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Conviva - Associação de Deficientes Visuais e Amigos - ADEVA - Ano VII - nº 35 - julho/agosto de 2006 O verdadeiro gol de placa Bandeiras, camisetas, buzinas, o verde e o ama- relo predominando. O clima da Copa do Mundo de futebol da Alemanha contagiou todo o país. Nossa seleção saiu daqui como uma das favoritas para trazer o caneco pela sexta vez. Porém, o que todos vimos foi mais do que decepcionante. No último jogo contra os franceses, os atletas se mostraram apáticos, sob o desastrado comando de um técnico que teve uma liderança abaixo do medíocre. O povo brasileiro ficou com um gosto amargo de derrota na boca que se resumiu em duas palavras: não deu. Entretanto, há um outro torneio que está para começar e que é muito mais importante do que qualquer campeonato esportivo: as eleições. Estamos perdendo o jogo para um time formado por adversários perigosos: corrupção, fome, desem- prego, miséria, analfabetismo e a falta de saúde. Precisamos urgentemente fazer alterações na nossa seleção para podermos virar esse jogo. O árbitro num instante apita o fim da partida. E antes disso, quem sai e quem entra? Vamos tirar os dema- gogos, os aproveitadores, os corruptos e os maus líderes. Coloquemos em campo aqueles que têm compromisso conosco, os que repudiam a corrupção, os que pensam nas minorias sociais, os que verdadeiramente lutam por uma sociedade mais justa e igualitária. Agora, nós somos os técnicos. Há vários jogadores no aquecimento, mas nem todos podem entrar. Por meio de nosso voto vamos dizer quem assinará a súmula para entrar no jogo. Se substituirmos cor- retamente, teremos verdadeiros gols de placa, mais belos do que os tentos de Pelé, Garrincha e tantos outros brasileiros bons de bola. E se assim fizermos, quando o apito final trilar, poderemos erguer a taça da cidadania. Só depende de nós. Markiano Charan Filho Diretor-presidente da Adeva

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Conviva - Associação de Defi cientes Visuais e Amigos - ADEVA - Ano VII - nº 35 - julho/agosto de 2006

O verdadeiro gol de placa

Bandeiras, camisetas, buzinas, o verde e o ama-relo predominando. O clima da Copa do Mundo de futebol da

Alemanha contagiou todo o país. Nossa seleção saiu daqui como uma das favoritas para trazer o caneco pela sexta vez. Porém, o que todos vimos foi mais do que decepcionante. No último jogo contra os

franceses, os atletas se mostraram apáticos, sob o desastrado comando de um técnico que teve uma liderança abaixo do medíocre. O povo brasileiro ficou

com um gosto amargo de derrota na boca que se resumiu em duas palavras: não deu. Entretanto, há um outro torneio que está para começar e que é muito mais

importante do que qualquer campeonato esportivo: as eleições. Estamos perdendo o jogo para um time formado por adversários perigosos: corrupção, fome, desem-prego, miséria, analfabetismo e a falta de saúde. Precisamos urgentemente fazer

alterações na nossa seleção para podermos virar esse jogo. O árbitro num instante apita o fim da partida. E antes disso, quem sai e quem entra? Vamos tirar os dema-gogos, os aproveitadores, os corruptos e os maus líderes. Coloquemos em campo

aqueles que têm compromisso conosco, os que repudiam a corrupção, os que pensam nas minorias sociais, os que verdadeiramente lutam por uma sociedade

mais justa e igualitária. Agora, nós somos os técnicos. Há vários jogadores no aquecimento, mas nem todos podem entrar. Por meio de nosso voto vamos

dizer quem assinará a súmula para entrar no jogo. Se substituirmos cor-retamente, teremos verdadeiros gols de placa, mais belos do que os tentos de Pelé, Garrincha e tantos outros brasileiros bons de bola.

E se assim fizermos, quando o apito final trilar, poderemos erguer a taça da cidadania. Só depende de nós.

Markiano Charan FilhoDiretor-presidente da Adeva

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2 Julho/Agosto

http://www.hotelinsite.com.br

Endereço para quem procura hotéis, em todo o Brasil. A empresa responsá-vel pelo site oferece também o Hotel-ROM, um guia em formato de CD-ROM, que lista os estabelecimentos brasileiros que possuem apartamentos adaptados para portadores de defici-ência física.

http://sistemas.anatel.gov.br/sipt/Atualizacao/Importante.asp

Neste site, é possível obter informa-ções sobre os melhores preços e tari-fas de chamadas telefônicas de longa distância nacional e internacional, a relação das prestadoras desses servi-ços e seus endereços.

http://www.debit.com.br

A Debit, empresa responsável por este portal, oferece diversos serviços relacionados a cálculos trabalhistas e de correção monetária. Alguns são gratuitos para pessoa física, como, por exemplo, reajuste de aluguel, tabela do seguro desemprego, tabela de juros. Informa também todos os índices dis-poníveis no mercado financeiro e cal-cula qualquer correção desde 1964 até hoje.

http://www.consultaremedios.com.br

Endereço que informa o nome do remé-dio, seu preço médio na cidade onde o internauta está e o nome de medica-mentos genéricos e similares (aqueles que têm o mesmo princípio ativo, a mesma concentração, forma farmacêu-tica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, mas não têm comprovação da sua bioequivalência com o medicamento de marca).

