Oficina gestao para_sustentabilidade

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GESTÃO DE PROJETOS PARA A

SUSTENTABILIDADE

GESTÃO DE PROJETOS PARA A

SUSTENTABILIDADE

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Cobertura do tema

Como potencializar os resultados da sustentabilidade a partir dos investimentos em projetos estratégicos. (Revisão do PMI© desenvolvida pelo grupo de empresas da oficina)

Como repensar o desenvolvimento de Produtos e Serviços das organizações visando a potencialização dos resultados nas dimensões econômica, social e ambiental.

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Agenda de trabalho

15:30 – Abertura da Oficina

15:30 – 16:15 – Apresentação do tema

16:15 – 17:30 – Dinâmica para exercício do tema

17:30 – 18:00 – Intervalo para café e relacionamento

18:00 – 18:45 – Apresentação dos resultados dos trabalhos preparatórios da oficina em relação ao tema apresentado

18:45 – 19:30 – Espaço para o diálogo

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FUNDAMENTOSFUNDAMENTOS

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Responsabilidade Social, Desenvolvimento Sustentável e Sustentabilidade

Responsabilidade Social Empresarial é a forma de gestão que se define:

pelo compromisso público de implementação de processos produtivos, comerciais e gerenciais baseados em relações éticas, transparentes e solidárias da empresa com todos os públicos afetados pelas suas atividades e

pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com a sustentabilidade da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a igualdade.

Fonte: Instituto Ethos

“Atender as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de futuras gerações atenderem às suas próprias necessidades”.

Fonte: ONU, baseado em “The Bundtland Report” World Comission on Environment and Development, 1987

Sustentabilidade é a capacidade de

continuidade no longo prazo.

Fonte: “The Bundtland Report” World Comission on Environment and Development

Responsabilidade Social

Desenvolvimento Sustentável

Sustentabilidade

Econômico

AmbientalSocial

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Forma ou Modelo de Gestão

Os fundamentos de excelência expressam conceitos reconhecidos e que se traduzem em práticas encontradas em organizações líderes de Classe Mundial. De acordo com os critérios de excelência da FNQ, são expressos por:

Visão Sistêmica Aprendizado Organizacional Proatividade Inovação Liderança e constância de propósitos Visão de futuro Foco no cliente e no mercado Responsabilidade Social Gestão baseada em fatos Valorização das pessoas Abordagem por processos Orientação para resultados

Fonte: FNQ – Fundação Nacional da Qualidade

Criação de um contexto que

favoreça o desenvolvimento de uma “cultura

para a sustentabilidade”

, a criação de uma nova

consciência.

Modelo de Gestão

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Projetos

Projetos alinham-se e encaminham o planejamento estratégico de uma organização

Um projeto é um esforço temporário para criar um produto, serviço ou resultado único

Projetos diferem das operações de uma empresa, dado que as operações possuem caráter contínuo e repetitivo

Um projeto pode surgir de uma ou mais das seguintes condições: Uma Demanda de Mercado ou Solicitações de Clientes Uma Necessidade Empresarial Um Avanço Tecnológico Uma Exigência Legal ou Regulatória Uma Necessidade expressa dos Stakeholders e acolhida pela

organizaçãoFonte: Project Management Institute

Projetos

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AGREGANDO-SE AS DEFINIÇÕESResponsabilidade Social, Desenvolvimento Sustentável, Sustentabilidade,

Modelo de Gestão e Projetos

Responsabilidade Social

Desenvolvimento Sustentável

Sustentabilidade

Modelo de Gestão

Projetos

DiretrizesEstratégicas

Econômico

AmbientalSocial

Influência

Ações de mudanças que demandam estruturação específica em função de sua complexidade e impactos.

Ações de mudanças simples ou pequenas

adequações que podem ser implementadas de forma processual, sem estruturação da gestão

de mudanças.

Alvo

Impactos

Resultados

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Responsabilidade Social

Desenvolvimento Sustentável

Sustentabilidade

Modelo de Gestão

Projetos

DiretrizesEstratégicas

Responsabilidade Social

Desenvolvimento Sustentável

Sustentabilidade

Modelo de Gestão

Projetos

DiretrizesEstratégicas

Existem diversos atores que procuram influenciar as organizações a partir do desenvolvimento de melhores práticas de gestão com

foco na sustentabilidade...

PMI®PMI®Project Management Project Management

InstituteInstitute

OPORTUNIDADEOPORTUNIDADE

Indicadores EthosThe Natural StepEscala AkatuCritérios de excelência PNQPrincípios FSCObjetivos do MilênioProtocolo de KyotoCarbon Disclosure ProjectPrincípios do EquadorProtocolos setoriaisCarta da TerraMatriz Brasileira de

evidências de sustentabilidade

SA 8000AA 1000Diretrizes OCDEG3 Guidelines - GRIBalanço Social IBASEPadrões ISONormas ABNT NBR 16001Outras...

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Quem é o PMI® - Project Management Institute ?

■ O Project Management Institute (PMI®), com mais de 200.000 membros, é hoje a maior entidade mundial sem fins lucrativos voltada ao Gerenciamento de Projetos.

■ Desde 1984, o Project Management Institute tem se dedicado ao desenvolvimento e manutenção de um rigoroso Programa de Certificação Profissional, com base em um exame, visando o avanço da profissão de Gerenciamento de Projetos e o reconhecimento das conquistas individuais nesta área.

■ A Certificação Project Management Professional (PMP®) do PMI® é a credencial profissional mais reconhecida e respeitada em termos mundiais no que tange ao Gerenciamento de Projetos.

■ Em 1999, o PMI® tornou-se a primeira organização no mundo a ter seu Programa de Certificação reconhecido pela ISO 9001.

■ Para obter a Certificação PMP®, o profissional deve satisfazer a determinados requisitos de educação e experiência, concordar e aderir ao Código de Conduta Profissional (Code of Professional Conduct) e passar no Exame de Certificação PMP®.

Mais de Mais de 200.000 200.000

profissionais profissionais associados associados pelo PMI no pelo PMI no

mundomundo

Só no Brasil, Só no Brasil, são quase são quase

5.000 5.000 profissionaisprofissionais

Fonte: PMI – Project Management Institute

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A atuação do PMI®

PMI®

A Guide to the Project

Management Body of

Knowledge (PMBoK,

atualmente na 3a edição, 2004)

Foco: Melhores práticas para gerenciamento de projetos

Project Management Competency Development Framework

Foco: Diretrizes para capacitação a profissionais de

gerenciamento de projetos

Organizational Project

Management Capacity

Maturity Model(OPM3)

Foco: Implementação do gerenciamento de projetos nas organizações e modelo

de maturidade

■ Até pouco tempo (e inclusive nos dias atuais) era / é comum encontrar diversas produções voltadas a estabelecer diretrizes para o gerenciamento de projetos

■ A partir da década de 90, um conjunto de publicações do Project Management Institute (PMI®) começou a se consolidar como a principal referência conceitual para gerenciamento de projetos

■ Até o momento, os principais padrões definidos pelo PMI® envolvem:

Page 13: Oficina gestao para_sustentabilidade

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Sobre o PMBoK®...

