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Publicação mensal da adbasto Ano VI - N.º 64 - 20 de Abril de 2010 Preço: 0,60 cêntimos Director - Gonçalo de Meirelles Director Adjunto - Albino Antunes Sub-Director - Marco Gomes “Limpar Portugal” foi um sucesso em Mondim Pág. 5 Pág. 5 “O Basto” está na Internet adbasto promove jantar da Liberdade Mais notícias em www.jornalobasto.com Fátima Marinho apresenta a obra “À procura de um lugar” Pág. 5 Ribeira de Pena recebeu Taça de Portugal em “Downhill” Pág. 9 Enchente no Concerto de Páscoa Grupo no facebook discute a Linha do Tâmega Pág. 3 Pág. 5 Alma Nova Vinho Verde Distribuidor: Almaverde S.A., Lda Rua do Paraíso, 73 4000 - 377 Porto Eduardo A. P. Valente Leal Tel 22 339 0303 - Tel/Fax. 22 3322635 Denominação de Origem Controlada (Sub-Região de Basto) Quinta das Carvalhas - Cavez Pág. 3

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Publicaçãomensal daadbasto

Ano VI - N.º 64 - 20 de Abril de 2010 Preço: 0,60 cêntimosDirector - Gonçalo de Meirelles Director Adjunto - Albino Antunes Sub-Director - Marco Gomes

“Limpar Portugal”foi um sucesso emMondim

Pág. 5

Pág. 5

“O Basto” está

na Internetadbasto promovejantar da Liberdade

Mais notícias em www.jornalobasto.com

Fátima Marinhoapresenta a obra“À procura de umlugar”

Pág. 5

Ribeira de Penarecebeu Taça dePortugal em“Downhill” Pág. 9

Enchente noConcerto dePáscoa

Grupo no facebookdiscute a Linha doTâmega

Pág. 3 Pág. 5

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Rua do Paraíso, 73 4000 - 377 PortoEduardo A. P. Valente LealTel 22 339 0303 - Tel/Fax. 22 3322635

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20 de Abril de 20102

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“FarmFilm - Festival de Cinema Rural”,é o nome de uma iniciativa da EscolaProfissional de Fermil de Basto. Criadopor um professor e um grupo dealunos, este festival promete animar oespaço cultural da Região de Basto epromover a divulgação dascaracterísticas do mundo rural daRegião de Basto. O Festival irá premiar

em três categorias: documentários, filmes promocionais e “spots” humorísticos. Ofim do festival está agendado para o mês de Setembro. Este é um bom o exemplo decomo se estimula a cultura e a aprendizagem e ao mesmo tempo se promova ascaracterísticas de uma terra.

Sucedem-se várias notícias naimprensa nacional sobre acçõespoliciais na Região de Basto que temtido como resultado a apreensão devárias armas de fogo e munições devários calibres. Uma possível razãopor existir um tráfico de armas emunições tão elevado (propor-cionalmente a outras regiões) poderá

ser fundamentada por uma questão cultural. É comum que nesta região se compre(alimentando o tráfico ilegal de armas) e se possua armas de fogo e munições decalibre ilegais. Não havendo uma fiscalização eficiente, é o senso comum quedetermina.

“Pare, Escute e Olhe” é umdocumentário de Jorge Pelicano quetem sido agraciado com váriosprémios. Neste momento, estedocumentário está em exibição nasprincipais salas de cinema dePortugal. Infelizmente, estedocumentário está “fechado”, por

enquanto, ao circuito comercial. A exibição deste documentário nas Terras de Bastoseria uma acção de informação louvável. Pela pertinência (pois retrata a realidade dointerior de Portugal, o fecho da linha ferroviária do Tua e ameaça das barragens) e arelação directa entre o tema do documentário e a Região de Basto seriam boasrazões para a exibição do documentário “Pare, Escute e Olhe”.

A prova em Casais de S. Quintino correu defeição ao piloto de Cabeceiras de Basto. Nostreinos cronometrados, Ivo Fernandes obtémo 6º lugar na sua serie de apuramento, coma consequente 11ª posição de entrada nagrelha de partida. Apesar de a posição nãoser a melhor, o piloto da MotoSucia, fez doisexcelentes arranques.Na prova pontuável para o CampeonatoNacional de Motocrosse, categoria de Elite,o calor e o bastante pó que se fizeram sentirmarcaram o desempenho dos pilotos. Na primeira manga Ivo faz um excelentearranque saindo da curva na quarta posição, porém o poderio das 450 cc presentesfez com que Ivo terminasse esta manga na 8ª posição, como o próprio salienta: “ Foiuma manga muito difícil, mas consegui fazer um bom arranque perante as 450 cc.Nesta pista a cilindrada mais potente tem vantagem sob as restantes. Mesmo assimrolei rápido e acompanhei sempre o grupo da frente, perdi apenas um lugar parauma 250 cc, sendo ele Paulo Alberto, n entanto é muito bom fazer segundo naclasse de 250 cc. “.Na segunda manga, o piloto Cabeceirense, repete o bom arranque, contudo num errotécnico perde algumas posições, mas depois de encontrar o seu ritmo o jovem recuperaas posições perdidas, tendo obtido a 7ª posição, lugar que ocupou na geral da provade S. Quintino, no Campeonato Nacional de Motocrosse, categoria de Elite.

Bom ensaio de IvoFernandes emS. Quintino

Ivo Fernandes obtém 6º lugar

Campeonato Nacional de Motocrosse

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O sítio encontra-se no url “http://www.jornalobasto.com” e conta com acolaboração de várias pessoas da Regiãode Basto. O sítio do jornal “O Basto” naInternet pretende ser um espaçoinformativo colaborativo e inovador naRegião de Basto.O jornal “O Basto” já pode ser lido naInternet. A versão “online” do jornal é umcomplemento informativo ao jornalmensal impresso. Quase todos osconteúdos informativos presentes emcada edição (na versão “em papel”)impressa estará presente no sítio destejornal na Internet. No entanto, a versão“online” (que tem o url: http://www.jornalobasto.com) será actualizadadiariamente com outros conteúdosinformativos (notícias, artigos etc.) e terá,para além de um espaço para os artigosde opinião dos cronistas da versão “empapel”, um espaço de opinião intitulado“Opinião Demarcada”. Este espaçopertence a um conjunto de cronistas quetrês em três dias publicarão uma novacrónica (só disponível “online”). O painelde cronistas é composto porpersonalidades da Região de Basto,

sendo provenientes dos concelhos deCabeceiras, Celorico e Mondim de Basto.O sítio do jornal “O Basto” na Internet foicriado como uma plataforma deinformação em conformidade com asmelhores práticas de construção desítios “Web 2.0”. Está presente no sítiovários conteúdos multimédia (e.g.vídeos), informação diversa, versão dojornal impresso (em formato pdf), caixascom as notícias mais lidas, votadas etc.Seguindo a filosofia “Web 2.0”, o sítiopromove a interacção entre o utilizador eos conteúdos do sítio. Assim, permiteque o utilizador possa comentar equalificar a notícia (artigo, crónica etc.).

De referir que o sítio do jornal ainda nãoestá finalizado e que durante ospróximos meses haverá mudanças no“layout” (aspecto), a introdução de novasfuncionalidades, serviços como,também, a apresentação de novoscronistas e uma espaço temático dedebate mensal. Em destaque estará acriação de “Newsletters” (receber oconteúdo via email), “Feeds”, de versõesdo sítio para PDA e iPhone, e de umvídeo que servirá como guia ao utilizadorna exploração do sítio. A presença do jornal “O Basto” naInternet é um importante passo para apromoção dos seus conteúdos, pelo

facto de permitir que, praticamente, emtodo o mundo se possa ler e interagircom o jornal “O Basto”. Algo importantepara os milhares de migrantes (queestejam fora ou em Portugal) da Regiãode Basto e Baixo-Barroso que desejamser actualizados com as notícias sobrea sua terra de origem ou de eleição.Este espaço “cibernético” fará umrealce à opinião de pessoas com váriassensibil idades e provenientes dediversos concelhos da Região de Basto.É essa a maior valência deste “novo”espaço informativo, a publicação daopinião de quem vive e sente a Regiãode Basto.

Jornal “O Basto” já pode ser

acompanhado na Internet

Na Internet está presente na popular redesocial “Facebook” uma página de umgrupo de pessoas que apela para areabertura da linha ferroviária do Tâmega. O grupo intitula-se “Queremos a linhaferroviária do Tâmega Aberta” e apelapara os benefícios sócio-económicos dareabertura da linha ferroviária do Tâmega.A página do grupo foi criada por um jovemcabeceirense que descreve, na página,que o apelo tem em conta o “Futuro dasTerras de Basto ...”. Exposto no “mural”da página do grupo no “Facebook” estãoalguns vídeos de algumas reportagensda RTP sobre a linha ferroviária nadécada de 1980 com, também, asopiniões de diversas pessoas sobre otema da “reabertura da linha ferroviária”.Em poucas semanas esta página reuniualgumas centenas (até ao momento de273) de “aderentes”, na sua maioriajovens provenientes da Região de Basto. A reabertura da linha é um assuntorecorrente em fóruns de discussão e“blogs” da região que ocasionalmentepromovem o debate e as razões para areabertura da linha ferroviária do Tâmega.

