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1 OBESIDADE: OBESIDADE: Fisiologia, Fisiologia, avalia avaliaç ão e prescri ão e prescriç ão de ão de exerc exercí cios f cios fí sicos sicos aula 2 Prof. Dra. Bruna Oneda [email protected] Atividade Física Adaptada e Saúde TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Tratamento Tratamento medicamentoso medicamentoso Mecanismos: 1- Atuam no balanço energético ( ingestão alimentar e gasto calórico) 2- Diminuem a absorção de gorduras Indicação: IMC >30kg/m 2 IMC >25kg/m 2 para situações que dieta, exercício e mudanças comportamentais nao obtiveram sucesso World Health Organization. Consulation on Obesity. Preventing and Managing the Global Epidemic WHO: Geneva, 1998 Sistema de controle do apetite Sistema de controle do apetite 3 níveis: 1) Eventos psicológicos (percepção da fome, desejo de comer) e operações comportamentais (refeições, lanches, ingestas de energia e macronutrientes) 2) Nível de eventos fisiológicos e metabólicos periféricos 3) Nível interações metabólicas e de neurotransmissores no cérebro Saciação: processos que trazem a suspensão da alimentação Saciedade: eventos que se originam do consumo dos alimentos, que servem para suprimir a fome e mantém uma inibição sobre a alimentação por um período de tempo em particular Blundell JE in Halpern A, 1998

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1

OBESIDADE: OBESIDADE: Fisiologia, Fisiologia, avaliaavalia çção e prescrião e prescri çção de ão de

exercexerc íícios fcios f íísicossicosaula 2

Prof. Dra. Bruna [email protected]

Atividade Física Adaptada e Saúde

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

TratamentoTratamento medicamentosomedicamentoso

Mecanismos:

1- Atuam no balanço energético

( ingestão alimentar e gasto calórico)

2- Diminuem a absorção de gorduras

Indicação:IMC >30kg/m2

IMC >25kg/m2 para situações que dieta, exercício e mudanças

comportamentais nao obtiveram sucesso

World Health Organization. Consulation on Obesity. Preventing and Managing the Global

Epidemic WHO: Geneva, 1998

Sistema de controle do apetiteSistema de controle do apetite

3 níveis:

1) Eventos psicológicos (percepção da fome, desejo de comer) e

operações comportamentais (refeições, lanches, ingestas de

energia e macronutrientes)

2) Nível de eventos fisiológicos e metabólicos periféricos

3) Nível interações metabólicas e de neurotransmissores no

cérebro

Saciação: processos que trazem a suspensão da alimentação

Saciedade: eventos que se originam do consumo dos alimentos, que servempara suprimir a fome e mantém uma inibição sobre a alimentação por um período de tempo em particular

Blundell JE in Halpern A, 1998

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2

Núcleos Hipotalâmicos

1. N. Pré-óptico

2. N. Paraventricular

3. Área Hipotalâmica Anterior

4. N. Supra-óptico

5. Área Hipotalâmica Lateral

6. Área Hipotalâmica Dorsal

7. N. Dorsomedial

8. N. Ventromedial

9. Área Hipotalâmica Posterior

10. Corpos Mamilares

11. Quiasma Óptico

12. Lamina Terminalis

13. Comisura Anterior

14. Adesão Intertalâmica

15. Hipófise

Mecanismo de fome e saciedade Mecanismo de fome e saciedade

• Área Hipotalâmica Lateral

• N. Ventromedial

SENSAÇÃO DE SACIEDADE

Inibida NORA (recep. α2)

Estimulada Serotonina (recep.β)

SENSAÇÃO DE FOME

Inibida NORA (recep.β)

Mecanismo de fome e saciedade Mecanismo de fome e saciedade

Classificação dos fármacosSNC modifica o apetite ou a conduta alimentar – Catecolaminérgico (inibem a fome)

– Serotoninérgico (aumentam a saciedade)

– Serotoninérgico + Catecolaminérgico

Metabolismo ���� termogênese (com produção de calor e maior consumo de calorias)

– Efedrina, Cafeína e Aminofilina

Sistema gastrointestinal ( absorção de gorduras)

– Orlistat

The Scottish Intercollegiate Guidelines Network SIGN Publication Nº 8 Obesity in Scotland: Integrating Prevention with Weight Management, November 1996

Dasten, Fagolipo,

Absten Plus

Boca seca, insônia,

taquicardia, ansiedade

1 - 3Diminui a ingestão alimentar por mecanismo noradrenérgico e

dopaminérgico. Não é derivado da feniletilamina como os três anteriores.

Mazindol

Accutrim, Dexatrim.

