obasto_Dezembro_09

Publicaçãomensal daadbasto

Ano V - N.º 60 - 20 de Dezembro de 2009 Preço: 0,60 cêntimosDirector - Gonçalo de Meirelles Director Adjunto - Albino Antunes Sub-Director - Marco Gomes

Câmara de Mondimdisponibiliza gabinetesaos vereadores daoposição

“Impacto das Barragensno Vale do Tâmega” emdebate no Arco deBaúlhe

Pág. 4

Pág. 7

Crianças de Ribeirade Pena foramao circo

adbasto completa sextoaniversário Pág. 7

Pág. 4

“Quanto ganham osnossos autarcas”?

Fisgas de Ermelocandidatas a maravilhanatural de Portugal

Em época de Natal, com desemprego elevado e inúmeras famílias cabeceirenses a viver abaixodo limiar da pobreza, “O Basto” revela:

Padre Rui foge por“amor” com jovemde 18 anos

Celorico de Basto

Pág. 5

Pág. 3

Pág. 4

Restaurante: Lugar do Pinheiro - Refojos 4860 - 401 Cabeceiras de BastoQuinta: Quinta da Mata, Caseiro II - Refojos 4860 - 401 Cabeceiras de Basto

Telf. 253 661 795 Tlm. 962 455 740Email. [email protected]

Deseja-lhe umDeseja-lhe umDeseja-lhe umDeseja-lhe umDeseja-lhe umFeliz NaFeliz NaFeliz NaFeliz NaFeliz Natttttalalalalale ume ume ume ume um Bom AnoBom AnoBom AnoBom AnoBom AnoNoNoNoNoNovvvvvooooo

Pág. 3

20 de Dezembro de 20092

O BAIXO-BARROSOO BAIXO-BARROSOO BAIXO-BARROSOO BAIXO-BARROSOO BAIXO-BARROSO

Sérgio Mota(Correspondente)

É no Natal que nos sentimos mais próximos

das pessoas, é nesta época festiva que

estamos mais despertos para estes

sentimentos, quero, em nome do Executivo

desta freguesia desejar-lhe BoasFestas e um Ano Novo repleto desucessos.

Junta de Freguesia de Salto

O Presidente,Alberto Martins Fernandes

O Presidente,

Jorge silva

Junta DE FREGuESIa DE vEnDa novaDeseja a todos os seus habitantes um

Feliz Natal e um

Próspero Ano 2010.Expressa ainda os votos de que este período

festivo seja vivido em clima de paz,

harmonia e boa vontade.

O Campo Padre Manuel José Jorge, propriedade do Grupo Desportivo e Cultural de Salto,será palco de duas chegas de bois, no dia 25 de Dezembro, às 14H30.Na primeira chega estarão frente a frente o boi do Hélder de Salto e o boi do Nuno deLamalonga. Na segunda, vão defrontar-se o boi do Minho e o boi do António de Bagulhão.Em ambas as chegas haverá bois suplentes.Sabendo-se de antemão que as chegas de bois são o desporto favorito dos barrosões e dealguns minhotos do concelho vizinho de Cabeceiras de Basto, espera-se boa adesão a esteevento organizado pelo Grupo Desportivo e Cultural de Salto.

Trata-se de um evento que reúne alguns cantadores aodesafio de vários pontos do Norte do país com o objectivo dedarem vida às já tradicionais desgarradas.Os cantadores juntam-se no próximo dia 19 de Dezembrona vila de Salto, a partir das 15:00h, no Ecomuseu. Pelas19:00h celebra-se a Palavra de Deus, na Igreja Velha,com a presença dos can tadores , tocadores e doconhec ido padre Fontes , que é um dos g randesimpulsionadores destes encontros. Às 20:00h, noRestaurante Parque, terá lugar a Ceia Típica de Natale, posteriormente, haverá ronda pelos vários cafés destavila barrosã.

No passado dia 5 de Dezembro, foi apresentado no Pavilhão Multiusos de Montalegre olivro “A Fárria”, da autoria do escritor barrosão Bento da Cruz. Antes ainda houveoportunidade para observar uma exposição sobre o passado das Minas da Borralha (temáticacentral do livro) patente ao público no átrio do Multiusos. Nesta cerimónia merece destaque,também, a passagem de um documentário que fez uma abordagem, séria, sobre a história dasMinas da Borralha, instituição que chegou a empregar mais de 1600 trabalhadores e queencerrou portas em 1986.Refira-se que Bento da Cruz tem sido alvo de várias homenagens por parte da CâmaraMunicipal de Montalegre. Exemplo disto mesmo está a entrega da Medalha de Mérito no 9de Junho de 1991. Trata-se do «homem que melhor retrata o barrosão», garante OrlandoAlves, vereador da cultura do município de Montalegre.

AAFTB foi criada há9 anos

Presidente da Câmara ofereceu capa de burel ao escritor

Chega de bois é o desporto de eleição do barrosões

Marco Pereira foihospitalizado devido àgravidade da lesão

Minas da Borralha em livro

Dia de Natal com chegade bois em Salto

Encontro do Natal dosCantadores ao Desafioserá realizado em Salto

Terminou da pior forma, para o capitão do Grupo Desportivo eCultural de Salto, Marco Pereira, a partida do último domingo,disputada na vila saltense, frente à turma de Barqueiros que osbarroões venceram por 4-1, referente à 10ª jornada, da 1ª divisãodistrital, da A.F. Vila Real.A cerca de 10 minutos do final, e quando a partida há muitoestava resolvida, uma quezília entre um jogador de cada equipaterminou com uma agressão bárbara ao capitão saltense «houveum desentendimento entre um jogador nosso e outro doBarqueiros e, eu como capitão, fui ao local na tentativa deserenar os ânimos e, para meu espanto, vi o guarda-redesvisitante correr para o local de forma agressiva. Pedi-lhe calma,pus-lhe a mão no peito e de repente fui agredido com umacabeçada na cana do nariz», conta Marco Pereira. Transportadopara o Centro de Saúde de Montalegre e, posteriormente, para o Hospital de Chaves, ondelhe foi detectada uma fractura na cana do nariz, o capitão saltense pede justiça «apresenteiqueixa na GNR e espero que as entidades competentes façam justiça porque nada justificavauma atitude destas», rematou o capitão dos barrosões.

Padre Fontes es-tará presente nes-ta festa dos can-tares ao desafio

Capitão do GDC Saltoagredido por guardião doBarqueiros

As Juntas de Freguesia do Baixo Barroso e a Associação AgroFlorestal Terras do Barroso, sediada em Salto, estabeleceram umprotocolo de colaboração. Assim, serão os sapadores florestais afazer parte do serviço de limpeza e embelezamento destas autarquias.Recorde-se que a Câmara Municipal de Montalegre já está a apoiaresta associação, bem como todas as outras existentes no concelhodeste género, a fim de ajudar a sustentar os postos de trabalho.Em Salto, o asseio e a manutenção do Parque de Lazer do Torrão daVeiga, por exemplo, passa a ser responsabilidade desta entidade.

Juntas e Associação Florestalestabelecem protocolo


Joaquim Barreto, Presidente da Câmara:Vencimento mensal: 3 433,65€ (688Contos). Pode receber ainda mais 999,87€ (200 Contos) por mês em despesasde representação

“Cabeceirenses” não entendem porque éque a Câmara necessita de tantosVereadores a Tempo inteiro!

Contactados pelo nosso jornal, várioscabeceirenses ligados a diferentes sectoresde actividade do município, desde a áreacomercial à área do ensino, passando pelosector empresarial, não entendem porque éque a Câmara Municipal de Cabeceiras deBasto, necessita de tantos autarcas a tempointeiro, fazendo um paralelismo, communicípios vizinhos, como Mondim deBasto, que possui apenas dois autarcas empermanência. Na perspectiva destesCabeceirenses, “numa altura de criseeconómica e desemprego “galopante” emCabeceiras de Basto, em que muitasfamílias vivem em sérias dificuldadeseconómicas e abaixo do limiar da pobreza,não é justificável que em sete elementoseleitos na Câmara de Cabeceiras (seisvereadores, mais o Presidente da Câmara),

Em época de Natal, com desemprego elevado e inúmeras famílias Cabeceirensesa viver abaixo do limiar da pobreza, “O Basto” revela:

“Quanto ganham os nossos autarcas?”Remunerados “principescamente” (de acordo com a lei, é claro)!Foi a conclusão que o nosso jornal retirou, após consultar a lei que determina os ordenados dos autarcas que o povo de Cabeceiras escolheu democraticamente para gerir (a tempointeiro) o nosso património colectivo.Pela primeira vez com três Vereadores a tempo inteiro (Jorge Machado, Francisco Pereira e Stella Monteiro) mais Joaquim Barreto, o Presidente da autarquia (uma medida inéditadesde o 25 de Abril, mas considerada por muitos Cabeceirenses um “luxo” desnecessário), a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto viu substancialmente aumentados os custos comos ordenados dos políticos locais eleitos no passado dia 11 de Outubro.Se somarmos aos quatro autarcas a tempo inteiro na Câmara, o vencimento do Chefe de Gabinete do Presidente da autarquia, do adjunto, e de outros assessores do Gabinete de Apoio àPresidência, bem como da Administradora da Empresa Municipal Emunibasto, Fátima Oliveira, que conforme “O Basto” informou na última edição, por deliberação tomada em reuniãode Câmara, vai auferir um ordenado de cerca de 2700 euros mensais, então concluiremos que os custos com pessoal político, a “suportar” pelo povo desta terra, vão “disparar” em 2010e nos anos seguintes para valores impensáveis, tendo em conta um município pobre, pequeno e periférico como é o caso de Cabeceiras de Basto.

Jorge Machado, Vice-Presidente daCâmara: Vencimento mensal: 2746.92€(550 Contos). Pode receber ainda mais533,27€ (111 Contos) por mês emdespesas de representação

Francisco Pereira, Vereador a tempointeiro da Câmara: Vencimento mensal:2746.92€ (550 Contos). Pode receberainda mais 533,27€ (111 Contos) por mêsem despesas de representação

Stella Monteiro, Vereadora a tempointeiro da Câmara: Vencimento mensal:2746.92€ (550 Contos). Pode receberainda mais 533,27€ (111 Contos) por mêsem despesas de representação

[email protected]

PEDRO SOUSA LOBOADVOGADO

Rua da Restauração, 477, 4.º andar,4050-506 Porto

TLF. 226062416 - 226062422

FAX. 226062468 - TLM. 919970705

quatro desses elementos estejam a tempointeiro, auferindo ordenados “chorudos”que podem configurar uma falta de respeitopara aqueles cabeceirenses que pouco ounada têm e que não têm assistido a melhoriasna sua vida nos últimos anos”. Neste caso,deveria ser a própria Câmara a adoptar umaatitude moralizadora e de contenção nasdespesas com pessoal político, o quemanifestamente não está a acontecer.

