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  • .O que o Livro de Urantia?

    "A mais importante obra literria do sculo vinte..."O Livro de Urantia contm uma sntese do trabalho de mais de 1.000 autores que escrevem nos campos da cincia, religio, histria, sociologia e teologia desde o final do sculo dezenove at a metade do sculo vinte.

    Compilado por um corpo de seres supra-humanos como assistentes editoriais, o texto fornece uma surpreendente perspectiva das origens, histria e destino humanos, constituindo a maior revelao para a humanidade.

    O Livro de Urantia e seu contedo

    O Prlogo - Deidade, Divindade, Deus, personalidade e as relaes fundamentais do cosmos so descritas.

    Parte I: O Universo dos Universos - Descreve a natureza da realidade Suprema e a organizao astronmica-cosmolgica do universo. A Trindade do Paraso junto com a Ilha Paraso o centro material e gravitacional do universo descrita como fonte de toda energia, matria, vida e personalidade. Um universo de hierarquia organizada, evoluindo como um processo relativo Trindade do Paraso. O conjunto da criao descrito como incluindo milhes de planetas habitados em todas as etapas de evoluo biolgica, intelectual, social e espiritual.

    Parte II: O Universo Local - O plano divino para a criao, desenvolvimento e governo dos universos locais pormenorizado. A presena e o ministrio de Jesus a realidade primria do universo atravs da qual tudo o mais encontra sentido e propsito. A sobrevivncia da personalidade determinada pelas decises da nossa livre vontade em torno de nosso relacionamento com Deus, por nossa lealdade verdade, beleza e bondade como estes valores so sinceramente compreendidos. A despeito disso, o erro, o mal e o pecado permanecem sendo realidades difceis que afrontam cada um de ns. O crescimento em direo perfeio, considerado como orientao fundamental para a vida. Este crescimento evolucionrio, cumulativo e virtualmente sem fim. alcanado atravs da lealdade Deus e do servio abnegado aos nossos semelhantes.

    Parte III: Histria de Urantia - Uma breve histria geofsica de nosso planeta estabelece o palco para um panorama da nossa evoluo biolgica. O desenvolvimento da civilizao, da cultura, do governo, da religio, da famlia e de outras instituies sociais so descritas a partir do ponto de vista dos observadores supra-humanos. A histria contada de tal maneira que os arqutipos subjacentes civilizao religiosa humana ganham nova vida, fortalecendo as fundaes sobre as quais um maior desenvolvimento cultural pode ocorrer. Uma descrio do destino humano, incluindo uma descrio dos mundos que habitaremos imediatamente aps a morte.

    Parte IV: A vida e os ensinamentos de Jesus - Estas pginas dedicadas vida de Jesus constituem a mais espiritual compilao biogrfica de Jesus ora impressa.

    O Livro de Urantia relata mais que 16 vezes mais informao sobre a vida e os ensinamentos de Jesus que a Bblia. A profundidade literria do Livro de Urantia revela com clareza e de modo tocante descreve sua humanidade combinada com sua divindade.

    O Livro de Urantia e sua fonte

    O Livro de Urantia uma antologia de 196 "escritos" ditados entre 1928 e 1935 por seres supra-humanos cujos nomes so indicados no livro, junto com seus respectivos escritos. Os seres humanos aos quais os escritos foram entregues em mos j faleceram. O modo pelo qual os escritos foram materializados foi nico e obscuro para qualquer pessoa viva.

    Embora os Escritos de Urantia tenha sido impresso nos ltimos cinqenta anos, nenhuma religio formal nasceu de seus ensinamentos. A introspeco espiritual proveniente do livro utilizada por professores e ministros, permitindo que pessoas de vrias fs enriqueam os mais elevados valores em suas prprias tradies. Muitas pessoas de instituies religiosas estabelecidas tm desenvolvido uma vida espiritualmente rica como resultado da leitura do Livro de Urantia. Uma rede de grupos de estudos independentes continua a se desenvolver.

    1

  • .Existem vrias tradues e outras esto atualmente em progresso.

    Como outros textos sagrados, o contedo no deve ser avaliado sob a alegao de autoria ou de autoridade mas, antes, sobre os "frutos do esprito" que produzem. possvel que o novo leitor explore o livro como uma fascinante pea da literatura religiosa at a hora em que a qualidade espiritual autentique sua mensagem e sua fonte._________________________________________________________________________

    Escritos de Urantia

    Suplemento do Prlogo Este material pretende ser antes uma singela contribuio compreenso do Prlogo do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e ali citaes de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as discusses de grupos de estudos e, alm disso, favorecer o aperfeioamento constante desta traduo.

    Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impresses de modo a melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.

    [email protected]

    ndice 1.Citaes Bblicas.

    2.Outras Citaes.

    3. Locais mencionados.

    4. Conceitos Evolutivos sobre Deus

    Nomes evolucionrios para Deus

    5. Alteraes de Revises

    1. Citaes Bblicas

    Nota:

    BSEP : Bblia Sagrada Edies Paulinas

    BJ : Bblia de Jerusalm

    BEP : Bblia Edio Pastoral

    _________________________________________________________________________

    8&10;0:V.10 "fazer a vontade do Pai que est no cu"

    (Mateus 6:10)

    BSEP : Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no cu.

    BJ : Venha o teu reino, seja realizada a tua Vontade na terra, como realizada nos cus.

    (Mateus 7:21)

    2

  • .BSEP : Nem todo o que me diz : Senhor, Senhor, entrar no reino dos cus; mas o que faz a vontade de meu Pai, que est nos cus.

    BJ : Nem todo o que me diz "Senhor, Senhor" entrar no reino dos cus, mas sim, aquele que pratica a vontade de meu Pai que est nos cus.

    (Mateus 12:50)

    BSEP : Porque todo aquele que fizer a vontade de meu Pai, que est nos cus, esse meu irmo e irm e me.

    BJ : porque aquele que fizer a vontade de meu Pai que est nos Cus, esse meu irmo, irm e me.

    (Mateus 26:39)

    BSEP : E, adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra, orando e dizendo : Meu Pai, se possvel, passe de mim este clice; todavia no (se faa) como eu quero, mas sim como tu queres.

    BJ : E, indo um pouco adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou : "Meu pai, se possvel, que passe de mim este clice; contudo, no seja como eu quero, mas como tu queres."

    (Mateus 26:42)

    BSEP : Retirou-se de novo pela segunda vez e orou, dizendo : Meu Pai, se este clice no pode passar sem que eu o beba, faa-se a tua vontade.

    BJ : Afastando-se de novo pela segunda vez, orou : "Meu Pai, se no possvel que isto passe sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!"

    (Mateus 26:44)

    BSEP : Deixando-os , foi de novo, e orou pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.

    BJ : Deixando-os, afastou-se e orou pela terceira vez, dizendo de novo as mesmas palavras.

    (Marcos 3:35)

    BSEP : Porque o que fizer a vontade de Deus, esse meu irmo, minha irm e minha me.

    BJ : Quem fizer a vontade de Deus, esse meu irmo, irm e me."

    (Marcos 14:36-39)

    BSEP : Disse Abba, Pai, todas as coisas te so possveis, afasta de mim este clice; porm, no (se faa) o que eu quero, mas o que tu queres.

    BJ : E dizia : "Abba! Pai! A ti tudo possvel : afasta de mim este clice; porm, no o que eu quero mas o que tu queres."

    (Lucas 8:21)

    BSEP : Ele, respondendo, disse-lhes : Minha me e meus irmos so aqueles que ouvem a palavra de Deus, e a praticam.

    BJ : Mas ele respondeu : "Minha me e meus irmos so aqueles que ouvem a palavra de Deus e a pem em prtica."

    (Lucas 11:2)

    BSEP : Ele disse-lhes : Quando orardes, dizei : Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino.

    BJ : Respondeu-lhes : "Quando orardes, dizei : Pai, santificado seja o teu Nome; venha o teu Reino;

    3

  • .(Lucas 22:42)

    BSEP : dizendo : Pai, se do teu agrado, afasta de mim este clice; no se faa, contudo, a minha vontade, mas a tua.

    BJ : "Pai, se queres, afasta de mim este clice! Contudo, no a minha vontade, mas a tua seja feita!"

    (Joo 4:34)

    BSEP : Disse-lhes Jesus : a minha comida fazer a vontade daquele que me enviou, e cumprir a sua obra.

    BJ : Jesus lhes disse : "O meu alimento fazer a vontade daquele que me enviou e consumar sua obra.

    (Joo 5:30)

    BSEP : Eu no posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Julgo segundo o que ouo (de meu Pai); e o meu juzo justo, porque no busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.

    BJ : Por mim mesmo, nada posso fazer : eu julgo segundo o que ouo e meu julgamento justo, porque no procuro a minha vontade, mas a vontade de quem me enviou.

    (Joo 6:38)

    BSEP : Porque eu desci do cu, no para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.

    BJ : pois desci do cu no para fazer a minha vontade, mas a vontade de quem me enviou.

    (Joo 7:17)

    BSEP : Se algum quiser fazer a vontade dele, reconhecer se minha doutrina vem de Deus, ou se falo de mim mesmo.

    BJ : Se algum quer cumprir sua vontade, saber se minha doutrina de Deus ou se falo por mim mesmo.

    (Joo 14:23-24)

    BSEP : Respondeu Jesus e disse-lhe : Se algum me ama, guardar a minha palavra, meu Pai o amar, ns viremos a ele e faremos nele morada. O que no me ama, no observa as minhas palavras. E a palavra que ouvistes, no a minha, mas do Pai, que me enviou.

    BJ : Respondeu-lhe Jesus : "Se algum me ama, guardar minha palavra e meu Pai o amar, e a ele viremos e nele estabeleceremos morada. Quem no me ama no guarda as minhas palavras; e a palavra que ouvis no minha, mas do Pai que me enviou.

    (Joo 15:10)

    BSEP : Se observardes os meus preceitos, permanecereis no meu amor, como eu observei os preceitos de meu Pai e permaneo no seu amor.

    BJ : Se observais os meus mandamentos permanecereis no meu amor, como eu guardei os preceitos de meu Pai e permaneo em seu amor.

    (Joo 15:14)

    BSEP : Vs sois meus amigos se fizerdes o que eu vos mando. BJ : Vs sois meus amigos, se praticais o que vos ordeno.

    (Joo 17:4)

    BSEP : Glorifiquei-te sobre a terra; acabei a obra que me deste a fazer. BJ : Eu te glorifiquei na terra, conclu a obra que me encarregaste de realizar.

    4

  • ._________________________________________________________________________

    2. Outras citaes encontradas no Prlogo

    2.1 .Em 3&6;0:I.9 : "Quando tentamos idear a perfeio em todas as fases e formas de relatividade, encontramos sete nveis possveis de se conceber..."

    Hartshorne, Charles, "Mans vision of God", Willet, Clark and Co., Chicago, 1941.