Sudorese, taquicardia,

eventualmente aumenta PA

50 - 75Atua aumentando a ação adrenérgicaFenilpropanolamina

Dualid S, Hipofagin,

Inibex, Moderine,

Obesil

Boca seca, insônia,

taquicardia, ansiedade

40 -150Diminui a ingestão alimentar por mecanismo noradrenérgico

Anfepramona(Dietilpropiona)

Desobesi-M, Inobesin,

Lipomax AP.

Boca seca, insônia,

taquicardia, ansiedade

20 - 50Diminui a ingestão alimentar por mecanismo noradrenérgico

Fenproporex

Ionamin, Adipex, Fastin,

Banobese, Obenix, Zantril

Boca seca, insônia,

taquicardia, ansiedade

30 - 60Diminui a ingestão alimentar por mecanismo noradrenérgico

Fentermina

Nome comercial

Efeitos colaterais

Dose(mg/dia)

Mecanismode ação

Substância

CatecolaminCatecolamin éérgicosrgicos

Hauptman et al. Arch Fam Med 2000; Mancini, MC & Halpern, A. Arq Bras Endocrinol e Metab, 2002;46(5):497-513

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3

Isomeride, Delgar,

Fluril, Fatinil

Sonolência, cefaléia, boca seca e aumento do ritmo intestinal. Problemas nas

válvulas cardiácas.

Retirada do mercado

Age sobre a serotoninaDexfenfluramina

Cefaléia, insônia, ansiedade, sonolência e

diminuição da libido

50 - 150Inibição da recaptação da serotonina

Sertralina

ProzacCefaléia, insônia, ansiedade, sonolência e

diminuição do libido

20 - 60Inibição da recaptação da serotonina

Fluoxetina

Nome comercial

Efeitos colateraisDose(mg/dia)

Mecanismode ação

Substância

SerotoninSerotonin éérgicosrgicos

Hauptman et al. Arch Fam Med 2000; Mancini, MC & Halpern, A. Arq Bras Endocrinol e Metab, 2002;46(5):497-513

Meridia, Reductil,

Plenty

Boca seca, constipação, taquicardia, sudorese,

eventualmente aumento da PA

5-20Inibição da recaptação da serotonina e da noradrenalina,

central e perifericamente, diminuindo a ingesta e

aumentando o gasto calórico

Sibutramina

Nome comercial

Efeitos colaterais

Dose(mg/dia)

Mecanismode ação

Substância

SerotoninSerotonin éérgicos e catecolaminrgicos e catecolamin éérgicosrgicos

Hauptman et al. Arch Fam Med 2000; Mancini, MC & Halpern, A. Arq Bras Endocrinol e Metab, 2002;46(5):497-513

Em 2010 foi proibida na Europa

No Brasil restrições:

•Pacientes que apresentem obesidade associada à existência, ou antecedentes pessoais, de

doenças cardio e cerebrovasculares;

•Pacientes que apresentem Diabetes Mellitus tipo 2, com sobrepeso ou obesidade e

associada a mais um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Gastrite, taquicardia100 - 300Aumento da ação da noradrenalina em terminações nervosas potencializando o

efeito da efedrina

Cafeína

Gastrite, taquicardia300 - 450Aumenta a ação da noradrenalina em terminações nervosas potencializando o

efeito da efedrina

Aminofilina

Sudorese, taquicardia, eventualmente aumento da

pressão arterial

50 - 75Agonista adrenérgicoEfedrina

Efeitos colateraisDose(mg/dia)

Mecanismode ação

Substância

TermogênicosTermogênicos

Hauptman et al. Arch Fam Med 2000; Mancini, MC & Halpern, A. Arq Bras Endocrinol e Metab, 2002;46(5):497-513

Esteatorréia (diarréia gordurosa), incontinência

fecal, interfere na absorção das vitaminas

A, D, E e K, necessitando de suplementação

Efeitos colaterais

XenicalNo máximo 120 mg, em 3

tomadas diárias, antes das refeições. 7 a 13 Kg

Atua no lúmen intestinal inibindo a lipase pancreática

que é uma enzima necessária para a absorção

de triglicerídeos – diminui em 30% a absorção das

gorduras

Orlistat

Nome comercial

Dose(mg/dia)

Mecanismode ação

Substância

Inibidor da gordura intestinalInibidor da gordura intestinal

Hauptman et al. Arch Fam Med 2000; Mancini, MC & Halpern, A. Arq Bras Endocrinol e Metab, 2002;46(5):497-513

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4

Sibutramina e mudanSibutramina e mudan çça no estilo de vida a no estilo de vida

Média (±DP) de redução de peso dos 4 grupos

Wadden, TA. The New Engl J of Medicine, 2005;353(20):2111-20.

