OI – 2
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OI – 2
Tecnologia, Custos
e
Estrutura de Mercado
2
Introdução
• Indústrias possuem estruturas diferentes– Número e tamanho das distribuições das firmas
• Cereais matinais: alta concentração• Jornais: baixa concentração
• Qual a melhor forma de se medir a estrutura– Medida-resumo– Curva de concentração é possível– A preferência é de um único número– Índice de concentração ou Índice de Herfindahl-
Hirschman
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Medida de concentração• Compare duas medidas diferentes de concentração:
Rank das Firmas Market Share (Market (%) Share)2
1 25
2 25
3 25
4 5
5 5
6 5
7 5
8 5
625
625
625
25
25
25
25
25
CR4 = 80Índice de Concentração H = 2,000
25
25
25
5
4
• Índice de concentração é afetado por, e.g. fusão
Rank Firmas Market Share (Market (%) Share)2
1 25
2 25
3 25
4 5
5 5
6 5
7 5
8 5
625
625
625
25
25
25
25
25
CR4 = 80Concentration Index H = 2,000
25
25
25
5} } }10
85
100
2,050
Assuma que firmas4 e 5 decidem
se unir
O índice de concentração
muda
Market sharesmuda
5
O que é um mercado?
• Não há um consenso claro– O mercado de automóveis
• Devemos incluir caminhontes?
– O mercado de refrigerantes• Quais os competidores da Coca-Cola e da Pepsi?
– O que faz McDonalds e Burger King competir?
• A princípio definimos um mercado pela proximidade da substibulidade das mercadorias– quão próximo é o próximo?
– quão homogêneas as mercadorias devem ser?• A madeira compete com o plástico?
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Definição de Mercado (cont.)• Definição é importante
– sem consistência o conceito de um mercado é sem sentido
– necessidade indicativa da competitividade de um mercado: afetado pela definição
– política pública: decisões sobre fusões podem depender da definição de mercado
• Staples/Office Depot• Expansão da Coca Cola permitida
• Abordagem padrão: oferta – consistências– baseado em dados industriais
– substitubilidade é produção, não consumo (facilidade em obter dados)
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• Fontes estatíticas da indústria– FedStats, Naics (US)
– PIA, IBGE (Brasil)
• As medidas de concentração variam entre países• Utilização da estatíticas baseadas na oferta tem
limitações:– Podem ser colocados produtos em diferentes indústrias
que são do mesmo mercado
• A dimensão internacional é importante– Fusão Boeing/McDonnell-Douglas
– Mercado relevante para automóveis, petróleo...
Definição de Mercados (cont.)
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• Geografia é importante– Barreira à entrada se o transporte do produto é caro
– mas consumidores podem se mover• qual é o mercado relevante para resorts ou estações de ski?
• Relações verticais entre firmas são importantes– a maior parte das firmas fazem produtos intermediários e não bens
finais
– firmas têm que fazer uma série de decisões de fazer-ou-comprar
– produção vertical à cima ou à baixo
– medidas de concentração podem agrupar firmas em diferentes estágios na mesma indústria
• as relações verticais afetam o desenho da estrutura de mercado?
Definição de Mercado (cont.)
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– Firmas em diferentes estágios podem também ser alocadas para indústrias diferentes
• Engarrafadoras de refrigerantes: baixa concentração
• Ofertantes de refrigerantes: alta concentração
• O setor de engarrafadoras é provavelmente não competitivo.
• Em suma: a definição de mercado é realmente desafiadora– Caso da Microsoft
Definição de mercado (cont.)
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Externalidades de Rede
• A estrutura de mercado também é afetada pela presença de externalidades de rede– a disposição para pagar dos consumidores aumenta a
medida que o número de usuários cresce• telefones, fax, Internet, Windows
• utilidade do consumo aumenta a medida que existem mais usuários
• Estes mercados costuma ter um número pequeno de firmas– mesmo se existem economia de escala limitadas
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Definição de Mercado de Rede (exemplo – telecomunicações)
• A demanda por uma rede possui características diferentes– para uma rede crescer ela
deve atingir o ponto de massa crítica
– quando está crecendo o preço pode aumentar pois a adição de novos usuários incentiva a entrada de outros consumidores: externalidade de rede
– a partir de certo ponto a demanda se comporta de forma regular
Tamanho da rede
$/unid
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A Visão Econômica da Firma• Foco: visão neoclássica da firma
– A firma transforma insumos em produtos
Insumos Produto
A Firma
• Existe uma abordagem alternativa (Coase)– O que ocorre dentro das firmas?– Como as firmas estão estruturadas? O que determina o tamanho das
firmas?– Como são os individuos organizados/motivados?
