidências na literatura científica sobre

os efeitos do treinamento de lutas e artes marciais na valência força neuromuscular;

quais os tipos de força são mencionados e quais grupamentos são mais ativados.

6

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Lutas e artes marciais

As primeiras manifestações de lutas e embates corpo a corpo surgem junto com

o homem, onde o mesmo lutava por inúmeras razões, e entre elas estava a

sobrevivência. “As lutas, por exemplo, sempre se fizeram presentes na história da

humanidade, sejam ligadas às técnicas de ataque e defesa, sejam como sabedoria de

vida para muitos povos, ou mesmo como vínculo militar” (PARANÁ, 2006).

Nos primórdios da existência humana, a “lei” que imperava era a da natureza, ou

seja, a lei do mais forte. Para tal o ser humano se valia de algumas ferramentas rusticas

para auxilio, mas primordialmente utilizava seu corpo e suas habilidades, que

envolviam destreza e agilidade, e de certo modo uma análise de situações e estratégia.

De modo geral, esses confrontos ocorriam por estas civilizações terem um caráter

nômade o que acarretava em um novo desafio a cada mudança de local. Com o decorrer

do desenvolvimento as tribos que se organizavam acabavam por se assentar em algum

território “próprio” e com isso acabavam por se deparar com tribos ainda nômades e

então confrontos eram inevitáveis, e para não serem derrotadas alguma forma de defesa

fora criada, podendo ser classificada como uma forma de luta organizada ou até mesmo

arte marcial, fundamentalmente pautada na autodefesa. Na Grécia surgiram relatos de

uma forma de luta que proporcionava embates que de certa forma possuíam algo que se

assemelha a arte marcial, conhecido como “Pancrácio”, era uma forma de combate

realizada nos coliseus pelos gladiadores, como uma forma de entreter o público,

conhecida como a política do pão e circo. Os participantes se valiam das premissas

básicas do combate, o ataque e a defesa. (SANTOS; GODOY, 2007).

Sobre a origem das artes marciais, o nome que mais se vê é o de Budhi Dharma,

um monge indiano que peregrinou para a China e lá introduziu em um templo de

Shaolin, o Zen Budismo e juntamente ensinou um sistema para fortalecer o corpo e a

mente, criado a partir dos movimentos da natureza e dos animais (GASPAR, 2007).

Sendo assim, temos Dharma como o implantador do seu caráter filosófico, possuindo

diversos pensamentos religiosos do Zen Budismo. Um dos pensamentos mais

relacionado com a prática era o que ao treinar o corpo, e levando ele a um esforço

7

extenuante, estaria da mesma forma treinando a sua mente e fortalecendo o espírito.

(SANTOS; GODOY, 2007). Etimologicamente, “marcial” está ligada ao Deus romano

da guerra, marte, enquanto “arte” a uma ciência, tendo então “arte marcial” como uma

ciência de guerrear, ou arte da guerra. Enquanto o mais forte estivesse sobrepujando e

dominando os mais fracos existiria a busca da sobrevivência de diversas maneiras e

também a manutenção da mesma em sua melhor maneira, pois a vida estava em jogo,

baseada na vitória e na derrota, e respectivamente em vida e morte. (OLIVEIRA;

GOMES; SUZUKI, 2015).

Após a morte de Dharma, valendo-se de seus ensinamentos, alguns de seus

alunos partiram pelo continente asiático para difundir o que lhes foi ensinado.

Entretanto, embora todos tivessem o mesmo conhecimento, cada um inferiu algo

pessoal ao difundir os ensinamentos básicos, o que acarretou em mudanças e originou

novas artes marciais, que deram origem as que hoje são conhecidas como o kung fu, tae

kwon do, o caratê, judô, entre outros.

