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DANIELA ZERBETTO LOBO RUTILA GUILHERME MARTINS GUILHERME TATIANE FERREIRA SILVEIRA OBESIDADE TCH – AGOSTO 2010 – Trabalho do 2ª módulo Síndromes e Patologias Humaniversidade Holística SÃO PAULO 2010

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  • DANIELA ZERBETTO LOBORUTILA GUILHERME MARTINS GUILHERME

    TATIANE FERREIRA SILVEIRA

    OBESIDADE

    TCH AGOSTO 2010 Trabalho do 2 mdulo Sndromes e Patologias Humaniversidade Holstica

    SO PAULO2010

  • NDICE

    Introduo 12.0 Obesidade 3 2.1 Causas da obesidade 6 2.2 Classificao 11Formas clnicas de obesidade 13Tratamento de obesidade 14Pontos especficos segundo os diferentes padres

    20

    Fitoterapia 27Ventosaterapia 29

    Obesidade- Viso metafsica 31Obesidade- Viso psicanaltica 32Concluso 33

    363738

    Bibliografia 39

  • 1. Introduo

    Hoje em dia, a obesidade uma doena pela qual, segundo a OMS, um mal que atinge o mundo todo. Ser obeso um a doena crnica associada por um excesso de gordura corprea. identificada quando h um desequilbrio energtico ingerida (quantidade de calorias que se come) maior que a energia despendida (no de calorias usadas pelo metabolismo durante a atividade fsica e na formao de calor) por um longo perodo de tempo. A MTC tem uma viso holstica do corpo, onde nada se separa, tudo est interligado a todas as partes do organismo. Por isso, obesidade no somente um fator esttico, corporal, tambm mental. nesse ponto que o trabalho nasceu, voltado para as causas que levaram para esse desequilbrio, a obesidade.

    O que est por traz da comida, quais os pontos que se escondem atravs da ansiedade, a compulsividade de comer.

    Faz-se um breve relato mdico do que a doena em si, para somente ento, levantar uma srie de trasntornos ou problemas emocionais que desencadeiam tal desequilbrio.

    Mostra-se uma srie de sugestes para se trabalhar em conjunto com o cliente, alm de reeducar a fome, como tambm melhorar a digesto, eliminao dos alimentos e o mais importante, tratar e fazer com que o cliente tenha conscincia dos problemas reais que o levam para essa fuga.

    O tratamento complementar vem para auxiliar, agregar tais descontroles e descompensaes.

  • 2 Obesidade

    A Doena crnica, de alto risco e reincidente, caracterizada pela acumulao excessiva de gordura no organismo, que compromete a sade. Resulta de um balano positivo entre a energia consumida sob a forma de alimentos e a qual gasta pelo indivduo, por um longo perodo de tempo.

    2.1 Causas da Obesidade

    O obeso no significa necessariamente que o indivduo se alimenta em excesso.O peso excessivo resulta da combinao de uma srie de fatores.- Genticos;- Sexo;- Idade;- Obesidade infantil;- Tabaco;- Inatividade fsica;- Ausncia de um correto regime alimentar;- Problemas de sade

    Genticos:Crianas cujos os pais so obesos tendem a ter um peso excessivo.

    Sexo:Os homens tm mais massa muscular e menos gordura corporal -

  • queimam 15 a 20 % mais calorias do que as mulheres em descanso.

    IdadeMetabolismo atenua-se com a idade/ diminui a massa muscular diminuem as necessidades calricas;

    Obesidade infantil:Em crianas obesas, o nmero de clulas adiposas freqentemente o triplo do das crianas de peso normal.Aps a adolescncia, o nmero o nmero de clulas adiposas praticamente constante alimentar em excesso as crianas pode levar a obesidade para toda a vida.Ausncia de um correto regime alimentar

    Aumento da quantidade de alimentos ingeridos, em particular as gorduras.

    Inatividade fsicaHabitualmente, as pessoas obesas so menos ativas, fazem poucos exerccio fsico, levando uma vida muito sedentria.

    Problemas de sadeProblemas metablicos ou hormonais menos de 5% dos casos de obesidade

    Presses sociais e fatores psicoemocionais obesidade

  • CLASSIFICAO

    QUANTO A CIRCUNSTANCIA Obesidade de longa data

    Obesidade desde a infncia a forma mais difcil de tratar e que tem como causas a herana familiar e a hiper-alimentao precoce.

