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Ocupação de Tempos Escolares 2013-2014

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Índice

Introdução .............................................................................................................. 5

Atividades da Componente de Apoio à Família – Pré-Escolar ................................................... 6

Atividades de Enriquecimento Curricular – 1º.CEB .............................................................. 11 Atividades Educativas – 2/3 CEB ................................................................................... 21

Projeto Assembleia de Jovens ............................................................................ 29

Projeto Tutorias ............................................................................................. 33

Projeto Educação para a Saúde ........................................................................... 39

Oferta Complementar ..................................................................................... 51

Projeto Desporto Escolar .................................................................................. 57

Projeto Sala de Estudo ..................................................................................... 61

Projeto Biblioteca Escolar ................................................................................. 64

Clube da Matemática do Pré - Escolar ................................................................... 70

Clube aeqcTV ............................................................................................... 73

Clube das Artes ............................................................................................. 76

Clube “Música na Quinta” ................................................................................ 79

Clube Atividades Desportivas ............................................................................. 82

Outros Apoios ................................................................................................ 87


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No âmbito da Organização do Ano Escolar 2013/2014 foi cumprido o Despacho Normativo nº 7/2013 e o

Despacho Normativo nº 7A/2013, tendo sido elaborado um plano de distribuição de serviço docente que assegura

a Ocupação de Tempos Escolares dos Alunos do Agrupamento (Ensino Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º Ciclos).


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Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a ação; semeia a ação e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o carácter.

(Tihamer Toth)


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O Agrupamento constituído pela Escola Básica Integrada/JI da Quinta do Conde, e uma Escola Básica de

1º Ciclo, com um Jardim de Infância, tem como sede a Escola Básica Integrada/JI que promove a ligação entre os

três ciclos do Ensino Básico, procurando ser um pólo aglutinador de dinâmicas locais.

É, na verdade, uma Escola Básica Integrada uma vez que tem a funcionar nas suas instalações um Jardim

de Infância, procurando que desde os cinco anos de idade, os alunos a frequentem e assim se constitua para eles

como um “território afetivo”.

Ao longo dos anos, tem-se procurado contribuir para uma melhor formação integral e harmoniosa de

todos os alunos.

Nesse sentido, tem sido realizado um trabalho de parceria entre Educadores e Professores do

Agrupamento, que se torna cada vez mais importante, tendo em conta a especificidade e ao mesmo tempo a

globalização dos saberes.

Procura-se que os alunos do mesmo território educativo passem por experiências semelhantes ou comuns

tendo em conta as necessidades de aprendizagem, o contexto social e a comunidade a quem a Escola serve.

Do esforço conjunto deste trabalho resultaram o Projeto Educativo e o Projeto Curricular de Escola.

“SABER CRESCER” e “CAMINHOS PARA A AUTOCONSTRUÇÃO DE SI E DOS SABERES”, implica uma educação

para os valores que deve ser desenvolvida numa perspetiva de integração de saberes (inter-multidisciplinares),

suportada pela diversificação de iniciativas, valorizando-se práticas de atuação marcadas pela inovação, pela

criatividade e pela capacidade de intervenção.


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1. Introdução

A Escola constitui um pilar básico na sociedade para a formação dos indivíduos e da própria comunidade em

que se integram. Este atributo da escola é inegável, tanto mais que a maioria das crianças cresce no seio dela.

A Escola é o espaço onde se criam condições para promover, de maneira organizada, as aquisições

consideradas fundamentais para o normal desenvolvimento da criança, por isso não se pode esquecer do tempo

livre como processo de formação dos jovens.

Será tarefa da Escola proporcionar aos alunos conhecimentos e oportunidades para que eles possam viver,

conviver e trabalhar, dando sentido às suas vidas. E hoje em dia, não podemos alcançar estes objetivos

simplesmente pela ótica de uma educação para o trabalho, mas paralelamente por uma de educação para o

lazer.

O sistema escolar pode ser um meio através do qual os indivíduos podem, em segurança, auto testarem-se,

explorar, aprender a correr riscos e jogar sem fracassar, descobrir e ter prazer em aprender.


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ATIVIDADES DA ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA – PRÉ-ESCOLAR


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ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA

“Brincar... Brincar bem... Brincar até ao céu...”

Princípio geral enunciado na Lei - Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei nº 5/97 de 10 de fevereiro)

A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo

complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita cooperação, favorecendo a

formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como

ser autónomo, livre e solidário. (art. 2º)

Sendo a Educação Pré-Escolar o ponto de partida para a vida futura e para a escolaridade obrigatória, é

pertinente e imprescindível proporcionar e valorizar, nesta etapa, aprendizagens, novos saberes, vivências,

partilhas, diálogos, competências, respeitando e valorizando a criança enquanto ser em construção, ajudando-a

a encontrar o seu equilíbrio, a sua estabilidade e a sua felicidade plena.

As Atividades de Animação Apoio à Família, que integram os períodos que estão para além das 25 horas

letivas, e durante as interrupções das atividades letivas, devem ser um espaço educativo pensado e organizado

em função da criança. Tem como principal objetivo, aliado à segurança e bem-estar da criança, privilegiar a

livre escolha, a brincadeira espontânea e a necessidade de quebrar a rotina face às atividades letivas.

As Atividades de Animação Apoio à Família podem e devem permitir o desenvolvimento de experiências não

contempladas no currículo, mas igualmente estimulantes: histórias na CRE e na sala grande, dramatizações de

histórias com a construção de adereços e cenários em grande grupo, danças tradicionais, jardinagem (na horta

da escola), jogos de psicomotricidade no exterior, pequenos passeios. Tudo isto, sem carácter obrigatório,

permitindo às crianças envolverem-se noutras Atividades, que sejam livremente escolhidas: construções,

leituras, jogos, conversa com os amigos ou simplesmente estarem entregue aos seus próprios pensamentos.


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Calendário Escolar – Pré-escolar

Início de Atividades Letivas 13 de setembro 2013

Termo de Atividades Letivas 4 de julho de 2014

1º Período 13 de setembro a 23 de dezembro 2013

2 º Período 6 de janeiro 2014 a 20 de abril de 2014

3º Período 21 de abril de 2014 a 4 de julho 2014

Interrupções Letivas

1ª Interrupção – Natal De 24 de dezembro de 2013 a 31 de dezembro de 2014

2ª Interrupção – Carnaval 3 de março a 5 de março de 2014

3ª Interrupção – Páscoa 14 de abril a 18 de abril de 2014

Horário de Funcionamento

EBI/JI da Quinta do Conde EB1/JI do Casal do Sapo

Manhã 8:00/9:00 8:00/9:00

Almoço 12:00/13:15 12:00/13:15

Tarde 15:15/18:30 15:15/18:30

Organização do Tempo

Horário Atividades

Manhã 8:00/9:00 Acolhimento: Jogos de mesa Jogos na manta

Almoço 12:00/13:15 Almoço /Recreio

Tarde 15:15/18:30 15:15/18:30

Atividades diferenciadas: Exterior Interior

2 x 30 minutos

15:30/16:00 Expressão física/motora

Reuniões de Articulação/Avaliação

Interrupção - Natal 18, 19 e 20 de dezembro de 2013

Interrupção - Páscoa 7, 8 e 9 de abril de 2014

Interrupção – Final de Ano 16, 17 e 18 de junho de 2014


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Dinâmica de Trabalho

A elaboração do Projeto das Atividades de Animação Apoio à Família será efetuada da seguinte forma:

Linhas orientadoras – Projeto Educativo do Agrupamento e Projeto Curricular de Turma

Linhas bases - Subcoordenadora do Departamento do Pré-escolar/1ºciclo;

Projeto – Educadoras e Assistentes responsáveis pelas Atividades de Animação Apoio à Família com a

colaboração da subcoordenadora;

Planificação semanal – assistente das Atividades de Animação Apoio à Família com a supervisão e

acompanhamento da educadora, na sua componente não letiva;

Na componente não letiva, atribuída às educadoras, além da supervisão e acompanhamento das

Atividades, também será feita a planificação semanal bem como haverá um tempo para apoio a crianças

que o necessitem.

Atividade Desportiva

As Atividades de expressão física/motora estão inseridas no projeto do desporto escolar, dinamizado pela

Autarquia. O professor de educação física foi colocado pela Autarquia.

Avaliação

A avaliação final será efetuada em vários momentos ao longo do ano:

A nível interno, em reunião com todos os intervenientes deste processo (docentes e não

docentes) de forma a articular o trabalho;

A nível da avaliação dos alunos será feito nos três dias úteis após terminar os períodos letivos;

No Conselho Pedagógico, no final de cada período letivo.

Num encontro organizado pela C.M.S. em conjunto com todos os agrupamentos do concelho.


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Supervisão e Acompanhamento AAAF

EBI/JI da Quinta do Conde

Nome Educador Dia Hora

Rita de Carvalho Semanalmente-3ªfeira 15.15m às 15.45m

EB1/JI CS Mª Celeste Pereira Semanalmente-3ªfeira 15.15m às 15.45m

Calendário da AAAF

EBI/JI da Quinta do

Conde

EB1/JI

do Casal do Sapo

Início da AAAF 16 de Setembro de 2013

Termo da AAAF 30 de Julho de 2014

1ª Interrupção (Natal)

24,26 e 31 de Dezembro de 2013

2ª Interrupção (Carnaval)

3 e 4 de Março de 2014

3ª Interrupção (Páscoa)

17 de Abril de 2014

Encontro Reflexão/Avaliação AAAF 11de Julho de 2014

Reuniões com as Assistentes da AAAF - 15h15m às 15.45m

Mês Dia

Outubro Dia 8-3ªfeira

Novembro Dia 5-3ªfeira

Dezembro Dia 10-3ªfeira

Janeiro Dia 7-3ªfeira

Fevereiro Dia 11-3ªfeira

Março Dia 11-3ªfeira

Abril Dia 8-3ªfeira

Maio Dia 6-3ªfeira

Junho Dia 10-3ªfeira

Julho Dia 8-3ªfeira


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ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR – 1º CICLO


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ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR – 1º CEB

Introdução

A Escola constitui um pilar básico na sociedade para a formação dos indivíduos e da própria comunidade em

que se integram. Este atributo da escola é inegável, tanto mais que a maioria das crianças cresce no seio dela.

A Escola é o espaço onde se criam condições para promover, de maneira organizada, as aquisições

consideradas fundamentais para o normal desenvolvimento da criança, por isso não se pode esquecer do tempo

livre como processo de formação dos jovens.

Será tarefa da Escola proporcionar aos alunos conhecimentos e oportunidades para que eles possam viver,

conviver e trabalhar, dando sentido às suas vidas. E hoje em dia, não podemos alcançar estes objetivos

simplesmente pela cóptica de uma educação para o trabalho, mas paralelamente por uma de educação para o

lazer.

O sistema escolar pode ser um meio através do qual os indivíduos podem, em segurança, auto testarem-se,

explorar, aprender a correr riscos e jogar sem fracassar, descobrir e ter prazer em aprender.

A entidade promotora das Atividades de Enriquecimento Curricular para o Ano Letivo o 2012/2013 é a Junta

de Freguesia da Quinta do Conde.

Objetivos

1. Ocupar os alunos de forma a garantir a sua estabilidade afetiva, através do bom relacionamento e de

uma convivência sadia entre todos.

2. Desenvolver o gosto pela Escola como espaço de convívio e formação.

3. Desenvolver o sentido de responsabilidade na gestão destes espaços.


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Organização, funcionamento e coordenação

1. Os docentes envolvidos neste Projeto deverão dinamizar e coordenar as atividades de acordo com as

grelhas de ocupação dos tempos e dos espaços bem como assegurar a manutenção e bom uso das

instalações, equipamentos e recursos materiais.

2. No final de cada período será feito um balanço do trabalho realizado, nas duas escolas do 1º CEB do

Agrupamento, que constará em ata de Departamento. No final do ano letivo será elaborado um relatório

sucinto das atividades realizadas o qual deverá ser entregue na Direção Executiva.

3. Com base nos relatórios a que alude o ponto anterior compete ao Coordenador do Departamento

informar o Conselho Pedagógico, no final do ano letivo, dos resultados de todas as Atividades de

Enriquecimento Curricular desenvolvidas, possibilitando eventuais reformulações.

4. A supervisão das Atividades de Enriquecimento Curricular é da responsabilidade dos docentes que as

dinamizam.

5. Reforço Curricular - Professores titulares de turma e professores de apoio

6. Grupo Sucesso – Professores titulares de turma, professores de apoio e subdiretora do Agrupamento;

7. Preparação das provas de português e Matemática – Professores do 4ºano, professores de apoio e

subdiretora do Agrupamento;

8. Apoio Direto – Professor de apoio e subdiretora do Agrupamento;

9. As Atividades de Enriquecimento Curricular, nas duas Escolas do 1º CEB do Agrupamento, decorrerão de

acordo com os horários apresentados nas tabelas inseridas no final deste capítulo;

10. Os Encarregados selecionam as Atividades de Enriquecimento Curricular que pretendem que os

educandos frequentem, após tomarem conhecimento das restantes atividades e dos horários.

