Oferta de Disciplinas 2015/2 (mestrado/doutorado ... · todas OP MUS805 A 30 02 15 Cliff Korman 2ª...

Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – Campus Pampulha – Belo Horizonte/MG. CEP: 31270-901. Telefone: (31) 3409 4717. e-mail: [email protected] - Home Page: www.musica.ufmg.br/ppgmus.

Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Música Programa de Pós-Graduação em Música

Oferta de Disciplinas 2015/2 (mestrado/doutorado) (disciplinas teóricas)

disciplina LP nat. código tur. CH CR vaga professor horário sala

Estudos Orientados: A obra de Câmara para Flauta de Heitor Villa-Lobos (para: Sammille Ferreira)

PM OB MUS815 A 30 02 01 Maurício Freire a combinar - - -

Estudos Orientados: Aspectos técnico-interpretativos na performance dos trios com piano de Heitor Villa-Lobos (para: Miriam Bastos)

PM OB MUS815 B 30 02 01 Margarida Borghoff a combinar - - -

Estudos Orientados: Metodologia de pesquisa e fundamentação teórica (para: Thays Peneda)

PM OB MUS815 C 30 02 01 Patrícia Furst a combinar - - -

Estudos Orientados: coleta e análise de dados (para: Andréa Peliccioni e Carol Marylin)

EM OB MUS815 D 30 02 02 Walênia Silva a combinar - - -

Estudos Orientados: Musicologia e Performance (para: Victor Rezende, Marcelo Pereira, Joana Boechat, Sérgio Anderson e Kênia Werner)

PM OB MUS815 E 30 02 05 Ana Cláudia 6ª feira

13:50 – 15:30 - - -

Estudos Orientados: Dimensão dialógica da composição musical (para: Felipe Vasconcelos)

PAC OB MUS815 F 30 02 01 Oiliam Lanna 2ª feira

16:30 – 18:10 - - -

Estudos Orientados: A performance musical a partir de uma didática

interdisciplinar indutora de estados de fluxo (para: Abel Moraes)

EM OB MUS815 G 30 02 01 Betânia Parizzi 5ª feira

13:50 – 15:30 - - -

Estudos Orientados: Práticas musicais tradicionais (para: Giuliana Frozoni)

MC OB MUS815 H 30 02 01 Glaura Lucas a combinar - - -

Estudos Avançados em Música (para: Rubens Aredes) MC OB MUS816 A 30 02 01 Glaura Lucas A combinar - - -

Estudos Avançados em Música (para: John Kennedy) PM OB MUS816 B 30 02 01 Luciana Monteiro a combinar - - -

Estudos Avançados em Música (para: Rafael Marin) MC OB MUS816 C 30 02 01 Rosangela de Tugny a combinar - - -

Análise musical aplicada à performance* PM OP INC846 U 30 02 20 Maurício Freire 2ª feira

10:20 - 12:00 010


Etnomusicologia* todas OP TGM817 U 45 03 20 Glaura Lucas 3ª feira

15:40 - 18:10 3003

Metodologia de Pesquisa em Música** todas OB MUS818 U 30 02 40 Patrícia Furst 3ª feira

13:50 - 15:30 004

Seminário Multidisciplinar: Seminários de Composição D*** todas OP MUS807 A 15 01 30 João Pedro 6ª feira

09:00 - 12:20 004

Seminários em Educação Musical: estudos e práticas da educação

musical na contemporaneidade EM OB TGM816 U 60 04 15 Betânia/Heloísa

2ª feira 14:00 - 17:30

1026

Seminários em Música e Cultura: teorias e práticas recentes MC OB MUS811 U 60 04 15 Glaura/Edite

Ângelo/Eduardo 5ª feira

14:00 - 17:30 1030

Seminários em Performance Musical: Pesquisa sobre as Práticas

de Performance** PM OB INC854 U 30 02 25 Fausto/Luciana

2ª feira 13:00 - 16:40

1030

Seminários em Processos Analíticos e Criativos: Metodologias de Análise e Aplicações PAC OB TGM815 U 60 04 15

João Pedro/Oiliam Rogério/Campolina

4ª feira 14:00 - 17:30

010

Seminários em Sonologia: som, gesto, escuta SO OB MUS812 U 60 04 15 Sérgio/Loureiro

5ª feira 14:00 - 17:30

009

Tópicos em Música: Considerando Improvisação/Considering

Improvisation - escutar, contextualizar, refletir, praticar * todas OP MUS805 A 30 02 15 Cliff Korman

2ª feira 17:00 - 18:40

008

Tópicos em Música: Ferramentas Tecnológicas para Pesquisa em

Música* todas OP MUS805 B 30 02 20

Edite Rocha/ Ana Cláudia

5ª feira 10:30 - 12:10

2009

Tópicos em Música: Música de Câmara em seus diversos

aspectos e formações* todas OP MUS805 C 30 02 10 Carlos Aleixo

6ª feira 13:50 - 15:30

008

Tópicos em Música B: Seminário de Composição Eletroacústica:

Métodos e Sistemas * todas OP MUS810 A 45 03 05 João Pedro

3ª feira 16:30 - 19:00

006

Tópicos em Música B: Estéticas Ameríndias * todas OP MUS810 B 45 03 30 Eduardo Rosse Glaura Lucas

5ª feira 08:30 - 11:00

010

Tópicos em Música B: Explorando o Berimbau: tradição, inovação,

comunidade* todas OP MUS810 C 45 03 12

Fernando Rocha/ Greg Beyer

5ª feira 15:40 - 18:10

008

Tópicos em Música B: Musicologia Empírica: Performance Musical todas OP MUS810 D 45 03 10 Maurício Loureiro 6ª feira

09:00 - 12:00 006

Belo Horizonte, junho de 2015.


OBSERVAÇÕES:

* Há vagas disponíveis para ELETIVA e/ou ISOLADA (ver ementa da disciplina na página: www.musica.ufmg.br/ppgmus).

** As disciplinas Metodologia de Pesquisa em Música e Seminários em Performance Musical não podem ser cursadas mais de uma vez.