    Obesidade da puberdadeCaracterstica da puberdade, com maior incidncia nas mulheres e que tem como causa as angstias e as ansiedades tpicas desta fase, bem como modificaes orgnicas.

    Obesidade ps parar de fumarOcorre porque deixa de se verificar a ao da nicotina que aumenta o gasto calrico por ter uma ao hipoltica para alm de reduzir o apetite.

    Obesidade por interrupo de exercciosCaracterstica dos desportistas que param de fazer exerccios, continuando a ingerir grande quantidade de calorias.

    Obesidade endcrinaAtinge, ao contrrio do que a grande realidade da populao acredita 5% do total de obesos.

    Obesidade da gravidezSurge durante a gravidez (gestao)e tambm aps o parto, por fenmenos psquicos e/ou orgnicos.

    Obesidade secundria a drogas (substncias) causada por alguns medicamentos como os corticosterides, os antidepressivos e os estrgenos.

  • QUANTO AO CONSUMO E GASTO DE ENERGIA

    Obesidade por hiperfagia

    Resulta da ingesto de grande quantidade de alimentos muitocalricos.

    Obesidade por gasto insuficiente:

    Resulta de uma vida sedentria ou indivduos que deixam de praticar exerccio, no diminuindo a quantidade de alimentos ingeridos.

  • FORMAS CLNICAS DE OBESIDADE

    Genide (pra): obesidade subcutneaA gordura concentra-se na regio subcutnea, particularmente na regio dos quadris e coxas, sendo mais freqente nas mulheres. Apresenta maior risco de artrose e varizes.

    Andride (ma): obesidade visceral.A gordura concentra-se no abdmen, sendo mais freqente entre o homens. Apresenta um maior risco de doenas cardiovasculares.

    Complicaes e riscos para a Sade

    DOENAS DISTRBIOS

    Hipertenso artria Distrbios lidicos

    Doenas cardiovasculares Hipercolesterolmia

    Doenas crebro - vasculares Dimiuio de HDL

    Diabetes mellitus tipo II Aumento da insulina

    Canaro Intolerncia glicose

    Osteoartrose de joelhos Distr Menstr/ infarto

    Coledocolitase Apnia do sono

  • Em mulheres obesas observa-seMaior incidncia de ovrios policsticosMaior produo de hormnios masculinos pelos ovrios (aparecimento de pelos e barba (hissutismo), distrbios menstruais, infertilidade e aumento do tamanho dos ovriosOs obesos sobrecarregam a sua coluna e MMII varizes, osteoporose de joelhos, cansao, sudorese excessiva, dores nas pernas e coluna. Obeso mais sedentrio, o que agrava ainda mais o estado de sadeTendncia generalizada para a discriminao esttica do obeso.Preconceito em relao ao obeso;Dificuldades para relacionamentos sociais e afetivos;Problemas na procura de emprego coom todo o quadro psiquitrico que pode atingir o obeso em conseqncia desta marginalizao ansiedade, baixa auto-estima, depresso.

    Obesidade na adolescncia

    A obesidade infantil preditativa da obesidade na vida adulta.50% das crianas obesas aos 6 meses de vida e 80% daquelas aos 5 anos sero sempre obesas (segundo estudos)

    Adolescente obeso tem mais de 70% de probabilidade de vir a ser um adulto obeso.

    27 de 28 casos no so tratados de adolescentes obesos sero adultos obesos.

    Fatores de risco: Maus hbito alimentares como chocolate, gomas, bolachas, refrigerante;Mudana de estilo de vida (permanncia excessiva frente da Televiso e comodidades modernas, meios de transporte, elevadores);Tendncia familiar;Ausncia de atividade fsica (como andar de bicicleta, jogar futebol, brincadeiras ao ar livre).

  • Conseqncia da obesidade na adolescncia Podem levar a:Alteraes posturais e

    ortopdicas;

    Hipertenso arterial;

    Desconforto respiratrio;

    Problemas dermatolgicos;

    Colesterol e triglicrides elevados;

    Persistncia da obesidade na idade adulta;

    Problemas psicossociais.

    Baixo auto-estima;

    Isolamento social;

    Depresso;

    Distrbio de personalidade.