Afinal quanto ganham os nossos autarcas?

A lei nº 29/87, que determina os ordenadosdos eleitos locais, em função do número deeleitores, prevê quatro escalões, com oprimeiro a pertencer exclusivamente a Lisboae Porto. Os vencimentos estão directamenteindexados ao titular do mais alto cargo dopaís, o Presidente da República, que ganha7.630,30 euros por mês. Os salários darestante hierarquia de Estado sãoobrigatoriamente abaixo daquele montante,

sendo que aos líderes das Câmaras deLisboa e Porto cabe o equivalente a 55 porcento do que recebe Cavaco Silva. Ospresidentes de Câmara de municípios com40 mil ou mais votantes encaixam metade dovalor reservado ao PR, ou seja, 3.815 eurosde base, a que acrescem 1.110 de despesasde representação.No escalão imediatamente abaixo estão osconcelhos com menos de 40 mil e mais de 10mil eleitores, com a tabela a indicar que,nestes casos, os presidentes recebem 45 porcento do salário-referência.É neste que estão Celorico de Basto eCabeceiras de Basto, que tem 17.140eleitores. Feitas as contas, o Presidente daCâmara de Cabeceiras de Basto, JoaquimBarreto, recebe 3.433,65 euros ao fim domês. Para este escalão, as despesas derepresentação vão até aos 999,87 euros,valor que o Presidente da Câmara poderálegalmente acumular ao ordenado base.

Já os vereadores a tempo inteiro (JorgeMachado, Francisco Pereira e StellaMonteiro) auferem 2.746,92 euros por

mês, mais um máximo de 533,27 pararepresentações.Já os líderes de municípios que têm dez mileleitores ou menos ficam com oequivalente a 40 por cento do salário doPR. É o caso dos autarcas de Mondim deBasto e Ribeira de Pena. Para além dos3.052,13 euros de salário, podemapresentar despesas até 888,78 euros.Nestas autarquias, os vereadores a tempointeiro ganham 2.441,70, mais 474,01 emrepresentações.Ainda de acordo com a lei, nº 29/87, queé actualizada anualmente, em Janeiro, oseleitos locais recebem ainda doissubsídios extraordinários (férias eNatal), pagos em Junho e Novembro.Quanto aos vereadores que estão naoposição, a lei dita que têm direito a umasenha de presença por cada reunião. Paraos que exercem funções em autarquiascom 40 mil eleitores ou mais o valor é de76,30 euros por sessão, enquanto que nasdo escalão abaixo corresponde a 68,67 ea 61,04 nas que têm menos de 10 milvotantes.

Avenida GeneralHumberto Delgado

Tlf. 253 662 375Tlm. 936 309 320

4860 - 351 Cabeceiras de Basto

Deseja a todos os seusclientes e amigos um

Feliz NataL e um

Bom Ano Novo!

A Câmara Municipal de Mondim de Bastosubmeteu, recentemente, a candidaturadas Fisgas de Ermelo ao projecto “7Maravilhas Naturais de Portugal”, podeler-se num comunicado enviado à nossaredacção. Trata-se de um processo quevisa, primeiramente, identificar todos osMonumentos Naturais passíveis de seremqualificados como Maravilha da Natureza.De seguida, a organização deste projectoirá submeter a lista de nomeados àapreciação de especialistas, querepresentarão as diversas áreas científicas,bem como todas as regiões do país.O objectivo é encontrar os 21Monumentos Naturais mais significativosem cada uma das categorias a concurso,que serão, posteriormente, avaliados pelopúblico em geral, que votará nos 7melhores, elegendo assim as “7 Maravilhas Naturais de Portugal”.O comunicado da Câmara de Mondim termina referindo que “oportunamente daremos contados desenvolvimentos da candidatura das Fisgas de Ermelo, para que em Setembro de 2010possamos contribuir para a sua promoção ambiental e turística”.

4 20 de Dezembro de 2009

Fisgas de Ermelo poderão tornar-se umamaravilha natural de Portugal

A Junta de Freguesia de Basto

(Stª senhorinha) deseja a

todos os seus habitantes

um Feliz Natal

e um Bom Ano

Novo!

A Junta de Freguesia de Alvite

Deseja a todos os seus habitantes

um Feliz Natal

e um Bom AnoBom AnoBom AnoBom AnoBom Ano

Novo!Novo!Novo!Novo!Novo!

Esta resolução agora aprovada, vai criar umgabinete para os vereadores eleitos peloCDS/PP e outro gabinete para o vereadoreleito pelo PSD, onde em dias ou horas aindaa determinar, Lúcio Machado e AugustoBrito por um lado e Francisco Ribeiro poroutro, irão receber os munícipes que a elesse queiram dirigir para apresentar as suaspropostas ou os seus problemas que,consoante a sua natureza, poderão ou nãoser posteriormente levadas a reunião doexecutivo municipal.Para o subscritor da proposta, o VereadorLúcio Machado, esta medida vai contribuirpara aproximar os eleitores dos seus eleitose contribuir para o fortalecimento daDemocracia Mondinense.

Seria esta medida possível em Cabeceiras?Nas Câmaras Municipais do interior, onde agestão fica entregue à figura tutelar doPresidente da Câmara, à excepção deMondim de Basto, é quase impossível

Uma medida democrática e saudável…

Vereadores da oposição vão ter gabinetesna Câmara de MondimProposta foi aprovada por unanimidade na primeira reunião de Câmara

Município de Mondim disponibiliza gabinetes de trabalho a todos os Vereadores

No passado dia 4 de Novembro naquela que foi a primeira reunião ordinária do novo executivo municipal, foi aprovada por unanimidade uma proposta que confere aos Vereadores eleitospelos partidos da oposição, a utilização de gabinetes de trabalho dentro do município.

encontrar um município onde seja respeitadoo estatuto da oposição. Diz-se que emDemocracia é tão importante o papel que édesempenhado por quem está no poder,como o papel de fiscalização que édesempenhado pela oposição. MuitosPresidentes de Câmara e alguns bempróximos de nós, pelos vistos, não pensamassim. Cabeceiras é um exemplo: aspropostas apresentadas em devido tempopelos Vereadores do PSD, para criar umgabinete de trabalho para os vereadoreseleitos pela oposição, nunca foram acolhidaspela actual maioria PS. A ideia que fica é queos Vereadores eleitos pela oposição servemapenas para ir às reuniões de Câmara dequinze em quinze dias e pouco mais. Mesmoo período de antes da ordem do dia, quepermitia a cada Vereador Cabeceirensedispor de um período de 30 minutos naprimeira reunião do mês, para sepronunciar sobre qualquer assunto deinteresse para o desenvolvimento do

município e que foi uma prática constantenas Câmaras presididas por ValdemarGomes, Gaspar Miranda Teixeira e MárioCampilho, foi abolido no segundo mandatopresidido por Joaquim Barreto.Tal situação, pode parecer insignificante masconstitui um atentado à democracia local,senão vejamos: os vereadores na Câmara deCabeceiras podem apenas pronunciar-se

sobre a ordem de trabalhos que vai à reuniãoe sobre absolutamente mais nada.O objectivo parece ser restringir e limitara intervenção dos Vereadores eleitos pelaoposição, que apesar de eleitos pelo povo,“não contam para o campeonato”.Neste como noutros casos, Cabeceiras terámuito a aprender com o vizinho concelho deMondim.

Fisgas de Ermelo poderátornar-se uma das 7 MaravilhasNaturais de Portugal

O circo abriu as portas na passada sexta-feira a cerca de 420 crianças do Ensino Pré-Escolare 1 Ciclo e das Misericórdias de Ribeira de Pena e Cerva e proporcionou momentos dealegria, diversão e muitas gargalhadas.Esta iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena, traduziu-se assim nummomento lúdico e de convívio, em que a maioria das crianças teve a ocasião de ver pelaprimeira vez um espectáculo de circo.Os palhaços com as suas brincadeiras foram as grandes ‘vedetas” fazendo vibrar o jovempúblico durante todo o espectáculo, ou não fossem momentos mágicos que ‘ ficar gravadosnas memórias de muitos dos presentes.O Município com esta acção pretendeu promover o contacto dos pequenos alunos com asdiferentes formas de expressão e a tomada de conhecimento de uma arte ancestral,“transportando-os “ numa verdadeira viagem de cor e de fascinação interactiva.

Câmara de Ribeira de Penalevou” as crianças ao Circo

Circo encantou as crianças de Ribeira Pena

Carvalho e Borba. Os moradoresrecordam que outro padre tambémmanteve relações amorosas com jovens.

Não quis conselhos - Ao que “O Basto”conseguiu apurar, D. Jorge Ortiga, oarcebispo de Braga tentou demover opadre de abandonar o sacerdócio, ‘masele não quis conselhos’.

20 de Dezembro de 2009 5

A Junta de Freguesia de Moreirado Castelo

deseja a todos os seus

habitantes um Feliz

Natal e um Bom

Ano Novo!

A Junta de Freguesia de SãoRomão do CorgoDeseja a todos os seus

habitantes um

Feliz Natale um Bom AnoNovo!

