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 Linhas de Alta Tensão ameaçam Mondim e Ribeira de Pena Celoricenses visitam Fátima Primeiro encontro de Geocaching em Mondim IV Desfile de Chapéus encheu as ruas da Vila do Salvador Publicação mensal da adbasto Ano VII - N.º 78 - 20 d e Junho de 2011 Preço: 0,60 Director Interino - Marco Gomes Pág. 5 Pág. 3 Dívida do Município de Cabeceiras ating e os 12 milhões d e euros Mais notícias em www.jornalobasto.com Pág. 2 Desemprego subiu em Cabeceiras 43,6% nos últimos 6 anos  Alma N ova Vinho Verde Distribuidor: Almaverde S.A., Lda Rua do Paraíso, 73 4000 - 377 Porto Eduardo A. P. Valente Leal Tel 22 339 0303 - Tel/Fax. 22 3322635 Denominação de Origem Controlada (Sub-Região de Basto) Quinta das Carvalhas - Cavez V eja os resultados das Eleições Legislativas na Região de Basto Pág. 4 Pág. 4 Pág. 3 Porte Pago Rua Escultor António Pacheco Lt 82 - Refojos de Basto 4860 Cabeceiras de Basto Médica Veterinária Cristina Ribeiro [email protected] Tlm/Emergências: 961 079 830 Director-Adjunto Interino - Vítor Pimenta Sub-Directora Interina - Teres a Magalhães Pág. 3

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Linhas de Alta Tensãoameaçam Mondim eRibeira de Pena

Celoricenses visitamFátima

Primeiro encontrode Geocaching emMondim

IV Desfile de Chapéusencheu as ruas daVila do Salvador

Publicaçãomensal daadbasto

Ano VII - N.º 78 - 20 de Junho de 2011 Preço: 0,60€Director Interino - Marco Gomes

Pág. 5

Pág. 3

Dívida do Município de Cabeceirasatinge os 12 milhões de euros

Mais notícias em www.jornalobasto.com

Pág. 2

Desemprego subiuem Cabeceiras 43,6%nos últimos 6 anos

 A lma N ovaVinho VerdeDistribuidor: Almaverde S.A., Lda

Rua do Paraíso, 73 4000 - 377 PortoEduardo A. P. Valente LealTel 22 339 0303 - Tel/Fax. 22 3322635

Denominação de Origem Controlada(Sub-Região de Basto)

Quinta das Carvalhas - Cavez

Veja os resultados dasEleições Legislativasna Região de Basto

Pág. 4 Pág. 4

Pág. 3

Porte Pago

Rua Escultor António Pacheco Lt 82 - Refojos de Basto4860 Cabeceiras de BastoMédica Veterinária Cristina [email protected]/Emergências: 961 079 830

Director-Adjunto Interino - Vítor Pimenta

Sub-Directora Interina - Teresa Magalhães

Pág. 3

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A Câmara Municipal de Celorico de

Basto imitou a homóloga acima epromoveu uma mega-excursão aFátima, com 90 autocarros das 22freguesias. Joaquim Mota e Silvajá tinha dado provas da suadevoção mariana aquando daaparição na Praça da Alegria após

ter feito parte do corredor de ofertas ao Papa Bento XVI na sua visita aPortugal. Mas agora usar de recursos públicos para fazer pela fé e pelasintenções dos munícipes, e provavelmente pelo seu estado de graça, merecetodo o repúdio de quem defende a laicidade do Estado.

20 de Junho de 20112

O semáforo de Basto Por Vítor Pimenta

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As entidades responsáveis pelaconstrução da ciclopista do Tâ-mega deram ouvidos à cidadania,e voltaram a colocar parte dos car-ris junto à antiga estação ferroviá-ria de Arco de Baúlhe. Podiam erater continuado a empreitadaaté Amarante. A União Europeia

quer 50% do transporte de passageiros e mercadorias nessa modalidade até2050.

A atractividade turística da futuraalbufeira do Fridão não é de todoconsensual, mas os postes e linhasde Muito Alta Tensão projectadas,que prometem desfigurar apaisagem mondinense incluindo oex libris da Senhora da Graça, nãosão de certeza um chamariz. A

Câmara e a Junta de Freguesia de Mondim já tomaram posição contra. Coma REN relutante em enterrar as linhas, resta saber que compensações vãoagora reivindicar.

No passado dia nove de Junho, o Agrupamento de Escolas de Ribeira dePena organizou, pela quarta vez consecutiva, o desfile de chapéus, na Vila doSalvador.A iniciativa contou com a participação de centenas de alunos deste agrupamento,que encheram e embelezaram as ruas, com coloridos chapéus que são resultadodo criativo e cuidadoso trabalho dos professores, pais e alunos.O desfile, que percorreu e coloriu a Vila do Salvador, tem vindo a ganhar dimensão,não só ao nível do número de crianças e jovens participantes, como também deassistentes.

IV Desfile de Chapéus

encheu as ruas da

Vila do Salvador 

Desfile de chapéus “alegra” Ribeira de Pena

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320 de Junho de 2011

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Cada cabeceirense deve mais de 690 euros

O Município de Cabeceiras de Bastodeve cerca 12 milhões de euros, tendoem conta a eventualidade das empre-sas municipais não conseguirem pagaras suas dívidas e a câmara municipalter de se responsabilizar por elas. Háum outro dado mais preocupante: as dí-vidas a fornecedores, que estão incluí-das na dívida directa da Câmara Muni-cipal.Segundo dados da Direcção-Geral dasAutarquias Locais, as dívidas aos for-necedores da Câmara Municipal deCabeceiras de Basto dispararam de 895mil e 22 euros e 83 cêntimos, em 2008,para 2 milhões 576 mil 468 euros e 60

Dívida do Município de Cabeceiras de Bastoatinge os 12 milhões de eurosA Câmara responde directamente pordívidas de 11 milhões 632 mil 779euros. As Empresas municipaisBasto Social e Emunibasto devem,respectivamente, 4 mil e 883 euros e457 mil euros

cêntimos, em 2009. Trata-se de umaumento de 287 por cento. Esta subida

foi concretizada apesar de a CâmaraMunicipal ter beneficiado, em 2008, de

dois empréstimos no valor total de ummilhão 916 mil 667 euros do ProgramaPagar a Tempo e Horas, tendo sido 766mil 667 euros emprestados pelo Esta-do, através da Direcção-Geral do Te-souro, e um milhão 150 mil euros atra-vés de um empréstimo bancário com

aval do Estado, com uma taxa de jurosbonificada.Se dividir o valor total da dívida pelonúmero de habitantes - em 31 de De-zembro de 2009 Cabeceiras de Bastotinha 17 mil 523 habitantes, fica a sa-ber que por conta da Câmara e dasEmpresas Municipais, cada cabeceiren-se deve mais de 690 euros. Estes da-dos estão presentes no Anuário Finan-ceiro dos Municípios Portugueses de2009. Este relatório foi divulgado publi-camente em Maio de 2011 e apresentauma análise económica financeira àscontas das autarquias locais para oexercício económico de 2009.

De acordo com o Diário do Minho,na sua edição de 29 de Maio, o con-celho de Cabeceiras de Basto foi oque registou os piores resultadospercentuais ao nível da destruição deempregos, entre todos os concelhosdo Distrito de Braga. Quando JoséSócrates assumiu a governação dopaís, o município gerido pelo Presiden-

te da Federação Distrital de Braga doPS, Joaquim Barreto, contava 1220desempregados. Seis anos depois, Ca-beceiras viu o número de trabalhado-res sem emprego subir em flecha para

Em apenas 6 anos, desemprego subiu 43,60%Cabeceiras lidera lista dos municípios que maisperderam empregos no Baixo-Minho

Desemprego em Cabeceiras acimada média distrital

os 1752, evolução que confirma umagravamento de 43,60% pontos percen-tuais.O “disparo” cabeceirense, que cor-responde a mais de seis vezes a su-bida média do desemprego no Dis-trito de Braga, foi o grande responsá-vel pelo aumento do número de inscri-tos no Centro de Emprego de Basto, por

conta dos trabalhadores da área minho-ta (concelhos de Cabeceiras e Celo-rico de Basto). A unidade local do Ins-tituto de emprego assistiu a uma subi-da dos 2528 desempregados registados

em Março de 2005, para os 3199, emAbril de 2011.O agravamento deveu-se sobretudo, àdestruição líquida de 532 postos de tras-balho em Cabeceiras. No mesmo perí-odo, o concelho de Celorico de Bastoviu o número de desempregados au-mentar em 139 unidades. A passagemdos 1308 desempregados, registados

em Março de 2005, para os 1447 apu-rados pelo IEFP, para Abril de 2011,expressa um disparo de quase 10,62pontos percentuais, valor que, emboracorrespondendo a um quarto da subida

confirmada para Cabeceiras, fica bemacima da subida média distrital.

Segundo a junta de freguesia mondinen-se, e pode ler-se no estudo de impacto

ambiental encomendado pela RedeEléctrica Nacional (REN), as linhas vãoatingir aglomerados habitacionais, inco-modando moradores, condicionarão oterritório, desfigurando o monte farinha(Sr.ª da Graça) e inviabilizarão a práti-ca de Parapente. Esta actividade des-portiva e a canoagem, que atraem de-zenas de aficionados ao concelho deMondim, ficam assim ameaçadas demorte pelo complexo de hidroelétricoprojectado para a região. Neste contex-to, a junta liderada por Fernando Go-mes, já respondeu negativamente aosemissários da REN, mas não está sozi-nha. A Câmara Municipal de Mondim de

Basto aprovou por unanimidade umatomada de posição desfavorável à Li-nha Eléctrica de Muito Alta Tensão, re-ferindo os mesmos argumentos. Acres-centa ainda, nalguns pontos do comu-nicado disponível na página online do

Linhas de Alta Tensão ameaçam Mondime Ribeira de PenaSe os projectos previstos no Plano Nacional de Barragens para o Vale do Tâmega forem concretizados, as albufeiras não serão a única mudança napaisagem. Para ligar as subestações eléctricas das barragens, vão de ser construídos corredores de Linhas de Muito Alta Tensão que causarão umimpacto visual significativo, sobretudo em Ribeira de Pena e Mondim de Basto

município, que “a existência da linhacontraria o que até então foi defendido

para áreas inseridas na Rede Natura2000, relativas à protecção da nature-za e da biodiversidade”, sendo queaquele concelho sempre “procurou pro-mover a defesa e preservação dos va-lores naturais existentes ao nível dafauna e da flora do seu território”, e queo seu “turismo baseado na natureza esustentabilidade será seriamente afec-tado”. O executivo de Humberto Cer-queira refere que vai tentar negociarcontrapartidas numa “lógica de justi-ça elementar”, uma vez que à utili-zação dos recursos de Mondim devem“corresponder políticas de discrimina-ção positiva” que combatam “assime-

trias através da fixação das popula-ções” e “consolidação do tecido eco-nómico local”.A câmara de Ribeira de Pena ainda nãoemitiu nenhuma tomada de posiçãonesta matéria, limitando-se a fornecer

informações à empresa encarregue do

estudo de Impacto Ambiental, relativasao Plano Director Municipal, Carta de

Ruído do Concelho e loteamentos pre-vistos. No documento a que o Jornal“O Basto” teve acesso, a passagem dasLinhas de Muito Alta Tensão irão afec-tar o Empreendimento Turístico de La-melas, para o qual estão projectados umHotel, moradias e um campo de golfe.De salientar que os Concelhos de Ca-beceiras e Celorico de Basto, emboraalvos do estudo, não estão apontadoscom corredores ou como localizaçõesalternativas das linhas eléctricas.