*** A disciplina será ministrada na sexta-feira (em dia a combinar), de 09:00 às 12:20 horas.

http://www.musica.ufmg.br/ppgmus


OFERTA DE DISCIPLINA PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2015/2

DISCIPLINA: Análise musical aplicada à performance

DOCENTE: Maurício Freire

nº de vagas: 20

C.H 30

Cr. 02

nível:

Mestrado: ( X ) Doutorado: ( X )

classificação:

OB( ) OP( x )

vaga para eletiva

sim( x ) não( )

vaga para isolada sim( x ) não( )

HORÁRIO:

TARDE

créditos horário dia da semana

disciplina de 02 créditos ( x ) 10:20 – 12:00 segunda-feira

( ) 15:40 – 17:20

Ementa: Estudo de referenciais teóricos (tratados, livros e artigos) e conceitos sobre práticas de performance eruditas e populares nos diversos períodos da música, de tradição escrita e oral, acompanhados de audição e comparação de gravações sonoras; estudo de problemas e alternativas de interpretação em trechos musicais e/ou obras completas, fundamentados em procedimentos analíticos como reconhecimento de estruturas harmônicas e formais, aspectos estilísticos, conteúdo programático e contexto sócio-cultural. Metodologia: Aulas expositivas, apresentação de trabalhos pelos alunos acompanhadas de discussão em sala. Conteúdo Programático: Estudo analítico de partituras e gravações tendo em vista os aspectos formais, estilísticos e das práticas de performance. Métodos de Avaliação: Trabalhos escritos, apresentação oral dos trabalhos escritos, performance de excertos musicais.

Bibliografia: será divulgada posteriormente.


Voltar ao topo



DISCIPLINA: Etnomusicologia (DTGM 817)

DOCENTE: Glaura Lucas

nº de vagas 20

C.H 45

Cr. 03

nível:


classificação:

OB( ) OP( X )

vaga para eletiva

sim( X ) não( )

vaga para isolada sim( X ) não( )

HORÁRIO:

TARDE


disciplina de 03 créditos ( ) 13:50 – 16:20

( x ) 15:40 – 18:10 terça-feira

Ementa: Estudo das principais abordagens da pesquisa etnomusicológica, considerando-se referenciais históricos e fundamentos teóricos e metodológicos. Leitura e discussão de estudos de caso específicos. Metodologia: Aulas expositivas, seminários com participação ativa dos alunos com base na leitura de textos previamente determinados. Conteúdo Programático: Fundamentos teóricos e metodológicos da pesquisa etnomusicológica:

A diversidade musical do mundo: variedade de concepções, comportamentos, sentimentos e expressões musicais;

Histórico da disciplina (musicologia comparada, folclore e etnomusicologia – Europa, Estados Unidos e Brasil);

Objetivos e abordagens diversas da pesquisa etnomusicológica (pesquisa interpretativa, aplica e de ação participativa);

Técnicas e procedimentos relacionados ao trabalho de campo (questões éticas, observação, participação e percepção, formas de registro, entrevistas);

Ferramentas conceituais para o processo de análise e interpretação, conforme o contexto e os objetivos (teorias/abordagens nativas; métodos e pertinência da transcrição musical; organologia; análise contextual das construções sonoras e seus significados sociais e culturais; análise global de performances);

Estudos de caso: músicas de transmissão oral;

Discussões recentes em Etnomusicologia: estudos de músicas ocidentais de concerto, músicas populares, world music, direito autoral; pesquisas e ações colaborativas; Musicologia Cultural.

Métodos de Avaliação: Produção escrita, participação nos seminários e demonstração de aproveitamento das leituras. Bibliografia

ARAÚJO, Samuel et alli. Música e políticas públicas para a juventude: por uma nova concepção de pesquisa musical.

XVI Congresso da ANPPOM. Brasília, 2006.

BLACKING, John. How musical is man? Seatle: University of Washinghton Press, 1973.

BOHLMAN, P.V. & NEUMAN, D.M.. Ethnomusicology and modern music history. Urbana / Chicago, University of

Illinois Press, 1993

BOHLMAN, Philip. World Music: a very short introduction. Oxford: Osford University Press, 2002.


CARVALHO, José Jorge de. Metamorfoses das tradições performáticas afro-brasileiras: de patrimônio cultural a indústria

de entretenimento. In: LONDRES, Cecília (et. al.) Celebrações e saberes da cultura popular: pesquisa, inventário,

crítica, perspectivas.Rio de Janeiro: Funarte / Iphan / CNFCP, pp. 65-83, 2004.

CLIFFORD, James. A Experiência Etnográfica: antropologia e literature no século XX. Organizado por José Reginaldo

Santos Gonçalves (3ª. ed.). Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2008.

FELD, Steven. Sound and sentiment: birds, weeping, poetics and song in Kaluli expression. Philadelphia: University of

Pennsylvania Press, 1982.

LUCAS, Glaura. Os sons do rosário: o Congado mineiro dos Arturos e Jatobá. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

LUCAS, Glaura. Música e tempo nos rituais do Congado mineiro dos Arturos e do Jatobá. Rio de Janeiro: UNIRIO

(Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), 2005. Tese de doutorado.

MERRIAM, Alan. The anthropology of music. Evanston: Northwestern University Press, 1964.

MIDDLETON, Richard. Studying popular music. Milton Keynes: Open University Press, 1990.

MYERS, Helen. Ethnomusicology: an introduction. New York : Macmillan, 1992.

NETTL, Bruno. The study of Ethnomusicology: twenty-nine issues and concepts. Urbana: University of Illlinois Press,

1983.

PIEDADE, Acácio Tadeu de C. Flautas e trompetes sagrados do Noroeste Amazônico: sobre gênero e música Jurupari.

Horizontes Antropológicos. Porto Alegre, ano 5, n.1193-118, outubro de 1999.

PRASS, Luciana. Maçambiques, Quicumbis e Ensaios de Promessa: musicalidades quilombolas do sul do Brasil. Porto

Alegre: Sulina, 2013.

SANDRONI, Carlos. Feitiço Decente: transformações do samba no Rio de Janeiro (1917-1933). Rio de Janeiro, Jorge

Zahar Ed.: Ed. UFRJ, 2001.

SEEGER, Anthony. Why Suyá sing: a musical anthropology of an Amazonian people. Cambridge: Cambridge University

Press, 1987.

SILVA, José A. S. Notas sobre descrição, diálogo e etnografia. Música e Cultura, n. 6, 2011.

STOBART, Henry (ed.) The New (Ethno)musicologies. Europea: Ethnomusicologies and Modernities, no.8. Lanham,

Toronto, Plymouth: The Scarecrow Press, 2008.

STOKES, Martin (ed). Ethnicity, identity and music: the musical construction of place. Oxford/ New York, Berg, 1994.

TITON, Jeff Todd. Knowing fieldwork. In: Barz, Gregory and Cooley, Timothy J. (eds). Shadows in the field: new

perspectives for fieldwork in ethnomusicology. 2nd edition. Oxford University Press, 2008.

TUGNY, Rosângela P. Escuta e poder na estética Tikmu’um Maxacali. Séries Monografias. Rio de Janeiro: Museu do

Índio – Funai, 2011.

TURINO, Thomas. Music as Social Life: the politics of participation. Chicago and London: The University of Chicago

Press, 2008.

WATERMAN, Christopher. Jùjú: a social history and ethnography of an African popular music. Chicago: University of

Chicago Press, 1990.

Anais dos Encontros da Associação Brasileira de Etnomusicologia.

Periódico ‘Música e Cultura’ da Associação Brasileira de Etnomusicologia.

