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Setembro 2014 • Nº 113 • Mensal • € 4,99 (Cont.)

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Melhore a sua técnica fotográfica com estes ensinamentos rápidos e infalíveis!

PORTFÓLIOSHUGO COELHO

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casamentos

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mais baratas!

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Quem somos

O Mundo da Fotografia

Conhecer bem a sua câmara...

Jorge Daniel Lopes

Lá por estarmos no final de agosto, não significa que o verão esteja a acabar... Aproveite os dias cálidos para sair à rua, registar o nascer do sol, contemplar o crepúsculo e, claro, fotografar insetos.

Fotografar casamentos como atividade principal é uma missão dura, mas muito recompensadora. Testemunhe isso mesmo ao ler a nossa entrevista a este entusiasmado autor de contos de fadas.

No terreno

Zoom out

O que prOmetemOs

Para os leitores Queremos estreitar a relação com o leitor, incentivando à sua participação em várias secções da revista. Envie-nos as suas fotos e sugestões para [email protected].

Para todos Com uma linguagem simples e acessível, dirigimo-nos a todos os amantes da fotografia que pedem soluções práticas e claras, ideias e inspiração. Com muita paixão!

Independente Somos cem por cento independentes. Os fabricantes dos produtos e serviços, bem como os anunciantes, não determinam a nossa linha editorial ou as nossas opiniões.

Com rigor Esta publicação é produzida por profissionais com provas dadas no jornalismo e na fotografia. As opiniões expressas nos nossos testes são baseadas em análises rigorosas e objetivas, com base na experiência no terreno.

D epois de na edição anterior lhe termos trazido uma bela dezena de segredos fotográficos que não lhe podem passar

ao lado em qualquer um dos seus momentos de fotografia pura, desta vez vamos um pouco mais longe: prepare-se para ficar a conhecer um útil conjunto de truques e técnicas fotográficas que os profissionais não dispensam... É com eles que temos aprendido e é desta forma que juntamos num só artigo prático tudo o que deve realmente conhecer na sua câmara, com o objetivo de fotografar cada vez melhor, mais depressa e demonstrando domínio artístico. Aproveitar os efeitos de profundidade de campo, ajustar as velocidades de obturação ao assunto, definir a abertura certa para cada cena, inspirar-se

em ideias originais e seguir uma indicação técnica... Esta é a única revista que o acompanha ao longo de todo este processo. Tem melhorado a sua competência fotográfica com os nossos artigos especiais? Se sim, não hesite em partilhar connosco as suas experiências e as suas imagens, claro. Os nossos passatempos mensais estão à sua espera!

Entretanto, estamos muito satisfeitos com o feedback que os nossos leitores fazem questão de dar relativamente à coleção de 36 cartas-guia que estamos a oferecer ao longo de seis edições. Não perca este mês mais um conjunto de seis, com as definições de câmaras certas e dicas que fazem toda a diferença... Toca a fotografar!

Jorge Daniel Lopes | [email protected]

Como participar

Por via digital Use e abuse do nosso endereço de e-mail: [email protected]. Faça-nos chegar as suas opiniões e sugestões, coloque-nos as suas questões, envie-nos as suas melhores fotos para os passatempos Olhares e Missão... Fale connosco!

Edição digital A revista O Mundo da Fotografia já está disponível em formato digital para equipamentos iPhone e iPad. Aceda já à App Store para descarregar a app OMF gratuitamente e tenha todos os meses a sua revista de fotografia preferida na ponta dos dedos.

Por correio Se prefere a via tradicional, pode continuar a comunicar connosco enviando a sua correspondência pelo correio para: Goody – O Mundo da Fotografia, Av. Infante D. Henrique, Nº 306, Lote 6, R/C, 1950-421 Lisboa.

Missão Todos os meses lançamos um novo desafio aos nossos leitores. Esteja atento às temáticas e à data limite de envio (página 87), participe e ganhe prémios. Consulte as regras de participação na secção Passatempos do CD que acompanha a revista.

Olhares Esta é mais uma das secções mensais em que pode participar e ganhar prémios com as suas fotos. O tema é livre, por isso dê asas à sua criatividade. Consulte as regras de participação na secção Passatempos do CD que acompanha a revista.

Facebook A sua revista de eleição está muito bem representada na maior das redes sociais na Internet, em www.facebook.com/omundodafotografia. Faça "Gosto" na nossa página oficial! E siga-nos também no Instagram, em instagram.com/revistaomfd.

Chegamos ao fim de mais um curso em vídeo no CD que acompanha a revista todos os meses. Veja então o "resumo da matéria dada" e prepare-se para a novidade que a próxima edição trará...

Joana Clara

Hugo Coelho

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LeitOresOnde participar

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Nesta edição

72 Lisa Aldersley: detalhes mágicos e únicos de cerimónias felizes.

34 Hugo Coelho: um fotógrafo de casamentos que dá vida aos mais belos contos de fadas.

Fique a conhecer doze técnicas profissionais para colocar em prática com a sua câmara e assim obter resultados de topo durante qualquer sessão fotográfica...

e m f o c o

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Nesta edição

Dos leitores

14 olhares As melhores

fotos enviadas pelos nossos leitores este mês.