    "Perfeio absoluta em todos os aspectos. Perfeio absoluta em alguns aspectos, relativa em todos os outros. Perfeio absoluta, perfeio relativa, e "imperfeio" (nem perfeio absoluta nem perfeio relativa), sendo cada uma em alguns aspectos. Perfeio absoluta em alguns aspectos, imperfeio em todos os outros. Perfeio absoluta em nenhum aspecto, relativa em todos. Perfeio absoluta em nenhum aspecto, relativa em alguns, imperfeio nos outros.. Perfeio absoluta em nenhum aspecto, imperfeio no todo." (pgina 8)

    2.2 .Em seo XII, ttulo : "XII. As Trindades"

    Bishop, William Samuel, "The Theology of Personality", Longman, Green & Co., New York, 1926.

    Bishop usa o termo "triunidade" e "Uma Trindade de Trindades "na exposio de sua teologia construtiva. Estes termos esto completamente re-elaborados nos Escritos de Urantia. (pgina 142)

    Na pgina 144, Bishop credita ao Dr. William Newton Clarke o termo "Tri-unidade".

    _________________________________________________________________________

    3. Locais mencionados no Prlogo

    3.1 .Orvonton : o stimo dos sete supra-universos que, em conjuno com o sistema Paraso/Havona compreende o grande universo do tempo e do espao. Nosso universo local de Nebadon um dos 100.000 que constituem Orvonton. Uversa o mundo sede de Orvonton. Geralmente chamado de Via Lctea.

    3.2 .Nebadon : o nome de nosso universo local, governado pelo Filho Criador Miguel, junto com o Esprito Criativo Materno, a Divina Ministra. Salvington a esfera sede.

    1. .Uversa : mundo arquitetural e sede do stimo supra-universo, Orvonton, do qual nosso universo local de Nebadon forma parte. Os membros da comisso reveladora de Urantia, que eram seres pessoais do supra-universo, vieram de Uversa.

    4. Conceitos Evolutivos sobre Deus

    4.1 .Em :

    " 3&19; 0: II. 3 DEUS um smbolo verbal com o qual se designa todas as personalizaes da Deidade..."

    Nomes evolucionrios para Deus :

    Adonai : Nome semita para a Deidade.

    Agni : Deus do fogo com trs cabeas, do panteo vdico.

    Ahura Mazda : Principal deus do grupo de sete deuses Zoroastrianos.

    Allah : Deidade Suprema do Islamismo.

    Amida Buddha : Deus do Paraso no oeste.

    5

  • .Anu : Uma das sete deidades principais da Mesopotmia.

    Afrodite : Deusa grega da fertilidade, do culto de Ishtar.

    Apolo : Deus-sol grego.

    Artemis : A mais famosa deusa da sia Menor.

    Ashtoreth : Deusa Palestina da fertilidade, do culto de Ishtar.

    Ashur : Deus dos assrios.

    Astarte : Deusa da fertilidade das tribos do norte, do culto de Ishtar.

    Aton : Deus-sol egpcio.

    Attis : Filho de Cibele, no culto de mistrio frgio.

    Baal : Deus cananita, da fertilidade do solo.

    Bel : Uma das sete principais deidades da Mesopotmia.

    Bel-Marduk : Os mesopotmios reduziram seus deuses uma concepo mais centralizada, chamado Bel-Marduk.

    Brahma : Deidade-pai, princpio do culto Vdico, a primeira da trade hindu.

    Braham-Narayama : Concepo indiana do Absoluto que impregna a tudo.

    Breath Giver : Deus adorado por Onagar.

    Chemosh : Deus dos amoritas.

    Cibele : Me de Atis, no culto de mistrio frgio.

    Dagon : Deus dos Filisteus.

    Daphne : Ninfa grega.

    Dionisius : Deus grego do vinho.

    Dyaus Pitar : Senhor do cu, no culto vdico.

    Dyaus-Zeus : O principal do panteo grego de deuses.

    Ea : Uma das sete deidades principais da Mesopotmia.

    El : Concepo beduna da Deidade.

    El Elyon : Termo de Melquisedeque, denotando o Mais Elevado Deus.

    El Shaddai : Concepo de Deus, derivada dos ensinamentos de Melquisedeque no Egito.

    Elohim : (singular de Eloah). Concepo da Trindade, no Egito.

    Hestia : Deusa grega do corao.

    Horus : Deus-sol egpcio.

    Indra : Senhor da atmosfera, no culto vdico.

    Ishtar : Deusa babilnica da fertilidade.

    Isis : Deusa egpcia da fertilidade, no culto de mistrio; me de Osiris.

    6

  • .Jah : Nome semita para a Deidade.

    Jehovah : Termo recente que retratando o completo conceito de Yahweh.

    Jove : Jpiter, supremo deus dos romanos, similar ao deus grego Zeus.

    Juno : Deusa romana da luz.

    Jpiter : Deus da guerra romano.

    Kyrios : Nome semita para a Deidade.

    Marduk : Uma das sete principais deidades da Mesopotmia, originalmente um deus-sol local, identificado com Zeus.

    Marte : Deus romano da guerra.

    Minerva : Deusa romana.

    Mithra : Deusa persa da luz. Mediadora zorostrica entre deus e o homem.

    Mithras : Culto iraniano de mistrio. Foi atravs deste culto que a religio de Zoroastro exerceu influncia sobre o Cristianismo. O festival anual de Mithras em dezembro, 25.

    Nabu : Uma das sete principais deidades da Mesopotmia.

    Netuno : Deus romano dos mares.

    Nereidas : ninfas do mar a servio de Poseidon ou Netuno.

    Nog : Falso deus da luz e do fogo, saldo das raas Sngicas.

    Osiris : Deus egpcio da morte, filho de Isis, no culto de mistrio.

    Pandora : Ddiva de Zeus a Epimetheus.

    Prajapati : Deidade-pai princpio do culto vdico.

    Prometheus : Deus grego que roubou o fogo do cu.

    Ramman : Deus babilnico do ar.

    Set : Deus egpcio da escurido e do mal.

    Shamash : Uma das sete principais deidades da Mesopotmia.

    Shang-ti : Senhor mais elevado, no confucionismo.

    Sin : Uma das sete principais deidades da Mesopotmia.

    Siva : Senhor hindu da vida e da morte .

    Sol invictus : Deus-sol do mitrasmo.

    Soma : Antigo deus ariano.

    Tao : Deus supremo e rei universal, conforme os ensinamentos de Lao-ts.

    Thor : Esprito heri e mestre da luz na religio primitiva (Thor foi uma pessoa real, descrito nos Escritos de Urantia, na batalha de Somme).

    Thoth : Sbio deus egpcio.

    7

  • .Trimurti : Suprema trindade do hindusmo.

    Vnus : Deusa romana da fertilidade.

    Vesta : Deusa romana do lar.

    Vishnu : Terceiro membro da Trimurti hindu.

    Yahweh : Deus dos hebreus.

    Zeus : Principal deus do panteo grego.

    5. Alteraes de Revises

    Visando a melhoria da qualidade desta verso em portugus dos Escritos de Urantia, as seguintes alteraes foram feitas em relao primeira verso:

    Na apresentao:

    De: "....s Deidades do Paraso e ao universo dos universos."

    Para: "...s Deidades do Paraso e ao universo de universos."

    1&3;0:0.3

    "...e certos conceitos afins das coisas, dos contedos e dos valores da realidade universal."

    "...e certos conceitos afins das coisas, dos significados e dos valores da realidade universal."

    1&4;0:0.4

    "...representa apenas um guia definido,..."

    "...representa apenas um guia definitivo,..."

    1&4;0:0.4

    "...e do universo dos universos,..."

    "...e do universo de universos,..."

    2&2;0:I.2

    "A DEIDADE personaliza-se como Deus..."

    "A DEIDADE pode se personalizar como Deus..."

    2&9;0:I.9

    "Deidade de suma autoridade no espao-tempo ..."

    "Suprema Deidade que rege no espao-tempo ..."

    2&10;0.I.10

    "...como suma autoridade sustentadora, efetiva e absonita, do universo matriz."

    "...como efetivo Reitor Supremo e sustentador absonito do universo matriz."

    8

  • .2&10;0.I.10

    "... equivalente suma autoridade e ao completo sustento..."

    "... equivalente ao supra-domnio e a supra-sustentao..."

    2&11;0:I.11

    "...concebido como um exerccio em relao..."

    "...concebido como uma funo em relao..."

    2&12;0:I.12

    "...conota exerccio em relao s realidades absonitas..."

    "...conota uma funo em relao s realidades absonitas..."

    2&13;0:I.13

    "Os valores e contedos do Paraso-absoluto..."

    "Os valores e significados do Paraso-absoluto..."

    3&16

    "Pr-pessoal : como no ministrio dos fragmentos do Pai..."

    "Pr-pessoal : como no ministrio das fraes do Pai..."

    3&18

    "...de certos seres absonitos e seres associados."

    "...de certos seres absonitos e de seres companheiros."

    4&3;0:II.6

    "...de algum nvel ou associao da deidade."

    "...de algum nvel ou parceria da deidade."

    4&6;0:II.9

    "Deus Pai : Criador, Diretor e Sustentador."

    "Deus Pai : Criador, Reitor e Sustentador."

    4&7;0:II.10

    "..., Esprito, Diretor e Reitor Espiritual."

    "..., Reitor e Adminitrador Espiritual."

    4&10;0:II.13

    "Deidades pessoais do Paraso e seus colaboradores criativos..."

    "Deidades pessoais do Paraso e seus parceiros criativos..."

    4&10;0:II.13

    "..., no primeiro nvel das criaturas,..."

    9

  • ."..., no primeiro nvel da criatura..."

    4&10;0:II.13

    "... a esfera dos serr pessoais do Paraso que descende ao espao-tempo, na associao recproca com as criaturas evolutivas em ascenso espao-temporal."

    "... a esfera de descida espao-temporal dos seres pessoais do Paraso em associao recproca com a ascenso espao-temporal das criaturas evolutivas."

    4&12;0:II.15

    "Deus Absoluto : Deus que exerce os valores supra-pessoais transcendidos e os contedos divinos..."

    "Deus Absoluto : Deus que experimenta os valores supra-pessoais transcendidos e os significados divinos..."

    4&12;0:II.15

    "...e passa pela diminuio da capacidade de auto-revelao, nos nveis sucessivos e progressivos desta outra personalizao."

    "...e, em direo aos nveis sucessivos e progressivos de outra personalizao, passa pela diminuio da capacidade de auto-revelao."

    5&14;0:III.8

    "As foras do esprito do universo..."

    "As foras espirituais do universo..."

    5&15;0.III.9

    "A capacidade ilimitada de ao da deidade..."

    "A ilimitada capacidade da deidade para agir..."

    5&16;0:III.10

    "A capacidade ilimitada de resposta do infinito..."

    "A ilimitada capacidade do infinito para reagir..."

    7&8;0:4.10

    "...toda a eternidade separou os contedos da mente,..."

    "...toda a eternidade separou os significados da mente,..."

    7&9;0:IV.11

    "...no tocante a valores, contedos e existncia efetiva...."

    "...no tocante a valores, significados e existncia efetiva...."

    8&1;0:V.1

    "...at o alcance da condio final como pessoa."

    "...at chegar finalidade, a condio de ser pessoal."

    9&1;0:V.11

    10

  • ."A personalidade do homem mortal no se constitui nem do corpo, nem da mente e nem do esprito; nem tampouco a alma."