Fátima sempre teve uma infância difícil,tendo perdido o pai muito cedo. Semcondições para a criar, a mãe biológicaentregou-a à Segurança Social, que a foiencaminhando para famílias deacolhimento. Fátima viveu muitos anoscom uma família que a tratava como filha.Foi a eles que o padre Rui pediu Fátimaem casamento. Foi aí que viu a primeirarecusa.Despedida - O sacerdote esperou entãoque a rapariga completasse os 18 anos,escreveu uma carta de despedida aoarcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, e

A população da pequena freguesia deCarvalho, Celorico de Basto está contentecom a nomeação do padre António GomesLima para substituir Rui Pereira, que fugiupor amor com uma jovem de 18 anos. “Estepadre Lima é um padre de respeito, nãotirando o valor ao outro. Temos de aceitaresta situação. São casos imprevistos. Hácomentários de tudo o que fez bem e malsobre esta história da fuga”, disse ManuelTeixeira proprietário do Café Bons Costumes.Adelaide Gonçalves, do café Gonçalves,acrescentou que António Gomes Lima já eraum pároco conhecido na freguesia vizinha e que as reacções à sua vinda foram boas:“Ainda não fui a nenhuma missa com este padre, só fui com o anterior, mas pelo quedizem é bom”, explicou. O sacerdote anterior, Rui Pereira, era considerado um bompadre, desempenhava funções desde Agosto de 2008 nas paróquias de Celorico de Bastoe era sacerdote há precisamente um ano e quatro meses. “Era um padre exigente naIgreja e fazia parte da Comissão de festas local. Estávamos a preparar as festas dopróximo ano”, lembra Manuel Teixeira.Na terra todos garantem que ainda não há novidades sobre o paradeiro de Rui e Fátima.Fala-se na possibilidade de terem fugido para Espanha. Nas conversas, a populaçãorecorda, porém, que o padre Rui Pereira era uma pessoa triste e de poucos amigos. Era deCaniçada, em Vieira do Minho, e estava a residir com a irmã em Borba da Montanha.“Era uma pessoa muito fechada. Ninguém nunca se queixava dele. Eu pessoalmentegostava muito de falar com ele”, explicou ainda Adelaide Gonçalves, filha da proprietáriado Café Gonçalves. E acrescenta que “a população no fundo acha que a pessoa assumiua responsabilidade”. O caso de Rui Pereira é igual a de centenas de outros padresportugueses. “Foi uma paixão que surgiu”, diz José Serafim de Sousa, presidente daassociação de padres casados.

Padre António Lima, foi bem recebidopela população de Carvalho

População recebe sucessor desacerdote que fugiu por amor

Celorico de Basto

Padre Rui foge “por amor” com jovem de 18 anos

Padre Rui, na altura da suaordenação sacerdotal

O amor de Rui por Fátima é uma históriadigna de um filme.

Até parece história de filme, mas é verdade. O padre de Carvalho, Celorico de Basto “perdeu a cabeça”, ou melhor, “o coração” e fugiu com umaparoquiana. A história de amor proibido está a «encantar» os paroquianos que apoiam esta história de amor. Os dois fugiram para parte incerta, supostamentepara Espanha, mas antes o padre esperou que a jovem completasse 18 anos.“Incrédulos e surpreendidos”. É assim que os habitantes de Carvalho, uma freguesia de Celorico de Basto, reagem à notícia de que o padre Rui fugiucom Fátima. O padre Rui tem 26 anos e apenas 16 meses de sacerdócio. Fátima, a jovem, que frequentemente visitava a casa paroquial, fez 18 anos umdia antes da fuga. Desapareceram a 20 de Novembro, depois de o padre Rui ter pedido ‘permissão’ à família para se casarem. Negaram-na, e elesdesapareceram. Nas localidades em que Rui era pároco (Basto, Santa Tecla e Borba da Montanha) a surpresa é geral. Mas é na freguesia de Carvalho,onde residia a jovem, que todos se mostram mais surpreendidos.

fugiu com ela, ao quetudo indica paraEspanha. ‘Isto foi umasurpresa total paratodos. Ele era umpadre muitoorganizado e muitoexigente, nada faziaprever um desfechodesta natureza’,explicou o padre AntónioGonçalves, pároco doarciprestado deCelorico. Natural de

Caniçada, concelho de Vieirado Minho, Rui ManuelSaraiva Pereira foi ordenadopadre em Braga, no dia 20 deJulho do ano passado.Desconhece-se há quantotempo o casal mantinha umromance proibido pela Igrejaque ele servia.Pormenores:Assistente - Em Carvalho,onde Fátima residia, muitosgarantem que a jovemfrequentava a casa do

padre, onde funcionava quase como suaassistente particular. ‘Era a secretáriadele’, disse um vizinho ao Jornal “OBasto”.

Era muito calado - Em Borba daMontanha, os vizinhos do padre garantemque se trata de um homem muitoreservado. ‘Nunca falava com aspessoas’, disseram ao Jornal “O Basto”,criticando o comportamento do padre.‘Teve um comportamento de criança’,disse um morador.

Escândalo - A relação escandalosa dopadre com a jovem não será novidade em

As Galerias S. MiguelDesejam a todos os seus

clientes e amigos um

FelizNatale um Bom AnoNovo!

Galerias Sº MiguelPraça da Republica

Cabeceiras de Basto


Assembleia Municipal foi transferida para as antigas instalações do Tibunal Judicial

A nova Assembleia Municipal de Cabeceirasde Basto, constituída em resultado daseleições autárquicas, do passado dia 11 deOutubro, reuniu no passado dia 27 deNovembro, pelas 21h30.Segundo se pode ler no site da Câmara naInternet, “a sessão decorreu nas novasinstalações que a Câmara Municipaldisponibilizou para este Órgão Autárquico.Com efeito, após a saída do Tribunal daComarca de Cabeceiras de Basto para o novoPalácio da Justiça, as antigas instalaçõesforam devolvidas ao Município. A CâmaraMunicipal efectuou de imediato obras debeneficiação e restauro, instalandomobiliário restaurado e mobiliário novo,adaptando os espaços, tornando-os funcionaise confortáveis para receber a AssembleiaMunicipal. Ao mesmo tempo que a autarquia

Cabeceiras de Basto

Novo espaço para Assembleia Municipal integra gabinetesde trabalho para o seu Presidente e para os Partidos Políticos

A última sessão da Assembleia Municipal deCabeceiras de Basto, ao que conseguimosapurar, ficou marcada pelo tom “crispado”do Presidente da Câmara, Eng. JoaquimBarreto, na altura em que se discutia o estatutoremuneratório dos Administradores dasEmpresas Municipais. Segundo as nossasfontes, o Presidente da Câmara ter-se-ámostrado irritado com notícias publicadas emjornais (cujo nome ele não terá precisado),que ofendem a honorabilidade daAdministradora da Empresa Emunibasto, Dra.Fátima Oliveira. Recorde-se que o nossojornal, na sua última edição fez alusão ao factode pela primeira vez desde a sua criação, aEmpresa Municipal Emunibasto, passar adispor de uma administradora remunerada atempo inteiro, com um salário mensal de 2700euros, facto que pelos vistos, terá “irritado”o actual Presidente da Câmara. Na mesmaaltura Joaquim Barreto, segundo as nossasfontes terá ido mais longe, tentandoresponsabilizar um ex. Vereador da Câmara deCabeceiras e antigo Deputado à Assembleiada República, como estando na origem dasreferidas notícias. Pessoalizando a questãoembora nunca referindo o nome do ex.Vereador e antigo Deputado, mas que toda agente em Cabeceiras sabe quem é, Barretoterá confidenciado que o referido Vereadorquando regressou à sua profissão pediu osubsídio de reintegração e que depois teráido para Deputado e acabando o seu mandato,

“Desconhece-se se os Vereadores da oposição poderão utilizar o gabinete, ou se o mesmo é apenas disponibilizado aos DeputadosMunicipais eleitos”

beneficiava a ala sul do Mosteiro de S. Miguelde Refojos, onde, como já se disse, funcionoudurante anos o Tribunal, e adaptava a antigaSala de Audiências, em Sala de Sessões daAssembleia Municipal, procedia também àafectação de espaços para os PartidosPolíticos que compõem este órgão. De facto,as novas instalações contam com um sala detrabalho para os Partidos, com dois postos detrabalho - secretárias, cadeiras, compu-tadores, impressora e Internet - e uma salade reuniões. Contam ainda com um gabinetepara o Presidente da Assembleia e umgabinete para os seus serviços de apoio, como mobiliário e a informática necessária aobom desempenho das funções. As entradasnos diferentes espaços estão devidamentesinalizadas e na Sala de Sessões não falta,como não podia deixar de ser, o espaço para o

público”, lê-se na mesma nota publicada pelaCâmara na Internet. Da agenda destaAssembleia Municipal constam entre outros

assuntos a apreciação e votação do Plano deActividades e Orçamento da CâmaraMunicipal para 2010.

O Presidente da Câmara “no seu melhor”apontou “baterias” a quem estavaausente da Assembleia Municipal e quepor isso não se podia defender

Presidente da Câmara em “tom crispado” na última reuniãoda Assembleia Municipal

terá de novo pedido subsídio de reintegração.O que o actual Presidente da Câmara se teráesquecido de referir, é que o pedido desubsídio de reintegração era perfeitamentelegal porque estava enquadrado pela Leientão em vigor. O que já não é admissível econfigura uma postura ética e moralmentecensurável é usar o púlpito da AssembleiaMunicipal para lançar mentiras e “atoardas”sobre um ex. Vereador da Câmarainsinuando-se que “era necessário ir buscá-lo à cama para participar nas reuniões daautarquia”. Como o ex. Vereador não faz partede qualquer órgão do município e não estavana referida reunião, não se pôde defenderdestas acusações mentirosas, atiradas de“sopetão” e encobertas “sob a capa dacovardia”. O Presidente da Câmara deveriater explicado à Assembleia Municipal (e pelosvistos esqueceu-se), que naquela época aCâmara possuía apenas dois autarcas empermanência (o Presidente da Câmara e oreferido vereador) e não era por isso que aCâmara não funcionava com eficiência, aocontrário do que hoje acontece, com aautarquia a suportar elevados encargos comtrês vereadores a tempo inteiro. Que o actualPresidente da Câmara convive mal com aimprensa livre e com a liberdade de expressão,já todos nós sabíamos e a comprová-lo estãoas dezenas de processos judiciais que temmovido (na qualidade de Presidente daCâmara), e que alguns ainda decorrem contra

adversários políticos, sempre por delito deopinião. Para que fique bem claro, este Jornalesclarece que na sua última edição, quandose referiu à Administradora remunerada daEmpresa Municipal, não pôs em causa ohonorabilidade da referida cidadã. O Jornallimitou-se apenas a informar comobjectividade o teor de uma deliberaçãotomada pela Câmara a autorizar que umaadministradora da Empresa Municipal sejaremunerada. Uma medida que éperfeitamente legal, mas que entendemos quenão deve ser escondida ou ocultada aoscidadãos que pagam impostos, que são osmunícipes desta terra. É para isso que osjornais existem, para dizer sempre a verdade,

“doa a quem doer”, goste o senhor Presidenteda Câmara ou não. E já agora, dado que falouno subsídio de reintegração pago legalmentea um ex. Vereador da autarquia, porque é queV. Ex.cia não recordou aos DeputadosMunicipais de que foi censurado em Tribunalpor litigância e má fé e condenado a pagarpessoalmente do seu bolso as custas doprocesso, por se ter recusado a pagar osubsídio de reintegração em devido tempo aoseu antecessor, o cidadão Mário CampilhoGonçalves Pereira? E já agora esqueceu-setambém de recordar aos DeputadosMunicipais que como consequência dessefacto, a Câmara de Cabeceiras, no final doprocesso foi condenada a pagar os juroscorrespondentes ao subsídio de reintegraçãodo ex. Presidente da Câmara Mário Campilho.Já que V. Ex.cia pelos vistos se surpreende como pedido de subsídio de reintegração, supomosque no final do seu mandato como Presidenteda Câmara, se recusará a recebê-lo,principalmente para não prejudicar o “eráriopúblico cabeceirense”. Ou então, irá recebê-lo, decidindo entregá-lo a uma instituição decaridade do concelho de Cabeceiras. O que lheprometemos, é que na altura estaremos atentosao mais que previsível gesto de benevolência,desprendimento e de desapego que V. Ex.cia, vaicom certeza assumir, como homem corajoso eamigo dos cabeceirenses.Aproveitamos para lhe desejar um Santo eFeliz Natal.