224 obesos

18 a 65 anos

Grupo sibutramina: 5 -15 mg/dia

Mudanca de estilo de vida: reunioes quinzenais

Sibutramina + tratamento: sibutramina + controle terapêutico

Tratamento combinado: sibutramina + mudanca estilo vida + tratamento

Sibutramina e mudanSibutramina e mudan çça no estilo de vida a no estilo de vida

Wadden, TA. The New Engl J of Medicine, 2005;353(20):2111-20.

TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIR ÚÚRGICORGICO

O1O2

Tratamento cirTratamento cir úúrgico rgico -- indicaindica ççõesões• Idade de 18 a 55 anos

• IMC acima de 40 Kg/m2

• IMC ≥ a 35Kg/m2 + 2 comorbidades associadas

• Presença de 45 Kg (+ 2 anos) ou 100% acima do peso ideal

• Um ou mais distúrbios médicos relacionados com a obesidade refratáriaFalhas repetidas de outras abordagens terapêuticas

• Ausência de causas endócrinas

• Capacidade de tolerar bem a cirurgia

• Autorização prévia de um psiquiatra (pacientes suportar transformações radicais de comportamentos impostas pela operação)

Consensus Conference about Gastrointestinal Surgery to Severity Obesity of the National Institutes Health, 1991

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Slide 15

O1 Oneda; 23/11/2009

O2 Oneda; 23/11/2009

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5

Tipos de cirurgiaTipos de cirurgia• RESTRITIVAS- Diminuição da capacidade do volume gástrico- Técnica simples e reversível- Reganho de peso nos primeiros 24 meses pós-cirurgia

• MALABSORTIVAS- Má absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis- Não proporciona restrição volumétrica nas refeições- Exclusão de 50% do estômago original- Não há estreitamento da passagem do alimento

• MISTAS- Restrição volumétrica alimentar associado com o gra u

leve/moderado de má absorção

OperaOpera çções Restritivasões Restritivas

Gastroplastia vertical (Mason)

Redução em 30% do peso

Recidiva no ganho de peso

(orifício de passagem fica largo)

Não retém líquidos calóricos

Técnica abandonada na atualidade

Banda GBanda G áástrica Ajuststrica Ajust áávelvel

Reservatório gástrico deve ser drasticamente reduzido (não + 30ml da capacidade)

O orifício de saída desse reservatório deve ser estreito(não > 1,5 cm de

diâmetro)

OperaOpera çções Restritivasões RestritivasBENEFÍCIOSPode reduzir em até 30% o peso em 12 meses;A cirurgia pode ser revertida;Tem eficácia reduzida para doces e álcool;Não altera a absorção e digestão dos alimentos;Pode-se regular a passagem do alimento.

RISCOSLesão gástricaComplicações no portalNáuseas e vômitosDilatação da bolsa gástricaMigração da banda/deslizamento

Banda GBanda G áástrica Ajuststrica Ajust áávelvel

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6

OperaOpera çções ões MalabsortivasMalabsortivas

Derivação Biliopancreática (Scopinaro)

RESULTADOS:

– Perda do excesso de peso de 70% no primeiro ano;

– Oferece altos índices de má-absorção;

Os pacientes são capazes de fazer mais refeições do que no procedimento restritivo.

DerivaDeriva çção ão BiliopancreBiliopancre ááticatica ((ScopinaroScopinaro ))

RISCOS:

Evacuações líquidas e freqüentes temporárias ou definitivas;

Distensão abdominal e evacuações ou gases mal cheirosos;

Possibilidade de má nutrição protéica, anemia e doenças ósseas;

Aumento no risco de formação de cálculo biliar;

Síndrome de Dumping com ingestão de doces, líquidos altamente calóricos ou produtos de laticínio.

Derivação Gastrojejunal em Y-de-Roux

OperaOpera çções Mistasões Mistas

Longo prazo de perdas médias Baixa morbidade

Aplicação de uma banda na porção alta do estômago (câmera com esvaziamento lento)

1. Esôfago

2. Junção Esôfago-estomago

3. Nova bolsa de estomago (25 ml de capacidade)

4. Intestino para separar a nova bolsa e o estômago remanescente

5. Anel de estreitamento como da ampulheta

6. Estômago excluído

7. Junção entre a nova bolsa e o intestino

8. Duodeno

9. Junção do intestino

Derivação Gastrojejunal em Y-de-Roux

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7

RESULTADOS:

Perda do excesso de peso de 77% após um ano de cirurgia;

Melhora ou cura em 96% das co-morbidades como apnéia do sono, HAS, diabetes tipo II;

Sensação precoce de saciedade combinada com uma sensação de satisfação.