O principal objetivo do Guide to the PMBoK® é identificar o subconjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos que é amplamente

reconhecido como boas práticas

“Identificar” significa fornecer uma visão geral,

e não uma descrição completa

Disto decorre que:

O PMBoK não tem, a princípio, o objetivo de definir REGRAS ou NORMAS ao gerenciamento de projetos, mas sim CONSOLIDAR BOAS PRÁTICAS

Dado que são BOAS PRÁTICAS, o conhecimento descrito NÃO É APLICÁVEL UNIFORMEMENTE A QUALQUER PROJETO

O PMBoK abrange conhecimentos GENÉRICOS sobre gerenciamento de projetos, não entrando em especificidades de ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO (e.g. projetos de TI, projetos governamentais, sustentabilidade, etc.)

“Amplamente reconhecido” significa que

o conhecimento e as práticas descritas são

aplicáveis à maioria dos projetos na maior parte

do tempo, e que existe um consenso geral em relação

ao seu valor e sua utilidade.

“Boa prática” significa que existe uma concordância geral de que a aplicação

correta dessas habilidades, ferramentas e técnicas pode aumentar as

chances de sucesso em uma ampla série de projetos diferentes

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Qual a relação entre “Gestão de Projetos” e Sustentabilidade ?

RESULTADOS ECONÔMICOS COMPATÍVEIS COM A REMUNERAÇÃO ESPERADA DO CAPITAL EMPREGADORESULTADOS ECONÔMICOS COMPATÍVEIS COM A REMUNERAÇÃO ESPERADA DO CAPITAL EMPREGADO

INTEGRAÇÃO, ALINHAMENTO E COERÊNCIAINTEGRAÇÃO, ALINHAMENTO E COERÊNCIA

CO

MPR

OM

ISSO

CO

M O

DES

ENVO

LVIM

ENTO

SU

STEN

TÁVE

LC

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PRO

MIS

SO C

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ESEN

VOLV

IMEN

TO S

UST

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OD

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E GESTÃ

O C

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A SU

STENTA

BILID

AD

EM

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E GESTÃ

O C

OM

FOC

O N

A SU

STENTA

BILID

AD

E

PRINCÍPIOS DO NEGÓCIOValores, Princípios, Razão de Ser e de Fazer

GESTÃO ESTRATÉGICADiretrizes estratégicas temporais

GESTÃO DE PORTFOLIOS DE PROJETOSPortfólio de iniciativas

GESTÃO DE PROJETOS Iniciativas de adequação, modernização, transformação

GESTÃO E OPERAÇÃO DO NEGÓCIOModelo vigente

PRINCÍPIOS DO NEGÓCIOValores, Princípios, Razão de Ser e de Fazer

GESTÃO ESTRATÉGICADiretrizes estratégicas temporais

GESTÃO DE PORTFOLIOS DE PROJETOSPortfólio de iniciativas

GESTÃO DE PROJETOS Iniciativas de adequação, modernização, transformação

GESTÃO E OPERAÇÃO DO NEGÓCIOModelo vigente

RESULTADOS ECONÔMICOS COMPATÍVEIS COM A REMUNERAÇÃO ESPERADA DO CAPITAL EMPREGADORESULTADOS ECONÔMICOS COMPATÍVEIS COM A REMUNERAÇÃO ESPERADA DO CAPITAL EMPREGADO

INTEGRAÇÃO, ALINHAMENTO E COERÊNCIAINTEGRAÇÃO, ALINHAMENTO E COERÊNCIA

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E

PRINCÍPIOS DO NEGÓCIOValores, Princípios, Razão de Ser e de Fazer

GESTÃO ESTRATÉGICADiretrizes estratégicas temporais

GESTÃO DE PORTFOLIOS DE PROJETOSPortfólio de iniciativas

GESTÃO DE PROJETOS Iniciativas de adequação, modernização, transformação

GESTÃO E OPERAÇÃO DO NEGÓCIOModelo vigente

PRINCÍPIOS DO NEGÓCIOValores, Princípios, Razão de Ser e de Fazer

GESTÃO ESTRATÉGICADiretrizes estratégicas temporais

GESTÃO DE PORTFOLIOS DE PROJETOSPortfólio de iniciativas

GESTÃO DE PROJETOS Iniciativas de adequação, modernização, transformação

GESTÃO E OPERAÇÃO DO NEGÓCIOModelo vigente

RESULTADOS ECONÔMICOS COMPATÍVEIS COM A REMUNERAÇÃO ESPERADA DO CAPITAL EMPREGADORESULTADOS ECONÔMICOS COMPATÍVEIS COM A REMUNERAÇÃO ESPERADA DO CAPITAL EMPREGADO

INTEGRAÇÃO, ALINHAMENTO E COERÊNCIAINTEGRAÇÃO, ALINHAMENTO E COERÊNCIA

CO

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CO

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BILID

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E

PRINCÍPIOS DO NEGÓCIOValores, Princípios, Razão de Ser e de Fazer

GESTÃO ESTRATÉGICADiretrizes estratégicas temporais

GESTÃO DE PORTFOLIOS DE PROJETOSPortfólio de iniciativas

GESTÃO DE PROJETOS Iniciativas de adequação, modernização, transformação

GESTÃO E OPERAÇÃO DO NEGÓCIOModelo vigente

PRINCÍPIOS DO NEGÓCIOValores, Princípios, Razão de Ser e de Fazer

GESTÃO ESTRATÉGICADiretrizes estratégicas temporais

GESTÃO DE PORTFOLIOS DE PROJETOSPortfólio de iniciativas

GESTÃO DE PROJETOS Iniciativas de adequação, modernização, transformação

GESTÃO E OPERAÇÃO DO NEGÓCIOModelo vigente

Se projetos são mudanças, toda mudança deve apontar para uma nova direção.

Se a nova direção deve levar em consideração os resultados econômicos, sociais e ambientais, assim também os projetos devem ser (re)direcionados;

Page 15: Oficina gestao para_sustentabilidade

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O que deveria mudar no processo de decisão pelos investimentos em novos projetos ?

DEDefinida a

sustentabilidade como diretriz estratégica...

Quais projetos deveremos iniciar para adequar nossas

estratégias à sustentabilidade?

Qual investimento será necessário, além dos que já destinamos aos demais projetos

existentes ?

PARADefinida a

sustentabilidade como diretriz estratégica...

Quais projetos deveremos iniciar para adequar nossas

estratégias à sustentabilidade?