Em comunicado enviado à nossa redacção, oPartido Socialista de Celorico de Basto afirmaque “se realizou uma Assembleia Municipalextraordinária que aprovou a taxa máximade Imposto Sobre Imóveis para os prédios comavaliação recente. O PS Celorico, que votoucontra, argumentou com as dificuldades queos celoricenses atravessam e com anecessidade de tornar o concelho mais

PS Celorico vota contra taxas máximas de Impostosobre Imóveis impostas pela Câmara de maioria PSD

Taxas Máximas de Imposto Sobre Imóveis em Celorico, preocupam o PS Local

Socialistas dizem que a medida é errada numa alturaem que os Celoricenses atravessam dificuldades

competitivo em termos de aquisição dehabitação própria”, pode ler-se no mesmocomunicado. O mesmo partido absteve-se noque se refere à nomeação do novo Conselhode Administração da Empresa MunicipalQualidade de Basto e quanto ao seu estatutoremuneratório, explicando “que dá o beneficioda dúvida aos novos responsáveis e que nofinal do ano se verão os resultados obtidos”.

Por iniciativa de membros cabeceirenses doMovimento Cidadania para o Desenvolvimentono Tâmega, vai ser realizado uma sessão/debatesobre o impacto da construção das barragensno rio Tâmega, projectadas no Plano Nacionalde Barragens de Elevado PotencialHidroeléctrico, apresentado pelo anterior econtinuado actual Governo.Depois das objecções levantadas pela UniãoEuropeia relativamente ao incumprimento daDirectiva-Quadro da Água Comunitária, odebate surge, segundo os organizadores, paraesclarecimento da população local A sessãocontará com a presença do Prof. AntónioCrespí, professor auxiliar no departamento deEngenharia Biológica e Ambiental daUniversidade de Trás-os-Montes e AltoDouro, que foi também coordenador daApreciação dos Estudos de ImpacteAmbiental no Tâmega. Na mesa tambémestarão, José Emanuel Queirós, geógrafo erepresentante do Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega e João Branco,Engenheiro Florestal, Membro da Associação Ambientalista “Quercus”.Refira-se que a Região de Basto e Vale do Tâmega vão ser particularmente afectados porestes empreendimentos que vão mudar radicalmente a sua paisagem, sem que asconsequências sócio-económicas, mas sobretudo as ambientais, tenham sido devidamentediscutidas. A reter: “Impacto das Barragens no Vale do Tâmega”; 18 de Dezembro (Sexta-feira), às 21h30, na Casa do Povo de Arco de Baúlhe (Cabeceiras de Basto).


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Ao longo de seis anos, a instituiçãoproprietária do Jornal “O Basto” tem-se assumido na região, masprincipalmente em Cabeceiras de Basto,como um “símbolo” na luta a favor daliberdade de expressão e contra a“intolerância” e a “tirania” que 35anos depois do 25 de Abril continua a“proliferar” numa terra que vive“asfixiada” cívica e democraticamente.Seis anos depois, contra “ventos emarés contrárias”, a associação nãomorreu e está bem viva. Tem resistidoestoicamente a todos os que pretendemcalar a única voz verdadeiramente livreque resta no concelho de Cabeceiras deBasto, denunciando através das páginasdeste jornal, as atitudes anti-democráticas

“Luta contra a falta de liberdade e democracia vai continuar em Cabeceiras…”

adbasto completa 6 anos de intervenção cívica

adbasto completou 6 anos de vida

A adbasto comemorou no passado dia 25 de Novembro de 2009, seis anos de existência enquanto associação cívica. A ocasião foi aproveitada pelos dirigentes e amigos desta instituiçãopara promover um jantar que decorreu num conhecido Restaurante da freguesia de Alvite.

e sectárias que pretendem silenciar a“Trova do Vento que passa”.Na sua intervenção, o Dr. NóbregaMoura, Presidente da adbasto, destacouo trabalho cívico e social que aassociação desenvolveu ao longo dosúltimos seis anos, agradecendo aosdirigentes e associados todo o apoio quetêm dado à afirmação deste projectoassociativo, prometendo continuar a lutarpor um concelho, mais livre, maistolerante e sobretudo mais solidário.“Mesmo na noite mais triste em tempo de servidão há sempre alguém que resiste há sempre alguém que diz não”

Manuel Alegre (Trovado Vento que passa)

P.S Versos que simbolizam a lutada adbasto nos últimos seis anos.

Não conseguirão silenciar a nossavoz!

Sexta-feira, dia 18 de Dezembro, na Casa do Povo

Impacto da Barragens no Tâmega emdebate na Casa do Povo de Arco deBaúlhe

Impacto das Barragens no Valede Tâmega discutido em Arco deBaúlhe

Apesar deste processo ter sido iniciado há alguns anos, a Câmara Municipal conseguiuagora dar cumprimento ao regulamento que define as condições de atribuição e manutençãodos lugares no Recinto da Feira, tendo procedido ao sorteio dos referidos lugares, deacordo com a natureza dos produtos a comercializar. Nesta primeira fase foram atribuídoscerca de 80% dos lugares disponíveis aos concorrentes constantes na lista elaborada pelaComissão de Feirantes e que atesta a presença assídua na feira quinzenal da Vila de Mondimde Basto. Os restantes lugares serão oportunamente sorteados pelos demais interessados.O executivo de Mondim de Basto vê assim cumprido um compromisso assumido no iníciodeste mandato, de deslocar a feira bimensal do concelho para o recinto que lhe foi destinado.

Câmara de Mondim cumpre promessa eleitoral

Feira Bimensal transfere-separa o novo espaço“É já no próximo dia 2 de Janeiro de 2010 que a feira bimensal de comércio a retalho, quese realiza no centro da Vila de Mondim de Basto, se vai instalar no recinto construídoespecificamente para este fim”, informa a Câmara Municipal em comunicado enviado aonosso jornal.

Feira de Mondim transfere-se finalmente para o novo espaço

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Numa notícia publicada em 02 deDezembro no “Diário do Minho”, osconcelhos do Vale do Tâmegapertencentes ao distrito de Braga tinhamdas mais altas taxas de jovensresidentes. Em média 31,73 por cento dapopulação do Vale do Tâmega encontra-se na faixa etária dos 15 aos 24 anos. Emconcreto, os concelhos de Celorico eCabeceiras de Basto apresentavam taxasde jovens residentes superiores à taxaverificada em Braga, capital do distrito queusufruíra durante muito tempo do título

do “concelho mais jovem do país”. São boas e relevantes notícias tendo em conta aposição geográfica e a situação sócio-económica de Celorico e Cabeceiras de Basto.

O Estudo de Impacte Ambiental sobre abarragem de Padroselos encontrou umaespécie rara de mexilhão (mexilhão-de-rio do norte) no rio Bessa (afluente do rioTâmega que nasce em Montalegrepassando por Gondiães até Cavez). Esta

espécie está protegida pelas leis nacionais e comunitárias. De facto, em causa poderáestar a construção da barragem de Padroselos porque esta espécie somente viveem águas límpidas, pouco eutróficas, bem oxigenadas e em pouca profundidade -quesão características contrárias à da água após a construção de uma barragem. Maisuma vez se verifica aquilo que já se ouve há algum tempo: «se a legislação nacionale comunitária for cumprida nenhuma barragem na bacia do Tâmega será construída».

A Unidade de Internamento deCabeceiras de Basto estará a funcionaraté ao final do corrente ano. Esta unidadede internamento de «longa duração emanutenção» prestará apoio social ecuidados de saúde (temporário oupermanente) a pessoas com doenças ouprocessos crónicos. Sem dúvida, a obra

é necessária principalmente num concelho como Cabeceiras de Basto com muitasdebilidades sócio-económicas. Porém, o projecto daquela unidade fora aprovado peloMinistério da Saúde em 2001 mas só no final (a acontecer) de 2009 estará a funcionar.Infelizmente foram oito anos de espera. Quaisquer que sejam os argumentosburocráticos ou económicos, num país que se quer moderno, oito anos para aconcretização de um projecto desta envergadura não pode e não deve acontecer.

“A Câmara Municipal de Mondim de Basto deliberouatribuir um subsídio de transporte aos alunos quefrequentam o ensino secundário ou equivalente, fora doconcelho, porque as áreas de estudo que pretendem seguirnão são leccionadas na Escola do concelho”, informa aautarquia em comunicado enviado à nossa redacção.Esta medida pretende incentivar os alunos a prosseguiremos estudos além do 3º ciclo do ensino básico, e a obterem,pelo menos, um diploma de estudos secundários.Segundo a mesma nota, “o subsídio a atribuir correspondea 50% do valor despendido em transportes, sendo para isso necessária a verificação dealguns pressupostos, nomeadamente a residência do aluno no município de Mondim deBasto; a frequência de um curso do ensino secundário ou equivalente, que não sejaleccionado nas escolas do concelho; estar a frequentar pela primeira vez o ano lectivoobjecto do subsídio e utilizar como meio de deslocação, os transportes públicos colectivos.O pedido de atribuição deste subsídio deverá ser formalizado em requerimento próprio,que está disponível na Secretaria da Câmara até ao próximo dia 5 de Janeiro de 2010.O pagamento do subsídio concedido será efectuado mediante a apresentação do recibocomprovativo da despesa com o transporte escolar utilizado”, conclui.