DerivaDeriva çção ão GastrojejunalGastrojejunal em em YY--dede--RouxRoux

RISCOS:

Baixa absorção de ferro e cálcio;

Anemia crônica devido a deficiência de vitamina B12;

Síndrome de Dumping;

Dilatação da bolsa gástrica;

Acesso difícil a parte excluída do estômago;

Migração do anel de silastic.

Balão intra-gástrico

Perda estimada de 15 a 20% do peso em 6 meses;

Complicações:

Intolerância ao balão;

Vazamento do conteúdo do balão com obstrução intestinal.

Vômitos

Desidratação

Tempo de permanência de 4 a 6 meses

BenefBenef íícios da reducios da redu çção do peso prão do peso pr éé cirurgia cirurgia (aproximadamente 10 Kg)(aproximadamente 10 Kg)

Mortalidade

maior que 20% na mortalidade total

maior que 30% na mortalidade relacionada ao diabetes

maior que 40% na mortalidade de neoplasias associadas à obesidade (mama, útero, ovário)

Pressão Arterial

- Redução de 10 mmHg sistólica

- Redução de 20 mmHg diastólica

BenefBenef íícios da reducios da redu çção do peso prão do peso pr éé cirurgia cirurgia (ao redor de 10 Kg)(ao redor de 10 Kg)

Diabetes

• Redução de 50% na glicemia de jejum

Lípides

• 10% no colesterol total• 15% no LDL • 30% nos triglicérides

• Aumento de 8% no HDL

• Redução de 5 -10 Kg ���� melhora lombalgia, dores articulares, dispnéia, apnéia do sono e função ovariana

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8

AlimentaAlimenta çção apão ap óós a cirurgias a cirurgia PrPréé e pe póós cirurgia s cirurgia

RepercussãoRepercussão dada perdaperda de peso de peso sobresobre parâmetrosparâmetrosnutricionaisnutricionais e e metabmetab óólicoslicos de de pacientespacientes obesosobesos

graves graves apapóóss 1 1 anoano de de gastroplastiagastroplastia emem YY--dede--RouxRoux

Costa, LD et al. Rev Col.Bras. Cir 2010; 37(2):96-101

84±38,6b99±43,1a137±61,4Triacilglicerol (mg/dL)

3,62±4,49b5,96±5,95c11,3±10,82Proteína C reativa (mg/dL)

104±30,7d110±28,9c119±36,1Colesterol LDL (mg/dL)

43±10,439±10,041±10,3Colesterol HDL (mg/dL)

166±36,4b169±37,9a189±41,6Colesterol Total (mg/dL)

84±9,8b85±12,0a116±47,3Glicose (mg/dL)

34±6,6b39±7,3a52±8,6IMC (kg/m2)

90±19,5b102±22,4a138±28,8Peso (kg)

Pós operatório12 meses

Pós-operatório6 meses

Pré-operatórioParâmetros

N= 56a P<0,0001 pré operatório vs 6 meses b P<0,0001pré operatório vs 12 mesesc P=0,03 pré operatório vs 6 meses d P<0,0005pré operatório vs 12 meses e P<0,01préoperatório vs 12 meses

Mortalidade apMortalidade ap óós cirurgia baris cirurgia bari áátricatrica

Adams, TD et al. N Engl J Med, 2007; 357(7)53-61,

1984-2002

9949 pacientes pos cirurgia (bypss)

9628 obesos

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9

Mortalidade apMortalidade ap óós cirurgia baris cirurgia bari áátricatrica

Adams, TD et al. N Engl J Med, 2007; 357(7)53-61

2,7193,729Acidentes não relacionados à drogas

0,641,915Envenenamento

1,282,721Suicídio

17,012011,488Outras doenças

6,54511,690Todas as causas que não sejam doenças

n°/10.000 pessoas/ano

n°n°/10.000 pessoas/ano

2,0143,225Outras causas que não sejam doenças

151025,442Câncer

3,5240,32Diabetes

9,6674,938Outras doença cardiovasculares

2,0141,29Derrame

1,070,32Insuficiência cardíaca

6,6462,217Doença arterial coronariana

19,31348,566Doenças cardiovasculares

54,738025,6198Todas as causas de morte por doença

61,142537,2288Todas as causas de morte

Grupo controle (n=9628)

Grupo cirurgia(n=9949)

40%

56%

92%

60%

ManutenManuten ççãoão dada perdaperda de peso: de peso: mméétodotodocircir úúrgicorgico vsvs nãonão cirurgicocirurgico

