OFICINA DE PACTUAÇÃO · as inscrições dos 12 projetos do Criativos ... novos terão esse...

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OFICINA DE PACTUAÇÃO Fevereiro de 2018

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OFICINA DE PACTUAÇÃOFevereiro de 2018

À OFICINA DE PACTUAÇÃO

DO PROGRAMA PARCEIRA

VOTORANTIM PELA EDUCAÇÃO

2018

BEM-VIND@S

1º DIA: 21 DE FEVEREIRO

Abertura A oficina de pactuação do programa Parceria Votorantim pela Educação (PVE)

aconteceu em São Paulo nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro de 2018;

Contou com a presença de representantes de Secretarias Municipais deEducação de 103 municípios brasileiros e das empresas do Grupo Votorantim queaderiram à edição 2018;

O evento organizado pelo Instituto Votorantim, em parceria com a ComunidadeEducativa Cedac e o CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação,Cultura e Ação Comunitária), colocou em discussão os desafios e estratégias deimplementação das ações de formação nos municípios.;

O PVE 2018 manterá ações para a qualificação das práticas de gestão educacionale escolar e o engajamento da mobilização social da comunidade com foco naaprendizagem dos alunos, articulando gestores, famílias, funcionários dasempresas e demais atores que possam contribuir com o processo.

Abertura Ana Helena de Moraes Vicintin,

vice-presidente do Instituto Votorantim e Sérgio Malacrida,

diretor financeiro da Votorantim S.A. realizaram a abertura

do evento e ressaltaram o ano de 2018 como contexto de

celebração dos cem anos da empresa e a proposta de

envolver 100 municípios para o PVE.

Citaram o surgimento do PVE há 10 anos.

Valter Dissinger, Presidente Votorantim Cimentos, em vídeo

“Nós, da Votorantim, queremos fazer a nossa parte no desenvolvimento contínuo do Brasil e das pessoas. Bem-vindos! Hoje é um dia histórico, a Votorantim faz história

pela educação”.

Mesa redonda - Os desafios da educação: gestão e práticas de aprendizagem

Mediação:

Claudia Costin – integrante do Conselho de Educação do Instituto Votorantim;

Participantes:

Professora Cleuza Repulho - Integrante do Movimento pela Base Comum Curricular e ex-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME);

Professor José Francisco Soares – ex-presidente do Instituto Anísio Teixeira (INEP);

Kleber Montezuma - Secretário de Educação de Teresina, Piauí.

Quais os direitos de aprendizagem precisam ser especificados? Quais são os direitos que estão sendo garantidos?”“Como garantir que base e currículos cheguem à sala de aula?”

Momentos significativos da Mesa redondaA educação integral dos estudantes deve

permear as capacidades culturais, emocionais, físicas e, portanto, o projeto pedagógico da escola tem que ter todas

essas dimensões. Não é só aprender matemática e leitura – também vou à

escola para aprender a lidar com emoções.

Chico Soares - ex-presidente do Instituto Anísio Teixeira (INEP)

“Não basta oferecer ensino de melhor qualidade, tem que ser para todos.”

Kleber Montezuma - Secretário de Educação de Teresina, Piauí - terceiro melhor IDEB entre as

capitais brasileiras.

A rotina engole a gente (Secretarias); muito tempo pra cuidar da burocracia

e pouco tempo para verificar se as crianças estão aprendendo.”

Cleuza Repulho - Integrante do Movimento pela Base Comum Curricular

Os desafios da educação: Gestão Pública de Aprendizagem Anna Christina Nascimento, coordenadora da área de

educação do Instituto Votorantim, apresentou o recorte temático desse ano: “Gestão com foco na aprendizagem”, destacando-se a leitura e o avanço no número de municípios participantes ao longo das edições do programa.

2018: 103 municípios em 17 estados

2008: 3 municípios;2009: 39 municípios;2010: 38 municípios;2011: 30 municípios;2012: 29 municípios;

2013: 21 municípios;2014: 21 municípios;2015: 16 municípios;2016: 17 municípios;2017: 51 municípios.