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A firma de um único produto• A firma maximizadora de lucros deve resolver um problema
relacionado– Minimizar o custo de produzir um dado nível de produto– Combinando duas características da firma
• Função de produção: como insumos são transformados em produto
Assuma a existência de n insumos, x1 para o primeiro, x2 para o segundo,…, xn para o n-ésimo. A função de produção, para um único produto, pode ser escrita da seguinte forma:
Q = F(x1, x2, x3,…,xn)• Função Custo: relação entre a escolha do produto e os custos de produção.
Deriveda para encontrar a combinação de insumos que minimiza o custo
Minimizexi
subject to F(x1, x2, x3,…,xn) = Q1 wixii=1
n
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• Revisão de escolha de insumos: um produto e dois insumos
x2
x1
Q0
Q1
Q2
A função de produçãopode ser ilustrada
como um conjunto deisoquantas, um para
cada nível de produto
A função de produçãopode ser ilustrada
como um conjunto deisoquantas, um para
cada nível de produto
Os custos de produçãopodem ser ilustrados um conjuntode linhas isocusto, com inclinação
w1/w2. Quanto mais baixa alinha isocusto, menor é
o custo.
Os custos de produçãopodem ser ilustrados um conjuntode linhas isocusto, com inclinação
w1/w2. Quanto mais baixa alinha isocusto, menor é
o custo.
Custo de produzir o produto Q1 é minimizado
ao encontrar o pontoonde uma linha de
isocusto é tangente àisoquanta Q1
Custo de produzir o produto Q1 é minimizado
ao encontrar o pontoonde uma linha de
isocusto é tangente àisoquanta Q1
x11
x12
Escolha de insumosé x1
1 do insumo 1e x1
2 do insumo 2
Escolha de insumosé x1
1 do insumo 1e x1
2 do insumo 2
Agora assuma que o insumo 1 está mais barato
Isto torna a linha de isocusto menos inclinada
O novo ponto de minimização de custos
O novo ponto de minimização de custos
Mais doinsumo 1 é
usado e menosdo insumo 2
Mais doinsumo 1 é
usado e menosdo insumo 2 x2
1
x22
A combinação de insumos mudam
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• Esta análise tem implicações interessantes– Mix diferente de insumos muda com:
• tempo: a media que o capital fica mais barato
• espaço: diferença nos custos dos fatores entre países
• Definição formal da função custo– C(Q): custo total de produzir o produto Q
– Custo médio = CMe(Q) = C(Q)/Q
– Custo marginal: • Custo adicional de produzir uma unidade a mais de produto
• Inclinação da função custo total
• formalmente: CM(Q) = dC(Q)/d(Q)
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Curvas de custo: uma ilustração
$/unid
Quantidade
CMe
CM
Típicas curvas de custo marginal e médioTípicas curvas de custo marginal e médio
Relação entre CMe e CM
Se CM < CMe então CMe cai
If CM > CMe então CMe aumenta
CM = CMe então é o mínimo da curva CMe
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Produtividade
• Quando uma firma escolhe seu produto e seu mix de insumos ela está escohendo também o seu nível de produtividade
• Neste caso a produtividade é dada pelo total de produto menos o total de insumos utilizados
• Formalmente, se a produção é dada por
• Então, a produtividade éY = f(x1, ..., xn)
A = g(Y – f(x1, ..., xn))
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Produtividade
• Portanto, cálculos de produtividade dependem da definição da função de produção – que é a forma como se combinam insumos na atividade produtiva
• Existem alguns conceitos mais simples, como a produtividade do trabalho ou a produtividade do capital
• Produtividade do trabalho: é o produto total pelo número do trabalho empregado na produção
• Produtividade do capital: é o produto total em razão ao total de capital utilizado na atividade produtiva
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Economias de escala
• Definição: custo médio cai com o aumento da produção
• Representado pelo índice de economia de escala (S)
S =CMe(Q)
CM(Q)
• S > 1: economias de escala
• S < 1: deseconomias de escala
• S é o inverso da elasticidade do custo com respeito ao produto
C =dC(Q)
C(Q)
dQ
Q=
dC(Q)
dQ
C(Q)
Q=
MC(Q)
AC(Q)=
1
S
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Um exemplo
• Vamos tomar um examplo simples
Produto Custo Total Custo Médio Custo Marginal Índice de ($) ($) ($) Economia de Escala
5 725 145
6 816 13691}
11 1331 121
12 1488 124} 157
140.5 140.5/91 = 1.54
122.5/157 = 0.78Custo médio éa média
de 145 and 136
Custo médio éa média
de 145 and 136
122.5
Custo médio étomado como a
média de 121 e 124
Custo médio étomado como a
média de 121 e 124Olhar a relação da eslasticidade da curva de custo
Olhar a relação da eslasticidade da curva de custo
816 - 725Aumento percentual no custo do aumento o produto de 5 para 6 (816+725)/2
= 11.8%
Aumento percentual no produto 6-5
(6+5)/2= 18.2%
C = 11.8/18.2 = 0.65 and 1/ C = 1/0.65 = 1.54
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• Escala mínima eficiente:
$/unid
Quantidade
CMe1
MES1
CMe2
MES2
Com a curva de custo médio CMe1 a escala
mínima eficiente é MES1
Com a curva de custo médio CMe2 a escala
mínima eficiente é MES2
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Monopólio Natural• Se o tamanho do mercado é menor do que a escala mínima
eficiente então o mercado é um monopólio natural: S > 1 • Mas um monopólio natural por existir mesmo se S < 1.