11. A organização dos grupos de trabalho será feita pela Direção Executiva, de acordo com as opções dos

alunos, definidas na folha de inscrição assinadas pelos Encarregados de Educação.

12. Após a inscrição nas Atividades de Enriquecimento Escolar, o Encarregado de Educação assume o

compromisso de cumprir e fazer cumprir as orientações emanadas do Ministério da Educação, sobre a

obrigatoriedade de frequência das referidas atividades.


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13. As faltas dos alunos a estas atividades serão comunicadas ao Encarregado de Educação que as deverá

justificar na caderneta do aluno, de acordo com a legislação em vigor.

14. Compete ao Encarregado de Educação zelar pelo cumprimento da assiduidade, pontualidade e

cumprimento de regras, conforme definido no Regulamento Interno.

15. Todas as informações sobre as Atividades de Enriquecimento Escolar, e respetivo horário, são

comunicadas ao Encarregado de Educação na primeira reunião, oral e por escrito, no início do ano

letivo.


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Apoio Direto, Reforço Curricular e Grupos Sucesso

1. O Apoio Direto, o Reforço Curricular e os Grupos Sucesso devem ser entendidos, essencialmente, como

uma modalidade de apoio e complemento educativo que importa garantir e privilegiar na ação educativa

da Escola.

2. O funcionamento do Apoio Direto, o Reforço Curricular e os Grupos Sucesso visam proporcionar

orientação e apoio geral na realização de trabalhos escolares individuais ou em grupo, nomeadamente

fichas temáticas, exercícios de aplicação, trabalhos de pesquisa, relatórios, jogos e outros.

3. Pretendem proporcionar orientação e apoio geral no estudo individual em temas como: revisão de

matérias estudadas, organização de apontamentos, pesquisa de informação e outros.

4. Visa possibilitar o apoio especializado para esclarecimento de dúvidas sobre assuntos em que o aluno

pretenda investigar, dinamizando práticas de entreajuda entre alunos.

5. Os Encarregados de Educação, no início do ano letivo, são informados do horário do Apoio Direto, o

Reforço Curricular e os Grupos Sucesso, inseridos no horário do aluno e do professor.

6. Compete ao Encarregado de Educação o cumprimento do horário estabelecido e das normas

estabelecidas para o efeito.

O Apoio Direto, o Reforço Curricular e os Grupos Sucesso visam a criação de um espaço propício para:

1. Desenvolvimento de:

Capacidades, hábitos e técnicas de trabalho pessoal;

Valores de autodisciplina, persistência e trabalho;

Atitudes de reflexão metódica;

Auto-organização dos saberes;

2. Superação de problemas de aprendizagem, emergentes, nomeadamente da sua rotina escolar.

3. Realização de trabalhos de investigação individual e em grupo, pesquisa, organização, tratamento e

produção de informação em função das necessidades, dos problemas a resolver e dos contextos e

situações.


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Preparação para os Provas Finais de Português e Matemática

As Provas Finais de Português e Matemática são um dos momentos mais decisivos no final do 1º ciclo do

Ensino Básico.

No final de um ciclo de escolaridade, os alunos são sujeitos a uma prova nacional, que tem como objetivo

avaliar os seus conhecimentos. Por um lado, o aluno termina um ciclo de escolaridade fundamental para a sua

formação pessoal e académica; por outro, vai entrar no novo ciclo em que passam da monodocência para a

pluridocência.

A preparação para as Provas Finais de Português e Matemática, tem como principal metodologia a resolução

do máximo de exercícios de prova possível e o esclarecimento de todas as dúvidas relativas à matéria. As

metodologias de aprendizagem devem propiciar o desenvolvimento não só de competências específicas, mas

também ter capacidades e competências horizontais, como sejam o aprender a pensar, o espírito crítico, o

aprender a aprender, a capacidade para analisar situações e resolver problemas, as capacidades comunicativas,

a liderança, etc.

A cada turma do 4º ano foi atribuída uma hora semanal para preparação da prova de Português e uma hora

para a preparação da prova de Matemática. Os horários serão comunicados aos encarregados de educação que

procederá à inscrição dos seus educandos. O papel do professor passa por assumir funções de orientador, de

apoio e de suporte.

São objetivos da atividade de preparação de provas

Permitir o treino de exercícios de raciocínio, nomeadamente na resolução de situações problemáticas;

Maximizar o desempenho do aluno;

Familiarizar o aluno com as provas dos anos anteriores;

Aperfeiçoar as suas competências nas áreas de Português e Matemática;

Recorrer a uma série de recursos motivadores;

Resolver exercícios que abordem os conteúdos do ciclo;


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Oferta Complementar

Educação ambiental no 1º e 2º ano

A educação ambiental pode ser uma ferramenta de orientação para tomada de consciência frente aos

problemas ambientais, tornando-se um processo participativo, onde os alunos assumem um papel central do

processo ensino/aprendizagem.

Pretende-se que os alunos participem de forma ativa no diagnóstico dos problemas ambientais, na procura

de soluções, tornando-os elementos transformadores, através do desenvolvimento de habilidades e formação de

atitudes, através de um conduta ética, condizente com o exercício da cidadania.

A educação ambiental será realizada na Oferta Complementar do 1º e 2º ano de escolaridade, com o

objetivo de atingir todos os alunos no início da escolaridade obrigatória. Os professores irão desenvolver

projetos ambientais e trabalhar com conceitos e conhecimentos voltados para a preservação ambiental e uso

sustentável dos recursos naturais. Com a Oferta Complementar sobre educação ambiental pretende-se

desenvolver os processos por meio do qual os alunos constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,

atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente.

A metodologia utilizada terá por base a interdisciplinaridade com a articulação das outras disciplinas e o

envolvimento de professores de diferentes níveis de ensino. Será promovida a articulação das ações educativas

voltadas às atividades de proteção, recuperação e melhoria ambiental, e de potencializar a função da educação

para as mudanças culturais e sociais.

TIC no 3º ano

A integração e a utilização das TIC como Oferta Complementar no 3º ano desempenham neste paradigma

emergente que é o da Sociedade da Informação e do Conhecimento um papel fundamental. Assim, na sociedade

atual, conceitos como aprendizagem, informação e conhecimento tornam-se indispensáveis numa escola que

tem um papel decisivo na formação dos alunos.

A utilização das TIC de uma forma sistemática permite ao aluno:

O desenvolvimento do trabalho autónomo;

A recolha, seleção e verificação de informações;

O conhecimento/descoberta de ferramentas e recursos digitais, através da exploração dos mesmos,

contextualizando-os na ação pedagógica e nos processos de ensino e aprendizagem;


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A abordagem de aspetos éticos e de segurança na sua utilização e a identificação de potencialidades e

constrangimentos.

O conhecimento de outras culturas através de uma maior abertura ao mundo.

A construção de hábitos de trabalho e de estudo que acompanharão os alunos ao longo de toda a vida,

ao mesmo tempo que sedimenta o conhecimento tecnológico, imprescindível na vida futura.

Nesse sentido pretende-se que os alunos do 3º ano de escolaridade aprendam a:

Utilizar menus para abrir um programa, fechar um programa ou outras opções;

Utilizar ícones para imprimir, guardar ou abrir documentos;

Aplicar os conhecimentos necessários para fazer a manutenção de uma pasta pessoal;

Reconhecer e usar teclas específicas – caps lock, enter, barra de espaços, delete, etc.;

Utilizar o rato como uma ferramenta de desenho e para selecionar, arrastar e mover objetos;

Reconhecer os diferentes caracteres no teclado;

Reconhecer e utilizar as ferramentas básicas de desenho;

Aplicar os conhecimentos necessários para formatar imagens;

Utilizar um processador de texto para escrever pequenos textos;

Aplicar as ferramentas necessárias à formatação básica de texto (tipo de letra, tamanho, cor,

alinhamento, etc.);

Criar tabelas e utilizar as ferramentas necessárias com destreza;

Aplicar os conhecimentos previamente adquiridos para realizar as tarefas de forma autónoma e eficaz;

Interagir de forma eficaz com o professor e colegas;


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Inglês no 4º ano

A Oferta Complementar oferecida pelo Departamento, Inglês, abrange todos os alunos do 4º ano do 1º CEB

das duas escolas do Agrupamento.

Os Encarregados de Educação foram informados pelos Professores titulares de turma, da Oferta

Complementar organizada para o 4º ano.

São finalidades da Língua Inglesa no 1º Ciclo do Ensino Básico:

Sensibilizar para a diversidade linguística e cultural;

Promover o desenvolvimento da consciência da identidade linguística e cultural através do confronto

com a língua estrangeira e a(s) cultura(s) por ela veiculada(s);

Fomentar uma relação positiva com a aprendizagem da língua;

Fazer apreciar a língua enquanto veículo de interpretação e comunicação do/com o mundo que nos

rodeia;

Promover a educação para a comunicação, motivando para valores como o respeito pelo outro, a ajuda

mútua, a solidariedade e a cidadania;

Contribuir para o desenvolvimento equilibrado de capacidades cognitivas e sócio afetivas, culturais e

psicomotoras da criança;

Proporcionar experiências de aprendizagem significativas, diversificadas, integradoras e socializadoras;

Favorecer atitudes de autoconfiança e de empenhamento no saber/fazer;

Estimular a capacidade de concentração e de memorização;

Promover o desenvolvimento de estratégias de aprendizagem;


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OCUPAÇÃO DOS ALUNOS – 1º CICLO

Em caso de falta do professor titular:

1. As turmas do 1º CEB das duas escolas do Agrupamento funcionam em regime duplo:

EBI/JI Quinta do Conde – 12 turmas (6 no Duplo da Manhã / 6 Duplo da Tarde)

EB1/JI Casal do Sapo/Fontainhas – 4 turmas (2 no Duplo da Manhã/ 2 Duplo da Tarde);

2. Na ausência do professor titular da turma:

Os alunos são distribuídos pelas outras salas de acordo com a grelha feita pelo professor titular

de turma e onde estão definidos os grupos e as salas onde devem ficar.

Juntamente com a grelha de distribuição, afixada em cada sala, cada professor titular de turma

propõe um plano de trabalho para os alunos, que, em caso de falta deverá ser utilizado.

As grelhas de substituição bem como os planos de aula estão disponíveis no dossier criado para

esse efeito, na sala de apoios.

Os alunos distribuídos permanecem na Escola até ao final do seu horário realizando as atividades

do plano anteriormente elaborado pela professora titular.

Quando os professores titulares faltam dois ou mais dias, os professores de apoio fazem a

substituição temporária.

Os professores poderão fazer permutas de horário com a autorização da Direção Executiva.


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ATIVIDADES EDUCATIVAS – 2/3º CEB


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“CONSTRUTOR DO SEU PRÓPRIO SABER”

Quando o aluno vivência situações que lhe despertam interesse, sentimentos de confiança e de

autodeterminação, sente-se mais capaz de enfrentar as situações, resolvendo os problemas que lhe

surgem.

O Projeto Ocupação dos Tempos Escolares, surge com a intenção de responder a algumas

questões, bem como superar as dificuldades específicas dos alunos, que os impedem de progredir na

aprendizagem. O desinteresse, a inadaptação ou simplesmente a desmotivação constituem um obstáculo

ao sucesso. Procura-se com a implementação deste projeto atenuar o insucesso crescente, atendendo às

características e necessidades individuais dos alunos.

Neste sentido, foram definidas as atividades abaixo indicadas de forma a ocupar os alunos ao longo do

dia, proporcionando-lhes a ocupação dos seus tempos quer na ausência do professor, quer como forma de

lazer:

Projeto Assembleia Municipal de Jovens

Projeto Tutorias

Projeto Educação para a Saúde

Projeto Desporto Escolar

Projeto Sala de Estudo

Projeto Biblioteca Escolar

Projeto EPIS

Clube da Matemática do Pré - Escolar

Clube AEQCTV

Clube das Artes

Clube “Música na Quinta”

Clube Atividades Desportivas

Os Projetos e Clubes supracitados têm um horário semanal de funcionamento e são frequentados

por alunos que se inscreveram no seu tempo extracurricular, podendo no entanto receber alunos que não

tiveram aula, desde que os dois espaços – Sala de Estudo e CRE - estejam lotados.

O CRE funciona durante todo o dia com professores de vários grupos disciplinares e o professor

bibliotecário que apoiam os alunos que facultativamente ali comparecem.