Por incrível que possa parecer para quem não convive com ela, Maria Regina M. de Carvalho e Silva (56) garante que a medicina também pode ser exercida por quem não enxerga. Afinal, ela é cega e médica. Formada pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos, em 1973 (ingressou em 1968, pouco antes de completar 18 anos), “desde que me entendo por gente, escolhi essa profissão, talvez porque des-cenda de uma longa linhagem de médicos: meu avô (que não chegou a terminar o curso na Alemanha), bisavô, tataravô... e tenho duas sobrinhas que se formam este ano.”

Durante o curso, trabalhou como estagiária em maternidades públicas, no pronto-socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; como médica residente, no Hospital do Ipiranga, no Hospital Heliópolis e no Hospital Brigadeiro. No final da residência, foi contratada pelo Hospital Nossa Senhora de Lourdes, onde montou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que dirigiu durante 13 anos.

Sua deficiência foi causada pelo glaucoma congênito (que também afetou mais dois dos meus seis irmãos) e como costuma aconte-cer, a perda da visão foi gradual. “Consegui conservar algum resíduo visual até perto dos 30 anos. Durante o curso, ainda enxergava, de um olho só, com uma limitação considerável, mas pude ter boa noção da anato-mia humana, dos tecidos ao micros-cópio, dos diagnósticos por imagem. Essa memória visual me ajudou e ajuda bastante até hoje. Depois, a maior dificuldade foi continuar estu-

dando, me atualizando, progredindo, pois, sem livros, sem computador, sem os recursos de que disponho hoje, eu dependia dos colegas e da minha memória”.

Funcionária federal concursada em medicina intensiva desde 1977, atualmente, trabalha no Hospital do Ipiranga (Inamps), onde exerce o cargo de presidente da comissão de ética médica.

Em seus momentos de folga, Dra. Regina gosta de ler, “ler de tudo”, o que só foi possível há pouco tempo, por conta do computador, dos leitores de tela e da Internet. Gosta também de música, de ouvir óperas, de teatro e de cinema, que não costuma freqüentar porque, “infelizmente, não temos ainda tra-dução simultânea e áudio-descrição, como nas salas digitais de países da Europa”. Como apreciadora da boa gastronomia, costuma freqüentar restaurantes, sempre acompanhada do seu cão-guia, o Asheley, um golden retriever de seis anos, “meu companheiro constante, no trabalho e nos momentos de lazer”.

Aqui nas páginas do Conviva ela deixa seu recado para quem sentir que sua vocação é a medicina: “vá em frente e não desista; como em qualquer outra carreira, para qual-quer pessoa, com deficiência ou não, para se ter sucesso e ser um profis-sional competente, é preciso esforço e persistência, talvez um pouco mais para nós, que não enxergamos. No entanto, o mais importante de tudo é ser permeável às mudanças, adap-tar-se às novas tendências e tecno-logias”.

MedicinaO curso tem duração de seis

anos, em período integral, mais dois anos, no mínimo,

de residência médica, para a especialização profissional.

Em São Paulo, a Fundação Universitária para o

Vestibular (Fuvest) oferece vagas nas faculdades

(públicas) de Medicina da Universidade de São Paulo e de Ribeirão Preto, e para a faculdade (particular) de Ciências Médicas da Santa

Casa de São Paulo.

MedicinaCampanha pela nova

Sede da ADEVA

Banco Real agência 0196 C/C 3729443

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O câncer de pulmão é um tumor agressivo, com grande capacidade de invasão de órgãos vizinhos fundamentais para a saúde (artérias, nervos, coração), que se espalha tanto por via linfática, para os gânglios linfáticos do pulmão ou do mediastino (região entre os dois pulmões), como por via sangüínea, para qualquer órgão do corpo (pulmão, fígado, ossos, cérebro, glândulas adrenais).

Sendo o mais comum de todos os tumores malignos, apresenta um aumento por ano de 2% na sua incidência mundial. Em 90% dos casos diagnosticados, está asso-ciado ao consumo de derivados de tabaco. A incidência de câncer de pulmão está aumentando rapidamente, prin-cipalmente entre as mulheres, que adquiriram o hábito de fumar de forma disseminada após a década de 1960.