Os desafios da educação e o alcance do PVE

Reflexão: Como o PVE podemudar a educação na minhacidade? Fortalecimento da ofertae da demanda, fortalecimento damobilização social efortalecimento das competênciasde gestão escolar e educacional.

Resultado comprovado: umestudo feito em municípiosparticipantes revelou impactocomprovado no IDEB, principalindicador de avaliação atual,aceleração de 38 % e 45 % nosanos iniciais e finais,respectivamente.

Os desafios da educação e a proposta PVE

Apresentação da temática 2018 – “Gestão com foco nas aprendizagens”.

Principais ações/diretrizes:

Foco no desenvolvimento de competências e habilidades: as competênciasmobilizam conhecimentos afim de se enfrentar uma determinada situação/experiências por meio de uma prática reflexiva;

Diagnóstico para um plano de ação do que será feito na escola e na rede;

Formação ao longo do ano por meio dos temas – gestão com foco naaprendizagem como principal tema (base e dados do IDEB);

Mobilização por meio da proposta ”Juntos pela Leitura” – viabilizador de direitose acessos – tema engajador para que a sociedade e a família possam entenderseu papel transformador;

Modelo individual e Polo.

Premiação PVE Apresentação de Gustavo do Instituto Votorantim;

Objetivo - iniciativa para incentivar, engajar os municípios e reconhecer tudo que é feitoe dar visibilidade.

”O município vencedor é o que apresenta melhor integração entre as 3 frentes”

Municípios vencedores:

GEDU (Gestão Educacional) – Maragogipe / BA

GESC (Gestão Escolar) – Esmeralda/RS

Mobilização – São Felix/BA

Destaque Nacional: São Gonçalo do Abaeté/MG

Gestão Escolar – Esmeralda/RS

Mobilizadores das empresas

Destaque Nacional: São Gonçalo do Abaeté/MG

Premiação PVE

Premiação PVE

Gestão Educacional) – Maragogipe / BA Mobilização – São Felix/BA

Esmeralda, frente de gestão escolar

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Depoimentos dos premiados PVE 2017

Estamos muito felizes por ter aderido ao PVE, um programa que veio tirar os gestores, Secretaria, diretores, comunidade, da zona de conforto. Achávamos que estava tudo bem. Atribuo o sucesso porque transformamos as pessoas e nós mesmos. Estar abertos para a mudança que o PVE trouxe, não foi um trabalho fácil, a equipe faz tudo e precisou de muita disponibilidade de tempo, sempre cobrando a participação das pessoas. Tivemos três pontos bastante fortes: o apoio da Secretaria, a orientação da Angelu, nossa formadora e a escola esteve presente em todos os momentos.

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São Félix, frente de mobilização

Estou aqui pela vontade de transformar a educação de meu município – tudo que tenho feito é para mobilizar a comunidade. Nossa cidade sofre com a questão do rio, falta pesca, falta muita coisa, mas precisamos levar educação pro município. Não tínhamos ninguém pra fazer esse trabalho – a pessoa não tinha experiência, mas eu fiquei junto.” Citou o Projeto Arte na Praça que despertou a consciência da comunidade com trabalho artístico cultural e de mobilização das famílias .

Maragojipe, frente de gestão educacional

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Depoimentos dos premiados PVE 2017

Me perguntei como seria capaz de dar conta da Secretaria de Educação. Procurei o regimento interno, os documentos norteadores para tocar a gestão daquele município. Quem acredita sempre alcança! Fui premiada com a visita do PVE. O primeiro aplauso quero para o Instituto, pois na jornada pedagógica já entrávamos com o pé na frente. Não façam isso pela premiação, premiados já estamos de estar aqui.

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São Gonçalo do Abaeté, destaque nacional

Estou Secretária Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer. Com 6 mil habitantes, temos 12 funcionárias nas 4 pastas para cuidar de todas as secretarias. A secretaria municipal de um município pequeno faz tudo, mas eu tive o prazer de escolher uma equipe onde a principal meta é o trabalho coletivo – a gente sempre trabalhou juntas. Fui em todas as reuniões, fui na mobilização, limpei e capinei, quem fez as inscrições dos 12 projetos do Criativos fui eu. A gente encontra anjos pelo caminho, nossos anjos foram a Dadaça, formadora, e a Talita e Alice da Nexa.