A linha ferroviária do Tâmega(ligação Amarante - Arco deBaúlhe)A linha ferroviária do Tâmega (ligaçãoAmarante-Arco de Baúlhe) foi encerradaem Janeiro de 1990. Das contrapartidasassinadas algumas ainda (passadovinte anos) estão por cumprir, nomea-damente, a conclusão da Via doTâmega (variante rodoviária entreCabeceiras, Celorico e Mondim deBasto). Devido à al ienação do

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Grupo do Facebook já conta com centenas de aderentes

Grupo na Internet apela para a reabertura

da linha ferroviária do Tâmega

património ferroviário por parte dasAutarquias de Basto, pela falta nocumprimento das contrapart idasassinadas e havendo a expectativa dareabertura da linha, foi criada a primeiraorganização civil de defesa dos direitosdas populações que perderam o serviçoferroviário em Portugal a “Comissão deDefesa da Linha do Tâmega”.Desde do impedimento da retirada doscarris à denúncia do acto de vandalismoefectuado efectuado pela CâmaraMunicipal de Celorico de Basto estacomissão efectuou diversas manifes-tações e iniciativas de apelo à comu-nicação social e às Autarquias. Destasiniciativas destaca-se o “cordão humano”e a divulgação do projecto de um cidadão

inglês que previa a reabertura da linhapara a exploração ferroviária turística,como também o regresso de um serviçoregional de passageiros. O projecto foiapresentado às Autarquias da Região deBasto, sendo o projecto rejeitado e

ignorado. As razões não são doconhecimento público. Actualmente existe um projecto quepretende transformar a restante linhaferroviária do Tâmega (entre Amarante eArco de Baúlhe) numa “ciclovia”.

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A vila de Cerva acolhe em 20 de Abril, um dos maisantigos concursos pecuários da raça Maronesa que serealiza no Distrito de Vila Real e que será a grandeatracção da “Feira dos Vinte”. Esperam-se nesteconcurso mais de cinquenta criadores de gado maronêsque irão exibir ao público alguns dos seus melhoresexemplares de uma raça produtora de carne deexcelência e benéfica para a saúde humana.Os prémios a disputar são valiosos e dos maiores daregião neste género de concurso que também tem aparticularidade de ser o primeiro de cada ano. Daí nãoser surpresa que o Lugar da Feira da Lomba em Cervavai receber a partir das primeiras horas da manhã da próxima terça-feira, milhares devisitantes que terão também a oportunidade de conhecer uma das vilas mais bonitas dodistrito de Vila Real.O Concurso Pecuário Maronês tem como objectivo promover e melhorar geneticamentea raça maronesa, bem como a excelente qualidade organolética e nutritiva da “CarneMaronesa”, rica em ácidos gordos (CLA) essenciais para a saúde humana.A organização da Freguesia de Cerva e a colaboração da Câmara Municipal de Ribeirade Pena e Associação de Criadores do Maronês.

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Eleições na ARCA

As eleições para os novos órgãos sociais da Associação Recreativa e Cultural do Arcode Baúlhe (ARCA) decorreram no passado sábado dia 17 com uma elevada afluênciaem comparação com actos eleitorais anteriores. Nestas eleições elegeram, com umaenorme expressividade, a lista A que obteve 125 votos, ficando a lista B com um conjuntode 13 votos, contando-se ainda com um voto em branco e um voto nulo. Findadas ascontagens, a nova Presidente da Direcção, Leonor Moura, foi empossada contando naAssembleia com a Presidência de Filipa Camões e Joaquim Martins no Conselho Fiscal.No entanto estas eleições chegaram a estar ameaçadas por uma série de querelasestranhas. Logo no acto de entrega das listas de candidatos, o então Presidente daMesa da Assembleia, João Silva, não recolheu as listas que até á hora marcada tinhamdado entrada na sede da associação, conforme o mesmo tinha estipulado. Mas asconfusões surgiram definitivamente quando na véspera do acto eleitoral, de formaespontânea, surge um edital, em alguns locais do Arco de Baúlhe, a desconvocar aseleições por “motivos de segurança e legalidade”. No entanto, a desconvocação nãonutriu qualquer efeito nos sócios que, por desconhecimento da mesma ou por intençãoclara de participar no acto eleitoral, se apresentaram em massa, como vimos nosnúmeros supra citados, garantindo a eleição de Leonor Moura como nova Presidente daARCA.O jornal “O Basto” destaca o trabalho realizado pela anterior Direcção e felicita, desde já,a nova Presidente, desejando-lhe o maior sucesso no trabalho à frente da ARCA,defendendo sempre os reais interesses da instituição, dos associados e de Arco deBaúlhe.

O edil de Cabeceiras de Basto, JoaquimBarreto, presidiu à cerimónia que dá omote para a construção do novoespaço educativo destinado àscrianças do primeiro ciclo do segundomaior Agrupamento Escolar doConcelho. O projecto, da autoria daarquitecta cabeceirense InêsGonçalves, orçado em 1,5 milhões deeuros, será comparticipado pelaAutarquia Cabeceirense em 670 mileuros. O empreendimento prevê «8salas de aulas, polivalente, duas salaspara TIC e artes plásticas, espaços deestudo e de estar, gabinetes para aassociação de pais, professores e coordenadores e que ficará acoplado à EB 2,3 jáexistente».Apesar da esperada melhoria das condições para a educação, diversos cidadãos jálevantaram dúvidas sobre a viabilidade de concentrar três graus de ensino básico,que implica um substancial aumento do número de alunos com uma grande amplitudede idades e uma diminuição do área de recreio.

Lançada a primeira pedra do

novo centro escolar de Arco

de Baúlhe

O Deputado do CDS-PP AltinoBessa eleito por Braga,preocupado com a situaçãodegradante que se vive nasurgências no actual CentroHospitalar do Alto Ave, queagregou os Hospitais de Gui-marães e Fafe, recebendoainda utentes provenientesdos Concelhos de Cabeceiras,Mondim e Celorico de Basto,em requerimento enviado aoMinistério da Saúde questionao Governo sobre se se en-contra prevista alguma inter-venção nos serviços de ur-gência do Centro Hospitalar doAlto Ave para o ano de 2010.O parlamentar do CDS eleito por Braga quer ainda saber se o Ministério obteve algumcontacto da Câmara Municipal de Guimarães ou do seu Presidente, no sentido danecessidade de reestruturação dos serviços de urgência do Centro Hospitalar do AltoAve e se o Ministério da Saúde considera como primordial uma intervenção nos serviçosde urgência do Centro Hospitalar do Alto Ave. Em caso afirmativo, Altino Bessa perguntapara quando se encontra prevista a abertura do concurso para a reestruturação doserviço de urgência do Centro Hospitalar do Alto Ave.Hospital de Guimarães está sobrelotado e não consegue dar resposta a tantassolicitaçõesNo mesmo requerimento, Altino Bessa recorda que “o Hospital de S. José em Faferecebia diariamente cerca de 150 doentes, sendo que 96% cento desses doentes querecorriam àquela unidade hospitalar, aí encontravam o tratamento adequado aos seusproblemas; O encerramento desta unidade de urgência implicou uma deslocação dosutentes para o Hospital de Guimarães, já de si sobrelotado; Já durante o ano de 2006 foiafirmado publicamente pelo Presidente do Concelho de Administração do HospitalSenhora da Oliveira, em Guimarães, que o serviço de urgência existente naquele hospitalnão estaria dimensionado para receber um número tão grande de solicitações em facedo encerramento do serviço de urgências do Hospital S. José em Fafe; Após a criaçãodo Centro Hospitalar do Alto Ave ou mesmo no período anterior à sua criação, nenhumaalteração na sua estrutura foi realizada” O parlamentar sublinha ainda que “o projectode renovação das Urgências do Centro Hospitalar do Alto Ave em Guimarães seencontra concluído e na posse da Administração do Centro Hospitalar do Alto Avemas no orçamento de estado apresentado na Assembleia da República, nos mapasrelativos ao PIDDAC, nenhuma verba se encontra afecta à reestruturação dos serviçosde urgência do Centro Hospitalar do Alto Ave”.

Altino Bessa qualifica de

“situação degradante” urgências

do Hospital de Guimarães

Urgências de Guimarães em situação “degradante”

Concurso Pecuário do Maronês

na “Feira dos Vinte”

No dia 29 de Março realizou-se a décima terceira edição dos troféus “O Minhoto”, queteve lugar no Pavilhão Gimnodesportivo de Cabeceiras de Basto. O espaço encheu coma presença de várias pessoas que assistiram à entrega dos troféus desportivos referentesao ano de 2009. A cerimónia de entrega dos troféus contou com as actuações do Grupode Cavaquinhos da Raposeira e da Associação, Desportiva, Cultural S. João Baptista deBucos (Jogo do Pau). No acto de premiar os atletas e as colectividades desportivasminhotas do ano de 2009 foram atribuídos 28 troféus nas diversas categoriasdesportivas, no qual destacamos o entrega do troféu “O Minhoto”, relativo à categoria deArtes Marciais, ao campeão do mundo de “Kickbox” o cabeceirense António Sousa.

