OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA - Universidade Federal de ... · NÚCLEO DE ESTUDOS E...

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OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE FORMAÇÃO E EXERCÍCIO PROFISSIONAL EM ENGENHARIA Cursos (2009) Concluintes Percentual Total 826.928 100% - Pedagogia 148.731 18,0% - Administração 111.316 13,5% - Direito 87.523 10,6% - Engenharia 38.124 4,6% - Jornalismo e Reportagem 13.139 1,6% - Medicina 11.698 1,4% Média Aproximada por Curso Total Vagas Oferecidas 118 Ingressantes 76 Total de Matriculados 247 Concluintes 38 12.332 13.713 14.528 14.637 15.430 16.351 15.738 16.162 16.593 17.289 17.811 19.654 21.655 23.742 26.389 30.268 31.812 32.645 38.123 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 1991' 1992' 1993' 1994 1995' 1996' 1997' 1998' 1999' 2000' 2001' 2002' 2003' 2004' 2005' 2006' 2007' 2008' 2009' 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% EVOLUÇÃO DA FORMAÇÃO EM ENGENHARIA NO BRASIL: CRESCIMENTO DO NÚMERO DE CURSOS E MODALIDADES Financiamento FAPEMG – INOVA - UFJF Apoio ABENGE Este estudo é parte do Projeto Crescimento e Evolução da Educação em Engenharia: Estudo de Indicadores para Sub- sidiar a Formulação de Propostas e Políticas para a Formação de Mais e Melhores Engenheiros desenvolvido no Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Formação e Exercício Pro¬fissional em Engenharia – OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA Coordenador: Vanderlí Fava de Oliveira (Faculdade de Engenharia/UFJF) Bolsista PROBIC/FAPEMIG: Vitor da Gama Godoy (Eng de Produção/UFJF), Fernando Antonio Azevedo Pereira (Eng de Produção/UFJF) e Dayane Maximiano Carvalho (Eng de Produção/UFJF) Bolsistas UFJF/INOVA: André de Sá Gomes (Artes e Design/UFJF) e Eduardo Furtado Alves de Paula (Eng de Produção/UFJF) CRESCIMENTO DOS CURSOS A implantação e o crescimen- to dos cursos de engenharia no Brasil estão relacionados ao desenvolvimento da tecno- logia e da indústria além das condições econômicas, políticas e sociais do país e suas relações internacionais. Esse crescimento se acelera a partir da segunda metade da década de 90, quando dois acontecimentos podem ter con- tribuído: a flexibilização da legislação refer- ente à abertura de novos cursos e o advento da chamada “globalização” que insere o país num contexto social, econômico e político de alta competitividade. Atualmente existem 2.566 cursos (913 públicos e 1.653 privados) dis- tribuídos em 566 instituições distintas. CRESCIMENTO DO NÚMERO DE CURSOS (*) Na migração do Cadastro de Cursos para o atual Sistema E-MEC (em 2010), as Habilitações dos Cursos de Engenharia foram recadastradas como Cursos, o que pode explicar, em parte, o grande crescimento ocorrido nos últimos 5 anos. Fonte: Organizado com base no cadastro do INEP (www.inep.gov.br). CRESCIMENTO DO NÚMERO DE CURSOS PÚBLICOS E PRIVADOS Fonte: Organizado com base no cadastro do INEP (www.inep.gov.br). CRESCIMENTO DO NÚMERO DE MODALIDADES EXPANSÃO DA ENGENHARIA PARA OUTRAS ÁREAS TRADICIONAIS NOVAS TECNOLOGIAS SAÚDE/ AMBIENTAL GESTÃO A partir do Séc XVIII 1950: ITA e USP 1960: UFRRJ / UNICAMP 1970: USP e UFRJ Civil 361 Computação 146 Ambiental - 225 Produção 449 Elétrica 295 Contr. e Automação 123 Alimentos - 83 Mobilidade 3 Mecânica 