(Saraiva)



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O Presidente do Conselho de Administração

Celestino VazCelestino VazCelestino VazCelestino VazCelestino Vaz

Mondim de Basto

Câmara Municipal atribuisubsídio de transporte a alunosque estudam fora do concelho

“A população de Ribeira de Pena já elegeu as “7 Maravilhas” dos vinte e oito sítios doConcelho de propostos a votação”, informa a Câmara no seu site na Internet. Este concursoteve o seu início no mês de Agosto na Feira do Linho, com uma exposição da autoria daArquitecta Maria João Pereira, onde estiveram patentes alguns dos motivos a eleger. Assimnas maravilhas mais votadas constam, a Capela da Sra. Da Guia (Santa Marinha); Casa deSanta Marinha (Santa Marinha) ; Ponte de Arame (Santo Aleixo de Além Tâmega); Casa deSenra de Cima – Senra (Salvador); Igreja do Divino Salvador (Salvador); Espigueiro deAgunchos (Cerva) e Ponte sobre o Rio Póio – Alvite / Cerva.Promover e divulgar os valores patrimoniais culturais de maior referência do Concelho foi oprincipal objectivo desta iniciativa. A Câmara Municipal de Ribeira de Pena “agradece às447 pessoas que votaram, o interesse manifestado neste concurso, assegurando tambémque irá continuar na prossecução de iniciativas no sentido de desenvolver, promover eapoiar intervenções nos domínios da recuperação e reabilitação de lugares e imóveis devalor significativo patrimonial e histórico do Concelho”

Ribeira de Pena

Ponte de Arame, uma da sete maravilhas de Ribeira de Pena

Eleitas as “7 Maravilhasdo Concelho”

“Realizou-se, no passado dia 30 de Novembro,uma sessão extraordinária da AssembleiaMunicipal de Mondim de Basto, onde doisdirigentes da EDP tiveram oportunidade deapresentar um resumo prévio do Estudo deImpacte Ambiental da Barragem de Fridão”,pode ler-se num comunicado enviado pelaautarquia ao nosso jornal.Esta sessão destinou-se a esclarecer os membros da Assembleia Municipal sobre os impactosidentificados, as medidas de reposição e de compensação.“A iniciativa surge no âmbito de uma nova atitude da autarquia que pretende abrir asgrandes questões à comunidade, de modo a conseguir identificar os reais anseios dapopulação, que posteriormente resultarão num documento reivindicativo assertivo”, lê-seno mesmo comunicado.Entretanto, está prevista a realização de uma sessão pública de apresentação do referidoEstudo de Impacte Ambiental, que se prevê estar em discussão ainda durante o mês deDezembro.

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Um abraço Amigo de

Manuel Lopes Machado

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Por este bar têm passado ao longo destestrês anos, figuras de referência do “jetset” nacional como a modelo eapresentadora de televisão MercheRomero e vários Dj,s de renome nacionale internacional que têm projectado esteespaço de animação nocturna como umareferência nas Terras de Basto.Recentemente, o Visual foirecentemente remodelado, facto quetornou o espaço mais atractivo, criando

“Visual Caffé” completa terceiro aniversário

Espaço de animação da noite cabeceirensefoi totalmente remodelado“Orangotang” lançam um novo albúm no Visual Cafféa 19 de DezembroO Visual Caffé um espaço de referência da noite cabeceirense,completou no passado Sábado, dia 12 de Dezembro, o seu terceiroaniversário.Localizado no centro da vila de Cabeceiras de Basto, por detrás docentro de saúde, este bar rapidamente se tornou um espaço deconvívio e animação obrigatório para a juventude cabeceirense, mercêdos vários espectáculos que animam aquele espaço nas noites de fimde semana.

uma maior comodidade e conforto aosclientes, na sua esmagadora maioriajovens.A gerência do Visual Caffé, lideradapelo empresário cabeceirense NunoCarvalho, assinalou os três anos do Bar,com uma sessão de fogo de artifício queencantou os clientes. Com um novo Djresidente, “La Touche”, o Visual Caffévai continuar a animar as noites de fimde semana em Cabeceiras de Basto.

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O Clube de Ténis São Miguel de Refojos (CTR), constituído no passado dia 14de Outubro é uma associação sem fins lucrativos, tendo como sócios fundadoresPaulo Jorge Leite Machado e Pedro Nuno Teixeira.“O Clube de Ténis, surgiu pelo gosto pela prática desta modalidade de umgrupo de amigos que têm como objectivo implementar esta modalidadedesportiva em Cabeceiras de Basto” pode ler-se num comunicado enviado poraquela instituição à nossa redacção.Para essa finalidade, está já a funcionar nas instalações do Externato S. Miguel deRefojos, a Escola de Ténis desta Associação. Contando com cerca de 50 Alunos, etendo como professor, Luís Alegre, professor profissional de ténis.As aulas realizam-se ao fim de semana, sendo a idade mínima para a inscrição naescola de ténis de 5 anos.Pode-se inscrever através dos números: 966 366 168 / 967 294 653.“Para a implementação do Clube foi fundamental o protocolo de cooperação assinadocom o Externato São Miguel de Refojos, para a cedência das suas instalaçõesdesportivas para a prática de ténis”, conclui o mesmo comunicado.

Clube de Ténis São Miguel de Refojos

Estão abertas as inscriçõespara a escola de Ténis

A primeira manga era aguardada com muitoentusiasmo pelo público presente. Os pilotossaíram para a volta de reconhecimento e IvoFernandes desanimado abandona a mota quedevido a problemas mecânicos o obrigou adesistir da manga inicial. A prova onde sedecidiu o Campeão Nacional de Mx2 ficouassim reduzida a metade para o piloto daMotoSucia. Na segunda manga Ivo faz umarranque excepcional conseguindo oholeshot com uma mota de diferença para osprincipais adversários. O jovem piloto rodouem primeiro lugar durante duas voltas, masrapidamente começou a perder posiçõeschegando ao final no terceiro posto. IvoFernandes com este resultado consegue o 7ºlugar na classificação geral do CampeonatoNacional de Motocrosse, Mx2. Em nome deIvo Fernandes a equipa do site oficial do#501, congratula o novo Campeão Nacionalde Mx2, Hugo Basaúla #747. Assim como opiloto Luís Correia #311 que proporcionou sempre um grande espectáculo não desistindoaté ao fim. Luís Magalhães

Cabeceirense Ivo Fernandesbrilha no Campeonato nacional deMotocrossDepois da tempestade vem a Bonança. O provérbio popular ajusta-se perfeitamente aosacontecimentos da 5ª jornada do Campeonato Nacional de Mx2, em Freixo de Espada àCinta. Com uma manhã de treinos algo atribulada sendo preciso recorrer a assistênciamédica, depois de uma queda que deixou marcas no cotovelo esquerdo de Ivo, o pilotocabeceirense conseguiu obter o quinto melhor tempo nos treinos cronometrados.


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Nasceu a 30/07/1944Faleceu a 03/12/2009



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Faleceu o PadreFernando LeiteFaleceu recentemente, com 89 anosde idade, o Padre Fernando Leite deCastro Meireles, figura destacada daIgreja, cujo o trabalho ao serviço doApostolado da Oração e na divulgaçãoda Mensagem de Fátima mereceureconhecimento nacional.Nascido na freguesia de Cabeceiras(São Nicolau), este eméritocabeceirense ingressou naCompanhia de Jesus (Jesuítas), em1937, e foi ordenado sacerdote, emmeados de 1951, na cidade de Turim(Itália). Durante décadas dirigiu ojornal “Clarim” e a revista “Cruzada”,duas publicações de referência nopanorama da imprensa religiosa,tendo ainda publicado dezenas de livros e opúsculos, sobretudo sobre aMensagem de Fátima, de que era um apaixonado.O Padre Fernando Leite foi também Director Espiritual dos Seminários Diocesanosde Braga, exercendo ainda o cargo de Assistente Religioso da CongregaçãoMariana dos Homens. A sua exemplar vida sacerdotal e religiosa teve sempreum pendor social, nomeadamente como Capelão do Estabelecimento Prisionalde Braga, durante cerca de 20 anos.Este nosso insígne conterrâneo era irmão do saudoso médico Francisco Meirelese tio do ilustre advogado Francisco Fraga, figura ligada à Santa Casa daMisericórdia de S. Miguel de Refojos.À família enlutada, os colaboradores do jornal “O Basto” e os dirigentes da adbastoapresentam os sentidos pêsames.

Padre Fernando Leite era um Sacerdoteprestigiado na Igreja Bracarense

Era irmão do saudoso médico Francisco Meireles O Basto – 20 de Dezembro de 2009 – Nº 60

A NOTÁRIA(Leonor da Conceição Moura)

-----------------------------------------Certificado----------------------------------------Certifico que no dia dezassete de Dezembro de dois mil e nove, perante mim, Notária,Leonor da Conceição Moura, com cartório sito no Campo do Quinchoso, Refojos,Cabeceiras de Basto, foi outorgada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO notarial, iniciadasa folhas 31 do Livro 47-A, intervindo como justificantes:--------------------------------------------Carlos Alberto Moreira da costa NIF 174 713 983 e mulher Maria Bernardina AndradeSantos NIF 196 729 416 casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturaisele da freguesia de Cavez e ela da de Pedraça, ambas deste concelho e residentes naprimeira no lugar de Palheiros.----------------------------------------------------------------------------Mais certifico que foi declarado:-------------------------------------------------------------------------Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinteprédio, sito no lugar de Palheiros da dita freguesia de Cavez:------------------------------------Rústico – denominado de “Tapada de Palheiros” com a área de quatro mil e duzentosmetros quadrados, a confrontar de norte com António Machado Pereira, de sul e poentecom Margarida Laura Martins de Vasconcelos e de nascente com casa de CarlosAlberto Moreira da Costas, omisso na conservatória, inscrito na matriz em nome dojustificante sob o artigo 1831 com o valor patrimonial de • 90,00.-------------------------------Que este prédio foi adquirido por ambos ainda no estado de solteiros, no ano de milnovecentos e oitenta e cinco por compra verbal a António Leite e mulher Idalina deJesus, residentes que foram no lugar de Cortinhas, da dita freguesia de Cavez, e jáfalecidos, tendo entrado nessa data na posse do referido prédio, mas não conseguindocomprovar pelos meios normais, actualmente, a referida aquisição não titulada, eregistar em seu nome, na conservatória, o mesmo.-------------------------------------------------Contudo e apesar de esse contrato não ter a virtualidade jurídica de transmitir odomínio e propriedade de tal prédio, o certo é que por via dele, os justificantes passarama usufruí-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos, pagando os respectivosimpostos, realizando benfeitorias e obras de beneficiação, e gozando todas asutilidades por ele proporcionadas com animo de quem exercita direito próprio, de boafé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, continua epublicamente, com o conhecimentos de toda a gente e sem oposição de ninguém – eisto por lapso de tempo superior a vinte anos.——-------------------------------------------——Que dadas as enumeradas características de tal posse, os justificantes adquiriramaquele prédio por usucapião – titulo esse que, por natureza, não é susceptível de sercomprovado pelos meios normais.-----------------------------------------------------------------------Está conforme original.———————————————————————————----Cabeceiras de Basto, dezassete de Dezembro de dois mil e nove.----------------------


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Publicada por Marco Gomes em www.remisso.blogspot.com

Publicada por Repórter Amador em www.reporterdebasto.blogspot.com

12 Dezembro 2009

A Casa do Penedo - Lameira, Fafe

Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009

Marcas de Baúlhe | “Manel e Maria”

TERÇA-FEIRA, DEZEMBRO 01, 2009

Sessão de charme da EDP,na Assembleia Municipal!

