Oceania

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A Oceania é um continente situado no hemisfério sul, entre os oceanos Índico e Pacífico. Em função da grande distância que separa o continente da Europa, a Oceania só foi efetivamente colonizada no final do século XVIII.

Por isso passou a ser chamada de NOVÍSSIMO MUNDO (ou Novíssimo Continente)

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O Novíssimo Mundo (o “novo mundo” seria a América), como é conhecido o conjunto de ilhas que junto com a Austrália formam a Oceania, é a maior concentração de ilhas do planeta.

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São mais de 25 mil ilhas agrupadas em 3 principais arquipélagos: -a Melanésia (“ilhas habitadas por negros”),

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São mais de 25 mil ilhas agrupadas em 3 principais arquipélagos: -a Micronésia (“pequenas ilhas”) e

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São mais de 25 mil ilhas agrupadas em 3 principais arquipélagos: -a Polinésia (“muitas ilhas”).

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A maior parte da Oceania está situada sobre a placa tectônica Indoaustraliana, que se estende no sentido noroeste-sudeste, da Índia à Nova Zelândia. Outra parte se espalha sobre a placa tectônica do Pacífico, onde um incessante vulcanismo faz algumas ilhas brotarem do fundo do mar, ao mesmo tempo que acarreta o afundamento de outras.

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Tribo aborígine que preserva alguns elementos de seu modo de vida tradicional

Aborígine aculturado que teve seu modo de vida alterado, pois aparece com alguns adereços que são comuns à população de origem europeia.

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O processo de colonização na Austrália pôs em contato culturas diferentes, e os modos de vida de boa parte da população aborígine foram alterados a partir do contato com o modo de vida dos ingleses que ocuparam o país.

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A colonização da Oceania desenvolveu-se de modo lento e pouco homogêneo. No fim do século XVIII, com a perda de seus domínios na América do Norte*, o Reino Unido voltou suas atenções para essa parte da Terra. *Independência EUA - 1776

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A colonização da Oceania desenvolveu-se de modo lento e pouco homogêneo. No fim do século XVIII, com a perda de seus domínios na América do Norte*, o Reino Unido voltou suas atenções para essa parte da Terra. *Independência EUA - 1776

O capitão James Cook foi um explorador, navegador e cartógrafo inglês Foi o primeiro a mapear Terra Nova antes de fazer três viagens para o Oceano Pacífico durante a qual ele conseguiu o primeiro contato europeu com a costa leste da Austrália e o Arquipélago do Havaí, bem como a primeira circunavegação registrada da Nova Zelândia

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A colonização da Oceania desenvolveu-se de modo lento e pouco homogêneo. No fim do século XVIII, com a perda de seus domínios na América do Norte*, o Reino Unido voltou suas atenções para essa parte da Terra. *Independência EUA - 1776

O capitão James Cook foi um explorador, navegador e cartógrafo inglês Foi o primeiro a mapear Terra Nova antes de fazer três viagens para o Oceano Pacífico durante a qual ele conseguiu o primeiro contato europeu com a costa leste da Austrália e o Arquipélago do Havaí, bem como a primeira circunavegação registrada da Nova Zelândia

Ele é considerado o pai da Oceania.

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Viagens de James Cook

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Em 1788, com o objetivo de construir uma colônia penal na baía de Sydney, o governo britânico enviou outra expedição à Austrália. Em seguida, tomou posse da Nova Zelândia e de outros arquipélagos do Pacífico.

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Após a independência dos EUA, a Grã-Bretanha começou a enviar para a Austrália seus prisioneiros condenados (os convicts) que antes eram enviados para o continente norte-americano.

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Após a independência dos EUA, a Grã-Bretanha começou a enviar para a Austrália seus prisioneiros condenados (os convicts) que antes eram enviados para o continente norte-americano. Apenas em meados do século XIX a Austrália começou a receber os primeiros colonos livres, isto é, que foram para lá de livre e espontânea vontade.

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No século XIX, Reino Unido, França e Alemanha, as grandes potências européias da época, ampliaram a colonização da Oceania, instalando bases navais e comerciais em várias ilhas.

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No fim do século XIX e início do século XX, os Estados Unidos, ao observarem a posição estratégica das ilhas do Pacífico, decidiram se apossar de algumas (Marshall, Carolinas, Marianas e Palau, entre outras), onde instalaram bases militares, que permaneceram até os dias atuais.

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No período da colonização da Austrália e da Nova Zelândia, um grande número de habitantes nativos foi massacrado, principalmente pelos britânicos. Os aborígines que habitavam a Austrália foram mortos, escravizados e degredados pelo colonizador.