Estudos epidemiológicos realizados no Hospital do Câncer de São Paulo (SP) demonstram que o fumo passivo (convivência intensiva com fumantes) também aumenta as chances de ter câncer de pulmão.

Nem sempre, contudo, o câncer de pulmão está associado ao tabaco. A poluição do ar também é um agente causador, além de fatores genéticos e doenças pulmonares crônicas.

SintomasSegundo o Dr. Riad Younes,

chefe do grupo de cirurgia torácica do Hospital do Câncer e do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, não há sintomas específicos que caracteri-zem o câncer de pulmão nos fuman-tes.

Em geral, são semelhantes aos sintomas que costumam apresentar durante a vida: tosse, catarro, falta de ar e, às vezes, sangramentos. No caso de a falta de ar tornar-se mais intensa, surgirem dores torácicas, a tosse persistir e mudarem as carac-terísticas das secreções, apesar de esses episódios não serem necessariamente sinais de câncer de pulmão, vale a pena procurar um médico para controle. Diante desses sintomas, também o não-fumante deve investigar a causa do problema, embora o risco de câncer seja muito mais raro entre eles.

DiagnósticoInicialmente, são feitos exames rápidos para auxiliar o

diagnóstico. Um simples Raio X de pulmão pode revelar a existência de tumores pequenos (1cm/1,5cm). Se o exame físico ou a radiografia sugerirem alguma alteração, faz-se uma tomografia, exame que oferece imagens mais deta-lhadas da área sob suspeita. A seguir, é fundamental uma broncoscopia, exame semelhante à endoscopia gástrica. O médico introduz um tubo bem fino para verificar se há alguma lesão que lembre câncer na traquéia ou nos brôn-quios do paciente.

Infelizmente, dados recentes do Hospital do Câncer mostram que dois terços dos pacientes que procuram o médico pela primeira vez estão com a doença avançada localmente ou ela já se espalhou pelo corpo. “É a doença que mais mata homens e mulheres, porque os pacientes procuram ajuda quando resta pouco que fazer”, lamenta o Dr. Riad Younes.

TratamentoO câncer de pulmão apresenta três alternativas tera-

pêuticas: cirurgia, radioterapia e quimioterapia, que podem ser associadas para se obter melhores resultados. Tumores restritos ao pulmão, nos estágios I e II, devem ser operados e removidos, com chance de cura de até 70%. Nos outros estágios, a associação de quimio e radiote-rapia, com eventual resgate cirúrgico, é a alternativa que apresenta melhores resultados, porém, não ultrapassando 30% de índice de cura. No estágio VI, a quimioterapia é o tratamento mais indicado, mas as chances de cura são

extremamente reduzidas. Até o momento, não existe benefício comprovado pelo uso da

imunoterapia.

Informações do Instituto Brasileiro para o Controle do Câncer (IBCC) garantem que é possível viver bem e sem falta de ar após a cirurgia para retirada de parte do pulmão. Em um adulto normal, por exemplo, pode-se ressecar até um dos pulmões inteiro. Na maioria dos casos, porém, retira-se bem menos. Esses tratamentos são indicados apenas se os benefí-cios forem maiores do que os riscos ou efeitos colaterais.

O câncer de pulmão tem cura desde que esteja em sua fase inicial e, na cirurgia, consiga-se remover todo o

tumor.

PrevençãoPor ser a mais temível

complicação associada ao cigarro, a mais impor-tante e eficaz prevenção do câncer de pulmão é o combate ao tabagismo, com o que se consegue a redução do número de casos (incidência) e de mortalidade.

O cigarro também está relacionado a cânceres de

boca, laringe, faringe, esôfago, estô-mago, bexiga urinária, pâncreas, fígado, colo uterino, cólon e reto. Das mortes por câncer, o cigarro é responsá-vel por 30% a 45% de todas elas.

Fontes: Dr. Drauzio Varella - Entrevistas. Disponível em: <http://www.drau-ziovarella.com.br/entrevistas/cpulmao.asp>. Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC). Disponível em: < http://www.ibcc.com.br/>.Instituto Nacional do Câncer (Inca). Disponível em: <http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=340>. Hospital do Câncer - AC Camargo. Disponível em: http://www.hcanc.org.br/dmeds/ctorax/ctorax1.html.

Lúcia Nascimento

Câncer de pulmão: o mais temível e mortal

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4 Julho/Agosto

Pensou em Santos pensou em...?