    "A personalidade do homem mortal no se constitui nem no corpo, nem na mente, nem no esprito; nem tampouco a alma."

    9&3;0:VI.1

    "...tudo o que responde via da personalidade do Pai..... via .... via...ao canal..."

    "...tudo o que responde ao circuito da personalidade do Pai....ao circuito...ao circuito...ao circuito..."

    10&10;0:VII.3

    "O Absoluto Deificado vivencial..."

    "O Absoluto da Deidade vivencial..."

    10&11;0:VII.4

    "...presentemente no existem plenamente..."

    "...presentemente no existem em plenitude..."

    12&5;0:IX.2

    "...da Trindade tal como a compreendem os seres finitos..."

    "...da Trindade compreendida pelos seres finitos..."

    -----------------------------------------------------------------------------------

    "...unificao da Trindade do Paraso tal como a compreendem os seres absonitos."

    "...unificao da Trindade do Paraso compreendida pelos seres absonitos."

    13&1;0:IX.3

    "...em seus respectivos contedos-nveis universais..."

    "...em seus respectivos significados-nveis universais..."

    13&3;0:IX.5

    "...porm sua personalidade teve um princpio."

    "...mas tiveram incio como seres pessoais."

    13&4;0:X.1

    "...Deidade Absoluta..."

    "...Absoluto da Deidade..."

    (tambm em outros trechos)

    -----------------------------------------

    "...a unificao dos contedos..."

    "...a unificao dos significados..."

    13&6;0:XI.1

    11

  • ."...ao ato do Suprema Autoridade Conjunta,..."

    "...ao ato do Executivo Conjunto,..."

    14&6;0:XI.8

    "O Absoluto Inqualificvel suma autoridade..."

    "O Absoluto Inqualificvel um supra-domnio..."

    15&4;0:XI.14

    "...aos seres de inteligncia e personalidade..."

    "...aos seres pessoais inteligentes..."suplemento_pro_rev_02.htm

    _________________________________________________________________________

    Escritos de Urantia

    Escrito 1 O Pai Universal [Exposto por um Conselheiro Divino, membro de um grupo de seres pessoais designados pelos Ancies de Dias em Uversa, sede do stimo supra-universo, para supervisionar as partes seguintes da revelao que tm a ver com os assuntos que ultrapassam as fronteiras do universo local de Nebadon ]

    1. O Nome de Deus Pai 2. A Realidade de Deus 3. Deus um Esprito Universal 4. O Mistrio de Deus 5. A Personalidade do Pai Universal 6. A Personalidade no Universo 7. O Valor Espiritual do Conceito de Personalidade

    21&1; 1:0.1 O Pai Universal o Deus de toda a criao, a Primeira Fonte e Centro de todas as coisas e de todos os seres. Pensai primeiro em Deus como criador, depois como reitor e por ltimo como sustentador infinito. A verdade sobre o Pai Universal comeou a se manifestar humanidade quando o profeta disse : "Tu s s Deus; no h outro alm de ti. Tu fizeste o cu e o cu dos cus, com todas as suas hostes; tu os preservas e os comandas. Pelos Filhos de Deus foram feitos os universos. O Criador se cobre de luz como um vestido e estende os cus como um pavilho". Somente o conceito de Pai Universal um s Deus no lugar de muitos deuses permitiu ao homem mortal compreender o Pai como criador divino e reitor infinito. 21&2; 1:0.2 Os inumerveis sistemas planetrios foram feitos, em sua totalidade, para serem habitados por muitos e diferentes tipos de criaturas inteligentes, de seres que pudessem conhecer Deus, receber seu afeto divino e am-lo em retribuio. O universo de universos a obra de Deus e a morada de suas diversas criaturas. "Deus criou os cus e formou a terra; estabeleceu o universo e no criou este mundo em vo; ele o formou para que fosse habitado".

    21&3; 1:0.3 Todos os mundos de luz reconhecem e adoram o Pai Universal, o fazedor eterno e sustentador infinito de toda a criao. Universo aps universo, as criaturas dotadas de vontade empreendem a longa, longa jornada rumo ao Paraso no fascinante af, na aventura eterna de chegar a Deus Pai. A meta transcendente dos filhos do tempo consiste em encontrar o Deus eterno, compreender a natureza divina, reconhecer o Pai Universal. As criaturas que conhecem Deus possuem uma nica aspirao suprema, um nico desejo ardente, que vir a ser, em suas prprias esferas como ele perfeio em personalidade no seu Paraso e supremacia em retido em

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  • .sua esfera universal. Do Pai Universal, que habita a eternidade, surge um mandato supremo: "Sede pois perfeitos como eu sou perfeito". E os mensageiros do Paraso levam esta exortao divina com amor e misericrdia, atravs dos tempos e dos universos, at mesmo to modestas criaturas de origem animal como as raas humanas de Urantia.

    22&1; 1:0.4 Este preceito magnfico e universal de se esforar para alcanar a perfeio divina o primeiro dever, e deveria ser a mais sublime aspirao de qualquer criatura tenaz, como criao que do Deus de perfeio. A possibilidade de alcanar a perfeio divina constitui o destino ltimo e certo do eterno progresso espiritual de todo homem.

    22&2; 1:0.5 Os mortais de Urantia tm poucas esperanas de ser perfeitos no sentido infinito, mas inteiramente possvel para os seres humanos, comeando como fazem neste planeta, alcanar a meta celestial e divina que Deus infinito disps para o homem mortal; e quando, afinal, eles cumprirem este destino, estaro em tudo o que diz respeito auto-realizao e consecuo mental, to repletos de perfeio divina em sua esfera como o prprio Deus, em sua esfera, est repleto de infinitude e eternidade. Talvez tal perfeio no seja universal, no sentido material; nem ilimitada, em alcance intelectual; nem final, em experincia espiritual; todavia, final e completa em todos os aspectos finitos de divindade da vontade, de motivao perfeio da personalidade e de conscincia acerca de Deus.

    22&3; 1:0.6 Este o autntico significado desse mandato divino: "Portanto, sede perfeitos como eu sou perfeito", que sempre inspira o homem mortal e lhe atrai interiormente em direo ao fascinante e duradouro af de alcanar nveis cada vez mais elevados de valores espirituais e significados universais autnticos. Esta busca sublime pelo Deus dos universos constitui a aventura suprema dos habitantes de todos os mundos do tempo e do espao.

    1. O Nome do Pai

    22&4; 1:1.1 De todos os nomes pelos quais se conhece Deus Pai no conjunto de universos, os mais freqentes so os que o designam como Primeira Fonte e Centro do Universo. Conhece-se o Pai Primeiro por vrios nomes nos diversos universos e nos diferentes setores de um mesmo universo. Os nomes pelos quais as criaturas designam o Criador dependem, em grande parte, do conceito que tm deste. A Primeira Fonte e Centro do Universo nunca revelou a si prpria referindo-se ao seu nome, mas somente sua natureza. Se nos consideramos filhos do Criador, muito natural que terminemos por cham-lo de Pai. Porm, este o nome que ns mesmos escolhemos, que nasce da identificao de nossa prpria relao pessoal com a Primeira Fonte e Centro.

    22&5; 1:1.2 O Pai Universal jamais impe qualquer forma de reconhecimento arbitrrio, de adorao cerimonial ou de servilismo s criaturas de vontade inteligente no universo. Os habitantes evolutivos dos mundos de tempo e espao, por si mesmos em seus prprios coraes ho de reconhec-lo, am-lo e ador-lo de forma voluntria. O Criador no aceita a submisso da livre vontade espiritual de suas criaturas materiais por coao ou imposio. A oferenda mais especial que o homem pode fazer a Deus consiste em dedicar, com todo afeto, sua vontade humana a fazer a vontade do Pai; de fato, a consagrao da vontade das criaturas constitui o nico presente de valor autntico que o homem pode oferecer ao Pai do Paraso. Pois em Deus vivemos, nos movemos e existimos; no h nada que o homem possa oferecer a no ser sua opo de acatar a vontade do Pai; e esta deciso tomada pelas criaturas de vontade inteligente dos universos constitui a realidade da verdadeira adorao que tanto satisfaz a natureza amorosa do Pai Criador.

    22&6; 1:1.3 Desde que estais verdadeiramente conscientes de Deus, e aps descobrirdes realmente o majestoso Criador e comeardes a perceber e experimentar a presena interior do divino diretor, ento, de acordo com vossa lucidez e de acordo com o modo e mtodo pelos quais os Filhos divinos revelam a Deus, encontrareis um nome para o Pai Universal que expressar, de maneira adequada, vosso conceito da Primeira Grande Fonte e Centro. E assim, nos diferentes mundos e nos diversos universos, o Criador vem a ser conhecido por numerosos apelativos, todos por afinidade e significando o mesmo; porm, quanto s palavras e smbolos, cada um destes nomes representa o grau a profundidade de sua entronizao no corao das criaturas de qualquer mundo.

    23&1; 1:1.4 Prximo ao centro do universo de universos o Pai Universal , em geral, conhecido por nomes que podem ser considerados como representativos da Primeira Fonte. Mais alm, nos universos do espao, os

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  • .termos empregados para designar o Pai Universal aludem com maior freqncia ao Centro Universal. E mais alm ainda, na criao estelar, tal como no mundo sede de vosso universo local, ele conhecido como Primeira Fonte Criadora e Centro Divino. Numa constelao prxima, Deus chamado Pai dos Universos. Em outra, Sustentador Infinito e, ao leste, de Reitor Divino. Tambm designado como Pai das Luzes, Dom de Vida e o Todo-Poderoso.

    23&2; 1:1.5 Naqueles mundos onde um Filho do Paraso viveu uma vida em efuso, em geral, Deus conhecido por algum nome que indica relao pessoal, afeto terno e devoo paternal. Na sede de vossa constelao, faz-se referncia a Deus como o Pai Universal e nos diferentes planetas de vosso sistema local de mundos habitados conhecido de diversos modos tal como Pai dos Pais, Pai do Paraso, Pai de Havona e Pai Esprito. Os que conhecem Deus mediante a revelao oriunda das efuses dos Filhos do Paraso acabam por ceder chamada emotiva do comovente relacionamento de parceria entre a criatura e o Criador, e fazem referncia a Deus como "nosso Pai".

    23&3; 1:1.6 Num planeta de criaturas sexuais, num mundo onde o impulso do sentimento paternal inato aos coraes dos seres inteligentes, o termo Pai vem a ser o nome mais eloqente e apropriado para o Deus eterno. Ele melhor conhecido e mais reconhecido universalmente em Urantia, vosso planeta, pelo nome de Deus. O nome que se d tem pouca importncia; o significativo consiste em que deveis conhec-lo e almejar ser como ele. Vossos profetas da antiguidade, na verdade, o chamavam de "Deus Eterno" e a ele faziam referncia como o que "habita a eternidade".

    2. A Realidade de Deus

    23&4; 1:2.1 Deus a realidade primordial no mundo do esprito; Deus a fonte da verdade nas esferas da mente; Deus cobre com sua sombra a totalidade dos reinos materiais. Para todas as inteligncias criadas, Deus um ser pessoal e para o universo de universos, a Primeira Fonte e Centro de realidade eterna. Deus no se assemelha a um homem nem a uma mquina. O Pai Primeiro esprito universal, verdade eterna, realidade infinita e ser pessoal paternal.