    Preveno da Obesidade na adolescncia

    PAIS Papel fundamental

    Aquisio por parte da criana de hbitos alimentares saudveis;Informar Incentivo de atividades fsicasInformar sobre adequada nutrio de seus filhosProcurar nas compensar a sua ausncia com doces e outros alimentos altamente calricos.

    ESCOLA

    Informao sobre a alimentao e sade;Promoo de desporto;Cedncia de alimentos saudveis.

  • TRATAMENTO DA OBESIDADE

    MULTITERAPUTICO

    Preveno e/ou melhora das complicaes diretamente relacionadas com a obesidade (ortopdicos).Preveno da mortalidade por doenas crnicas associadas a obesidade (Diabetes tipo II, dislipidemias, H)Medicina Tradicional Chinesa 3 padres: Deficincia, Excesso, Deficincia e Excesso

    1 TIPO:

    HIPERFUNO OU EXCESSO DO ESTMAGO E DO BAO

    Neste padro incluem-se: pessoas gordas, mas saudveis. Sem doenas, bom apetite.A dieta ocidental rica em substncias como o queijo, po, carne. Come-se grandes quantidades de alimentos e faz-se na maioria das vezes uma dieta irregular.No ocidente come-se muito tarde e prolonga-se por muito tempo. Por outro lado, no existe hbito enraizados de exerccios. Deitamos em seguida da refeio, o que facilita a transformao dessa dieta em gordura corporal. O exerccio utilizado no adequado no permitindo a metabolizao dos lipdios.

    Caractersticas fundamentais das pessoas com este tipo de obesidade

    Excesso de gordura corporal, saudveis se no tomarem cuidado com os seus hbitos alimentares e de vida, podem facilmente deixar de ser saudveis.So pessoas que vivem no limite entre a condio saudvel e mrbida.

  • Principais manifestaes

    Excesso de gordura corporal mas distribuda proporcionalmente;Massa muscular com tonicidade regular, ou seja, sem flacidez, mas boa tenso na pele e no msculo, quando pressionado.Apresentam hbitos excessivos de bebidas alcolicas, sobretudo de cerveja;Face vermelha manifestao clara, de existncia de calor no estomagoTranspirao facial;ObstipaoAvessa ao calor;Lngua corpo com colorao normal ou um pouco vermelha;Capa fina ou fina amareladaPulso deslizante e com fora.

    2 TIPO:

    CALOR NO ESTMAGO E DEFICINCIA NO BAO PANCREAS

    A este tipo de padro associam-seProblemas mentais;Disfunes emocionais;Depresso;Stress;

    Se a obesidade do 1 tipo no for tratada, podem com o prolongamento da situao lesar o bao e tornar a digesto fraca. Quando as pessoas deitam tarde depois de uma grande refeio, todos os rgos descansam, com exceo do BP, que continua a trabalhar mais do que os outros e por um tempo prolongado. Por outro lado, o stress e os outros problemas mentais ao manterem-se por tempo prolongado restringem a funo do bao, causando deficincia deste rgo. O stress continuado pode causar estagnao do QI do fgado a agresso direta deste rgo do BP, com dimenso do funcionamento deste.O apetite pode continuar aumentando mas a capacidade de digesto (transformao e transporte da essncia dos alimentos) do BP estar diminuindo.

  • Neste tipo de patologia, a deficincia do Bao o fator chave. A deficincia desse rgo deprime a sua funo de transformao e transporte da umidade mucosidade e dos lquidos corporais. Esto esta se acumula. As pessoas apresentam habitualmente umidade, mas tambm vazio de QI, e apesar de comerem bem, continuam a sentir-se fadigadas, porque o que comem no se transforma em alimento para as funes energticas do corpo, mas acumula-se sob a forma de umidade mucosidade.CARACTERSTICAS GERAIS DAS PESSOAS COM ESSE TIPO DE OBESIDADE

    Pessoa que apresenta excesso de gordura corporal, sobretudo depositada a volta da zona epigstrica e abdominal.Comem muito manifestando muito apetite;Depois de comerem apresentam distenso abdominal e epigstrica;Apresentam lassidas, fadiga e falta de energia;Movimento Intestinal irregular, podendo apresentar tanto fezes moces como obtipao.Lngua: corpo pode ser vermelho, mas no tpico. Capa amarela, contudo difcil verificar a veracidades desta afirmao, dado que o ocidente tem como hbito de tomar caf, o que modifica a coe da capa.Aconselha-se, portanto, perguntar quer tipo de decoco est a tomar, no caso da pessoa chinesa (Dado que existem decoces que alteram a cor da lngua) ou se tomar caf no caso da pessoa ocidental. Capa tambm gordurosa e espessa.Pulso: em corda, fino e deslizante.