80 missão para setembro:

paisagens costeiras Contemplar o ímpeto e a quietude do mar foi o desafio lançado aos leitores da OMF. Maravilhe-se!

Zoom in

22 os melhores truques

profissionais A velocidade de obturação certa para congelar movimento, os efeitos de profundidade de campo para desfocar fundos, as perspetivas mais criativas... Todas estas situações estão em foco neste tema de capa, que se compromete a fazer de si um fotógrafo experiente e versátil.

Zoom out

10 enviado especial:

James mollison O fotógrafo em missão deste mês convida-nos a perceber as diferenças de uma infância feliz e de uma meninice humilde.

34 Hugo coelho Um portfólio

nacional dedicado à magia da fotografia de casamentos. Inspire-se!

72 Lisa Aldersley Uma fotógrafa

britânica que cria contos de fadas em imagens...

Passo a passo

42 Dez ideias criativas

52 Imagine as suas imagens

a preto e branco...

56 Naturezas- -mortas

monocromáticas captadas em casa

58 Área técnica: tudo sobre

equilíbrio de brancos

62 Adicionar desfocagem

por movimento

66 criar um efeito HDR apelativo

com o Photoshop cS5

70 Ajustar as cores de

fotos de viagens em ambiente Lightroom

Em análise

90 Reflex canon eoS 1200D

vista ao pormenor

94 Um perfil completo

da Samsung NX30

98 Testes no terreno

100 confronto: as câmaras

mais acessíveis

CD-ROM

114 No seu cDEm vídeo nesta

edição: o nosso curso No Terreno (10ª parte – conclusão: O que aprendeu em cada tema), as análises das câmaras da revista e os guias e edição passo a passo; imagens de apoio; as melhores fotos dos leitores e um útil guia de compras em PDF.

e m f o c o

As fotos dos leitores 14 e 80

90

100

Análise à Canon EOS 1200D

Em confronto: as câmaras mais acessíveis do momento!

No Terreno Parte 10Conclusão O que aprendeu em cada tema

As mais eficazes técnicas para fotografar e editar

42 e 62


6

Observatório Conheça as novas propostas do mercado da fotografia.

A Pentax deu recentemente a conhecer a mais recente adição ao seu catálogo de câmaras bridge. Com o nome de código XG-1, este modelo compacto de 16 MP faz-se valer de uma característica diferenciadora: uma objetiva com um zoom ótico de 52x e cobertura ultra grande-angular de 24 mm, que, segundo a marca, proporciona versatilidade.

Ao rol de traços cruciais junta-se o ecrã LCD traseiro de 3”, para visualizar imagens e menus com mais nitidez,

de acordo com o fabricante. A Pentax

XG-1 disponibiliza ainda um modo

macro de 1 cm, para captar registos fotográficos a partir de uma distância mínima de focagem.

Pentax * www.ricoh-imaging.pt

zOOm para qualquer situaçãO!

A nova XG-1 integra uma objetiva com zoom ótico de 52x.

A Asus acrescentou novos PC “tudo em um” ao extenso catálogo de tecnologia de consumo que disponibiliza. Estamos a falar das séries ET22 e ET20, com computadores cujos ecrãs de 21,5 e 19,5 polegadas podem ser boas opções para editar fotografias e executar as mais variadas tarefas multimédia. Em comunicado, a marca salienta o desempenho e a possibilidade de o utilizador atualizar a quantidade de memória RAM disponível, isto através de uma tampa especial colocada na parte traseira e que dá acesso a duas slots. As novas séries ET22 e ET incluem processadores Intel de 4ª geração e placas gráficas Nvidia GeForce GT820M. O modelo ET2031 (€ 369), por exemplo, já está disponível, ao passo que as restantes versões prometem chegar até ao final do ano.

www.asus.com/pt

nOvOs pc “tudO em um”!

Uma pen USB destinada a equipamentos com sistema operativo Android: esta é a mais recente proposta da SanDisk. De acordo com a Comercialfoto, a distribuidora oficial da marca em Portugal, a Sandisk Ultra Dual USB Drive oferece uma transferência e um armazenamento instantâneos de ficheiros para tablets e smartphones Android com interfaces micro-USB e USB 2.0.

Assim estará, segundo a marca, a libertar espaço para captar mais

fotografias e gravar vídeos de longa duração. E parece estar tudo ao seu alcance em poucos segundos: ligue a SanDisk Sandisk Ultra Dual USB Drive à porta micro-USB do smartphone ou tablet e transfira até 64 GB de conteúdos.

Fique a saber ainda que pode organizar ficheiros nas memórias interna e externa

do seu smartphone através da app SanDisk Memory Zone, disponível

gratuitamente no Google Play. Visualize e faça cópias de segurança com rapidez!

SanDisk * www.comercialfoto.pt

Notícias

versatilidade em pOntO pequenO

SanDisk cria pen USB para os smartphones com sistema Android.