A Sala de Estudo funciona durante todo o dia com professores de vários grupos disciplinares que

apoiam quer os alunos indicados pelos Conselhos de Turma quer os que a frequentam livremente.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE Escola Básica Integrada/JI da Quinta do Conde

Escola Básica 1/JI do Casal do Sapo

SALA DE ESTUDO Ano letivo- 2013/2014

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REFORÇOS/PREPARAÇÃO PARA EXAME Ano letivo- 2013/2014

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TUTORIAS Ano letivo- 2013/2014

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DEPARTAMENTOS / CLUBES Ano letivo- 2013/2014

27



CRE Ano letivo- 2013/2014

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DESPORTO ESCOLAR Ano letivo- 2013/2014


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Assembleia Municipal de

Jovens


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1. INTRODUÇÃO / FUNDAMENTAÇÃO

O Projeto “Assembleia Municipal de Jovens” é um Projeto de parceria da nossa Escola e das

Escolas do Concelho com a Assembleia Municipal de Sesimbra.

A Assembleia Municipal de Jovens é um Projeto dirigido às escolas do concelho e que

pretende envolver os estudantes na vida do município, contribuindo assim para a sua formação

cívica e para o seu conhecimento do papel dos vários poderes autárquicos.

Este Projeto faz parte de um Projeto denominado “O Poder Local e a Educação para a

Cidadania” que foi dinamizado e coordenado pela “Comissão D” da Câmara Municipal de Sesimbra,

que tinha a responsabilidade da Educação, Cultura, Desporto, Juventude com o apoio das Escolas do

2º e 3º Ciclos e Ensino Secundário do concelho e teve início a 18 de Setembro de 2002.

Os objetivos gerais deste Projeto delimitados por esta Comissão e tendo como mentora a

Dr.ª Odete Graça, Presidente da Assembleia Municipal de Sesimbra, prendem-se com:

Fomentar a relação entre a dinâmica escolar e a atividade da Autarquia;

Contribuir positivamente para uma experiência inovadora na vida e no futuro dos

jovens sesimbrenses;

Desenvolver o espírito de cidadania junto da comunidade escolar;

Aproximar os cidadãos jovens e os eleitos do poder local.

O Projeto tem passado por várias fases e todos os anos letivos, no início de cada ano letivo,

em reunião, os professores responsáveis e elementos da Assembleia Municipal acordam o

funcionamento da reunião de Assembleia de Jovens.

Inicialmente o grupo de trabalho de cada escola comportava quinze alunos dos 2º e 3º

Ciclos, desde 2006/2007 que apenas participam dez alunos do 3º Ciclo.

A professora Elisabete Luís é a professora responsável/Coordenadora desde o início deste

Projeto e foi-lhe delegado este cargo, na medida em que era Coordenadora da área Curricular Não

Disciplinar de Formação Cívica. Mais tarde, a professora Cristina Martins integrou também o Projeto.

Os alunos, ao longo do ano, trabalham com os professores responsáveis pelo Projeto na

Escola e mantêm alguns encontros com os elementos da Assembleia Municipal e da Câmara, tendo a

possibilidade de fazer uma Visita de Estudo relacionada com o Projeto, quer seja no concelho, fora

do mesmo ou até de intercâmbio com concelhos que promovem este tipo de Projeto. A atividade

final é uma Assembleia Municipal de Jovens, a qual é dinamizada apenas por jovens do concelho que

ocorre em Maio de cada ano letivo. Desta forma, os alunos de cada Escola assumem um papel de

“Vereadores”/”Deputados”.


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As várias fases de trabalho do Projeto ao longo do ano passam por:

Reunião dos elementos dinamizadores do Projeto da Assembleia Municipal e dos

professores responsáveis pelos Projeto para delimitar o funcionamento da

Assembleia Municipal de Jovens;

Solicitação dos professores responsáveis aos Diretores de Turma de uma seleção de

elementos a participar no Projeto;

Reunião dos professores responsáveis com os elementos selecionados pelos

Diretores de Turma para uma seleção de apenas 10 alunos;

Escolha de vários temas gerais pelos alunos de cada Escola para a elaboração de

uma proposta;

Seleção do tema global em reunião dos elementos dinamizadores do Projeto da

AMS e dos professores responsáveis pelo Projeto;

Troca de informações sistemáticas entre a AMS e as Escolas;

Troca de materiais entre a AMS e as Escolas;

Pesquisa de elementos caraterísticos e problemáticos do concelho, da freguesia da

Quinta do Conde e da nossa Escola;

Reuniões periódicas de desenvolvimento do Projeto e debate de ideias;

Formulação de uma proposta a apresentar em Maio na Assembleia Municipal de

Jovens;

Formulação de questões para o Presidente da Câmara, assumindo o papel de

público;

Participação da nossa escola (alunos do 1º Ciclo) no Concurso “As Cores da

Cidadania”, que ocorre em simultâneo com o Projeto;

Visitas de estudo de acordo com o tema escolhido ou de Intercâmbio;

Participação no projeto “Eleitos por um dia”, em que três alunos do Projeto

passam um dia com um autarca da Câmara Municipal, da Assembleia Municipal ou

das Freguesias do concelho para se inteirarem das funções dos mesmos;

Reunião de AMJ em Maio: apresentação da proposta de cada escola; debate sobre

cada proposta entre escola e votação das mesmas, apresentação de projetos

cívicos de cada escola, questões colocadas ao Presidente da Câmara;

Reunião de Balanço Final, na nossa escola, do desempenho do Grupo no Projeto;

Reunião de Balanço Final do funcionamento da AMJ entre a AMS e os professores

responsáveis pelo Projeto;

Almoço-convívio entre Grupo de alunos e os responsáveis pelo Projeto;

Apresentação das propostas pelos líderes de bancada da AMJ em reunião ordinária

de Assembleia Municipal de Sesimbra.


32

Através deste Projeto vários alunos da nossa Escola e das outras participantes tiveram já a

oportunidade de contactar com vários elementos da autarquia, vivenciaram experiências,

realizaram Visitas de Estudo ao concelho, à Assembleia Municipal de Sesimbra; à Assembleia da

República; ao Parlamento Europeu em Bruxelas; cidades belgas, cidades espanholas, Paris, cidades

portuguesas entre outros lugares.

Na nossa Escola, os alunos, desde sempre, assumiram com responsabilidade o papel que lhes

é incutido e para o qual demonstraram perfil, revelando uma postura cívica muito assertiva e

grande preocupação com os problemas do concelho.


33

Tutorias

\,

Aprendizagens e Escolhas Partilhadas


34

1. INTRODUÇÃO

Com o projeto das Tutorias oferece-se aos alunos que estão em risco de desorganização

escolar urna atenção individualizada, sistemática e integrada, facilitando a sua inclusão na escola e

promovendo o sucesso escolar e educativo. As tutorias são o espaço privilegiado para o

desenvolvimento das potencialidades (pessoais, relacionais e académicas) dos alunos.

2. FUNDAMENTAÇÃO

Alguns alunos por diversas razões, não têm um suporte familiar e condições que lhes

garantam um apoio adequado à resolução dos diversos problemas e situações que se lhes deparam

no seu quotidiano escolar.

Muitas vezes, os adultos a quem compete, a responsabilidade de assegurar as condições que

permitam aos jovens alcançar a escolaridade a que têm direito, não possui os recursos que se exige

a um adequado acompanhamento da sua vida académica. Com efeito, identifica-se a existência de

alunos que revelam graves dificuldades de adaptação à realidade escolar, pelo que necessitam de

um nível de suporte académico e emocional adequado às suas características e que lhes permita a

superação desses obstáculos.

O afastamento dos Encarregados de Educação da vida escolar dos seus educandos leva a que

muitas vezes estes se encontrem entregues a si próprios, sem que seja exercido qualquer controlo

da sua vida escolar, nomeadamente a nível da assiduidade, comportamento, organização do estudo,

avaliações, etc.

Com a supervisão sistemática de um adulto promove-se o desenvolvimento de

comportamentos assertivos na gestão da vida diária do jovem, facilitadores da aprendizagem e do

sucesso educativo.


35

3. OBJETIVOS

Fomentar o ensino/aprendizagem individualizados e "apoiados";

Proporcionar uma resposta educativa adequada ao perfil de aprendizagem do aluno;

Acompanhar os alunos na resolução de problemas relacionados com a sua vida escolar;

Motivar um maior envolvimento dos Pais /Encarregados de Educação na vida escolar dos

educandos;

Promover a autonomia dos alunos;

Promover o sucesso escolar;

Desenvolver mecanismos de integração.

4. COMPETÊNCIAS DOS PROFESSORES TUTORES

Aos professores tutores estará reservado um papel de acompanhamento do aluno nas

diversas vertentes da sua vida escolar, de modo a colmatar a ausência de compromissos de apoio ou

de resposta por parte do Encarregado de Educação. A atuação não deverá ser a de substituição do

papel (imprescindível) do Encarregado de Educação, antes pelo contrário, deve procurar-se envolvê-

lo, responsabilizá-lo e partilhar com ele possíveis formas de resolução das problemáticas que forem

diagnosticadas por todos os envolvidos no processo educativo do tutelado. Consideramos este aspeto

fundamental, pois muitas vezes deparamos com Pais e Encarregados de Educação que só não dão

uma resposta apropriada porque não têm competências ou disponibilidade para tal. Assim, o

professor/tutor poderá funcionar como um elemento privilegiado de ligação entre o educando, a

escola e a família.

5. PROPOSTAS DE ATUAÇÃO DO PROFESSOR TUTOR

a) Encontro semanal com o aluno (um tempo letivo) onde o professor tutor verificará a

assiduidade, a pontualidade e o comportamento durante a semana. De acordo com o perfil do

aluno, poderão também ser trabalhados aspetos relacionados com a organização do estudo,

nomeadamente: a arrumação da mala, a organização dos cadernos diários, as técnicas de

estudo, a preparação dos testes, etc.;

b) Contatos com o Encarregado de Educação, em articulação com o Diretor de Turma, para que

estes tenham um conhecimento o mais imediato possível, do que se passa com o seu

educando;

c) Contatos regulares com o Diretor de Turma, em especial, e com os restantes docentes, de

modo a obter o "feedback" das medidas implementadas, para que se proceda se necessário

às devidas adequações;

d) Articulação com professores, entidades ou serviços (mesmo externos a escola) que,

eventualmente, venham a ser necessários ao desenvolvimento do projeto educativo de cada

um destes jovens, como por exemplo: Serviços Especializados de Apoio Educativo, SASE,

Centro de Saúde, Comissão de Proteção de Menores, etc.


36

6. SUGESTÕES PRÁTICAS

6.1. Descobrir o aluno

Conhecer os objetivos reais do aluno identificando as suas preocupações imediatas,

encorajando-o a alargar de objetivos;

Dar passos pequenos, de forma a construir uma relação pedagógica estruturada.

6.2. Privilegiar a aprendizagem formativa

Explicar de forma sucinta, evitando sermões

Rever o trabalho realizado na sessão anterior

Misturar tarefas simples com difíceis, curtas com longas, estruturadas e abertas

Questionar colocando questões abertas de modo a evitar respostas monossilábicas.

Levar o aluno a pensar e mostrar o que compreende; aplicar, analisar, prever,

classificar, sintetizar, justificar ou avaliar as aprendizagens

Dar tempo para pensar. Dar pistas para o aluno chegar à resposta certa

Observar de perto o trabalho do aluno. Os erros não detetados e corrigidos dão lugar a

aprendizagens deficientes

Detetado o erro deve intervir -se de forma positiva, encorajando o aluno a procurar o

erro, dar pistas se necessário

Promover a autocorreção falando com o aluno sobre o erro: porque acontece? Como

corrigir?

Corrigir o aluno quando ele não consegue encontrar o seu erro

6.3. Dialogar e elogiar

Elogie o aluno quando resolve tarefas ou problemas difíceis e quando diminui a

frequência dos erros.

Justifique os elogios, diga ao aluno o que faz bem.

Pedir ao aluno para rever ou resumir os pontos chaves.

6.4. Na leitura: apoiar e rever

Deixe o aluno escolher o material que mais lhe interessa, de preferência com um nível de

dificuldade acima da capacidade do aluno

Leia em conjunto com o aluno, em voz alta, deixando-o ler todas as palavras

Quando o aluno lê incorretamente deve ser-lhe dito como ler bem e o aluno deve repetir

a palavra

Dê tempo ao aluno para ler e se autocorrigir antes de intervir

Deixe o aluno ler sozinho nas partes mais fáceis ou quando ele o solicitar

Elogie a boa leitura de palavras difíceis, a leitura sozinho, a autocorreção

Recapitule no final da leitura, porque é interessante? Qual o significado de palavras

difíceis? Principais ideias da leitura.


37

6.5. Na escrita: esquematizar e produzir

Fale acerca do objetivo da escrita e a que se destina. Fale sobre as ideias do a/uno,

coloque questões (Quem? Sim? Que? Para? Com? Onde? Quando? Como? Porque?)

Esquematize as ideias do aluno. Ajude-o a ordená-las ou agrupar. Trace linhas ligando as

ideias relacionadas de modo a fazer um esquema.