Reserva indígena do XINGU

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Na Nova Zelândia, os maoris, povo unido e socialmente bem organizado, impuseram forte resistência à ocupação dos britânicos e foram duramente combatidos. Atualmente os maoris restringem-se a pouco mais de 250 mil, fixados principalmente na Ilha do Norte, próximo a Auckland, cidade mais populosa da Nova Zelândia.

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Na Nova Zelândia há uma riqueza enorme quanto à tatuagem. E a tatuagem mais importante é feita no rosto. [7] Para muitas culturas, a mão, o rosto e o pescoço ficam fora da pintura corporal. Para os maoris, o homem cobre todo o rosto quanto mais nobre ele é ou pela sua posição social. A tatuagem dá status dentro da tribo ou clã. Quando eles entravam em guerra, cortavam a cabeça do inimigo e colocavam-na em urnas sagradas. No século 19, as cabeças tatuadas dos guerreiros maoris se tornaram objetos cobiçados por colecionadores europeus. O tráfico dessas cabeças começou com os próprios maoris, eles passaram a matar e vender para comerciantes e trocá-las por armas de fogo.

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Na Nova Zelândia há uma riqueza enorme quanto à tatuagem. E a tatuagem mais importante é feita no rosto. [7] Para muitas culturas, a mão, o rosto e o pescoço ficam fora da pintura corporal. Para os maoris, o homem cobre todo o rosto quanto mais nobre ele é ou pela sua posição social. A tatuagem dá status dentro da tribo ou clã. Quando eles entravam em guerra, cortavam a cabeça do inimigo e colocavam-na em urnas sagradas. No século 19, as cabeças tatuadas dos guerreiros maoris se tornaram objetos cobiçados por colecionadores europeus. O tráfico dessas cabeças começou com os próprios maoris, eles passaram a matar e vender para comerciantes e trocá-las por armas de fogo.

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O fato de não se organizarem politicamente sob a forma de Estado explica por que o povo aborígene na Austrália (e os indígena, na América) não puderam reagir em conjunto contra o colonizador.

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Fiji é um país e arquipélago ao sul do Oceano Pacífico. Possui cerca de 300 ilhas e 540 ilhotas e atóis de origem vulcânica, espalhados numa área de 3 milhões km². Apenas cerca de 110 ilhas são habitadas pelos 944 mil residentes. A capital é Suva, na Ilha de Viti Levu.

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As Ilhas Fiji são um paraíso tropical com belas praias. Suas águas claras e recifes de corais são ideais para o mergulho. Foi possessão britânica de 1874 até 1970, quando tornou-se um país independente

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O Atol é uma ilha em forma de anel feita de corais e outros invertebrados, em forma aproximadamente circular, formando no seu interior uma lagoa.

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Ilhas do Estreito de Torres, Austrália

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À volta de um vulcão que desponta à superfície do mar e se transforma em ilha, começa a formar-se um anel de formações de coral. Lentamente, o vulcão que levara à formação da ilha perde actividade até se extinguir e começar a afundar-se gradualmente no oceano. Mas as formações calcárias do coral que a cercam, mais rígidas, permanecem quase à superfície, retendo as areias e dando às ilhas daí resultantes o seu formato típico, rodeando uma lagoa central, onde outrora ficara a ilha

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1º de julho de 1946. A marinha dos Estados Unidos realiza uma série de explosões nucleares a fim de testar bombas atômicas no Atol de Bikini,

ao sul do Oceano Pacífico, perto da Oceania.

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Fotos impressionantes de testes de bombas atômicas no Atol de Mururoa,

na Polinésia Francesa

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Atol de Bikini

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A Grande Barreira de Corais, na Austrália é o maior recife de corais do mundo. Ela tem uma extensão de 2300km e é composta por cerca de 2900 recifes, 600 ilha e 300 atóis de coral. Os recifes abrigam uma enorme variedade de animais, são o maior organismo vivo do mundo. Porém, toda esta diversidade está ameaçada de extinção pela poluição e aquecimento de suas águas.

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A mudança climática é a maior ameaça aos corais. Nos últimos anos, a temperatura crescente das águas provocou o branqueamento dos corais e obrigou certas espécies marinhas a deixarem o local.

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Devido ao turismo em massa e à poluição, a qualidade da água declinou, e muitas partes do recife foram prejudicadas. A Barreira de Corais de Belize, o segundo maior sistema de recifes de coral, enfrenta as mesmas ameaças devido à mudança climática e ao turismo.