Notícias

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O novo equipamento dois em um da Conceptronic apresenta-se como um típico leitor de cartões de memória SD, SDHC e SDXC, mas inova ao permitir uma transferência segura de dados, sem fios, entre dois dispositivos de armazenamento. De acordo com a marca, o StreamVaul Wireless Card Reader (€ 49,90) é leve, compacto e suporta dispositivos com slot para cartões SD e ligação USB. Fique ainda a saber que existe uma app gratuita, disponível para os sistemas operativos iOS e Android, que permite um maior controlo sobre estes equipamento e as respetivas funcionalidades.

www.conceptronic.net/pt

A Hasselblad é já uma referência para os amantes das câmaras de médio formato. A marca sueca anunciou assim o lançamento do back digital CFV-50c, um equipamento compatível com qualquer uma das câmaras do sistema V. Por outras palavras, quem já é detentor de uma Hasselblad da linha V pode agora comprar apenas o CFV-50c, instalado sem a necessidade de nenhum cabo, e ter nas mãos uma câmara digital com a mais moderna tecnologia deste famoso fabricante.

Do rol de características fazem parte um sensor CMOS com resolução

de 50 MP, uma sensibilidade ISO de até 6400, uma profundidade de cor de 16 bits, ecrã LCD de 3” e ainda a capacidade de fotografar a 1,5 fps no modo contínuo.

No que ao armazenamento diz respeito, o back digital Hasselblad CFV-50c é compatível com cartões Compact Flash quando não está diretamente ligado a um computador. Muitas serão as novidades

apresentadas na edição deste ano da Photokina pela Hasselbald e outras marcas, claro, que terá lugar em Colónia, na Alemanha, entre os dias 16 e 21 de setembro. Fique atento!

Hasselblad * www.hasselblad.com

DUPLA FUNÇÃO, MÁXIMA VERSATILIDADE

A Photokina 2014 está a chegar e o back digital CFV-50c é uma das novidades Hasselblad.

ALTA RESOLUÇÃO EM MÉDIO FORMATO

As PowerShot SX520 HS (€ 319) e SX400 IS (€ 229) são as duas novas câmaras bridge com superzoom da Canon. Segundo a marca, apesar de serem leves e apresentarem um novo apoio de mão, que foi redesenhado com base na ergonomia e conforto da linha EOS, integram características distintas.

A PowerShot SX520 HS é detentora de um processador de imagem DIGIC 4+ com um sensor retroiluminado CMOS de 16 MP e de uma objetiva grande-angular de 24 mm com zoom de 42x. A PowerShot SX400 IS faz-se valer de um sensor CCD

de 16 MP e de um assinalável zoom ótico de 30x. De acordo com a Canon, esta é uma câmara compacta, de fácil transporte e com uma distância focal de 24-720 mm, totalmente pronta para a ação fotográfica.

De salientar ainda que a PowerShot SX520 HS usufrui da ferramenta Creative Shot, que, cada vez que o utilizador carrega no obturador, permite aplicar automaticamente qualquer um dos 46 efeitos especiais. Já a PowerShot SX400 IS disponibiliza uma gama de filtros, incluindo Fisheye e Monocromático.

Canon Portugal * www.canon.pt

cAPTAR TODOS OS DETALhESA Canon revela os novos membros da gama PowerShot.

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CÂMARAS A PENSAR NO VERÃOOs modelos Samsung Galaxy K Zoom e NX3000 chegaram!As estações solarengas são uma boa altura para lançar câmaras fotográficas leves e criativas. Aproveitando a deixa, a Samsung deu a conhecer a nova versão do smartphone Samsung Galaxy K Zoom e a compacta Smart Camera NX3000, ambas a custar € 499.

Disponível em preto, azul ou branco, o smartphone está equipado com um sensor BSI CMOS de 20,7 MP, flash xénon para conferir brilho

natural, estabilizador de imagem ótico e uma inovadora tecnologia de lente retrátil, que fornece 10x de zoom ótico. Uma das novidades deste equipamento é a Alarm Selfie, uma ferramenta específica para captar as populares selfies.

Com esta temática em voga, a Samsung anunciou ainda o lançamento da Smart Camera NX3000, que apresenta um ecrã Flip-up de 3” e o sistema Tag & Go, que possibilita a partilha imediata de imagens via Wi-Fi e NFC. Esta câmara faz-se também valer de um sistema de fotografia

APS-C CMOS de 20,3 MP, de uma velocidade

de obturação de 1/4.000 seg. e de um disparo sequencial de 5 fps.

Samsung * www.samsung.com/pt

Notícias

O Nokia Lumia 930 (€ 599,90) chegou a Portugal! Segundo a marca, este smartphone faz-se valer de uma câmara PureView de 20 MP com lentes Carl Zeiss, de um estabilizador ótico e da função avançada Rich Recording, que proporciona uma experiência de vídeo e imagem de elevada qualidade. Já a opção Living Images, integrada na app Nokia Camera, regista o momento de ação imediatamente anterior à fotografia captada. Uma excelente novidade!

www.nokia.com/pt-pt

A loja online de equipamento fotográfico Colorfoto apresenta-se agora com uma nova roupagem ou, melhor dizendo, com um espaço virtual renovado. Câmaras, objetivas, malas e tripés, por exemplo, estão distribuídas por categorias e identificadas com ícones. Na página principal estão equipamentos em promoção e em destaque. Todas as informações acerca dos treinos fotográficos Colorfoto podem também ser consultadas aqui, continuando estes a ser uma das imagens de marca da empresa.

www.colorfoto.pt

A AçÃO REgiStAdA...