Qual investimento será necessário, além

dos que já destinamos aos demais projetos

existentes ?

Como TODOS os demais projetos podem potencializar

as diretrizes sociais, ambientais e econômicas ?

Dos investimentos que estamos

destinando aos projetos, como potencializar a

sustentabilidade ?

Ao menos 2 mudanças efetivas: Estimular a organização a dialogar sobre a sustentabilidade A CADA NOVO PROJETO

INICIADO Revisar as políticas/práticas de aprovação de projetos (Comitês de Investimento) para

que passem a considerar as dimensões da sustentabilidade como parte do Business Case dos projetos.

Page 16: Oficina gestao para_sustentabilidade

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SUSTENTABILIDADE

O quanto potencializa os

resultados econômicos do

negócio ?

O quanto potencializa a

gestão socialmente

responsável ?

E como estimular a organização a pensar na sustentabilidade quando diante de um novo

projeto ?

O quanto potencializa o

desenvolvimento sustentável ?

Page 17: Oficina gestao para_sustentabilidade

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Essas são algumas questões usuais quando no campo da análise econômica de um projeto...

O projeto amplia a participação de mercado e/ou permite a empresa a se manter permanentemente competitiva nele ?

O projeto viabiliza o desenvolvimento de novos produtos e serviços e/ou melhora a proposta de valor dos existentes ?

O projeto aumenta a eficiência operacional da organização (relação entre despesas operacionais e receitas operacionais) ?

O projeto contribui para a garantir/ampliar o retorno do capital empregado pelo acionista ?

O projeto é de cunho legal e, portanto, é mandatório de ser implementado para manutenção da empresa na legalidade ?

SUSTENTABILIDADE

O quanto potencializa os

resultados econômicos do

negócio ?

O quanto potencializa a

gestão socialmente

responsável ?

O quanto potencializa o

desenvolvimento sustentável ?

Page 18: Oficina gestao para_sustentabilidade

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E estas são as novas questões propostas quando tratarmos do desenvolvimento sustentável...

Acabar com a pobreza e a fome ?

Proporcionar educação básica de qualidade para todos ?

Proporcionar um ambiente de igualdade entre os sexos e a valorização da mulher ?

A redução da mortalidade infantil ?

A melhoria da saúde das gestantes ?

Com o combate a doenças como AIDS, Malária e outras ?

A melhoria da qualidade de vida e respeito ao meio ambiente ?

O desenvolvimento geral das nações menos desenvolvidas ?

SUSTENTABILIDADE

O quanto potencializa os

resultados econômicos do

negócio ?

O quanto potencializa a

gestão socialmente

responsável ?

O quanto potencializa o

desenvolvimento sustentável ?

O PROJETO TEM COMO CONTRIBUIR PARA...

Page 19: Oficina gestao para_sustentabilidade

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A melhoria das condições de vida das comunidades do entorno da organização ?

E estas para quando tratarmos do modelo de gestão socialmente responsável...

A internalização dos valores e ampliação da transparência da organização ?

O engajamento dos fornecedores em novos paradigmas de gestão socialmente responsável ?

O engajamento do público interno na materialização das práticas da gestão socialmente responsável ?

A melhoria da gestão ambiental ?

Com a ética e a transparência na relação com os clientes e consumidores ?

Com a ética e transparência na relação entre a organização, o poder público e a Sociedade ?

O PROJETO TEM COMO CONTRIBUIR PARA...

SUSTENTABILIDADE

O quanto potencializa os

resultados econômicos do

negócio ?

O quanto potencializa a

gestão socialmente

responsável ?

O quanto potencializa o

desenvolvimento sustentável ?

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A melhoria das condições de vida das comunidades do entorno da organização ?

A melhoria das condições de vida das comunidades do entorno da organização ?

A internalização dos valores e ampliação da transparência da organização ?

A internalização dos valores e ampliação da transparência da organização ?

O engajamento dos fornecedores em novos paradigmas de gestão socialmente responsável ?

O engajamento dos fornecedores em novos paradigmas de gestão socialmente responsável ?

O engajamento do público interno na materialização das práticas da gestão socialmente responsável ?

O engajamento do público interno na materialização das práticas da gestão socialmente responsável ?

A melhoria da gestão ambiental ? A melhoria da gestão ambiental ?

Com a ética e a transparência na relação com os clientes e consumidores ?

Com a ética e a transparência na relação com os clientes e consumidores ?

Com a ética e transparência na relação entre a organização, o poder público e a Sociedade ?

Com a ética e transparência na relação entre a organização, o poder público e a Sociedade ?

E de forma integrada, teríamos:

O projeto amplia a participação de mercado e/ou permite a empresa a se manter permanentemente competitiva nele ?

O projeto viabiliza o desenvolvimento de novos produtos e serviços e/ou melhora a proposta de valor dos existentes ?

O projeto aumenta a eficiência operacional da organização (relação entre despesas operacionais e receitas operacionais) ?

O projeto contribui para a garantir/ampliar o retorno do capital empregado pelo acionista ?

O projeto éde cunho legal e, portanto, émandatório de ser implementado para manutenção da empresa na legalidade ?

Acabar com a pobreza e a fome ? Acabar com a pobreza e a fome ?

Proporcionar educação básica de qualidade para todos ?

Proporcionar educação básica de qualidade para todos ?

Proporcionar um ambiente de igualdade entre os sexos e a valorização da mulher ?

Proporcionar um ambiente de igualdade entre os sexos e a valorização da mulher ?

A redução da mortalidade infantil ? A redução da mortalidade infantil ?

A melhoria da saúde das gestantes ? A melhoria da saúde das gestantes ?

Com o combate a doenças como AIDS, Malária e outras ?

Com o combate a doenças como AIDS, Malária e outras ?

A melhoria da qualidade de vida e respeito ao meio ambiente ?

A melhoria da qualidade de vida e respeito ao meio ambiente ?

O desenvolvimento geral das nações menos desenvolvidas ?

O desenvolvimento geral das nações menos desenvolvidas ?

SUSTENTABILIDADE

O quanto potencializa os

resultados econômicos do

negócio ?

O quanto potencializa a

gestão socialmente

responsável ?

O quanto potencializa o

desenvolvimento sustentável ?

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Tente imaginar essa situação...

Vamos lançar um novo produto. Já pensamos em como minimizar os

impactos ambientais aos níveis aceitáveis...

Podemos desenvolver pequenos

fornecedores locais para as embalagens, gerando empregos na

localidade...

Podemos inclusive engajar outros

fornecedores mais estruturados e o terceiro setor...

Não só os fornecedores e o

terceiro setor, mas também o público

interno interessado, quem sabe integrando com nossas ações de

alfabetização...

Reunião de construção do escopo de um projeto...

Page 22: Oficina gestao para_sustentabilidade

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Estimular o diálogo, a criatividade...