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A Austrália admitiu nesta quarta-feira sua negligência na preservação da Grande Barreira de Corais, após um estudo revelar que a Barreira perdeu mais da metade de seus prados de corais em três décadas, como resultado das tempestades, da depredação e do aquecimento global. "Eu acredito que o estudo provocou o efeito de uma onda de choque em muitos lares na Austrália", declarou o ministro do Meio Ambiente, Tony Burke, em um discurso na emissora estatal ABC. O governo de centro-esquerda tem tomado medidas de preservação, mas "não há dúvida de que houve negligência por décadas", acrescentou. A Grande Barreira de Corais perdeu mais da metade de seus corais nos últimos 27 anos sob a influência de fatores meteorológicos (tempestades), clima (aquecimento) e industrial (nitratos agrícolas), de acordo com o estudo publicado na revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences. E o recife pode continuar a deteriorar-se nas mesmas proporções até 2022, se nada for feito para proteger os corais, afirma o documento que sintetizou nada menos que 2.258 trabalhos científicos. Os ciclones, 34 no total desde 1985, são responsáveis por quase metade (48%) da degradação, seguido pela Acanthaster púrpura (42%), uma estrela do mar invasiva e predadora também chamada de "coroa de espinhos", que devora os corais, e o branqueamento associado ao aquecimento do oceano. Os corais são o lar de milhões de algas que lhes dão cores e não suportam a elevação atual da temperatura da água. Quando essas microalgas morrem, o coral perde a cor e morre de fome, tornando-se um esqueleto calcário. "A perda da metade da cobertura coralina original é uma fonte de enorme preocupação porque é sinônimo de perda de hábitat para dezenas de milhares de espécies" marinhas, avaliaram os pesquisadores. Dois graves episódios de embranquecimento ocorreram em 1998 e em 2002, relacionados com o aumento da temperatura dos oceanos, e tiveram "um impacto nefasto de grande magnitude", em particular nas porções centrais e setentrionais do arrecife. No entanto, um dos autores do estudo, Hugh Sweatman, afirma que a barreira tem a possibilidade de se reconstituir. "Mas a reconstituição leva entre 10 e 20 anos. Atualmente, os intervalos entre os problemas são curtos demais para uma reconstituição completa", disse. Patrimônio Mundial pela Unesco em 1981, a Grande Barreira de Corais se estende por cerca de 345 mil km² ao longo da costa leste da Austrália, e é o maior conjunto de recifes de coral do mundo, com 3 mil "sistemas" de recife e centenas de ilhas tropicais. Ela abriga 400 espécies de corais, 1,5 mil espécies de peixes, 4 mil espécies de moluscos e muitas espécies ameaçadas de extinção, como o peixe-boi e a tartaruga verde. Os recifes de coral geram dezenas de milhares de milhões de dólares em receitas de turismo a cada ano em todo o mundo e a questão da preservação é tão ecológica quanto econômica, ressaltou Tony Burke. "É por isso que temos a responsabilidade de cuidar muito bem deles, e este estudo é um lembrete de que não podemos deixar as coisas como elas estão", disse.

Austrália admite negligência na Grande Barreira de Corais 03 de outubro de 2012 • 10h28 • atualizado às 11h51 http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6198936-EI238,00-Australia+admite+negligencia+na+Grande+Barreira+de+Corais.html

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A maior barreira de corais do planeta vive uma crise ambiental sem precedentes. Relatório recente mostra que a Grande Barreira de Corais Australiana já perdeu mais da metade de sua cobertura (50,7%) nos últimos 27 anos

E, se nada for feito na próxima década, podem restar apenas 5% da formação no ano de 2022, diz o documento do Instituto Australiano de Ciência Marinha, que sintetizou mais de 2 mil trabalhos científicos sobre o assunto. Estendendo-se por mais de 2.000 quilômetros ao longo da costa do estado de Queensland, a Grande Barreira de Corais é composta por quase três mil pequenos recifes e mais de 900 ilhas no oceano Pacífico. Atualmente, é lar de 400 espécies de corais, 1.500 espécies de peixes, 4.000 espécies de moluscos eanimais em risco de extinção, como o peixe-boi e a tartaruga verde. Como é possível que esse paraíso natural, declarado Patrimônio Mundial da Humanidade em 1981 e que gera cerca de 5 bilhões de dólares em turismo para a economia australiana, esteja desaparecendo? De acordo com a pesquisa, publicada na revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences, três fatores principais explicam a redução alarmante. 1)Mudanças climáticas respondem por 48% da degradação da barreira. Desde 1985, 34 ciclones atingiram a região carregando consigo toneladas de sedimento e resíduos tóxicos de atividades industriais e agrícolas da terra para o mar. 2)O segundo fator é a explosão de uma população de estrelas-do-mar da espécie Acanthaster púrpura, também conhecida como “coroa de espinhos”, que literalmente devora os corais. 3)Já a terceira pressão ambiental vem da acidificação dos oceanos, fenômeno desencadeado pelo aumento da concentração de CO2 na atmosfera. Como consequência, os corais ficam esbranquiçados e quebradiços e acabam morrendo. Mas há ainda um quarto fator que contribui para o colapso da Grande Barreira: a negligência das autoridades públicas. Depois do alerta dos cientistas, o governo australiano admitiu que fechou os olhos às ameaças aos corais. “Todos levamos a culpa por não termos feito o suficiente e agora precisamos nos concentrar em garantir que podemos consertar isso”, disse o ministro do Meio Ambiente, Tony Burke, ontem à noite na televisão australianaABC. O problema do surto de populações de estrelas do mar que se alimentam dos corais foi registrado pela primeira vez em 1962 e, desde então, repete-se a cada 15 anos. Para controlar a ação predatória, mergulhadores injetam uma proteína nas estrelas do mar para matá-las, uma a uma. Mas é preciso avançar nesse trabalho. “Não dá para evitar as tormentas, mas podemos deter as estrelas-do-mar. Se conseguirmos isso, daremos uma maior oportunidade à Barreira para que se adapte ao aumento da temperatura dos mares e à acidificação dos oceanos”, afirma a pesquisa do Instituto Australiano de Ciência Marinha.