A XIII edição dos troféus “OMinhoto” realizou-se emCabeceiras de Basto

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20 de Abril de 2010 5

A 16 de Abril no ex-complexo fabril de Lisboa, agora explorado por actividades ligadasà indústria como em áreas associadas às artes e à cultura, “Lx Factory”, emAlcântara, aconteceu uma sessão de lançamento do “site” literário de Fátima Marinho(http://www.fatimamarinho.com). No evento houve o pré-lançamento do livro “À procurade um lugar” da autoria da escritora cabeceirense Fátima Marinho e editado pelaAlphabetum Editora.O sítio literário reúne várias funcionalidades e pretende, tanto pela sua inovaçãocomo pela qualidade dos escritos, ser uma eficiente plataforma de divulgação dasobras e pensamentos da autora. Parte das receitas do livro “À procura de um lugar”reverterá para a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21.Está previsto para o dia 25 de Abril uma sessão idêntica em Braga. Deixamos aquia sinopse da obra “À procura de um lugar”:“O nascimento do Vicente transformou tudo e todos à sua volta. Chovia no dia 25 deAbril de 2000. Portugal parou para lembrar o valor da liberdade e, logo após o seunascimento, também a família de Vicente parou debruçada sobre o abismo. Foraconcebido numa viagem aos Alpes suíços e a sua vinda preparada com detalhe.Mas Vicente trazia consigo uma revelação esmagadora. Tinha trissomia 21. O diado seu nascimento foi o acto inaugural de mil desafios, mas também o início devidas maiores que se escondiam no conforto e na previsibilidade dos dias. Às vezesa felicidade veste-se de breu só para que o sol brilhe mais quando rompe a alva.”

Pré-lançamento da obra “Àprocura de um lugar” daescritora Fátima Marinhoaconteceu no Lx Factory

O Jantar tem entrada livre e como é prática na adbasto, este momento de reflexãosobre o estado da Liberdade em Portugal e nas Terras de Basto não tem protocolosdefinidos, podendo usar da palavra e deixar o seu testemunho, quem o entendafazer.O Jantar da Liberdade é uma prática que a adbasto com o apoio do Jornal “OBasto” tem vindo a promover nos últimos anos, com o objectivo de que a efemérideque se comemora a 25 de Abril não caia no esquecimento.No corrente ano, este momento de convívio e reflexão surge num contexto em queas constantes e sistemáticas tentativas de limitação à Liberdade de expressão, nãosó a nível nacional, mas também a nível local, condicionam os órgãos de comunicaçãosocial e a imprensa livre e democrática, à qual o Jornal “O Basto” se orgulha depertencer.A situação que se prende com a aplicação do Plano Nacional de Barragens no RioTâmega e as possíveis consequências que trará para as populações das Terras deBasto, como factor de limitação da Liberdade e do desenvolvimento sustentável,será também um dos temas em debate neste convívio.A Direcção da adbasto convida todos os seus associados e amigos, bem comotodos aqueles que lutam por uma maior democracia e liberdade na sua terra e nasua região acreditando na expressão e na força da cidadania, a participarem nesteJantar. As inscrições para o Jantar podem ser feitas pelos seguintes números –965822158; 253662071.

“No passado dia 20 de Março, decorreu a nível nacional um projecto devoluntariado designado “Limpar Portugal” a que também se associou umgrupo de residentes no Concelho de Mondim de Basto”, pode ler-se numcomunicado enviado à nossa redacção por Rui Miguel Borges, coordenador da iniciativaLimpar Portugal em Mondim de Basto. Inspirados nos relatos de uma experiênciabem-sucedida, ocorrida na Estónia no ano de 2008, um grupo de portugueses decidiucolocar “mãos à obra” propondo-se mobilizar pessoas e grupos sob o lema: “vamoslimpar a floresta portuguesa num só dia”. E foi isso que aconteceu... Segundo omesmo comunicado, “Apesar do tempo chuvoso, foram muitos os voluntários quededicaram o seu dia à recolha de lixo. Segundo o Coordenador Concelhio, MiguelBorges, “estiveram envolvidos cerca de 210 pessoas, recolhendo mais de140 toneladas de lixo”.

A Igreja do Mosteiro de S. Miguelde Refojos “encheu” no passadodia 27 de Março para assistir aoConcerto de Páscoa, de músicasacra e clássica ministrado peloOrganista Daniel Pereira Ribeiro,que se fez acompanhar pelo coroCappella Bracarensis, numainiciativa da autarquia local e quecontou com o apoio da Paróquiade Refojos e da Emunibasto.Com um vasto currículo, DanielPereira Ribeiro, interpretou a solotemas como Variações sobre“Ballo del Granduca” de J. P.Sweelinck; Primer tiento de 1ºtono de Adrés de Sola; obra de 1ºTono de registro de manoderecha, de Pedro de SanLorenzo; obra de 1º Tom, de FreiLuís Coutinho e Batalha de 6ºTom. Interpretou ainda conjun-tamente com o coro CappellaBracarensis, “Domine, tu mihilavas pedes”; Confesso o meupecado do compositor cabe-ceirense Joaquim Santos; “Patermi”, de António de Oliveira;“Christus factus est” de DavidPerez; Stavat Mater,de J.Rodrigues Esteves. Durante o concerto foram ainda inter-pretados temas como “Tristisest” de D. Pedro de Cristo; “Chritus factus est” de Casimiro Júnior; Crucifixo e Sanguede Cristo, de Manuel Faria e “Videbimus eum” de Joaquim Santos.De referir que este foi o terceiro concerto realizado na Igreja do Mosteiro de S.Miguel de Refojos, após o restauro do órgão de tubos recuperado em 2009.

Após restauro o órgão de Tubos…

Igreja de S. Miguel de Refojos

encheu para ouvir Concerto

de Páscoa

Concerto foi um sucesso

adbasto promove Jantar

da LiberdadeÀ semelhança do que tem sucedido em anos anteriores, a adbasto promoveno próximo dia 24 de Abril pelas 20 horas, no Restaurante Nariz do Mundoem Moscoso, um Jantar comemorativo dos 36 anos de Liberdade eDemocracia em Portugal.

“Limpar Portugal” em Mondim foi um sucesso

Iniciativa envolveu 210pessoas que recolheram140 toneladas de lixo

Centenas de pessoas ajudaram a limpar Mondim de Basto

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6 20 de Abril de 2010

Viatura do Mês

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Toyota Auris 1.4D, 2007, 59000KM...17800€

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Renault Megane 1.9DCI, Comercial..4250€

Renault Scenic, 1.4 Gasolina, 1998...3250€

Fiat Palio, 1.2 Gasolina, 1998..............1900€

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No dia 12 de Abril foi aprovado, na CâmaraMunicipal de Mondim de Basto, osprojectos de execução que integram oPrograma de Acção para a “Rege-neraçãoUrbana do Núcleo Histórico e da Vila deMondim de Basto”. Este programa estáorçado em cerca de 2.800.000.00 •(comparticipado pelo QREN em 70 %) eestará subdividido em duas grandesfrentes de intervenção: a operação sobreos espaços públicos do Núcleo Histórico de Mondim de Basto e a renovação e modernizaçãoda estrutura de mobilidade do centro da vila. São incluídos nos planos de execução aintervenção ao nível da qualificação do espaço público, nomeadamente no repavimento darede viária, a criação de estacionamento, supressão de barreiras arquitéctonicas, melhoriada iluminação pública até à criação de sinalética institucional e turística. Também estáprevisto obras de reabilitação da Casa de Eira como, também, da sua zona envolvente.

Aprovado o Plano deRegeneração de Mondim

No dia 13 de Abril, no jardim da Biblioteca Municipal de Celorico de Basto Prof. DoutorMarcelo Rebelo de Sousa, algumas personalidades ligadas ao futebol e à informaçãoestiveram perante uma plateia repleta com centenas de crianças e jovens de Celorico deBasto. Esta iniciativa promoveu o contacto entre certas presonalidades do “mundo” dofutebol e da comunicação social com as questões colocadas por jovens e crianças daqueleconcelho. Naturalmente, a sessão de autógrafos foi um dos momentos mais emotivos doevento. Foram distribuídas bolas, oferecidas pelo Banco Espírito Santo, sendo um objectopreferencial para localizar o autógrafo das personalidades ligadas futebol português.Neste evento estiveram, para além do presidente da Câmara Municipal, Joaquim Mota eSilva e do Vereador da Cultura e Desporto, Carlos Peixoto, o treinador adjunto da selecçãonacional Agostinho Oliveira, o guarda-redes titular da Selecção Portuguesa de Futebol,Eduardo, acompanhado pelo dirigente do Sporting de Braga, João Gomes, e a jornalistada RTP1, Inês Gonçalves.

Núcleo Histórico de Mondim de Basto

Crianças e Jovens celoricensesem contacto com personalidadesdo futebol e comunicação social

Festival “OVOdoROCK”, assim é designado o concerto ao vivo, integrado nas Festas daPáscoa, que foi realizado no dia 3 de Março no Parque Industrial de Crespos, Celorico deBasto.”Paradigma”, “Cratera” e “Promo” foram as bandas que subiram ao palco, numa noiteque houve muito rock, som, cor e luz, e agradáveis surpresas a que se juntou, ainda, asactuações dos Dj´s “Stereo” “rebeldes”R e “S.som penstoral J”. Centralizado no conceito demúsica ao vivo e com jovens valores musicais, este festival animou a actividade musicalem Terras de Basto. Mais um “acto” numa sequência de eventos relacionados com apromoção, divertimento e actividade musical que tem acontecido na Região de Basto.