A aclamada Pentax K-3 está de regresso ao mercado fotográfico, agora numa edição exclusiva e limitada a duas mil unidades. Este modelo, detentor de um sensor CMOS de 24 MP efetivos, é, pois, uma versão comemorativa dos prémios TIPA 2014, concurso em que recebeu o prémio Best Reflex Expert.

De acordo com o fabricante, foi aplicado um revestimento cinza metalizado no corpo e no punho, de forma a criar um estilo único, impactante e intemporal. A construção, essa, é à prova de poeira e resistente à intempérie. Por outro lado, a marca assegura também que a textura e o brilho recriados nesta nova versão da Pentax combinam com as objetivas cor de prata e preta.

O pack K-3 Prestige Edition traz ainda consigo

duas baterias para duplicar a autonomia da câmara, assim como uma correia original e totalmente feita a partir de couro artificial.

Pentax * www.ricoh.pt

EdiçÕES COMEMORAtiVASFique a conhecer a edição exclusiva da Pentax K-3.

NOVA APRESENtAçÃO

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Enviado especial – James Mollison


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Como teve a ideia para o seu livro, Where Children Sleep?Em 2004, pediram-me que encontrasse uma ideia para trabalhar sobre os direitos das

crianças, para assinalar o 60º aniversário da Unicef. Isto fez-me pensar na forma como os fotógrafos tendem a fotografar crianças dos países em desenvolvimento – a imagética mostrava crianças a sorrir ou a sofrer.

Queria fazer algo diferente, por isso pensei no meu quarto: como foi importante na minha infância, e como refletia o que eu tinha e quem eu era. Ocorreu-me que uma forma de abordar algumas das situações complexas e das questões sociais que afetam as crianças seria observar os seus quartos, em todo o tipo de circunstâncias.

Também estava a ler sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, das Nações Unidas, e sobre como todas as crianças nascem iguais. Mas percebi que a realidade não é essa e que uma coisa que podia fazer seria fotografar crianças em extremos da escala de riqueza, de forma igualitária.

Como é que conseguiu ter acesso a tantos miúdos de tantos países diferentes? Quando propus a ideia à Unicef, não ficaram muito convencidos: a ideia ficou perdida nas políticas da organização... Por isso comecei o projeto por mim mesmo. Depois a Save the Children viu algumas das minhas fotografias e decidiu dar-me apoio e ajuda.

Não há nada de científico na seleção apresentada. Viajei para onde pude, amiúde enquanto trabalhava noutros projetos, e muitas das imagens resultam de encontros ocasionais. Também contactei com crianças através de grupos organizados, tal como um clube de caça no Kentucky, nos EUA. Assim, dirigi-me especificamente a certos países com histórias interessantes para o projeto, por exemplo Israel e Cisjordânia.

Porque decidiu manter os retratos das crianças separados dos seus quartos? A maioria dos fotógrafos colocaria os miúdos no local, não é verdade?Pensei que as imagens dos quartos seriam representativas das circunstâncias materiais

Onde as crianças dormem...Como captar as vidas das crianças, em especial em extremos distintos da escala de riqueza? James Mollison fotografou os quartos delas…

PERFIL DO FOTÓGRAFOQuem: James Mollison, um fotógrafo de documentário experiente que prefere agora descrever-se como um criador de imagens...

O quê: Para o seu projeto Where Children Sleep, James produziu 56 dípticos fotográficos que revelam as diversas vidas de crianças por todo o mundo. Viajou com a sua esposa, Amber, e fotografou as crianças e as suas acomodações, enquanto Amber fazia as entrevistas. As fotos retratam todas as classes sociais – desde Kaya,

de quatro anos, que vive num apartamento cheio de brinquedos no Japão (e recebe mil dólares em vestidos todos os meses), até refugiados que dormem na rua.

Onde: Oxford, Reino Unido. James estudou jornalismo naquela que é hoje a University of South Wales.

Equipamento: James utiliza uma série de backs digitais Phase One. Neste projeto, recorreu a uma câmara Linhof Technika de 4 x 5 polegadas e depois digitalizou as imagens.

Mais informação: Encontre mais trabalhos fascinantes de James Mollison em www.jamesmollison.com.

01 Jazzy, EUAJazzy, de quatro anos, vive no Kentucky. O quarto dela está repleto de coroas e faixas que ganhou em concursos de beleza infantis – já participou em mais de cem!

02 Jaime, EUAJaime vive num apartamento de um último andar na Quinta Avenida, em Nova Iorque. Os seus pais são donos de casas de luxo nos Hamptons e em Espanha. Quando crescer quer ser advogado, como o pai...

03 Dong, ChinaCom nove anos, Dong vive em Yunnan, no sudoeste da China. Partilha um quarto com a irmã e os pais. Cultivam num pedaço de terra o arroz e o açúcar que consomem.

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vezes, sentia que corria contra o tempo. Por isso não lhes pedi exatamente que posassem. Queria apenas retratá-los enquanto crianças. Muitos deles representam situações difíceis de forma digna. É o meu método de trabalho.