Em terras brasileiras, consideram que a capoeira é uma arte marcial criada no

Brasil. Alguns autores afirmam que a capoeira foi trazida da África e ainda outros

afirmam que é brasileira embora possua influências africanas devido o contato dos

nativos com os africanos trazidos como escravos. Sendo vista como a principal arte

marcial brasileira, pois nela foram inseridos princípios e filosofias que envolviam a

sociedade no momento de sua criação ou adaptação, a capoeira possuía a premissa

básica do combate, a defesa, utilizada em momentos de fuga pelos escravos a fim de se

proteger dos capitães do mato e dos seus capatazes. A capoeira tinha uma forma

diferente de ser ensinada e difundida, disfarçada de dança para não levantar suspeitas de

que os escravos poderiam estar estruturando uma forma de defesa. (FELIX; GODOY,

2007).

2.1.2 Conceitos e filosofias

A prática das artes marciais é uma cultura milenar, que engloba todas as nações e

todas as camadas sociais com diferentes objetivos e finalidades. Se tratando de algo

milenar algumas perguntas são feitas, e a mais fundamental de todas é relativa à sua

origem, sendo esta também a mais difícil de ser respondida com exatidão. Esta

8

dificuldade acerca da origem deste tema está no fato de não se conseguir distinguir onde

se iniciou a arte marcial e onde apenas era tratado como luta. (GERMANO; MOURA,

2011).

O termo arte marcial é composto por duas palavras Arte e Marcial, que

separadamente possuem sentidos que não se correlacionam, tendo por Marcial algo

referente à guerra e aos militares ou guerreiros e em arte um sentido mais amplo para:

5 Saber ou perícia em empregar os meios para conseguir um resultado.

6 Filos Complexo de regras e processos para a produção de um efeito

estético determinado. 7 Habilidade. 8 Artifício. 9 Maneira, modo,

jeito... 16 Sociol Objetivação social, isto é, coisa que, como os outros

fenômenos culturais, é determinada, em forma e conteúdo, pela

estrutura social. (MICHAELIS, 2012)

Sendo assim ao unir ambas as ideias, o resultado é um fenômeno cultural que

envolve habilidades de guerra e os seus executantes, sendo também considerada apenas

a sua forma tradicional. Algumas particularidades da palavra Luta estão contidas nas

Artes marciais como: “Combate entre duas ou mais pessoas, com armas ou sem elas,

com intenção de subjugar, pôr em fuga ou matar.” (MICHAELIS, 2012). Mas

analisando outro ponto “Qualquer forma de competição de forças, de habilidade, de

ciência ou de faculdades intelectuais entre duas ou mais pessoas.” (MICHAELIS,

2012), este termo torna-se mais abrangente a ponto de entender qualquer atividade onde

pessoas estão se enfrentando de forma direta ou indireta com luta, competições e

atividades onde há uma oposição de objetivos como luta.

A definição do termo luta pode estar relacionado a sua dinâmica pratica e

desenvolvimento:

(...) a luta é uma prática corporal com qual objetiva-se atingir um ou

mais alvos, os quais são os próprios praticantes. Além disso, a luta

permite a possibilidade dos adversários atacarem ao mesmo tempo,

sem a necessidade de seguir a ordem “um ataca, o outro defende”,

como nos esportes coletivos com bola (basquetebol, futebol etc.), ou

em jogos como o xadrez, em que não acontece o ataque simultâneo;

9

pelo contrário, cada um ataca ou defende a sua vez. (NAKAMOTO

2005 apud SO; BETTI, 2009).

2.3 Treinamento

Quanto trata-se do assunto treinamento, seja ele de qual modalidade for devemos

respeitar alguns preceitos e princípios, pois para se obter resultados significativos estes

tópicos tem que ser abordados de forma satisfatória para que ocorra a adaptação e a

possível melhora.