Festival “OVOdoRock”em Celorico de Basto

Marco Magalhães e Pedro Magalhães dois jovensnaturais de Cabeceiras de Basto sagraram-secampeões regionais em Kumite (combate) equipa eficaram em terceiro lugar em Kata (técnica) equipa,em Karate, no Campeonato Regional do Norte daFederação Portuguesa de Karate, que teve lugar nopassado dia 6 de Março, no Pavilhão da escola EB2,3 de Medas em Melres.A A.K.F. arrebatou 57 medalhas. 28 Atletas sagraram-se campeões regionais, 13 atletas sagraram-se vice-campeões regionais e 16 atletas obtiveram terceiroslugares. Todos os atletas da A.K.F., nos diversosescalões e categorias ficaram apurados, para oCampeonato Nacional FPKS, que contará com apresença de todos os atletas apurados nos diversoscampeonatos regionais e ilhas. A Academia de Karate de Cabeceiras de Basto, está filiadana F.N.K.-P (Federação Portuguesa de Karate Portugal), na F.P.K.S. (Federação Portuguesade Karate Shotokan), na S.K.I. (Shotokan Karatedo Internacional), e na A.K.F. (Associaçãode Karate de Fafe). O Karate Shotokan está a dar os seus primeiros passos no concelho ejá conta com campeões regionais F.P.K.S. e segundo a estrutura organizadora de Cabeceiras“a breve trecho teremos mais boas novas desportivas”. A Academia de Karate deCabeceiras de Basto apela a todos os jovens interessados em praticar a modalidade paracontactar a estrutura, às Segundas e Quintas das 19:00h às 20:00h, no Pavilhão Municipalde Cabe-ceiras de Basto. O KarateShotokan oferece aos jovens a opor-tunidade de atingirem um equilíbrioharmónico entre o corpo e a mente. De facto,no Karate, encontram-se todos oselementos essenciais da psico-mo-tricidade. A grande riqueza do programatécnico inclui, para além da ginásticafuncional preparatória (Taiso), exercíciosindividuais (Kihon e Kata) e exercícios comum parceiro (Kumite). O Kihon e o Kataensinam às crianças como aproveitar aomáximo as potencialidades dos seuscorpos. Além disso este treino permite àscrianças ganhar auto-confiança, graças aocontínuo ultrapassar de limites que elesconsideravam inultrapassáveis. Com oestudo do Kumite as crianças aprendem alidar com as relações interpessoais, areconhecer o parceiro como alguém, a umtempo, diferente e igual e, também a criaremnuma combinação de solidariedade ecooperação, uma atmosfera de amizade ede respeito profundamente enraizado.

Dezenas de pessoas manifestaram-se emMondim de Basto no passado dia 28 de Marçocontra as Barragens no Vale do Tâmega. Ainiciativa teve o carimbo da Junta de Freguesialocal, encabeçada pelo seu presidente,Fernando Gomes, um declarado opositor dosempreendimentos hidroelétricos naquele rio.Contou-se ainda a presença de membros deorganizações como a Quercus, Coagret, CampoAberto e do Movimento Cidadania para o Desen-volvimento no Tâmega, como também algunsrepresentantes do PCP, BE e MRPP.O ponto de encontro foi na Ponte Mondim, em cota de submersão, onde alguns dosparticipantes distribuiram manifestos e sensibilizaram automobilistas e transeuntes.No mesmo local, foram colocadas várias faixas com palavras de ordem a favor do «riolivre» de Barragens e contra a «hipocrisia e a demagogia» da empreitada.Os manifestantes seguiram em marcha até à Praça da Via Cova onde assistiram àsintervenções de Viana Oliveira, Amilcar Salgado, Emanuel Queiroz e João Branco, queabordaram Estudo de Impacte Ambiental (EIA), relativamente ao clima, a qualidade da água,segurança, as expropriações e socioeconomia. O presidente da Junta de Mondim iniciou asessão afirmando que «o concelho tem um potencial turístico enorme e único, basta haver daautarquia capacidade e vontade em desenvolver uma estratégia sustentada». Para FernandoGomes, a Barragem do Fridão só vem ameaçar essa perspectiva sobretudo quando estáprevista uma linha de Muito Alta Tensão que desfigurará o próprio ex-libris do concelho, aSenhora da Graça. E exemplificou «concelho de Montalegre, é o concelho de Portugal com omaior número de grandes albufeiras e nem por isso deixou de figurar nos piores lugares doranking de desenvolvimento». Reconhecendo que Mondim de Basto necessita de melhoresvias, Fernando Gomes afirmou que «uma infrastrutura como Variante do Tâmega não podeser contrapartida à Barragem de Fridão, quando esta mesma estrada é um compromisso doGoverno com mais de 20 anos, aquando do encerramento da linha ferroviária.»O engenheiro agrónomo Viana Oliveira tomou a palavra e realçou algumas das conclusõesdo relatório nomeadamente «o negócio dos rios e dos recursos de água que favorececonsideravelmente as produtoras e transportadoras de energia em prejuízo das populaçõeslocais». Na sua opinião, «o que está em causa são as mentiras que nos contam sobre asreais vantagens e desvantagens de mais 5 barragens» e acrescentou que «sendo 28% daenergia consumida em contexto doméstico, medidas simples e mais baratas, como aeficiência e a produção doméstica de energia em paineis solares ou dispositivos eólico,permitiria uma poupança e produção energética muito superior à conseguida com as actuaisbarragens. No entanto a EDP impede a autosuficiência dos seus clientes dificultando o seuregisto como produtores na rede onde mantém o seu monopólio.»Amilcar Salgado revelou que «não pode haver crescimento turístico com a “Cascata doTâmega» porque este «carece de um Plano de Turismo previsto quer por parte doEstado quer por parte dos sector privado». Segundo este economista, o EIA omite tambéma enorme perda de emprego e de riqueza inerente à destruição de terrenos agrícolas eempresas instaladas nos leitos das 5 albufeiras. A sessão não terminou sem queantes, Artur Freitas referisse o enorme perigo para a população de Amarante a jusanteda Barragem de Fridão, em caso de ruptura do paredão. Segundo este ruptura daBarragem de Fridão, 5 quilómentros a montante, provocaria uma onda que chegaria emapenas 13 minutos, 14 metros acima da histórica ponte de São Gonçalo submergindogrande parte da área urbana e causando inúmeras perdas humanas.

Cabeceirenses sagram-secampeões regionais de Karate

Marco e Pedro Magalhãessagraram-se campeõesregionais

Com o prazo para consulta pública ao Estudo de Impacte Ambiental (EIA) das 4 barragens doprojecto da «cascata do Tâmega» (Gouvães, Padroselos, Alto Tâmega e Daivões) a chegar aofim (10-02-2010 a 14-04-2010), o Executivo da Freguesia de Mondim de Basto, em reuniãoextraordinária de 13 de Abril de 2010, deliberou enviar à Agência Portuguesa do Ambiente (APA)o seu parecer, onde conclui que tais empreendimentos «são extremamente prejudiciais paraesta Região». No documento enviado pode-se como conclusão que «levando em consideraçãoos fortíssimos impactes reconhecidos, somos de parecer que, face a todos esses impactesnegativos, numa atitude racional e sustentada, concluímos que os AproveitamentosHidroeléctricos de Gouvães, Padroselos, Daivões e Alto Tâmega, são extremamenteprejudiciais para esta Região». Esta é mais uma iniciativa do executivo da Junta de Freguesiade Mondim de Basto sobre a problemática sobre a possibiidade de construção das barragensna sub-bacia do Tâmega, previstas no Programa Nacional de Barragens.

Cidadãos da Região protestam«mentiras» do Estudo de ImpacteAmbiental

Mondim junta dezenas contraas Barragens no Rio Tâmega

Freguesia de Mondim emite parecernegativo sobre as Barragens

Eduardo, guarda-redes da Selecção Nacional de Futebol, à direita na foto, foi uma daspersonalidades presentes em Celorico

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20 de Abril de 2010 7

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8 20 de Abril de 2010

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A pista da zona Florestal de Lamelas em Ribeira de Pena acolheuno fim-de-semana de 17 e 18 de Abril a realização de mais umaprova de BTT a contar para a Taça de Portugal Downhill. No belo cenário protagonizado pelo verde da encosta, cerca dequinhentos betetistas oriundos de vários pontos do País queparticiparam nas variantes Downhill -“DHI/C2” considerada comouma das provas mais espectaculares desta modalidade. Os participantes cumpriram um percurso entre Lamelas e asPiscinas Municipais, vencendo ainda os obstáculos naturais dopercurso, com a passagem na espectacular ponte amovível sobrea EN 206. Ribeira de Pena reúne condições ímpares naturais que se adequamá modalidade do BTT. A Taça de Portugal desta competição é, porsi só, foi um excelente cartaz para a divulgação e promoção turísticado concelho nas suas mais variadas valências.

Taça de Portugal em

“Downhill” realizou-seem Ribeira de Pena

A Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celoricode Basto vai realizar no próximo dia 24 de Abril, pelas 21:00 horas noPavilhão Multiusos, a 6ª edição do Moda Fafe, com a apresentaçãodas ofertas Primavera/Verão do comércio local.Com um sucesso notável na organização e realização das anterioresedições, A Associação Empresarial pretende com este eventodinamizar acima de tudo o comércio local e dar apoio aos seusassociados na divulgação da colecção Primavera/Verão 2010.Desta vez a participação especial caberá ao manequim LilianaQueiróz, ex Miss Portugal, nesta 6ª edição do Moda Fafe e será maisuma vez é dada a oportunidade a muitos jovens para realizarem umdos seus sonhos.A entrada é livre.