Dúvidas dos participantesHá diferenças de expectativa do Instituto em relação aos municípios novos e em continuidade?

As expectativas sempre são específicas, pois dependem do status do município. No caso dosantigos, o diagnóstico foi feito em dezembro e as expectativas são a partir disso. Municípiosnovos terão esse diagnóstico realizado no primeiro ciclo.

O que a secretaria deve fazer? Qual principal papel para que se atinja os resultados?

Entendemos que tanto a prefeitura, secretários, técnicos, coordenadores, diretores, alunos,todos tem responsabilidades sobre a educação de qualidade ofertada pelo município, ou seja,quanto maior o envolvimento da Secretaria, maior o resultado do programa. Isso significapresença dos secretários, ajuda na definição do plano e acompanhamento da equipe durantetodo o processo formativo.

Quando as reuniões são em conjunto no caso dos polos?

O trabalho em polo pode envolver municípios em continuidade ou novos; somente as reuniõesda Secretaria são em conjunto para que seja valorizada a questão da troca de experiências.

Percurso Formativo

Apresentação Camila Fattori (CE CEDAC) e Beatriz Cortese(CENPEC)

As crianças não estão aprendendo de acordo com a idade/série;

Precisamos construir uma cultura de acompanhamento de aprendizagem;

Necessidade de uma grande mudança estrutural; e isso passa muito pelo âmbito daformação dos profissionais;

Sobre a escolha do tema:

“Estamos convictos de que ter um grande tema que engloba muitos focos vai poder colaborar com este momento em que

as secretarias enfrentam grandes desafios.”Camila Fattori – Coordenadora do PVE na CE CEDAC

Percurso FormativoSe os professores precisam ensinar melhor, oscoordenadores pedagógicos precisam fazerformação mais adequada para estes profissionais.Cria-se uma cultura de acompanhamento daaprendizagem: uma cultura é feita dia a dia cominstrumentos bons, rotina estabelecida e precisaser uma cultura da rede..

O PVE responde a alguns dos

desafios que possuímos para a

educação.

Beatriz Cortese, CENPEC

Camila Fattori, CE Cedac

Plataforma Conviva

Iniciativa da Undime com apoio doInstituto Natura;

Plataforma com informaçõesatualizadas e conteúdos baseados emmarcos legais que apoiam a formaçãoda equipe em todas as áreas degestão educacional;

Ferramentas práticas que auxiliam nodia a dia das secretarias municipais euma rede para troca.;

https://convivaeducacao.org.br/

Coaching - Educare

Coaching Individual - sessões de mentoriacom especialista para promover reflexão sobre desafios locais e desenvolvimento de estratégias de transformação do processo educacional;

Coaching em grupo - Encontros de coachingcoletivo com especialista para discutir questões de gestão educacional, organização e adequação de processos e procedimentos de rotina das Secretarias.

Pactuação Anna Christina, Instituto

Votorantim, anuncia omomento da pactuaçãoapresentando o documento -uma carta de intenções –formalizando o compromissoentre os parceiros, Secretarias,empresas e Instituto.

Municípios se organizam emmesas com mobilizadores erepresentantes do Instituto paraleitura e assinatura da carta eregistro de fotos.

2º DIA: 22 DE FEVEREIRO

Interação entre Secretaria e formadores;

Objetivo: organizar uma conversa entre os grupos dos municípios e os formadores para oestabelecimento dos primeiros vínculos.

Ana Maria Molina, SME de Ribeirão Claro

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Depoimentos dos participantes do PVE

Para ter excelência tem que ter conhecimento, tem que ter planejamentos. Os gestores acabam sendo levados pelas picuinhas de transporte, do material da sala, a parte pedagógica precisa ser monitorada em primeiro lugar na escola e isso acaba ficando como última prioridade.