Para iniciar tratemos do principio mais fundamental, o que causa uma das maiores

dificuldades quando se trata de treinamento é a individualidade biológica, este fator

explicita que cada indivíduo é único, possuindo assim características únicas tal como

capacidades diferentes para tarefas diferentes e que cada estimulo será interpretado,

assimilado e terá uma resposta diferente, também terá tempos diferentes para estímulos,

resposta e descanso. Exemplificando, por mais que alguns fatores possam ser iguais

para um grupo de indivíduos, como a idade, o sexo, a altura, o peso e o tempo de treino,

não necessariamente terão respostas e resultados semelhantes. (TUBINO;MOREIRA,

2002)

Levando em consideração a individualidade biológica citada acima Tubino e

Moreira (2002) ressalta também o princípio da treinabilidade, este propõe que um

individuo menos treinado consegue obter ganhos maiores e mais significativos quando

comparado ao individuo já treinado e próximo ao seu limite, por mais que o treinamento

seja inferior. Isso se dá ao fato de quanto mais próximo do limite biológico o individuo

se encontra mais difícil é obter um ganho mesmo que mínimo em suas valências.

Esses todos devem ser pensados levando em consideração o que o individuo irá

fazer, tentando trazer o mais próximo da sua realidade, quando não trabalhar

especificamente nela, este é o princípio da especificidade. (TUBINO;MOREIRA, 2002)

Seguindo a ideia no treinamento, entramos no chamado principio da

adaptação, este ocorre quando realizamos alguma atividade tendo como consequência

um estímulo enviado ao corpo, este deve ser assimilado e como resposta se adapta

aquele tipo de estimulo, porém o estimulo pode acabar sendo irrelevante ou exacerbado,

havendo então a necessidade de se manter os estímulos em níveis adequados para uma

adaptação benéfica. Os estímulos foram classificados como: Débil onde não há nenhum

10

tipo de consequência; Médio onde apenas excitam o músculo e geram a manutenção;

Médio para forte, responsável por causar adaptações e melhoras, sendo esse a zona alvo

na maioria dos casos; Muito forte que é o responsável por causar danos e possíveis

lesões. (TUBINO; MOREIRA, 2002)

Sendo assim para podermos avançar com o treinamento e obter melhora é

necessário aplicar o princípio da sobrecarga, onde de maneira planejada o individuo

recebe uma carga de trabalho (treinamento), podendo este ser incrementado por 3 viés:

intensidade que seria o aumento da quilagem, velocidade, diminuição do descanso,

temos o volume que aumentaria a duração, distância ou repetições e frequência ou

aumento de dias onde o trabalho será realizado. Sendo necessário um período de

descanso entre as sessões de treinamento. (TUBINO;MOREIRA, 2002)

Outros dois fatores que serão influenciadores no treinamento estão bastante

atrelados um ao outro que são o principio da continuidade e da reversibilidade, onde,

respectivamente, um rege que a atividade deve ser mantida de forma ininterrupta

havendo os períodos de treinos menos intensos, treinamentos diferenciados da

modalidade e descanso pré-programados pois caso contrário, quando a atividade é

abandonada por longos períodos o corpo tende a retornar a fase inicial antes do

treinamento. Após esse tempo há uma perda decorrente da inatividade (reversibilidade),

o corpo tende a retornar ao estágio inicial mesmos com os ganhos obtidos no período de

treinamento anterior. (TUBINO;MOREIRA, 2002)

Tubino e Moreira (2002) entendem que o treinamento deve seguir uma premissa de

organização para que as etapas do trabalho sejam respeitadas e possamos desenvolver

aquele individuo de forma adequada e sem força-lo a ponto de lesionar e que para isso

alguma ordem deve ser seguida.

Tubino e Moreira (2002) dividem o treinamento em 4 etapas ou períodos, pré-

preparatório, preparatório, competição e transição. Cada período é responsável por uma

fase especifica do treinamento.

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2.4 Força

Para poder dar sequência a linha de pensamento do por que as atividades de lutas e

artes marciais poderiam influenciar a capacidade do corpo de expressar a força,

devemos entender que os princípios do treinamento devem ser utilizados em todo tipo

de atividade planejada, sendo ela da natureza que for, mas que a resposta dependera de

como a aula for ministrada e como o indivíduo vai responder a tal.