Forma de seleção para eletivas e isoladas: Pré-Requisito: Domínio de leitura em inglês. Seleção: Análise de currículo do candidato e de suas motivações em realizar a disciplina, apresentadas por escrito.

Belo Horizonte, maio de 2015. Voltar ao topo



DISCIPLINA: Metodologia de Pesquisa em Música – MUS 818 DOCENTE: Patrícia Furst Santiago

nº de vagas 40

C.H 30

Cr. 02

nível:


classificação:

OB( X ) OP( )

vaga para eletiva

sim( ) não( X )

vaga para isolada sim( ) não( X )

HORÁRIO:

TARDE


disciplina de 02 créditos ( X ) 13:50 – 15:30 Terça-feira

( ) 15:40 – 17:20

Ementa: Estudo e prática dos métodos e procedimentos de pesquisa em música. Métodos de pesquisa, escolha e delimitação de tema, fontes de referência, pesquisa bibliográfica e documental, normalização bibliográfica, fichamento, bibliografia anotada, quadro de referência, revisão de literatura. Metodologia:

Aulas expositivas com apresentação do conteúdo da disciplina;

Recursos áudios-visuais (transparências, PowerPoint, vídeos, etc.);

Apostilas e textos;

Discussão sobre textos fornecido aos participantes;

Discussão sobre projetos de pesquisa apresentados pelos participantes;

Discussões em grupo e tarefas grupais;

Simulações de situações referentes ao processo de pesquisa. Conteúdo Programático:

Seminário 1: Mapeamento do processo de pesquisa;

Seminário 2: Elaboração de pôster e resumo de pesquisa;

Seminário 3: Abordagens típicas em pesquisa;

Seminário 4: Técnicas de coleta de dados em pesquisa;

Seminário 5: A construção de estrutura conceptual e teórica em pesquisa;

Seminário 6: Métodos de análise de dados;

Seminário 7: Validade e ética em pesquisa. Métodos de Avaliação: Avaliação contínua, levando-se em conta os seguintes itens:

Participação;

Leitura dos textos fornecidos;

Produção do pôster e do resumo de pesquisa. Bibliografia:

CRESWELL, John W. Research Design - Qualitative, Quantitative, and Mixed Methods Approaches, London: Sage

Publications, 2003.

CROTTY, Michael. The Foundations of Social Research – Meaning and Perspective in the Research Process. London:

sage Publications, 1998.


DENZIN, Norman K., LINCOLN, Yvonna S. e colaboradores. O Planejamento da Pesquisa Qualitativa – Teorias e

Abordagens. Porto Alegre: Artimed, 2006.

FLICK, Uwe. Uma Introdução à Pesquisa Qualitativa. Hamburg: Bookman, 2002.

FRANÇA, Júnia Lessa & VANCONCELOS, Ana Cristina. Manual para normalização de publicações técnico-

científicas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.

HART, Chris. Doing Literature Review – Releasing the Social Science research Imagination. London: Sage Publications,

1998.

HUBERMAN, A. Micheale e MILES, Matthew B. In Denzin, Y. S. (eds), Collecting and Interpreting Qualitative

Materials, London: Sage.

HUBERMAN, A. Micheale e MILES, Matthew B. An Expanded Sourcebook Qualitative Data Analysis. London: Sage

Publications, 1994.

LAVILLE, C. e DIONE, J. A construção do saber: manual de metodologia em ciências humanas. Adaptação de Lana

Mara Siman. Porto Alegre: Artemed, 1999.

LEE, Thomas W. Using Qualitative Methods in Organizational Research. London: sage Publications, 1999.

LÜDKE, Menga e ANDRÉ, Marli E. D. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: Editora

Pedagógica e Universitária, 2005.

ROBSON, Colin. Real World Research – A source for Social Scientists and Practitioner-Researcher. Oxford: Blackwell

Publishing, 2002.

STRAUS, Anselm e CORBIN, Juliet (Ed.). Grounded Theory in Practice. London: Sage Publications, 1997.

STRAUS, Anselm e CORBIN, Juliet. Basics of Qialitative Research – Grounded Theory Procedures and Techniques.

London: sage Publications, 1990.

Outros textos:

MARTINS, Heloisa Helena T. de Souza. Metodologia qualitativa de pesquisa. In: Educação e Pesquisa, vol. 30, n. 2, p.

289-300, maio/ago. São Paulo. 2004.

SANTIAGO, Patrícia Furst. Mapa e síntese do processo de pesquisa em performance e em pedagogia da performance

musical. In Revista da ABEM – Associação Brasileira de Educação Musical, N. 17, Setembro 2007.

ANDRÉ, Marli. Pesquisa em educação: buscando rigor e qualidade. In: Cadernos de Pesquisa, n. 113, p. 51-64, julho.

2001.

AZEVEDO, Maria Cristina de Carvalho Cascelli, SANTOS, Regina Antunes Teixeira, BEINEKE, Viviane,

HENTSCHKE, Liane. Ética na pesquisa: considerações para a pesquisa em educação musical. In: XIV Encontro

Anual da ABEM, Anais. Belo Horizonte, 2005.

BRITO, Ângela Xavier; LEONARDOS, Ana Cristina. A identidade das pesquisas qualitativas: construção de um quadro

analítico. In: Cadernos de Pesquisa, n. 113, p. 7-38, julho/2001.


Voltar ao topo



DISCIPLINA: Seminário Multidisciplinar: Seminários de Composição D DOCENTE: João Pedro de Oliveira

nº de vagas: 30

C.H 15

Cr. 01

nível:

Mestrado: ( x ) Doutorado: ( x )

classificação:

OB( ) OP( x )

vaga para eletiva

sim( x ) não( )


HORÁRIO: 01 aula mensal de 4 horas à sexta-feira, em dia a combinar, de 09:00 às 12:20h.

Ementa: Apresentação de obras e técnicas por diversos compositores e alunos de composição. Audição e análise de obras de vários autores. Metodologia: As aulas serão laboratoriais, e baseadas em: - Análise e discussão de obras dos professores de composição da UFMG e outros compositores convidados. - Audição e análise de outras obras representativas. - A avaliação será baseada na presença e participação nas aulas. - As aulas terão a periodicidade mensal, em blocos de 4 horas. Conteúdo Programático: Esta disciplina pretende ser um espaço de apresentação e análise de obras (ou outros trabalhos) realizados pelos professores de composição da UFMG e outros compositores convidados, bem como alunos de composição em níveis mais avançados. Serão abordados e discutidos métodos, técnicas e teorias composicionais, assim como sua aplicação na escrita de obras. Métodos de Avaliação: Avaliação relacionada à presença nos seminários. Bibliografia: A ser indicada pelos diferentes professores.

Belo Horizonte, maio de 2015.

Voltar ao topo



DISCIPLINA: Tópicos em Música: Considerando Improvisação/Considering Improvisation - escutar, contextualizar, refletir, praticar.