Não, não. Nem só de praia vive essa cidade lito-rânea. Localizada a 68 km da capital paulista, na Ilha de São Vicente, plana e cercada por morros, tem 2 m de altitude e clima tropical, com tempera-tura média de 22 ºC, mas que pode chegar a 40 ºC no verão. O ar é de boa qualidade graças à densa vegetação de Mata Atlântica.

Suas atrações turísti-cas são surpreendentes. Na praça Mauá, voltei ao passado durante um pas-seio de bonde num meio de transporte da década de 1920, restaurado em suas características ori-ginais. Sim, há uma linha turística de bonde, criada para incentivar o retorno do centro histórico ao charme da época áurea do café. O itinerário, de 1.700 m, percorridos em 15 min, destaca a variedade arquitetônica da cidade, do contemporâneo ao barroco, por casarios colo-ridos e antigas residências, que se transforma-ram em pontos comerciais. Postes de iluminação de ferro fundido, bancos de madeira e calçadas pavimentadas com mosaicos imitando grãos de café completam o cenário.

A Bolsa Oficial do Café, na rua XV de Novembro, foi a etapa seguinte. De estilo eclético, o prédio tem

forte inspiração no Renascimento italiano. Atualmente, abriga o Museu dos Cafés do Brasil, cuja Sala de Pregões conserva as mesmas cadeiras em jacarandá que acomodavam os antigos cor-retores. O teto abobadado rosa e branco tem, no centro, uma cla-rabóia com vitral de Benedicto Calixto, artista responsável também pelos painéis que retratam a história de Santos. Mármores colori-dos formam desenhos geométricos no piso. O edifício, nos seus quatro pavimentos, conta com biblioteca, restaurante e acervo de objetos relacionados ao café, além de uma cafeteria, onde se saboreia o café brasileiro tipo exportação. Lá eu provei e aprovei um delicioso sorvete de café.

Para quem gosta de fotografar, o Monte Serrat é uma boa opção. A 157 m do nível do mar, possibilita uma visão de 360° de toda a cidade e também vistas parciais dos municípios de São Vicente, Cubatão, Guarujá e Praia Grande. Chega-se ao topo de bondinho, que funciona sobre trilhos, em sistema funicular, ou, para quem tem bom preparo físico, a pé, por uma ladeira morro acima, com 415 degraus irregulares e 14 nichos com representa-ções da Via Sacra. Uma dica. Evite essa subida debaixo de sol quente, pois é extenuante.

Dei também uma passadinha no Porto de Santos, o maior da América Latina, e visitei uma fragata da Marinha que estava em exposição.

O aquário de Santos é outra atração. Em seus 3.000 m², abriga tanque oceânico com 350 mil litros de água salgada e grande variedade de peixes e tanque amazônico com árvores, plantas e cipós, tal uma floresta inundada. A cenografia reproduz o habitat original de mais de 4 mil animais de todo o país e até da Patagônia. Climatizado e adaptado para pessoas com deficiên-cia, o complexo aquático é reconhecido também pelo trabalho de preservação da vida marinha e de educação ambiental.

Outro bom lugar que merece uma visita é o orquidário, que tem 22.000 m² de mata nativa e jardins cultivados, com uma cole-

ção de 6.000 orquídeas. E por falar em jardim, o da orla de Santos está no Guinness Book of Records como o jardim frontal de praia de maior extensão do mundo. Lembra um tapete colo-rido, enfeitado por biris vermelhos, lírios ama-relos e brancos, crinuns brancos, margaridas e

coleus, flores do tipo perene, o que permite que o jardim esteja florido por mais tempo durante o ano. São 5.335 m de extensão, distribuídos ao longo de sete quilômetros de praias, que vão do José Menino à Ponta da Praia.

É ou não é um excelente lugar para uma boa caminhada? Eu fiz a minha e depois me hidratei com água de coco, comprada em uma das várias barraquinhas disponíveis por lá.

Sidney Tobias de Souza

AcessibilidadeO site da cidade: <http://www.santos.sp.gov.br> não é dos melhores, mas tem certa medida de acessibi-lidade. Diversos equipamentos públicos são adequa-dos a cadeirantes. Infelizmente, não há intérpretes de libras, tampouco folhetos de informações turísticas em braille.

Como chegar

De carro: pela rodovia Anchieta (SP 150) ou rodovia dos Imigrantes (SP 160), ambas pedagiadas. De ônibus: na rodoviária do Jabaquara (estação Jabaquara do metrô).

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http://www.garilli.com.brtel.: 11 6694-3288

Parque do trote

Uma área de quase 200 mil m² de lazer acessível também às pessoas com deficiência, na av. Nadir Dias de Figueiredo, 329, Vila Guilherme, zona norte de São Paulo.