Faça um rascunho a partir do esquema. O aluno deverá dizer o que quer comunicar. O

Tutor pode escrever tudo ou só as palavras difíceis. O aluno deve depois copiar as

palavras.

Ler o rascunho em voz alta. Leve o aluno a pensar o que pode melhorar assinalando as

palavras ou frase problema. A preocupação prioritária deverá ser o significado, seguida

da organização das ideias e só depois se deverá ter preocupação com a ortografia e a

pontuação.

O rascunho depois de corrigido deve ser passado a limpo (ou no computador)

No final o resultado deve ser avaliado levando o aluno a pensar no que pode ser

melhorado

6.6. No apoio que envolvam o domínio de conteúdos das diversas disciplinas

Verificar o horário dos professores afetos à sala de estudo e articular a intervenção com

os professores das disciplinas a que o aluno precisa de apoio.

7. RECURSOS

Um local para atendimento (sala de estudo, CRE ou outro);

Professores.

O número de professores envolvidos dependerá das caraterísticas e do número de alunos

que ficarem abrangidos por este projeto.

Embora seja difícil definir, desde já, qual a carga horária semanal destinada a tutoria,

propõe-se como ponto de partida um tempo letivo, que pode, obviamente, ser aumentado caso as

caraterísticas e a situação do aluno o justifiquem.

A matriz deste projeto, passa pela personalização das sessões de tutoria, pelo que o ideal

será uma relação pedagógica de 1 tutor 1 aluno. No entanto, se houver situações em que haja dois

alunos da mesma turma, com o mesmo horário, e que tenham perfis de aprendizagem compatíveis

(não juntar por exemplo, alunos em que um deles tenha problemas em manter a atenção) a junção

desses alunos, poderá ser equacionada.


38

8. PERFIL DOS ALUNOS ABRANGIDOS PELO PROJETO

Como referido anteriormente, o público-alvo deste projeto será constituído por jovens cujo

envolvimento escolar se encontre condicionado por fatores diversos, (familiares, comportamentais,

emocionais, etc.)

Assim, enquadram-se neste projeto aqueles alunos que:

Revelem falta de capacidade de organização pessoal;

A família não consiga proporcionar um acompanhamento adequado ao ciclo de

escolaridade em que o aluno se encontra.

9. COORDENAÇAO DO PROJETO

A coordenação do Projeto Tutorias é assegurada pela professora Teresa Santos, do grupo

510, pertencente ao quadro de nomeação definitiva desta escola.


39

Projeto Educação para a Saúde/Oferta Complementar


40

1. RAZÕES JUSTIFICATIVAS DO PROJECTO E SUA INSERÇÃO NO PLANO DE

ACTIVIDADES DA ESCOLA

A Escola, entendida como espaço de cidadania, de convívio e educação, necessita de um

projeto que sugira temas prioritários a abordar no âmbito da “Educação para a Saúde”, dinamizando

atividades que promovam a saúde individual e/ou coletiva de todos os que fazem parte da

comunidade educativa e que faça a articulação das iniciativas entre os vários ciclos de escolaridade.

Face à legislação em vigor, os temas considerados prioritárias são: ”Alimentação e Atividade

Física”, “Saúde Oral”, “Consumo de substâncias psicoativas”, ”Sexualidade”, “Infeções sexualmente

transmissíveis, designadamente VIH/SIDA” e “Violência em meio escolar”. A seleção dos conteúdos

para cada um destes temas, deve ter em consideração as características da comunidade educativa

do agrupamento e a especificidade da área curricular não disciplinar onde vai ser prioritariamente

desenvolvido – Oferta complementar.

2. INTRODUÇÃO

Saúde é a capacidade de cada Homem, Mulher ou Criança para criar e lutar pelo seu

projeto de vida, pessoal e original, em direção ao bem-estar.

(C. Déjours)

No Sistema Educativo, cada vez mais, surgem novos desafios que se colocam: a par do

trabalho de gestão de conhecimentos e competências, que sustentem as aprendizagens ao longo da

vida e promovam a autonomia, organizados em disciplinas. A escola deve, também, educar para os

valores, promover a saúde, a formação e a participação cívica dos alunos.

De acordo com o Despacho n.º 12.045/2006 (2.ª série), publicado no Diário da República n.º

110 de 7 de Junho, referente ao Programa Nacional de Saúde Escolar “A escola ocupa um lugar

central na ideia de saúde. Aí aprendemos a configurar as ‘peças’ do conhecimento e do

comportamento que irão permitir estabelecer relações de qualidade. Adquirimos, ou não,

equipamento’ para compreender e contribuir para estilos de vida mais saudáveis, tanto no plano

pessoal como social, serviços de saúde mais sensíveis às necessidades dos cidadãos e melhor

utilizados por estes”. (Constantino Sakellarides. in Rede Europeia e Portuguesa de Escolas

Promotoras de Saúde. 1999).


41

A escola tem sido vista como um local de eleição para o estabelecimento de hábitos de vida

saudáveis. O Projeto Educação para a Saúde é um processo de capacitação, participação e

responsabilização que inclui como objetivos levar os jovens a sentirem-se competentes e

valorizados, ao adotarem e manterem estilos de vida saudáveis.

Todas as escolas deverão ser promotoras da saúde. Uma escola que se proponha promover a

saúde, deve mobilizar a participação direta da comunidade, desde as decisões sobre o projeto, ao

envolvimento da própria escola, dos serviços de saúde, da comunidade, de pais, Encarregados de

Educação, dos voluntários, das empresas, dos parceiros diversos, até à sua execução e avaliação. No

entanto, uma escola deverá distinguir-se pela inovação, cultura de desenvolvimento individual e

organizacional, bem como pela implementação efetiva dos princípios e das práticas da promoção da

saúde, devendo, para isso, criar mecanismos de avaliação do processo. Atualmente, uma Escola

Promotora da Saúde (EPS) encontra-se definida como aquela que inclui a Educação para a Saúde no

currículo e possui atividades de saúde escolar.

A Educação para a Saúde deve fazer parte de um programa global da escola e, de acordo

com o Despacho n.º 2506/2007 de 20 de Fevereiro, a adoção de medidas que visem a promoção da

saúde da população escolar tem sido um dos objetivos do Ministério da Educação, devendo os

projetos desenvolvidos nesta área integrar o Projeto Educativo e Projeto Curricular de Escola de

cada agrupamento/escola, e cabendo à direção executiva a designação de um professor

coordenador de projeto.

A promoção da saúde na escola constitui uma estratégia prioritária de educação e saúde

pelas suas repercussões nos ganhos de saúde da população e no desenvolvimento de competências

para o exercício da cidadania.

3. FINALIDADES DO PROJECTO

Desenvolver a consciência cívica de toda a comunidade como elemento fundamental no

processo de formação de cidadãos responsáveis, ativos e intervenientes.

Consciencializar os alunos para a importância da aquisição de valores / atitudes, com

vista à sua integração na sociedade.

Fomentar o reconhecimento da saúde como um bem precioso que todos desejamos e

devemos promover.

Sensibilizar os diversos agentes da comunidade educativa para a necessidade da

Educação para a Saúde e da Educação Sexual, fomentando a sua adesão e envolvimento

neste projeto.

Fomentar hábitos de vida saudável.

Estimular o apreço pelo seu próprio corpo e pela conquista da saúde individual.

Promover uma cultura de respeito e responsabilidade no campo da sexualidade.

Promover a relação Escola – Família, Escola – Centro de Saúde e/ou outras instituições /


42

recursos comunitários.

Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação dos

diferentes conhecimentos disciplinares e não disciplinares.

4. ESTRATÉGIAS NECESSÁRIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO

A. Inclusão das temáticas da Educação para a Saúde nos planos curriculares disciplinares e não

disciplinares, nomeadamente em Oferta complementar.

B. Interação e intercolaboração mais estreita entre os órgãos de gestão intermédios, no

sentido de uma maior produção de situações potencialmente construtivas e integradoras dos

vários saberes e temáticas, referindo qual o contributo que a disciplina pode dar para a

dinâmica da “Educação para a Saúde”;

C. Criação de articulações/parcerias com a(s):

Câmara Municipal da Sesimbra, Centro de Saúde da Quinta do Conde, Centro de Saúde

de Sesimbra, Instituto da Droga e das Toxicodependências, Associação de Pais…

Famílias;

Conselhos de Turma e respetivos PCT (integração das várias temáticas).

Coordenadores de Diretores de Turma.

D. Criação de um Grupo de Coordenação do Projeto (partindo da “auscultação” dos vários

departamentos para selecionar interessados em colaborarem no projeto) para a dinamização

das articulações necessárias, para a análise, discussão e planificação das atividades, para o

estabelecimento de contacto.

5. METODOLOGIA

A implementação do projeto será efetuada numa perspetiva interdisciplinar, numa lógica de

transversalidade, combinada com a inclusão temática nas áreas curriculares não disciplinares,

nomeadamente em Oferta complementar.

O desenvolvimento deste projeto deverá ser adequado aos diferentes níveis etários e

utilizará um modelo pedagógico compreensivo, envolvendo a comunidade educativa, e será

dinamizado em colaboração estreita com os Serviços de Saúde, Pais e Encarregados de Educação, e

outras entidades externas.

Transmissão e análise do projeto nas reuniões de Diretores de Turma e de ano e quando

necessário, nas reuniões de departamento/disciplina.

Formação dos professores nas temáticas inerentes ao projeto.


43

6. TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS

Dentro do quadro de autonomia dos Agrupamentos / Escolas, o Projeto Educativo da

Agrupamento (PEA) deve ser concebido de acordo com as prioridades anteriores e em articulação

com as famílias dos alunos. No Agrupamento, a abordagem destas temáticas será distribuída, por

ano de escolaridade, conforme o quadro que se segue.

Ciclo

Temáticas

Pré-

escolar

1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo

1.º

Ano

2.º

Ano

3.º

Ano

4.º

Ano

5.º

Ano

6.º

Ano

7.º

Ano

8.º

Ano

9.º

Ano

a) Alimentação e Atividade Física;

x x x x x x x x x x

b) Saúde Oral; x x x x x

c) Consumo de Substâncias Psicoativas;

x x x

d) Sexualidade; x x x x x x x x x x

e) Infeções Sexualmente Transmissíveis, designadamente VIH – SIDA;

x x x x

f) Violência em Meio Escolar. x x x x x x x

g) Higiene x x x x x x x

h) Cidadania x x x x x x x

7. ÁREAS / CONTEÚDOS A ABORDAR

Comunicação interpessoal.

Identificação e solução de problemas e gestão de conflitos.

Aquisição de competências sociais básicas e complexas.

Identificação e gestão de emoções.

Prevenção de consumos de substâncias aditivas e escolha de estilos de vida alternativos.

Gestão do stress, da ansiedade, das “crises”.

Promoção de uma alimentação saudável, educação do consumidor, promoção de

cuidados de higiene, promoção da saúde oral, valorização da diferença e reflexão sobre o

corpo e a aparência.

Educação para a igualdade e diversidade individual, de género e de culturas.

Promoção do bem-estar, do lazer, da prática de desporto e da atividade física.

Educação para a sexualidade, prevenção do HIV / SIDA e outras IST’s, promoção da saúde

sexual e reprodutiva.

Gestão do tempo de trabalho e lazer.


44

Prevenção da violência e exclusão social, promoção da segurança.

Promoção da comunicação e participação na família, pares, escola, comunidade.

Promoção da saúde mental positiva e relações interpessoais.

Proteção do ambiente, cidadania e construção do futuro.

Promoção da saúde, prevenção da doença e de riscos: vacinação, doenças infeciosas,

doenças crónicas.

Expectativas positivas de um futuro “escolarizado”.

Prevenção do abandono escolar.


45

8. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS POR CICLO, NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PARA A

SAÚDE

(Definidas pelo GTES)

No 1.º Ciclo (do 1.º ao 4.º ano), as questões que aparecem da maior relevância são

competências pessoais e sociais, competências de prevenção da provocação / violência,

e ainda algumas competências de proteção da sua saúde:

o Comunicação com os outros (aspetos verbais e não verbais).

o Identificação e resolução de problemas e conflitos (“para e pensa”).

o Distinção entre pensamentos, sentimentos e ações (identificação, expressão e

distinção de pensamentos, sentimentos e ações).

o Defesa de opiniões, resistência à pressão de pares e procura de informações e

ajudas.

o Relação positiva com a escola, família, tempo de lazer e amigos.

o Gestão do tempo de trabalho e de lazer.

o Educação para a igualdade e diversidade individual, de géneros e de culturas.

o Prevenção da provocação / vitimização.

o Proteção do seu corpo (promoção do bem-estar, da higiene, dos bons hábitos

alimentares, da atividade física, da segurança pessoal e da vacinação, prevenção

das parasitoses, dos acidentes e das lesões).

o Expectativas positivas no seu futuro “escolarizado”.

o Prevenção do abandono escolar.