Linhas de Muito Alta Tensão quecausarão um impacto visualsignificativo

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4 20 de Junho de 2011

Eleições Legislativas 2011 na Região de BastoA menor afluência relativa às ur-nas em Arco de Baúlhe, uma fre-guesia com tradicional voto forte noPS, dava o mote. Com os núme-ros da abstenção confirmados asuperarem as eleições de 2009,seria de fácil previsão a hecatom-be da esquerda num concelho deraiz conservadora, só pela simplesdesmobilização do eleitorado tra-

dicional socialista perante o des-gaste do governo. A esquerda todaé sempre mais susceptível de ce-der à desilusão com o acto eleito-ral. O resultado do Bloco de Es-querda e da CDU é por aí, particu-larmente de desapontar. Longe decapitalizar o desmantelamento doPS, estes dois partidos conseguempiores resultados do que em 2009,nada que justifique a alegria, ain-da que jocosa, do comunista JoséManuel Marques na Rádio Voz deBasto. O eleitorado cabeceirensemoveu-se essencialmente para aárea laranja, (o CDS, curiosamen-

te até perdeu eleitores). Subscre-veram uma mudança dentro da“inevitabilidade” da troika. O estilode eucalipto do PS torceu e que-brou.Os números, portanto, merecemuma reflexão profunda para o gran-

de perdedor desta noite que é a liderança local do Partido Socialista, que dealgum modo se confunde com a da distrital do partido. Cai assim o mito de Cabe-ceiras de Basto como bastião socialista e esgota-se Joaquim Barreto como motorde grandes vitórias. O mesmo ciclo que chega ao fim no Largo do Rato, acabatambém por exigir uma nova vida aos socialistas cabeceirenses, longe do unani-mismo forçado e vazio de ideologia. O PS terá de abrir portas, tornar-se bemmais permeável e tolerante a novas ideias, novas pessoas e quadros.Dois grandes vencedores da noite eleitoral por aqui, voluntários ou não, são MárioLeite, oportuno na tentativa de reerguer um partido até há pouco moribundo em Ca-beceiras de Basto, e André Gonçalves Pereira, líder da JSD, pela dinâmica vodka

laranja que foi impondo aos adversários. Agora resta saber se o PSD consegue lidarcom a oportunidade para tomar de assalto a Câmara Municipal em 2013. Precisaráde um programa credível, um leque de nomes fortes e um candidato carismático,longe da figura que levou às urnas em 2009. Mas também precisará que o PS sedeixe ficar no marasmo, que duvido. Uma novela interessante de se acompanhar nocontexto muito provável de um novo mapa de freguesias.

Vítor Pimenta

Com uma campanha bem organizada,que teve a presença de Pedro PassosCoelho em Celorico de Basto, a vitóriados Sociais Democratas eraesperada. Ao conhecer os resultadosde Canedo de Basto, freguesia quenas legislativas era tradicionalmentesocialista, percebeu-se a derrotaestrondosa que esperava o PS.Exceptuando as freguesias de

Gémeos e Britelo, todas as freguesiasescolheram o PSD. Os resultadosglobais foram bons para o PSD queajudaram a eleger a Drª.Graça Mota,médica a exercer em Celorico, adeputada. Celorico ajuda também aeleger, pelo CDS, o deputado AltinoBessa, ficando por isso muito bemrepresentado na assembleia darepública.O que se notou nestas eleiçõeslegislativas 2011 , em Celorico deBasto, comparativamente com 2009foi um ligeiro aumento da abstenção,que sobe cerca de 4%. O CDS que seafigurava como uma possível

surpresa, desceu ligeiramente, aocontrario do PCP-PEV que subiuligeiramente. O BE a par do PS foramos que obtiveram os resultados maisnegativos, o BE perdeu mesmo olugar de 4º partido mais votado, para

o PCP.Carlos Leite

Com as urnas a ficaremmeias vazias - 53 % deabstenção - o resultadodestas eleições, em Mon-dim, dão uma vitória es-magadora ao PSD com47 % de votos. O PS ob-teve 26, 5 % dos votosdos eleitores mondinen-ses e o CDS obteve17,79 %.Os restantes votos, 8,61 %,foram distribuídos peloPCP – PEV, com 101 vo-tos, BE com 79, e restan-tes “migalhas” pelos pe-quenos partidos PCTP –MRPP, PPM ,PPP e PNR.Em relação às ultimaseleições legislativas de2009, o PSD registouuma subida de 11, 69 % ,o PS e o CDS perderamvotos, respectivamentede 7,17 % para o PS e de

3,17 para o CDS .Em todas as freguesias doconcelho o PSD foi o parti-do vencedor.

Alfredo Pinto Coelho

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e-mail: [email protected]

Os ribeirapenenses, nem mes-mo com o país a atravessar umadas suas maiores crises de sem-pre, saíram de casa em grandenumero, para irem exercer o seudireito de voto. Deste facto nãoé alheio o grande número devotantes que este concelho tem

um pouco espalhado por todo omundo. A abstenção continuouassim a ser a grande vencedoradestas eleições e os resultadoseleitorais deste 5 de Junho aca-baram por não trazer grandesnovidades no concelho de Ribei-ra de Pena. Com o “candidato”a Primeiro-ministro a encabeçaras listas do PSD pelo círculo deVila Real, as restantes forçaspolíticas viram assim o seu tra-balho redobrado, na tentativa defixar o seu eleitorado, sempretentado a ver um Primeiro-minis-tro transmontano.Assim sendo e como sempre,excepção feita às eleições de2005 em que saiu vencedor oPS, o PSD voltou a ganhar aseleições neste concelho e aca-

ba por ser o grande vencedor destas eleições, também aqui em Ribeira de Pena.O PS foi o segundo partido mais votado, com 1232 votos, sendo contudo o partidopolítico mais penalizado, uma vez que perde cerca de 400 votos relativamente àseleições legislativas de 2009. No entanto sai vencedor no seu “bastião” que é afreguesia de Santa Marinha. O CDS-PP com 341 votos continuou a ser a terceiraforça política do concelho. O BE um pouco como a nível nacional viu também asua votação bastante reduzida e passa assim para quinta força política no conce-lho, atrás da CDU.

Braúlio Ferreira

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20 de Junho de 2011 5

Centro Histórico de Arco de Baúlhe está a degradar-se

A placa de trânsito proibido à entrada dacarismática Rua 5 de Outubro anuncia adegradação, cem metros abaixo. Váriascasas estão em risco de ruir ameaçan-do os transeuntes. Entre estes, estãomuitos dos clientes do parque de cam-

pismo recém-aberto cujas caravanasarriscam a marcha sob as velhas facha-das de estuque. “É constrangedor” dizum antigo morador, “esta rua estavacheia de vida há uns anos atrás e agoraestá praticamente morta”. Há menos de20 anos, muita gente habitava a 5 deOutubro, famílias inteiras que davam ocolorido de um bairro à velha artéria queconduz ao ex-libris da freguesia, a Pon-te Velha, pela antiga estrada real, lade-ada de muros de pedra lascada. Era tam-bém ponto de encontro e de passagemde muitas das figuras típicas: “Zé daCarrapata”, o Luís “Bagacinho”, o senhorAugusto do exuberante casaco de me-dalhas, ou mesmo Abel “Croca”. Ultima-

mente, são raras as moradias habitadas.As restantes estão a apodrecer a cadadia. O cheiro do entulho e da madeirapodre substituiu o antigo aroma das ade-gas, da roupa estendida e dos cozinha-dos. Os ouvidos ficaram órfãos dos pre-gões à canalha para almoçar. Com aconstrução de apartamentos em zonasnovas, muitos moradores e comercian-tes saíram dali. Ficaram os mais velhose esses foram morrendo. Com eles foi-se também esbatendo o coração da vila.Carlos Leite, jovem arquitecto e um re-cente interveniente na vida pública ar-coense, com base num conceito de rea-

Abandono dos proprietários e má política de urbanismo na origem do problema, mas há soluções

Centro Histórico de Arco de Baúlheestá a cair aos pedaços

bilitação de baixo custo, fez uma pros-pecção aos imóveis devolutos na tenta-tiva de explorar potencialidades na rua5 de Outubro, “pois é uma zona pitores-ca muito sossegada próxima do centro”.O conceito seria capaz de revitalizar o

centro, através da recuperação de partedo casario velho, criando habitações deáreas reduzidas, com custos controla-dos, para atrair novos moradores eminício de vida activa e investidores parao “fundo da rua”. Mas os entraves surgi-ram logo.“Os actuais proprietários exigem pelosimóveis devolutos preços avultados que,mesmo num conceito de construção debaixo custo, obrigavam a que o preçofinal se aproximasse de valores de mer-cado ao nível de cidades como o Porto”, confessa. “Quando se compra um imó-vel devoluto que, pelo estado avançadode degradação, obriga a uma interven-ção de fundo, e nos pedem por esse

antigo imóvel o preço aproximado de umnovo nas periferias, torna-se muito difí-cil rentabilizar um projecto em zonascomo estas”. E acrescenta que “algunsdos donos não valorizam o patrimóniona hora de o conservar e deixam-no ruir,mas confrontados com a possibilidadede o vender, requerem valores comple-tamente desfasados da realidade a queos deitaram”. Para o arquitecto, tambémé muito difícil encontrar consentimentodos vários proprietários quando se refe-re a património herdado. Estes proble-mas somados condenam “a Rua” a umamorte lenta.

“A Rua” vai ressuscitandocom alguns eventos

Ao longo da Rua de Arco de Baúlhe,o perigo de derrocada estende-se avários edifícios, que carecem de in-tervenção urgente, pondo a vizinhan-ça com o coração nas mãos. A Lei doArrendamento tem aqui o mesmoefeito degradante das zonas antigasdas grandes cidades, e o perigo emi-nente anuncia-se nos telhados con-vexos que mal aguentam o peso dachuva.Para Vítor Pimenta, blogger local, “é trá-gico que uma terra com tanta fome deemancipação e desenvolvimento eco-nómico despreze e abandone assim umcentro histórico tão valioso” e aponta o

dedo à aos proprietários e “desleixe ur-banístico” por parte da Câmara Munici-pal e Junta de Freguesia. “A autarquiaaté teve a vontade de intervir na reabi-litação da Rua, está melhor do que es-tava, mas foi uma obra muito mal pla-neada, os passeios são impraticáveis eos fios eléctricos continuam pendura-

dos nas casas, sem organização. Quis-se lavar a cara, mas isso não chega”.

Em 2007 foi aprovado um plano de ur-banização que protege edifícios com in-teresse arquitectónico mas que não éminimamente respeitado. “ O prédioembargado na rua é exemplar do in-cumprimento e falta de sensibilidade es-tética dos empreendedores”.Tanto para Carlos Leite como para VítorPimenta, a rua revela o seu potencial du-rante as festas da freguesia. É um espaçonobre por excelência, “não é por acaso quea noitada da Romaria da Senhora dosRemédios se prolonga aqui”.” É o cenárioperfeito. “A memória e os acontecimentosdo Arco tem os edifícios da rua como tes-temunhas”, diz o arquitecto. As próprias

escolas usaram o espaço para realizaçãoda feira medieval, que foi um sucesso. Háainda o “Rock in Rua”, festival de músicaque acolhe bandas em Arco de Baúlhe,no fim-de-semana que antecede as fes-tas da vila. Estes são “o tipo de eventosque apontam a necessidade de reinventara lógica em que a rua se encontra”.

