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C hegar à sua pró- pria meta é o fito de cada um de nós. Ter de parar um pouco antes, pode ser difícil; mas, se temos a noção do dever cumpri- do, sair antes, dói um pouco menos. No caso de esse dever cumprido ser reconhecido pelos colegas e amigos então custa ainda menos. Fica a saudade, é certo, mas o convívio e o apoio dos que nos cercam aca- ba por diluir as dificulda- des de adaptação. Tudo isto vem a pro- pósito de um problema de saúde que, recente- mente, me obrigou a cancelar a minha inscri- ção como solicitador e como dirigente da Câma- ra dos Solicitadores. Nada que não aconteça fre- quentemente. Só que, às vezes, nos toca a nós. O que é necessário nestes casos é encararmos o caso como normal na vida que sempre tem o seu fim, levarmos essa mesma vida com mais prazer, viver o dia a dia mais calmamente, não gritar “ai ” antes de nos doer, em suma, manter- mos a dignidade que sempre tivemos, manten- do activos todos os nos- sos sentidos e sensibilida- des, lutando bravamente com os problemas que nos vão surgir. Ela, a minha doença, poderá ser problemática mas não lhe darei tréguas. poderá vir a vencer depois de muita luta. Numa crónica que escrevi, inserta neste Boletim, poderá parecer, pela ligeireza do tom com que descrevo a homena- gem de que fui objecto, que ela me foi indiferen- te. Nada mais falso. A verdade é que essa homenagem foi absoluta- mente inesperada, não sei se totalmente mereci- da mas, sobretudo, dei- xou-me sem palavras, num misto de comoção, orgulho e alegria. Trabalhar anos a fio com muitos e muitas colegas, quer como dele- gado, quer como mem- bro de diversas comis- sões nacionais, como as de Balcão Único, de Ima- gem, de Alteração de Estatutos ou de Forma- ção, em acções de forma- ção, nacionais ou regio- nais, de solicitadores estagiários ou já em acti- vidade, todos esses momentos me trouxeram experiências enriquece- doras. Mas ter integrado o Conselho Regional do Norte constituiu para mim a maior experiência de vida que me foi dado ter, quer pela amizade, quer pela alegria e con- fiança que sempre puse- mos no trabalho. Traba- lho que sempre se fez em equipa. Foi enorme o pri- vilégio de ter trabalhado com este grupo enorme onde o melhor do meu trabalho foi o trabalho dos meus colegas. A homenagem que, depois, no próprio dia em que apresentei o pedido de cancelamento da minha inscrição como solicitador, me foi feita pelo grupo dos onze fun- cionários do Conselho Regional do Norte, essa foi ainda mais sentida porque muito mais ines- perada. Obrigado a todos vós queridos amigos e amigas. Sois todos gente do alto. Elas então, além de competentes, são sim- páticas, são bonitas. Quem me dera estar no lugar do Amadeu ou do Ricardo e poder excla- mar: Bendito seja eu entre as mulheres! F inalmente, uma palavra a todos os colegas solici- tadores. Bem hajam pela vossa colaboração, pelas vossas críticas, pela vos- sa amizade, pelos bons e maus momentos, pelo apoio, pela cumplicidade, também pelos louvores, pelos sorrisos, por tudo o que me ensinaram. Vou continuar por aí. Contem sempre comigo. Obriga- do, meus amigos! Até sempre! A todos, o meu abraço JOSÉ TIMÓTEO DE MATOS OBRIGADO, MEUS AMIGOS! ATÉ SEMPRE! 13

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C hegar à sua pró-pria meta é o fito de cada um de

nós. Ter de parar um pouco antes, pode ser difícil; mas, se temos a noção do dever cumpri-do, sair antes, dói um pouco menos.

No caso de esse dever cumprido ser reconhecido pelos colegas e amigos então custa ainda menos. Fica a saudade, é certo, mas o convívio e o apoio dos que nos cercam aca-ba por diluir as dificulda-des de adaptação.

Tudo isto vem a pro-pósito de um problema de saúde que, recente-mente, me obrigou a cancelar a minha inscri-ção como solicitador e como dirigente da Câma-ra dos Solicitadores. Nada que não aconteça fre-quentemente. Só que, às vezes, nos toca a nós. O que é necessário nestes casos é encararmos o caso como normal na vida que sempre tem o seu fim, levarmos essa mesma vida com mais prazer, viver o dia a dia mais calmamente, não gritar “ai ” antes de nos doer, em suma, manter-mos a dignidade que sempre tivemos, manten-do activos todos os nos-sos sentidos e sensibilida-des, lutando bravamente com os problemas que nos vão surgir. Ela, a minha doença, poderá ser problemática mas não

lhe darei tréguas. Só poderá vir a vencer depois de muita luta.