No 2.º Ciclo (5.º e 6.º anos), as questões que aparecem da maior relevância são ainda as

competências pessoais e sociais com uma maior complexidade, e ainda a proteção da

saúde e prevenção do risco, nomeadamente nas áreas da sexualidade, consumos,

comportamento alimentar e provocação / violência:

o Comunicação com os outros (aspetos verbais e não verbais, especificidades

culturais, de género e outras).

o Identificação e resolução de problemas e conflitos (pensamento alternativo e

consequencial, antecipação de consequências).

o Diferenciação entre pensamentos, sentimentos e ações (identificação, expressão e

distinção de pensamentos, sentimentos e ações).

o Gestão do stress, da ansiedade, das “crises”.

o Defesa de direitos e opiniões, resistência à persuasão e procura de ajudas.

o Relação positiva com a escola, família, tempo de lazer e amigos.


o Educação para a igualdade e diversidade individual, de géneros e de culturas.


46

o Prevenção da provocação / vitimização.

o Proteção do seu corpo (promoção do bem-estar, da higiene, dos bons hábitos

alimentares, da atividade física, prevenção dos acidentes, das lesões dos

consumos).

o Educação para os afetos e para a sexualidade.

o Expectativas positivas no seu futuro “escolarizado”; Prevenção do abandono

escolar.

No 3.º Ciclo (do 7.º ao 9.º anos), as questões que aparecem da maior relevância são para

além da complexidade crescente das competências pessoais e sociais, a proteção da

saúde e bem-estar, a proteção face ao risco, a participação na vida social / comunitária

e a construção de expectativas positivas face ao futuro:

o Comunicação com os outros (dificuldades e características).

o Identificação e resolução de problemas e conflitos (tomada de decisões, adiamento

de decisões).

o Identificação de dificuldades em lidar com sentimentos e ações.

o Gestão do stress, da ansiedade e das “crises”.

o Culto da assertividade: espaços de escolha positiva.

o Relação positiva com a escola, família, tempo de lazer, amigos e namorados.


o Proteção e prevenção da violência e do abuso físico e sexual.

o Proteção do seu corpo (promoção da higiene e dos bons hábitos alimentares, da

atividade física, prevenção dos acidentes, das lesões e dos consumos, prevenção dos

comportamentos sexuais de risco).

o Promoção da saúde sexual e reprodutiva: parentalidade.

o Proteção do ambiente.

o Participação na vida social e na comunidade.

o Educação para os direitos do consumidor.

o Proteção rodoviária.

o Manutenção da escola no seu futuro.

o Valorização da escolaridade nas suas expectativas de futuro; Construção do futuro.


47

8.1. CONTEÚDOS MINIMOS, NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO SEXUAL

(Definidos pelo GTES)

1.º Ciclo

o Noção de corpo.

o O corpo em harmonia com a Natureza e seu ambiente social e cultural.

o Noção de família.

o Diferenças entre rapazes e raparigas.

o Proteção do corpo e noções dos limites, dizendo não às aproximações abusivas, e

disso dando conhecimento à família e/ ou professor(a).

2.º Ciclo

o Puberdade: aspetos biológicos e emocionais.

o O corpo em transformação.

o Carateres sexuais secundários.

o Normalidade e importância e frequência das suas variantes biopsicológicas

(heterocronia).

o Diversidade / tolerância.

o Sexualidade e género.

o Reprodução humana e crescimento.

o Contraceção e planeamento familiar.

o Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório.

o Prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas.

o Dimensão ética da sexualidade humana.

3.º Ciclo (7º ao 9º Anos)

Dimensão ética da sexualidade humana:

o Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa,

no contexto de um projeto de vida que integre valores (por exemplo: afetos,

ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações,

compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética;

o Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana;

o Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório;

o Compreender a prevalência, uso e acessibilidade dos métodos contracetivos e

conhecer, sumariamente, os mecanismos de ação e tolerância (efeitos secundários).

o Compreender a epidemiologia e prevalência das principais Infeções Sexualmente

Transmitidas em Portugal e no mundo (incluindo a infeção por VIH / Vírus da

Imunodeficiência Humana; VPH / Vírus do Papiloma Humano - e suas

consequências), bem como os métodos de prevenção.


48

o Saber como se protege o seu próprio corpo, prevenindo a violência e o abuso físico e

sexual e comportamentos sexuais de risco, dizendo não a pressões emocionais e

sexuais.

o Conhecer as taxas e tendências nacionais da maternidade em geral e da

adolescência em particular e compreensão do respetivo significado.

o Conhecer as taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez, suas

sequelas e respetivo significado.

o Compreender a noção de parentalidade no quadro de uma saúde sexual e

reprodutiva saudável e responsável.

8.2. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS A DESENVOLVER ENTRE O 6.º E O 9.º ANO, NO

ÂMBITO DA EDUCAÇÃO SEXUAL

(Definidas pelo GTES)

Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana.

Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório.

Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no

contexto de um projeto de vida que integre valores (ex.: afetos, ternura, crescimento e

maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência

voluntária) e uma dimensão ética.

Compreensão da prevalência, uso e acessibilidade dos métodos contracetivos e

conhecimento, sumário, dos mecanismos de ação e tolerância (efeitos secundários).

Compreensão da epidemiologia e prevalência das principais IST em Portugal e no mundo

(incluindo a infeção por VIH – vírus da imunodeficiência humana; VPH – vírus do papiloma

humano; e suas consequências), bem como os métodos de prevenção.

Conhecimento das taxas e tendências de maternidade na adolescência e compreensão do

respetivo significado.

Conhecimento das taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez, suas

sequelas e respetivo significado.

9. ACTIVIDADES A REALIZAR

Divulgação do projeto à comunidade.

Constituição de uma equipa de trabalho.

Promoção do cumprimento do Programa Nacional de Vacinação.

Comemoração de dias relacionados com a saúde.

Sessões temáticas de esclarecimento/ reforço/ Workshops com técnicos especializados

exteriores à escola, para os alunos, os professores e os Pais/ Encarregados de Educação,

na área da sexualidade e prevenção de comportamentos sexuais de risco, prevenção dos

consumos, prevenção da obesidade, prevenção da violência, distúrbios alimentares, etc.


49

Realização de rastreios (tensão arterial; glicemia; higiene oral…).

Realização de atividades físicas.

Exploração de filmes.

Continuação das atividades do Espaço Escola Saudável.

Dinamização do Gabinete de Apoio ao Aluno, onde os alunos poderão ter atendimento

individualizado por parte de um técnico especializado ou de um Professor com formação

e disponibilidade.

Jogos de papéis (“role play”) e Dramatizações.

Produção e divulgação de materiais específicos.

Acompanhamento dos projetos a nível das áreas curriculares não disciplinar de Oferta

complementar.

Concurso de mini-spots (com recurso ao Windows Movie Maker) no âmbito das temáticas

prioritárias.

Trabalhos interpares.

Atividades lúdicas, com participação das famílias.

Exposições de trabalhos.

Congresso do GISC (Grupo de Intervenção de Saúde Comunitária).

10. POPULAÇÃO – ALVO

Todos os alunos do Agrupamento, do Pré-Escolar ao 3.º Ciclo do Ensino Básico.

Professores e Educadores de Infância do Agrupamento.

Funcionários dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento.

Pais e Encarregados de Educação.

11. PARCERIAS

Escolas e Jardim-de-infância do AEQC, nos quais é desenvolvido o projecto.

Centro de Saúde de Sesimbra e da Quinta do Conde.

Câmara Municipal de Sesimbra.

GNR (Escola Segura).

Ausónia.

IDT (Instituto da Droga e Toxicodependência).

Outras a definir.

12. CALENDARIZAÇÃO

O presente projeto vem dar seguimento ao que foi implementado a partir de Setembro de

2008, e será desenvolvido e naturalmente ampliado também durante no ano letivo de 2013/2014.


50

13. AVALIAÇÃO DO PROJETO

Indicadores de Avaliação

o Grau de consecução dos objetivos /Aumento de conhecimentos.

o Aumento de competências pessoais e/ou sociais.

o Grau de satisfação e interesse dos alunos nas atividades.

o Nível de participação/envolvimento.

o Grau de resolução do(s) problema(s) inicialmente identificado(s).

o Taxa de concretização das atividades (N.º de atividades

programadas/concretizadas).

Instrumentos de Avaliação

o Questionários/Inquéritos/Estudos.

o Relatórios.

o Fichas de autoavaliação.

o Trabalhos produzidos pelos alunos.

No final do ano letivo, a avaliação será feita pelos intervenientes, incidindo sobre o

plano de atividades desenvolvido no âmbito do projeto. Terá como objetivo fomentar as boas

práticas decorrentes da implementação do projeto, assim como a reformulação das metodologias

inerentes às ações desenvolvidas, que tiveram menor impacto nos alunos. Daqui resultará uma

reflexão, que deverá servir de base à elaboração de propostas de trabalho para o ano letivo

seguinte.

Com a colaboração de todos conseguiremos Promover Estilos de Vida Saudáveis na

nossa escola e na comunidade.

A riqueza e a importância deste projeto merecem que este seja acarinhado por todos

nós!

Formar jovens informados, esclarecidos e conscientes, mais que uma obrigação, é um

dever de todos!


51

O currículo da Oferta Complementar prevista na matriz curricular dos 2.º e 3.ºciclos do ensino

básico, englobará no ano letivo 2013/2014, temas relacionados com a Promoção e Educação para a

Saúde dando assim, continuidade ao trabalho desenvolvido nos anos anteriores.

Deste modo, o projeto deverá ser implementado da seguinte forma:

Foi elaborada uma planificação para cada ano de escolaridade contendo dois temas a

desenvolver pelas turmas.

Cada turma irá desenvolver 2 temas, de acordo com a planificação proposta.

O 1º tema terá início no 1º período com finalização no final do 1º semestre. Estes trabalhos,

referentes ao 1º tema, deverão ser apresentados aos Encarregados de Educação / Pais na

reunião de avaliação, para Encarregados de Educação, no 2º período pelo Diretor de Turma

e/ou alunos.

O 2º tema desenvolve-se, quando finalizado o 1º tema até fim do 3º período. Os trabalhos

dos alunos deverão ser apresentados aos Encarregados de Educação na reunião de avaliação

do 3º período.

No final de cada semestre, será selecionado o melhor trabalho desenvolvido pelos alunos de

cada ano de escolaridade, que será apresentado a todos os Encarregados de Educação / Pais

e Comunidade.

OFERTA COMPLEMENTAR

EBI, Jovens Ativos


52

OFERTA COMPLEMENTAR

PLANIFICAÇÃO DOS TEMAS POR ANO DE ESCOLARIDADE

5º Ano

Temas a abordar Objetivos

1º Tema

Prevenção da violência em meio escolar

(Propostas de subtemas)

Bullying

Cyberbullying

…

Identificar os vários tipos de comportamentos relacionados com a violência;

Sensibilizar para a importância de denunciar situações de violência / bullying;

Promover atitudes mais proactivas perante estas situações;

Alertar para a necessidade de uma educação permanente pela Não-Violência;

Valorizar a importância do respeito pelo outro.

http://www.dgidc.min-edu.pt/educacaosaude/

http://www.miudossegurosna.net/

2º Tema

Educação Ambiental


Reciclagem Sustentabilidade

Educação para o consumo

Promover o respeito pelo equilíbrio ambiental;

Contribuir para a proteção do Meio Ambiente

para o equilíbrio ecológico e para a preservação

do Património Natural;

Promover a qualidade Ambiental da nossa Escola /

Meio;

Fernando Egídio Reis - Referencial de Educação Financeira em Portugal no ensino básico e

secundário(pdf)

http://ambiente.maiadigital.pt/educacao-ambiental

educacaoalimentar_meio_escolar (pdf)

http://www.youtube.com/watch?v=qMKvDbnqZBw

http://www.dge.mec.pt/educacaocidadania/index.php?s=directorio&pid=71


http://www.miudossegurosna.net/



53


6º Ano


1º Tema

Alimentação e atividade física


Comportamentos alimentares saudáveis

Doenças decorrentes de uma alimentação

desequilibrada

Higiene e segurança alimentar

…

Promover a saúde em meio escolar;

Promover estilos de vida saudáveis relacionados com a

alimentação e a prática de exercício físico;

Prevenir situações de Obesidade e Anorexia/ Bulimia;

Sensibilizar alunos e comunidade para uma alimentação

saudável;

Promover a reflexão sobre temas relacionados com o

desenvolvimento dos jovens.


http://www.plataformacontraaobesidade.dgs.pt/PresentationLayer/homepage_institucional.aspx?menuid=1

13

http://www.apetece-me.pt/

http://frutanaescola.min-edu.pt/faq.html

2º Tema

Sustentabilidade/ Solidariedade

Gestão de recursos naturais Respeito pela natureza Reconhecer e valorizar Áreas

protegidas da região Importância da separação do lixo

doméstico

Promover o respeito pelo equilíbrio ambiental;

Gerir os recursos naturais de forma adequada;

Contribuir para a preservação ambiental e para o equilíbrio ecológico;

Contribuir para a preservação do Património Natural;

Conhecer e sensibilizar para a preservação das espécies da região.







http://frutanaescola.min-edu.pt/faq.html



54


7º Ano


1º Tema

Prevenção do consumo de substâncias

psicoactivas


A escola na prevenção de

comportamentos de risco: o tabagismo e

o consumo de álcool

"Fumar, Porque Não se Deve Fazer?”