Mais importante do que a resposta é o ato de estimular as perguntas;

Perguntar é uma forma de pensar sobre os temas da sustentabilidade e da responsabilidade corporativa, de colocá-los na pauta da empresa a todo projeto, a todo momento;

Perguntar é, acima de tudo, estimular a criatividade e encurtar o caminho para a inovação.

Page 23: Oficina gestao para_sustentabilidade

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...e pensar sistemicamente.

É por vezes a única saída para resolvermos problemas, pois ampliamos as variáveis a serem consideradas;

É viabilizar um conjunto de novas conexões possíveis;

Page 24: Oficina gestao para_sustentabilidade

24

AÇÃO SISTÊMICAConectando Desafios, Criando Soluções

AÇÃO SISTÊMICAConectando Desafios, Criando Soluções

Page 25: Oficina gestao para_sustentabilidade

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Os sistemas...

Muitas vezes nos deparamos com desafios aparentemente insolúveis;

Uma técnica bastante efetiva em situações como esta é a ampliação do universo observado;

Ao observá-lo de forma ampliada e integrada, podemos descobrir conexões onde “o desafio de um subsistema pode ser a solução para um outro subsistema”;

Vamos assumir que um sistema é representado pelo universo de partes interessadas (stakeholders ou, simplesmente, atores);

Page 26: Oficina gestao para_sustentabilidade

26

Exemplo: Identificando desafios e conectando a primeira camada da solução...

Poder Público Local

Federação das

Indústrias

Indústrias

Comuni-dades

ONGs

Atores de uma região

Desafios para o desenvolvimento

sustentável

• Desemprego• Alto custo social (saúde,

alimentação, saneamento)

• Imagem desgastada por não ser vista como representante de setor que retorna à localidade o desenvolvimento esperado

• Altos custos na aquisição de materiais e produtos advindos de localidades distantes do consumo local (frete).

• Renda, saúde, violência, educação, ...

• Dificuldade de ampliar as tecnologias sociais desenvolvidas em educação e meio-ambiente

Uma possível solução sistêmica:PRIMEIRA CAMADA - PROJETO CADEIAS SUSTENTÁVEIS DE

SUPRIMENTOS

• Disponibilização de locais físicos para constituição das cooperativas

• Apoio na formalização e legalização

• Pesquisar as naturezas, volumes e preços de materiais e produtos de baixo valor agregado que podem ser produzidos e adquiridos localmente, pelas comunidades em regime de cooperativas

• Privilegiar a aquisição de produtos locais, desde que mantidos ou melhorados os custos (em função da redução do custo do frete)

• Organizarem-se em regime de cooperativas, fortalecendo as técnicas produtivas e de gestão, visando o fornecimento de materiais, produtos, alimentos à indústria local.

• Aplicação das tecnologias sociais na organização e preparação das comunidades e cooperativas

Page 27: Oficina gestao para_sustentabilidade

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Desenvolvimento

Trabalho e renda

Cap

acita

ção

Incl

usã

o

Expandindo as conexões no sistema...

Cadeia Sustentáve

l de Supriment

os

Trabalho

Alimentos

Competitividade

Educação

Água

Energia

Habitação

Saúde

Cultura

Lazer

Prefeitura

Federação Ind

Indústrias

ONGs

Com

unid

ades

Uma possível solução sistêmica:PRIMEIRA CAMADA -PROJETO

CADEIAS SUSTENTÁVEIS DE SUPRIMENTOS

Uma possível solução sistêmica:PRIMEIRA CAMADA -PROJETO

CADEIAS SUSTENTÁVEIS DE SUPRIMENTOS

• Disponibilização de locais físicos para constituição das cooperativas

• Apoio na formalização e legalização

• Pesquisar as naturezas, volumes e preços de materiais e produtos de baixo valor agregado que podem ser produzidos e adquiridos localmente, pelas comunidades em regime de cooperativas

• Privilegiar a aquisição de produtos locais, desde que mantidos ou melhorados os custos (em função da redução do custo do frete)

• Organizarem-se em regime de cooperativas, fortalecendo as técnicas produtivas e de gestão, visando o fornecimento de materiais, produtos, alimentos à indústria local.

• Aplicação das tecnologias sociais na organização e preparação das comunidades e cooperativas

O sistema em sua primeira camada

de conexões

A ação esperada

As diretrizes As dimensões

Os atores envolvidos

ATOR

ATO

R

ATOR

ATO

R

ATOR

As possibilidades de expansão não previstas

Novos atores se conectando ao

sistema

O ciclo de retro-alimentação do

sistema

Page 28: Oficina gestao para_sustentabilidade

28

Prefeitura

Federação Ind

Indústrias

ONGs

Com

unid

ades

ATOR

ATO

R

ATOR

ATO

R

ATOR

Trabalho

Alimentos

Competitividade

Educação

Água

Energia

Habitação

Saúde

Cultura

LazerDesenvolvimento

Trabalho e renda

Cap

acita

ção

Incl

usã

o

...e tornando-o dinâmico.

Cadeia Sustentáve

l de Supriment

os

Uma possível solução sistêmica:PRIMEIRA CAMADA -PROJETO

CADEIAS SUSTENTÁVEIS DE SUPRIMENTOS

Uma possível solução sistêmica:PRIMEIRA CAMADA -PROJETO

CADEIAS SUSTENTÁVEIS DE SUPRIMENTOS

• Disponibilização de locais físicos para constituição das cooperativas

• Apoio na formalização e legalização

• Pesquisar as naturezas, volumes e preços de materiais e produtos de baixo valor agregado que podem ser produzidos e adquiridos localmente, pelas comunidades em regime de cooperativas

• Privilegiar a aquisição de produtos locais, desde que mantidos ou melhorados os custos (em função da redução do custo do frete)

• Organizarem-se em regime de cooperativas, fortalecendo as técnicas produtivas e de gestão, visando o fornecimento de materiais, produtos, alimentos à indústria local.

• Aplicação das tecnologias sociais na organização e preparação das comunidades e cooperativas

O sistema em sua primeira camada

de conexões

A ação esperada

As diretrizes As dimensões

Os atores envolvidos

As possibilidades de expansão não previstas

Novos atores se conectando ao

sistema

O ciclo de retro-alimentação do

sistema

CICLO CICLO CONTÍNUO E CONTÍNUO E

CRESCENTE DOCRESCENTE DODESENVOLVIMEDESENVOLVIME

NTONTOSUSTENTÁVELSUSTENTÁVEL

Page 29: Oficina gestao para_sustentabilidade

29

Sustentabilidade & Projetos: A conexão aparente...