    23&5; 1:2.2 O Deus eterno infinitamente mais que a realidade idealizada ou o universo personalizado. Deus no simplesmente o desejo supremo do homem, a busca dos mortais objetivada. Deus tampouco um mero conceito, o poder-potencial da retitude. O Pai Universal no sinnimo de natureza, e tambm no lei natural personificada. Deus uma realidade transcendente e no meramente o conceito tradicional que o homem tem acerca dos valores supremos. Deus no um enfoque psicolgico dos significados espirituais, e tampouco "a obra mais nobre do homem". Deus pode ser qualquer um destes conceitos ou todos eles na mente dos homens, mas ele mais que isso. uma pessoa que salva e um Pai amoroso para todos os que gozam de paz espiritual na terra, para todos os que almejam ter a experincia da personalidade sobreviver morte.

    24&1; 1:2.3 A realidade da existncia de Deus demonstrada na experincia humana por meio da experincia divina interior, o esprito Preceptor enviado do Paraso para viver na mente do homem mortal e ali ajudar na evoluo e sobrevivncia eterna da alma imortal. A presena deste Modelador divino na mente humana revelada por trs fenmenos vivenciais :

    24&2 1. A capacidade intelectual para conhecer Deus: a conscincia de Deus.

    24&3 2. O anseio espiritual por encontrar Deus: a busca de Deus.

    24&4 3. O desejo ardente do ser pessoal de se assemelhar a Deus: o desejo sincero de fazer a vontade do Pai.

    24&5; 1:2.4 Nem os experimentos cientficos, nem a pura deduo lgica da razo jamais podero provar a existncia de Deus. Somente no campo da experincia humana pode-se perceber Deus; no obstante, o autntico conceito da realidade de Deus resulta razovel para a lgica, plausvel para a filosofia, essencial para a religio e indispensvel para qualquer esperana de sobrevivncia da personalidade.

    24&6; 1:2.5 Os que conhecem Deus experimentaram o fato de sua presena; estes mortais conhecedores de Deus

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  • .albergam em sua experincia pessoal a nica prova positiva da existncia de Deus vivo que um ser humano pode oferecer ao seu semelhante. A existncia de Deus est completamente alm de qualquer demonstrao possvel, exceto pelo contato entre essa conscincia que a mente humana tem de Deus e a presena de Deus na forma do Modelador de Pensamento, que mora no intelecto dos mortais e efundido ao homem como dom gratuito do Pai Universal.

    24&7; 1:2.6 Em teoria, podeis considerar Deus como Criador, e ele o criador pessoal do Paraso e do universo central de Perfeio; porm, o corpo de Filhos Criadores do Paraso quem cria e organiza todos os universos do tempo e do espao. O Pai Universal no o criador pessoal do universo local de Nebadon; o universo em que viveis uma criao de seu filho Miguel. Mas, ainda que o Pai no crie pessoalmente os universos evolutivos, ele comanda muitas de suas relaes universais assim como certas manifestaes da energia fsica, mental e espiritual. Deus Pai o criador pessoal do universo do Paraso e, em parceria com o Filho Eterno, ele o criador de todos os demais Criadores pessoais do universo.

    24&8; 1:2.7 Como reitor dos aspectos fsicos no universo de universos materiais, a Primeira Fonte e Centro atua nos modelos da Ilha eterna do Paraso e, atravs deste centro absoluto de gravidade, Deus eterno exerce o supra-domnio csmico sobre o nvel fsico no universo central e, igualmente, por todo o universo de universos. Como mente, Deus atua na Deidade do Esprito Infinito; como esprito, Deus se manifesta na pessoa do Filho Eterno e nas pessoas dos filhos divinos do Filho Eterno. Esta inter-relao da Primeira Fonte e Centro com as Pessoas e Absolutos de igual categoria do Paraso no impede nem no mnimo a ao pessoal direta do Pai Universal por toda a criao e em todos os seus nveis. Atravs da presena de seu esprito que se reparte, o Pai Criador mantm um contato imediato com seus filhos e com os universos criados.

    3. Deus um Esprito Universal

    25&1; 1:3.1 "Deus esprito". uma presena espiritual universal. O Pai Universal uma realidade espiritual infinita; ele "o soberano, o eterno, o imortal, o invisvel e o nico Deus verdadeiro". Ainda que sejais "a descendncia de Deus", no deveis pensar que o Pai semelhante a vs em forma e constituio porque vos disseram que fostes criados " sua imagem" habitados pelos Preceptores de Mistrio, que so enviados da morada central de sua presena eterna. Os seres espirituais so reais apesar de serem invisveis aos olhos humanos, ainda que no sejam de carne e osso.

    25&2; 1.3.2 Assim dizia o vidente na antiguidade: "Ele passa junto a mim e eu no o vejo. Passa por mim e eu nem sinto." Podemos observar constantemente as obras de Deus; podemos ser extremamente conscientes das provas materiais de sua atuao majestosa; mas raras vezes podemos fitar a manifestao visvel de sua divindade, nem mesmo notar a presena de seu esprito delegado, que tem morada no ser humano.

    25&3; 1:3.3 O Pai Universal no invisvel por estar se ocultando das criaturas de condio modesta, que esto impedidas pelo materialismo e limitadas em dons espirituais. Trata-se de algo mais: "No poders ver minha face, porque o homem no pode ver-me e continuar vivendo". Nenhum homem material pode contemplar Deus esprito e preservar sua existncia mortal. A glria e o resplendor espiritual da presena divina torna-o inacessvel para os grupos mais inferiores de seres espirituais ou para qualquer classe de seres pessoais materiais. A luminosidade espiritual da presena pessoal do Pai uma "luz inacessvel, que nenhum homem viu, nem pode ver" . Mas no necessrio ver a Deus com os olhos da carne a fim de perceb-lo com os olhos da f-viso da mente espiritualizada.

    25&4; 1:3.4 A natureza espiritual do Pai Universal plenamente compartilhada com seu ser coexistente, o Filho Eterno do Paraso. De maneira idntica, tanto o Pai como o Filho compartilham o esprito universal e eterno, plenamente e sem reservas, com seu igual em categoria e ser pessoal conjunto, o Esprito Infinito. O esprito de Deus , em si e de si mesmo, absoluto; no Filho, ilimitado; no Esprito, universal; e, em todos e por meio de todos eles, infinito.

    25&5; 1:3.5 Deus um esprito universal; Deus a pessoa universal. A suprema realidade pessoal da criao finita esprito; a realidade ltima do cosmos pessoal esprito absonito. Somente os nveis da infinitude so absolutos, e somente em tais nveis a unidade entre a matria, a mente e o esprito final.

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  • .25&6; 1:3.6 Nos universos, Deus Pai , em potncia, o reitor supremo da matria, da mente e do esprito. Somente por intermdio de seu extenso crculo de seres pessoais Deus se relaciona, de maneira direta, com os seres pessoais de sua imensa criao de criaturas dotadas de vontade; porm, contatvel (fora do Paraso) apenas nas presenas das entidades em que se reparte a vontade de Deus nos universos afora. Este esprito do Paraso, que mora na mente dos mortais do tempo e ali promove a evoluo da alma imortal da criatura sobrevivente, participa da natureza e divindade do Pai Universal. Mas a mente das criaturas evolutivas tem origem nos universos locais, e h de adquirir a perfeio divina ao realizar as transformaes vivenciais de alcance espiritual que so o resultado inevitvel da escolha da criatura de fazer a vontade do Pai que est no cu.

    26&1; 1:3.7 Na experincia interior do homem, a mente est ligada matria e uma mente cativa-ao-material no pode sobreviver morte. A tcnica da sobrevivncia est contida nos amoldamentos da vontade humana e nas transformaes na mente mortal, por meio da qual o intelecto consciente de Deus vem gradualmente a se instruir e, por fim, a se guiar pelo esprito. Esta evoluo da mente humana, que parte da associao com a matria e segue at a unio com o esprito, resulta na transmutao das fases potencialmente espirituais da mente humana em realidades morontiais da alma imortal. A mente mortal, subserviente matria, est destinada a se fazer cada vez mais material e, conseqentemente, a sofrer a extino final da personalidade; a mente entregue ao esprito est destinada a se tornar cada vez mais espiritual e, por ltimo, a atingir a unidade com o divino esprito subsistente e guia e, assim, alcanar a sobrevivncia e a eternidade da existncia da personalidade.

    26&2; 1:3.8 Venho do Eterno e, repetidas vezes, tenho regressado presena do Pai Universal. Sei da realidade e da personalidade da Primeira Fonte e Centro, o Pai Eterno e Universal. Sei que, se bem que o grande Deus absoluto, eterno e infinito, tambm bom, divino e clemente. Conheo a verdade das magnficas afirmaes : "Deus esprito" e "Deus amor", e estes dois atributos se revelam ao universo, e mais plenamente, no Filho Eterno.

    4. O Mistrio de Deus

    26&3; 1:4.1 tal a infinitude da perfeio de Deus que o torna um mistrio para a eternidade. E o maior de todos os mistrios impenetrveis de Deus o prodgio de sua morada divina na mente dos mortais. A maneira pela qual o Pai Universal reside com as criaturas do tempo o mais profundo de todos os mistrios do universo; a presena divina na mente do homem o mistrio dos mistrios.

    26&4; 1:4.2 Os corpos fsicos dos mortais so os "templos de Deus". Apesar dos Filhos Criadores Soberanos se aproximarem das criaturas de seus mundos habitados e "atrarem todos a si"; ainda que "estejam porta" da conscincia e "batam", e se alegrem vindo chamar a todos para "abrirem as portas de seus coraes"; mesmo que realmente exista esta comunho pessoal e ntima entre os Filhos Criadores e suas criaturas mortais, ainda assim os homens mortais tm algo do prprio Deus que, de fato, mora em seu interior; seus corpos so templos dele.

    26&5; 1:4.3 Quando houverdes terminado c embaixo, quando concluirdes vossa carreira em sua forma transitria na terra, quando terminar vossa viagem de provao na carne, quando o p de que se compe o tabernculo mortal "voltar terra de onde saiu", ento se revela o esprito residente, o "Esprito voltar a Deus que o deu". No interior de cada ser mortal deste planeta reside uma frao de Deus, uma parte e parcela de divindade. Ainda no vosso por direito prprio, mas est concebido e destinado a fazer-se uno convosco se sobreviverdes existncia mortal.

    26&6; 1:4.4 Defrontamo-nos constantemente com este mistrio de Deus; confunde-nos o desdobramento do crescente e ilimitado panorama da verdade de sua infinita bondade, de sua ilimitada misericrdia, de sua inigualvel sabedoria e de seu grandioso carter.

    26&7; 1:4.5 O mistrio divino consiste na diferena intrnseca que existe entre o finito e o infinito, entre o temporal e o eterno, entre a criatura espao-temporal e o Criador Universal, entre o material e o espiritual, entre a

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  • .imperfeio do homem e a perfeio da Deidade do Paraso. O Deus de amor universal manifesta-se de maneira indefectvel a cada uma de suas criaturas at a plena capacidade de que estas dispem para apreenderem espiritualmente as qualidades da verdade, beleza e bondade divina.