Prevenção do consumo de álcool nos

jovens

Prevenção do consumo de substâncias

psicoactivas

Sensibilizar para o risco dos consumos.

Prevenir / evitar que os jovens comecem a fumar

e/ou a consumir bebidas alcoólicas.

Alertar os alunos para os efeitos nocivos do tabaco e

do álcool, assim como esclarecer sobre a dependência

física e psicológica dos mesmos.

Promover tomadas de decisão informadas e

conscientes.


http://www.reconquista.pt/pagina/edicao/178/14/noticia/18899

http://www.slideshare.net/Profmaria/querer-poder-i

2º Tema

Educação Sexual e Afetos


Adolescência Afetividade, Amizade.. Saber dizer “não”.

Compreender a sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa;

Compreender a sexualidade num contexto de projeto de vida integrando valores, tais como afetos, ternura, crescimento e maturidade emocional;

Aceitar a abstinência voluntária como uma das opções possíveis de viver a sexualidade;

Alertar para a importância de respeitar as várias formas de encarar a sexualidade e as várias opções sexuais;

Aprender a lidar com as frustrações e com os compromissos;

Compreender a puberdade como uma etapa da vida na qual ocorrem grandes alterações corporais e emocionais;

Promover a reflexão sobre temas relacionados com o desenvolvimento dos jovens.


http://www.adolescenciaetu.com/


http://www.reconquista.pt/pagina/edicao/178/14/noticia/18899

http://www.slideshare.net/Profmaria/querer-poder-i




55


8º Ano


1º Tema

Alimentação / Distúrbios alimentares


Comportamentos alimentares saudáveis Doenças decorrentes de uma alimentação

desequilibrada / Anorexia e Bulimia Higiene e segurança alimentar …

Promover estilos de vida saudáveis

relacionados com a alimentação e a

prática de exercício físico;

Prevenir situações de Anorexia/

Bulimia;

Promover a reflexão sobre temas

relacionados com o desenvolvimento

dos jovens.


http://www.disturbiosalimentares.com/anorexia/o-que-e-a-anorexia-nervosa/

http://www.plataformacontraaobesidade.dgs.pt/PresentationLayer/homepage_institucional.aspx?m

enuid=113


2º Tema

Educação Ambiental


Reciclagem Sustentabilidade Educação para o consumo ..

Promover o respeito pelo equilíbrio

ambiental;

Contribuir para a proteção do Meio

Ambiente para o equilíbrio ecológico e

para a preservação do Património

Natural;

Promover a qualidade Ambiental

da nossa Escola / Meio;

Promover a reflexão sobre temas

relacionados com o desenvolvimento

dos jovens e sociedade.

Fernando Egídio Reis - Referencial de Educação Financeira em Portugal no ensino básico e

secundário(pdf)


educacaoalimentar_meio_escolar (pdf)




http://www.disturbiosalimentares.com/anorexia/o-que-e-a-anorexia-nervosa/






56


9º Ano


1º Tema

Educação Sexual / Infeções Sexualmente

Transmissíveis


Abuso sexual

Gravidez na adolescência /

Interrupção voluntária da gravidez

(IVG)

Discriminação sexual

Sida e/ou outras IST

Adoptar comportamentos informados e

responsáveis face à contraceção;

Analisar as consequências de uma gravidez na

adolescência;

Compreender o que é a interrupção voluntária da

gravidez;

Compreender as consequências físicas e

psicológicas de uma IVG;

Adoptar comportamentos sexuais informados que

promovam a prevenção das IST’s;

Promover a reflexão sobre temas relacionados

com o desenvolvimento dos jovens.



http://www.e-bug.eu/por_home.aspx?ss=1&cc=por&t=Bem-vindo%20ao%20e-Bug!

http://www.apf.pt/

2º Tema

Solidariedade / Direitos Humanos


Viver em sociedade

Todos diferentes todos iguais.

Discriminação no trabalho

Valores/atitudes

Respeito pelos outros

Promove relações interpessoais (respeito,

tolerância, entreajuda, auto-estima…);

Desenvolve os valores da partilha, da solidariedade

e cooperação;

Comporta-se como cidadão responsável;

Coopera com os outros nos projetos de Turma /

Escola;

Intervém na comunidade escolar;

Colabora em atividades humanitárias;

Promover a reflexão sobre temas relacionados com

o desenvolvimento dos jovens.

http://www.apf.pt/

http://www.unric.org/pt/trabalho-e-estagio-na-onu



http://www.e-bug.eu/por_home.aspx?ss=1&cc=por&t=Bem-vindo%20ao%20e-Bug

http://www.apf.pt/

http://www.apf.pt/

http://www.unric.org/pt/trabalho-e-estagio-na-onu


57


58


59


60


61

Projeto Sala de Estudo


62

1. OBJETIVOS

Disponibilizar um espaço educativo com um ambiente diferente daquele que é

habitualmente vivido pelo aluno nas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares,

de forma a construir e enriquecer o seu conhecimento por desfrutar de um apoio mais

individualizado;

Desenvolver nos alunos hábitos de trabalho e métodos de estudo e de organização;

Melhorar as aprendizagens e consolidar conhecimentos;

Colmatar dificuldades;

Apoiar a aprendizagem dos alunos nas diferentes atividades;

Fomentar a responsabilização dos alunos pelo seu próprio percurso de aprendizagem;

2. REGIME DE FREQUÊNCIA

De forma livre, dedicada ao estudo individual ou pares, à realização de trabalhos de

casa, à execução e concretização de tarefas, consulta de manuais, pesquisa e afins;

Por motivos disciplinares, e neste caso, os alunos devem fazer-se acompanhar pela

indicação da tarefa a realizar e do material necessário à execução da mesma;

Propostos pelo conselho de turma, de modo a colmatar lacunas apresentadas em

diferentes áreas disciplinares;

Indicação do professor em aula, e nesta circunstância, o aluno deve também trazer a

indicação do trabalho a realizar.

3. ATIVIDADES

Esclarecimento de dúvidas relativas aos conteúdos das disciplinas;

Apoio na resolução de dificuldades sentidas pelos alunos na realização de trabalhos

escolares;

Realização de tarefas específicas, propostas em Conselho de Turma, destinadas aos

alunos com maior insucesso;

Realização de trabalhos de pesquisa e correta utilização dos recursos existentes;

Resolução de fichas autocorretivas para consolidação e ou enriquecimento dos conteúdos

lecionados nas disciplinas;

Realização de trabalhos de casa e organização de materiais;

Cumprimento de tarefas em consequência da medida cautelar de saída da sala de aula.


63

4. FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO

A sala de estudo funciona na sala GG e está aberta, segundo o horário abaixo

descriminado:

O funcionamento da sala de estudo é assegurado pelos professores que têm no seu

horário horas atribuídas para esse fim e conta também com o apoio de uma funcionária.

Os alunos frequentam este espaço em regime de frequência livre ou por proposta do

Conselho de Turma, no horário que mais lhes convier.

O registo de frequência dos alunos é feito em ficha individual, disposta em dossiers,

organizados por ciclos e turmas. Os mesmos encontram-se à disposição dos diretores de

turma para consulta e posterior informação aos encarregados de educação.

Os dossiers estão disponíveis para consulta dos diretores de turma para posterior

informação aos encarregados de educação. No final de cada período é dado aos diretores

de turma o balanço da frequência dos alunos da sua turma.

Para a comunicação entre os professores da sala de estudo existe uma “Ficha de

Recados” e o e-mail da coordenadora.

5. RECURSOS

Manuais escolares referentes às diferentes disciplinas;

Dicionários e gramáticas de Língua Portuguesa, dicionários de Inglês – Português,

Português – Inglês e dicionários de Francês – Português;

Dossiers de várias disciplinas, organizados por ciclos e ou por anos, com fichas auto –

corretivas;

Dossiers com os originais das fichas acima mencionadas;

Dossiers com fichas de reposição;

Consumíveis de escrita;

Leitura recreativa diversificada.

6. AVALIAÇÃO

O funcionamento da sala de estudo e apoio pedagógico são alvo de avaliação no final de

cada período, sob a responsabilidade do respetivo professor coordenador, revestindo a forma de

relatório a apresentar à Direção Executiva. É igualmente entregue o balanço da frequência dos

alunos feito no final de cada período.

64

Plano de Acão 2013 / 2017 Biblioteca Escolar

___________________________________________________________________________________ AEQC/BE-2013/17________________

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE Plano de Acão 2013 / 2017

Biblioteca Escolar

65

O presente Plano de Ação visa a gestão da biblioteca do Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde no quadriénio 2013-2017.Para a sua elaboração foram

tomados em consideração os seguintes fatores:

Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares (Rede de Bibliotecas Escolares)

Autoavaliação do trabalho já desenvolvido

Fase atual de desenvolvimento da biblioteca

Recomendações do Conselho Pedagógico

Neste plano de Acão são apresentadas genericamente as ações a desenvolver para atingirem os objetivos enunciados. Essas ações serão concretizadas

anualmente no Plano Anual de Atividades da BE. Em cada ano desejamos desenvolver de modo geral todos os Domínios ligados ao Modelo de Autoavaliação

das Bibliotecas Escolares, embora seja dada maior atenção a cada um deles anualmente, tal como apresentamos:

Domínio A: Apoio ao Desenvolvimento Curricular – 2013/14

Domínio B: Leitura e Literacia – 2014/2015

Domínio C: Projetos; Parcerias e Atividades Livres – 2015/2016

Domínio D: Gestão da Biblioteca Escolar – 2016/2017

___________________________________________________________________________________ AEQC/BE-2013/17________________

66

DOMÍNIO A OBJETIVOS AÇÃO A DESENVOLVER 2013/2014 2014/2015 2015/2016

2016/2017

APOIO AO DESENVOLVIMENTO

CURRICULAR

DESENVOLVER A ARTICULAÇÃO

CURRICULAR DA BIBLIOTECA COM AS ESTRUTURAS PEDAGÓGICAS E OS DOCENTES

Integração da BE nas planificações dos Departamentos tendo em atenção a realização de pesquisas, trabalhos escolares, apoio ao estudo, palestras/colóquios/conferências, exposições, visitas de estudo…

Organizar ações informais e/ou formais de esclarecimento sobre a biblioteca junto dos docentes e dos alunos.

Participar de forma ativa no PAAA: oferta de atividades ou serviços para articulação com as atividades ou projetos apresentados pelos diferentes Departamentos e pelos Conselhos de Turma.

Potenciar a utilização da biblioteca em contexto letivo: inventariar e disponibilizar os recursos necessários; organizar a utilização da biblioteca em contexto de aula

Trabalhar em colaboração com 80 % dos docentes do Agrupamento, fomentando o uso dos recursos existentes na B.E.

Desenvolver mecanismos e estratégias de articulação com os diferentes Departamentos Curriculares / anos de e escolaridade em termos de atividades curriculares.

Reunir e planificar de modo colaborativo com professores de Oferta Complementar, Prestação de Apoio, Formação Cívica e Educação Especial.

Disponibilizar e divulgar recursos pedagógicos adequados aos diferentes projetos destas áreas.

PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DA LITERACIA DE INFORMAÇÃO

Promover no Conselho Pedagógico a discussão e a adoção a nível de agrupamento de um modelo para elaboração de trabalho de pesquisa.

Elaborar guiões de vários tipos a disponibilizar a alunos e professores. Promover junto dos Departamentos sessões de formação em literacia de informação para docentes.

Dinamizar anualmente sessões de formação para utilização autónoma da BE, para o uso do catálogo e para o uso da informação com todas as turmas da escola.

Implementar um programa de literacias de informação em articulação com as áreas curriculares, que envolva 80% dos alunos da escola.

Em articulação com a Equipa de Informática, elaborar a nível da escola um Programa de Desenvolvimento de Competências TIC. que envolva 80% dos alunos da escola.

Promover anualmente ações do uso das TIC e da Internet como ferramentas de acesso, produção e comunicação de informação e como recurso de aprendizagem (elaboração de materiais didáticos, páginas da internet, dossiês temáticos, fichas de trabalho e outras materiais formativos e de apoio a diferentes atividade) com a colaboração dos professores de Informática.