6ª Edição do Moda Fafe

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José da SilvaRamalho

(Lapela - S. Nicolau)

Nasceu a 04/01/1922Faleceu a 04/04/2010

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Maria CândidaGonçalves Calçada

(Asnela - Riodouro)

Nasceu a 19/04/1933Faleceu a 03/04/2010

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D. Elvira MartinsPinto

(Refojos)

Nasceu a 02/12/1920Faleceu a 18/03/2010

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Joaquim AlvesTeixeira

(Alvite)

Nasceu a 20/12/1938Faleceu a 03/04/2010

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D. AméliaGonçalves

(Sobreira - Refojos)

Nasceu a 30/10/1930Faleceu a 22/03/2010

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D. Alda Pereira deCarvalho Rebalta

(Reposeira - Refojos)

Nasceu a 16/03/1940Faleceu a 27/03/2010

O Basto – 20 de Abril de 2010 – Nº 64

A NOTÁRIA(Leonor da Conceição Moura)

------------------------------CERTIFICADO--------------------------Certifio que no dia nove de Abril de dois mil e dez perantemim, Notária, Leonor da Conceição Moura, com cartóriosito no Campo do Quinchoso, Refojos, Cabeceiras deBasto, foi outorgada uma escritura de JUSTIFICAÇÃOnotarial, iniciada a folhas 53 do Livro 49-A, intervindocomo outorgantes:-----------------------------------------------------Sérgio Duarte Marinho de Magalhães NIF 185 593 267e mulher Maria de Fátima Teixeira Pereira NIF 185 593275 casados sob o regime da comunhão de adquiridos,naturais ambos da freguesia de Vila Nune, desteconcelho onde residem no lugar de Vale Mosteiras. Maiscertifico que foi declarado:-------------------------------------------Que são donos e legítimos possuidores, e comexclusão de outrem, do seguinte prédio, sito no lugar deVale de Mosteiros, da referida freguesia de Vila Nune:------Urbano – uma casa de rés-do-chão e primeiro andarcom a área coberta de cento e quinze metros quadrados

e quintal com a área de mil quinhentos e sessenta metrosquadrados, a confrontar de norte sul e nascente combaldio, e de poente com caminho público, omisso naconservatória e inscrito na matriz em nome do justificantesob o artigo 287 com o valor atribuído de DEZ MIL EUROS.---Que, os justificantes, no ano de mil novecentos e oitentae dois, adquiriram verbalmente por compra e venda aManuel Magalhães e Rosa Teixeira Marinho residentes,que foram no lugar da Serra da dita freguesia de Vila Nune,e já falecidos, um rústico do qual já não recordam o artigomatricial e com a área total de mil seiscentos e setenta ecinco metros quadrados, tendo iniciado desde logo aconstrução do referido urbano, tendo entrado nessa datana posse do mesmo, estando impossibilitados de suprira referida aquisição não titulada pelos meios normais, eregistar na conservatória, em seu nome, o mesmo prédio.---Que, esse contrato verbal não teve a virtualidade jurídicade transmitir o domínio e propriedade de tal prédio, mas o

certo é que por via dele, os justificantes passaram ausufrui-lo, construindo-o e habitando-o, fazendo obrasde beneficiação e benfeitorias, e pagando os respectivosimpostos e gozando todas util idades por eleproporcionadas, com ânimo de quem exercita de direitopróprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio,pacificamente porque sem violência, continua epublicamente, com conhecimento de toda a gente e semoposição de ninguém - e isto por lapso de temposuperior a vinte anos.-------------------------------------------------Que, dadas as enunciadas características de talposse, os justificantes adquiriram aquele prédio, porusucapião - título esse que, por natureza, não ésusceptível de ser comprovado pelos meios norma.--------Está conforme o original.Cabeceiras de Basto, nove de Abril de dois mil e dez.

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12 20 de Abril de 2010

A família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de ofazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,expressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosse dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral eassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doseu ente querido.seu ente querido.seu ente querido.seu ente querido.seu ente querido.

AgradecimentoAgradecimentoAgradecimentoAgradecimentoAgradecimento

Mário FranciscoSouto Mouro

Nasceu a 20/09/1930Faleceu a 22/03/2010

A família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de ofazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,expressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosse dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral eassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doseu ente querido.seu ente querido.seu ente querido.seu ente querido.seu ente querido.

Agradecimento

D. Conceição Lopesde Magalhães

(Arosa - Cavez)

Nasceu a 27/11/1929Faleceu a 04/04/2010

Funerária Carvalho

Todos os serviços fúnebresestiveram a cargo da

Fundada em 1880

Telf. 253 663 404 - Tlm.s 96 706 6045 / 96 611 0549

Todos os serviços fúnebres estiveram a cargo

Funerária Casa SousaS. Nicolau - Cabeceiras - Tlf. 253 662 175

Tlm.s 96 611 0549 / 96 116 1683

� NECROLOGIA �

A família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de ofazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,expressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosse dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral eassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doseu ente querido.seu ente querido.seu ente querido.seu ente querido.seu ente querido.

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(S. Nicolau)

Nasceu a 27/04/1924Faleceu a 15/03/2010

FranciscoGonçalves

A família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de oA família enlutada, na impossibilidade de ofazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,fazer pessoalmente, vem por este único meio,expressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisexpressar muito reconhecidamente a sua maisprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosprofunda gratidão para com todos quantosse dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral ese dignaram participar no funeral eassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doassistiram à missa do 7º dia, em sufrágio doseu ente querido.seu ente querido.seu ente querido.seu ente querido.seu ente querido.

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D. Teresa de JesusLopes Sampaio

(S. Nicolau)

Nasceu a 21/03/1920Faleceu a 25/03/2010

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(Sendim - S. Nicolau)

Nasceu a 27/07/1923Faleceu a 16/03/2010

D. Maria das DoresMagalhães de Andrade

� NECROLOGIA � � NECROLOGIA �

(S. Nicolau)

As nossas escolhas democráticas tornam-se cada vezmais difíceis por carência de opções. Isto vê-se naselevadas taxas de abstenção e deve-se a um sistemapolítico arcaico que só contribui para fomentar amediocridade na obesa classe política. Em Portugal háuma democracia a pataco, ou seja, uma partidocracia dotamanho do Cristo-Rei de Almada. A grande maioria doseleitores – e exceptuando os subjugados ao caciquismoprovinciano que ainda vota em eleições legislativas, nãoo faz a pensar, nem tem capacidade para isso nas listasde deputados que são cozinhadas pelas direcções dospartidos (as bases são umas bestas), mas sim nocandidato a Primeiro-Ministro. Portugal é um doschamados países democráticos com maior número dedeputados “per capita”, porque somos um país rico.Tirando os líderes parlamentares e os sacristães deserviço, os restantes deputados parecem círios elimitam-se à garantia do “quórum” nas votações, isto é,levantam e assentam o sim-senhor. Um circo!Porque é que a reforma do sistema político é um assunto“tabu” que ainda está à vista declarada de quem tem olhosna cara que o nosso (deles) “Para Lamento” é um ver-se-te-avias de consumo de fabulosas quantias de dinheirodesperdiçado? Por que convém aos partidos e aos seusinúmeros acólitos, mas não convém ao Zé Povinho. O ZéPovinho que paga com língua-de-palmo toda estarebaldaria, como aliás bem pagando “tuti-quanti”, até umdia poder mandar toda esta bicharia borda fora e fazer ogesto bordaliano do “queres fiado? toma!”Já há 12 mil empregos disponíveis que ninguém quer.Ou seja, há 12 mil mandriões que não querem trabalhar,pois sim, faz muito calor, que trabalhe o meu vizinho quetem bom coiro. Acabaram por plagiar o Paulo Portas.

Os nossos cheques têm cobertura, têm sim senhora, é oque o Sócrates nos vem garantindo há muito. É isto. O factode Bruxelas ter tanto a ver com as nossas contas dá muitotempo livre ao Primeiro-Ministro de Portugal, caso não seveja grego para inaugurar obras, como comes-e-bebes,colocar primeiras pedras, até ver, gerir a manjedouranacional e, se for dado a isso, despachar jornalistasincómodos. Isso da liberdade de expressão, já foi chãoque deu uvas. O país é uma imensa selva social.Perante este Estado gordo e dócil, a vida é fácil para o“Wise guy” tuga. As alminhas desta III República achamque o “Estado Bom” é o Estado que espalha dinheiro atorto e a direito. Como é óbvio, esta dispersão de recursosprovoca o esquecimento do Estado de direito. Ao meter oseu bedelho paquidérmico em tudo quanto é sítio, oEstado-Governo acaba por esquecer as suas funções quedeviam ser a sua prioridade absoluta: as polícias e asmagistraturas; e, por isso, o corrupto anda por aí, livre econtentinho, qual indígena de Gauguin.A gradação de inteligência do PS vai assim desde aepistemologia do tremoço ao debate sobre o liberalismoclássico. O PS junta, no mesmo espaço, caserneirosprofissionais e “caixas de óculos” da teoria política, semcorpo, sem forma. A guerra civil orçamental entre a sociedadeque produz o Estado que gasta o que tem e não tem, dominadopor títeres locais que chegam ao topo a partir de cima, semnecessidade de beijar o chefe, que anda e desanda aostropeções. Os Governos Civis que tanto nos arranham acarteira, não passam de verbos de encher. No fundo, aCONFAP luta pela utopia de inúmeros pais contemporâneos:um governo que lhes guarde as crianças nas escolas o diainteiro, sem as traumatizar com exigências. Uns pândegos!O país não precisa de um estadista carismático, de umeconomista brilhante, de um líder espiritual. Precisasimplesmente de um corajoso que saiba começar a fazera liturgia elíptica da nossa Perestroika. Alexandre Vaz

PS - Gostei muito dessa folclórica operação “LimparPortugal”. Mas Portugal precisava era de uma outra“Limpeza”

De mal a pior“Já há 12 mil empregos disponíveis que ninguém quer.Ou seja, há 12 mil mandriões que não querem trabalhar,pois sim, faz muito calor, que trabalhe o meu vizinho quetem bom coiro”