DOCENTE: Clifford Hill Korman

OBS: A disciplina será ministrada em inglês e português.

nº de vagas 15

C.H 30

Cr. 02

nível:


classificação:

OB( ) OP( x )

vaga para eletiva

sim( x ) não( )


HORÁRIO:

TARDE



( x ) 17:00 – 18:40 segunda-feira

Ementa: Estudo de referenciais teóricos (tratados, livros e artigos) e conceitos sobre improvisação na música contemporânea, popular, e jazzística acompanhados de audição e consideração de gravações sonoras. Metodologia: Aulas expositivas, discussão em sala sobre leitura e exemplos musicais, apresentação de trabalhos pelos alunos. Aula pode ser bilíngue (português, inglês). Conteúdo Programático: Improvisação no olhar de vários prismas e disciplinas, entre elas: performance, composição, espontaneidade, cultura, individualidade, comunidade, comunicação, tradição, transgressão, linguagem e idioma, liberdade, jogo, ética, filosofia. Conhecimento de revistas e grupos de pesquisa acessíveis pela internet (Critical Studies in Improvisation e o projeto Improvisation, Community, and Social Practice, baseados na Universidade do Guelph; rhythm changes na Europa). Métodos de Avaliação: Preparação e participação nas atividades em sala de aula. Respostas escritas para artigos, ensaios, e reflexões sobre temas ou conceitos explorados nas aulas. Apresentação na forma escrita e oral (aula didática) de uma pesquisa como projeto principal do semestre. Critérios de avaliação: o aprofundamento dos temas, a condução da exposição ou da escrita, a clareza das ideias e na organização de apresentação delas, e a interação com a turma. Bibliografia:

Alperson, Philip. “On Musical Improvisation”. Journal of Aesthetics and Art Criticism 43 (1984): 17-29.

__________ “A Topography of Improvisation”. The Journal of Aesthetics and Art Criticism (Volume 68, Issue 3,

p. 273–280, 2000).

Bailey, Derek. Improvisation: Its Nature and Practice in Music. Asbourne, England: Morrland, 1992, 1980.

Benson, Bruce Ellis. The Improvisation of Musical Dialogue: A Phenomenology of Music. Cambridge: Cambridge

University Press, 2003 (Kindle edition).

Berliner, Paul F. Thinking in Jazz: The Infinite Art of Improvisation. Chicago: University of Chicago Press, 1994.

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jaac.2010.68.issue-3/issuetoc


Blum, Stephen. 1998. Recognizing Improvisation. In Nettl, Bruno, with Melinda Russell, eds. In The Course of

Performance: Studies in the World of Musical Improvisation. Chicago: University of Chicago Press, 27-45.

Csikszentmihalyi, Mihaly. 1990. Flow: The Psychology of Optimal Experience. New York: Harper and Row.

Eco, Umberto: “The Poetics of the Open Work” in The Role of the Reader: Explorations in the Semiotics of Texts.

Bloomington: Indiana UP 1979, 47-66

Fischlin, Daniel and Ajay Heble, eds. The Other Side of Nowhere: Jazz, Improvisation and Communities in Dialogue.

Middletown, CT: Wesleyan UP, 2004.

Heble, Ajay. Landing on the Wrong Note: Jazz, Dissonance, and Critical Practice. New York and London: Routledge,

2000.

Korman, Clifford. “Criss Cross: Motivic Construction in Composition and Improvisation.” in Annual Review of Jazz

Studies 10, Edited by Edward Berger, David Cayer, Henry Martin, and Dan Morgenstern, 103-126. Lanham, MD:

Scarecrow Press, 2001.

Lewis, George E. “Improvised Music After 1950:Afrological and Eurological Perspectives.” In The Other Side of

Nowhere: Jazz, Improvisation, and Communities in Dialogue, edited by Daniel Fischlin and Ajay Heble, 133-162.

Middletown, CT:Wesleyan University Press, 2004, 1995.

Manuel, Peter. "Improvisation in Latin dance music: History and style," in Bruno Nettl, ed., In the course of performance:

Studies in the world of music improvisation: (Univ. of Chicago Press, 1998).

Monson, Ingrid. Saying Something: Jazz Improvisation and Interaction. Chicago: University of Chicago Press, 1996.

Nettl, Bruno. “Thoughts on improvisation: A comparative approach.” The Musical Quarterly, 60, 1–19. 1974.

Stanyek, Jason. "'A Thread that Connects the Worlds': Ovoid Logics and the Contradictory Lines of Force of Brazilian

Improvisations." Critical Studies in Improvisation 7.1 (2011): 1-21.

Stanyek, Jason. Transmissions of an Interculture: Pan-African Jazz and Intercultural Improvisation. In Fischlin, Daniel,

and Ajay Heble, eds. 2004. The Other Side of Nowhere: Jazz, Improvisation, and Communities In Dialogue. Middletown:

Wesleyan University Press.

Small, Christopher. 1987. On Improvisation. Music of the Common Tongue. London: Calder, 281-310.

Tomasi, Gabriele. 2010, 2000. “On the Spontaneity of Jazz Improvisation” In Improvisation: Between Spontaneity and

Technique. Newcastle upon Tyne: Cambridge Scholars Publishing, 77-102.


Voltar ao topo



DISCIPLINA: Tópicos em Música: Ferramentas Tecnológicas para Pesquisa em Música

DOCENTE: Edite Rocha Ana Cláudia

nº de vagas

20

C.H 30

Cr. 02

nível:


classificação:

OB( ) OP( x )

vaga para eletiva

sim ( X) não ( )

vaga para isolada sim ( X) não ( )

HORÁRIO:

MANHÃ



( X) 10:30 – 12:10 quinta-feira

Ementa: A importância da utilização de suportes virtuais de apoio aos trabalhos acadêmicos e utilização de plataformas digitais/eletrônicas e Tecnologias associadas à pesquisa científica em música tem sido uma necessidade crescente numa comunidade acadêmica que se vê confrontada com uma vasta oferta de informação, mas que desconhece como filtrar, organizar, priorizar e hierarquizar essa informação para construção do conhecimento. Enfatizando primordialmente as estratégias de pesquisa em Música, como complemento metodológico dos respetivos trabalhos científicos, esta disciplina permite igualmente abordar a maximização de programas para formatação automática (como o Microsoft Office e outros); a importância da utilização de suportes virtuais e ferramentas de apoio aos trabalhos acadêmicos, como diversidade de bases de dados (sejam bases de dados referenciais, Portais, bases de dados de texto integral, motores de pesquisa, plataforma de editoras ou outras), dando particular importância ao conhecimento e utilização de softwares que permitam arquivar e gerir referências bibliográficas automáticas, como o EndNote, Mendeley, MORE ou outros. Metodologia: Aulas expositivas com apoio, leitura e discussão de textos e apresentações; demonstrativas, com exemplificação e acesso on-line; e essencialmente práticas com exemplos de realização e pesquisa durante as aulas. Conteúdo Programático: 1. Ferramentas do Microsoft Office: atalhos, função de revisão automática de texto, notas de rodapé e de

fim, índices automáticos (geral, tabelas, figuras, remissivo); Power Point/Prezi, etc. 2. Como efetuar uma pesquisa? Procurar e usar a informação na internet (hierarquia de conceitos, avaliação

de páginas web, referências bibliográficas) 3. Seleção de fontes de informação científica na internet e categorização de tipos de de bibliografias (Artigos

científicos, capítulos de/e livros científicos, literatura cinzenta etc.) 4. Google, google scholar/acadêmico, google books e outros servidores: como pesquisar, diferenciar, filtrar,

conhecer os recursos e potencialidades 5. Fontes disponíveis através da Web: Bases de dados relevantes, como bases de dados referenciais,