Numa crónica que escrevi, inserta neste Boletim, poderá parecer, pela ligeireza do tom com que descrevo a homena-gem de que fui objecto, que ela me foi indiferen-te. Nada mais falso. A verdade é que essa homenagem foi absoluta-mente inesperada, não sei se totalmente mereci-da mas, sobretudo, dei-xou-me sem palavras, num misto de comoção, orgulho e alegria.

Trabalhar anos a fio com muitos e muitas colegas, quer como dele-gado, quer como mem-bro de diversas comis-sões nacionais, como as de Balcão Único, de Ima-gem, de Alteração de Estatutos ou de Forma-ção, em acções de forma-ção, nacionais ou regio-nais, de solicitadores estagiários ou já em acti-vidade, todos esses momentos me trouxeram experiências enriquece-doras. Mas ter integrado o Conselho Regional do Norte constituiu para mim a maior experiência de vida que me foi dado ter, quer pela amizade, quer pela alegria e con-fiança que sempre puse-mos no trabalho. Traba-lho que sempre se fez em equipa. Foi enorme o pri-vilégio de ter trabalhado com este grupo enorme

onde o melhor do meu trabalho foi o trabalho dos meus colegas.

A homenagem que, depois, no próprio dia em que apresentei o pedido de cancelamento da minha inscrição como solicitador, me foi feita pelo grupo dos onze fun-cionários do Conselho Regional do Norte, essa foi ainda mais sentida porque muito mais ines-perada. Obrigado a todos vós queridos amigos e amigas. Sois todos gente do alto. Elas então, além de competentes, são sim-páticas, são bonitas. Quem me dera estar no lugar do Amadeu ou do Ricardo e poder excla-mar: Bendito seja eu entre as mulheres!

F inalmente, uma palavra a todos os colegas solici-

tadores. Bem hajam pela vossa colaboração, pelas vossas críticas, pela vos-sa amizade, pelos bons e maus momentos, pelo apoio, pela cumplicidade, também pelos louvores, pelos sorrisos, por tudo o que me ensinaram. Vou continuar por aí. Contem sempre comigo. Obriga-do, meus amigos! Até sempre! A todos, o meu abraço JOSÉ TIMÓTEO DE MATOS

OBRIGADO, MEUS AMIGOS! ATÉ SEMPRE!

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Informações úteis

Transferência de competência dos Governos Civis

As competências dos Governos Civis foram transferidas para diferentes

serviços da Administração Pública, com efeitos a partir de 1 de Dezem-

bro de 2011.

Assim, o expediente que era habitualmente remetido ao Governo Civil

do Porto no âmbito do realojamento dos executados, deverá passar a ser

enviado para a respectiva Direcção Regional de Segurança Social.

(Informação prestada pelo Senhor Secretário do Governo Civil)

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DELEGAÇÃO DO CIRCULO DA GUARDA

Imprensa Regional

In Jornal “ A Guarda”:

�em 12/01/2012, noticia sobre o Pólo da Guarda do Centro de Estágios do Norte

�em edição de 29/12/2011 a Colega Amélia Gonçalves em destaque;

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Conselho Regional do Norte

da

Câmara dos Solicitadores

Palácio da Justiça - 4050 PORTO

Largo da Paz, nº 41,

4050-460 PORTO

QUOTAS _____________________________________________________

ANO 2012

NORMAL trimestral ……………………………………….... 101,85 € RED. 60% (1º ANO INSCRIÇÃO) ………………….…..... 40,74 € RED. 40% (2º ANO INSCRIÇÃO) ……………….............. 61,11 € RED. 30% (3º ANO INSCRIÇÃO) ……………………........ 71,30 €

INSCRIÇÃO SUSPENSA trimestral …………………....... 16,98 €

ANUAL S/ REDUÇÃO. ………………………….……..…...... 407,40 €

Com redução !

PAGAMENTO INTEGRAL ATÉ 31 MARÇO DE 2012

BENEFICIA DE REDUÇÃO DE 7% …………………..……378,88€