Instrumentos Instrumentos para a para a

SustentabilidaSustentabilidade (GRI, Ethos, de (GRI, Ethos,

outros)outros)

Diálogos estruturados

Modelo de Modelo de Referência Referência

para a para a sustentabilidadsustentabilidad

ee

Análise de Análise de aderência das aderência das práticas atuais práticas atuais

ao modeloao modelo

Diagnóstico

Revisão dos Revisão dos valores, valores,

princípios, princípios, missãomissão

Desenvolvimento

Revisão do Revisão do Mapa Mapa

EstratégicoEstratégico

RevisãoPlanejamento

Definição dos Definição dos Programas e Programas e

Projetos para a Projetos para a sustentabilidadsustentabilidad

ee

Aplicação e Aplicação e acompanhamenacompanhamen

toto

Ação

Avaliação

Produtos& Serviços

Processos

Sistemas

Políticas

EstruturaOrganizac.

Visão e Missão

Mercados

Propostade valor

Princípios e Valores

Princípios e Valores

Adequações,Mudanças ou

Transformações

CicloContínuo

PROJETOS

Page 30: Oficina gestao para_sustentabilidade

30

Presidência

Diretorias

Colaboradores

Terceiro

s

Com

unid

ades

Imprensa

Gove

rno

3o SETOR

AC

ION

ISTA

Sindicatos

...e a conexão vivida pelas empresas na prática.

SUSTENTABILIDA

DE COMO DIRETRIZ

ESTRATÉGICA

Diretrizes desdobradas

Ações planejadas As experiências vividas da prática

Os aprendizado

s, os dilemas

As possibilidades de expansão dos conceitos

e práticas

A expansão da consciênciaO ciclo de retro-

alimentação do sistema

Valores

Processos

Cultura

Mercados

Produtos eServiços

Políticas

Pessoas

Estruturas

Métricas

Sistemasde gestão

DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

O GIRAR DA O GIRAR DA RODA É MOVIDO RODA É MOVIDO POR PROJETOS E POR PROJETOS E APRENDIZADO APRENDIZADO PERMANENTEPERMANENTE

Page 31: Oficina gestao para_sustentabilidade

31

D I N Â M I C AD I N Â M I C A

Page 32: Oficina gestao para_sustentabilidade

32

DINÂMICA

Temos 25 mesas, compostas por no máximo 10 pessoas, aleatoriamente distribuídas (organizações de diversos setores, portes e segmentos de atuação, além de diversas áreas dessas organizações)

O desafio será colocar na prática a lógica de “CONECTAR DESAFIOS & CRIAR SOLUÇÕES” apresentada há pouco

Page 33: Oficina gestao para_sustentabilidade

33

As regras da dinâmica

CADA MESA RECEBERÁ UM CASO REAL, COM ATORES FICTÍCIOS, COMPOSTO POR:

VISÃO GERAL DO

CASO

ATOR: XXXXXXXXXXX

CONTEXTO&

DESAFIOS PARA A

SUSTENTABILIDADE

+

CORES IGUAIS ENTRE AS MESAS INDICAM CASOS IGUAIS

1 CÓPIA PARA CADA MEMBRO DA MESA 1 CONJUNTO PARA TODA A MESA

Page 34: Oficina gestao para_sustentabilidade

34

As regras da dinâmica

A VISÃO GERAL REPRESENTA O CONTEXTO DE UMA DADA SITUAÇÃO, QUE DEVERÁ SER LIDA POR

TODOS OS MEMBROS DA MESA.

VISÃO GERAL DO

CASO

SUGERE-SE QUE A LEITURA NÃO SEJA SUPERIOR A 5

MINUTOS, QUANDO INICIADA A DINÂMICA.

Page 35: Oficina gestao para_sustentabilidade

35

As regras da dinâmica

AS FICHAS DOS ATORES REPRESENTAM SEUS CONTEXTOS E DESAFIOS PARA A

SUSTENTABILIDADE.

SUGERE-SE QUE AS FICHAS SEJAM DISTRIBUÍDAS ENTRE OS MEMBROS

DA MESA E LIDAS EM VOZ ALTA, UMA DE CADA VEZ, EM NO MÁXIMO

10 MINUTOS.

ATOR: XXXXXXXXXXX

CONTEXTO&

DESAFIOS PARA A

SUSTENTABILIDADE

ATÉ AQUI JÁ TERÃO PASSADOS 15 MINUTOS DESDE O INÍCIO

Page 36: Oficina gestao para_sustentabilidade

36

As regras da dinâmica

APÓS AS LEITURAS, A MESA DEVERÁ CRIAR UMA “REDE DE SOLUÇÕES”.

NÃO PERCA O TEMPO DE VISTA ! SERÃO APENAS 30 MINUTOS !

ATÉ AQUI JÁ TERÃO PASSADOS 45 MINUTOS

Rede deSoluções

• Os membros da mesa deverão buscar viabilizar uma rede de soluções, integrando os desafios de cada um dos atores entre si

• Nem todas as fichas apresentam conexões possíveis

• Caso encontrem dificuldades, as outras mesas com fichas da mesma cor poderão ser consultadas (benchmarking)

Page 37: Oficina gestao para_sustentabilidade

37

E se tiverem dúvida ao longo da dinâmica...

PEÇA AJUDA AOS FACILITADORES !

ELES ESTARÃO EM PÉ, PRÓXIMOS À SUA MESA, BASTANDO LEVANTAR A

MÃO... ??

Page 38: Oficina gestao para_sustentabilidade

38

Após o término da dinâmica...

TEREMOS 15 MINUTOS PARA QUE AS MESAS, CASO

QUEIRAM, PRESTEM SEU DEPOIMENTO, TIREM

DÚVIDAS, CONTEM O QUE FIZERAM.

PELO MENOS UMA MESA SERÁ CHAMADA A CONTAR

SUA SOLUÇÃO. !!

Page 39: Oficina gestao para_sustentabilidade

39

Agora é com vocês !

45 minutos (dinâmica)+

15 minutos (fechamento)

Page 40: Oficina gestao para_sustentabilidade

40

Resultados dos trabalhos técnicos apresentados pelas empresas que desenvolveram esta

oficina

Resultados dos trabalhos técnicos apresentados pelas empresas que desenvolveram esta

oficina

Page 41: Oficina gestao para_sustentabilidade

41

Empresas participantes

Banco ABN Amro Real Aché Laboratórios Famacêuticos Apel Gestão de Projetos Banco do Brasil Cia Siderúrgica Belgo-Mineira Coca-Cola Caixa Econômica Federal COPEL – Companhia Paranaense

de Energia COPESUL – Companhia

Petroquímica do Sul CPFL Energia FGV – Fundação Getúlio Vargas FNQ – Fundação Nacional da

Qualidade Fundação Vale do Rio Doce Grupo Orsa Grupo Pão de Açúcar

IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa

Instituto Algar McDonald's Multibrás Eletrodomésticos Natura Nestlé O Boticário Petrobrás Sadia Secretaria de Segurança Pública Serasa Shell Brasil Cia Suzano Votorantin Celulose e Papel

As empresas demonstraram grande interesse pelo tema, apesar de distintos graus de envolvimento em função de razões que serão ao longo deste trabalho apresentadas

Page 42: Oficina gestao para_sustentabilidade

42

MUDANÇAS

Escopo dos trabalhos realizados

A SUSTENTABILIDADEMODELO DE GESTÃO DAS EMPRESAS

Metodologia PMI de Gestão de Projetos

Inovação para a Sustentabilidade no desenvolvimento de Produtos e Serviços

Focos da Oficina

Focos da Oficina

Contexto atual

Contexto atual

Proposta de trabalho da

oficina

Proposta de trabalho da

oficina

Resultados esperados

Resultados esperados

PMBoK® 3.0, recentemente lançado, não endereça as questões de projetos ligados ao desenvolvimento sustentável.