O mau tempo que se fez sentir no passado fim-de-semana está a provocar prejuízose contratempos.Estando marcada uma corrida de cavalos na pista para aeronaves de Cabeceiras deBasto, para o passado domingo, teve de ser adiada para o próximo.Para além dos contratempos que originou, está a provocar, durante uma semana, o fechoda rota aérea de Abadim, impedida que está a pista do hipódromo da Serra do Oural.Os passageiros, os pilotos e os agentes turísticos estão já a manifestar a suapreocupação pelo sucedido.Pensam até solicitar, a S. Pedro, a abertura de uma linha de financiamento parafazer face aos prejuízos.

Certamente, pelos menos os habitantes de Terras de Basto e regulares visitantes,conhecerão esta peculiar casa. No meio da serra da Lameira encontra-se estainteressante e, digamos, rústica construção. No entanto, esta casa está a alimentara curiosidade de muitos outsiders (estrangeiros ou não). Convém ler este artigo noObvious: casa do penedo - os flinstones à portuguesa.

Foi realizada, no dia 30 de Novembro, uma Assembleia Municipal extraordinária deMondim de Basto (com escassa divulgação!), com dois assuntos principais:Aprovação das taxas de IMIApresentação/Esclarecimento (sessão de charme) da EDP, aos Senhores Membrosda AssembleiaNo primeiro ponto, o CDS/PP apresentou uma proposta para alterar a taxa sugeridapelo executivo, que tinha sido aprovada em reunião de executivo, pelos vereadoresdo mesmo partido. Coerência!?...) Obviamente, gerou debate entre PS e CDS eaqueceu a sala.No segundo ponto, foi apresentado o projecto e o plano de implementação daBarragem de Fridão, e esclarecidas um conjunto de dúvidas: qualidade da água,datas. Ficou ainda claro, que a EDP não conhece os reais impactos desta estruturaem Mondim. Reconheceram não conhecer, o GTM (Grupo Tamecanos de Mondim),clube com mais de 30 anos de história (com algumas mudanças de nome pelomeio) e que tem como principal actividade a prática da canoagem no rio Tâmega.Será, que a EDP está disponível para redistribuir os recursos, que o nosso Estado (empresaque gere o nosso condomínio) disponibilizou, pelos Concelhos afectados por este lago.

Publicada por Rui Miguel Borges em www.casadoeiro.blogspot.com

Hoje, 20 de Novembro de 2009, chegou-me às mãos o prestigiado jornal O BASTOcom uma notícia publicada sobre um cartaz que faz poluição visual na Praça daRepública.Já me habitei ao “pluralismo e isenção” deste jornal e não me vou pronunciar nemmesmo questionar-me do porquê da publicação desta notícia do cartaz do PartidoSocialista, porque sei que isso é poluição visual e já nada serve mesmo senão paraisso, poluir. Nisso estou de acordo.

Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009

Mau tempo provoca prejuízos...

sexta-feira, 20 de Novembro de 2009

E a campanha para as próximasautárquicas (2013) pro/segue

Não vou questionar-me porque havendooutros cartazes da coligação PSD/CDS_PP que ainda fazem poluição noArco de Baúlhe colocados em pontosestratégicos idênticos ao referido nojornal, não são também referidos nessejornal… veja-se nas fotos tiradas hojedia 20, um cartaz colocado em frente àigreja de S. Martinho para que o povoao sair daquele local de culto, depoisde venerar a Deus e a todos os Santos,possam também venerar o PSD/CDS-PP. e as “caras larocas” do cartaz; Vejaoutro colocado noutro ponto fulcral davila, junto ao museu Ferroviário (Museu das Terras de Basto). Já não bastava os“caixões” gigantes colocados na linha a fazer poluição visual?Não vou questionar-me nem pronunciar-me se realmente já passou mês e meiotendo as eleições sido realizadas a 11de Outubro e a foto tirada, segundodizem, a 16 de Novembro.Na verdade, como ainda vivemos numEstado de Direito Democrático, e aindame assiste como cidadão desta terra,o direito à indignação, queiram V. Exasserem mais isentos e plurais naspalavras e, não queiram demonstrar tanta clarividência partidária. O povo tem olhospara ver e cabeça para pensar.E a campanha eleitoral prossegue, aguarda-se cenas dos próximos capítulos.“Um ARCO DE ESPERANÇA” - como a esperança é a última a morrer, os cartazesfazem juz ao slogan.

O painel de azulejos queencima o Largo daSerra, é um verdadeiroex-libris da vila. Muitasvezes ignorado pelosarcoenses, a obra é umbelo postal de Arco deBaúlhe, digno de umafoto para qualquerforasteiro de passagem.Não obstante, estádegradado. Devia porisso ser recuperado, protegido e dignificado.

Publicada por Mário Leite em www.bloguedoprofessor.blogspot.com

Publicada por Vitor Pimenta em www.malmaior.blogspot.com




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*António Basto

*Colaborador

O que se passa com o Centro Escolar?Ainda há poucos meses foi inaugurado o Centro Escolar, designadode Padre Dr. Joaquim Santos, em Cabeceiras de Basto.A sua construção foi acelerada para que em vésperas de eleiçõespudesse ser inaugurado e o novo ano lectivo aí tivesse início.Desde os primeiros dias da sua utilização, têm ocorrido diversos casose problemas.

Primeiro, de relação entre a gestão dos espaços e da sua utilização pela comunidade educativa.Depois, o mau funcionamento de muitos dos equipamentos instalados, como o sistema deventilação, algumas portas, os quadros interactivos e a falta de um quadro alternativo para ocaso de avaria daqueles. O elevador só funcionou no dia da visita da Sr.ª Ministra. As cortinascaem com facilidade. Os corrimões das escadas tiveram que ser cobertos com madeira porcausa das mãos das crianças que sujavam a tinta. As torneiras das casas de banho estãoconstantemente a avariar. O chão do recreio da pré já começou a ceder. Há falta de material deapoio: impressoras, internet, uma só fotocopiadora para 500 crianças e vinte e tal professores.Há falta de placards para se afixarem os trabalhos das crianças. As salas são exíguas para 25alunos por turma. Os acessos ao Centro Escolar, na hora de entrada e de saída é um caos, paramais agora com as obras e com acessos condicionados.Neste período de chuvas, inundações no exterior e inundações das salas de aulas no pisosuperior, com infiltrações para o piso inferior. O mesmo já tinha acontecido numa sala da pré. Afinal, o que se passa com o Centro Escolar?Uma obra nova, que custou “os olhos da cara”, como se costuma dizer, e no fim não está emcondições de satisfazer convenientemente a sua finalidade.Noutras circunstâncias, o que ali se passa daria para fazer tremer as torres do Mosteiro.Porém, agora, parece que tudo se pretende esconder…

Já lá vai um anoFoi há um ano que iniciei a participação neste espaço de “O Basto”.Doze crónicas que procuraram reflectir sobre cada um dos momentos mensais que se viviam.Crónicas que motivaram a criação, em Maio, de um blogue, com actualização diária, o quetem acontecido de forma regular.Cerca de trezentos e cinquenta post’s publicados sobre as mais diversas temáticas.Sempre na defesa da liberdade, da democracia e da livre expressão do pensamento.

Festas Felizes!Os tempos não vão para grandes festas, nem auguram melhores dias.No entanto, vivemos a época de Natal e de recepção ao Ano Novo.São momentos de relevo para valores que prezamos: a Família e a Paz.Que a Paz inunde as Famílias Cabeceirenses (e todas as outras) e que 2010 nos traga osventos de mudança, tão necessária que se torna para invertermos a situação em que vivemos.Feliz Natal, Bom Ano Novo!

Acompanhe todos os dias a actualização do “Blogue do Professor”em http://bloguedoprofessor.blogspot.com/

*Colaborador

O novo Nobel da Paz, não da paz conseguida mas da pazprometida, uma novidade no critério de mérito destanomeação, é Obama, o todo poderoso Presidente dosEstados Unidos da América.O homem, Júlio César, líder político e militar da maiorpotência da sua época, depois de ter - note-se a ironia –

pacificado a Península Ibérica pelas armas, - é que havia por cá um povo que nãose governava nem se deixava governar - e de ter ganho militarmente a Gália paraa esfera do poder de Roma, façanha militar que o seu dito “ ueni, uidi, uinci” (fuivi e venci) imortalizou e cujo génio militar a obra que ele próprio escreveu, “Debello Gaulico”, consagrou (é esta uma das poucas obras clássicas traduzidasno nosso idioma e disponível nas nossas boas livrarias), disse, no Fórum deRoma, há 2000 anos, “Si uis pacem parat bellum” (se queres a paz prepara aguerra). Pelo feito até foi dado o seu nome ao sétimo mês do calendário, agoragrafado como Julho, e ao seu sobrinho, Imperador César Augusto, o oitavo mês,o agora Agosto.Ora, é neste século, Obama, o líder da maior potência mundial, que, Nobel daPaz, vem dizer, no acto de receber aquela elevada distinção, o mesmo que Césarin illo tempore dissera no seu triunfo.Mudam-se os tempos, mudam-se os protagonistas das vontades.Mera coincidência… ou não…

Da paz e da Guerra

Deseja Bom Natal e Feliz

Ano Novo! a todos os familiares, clientes eimigrantes, fornecedores e amigos.


Os textos de Opinião reproduzidos são exclusivamente da responsabilidade dos seus autores, não vinculando o Jornal “ O Basto”.

Paulo Pinto*(Professor)

Postal de Natal

O QUE OS OLHOS MORTAISNÃO ENXERGAM

Albino Antunes*

*Colaborador

*Colaborador

(CAPÍTULO LVII)

As minhas Memórias de Cabeceiras!