    3 TIPO:

    DEFICINCIA DO QI DO BAO-PANCREAS E DO RIM.

    Este ciclos e tipo , observa-se muito em mulheres de 40, 45 ou 50 anos de idade.Recorda-se a evoluo da maturao da mulher em ciclos de 7 anos, tal como descrito no livro do Imperador Amarelo. E que se designa por Tiankun. De acordo com este livro ciclo, aos 49 anos(7x7) a mulher entra no perodo da menopausa, perodo em que se verifica um declnio do Yin do Rin. Nesta fase manifestam-se freqentemente as conseqncias de muitos anos de stress fsico ou mental ocasionando hiportividismo e tambm, freqentemente a diabetes militas, e outras patologias causadas

  • por deficincia endcrinas, devido a depresso que se verifica na vitalidade do Rim. A menopausa causa freqentemente de um declnio do Yin do Rime Fgado, ocasionando fogo que envolve sobretudo o Corao e o Fgado e a hiperatividade deste rgo, ligado a hipertiroidismo. Contudo, no desta situao que se trata neste padro de obesidade, mas sim da deficincia do Rim e do Bao ou seja dee hipotiroidismo.Neste perodo em que existe um declnio de energia interna dos rgos e deficincias endcrinas exatamente o Bao e o Rim que demonstram sintomas mais importantes deste declnio, em virtude de estarem relacionados mais diretamente, quer com a energia adquirida, quer herdada, contribuindo ambos de modo fundamental para a manuteno do Yan Qi.Trata-se de pessoas que podem ter o apetite normal, mas o problema est na fraqueza do metabolismo dos lquidos, na transformao e transporte da umidade e dos lquidos orgnicos pelo Bao. Por lado o Rim que governa as guas, estado deficiente no consegue governas a sua seleo e expulso, pelo que se acumulam entre a pele e os msculos.

    CARACTERSTICAS GERAIS DA PESSOA COM ESSE TIPO DE OBESIDADE

    Ao contrrio do que acontece no 1 caso, em que o tecido conjuntivo e muscular sentido denso a palpao, neste caso, a pele e o tecido muscular apresenta-se mole, como uma esponja, sem fora, sem tonicidade.

    MANIFESTAES CLINICAS

    Face plida,pele seca, apetite normalManifestaes de sintomas de deficincia de QI e Yang do BP como:Averso ao frio;Vontade de dormir;Pouca vontade de fazer exercciosPerda de interesse pelo que quer que seja, inclusive pela funo sexual; Fazer moles ou obstipao ou mico frequentementeLngua: corpo plido e inchado, capa fina e branca.

  • Pulso: fino, mais lento do que o normal e fraco.

    4 TIPO:

    OBESIDADE CONGNITA

    Tipo de obesidade observada muitas vezes em crianas e consideradas obesidade tipo terra.

    CARACTERSTICAS GENRICAS DA PESSOA COM ESTE TIPO DE OBESIDADE

    Criana que apresenta um excesso de gordura corporal desde infncia (constitucional), bem distribuda, possuindo um ou dois progenitores tambm com excesso ponderal.

    MANIFESTAES CLNICAS

    Crianas com muito apetite, hiperativa;Lngua: o corpo pode ser normal, a capa tambm pode ser normal.Pulso: deslizante e forte.

  • TRATAMENTO

    Para os quatro tipos de padres apresentados de obesidade observados.Tratamentos comum aos quatro tipos de desequilbrio energtico.Princpio teraputico:Regular o funcionamento do Estomago e Bao-Pancreas, dados que existe uma disfuno desses rgos em todo os padres implicados na obesidade.