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Maria, SME de Santa Isabel

Estamos bem ansiosas para começar.Nunca tivemos uma formação diretapara os gestores, pra professorsempre vem, mas acreditamos que ogestor tem que mudar seu olhartambém. O PVE veio a calhar com estaformação que pedimos o ano todo e oimportante será a continuidade. Veioao encontro do que queremos.

Sandra, SME de Chavantes

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Depoimentos dos participantes do PVE

É uma novidade, nunca havíamos sido convidados. O que nos levou a ter entusiasmo pelo programa foi o foco na leitura.

“ “Profissional da SME de Igaratá

Queremos refinar o olhar, profissionalizar e conquistar o que realmente é de interesse da escola, focar no que realmente precisa.

É um privilégio para as Secretarias fazerem esse diagnóstico do PVE para entender as demandas.

Ana, mobilizadora

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Os papéis dos diferentes stakeholders na educação

Reflexões:

Como fazer com que essa engrenagem gire? Como fazer para que estes vários atores conversem?

Cada uma das frentes no PVE possui uma tarefa a ser cumprida. O programa consegue oferecer para as três frentes, tarefas claras e objetivas e que ajudam cada um dos pedaços da engrenagem se desenvolver e olhar para o outro. Como isso acontece na prática?

Toda a comunidade pode configurar uma cidade educadora e cada um ter um papel ou uma função específica.

Bia Cortese - Cenpec

Plataforma Qedu

http://www.qedu.org.br/

Plataforma que dá visibilidade aos dados

educacionais;

Importância dos dados para a tomada de

decisão;

Dados são importantes para reduzir “achismos”, pois trazem evidências para tomada dedecisões e avaliar se estamos no caminho certo nos ajuda a ter uma visão mais ampla emelhor do que está acontecendo.

O grande objetivo do QEDU é servir o setor público, onde estão aproximadamente 80%dos alunos do Brasil.

A plataforma permite desenhar vários níveis de análise de dados.

Análise da Matriz de Competências

Apresentação Anna Christina Nascimento

Quais são elas, como se transformam em habilidades?

Não se pretende ser uma matriz exaustiva, são competências que entendemos como importantes e que têm mostrado que possuem influência nos resultados.

Podemos afirmar que a matriz é como uma fotografia do município: identifica onde está e coloca foco no que precisa melhorar – quais pontos precisam evoluir mais.

Momento cultural - Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura/Parelheiros

Como a leitura modifica a vida dos moradores de uma comunidade?

Como a forma da mobilização pode impactar um território?

“A importância da leitura já está dada. Tivemos 30 minutos incríveis com mediadores de leitura, com livros e com textos e em nenhum momento precisamos falar o quanto isso era importante. Bastou sentir!”.

“Um programa de formação de leitores, ou de comunidades leitoras, não se faz sem atividades de leitura. Em muitos locais, existem espaços, acervos, mas eles estão subutilizados por falta de um mediador”, Camila Fattori, Cedac

A estratégia de mobilização

“O relacionamento entre escola ecomunidade não é mais algoopcional. Se a escola não estiverjunto com a comunidade, muitopouco se faz. Os desafios, comoviolência, são muitos. É raroencontrar um município em quetudo esteja bem.”

Camila Fattori, CEDAC

“Queria convidar vocês a pensaremem suas comunidades. Será que nãoexistem jovens que atuam emprojetos semelhantes? Muitas vezessó é preciso uma chama pra pegarfogo. É sempre disso que a genteestá falando na causa damobilização no PVE.”

Camila Fattori, CEDAC

A estratégia de mobilização

Ação de Igaratá - PVE 2017

“As pessoas vão aparecendo nas ações e a gente vai trabalhando com o potencial delas.”

“A gente não espera que apenas quem está aqui faça a mobilização no município. Precisamos de aliados!”

“Está cada vez mais forte para a equipe do PVE a missão de aproveitar aquilo que o município já faz, e como a gente pode apoiar e fazer uma coisa ainda melhor”.

“Assim como vocês se preocuparam em ouvir a fala de cada jovem que se apresentou hoje, na construção colaborativa dos projetos, teremos muita atenção ao que os jovens dos seus municípios podem fazer”.