Bond, DS et al. Int J Obes, 2009;33(1) 173-180

EXERCÍCIOS FÍSICOS PRÉCIRURGIA BARIÁTRICA

Chest 2005;127:2197-2203

Exercícios físicos pré cirurgia bariátrica

10

15

20

25

30

35

ICC Obeso >40 35-40 30-35 25-30 <25

(235) (43)(50)

(37) (48)

(54)

(33)

VO

2m

áx (

ml/k

g/m

in)

Comparação do VO2 máx entre pacientes com ICC, obesos mórbidos (obeso) e controles subdivididos pelo IMC

controles

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10

McCullough, PA et al. Chest 2006;130:517-525

Pacientes com menor condicionamento físico:

•mulheres, de mais idade, com IMC mais alto, com diabetes e hipertensão;

•tempo de cirurgia foi 24.8min maior do que pacientes com melhor condicionamento;

109 pacientes avaliados antes e depois da cirurgia bariátricaMédia de IMC: 48,7 ± 10,4 kg/m2

Idade: 46 ± 10anos

Exercícios físicos pré cirurgia bariátrica

Complicações primárias: morte, angina instável, infarto, trombose venosa, insuficiência renal ou derrame

Exercícios físicos pré cirurgia bariátrica

Tax

a de

com

plic

açõe

s (%

)

< 15,8 > 15,80

2

4

6

8

10

12

14

16

18

< 15,8 >15,8

Vo2 máx (ml/kg/min)

McCullough, PA et al. Chest 2006;130:517-525

•tempo de entubação foi maior;

Pacientes com menor condicionamento físico:

•perda de sangue foi maior;

•tempo de hosptalização foi maior;

•maior número de retornos ao hospital

Exercícios físicos pré cirurgia bariátrica

McCullough, PA et al. Chest 2006;130:517-525

Exercícios físicos pré cirurgia bariátrica

• Melhora da capacidade respiratória

• Se possível - redução do peso

• Exercícios respiratórios

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11

EXERCÍCIOS FÍSICOS PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA

ExercExerc ííciocio apapóóss cirurgiacirurgia baribari áátricatrica : : umauma revisãorevisão sistemsistem ááticatica

Positiva

S/ associação

Positiva

Positiva

Positiva

Positiva

Positiva

Positiva

Inconclusivo

Positiva

Positiva

Positiva

Positiva

Associação

43,2b- (85)27Bueter, 2007

10,2d-(157)24Larsen, 2006

7,8 (12,3)kg13,9 (10,9)Kg *

Inativos (30)Ativos (30)

24Dixon2008

55,8 (15,2) Kg- (140)24Silver, 2006

63,9 (19,5)b

68,2 (17,4) **Sedentarios (106)

Ativos(1479)24Bond, 2004

-- (194)20Wolfe, 2006

71% c-(65)16Latner, 2004

63,1 (16,6)b

71,5 (15,5)69,8 (14,1)*

Inativo/inativo (39)Inativo/ativo (83)Ativo/ativo (68)

12Bond, 2009

58%57%f

Exercício (50)Sedentarismo (50)

12Metcaf, 2005

28-92Kg22-87Kg

SucessoFracasso (100)

12Cook, 1999

12,5d

16,5***Inativos

Ativos (67)12Hernandez-

Estefania, 2000

23,8%c

42%***Inativos(619)Ativos (303)

12Chevallier,2007

50 (20,7)b12912Colles, 2008

Média de perda de peso

Grupos (N)Seguimento(meses)

Autor

*P<0,05; **P<0,01; ***P<0,001; b%perda de peso, c% pacientes com perdade peso >50%; d pontos de IMC perdidos, e peso perdido baseado namudança de IMC, f % do IMC perdido Livhits, M et al. Obes Surg, 2010;20:657-665.

ApAp óós a cirurgia baris a cirurgia bari áátricatrica

• Alta após 3 dias

• Faixa abdominal pelo menos por 30 dias

• Exercícios leves: caminhada – a partir da

liberação do médico (normalmente 7 dias)

• Após 90 dias:

Exercícios regulares: aeróbios e resistidos

MudanMudan çças no gasto energas no gasto energ éético e compositico e composi çção corporal apão corporal ap óós s perda massiva de peso induzida pela cirurgia perda massiva de peso induzida pela cirurgia bypassbypass

ggáástricostrico

Das, SK, et al. Am J Clin Nutr, 2003;78:22-30

* # Significativamente diferente do basal

* P<0,001

# P<0,01

1,6 ± 6,09,9 ± 3,28,3 ± 4,1efeito térmico dos alimentos (% da refeição)

-1,2 ± 2,44,3 ± 2,3#5,5 ± 1,3gasto energético em atividade (MJ/d)

-2,4 ± 1,06,9 ± 1,1*9,3 ± 1,8gasto energético basal (MJ/d)