Portais, bases de dados de texto integral, repositórios de documentos digitais, motores de pesquisa, plataforma de editoras e sistemas agregadores de bases de dados e repositórios institucionais ou temáticos entre outros

6. Gerir referências bibliográficas: Microsoft Word, MORE, EndNote (versão web) e Mendeley (versões desktop e web)

7. Gerir referências bibliográficas: Mendeley (versões desktop e web) 8. Gerir referências bibliográficas: EndNote versus Mendeley (estudo prático comparativo)


9. Conceitos de empreendedorismo, inovação e criatividade aplicados à pesquisa através de processos tecnológicos de atualização virtual. Mapas mentais e mapas de conceitos. Técnicas de planejamento e controlo de projetos.

10. O sistema científico e tecnológico luso-brasileiro aplicado à realidade da música: Construção de um estudo de caso

11. Programas estatísticos mais recorrentes (critérios de seleção e comparação de softwares), criação de formulários em plataformas digitais e inquéritos (Google Docs e outros)

12. Plataformas digitais e construção de um currículo: Plataforma Lattes (leitura e discussão de textos associados e critérios de avaliação dos determinados campos)

13. Revistas Científicas: classificações e fatores de impacto a nível internacional 14. Open Acess: leitura e discussão de artigos 15. Processos tecnológicos de atualização virtual através de fóruns internacionais de pesquisa e debate por

áreas de especialidade. Ferramentas de aviso ou alerta (RSS feeds, XML feeds etc) e Redes sociais acadêmicas ou uso (Academia.edu, ResearchGate, Scribd, Slideshare, etc.)

Métodos de Avaliação: Desempenho acadêmico: assiduidade, realização prática dos exercícios solicitados através de workshops temáticos dirigidos. Pré-Requisitos: A disciplina será lecionada numa sala de computadores, contudo, a utilização do próprio computador portátil pessoal /Notebook é sugerida, tal como o domínio básico de leitura em língua inglesa. Bibliografia:

AMARAL, L., SANTOS, L. BERNARDO, C.A. “Uma visão do Sistema Científico e Tecnológico Português” in

http://hdl.handle.net/1822/309

BALANCIERI, R., BOVO, A.B., KERN, V.M., PACHECO, R.C.S. e BARCIA, R.M. “A análise de

redes de colaboração científica sob as novas tecnologias de informação e comunicação: um estudo na Plataforma Lattes”

in Ci. Inf., Brasília, v.34, n. 1, p.69-77, jan./abr. 2005

BAPTISTA, A.A., COSTA, S. M. S., KURAMOTO, H., RODRIGUES, E. “Comunicação científica: o papel da open

archives initiative no contexto do acesso livre” http://journal.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-

2924.2007v12nesp1p1/435

EUROPEAN COMISSION “Research Directorate, Progress Report on Benchmarking of National Reserach Policies,

Bruxelas, 2001

GILBERTO, G. A.“Estudo de Caso: uma reflexão sobre a aplicabilidade em pesquisas no brasil”

http://www.rco.usp.br/index.php/rco/article/view/21

MARTINEZ, M. S., Ávila, P., Costa, A. F., “A tensão superficial: ciência e organização num centro de investigação

científica” in Sociologia – Problemas e Práticas, N.º 16, 1994, pp 75-109 http://hdl.handle.net/10071/924

OLIVEIRA, A. DE; ARAÚJO, E. R.; BIANCHETTI, L. (EDS.). Formação do Investigador: Reflexões em torno da

Escrita/Pesquisa/Autoria e Orientação. Braga (Portugal): CECS - Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade -

Universidade do Minho, 2014. Disponível em: http://goo.gl/eUMFxK

SANTOS, L., Amaral, L.,Oliveira, J. “Migração de dados do Sistema Científico Português para a Plataforma Lattes, Actas

do III Workshop da comunidade LMPL, Florianópolis, Brasil, 2002.

Belo Horizonte, maio de 2015.

Voltar ao topo


http://journal.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2007v12nesp1p1/435

http://journal.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2007v12nesp1p1/435

http://www.rco.usp.br/index.php/rco/article/view/21


http://goo.gl/eUMFxK



DISCIPLINA: Tópicos em Música: Música de Câmara em seus diversos aspectos e formações.

DOCENTE: Carlos Aleixo

nº de vagas:

10

C.H 30

Cr. 02

nível:


classificação:

OB( ) OP ( X )

vaga para eletiva

sim( X ) não( )

vagas para isolada sim( X ) não( )

HORÁRIO:

TARDE


disciplina de 02 créditos ( X) 13:50 – 15:30 sexta-feira

( ) 15:40 – 17:20

Ementa: Estudo dos conceitos, terminologias, aplicações e realização de práticas de performance das música de câmera em suas diversas formações, com enfoque no repertório nacional. Metodologia: Aulas teóricas e práticas, comunicação pública entre 05 a 10 minutos de recital/palestra. Conteúdo Programático: Estudo de conceitos, terminologias, aplicações e realização de práticas de performance da música de câmera. Discussão em função dos gêneros musicais e das influências, com relação a: localização geográfica e cultural advindas da musica popular e folclórica. Apresentação de 05 a 10 minutos de recital/palestra sobre obras ou trechos de obras musicais escolhidos para o trabalho do semestre. O objeto de estudo poderá ser de um estudo já publicado ou de autoria do aluno, cujo resultado parcial ou integral, será comunicado em público em formato de recital/palestra. Métodos de Avaliação: a) recital/palestra: 40 pontos – participação, ensaio e preparação do recital/palestra com duração de 05 a 10 minutos: 60 pontos. Bibliografia: a) Obras do repertório de câmera: popular, erudita e folclórica; b) textos relacionados às práticas de performance nesse repertório.

Belo Horizonte, Junho de 2015.

