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ndice:

Obra e Vida de Cames

Introduo (Pg.: 3)

Vida

Origens e Juventude (Pg.: 3)Oriente (Pg.: 4)

Regresso a Portugal (Pg.: 5)

Obras

Viso Geral (Pg.: )

!s O"ras (Pg.: #)

Os $us%adas (Pg.: #)

&o'dias (Pg.: )

Orde' &ronol*gi+a das O"ras (Pg.: ,)

Concluso (Pg.: 9)

-i"liograa (Pg.: /0)

Anexos (Pg.: 11)

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Obra e Vida de Cames

I12RO6O

:

Sem dvida, $u%s Va7 de &a'8es o maior nomeda literatura portuguesa e um dos maiores da literaturauniversal.

Teve uma vida difcil, sabendo aproveitar suasdi!culdades para l"e servirem de #motiva$%o& eescrever a maior parte de suas obras onde, segundo opr'prio autor, foram de fato escritas durante um #maltempo&.

( obra mais con"ecida de Cames #Os)usadas&, e seus te*tos e poemas s%o usados emlivros did+ticos at "oe.

Vida:

ORIG919JV9129

- muito difcil estabelecer uma biogra!a de Cames, uma ve/ue s%o inmeros os problemas levantados a respeito da sua vida,faltam dados concretos sobre muitos aspectos fundamentais do seupercurso. 0m dos primeiros problemas com /ue os estudiosos sedepararam refere1se 2 data e lugar de nascimento do poeta.

(ssim especula1se /ue ten"a sido em )isboa, em 3456.

Tudo parece indicar, embora a /uest%o se manten"acontroversa, /ue Cames pertencia 2 pe/uena nobrea. 0m dosdocumentos o!ciais /ue se l"e refere, a carta de perd%o datada de3447, d+1o como 8cavaleiro !dalgo9 da Casa eal. ( situa$%o denobre n%o constitua /ual/uer garantia econ'mica.

Os vastos con"ecimentos e cultura do poeta s%o normalmenteusti!cados por este ter fre/uentado o ensino superior. Cames

provavelmente estudou em Coimbra. ;as nen"um documento atesta

?ravura emcobre feita pro @ernando

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a veracidade desta "ip'tese, embora n%o "aa dvida de /ue o poetaten"a passado pela 0niversidade.

(ntes de 344B estava a viver em )isboa, onde permaneceu at3447. fricaA onde foi ferido e perdeu um ol"o, /uando lutava a favor de D.Eo%o FFF.

ORI9129

Viaou na nau S%o Gento, da frota de @ern%o lvaresCabral, aportou em ?oa>estado da ndiaA em 3446. )ogo se

alistou no servi$o do vice1rei D. (fonso de Horon"aecombateu na e*pedi$%o contra o rei de C"emb >ou IdaJimentaIA.

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O S+bio por

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Ha viagem de volta a ?oa, a nau em /ueregressava naufragou e o poeta perdeu o /ue tin"aameal"ado, salvando a nado Os )usadas na fo dorio ;econ, epis'dio a /ue alude na estMncia 35N do

Canto Q. Jara cmulo da desgra$a foi preso 2c"egada a ?oa pelo governador @rancisco Garreto.

R9GR9O!POR2G!$

(o !m de catore anos de vida desafortunada, interrompidacertamente por perodos mais folgados, sobretudo /uando foi vice1rei

D. @rancisco Coutin"o, conde de edondo >a /uem dedicou diversospoemas /ue atestam rela$es amistosasA, empreende o regresso aJortugal.

Vem at ;o$ambi/ue a e*pensas do capit%o Jero Garreto olim,mas em breve entra em conRito com ele e !ca preso por dvidas.Diogo do Couto relata mais este lament+vel epis'dio, contando /ueforam ainda os amigos /ue vin"am da ndia /ue, ao encontr+1lo namisria, se cotiaram para o desempen"arem e l"epagarem o regresso a )isboa.