Exemplo
• Rede de água e esgotos• Transmissão de energia elétrica
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Economia de Escala
• Fontes de economia de escala– “a regra 60%”: capacidade relacionada ao volume
enquanto o custo é relacionado à àrea da superfície
– Especialização de produto e a divisão do trabalho
– “economias de reserva de massa”: economizar em estoques, manutenção, reparo
– indivisibilidades
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Indivisibilidades• Alguns insumos podem ser
empregados apenas em unidades indivisíveis– rotas de transporte– grandes intens de bens de capital
$
$
Quantidade
Quantidade
Q1
Q1
FC
VC
AFC
AVCATC
• Três implicações:– custo é “lumpy” ou fixado a F1
– capacidade limite Q1
– custo fixo médio F1/Q cai com a aproximação do produto do limite
• Outros insumos variam com o produto: custos variáveis
• Custo total médio exibe economias de escala sobre parte do produto
F1
25
• Se o produto projetado é maior do que a capacidade instalada, então é melhor possuir equipamentos com maior capacidade ou adicionar maior capacidade
• Pode ser mais barato ter capacidade ociosa do que operar no limite da capacidade
$/unid
CMe1 CMe2
QuantidadeQ1 Q2Q*
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• Indivisibilidades torna a escala de entrada uma decisão estratégica importante:– entrada grande com grande indivisibilidade de larga-escala
– entrada pequena com equipamentos baratos de pequena-escala
• Alguns insumos indivisíveis podem ser readaptados– aeronaves
• Outras indivisibilidades são altamente especializadas com pouco valor em outros usos– gastos com pesquisa de mercado
– linha de trem entre dois destinos
• Os últimos são custos afundados: custos não-recuperáveis se a produção para
• Custos fixos e custos afundados afetam a estrutura do mercado dado que eles afetam a entrada de novas firmas
Custos fixos, indivisibilidades e custos afundados
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Bens da Informação e Custo Afundado• O produtos de informação possuem uma estrutura de custo
especial• O componente dominante dos custos fixos de informação
são custos afundados– se um filme fracassar não haverá um mercado secundário para ele
• Os custos afundados em geral tem que ser pagos antes de iniciar a produção do bem final: custos da primeira cópia
• Os custos com marketing e propaganda em geral são elevados: o valor da atenção
• Múltiplas cópias podem ser feitas por um custo adicional muito baixo– qual o custo de uma cópia adicional de um software?– custa muito instalar uma rede de telecomunicações, mas custa
muito pouco habilitar um usuário a mais em sua rede
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Firmas Multi-Produto
• Muitas firma fazem vários produtos– Ford, General Motors, 3M etc.
• O que significam custos e produto nesses casos?• Como podemos definir custos médios para estas
firmas?– o custo total para uma firma de dois produtos é
C(Q1, Q2)– o custo marginal para o produto 1 é
CM1 = C(Q1,Q2)/Q1
– mas o custo médio não tem uma definição geral– necessidade de uma definição mais restrita: custo
médio do raio
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Custo Médio do Raio
• Assuma que uma firma faz dois produtos, 1 e 2 com as quantidades Q1 e Q2 produzidas na razão de 2:1.
• Então o produto total Q pode ser definida implicitamente das equações Q1 = 2Q/3 e Q2 = Q/3
• Em geral: assuma que dois produtos são produzidos na razão 1/2 (com 1 + 2 = 1).