Instituto Votorantim - Plug+

Raquel Cambaúva do Instituto Votorantim

Quando a gente fala de voluntariado, é uma forma de aproximar o pessoal das empresas à comunidade escolar.Nesse ano, são os nossos voluntários que irão para a escola para identificar as suas demandas.

Desafio Criativos da Escola Apresentação Angélica Gonçalves Garcia, Instituto Alana

VÍDEO – Projeto Apiúna (SC) – 2017;

A importância dessa ação se deve ao fato dos alunos resolverem um problema que o poder público ainda não tinha conseguido solucionar;

VÍDEO – Projeto Cascavel (CE) – Desafio Criativos da Escola – 2017;

Ligação com a temática da mobilização de leitura do PVE;

Estamos cada vez mais conseguindo com que a imprensa perceba a educação como um tema muito importante. O desafio para os municípios que continuam no PVE é melhorar ainda mais o trabalho que já foi feito. Para os novos, o desafio é começar a contar essa história. Vocês vão se surpreender com os jovens que vocês têm nas escolas. Bora se surpreender.

A estratégia de comunicação

Apresentação Rodrigo Bueno, do Instituto Votorantim

Detalhamento dos materiais da Oficina e dos usos indicados;

Central de conteúdos;

Faremos grande uso de grupos de WhatsApp.

Estamos falando de um programa que está contando com 103 municípios, das cinco

regiões do Brasil. Isso é muito rico!

Próximos passos

Apresentação Camila Fattori , do CEDAC

Ajustar primeiro as datas das frentes e só em último caso alterar o ciclo;

Cuidado ao apresentar o programa para os gestores escolares. Lembrar-se que oprograma não é o Instituto Votorantim, é também uma proposta da Secretaria;

Considerar como participante apenas quem estará comprometido em estarpresente. Se você já sabe que a pessoa não irá participar sempre, ela deve serconsiderado ouvinte;

O espaço é muito mais importante para as reuniões de mobilização, afinal, aspessoas precisarão se sentir motivadas a participar;

Dar especial atenção ao pessoal das escolas de campo, muitas vezes énecessário fazer algum ajuste;

Conversa com os formadores para agendamento do ciclo 1.

Encerramento e Apresentação do Quarteto de Cordas Bacarelli

Gostaria de terminar com uma nota deotimismo. Agora o carro já estácorrendo/andando e vai dar tudo certo.Para os novos municípios, fiquemtranquilos, os mobilizadores estarãomuito presentes.

Anna Christina Nascimento, Instituto Votorantim

3º DIA: 23 DE FEVEREIRO

O valor dos(as) mobilizadores(as) para o PVE: apresentação dos participantes

Panorama da leituraApresentação Ana Lima, consultora do CENPEC

“Aprender não é uma coisa que é sim ou não, é um processo. O que o INAF procura verificar é o quanto a compreensão de português e matemática no Brasil é frágil;

O objetivo é saber se a pessoa sabe usar o conhecimento que ela tem para tocar o cotidiano e o dia-a-dia;

Foco em letramento e numeramento;

Outros espaços da vida social também ensinam

a ler e escrever;

Mais de 50% de pessoas com ensino médio

ainda não tem domínio pleno da leitura e da escrita;

Panorama da leitura “Por isso, trabalhar com o tema da leitura no PVE em 2018 me empolgou

tanto. Interessa para as famílias, para as empresas, para as associações debairro, para as igrejas, para uma infinidade de instituições”;

Pensarmos em como trazer para toda a cidade o tema da mobilização pordiversos ângulos;

Muitas crianças convivem com pais, professores e vizinhos que são analfabetosfuncionais. Conseguiremos acelerar esse movimento se os adultos foremincluídos no processo;

Nos níveis sociais mais baixos, as mulheres apresentam melhores resultadosnos índices de leitura, mas quando o nível social se eleva esse índice semodifica;

A importância das fontes para se munir de argumentos e para ajudar aenvolver as pessoas na mobilização.

Trabalho em grupos

Proposta de trabalho: Imaginem que foi feito

um trabalho de mobilização de sucesso de

um ano em um município real ou fictício. Qual

seria a manchete do jornal sobre essa ação?