Primeiramente, deve-se ater a um fator básico para qualquer atividade física, a

individualidade biológica. Este princípio preconiza que cada indivíduo é único e

responde de forma diferente a estímulos diferentes (TUBINO, 2002). Então partindo

disso, e trazendo este conceito a nível muscular, devemos saber que cada corpo é

constituído por tipos diferentes de fibras musculares em proporções diferentes,

causando assim as diferenças dos níveis de força. Possuímos fibras que são

denominadas de tipo 1, tipo 2A e 2B ou 2X onde cada uma delas possui uma

característica especifica.

Segundo Fleck e Kraemer (1999), Silverthorn (2010) e Tubino e Moreira (2002) as

fibras do tipo 1 são conhecidas por terem uma maior influência durante a contração

lenta, por utilizarem predominantemente o sistema aeróbio como forma de obtenção de

energia e por este fato possuem uma grande quantidade de hemácias o que as torna

bastante avermelhada e desempenham uma boa capacidade oxidativa, sendo

principalmente utilizada em atividades longas devido a sua alta resistência a fadiga.

Ainda segundo os autores supracitados as fibras do tipo 2X ou 2B são quase que

opostas as do tipo 1, possuem uma contração mais rápida, porem são facilmente

fadigáveis, pois utilizam a glicólise anaeróbia como forma de obtenção de energia e

devido a isso gera um substrato, o ácido lático, que consequentemente se acumula, o

ácido lático produzido nas fibras causa um menor tempo de atividade e por possuírem

um tom mais esbranquiçado evidencia a sua pouca quantidade de hemácias o que em

suma as deixa com uma baixa capacidade de escoamento deste substrato. E neste meio

encontra-se a fibra 2A, que possuem em sua base as características da fibra tipo 2X,

porém também possui traços da do tipo 1, o que a torna mais resistente a fadiga, embora

ainda predomine o metabolismo anaeróbio ela é mais resistente a fadiga, possuindo uma

capacidade oxidativa maior permite um maior tempo sobre tensão o que a torna mais

resistente a fadiga, quando comparada a do tipo 2B.

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Segundo Fleck e Kraemer (1999) as fibras do tipo 2X podem “modificar” sua

composição e alternarem entre 2A e 2B, devido ao tipo de trabalho que for realizado.

Devido a alteração de sua composição proteica e o aumento ou a diminuição de suas

reservas energéticas.

Outro fator para nos atentar são os tipos de força que podemos estar trabalhando.

Todo tipo de trabalho realizado necessita ser empregada uma quantidade de força, desde

pegar uma caixa no chão, segurar um prato de comida, realizar o movimento de um

soco do caratê ou a queda do judô, o que diferencia estes no quesito força é a quantidade

e a forma que é empregada a cada atividade.

Os tipos de força citados pela literatura são força máxima, resistência muscular e

potencia muscular, sendo elas aplicadas em momentos diferentes ou podendo atuar de

forma conjunta, todas culminam em um objetivo, movimentar uma carga da melhor

maneira possível. Embora não seja necessário um aumento do volume da seção

transversa muscular para que ocorra um aumento dessas qualidades de força. (FLACK;

KRAEMER, 1999).

Por força máxima entende-se que é o máximo de força que o individuo é capaz de

realizar. Força explosiva é a capacidade de expressar a força num menor tempo

possível, podendo haver diferença nas velocidades para diferentes cargas empregadas. E

resistência é a capacidade do músculo resistir a uma quantidade x de trabalho

empregado a ele. (FLACK; KRAEMER, 1999).

Ao tratar os tipos de força, devemos ver dois fatores que são intervenientes para a

ocorrência de melhora. Há o fator neural, que quando iniciamos um trabalho não

somente de treinamento de força, mas de qualquer nível de treinamento seja ele

especifico ou não, devemos sempre ter a noção que o inicio do trabalho ocorre

primordialmente a partir da vivencia do movimento, após tal, a uma melhora decorrente

de uma melhor assimilação neural, uma melhora no recrutamento de fibras tal como

uma melhor utilização das mesmas. Algumas semanas de treinamento após isso

ocorrem diferenças metabólicas e estruturais, dependendo de qual fator está sendo

trabalhado são refletidos em mudanças diferenciadas, embora a seção transversa do

músculo possa ser alterada pode ser que isto não ocorra, e para isso é necessário a

realização de algum teste pré e pós período de treinamento para mensurar a magnitude

de ganho (MCARDLE, 2011; FLECK; KRAEMER,1999).