    27&1; 1:4.6 O Pai Universal revela a todos os seres espirituais e a todas as criaturas mortais, de qualquer esfera e em qualquer mundo do universo de universos, toda a clemncia e divindade de seu ser que so capazes de serem discernidas ou compreendidas por tais seres espirituais e criaturas mortais. Deus no faz diferena entre as pessoas, nem espirituais nem materiais. A divina presena que um filho do universo desfruta num dado momento est determinada somente por sua capacidade em receber e perceber as realidades do esprito do mundo supra-material.

    27&2; 1:4.7 Como uma realidade na experincia espiritual humana, Deus no um mistrio. Mas quando se tenta tornar claras as realidades do mundo espiritual para as mentes fsicas de ordem material, aparece o mistrio; so mistrios to sutis e to profundos que somente a apreenso-pela-f da parte do mortal que conhece a Deus que pode conseguir o milagre filosfico de reconhecimento do Infinito da parte do finito a faculdade dos mortais evolutivos dos mundos materiais do tempo e do espao de discernir Deus eterno.

    5. A Personalidade do Pai Universal

    27&3; 1:5.1 No permitais que a magnitude de Deus, sua infinitude, obscurea nem eclipse a personalidade dele. "Porventura, aquele que criou o ouvido, no ouvir? Ou o que formou os olhos, no ver?". O Pai Universal a culminncia da personalidade divina, a origem e o destino da personalidade em toda a criao. Deus infinito e pessoal; um ser pessoal infinito. Na verdade, o Pai um ser pessoal, apesar da infinitude de sua pessoa sempre situ-lo alm da compreenso plena dos seres materiais e finitos.

    27&4; 1:5.2 Deus muito mais que um ser provido de personalidade, da maneira que a mente humana entende a personalidade; tambm muito mais que qualquer possvel conceito de supra-personalidade. Mas completamente intil debater conceitos to incompreensveis acerca da personalidade divina com as mentes das criaturas materiais cujo mais amplo conceito de realidade do ser consiste na idia e no ideal da personalidade. O conceito mais elevado que as criaturas mortais podem conceber do Criador Universal est includo nos ideais espirituais intrnsecos na gloriosa idia sobre a personalidade divina. Portanto, embora saibais que Deus h de ser muito mais que a noo humana acerca de personalidade, sabeis bem e igualmente que o Pai Universal no pode ser, de nenhum modo, nada menos que um ser pessoal eterno, infinito, verdadeiro, bom e belo.

    27&5; 1:5.3 Deus no se oculta de nenhuma de suas criaturas. Ele inacessvel para tantas classes de seres somente porque "habita numa luz inacessvel, o qual no foi nem pode ser visto por nenhum homem". A imensidade e a grandiosidade da personalidade divina est alm do alcance da mente no aperfeioada dos mortais evolutivos. Ele " quem mede as guas na concavidade de sua mo, quem mede um universo com a palma de sua mo. ele quem est sentado sobre o crculo da terra, quem estende os cus como um vu e os estende como um universo para habitar". "Levantai vossos olhos para o alto e considerai quem criou tudo isto, aquele que mostra o nmero de seus mundos, chamando-os pelo nome" ; e assim verdade que "as coisas invisveis dele so, em parte, compreensveis por meio das coisas feitas". Atualmente, e tal como sois, deveis discernir ao Fazedor invisvel mediante sua mltipla e diversa criao, assim como por meio da revelao e do ministrio de seus Filhos e de seus numerosos subordinados.

    28&1; 1:5.4 Ainda que os mortais materiais no possam ver a pessoa de Deus, devem se regozijar na convico de que uma pessoa; aceitar pela f essa verdade que declara que o Pai Universal amou de tal forma o mundo que providenciou o eterno progresso espiritual para seus modestos habitantes; que ele "se delicia com a humanidade". Deus no carece de nenhum dos atributos supra-humanos e divinos que constituem a personalidade perfeita, eterna, amorosa e infinita do Criador.

    28&2; 1:5.5 Nas criaes locais (excetuando aqueles no exerccio do servio nos supra-universos), Deus no se manifesta pessoalmente nem tem residncia parte dos Filhos Criadores do Paraso, que so os pais dos mundos habitados e os soberanos dos universos locais. Se a f das criaturas fosse perfeita, certamente saberiam que aquele que viu um Filho Criador, j viu o Pai Universal; no pretenderiam nem teriam a expectativa de, ao buscar o Pai, ver outro que no fosse o Filho. O homem mortal simplesmente no pode ver Deus at que tenha

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  • .conseguido sua plena transformao espiritual e, de fato, chegado ao Paraso.

    28&3; 1:5.6 A natureza dos Filhos Criadores do Paraso no engloba todos os potenciais inqualificveis, prprios da absolutidade universal e da natureza infinita da Primeira Grande Fonte e Centro, mas o Pai Universal est, sob todos os aspectos, presente de maneira divina nos Filhos Criadores. O Pai e seus Filhos so um s. Estes Filhos do Paraso da ordem de Miguel so seres pessoais perfeitos, at mesmo o modelo para todas os seres pessoais do universo local, desde a Brilhante Estrela Matutina s mais humildes criaturas humanas de evoluo animal progressiva.

    28&4; 1:5.7 Na ausncia de Deus, e a no ser por sua pessoa magnfica e central, no haveria personalidade alguma em todo o imenso universo de universos. Deus personalidade.

    28&5; 1:5.8 No obstante Deus ser poder eterno, presena majestosa, ideal transcendente e esprito glorioso, ainda que seja tudo isto e infinitamente mais ele , apesar disso, verdadeira e perpetuamente um Criador provido de personalidade perfeita, uma pessoa que pode "conhecer e ser conhecida", que pode "amar e ser amada"; algum que pode fazer-se amigo nosso, ao passo que podeis ser conhecidos tal como outros seres humanos foram conhecidos como amigos de Deus. Ele esprito real e realidade espiritual.

    28&6; 1:5.9 J que vemos o Pai Universal se revelar por toda parte de seu universo; j que o percebemos morando em suas inumerveis criaturas; j que o contemplamos nas pessoas de seus Filhos Soberanos; j que continuamente sentimos sua divina presena aqui e ali, prximo e distante, no coloquemos em dvida nem em controvrsia a primazia de sua personalidade. No obstante se distribuir to amplamente, ele continua sendo uma autntica pessoa e mantm perpetuamente uma relao pessoal com o incontvel nmero de criaturas suas disseminadas por todo o universo de universos.

    28&7; 1:5.10 A idia da personalidade do Pai Universal constitui um conceito de Deus mais amplo e verdadeiro, um legado humanidade feito principalmente atravs da revelao. Por meio da razo, da sabedoria e da experincia religiosa se deduz e faz supor a personalidade de Deus, mas elas no a corroboram completamente. Mesmo o Modelador do Pensamento interior pr-pessoal. A verdade e o desenvolvimento de qualquer religio diretamente proporcional ao seu conceito da personalidade infinita de Deus e a ao ato de apreender a unidade absoluta da Deidade. A idia de uma Deidade pessoal se torna, ento, a medida do desenvolvimento religioso, depois da religio ter, primeiro, expresso o conceito da unidade de Deus.

    29&1; 1:5.11 A religio primitiva tinha muitos deuses pessoais que eram feitos imagem do homem. Na revelao, afirma-se a validade do conceito da personalidade de Deus como uma mera possibilidade no postulado cientfico de uma causa primria e s se sugere, de maneira provisria, na concepo filosfica da Unidade Universal. Somente mediante a aproximao personalidade qualquer pessoa pode comear a compreender a unidade de Deus. Ao negar a personalidade da Primeira Fonte e Centro fica-se com uma nica escolha entre dois dilemas filosficos: o materialismo ou o pantesmo.

    29&2;1:5.12 Ao refletirmos sobre a Deidade, o conceito de personalidade deve se despojar da idia de corporeidade. O corpo material no imprescindvel ao fator personalidade, nem no caso do homem e tampouco no de Deus. Este erro sobre a corporeidade manifesta-se nos dois plos extremos da filosofia humana. No materialismo, visto que o homem perde seu corpo ao morrer e deixa de existir como ser provido de personalidade; no pantesmo, visto que Deus no tem corpo no sendo, portanto, uma pessoa. na unio da mente e do esprito que o tipo supra-humano de personalidade progressiva atua.

    29&3; 1:5.13 A personalidade no simplesmente um atributo de Deus; antes, significa a totalidade da natureza infinita coordenada e a vontade divina unificada que se apresenta, em perfeita expresso, na eternidade e na universalidade. A personalidade, em seu sentido supremo, constitui a revelao de Deus ao universo de universos.

    29&4; 1:5.14 Ao ser eterno, universal, absoluto e infinito, Deus no cresce em conhecimento nem aumenta em sabedoria. Deus no adquire experincia tal como o homem finito poderia conjeturar ou compreender mas, certamente, dentro do campo de sua prpria personalidade eterna, ele desfruta a auto-realizao em contnua expanso, de certo modo comparvel e anloga aquisio de experincias novas feitas pelas criaturas finitas dos mundos evolutivos.

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  • .29&5; 1:5.15 A perfeio absoluta do Deus infinito lhe ocasionaria estar sujeito s enormes limitaes da inqualificvel finalidade da perfeio, no fosse o fato de que o Pai Universal participa diretamente no esforo da personalidade de cada alma imperfeita no amplo universo que busca, com a ajuda divina, ascender aos mundos espiritualmente perfeitos do alto. Esta experincia progressiva de cada ser espiritual e de cada criatura mortal por todo o universo de universos parte da conscincia-da-Deidade, sempre em expanso, que o Pai tem com respeito ao interminvel crculo divino de incessante auto-realizao.

    29&6; 1:5.16 verdade no sentido literal: "Em todas as vossas aflies, ele se aflige". "Em todos os vossos triunfos, ele triunfa em vs e convosco". Seu esprito divino e pr-pessoal uma parte real de vs. A Ilha do Paraso responde a todas as metamorfoses fsicas do universo de universos; o Filho Eterno abrange todos os impulsos espirituais de toda a criao; o Atuante Conjunto abarca toda a expresso mental do cosmos em expanso. O Pai Universal percebe na plenitude da conscincia divina toda experincia individual, todo esforo progressivo das mentes em expanso e dos espritos ascendentes de qualquer entidade, ser e personalidade da completa criao evolutiva do tempo e do espao. E tudo isto verdade no sentido literal, porque "nEle vivemos, nos movemos e existimos".

    6. A Personalidade no Universo

    29&7; 1:6.1 A personalidade humana a sombra-imagem espao-temporal projetada pela personalidade divina do Criador. E nenhuma realidade pode, de maneira adequada, ser compreendida por meio do exame de sua sombra. As sombras devem ser interpretadas em termos de sua essncia real.