Idealizado para revitalizar o local que abrigou a Sociedade Paulista de Trote (SPT), o parque é um projeto conjunto das secretarias municipais do Verde e Meio Ambiente, Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (tel.: 3113-8794) e de Cultura, sob o gerenciamento da Subprefeitura V. Maria/V. Guilherme (tel.: 6967-8073) –, que devolveu à cidade um endereço histórico, marcante para a geração paulistana das décadas de 1950 e 1960.

O hipódromo da Vila Guilherme era, no Brasil, o único especializado em trote, espécie de corrida de peque-nas charretes e cavalgada com velocidade inferior ao galope. Primeiro endereço de lazer da cidade total-mente acessível a mais de 3 milhões de paulistanos com alguma deficiência ou mobilidade reduzida, o parque tem acessos por toda sua área.

Na pista de Cooper há corrimãos, piso intertravado (ideal para a circulação de cadeiras de rodas) e piso tátil de alerta para deficientes visuais. No playground, os brinquedos são adaptados. Tem também uma trilha dos sentidos, jardim com plantas aromáticas e flores de diversas texturas que possibilitam ao deficiente visual usufruir a diversidade da natureza.

Bairro da Moóca

Este tradicional bairro paulistano, na zona leste de São Paulo, está comemorando 450 anos: foi fundado em agosto de 1556.

Palco do nascimento de grandes grupos industriais - como o da família Crespi -, bem como de pequenos

negócios (sapata-rias, padarias, grá-ficas etc.), espelha o desenvolvimento urbano da capital.

Caminhando por suas ruas e avenidas, ainda é possível encontrar

antigos casarões, com as fachadas em vários estilos, construídas pelos maestri, os mestres construtores, adornadas de guirlandas e baixos relevos.

Máquina portátil para escrever em braille

Um grupo de estudantes de engenharia da Universidade Johns Hopkins, de Baltimore (EUA), desenvolveu o protótipo de uma máquina portátil para escrever em braille. O objetivo era criar um disposi-tivo de pequeno tamanho e custo muito inferior ao das máquinas de escrever comuns em braille. O aparelho é mecânico, portátil e simples de usar. Conta com seis botões, que, quando pressionados, produzem qualquer um dos padrões que compõem as letras, números e sinais do sistema braille. As pontas metálicas permitem fazer seis marcas de uma vez, aumentando a velocidade da escrita. Se produzido em série, estima-se que cus-tará cerca de US$ 10 a unidade (mais ou menos R$ 22). Testado por representantes da Federação Nacional do Cego, dos Estados Unidos, que tem 50 mil associados no país, a entidade pretende que o protótipo sirva de ponto de partida para um projeto de difusão mundial da escrita braille.

Fonte: Agência Fapesp. Disponível em: <http://www.agencia.fapesp.br/bole-tim_dentro.php?id=5934 - 44k ->. Acesso em: 14 ago. 2006

Estudantes brasileiros conquistam prêmios em

torneio mundial da MicrosoftEstudantes da Universidade de São Paulo (USP) e

da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) con-quistaram, respectivamente, o primeiro e o segundo lugares em duas das seis categorias do Imagine Cup, torneio mundial de tecnologia promovido pela Microsoft, em Nova Délhi (Índia), no último dia 11 de agosto, e que contou com a participação de 65 mil alunos de todo o mundo. A equipe da UFPE ficou na vice-liderança na categoria software design com o projeto vEye (virtual eye ou olho virtual), um sistema portátil que ajuda os cegos a se movimentar. O vEye, elaborado com a cola-boração de associações de deficientes visuais, é um mecanismo vibrador que, instalado no pulso, indica para onde a pessoa que não enxerga deve se virar. Seus ide-alizadores querem que o software seja livre e que todos possam utilizá-lo. O protótipo custou US$ 200 e pode chegar a um preço ainda mais acessível caso seja pro-duzido em grande escala.

Fonte. Folha on-line. Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/folha/infor-matica/ult124u20448.shtml>. Acesso em: 11 ago. 2006.

CURSOS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

INSCRIÇÕES ABERTAS NA ADEVAInformações: 11 3667-5210 (Sandra) e 3151-5761 / 3151-4125 (Edvando)

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6 Julho/Agosto

Anna Maria Silva Cotrim Machado é uma mulher meiga, de voz mansa, pausada e dicção perfeita. Profissional competente na sua área de atuação, ela é também uma afina-díssima cantora de chorinhos: integra, desde 1994, o conjunto musical “Flor Amorosa”, composto também pelas irmãs Rosana, Verinha e Lurdinha Mancini, mais a Dudah Lopes.