Produção pela BE, em colaboração com os Departamentos, de recursos pedagógicos de apoio às disciplinas e aos alunos: guiões de pesquisa, fichas de leitura, lista de apontadores, guias de procedimentos, recursos digitalizados…

67

DOMÍNIO B OBJETIVOS AÇÃO A DESENVOLVER 2013/2014 2014/2015 2015/2016

2016/2017

LEITURA E LITERACIAS

PROMOVER A LEITURA E AS

LITERACIAS

Aplicar/Desenvolver projetos promovidos pelo Plano Nacional de Leitura e pela Rede de Bibliotecas Escolares – Leitura em vai e vem; Concurso Nacional de Leitura; Concurso Inês de Castro (…)

Disponibilizar uma coleção variada e adequada aos gostos e interesses de formação dos Utilizadores com base na Política de Desenvolvimento da Coleção da B.E.

Promover anualmente encontros com Autores, Ilustradores, Contador de Histórias…

Dar visibilidade à importância da leitura e ao prazer de ler através do Projeto: O Conto na Hora.

Difundir informação sobre livros e autores, com base na Política de Difusão de Informação da B.E.

Realizar anualmente uma Grande Exposição Temática ligada ao Livro e à Leitura, visitada pela inteira Comunidade escolar.

Planificar atividades de leitura de contos/ poemas sobre temas ou em momentos específicos do ano, a serem realizadas em aula ou na B.E. em articulação curricular com o Departamento/Docentes de Português.

Proporcionar aos professores oportunidade de formação na área das literacias, através da realização de Colóquios Temáticos promovidos pela B.E.

Aumentar as atividades ligadas à leitura alcançando todas as turmas da escola (Semana da Leitura, visita de escritores, feira do livro, dias especiais

Avaliar os resultados escolares com base nas competências adquiridas pelos alunos no âmbito da leitura e da literacia, tendo em atenção a articulação desse objetivo com o Departamento de Português.

Utilização das aplicações Web 2.0 para tornar acessível/divulgar essa informação pela comunidade, promovendo a transversalidade e o desenvolvimento de competências associadas à leitura.

Aquisição e disponibilização de um acervo diversificado/adequado às atividades de leitura promovidas pelos docentes/departamentos, rentabilizando a BE e os seus serviços/recursos.

68

DOMÍNIO C OBJETIVOS AÇÃO A DESENVOLVER 2013/2014 2014/2015 2015/2016

2016/2017

PROJETOS, PARCERIAS E ATIVIDADES LIVRES

APOIAR

ATIVIDADES LIVRES, EXTRA-CURRICULARES E DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

Manter um horário coincidente com o horário diurno da escola e possibilitar a abertura em horário noturno, quando agendada.

Agendar com os alunos atividades de apoio por eles solicitadas.

Dinamizar, duas vezes por período, uma atividade livre de carácter lúdico e cultural, de acordo com os interesses e necessidades dos alunos.

DESENVOLVER PROJETOS E PARCERIAS

Aumentar para 100% a participação dos alunos do 1º ciclo nas atividades culturais da B.E.

Participar nas reuniões da Rede de Bibliotecas Escolares do Concelho.

Desenvolver uma atividade em articulação com os demais parceiros da RBE do Concelho

Envolver os Pais / Encarregados de Educação em atividades dinamizadas pela BE – Feira do Livro; Exposições Temáticas; Colóquios e Visitas de Escritores.

Incrementar a ligação com a Comunidade Local , Junta de Freguesia e Biblioteca Municipal na divulgação/promoção de atividades lúdicas e culturais realizadas pela B.E.

Fomentar a colaboração com as B.E. de escolas do mesmo concelho.

69

DOMÍNIO D OBJETIVOS AÇÃO A DESENVOLVER 2013/2014 2014/2015 2015/2016

2016/2017

GESTÃO DA

BIBLIOTECA

ESCOLAR

INTEGRAR A

BIBLIOTECA NA

ESCOLA: ACESSO

E SERVIÇOS

PRESTADOS PELA

BE.

Manter um papel ativo no Conselho Pedagógico colaborando e trabalhando de forma a ajudar

a concretizar a Missão da Biblioteca.

atualizar a inserção da B.E. nos documentos do agrupamento: missão, princípios e objetivos

estratégicos/operacionais de acordo com o Projeto Educativo do Agrupamento e o Projeto

Curricular do Agrupamento.

Elaborar o PAA de acordo com o Projeto Educativo do Agrupamento e o Projeto Curricular do

Agrupamento.

Implementar atividades de autoavaliação dos serviços prestados – questionários…

Atualizar anualmente documentos da gestão da B.E. – regimento, regulamento interno, guia

do utilizador, missão…

VALORIZAR A B.E. Elaborar e implementar um plano de marketing junto da Comunidade Escolar.

ASSEGURAR BOAS

CONDIÇÕES

HUMANAS E

MATERIAIS PARA

A PRESTAÇÃO

DOS SERVIÇOS

Definir anualmente áreas de intervenção para os vários elementos da equipa.

Solicitar formação adequada às necessidades específicas dos vários elementos da equipa.

Obter duas assistentes operacionais afetas à biblioteca.

Manter os equipamentos informáticos a funcionar adequadamente e proceder à necessária

atualização de programas.

Reorganizar o espaço da B.E., criando uma área específica para os alunos do 1º ciclo.

Promover a reorganização da Sinalética e Renovação do Mobiliário existente na Biblioteca.

ASSEGURAR UMA

BOA GESTÃO DA

COLECÇÃO

Atualização anual do Fundo Documental tendo em conta as atividades curriculares

desenvolvidas no Agrupamento e as necessidades específicas dos utilizadores.

Atualizara Política de Desenvolvimento da coleção.

Atualizar a Política de Difusão da Informação.

Atualizar o Catálogo informatizado da biblioteca.

Colaborar na implementação de um Catálogo concelhio.

Iniciar e desenvolver uma coleção digital.

Elaborar listagens de recursos de informação disponíveis para consulta/utilização.

Aumentar o número de membros da equipa com formação especializada para efetuar o

tratamento documental/indexação.


70

CLUBE DE MATEMÁTICA DO

PRÉ-ESCOLAR


71

1. INTRODUÇÃO

O Clube da Matemática é um projeto elaborado e dinamizado pela professora da disciplina de

Matemática – Ana Sequeira - em articulação com as Educadoras, e destinado aos alunos do Pré-Escolar.

Este projeto tem como finalidade pôr à disposição dos alunos um conjunto de ideias e materiais que

possibilitem dar um contributo inovador e enriquecedor ao ensino da Matemática, criar nos alunos uma

relação afetiva com a disciplina e proporcionar na Escola mais um complemento educativo.

Com este projeto, pretende-se ainda motivar os alunos para o estudo do domínio da

Matemática, criando um ambiente de aprendizagem que promova oportunidades abertas de

descoberta, investigação, exploração e experimentação. As atividades de aprendizagem são planeadas

para que todas as crianças participem o mais possível, quer individualmente, quer em pequenos

grupos.

O Clube é um espaço lúdico onde a criança desenvolve atividades que contribuem para a

formação de determinados conceitos e aprende enquanto brinca.

São objetivos do Clube de Matemática:

- Desenvolver o espírito de grupo levando a criança a ter noção de:

Quem vai ser o primeiro?

Porque não é a minha vez?

Ele não cumpriu...

- Desenvolver a capacidade de resolver problemas

Quando brinca a criança confronta-se com desafios e problemas que tem que resolver;

Aprende a:

o Fazer contagens;

o Comparar quantidades;

o Identificar algarismos;

o Ter noção de Direção e sentido;

o Formas geométricas.

- Exercitar e desenvolver o pensamento lógico - matemático;

o Desenvolver hábitos de trabalho e persistência, a criatividade, o relacionamento com o

grupo, o raciocínio lógico a capacidade de resolver problemas utilizando jogos,

materiais manipuláveis, puzzles, entre outros.


72

2. ATIVIDADES:

o Jogos matemáticos e materiais manipuláveis destacando-se o geoplano, o tangram, os

blocos lógicos, os polidrons e modos diversos de explorar conceitos e ideias

matemáticas pela manipulação apropriada destes;

o Aprender os números recorrendo a histórias, poesias, lengalengas, cantilenas e

canções;

o Conhecer as figuras geométricas através de atividades que envolveram a seleção, o

agrupamento, a colagem e a pintura das figuras.

3. RECURSOS NECESSÁRIOS

o Jogos de engenho/estratégia e materiais manipuláveis existentes na escola; outros

materiais (lápis, cola, tesoura, resma de papel, elásticos, canetas de filtro).

4. AVALIAÇÃO DO PROJETO

A avaliação do projeto será realizada através de:

o Observação direta do trabalho experimental dos alunos e análise da sua evolução;

o Observação da crescente motivação dos alunos para o estudo da Matemática;

o Elaboração e apresentação de um relatório final de atividades.


73


74

Este projeto pretende, desenvolver as competências gerais do ensino básico e dos projetos orientadores da escola, de forma transversal:

Dinamizar/divulgar as atividades letivas e culturais realizadas e promovidas pelo espaço

escolar;

Partilhar as atividades da Escola diretamente com as Famílias;

Criar um meio de divulgação e informação direto à Comunidade Escolar;

Utilizar os recursos humanos e materiais da escola de forma articulada e abrangente;

Potenciar a utilização plena dos meios TIC, Multimédia e Internet;

Utilizar o projeto como fator de desenvolvimento de aprendizagens escolares;

Articular as competências, recursos e objetivos do Curso Vocacional – área de Fotografia

com as restantes áreas curriculares;

Criar um acervo multimédia da vida escolar visando a construção de uma memória coletiva

(identidade) das Escolas do Agrupamento.

1. OBJETIVOS

Produção e adaptação de materiais próprios e os provenientes de todos os Departamentos e

atividades do Agrupamento, para divulgação dentro da Escola através de sistema de vídeo

interno;

Criação do embrião de uma estação de televisão (AEQC TV) com programação e produção

própria de materiais e divulgação das atividades da Escola.

2. TAREFAS A CONCRETIZAR

Produção de material áudio-vídeo – serviço informativo, tipo telejornal - a ser divulgado

durante os intervalos (diretos gravados);

Produção, adaptação e divulgação em formato de documentos multimédia/ PowerPoint /

MovieMaker e outros de programas relativos a atividades, conteúdos de aulas, etc. em

sequência automática entre intervalos informativos;

Acesso permanente à base de dados de filmes, PowerPoints e outros documentos acessíveis

em “PodCast” na Página da Escola a partir da Internet;

Acesso permanente através da Internet aos conteúdos da TV Interna.


75

3. RECURSOS:

Humanos

Um professor;

Alunos de 9º ano – para realizarem entrevistas, gravarem os telejornais e produção de

materiais;

Alunos do Curso Vocacional – área de Fotografia para assegurar toda assistência técnica e

produção de materiais.

Físicos:

Sala de Informática;

Laboratório de estúdio de Fotografia;

Equipamentos digitais;

Equipamentos diverso de Fotografia;

Outros.


76

CLUBE DAS ARTES


77

1. FUNDAMENTAÇÃO

A necessidade de dar continuidade a este Clube de Artes surge porque:

Sendo um espaço lúdico, de inscrição facultativa, torna-se de forma privilegiada um espaço

de observação, de reflexão, de discussão crítica, de partilha de conhecimentos, de

experiências e aprendizagens;

Pode proporcionar através da expressão artística, a oportunidade de os alunos

desenvolverem a sua personalidade, a sua forma de comunicação através das expressões, a

criatividade e a sensibilidade estética;

Pode também permitir canalizar de forma correta as energias dos alunos, libertando-os de

tensões, promovendo a consciência cívica, a solidariedade e a interajuda, bem como incutir

regras que sendo inerentes ao funcionamento do Clube, são transversais a toda a escola.

2. PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS

O Clube de Artes é um espaço lúdico de aprendizagem da expressão plástica e destina-se

aos alunos da escola dos vários ciclos;

A organização das atividades é da responsabilidade dos professores que lecionam educação

visual (2º e 3º ciclo) e educação tecnológica (2º ciclo).

A dinamização e o cumprimento de horários fica a cargo do grupo de professores a que for

atribuído anualmente o horário do Clube das Artes;

Poderão ser convidados a colaborar especialistas, alunos, e outros membros da comunidade

educativa;

A inscrição é facultativa com conhecimento dos Encarregados de Educação;

Apesar da inscrição ser facultativa, haverá um registo de frequência dos alunos de forma a

poder fazer-se um balanço sobre a assiduidade e a conveniência ou não de dar lugar a outros

alunos.

Espaço Físico

Espaço do Clube das Artes.

Número de alunos

O número de alunos será no máximo de 8 alunos.


78

Propomo-nos trabalhar as seguintes competências:

Desenvolver

Partilha de sentimentos/ emoções.

Capacidades de interajuda, solidariedade e

consciência cívica.

Gosto pela escola como espaço de

convívio/formação.

Experimentar

Instrumentos de registo.

Materiais variados.

Suportes diferentes.

Novos meios e técnicas.

Tridimensionalidade.

Exercitar Destrezas manuais.