    30&1;1:6.2 Para a cincia, Deus uma causa; para a filosofia, uma idia; para a religio, uma pessoa e ainda o amoroso Pai celestial. Deus , para o cientista, uma fora primordial; para o filsofo, uma hiptese de unidade; para o religionrio, uma experincia espiritual viva. O conceito inadequado que o homem tem com respeito personalidade do Pai Universal s poder ser melhorado mediante o progresso espiritual do homem no universo, e ser verdadeiramente adequado quando os peregrinos do tempo e do espao finalmente alcanarem o abrao divino do Deus vivo no Paraso.

    30&2; 1:6.3 Nunca percais de vista as perspectivas contrapostas da personalidade, quer Deus, quer o homem quem a conceba. O homem v e compreende a personalidade partindo do finito em direo ao infinito; Deus a contempla partindo do infinito ao finito. O homem possui o tipo mais modesto de personalidade; Deus, a mais elevada de fato, a suprema, final e absoluta. por essa razo que os conceitos mais avanados sobre a personalidade divina aguardaram pacientemente o surgimento de idias aperfeioadas sobre a personalidade humana, em especial com a ampla revelao da personalidade divina e humana, em Urantia, na vida em efuso de Miguel, o Filho Criador.

    30&3; 1:6.4 O esprito divino pr-pessoal que mora na mente mortal leva consigo, no prprio fato de sua presena, a prova vlida de sua existncia real; mas s possvel apreender o conceito da personalidade divina mediante a percepo espiritual da experincia religiosa pessoal e genuna. Qualquer pessoa, humana ou divina, pode ser conhecida e compreendida completamente parte das reaes externas ou da presena material dessa pessoa.

    30&4; 1:6.5 Um certo grau de afinidade moral e de harmonia espiritual essencial para a amizade entre duas pessoas; uma personalidade amorosa dificilmente pode se revelar a uma pessoa desprovida de amor. Mesmo para se aproximar do conhecimento de uma personalidade divina, todos os dons da personalidade do homem devem se consagrar totalmente a esse esforo; intil uma dedicao aptica e parcial.

    30&5; 1:6.6 medida que o homem adquire um entendimento mais completo de si mesmo e uma maior apreciao dos valores da personalidade de seus semelhantes, mais almeja conhecer a Personalidade Original, e com maior zelo esse ser humano que conhece a Deus se esforar por assemelhar-se Personalidade Original. Podeis debater sobre opinies acerca de Deus, mas a experincia com ele e nele est acima e alm de qualquer controvrsia humana e da mera lgica intelectual. O homem conhecedor de Deus descreve suas experincias espirituais, no para convencer aos no crentes, mas sim para a edificao e satisfao mtua dos crentes.

    30&6; 1:6.7 Supor que o universo possa chegar a ser conhecido, que inteligvel, supor o universo criado por uma mente e dirigido por um ser pessoal. A mente do homem s pode perceber os fenmenos mentais de outras

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  • .mentes, sejam humanas ou supra-humanas. Se a personalidade do homem pode experimentar o universo, h uma mente divina e uma personalidade real por trs desse universo.

    30&7; 1:6.8 Deus esprito: um ser provido de uma personalidade espiritual; o homem tambm um esprito: um ser provido de uma personalidade potencialmente espiritual. Jesus de Nazar alcanou a plena realizao do potencial da personalidade espiritual na experincia humana; por conseguinte, sua vida dedicada a realizar a vontade do Pai se converte na mais autntica e exemplar revelao da personalidade de Deus para o homem. Mesmo que s seja possvel compreender a personalidade do Pai Universal numa experincia religiosa real, sentimo-nos inspirados com a vida terrena de Jesus por to perfeita demonstrao de realizao e revelao da personalidade de Deus numa experincia verdadeiramente humana.

    7. O Valor Espiritual do Conceito de Personalidade

    31&1; 1:7.1 Quando Jesus falava do "Deus vivo", referia-se a uma Deidade pessoal o Pai que est no cu. O conceito da personalidade da Deidade facilita o companheirismo; favorece a adorao inteligente; suscita a confiana reconfortante. Pode existir uma ao recproca entre as coisas no pessoais, mas nunca o companheirismo. A relao de companheirismo entre pai e filho, assim como entre Deus e o homem no se d, a no ser que os dois sejam pessoas. Somente pode haver comunho entre seres providos de personalidade, se bem que tal comunho pessoal facilitada, em grande parte, graas presena de uma entidade impessoal como o Modelador do Pensamento.

    31&2; 1:7.2 O homem no consegue a unio com Deus como a gota dgua encontra a unidade com o oceano. O homem alcana a unio divina pela comunho espiritual recproca e progressiva, mediante o convvio de um ser pessoal com o Deus pessoal, alcanando gradualmente a natureza divina, em inteligente e sincera conformidade com a vontade divina. Um relacionamento to sublime s pode existir entre seres providos de personalidade.

    31&3; 1:7.3 Talvez o conceito de verdade pudesse se manter parte da personalidade; talvez o conceito de beleza existisse sem a personalidade; contudo, o conceito de bondade divina s inteligvel relacionado personalidade. Somente uma pessoa pode amar e ser amada. Mesmo a beleza e a verdade estariam apartadas da possibilidade de subsistncia, no fossem atributos de um Deus pessoal, de um Pai amoroso.

    31&4; 1:7.4 No podemos entender de todo como Deus pode ser primordial, imutvel, todo-poderoso e perfeito e estar, ao mesmo tempo, circundado de um universo que est sempre em modificao e aparentemente regulado, um universo evolutivo e de imperfeies relativas. Mas podemos conhecer esta verdade em nossa prpria experincia pessoal pois todos mantemos a identidade da personalidade e a unidade da vontade apesar das mudanas constantes, tanto em ns mesmos como em nosso ambiente.

    31&5; 1:7.5 A realidade ltima do universo no pode ser apreendida por meio da matemtica, da lgica, ou da filosofia, mas apenas pela experincia pessoal em conformidade progressiva com a vontade divina de um Deus pessoal. A cincia, a filosofia, e a teologia no podem corroborar a personalidade de Deus. Somente a experincia pessoal dos filhos da f do Pai celestial pode levar a efeito a autntica cognio espiritual da personalidade de Deus.

    31&6; 1:7.6 No universo, os mais elevados conceitos de personalidade implicam em identidade, autoconscincia, volio e possibilidade de auto-revelao. E estas caractersticas envolvem, alm disso, o companheirismo com outros seres pessoais iguais tal como os que existem nas parcerias entre os seres pessoais das Deidades do Paraso. E a unidade absoluta destas parcerias to perfeita que a divindade conhecida por sua indivisibilidade, por sua unidade. "O Senhor Deus nico". A indivisibilidade da personalidade no interfere no fato de Deus doar seu esprito para viver no corao dos homens mortais. A indivisibilidade da personalidade de um pai humano no impede que os filhos e filhas mortais se reproduzam.

    31&7; 1:7.7 Este conceito de indivisibilidade associado ao conceito de unidade significa a transcendncia do tempo e do espao da Ultimidade da Deidade; conseqentemente, o espao e o tempo no podem ser absolutos ou infinitos. A Primeira Fonte e Centro constitui a infinitude que, de forma inqualificvel, transcende toda mente, toda matria e todo esprito.

    20

  • .31&8; 1:7.8 O fato em si da Trindade do Paraso de modo algum viola a veracidade da unidade divina. Os trs seres pessoais da Deidade do Paraso so, em todas as reaes da realidade do universo e em todas as relaes das criaturas, como um s. Tampouco a existncia destas trs pessoas eternas contraria a veracidade da indivisibilidade da Deidade. Estou plenamente consciente de que no disponho de uma linguagem adequada para tornar claro mente dos mortais como percebemos estes problemas do universo. Mas no deveis desanimar; todas estas coisas no so totalmente claras nem mesmo para os elevados seres pessoais pertencentes ao meu grupo de seres do Paraso. Tenhais sempre em mente que estas verdades profundas, referentes Deidade, tero cada vez mais sentido medida que vossa mente se faz progressivamente mais espiritual, nos tempos da longa ascenso do mortal ao Paraso.

    32&1; 1:7.9 [Exposto por um Conselheiro Divino, membro de um grupo de seres pessoais celestiais designados pelos Ancies de Dias de Uversa, sede do governo do stimo supra-universo, para supervisionar as seguintes partes da revelao e que tm a ver com os assuntos que ultrapassam as fronteiras do universo local de Nebadon. Estou incumbido de patrocinar os escritos que descrevem a natureza e os atributos de Deus pois represento a mais elevada fonte de informao disponvel para tal fim, em qualquer mundo habitado. Tenho servido como Conselheiro Divino nos sete supra-universos e residido por longo tempo no Paraso, o centro de todas as coisas. Muitas vezes, tive o supremo prazer de estar na imediata presena pessoal do Pai Universal. Estou indiscutivelmente autorizado a descrever a realidade e a verdade sobre a natureza e os atributos do Pai; sei do que falo.]

    _________________________________________________________________________

    Escritos de Urantia

    Suplemento do Escrito 001 Este material pretende ser antes uma singela contribuio compreenso do Escrito 001 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e ali citaes de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as discusses de grupos de estudos e, alm disso, favorecer o aperfeioamento constante desta traduo.

    Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impresses de modo a melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.

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    1. Citaes Bblicas

    Nota: BSEP : Bblia Sagrada Edies Paulinas

    BJ : Bblia de Jerusalm

    BEP : Bblia Edio Pastoral

    _________________________________________________________________________

    21&1;1:0.1 "Tu s s Deus."

    (Neemias 9:6)

    BSEP : Foste tu, Senhor, tu s que fizeste o cu, o cu dos cus, toda sua milcia, a terra e tudo o que h nela, os mares e tudo o que nele se contm; tu ds vida a todas estas coisas e a milcia do cu te adora.

    BJ : s tu, Iahweh, que s o nico! Fizestes os cus, os cus dos cus e todo o seu exrcito, a terra e tudo o que ela contm, ao mares e tudo o que eles encerram. A tudo isto s tu que ds vida, e o exrcito dos cus diante de ti se prostra.

    21

  • .(2 Reis 19:15)

    BSEP : e fez a sua orao diante dele, dizendo : Senhor Deus de Israel, que ests sentado sobre os querubins, s tu que s o Deus de todos os reis da terra; tu fizestes o cu e a terra.

    B J : E Ezequias orou assim na presena de Iahweh : "Iahweh, Deus de Israel, que ests sentado sobre os querubins, tu s o nico Deus de todos os reinos da terra, tu fizeste o cu e a terra.

    (Isaas 37:16)

    BSEP : Senhor dos exrcitos, Deus de Israel, que ests sentado sobre os querubins; tu s s o Deus de todos os reinos da terra, tu o que fizeste o cu e a terra.

    BJ : " Iahweh dos Exrcitos, Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu s o nico Deus de todos os reinos da terra; tu criastes os cus e a terra.

    (Gnesis 1:1)

    BSEP : No princpio Deus criou o cu e a terra.

    BJ : No princpio, Deus criou o cu e a terra.

    _________________________________________________________________________

    21&1;1:0.1 no h outro alm de ti.

    (Deuteronmio 4:35)

    BSEP : para que soubesses que o Senhor (o verdadeiro) Deus, e que no h outro fora dele.

    BJ : Foi a ti que ele mostrou tudo isso, para que soubesses que Iahweh o nico Deus. Alm dele no existe um outro.