Di1nos ainda /ue, nessa altura, alm dos ltimosreto/ues nos #Os )usadas&, trabal"ava numa obra lrica,o Jarnaso, /ue l"e roubaram o /ue, em parte, e*plica/ue n%o ten"a publicado a lrica em vida.

C"ega a )isboa em 34PB e obtm a licen$a deSanta Fn/uisi$%o para publicar a sua obra, o /ueaconteceu no ano seguinte em 34P5. ;eses antes lera opoema a D. Sebasti%o.

( 5N de Eun"o de 34P5 D. Sebasti%oconcedeu ao poeta uma ten$a anual novalor de 34BB ris, recompensando1o pelos seusservi$os no Oriente e pelo poema pico /ue,entretanto publicara.

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Ho dia 3B de Eun"o de 34NB )us Va deCames faleceu numa casa de Santana em)isboa, sendo enterrado numa campa rasanuma das igreas das pro*imidades.

D. ?on$alo Coutin"o, um amigo deCames, mandou gravar uma l+pide para a suacampa com a cita$%o: #(/ui a )us de Cames,Jrncipe dos Joetas de seu tempo. Viveu pobre emiseravelmente, e assim morreu&

Depois do terramoto de 3P44, /ue destruiua maior parte de )isboa, foram feitas tentativaspara se reencontrar os despoos de Cames,

todas frustradas. ( ossada /ue foi depositada em3NNB numa tumba no ;osteiro dos Eer'nimos,com toda a probabilidade, de outra pessoa.

Obras:

VI6OG9R!$

( produ$%o de Cames divide1se em tr=s gneros: o lrico, o picoe o teatral. ( sua obra lrica foi desde logo apreciada como uma altacon/uista. Demonstrou o seu virtuosismo especialmente nas can$ese elegias, mas as suas redondil"asn%o l"es !cam atr+s. De facto, foi

um mestre nesta forma, dando uma nova vida 2 arte da glosa,instilando nela espontaneidade e simplicidade, uma delicada ironia eum fraseado viva, levando a poesia cortes% ao seu nvel maiselevado, e mostrando /ue tambm sabia e*pressar com perfei$%o aalegria e a descontra$%o.

( sua produ$%o pica est+ sintetiada nOs )usadas, umaalentada glori!ca$%o dos feitos portugueses, n%o apenas das suasvit'rias militares, mas tambm a con/uista sobre os elementos e oespa$o fsico, com recorrente uso de alegorias cl+ssicas. ( ideia de

um pico nacional e*istia no seio portugu=s desde o sculo QV,/uando se iniciaram as navega$es, mas coube a Cames, no sculo

Tmulo do poetano ;osteiro dos Eer'nimos.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Terramoto_de_1755https://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_dos_Jer%C3%B3nimoshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Elegiahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Redondilhahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Glosahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_dos_Jer%C3%B3nimoshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_dos_Jer%C3%B3nimoshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Terramoto_de_1755https://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_dos_Jer%C3%B3nimoshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Elegiahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Redondilhahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Glosa

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seguinte, materiali+1la. Has suas obras dram+ticas procurou fundirelementos nacionalistas e cl+ssicos.

!O-R!

Cames a!rma1se, sobretudo na poesia lrica >imasA,com grande variedade de gneros: Sonetos, can$es,

clogas, redondil"as, etc... (pesar de ter escrito, sobretudopoemas, Cames tambm se dedicou ao teatro e escreveualgumas comdias, como por e*emplo:

1 Os (n!triesU1

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Jortugal, )usitMnia. - um dos mais importantes picos da pocamoderna devido 2 sua grandea e universalidade.

( epopeia narra a "ist'ria de Vasco da ?amae dos "er'isportugueses /ue navegaram em torno do Cabo da Goa

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Os de cantos do poema somam 3 3B5 estrofes num total de N N3Kversos decasslabos, empregando a oitava rima >abababccA.

&O

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344 1 ;udam1se os tempos, mudam1se as vontades

344 1 Wuem di /ue (mor falso ou enganoso

2eatro34NP 1

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