Voltar ao topo



DISCIPLINA: Tópicos em Música B: Seminário de Composição Eletroacústica: Métodos e Sistemas

DOCENTE: João Pedro Oliveira

nº de vagas:

05

C.H 45

Cr. 03

nível:


classificação:

OB( ) OP( x )

vaga para eletiva

sim( x ) não( )


HORÁRIO:

TARDE



( x ) 16:30 – 19:00 Terça-feira

Ementa: Conteúdo variável. Disciplinas que abordam os novos meios de composição musical, as novas técnicas de gravação e reprodução sonora, os princípios acústicos e a relação geral da música com a tecnologia. Metodologia: As aulas serão laboratoriais, e baseadas na análise e discussão de exercícios realizados pelos alunos, orientando-se para a composição de obras acusmáticas ou mistas. Conteúdo Programático: Nesta disciplina serão trabalhadas obras de música acusmática e/ou mista de pequenas dimensões a serem compostas pelos alunos. Métodos de Avaliação: Avaliação contínua. No final do semestre o aluno deverá ter composto uma obra com o mínimo de 6 minutos de duração. Bibliografia: Bayle, Francois, 1932. Musique acousmatique: propositions - positions. Bibliotheque de recherche musicale. Paris: Institut national de l'audiovisuel: Editions Buchet-Chastel, 1993.

Chion, Michel, 1947. Les musiques electroacoustiques: INA-GRM, 1976.

Composers and the computer. Computer music and digital audio series. Los Altos, Calif.: W. Kaufmann, 1985.

Current directions in computer music research. System Development Foundation benchmark series. 2. Cambridge, Mass.: MIT Press, 1989.

Howe, Hubert S. Electronic music synthesis; concepts, facilities, techniques. New York, W.W. Norton, 1975.

Manning, Peter, 1948. Electronic and computer music. 2nd ed. Oxford: Clarendon Press; Oxford: Oxford University Press, 1993.

Pellman, Samuel, 1953. An introduction to the creation of electroacoustic music. Belmont, Calif.: Wadsworth Pub. Co.,

1994.

Schwartz, Elliott, 1936. Electronic music: a listener's guide. Rev. ed. -. New York: Praeger, 1975.

Strange, Allen. Electronic music: systems, techniques, and controls. 2nd ed.

Voltar ao topo Belo Horizonte, maio de 2015.



DISCIPLINA: Tópicos em Música B: Estéticas ameríndias DOCENTE: Eduardo Pires Rosse Glaura Lucas

nº de vagas: 30

C.H 45

Cr. 03

nível:


classificação:

OB( ) OP( X )

vaga para eletiva

sim( X ) não( )


HORÁRIO:

MANHÃ


disciplina de 03 créditos ( x ) 08:30 – 11:00 Quinta-feira

( ) 10:30 – 13:00

Ementa:

Relegadas a um plano muitas vezes decorativo, linguagens sensíveis e em grande parte não verbais como a música, o grafismo (tecelagem, pintura, ornamentação, máscaras), a dança ou a poesia ocupam, no entanto uma parte central na vida ameríndia, integrando sistemas mais que estéticos: cosmológicos e éticos. A disciplina proposta visa apresentar, através de descrições e análises de materiais concretos, um conjunto de produções estéticas de populações indígenas variadas, dentro das terras baixas da América do Sul. Nossa abordagem está em consonância com a linha de pesquisa em “Música e Cultura”, no sentido de não destituir o estudo de linguagens “artísticas” de suas inerentes dimensões etnológicas. A interdisciplinaridade inicial se estende ainda através da diversidade das modalidades ou linguagens sensíveis consideradas. Recorreremos a um fundo bibliográfico variado, apoiado ainda de documentos iconográficos, fonográficos ou videográficos recentes. Se o programa proposto se interessa principalmente no estudo de um universo estético ameríndio, ele visa igualmente fornecer, através de um recorte temático dado, ferramentas de análise e exemplos de tratamentos etnomusicológicos (e ainda em etnologia da dança, das artes plásticas e da literatura) úteis para estudantes e pesquisadores com outros focos de interesse, afiliados ao programa de pós-graduação da Escola de Música ou a outras unidades. Metodologia: Leitura prévia de textos a serem descritos e discutidos em sala de aula. Apreciação e discussão de documentos audiovisuais. Escolha e apresentação de temas pelos próprios alunos. Produção de textos em diálogo com bibliografia conexa e eventuais etnografias originais. Conteúdo Programático: aula 1 Introdução metodológica, panorama linguístico e cultural das populações indígenas das terras baixas sul-americanas. Apresentação do programa da disciplina. Série de cursos “em perspectiva”, onde a cada sessão dois textos são colocados em diálogo por suas abordagens diferenciadas, complementares, ou pelo recuo cronológico. aula 2 (aulas 2 e 3 em preparação para visita da exposição “Brasil indígena herança e arte”)