    (1 Samuel 2:2)

    BSEP : No h quem seja santo como o Senhor, porque no h outro fora de ti, e no h quem seja forte como o Senhor, nosso Deus.

    BJ : No h Santo como Iahweh (porque no h outro alm de ti) e Rocha alguma existe como nosso Deus.

    (Isaas 45:18)

    BSEP : Porque eis o que diz o Senhor, que criou os cus, o mesmo Deus que formou a terra e a fez, que a disps e que no a criou em vo, mas que a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor e no h outro.

    BJ : Com efeito, assim diz Iahweh, o criador dos cus, ele Deus, o que formou a terra e a fez, ele a estabeleceu; no a criou como um deserto, antes formou-a para ser habitada. Eu sou Iahweh; no h nenhum outro.

    _________________________________________________________________________

    21&1;1:0.1 Tu fizestes

    (Neemias 9:6)

    BSEP : Foste tu, Senhor, tu s que fizeste o cu, o cu dos cus, toda sua milcia, a terra e tudo o que h nela, os mares e tudo o que nele se contm; tu ds vida a todas estas coisas e a milcia do cu te adora.

    BJ : s tu, Iahweh, que s o nico! Fizestes os cus, os cus dos cus e todo o seu exrcito, a terra e tudo o que ela contm, ao mares e tudo o que eles encerram. A tudo isto s tu que ds vida, e o exrcito dos cus diante de ti se prostra.

    22

  • ._________________________________________________________________________

    21&1;1:0.1 o cu e o cu dos cus, com todas as suas hostes; tu os preserva e os comanda.

    (No encontrado na Bblia)

    _________________________________________________________________________

    21&1;1:0.1 Pelos Filhos de Deus foram feitos os universos

    (Salmos 33:6)

    BSEP : Pela palavra do Senhor se firmaram os cus; e pelo esprito da sua boca (formou-se) todo o seu exrcito.

    BJ : O cu foi feito com a Palavra de Iahweh, e seu exrcito com o sopro de sua boca.

    _________________________________________________________________________

    21&1;1:0.1 O Criador se cobre de luz como um vestido e estende os cus como um pavilho"

    (Salmos 104:2)

    BSEP : cobertos de luz como um vestido. Tu estendes o cu como um pavilho.

    BJ : envolto em luz como num manto, estendendo os cus como tenda,

    _________________________________________________________________________

    21&2;1:0.2 "Deus criou os cus e formou a terra; estabeleceu o universo e no criou este mundo em vo; para que fosse habitado o formou".

    (Isaas 45:18)

    BSEP : Porque eis o que diz o Senhor, que criou os cus, o mesmo Deus que formou a terra e a fez, que a disps e que no a criou em vo, mas que a formou para que fosse habitada : Eu sou o Senhor e no h outro.

    BJ : Com efeito, assim diz Iahweh, o criador dos cus, ele Deus, o que formou a terra e a fez, ele a estabeleceu; no a criou como um deserto, antes formou-a para ser habitada. Eu sou Iahweh; no h nenhum outro.

    21&3;1:0.3 O Pai que habita a eternidade

    (Isaas 57:15)

    BSEP : Porque isto diz o Excelso, e o sublime (Deus) que habita na eternidade, cujo nome Santo, ele que habita nas alturas e no santurio, e no corao contrito e humilde, para reanimar o esprito dos humildes e vivificar o corao dos contritos.

    BJ : porque assim diz aquele que est nas alturas, em lugar excelso, que habita a eternidade e cujo nome santo : "Eu habito um lugar alto e santo, mas estou junto ao abatido e humilde, a fim de animar o esprito dos humildes, a fim de animar os coraes abatidos.

    _________________________________________________________________________

    21&3;1:0.3 "Sede pois perfeitos como eu sou perfeito"

    (Mateus 5:48)

    BSEP : Sede pois perfeitos, como tambm vosso Pai celestial perfeito.

    23

  • .BJ : Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste perfeito.

    (Gnesis 17:1)

    BSEP : Mas, quando Abro chegou idade de noventa e nove anos, o Senhor apareceu-lhe, e disse-lhe : Eu sou o Deus onipotente; anda em minha presena, e s perfeito.

    BJ : Quando Abro completou noventa anos, Iahweh lhe apareceu e lhe disse : "Eu sou El Shaddai, anda na minha presena e s perfeito.

    (Deuteronmio 18:13)

    BSEP : Sers perfeito e sem mancha com o Senhor, teu Deus.

    BJ : Tu sers integro para com Iahweh, teu Deus.

    (Judas 1:4)

    BSEP : E a pacincia faz obras perfeitas, a fim de que sejais perfeitos e completos, no faltando em coisa alguma.

    BJ : mas preciso que a perseverana produza uma obra perfeita, a fim de serdes homens perfeitos e ntegros sem nenhuma deficincia

    _________________________________________________________________________

    22&3;1:0.6 : "Portanto, deveis ser perfeitos como vosso Pai celeste perfeito"

    (Mateus 5:48)

    BSEP : Sede pois perfeitos, como tambm vosso Pai celestial perfeito.

    BJ : Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste perfeito.

    (Gnesis 17:1)

    BSEP : Mas, quando Abro chegou idade de noventa e nove anos, o Senhor apareceu-lhe, e disse-lhe : Eu sou o Deus onipotente; anda em minha presena, e s perfeito.

    (Deuteronmio 18:13)

    BSEP : Sers perfeito e sem mancha com o Senhor, teu Deus.

    BJ : Tu sers integro para com Iahweh, teu Deus.

    (Judas 1:4)

    BSEP : E a pacincia faz obras perfeitas, a fim de que sejais perfeitos e completos, no faltando em coisa alguma.

    BJ : mas preciso que a perseverana produza uma obra perfeita, a fim de serdes homens perfeitos e ntegros sem nenhuma deficincia

    _________________________________________________________________________

    22&4;1:1.1 cham-lo de Pai

    Na Bblia, o termo "Pai" usado muitas vezes para se referir a Deus.

    (Salmos 68:6)

    BSEP : Ele o pai dos rfos, e o juiz das vivas, Deus est no seu lugar santo.

    24

  • .BJ : Pai dos rfos, justiceiro das vivas, tal Deus em sua morada santa.

    (Salmos 89:27)

    BSEP : Ele me invocar, dizendo : Tu s meu Pai, meu Deus, e o autor da minha salvao.

    BJ : Ele me invocar : Tu s meu pai, meu Deus e meu rochedo salvador.

    (Salmos 103:13)

    BSEP : Como um pai se compadece dos seus filhos, assim se compadeceu o Senhor dos que o temem;

    BJ : Como um pai compassivo com seus filhos, Iahweh compassivo com aqueles que o temem;

    _________________________________________________________________________

    22&5;1:1.2 Pois em Deus vivemos, nos movemos e existimos

    (Atos 17:28)

    BSEP : Porque nele vivemos, nos movemos e existimos, como at o disseram alguns dos vossos poetas : Somos verdadeiramente da sua linhagem.

    BJ : divindade ... nela, com efeito, que temos a vida, o movimento e o ser. Assim, alis, disseram alguns dos vossos : "Pois ns somos tambm de sua raa."

    23&1;1:1.4 Pai das Luzes

    (Tiago 1:17)

    BSEP : Toda a ddiva excelente e todo o dom perfeito vem do alto e descende do Pai das luzes, no qual no h mudana, nem sobra de vicissitude.

    BJ : todo dom precioso e toda ddiva perfeita vm do alto, descendo do Pai das luzes, no qual no h mudana nem sombra de variao.

    23&1;1:1.4 Dom de Vida

    (Atos 17:25)

    BSEP : nem servido pelas mos dos homens, como se necessitasse de alguma coisa, ele que d a todos a vida, a respirao e todas as coisas.

    BJ : Tambm no servido por mos de homens, como se tivesse necessidade de alguma coisa, ele que a todos d vida, respirao e tudo o mais.

    _________________________________________________________________________

    23&2;1:1.5 "nosso Pai".

    (1 Crnicas 29:10)

    BSEP : E louvou o Senhor diante de toda esta multido, e disse : bendito s tu, Senhor Deus de Israel, nosso pai, de eternidade em eternidade.

    BJ : Ele bendisse ento a Iahweh, em presena de toda a assemblia. Davi disse : "Bendito sejas tu, Iahweh, Deus de Israel, nosso pai, desde sempre e para sempre!

    (Isaas 63:16)

    25

  • .BSEP : Porque tu s o nosso pai. Abrao no nos conheceu e Israel no soube de ns; tu, Senhor, s o nosso pai, o nosso redentor, o teu nome eterno.

    BJ : Com efeito, tu s o nosso pai. Ainda que Abrao no nos conhecesse e Israel no tomasse conhecimento de ns, tu, Iahweh, s nosso pai, o nosso redentor : tal o teu nome desde a antiguidade.

    (Isaas 64:8)

    BSEP : Agora, Senhor, tu s o nosso pai e ns no somos seno barro; foste tu que nos formaste, e todos ns somos obra das tuas mos.

    BJ (Isaas 64:7) : E no entanto, Iahweh, tu s o nosso pai, ns somos a argila e tu s o nosso oleiro, todos ns somos obras das tuas mos.

    (Mateus 6:9)

    BSEP : Vs pois orai assim : Pai nosso, que ests nos cus, santificado seja o teu nome.

    BJ : Portanto, orai desta maneira : Pai nosso que ests nos cus, santificado seja o teu Nome, ...

    (Lucas 11:2)

    BSEP : Ele disse-lhe : Quando orardes, dizei : Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino.

    BJ : Respondeu-lhes : "Quando orardes, dizei : Pai, santificado seja o teu Nome; venha o teu Reino;

    (Romanos 1:7)

    BSEP : a todos vs os que esto em Roma, queridos de Deus, chamados santos. Graa vos seja dada e paz da parte de Deus nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.

    BJ : a vs todos que estais em Roma, amados de Deus e chamados santidade, graa e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

    (1 Corntios 1:3)

    BSEP : Graa e paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

    BJ : Graa a vs da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo!

    (2 Corntios 1:2)

    BSEP : Graa vos seja dada e paz, da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

    BJ : A vs graa e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

    (Glatas 1:4)

    BSEP : o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente sculo mau, segundo a vontade de Deus e Pai nosso, ao qual seja glria por todos os sculos. Amm.

    BJ : que se entregou a si mesmo pelos nosso pecados a fim de nos livrar do presente mundo mau, segundo a vontade do nosso Deus e Pai, a quem a glria pelos sculos dos sculos! Amm.

    (Efsios 1:2)

    BSEP : Graa e paz vos sejam dadas da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

    BJ : graa e paz a vs da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

    (Colossenses 1:2)

    26

  • .BSEP (Cl 1:2-3): aos santos e fiis irmos em Jesus Cristo, que esto em Colossas. Graas a vs e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da de nosso Senhor Jesus Cristo.

    BJ : aos santos que esto em Colossos, e fiis em Cristo : a vs graa e paz da parte de Deus, nosso Pai!

    (1 Tessalonicenses 1:1)

    BSEP : Paulo, Silvano e Timteo, igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo.