Detalhar também como seria esse trabalho.

Grupo 1 – UMA CIDADE DE LEITORES: O NOVO POINT DE BOOKLANDIA E ABIBLIOTECA PRINCIPAL

Grupo 2 – MÃES TRANSFORMADORAS: VOTORANTIM PROMOVE PROJETO DEINCENTIVO DE LEITURA

Grupo 3 – LEITURA TRANSFORMA QUALIDADE DE VIDA PARA OS TAPIRAENSES

Grupo 4 – FEIRA DO ROLO MUDA HÁBITOS DOS MORADORES DE MOCAMBO

Leitura – trabalho em grupos Grupo 5 – PARADA OBRIGATÓRIA: RODOTECA INCENTIVA A LEITURA NA REGIÃO DO

ARARIPE

Grupo 6 - ESTAR PRESENTE FAZ A DIFERENÇA – XAMBIOÁ

Grupo 7 – PARADA CULTURAL: ÔNIBUS BIBLIOTECA TRANSFORMA O MUNICÍPIO DE CHAVANTES

Grupo 8 – JACAREÍ LEITORA CONSOLIDA TURISMO LITERÁRIO

Projeto já existe na cidade.

Grupo 9 – AS MULHERES DE MACHADO: MULHERES EMPREENDEDORAS SE EMPODERAM TRANSFORMANDO SUAS COZINHAS EM NEGÓCIOS

Projeto real em Laranjeiras/SE. Depois de reclamação dos moradores da poluição causada pela empresa foi ofertado um curso de culinária do SENAI para a comunidade.

Grupo 10 – NÚMEROS DA BIBLIOTECA CONFIRMAM: CRESCERAM OS ÍNDICES DE LEITURA

Momento cultural: livro Lenço branco, de Viorel Boldis Leitura realizada por Juliana Piauí, da CE CEDAC;

“A leitura e a escrita cumprem uma função bastante pragmática nonosso cotidiano, mas essa leitura também assume um lugar bastantepotente, do nosso lugar social e político. O direito ao belo, ao acesso aoutras narrativas, outras histórias, a se permitir ser afetado e a sedeleitar a literatura”.

É muito importante num processo demobilização fazer um levantamento delivros e histórias que sejam relevantespara cada território.

Premiação Destaque Nacional – Mobilizador São Gonçalo Do Abaeté – Talita Porfírio – Nexa

Percurso da Mobilização Social

Apresentação de Perla Assunção, da CE CEDAC;

“É importante pensar naquilo que nos une para não

perder o foco e o objetivo final. A leitura, por exemplo,

é a ferramenta e a melhoria da educação é o desejo comum”.

“A gente precisa do outro pra tudo, procurando somar e se conectar”.

“Conte de si o que você quer desse projeto, para que os outros também contemaquilo que querem. É nesse movimento que podemos encontrar a conexão”.

“Às vezes o parceiro não está interessado no tema da leitura, mas procura uma açãoindependentemente da temática, apenas por estar naquele munícipio”.

“Estar presente nas demais reuniões da agenda pode favorecer estabelecer umarede de contatos ainda maior no município.”

Relatos dos mobilizadores e do Criativos da Escola

Edjan Alves da Silva, mobilizador da Fibria

3 anos de atuação em Conceição da Barra e Montanha

Questões que o mobilizador precisa se atentar para a

formação do grupo de mobilização:

a) pensar em diversidade do grupo;

b) identificar os perfis. Quem é mais estratégico, mais comunicativo etc. Pensando também em delegar e entender quem pode contribuir;

c) tudo que é construído no coletivo tem mais chance de acontecer;

d) essencial estar ciente da agenda local, evitando duplicidade de esforços e de ações.

Relatos dos mobilizadores e do Criativos da Escola

Margareth Ribeiro da Silva (Margo), mobilizadora da Citrosuco

Primeiro passo e desafio foi sensibilizar as lideranças da empresa paraentenderem a importância do projeto;

Dos quatro municípios, três foram bem sucedidos. Mas um deles nãoseguiu. Pensar no que não deu certo traz a reflexão de até que pontonão conseguimos atingir as expectativas, nossas, da empresa, domunicípio.