    Objetivo

    Reduzir o peso corporalRemover porcentagem de gordura em excesso

    Prescrio

    BP 4E 40

    Esses dois pontos so efetivos na remoo da gordura no sangue (lipidermia) ao fim de 3 grupos (casos) de 10 sesses de tratamento.O E 40 resolve a mucosidade (gordura).O BP 4 melhora a funo de transformao e de transporte dos lquidos corporais e da umidade mucosidade. Este ponto o ponto chave sempre que se verificam transtornos digestivos ou queixas de distenso abdominal.Estes dois pontos devem ser utilizados em qualquer padro de obesidade e tambm quando existirem mais de um padro implicados e de difcil distino.

  • PONTOS ESPECFICOS DE ACORDO COM OS DIFERENTE PADRES

    1 Caso

    Como se trata de dois rgos acoplados, e como aquele que mais caracteriza esta esta situao pertence ao nvel energtico Yangming, pode referir-se esta condio como calor nos meridianos Yangming.IG 11 Alcana p calor no Yangming;E 44 Ponto Ying, primavera, ponto gua do meridiano do Estomago e que, portanto, aclara o calor nesse rgo.IG 4 Trata-se tambm um ponto de Yangming, que inibe a hiperatividade dos meridianos Yangming.

    2 Tipo

    Calor no Estomago e deficincia no Bao-Pancreas.

    Neste caso importante relacionar o corpo e a mente, para alm do tratamento especfico do desequilbrio funcional dos rgos.E 36 Tonifica BP. A investigao demonstrou que a associao deste ponto ao E 40 torna a ao do E 40 ainda mais eficiente na reduo da lipidmia.E 44 aclara o calor no E.VB 34 mais eficaz que o F 3 no alvio do stress mental e na depresso.Estimula e auxilia a digesto pelo fato de provocar a produo da blis e pela eliminao e controle que exerce sobre o fogo do F e o calor da VB.

  • 3 Caso

    DEFICINCIA DO BAO-PANCREAS DO RIM

    importante tonificarUtilizar um mtodo de aquecimento para melhorar o seu funcionamento (BP/R)

    B 20, B23 para aquecer

    BP 6, BP9 Mulheres que tem problemas endcrinosVC 4, R12 Aumento do estrognios.B 32, VC 4, R12, BP 6 Essa associao d muito bons resultados no aumento dos estrognios nas mulheres.

    4 TIPO OBESIDADE COGNITA

    Utiliza-se com bons resultados a auriculopuntura, principalmente as sementes.A auriculopuntura prova ser eficaz no tratamento da obesidade, sobretudo nas regulao endcrina.

    Pontos auriculares utilizados:

    Pontos que melhora as funes do BP e E;Sub-cortexn porque regula e controla o apetite.Shemen inibe o apetite, sedativo. No PE indicado para o 3 tipo, dado que sua inibio geral, deprimindo tambm as funes dos rgos, ora se estas j apresentam diminudas, os sintomas podem agravarse. Abdmen remover a gordura do abdmen Ponto inferior do reto e intestino grosso para obstipao. Endcrino na base da concha cava no suco intertrgico. Ponto de transporte luing point. Para problemas mentais e emocionais utilizar o ponto auricular VB e F. Existem dois pontos para este tipo de obesidade, o ponto da fome e o da sede que inibem a fome e a sede.

  • Pode-se utilizar magnetos pequenos que obtem melhores resultados do que com as sementes, usa-se de 7 a 8 pontos. O cliente deve posicionar as sementes 30 minutos antes de comer e durante 30 segundos.A ocorrncia da diarria aps o tratamento um bom resultado.

    ponto de subida do Yang do F ponto que aclara o calor baixa a presso arterial e alivia o stress mental, tambm diminui a gordura corporal.

  • FITOTERAPIA

    H milhares de anos, os curandeiros tm entendido o valor das propriedades medicinais das plantas.A fitoterapia pode ser usada para tratar enfermidades atravs dos recursos fornecidos pela natureza, no apenas regularizando a energia presente no corpo, como tambm introduzindo energia no sistema.

    O ch verde (Camellia Sinesis) uma propriedade fitoterpica muito utilizada pelos orientais. Tem origem h mais de 4mil anos na China, e indicada para tratamento da obesidade. Os polifenis presentes no ch verde, previnem o cncer, e so supressores da gordura corporal atravs da inibio de algumas enzimas digestivas, aumento da termognese no tecido gorduroso por ativao dos beta adrenoreceptores, tem efeito sob a leptina, hormnio que age no crebro regulando o apetite, diurtico, regula o intestino e previne o envelhecimento precoce por conter antioxidantes que combatem os radicais livres.