    BJ : Paulo, Silvano e Timteo Igreja de Tessalnica, em Deus Pai, e no Senhor Jesus Cristo. A vs graa e paz.

    (1 Tessalonicenses 1:3)

    BSEP : lembrando-nos diante de Deus e nosso Pai, da obra da vossa f, do trabalho da vossa caridade e da constncia da vossa esperana em nosso Senhor Jesus Cristo.

    BJ : que recordamos sem cessar, aos olhos de Deus, nosso Pai, a atividade de vossa f, o esforo da vossa caridade e a perseverana da vossa esperana em nosso Senhor Jesus Cristo.

    (1 Tessalonicenses 3:13)

    BSEP : a fim de que os vossos coraes, livres de culpa, sejam confirmados na santidade diante de Deus Pai nosso, por ocasio da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos. Amm.

    BJ : Queira ele confirmar os vossos coraes numa santidade irrepreensvel, aos olhos de Deus, nosso Pai, por ocasio da Vinda de nosso Senhor Jesus com todos os santos.

    (2 Tessalonicenses 1:1)

    BSEP : Paulo, Silvano e Timteo, igreja dos tessalonicenses, em Deus nosso Pai e no Senhor Jesus Cristo.

    BJ : Paulo, Silvano e Timteo Igreja de Tessalnica, em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo.

    (2 Tessalonicenses 1:2)

    BSEP : Graa e paz vos sejam dadas, da parte de Deus nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.

    BJ : A vs graa e paz por Deus Pai e pelo Senhor Jesus Cristo.

    (2 Tessalonicenses 2:16)

    BSEP (Ts 2:15) : O mesmo nosso Senhor Jesus Cristo, e Deus e Pai nosso, o qual nos amou e nos deu uma consolao eterna e uma boa esperana pela graa,

    BJ : Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu a eterna consolao e a boa esperana pela graa,

    (1 Timteo 1:2)

    BSEP : a Timteo, amado filho na f. Graa, misericrdia e paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo nosso Senhor.

    BJ : a Timteo, meu verdadeiro filho na f : graa, misericrdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.

    (Marcos 14:36)

    BSEP : Disse : Abba, Pai, todas as coisas te so possveis, afasta de mim este clice; porm, no (se faa) o que eu quero, mas o que tu queres.

    BJ : E dizia : Abba! Pai! A ti tudo possvel : afasta de mim este clice; porm, no o que eu quero, mas o

    27

  • .que tu queres."

    (Romanos 8:15)

    BSEP : Porque vs no recebestes o esprito de escravido para estardes novamente com temor, mas recebestes o esprito de adoo de filhos, merc do qual clamamos, dizendo: Abba (Pai).

    BJ : Com efeito, no recebestes um esprito de escravos, para recair no temor, mas recebestes um esprito de filhos adotivos, pelo qual chamamos : Abba! Pai!

    Muita passagens dizem "meu Pai", ou ", Pai", ou "vosso Pai" ou "Pai" em vez de "nosso Pai".

    (Mateus 5:16)

    BSEP : Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossa boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que est nos cus.

    BJ : Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossa boas obras, eles glorifiquem vosso Pai que est nos cus.

    (Mateus 5:48)

    BSEP : Sede pois perfeitos, como tambm vosso Pai celestial perfeito. BJ : Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste perfeito.

    (Mateus 7:11)

    BSEP : Se vs, pois, sendo maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dar coisas boas aos que lhas pedirem.

    BJ : Ora, se vs que sois maus sabeis dar boas ddivas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai, que est nos cus, dar coisas boas aos que lhe pedem!

    (Mateus 7:21)

    BSEP : Nem todo o que me diz : Senhor, Senhor, entrar no reino dos cus; mas o que faz a vontade de meu Pai, que est nos cus, esse entrar no reino dos cus.

    BJ : Nem todo aquele que me diz "Senhor, Senhor" entrar no Reino dos Cus, mas sim, aquele que pratica a vontade de meu Pai que est nos cus.

    (Mateus 11:25)

    BSEP : Ento Jesus, falando novamente, disse : Graas te dou, Pai, Senhor do cu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sbios e aos prudentes e as revelaste aos pequeninos.

    BJ : Por esse tempo, ps-se Jesus a dizer : "Eu te louvo, Pai, Senhor do cu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sbios e doutores e as revelaste aos pequeninos.

    (Mateus 16:17)

    BSEP : Respondendo, Jesus disse-lhe : Bem aventurado s, Simo filho de Jonas, porque no foi a carne e o sangue que to revelou, mas meu Pai que est nos cus.

    BJ : Jesus respondeu-lhe : "Bem aventurado s tu, Simo, filho de Jonas, porque no foi a carne ou o sangue que te revelaram isto, e sim o meu Pai que est nos cus.

    (Mateus 18:35)

    BSEP : E assim tambm vos far meu Pai celestial, se no perdoardes do ntimo dos vossos coraes cada um a seu irmo.

    28

  • .BJ : Eis como meu Pai celeste agir convosco, se cada um de vs no perdoar, de corao, ao seu irmo".

    (Mateus 23:9)

    BSEP : A ningum chameis pai sobre a terra, porque um s vosso Pai, o que est nos cus. BJ : A ningum na terra chameis "Pai", pois um s o vosso Pai, o celeste.

    (Mateus 11:25)

    BSEP : Ento Jesus, falando novamente, disse : Graas te dou, Pai, Senhor do cu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sbios e aos prudentes e as revelaste aos pequeninos.

    BJ : Por esse tempo, ps-se Jesus a dizer : "Eu te louvo, Pai, Senhor do cu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sbios e doutores e as revelaste aos pequeninos.

    (Mateus 11:26)

    BSEP : E assim , Pai, porque assim foi do teu agrado.

    BJ : Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.

    (Mateus 11:27)

    BSEP : Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ningum conhece o Filho seno o Pai; nem algum conhece o Pai seno o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

    BJ : Tudo me foi entregue por meu Pai, e ningum conhece o Filho seno o Pai, e ningum conhece o Pai seno o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

    (Marcos 11:25)

    BSEP : Quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra algum, perdoai-lhe, para que tambm vosso Pai, que est nos cus, vos perdoe os vossos pecados.

    BJ : E quando estiverdes orando, se tiverdes alguma coisa contra algum, perdoai-o, para que tambm o vosso Pai que est nos cus vos perdoe as vossas ofensas.

    (Lucas 10:21)

    BSEP : Naquela mesma hora Jesus exultou no Esprito Santo e disse : Graas te dou, Pai, Senhor do cu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sbios e aos prudentes e as revelaste aos pequeninos.

    BJ : Naquele momento, ele exultou de alegria sob a ao do Esprito Santo e disse : "Eu te louvo, Pai, Senhor do cu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sbios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.

    _________________________________________________________________________

    23&3;1:1.6 Vossos profetas da antiguidade em verdade o chamavam de "Deus Eterno"

    (Gnesis 21:33)

    BSEP : Abrao, pois, plantou um bosque em Bersabia, e a invocou o nome do Senhor Deus eterno.

    BJ : Abrao plantou uma tarmagueira em Bersabia, e a invocou o nome de Iahweh, Deus de eternidade.

    (Isaas 40:28)

    BSEP : Porventura no o sabes ou no o ouviste? Deus o Senhor eterno, que criou os limites da terra; ele no se cansa, nem se fatiga, e a sua sabedoria impenetrvel.

    BJ : Pois no sabes? Por acaso no ouviste isto? Iahweh um Deus eterno, criador das regies mais remotas da terra. Ele no se cansa nem se fatiga, a sua inteligncia insondvel.

    29

  • .(Romanos 16:26)

    BSEP : mas agora manifestado pelas Escrituras dos profetas segundo o mandamento do eterno Deus, para que se obedea f, entre todas as naes conhecidas.

    BJ : agora, porm, manifestado e, pelos escritos profticos e por disposio do Deus eterno, dado a conhecer a todos os gentios, para lev-los obedincia da f,

    (Salmos 90:2)

    BSEP (SL 89:2) : Antes que os montes fossem feitos, ou que a terra e o mundo se formassem, tu s Deus desde toda a eternidade e por todos os sculos.

    BJ : Antes que os montes tivessem nascido e fossem gerados a terra e o mundo, desde sempre e para sempre tu s Deus.

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    23&3;1:1.6 e a ele faziam referncia como o que "habita a eternidade".

    (Isaas 57:15)

    BSEP : Porque isto diz o Excelso, e o sublime (Deus) que habita na eternidade, cujo nome Santo, ele que habita nas alturas e no santurio, e no corao contrito e humilde, para reanimar o esprito dos humildes e vivificar o corao dos contritos.

    BJ : porque assim diz aquele que est nas alturas, em lugar excelso, que habita a eternidade e cujo nome santo : "Eu habito um lugar alto e santo, mas estou junto ao abatido e humilde, a fim de animar o esprito dos humildes, a fim de animar os coraes abatidos.

    (Veja tambm Esdras 8:20)

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    24&2 1. A capacidade intelectual para conhecer Deus : a conscincia de Deus.

    (Salmos 100:3)

    BSEP (Sl 99:3) : Sabei que o Senhor Deus; ele nos fez, e no ns a ns mesmos. Ns somos o seu povo e as ovelhas do seu pasto.

    BJ : Sabei que s Iahweh Deus, ele nos fez e a ele pertencemos, somos seu povo, o rebanho do seu pasto.

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    24&3 2. O anelo espiritual por encontrar Deus: a busca de Deus.

    (J 23:3)

    BSEP : Quem me dera saber encontrar Deus, e chegar at ao seu trono!

    BJ : Oxal soubesse como encontr-lo, como chegar sua morada.

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    24&4 3. O ardente desejo da personalidade de assemelhar-se a Deus : o desejo sincero de fazer a vontade do Pai.

    (Salmos 143:10)

    BSEP (Sl 142:10) : Ensina-me a fazer a tua vontade, porque tu s o meu Deus. O teu bom esprito me conduzir terra da retido.

    30

  • .BJ : Ensina-me a cumprir tua vontade, pois tu s o meu Deus; que o teu bom esprito me conduza por uma terra aplanada.

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    25&1;1:3.1 "Deus esprito".

    (Joo 4:24)

    BSEP : Deus esprito e em esprito e verdade que o devem adorar os que o adoram.

    BJ : Deus esprito e aqueles que o adoram devem ador-lo em esprito e verdade."

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    25&1;1:3.1 "o soberano, o eterno, o imortal, o invisvel e o nico Deus verdadeiro".

    (1 Timteo 1:17)

    BSEP : Ao Rei dos sculos, imortal, invisvel, a Deus s, honra e glria pelos sculos dos sculos. Amm.

    BJ : Ao Rei dos sculos, ao Deus incorruptvel, invisvel e nico, honra e glria pelos sculos dos sculos. Amm.

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    25&1;1:3.1 "a descendncia de Deus",

    (Atos 17:29)

    BSEP : Sendo ns, pois, linhagem de Deus, no devemos pensar que a Divindade semelhante ao ouro, prata ou pedra lavrada por arte e indstria do homem.

    BJ : Se somos da raa* de Deus, no devemos pensar que a divindade seja semelhante ao ouro, prata ou pedra, esculpida pela arte e pelo engenho do homem.

    (Atos