-3,6 ± 2,511,2 ± 3,1*14,8 ± 2,6gasto energético total (MJ/d)

Gasto energético

-42,1 ± 18,330,1 ± 13,1*72,2 ± 23,0Massa gorda (kg)

-17,4±7,733,9±8,6*51,3±4,6Gordura corporal (% do peso)

-19,3±6,730,8±5,7*50,1±9,3IMC (kg/m 2)

-53,4±22,286,1±20,6*139,5±35,3Peso corporal (kg)

Composição corporal

Mudanças ao longo do tempo

SeguimentoBasal

30 obesos de IMC 50,1 ± 9,3 kg/m2 antes e depois de aprox 14 meses que peso estava estabilizado

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Perda de massa Perda de massa óóssea apssea ap óós cirurgias cirurgia

Fleischer, J et al. J Clin Endocrinol Metab, 2008;93:3735-3740

AVALIAÇÃO FÍSICA NO OBESO

Avaliação da capacidade aeróbia

Teste ergométrico: RECOMENDADO

• Observar comportamento de FC, PA, ausência de

alterações

• Determinar zona alvo de treinamento

Teste ergoespirométrico – avaliação da capacidade

respiratória

Testes Testes ergomergom éétricostricos e e ergoespiromergoespirom éétricostricos

Pré-requisitos:

evitar café, coca-cola, chá preto

Fazer uma refeição leve 2 horas antes do teste

Evitar exercício 24/48 horas

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Testes Testes ergomergom éétricostricos e e ergoespiromergoespirom éétricostricos

Contra-indicações:

Embolia pulmonar

Doença aguda grave ou febre

Limitações físicas ou psicológicas

Intoxicações medicamentosas

Hipertiroidismo

Testes Testes ergomergom éétricostricos

Critérios para interrupção do teste:

Elevação de PAS ≥ 260mmHg

Elevação de PAD ≥ 120mmHg em normotensos e ≥140mmHg em hipertensos

Queda sustentada de PAS

Desconforto torácico exacerbado com aumento de carga associado à isquemia no ECG

Tontura, palidez, pré-sincope

Dispinéia desproporcional à intensidade do esforço

Alterações no eletrocardiograma

Testes Testes ergomergom éétricostricos

Triagem para evitar riscos

•Presença de doença cardiovascular

•Medicamentos

•Cirurgias prévias

•Presença de sintomas (angina, cansaço intenso com pouca atividade, dispnéia, tonturas, desmaios)

Presença de fatores de risco

•Fatores conhecidos

•Medicamentos

•Desconhecimento sobre fatores

Medida da Pressão arterial no obesoMedida da Pressão arterial no obeso

4220Coxa42-50

3217Adulto obeso32-42

2413Adulto24-32

1711Adulto magro17-24

Comprimentoda bolsa (cm)

Largura da bolsa

(cm)

Denominação do manguito

Circunferência do braço (cm)

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AvaliaAvalia çção de forão de for ççaa e e resistênciaresistênciamuscularmuscular

• Aplicabilidade?

• de acordo com objetivos do programa de treinamento

• conforto na realização dos exercícios

• comparações

AVALIAÇÃO DE COMPOSIÇÃO CORPORAL

Pesagem hidrostPesagem hidrost áática tica

Princípio de Arquimedes:

Densidade (D) =Massa (M)

Volume (V)

Sendo que:

D gordura = 0,900 g/cm3

D massa magra= 1,100 g/cm3

Equação de Siri:

% G 495

Densidade-450=

MMéétodos de imagemtodos de imagem

Ultra-sonografia

Tomografia

Ressonância magnética

Absorpciometria dual de raiox x - DEXA

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Impedância Impedância BioelBioel éétricatrica

Condução da eletricidade – toda matéria oferece uma resistência ao fluxo de corrente elétrica que é inversamente proporcional ao nível de hidratação e eletrólitos nela contidos

Gordura pouco condutora pois tem nível aquoso baixo

Velocidade de condução reflete gordura

Cálculo é feito considerando sexo, idade e altura

Impedância Impedância BioelBioel éétricatrica

Fornece:Massa gorda: (% de gordura e massa em Kg)Massa magra: (músculos, ossos e visceras)Água corporal total: (Litros e % de água na

massa magra)

Cuidados prévios:• Não realizar atividades 24 horas antes• Estar em jejum de 4 horas• Estar hidratado

Valores de referência de percentual de Valores de referência de percentual de gorduragordura

> 2222138< 818 - 34

> 25251810<1035 - 55

> 23231610<1055 ou +

obesidadealtomédiobaixoNRHomens

Lohman, TG et al, 1997

Homens > 25% do pesoHomens > 25% do peso

NR = não recomendável.