13

3 MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura, em fontes encontradas nas

bases de dados multidisciplinares e bases específicas da área de saúde no período de

março a maio de 2017, conforme os critérios descritos a seguir.

3.1 Bases de Dados consultadas

As bases de dados usadas foram EBSCO, SciELO, LILACS e

MEDLINE/PubMed.

3.2 Critérios de inclusão

A pesquisa considerou apenas os artigos publicados em revistas registradas no

ISSN (International Standard Serial Number) ou no Sistema QUALIS/CAPES.

Foram considerados artigos científicos originais de revistas indexadas em inglês e

português, que abordam sobre o desempenho da força em praticantes de luta e artes

marciais. Também foi considerado critério de inclusão os artigos que avaliassem o nível

da força em praticantes de lutas e artes marciais.

3.3 Critérios de exclusão

Foram desconsiderados os artigos científicos nos demais idiomas, os que não

fossem originais ou não fossem indexados nas bases mencionadas. Também foram

excluídos os artigos que envolviam pesquisa realizada com animais.

3.4 Estratégia de busca

Os principais descritores utilizados foram determinados pelas palavras chaves ou

dos keywords: força, potência, lutas, artes marciais, esportes de combate, Martial art,

fight, power and “strength”.

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4 RESULTADOS

Foram encontrados 492 artigos científicos, sendo 171 na EBSCO, 295 na

PUBMED, 7 na SciELO e 19 na LILACS, com a estratégia utilizada

Após a seleção, retirando os artigos repetidos e os que não cumpriam os critérios de

inclusão, foram aproveitados apenas 3 artigos.

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Tabela1 - Aptidão física de alunos do ensino médio praticantes e não praticantes de jiu-jitsu

Procedência

(base de dados)

Autores Título Periódico Descrição do estudo

Objetivos Métodos Resultados

Lilacs

Gehre et al.

Aptidão física de

alunos do ensino

médio

praticantes e não

praticantes de jiu-

jitsu

R. bras. Ci e Mov

2010;18(2):76-83.

O estudo comparou os

níveis de força,

velocidade, potencia,

aptidão aeróbia e

resistência muscular

localizada em

alunos do ensino médio

praticantes e não

praticantes de

jiu-jítsu.

Foram avaliados 25

alunos do sexo

masculino, com idade

em torno de 16 anos.

Estes foram divididos

em grupo controle(GC),

grupo iniciante(GI) e

grupo avançado(GA).

Tendo como tempo de

treinamento para o GI

entre 6 meses e um ano,

para o GA mais de 1

ano e o GC não

treinados

Foram realizados testes

de Força explosiva de

MMII (salto horizontal)

e MMSS (arremesso de

medicine Ball), teste de

velocidade, capacidade

cardiorrespiratória, teste

de flexibilidade e teste

de resistência abdominal

(sit up’s).

No teste de

força explosiva de membros

superiores o GA (5,5±0,6) obteve

valores significativamente maiores

quando comparado ao GC

(4,2±0,8).

No teste de força de

resistência abdominal o GA e GI

obtiveram valores significativamente maiores

(55,2±7,2 / 55,4±8,6)

quando comparados ao GC

(41,7±6,6).

No teste de força explosiva em

MMII não houve diferença

significativa entre os grupos.

Os resultados nos testes foram

classificados de fraco a muito bom,

para os exercícios na seguinte

ordem, exercícios explosivos de

MMSS, MMII e resistência abdominal observando-se que o

GC obteve resultados classificados

de fraco, fraco e bom, o GI bom,

bom e muito bom e GA obteve

classificação de muito bom, bom

e muito bom.

PubMed Lachlan P.

James et al.

The neuromuscular

qualities of higher

and lower-level mixed martial arts

competitors

International

Journal of Sports

Physiology and Performance, 2016.