Técnicas e meios expressivos.

Estimular

Sensibilidade estética e artística.

Capacidades expressivas e comunicativas.

Capacidade de análise e de crítica.


79

Clube “Música na Quinta


80

1. INTRODUÇÃO/FUNDAMENTAÇÃO

A Música é um elemento fundamental na construção de uma nova visão em relação ao saber e

às competências, sempre transitórias e em constante adaptação. Situa-se entre polos aparentemente

opostos e contraditórios, entre a razão e intuição, racionalidade e emoção, simplicidade e

complexidade, entre passado, presente e futuro.

As competências artístico-musicais desenvolvem-se através de processos diversificados de

apropriação de sentidos, de técnicas, de experiências de reprodução, de criação e reflexão, de acordo

com os níveis de desenvolvimento dos nossos alunos.

A criação de uma orquestra com alunos da nossa escola, tem a finalidade de criar um ambiente

de troca de saberes e experiências, utilizando a música como fator desinibidor da pessoa humana,

promovendo o gosto pela arte dos sons e a consciência cívica entre os alunos envolvidos.

Este projeto necessita de um número de horas por semana considerável para a sua realização,

sendo seccionados pelos professores Maria José Vassalo e José Rola,.

2. OBJETIVOS

Esta atividade extracurricular propõe:

Envolver os alunos que queiram participar neste projeto do Agrupamento,

independentemente do ciclo a que pertençam;

Interagir entre os alunos do Agrupamento, permitindo o cruzamento de saberes e a partilha

de experiências;

Fomentar a aquisição de uma consciência cívica uma vez que, ao tocar e cantar em grupo

estão implícitas regras de convivência social, de respeito pela pluralidade e pela diferença.

Estão também implícitos valores como a sensibilidade, a partilha, a solidariedade e a

cooperação;

Preparar, interpretar, promover e divulgar a música vocal e instrumental de diversos

géneros e épocas, de autores nacionais e estrangeiros. O seu repertório irá basear-se em

harmonizações de temas e adaptações de todos os tipos de música, nomeadamente o estilo

Pop/Rock utilizando os novos instrumentos adquiridos pela escola, como a bateria e a

guitarra elétrica, uma mais-valia para o enriquecimento deste projeto;

Contribuir para a promoção da cultura musical junto da população da Quinta do Conde e da

sua comunidade escolar;

Contribuir para o enriquecimento cultural dos elementos que compõem o grupo;

Envolver os alunos da escola que farão parte deste projeto em arranjos e acompanhamentos

musicais;

Participar nas animações de momentos específicos na escola (festas, comemorações,

receções, …), assim como na representação da escola (comunidade envolvente, de acordo

com intercâmbios e/ou protocolos com outras instituições);

Ser um elemento emblemático e representativo da escola.


81

3. COMPETÊNCIAS GERAIS

As competências artísticas contribuem para o desenvolvimento dos princípios e valores do

currículo e das competências gerais, consideradas essenciais porque:

Constituem parte significativa do património cultural da humanidade;

Promovem o desenvolvimento integral do indivíduo, pondo em ação capacidades afetivas,

cinestésicas e provocando a interação de múltiplas inteligências;

Mobilizam, através da prática instrumental, todos os saberes que o indivíduo detém num

determinado momento, ajudam-no a desenvolver novos saberes e conferem novos

significados aos seus conhecimentos;

Permitem afirmar a singularidade de cada um, promovendo e facilitando a sua expressão;

São um território de prazer, um espaço de liberdade e de vivência lúdica, capazes de

proporcionar a afirmação do indivíduo reforçando a sua auto estima e a sua coerência

interna, fundamentalmente pela capacidade de realização e consequente reconhecimento

pelos seus pares e restante comunidade;

Constituem um terreno de partilha de sentimentos, emoções e conhecimentos;

Implicam uma constante procura de atualização, gerando nos indivíduos a necessidade

permanente de formação ao longo da vida.


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Clube de Atividades

Desportivas


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1. OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar a prática de atividades desportivas devidamente orientadas e pedagogicamente

enquadradas;

Enriquecer o reportório motor, técnico e tático dos praticantes;

Desenvolver e elevar as competências técnicas / táticas específicas de cada atividade

desportiva;

Desenvolver atividades de enriquecimento ao nível da motricidade, que não estão

contempladas no plano curricular;

Desenvolver e aprofundar o espírito de “fair-play” dos praticantes;

Conhecer e aplicar regras de segurança e de preservação dos recursos materiais;

Promover a relação entre os alunos do Ensino Básico, articulando competências.

2. DESTINATÁRIOS

População Discente do 1ºCiclo do Ensino Básico;

3. FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO

O Clube de Atividades Desportivas funciona em regime de frequência voluntária, mediante

inscrição prévia;

O registo de frequência dos praticantes é feito em ficha própria, por atividade específica;

O enquadramento pedagógico é assegurado por Professores de Educação Física;

4. CLUBES

Clube de Ginástica;

Clube de Golfe.


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5. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

5.1. CLUBE DE GINÁSTICA

Minitrampolim:

o Após corrida de balanço, chamada com elevação rápida dos braços e receção

equilibrada no colchão de queda, realiza os seguintes saltos:

o Em extensão (vela), colocando a bacia em ligeira retroversão durante a fase aérea do

salto;

o Engrupado, com fecho dos membros inferiores em relação ao tronco, na fase mais alta

do voo, seguido de abertura rápida;

o Carpa de pernas afastadas, realizando o fecho das pernas, estendidas, relativamente

ao tronco, pouco antes de atingir o ponto mais alto do salto, seguido de abertura

rápida;

Acrobática:

o Figuras de Pares, Trios, Quadras e de Grupo (com mais de cinco elementos), consoante

as características físicas e funcionais de cada aluno.

Solo:

o Rolamento à frente no colchão, terminando a pés juntos, mantendo a mesma direção

durante o enrolamento;

o Rolamento à retaguarda com repulsão dos braços na parte final e saída com as pernas

afastadas e em extensão;

o Rolamento à frente saltado, após alguns passos de corrida e chamada a pés juntos,

terminando em equilíbrio e com os braços em elevação anterior;

o Pino de braços, com alinhamento e extensão dos segmentos do corpo (definindo a

posição), terminando em rolamento à frente com braços em elevação anterior e em

equilíbrio;

o Roda, com marcada extensão dos segmentos corporais e saída em equilíbrio, com

braços em elevação lateral oblíqua superior, na direção do ponto de partida;

o Avião, com o tronco paralelo ao solo e com os membros inferiores em extensão,

mantendo o equilíbrio;

o Posições de flexibilidade à sua escolha, com acentuada amplitude (ponte, espargata

frontal e lateral, rã, etc.);

o Saltos, voltas e afundos em várias direções, utilizados como elementos de ligação,

contribuindo para a fluidez e harmonia da sequência.


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5.2. CLUBE DE GOLFE

Conhecer e aplicar as “Regras de Etiqueta” do jogo de Golfe;

Conhecer e aplicar as “Regras de Jogo” de Golfe;

Desenvolver competências técnicas relativas a:

“Grip”;

“Stance”;

“Posture”;

“Swing”;

“Chipping”;

“Putting”;

6. Horários

6.1. Clube de Golfe – Professor Pedro Santos

o Terça-feira das 10h10 às 12h15;

o Terça-feira das 14h00 às 15h45.

6.2. Clube de Ginástica – Professora Ana Cristina Rodrigues

o Segunda-feira das 10h35 às 11h20;

o Terça-feira das 10h35 às 11h20;

o Quarta-feira das 15h45 às 16h30;

o Sexta-feira das 11h30 às 12h15;

o Sexta-feira das 15h45 às 16h30;

7. REGRAS DE INSCRIÇÃO

7.1. Clube de Golfe - Professor Pedro Santos

Máximo de 20 alunos;

Aquando da(s) deslocação(ões) ao Campo de Golfe, os alunos terão de vestir camisola

“pólo” azul escura, calças de sarja de cor creme e calçado apropriado.

7.2. Clube de Ginástica - Professora Ana Cristina Rodrigues

Máximo de 20 alunos por Grupo;

A inscrição no Clube de Ginástica obedece aos seguintes critérios:

1º. Têm prioridade os alunos que já frequentaram o Clube no ano anterior;

2º. Os alunos novos que pretendem frequentar o Clube ficam sujeitos à

existência de vagas, a um processo de seleção com base na sua disponibilidade

motora e ao comportamento demonstrado.


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Nota:

Face às instalações desportivas existentes, sempre que as condições climatéricas forem

adversas, as atividades dos Clubes poderão não ser realizadas uma vez que as atividades

curriculares têm sempre prioridade em relação aos espaços de prática desportiva.


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Outros Apoios


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Apoio ao Estudo, Prestação de Apoio, Reforço Curricular e Grupos Sucesso

O Apoio ao Estudo (2ºciclo), a Prestação de Apoio (3ºciclo), o Reforço Curricular e os Grupos

Sucesso devem ser entendidos, essencialmente, como uma modalidade de apoio e

complemento educativo que importa garantir e privilegiar na ação educativa da Escola.

O funcionamento do Apoio ao Estudo, Prestação de Apoio, Reforço Curricular e Grupos Sucesso

visam proporcionar orientação e apoio geral na realização de trabalhos escolares individuais ou

em grupo, nomeadamente fichas temáticas, exercícios de aplicação, trabalhos de pesquisa,

relatórios, jogos e outros. Relativamente aos grupos de sucesso esta medida permite a

realização de atividades de desenvolvimento que motivem os nossos melhores alunos.

Pretendem proporcionar orientação e apoio geral no estudo individual em temas como: revisão

de matérias estudadas, organização de apontamentos, pesquisa de informação e outros.

Visa possibilitar o apoio especializado para esclarecimento de dúvidas sobre assuntos em que o

aluno pretenda investigar, dinamizando práticas de entreajuda entre alunos.

Os Encarregados de Educação, no início do ano letivo, são informados do horário destas

medidas que estão inseridos no horário do aluno e do professor.

Compete ao Encarregado de Educação o cumprimento do horário estabelecido e das normas

estabelecidas para o efeito.

As medidas mencionadas anteriormente visam a criação de um espaço propício para o

desenvolvimento de:

o Capacidades, hábitos e técnicas de trabalho pessoal;

o Valores de autodisciplina, persistência e trabalho;

o Atitudes de reflexão metódica;

o Auto-organização dos saberes;

Superação de problemas de aprendizagem, emergentes, nomeadamente da sua rotina escolar.

Realização de trabalhos de investigação individual e em grupo, pesquisa, organização,

tratamento e produção de informação em função das necessidades, dos problemas a resolver e

dos contextos e situações.


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Preparação para os Provas Finais de Português e Matemática

As Provas Finais de Português e Matemática são momentos importantes no final do 2º e 3º ciclo do

Ensino Básico.

No final de um ciclo de escolaridade, os alunos são sujeitos a uma prova nacional, que tem como

objetivo avaliar os seus conhecimentos. Por um lado, o aluno termina um ciclo de escolaridade

fundamental para a sua formação pessoal e académica;

A preparação para as Provas Finais de Português e Matemática, tem como principal metodologia a

resolução do máximo de exercícios de prova possível e o esclarecimento de todas as dúvidas relativas à

matéria. As metodologias de aprendizagem devem propiciar o desenvolvimento não só de competências

específicas, mas também ter capacidades e competências horizontais, como sejam o aprender a

pensar, o espírito crítico, o aprender a aprender, a capacidade para analisar situações e resolver

problemas, as capacidades comunicativas, a liderança, etc.

A cada turma do 2º e 3º ciclo foi atribuída uma hora semanal para preparação da prova de

Português e uma hora para a preparação da prova de Matemática. São objetivos da atividade de

preparação de provas:

Permitir o treino de exercícios de raciocínio, nomeadamente na resolução de situações

problemáticas;

Maximizar o desempenho do aluno;

Familiarizar o aluno com as provas dos anos anteriores;

Aperfeiçoar as suas competências nas áreas de Português e Matemática;

Recorrer a uma série de recursos motivadores;

Resolver exercícios que abordem os conteúdos do ciclo;


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AVALIAÇÃO

As atividades propostas a desenvolver nos vários ciclos de ensino para o ano letivo, foram propostas nos

vários Órgãos Pedagógicos e aprovadas em Conselho Pedagógico após análise e avaliação do Projeto

implementado no ano letivo anterior.

A avaliação do referido projeto foi efetuada nas reuniões de Coordenação do Ensino Pré - Escolar, 1º

Ciclo e Departamento, tendo sido elaborados os respetivos relatórios que serviram de base à análise

efetuada pelo Conselho Pedagógico.

Apesar de todas as condicionantes de um Agrupamento com um número elevado de alunos, as

atividades a desenvolver nos vários ciclos permitem além da ocupação plena dos tempos escolares,

superar dificuldades específicas de uma comunidade onde não existem estruturas que ocupem os

jovens.

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