Segundo o comunicado da Câmara Mu-nicipal de Celorico de Basto, esta inici-ativa mostrou “a força e a fé do conce-lho no maior santuário de Portugal”.Neste documento pode-se ler que “a

deslocação ao santuário permitiu amuitos fiéis de Nossa Senhora de Fáti-ma, o cumprimento das suas promes-sas e proporcionou momentos de con-fraternização entre as gentes das dife-rentes freguesias”.Durante a estadia em Fátima os milhares celorincenses celebraram alguns ritosreligiosos. No comunicado é referido que “cumpridas as promessas, os peregri-nos de Celorico de Basto assistiram, na igreja da Santíssima Trindade, a umamissa presidida pelos Padres do concelho, Albano Costa e António Lima, ondeestiveram presentes, o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Mota e Silva, opresidente da Assembleia Municipal, António Marinho Gomes, vereadores do exe-cutivo municipal e todos os presidentes de junta de freguesia do concelho”.O edil de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, declarou que “é reconfortantequando entramos neste local cheio de simbolismo e muita devoção. É um dos melho-res locais para visitar, para rezar e ao mesmo tempo para conviver. Fátima é, definitiva-

mente, um local de culto para todos nós, peregrinos”. No comunicado é salientado queJoaquim Mota e Silva “não escondeu a comoção que o marca sempre que se deslocaao santuário”. Após a missa as pessoas dirigiram-se aos parques e abriram os farnéis,onde foi notória a confraternização entre as gentes e repartidas as muitas iguariastípicas do Minho. No fim os autocarros partiram de regresso a Celorico de Basto com asdiferentes freguesias a fazerem paragens na viagem em pontos estratégicos.

Autarquia de Celoricopromoveu deslocação demilhares de peregrinos aoSantuário de FátimaEsta iniciativa, organizada pela Câmara Municipal de Celorico de Basto epelas 22 Juntas de Freguesia, promoveu a peregrinação de mais de 4 milperegrinos, em noventa autocarros, de Celorico de Basto a Fátima

Noventa autocarros levam milharesde celorincenses a Fátima

Primeiro encontro deGeocaching em Mondim

O Geocaching é uma modalidade queconcilia da melhor forma as novas tec-nologias com os desportos de nature-za, em particular o pedestrianismo. Osespaços de discussão online e a geor-referenciação de locais, permitem deuma forma eficaz a partilha de experi-ências únicas, levando os praticantesa locais que de outra forma muito difi-cilmente alguma vez visitariam.Em Mondim de Basto, os participan-tes tiveram a oportunidade de visitaralguns dos locais de interesse, emparticular as Fisgas de Ermêlo. Tempo ainda para um dia multi-actividades com

canoagem e paintball.Durante o evento, Mondim de Basto foi palco da primeira cerimónia de entrega deprémios para as melhores caches da década, evento promovido pelo fórum onli-ne GeoPT, um dos mais visitados da modalidade.O evento mereceu os melhores elogios, em grande medida particularizados na pessoado jovem mondinense Henrique Martins, que ao serviço da FPCM coordenou o evento.

Um novo desporto que tem atraídomuitos adeptos

O evento foi promovido pela Federação Portuguesa de Campismo eMontanhismo de Portugal (FCMP), que com o apoio da Câmara Municipal,proporcionou a 140 amantes da modalidade, três dias de intensa actividadesempre em contacto com o que de melhor a natureza tem para oferecer

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6 20 de Junho de 2011

Câmara de Cabeceiras apoia

Lar Residencial da Fundação

A. J. Gomes da Cunha

O artigo 48.º do EBF – Estatuto dos Benefícios Fiscais estabelece uma isençãocompleta de IMI às pessoas que simultaneamente se encontrem nas seguintescondições:a) Se o rendimento bruto total anual do agregado familiar não for superior aodobro do valor anual do salário mínimo nacional mais elevado (€ 13.300,00);b) O valor patrimonial tributário global, dos prédios rústicos e urbanos de quesejam proprietários, não exceder dez vezes o valor anual do salário mínimo nacionalmais elevado (€ 66.500,00).Para que possa beneficiar da isenção, é necessário que solicite o seureconhecimento junto do Serviço de Finanças do seu domicílio fiscal até 30 deJunho.A isenção prevista no artigo 48.º do EBF só se mantém enquanto se verificaremtodas as condições de que dependem, nomeadamente quanto ao montante dosrendimentos do agregado familiar. Miguel Coelho

Organizado pelo Núcleo Empresarial de Mondim de Basto, teve início ontem, dia24, e vai continuar até domingo, dia 26 de Junho, o Mercado das Moringas -venda de frescos caseiros, artes e ofícios - em Mondim de Basto.O evento deriva da candidatura feita pelo Núcleo Empresarial ao MODCOM - Sistemade Incentivos a Projectos de Modernização do Comércio. Cujo projecto foi o únicoeleito no distrito de Vila Real e um dos quatro seleccionados a norte do Porto.O objectivo primordial desta iniciativa é a promoção do concelho e da região deBasto e a autentificação de todos os produtos regionais dos concelhos de Basto.A organização pretende promover “os chamados produtos naturais das leiras deBasto com ‘sabor da avó’”, revelou Luciano Machado, presidente da AssociaçãoEmpresarial de Mondim de Basto. “Queremos trazer as pessoas da terra, como éóbvio, mas também aspiramos atrair pessoas de fora e fomentar a economialocal. O objectivo é conseguirmos atingir dez mil visitantes”, acrescentou.O fim-de-semana vai ser repleto de animação. Desde serenatas e fados, até apequenas peças teatrais. Do programa consta a recriação histórica das disputaspolíticas do início do século XX, com os realistas e os republicanos, no sentido dese recriar o que se passou no concelho e também na região de Basto nessa época.Sendo que, o propósito é criar um envolvimento por parte de quem participa, semque haja um programa previamente definido. “Neste sentido, as pessoas vão sendosurpreendidas com pequenas peças teatrais sem estarem a contar. Aimprevisibilidade torna o programa diferente do habitual”, afirmou Bruno Ferreira,membro da Associação Empresarial de Mondim de Basto.

João Pedroso recebeu 266 mileuros do Ministério da Educaçãomas não cumpriu contrato nementregou trabalhos

“Várias colectividades cabeceirenses acabam de receber mais um apoiofinanceiro da Câmara de Cabeceiras de Basto. Na última reunião do executivo,a câmara decidiu atribuir-lhes mais de 15 mil euros para levarem avante osseus projectos nas mais diversas áreas”, pode ler-se numa comunicaçãoenviada à imprensa.Apoios estes que a Câmara de Cabeceiras de Basto justifica com o facto de que“visam, directa ou indirectamente, o desenvolvimento, a promoção do

concelho e do bem-estar da população”, indica em nota à imprensa.A Fundação A. J. Gomes da Cunha foi precisamente a instituição que recebeu omaior apoio autárquico, que desta vez foi de 9.553,00 mil euros, para ajudar acustear as despesas tidas com os arranjos exteriores, acessibilidades e iluminaçãodo Lar Residencial para Pessoas Portadoras de Deficiência que aquela InstituiçãoParticular de Solidariedade Social, inaugurou no final do passado mês de Maio.

Fundação A.J. Gomes da Cunha

João Pedroso, o “advogado de luxo” que aCâmara de Cabeceiras contratou para interporprocessos judiciais contra adversários políticosdo Presidente da Câmara, como AlexandreVaz, Miguel Teixeira e Miguel Coelho, em ques-tões em que estava em causa a liberdade deopinião e expressão, vai sentar-se no bancodos réus. A empresa do conhecido advogadolisboeta, que só em 2009, e conforme o Jornal“O Basto” oportunamente noticiou, recebeu daCâmara de Cabeceiras, 20 mil euros, num con-trato publicado na Internet, no site da “admi-nistração pública” está acusado pela Justiçapelo crime de prevaricação cometido por titular de cargo político.

O suposto crime está relacionado com um contrato celebrado entre o Ministérioda Educação e João Pedroso que teria por objectivo a realização de uma compi-lação de toda a legislação nesta área que deveria estar terminada em 2007. Ape-sar de o contrato não ter sido cumprido na íntegra pelo professor universitário, oMinistério acabou por renová-lo no valor de 266 mil euros. Como o segundo con-trato também não foi cumprido, o Ministério da Educação pediu ao jurista a devo-lução de metade da verba que lhe tinha sido entregue, ou seja, 133 mil euros.Segundo comunicado divulgado ontem pela procuradoria-geral distrital de Lis-boa, “os factos suficientemente indiciados são relativos à adjudicação di-recta de vários contratos nos anos de 2005, 2006 e 2007 ao arguido profes-sor universitário, com violação das regras do regime da contratação públi-ca para aquisição de bens e serviços. Tais adjudicações, de acordo com osindícios, não tinham fundamento, traduzindo-se num meio ilícito de benefi-ciar patrimonialmente o arguido professor com prejuízo para o erário públi-co, do que os arguidos estavam cientes.”Perante estas notícias, que põem em causa a seriedade de João Pedroso, per-

gunta-se: No contrato de 20 mil euros celebrado em Fevereiro de 2009 entre aCâmara Municipal de Cabeceiras de Basto e a Firma de advogados, Pedroso eAssociados, que processos jurídicos aquela firma resolveu aos cabeceirenses,enquanto representante do povo de Cabeceiras? Quantos processos que diziamrespeito ao Povo de Cabeceiras foram solucionados com aquela assessoria jurí-dica? Responda quem souber!

“Advogado de Luxo” que prestou apoio jurídico àCâmara de Cabeceiras está a contas com a Justiça…

Advogado João Pedroso

Mondim de Basto

Pedido de Isenção de IMI

termina no final de JunhoPedido de Isenção de IMI termina no final deste mês, verifique serelativamente aos prédios que possui, está em condições de poder usufruirde um benefício fiscal de isenção de IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis,antiga CA – Contribuição Autárquica (para os mais antigos, tambémconhecido por “finta” ou “décima”)

“Mercado das Moringas”

pretende promover produtosnaturais da região de Basto

Na madrugada de terça-feira, dia 22 de Junho, uma casa foi assaltada na freguesia dePedraça, concelho de Cabeceiras de BastoO assalto deu-se por volta das três horas, sendo que foram roubadas duas armas ealguns electrodomésticos. A habitação em questão pertence a um casal de emigrantes,que por se encontrar ausente durante a maior parte do ano, deixou ao cargo de umfamiliar, a função de colocar a casa a arejar uma vez por semana. Pelo que, este familiardeslocou-se à referida casa no mesmo dia do assalto e ao deparar-se com o sucedido,

alertou as autoridades.Na mesma madrugada, houve uma tentativa de assalto numa residência a cerca de 200metros da anteriormente referida. No interior da casa encontrava-se uma senhora comos seus dois filhos. A senhora, cujo marido se encontra ausente durante a semana pormotivos de trabalho, ao aperceber-se que estavam a tentar abrir forçosamente a suaporta, gritou e acudiu pelos vizinhos, ligando, posteriormente, para a GNR.

Assaltos na freguesia de Pedraça

Imagem do Mercado das Moringas com uma fotografia antiga de Mondim

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Nas imediações do c ruzamento entre a rua do Souto Longal e a Avenida 29de Setembro, em Refojos de Basto, existe uma vala no término dapassadeira que tem provocado algum incómodo aos peões que al iatravessam a estrada. Vários transeuntes têm alertado para o perigo destasituação que se arrasta há algum tempo. Algumas semanas atrás um homem,com uma idade avançada, esteve na iminência de se ferir naquele sítio, aotentar saltar para o passeio. Fel izmente não houve danos físicosconsideráveis.O perigo está na vala que impede o normal atravessamento da estrada pelapassadeira, obrigando os peões a atravessarem a estrada fora da área dapassadeira ou arriscando um salto considerável entre o fim da passadeira e oinício do passeio. Em declarações ao jornal “O Basto” vários transeuntes, quehabitualmente circulam naquele sítio, não compreendem a razão para a demorada Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto em corrigir o problema.