Os pais e os tutores desconfiaram de si quando os abordou?Bem, os realmente desconfiados não me permitiram fotografar! É claro que pedir para fotografar crianças nos seus quartos soa um pouco duvidoso, mas as pessoas percebiam que eu era um profissional sério quando me conheciam. Poder mostrar-lhes outras imagens do projeto também facilitou imenso.

Algumas fotografias são dilacerantes... Foi difícil fotografar crianças tão pobres e depois outras tão abastadas?Quando estava com as crianças, ficava completamente envolvido no processo de captar todas as imagens, pelo que só quando me sentava, ao final do dia, começava a refletir sobre o que tinha visto. A minha esposa, Amber, fez as entrevistas que acompanham cada conjunto de imagens e penso que foi mais difícil para ela ouvir as histórias. Para ela, as entrevistas de órfãos com sida, em África, eram particularmente perturbadoras: as condições eram terríveis...

“Os pais realmente desconfiados não me permitiam fotografar! É claro que pedir para fotografar crianças nos seus quartos soa um pouco duvidoso…”

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04 Ahkôhxet, BrasilAhkôhxet tem oito anos e é membro da tribo Krahô da bacia do rio Amazonas, no Brasil. A tribo tem apenas 1.900 membros.

05 Alex, BrasilAlex vive no Rio de Janeiro, Brasil. Não vai à escola, mas passa os dias a pedir nas ruas da cidade. É viciado em snifar cola e dorme na rua, na maioria das vezes.

06 Joey, EUAJoey vive com os pais e uma irmã mais velha no Kentucky, EUA. Acompanha o pai em caçadas e tem duas espingardas e uma besta. Matou o seu primeiro veado aos sete anos...

e culturais das crianças – os detalhes que, inevitavelmente, diferenciam as pessoas –, ao passo que as crianças apareceriam em retratos enquanto indivíduos iguais entre si... apenas crianças. Quis fazer algo diferente e mais interessante do que a abordagem convencional de retrato. Não queria limitar-me a copiar o que já tinha sido feito.

Considerando a composição, alguns dos miúdos estão a segurar objetos (que têm sobretudo a ver com trabalho ou interesses) e outros não. Qual era o objetivo neste caso?Quis incluir pequenos indícios acerca das vidas das crianças. Mas também quis manter os retratos o mais simples possível.

Muitos deles parecem estar calmos e serenos – não há poses óbvias nem sorrisos amarelos. Demorou a estabelecer uma ligação com os miúdos?Em média, passava um par de horas com eles, por vezes mais, mas, na maioria das

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07 Kaya, JapanKaya, de quatro anos, vive com os pais num pequeno apartamento em Tóquio. Forrado do chão ao teto com roupas e bonecas, o quarto dela é o sonho de qualquer menina.

08 Irkena, QuéniaIrkena vive com a mãe no Quénia, numa propriedade temporária cercada por uma vedação farpada forte para proteger o gado da família. Pertence à tribo seminómada Rendille.

09 Gypsy, ItáliaPara este menino de quatro anos e para a sua família, o lar é um colchão num campo nos arredores de Roma. Quando a família ali chegou, vinda da Roménia, dormia numa tenda. Mas a polícia fê-los mudar de local devido a uma queixa por invasão de propriedade alheia.

10 Tzvika, IsraelTzvika vive em Beitar Illit, um povoado israelita na Cisjordânia. É uma comunidade vedada de 36 mil judeus Haredi (ortodoxos), que vivem segundo um severo código religioso estabelecido no livro sagrado judeu, o Talmude.

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Este projeto influenciou a forma como interage com os seus próprios filhos?Os meus filhos só têm um e dois anos, por isso, não. Lembro-me de que, quando eu era criança, os meus avós me diziam que comesse as minhas refeições, pois havia crianças com fome na China... Mas eu não entendia o que eles queriam dizer.

Como têm sido as reações ao livro?Muito boas. Vejo o projeto como um exercício para despertar consciências e recebo bastantes e-mails sobre ele. Os pais e os professores mostram-no às crianças e elas também me contactam. Querem ajudar de alguma forma, ou querem contactar com algum miúdo em particular. Quis que o livro fosse para todas as idades, incluindo crianças dos nove aos 12 anos. Penso que este livro é uma boa forma das crianças dessa idade se inteirarem da vida de outras pessoas.

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Where Children Sleep apresenta as fotos feitas por James Mollison em quartos de crianças de todo o mundo. O livro está disponível nas lojas Wook.pt e Bertrand.pt.

Inspire-se com as fotos dos leitores.OlharesOlhares


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1 Foto do mês de setemBRo

Carla BritoPortugal

“As cores nacionais.”

Canon eos 600d; 100 mm; f/8 a 1/180 seg.; Iso 100

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José Vieiramarcas da vida

Canon eos 50d; 70 mm; f/3.5 a 1/250 seg.; Iso 100

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Temos uma oferta extra para o 1º classificado: uma conta anual Retina Premium no valor de € 35.

www.hama.pt

A nossa leitora Carla Brito foi a vencedora do passatempo Olhares de setembro e receberá uma mochila Hama Orlando, no valor de € 44,90, uma oferta Hama.