    Vrios estudos tem demonstrado que o ch verde, obtido atravs das folhas frescas da Camellia Sinensis, tem uma alta atividade de flavonides conhecidos com catequianas capazes de promover a diminuio do peso corporal, gordura corporal e tratamento da obesidade e de doenas associadas como diabetes e cardiovasculares.

    Os principais meios de ao para reduo do peso corporal e

  • gordura corporal so o aumento da oxidao lipdica, aumento do gasto energtico, diminuio da diferenciao de adipcito, morte celular de adipcitos maduros e diminuio da absoro lipdica.

    Estudos sugerem que o ch verde pode reduzir a absoro de glicose e gordura pela inibio de enzimas gastrointestinais envolvidas nas digesto de nutrientes.

    Sugere -se beber o ch verde sem restries, durante o dia. A noite no recomendado devido suas propriedades diurticas e estimulantes.

  • VENTOSATERAPIA

    A ventosaterapia uma tcnica utilizada na China h centenas de anos, que consiste em desobstruir qualquer tipo de estagnao do corpo, movimentar o sangue, a energia e os fudos corpreos.

    Nesta tcnica, cria-se uma presso negativa atravs da suco na pele, podendo ser feita com copo de vidro, acrlico e at mesmo de bambu.

    Segundo Chivali, a ventosaterapia possui efeitos sobre os rgos obre os rgos digestivos. Assim a pequena fora de trao sobre o ventre estimula o interior dos rgos, seus movimentos peristlticos e a secreo de fluidos digestivos, fortalecendo o poder de digesto, de absoro de nutrientes e de secreo.

    O uso das vetosas auxiliam nos tratamentos de gordura localizadas, pois incentiva o organismo a separar resduos metablicos e liberar toxinas residuais promovendo a oxigenao e purificao do sangue.

    O principio de Chivali incide em regularizar o Bao e o Estomago, dissolvendo o acumulo de alimentos de dispersar o frio. Utilizar-se as ventosas nos pontos E 36, meridiano do estomago, que tonifica p bao e o estomago localizado a 3 cm abaixo do joelho e 1 cum da lateral da tbia. (imagem) VC 12 (ponto UM frontal do E) do meridianoVc, que regulariza a energia do E. Localizado entre o umbigo e o processo sifide.

  • F 3 (Ponto Um frontal do Bao) do meridiano F, que regulariza a funo do B. Localizado na extremidade livre da 11 costela. BP 6 no meridiano do BP, que regulariza o centro. Localizado a 32cm acima da borda superior do malolo interno e borda posterior da tbia B 20 Ponto Shu Dorsal do meridiano da bexiga, que fortalce o bao e o Estomago. Localizado a 1,5cm da linha mdia, abaixo da 10 vrtebra torcica.A ventosa tambm pode ser utilizada para diminuir a celulite, usando o mtodo deslizante e suco mdia a leve. Isso estimula o sangue, os fluidos e o metabolismo lipdico do local.

  • Obesidade na viso metafsica

    Segundo a viso metafsica, obesidade a necessidade de sentir-se acolhido.

    O aumento de peso tem afetado boa parte da populao, seja ela criana ou adulto. A preocupao com a elevao do peso, na maioria dos casos, exagerada, por que no s afeta o fsico mas tabmm abala a auto estima e fere o amor prprio.

    O que mais afeta as pessoas que esto acima do peso serem taxadas de gordas e discriminadas pelo grupo de amigos.

    Antes de se dedicar a um mtodo de reduo de peso, preciso integrar-se com a prpria realidade corporal, por que muitas vezes a pessoa no est to acima do peso como imaginava, mas, em sua viso distorcida do prprio corpo, ela equivale a algum que possui peso bem elevado.

    Cuidar do prprio corpo um gesto de carinho. Evitar os excessos e preservar a integridade fsica com dietas amenas intercaladas com exerccios leves representa uma maneira natural de perder peso, sem a presso exercida pela baixa auto-estima quando se atrela o emagrecimento a felicidade.