“Os militantes da Secção de Cabeceirasde Basto do PSD reuniram, no passadosábado, dia 18 de Junho, para analisar a

situação política, decorrente das eleiçõeslegislativas de 5 de Junho”, pode ler-senum comunicado enviado à nossaredacção.Em representação da ComissãoPolítica Distrital esteve presente o Dr. Agos-tinho Silva. Os militantes começaram porfazer uma análise dos resultados eleito-rais no concelho, no distrito e a nívelnacional, congratulando-se pelo êxitoobtido, conseguindo significativas vitó-rias em Cabeceiras de Basto e no distri-to de Braga.Os militantes analisaram também as gran-des dificuldades que se colocam ao novoGoverno, conhecido na véspera, fruto dapesada herança que recebe do executivo que foi liderado pelo PS. Aproveitaramtambém para saudar a indicação do Dr. Miguel Macedo, para Ministro do novoGoverno Por fim, a Comissão Política de Secção apresentou uma moção deestratégia para as eleições autárquicas de 2013, que foi apoiada pelos militantes.“A estratégia apresentada passa essencialmente pela criação de um amplomovimento da sociedade cabeceirense que alargue e potencie a coligaçãoexistente entre o PSD e o CDS, e que seja capaz de dar respostas aos pro-blemas existentes no concelho e apresente os melhores candidatos e equi-pas competentes e coesas aos diferentes órgãos autárquicos”, pode ler-seno mesmo comunicado. A CPS assumiu a responsabilidade de encetar as dili-gências necessárias para conseguir atingir os objectivos propostos e disputar aseleições de 2013 em condições de lutar pela mudança que agora urge fazer emCabeceiras de Basto. “Os militantes do PSD estão seguros de que agora estána hora de MUDAR Cabeceiras”, conclui a mesma nota enviada ao Jornal “OBasto”.

PSD/Cabeceiras renovacoligação com CDS/PP naseleições autárquicasde 2013

“Os militantes do PSD estãoseguros de que agora está nahora de MUDAR Cabeceiras”

Passadeira perigosaem Refojos

Cabeceiras de Basto

Vala impede o normal atravessamento da estrada pela passadeira

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Esta festa do F.C. do Porto foi marcada ain-da pela presença do jovem André Teixeira,com raízes familiares no concelho de Ca-beceiras de Basto e que é uma das pro-messas do F.C. do Porto, fazendo parte doplantel como central, na categoria de Sub19. A homenagem a este jovem futebolis-ta, foi um dos momentos altos da festa,tendo, na cisrcunstância, a ex. glória doclube, André, referido que era com muitogosto que “apadrinhava” a ascensão na car-reira e o percurso deste jovem no futebol,salientando que tudo vai fazer para que o  jovem André consiga “singrar” do Futebol

Presença dos Campeões Europeus de 1987, André e Quim animou o convívio…

“Portistas de Cabeceiras” festejaram“época de sonho” na História do ClubeUm convívio com a presença de cerca de 280 portistas, adeptos e simpatizantes do Futebol Clube do Porto de cabeceiras e da região de Basto, superiormenteorganizado por Jaime Barros, assinalou as conquistas de sonho do Futebol Clube do Porto, na época 2010/2011. Organizado no Salão de Festas da Quintada Devesa em Basto, esta “festa do Dragão”, contou com a presença dos Campeões Europeus pelo Futebol Clube do Porto em 1987, André e QuimVitorino, também ex. internacionais pela selecção nacional de Portugal. O convívio de adeptos e simpatizantes do F.C. do Porto, contou ainda com apresença de Bernardino Barros, conhecido no “mundo da rádio” em Portugal como BB, que passou entre outras, pela TSF e actualmente é comentadordesportivo na Rádio Renascença.

Clube do Porto. O ex. jogador internacio-nal português, “elogiou a organização dafesta e comprometeu-se para o próximoano, a trazer a Cabeceiras o Presidente doclube, Jorge Nuno Pinto da Costa.Esta festa dos “Portistas de Cabeceirasde Basto, ficou ainda assinalada porvárias homenagens feitas a antigosadeptos e simpatizantes do clube emCabeceiras de Basto já falecidos, comoArturinho Moura, o Sr. Macedo do Pi-nheiro, o Pereirinha de Chacim, ToninhoCarneiro, o Sr. Paulino Barros, o Vital eo Gonçalo de Painzela. Embora sendoadepto do Sporting, o falecido Profes-

Declaração de intenções: esta não é uma “peça”jornalística, é uma crónica pessoalonde, a pedido do meu amigo Sérgio Mota, passo para o jornal, e para os olhos dequem me lê neste momento, o que foi o meu serão de Sexta-feira passada, dia 17 deJunho de 2011, na bonita e acolhedora vila de Cabeceiras de Basto.Sendo uma crónica pessoal, o que aqui escrevo são fruto da minha observação, daminha vivência e das minhas emoções em quase sete horas de alegre e são convívio,com as 300 pessoas que alegraram e abrilhantaram o encontro de amigos, que têmum denominador comum, o amor ao FC Porto.Posto o chamado “ponto de ordem à mesa”, e porque de certeza o jornal tem melhor“escrevedor” dos acontecimentos que eu, fica aqui, apesar de tudo, o motivo de tãobrilhante festa.O Jaime Barros, o Dr. Maia Ramos, o Mário Campilho e o Sérgio Mota, resolveramdar um “colorido” (sempre azul e branco) diferente ao habitual convívio anual dos

portistas de Cabeceiras. Desde logo porque o FC Porto ganhou que se fartou estaépoca, e o “peito” dos portistas está inchado que chegue, mas também porqueresolveram convidar duas ilustres figuras do passado do Dragão, os campeõeseuropeus, Quim e André, para em conjunto com as gentes locais participarem numafesta que teve momentos bem altos.Trezentas almas e mais três convidados (sim, o convite foi extensivo à minha pessoa)confraternizaram, beberam o bom verde da região de Basto e comeram (o leitão aabrir estava divinal) ainda melhor, com fado de Lisboa e de Coimbra pelo meio e ashomenagens aos portistas da região.O agradecimento aos portistas presentes e ausentes, com algumas pessoas ligadasdesportivamente a outros gostos clubísticos, homenageando gente que no dia-a-diase coloca ao serviço dos outros. Por isso, os momentos vividos foram significativos ecarregados de emoção e saudade para todos os presentes.Sei que a minha prosa já vai longa Sérgio, mas aproveito para agradecer a formasingela e cativante como fui recebido e o prazer que deu às pessoas presentes oconvívio com as duas figuras que representaram o FC Porto.Quim e André, dois campeões dentro dos relvados e sobretudo fora deles. Foram asimplicidade em pessoa, comunicativos, não arredando pé antes das três horas da

madrugada de Sábado. Esse foi um dos motivos de satisfação, para quem organizou,e para quem participou, ter dois “monstros” do futebol português, que souberam valorizaro convite endereçado, sendo mais uns entre tantos.Não foi um convívio de uma Casa do FC Porto (não existe a nível oficial mas está nahora de arrancar com o projecto amigo Jaime), mas teve mais participantes que muitosconvívios oficiais de casas draconianas. Para esta gente, sentir o FC Porto com apresença de figuras do clube, é motivo de orgulho, é ter ao seu lado os jogadores queouvem na rádio, vêem na televisão, mas que a maior parte não teve hipótese de ver jogar no Estádio das Antas. Estarem ao seu lado, conversar, ouvir deleitados as históriasque os craques tinham para contar, e constatando que tudo isto foi feito com umsorrisos nos lábios e satisfação de estar entre os seus, não cumprindo uma meraobrigação formal, foi, vi bem, um motivo de grande satisfação para as gentes queacorreram ao evento organizado com alma e paixão.A mesma alma e paixão que permitiu entre convidados e participantes que muitasconfidências se tivessem trocado, muitas promessas que foram feitas, e que, estoucerto, serão cumpridas com maior ou menor dificuldade.Vamos todos pôr mãos à obra e fazer com que estes convívios sejam cada vez melhorese mais relevantes no futuro, as gentes que nos acolheram merecem o nosso esforço e

perseverança, para que os seus desejos (segredados ao nosso ouvido) sejamalcançados. Na viagem de regresso, ficou em nós os três (eu fui o condutor doscampeões Quim e André até Vila do Conde) a satisfação de termos contribuído paraum serão bem passado, com gente que cultiva a arte do ”bem receber” , no seuexpoente mais elevado.Até um dia destes amigos...

Como eu vi a Festa do F.C.

Porto em Cabeceiras de Basto

Na foto, André (Esquerda) ex-Jogador do FCP, Jaime Barros (Centro) organizadordo evento e André Teixeira (Direita) jogardo do FCP sub 19 e internacional pelas

selecções jovens, filho do cabeceirense António Teixeira

Por Bernardino Barros (BB)(Comentador desportivo da Rádio Renascença)

sor Benício foi também homenageadopor outro “lagarto” Cabeceirense, o Se-nhor Mamede Mendes.A festa do Futebol Clube do Porto de Cabe-ceiras não haveria de terminar sem um es-pectáculo de fogo de artifício que assinalou a

conquista da Liga Europa, do campeonatonacional, da Taça de Portugal e da Superta-ça. Pela noite dentro, comeu-se o bolo “emtons de azul e branco” que assinalou o conví-vio e actuou o Grupo de Fados e GuitarradasCidade Berço.

Ivo Fernandes revalidou o título de campeãonacional Júnior. A confirmação desse objectivo

aconteceu em Glória do Ribatejo, na última jornadadaquele escalão, onde Ivo apenas participou naprimeira manga, por estar ainda em convalescençade lesão num joelho. Estas duas corridas finaisforam ganhas por Sandro Peixe e João Vivas,respectivamente.Comandante invicto do Campeonato antes destaprova, Ivo Fernandes teve uma jornada de sacrifícioem Glória do Ribatejo, pois doze dias antes (noG.P. de Portugal) sofreu uma rotura de ligamentosno joelho esquerdo. Em fase de convalescença, Ivodeslocou-se à pista ribatejana apenas com o intuitode marcar os pontos necessários para revalidar otítulo júnior, que também já tinha conquistado em2010. O 3.º lugar na primeira manga serviuperfeitamente o objectivo do piloto de Cabeceirasde Basto, actualmente com 18 anos de idade(completados no início deste mês) e que já nem

participou na restante corrida para não agravar a lesão.

Ivo Fernandes é bicampeãonacional de Juniores deMotocross

Ivo Fernandes, bicampeãoNacional de Juniores

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Cerca de sessenta habitantes da freguesia de Alvite, Cabeceirasde Basto, deslocaram-se no passado dia 22 de Maio ao

Santuário de Fátima numa salutar jornada de confraternizaçãoe solidariedade.Esta iniciativa foi mais uma vez organizada por Celestino Vaz,ex. Presidente da Junta de Freguesia e até há bem pouco tempopresidente do Conselho de Administração do Jornal “O basto”

O grupo que foi superiormente transportado pela empresa ArcoViagens, saiu de Cabeceiras bem cedo em direcção ao Santuáriode Fátima, onde os participantes no evento puderam assistir àscerimónias religiosas.Pelas 13 horas, o grupo almoçou num Hotel em Fátima. O regressoa Cabeceiras aconteceu ao final do dia, tendo os participantes realçado a excelentecamaradagem e espírito de solidariedade que une este grupo de amigos, ficando apromessa de repetir a jornada no próximo ano.