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diogo AlvesPerspectiva

“Fim de tarde na marina de Belém.”

Canon eos 600d; 20 mm;

f/8 a 1/60 seg.; Iso 100

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Pedro Ribeiroenchanted valley II

“No tempo da Reconquista Cristã, no século IX, foi libertada das mãos dos ‘infiéis’ um linda rapariga moura, de tez morena, cabelos de ouro e embriagantes olhos verdes, Esta tinha poderes sobrenaturais e as pessoas evitavam passar por este lugar: a Fonte da Moura.”


f/9 a 30 seg.; Iso 100

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duarte solthe dragon’s boulder

“A Ribeira da Janela, na Ilha da Madeira, é um local mágico e que aguarda a vossa visita!” Canon 5d mark III;f/14 a 13 seg.; Iso 100

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Nuno Britotempo de voar

“Enquanto aguardava o embarque no aeroporto do Porto.”


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Vasco FreitasLibelinha

“Macrofotografia de estúdio.” Canon eos 600d; 50 mm;f/14 a 1/125 seg.; Iso 200

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miguel martinsHelicóptero abastecendo água


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José sousaLuar de Lisboa

“Lua cheia entre as torres das Amoreiras.”

Nikon d3000; 122 mm; f/9 a 5 seg.; Iso 100

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Vanda dias Joana Franco


f/4.8 a 1/100 seg.; Iso 200

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sérgio Honrado A sós!

“Momento entre a onda e o surfista.”

sony sLt-A77; 200 mm;

f/2.8 a 1/200 seg.; Iso 64

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Inês LeonardoWhat?

“Gafanhoto.”


f/5 a 1/160 seg.; Iso 640

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Digital Camera July 2014

SHOOT BETTER PHOTOS

www.digitalcameraworld.com

A diferença entre uma fotografia maravilhosa e uma imagem medíocre reside quase sempre no mais pequeno dos

detalhes... Quando captamos uma imagem – tal como quando cozinhamos uma receita apetitosa –, basta um “ingrediente” estar em falta, uma técnica ser mal executada ou existir uma falha na apresentação e o resultado será uma fotografia com menor qualidade do que a que esperamos.

Contudo, nas próximas 12 páginas vamos partilhar consigo uma dúzia de ideias que deve usar sempre que sai de reflex em punho; tudo para que consiga obter as melhores fotografia possíveis, de qualquer assunto.

A beleza destas 12 dicas – chamamos-lhes truques dos profissionais e não é por acaso! – é o facto de poderem ser usadas praticamente com qualquer câmara. E oferecem um mantra que é tão útil

para um entusiasta como para um fotógrafo principiante... Algumas técnicas ajudam-no a escolher as definições certas e essenciais – como a velocidade de obturação e a abertura –, em função da situação em que se encontra. Mas outras baseiam-se na forma como aborda uma fotografia e como finaliza a composição, assegurando que as partes certas do assunto se destacam no enquadramento.

A acompanhar esta dezena de dicas estão ainda, e como não poderia deixar de ser, fotografias que exemplificam cada caso e que foram captadas numa sessão de um só dia, estando organizadas adequadamente. Não queremos mostrar as melhores imagens de um qualquer fotógrafo famoso, nem procuramos imagens exóticas que demonstrem as ideias que aqui deixamos. Mostramos apenas as fotografias de uma simples feira local, mas estas são perfeitamente capazes de demonstrar como, mesmo num dia húmido e cinzento, pode fotografar com sucesso!

Conheça 12 truques dos fotógrafos profissionais que pode experimentar com a sua reflex. Objetivo: fotos fantásticas!

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Doze truques profissionais!

imagens!

Capte as suas...melhores


SHOOT BETTER PHOTOS


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Pág. 24 Velocidade!

Pág. 28 Jogue com a perspetiva.

Pág. 25 Seja superficial...

Pág. 29 Suje os joelhos...

Pág. 26 O que fica cinzento?

Pág. 31 Fale com estranhos.

Pág. 25 Hora de “fechar”!

Pág. 30 Assumir o controlo!

Pág. 27 Seguir o assunto...

Pág. 32 Seja amigo do seu flash.

Pag. 28 O cenário...

Pág. 33 Menos é mais!

12 dicas fotográficas de toPo!©

Mic

hael

Bol

lino

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em p

rinci

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Doze truques profissionais


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DOMINE A VELOCIDADE...

defina a exPosição Tal como a quantidade de sal

que coloca numa receita, a exposição é um princípio fundamental que deve dominar para “cozinhar” uma ótima imagem. Na exposição, o básico é equilibrar a velocidade de obturação, a abertura e a definição ISO, para obter fotos nem muito escuras nem muito claras. As definições que usar para alcançar este equilíbrio têm consequências sobre a sua foto…

acertar a velocidade A velocidade de obturação

é o primeiro pormenor a acertar. Se for lenta, partes essenciais da foto ficarão desfocadas, pois a câmara ou o assunto mover-se-ão.

congelar o frame Não conseguirá obter uma foto

nítida se não usar um tripé, por isso jogue pelo seguro. Deverá conseguir manter a objetiva de kit estável o suficiente numa exposição de 1/30 seg. para algumas fotos, mas terá mais sucesso se usar 1/125 seg. Com as teleobjetivas, 1/250 seg. poderá ser uma boa opção, mas recomendamos 1/1.000 seg., por exemplo.

estabilidade Pode usar um tripé e eliminar

a vibração, mas lembre-se de que o assunto pode mover-se, mesmo em cenas aparentemente estáticas. Ramos de árvores abanam na paisagem e o trânsito desloca-se no espaço urbano. Por isso, a velocidade é importante, mesmo com um tripé.