Os produtos e serviços das empresas são eixo-central de conexão desta com seus mercados e, nesta condição, apresenta-se como uma das mais importantes categorias de projetos no campo do desenvolvimento sustentável.

Enriquecer o PMBoK® 3.0 em todos os seus passos e templates com o objetivo de facilitar o caminho para a elaboração de projetos com foco no desenvolvimento sustentável.

Analisar o modelo de desenvolvimento de produtos e serviços das empresas participantes e propor um meta-modelo que se aplique ao desenvolvimento sustentável.

Versão 1.0 da revisão do PMBoK® 3.0

Proposição de criação de um grupo especial no PMI com apoio institucional do ETHOS para ampliação do método e sua disponibilização para domínio público..

Versão 1.0 do método de Inovação para a Sustentabilidade

Proposição de um grupo de trabalho que dê continuidade no tema, ampliando-o e disponibilizando-o para domínio público..

Page 43: Oficina gestao para_sustentabilidade

43

Perfil das empresas pesquisadas• Apesar do alto número de

participantes ao final do processo, apenas dez destas devolveram a pesquisa respondida, parcial ou totalmente.

• No grupo dos que não responderam, tivemos a solicitação de cinco participantes para atuarem apenas como ouvintes do processo, pelos mais diversos motivos, dado o grande interesse no tema.

• Por fim, ainda no grupo das que não responderam, grande parte destas reportou-nos suas dificuldades, que foram compiladas ao final deste trabalho.

25 empresas80,6 %

04 empresas12,9 %

02 empresas6,5 %

Distribuição regional

Preenchimento do material enviado para preparo da Ofcina

Ouvintes

5

(16%)

Entregaram

10

(32%)

Não-entregaram

16

(52%)

Entregaram Não-entregaram Ouvintes

Page 44: Oficina gestao para_sustentabilidade

44

Como as empresas se organizam por projetos ?

• PMO CENTRAL (5) – Existe uma estrutura que centraliza o gerenciamento dos projetos estratégicos ou mais significativos da empresa

• PMO POR SEGMENTO (2) – Existem estruturas de PMO, porém ainda não de forma centralizada, mas distribuída por segmentos da empresa

• ESTRUTURAS SEMELHANTES A PMO (3) – Não se constituem um PMO oficiais, porém são estruturas muito parecidas àquelas primeiras;

• PESSOAS-CHAVE (4) – O gerenciamento dos projetos estratégicos é informalmente realizado por um conjunto frequentemente formado pelos mesmos profissionais da empresa.

5

23

4

8

0

2

4

6

8

Número de empresas

1

Estruturas de Gerenciamento de projetos declaradas

PMO central PMO por segmento

Estruturas semelhantes a PMO Através de pessoas-chave da organização

TOTAL de Empresas

Page 45: Oficina gestao para_sustentabilidade

45

Que métodos usam e como a sustentabilidade é considerada ao longo do projeto ?

MÉTODO DE GERENCIAMENTO UTILIZADO

13%

25%

49%

13%

PMBoK como método padrão PMBoK em algumas áreas apenas Outro método padrão Sem método padrão

OBSERVAÇÃO DAS DIRETRIZES DE SUSTENTABILIDADE NO DESENVOLVIMENTO DOS PROJETOS ESTRATÉGICOS, EM TODAS AS FASES (INICIAÇÃO, PLANEJAMENO, EXECUÇÃO, MONITORAMENTO E

CONTROLE E ENCERRAMENTO)

16%

84%

Observa Não observa

Page 46: Oficina gestao para_sustentabilidade

46

Adequações sugeridas ao PMBoK 3.0

Iniciação Planejamento ExecuçãoMonitoramento

e ControleEncerramento

Define e Autoriza um Projeto ou uma Fase de um Projeto

Define e/ou refina objetivos, e planeja os cursos de ação necessários para

atingir os objetivos e escopos previstos

Integra recursos, à luz das restrições

de tempo, escopo e recursos, para o cumprimento do que foi planejado

Mede e Monitora o progresso do

projeto de forma a identificar

variações em relação ao planejado e proceder a

correções, bem como para ajustar

o planejado

Formaliza a aceitação de um

produto, serviço ou resultado, e conclui o projeto de forma

ordenada

CICLO DE VIDA DE UM PROJETO

Que novos processos devem ser pensados, em cada um dos grupos, para a gestão da sustentabilidade?

O que são técnicas, instrumentos e informações que devem ser adicionados àqueles já previstos pelas outras áreas de conhecimento?

OU SEJA, COMO GARANTIR QUE OS PADRÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS (isto é, os padrões de gerenciamento de mudanças) REFLITAM

PREOCUPAÇÕES RELACIONADAS À SUSTENTABILIDADE ?

Análise realizada pelo

grupo de trabalho desta

oficina

Page 47: Oficina gestao para_sustentabilidade

47

INICIAÇÃO E PLANEJAMENTO DO PROJETO ABRANGÊNCIA DO PROJETO - Inserir questões específicas ligadas à RSE,

Desenvolvimento Sustentável e Diretrizes específicas da empresa, com o intuito de incentivar os profissionais a se questionarem sobre as formas pelas quais o projeto poderia ampliar suas perspectivas.

PARTES INTERESSADAS - Sugerido que todos os projetos contemplem como partes interessadas não apenas o público interno, mas sim todas aquelas a serem engajadas pela perspectiva da sustentabilidade.

FORMAÇÃO DE GESTORES DE PROJETOS – Maior profundidade nos temas da sustentabilidade, pensamento e ação sistêmica.

PREMISSAS DO PROJETO - Respeito aos Valores, Premissas e Diretrizes estratégicas para a Sustentabilidade.

RESTRIÇÕES DO PROJETO - Apresentar quais restrições para o projeto não potencializar as questões da RSE e do Desenvolvimento Sustentável em seu escopo.

PONTOS DE CONTROLE - Devem prever pontos de controle também com as partes interessadas, envolvidas ou impactadas pelo projetos.