20 de Junho de 2011 9

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adbasto e Psicosoma promovem

Curso de Formação

de Formadores

Inscrições abertas…

Acompanham Hélder Vaz neste órgão, Ilídio dos Santos, ex.funcionário da EDP na aposentação, Gaspar Miranda Teixei-ra, professor na aposentação e ex. Presidente da Câmara, Ma-mede Mendes, ex. funcionário da conservatória na aposenta-ção, Manuel António, professor do Ensino Básico, Pedro Tei-

xeira, Bancário, e Fernando Meireles, ex. Inspector de Finan-ças na aposentação.No acto de tomada de posse realizado na sede da adbasto nopassado dia 22 de Junho, o novo Presidente do Conselho de Ad-ministração referiu que “tudo fará juntamente com as pessoasdesignadas, para prestigiar o órgão e para consolidar finan-ceiramente o projecto do Jornal “O Basto” como órgão decomunicação social regional mais lido nas Terras de Basto”.Hélder Vaz é licenciado em Engenharia do Ambiente pela Universidade de Trás-os-Mon-tes e Alto Douro e é um quadro superior da Direcção Geral das Contribuições e Impostos,Repartição de Guimarães, com grande prestígio em Cabeceiras de Basto.

Jornal “O Basto” tem novo Conselho de Administração…

Hélder Vaz é o novo PresidenteO Cabeceirense Hélder Vaz é o novo Presidente do Conselho deAdministração do Jornal “O Basto” sucedendo no cargo a Celestino Vaz. ADirecção da adbasto, designou em reunião efectuada no passado dia 10 deJunho o novo Conselho de Administração do Jornal, tendo como horizonteo mandato 2011/2014

Helder Vaz

“Alvitenses” foram a Fátima

Pelo quarto ano consecutivo

Celestino Vaz

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20 de Junho de 2011 11

  A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundagratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia,em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.

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José de CamposPacheco

Nasceu a 20/11/1968Faleceu a 20/05/2011

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  A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundagratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia,em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.

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(Cambezes - Riodouro)

Nasceu a 25/06/1925

Faleceu a 25/05/2011

D. Albertina AlvesBarroso

  A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundagratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia,em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.

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D. Maria MartinsGonçalves

(Refojos de Basto)

Nasceu a 20/11/1928Faleceu a 30/05/2011

(Terreiros - Painzela)

  A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundagratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia,em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.

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D. Teresa Pereirados Santos

(Cambezes - Riodouro)

Nasceu a 09/10/1923Faleceu a 27/05/2011

 

FUNERÁRIA CABECEIRENSE, LDAGERÊNCIA DE PAULINO FERREIRA E ISIDRO FERREIRA

Tlm: 968 081 863 - 969 009 619 Telef: 253 662 203 - 253 662 365

NECROLOGIA NECROLOGIA NECROLOGIA

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D. Alice PereiraPeres Basto

(Chacim - Refojos)

Nasceu a 20/12/1914

Faleceu a 24/04/2011

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Prof. António BenícioPereira de Sousa

(Refojos de Basto)

Nasceu a 20/02/1943

Faleceu a 16/05/2011

Calado, sozinho, fechado.Homem de poucas palavras.

Era esta a silhueta do professor.Que faz naquela mesa?

Que contas está a fazer?Escreve o quê?Para quê e para quem?Se ninguém se dispõe a ler?...

Desperta curiosidades,Algumas inimizades,Antes partir que quebrar.Não se deixa intimidar.

Os amigos, esses, sim.

São a sua maior riqueza.Só de os ver, se consola.Mesmo sabendo a fraqueza,De lhes ter que dar “esmola”

Agora, não tem mais sentido.Quando dizem, coitadinho…Que vamos agora fazer?Ao café do Armindo.

As tuas primas que nunca te esquecerão,Odete, Mimosa e Isabel de Sousa

S. Pedro de Moel, 25 de Maio de 2011Ex.mo Senhor Director:Sou assinante do Jornal “O Basto” faz bastante tempo. Nãosei precisar há quanto, mas foi passado pouco tempo do fe-cho do “Fórum Cabeceirense”. Gostava que soubessem quepertenço àquela minoria em vias de extinção da qual se ouvefalar muito pouco que dá pelo seu nome de gente honesta. Eusei que é uma minoria, que nem se dá por ela. Os valoresinverteram-se. Hoje, quando passa um honesto na rua, háalguém que diz: Cuidado com aquele porque ele é honesto!De qualquer das maneiras estou muito feliz com as noti-

cias que recebo todos os meses. A folhinha de alface daminha terra é o meu único elo de ligação ao passado. Eacreditem a minha maior tristeza, é ver partir todos aque-les que me lembro, e não ter com quem trocar memórias.No jornal “O Basto”, há sempre um lugar…um nome…algo que traz até mim o peão da minha infância.Com os meus respeitosos cumprimentos, despeço-me… Filomena Castro Pereira

Senhor Dr. Miguel Teixeira, Presidente daadbasto:Venho agradecer-lhe o envio do jornal “O Basto” e o con-vite para o assinar, felicitando-o pela orientação esclareci-da que me pareceu transparecer do exemplar recebido, epela preocupação de se dirigir à comunidade regional deBasto instituída desde pelo menos o século XI pelos fun-dadores da monarquia portuguesa (no condado e julga-do de Celorico), respeitada durante séculos pela hierar-

quia eclesiástica (no arcediago de Basto), e cujo reconhe-cimento a racionalização da nossa Administração Públicavem exigindo há mais de 40 anos – contra o acanhadoparoquianismo da legião de exploradores da moderna ple-be que nas últimas décadas se tem oposto a uma reformaque na década de 1970 calmamente se estudava e ensai-ava implementar.

O Professor Benício

deixou-nosNão só os amigos o lembram, mas também todosaqueles que ao cruzarem a Praça da República,divisavam a sua figura sóbria, discreta, pensativa,instrospectiva, umas vezes a ler, outras, porventura,escrevendo, assumindo, tal qual Fernando Pessoa,a pose de uma estátua viva e permanentementepresente, em dito lugar.

Correio do leitor  Não poderei ser assinante de “O Basto” por muito tem-po, porque a minha esperança de vida é já muito curta,mas antes de me ir embora quero manifestar-lhe o meuapreço pelos editoriais do seu pai, que já conhecia deoutros jornais de que fui assinante (mas que cessaram apublicação), e enquanto por cá andar e conservar algumjuízo, prometo manter-me atento ao esforço de quantosestoicamente, e sem atropelar ninguém, se empenhampor fazer da região de Basto o “paraíso” possível para osseus naturais e para os adventícios que amem essa ter-ra e respeitem a sua modesta mas longa história.Entretanto vou consumindo os dias que me vêm sendoprodigalizados (a seguir a cada noite) na investigação dasnossas origens, … desde que há seis mil anos uns ante-passados nossos deixaram os estuários e enseadas doactual litoral galaico-português e vieram viver da caça nasmontanhas que de um e do outro lado do fosso do Tâme-ga cismontano (que inclui o Bessa) descem do Laroucoaté ao Douro, unindo-se de novo uma à outra junto deEntre-os-Rios a fechar um vale cismontano de cem quiló-metros de comprimento por cerca de 15 a 25 de largura.Esse vale, orientado de Nor-nordeste para Sul-sudoeste,ombreia com os outros grandes compartimentos paisagís-ticos de Entre Douro e Minho (bacias do Minho, do Lima,do Cávado, do Ave, do Sousa, e terras da Maia e Feira)em identidade ecológica, económica, sociológica e histó-rica, e, como alguns desses, também ele se apresentasubdividido por contrafortes montanhosos em três sub-compartimentos ecologicamente bem diferenciados: Bes-sa, Basto e Riba-Tâmega. Só é possível negar a identida-de geográfica desta compartimentação regional fechandoos olhos diante da realidade.Folgo por isso ao ver o seu jornal interessado pelo deba-

te das problemáticas regionais (pelo menos tanto comopelo das paroquiais), porque é na esclarecida consciên-cia dos problemas regionais que se deve assentar a so-lução para os nossos graves problemas nacionais.Com os meus cumprimentos para si para seu pai aquem desejo uma boa saúde.

Ilídio de Araújo – Arquitecto Paisagista

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12 20 de Junho de 2011

  A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer   A família enlutada, na impossibilidade de o fazer 

  pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundagratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia,em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.

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AmadeuVides

Nasceu a 02/02/1922Faleceu a 29/05/2011

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  pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar   pessoalmente, vem por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundamuito reconhecidamente a sua mais profundagratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaramgratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia, participar no funeral e assistiram à missa do 7º dia,em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.em sufrágio do seu ente querido.

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DomingosAlves Baptista

(Arosa - Cavez)

Nasceu a 22/02/1964Faleceu a 21/05/2011

(Reboriça - Cavez)

Todos os serviços fúnebresestiveram a cargo da

Telefone/Fax 253 768 028Telemóveis 966110549 / 96116183

Dignidade 

Prestígio 

Profissionalismo 

Pompas 

fúnebres 

exclusivas 

Email: [email protected]

NECROLOGIA NECROLOGIA

A política às avessas

“Portugal devia ser anexado ao Brasil”Financial Times 

Não há nada mais errado e mais nefasto para o mau esta-do da democracia do que a convicção de que os políticosnão se entendem, e mal o governo diz branco a oposição,seja qual for, diz preto e vice-versa. Muitos chamam-lhestontos. Ora, este tipo de conflito permanente é meramenteformal e segue a regra dos papéis esteriotipados que cadaqual desempenha. Não se trata de disputa política; pelo

contrário, significa o desaparecimento da política e a suasubstituição por enredos e conflitos exacerbados que per-tencem a outra esfera onde se desenrola uma tragicomé-dia da aparência. Aparentar aquilo que se não é. O que sepassa nestes embustes e conflitos é o inverso do que pare-ce à primeira vista: quanto à matéria política, quase não hádesentendimentos e poucas são as diferenças no modo deconstruir, representar e perceber os dados da situação, ondesobrelevam os interesses, ainda que as medidas preconi-zadas à Direita e à Esquerda sejam diferentes.Na linguagem de um filósofo francês que esteve recentemen-te em Lisboa, Jacques Ranciére, diríamos que, apesar doconflito, há a configuração de um campo de percepção co-mum. E isto significa o seguinte: que estamos sempre imer-sos na mesma linguagem e nos mesmos gestos, condena-dos à repetição, sem palavras capazes de abrir o horizonte.Trata-se do discurso das tácticas: tácticas de gestão, tácticasde sobrevivência, tácticas de dissimulação, tácticas argumen-

tativas. Ora, quando tudo é cálculo pragmático e tácticas, aracionalidade instaurada já não pertence à esfera política (omesmo Ranciére diria que pertence à esfera da “polícia”).E isto é tão insuportável que os cidadãos, antes de seincomodarem com o que os políticos fazem, incomodam-se com o que eles dizem: “ Já não posso ouvi-los” é amanifestação primeira desse estado de exasperação. Nopólo oposto e simétrico, também fora do espaço político,está a experiência das multidões “impolíticas”, seduzi-das pela palavra do ditador carismático.Tais gloriosas e singulares cousas só antes as lera em“Uma Campanha Alegre”, de Eça de Queirós. Eça quan-

do falava em Maio de 1871, do Partido Reformista acoi-mava-o de “um estafermo austero, pesado, de voz pos-sante”. Interrogado, no Parlamento, sobre as ideias de Eça,em matéria moral, o Partido Reformista respondeu:“ Economias e moralidade! (…)Espanto geral na Câmara dos Deputados.- Viva! E em educação?- Economias e moralidade! – roncou.- Safa! E nas questões de trabalho?- Economias e moralidade! – mugiu.