Telefone 253 625 644 - Telef.Fax. 253 662 661

Lugar de Sobreiro - Real 4700 - 272 BRAGA

e-mail:

[email protected] e Armazém Frigorífico em:

O Basto – 20 de Abril de 2010 – Nº 64

A NOTÁRIA(Leonor da Conceição Moura)

-----------------------------CERTIFICADO--------------------------------Certifico que no dia dezanove de Abril de dois mil e dez perantemim, Notária, Leonor da Conceição Moura, com cartório sito noCampo do Quinchoso, Refojos, Cabeceiras de Basto, foioutorgada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO notarial, iniciada afolhas 73 do Livro 49-A, intervindo como outorgante:---------------Lúcia Fernandes NIF 105551 562, separada judicialmente deManuel Fernandes, natural da freguesia de Salto, concelho deMontalegre, onde reside no lugar de Beçós.--------------------------Mais certifico que foi declarado:-------------------------------------Que é dona e legítima possuidora, e com exclusão de outrem,do seguinte prédio, sitos no lugar de Teixugueiras, da ditafreguesia de Riodouro:---------------------------------------------------Urbano - uma casa de habitação com a superfície coberta decento e três metros quadrados e quintal de seiscentos e vinte ecinco metros quadrados a confrontar de norte, nascente e poentecom baldio e sul com caminho, omissa na conservatória, inscritana matriz em nome de quem adquiriu, sob o artigo 488 e com ovalor atribuído de DUZENTOS E SETENTA EUROS.--------------------Que, a justificante, no ano de mil novecentos e setenta e três,no estado de solteira, sendo que mais tarde foi, casada apenasuma vez e no regime da comunhão de adquiridos, adquiriu aqueleprédio, por compra verbal a José Lourenço Gonçalves Fraga,solteiro e residente que foi no lugar de Eiró da dita freguesia deRiodouro, tendo entrado nessa data na posse do mesmo, peloque está impossibilitada de suprir a referida aquisição não tituladapelos meios normais, e registar na conservatória, em seu nome,o mesmo prédio.----------------------------------------------------------Que, esse contrato verbal não teve a virtualidade jurídica detransmitir o domínio e propriedade de tal prédio, mas o certo éque por via dele, a justificante passou a usufrui-lo, habitando-o,realizando benfeitorias, e gozando todas utilidades por eleproporcionadas, com ânimo de quem exercita de direito próprio,de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porquesem violência, continua e publicamente, com conhecimento detoda a gente e sem oposição de ninguém - e isto por lapso detempo superior a vinte anos.--------------------------------------------Que, dadas as enunciadas características de tal posse, ajustificante adquiriu aquele prédio, por usucapião - título esseque, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelosmeios normais.------------------------------------------------------------Está conforme o original.----------------------------------------------Cabeceiras de Basto, dezanove de Abril de dois mil e dez.---

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20 de Abril de 2010 13

Os textos de Opinião reproduzidos são exclusivamente da responsabilidade dos seus autores, não vinculando o Jornal “ O Basto”.

Paulo Pinto*(Professor)

 Dona BancaO QUE OS OLHOS MORTAISNÃO ENXERGAM

Albino Antunes*

*Colaborador*Colaborador

(CAPÍTULO LXI)

As minhas Memórias de Cabeceiras!

José LucianoGonçalves Basto*

(Bombarral)

Aconteceu na esplanada

no Café do Meio

*Colaborador

Os bancos costumavam prestar um serviçorentável, mas importante, à economia. Comeles, o dinheiro amealhado e economizadopor cada um de nós convertia-se em capitalque, por via dos empréstimos, financiava osinvestimentos e as grandes transacções. Osdepositantes sentiam o seu pecúlio seguroe valorizado com juros quase sempre acimada inflação, com condições compreensíveis

para qualquer um. Para se pôr lá o dinheiro, ia-se ao balcão efalava-se com o bancário, que explicava tudo em Português correntee nos dava os papéis para assinar.Hoje já não há bancos. Há uma espécie de filiais de um polvoglobal, engordado à custa de muita engenharia financeira, privilégiosfiscais e técnicas cada vez mais refinadas de iludir os seus clientescomuns. Os bancos actuais falam uma língua hermética chamada,penso eu, Dinheirês. Cobram para ter o nosso dinheiro, como senão precisassem dele: com taxas de manutenção, anuidades,comissões, penalizações, etc., tiram-nos euro a euro o que lhesconfiámos, e quando pagam juros, mantêm-nos abaixo da inflação,numa desvalorização real dos nossos depósitos. Durante anosimpingiram-nos o crédito barato sem conta nem medida. Agora,quando se dignam emprestar, impõem condições leoninas. Pareceque definiram o objectivo de sugar o produto do trabalho e esforçode muitos para engordar as fortunas de poucos: banqueiros,administradores, operadores financeiros, grandes accionistas.As empresas debatem-se com graves dificuldades, com prejuízose falências. Os trabalhadores já nem pensam em aumentos, desdeque consigam manter os empregos. Mas os bancos mantêm lucroscolossais e até conseguem engordá-los, desde que tenham umpouco de juízo e não se metam em subprimes nem activos tóxicos.Se as coisas correm mal, vêm os contribuintes em seu socorro;pois é, que as consequências de uma insolvência seriam terríveis.Quantos milhares não tinham lá o seu dinheiro?A banca não existe para fazer caridade, e busca legitimamentelucros que são a condição da sua própria solidez. Ninguém confianum banco, pelo menos num banco privado, que dê prejuízo. Mastambém se espera que seja um sector sóbrio, fiável, conservadorno bom sentido da palavra: que seja transparente nosprocedimentos, leal com os seus clientes, responsável nas atitudes.E espera-se (pelo menos, eu esperaria…) que o Estado nãoconceda aos bancos isenções, privilégios e garantias que nãodispensa aos cidadãos e às empresas, especialmente numaépoca de crise em que a justiça social faz mais falta do que nunca.E que, através do Banco de Portugal, exerça uma supervisão atentae activa.Fantasias, decerto. Quem hoje governa (?) o mundo é mesmo ogrande capital financeiro internacional. Cada um de nós éinsignificante, já o sabemos; o problema é que os governos queelegemos também já se vão reduzindo à nossa insignificância.

Gostava imenso de ouvir falarna esplanada do Café do Meio,então sediado em plena Praçada República, em Cabeceirasde Basto, algumas figuras jádesaparecidas do convíviodos familiares e amigos, cujas

vozes subiam de tom, pelo calor das conversas maisapimentadas, mas que redondavam quase sempreem absoluto pacifismo, conservando-se as amizades.Certa tarde, o distinto médico Doutor Ferreira Leite,oriundo da região de Fafe, mandou vir um café e aotentar saborear a primeira golada, de pé,desequilibrou-se, deixando cair a chávena, pelo factodo seu conteúdo, tão cheiroso, se encontrar a ferver.Proferiu, no momento, uma palavra que não seencontra dicionalizada e que se ouviu na áreacircundante. Além disso, a referida chávena, com oimpulso, ficou transformada em cacos, cujo cafélhe molhou a camisa e mesmo assim, não deixoude expressar a sua caracterizada tirada humorística:“felizmente, que o café não entrou na braguilha”!.É de notar, que ao lado do Doutor Ferreira Leite,encontrava-se outro saudoso amigo, o SenhorMorais, que na altura era Chefe da Conservação deEstradas, bem como, o Cabeceirense amigo, quefoi José Augusto Viana, que me visitou por trêsvezes, no Cartório Notarial de Sobral de Monte Agraçoe que residia em Alhandra (Vila Franca de Xira).

Mas voltando à esplanada do Café do Meio, umatarde o saudoso amigo e conterrâneo «Toninho doSenhor Abílio do Campo do Seco», como eraconhecido, chamou o Manuel Pimenta«Ramalhudo», a fim de lhe engraxar os sapatos. Ede tal forma ficaram a brilhar, que passados algunsdias, comunicou muito sério ao Pimenta, na mesmaesplanada, que ao deslocar-se a Guimarães, oreferido brilho dos sapatos, se reflectiu nos olhosde um automobilista, que circulava junto ao Toural,obrigando-o a parar, repentinamente, para nãocausar atropelamentos. E o que é certo, é que oManuel Pimenta, acreditou nas palavras daqueleinesquecível amigo, que apreciava brincadeirasinofensivas. Foi o Toninho um extraordinário guardaredes, que muito brilhou no velho Campo dasPereiras.É de salientar, que já armazeno no meu espírito,gratas recordações, desde o ano de 1936, quandofrequentava a Escola Primária das Pereiras, até1961, ano em que deixei, definitivamente, a minhaterra natal, Cabeceiras de Basto, na qual aindapermaneci 32 anos. E como recordar é viver, sótenho pena, que a maior parte dos amigos de então,já não se encontrem entre nós e ninguém mandauma mensagem, para nos dizer se estão bem oumal. Tudo não passa de um mistério… Não éverdade, Senhor Albino Antunes!