Estar atentos para a maturidade de cada instituição, como aSecretaria, e outros parceiros;

No caso do Criativos da Escola, foi a primeira iniciativa deprotagonismo dos jovens de muitos municípios.

Relatos dos mobilizadores e do Criativos da Escola

Angélica do Criativos da Escola

Entender o momento do município é essencial para não ficardecepcionado;

Em muitos locais, o tema do protagonismo juvenil pode ser encaradocomo uma ameaça aos professores e os diretores, que podemreclamar que não tem verba e estrutura para lidar com as requisiçõesque poderão aparecer;

Devemos ficar atentos a vontade dos jovens de irem direto para açãoda ideia; o processo é muito importante.

Relatos dos mobilizadores e do Criativos da Escola

A ação e a troca de figurinhas entre o mobilizador e o formador garante tudo que fortraçado no planejamento, tudo que for traçado como ação, possa efetivamenteacontecer;

Necessário identificar quais ações da secretaria conversam com a temática doprotagonismo juvenil. Muitas vezes, as ações não tem esse nome. Grêmios estudantis,atividades de contra turno, projetos das escolas, são exemplos de iniciativas que jácaminham para esse fim;

Os municípios do PVE tem a oportunidade de contar com o apoio do material e dos formadores.

Não dá pra a primeira pergunta ser: o que você acha que podemos fazer na sua escola? Antes disso, é preciso perguntar: o que você acha da escola? Como você se sente aqui? Ir devagar é essencial para o processo, envolvendo outras pessoas, conversando com calma sobre o que se pensa.

Roda de questões e respostas

Os formadores do CENPEC e CEDAC irão

para os municípios com uma missão importante:

identificar o que as pessoas esperam dessa

Parceria. Esse trabalho de ouvir o outro é

o grande “pulo do gato” desse programa.

Aprenderemos jeitos de medir esse resultado.

Foi ressaltado a importância de se ouvir os municípios, as escolas, a Secretaria;

Para a proposta de se iniciar um projeto, percebam o que já acontece no município ou na escola;

Roda de questões e respostas

Ficar atentos a equívocos de comunicação que possam acontecer com a assessoriade imprensa nas ações locais;

Possibilidades de convênios com as universidades e faculdades locais, integrandoos grupos de mobilização;

O monitoramento e a avaliação da frente de mobilização conterá uma série deindicadores quantitativos e qualitativos ;

Cada município terá uma meta a ser alcançada dependendo do seu histórico,tamanho e porte; e essa pergunta de quantos livros serão doados vai ser muitorecorrente.

Caso o município faça uma mobilização em torno de doação de livros, há inúmerosprojetos que podem ser parceiros (como Dorina Nowill, Fundação Itaú, Vaga Lume,dentre outros);

Roda de questões e respostas

A proposta de mobilização em torno da leitura, pode ser revitalizar espaços,porém existem inúmeras outras ações. Na conversa com o município, os parceirostécnicos e os formadores podem orientar sobre as possibilidades;

Possibilidades com o trabalho relacionado à leitura: expor livros guardados,qualificar a mediação da leitura, discutir o que são bons livros, o que é um bomacervo, o que é a mediação da leitura; isso pode ser ainda mais potente do quetrazer livros novos;

É papel dos mobilizadores esclarecer à comunidade qual é o objetivo do projeto. Aproposta do PVE não é criação de bibliotecas. O que precisamos ter em mente éque não fazemos ações estruturais. A empresa não faz aporte financeiro. Issoprecisa ser deixado claro.

Encaminhamentos logísticos

Estamos todos juntos nessa. Contem com o Instituto, com os parceiros técnicos.

O que eu faço agora?

Continuar a conversa com o município para fechar o agendamento do ciclo 1.

Iniciar o mapeamento de quem vai participar do programa.

Entrar em contato com o formador, que vai auxiliar em tudo que for necessário.

Se precisar de um recurso para o lanche, procure o gestor para verificar como issofunciona. Mas é relevante que isso seja uma contrapartida da Secretaria.

Anna Christina Nascimento, Instituto Votorantim