- Apre! – E em questões de jurisprudência?- Economias e moralidade! - rugiu.- Santo Deus! E em questões de literatura, de arte?- Economias e moralidade! - uivou.(…) Fizeram-se novas experiências. Perguntaram-lhe:- Que horas são?

- Economias e moralidade! – rouquejou.(…) Fez-se uma nova tentativa, mais doce:- De quem gosta mais, do papá ou da mamã?- Economias e moralidade! (…) “E Eça concluía dizendo que o Partido Reformista era “opapagaio do constitucionalismo”.Com a troika , o papagaio repetirá incessantemente: FMI-BCE-UE.No Eça de Queirós e no Coluche: “Technocrates, c’est les mecsque, quand tu leur poses une question, une fois qu”iles ont f inide répondre, tu comprends plus la question que t’as posée».Sair do padrão não é só uma possibilidade, é uma necessi-

dade e, como tal a democratização anunciada pelos novosmeios de comunicação deu-nos voz mas não nos quer per-mitir timbre nem entoação. Como fenómeno de massifica-ção, não podia ser melhor. Na verdade, a obrigatoriedadede comunicarmos de forma padronizada talvez seja maisletal do que os anteriores meios massificados e passivos.Ouvirmos a mesma coisa não nos torna necessariamenteiguais nem nos leva a pensar o mesmo. Falarmos por igual,no que diz respeito a tornarmo-nos clones uns dos outros,talvez possa ser um subterfúgio técnico mais eficaz.Os abrilinos, sobretudo os das esquerdas folclóricas, prome-teram aos cidadãos que Portugal se aproximaria da Europa

e teria níveis de desenvolvimento iguais aos dos paísesricos. Mas esqueceram-se de dizer que isso só seria pos-sível com muito trabalho e investimento, com produtivi-dade e capacidade competitiva. Prometeram padrões devida parecidos com os dos franceses, alemães e espa-nhóis. Estimularam o consumo e fizeram disso uma ban-deira política. Resultado: Portugal é o quarto país do mun-do em que a dívida mais cresceu. Prometeram aos jo-vens ingénuos que um curso superior bastaria para lhesdar acesso a empregos mais qualificados e remunera-dos, inventaram cursos - fantasma e autorizaram, com amaior leviandade, a abertura de universidades privadasde vão - de – escada que serviram apenas para enrique-cer uns quantos. O busílis é que a grande maioria dos

lusitanos não sabem pensar pela sua própria cabeça oupensa pela sua barriga. A barriga é o conteúdo do pensa-mento. Prometeram um país mais solidário, mais igual ecom menores assimetrias sociais, mas esqueceram-seque isso só se consegue com mais riqueza produzida,com combate sério à especulação e corrupção. Resulta-do: o combate à pobreza que atingiu foros inacreditáveisvive do assistencialismo e de meritórias iniciativas dasociedade civil, até um dia esta mesma sociedade can-sar, esgotar. Prometeram uma democracia plena, moder-na e aberta, mas esqueceram que em democracia o po-der é uma espécie de concessão temporária dos cida-dãos, que o Estado existe para servir a sociedade e nãopara se servir da sociedade. Resultado: temos um Esta-do aprisionado pelos partidos, que alimenta os seus res-pectivos aparelhos (engrenagens), um Estado tentacularque suga cerca de metade da riqueza produzida, falido eincapaz de garantir serviços essenciais, como o da saú-

de e da justiça.Para cúmulo, “O Menino de Ouro” do PS inventou a mai-or aldrabice do último século: as Novas Oportunidades.Eles esqueceram-se de tudo isto porque quiseram. De for-ma arrogante, irresponsável, por interesse e interesses, con-duziram o país a um beco sem saída. É aí que estamos. Noinferno. O país estava, com o unanimismo socrático e ameritocracia, a ficar assim a modo de cor de burro a fugir; eo 5 de Junho passa a ser uma espécie de dia capicua.P.S. – A troika , atrasadíssima, chegou, viu e venceu. Deu trêsmurros na mesa e, dedo em riste, disse, peremptoriamente:Alto! e pára o baile.

Por Alexandre Vaz

A NOTÁRIA (Leonor da Conceição Moura)

O Basto – 20 de Junho de 2011 – Nº 78

A NOTÁRIA (Leonor da Conceição Moura)

O Basto – 20 de Junho de 2011 – Nº 78

------------------------------------------------------------CERTIFICADO--------------------------------------------------------------------Certifico que, no dia vinte e três de Maio de dois mil e onze, perante mim notária, Leonor da Conceição Moura,com cartório sito no Campo do Quinchoso, Refojos, Cabeceiras de Basto, foi outorgada uma escritura deJUSTIFICAÇÃO NOTARIAL, iniciada a folhas 110 livro 56-A, intervindo como justificantes:--------------------------------Domingos Martins Fernandes NIF 213 173786 e mulher Maria Teresa Gomes Alves Fernandes NIF 264 310

942 casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ambos da referida freguesia de Gondiães eresidentes em 11,Bld de Reims, 42300, Roanne França.---------------------------------------------------------------------------Mais certifico que foi declarado:-------------------------------------------------------------------------------------------------------Que são donos e legítimos possuidores, e com excl usão de outrem, do seguinte prédio sito no lugar de Torneiro,freguesia de Gondiães, concelho de Cabeceiras de Basto:------------------------------------------------------------------------Urbano - Uma casa de rés-do-chão e primeiro andar para habitação com área coberta de sessenta metros quadradose logradouro com a área de cento e oitenta e quatro vírgula cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte comestrada camarária, de sul com António Pires, e de nascente e poente com terreno baldio, omisso na conservatória einscrito na matriz em nome do justificante sob o artigo 418 é com o valor patrimonial e atribuído de • 18770,00.--------Que, os justificantes no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, adquiriram no estado de casados, por compraverbal a Alberto Martins e Porciosa Fernandes Magalhães, residentes que foram em França e cujo paradeirodesconhecem um terreno rústico cujo artigo matricial não recordam e com a área total de duzentos e quarenta equatro vírgula cinquenta metros quadrados, onde passados dois anos, iniciaram a construção do identificadourbano, e tendo entrado nessa data na posse do mesmo pelo que estão impossibilitados de suprir a referidaaquisição não titulada pelos meios normais, e registar na conservatória, em seu nome, o mesmo prédio.-------------Que, esse contrato verbal não teve a virtualidade jurídica de transmitir o domínio e propriedade de tal prédio,mas o certo é que por via dele, os justificantes passaram a usufrui-lo, habitando-a, realizando obras de beneficiaçãoe benfeitorias, e gozando todas utilidades por ele proporcionada, com ânimo de quem exercita de direito próprio,de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, continua e publicamente, comconhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém - e isto por lapso de tempo superior a vinte anos.--------Que, dadas as enunciadas característic as de tal posse, os justificantes adquirir am aquele prédio, por usucapião- título esse que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais.-------------------------------Está conforme o original.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------Cabeceiras de Basto, vinte e três de Maio de dois mil e onze.--------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------CERTIFICADO------------------------------------------------------------------Certifico que, no dia vinte e oito de Maio de dois mil e onze, perante mim notária, Leonor da Conceição Moura,com cartório sito no Campo do Quinchoso, Refojos, Cabeceiras de Basto, foi outorgada uma escritura deJUSTIFICAÇÃO NOTARIAL, iniciada a folhas 128 livro 56-A, intervindo como justificantes:--------------------------------Armindo Gonçalves NIF 166465054 e mulher Maria de Fátima Di as Fernandes NIF 167 195 026 casados sob o

regime da comunhão de adquiridos, naturais ambos da freguesia de Ribeira de Pena (Salvador) concelho deRibeira de Pena, e residentes no lugar das Terças, freguesia da Faia, concelho de Cabeceiras de Basto.-------------Mais certifico que foi declarado:-------------------------------------------------------------------------------------------------------Que são donos e legítimos possuidor es, e com exclusão de outrem, do seguinte prédio sito no lugar de Terças,freguesia da Faia, concelho de Cabeceiras de Basto:-------------------------------------------------------------------------------Rústico - terreno de cultivo denominado de “ Campo do Vale e Vessada Grande” com a área de onze mil equinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com terras da Casa da Tojeira, de sul com Armindo Gonçalves,de nascente com caminho de servidão e João Guerra Mar tins e de poente com Ribeiro e t erra da casa de Móses,omisso na conservatória e inscrito na matriz em nome do justificante sob o artigo 390, o qual corresponde aoartigo 291 da antiga matriz e com o valor patrimonial e atribuído de • 2800,00.-----------------------------------------------Que, os justificantes no ano de mil novecentos e setenta e nove, adquiriram no estado de casados por compraverbal a José Mário Gonçalves e Júlia de Jesus Moura, residentes que foram em Real, Fafe e já falecidos, oreferido rústico e tendo entrado nessa data na posse do mesmo, pelo que estão impossibilitados de suprir areferida aquisição não titulada pelos meios normais, e registar na conservatória, em seu nome, o mesmo prédio.----Que, esse contrato verbal não teve a virtualidade jurídica de transmitir o domínio e propriedade de tal prédio,mas o certo é que por via dele, os justificantes passaram a usufrui-lo, cultivando-o, limpando-o, por si ou intermédiode outrem, realizando obras de beneficiação, e gozando todas utilidades por ele proporcionadas, com ânimo dequem exercita de direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência,continua e publicamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém - e isto por lapso detempo superior a vinte anos.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------Que, dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantes adquiriram aquele prédio, por usucapião- título esse que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais.-------------------------------Está conforme o original.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------Cabeceiras de Basto, vinte e oito de Maio de dois mil e onze.--------------------------------------------------------------

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Paulo Pinto*(Professor)

O QUE OS OLHOS MORTAIS

NÃO ENXERGAM

Albino Antunes*

*Colaborador 

*Colaborador 

(CAPÍTULO LXXV)

* Colaborador 

Blogue do Professor http://bloguedoprofessor.blogspot.com

Mário Leite*(Professor)

A esquerda

bloqueada

Os artigos de opinião publicados são exclusivamente da responsabilidade dosseus autores, não vinculando o Jornal “ O Basto”.

20 de Junho de 2011

Neste capítulo vou fazer aabordagem possível sobreaquilo que normalmente afli-ge a humanidade.A maioria segue a aflição de

vida pela ordem seguinte: o vizinho está a ter de-masiados bens e dinheiro, os filhos do vizinho têmmais sucesso, o vizinho tem saúde e eu não e amorte deixa-se para os outros. Deus dá a todos asmesmas oportunidades, embora em tempos dife-rentes, porque só assim examina as reacções e es-

tabelece o equilíbrio. Todos ricos ou todos pobresera uma sociedade desequilibrada. Todos ricos, fal-tava a mão-de-obra, todos pobres não havia ofertade trabalho. Lute por melhorar de vida, mas nãoentre em desespero, porque o karma que arrastade outras vidas pode não lhe trazer facilidades. Tenteaproveitar com humildade o que a vida lhe dá e evi-te prejudicar terceiros para que esse karma seja lim-po.A vida é muitas vezes desequilibrada por intrusãode energias avulsas que levam a grandes sofrimen-tos. Nestes casos as pessoas sofrem psicologica-mente por falta de diagnóstico que localize a ori-gem de tanto mau estar. Muitas pessoas atribuemesse mau estar ao diabo, a espíritos maus e aosvizinhos. Esquecem-se da lei da atracção. O nossofísico está equipado para receber todo o tipo deemoções, bem como para atrair o bem ou o mal,dependendo do estado evolutivo. Quando atraímoso mal, por exemplo: doenças, estados espirituaisnegativos, acidentes ou desequilíbrios familiares ede efectividade, é porque arrastamos maus karmas.Nestes casos não chegam as limpezas espirituais,estas limpezas melhoram, mas tudo volta se o pa-ciente não alterar o seu padrão de comportamento.