Valores de referência de percentual Valores de referência de percentual de gordurade gordura

Mulheres > 30% do peso Mulheres > 30% do peso

> 35352820< 20

20

18 - 34

> 3838322535 - 55

> 35353025<2555 ou +

obesidadealtomédiobaixoNRMulheres

NR = não recomendável.

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Medidas de circunferências Medidas de circunferências

Ao redor do abdômen no nível da maior protuberância anterior.Realize a medida ao final de uma expiração normal

Protuberância anterior máxima do abdômen, usualmente no nível da cicatriz umbilical

Abdominal

Ao redor da cintura no nível da parte mais estreita do tronco. Realize a medida ao final de uma expiração normal

HorizontalParte mais estreita do tronco, no nível da cintura “natural” entre as costelas e a crista ilíaca

Cintura

Ao redor do tronco, ao nível da quarta articulação esterno-costal. Realize a medida ao final de uma expiração normal

HorizontalQuarta articulação esterno-costal

Peito

Sobre saliência dos músculos deltóides, inferiormente aos processos acromiais. Realize a medida ao final de uma expiração normal

HorizontalMúsculos deltóides e processo acromial da escápula

Ombros

Logo abaixo do Pomo-de-adãoPerpendicular ao eixo mais longo do pescoço

Proeminência laríngea -Pomo-de-adão

Pescoço

MedidaPosiçãoReferência anatômica

Local

Heyward VH & Stolarczyk LM. Avaliação da Composição corporal, Manole, 2000.

Medidas de circunferências Medidas de circunferências

Ao redor do joelho no nível médio da patela, com o joelho relaxado em uma leve flexão

HorizontalPatelaJoelho

Com o cliente sentado na borda de uma mesa e pernas balançando livres, aplique a fita, horizontalmente ao redor do perímetro máximo do músculo da panturrilha

Perpendicular ao eixo longo da perna

Perímetro máximo do músculo da panturrilha

Panturrilha

Aplique a fita próxima aos epicôndilos femorais

HorizontalEpicôndilos femuraisCoxa distal

Com joelho do cliente flexionado a 90º(pé direito em um banco) aplique a fita entre o nível médio entre a linhainguinal e a borda proximal da patela

HorizontalLinha inguinal e borda proximal da patela

Coxa Medial

Ao redor da coxa, na posição distal dadobra glútea

HorizontalDobra glúteaCoxa proximal

Ao redor dos glúteos HorizontalExtensão posterior máxima dos glúteos

Quadril (glúteos)

MedidaPosiçãoReferência anatômica

Local

Medidas de circunferências Medidas de circunferências

Com braços soltos para baixo, distantes do tronco e com antebraço supinado, aplique a fita ao redor da circunferência máxima da porção proximal do antebraço

Perpendicular ao eixo do antebraço

Circunferência máxima do antebraço

Antebraço

Com cúbito flexionado e o antebraço supinado, aplique a fita ao redor do punho, distal aos processos estilóides do rádio e ulna

Perpendicular ao eixo do antebraço

Processos estiloides do rádio e da ulna

Punho

Com braços soltos para os lados e palma das mãos viradas para as coxas, aplique a fita ao redor do braço, no nível mediano entre o processoacromial da escápila e o processoolécrano da ulna.

Perpendicular ao eixo longo da perna

Processo acromial da escápula e processo olécrano da ulna

Braço (bíceps)

Ao redor da circunferência mínina da perna, na posição proximal aos maléolos

Perpendicular ao eixo longo da perna

Maléolos da tíbia e fíbula

Tornozelo

MedidaPosiçãoReferência anatômica

Local

Heyward VH & Stolarczyk LM. Avaliação da Composição corporal, Manole, 2000.

Medidas de dobras cutâneas

A máxima abertura dos adipômetros pode não ser grande o suficiente para permitir medida.

É necessário que avaliador seja experiente

Erros frequentes

Indicado apenas para sobrepeso e obesidade leve

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TRANSTORNOS ALIMENTARESTRANSTORNOS ALIMENTARES

Transtornos alimentaresTranstornos alimentares

São descritos como transtornos e não como doenças por ainda não se conhecer bem sua etiopatogenia

Anorexia Nervosa (NA) e Bulimia Nervosa (BN) são classificados separadamente porém são intimamente relacionados por apresentarem psicopatologia comum: uma idéia prevalente envolvendo a preocupação excessiva com o peso e a forma corporal (medo de engordar).

Quadros atípicos (parciais) de NA e BN e transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP).

Claudino, AM & Borges MBF. Ver Bras Psiquiatr, 2002;24 (Supl III):7-12.