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A maior barreira de corais do planeta vive uma crise ambiental sem precedentes. Relatório recente mostra que a Grande Barreira de Corais Australiana já perdeu mais da metade de sua cobertura (50,7%) nos últimos 27 anos

E, se nada for feito na próxima década, podem restar apenas 5% da formação no ano de 2022, diz o documento do Instituto Australiano de Ciência Marinha, que sintetizou mais de 2 mil trabalhos científicos sobre o assunto. Estendendo-se por mais de 2.000 quilômetros ao longo da costa do estado de Queensland, a Grande Barreira de Corais é composta por quase três mil pequenos recifes e mais de 900 ilhas no oceano Pacífico. Atualmente, é lar de 400 espécies de corais, 1.500 espécies de peixes, 4.000 espécies de moluscos eanimais em risco de extinção, como o peixe-boi e a tartaruga verde. Como é possível que esse paraíso natural, declarado Patrimônio Mundial da Humanidade em 1981 e que gera cerca de 5 bilhões de dólares em turismo para a economia australiana, esteja desaparecendo? De acordo com a pesquisa, publicada na revista americana Proceedings of the

National Academy of Sciences, três fatores principais explicam a redução alarmante. 1)Mudanças climáticas respondem por 48% da degradação da barreira. Desde 1985, 34 ciclones atingiram a região carregando

consigo toneladas de sedimento e resíduos tóxicos de atividades industriais e agrícolas da terra para o mar.

2)O segundo fator é a explosão de uma população de estrelas-do-mar da espécie Acanthaster púrpura, também

conhecida como “coroa de espinhos”, que literalmente devora os corais.

3)Já a terceira pressão ambiental vem da acidificação dos oceanos, fenômeno desencadeado pelo aumento da concentração de

CO2 na atmosfera. Como consequência, os corais ficam esbranquiçados e quebradiços e acabam morrendo.

Mas há ainda um quarto fator que contribui para o colapso da Grande Barreira: a negligência das autoridades públicas.

Depois do alerta dos cientistas, o governo australiano admitiu que fechou os olhos às ameaças aos corais. “Todos levamos a culpa por não termos feito o suficiente e agora precisamos nos concentrar em garantir que podemos consertar isso”, disse o ministro do Meio Ambiente, Tony Burke, ontem à noite na televisão australianaABC. O problema do surto de populações de estrelas do mar que se alimentam dos corais foi registrado pela primeira vez em 1962 e, desde então, repete-se a cada 15 anos. Para controlar a ação predatória, mergulhadores injetam uma proteína nas estrelas do mar para matá-las, uma a uma. Mas é preciso avançar nesse trabalho. “Não dá para evitar as tormentas, mas podemos deter as estrelas-do-mar. Se conseguirmos isso, daremos uma maior oportunidade à Barreira para que se adapte ao aumento da temperatura dos mares e à acidificação dos oceanos”, afirma a pesquisa do Instituto Australiano de Ciência Marinha.

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LUCCI, Elian Alabi; e BRANCO, Anselmo Lázaro.Geografia Homem & Espaço – 23 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. VESENTINI, José Willian; e VLACH, Vânia. Geografia Crítica, Geografia do Mundo industrializado. 27 ed. São Paulo: Ática, 2010. TAMDJIAN, James Onnig; e MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de Geografia: o espaço do mundo II, 1 ed. São Paulo: FTD, 2008.

Sites consultados: http://herdeirodeaecio.blogspot.com.br/2007/12/o-processo-de-formao-de-um-atol.html http://maringa.odiario.com/blogs/edsonlima/2008/04/24/destruicao-total/

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