Não confundir a atracção energética negativa com ainterferência de qualquer entidade (espírito). A enti-dade é encaminhada para o seu plano espiritual ouvibratório e tudo termina, as energias negativas avul-sas fazem parte do mundo dual e só serão destruí-das com a supremacia do bem que ainda está muitolonge de atingir.Como é evidente, estamos num mundo dual e aspessoas com elevação espiritual também sofrem.Sofrem por ver sofrer e se sentirem incapacitadasde alterar as más energias. Sofrem porque embora

tentem seguir a regra da verdade, a sua acção nãoé credibilizada, porque estamos integrados numacivilização onde reina a supremacia da mentira. Por-que é que reina a mentira? Porque existe a ilusão dolucro imediato, desconhecendo o ser humano a afli-ção que a mentira futuramente lhe vem trazer. Émuito vulgar ouvir pessoas a lamentarem-se, nãofaço mal a ninguém e não tenho sorte, acontece-metudo de mau, Deus não é justo! Na verdade quemnão fomos justos fomos nós, em determinada vida,depois lamentamo-nos de estarmos a colher o queplantámos.Porque andamos a enganar uns os outros? Porquefomos educados na mentira. Mentem os pais, men-tem os responsáveis pelas religiões, mente-se nasescolas e universidades e claro, continuamos a cri-ar mentirosos, mas todas as mentiras são pagas comdor e consternação. As mentiras arrastam desarmo-nia que o Universo não aceita, devolvendo-as às ori-gens para serem expurgadas sob a lei de causa eefeito.A maior parte da humanidade sofre grandes afliçõessem conhecer as causas. Desconhecem porque nun-ca tentaram fazer a leitura do subconsciente. Op-tam pela vitimização, culpando tudo e todos por aqui-

lo que lhe acontece ou que não lhe corre bem. No entanto, a lei daatracção não arrasta para o nosso físico o que não merecemos.Se mergulharmos no mundo real, verificamos que cada vez existemmais deficientes, uns de origem genética, outros provocados por aci-dentes e estranhas doenças. Parece que a humanidade e em especialos cientistas, ainda não se aperceberam na fossa em que estamosmetidos. Esta era da liberdade e da abundância vai cair porque a hu-manidade não conseguiu o equilíbrio. Não havendo equilíbrio há sofri-mento.No próximo capítulo vou fazer uma pequena abordagem sobre o efeitodo Farol do Mestre.

A única novidade de monta na vida políti-ca portuguesa de há 25 anos para cá foi osurgimento e, sobretudo, o crescimento doBloco de Esquerda. O partido nasceu sobos holofotes mediáticos e logo suscitouinteresse por encarnar ideias libertárias eprojectos de esquerda sem brandir os ba-

fientos símbolos da foice e do martelo. E vinha apoiado na elo-

quência de Francisco Louçã e num punhado de figuras de proa,entre as quais algumas mulheres jovens e vistosas (sem ne-nhum desprimor para elas, bem pelo contrário).Os que já cá andam há muito devem lembrar-se do PRD, opartido que nos anos 80 surgiu qual meteoro, chegando numápice a terceira força parlamentar antes de se esvaziar comoum balão furado. A queda do Bloco nas eleições de 5 de Junhoremete para esse precedente, com a notável coincidência deambos os partidos terem caído depois de terem apresentadouma moção de censura ao governo em funções.Não parece provável que o Bloco de Esquerda se reduza auma insignificância, a não ser que sofra uma grande cisão in-terna. Ao contrário do PRD, o Bloco tem uma identidade ideo-lógica e ocupa um espaço político próprio. Não só pode sobre-viver, como poderá recuperar das perdas recentes.O problema é que, mau grado a sua apregoada modernidade,o Bloco continua refém dos muitos vícios de pensamento da

esquerda radical: a insistência nos rótulos de esquerda e direi-ta, a recusa em entender as razões dos eleitores que não semovem nos quadros ideológicos tradicionais, o discurso clas-sista, a forma arrogante de defender causas como se todos osque pensam de outra maneira fossem mentecaptos.A estes defeitos de origem somou-se, pela primeira vez, umgrande erro estratégico. O Bloco optou por ficar do lado dequem critica e desdenha em vez de correr o risco de meter asmãos na massa; e fez essa escolha num momento crítico parao País, quando dispunha de uma assinalável base social deapoio e de um bom grupo parlamentar. Quem quer protestarou arremeter contra moinhos de vento, tem muitas opções, daCDU ao MRPP. Os bloquistas pareciam oferecer uma alterna-tiva mais fecunda, de acção e afirmação positiva, que cativa-ram mesmo muita gente que não se identificava completa-mente com as suas ideias e propostas.

E, aí, mais um equívoco se revela: o Bloco de Esquerda não temum eleitorado fiel, nem um eleitorado homogéneo. Os votos quelhe fugiram não foram direitinhos para a CDU, e muito menospara o PS: foram para o PSD, para a abstenção, para o Partidodos Animais, até mesmo para o CDS. Há em Portugal um senti-mento de revolta em relação ao sector financeiro, aos poderosos,aos especuladores, aos grandes grupos empresariais, mas nemassim o Bloco conseguiu capitalizar esse descontentamento. Nãoprecisamos de mais um partido politiqueiro e calculista, nem demais políticos manhosos. A diferença compensa.Pode ser que esteja completamente enganado quanto às ra-zões do mau resultado do Bloco de Esquerda. Mas a questãode fundo, a da confiança que os políticos e os partidos têm quesaber merecer, essa não há como iludi-la. Sobretudo quando acrise nos aperta o cinto e nos tolhe a esperança.

O futuro já começou! - Na edição de Janeiro, escrevi que o futurodos portugueses tinha de passar pela mudança dos agentes do podersocialista, instalados há cerca de quinze anos nas cadeiras do poder.Concluía então: “Por isso, temos de dar passos seguros e firmes de mudan ç a.Agora e j á , reeleger Cavaco Silva como Presidente da Rep ú blica, depois mudar de maioria pol í tica e de Governo, finalmente reconquistar a C â mara 

Municipal.Estes s ã o os objectivos claros e cruciais para come ç ar j á o futuro, quer em favor da juventude,

quer em favor dos mais idosos, quer em favor dos mais desprotegidos.Este é o desafio que a todos n ó s se coloca. Depois de tantos anos de ilus õ es, de mentiras, de incumprimento das promessas feitas, n ã o nos resta outra alternativa.”Cinco meses volvidos, parece até pouco tempo, o essencial deste vaticínio já se confirmou.Cavaco Silva foi reeleito, José Sócrates demitiu-se, a Assembleia da República foi dissolvida,houve eleições e há uma nova maioria para governar Portugal. Nos próximos dias, talvez quandoeste artigo vier a público, haverá já um novo Governo.Como escrevi, “E chegados onde cheg á mos, temos de viver o presente, mas pensar no futuro,temos de encontrar um novo rumo, novos protagonistas, novos projectos.N ã o para gerir o presente, n ã o para nos acomodarmos e sobreviver, mas para promover pol í ticas 

que permitam encarar o futuro com maior tranquilidade. Temos de preparar o futuro para os nossos filhos e para os nossos netos.”

Vitória histórica em Cabeceiras - O PSD obteve uma vitória clara e expressivanas eleições legislativas do passado dia 5 de Junho.Venceu no País, venceu no distrito de Braga e venceu em Cabeceiras de Basto.Em Cabeceiras, a vitória é histórica. A última tinha ocorrido com Cavaco Silva, em 1991, há

vinte anos, e ainda quando Mário Campilho liderava a Câmara Municipal. Desde aí, somaram-se cinco derrotas eleitorais, mesmo quando o PSD ganhou, em 2002, com Durão Barroso, anível nacional e distrital.Estes resultados demonstraram a firme vontade de mudança dos portugueses.Mas os resultados de Braga e de Cabeceiras de Basto são ainda mais significativos, porquantoa distrital do PS e o nosso concelho são, de há já muitos anos, liderados pelo mesmo protagonista.Daí o mito da sua invencibilidade, da sua força, do seu prestígio.Mas como sempre, os grandes mitos têm “pés de barro”, como os outros. Lá vem o dia e ocântaro quebra. Foi desta vez e de uma assentada só: no concelho e no distrito.Estes resultados vêm também acalentar o objectivo que apontava aqui, no início do ano, mudartambém no concelho.Agora o desafio é ainda mais estimulante.O PSD tem de saber interpretar os sinais que estes resultados transmitem e construir um projectonovo, aberto à sociedade, partilhado e com respostas para os desafios que se colocam ao nossoconcelho.Se assim acontecer, Cabeceiras também vai mudar em 2013.

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O famoso orador Marco Túlio Cícero candidatou-se ao consulado

pelo partido conservador nas eleições do verão do ano 64 antesde Cristo (havia à altura dois partidos, os populares e osoptimates –  equivalentes actuais da esquerda e direita ). O seu irmão, QuintoCícero, enviou-lhe então um pequeno manual de campanhaeleitoral da sua autoria.Apresento-vos, pois, aqui, reprodução desse manual (umpequeno trecho obtido do original em latim) para que se aprecie

a actualidade deste notável documento, pleno de actualidade.“…passo a falar da segunda parte da campanha eleitoral que se ocupa da popularidade.Ela reclama o conhecimento dos eleitores pelo seu nome, a lisonja, a presen ç a ass í dua,a aten çã o cordial, a boa fama e a esperan ç a dos eleitores na pol í tica vindoura ( … ).Aquele conhecimento pelo nome que tens das pessoas, mostra-a, de sorte que apare ç a claramente e aumenta-a de modo que se torne melhor de dia para dia. Nada me parece t ã o agrad á vel ao povo nem merecedor de t ã o bom acolhimento ( … ) n ã o te falte pois a amabilidade, aquela que é apan á gio do homem encantador e bom ( … ) todavia a lisonja é vivamente necess á ria, mesmo que repreens í vel e desonrosa em certas circunst â ncias é necess á ria na campanha eleitoral ( … ). Em verdade ela é necess á ria ao candidato cujo ar, fisionomia e palavra devem mudar, adaptando-se à opini ã o e interesses daqueles,quaisquer que eles sejam, que com ele venham a encontrar-se ( … ). Os homens querem n ã o s ó que se lhes seja prometido o que do candidato esperam, como, em especial,que as promessas sejam feitas com largueza e honradez .”

  De Quintus Cícero in Commentariolum petitionis Permite a memória fresca da recente campanha eleitoral um único comentário -“Mudam-se os tempos mas … não se mudam as vontades…”

Aluga-se

14

ALERTA 

Nome: O Basto | Registado no Instituto da Comunicação Social com o n.º 124655 | Nº de Depósito Legal: 293509/09 | Propriedade: adbasto-Associação de DesenvolvimentoTécnico- Profissional das Terras de Basto | NIF: 506 749 509 | Conselho de Administração: Hélder Vaz, Ilídio dos Santos, Fernando Meireles, Gaspar Miranda Teixeira ,

Mamede Mendes, Manuel António e Pedro Teixeira| Director Interino e Editor: Marco Gomes | Director-Adjunto Interino: Vítor Pimenta| Sub-Directora Interina: TeresaMagalhães | Colaboradores: Sérgio Mota, Carlos Sousa, Helder Vaz, José Marinho, Luís Meireles, Júlio Pires, Joaquim Teixeira, Manuel Gonçalves, António Basto, MiguelCoelho, Artur Coelho.| Paginação: João André Teixeira | Sede do Editor, Redacção e Publicidade: Largo Barjona de Freitas s/n - Refojos, 4860-909 Cabeceiras de Basto |Contactos: Telef./Fax: 253 662 071; Telemóvel: 96 5738864/ 96 9597829 | e-mail: [email protected] | Assinatura Anual: 15,00 Euros (Continente e ilhas) 20,00 Euros(Estrangeiro) | Impressão: CIC-CORAZE, Oliveira de Azeméis, Telefone: 256 661 460, Fax: 256 673 861, e-mail: [email protected] | Tiragem: 3500 xemplares.