O estudo buscou

comparar a força máxima,

impulsão e potência em atletas de MMA de

diferentes níveis de

Foram avaliados 29

atletas competidores de

nível amador e semiprofissional do

sexo masculino com

No teste de 1RM do agachamento

com barra nas costas houve uma

significante diferença, onde o HL teve um melhor resultado (1.84 ±

0.23 vs 1.56 ± 0.24 kg.BM¹; P

16

performance. idades entre 19 e

31anos. Estes foram

separados em 2 grupos,

Higher-level (HL) e

Lower-level (LL) de

acordo com sua

expressão nas

competições tendo HL

com 50% de vitórias em

competição.

Foram realizados testes de salto com

agachamento utilizando

o peso corporal e

incrementos de

25%,50%,75% e 100%

do peso corporal,

agachamento com salto

utilizando peso corporal,

1RM no agachamento

com barra nas costas e

1RM de supino reto

com barra. E uma Isometric mid-thigh

pull.

=0.003; ES = 1.04).

O teste de 1RM para o supino reto

com barra, também demonstrou

uma melhor desempenho dos atletas

de alto nível (P=0,056).

A Isometric mid-thigh pull não

houve diferença significativa.

O teste de salto com agachamento

teve um melhor resultado para

assim como o teste de agachamento

com salto também demonstraram melhor desempenho dos atletas de

HL, estes tendo melhor desempenho

na potência, impulso e velocidade.

Pubmed Imamura et al. Maximal Oxygen Uptake, body

composition and

strength of highly

competitive and

novice karate

practitioners

Appl. Human Sci, 17(5): 215-218,

1998.

O estudo buscou comparar composição

corporal, VO2 Maximo e

força entre atletas

competitivos e iniciantes

de caratê.

Participaram da pesquisa 16 homens

participantes do grupo

de caratê da

universidade de

Fukuoka e com idade

entre 19 e 22 anos. Estes

divididos entre Highly

competitive Black belt

(HCBB) e Novice White

belt (NWB). Com um

O teste de 1RM de agachamento com barra nas costas, demonstrou

um melhor desempenho dos HCBB,

137.5 (12.6) x 120.0 (13.2) com um

P<0.05.

O teste de 1 RM de supino reto com

barra, também teve um P<0.05 para

os HCBB, 87.1 (12.5) x 74.4 (7.3).

O teste de VO2 máximo não houve

uma diferença significativa. Assim

como o teste de composição

17

tempo de pelo menos 5

anos para os HCBB e 8

meses para os NWB.

Foram realizados

protocolos de dobra

cutânea, testes máximos

na esteira com o

protocolo de Bruce, e

testes de 1 RM para o

agachamento com barra

nas costas e 1RM de supino reto com barra.

corporal, também não encontrou

diferença significativa.

18

5 DISCUSSÃO

Com o intuito de averiguar os níveis de diferentes tipos de força em praticantes de

lutas e artes marciais, os autores realizaram testes comparativos com grupos de

diferentes graduações e tempos de pratica.

James et al. buscam a expressão de diferentes tipos força em atletas de MMA,

tais como força máxima, potência e impulsão, no intuito de criar um perfil de analise de

atletas em outros esportes e também criar uma base de informação para treinadores

utilizarem em futuros treinamentos nesta modalidade. Enquanto Imamura et al.

realizaram sua pesquisa para analisar VO2 máximo, composição corporal e força em atletas

de competição do caratê, por achar que haviam poucos estudos que utilizassem estas

variáveis. Gehre et al. também incomodados com a escassez de literatura, buscaram

estudar o uso da luta como forma de desenvolvimento de aptidão física, sendo essas

forças, velocidade, potencia, resistência muscular localizada, aptidão aeróbia.

O estudo tem como objetivo comparar a expressão dos diferentes tipos de força

em atletas mais experientes quando comparado com os menos experientes ou não

praticantes de atividade, com o fim de demonstrar se a luta e arte marcial seriam

capazes de gerar uma alteração benéfica nestas variáveis.