José LucianoGonçalves Basto*

(Bombarral)

«Os Zés Zucas»

*Colaborador

Não é surpresa: o tempo está de má cara, é final do mês, muitosreceberam subsídio de Natal, a publicidade convida a aproveitaras promoções.Estrategicamente colocados no acesso ao hipermercado, umpunhado de voluntários do Banco Alimentar contra a Fomeestendem aos passantes um saco de plástico vazio: uma ouduas embalagens de farinha, ou bolcahas, ou leite, ou conservas,enfim, ofertas de alimentos para famílias que passamnecessidades nestes tempos de vacas magras. Sim, que asprestações sociais não resolvem tudo, e as dívidas e encargosestrangulam muitos orçamentos familiares já ameaçados pelodesemprego e pela precariedade.Passa um casal bem vestido de meia-idade, com um filhoadolescente que prefer ir dar uma volta em vez de mergulhar noscorredores dos lacticínios e congelados. O homem recusa osaco de plástico levantando apenas o queixo e olhando comdisplicência por cima da cabeça da jovem que o interpela; amulher segue entretida com o telemóvel. Moeda no carrinho decompras, avançam os dois em direcção à secção de vinhos.Sei bem que não faltam motivos para recusar contribuir:dificuldades financeiras, excesso de solicitações nesta época,convicções anti-assistencialistas, desconfianças quanto ao«verdadeiro» destino das ofertas… Há pretextos para todos osgostos. Não há que julgar ninguém, cada um sabe de si.Uma hora e tal mais tarde – sim, que nos hipermercados otempo parece voar – descubro o mesmo casal numa daquelascaixas cujas operadoras mexem em milhões mas apenasganham 500 euros. As compras são postas no tapete rolante.Acho que há algo de íntimo nesta exposição: hábitos, gostos,manias, necessidades, segredos, tudo transparece no conteúdode um carrinho de compras. Sinto que não devo olhar, porescrúpulo e boa educação, mas não resisto. O fiambre é decategoria extra, em fatias finíssimas, o vinho é de garrafeira, osiogurtes são gourmet, a comida para cão é vitaminada e com«suculentos bocados de carne». O tapete rolante resplandecede artigos de qualidade superior, pagos com um dos muitoscartões que recheiam a carteira da senhora.Aproximo-me do carrinho do Banco Alimentar. Ainda a pensarno casal, verifico com surpresa que, afinal, está bem mais cheiodo que há pouco. Uma senhora jovem acaba de oferecer, mesmoà minha frente, um saco a abarrotar de géneros. Lá se vão asideias sobre o materialismo feroz e a crise de valores. Quasesinto vergonha da pobre lata de feijão e do pacote de Nestumque ali deixo. Talvez os necessitados não gostem de feijão e osfilhos detestem Nestum. Mas quem é que espera que o mundoseja perfeito?

Há uma locução latina queserviu de mote para esta minhacrónica: Sublata Causa,Tollitur Effectus e quesignifica: Cessada a Causa,Desaparece o Efeito.Quanto a mim aquela referidalocução latina, na sua plenatradução, está correcta,

porquanto, relativamente aos «Zé Zucas», o que sepassou de concreto, tornou-se vibrante nas páginasde «O Jornal de Cabeceiras» e que apenas meprovocaram reacções esporádicas como causas e quetive de suportar pelos efeitos, mas que valeu a pena ocombate jornalístico, entre mim e um grupo anónimo deamigos, que só muito mais tarde, é que vim a descobrir.Certo dia o meu saudoso amigo António Ferreira deSousa, o qual, durante muitos anos, foi uma chamaviva em «O Jornal de Cabeceiras», convidou-me aescrever uma série de artigos, cujo conteúdo dosmesmos, seria da minha inteira responsabilidade. Aceiteio desafio e lembro-me que, todos os meus trabalhosjornalísticos, se baseavam, fundamentalmente, em temasculturais. Tudo corria às mil maravilhas, com agradáveisfelicitações por parte de alguns leitores. No entanto,comecei a receber «Ferroadas Ligeiras», através decríticas, aliás bem intencionadas de um grupo, que seintitulava «Zés Zucas». É de notar, que desconhecia,inteiramente, a identidade dos seus autores.Recordo-me, que num dos meus escritos, afirmei, que“gostava de possuir o espírito criativo de Eça de Queirós,o raciocínio brilhante e evolutivo dos historiadoresAlexandre Herculano e Oliveira Martins; a força poéticade João de Deus e como não podia deixar de ser, doimortal Camões e a visão de Camilo Castelo Branco”.Logo os «Zés Zucas» me atacaram, esclarecendo que océlebre escritor de São Miguel de Seide, era cego, e,consequentemente, nunca eu poderia ter a visão dosublime romancista. Respondi então, que Camilo CasteloBranco, só se suicidou no dia 1 de Junho de 1890,precisamente pelo facto de deixar de ver, mas que teveuma visão fantástica nas obras que publicou, muitosanos antes de cegar. Procurei saber a identidade doscomponentes do grupo e fiquei ciente, que eram pessoasque falavam comigo todos os dias, limitando-se a esperaraté que ponto eu aguentava tão diversificadas críticas,mas sempre em sentido construtivo. Tive que fazerpesquisas demoradas para me sair bem.E o que é certo, é que duraram muitas semanas, a trocade mimos inofensivos, entre os «Zés Zucas» e o autor

desta crónica, nunca desconfiando que era o grupoque quase diariamente ía encutir nas cavidadesestomacais, uns copos de vinho tinto ou branco ouentão cervejas fresquinhas nos locais maisapropriados e familiarizados no Largo Cabeceirense,sempre ao redor da Praça da República.Até que, certa semana, fui atacado pelos «Zés Zucas», deuma forma pouco democrática, que não encaixava naminha maneira de ser e de estar na vida, sem contudo, meferir a sensibilidade. E no artigo que então escrevi emresposta, declarei a dada altura: “faz parte integrante dos«Zés Zucas» uma pessoa que em vez de incutir no espíritodos seus paroquianos, os dogmas da religião, se entretéma ajudar os seus colegas do grupo, a espicaçar um filho deDeus, nas colunas do jornal regional existente nesta vila”.É uma verdade, que tudo acabou num ápice, semvencidos, nem vencedores, todavia, a quebramomentânea da publicação de artigos, causouestranheza aos leitores e cheguei a receber cartas deassinantes, radicados em várias partes do país, a pedirinformações sobre a extinção da minha coluna semanale dos «Zés Zucas». Só sei dizer, que de tal grupo,infelizmente, só um é que respira os ares puros da regiãode Basto, com oitenta anos como eu, porque osrestantes já não pertencem ao número dos vivos. É denotar, que até tive pena de ter cessado as acesas colunasjornalísticas, mas foi melhor assim, continuando todosa conservar a amizade, em paz e harmonia.Confesso, abertamente, que a dada altura, já não tinhaargumentos para responder às perguntas muito sólidaspor parte dos meus adversários, que me obrigavam adormir mal, pelas horas que perdia em constantespesquisas, no sentido de manter bem firme, a difícilcolaboração. E só em pensar que tudo ocorreu há tantosanos, me provoca inúmeras saudades dos tempos emque as pessoas valiam ouro, bem como os amigos quea morte levou para todo o sempre. Admirava o espíritocriativo de pessoas evoluídas e «O Jornal deCabeceiras» vivia enriquecido com a colaboração detais personalidades, sempre activas e dinâmicas, cadauma mantendo o seu estilo próprio, diferenciado nasua argumentação, mas, o que escreviam, era deinteresse para os leitores, cujas publicações por vezesesgotavam, dado o valor de conteúdo dos trabalhosinseridos no referido jornal, que, lembro-me bem,chegou a ser conhecido por «Folha de Couve».Foi pena «O Jornal de Cabeceiras» ter acabado, noqual participei desde muito jovem, até à idade deadulto, bem como outros colaboradores, que jádormem na Paz do Senhor.

Neste capítulo vou, dentro dopossível, mostrar que nemSaramago nem Velho Testamentoe que Deus não é um velhinho debarbas compridas, mas sim uma

Superior Consciência em forma de Luz.Não foi Deus que escreveu o Velho Testamento, massim profetas e historiadores do tempo. Também nãofoi Jesus Cristo que escreveu o Novo Testamento,apenas lhe deu corpo com os seus feitos eensinamentos, mas nos dois testamentos como éevidente, surgem erros, hiperbolizam-sefrases e contam-se histórias ao belo prazer dosescritores da época, embora como é evidente o NovoTestamento evidencie uma consciência mais adequadaao género humano. Mesmo hoje com os avanços dacomunicação surgem erros e excessos. Agora o leitortransporte-se para aquele tempo e compare.Não li a obra de Saramago, apenas me guio pelapolémica televisiva. Pelas palavras de Saramago sepergunta porque é que Deus não evitou a morte deAbel! Se assim fosse podíamos estar todossossegados, não havia acidentes, não havia

catástrofes e se houvesse passavam ao lado , nãotínhamos que nos preocupar, deixámos tudo nas mãosde Deus. Quando Saramago diz que o Deus da Bíbliaé um Deus mau, seguindo o pé da letra penso que temalguma razão ou teria toda a razão se na verdadeacreditasse na existência de Deus. Quem acredita emDeus não pode acreditar em várias passagens doVelho Testamento como desígnios de Deus, mas simcomo histórias reais ou inventadas pelos homens.A Bíblia é uma obra literária em que cada um podeinterpretar os seus textos a seu belo prazer, assim comoas obras de Saramago podem ter várias interpretações,além de estarmos no século XXI. Então onde está obusílis? Está nas pessoas. É a humanidade que atribuipoderes sagrados a coisas sem nexo. Sabemos que hápessoas que confundem livros ou objectos ditossagrados com Deus e é por isso que Saramago diz queo Deus da Bíblia é mau. Devemos manter o equilíbrio enão confundirmos Deus com objectos ou imagens quenão têm nada a ver com a energia de Deus.Então quem é Deus? É uma Energia de uma ElevadaConsciência que faz movimentar todo o UniversoInfinito. O Deus que ordena que tudo funcione em

simbiose. O Deus que ama toda a humanidade por igual,independentemente da cor, do estatuto cultural ou do seu estadoespiritual, porque o caminho é de todos e os que estão mais afastados dameta também lá vão chegar. Pelo exposto, não seria possível que Deuspreferisse Abel a Caim nem Deus interfere no livre arbítrio da humanidade,apenas permite que os Mestres nos enviem alguns sinais de orientação.O caro leitor, talvez se interrogue sobre a veracidade destes factos, maspode olhar para cima, para os lados e para si e perguntar pela causa. Aciência evidencia a causa e efeito. Como é óbvio sem causa não há efeitoe nada não cria nada. A partir daqui tudo o que existe que não é obra dohomem por alguém foi feito, mesmo a obra do homem requer materiaisexistentes ou transformados, mas existem para o efeito, portanto paraencontrarmos uma força superior é procurar a causa.Como nos devemos relacionar com Deus? Simplesmente ligar as nossasmentes ao Universo, à figura de Jesus Cristo ou de outros mestres e nãofazer aos outros aquilo que não desejaríamos que nos fizessem.Sem ligação da mente ao Universo não recebemos energia nem graças, assimcomo na nossa casa à noite não vemos se não ligarmos o interruptor da luz.Por lapso o capítulo anterior foi numerado LV, deve ser considerado onúmero LVI. No próximo capítulo vou falar sobre aquilo que normalmenteanda distorcido, a felicidade e infelicidade.