ORÇAMENTO - Considerar os investimentos necessários para tratar os impactos sociais ou ambientais do projeto quando de sua implantação.

BUSINESS CASE E ANÁLISE DE VIABILIDADE - “Rebatizá-lo” como SUSTAINABLE CASE, onde não apenas os aspectos econômicos sejam o foco, mas as três dimensões: ECONÔMICO, SOCIAL E AMBIENTAL. Pelo mesmo caminho deveria seguir a Análise de Viabilidade do Projeto.

Síntese das adequações propostasPara projetos genéricos, com base no PMBoK® 3.0

Iniciação Planejamento ExecuçãoMonitoramento

e ControleEncerramento

Page 48: Oficina gestao para_sustentabilidade

48

EXECUÇÃO, MONITORAMENTO E ENCERRAMENTO O CUSTO DA SUSTENTABILIDADE - O plano de contas do projeto deveria segregar

os custos incrementados/redutores pela adoção das diretrizes de RSE e do Desenvolvimento Sustentável. Esta segregação é importante para que se possa contabilizar o "custo ou o ganho da sustentabilidade".

QUALIDADE - Não apenas ISO (em fase de desenvolvimento para a RSE), mas também os demais acordos e protocolos como GRI, GLOBAL COMPACT, Setoriais, etc...

MATRIZ DE RISCOS E OPORTUNIDADES - Uma análise dos impactos do projeto em todas as dimensões da RSE e do Desenvolvimento Sustentável pode compor uma interessante matriz de riscos. Todavia, a matriz de riscos tende a conduzir uma agenda pelo lado negativo. O mesmo deveria ser feito com a criação de uma Matriz de Oportunidades, onde seriam ali expressas as oportunidades de potencialização das questões econômicas, sociais e ambientais.

COMUNICAÇÃO - Entender todas as partes interessadas, o que podem ganhar ou perder com o projeto, o que querem saber do projeto, etc... constitui peça-chave para o engajamento e ampliação da transparência.

MAKE OR BUY – Deve estar alinhado à política de fornecedores da empresa no campo da RSE e do Desenvolvimento Sustentável.

FACILITAÇÃO – Acompanhamento, por facilitador especializado nos temas da SER e do Desenvolvimento Sustentável, da adoção da nova abordagem de pensar projetos junto à equipe.

LIÇÕES APRENDIDAS - O mais importante nesta etapa do ciclo é analisar as lições aprendidas, as idéias geradas, as interações com as partes interessadas e como foram tratadas, uma profunda análise das experiências de inovação no campo da RSE e do Desenvolvimento Sustentável.

Síntese das adequações propostasPara projetos genéricos, com base no PMBoK® 3.0

Iniciação Planejamento ExecuçãoMonitoramento

e ControleEncerramento

Page 49: Oficina gestao para_sustentabilidade

49

Aplicação dos conceitos ao desenvolvimento de Produtos e Serviços

Produtos &

Serviços

Produtos &

Serviços

Função Utilitária

A utilidade do P&S, que deve encontrar sentido na demanda

de mercado

Função Social

Como potencializar as questões sociais a partir da proposta de

valor do P&S ?

Função Ambiental

Como potencializar o meio ambiente a

partir da proposta de valor do P&S ?

Função EconômicaComo potencializar os resultados econômicos,

gerando valor (tangível ou

intangível ) ao negócio a partir da

proposta de valor do P&S ?

Abordagem usual, com foco apenas nos aspectos

econômicos

Novas dimensões propostas para a

gestão de produtos sob a

ótica da sustentabilidade

Não basta apenas tratarmos da redução dos impactos negativos (ambientais,

sociais e econômicos) da cadeia produtiva.

É possível identificar novas oportunidades de potencialização das questões

ambientais, sociais e econômicas ligadas aos produtos e serviços.

Page 50: Oficina gestao para_sustentabilidade

50

Aplicação dos conceitos aos projetos de desenvolvimento de Produtos e Serviços

Exemplo de processo de desenvolvimento de produtos que considera apenas as conformidades legais e socioambientais, assim como os riscos associados.

Page 51: Oficina gestao para_sustentabilidade

51

Síntese das adequações propostasAplicação dos conceitos ao desenvolvimento de Produtos e

Serviços

Como éComo pode ser

Como é

Com

o é

Com

o é

Com

o po

de s

er

Como pode ser

Com

o pod

e se

r

Função Utilidade

Função Econômica

Funçã

o S

oci

al

Funçã

o A

mbie

nta

l

Produtos &

Serviços

Produtos &

Serviços

Estudos de demanda,

pesquisas de mercado, , estudos da

concorrência, grupos focais,

etc...

Ampliar a visão utilidade do

produto de forma sistêmica.

Entender que o P&S é parte de

uma cadeia utilitária, mais

ampla. Análise do impacto

ambiental do ciclo de vida do

produto, reduzindo-os.Ampliar a perspectiva,

analisando-se a capacidade do

produto de enriquecer os ativos

ambientais.

Praticamente inexistente

Avaliar as potencialidades

sociais que podem ser

ampliadas com o produto ou

serviço.

Foco nos resultados

econômicos

Ampliar os resultados econômicos,

equilibrados com os sociais e ambientais.

Em essência, a ampliação da perspectiva de análise para outras áreas até então pouco exploradas (social e ambiental) e maior exigência da busca pelo equilíbrio entre as três dimensões (econômico, social e ambiental).

Como conseqüência, maior necessidade de se incorporar a visão sistêmica e criatividade na definição da arquitetura do P&S (ou da solução).

Page 52: Oficina gestao para_sustentabilidade

52

Aplicação dos conceitos aos projetos de desenvolvimento de Produtos e Serviços

Etapas do projeto que podem ser aprimoradas para também considerar as POTENCIALIDADES dos ativos sociais e ambientais e não apenas os riscos e conformidades.

Page 53: Oficina gestao para_sustentabilidade

53

Aplicação dos conceitos ao desenvolvimento de Produtos e Serviços

Exemplo: Leo Madeiras

Como éComo pode ser

Como é

Com

o é

Com

o é

Com

o po

de s

er

Como pode ser

Com

o pod

e se

r

Função Utilidade

Função Econômica

Funçã

o S

oci

al

Funçã

o A

mbie

nta

l

SERVIÇO

Canal Venda

SERVIÇO

Canal Venda

A Leo Madeiras tem a função de ponto de venda

de madeiras.

A Leo Madeiras passa a ter uma

nova função utilidade: é um ponto comercial

altamente estruturado, e pode viabilizar nos contatos e

facilidades financeiras. Madeiras não

certificadas, desmatamento e

descontrole ambiental.

Ampliar a venda de madeira certificada,

intensificando áreas de manejos

ambientais certificados pelo

FSC.

Desemprego em ascensão no segmento de Marceneiros Profissionais.