224 Materiais 44 Florestal - 60 Agronegócios 1 Química 111 Eletrônica 44 Pesca - 17 Agrícola 26 Petróleo 43 Energia - 15 Minas 20 Telecomunicações 32 Bioprocessos - 9 Industrial 19 Mecatrônica 22 Sanitária - 9 Metalúrgica 17 Aeronáutica 7 Biomédica - 8 Cartográfica 10 Software 5 Hídrica - 4 Agrimensura 7 Automação 3 Bioenergética - 2 Têxtil 5 Física 3 Bioquímica - 2 Naval 3 Aeroespacial 2 Aquicultura - 2 Geológica 3 Automotiva 2 Biossistemas - 2 Agroindustrial 2 Sistemas 2 Segur. no Trabalho - 2 Fortificação 1 Teleinformática 2 Saúde - 1 Manufatura 1 Acústica 1 Transportes 1 Biotecnologia 1 Computacional 1 Comunicação 1 Informação 1 Redes de Comunic. 1 Eletrotécnica 1 Nuclear 1 Cerâmica 1 17 denomin. 1.105 cursos 24 denomin. 489 cursos 15 denomin. 441 cursos 3 denomin. 453 cursos 361 295 224 111 26 20 19 17 28 146 123 44 44 43 32 22 32 225 83 60 17 38 449 4 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 Tradicionais Novas Tecnologias 1950: ITA e UFSCar Saúde/Ambiental 1960: UFRRJ e Unicamp Gestão 1970: USP e UFRJ 32 111 102 2 84 15 5 48 18 18 9 0 1 9 0 23 449 361 295 225 224 146 123 111 83 60 44 43 32 26 22 19 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 1996 2011 OBS: Consideradas as modalidades com mais de 20 cursos. Fonte: Organizado com base no cadastro do INEP (www.inep.gov.br). OBS: Não foram computados 78 cursos cuja denominação é apenas “Engenha- ria”, sem indicar qual a modalidade. Fonte: Organizado com base no cadastro do INEP (www.inep.gov.br). CONCLUINTES POR ANO NOS CURSOS DE ENGENHARIA TAXA ANUAL MÉDIA DE EVASÃO CRESCIMENTO PERCENTUAL ANUAL: NÚMERO DE CURSOS, VAGAS, PIB E POPULAÇÃO Fonte: Organizado com base nos dados disponíveis nos sites do INEP (www.inep.gov.br) e do IBGE (www.ibge.gov.br) Fonte: Organizado com base nos dados disponíveis no site do INEP (www.inep.gov.br) OBS: Cálculo efetuado considerando-se que os concluintes em um ano ingressaram 5 anos e meio antes. Nas Particulares a taxa de evasão média é de ~60% e nas Públi- cas, ~40%. Fonte: Organizado com base nos dados disponíveis no site do INEP (www.inep.gov.br) DADOS GERAIS (APROXIMADOS) CONCLUINTES - 2009 Em 2009 formaram-se 38.123. Em 2004 foram oferecidas 117.770 e ingressaram 66.172 alunos. Isto significa que a capacidade instalada permitiria formar mais de 100 mil engenhei- ros. Se a evasão não fosse tão alta, seria possível formar bem mais do que 38 mil en- genheiros, considerando-se o número de ingressantes. E ainda há de se considerar as taxas de retenção. Nas Federais estima-se que a média de tempo de conclusão é de 6 a 6 anos e meio. Fonte: Organizado com base nos dados disponíveis no site do INEP (www.inep.gov.br) Cursos Vagas Oferecidas Candidatos Inscritos Ingressantes Cand/ Vaga Inq/ Vaga Total 3.164.679 100,00% 6.223.430 100,00% 1.511.388 100,00% 1,97 0,48 Pedagogia 178.805 5,65% 235.632 3,79% 81.068 5,36% 1,32 0,45 Direito 224.322 7,09% 558.704 8,98% 149.377 9,88% 2,49 0,67 Administração 430.828 13,61% 760.158 12,21% 200.737 13,28% 1,76 0,47 Engenharias 244.858 7,74% 696.086 11,18% 132.839 8,79% 2,84 0,54 Medicina 16.876 0,53% 390.774 6,28% 17.339 1,15% 23,16 1,03 Tecnólogos 86.300 2,73% 194.638 3,13% 46.006 3,04% 2,26 0,53 VAGAS E INGRESSANTES - 2009 Fonte: Organizado com base nos dados disponíveis no site do INEP (www.inep.gov.br)