Quando relacionado com os trabalhos revisados, há um ponto em comum: todos

buscam algum tipo de expressão da força, vendo assim que a força é um dos fatores que

influenciam e/ou são influenciados pela pratica, valendo então ser estudado e analisado.

Imamura et al. utilizaram 16 indivíduos do sexo masculino em seu estudo, sendo

estes sete faixas pretas competitivos (hcbb) com expressão internacional e nove faixas

brancas iniciantes (nwb), sendo a faixa um sinônimo de tempo de pratica, devido ao

tempo que se leva para atingir a graduação nas lutas. Tendo apenas o caratê como

atividade, para o grupo hcbb por pelo menos 5 anos e o nwb por pelo menos 8 meses. Já

Gehre et al. usou como amostra 25 alunos do sexo masculino com idade variada entre

16 e 17 anos, estes foram divididos em 3 grupos por tempo de pratica de jiu-jitsu, o

grupo controle apenas frequentava as aulas normais de educação física escolar,

enquanto o grupo iniciante (GI) tinha um tempo de pratica de 6 meses a 1 ano e o grupo

avançado (GA) mais de 1 ano de pratica, tendo ao final a divisão de 9 pertencentes ao

GC, 9 ao GI e 7 para o GA. James et al.l utilizou como base 29 atletas do sexo

19

masculino com idades entre 19 e 33 anos, divididos em 2 grupos alto nível (HL) e baixo

nível (LL). Sendo esse classificado pelo nível de profissionalismo e quantitativo de

vitorias. O HL possui apenas atletas semiprofissionais com mais de 50% de vitorias

enquanto o LL semiprofissionais com menos de 50% e atletas amadores.

Os estudos possuem amostras consideradas pequenas por conter menos de 30

indivíduos há serem analisados, porem as amostras são bem distintas e bem

classificadas. Gehre et al. foi o único que separou sua amostra em 3 grupos e utilizou

como comparativo principal de seus resultados o grupo controle em relação aos grupos

mais avançados. Os outros dois trabalhos utilizaram apenas duas divisões sem grupo de

controle, comparando ambos os grupos de indivíduos ativos.

Imamura et al.. compara praticantes com mais ou menos 10 anos de diferença e

com graduações muito distintas, sendo branca a primeira faixa e preta a ultima, se

aproximando bastante do objetivo deste trabalho em avaliar as diferenças entre

iniciantes e praticantes antigos, e também quando determina um tempo onde o individuo

deveria praticar apenas a arte marcial exclui a utilização de treinamento externo ao da

arte, sendo assim mais fidedigno ao objetivo do trabalho. O trabalho de Gehre et al.

também utiliza como classificação dos grupos o tempo de prática da arte marcial.

Apenas James et al. a utilizou outro tipo de divisão: a expressão do atleta por nível de

competição e número de vitórias em sua carreira. Desta forma, todos possuem um

tempo de pratica considerável pois para entrar em uma competição é necessário um

repertorio de golpes e situações que um iniciante não expressaria, mas por não citar o

tempo específico, a mensuração de quão iniciante ou quão experiente é o indivíduo

ficou subjetiva.

Como resultado, cada estudo buscou alguma expressão da força que fosse capaz

de comparar entre os grupos. A expressão da força máxima foi buscada por James et al.

e Imamura et al.. James et al. realizou os testes para determinar 1RM de membros

inferiores e superiores, realizando o agachamento com barra nas costas e o supino reto

na barra, e correlacionou o peso total movimentado por quilo de massa. Como resultado

obteve um melhor desempenho no agachamento do grupo mais avançado (1.84 ± 0.23

vs 1.56 ± 0.24 kg.BM-1; P =0.003) assim como um maior desempenho no supino reto,

embora não seja significativo (HL = 1.21 ± 0.18 vs LL=1.07 ± 0.20 kg.BM-1; P = 0.06).