Geração de novas

oportunidades de negócio,

associadas aos investimentos

em profissionalizaçã

o destes profissionais.

O retorno econômico se dá

a partir do resultado

operacional das vendas para os atuais públicos

alvo.

Ampliação de vendas (novos

públicos), casando com estratégias de financiamento

com capital próprio ou de

terceiros (bancos).

Projeto LeoIndica: Intermediação de serviços de marcenaria

Projeto LeoFinancia: clientes e marceneiros podem financiar os projetos e produtos em até 12 vezes

A Leo Madeiras, percebendo que os marceneiros estavam perdendo espaço para as grandes indústrias moveleiras, desenvolveu um projeto de intermediação entre os clientes e esses profissionais.

A empresa elabora os projetos, estabelece a conexão entre os clientes e os profissionais de mercado e até financia os produtos e serviços.

Page 54: Oficina gestao para_sustentabilidade

54

Exemplo: Instituto de Permacultura e Ecovilas do CerradoProduto: Banheiros Secos

Como éComo pode ser

Como é

Com

o é

Com

o é

Com

o po

de s

er

Como pode ser

Com

o pod

e se

r

Função Utilidade

Função Econômica

Funçã

o S

oci

al

Funçã

o A

mbie

nta

l

PRODUTO

Banheiros

Secos

PRODUTO

Banheiros

Secos

Os banheiros tem a única utilidade de

receber os restos humanos

Os banheiros podem servir

como fonte de renda

complementar (venda de composto)

Contaminação do solo e da água, pouca

higienização e proliferação de insetos e ratos.

O composto é solo. Portanto o banheiro seco é um gerador de solo novo e rico em nutrientes.

Altos índices de problemas de

saúde em função das questões ambientais.Nenhuma

geração de emprego e

renda.

Treinamento para construção,

hortas locais, geração de

trabalho e renda e melhoria das

condições alimentares/saúd

e.

O retorno econômico se dá

a partir do resultado

operacional das vendas para os atuais públicos

alvo.

Ampliação de vendas (novos

públicos), casando com estratégias de financiamento

com capital próprio ou de

terceiros (bancos).

Zonas Rurais

Os restos humanos são normalmente depositados em fossas ou são lançados diretamente na rede fluvial. Em ambos os casos há riscos de contaminação ambiental e problemas de saúde.

Zonas Urbanas

As favelas apresentam os mesmos problemas das zonas rurais, exceto que a utilização de fossas é praticamente inexistente.

A tecnologia proposta

Os banheiros secos são de fácil construção, demandam praticamente os mesmos materiais dos banheiros comuns (vaso sanitário, assessórios sanitários, tubos e conexões). Adicionalmente, demandam investimentos adicionais para a construção do espaço de armazenamento e compostagem. Esses investimentos adicionais podem ser pagos no médio prazo com a venda do composto ou com a redução dos gastos com saúde.

Page 55: Oficina gestao para_sustentabilidade

55

Conclusões – 1 / 7

Grande parte das empresas entende os temas tratados como relevantes.

Portanto, o negócio - em algum momento - trará os temas para a pauta estratégica, sendo uma questão de tempo, necessidade e pressão interna e/ou externa;

Page 56: Oficina gestao para_sustentabilidade

56

Conclusões – 2 / 7

Grande parte das empresas não conseguiu identificar estruturas e processos internos destinados ao planejamento, gestão e alinhamento dos projetos às dimensões da sustentabilidade.

Portanto, sendo o tema relevante, podemos imaginar que em algum momento as empresas haverão de destinar parte de seus recursos para a estruturação dessas áreas e que, quando isso ocorrer, que já incorporem as premissas da sustentabilidade em seu DNA (assim como incorporam questões relativas à qualidade, governança, padrões diversos, etc...).

Daí a relevância desta oficina;

Page 57: Oficina gestao para_sustentabilidade

57

Conclusões – 3 / 7

Grande parte das empresas nos reportou que o percurso para obter as respostas trouxe questionamentos positivos às suas organizações.

Portanto, por trazer questionamentos positivos deve fazer sentido, em que pese não haja ainda respostas objetivas.

Logo, “perguntas que não se calam” são um excelente início para a criação de uma nova consciência de gestão.

Dificilmente uma empresa que não se questiona evolui em seus processos internos, assim como em sua cultura.

Questionar é preciso...

Page 58: Oficina gestao para_sustentabilidade

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Conclusões – 4 / 7

Das empresas que responderam, o alinhamento dos comentários foi muito elevado.

Portanto sugere que a proposta aqui apresentada é de consenso entre aqueles que conseguiram avançar na análise, demonstrando que para esse universo de empresas as questões e proposições devem, no futuro, caminhar mais ou menos nesta direção;

Page 59: Oficina gestao para_sustentabilidade

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Conclusões – 5 / 7

Como previsto, por se tratar de um tema que abre mais um capítulo para os modelos de gestão orientados ao desenvolvimento sustentável, é natural que as dificuldades apresentadas ocorram.

As dificuldades, aliadas à necessidade demonstrada, aponta para a possibilidade de se aprofundar o tema nas empresas após a oficina, sendo essa uma proposição clara da mesma – uma provocação.

Como uma sugestão de próximos passos, sugere-se a apresentação de um roteiro sobre como inserir as questões levantadas no processo de modernização da gestão das organizações;

Page 60: Oficina gestao para_sustentabilidade

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Conclusões – 6 / 7

O tema, por ser transversal, exige uma lente que recorte neste mesmo sentido as organizações (assim como a sustentabilidade também o exige).

Neste campo, as dificuldades percebidas podem ser um forte sintoma que demonstra como as estruturas vigentes, em grande parte das empresas, ainda não incorporam o conceito de transversalidade de temas de gestão.

E aí, obviamente, não apenas a sustentabilidade, mas todo e qualquer tema transversal (como a maioria dos atuais temas de gestão) também encontrarão dificuldades de implementação.

Novamente como proposta de continuidade, poderíamos abordar o aspecto ligado à complexidade do mundo real (globalização, meio ambiente, governança, sustentabilidade, etc...) levando as empresas a um “repensar” de seus modelos, ampliando cada vez mais transversalização dos assuntos ao longo de suas estruturas.

Page 61: Oficina gestao para_sustentabilidade

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Conclusões – 7 / 7

Por fim, estamos desde o início conscientes de que estamos inovando no tema.

Todavia, não podemos nos esquecer que a inovação não é realmente uma prática corrente em todas as empresas e, portanto, não necessariamente estamos habituados a lidar com ela. Inovar é ficar na incerteza, ter dificuldades, correr riscos.

Esta é a proposta e o convite.

Page 62: Oficina gestao para_sustentabilidade

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MUITO OBRIGADO !EQUIPE DA OFICINA

JUNHO DE 2006

Page 63: Oficina gestao para_sustentabilidade

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