• Então o produto total é definido implicitamente: Q1 = 1Q e Q2 = 2Q
• O custo médio do raio é definido como:
RAC(Q) =C(1Q, 2Q)
Q
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Economias de escala e múltiplos produtos
• Definição de economias de escala com um único produto
S =AC(Q)
MC(Q)=
C(Q)
Q.MC(Q)
• Definição de economias de escala com múltiplos produtos
S =C(Q1,Q2,…,Qn)
MC1Q1 + MC2Q2 + … + MCnQn
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Economias de Escopo• Definição formal
SC =C(Q1, 0) + C(0 ,Q2) - C(Q1, Q2)
C(Q1, Q2)
• O valor crítico nesse caso é SC = 0
– SC < 0 : não há economia de escopo; SC > 0 : economias de escopo.
• Tome o exemplo:
SC =10 + 25Q1 + 10 + 30Q2 - (10 + 25Q1 + 30Q2 - 3Q1Q2/2)
10 + 25Q1 + 30Q2 - 3Q1Q2/2 > 0
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• Fontes das economias de escopo• insumos divididos (economia de insumos)
– mesmo equipamente para vários insumos– marca: divisão de propaganda criando uma marca geral– marketing e P&D que são genéricos
• complemetariedades de custos– a produção de um bem reduz os custos de produzir outro– petróleo e gás natural– gasolina e benzeno– software e suporte– máquinas de lavar-roupa e lava-pratos– geladeira e freezer– promoção de produtos e revenda
Economias de Escopo (cont.)
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Manufatura Flexível
• Versão extrema de economias de escopo• Mudando a face da manufatura• Unidades de produção capazes de produzir uma grande
variedade de produtos discretos com o mínimo de intervenção manual– Benetton– Levi’s– Mitsubishi– Lexus
• Unidades de produção podem ser trocadas facilmente com pouco senão nenhum custo– requer um contato muito próximo entre design e produtor
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Manufatura Flexível (cont.)
• Tome um modelo simples baseado numa analogia espcial.– Existem algumas características que distinguem diferentes
variedades de um produto• doçura ou o nível de açucar
• cor
• textura
– Isto pode ser medido ou representado por uma linha
– Produtos individuais podem ser lacalizados nesta linha em termos de quantidade de características que eles possuem
– Um produto é escolhido pela firma como seu produto-base
– Todos os outros produtos são variantes do produto-base
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Manufatura Flexível (cont.)
• Um exemplo: refrigerantes que podem variar o seu conteúdo de açucar
0 10.5
Esta é a linha de características
Cada produto élocalizado na linha em
termos das característicasque ele possui
baixo alto
(Diet) (LX) (Super)
0 10.5
(Regular Coke)
(Cherry Coke)(Diet Coke)
(Lemon Diet Coke)
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O Exemplo (cont.)
• Assuma que o processo é centrado no produto LX.
0 10.5baixo alto
(Diet) (LX) (Super)
Existe um custo s para mudar o processo para outros produtos.
Existem custos marginais adiconais ao se fazer Diet ou Super – custo de adicionar e remover açucar. Estes são r por unidade da “distância” entre LX e os outros produtos.
E existem os custos comuns F: design, empacotamento, equipamentos.
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O exemplo (cont.)
• Na falta de custos compartilhados devem existir firmas especializadas.
• Custos compartilhados introduzem economias de escopo.
O custo total é: C(zj, qj) = F + (m - 1)s + j=1
m[(c + rzj - z1)qj]
Se a produção é de 100 unidades para cada produto:
C3 = 3F + 300cum produto por firma com três firmas
uma firma com todos os três produtos C1 = F + 2s + 300c + 100r
C1 < C3 if 2s + 100r < 2F F > 50r + s
Isto implica em uma restrição em custos mais baixos para firmas multi-produtos.
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Economias de escala e escopo
• Economias de escala e escopo afetam a estrutura de mercado mas não podem ser olhadas isoladamente.
• Elas devem ser consideradas relativamente ao tamanho do mercado.
• Devemos ver que a concentração declina quando o mercado aumenta.
• Por exemplo, a entrada na medicina (profissão) é mais extensiva em Chicago do que em Oxford (Miss).
2-37
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Performance de Mercado
• Estrutura de mercado é muitas vezes um guia para se estudar a peformance das firmas
• Mas esta não é uma medida perfeita– pode-se ter preços próximos dos competitivos com algumas
poucas firmas
• Medir a performance de mercado com o Índice de Lerner
IL =P-CM
P
40
Performance de Mercado (cont.)
• Concorrência perfeita: IL = 0 dado que P = CM• Monopólio: IL = 1/– inverso da elasticidade de
demanda• Com mais do que um mas não com muitas firmas,
o Índice de Lerner é mais complicado: necessidade de média. – suponha que os bens são homogênos então todas as
firmas vendem ao mesmo preço
IL =P-siCMi
P
41
42
0 4 8
12 16 20
0
9
18
0
200
400
600
800
Custo Total
Produto 1
Produto 2
Ilustração do raio de custos médios