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OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO EM ENGENHARIANÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE FORMAÇÃO E EXERCÍCIO PROFISSIONAL EM ENGENHARIA

Cursos (2009) Concluintes Percentual Total 826.928 100% - Pedagogia 148.731 18,0% - Administração 111.316 13,5% - Direito 87.523 10,6% - Engenharia 38.124 4,6% - Jornalismo e Reportagem 13.139 1,6% - Medicina 11.698 1,4%

Média Aproximada por Curso Total Vagas Oferecidas 118 Ingressantes 76 Total de Matriculados 247 Concluintes 38

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EVOLUÇÃO DA FORMAÇÃO EM ENGENHARIA NO BRASIL:CRESCIMENTO DO NÚMERO DE CURSOS E MODALIDADES

Financiamento FAPEMG – INOVA - UFJF Apoio ABENGEEste estudo é parte do Projeto Crescimento e Evolução da Educação em Engenharia: Estudo de Indicadores para Sub-sidiar a Formulação de Propostas e Políticas para a Formação de Mais e Melhores Engenheiros desenvolvido no Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Formação e Exercício Pro¬�ssional em Engenharia – OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO EM ENGENHARIACoordenador: Vanderlí Fava de Oliveira (Faculdade de Engenharia/UFJF)Bolsista PROBIC/FAPEMIG: Vitor da Gama Godoy (Eng de Produção/UFJF), Fernando Antonio Azevedo Pereira (Eng de Produção/UFJF) e Dayane Maximiano Carvalho (Eng de Produção/UFJF)Bolsistas UFJF/INOVA: André de Sá Gomes (Artes e Design/UFJF) e Eduardo Furtado Alves de Paula (Eng de Produção/UFJF)

CRESCIMENTO DOS CURSOS

A implantação e o crescimen-to dos cursos de engenharia no Brasil estão relacionados ao desenvolvimento da tecno-logia e da indústria além das condições econômicas, políticas e sociais do país e suas relações internacionais. Esse crescimento se acelera a partir da segunda metade da década de 90, quando dois acontecimentos podem ter con-tribuído: a �exibilização da legislação refer-ente à abertura de novos cursos e o advento da chamada “globalização” que insere o país num contexto social, econômico e político de alta competitividade. Atualmente existem 2.566 cursos (913 públicos e 1.653 privados) dis-tribuídos em 566 instituições distintas.

CRESCIMENTO DO NÚMERO DE CURSOS

(*) Na migração do Cadastro de Cursos para o atual Sistema E-MEC (em 2010), as Habilitações dos Cursos de Engenharia foram recadastradas como Cursos, o que pode explicar, em parte, o grande crescimento ocorrido nos últimos 5 anos.Fonte: Organizado com base no cadastro do INEP (www.inep.gov.br).

CRESCIMENTO DO NÚMERO DE CURSOS PÚBLICOS E PRIVADOS

Fonte: Organizado com base no cadastro do INEP (www.inep.gov.br).

CRESCIMENTO DO NÚMERO DE MODALIDADES EXPANSÃO DA ENGENHARIA PARA OUTRAS ÁREAS

TRADICIONAIS NOVAS TECNOLOGIAS SAÚDE/ AMBIENTAL GESTÃO

A partir do Séc XVIII 1950: ITA e USP 1960: UFRRJ / UNICAMP 1970: USP e UFRJ Civil – 361 Computação – 146 Ambiental - 225 Produção – 449

Elétrica – 295 Contr. e Automação – 123 Alimentos - 83 Mobilidade – 3 Mecânica – 224 Materiais – 44 Florestal - 60 Agronegócios – 1 Química – 111 Eletrônica – 44 Pesca - 17