    A insegurana e a fragilidade interior torna a pessoa dependente das formas fsicas para estabelecer vnculos afetivos. J aqueles que so interiormente saudveis, alm dos cuidados com o corpo, consideram outros talentos como agentes de integrao e preservao de um relacionamento.

    Os obesos naturalmente emotivos, possuem grande capacidade afetiva, quando manifesta essa qualidade interior. No entanto, esse no o seu estado frequente, tornando-se racionais, para se protegerem, evitando novas decepes.

    As pessoas obesas tem dificuldade para expressar aquilo que sentem. Temem entregar-se ao relacionamento e sofrer decepes. Os traumas nas relaes so os maiores agravantes

  • desses temores presentes. Tal atividade mental provoca ansiedade, que desenvolvida basicamente pela dificuldade da pessoa em interagir com o vazio do momento, que precede uma ocasio especial. Em vez de preparar-se relaxando, ela se preocupa com o desfecho, deslocando-se para o futuro.

    A ansiedade impede que se viva intensamente as experincias, integrando-se com a realidade presente. Ficar preso ao passado e imaginando como ser o amanh, provoca uma intensa atividade mental e, consequentemente, grande desgaste de energia.

    O excesso de peso revela falta de habilidade para aguardar o momento certo para agir, temendo insucessos. O corpo proporciona um revestimento de tecido adiposo que oferece uma falsa sensao de proteo e aconchego, que no reconhecida no meio externo.

    Exemplos disso ocorrem quando uma certa pessoa passa por certos problemas, como ruptura de uma relao afetiva, perda do emprego, queda financeira, apresentando significativo ganho de peso. Isso significa que a falta de apoio afetivo ou material provoca uma lacuna emocional, que compensada pelo revestimento de gordura no corpo.

    As causas metafsicas da obesidade representam um ingrediente fundamental auxiliando na causa real do desequilbrio.

  • Obesidade na viso psicanaltica

    Segundo OTTO FENICHEL " a obesidade na infncia representa transtorno a personalidade, transtorno em que o tamanho corporal excessivo venha transformar-se no rgo expressivo de conflito"

    Para a MTC, esse transtorno da personalidade est associado:- guardar as mgoas;- culpar os outros pelos seus sofrimentos;- posicionar-se como vtima;- medo das perdas;- ser controladora;- super protetora;- apego exagerado;- dificuldade em perdoar:

    Obviamente, h inmeros exemplos que poderiam ser citados como: relacionamento pais x filhos, culpa da me, alimentao exagerada, entre outras.

    Cada mudana comportamental exige esforo, dedicao e, muitas vezes, renncias. Por isso to difcil romper as resistncias em aceitar que somos responsveis por ns mesmos.

  • Simbologia da obesidade

    Quando uma relao no d certo, o desfecho culmina com o aumento de peso de uma das partes, esse fato pode ter desencadeado a separao, mas no o principal causador da ruptura. Os abalos emocionais causados pelas crises no relacionamento deixaram a pessoa carente, fazendo-a recolher a comida para saciar suas lacunas a fe t ivas. Esse comportamento provocou o aumento de peso.

    H tambm outro fator a ser considerado. Nesse caso, trata-se do cime do excesso de cobrana. Quando se ganha peso, geralmente se perda a auto-estima e a pessoa se sente insegura na relao. Consequentemente comporta-se de maneira exagerada, as vezes at neurtica, ocasionando conflitos. Portanto, a obesidade no a causa da infelicidade no amor, mas essa causa pode ser a conduta da pessoa diante do parceiro. Em vez de enfrentar as dificuldades do ambiente, recorre aos subterfgios para atenuar suas frustraes. Um dos mecanismos mais frequentes a alimentao. No se consegue comer moderadamente, respeitando os limites alimentares. A comida passa a ser uma obsesso difcil a ser controlada.

    Outra forma de compensar por meio das faculdades mentais.

    A gordura considerada sob esse prisma, um casulo no qual a pessoa se esconde dos meios, aborrecimentos, perdas, raivas, mgoas e inseguranas. Quanto mais uma pessoa procura fugir

  • das emoes ou de situaes mal resolvidas, tanto mais o casulo lhe envolve o corpo. um mecanismo de defesa que o inconsciente cria para proteger-se daquilo com que o consciente no sabe.