Na ADEVA, faz parte dos Nossos Talentos. “Conheci a ADEVA em 1998, por intermédio de uma amiga da Sandra Maciel, a Maria Helena Scavone, e desde então tenho fortes vínculos de amizade e profissionais, bem como admiração e respeito pela entidade, por sua importante missão de preparar o deficiente visual para a inserção no mercado de trabalho e na sociedade.”

Por lá já deu cursos de atendimento telefônico, habilidades didáticas, téc-nicas de falar em público, marketing pessoal e etiqueta empresarial e, atualmente, está preparando profissionais da entidade para ministrarem palestras motivacionais. “O que mais gosto na minha

profissão é a possibilidade de aprimorar e colaborar com o crescimento dos conhecimentos, habilidades e atitu-

des das pessoas”, afirma. Ela também presta consultoria e dá treinamento no Bradesco, no Banco do Brasil e no curso de marketing político do jornalista e consultor Marco Iten.

Anna Maria é fonoaudióloga, pro-fissão que escolheu quando traba-lhou como voluntária no Hospital das Clínicas. “Conheci o curso de fonoau-diologia e tive a certeza de que essa seria a profissão dos meus sonhos, pois, desde criança, cantei, toquei violão e fui apaixonada por MPB, ou seja, por tudo que se relaciona à voz: canto, dublagem, rádio.”

Concluiu o curso pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) em 1976. Plenamente realizada com seu trabalho, ela garante que amor à profissão é o maior segredo

para se dar bem na carreira. “E para acertar na escolha, é importante prestar atenção ao que se gosta de fazer naturalmente”, acrescenta.

Signo: Virgem.

Cor: Lilás.

Comida preferida: Tutu de feijão com couve bem verdinha.

Hobby: Cantar.

O que mais gosta na vida: De gente.

Um bom filme: Cinema Paradiso, de Giuseppe Tornatore, Oscar de melhor filme estrangeiro, 1988.

Um bom livro: Mulheres que correm com os lobos, de Clarissa Pinkola Estes, ed. Rocco.

Estilo de música: MPB e Choro.

Música: Falando de amor, de Tom Jobim.

Cantora preferida: A eterna Elis Regina. No segundo ano da faculdade, substituí meu professor enquanto ele participava de um congresso. Tive, então, a felicidade de, no

primeiro dia de trabalho em seu consultório, atender uma de suas pacientes mais famosas: Elis Regina. Quando me deparei com ela, por alguns segundos, fiquei muda, e depois, gaga.

Cantor preferido: Renato Brás.

Sobre a deficiência visual: Olhos que enxergam o mundo com “muita” visão. Ainda há muito que se fazer para os portadores de deficiências visuais, principalmente em relação à assistência médica, educacional e mercado de trabalho. Algumas empresas ainda não se sentem preparadas para aceitá-los, devido ao preconceito gerado por falta de conhecimento da capacidade e dos serviços que podem ser prestados por eles. Outras, contudo, já se conscientizaram de que contar com DVs na empresa enriquece a diversidade humana e agrega novos valores.

Deus: Luz.

Religião: Todas.

Família: Aconchego, ternura, amor.

Amigo: Aquele que nos possibilita sentir a sua presença mesmo que esteja longe.

Amor: Estado de graça.

O que fazer para viver melhor: Autoconhecimento, exercitar a paciência, a tolerância e o amor ao próximo.

O que faria se fosse presidente por um dia: Procuraria recursos para melhorar a saúde, a educação e o trabalho para o povo brasileiro.

Motivo para agradecer: A minha vida.

Seu sonho: Um mundo mais justo.

Uma frase: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.”

TELEMENSAGENS AMOR E CARINHO

Emocione a qualquer momento, em todas as ocasiões, de uma forma diferente.

Mensagens de bom dia, aniversário, reconciliação, congratulações, ro-mânticas, de otimismo, dea saudade e para datas especiais.

Ligue 4667-5848, com Edvando

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Elaboração e Revisão de textos em Língua Portuguesa

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Telefones: 11 8160-1830 / 5572-5933

Jogo

pid

o

Anna Maria Silva Cotrim Machado

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Muito provavelmente, nosso caro leitor, em suas incursões cibernéticas ou mesmo na leitura de revistas e matérias de jornais que tratam das questões ligadas às pessoas com deficiência, já se deparou com o termo “tecnologia assistiva”.

Aqueles não tão preguiçosos quanto este que vos escreve, certamente, antes de ligar para o amigo que sabe tudo, foi em busca do significado de tão inovador termo. Qual não terá sido sua surpresa ao constatar que ele não existe nos dicionários! Na verdade, “tecnologia assistiva”, também conhe-cida como “ajuda técnica”, passou a fazer parte da vida das pessoas com deficiência e idosas há pouco tempo.