Agrícola – 26 Petróleo – 43 Energia - 15 Minas – 20 Telecomunicações – 32 Bioprocessos - 9 Industrial – 19 Mecatrônica – 22 Sanitária - 9 Metalúrgica – 17 Aeronáutica – 7 Biomédica - 8 Cartográfica – 10 Software – 5 Hídrica - 4 Agrimensura – 7 Automação – 3 Bioenergética - 2 Têxtil – 5 Física – 3 Bioquímica - 2 Naval – 3 Aeroespacial – 2 Aquicultura - 2 Geológica – 3 Automotiva – 2 Biossistemas - 2 Agroindustrial – 2 Sistemas – 2 Segur. no Trabalho - 2 Fortificação – 1 Teleinformática – 2 Saúde - 1 Manufatura – 1 Acústica – 1

Transportes – 1 Biotecnologia – 1

Computacional – 1

Comunicação – 1

Informação – 1

Redes de Comunic. – 1

Eletrotécnica – 1

Nuclear – 1

Cerâmica – 1

17 denomin. 1.105 cursos

24 denomin. 489 cursos

15 denomin. 441 cursos

3 denomin. 453 cursos

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Tradicionais

Novas Tecnologias1950: ITA e UFSCar

Saúde/Ambiental1960: UFRRJ e

Unicamp

Gestão1970: USP

e UFRJ

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5001996 2011

OBS: Consideradas as modalidades com mais de 20 cursos.Fonte: Organizado com base no cadastro do INEP (www.inep.gov.br).

OBS: Não foram computados 78 cursos cuja denominação é apenas “Engenha-ria”, sem indicar qual a modalidade.Fonte: Organizado com base no cadastro do INEP (www.inep.gov.br).

CONCLUINTES POR ANO NOS CURSOS DE ENGENHARIA TAXA ANUAL MÉDIA DE EVASÃO CRESCIMENTO PERCENTUAL ANUAL:NÚMERO DE CURSOS, VAGAS, PIB E POPULAÇÃO

Fonte: Organizado com base nos dados disponíveis nos sites do INEP (www.inep.gov.br) e do IBGE (www.ibge.gov.br)

Fonte: Organizado com base nos dados disponíveis no site do INEP (www.inep.gov.br)

OBS: Cálculo efetuado considerando-se que os concluintes em um ano ingressaram 5 anos e meio antes. Nas Particulares a taxa de evasão média é de ~60% e nas Públi-cas, ~40%.Fonte: Organizado com base nos dados disponíveis no site do INEP (www.inep.gov.br)

DADOS GERAIS (APROXIMADOS)CONCLUINTES - 2009

Em 2009 formaram-se 38.123. Em 2004 foram oferecidas 117.770 e ingressaram 66.172 alunos.Isto signi�ca que a capacidade instalada permitiria formar mais de 100 mil engenhei-ros. Se a evasão não fosse tão alta, seria possível formar bem mais do que 38 mil en-genheiros, considerando-se o número de ingressantes.E ainda há de se considerar as taxas de retenção. Nas Federais estima-se que a média de tempo de conclusão é de 6 a 6 anos e meio.

Fonte: Organizado com base nos dados disponíveis no site do INEP (www.inep.gov.br)

Cursos Vagas Oferecidas

Candidatos Inscritos Ingressantes Cand/

Vaga Inq/

Vaga Total 3.164.679 100,00% 6.223.430 100,00% 1.511.388 100,00% 1,97 0,48 Pedagogia 178.805 5,65% 235.632 3,79% 81.068 5,36% 1,32 0,45 Direito 224.322 7,09% 558.704 8,98% 149.377 9,88% 2,49 0,67 Administração 430.828 13,61% 760.158 12,21% 200.737 13,28% 1,76 0,47 Engenharias 244.858 7,74% 696.086 11,18% 132.839 8,79% 2,84 0,54 Medicina 16.876 0,53% 390.774 6,28% 17.339 1,15% 23,16 1,03 Tecnólogos 86.300 2,73% 194.638 3,13% 46.006 3,04% 2,26 0,53

VAGAS E INGRESSANTES - 2009

Fonte: Organizado com base nos dados disponíveis no site do INEP (www.inep.gov.br)