Neste capítulo vou fazer umapequena abordagem sobre ainterferência das religiões nonosso livre arbítrio.Estamos no século XXI e

como todos sabemos, ainda há conflitos entre gruposreligiosos, como se o Deus não fosse o mesmo,como se estivessem a politizar o Divino, como se osque professam religiões diferentes não fossemfilhos de Deus, do único Deus que rege o Universo.Esta violência existe porque o fanatismo leva ácrença de que as religiões são Deus, os seusdirigentes gostam disso, não convencem os crentesde que a sua religião é apenas um caminho. Umcaminho que pode ser bom se for guiado no sentidode ganhar consciência, porque Deus quer quesejamos livres e conscientes, bem diferente desermos fanáticos e criminosos, maltratandoaqueles que têm crenças diferentes.Deus não nos proíbe de nada, temos de ser nós aultrapassar os obstáculos e a limar as arestas atéganharmos consciência. Por isso viemos para omundo dual, onde temos de enfrentar o bem e o mal.Quanto mais bem processarmos a nosso favor,menos densos ficamos, quanto mais mal causarmosmais densos ficamos e a densidade trás sofrimento.Todos sabemos que a oração em grupo, se forconsciente, tem muito mais energia e, nesse ponto,as religiões são uma boa forma para reunir crentes,mas também era uma boa forma de esclarecer aspessoas daquilo que devia ser a sua conduta emsociedade, não chega só rezar, mas simaprendermos a relacionarmo-nos com Deus, comos nossos semelhantes e com a natureza. Usa-serezar muito e lixar o próximo. Tirem da ideia queconfessam os pecados e ficam perdoados, oarrependimento é muito evolutivo perante oUniverso, mas a factura foi processada e não fica

liquidada, apenas a liquidação pode ser mais suave.Deus não nos impõe nada, somos nós quesentimos a necessidade de limpar os mauskarmas. Se Deus nos impusesse regras tirava-noso livre arbítrio e nós não experienciávamos pormedo, tudo era acumulado no nosso subconscienteá espera de uma oportunidade de expansão. Temosde aprender com a experiência de forma aganharmos consciência em liberdade, atéchegarmos ao ponto do mal deixar de fazer parteda nossa lista.Jesus quando esteve neste mundo não condenouninguém nem fez proibições, apenas indicoucaminhos. Se Jesus quando passou por estemundo curava as enfermidades e até ressuscitavaos mortos, porque é que algumas religiões insistemem dizer que Ele é o Senhor da vida e da morte.Jesus dar vida é muito natural e aceitável, mas tirara vida não. Não digam isso, Deus, ou seja o Pai eo filho são os Senhores do bem, não podemosimaginar que Eles queiram ou até pensem tirar avida a alguém, isso faz parte do mal. A morte é umprocesso natural que já está contida na génesis.Tudo o que nasce, cresce e morre, claro que morrea parte da matéria, a parte espiritual continua.Também não compreendo porque razão algumasreligiões elegem Deus como o castigador. Quandofazem esta afirmação estão a subestimar ainteligência de Deus, como se Ele não tivesseinteligência para fazer tudo em um. Quero dizer comisto que o ser humano é tudo em um. Cada um denós contém uma espécie de disco rígido rarefeitoonde tudo é armazenado, podemos-lhe chamar oarmazém do nosso subconsciente, com estesinstrumentos ficamos autónomos, com todas asnossas emoções em armazém prontas paraexperienciar, até que o mal seja limpo e deixe defazer parte da mercadoria desse armazém. E Deus?

Deus com a sua velha paciência esperapara ver os seus atletas a cortar a meta,sabendo que não perde nenhum, todosvão chegar à meta, mas como é naturalalguns chegam primeiro. Os que chegamprimeiro são os que melhor souberamgerir as suas emoções, mas nenhum seperde porque todos dispõem dos mesmosmeios, dependendo apenas da formacomo cada um os utiliza.No próximo capítulo vou falar sobre bulling.

* Comércio de Pneus Novos e Reconstruídos

* Calibragem de Rodas

* Alinhamento de Direcções

ESTAÇÃODE

SERVIÇO

Telef./Fax: 253 663 325

Marco Gomes(Sub-Director)

A reabertura da Linha Ferroviária doTâmega. Este assunto está entorpecido.Não falam dele, mas vive. Menosprezam-no, mas olham para ele. Perguntar-me-ão porque passado quase vinte anosdesde o encerramento do troço entreAmarante e Arco de Baúlhe ainda se ouve,pela surdina, este conjunto de palavras:“A linha ferroviária do Tâmega”? A respostaé clara, porque o encerramento da linhanão trouxe o desenvolvimento prometido. Não deveriam terpermitido o seu fecho, mesmo com o boicote efectuado pelaCP que, em processo idêntico a de muitas outras linhas dointerior, impôs comboios, carruagens, horários e condiçõesde viagem do século XIX aos passageiros da linha do Tâmegada década de 1980. Consequentemente, o boicote resultounum fecho em troca de míseras contrapartidas -com aagravante de vinte anos depois não estarem cumpridas.Curioso é que sempre que valores intransmissíveis destaregião (linha ferroviária, o nosso património ambiental eeconómico etc.) estão ameaçados, assistimos aos políticose governantes trocarem a luta necessária para bradarempela palavra “contrapartida”.

Também quero areabertura da linhaferroviária do Tâmega

Editorial

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ALERTA

Nome: O Basto | Registado no Instituto da Comunicação Social com o n.º 124655 | Nº de Depósito Legal: 293509/09 | Propriedade: adbasto-Associação de DesenvolvimentoTécnico- Profissional das Terras de Basto | NIF: 506 749 509 | Conselho de Administração: Celestino Vaz, Ilídio dos Santos, Fernando Meireles, José Manuel Marques, GasparMiranda Teixeira e Manuel António| Director:Gonçalo de Meirelles | Director-Adjunto: Albino Antunes| Sub-Director e Editor: Marco Gomes | Colaboradores: Sérgio Mota,Carlos Sousa, Helder Vaz, José Marinho, Luís Meireles, Júlio Pires, Joaquim Teixeira, Augusto Costa, Manuel Gonçalves, Francisco Pires, Fernando Felix, António Basto, MiguelCoelho, Artur Coelho.| Paginação: João André Teixeira | Sede do Editor, Redacção e Publicidade: Largo Barjona de Freitas s/n - Refojos, 4860-909 Cabeceiras de Basto |Contactos: Telef./Fax: 253 662 071; Telemóvel:96 5738864/ 96 9597829 | e-mail: [email protected] | Assinatura Anual: 15,00 Euros (Continente e ilhas) 20,00 Euros (Estrangeiro)| Impressão: CIC-CORAZE, Oliveira de Azeméis, Telefone: 256 661 460, Fax: 256 673 861, e-mail: [email protected] | Tiragem: 3500 xemplares.

* Colaborador

Ilídio Santos*

Opinião

20 de Abril de 2010

Blogue do Professor

Mário Leite*(Professor)

Acerca do estado do Estado

*António Basto

* Colaborador

http://bloguedoprofessor.blogspot.com

* Colaborador

As Armas do Concelho

de Cabeceiras2010. O PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) que tolose espertos contabilizam a preceito, é o resultado material daapropriação indevida de um movimento que nunca considerou nosseus propósitos iniciais a agregação de um povo que, tem por si, avirtude ou defeito de ser amante de festas, ajuntamentos, romariase tudo quanto lhes permita expor as suas ancestrais debilidades.Estamos em 25 de Abril de 1974 e, da história de cada um consta,o chamado PREC (Processo Revolucionário em Curso), que, de

uma ou outra forma, nos fez companhia até aos dias de hoje.A 28 de Setembro desse ano é posto em marcha o plano que haveria de conduzir-nos à nossa condição de povo que penetra, que nunca foi convidado e que só umdesastre do destino o colocou nas contas daquele movimento militar.O bom povo na sua santa ignorância gritava então “o povo unido, jamais será vencido efascismo nunca mais”, convencidos terem ganho o que quer que fosse, só porque docirco montado resultou a garantia de que a “contra revolução foi derrotada, não passará”.Puro engano, essa contra revolução manteve-se firme e fiel a princípios que visaramexpurgar das contas do país, essa gente que se acotovelou para entrar num comboioque, decididamente, nunca teve prevista paragem à sua porta.Hoje, ao aproximarmo-nos dos 36 anos depois do 25 de Abril, começamos a entenderque aquele dia é um indiferente marcar de mais um dia de calendário.Afinal, o tão discutido PEC que o ano de Deus de 2010 trás como epílogo econsagração aos portugueses, não é mais nem menos que o PREC (ProcessoRevolucionário em Curso), cujos mentores chegam até aos dias de hoje, na buscapermanente de uma espécie de raça que distinga, onde, obviamente, não cabemaqueles que, também, Salazar esmagou, a plebe..Estamos, porventura, a fechar a círculo da segregação. Em nome do povo, os deusesque a nossa estranha vontade se obriga a escolher, aplicam sucessivos castigosem nome da liberdade que, há muito, nos roubaram.Este PEC ou PREC, ou ainda, a história de uma crise sem fim, que espolia estamaioria incauta, não se iludam, se oportunidades houver, delas não aproveitará oPortugal da pobreza. Como sempre, beneficiará o Portugal europeu, e nesse, cabea minoria dos privilegiados, em torno da qual o mundo gira.O resto… o resto…, é a nossa santa e pertinaz ignorância.