Um texto de Romeu Kazumi Sassaki, escrito em 1996, propõe que assis-tive tecnnology (que também não existe nos dicionários da língua inglesa) seja traduzido como “tecnologia assistiva”, assim como já acontece com as palavras associativa: associative, ativa: active, adaptativa: adaptive, etc.

Mas, afinal de contas, o que é isso?

É um termo novo, utilizado para identificar todo o arsenal de recursos que, de alguma maneira, contribui para proporcionar vida independente à pessoa com alguma limitação física ou sensorial. Em sentido amplo, pode-se dizer que todas as adaptações e ou ajustes aos artefatos usados por qualquer pessoa em seu dia-a-dia, desde talheres, ferramentas, órteses, próteses, equipamentos, softwares, serviços, etc., são objetos de tecnologia assistiva. Um exemplo: o leitor de tela que me permite interagir com o computador.

Seu principal objetivo é proporcionar maior independência, qualidade de vida e inclusão social, por meio da ampliação da comunicação, da mobilidade, do controle do ambiente, das habilidades de aprendizado, da competição, do trabalho e da integração com a família, amigos e sociedade.

A escolha de uma tecnologia assistiva deve ser feita de maneira cuida-dosa, refletida e rigorosa, levando em conta a opinião dos técnicos especialis-tas no assunto e do próprio usuário. É preciso ter em mente que é um recurso, algo pessoal, que necessita ser o mais adequado possível à situação clínica de quem vai usá-lo e que exige cuidados de manutenção.

O usuário deve informar-se, com técnicos e fornecedores, sobre a melhor solução em termos econômicos, valorizando a equação eficácia/preço. No caso específico das pessoas cegas, existem, por exemplo, no Brasil, algumas soluções de acesso ao computador que vão desde a gratuidade a preços acima de R$ 3.000,00.

Como então saber qual escolher?

A resposta não é simples, pois a escolha dependerá de uma série de fatores, como: tarefas a serem realizadas, programas a serem operados, perspectivas e experiência do usuário, uso e conhecimento da informática, dentre outras. Infelizmente, as tecnologias assistivas disponíveis no nosso país ainda não são devidamente divulgadas. Muitas pessoas estão fora do mundo digital por total desconhecimento. Imaginam que, por se tratar de um recurso “especial”, é caro. Não há dúvida de que as “ajudas técnicas” têm preços abusivos, mas existem muitas soluções que, uma vez bem aplicadas, trarão resultados surpreendentes.

No próximo Convivaware falarei um pouco sobre o que são os leitores de tela e os sintetizadores de voz. Aliás, deixo aqui um desafio: quem me resume em poucas linhas qual é a diferença entre leitor de tela e sintetizador de voz? Aguardo as definições no e-mail: [email protected]. Participem!

Laercio Sant’Anna

MANUEL TAXISTA

Para quem quer ser atendido com cortesia e hora marcada, fazer o melhor trajeto, via-gens, levar o filho à escola ou ir às compras, ligue: 11 9683-9040 e fale com o Manuel.

Desconto especial para os associados da ADEVA em dia com o pagamento da anuidade.

Por dentro da orquestra

Programa que focaliza a figura do regente de orquestra, explicando sua importância e funções à frente de um grande grupo sinfônico, apresentado sempre no primeiro domingo de cada mês, às 12h, na TV Cultura.

Tempo para o amor

“The best of Julie London” é o CD que apresenta 18 grandes interpretações dessa cantora e atriz americana, céle-bre nas décadas de 1950 e 1960 por sucessos como Cry me a river e Fly me to the moon. Gravadora Rhino, 1991.

O Fantasma de Canterville

Novela e três contos, do escritor inglês Oscar Wilde (1854-1900), ed. Scipione, 1991. Livro, em 2 volumes, disponí-vel para locação na biblioteca braille do Centro Cultural São Paulo, rua Vergueiro, 1000, tel.: 3383-3403.

A pedra do reino

Espetáculo teatral baseado em obras do dramaturgo Ariano Suassuna, sob a direção de Antunes Filho. Teatro Sesc Anchieta, rua Dr. Vila Nova, 245, tel.: 3234-3000, 6ª e sábado, 21h; domingo, 19h. R$ 20,00.

Deuses Gregos

Exposição de obras da coleção do Museu Pergamon, de Berlim (200 peças de arte greco-romana). De 21 de agosto a 26 de novembro, no Museu de Arte Brasileira da Faap, rua Alagoas, 903, 3ª a 6ª, das 10h às 20h, sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h. Entrada gratuita.

Bandeirantes a caminho do sol

Um dos programas mais antigos do rádio paulistano: existe desde 1972: apresenta as primeiras notícias do dia, um resumo das entrevistas veiculadas na programação e um bate-papo com os repórteres esportivos da emissora. Vai ao ar de segunda a sábado, das 0 às 6h. Bandeirantes AM 840 kHz.