Apresentação da proposta museográfica da exposição “a fábrica das imagens (Paris 2011)”, a partir da formulação teórica de P. Descola (2005) em torno da ontologia animista. Bibliografia: três textos in: DESCOLA, Philippe (org.). 2011. La Fabrique des images - visions du monde et formes de la représentation. Paris: Somogy éditions d'art & Musée du Quai Branly. Tradução de Eduardo Rosse para a disciplina. 1 – DESCOLA, Philippe – Modos de ver, modos de figurar 2 – DESCOLA, Philippe – Um mundo animado 3 – TAYLOR, Anne Christine – Ver como um outro: figuração da alma e dos corpos aula 3 (aulas 2 e 3 em preparação para visita da exposição “Brasil indígena herança e arte”) A ideia clássica dos ameríndios se orientarem primeiro à produção de pessoas, deixando de lado a produção de produtos, formulada na década de 1970, é retomada de sentido quando a antropologia da arte propõe mais recentemente para a região uma equivalência entre a natureza de um artefato e seu modelo, entre a fabricação de artefatos e de corpos. Bibliografia: 1 – Anthony SEEGER, Roberto DA MATTA & E. B. VIVEIROS DE CASTRO. 1979. “A Construção da Pessoa nas Sociedades Indígenas Brasileiras” in: BOLETIM DO MUSEU NACIONAL n. 32. Rio de Janeiro: Museu Nacional – U.F.R.J. 2 – LAGROU, Els. 2009. Arte indígena no Brasil, capítulo 2 “Corpos e artefatos”. Belo Horizonte: C/ Arte. 3 – VAN VELTEN, Lúcia. 2009. “Mulheres de cera, argila e arumã: princípios criativos e fabricação material entre os wayana” in: Mana 15(1): 213-236. aula 4 Visita à exposição “Brasil indígena herança e arte”, no Centro de Arte Popular – Cemig. Entrada gratuita, rua Gonçalves Dias, 1608 - Bairro Funcionários – Belo Horizonte/MG (até dia 05/10: 3a, 4a, 6a - 10h-19h; 5a - 12h21h; sáb., dom. - 12h-19h) aula 5 Trabalhos pioneiros em grafismo indígena descreveram nos anos 1980-1990 processos semânticos delineados pela pintura corporal de grupos gê do Brasil central: os motivos aplicados na pele informam ali partidos dentro de uma organização social interna (xerente), ou momentos específicos dentro de sequências cerimoniais (xikrin). Longe de encontrar um equivalente a esse papel lexical, a pintura corporal na Amazônia parece orientar seu foco para a estética da transformação contínua dos motivos e sua agência. 1 – VIDAL, Lux. 1992. “A pintura corporal e a arte gráfica entre os Kayapó-Xikrin do Cateté” in Lux Vidal (org.) Grafismo indígena. São Paulo, Edusp. 2 – BARCELOS NETO, Aristóteles. 2014. “O trançado, a música e as serpentes da transformação no Alto Xingu” in Els Lagrou & Carlo Severi (orgs.) Quimeras em diálogo. Belo Horizonte: 7 Letras. aula 6 Após uma etnografia clássica considerando processos musicais circunscritos a um plano sociológico interno, Seeger reencontra os kïsêdjê tratando agora de relações suas com não-índios. 1 – SEEGER, Anthony. 1977. “Por que os índios Suyá cantam para suas irmãs?” in Gilberto Velho (org.) Arte e Sociedade: ensaios de sociologia da arte. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 2 – SEEGER, Anthony. 2013. “Focusing Perspectives and Establishing Boundaries and Power: Why the Suyá/Kïsêdjê Sing for the Whites in the Twenty-first Century” in Ethnomusicology fórum vol.22 n.33. aula 7 A posição feminina dentro da segmentação cerimonial entre elas, de um lado, e os seres extraordinários e homens ordinários, de outro, foi muitas vezes descrita na literatura etnológica em termos de dominação masculina. Alguns trabalhos indicam ao contrário leituras onde as mulheres ocupam ali um lugar absolutamente positivo. 1 – BEAUDET, Jean-Michel. 2011. “Mystery instruments” in Jean-Pierre Chaumeil & Jonathan Hill (orgs.) Burst of breath. Nebraska: University of Nebraska Press. 2 – excertos de literatura em torno dos maxakali: VIEIRA 2006, POPOVICH F. 1980, POPOVICH H. 1979, ALVARES 1992, ROSSE 2007.


aula 8 Se na América indígena a propriedade de bens materiais parece ser em grande parte fluida, a maior parte dos objetos sendo caracterizada por uma efemeridade congênita, e se a amnésia geracional parece seguir a regra de se esquecer os mortos, bens imateriais como cantos e peças de música podem ao contrário ser alvo de propriedade duradoura, transmitida através de várias gerações. 1 – ROSSE, Eduardo. 2009. “Festa com os espíritos” in Música e cultura vol.4. Online. 2 – FAUSTO, Carlos, Bruna FRANCHETTO & Tommaso MONTAGNANI. 2013 [2011]. “Las formas de la memoria: Arte verbal y música entre los kuikuros del Alto Xingú” in Cuadernos Inter.c.a.mbio, Año 10, Vol. 10, No. 12, pp. 49-75. aula 9 Fenômeno encontrado em proporções diferentes em vários pontos da América do sul, a polimúsica ou simultaneidade de extratos musicais que tendem à autonomia e à diferença entre si parece cultivar formas de positivação da diferença. 1 – excertos LIZOT (yanomami), ROSSE (tikmũ'ũn), SEEGER (kïsêdjê), CLASTRES (aché) 2 – SALIVAS, Pierre. 2002. “Introduction” in Musiques jivaro : une esthétique de l'hétérogène. Tese. Saint Denis: Universidade Paris 8. aula 10 Pessoa múltipla marubo através dos cantos-mito saiti, e através de perspectivas musicológica e de tradução literária. 1 – WERLANG, Guilherme. 2006. “De corpo e alma” in Revista de antropologia v.49 n.1. São Paulo: Usp. 2 – trecho a definir in CESARINO, Pedro (org.). 2013. Quando a Terra deixou de falar - Cantos da mitologia marubo. São Paulo: Editora 34. aula 11 Sessão de dança ameríndia: Amazônia. 1 – BEAUDET, Jean-Michel. 2014 [2011]. “O laço: sobre uma dança wayãpi do alto Oiapoque” in Giselle Guilhon (org.), Antropologia da Dança I. Florianópolis: Insular. 2 – BEAUDET, Jean-Michel Beaudet. 1999. “Polay, Uwa : danser chez les Wayãpi et les Kalina. Notes pour une ethnographie des danses amérindiennes des Basses Terres d'Amérique du Sud” in JSA vol.85. aula 12 Sessão de dança ameríndia: Andes. 1 – MARTINEZ, Rosalia. 2009. Musiques, mouvements, couleurs dans la performance musicale andine. Exemples boliviens in Terrain 53. aula 13 Considerações gerais e pontos de contato entre diferentes trabalhos. 1 – ROSSE, Eduardo. 2011. “Processos de microvariação nas estéticas ameríndias das Terras Baixas da América do Sul”. Manuscrito. aula 14 e 15

Apresentação de trabalhos dos alunos.

Métodos de Avaliação: Participação nas discussões. Apresentação de tema/texto escolhido pelo próprio aluno. Trabalho final escrito.


Voltar ao topo



DISCIPLINA: Tópicos em Música B: Explorando o Berimbau: tradição, inovação, comunidade

DOCENTE: Prof. Greg Beyer Northern Illinois University - EUA

nº de vagas 12

C.H 45

Cr. 03

nível:


classificação:

OB( ) OP(X )

vaga para eletiva

sim( X ) não( )


HORÁRIO:

TARDE



( X ) 15:40 – 18:10 quinta-feira

Ementa: Nesta disciplina serão discutidas e exploradas as várias possibilidades criativas do berimbau. O instrumento será visto e analisado tanto dentro do seu contexto tradicional quanto a partir de criações contemporâneas. A disciplina terá ainda um caráter prático bastante importante: ocorrerão momentos de aprendizagem “hands-on” e preparação sistemática de repertório para o evento final que será um concerto oferecido à comunidade com músicas para berimbau em grupos de duos a sextetos. Metodologia: Palestras, aulas práticas e ensaios. Pelo caráter do seminário, sobretudo a importância do trabalho em grupo, a presença e pontualidade do estudante em todas as atividades será essencial. No caso de faltas justificadas, o proponente disponibilizará horários de atendimento para que o participante possa aprender e realizar os exercícios da aula perdida. OBS: Os participantes deverão trazer um berimbau para uso próprio. Conteúdo Programático: Os tópicos a serem trabalhados ao longo do semestre incluem: a) membros africanos da família de arcos musicais relacionados ao instrumento berimbau; b) métodos de afinação no sistema de Pitágoras; c) técnicas para tocar o instrumento; d) o papel do berimbau no contexto da Capoeira de Angola; e) a linguagem berimbauense de Naná Vasconcelos; f) pormenores de notação para o instrumento com atenção especial às técnicas estendidas; g) Projeto Arcomusical e a criação contemporânea em torno de um instrumento tradicional. Métodos de Avaliação: A avaliação será composta dos seguintes itens: Aplicação das técnicas apresentadas: 50% Participação nos ensaios de preparação: 25% Desempenho nos concertos finais: 25% Bibliografia: A ser definida no início do semestre. Exigência: Para alunos de ELETIVA/ISOLADA: graduação em percussão.