Quatro da tarde de um sábadocinzento e húmido de Outono. Nosuperlotado parque de esta-cionamento, percebe-se já aaproximação do Natal, nas árvores,laços, renas e folhas de azevinhoiluminadas que decoram o edifício

da catedral do consumo a abarrotar de gente.


ALERTA

Nome: O Basto | Registado no Instituto da Comunicação Social com o n.º 124655 | Nº de Depósito Legal: 293509/09 | Propriedade: adbasto-Associação de DesenvolvimentoTécnico- Profissional das Terras de Basto | NIF: 506 749 509 | Conselho de Administração: Celestino Vaz, Ilídio dos Santos, Fernando Meireles, José Manuel Marques, GasparMiranda Teixeira e Manuel António| Director:Gonçalo de Meirelles | Director-Adjunto: Albino Antunes| Sub-Director e Editor: Marco Gomes | Colaboradores: Sérgio Mota,Carlos Sousa, Helder Vaz, José Marinho, Luís Meireles, Júlio Pires, Joaquim Teixeira, Augusto Costa, Manuel Gonçalves, Francisco Pires, Fernando Felix, António Basto, MiguelCoelho, Artur Coelho.| Paginação: João André Teixeira | Sede do Editor, Redacção e Publicidade: Largo Barjona de Freitas s/n - Refojos, 4860-909 Cabeceiras de Basto |Contactos: Telef./Fax: 253 662 071; Telemóvel:96 5738864/ 96 9597829 | e-mail: [email protected] | Assinatura Anual: 15,00 Euros (Continente e ilhas) 20,00 Euros (Estrangeiro)| Impressão: CIC-CORAZE, Oliveira de Azeméis, Telefone: 256 661 460, Fax: 256 673 861, e-mail: [email protected] | Tiragem: 3000 Exemplares.

Editorial

Marco Gomes(Sub-Director)

Discurso Directo!

* Colaborador

Ilídio Santos*

Opinião

VVVVVooooox populi vx populi vx populi vx populi vx populi vooooox deix deix deix deix dei

Gaspar MirandaTeixeira*

* Colaborador

Portugal é um País oculto.No conclave da Associação Nacional de Municípios, o seu Presidente FernandoRuas aproveitou a presença do Primeiro Ministro e, no seu discurso, tratoude juntar a sua voz à daqueles que querem a Regionalização a todo o vapor. Otempo urge.Como compreendo o desespero deste verdadeiro exército de Presidentes deCâmara, cuja especialização de longos anos na academia do poder, lhes limitaa saída para o mundo dos comuns.Ainda há dias, o jubilado Mário de Almeida, tecia rasgados elogios à inteligênciado povo votante, para justificar a sua soberania e exigir que seja ele (o povo)

a decidir se querem ou não manter os capatazes.O Presidente da ANMP, o senhor Ruas, manifestou também o seu desagrado e o dos seus excelsospares, por não ver decidida pelo poder central a decantada delegação de competências, não a qualquerpreço como o próprio afirma.Percebe-se a boa intenção e a afirmação de competência destes insaciáveis do poder local, porém, háque ter muito cuidado, não vão eles continuar a espalhar benesses, para que na hora das escolhas,chamem ao povo de soberano.É escandaloso que num momento em que o País só não desaparece porque faz parte da União Europeia, estagente se revele de um oportunismo canhestro que só pode resultar de uma verdadeira incapacidade cerebral.A comprová-lo e neste congresso sem qualquer proveito útil, a não ser para os séquitos que seinstalaram em Viseu à custa de todos nós, apreciem mais esta reveladora pérola:“Foi pedida a alteração da lei das finanças locais, que limita os municípios de se financiarem àtripa forra (entenda-se contrair dívidas), dando como garantia os altos, probos e equidistantescritérios dos respectivos presidentes de Câmara”.Direi: nada mais justo. De resto, todos conhecemos a selectividade e a parcimónia de alguns nadistribuição do bolo, respeitando critérios (atentos à crise) de absoluta exigência ao mérito e,especialmente, manifestando o respeito devido aos mais de 600 mil desempregados deste País.Este País, que vive na opacidade e que diariamente nos brinda com efeitos especiais, como estessucessivos números rascas de circo, onde se faz de conta que a justiça persegue gente importante, paraque, o tal povo soberano, fique de queixos à banda, estupidamente iludido, está, como diz o sociólogoAntónio Barreto, à beira da irrelevância. (Isto dito por um sociólogo…vale!...)Um País que alimenta uma enorme clique de comentadores na imprensa (especialmente a televisiva),cada um com a respectiva bíblia debaixo do braço, falando…falando e não dizendo nada…, é um sítiocujo terrorismo verbal se alimenta do lado mais irracional e frágil da sociedade – a ignorância -.Para terminar, senhores autarcas mãos largas… olhem para isto, tomem “juizinho” e procureminverter esta criminosa situação:- O rendimento de um lisboeta é 36,9% superior à média nacional- O rendimento de um nortenho é 13,8% inferior à média nacional.

BOM NATAL e que Deus guarde os portugueses e ponha a virtude aos autarcas.

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No final do mês de Novembro a fuga de um pároco de Celoricode Basto tornou-se um evento noticiado e reportado nosprincipais meios de comunicação deste país. Causa: umasuposta história de amor shakespeariano. A paixão, a intriga,o choque social e a negação das famílias ao amor incontrolávele incompreendido foram os principais ingredientes desta

história. De um lado a família da jovem, do outro lado a grande e poderosa famíliacatólica -família adoptiva do jovem. Ambas negaram o consentimento ao amor:uma por opção e a outra por zelo à norma do celibato. Vincaram a sua decisãocontrariando algo tão lúcido e atómico que é a indiferença do conceito «amor» àsleis e às crenças dos Homens. Perderam ambas, como seria de esperar. Não é algo novo em Terras de Basto. Houve, provavelmente há e haverá históriascom ingredientes e personagens semelhantes. No entanto, as reacções popularesforam interessantes. A «vox populi» é um excelente “medidor” social. Permite quedeterminemos, embora com um erro de aproximação considerável, o estado da«mentalidade colectiva» das nossas gentes. Vejamos, nas reacções imediatashouve populares que apelidaram de «escândalo» o acontecimento amoroso. Outros,que o apelidaram como «compreensível». Posições diferentes sobre um mesmoacontecimento. Mas, pelo menos não li nem ouvi qualquer comentário em contrário,ninguém questionou o que deveria ser questionado: a razão social para a fugadeste casal. Porque, com o pároco renegando à norma e a jovem entregando-seao amor, não puderam comungar o amor deles na terra onde ambos viveram? Ficaa questão porque a resposta é, infelizmente, óbvia demais para ser enunciada.

Os efeitos da TV, da Internet e do telemóvel na vida dos jovens, a desagregaçãoda família tradicional que deixa a maioria deles, desde muito cedo, sem referênciassólidas e à mercê de mensagens avulsas, rápidas e ruidosas, o alargamento dacontestação a todas as formas de autoridade, hierarquia e saber, a exacerbaçãodos direitos das minorias e o culto do “politicamente correcto” são os factoresnovos que estão a minar toda a possibilidade de a escola ser, como devia ser, oprimeiro e o mais importante factor de formação dos espíritos, de exercício damemória, da curiosidade e do esforço.A civilização que conhecemos e que nos trinta anos que se seguiram ao fim da IIGuerra e em que tivemos na Europa níveis de paz, justiça, liberdade e progressocomo o mundo provavelmente nunca tinha conhecido, está a chegar ao fim, perdidana armadilha das suas próprias conquistas, da distribuição generosa dos direitos,do colapso do Estado e da ilusão da igualdade.As respostas para esta grande crise que se segue, devem continuar a ser dadasna escola.Aqui os professores devem a todo o custo manter o equilíbrio entre autoridade ecompanheirismo e prepararem-se para lidar com jovens que deixaram de perceberpara que serve o conhecimento.Não nos esqueçamos que a raiz do problema há-de ser sempre a falta de definiçãode liberdade. Poucos têm coragem de discutir liberdade como conceito, aceitandoapenas o facto consumado da liberdade “vale tudo”.Ora a discussão da liberdade só pode ser feita dentro de um quadro de valoresque defina critérios. Daí o perigo da ausência de valores que afirmam o que édesejável e o que não é.Por último convém lembrar que não há Educação de Esquerda nemEducação de Direita, porque antes de serem de Direita ou de Esquerda ,as pessoas são sérias ou desonestas, corruptas ou incorruptíveis, boas oumás, com carácter ou sem vergonha na cara.Devemos prezar as pessoas de bem e de carácter, sejam elas de Esquerda,do Centro ou de Direita. Perguntaram aqui há uns tempos a um senhorimportante do nosso País, qual era o seu posicionamento político. Elerespondeu ser um conservador de esquerda. Explicou então: “sou deesquerda porque defendo o Estado Social e sou conservador, porquedefendo a preservação do património e a defesa do ambiente, porexemplo…Como se vê, até se pode ser dos dois lados ao mesmo tempo…

“Por último convém lembrar que não há Educação deEsquerda nem Educação de Direita, porque antes deserem de Direita ou de Esquerda , as pessoas são sériasou desonestas, corruptas ou incorruptíveis, boas oumás, com carácter ou sem vergonha na cara.Devemos prezar as pessoas de bem e de carácter,sejam elas de Esquerda, do Centro ou de Direita”


Baloutas - Painzela (Junto à E.N.205)Cabeceiras de BastoContactos: 253 664 097 / 964 062 283

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