O drama do desemprego - Mês após mês,os indicadores do desemprego vão aumentando.O nosso desenvolvimento mede-se, sobretudo, pela capacidadede gerar riqueza, pela satisfação das necessidades básicas.E o emprego é, sem dúvida, uma das mais prementescondições para que se crie riqueza e se satisfaçam as

necessidades básicas de cada um de nós. O concelho de Cabeceiras de Basto,não obstante o propalar de grande desenvolvimento, tem vindo a acumular sucessivoagravamento do desemprego.Compulsados os dados divulgados pelo IEFP – Instituto do Emprego e FormaçãoProfissional, reconhece-se que, desde Janeiro de 2008, o desemprego tem vindoa ser cada vez mais um problema a que urge pôr cobro. A estes números, já de siescandalosos, teremos ainda de acrescentar um valor quase idêntico quecorresponde aos desempregados que fogem a esta estatística, porque seencontram em formação ou perderam a qualidade de desempregado por qualquerquestão administrativa.Não é por termos um Centro de Emprego que resolvemoseste problema. Não por culpa dos seus dirigentes ou técnicos, bem pelo contrário,profissionais competentes e dedicados. Para haver emprego é necessário haverempresas saudáveis, empresas em expansão. E para isso são necessáriaspolíticas de incentivo, políticas que privilegiem a iniciativa privada.Só que no nosso concelho, de há muitos anos a esta parte, o desenvolvimentopassa fundamentalmente pelos poderes públicos municipais.Dá para assegurar um maior controlo do mercado de trabalho, mas não dá pararesolver a questão principal: o escandaloso nível de desemprego no concelho.Não é este o desenvolvimento que eu desejo para o meu concelho, nem para osmeus conterrâneos. Este é um drama a que urge pôr termo com urgência, sobpena de se comprometer o presente e hipotecar o desenvolvimento para o futuro.

Paz à sua Alma - Fui surpreendido pela informação de que o Sr.Joaquim Teixeira tinha falecido, até porque desconhecia a situação de doençagrave, com que viveu os últimos tempos. O Sr. Teixeira foi um bom amigo, umcompanheiro fiel, um militante social-democrata empenhado. Durante vários anosfoi Presidente da Junta de Alvite, onde deixou a sua marca pessoal. Por tudo istoe muito mais, devemos-lhe a maior consideração e estima.Paz à sua Alma!À Família expresso as mais sentidas condolências.

Com a implantação da República,destruíram a coroa real e o brasão de armas,introduzindo os símbolos republicanos quese conservaram até à data em que foideliberado, pela vereação camarária, porproposta do seu Presidente, o sr. Dr. AntónioBernardo de Valadares Botelho e OliveiraLeite, retirar esses símbolos e, em suasubstituição, colocar o brasão de armas donosso concelho e os castelos respectivos.Esta obra não teve contestação dos munícipes,uma vez que se achou bem essa substituição,até pelo facto de aí funcionar o município.O Dr. Toni, nome por que era mais conhecidoo Sr. Presidente, era um dos muitos filhosdo Senhor da Casa de Mourigo de São Nicolau, Dr. Francisco Botelho de CarvalhoOliveira Leite, grande influente político nos últimos anos da Monarquia, falecido em1911, no estado de casado com a Sra. D. Sofia Adelaide Canavarro de Valadares,oriunda da Casa Solar de Santa Marinha de Ribeira de Pena.O Dr. Toni, exerceu a Presidência da Câmara, ao tempo da segunda Guerra Mundial queteve início em 1 de Setembro de 1939 e terminou em Maio de 1945, durante vários anos,com elevada competência e eficácia.Nessa altura, foi decretado o racionamento em todo o País, havendo, por isso, falta de tudo,principalmente de géneros do consumo e até de combustíveis, como de gasolina. Por essarazão, os automóveis, poucos nessa época, somente podiam circular às Quintas-Feiras eaos Domingos. Então, o Dr. Toni comprou, para o serviço camarário, uma charrete e doiscavalos que “baptizaram” de “Belchior” e de “Cometa”. Abrigavam-nos na cavalariça daCasa do Mosteiro, sendo seu tratador o Sr. Manuel Igreja que também se ocupava do jardim.De quando em quando lá saía a charrete; então, o povo comentava: “Lá vai o “Cometa”e o “Belchior”, na acostumada passeata do Sr. Presidente. O Dr. Toni possuía umveículo automóvel e gostava muito das velocidades; apertava no prego até ao fundo! Ora,o Sousa, oficial do Tribunal, que tinha muito jeito para versejar, fez uns versos para umarevista levada à cena no Teatro da vila, dos quais só me lembro desta estrofe: - “Umcarro veloz/Que passa por nós/ A cem à hora/Prevemos desgraça/Aqui na Praça/Oupor aí fora”. Tenho pena de não me recordar das outras que também tinham imensagraça. Tudo isto se passava no louco tempo do volfrâmio, minério extraído nas Minas daBorralha, aplicado a temperar o aço das peças de artilharia, cujo quilo chegou a custarum balúrdio de dinheiro e fez, nessa época, muitos novos ricos. O Dr. Toni, usavamonóculo e por esse facto muitas pessoas chamavam-lhe o “olho de vidro”.Tem ainda família muito chegada na nossa terra, visto ser avô da Sra. Dra. Ana de SousaBotelho, advogada nesta vila, esposa do também advogado Dr. Francisco de Sales Leitede Castro Fraga.

Grande parte da população talvez desconheça que na frontaria do edifício camarário,por cima da portaria, existe um nicho onde está colocado o Brasão de Armas donosso concelho, encimado pelos castelos.No tempo da monarquia existia lá a coroa real e as respectivas armas, com as cincoquinas.

Thomas More, um dos maiores humanistas do seu tempo,insigne súbdito da coroa Inglesa, escreveu uma obra a quechamou Utopia. Nela relatou, para que as potências do seutempo soubessem, terem achado algures os descobridoresPortugueses, na sua gesta, uma ilha chamada Utopia (emgrego o não lugar), na qual era boa a vida do cidadão porquesã era a conduta dos homens públicos.Eu, pela minha modesta parte, para impelir os leitores a avaliaro estado da nossa república comparando-a agora com o quehá de pior, escrevinho, como que em contraponto, uma espéciede breve anti utopia, acerca de uma terra má algures:

- Uma má república onde um mal caprichoso se apodera dos homens do poder e osimpele a arrebatar o imperium a qualquer preço, julgando eles com isso que compramum nome digno.- Uma má república onde nos politicantes surge o pior do homem – a coragem comnenhuma noção de dignidade e um ódio indomável de facção cuja canalhice judiciosasobrepuja o idealismo.- Uma má república onde avulta a multidão das ambições e interesses nas dádivasequívocas das agências eleitorais, nos subornos disfarçados de empregos.- Uma má república onde se trafica a influência, se confisca a verdade, se manipula osofrimento.- Uma má república onde só é seguro o silêncio eloquente que a liberdade é mitigadaporque o poder sitiante, da livre expressão da palavra, facilmente faz réus para julgar.Leitor, por aqui conclui qual o estado da nossa República.Resta-me dizer que da tinta que verto, e não chego às abas das vestes de ThomasMore quanto mais ousar dependurar-me nelas, só desejo fazer com que outrasmentes (certamente mais fecundas e vastas) persigam com fé os verdadeiros ideaisde modo que cresça no futuro a árvore (nossa República) sob cuja sombra benignase possam acolher os que em vão hoje a procuram.

Paços do Concelho de Cabeceiras - 1910.Onde hoje está o Brasão de Armas, porcima da portaria, pode ver-se a Bandeirada Monarquia

* Colaborador

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O jovem que nasceu a 25 de Abril de 1974 entrou para a escola em 1980/81. Que sistema educativo apanhou este jovem?Apanhou ainda o resultado das grandes convulsões no Sistema Educativo, demuitas experiências falhadas sem que no essencial nada se tenha mudado.Apanhou algumas mudanças superficiais da Reforma Veiga Simão, já que o 25de Abril, dentro do Sistema Educativo não mudou nada de fundo.Este jovem entrou na década de noventa para a Universidade, ou entãointegrou-se no mundo do trabalho.Este jovem apanhou um Sistema Educativo que nem era carne nem peixe.Era, por isso, um jovem de “alto risco”. O Dr. Almeida Santos escrevia nadécada de noventa sobre “valores” e sobre as referências que são necessáriasna nossa vida. Essas referências, segundo ele, antes do 25 de Abril, “seriamo Professor, o Padre e a Autoridade do Pai, que com a idade se foiconfundindo com a autoridade da mãe”. E acrescentava: “referênciasnecessárias de que o jovem se foi libertando à medida que se foi tornandomais autónomo. Hoje, morto o serão da aldeia, o professor, o padre, aautoridade do pai, que resta ao jovem como referência?”Na nossa vida precisamos sempre de referências. Para fazeremcontraponto em relação à nossa escala de valores, ou para as seguirmosse for caso disso.Ora os jovens que na década de noventa tinham 18, 19 e 20 e poucos anos,depois de perdida a referência da liberdade, já que o 25 de Abril e à velocidadeque tudo se processava era já uma “coisa longínqua” e para muitosdesconhecida, que referências tinham?Tinham as referências a que eu chamo os ismos: oportunismo, carreirismoe sectarismo. Tinham ainda outra referência explorada até à exaustãopelos meios audiovisuais e que era “o é fácil, é barato e dá milhões”.Este foi o “jovem nacional” que a geração anterior formou, jovem a quemnão se soube dar verdadeiras referências ou as que se deram foramextremamente negativas.Este jovem nacional é o jovem que actualmente está ao “leme” destaNação ou como assessor do Ministro ou como assessor da Câmara oucomo Secretário de Estado, Ministro, Deputado ou Presidente da Câmara.Não será caso para temermos pelo futuro do nosso País?

“Este foi o “jovem nacional” que a geração anteriorformou, jovem a quem não se soube dar verdadeirasreferências, ou as que se deram foram extremamentenegativas.Este jovem nacional é o jovem que actualmente estáao “leme” desta Nação ou como assessor do Ministro

ou como assessor da Câmara ou como Secretário de Estado, Ministro,Deputado ou Presidente da Câmara. Não será caso para temermos pelofuturo do nosso País?”

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16 20 de Março de 2010

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