CritCrit éérios diagnrios diagn óósticos sticos –– Anorexia NervosaAnorexia Nervosa

Perda de peso e manutenção abaixo do normal

(IMC ≤17,5kg/m2)

Perda de peso auto-induzida por evitar

alimentos que engordem

Medo de engordar e percepção de estar muito

gordo(a)

Distúrbio endócrino envolvendo eixo

hipotalâmico-hipofisário-gonadal (amenorréia) e

atraso no desenvolvimento puberal

* Vômitos auto-induzidos, purgação e uso de

inibidores de apetite e/ou diuréticos podem estar

presentes

Perda de peso e recusa em manter o peso dentro da faixa normal (≥85% do esperado)

Medo mórbido de engordar mesmo estando abaixo do peso

Perturbação na forma de vivenciar o baixo peso, influência indevida do peso sobre a auto-avaliação e negação do baixo peso

Amenorréia por 3 ciclos consecutivos

Subtipos:

1. Restritivo (dieta e exercícios apenas)

2. Compulsão periódica/purgativo (presença de episódios de compulsão e/ou purgação além da dieta, exercícios)

CID - 10DSM-IV

DSM-IV:Diagnostic and Statistica Manual, IV edition, CID -10:Classificação Internacional de Doenças, 10ª Edição

Claudino, AM & Borges MBF. Ver Bras Psiquiatr, 2002;24 (Supl III):7-12.

CritCrit éérios diagnrios diagn óósticos sticos –– Bulimia nervosaBulimia nervosa

Episódios recorrentes de hiperfagia (duas

vezes/semana por 3 meses), preocupação

persistente com o comer e desejo irresistível

de comida

Uso de métodos compensatórios para

neutralizar ingestão calórica: vômitos, abuso

de laxantes, jejuns ou uso de drogas

(anorexígenos, hormônios tireoidianos ou

diuréticos )*

Medo de engordar que leva a busca de um

peso abaixo do limiar ótimo ou saudável

*diabéticas podem negligenciar o tratamento

insulínico (evitando a absorção da glicose

sanguínea)

Episódios recorrentes de compulsão alimentar (excesso alimentar + perda de controle)

Métodos compensatórios para prevenção de ganho de peso: indução de vômitos, uso de laxantes, diuréticos, enemas, jejum, exercícios excessivos ou outros

Frequência dos episódios compulsivos e compensatórios: em média pelo menos duas vezes/semana por 3 meses

Influência indevida do peso/forma corporal sobre a auto-avaliação

Diagnóstico de NA ausente

Subtipos:

1. Purgativos – vômitos induzidos, abuso de laxantes, diuréticos ou enemas

2. Não purgativo – apenas jejum e exercícios para compensar ingestão calórica

CID - 10DSM-IV

Claudino, AM & Borges MBF. Ver Bras Psiquiatr, 2002;24 (Supl III):7-12.

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CritCrit éérios diagnrios diagn óósticos sticos –– Transtorno da Transtorno da compulsão alimentar pericompulsão alimentar peri óódicadica

Episódios recorrentes de compulsão alimentar periódica (excesso

alimentar + perda de controle)

Comportamentos associados à compulsão alimentar: (pelo menos 3)

Comer rapidamente

Comer até sentir-se cheio

Comer grandes quantidades de comida mesmo sem estar com fome

Comer sozinho por embaraço pela quantidade de comida

Sentir repulsa por si mesmo, depressão ou demasiada culpa após a

compulsão

Acentuada angústia pela compulsão alimentar

Frequência e duração da compulsão alimentar: média de dois

dias/semana por 6 meses

Não se utiliza de métodos compensatórios inadequados (ex. purgação)

Claudino, AM & Borges MBF. Ver Bras Psiquiatr, 2002;24 (Supl III):7-12.

HIDROGINHIDROGINÁÁSTICASTICA

Hidroginástica

Lei da flutuação – Principio de Arquimedes

Quando um corpo está completa ou parcialmente imerso em meio líquido o mesmo recebe uma força para cima (empuxo) = ao peso do volume deslocado

Indivíduos de 18 a 25 anos - água na profundidade do pescoço redução aproximada de 90% do peso corporal

Diminuição de forças compressivas nas articulações

EficEfic áácia comparativa entre treinamento na esteira e este ira cia comparativa entre treinamento na esteira e este ira submersa para adultos com sobrepeso ou obesossubmersa para adultos com sobrepeso ou obesos

Greene, NP et al. Med Sci Sports Exerc, 2009;41 (9): 1808-1815.

esteiraregular

esteira submersa

esteiraregular

esteira submersa

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Obrigada