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Também seguindo esta ideia de buscar a expressão máxima da força, Imamura et

al. realiza testes de 1RM, utilizando também o supino reto com barra e o agachamento

parcial com barra nas costas obteve resultados semelhantes onde o grupo mais

experiente expressa um desempenho maior que o grupo iniciante para o supino reto

(87.1 ± 12.5 vs 74.4 ± 7.3; P<0.05) para o agachamento (137.5 ± 12.6 VS 120.0 ± 13.2;

P<0.05). Estes resultados explicitam que a força máxima dos indivíduos que praticam a

luta e arte marcial por mais tempo é maior quando comparada aos iniciantes.

Outra expressão da força, chamada força explosiva foi estudada por Gehre et al..

que a buscou realizando testes de força explosiva para membros superiores e inferiores.

De membros superiores foi o arremesso de medicine Ball e membros inferiores o salto

horizontal. Seus resultados mostraram que para membros superiores o grupo avançado

demonstrou um desempenho significantemente melhor quanto comparado ao grupo

controle, embora não tão significativo quando comparado ao grupo iniciante (5,5±0,6 vs

4,3±1,2 vs 4,2±0,8*; * p<0,05 GC comparado ao GA). No comparativo de membros

inferiores não houveram valores significativos, mas em valores totais o grupo controle

se manteve inferior aos dois grupos ativos (2,1±0,2 vs 2,1±0,4 vs 1,8±0,2). James et al.

também buscou esta variável, utilizando como impulsão ele realizou testes de salto com

agachamento sem sobrecarga e com incrementos de carga gradual de 25% até 100%. O

grupo mais avançado teve um desempenho significativamente maior para 0%, 25% e

50% de adição de sobrecarga, e também expressou valores maiores para as cargas de

75% e 100% embora estes valores não fossem significativos, James et al. explicitaram

estes valores relativos ao % de massa do individuo.

Tratando-se ainda desta variável, James et al. utilizou o agachamento com salto

sem incremento de carga e obteve outras variáveis que se correlacionam a essa força,

sendo elas força de pico e velocidade de pico estas também demonstrando um melhor

desempenho do grupo classificado como mais avançado.

Demonstrando que as lutas e artes marciais desenvolveram também estas

valências, podendo ser realizados outros testes e com uma gama maior de indivíduos

seria capaz de demonstrar qual arte marcial poderia desenvolver mais qual parte do

corpo, MMII ou MMSS, mas como comparativo básico em termos de desenvolvimento

vimos que ambas expressaram maiores valores nos testes realizados.

21

Buscando a resistência muscular localizada, Gehre et al.. realizou o teste de situp,

que consiste em tocar o cotovelo na coxa em posição de decúbito dorsal com os joelhos

fletidos em 90°. Tendo este o grupo controle demonstrado desempenho

significativamente inferior quando comparado com ambos os grupos ativos (GC

41,7±6,6 vs GI 55,2±7,2 vs GA 55,4±8,6; P<0.05). Neste resultado vemos a resistência

muscular localizada do abdômen muito mais desenvolvida nos grupos ativos,

corroborando com a prerrogativa que as lutas e artes marciais desenvolveriam a força

em suas diversas expressões.

A força isométrica também foi pesquisada por James et al., realizado uma

isometic mid-thigh clean pull (um aparelho construído por ele) encontrou valores sem

diferença significativa. Sendo esta uma área da força onde não houve diferença entre os

grupos, porém por não possuir um grupo controle não há como comparar esta expressão

com pessoas não praticantes, ficando então esta lacuna de comparação.

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6 CONCLUSÃO

O estudo demonstrou que na maioria dos comparativos a força em suas diversas

expressões teve um maior valor nos praticantes de lutas e artes marciais, embora a força

isométrica tenha permanecido semelhante para ambos os grupos. Porém, pode-se

ressaltar que os estudos avaliaram lutas e artes marciais diferentes, logo elas podem

expressar resultados diferentes, e, por falta de estudos que abordassem uma única luta

ou arte marcial, o comparativo foi feito de forma geral. Necessita-se estudos mais a

fundo para traçar perfis de desenvolvimento da força especificamente de cada luta ou

arte marcial.

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