Voltar ao topo



DISCIPLINA: Tópicos em Música B: Musicologia Empírica: Performance Musical

DOCENTE: Mauricio Alves Loureiro

nº de vagas

10

C.H 45

Cr. 03

nível:


classificação:

OB( ) OP( X )

vaga para eletiva

sim( X ) não( )

vaga para isolada sim( ) não( X )

HORÁRIO:

MANHÃ


disciplina de 03 créditos ( X ) 9:00 – 12:00 sexta-feira

( ) 10:30 – 13:00

Ementa: Conceitos sobre performance musical, expressividade e intenção expressiva serão abordados, buscando tratar o processo de construção de uma interpretação. Perspectivas históricas de práticas de performance desde o século XIX serão visitadas, buscando-se definir uma heurística para a performance e expressividade. Modelos e quantificações da expressividade musical serão estudados: métodos quantitativos para a análise de áudio e movimento corporal do músico; modelos computacionais para variações estilísticas da performance musical; análise do alinhamento e coordenação em performance de conjunto; avaliação subjetiva da expressividade. Aplicações da análise empírica na construção da performance musical. Perspectivas da abordagem empírica para a pesquisa em música e para o ensino de música. Metodologia: Serão ministradas aulas expositivas e seminários apresentados pelos alunos, nos quais serão analisados os objetivos, métodos e resultados de pesquisas recentes publicados em bibliografia selecionada (capítulos de livros e artigos científicos). Metodologia de Avaliação: Avaliação dos seminários e trabalhos escritos apresentados pelo aluno. Conteúdo Programático proposto:

Conceitos sobre Performance Musical, Expressividade e intenção expressiva – como uma interpretação musical é construída?

Expressividade em Perspectiva Histórica: ideais e práticas (século XIX)

Heurística para a Performance e Expressividade

Modelos e Quantificações da Expressividade Musical: - Métodos Quantitativos: Análise de Movimento, Análise de áudio

- Modelos computacionais para variações estilísticas da Performance Musical

- Performance de conjunto: Alinhamento Interpessoal de Expressão Musical

- Taxonomia para avaliação subjetiva da expressividade na performance musical

- Aplicações da análise empírica na construção da Performance musical

Perspectivas da Abordagem empírica para a Pesquisa em Música e para o Ensino de Música


Bibliografia: Fabian, Dorottya, Renee Timmers, and Emery Schubert, eds. Expressiveness in music performance: Empirical

approaches across styles and cultures. Oxford University Press, 2014.

CARAMIAUX, B.; WANDERLEY, M. M.; e BEVILACQUA, F. Segmenting and Parsing Instrumentalists' Gestures. Journal of New Music Research Taylor & Francis, v. 41, n. 1, p. 13–29, 2012.

GINGRAS, B.; LAGRANDEUR-PONCE, T.; GIORDANO, B. L.; e MCADAMS, S. Perceiving musical individuality: Performer identification is dependent on performer expertise and expressiveness, but not on listener expertise. Perception, 2011, v. 40, n. 10, p. 1206-1220.

GOEBL, W.; DIXON, S.; DE POLI, G.; FRIBERG, A.; BRESIN, R.; e WIDMER, G. Sense in Expressive Music Performance: Data Acquisition, Computational Studies, and Models. POLOTTI, P. e ROCCHESSO, D. Sound to Sense - Sense to Sound: A state of the art in Sound and Music Computing.. 2001.

KELLER, P. E.; DALLA BELLA, S.; e KOCH, I. Auditory Imagery Shapes Movement Timing and Kinematics: Evidence From a Musical Task. Journal of Experimental Psychology: Human Perception and Performance, v. 36, n. 2, p. 508–513, 2010.

KELLER, P. E.; KNOBLICH, G.; e REPP, B. H. Pianists duet better when they play with themselves - On the possible role of action simulation in synchronization. Consciousness and cognition, v. 16, n. 1, p. 102–111, 2007.

KELLER, P. E. e APPEL, M. Individual differences, auditory imagery, and the coordination of body movements and sounds in musical ensembles. Music Perception, v. 28, n. 1, p. 27–46, 2010.

KINNEY, D. W. Internal consistency of performance evaluations as a function of music expertise and excerpt familiarity. Journal of Research in Music Education SAGE Publications, v. 56, n. 4, p. 322-337, 2009.

LARGE, E. W. e JONES, M. R. The Dynamics of Attending - How People Track Time-Varying Events. Psychological Review, v. 106, n. 1, p. 119-159, 1999.

NUSSECK, M. e WANDERLEY, M. M. Music and motion—How music-related ancillary body movements contribute to the experience of music. Music Perception, v. 26, n. 4, p. 335–353, 2009.

PECENKA, N. e KELLER, P. E. Auditory Pitch Imagery and Its Relationship to Musical Synchronization. Annals of the New York Academy of Sciences, v. 1169, n. 1, p. 282-286, 2009.

RASAMIMANANA, N. Towards a Conceptual Framework for Exploring and Modelling Expressive Musical Gestures. Journal of New Music Research, v. 41, n. 1, p. 3–12, 2012

REPP, B. H. Diversity and commonality in music performance: An analysis of timing microstructure in Schumann's" Träumerei". Journal of the Acoustical Society of America, v. 92, p. 2546–2546, 1992.

TILLMANN, B.; DOWLING, W. J.; LALITTE, P.; MOLIN, P.; SCHULZE, K.; POULIN-CHARRONNANT, B.; SCHOEN, D.; e BIGAND, E. Influence of Expressive Versus Mechanical Musical Performance on Short-term Memory for Musical Excerpts. Music Perception University of California, v. 30, n. 4, p. 419-425, 2013.

TILLMANN, B.; STEVENS, C.; e KELLER, P. E. Learning of timing patterns and the development of temporal expectations. Psychological Research, v. 75, n. 3, p. 243-258, 2010.


Voltar ao topo

Oferta de Disciplinas 2015/2 (mestrado/doutorado ... · todas OP MUS805 A 30 02 15 Cliff Korman 2ª...

Documents

Transcript of Oferta de Disciplinas 2015/2 (mestrado/doutorado ... · todas OP MUS805 A 30 02 15 Cliff Korman 2ª...