Gira as definições‑chave da câmara para congelar ação ou quando cria efeitos criativos com o desfoco.

“Não é só a velocidade do assunto que conta, mas o tamanho que este parece ter no frame e a direção em que se move.”

01

estações de ação Para assuntos em movimento,

precisa de uma fórmula complexa para calcular a velocidade de obturação e “congelar” o movimento. Não é só a velocidade do assunto que conta, mas o tamanho que este parece ter no frame e a direção em que se move. Escolha uma velocidade

de obturação mais rápida. Aumente o ISO para poder usar as maiores velocidades de obturação.

desfocagem criativa Pode desfocar deliberadamente

o assunto para efeitos criativos. Escolha uma velocidade de obturação mais lenta, para a intenção ser óbvia!

É tentador optar por uma velocidade de obturação mais lenta quando a luz está fraca, mas em imagens de ação esta economia está errada. Aqui, uma definição de 1/2.500 seg. “congelou” o cavalo e o cavaleiro.

Se quiser desfoco, assegure-se de que a intenção é óbvia, caso contrário isto parecerá um erro. Aqui, uma definição de 1/8 seg. dá um efeito listrado mais intenso a esta foto semiabstrata de um carrossel.©

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Limite ao máximo a profundidade de campo e prove que é um fotógrafo à séria.

Apostar no bokeh não resulta em todas as imagens. Por vezes, todo o frame tem de ficar nítido…

desfocar Para criar uma foto

que seja mais que um mero instantâneo, tem de limitar a profundidade de campo, para o plano de fundo ficar desfocado e o assunto destacado. Os smartphones e as compactas têm objetivas amplas e sensores pequenos: não conseguem controlar as áreas que estão focadas. Uma reflex ou uma câmara de sistema compacto conseguem!

Profundidade A profundidade

de campo é controlada por três fatores. Para uma profundidade de campo superficial, use

uma objetiva mais longa, aproxime-se do assunto, ou use uma abertura maior. Ou então faça tudo isto...

teleobjetiva Há objetivas que

permitem aberturas mais amplas. Se não tiver uma fixa rápida ou uma zoom mais profissional, use uma teleobjetiva com uma abertura ampla, para um plano de fundo desfocado.

foque o alvo Quanto mais superficial

a profundidade de campo, mais preciso terá de ser o foco! Escolha o ponto focal com cuidado: será o centro da atenção do observador.

foco da atenção Fotografar com uma abertura

ampla não funciona para todas as imagens. Se os assuntos-chave estão a diferentes distâncias, terá de aumentar a profundidade de campo. A forma mais fácil de o fazê-lo é reduzir a abertura. Mas fotografar a f/22 não garante que tudo ficará nítido! O ponto de foco é também crucial para maximizar a nitidez...Uma regra simples é visualizar um plano na ocular que quer que fique nítido e colocar o ponto focal a cerca

de um terço ao longo dele. Fotografe com uma abertura pequena. Reveja a foto e faça zoom para verificar.

controlar qualidade A abertura afeta quanta resolução

e contraste consegue na sua foto. Use aberturas amplas e pequenas para limitar ou maximizar a profundidade de campo, para efeitos criativos. Se isto não for necessário, escolha uma abertura média (f/8 ou f/11), para assim obter a melhor qualidade ótica.

03“FECHE” A ABERTURA!

02SEJA SUPERFICIAL

Olha o passarinho... Desfocar o plano

de fundo não só concentra a atenção do

observador, como dá à fotografia um aspeto

mais profissional.

f/4

f/14

26


familiarize-se Quanto mais sofisticada for

a câmara, mais opções de sistemas de medição terá. Mas nenhum é infalível, por isso restrinja-se a um e entenda quando terá de ajustar a exposição. Se o objetivo for obter um assunto luminoso e branco, ou escuro e preto, considere a compensação. Os sistemas de medição tendem a dar aos assuntos um cinzento médio ou um meio-tom.

comPensação Se o objetivo é conseguir uma

imagem luminosa, use uma definição de compensação de exposição positiva. Uma definição de +1 ou +0.5 costuma ser um bom ponto de partida, caso contrário a imagem ficará turva e cinzenta. Se o frame estiver repleto de tons escuros, defina uma compensação negativa. Experimente -1 ou -0.5 – é raro serem necessários valores maiores.

trabalho gráfico A melhor forma de avaliar

a exposição é verificar o histograma: este mostra a gama de tons sob a forma de um gráfico. Ignore a forma: é o lado direito que quer acertar. Se descer precocemente, a imagem ou está subexposta ou não está a usar a gama dinâmica do sensor da melhor forma. Idealmente, o gráfico deverá atingir o zero no lado direito.