Rua Augusta, 1592 sobreloja tel.: (11) 32515248Av Paulista, 807 loja 69 tel.: (11) 31416111Av. Paulista, 1405 loja 11 tel.: (11) 31463411Rua João Bricola, 59 tel.: (11) 31889923

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•O ponto de encontro

com a boa música

Page 8: O verdadeiro gol de placa - adeva.org.br · Nossa seleção saiu daqui como uma das favoritas para trazer o caneco pela sexta vez. Porém, o que todos vimos foi mais do que ... O

8 Julho/Agosto

Expediente - Jornalista responsável: Liane Constantino (MTb 15.185). Colaboradores: Celso de Oliveira, Laercio Sant’Anna, Lúcia Nascimento (MTb 29.273), Mara Alves, Márcio Spoladore, Markiano Charan Filho, Sandra Maciel, Sidney Tobias de Souza. Correspondência: Praça da Ban-deira, 61, cj. 61- CEP 01007-020 - São Paulo (SP) - Telefone: 11 3151-5761 e 3151-4125 - Fax: 11 3151-3603 - E-mail: [email protected] Site: http://www.adeva.org.br Editoração: Fernanda Lorenzo. Revisão: Célia Aparecida Ferreira. Fotolitos e Impressão: cortesia Garilli Artes Gráficas Ltda. - Tel.: 11 6694-3288 - E-mail: [email protected] - Tiragem: 1.000 exemplares. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA.

Nossos parceiros

PalestrasCom o objetivo de promover o desenvolvimento pessoal e

profissional de empregados e empregadores, bem como cons-cientizar a sociedade sobre o potencial da pessoa portadora de deficiência, a ADEVA oferece palestras sobre temas como “A magia do sorriso”, “Administração do estresse”, “Etiqueta empresarial”, “Técnicas de apresentação em público”, “Vozes que trabalham”, “O trabalho e o meu valor”, “Deficiente visual: mito e realidade”. Para agendar dia e horário, entre em con-tato com Sandra Maciel ou Márcio Spoladore, pelos telefones 11 3101-7502 ou pelo e-mail [email protected]. As pales-tras podem ser ministradas in company e seu valor abatido do imposto de renda de pessoas jurídicas.

Um restaurante acessívelNo último dia 29 de julho, a ADEVA esteve

na cidade de Jundiaí (a 49 km da capital pau-listana) onde ministrou palestra/treinamento para toda a equipe do restaurante Família Brunholi: garçons, auxiliares, cozinheiros e, inclusive, o proprietário, Marcos Brunholi. O estabelecimento atende às normas de acessibilidade, possui cardápios em braille, cadeiras de rodas à disposição dos clientes e telefones adaptados para portadores de defi-ciência auditiva. Além de tudo isso, oferece boa comida italiana e visitas monitoradas às plantações de uva, onde é possível acompa-nhar o processo de produção dos rústicos vinhos locais. Localização: sítio Brunholi, av. Humberto Cereser, 5900, telefones: 4584-7619 / 4584-1219, Caxambú, Jundiaí (SP).

O supérfluo e o necessárioChico Xavier (1910-2002)

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.

Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.

Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.

Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.

Uns queriam silêncio; outros, ouvir.Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.Uns queriam o supérfluo;

outros, apenas o necessário.Fonte: http://www.minuto.poetico.nom.br/espiri152.htm

PARABÉNS!A ADEVA comemorou mais um aniversário de sua fundação no dia 9 deste mês de agosto.

Tudo começou há 28 anos e vai persistir por muitos e muitos anos.

Parabéns ADEVA, parabéns funcionários, amigos, alunos, associados e parceiros!

E obrigada a todos!

Pudim de Leite Condensado*Ingredientes

1 lata de leite condensado1 lata de creme de leitea mesma medida (1 lata) de leite de vaca3 ovos4 colheres (sopa) de açúcarModo de fazerBater todos os ingredientes no liquidificador, menos o açúcar.

Modo de preparo

Colocar o açúcar em uma forma de pudim e levar ao fogo para caramelizar. Não mexer enquanto o açúcar não derreter totalmente. Quando tocar com a colher e perceber que já derreteu, despejar a mistura do liquidificador e levar ao forno em banho-maria por uns 30 min. Esperar esfriar um pouco antes de desenformar. Depois, nessa mesma forma, despe-jar 2 xícaras de água e levar ao fogo para formar a calda, que deve ser despejada sobre o pudim.

*Receita do curso de culinária da ADEVA, ministrado pela profª Yacopina Valdenini Resende.

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