Ilídio Santos*

Opi n i ão

20 de Junho de 2011

A campanha eleitoral

*António Basto

* Colaborador 

* Colaborador 

Vitor Pimenta(Director-Adjunto)

Editorial

Novo Ciclo

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Infelizmente, meu povo, se estavas mal de barriga, pior ficarás de costas…

Na despedida, José Sócrates, disse-nos que partia para um exíliopolítico de consciência tranquila e que iria viver dias felizes.Dito assim, parece-me que olhou com leveza excessiva o resultadodas eleições e o seu significado.É bem verdade que a felicidade de uns, contrasta, no caso, com ocontrário para muitos outros.No seu discurso de fecho de ciclo e como é habitual em situações

similares, ou seja, perante séria derrota eleitoral, José Sócrates fez o mais fácil, chamoua si o ónus pelo fraco resultado, pretendendo desta forma que esqueçamos que no partidotudo lhe foi permitido, até o endeusamento e a debanda inglória. Parece sina nossa…

Recorde-se que, nas últimas directas, a sua reeleição teve uma votação que quase fez opleno, apesar de ser pelo menos admissível eleições legislativas próximas e queprovavelmente o Partido Socialista delas sairia derrotado.Apesar deste pronuncio mais do que anunciado e de se colocar sempre a hipótese dedemissão do Secretário Geral, estranha-se a insistência em colocar nas l istas de deputadosas figuras mais sinistras e bafientas que minam há décadas os alicerces mais honrososdo Partido Socialista. Quem vier atrás que feche a porta e, não me alargando em análisesde pormenor, muitas Serrasqueiradas poderia enumerar, fixo-me de olhos esbugalhadosna lista do grande círculo eleitoral que é o Porto. Perante tamanha armadilha, só meocorre o termo “ VENDILH Õ ES ” .Eu sei que muita daquela gente nunca trabalhou e provavelmente morreriam de tédionum ambiente de trabalho, mas… por graça…, reformem-nos depressa.Ideologicamente o Partido Socialista há muito entrou nas trevas e nem o descaramentorepetitivo quanto à defesa de um estrado social , disfarça o deserto de ideias e de convicçõesde que se alimentam estes arranchados da coisa pública.Para mim, é penoso olhar o caminho percorrido e constatar que do ideário de muitosanos e de muita gente, só reste o nome. Tudo foi outorgado à incompetência e àincapacidade de partilhar. Depois, ironicamente, questiona-se com falso pudor, das razões

que levam o povo português a varrer como lixo aqueles que vendendo ilusões, jamaislevantaram a voz (um só que fosse…), ainda antes da troika nos o ordenar, contra arevisão do já penoso código de trabalho de Bagão Felix, contra os cortes no abono defamília, no subsídio de desemprego, nas restantes prestações sociais e pasme-se naredução drástica e injusta da indemnização por despedimento.Excluindo a delimitação dos sectores público/privado dos tempos de Cavaco Silva e,mesmo assim, com o beneplácito do PS, todas as reformas estruturais feitas neste Paístem o cunho do partido que diz defender o estado social.É preciso varrer e incinerar política e definitivamente, o lixo escondido debaixo dos tapetesdo Partido Socialista.Abram-se as portas ao futuro.Termino aqui. Sinto-me enjoado.Infelizmente, meu povo, se estavas mal de barriga, pior ficar á s de costas .

É expressão a rodar a boca de muita gente neste momen-to, seja produto dos resultados das últimas eleições, sejada nova vida que se impõe a um país endividado e deitadoàs sortes da alta finança. Mas a tarefa hercúlea de quemtoma o lugar dos outros não se fica pelos governantes eoposição. O Jornal “O Basto” inaugura oficialmente com

este número também um novo ciclo, com gente nova e com novas ideias. Apágina online já tinha dado o mote que se exigia à edição em papel. Com istonão mudará apenas a fachada, no novo grafismo a apresentar num dos próxi-

mos números. Por muito que se duvide, e há-de haver quem desdenhe, tam-bém será novo o tratamento do conteúdo, porque o contexto actual assim oexige e as novas tecnologias também o permitem.Toda a região será palco e doutro modo não faria sentido. Os concelhos dasTerras de Basto formam um corpo territorial e identitário com potencial enormepara a economia local e que pode servir de alavanca para ultrapassar a pre-sente crise. Este jornal junta-se assim, como sempre, na promoção dessa di-nâmica entre as gentes de Cabeceiras, Mondim, Celorico de Basto, Ribeira dePena, não esquecendo Amarante e o Baixo Barroso.Com muitos dos responsáveis civis a desleixarem do seu papel de reguladores ecatalizadores do exercício público cabe muitas vezes aos órgãos da comunicaçãosocial, ainda que seja imprensa local, ainda que com algum amadorismo, assumiresse esforço. É um desígnio que tomamos sobre qualquer outro. Há coisas, noentanto, que não mudam. Os cronistas convidados, em papel ou em formato digi-tal, assumirão o seu ensaio sobre o que os rodeia, farão a crónica e areflexão pessoalizada. Quem assume os custos da escolha das notícias, o rumo, adirecção e o sentido das mesmas, resta-lhe apenas apresentar o produto devida-

mente legível e escrutinável, o mais cru e pertinente possível. A linha editorial, emsíntese de tudo que foi dito e que se possa dizer, é apenas dar de beber à consci-ência do leitor e deixar o julgamento só para ele. Não nos caberá pensar por si,mas fazê-lo pensar, entregando-lhe a sua quota de responsabilidade na comuni-dade, nas acções que toma e nas posições que assume. Procuraremos essenci-almente informar e lançar o debate, ainda que fique tudo na mesma. A nós restaráa consciência tranquila do dever cumprido.

“Também os moradores da Praça, do Pinheiro e da Boavista ao darem conta dosucedido, corriam à porta do estabelecimento com diversas vasilhas, manifestandovontade de as encher, o que conseguiram. Assim, viam-se diversas mulheres decântaros à cabeça, a transportar laranjada para as suas residências”

Ou no ano de 1942 ou 43, havia, onde hoje está a loja que compra ouro antigo, na Praça

da República, um depósito de refrigerantes, no qual predominava a laranjada “Invicta”que por ser fabricada no Porto, adoptou essa designação. Também haviam gasosas,pirolitos, águas das pedras e outras coisas mais.Eu nessa altura tinha 12 anos de idade!...O dono do estabelecimento era o Sr. Júlio Magalhães, casado com a D. Laura Alves deCastro, vivia em Painzela, na casa de Rés do Chão e cor amarela, situada junto à estradaNacional, perto do cruzamento que dá acesso ao lugar e à Igreja, que ainda hoje láexiste. Procedia-se, nesse estabelecimento, à distribuição das ditas laranjadas, comodas outras bebidas pelos cafés, restaurantes e até pelas tabernas que nesse tempogerminavam por todo o lado, tendo a sinalizá-las um ramo de loureiro à porta. Nestastabernas, embora se vendessem laranjadas, o corrente, todavia era o bom “verdasco”acompanhado de pataniscas, bacalhau e sardinhas fritas que saciavam os caminhantesque as frequentavam. Poder-se-á dizer que nesse tempo, eram como que as actuaisbombas de combustíveis…Ora, não é que aconteceu, em certo dia no período de Verão, naquele depósito, umacoisa estranha e surpreendente que consistiu no seguinte: as tampas das garrafas delaranjada, em constante efervescência, saltavam fora das mesmas, projectando-se o seulíquido por todo o compartimento, chegando até a correr para a rua. Impressionava nãohaver hipótese de conseguirem que essas tampas permanecessem nas garrafas.A notícia dos que se estava passando correu célere e, por isso, eu e outros rapazes quenesse momento jogávamos à bola, em parte do jardim, abeiramo-nos da porta doestabelecimento a presenciar o facto. Então, o Sr. Magalhães a todos dava garrafas delaranjada que nós bebíamos, não sei porquê, com imensa satisfação e até alegria!...Também os moradores da Praça, do Pinheiro e da Boavista ao darem conta dosucedido, corriam à porta do estabelecimento com diversas vasilhas, manifestandovontade de as encher, o que conseguiram. Assim, viam-se diversas mulheres decântaros à cabeça, a transportar laranjada para as suas residências.Parecia uma festa!... Todas as pessoas que aqui se encontravam, em vez de lamentar o queestava a acontecer, davam largas ao seu contentamento e lá iam bebendo esse saboroso néctar.Só o senhor Magalhães, descorado, duma palidez anormal e com algumas gotas desuor espalhadas pela careca, é que não estava pelos ajustes, mostrando a suatristeza pelo sucedido e, ainda, mais pelo prejuízo que tinha de suportar. Foi umfacto inédito, não haja dúvidas. Daí por diante, o pessoal passou a conhecer odono do estabelecimento pelo “Sr. Magalhães Invicta”.

O Senhor Magalhães “Invicta”Por Mamede Mendes

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“Com a população mundial a crescer e a orla agrícola areduzir-se, a agricultura e a pecuária continuam a oferecerpotencialidades de remuneração daqueles que nelastrabalham e dos capitais investidos”

Uma das coisas que impressiona os estrangeiros quevisitam o nosso país e percorrem as nossas estradas, sãoas vastas áreas de terras incultas e propriedadesabandonadas em que, por vezes, nem os frutos se colhem.

Isto contrasta com a prática dominante em outros países europeus onde aagricultura já foi modernizada. Aí mesmo, as terras de pastagens são objecto decultura, nelas se vendo em geral, rebanhos de ovelhas e vacas que produzem

leite e carne para alimento das respectivas populações. Porquê esta situação?É verdade que o interior do país tem sofrido uma desertificação que, como alguémdisse, tem conduzido a uma concentração demográfica quase terceiro-mundista. Ficamnessas zonas despovoadas, sobretudo pessoas envelhecidas que mesmo quando aindapoderiam executar certos trabalhos preferem viver no descanso que lhes oferece assuas magras reformas. Por outro lado, as novas gerações fogem dos campos, já que otrabalho agrícola é considerado algo destinado a pessoas rudes e incultas, que nãoconseguem ganhar o pão de cada dia de outro modo. A agricultura tem de ser realizadapor pessoas que conheçam os novos métodos de produção, as novas técnicas e tambémuma nova organização. Há uma aprendizagem a fazer, investimentos a realizar, bemcomo incentivos à adopção de novas tecnologias de produção a criar. Com a populaçãomundial a crescer e a orla agrícola a reduzir-se, a agricultura e a pecuária continuam aoferecer potencialidades de remuneração daqueles que nelas trabalham e dos capitaisinvestidos. E entre nós isto já está a verificar-se nos casos dos vinhos e da horticultura.Também na área florestal temos possibilidades reais, nomeadamente com acortiça de que somos o maior produtor e exportador mundial.A agricultura portuguesa tem, pois, reais possibilidades. O que temos é de lutarpela sua modernização.

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