    A obesidade revela que a pessoa imatura no aspecto emocional, ou seja, quando se trata de tomar decises importantes nos relacionamentos familiares, pensa e sente pois acha que ao revelar suas mgoas, desejos e frustraes, no ser compreendida e aumentar ainda mais a amargura de algum ou de si prpria. Apega-se com facilidade a coisas e pessoas e tem medo de perdas. Na medida em que sente que pode perder algum ou algo, desenvolve sua obesidade, seja alimentando-se repetidas vezes, distraidamente, gerando distrbios nas suas glndulas endcrinas.

    O obeso at pensa em fazer mudanas na sua vida, mas o medo e a insegurana do novo o jogam para dentro de si mesmo ou o tornam dependente emocional de algum. Est sempre na defesa por que uma pessoa hiper sensvel e no deixa escapar nada do que dizem ou fazem. Magoa-se com facilidade e dificilmente perdoa. No se trata de nvel de inteligncia, mas de inabilidade para lidar com ela quando o assunto a alma e o desapego.

    Mesmo uma pessoa com peso ideal para sua altura, se comear a engordar, demonstra que est retendo alguma mgoa ou indignao no corao. Com certeza viveu ou vive uma situao de difcil e no consegue sair da posio de vitima que se colocou. Por consequncia, todo alimento que for ingerido ser transformado e retido pelo organismo com pouca eliminao. Alm disso, a pessoas mudar o ritmo de suas ingestes alimentares devido a desordem emocional, passando a comer mais ou a preferir alimentos com altas calorias, como doces, refrigerantes e massas, principalmente a noite o que significa carncia de calor humano.

    O orgulho tambm um fator determinante na personalidade do obeso. As vezes ele se apega a uma ideia ou a uma pessoa por teimosia, mesmo que isso lhe traga sofrimento e humilhaes j que no saber como lidar com um possvel sentimento de perda.

    Essa sensao de vazio, misto de angstia e tristeza e at de depresso, tem origem no desejo frustrado da posse e do

  • controle sobre pessoas e acontecimentos. A depresso raiva reprimida e a raiva uma extenso do sentimento de perda que no se consegue reverter. Raiva e agressividade residem nos instintos primitivos do homem para a sua sobrevivncia, porm em demasia causa transtornos.

    O vazio e angstia por sua vez, significa apenas medo do desconhecido. O apego lega a angstia mas, para o novo entrar na nossa vida as vezes se faz necessrio renunciar ao antigo modo de viver. como esvaziar um copo com gua suja para ench-lo com gua limpa.

  • Concluso

    Concluimos que somos o meio transformador e auxiliador capazes de fazer com que o cliente perceba as tribulaes e desequilbrios que o cerca, compensado em distrbios de comportamento do real problema que o cerca.

    Ajudamos e tratamos de diversas maneiras e formas o quadro compulsivo ou destrutivo em que o cliente se encontra, mas o mais importante fazermos com que o mesmo, reconhea a verdadeira causa que o leva a agir dessa maneira e sermos mediadores de atitude e segurana para uma nova fase de renascimento e atitude.

    Ensinamos o indivduo a aceitar suas limitaes e melhorar seu comportamento mediante a novos percausos e fazendo com que perceba que a fuga uma maneira de se esquivar do problema maior.

    Cabe a cada um se permitir as mudanas para um tratamento ideal, alternativo e peridico respeito seu prprio tempo.

    atravs dessa leitura recebida pela MTC que somos capazes de diagnosticar cada caso com diversas terapias.

    Faz-se ter certeza, mediante esse estudo, o importante papel que desempenhamos.

  • Bibliografia

    Arruda, Mrcia Cristina: Dantas, Vernica Pires Lucas. Uso da acupuntura estetica e ventosaterapia na reduo da gordura abdominal. So Paulo, 1999

    Cairo,Cristina, Linguagem do Corpo - pag 49 e 128

    Chivali, Ikang Ihni. Ventosaterapia Medicina Tradicinal Chinesa. So Paulo,Roca, 2001.

    Franco, Lelington Lobo, 100 Sucos com Poderes Medicinais - pag 122

    Revista Bras. De Obesidade: Nutrio e Emagrecimento. Verso eletrnica, pg21.

    Valcapelli & Gasparetto, Metafsica da Sade - pag 76