Aprenda a identificar que fotos são mais claras ou escuras que o normal e cultive a compensação.

não acumular Não queremos que o gráfico

acumule junto ao lado direito. Ou seja, há áreas que estão rebentadas e sem detalhe. A compensação de exposição permite controlar a forma deste precioso gráfico e a luminosidade das altas luzes.

começar à direita Usar o histograma da câmara para

“expor à direita” pode implicar que as fotos pareçam demasiado luminosas ou escuras no ecrã da câmara. Mas a imagem gravada será um ótimo ponto de partida para obter o resultado de melhor qualidade em pós-produção.

O pulôver preto atrás da coruja mostra que o medidor da câmara sobre-expõe a foto e a torna cinzenta. Uma exposição de compensação de -2/3 de stop resolve o problema.

O QUE FICA CINZENTO AFINAL?04Doze truques profissionais!

antes dePois

27


Ficámos a fotografar este jurado do concurso da feira, no seu chapéu de coco, durante cerca de 15 minutos, enquanto ele escolhia o porco vencedor.

Não se apresse a mudar de local. Por vezes, tem de aguardar que surja a oportunidade perfeita.

05ACOMPANHE O SEU ASSUNTO...

ráPido a disParar É possível captar demasiadas

imagens do mesmo assunto? Algumas pessoas fá-lo-iam acreditar que abordar a fotografia como se de uma metralhadora se tratasse é errado – mas quase sempre se verifica que quantas mais fotos captamos, maior a probabilidade de uma delas ser a ideal.

conselho: investir É claro que tem de investir tempo

e o espaço extra no seu cartão de

“A abordagem tipo ‘metralhadora’ pode estar errada... Mas quanto mais fotos captar, maior a probabilidade de sucesso.”

memória de forma inteligente. Nem todas as cenas merecem o esforço. Trata-se de desenvolver uma sensibilidade para as situações que resultarão em grandes imagens se insistir em manter-se por perto.

Público a assistir Deve fazer os possíveis para tentar

assegurar que cada foto é melhor que a anterior. Com retratos cândidos de pessoas, por exemplo, pode estar apenas em busca de uma expressão facial melhor. Mas também pode ser importante esperar até ter um primeiro plano mais forte.

meteorologia Com paisagens e fotografias de

arquitetura, pode estar dependente da iluminação e das nuvens – mas tem de continuar a captar imagens, pois há sempre a hipótese de as condições

piorarem, em vez de melhorarem.

hora de aPagar? Captar muitas imagens significa

que obteremos mais fotografias do que as que queremos realmente guardar. Tenha cuidado ao apagar fotos no local… Por vezes as melhores imagens não são as mais óbvias quando as observamos no ecrã da câmara... Reveja as fotos com cuidado no seu computador e apague apenas as excedentes quando estiver seguro de que não são suficientemente boas.

obrigado, memória Tenha bastante espaço

no cartão de memória, para não ser forçado a apagar imagens a meio de uma sessão. Assim poderá captar sempre mais fotos, até porque aquele momento mágico pode estar apenas a um clique de distância!

28



06

marcar uma Posição Devia ser óbvio, mas a sua

posição em relação ao assunto afeta o aspeto da sua fotografia! A diferença mais significativa que pode fazer ao alterar o seu ângulo de visualização afeta o plano de fundo.

observe o cenário É fácil prestar demasiada atenção

ao primeiro plano e pouca ao que está atrás dele. O cenário errado pode ser uma grande distração numa imagem, pelo que tem de tentar garantir que funciona bem com o assunto.

fundo simPles Um plano de fundo simples

e límpido é quase sempre o melhor – sem formas fortes ou cores que compitam com o assunto principal. Muitas vezes, basta alterar um pouco o seu ponto de vista para melhorar imenso o plano de fundo. Quanto mais perto estiver do assunto, e quanto mais extensa a definição de zoom que usar, menor será

Por vezes até as mais ínfimas alterações ao ângulo da câmara melhoram imenso o seu plano de fundo.

Aprenda a ser ágil e a usar o zoom para obter maior controlo sobre o seu plano de fundo .

alterar os ângulos Não veja o zoom apenas como

uma ferramenta de recorte. Este pode ser um aliado poderoso para controlar o plano de fundo. Pode obter retratos de cabeça-e-ombros aparentemente iguais ao captar um close-up com uma objetiva grande-angular ou ao afastar-se e fazer zoom com uma teleobjetiva.

ter uma visão clara Alterar o ângulo de visualização significa

que mostra uma secção mais restrita do

cenário com a teleobjetiva do que com a grande-angular. Com certas cenas, a teleobjetiva dará um cenário mais limpo do que a grande-angular, mas, com outras, acontece o contrário... Experimente ambas.

distorção criativa Ao mover-se em vez de fazer zoom, altera

a perspetiva. Pode usá-la criativamente. As grande-angular produzem mais distorção, o que às vezes dá bons resultados.

07 JOgUE COM A PERSPETIVA

a distância que tem de mover a câmara para fazer diferença.

controlar o cenário Restringir a profundidade

de campo e desfocar elementos distantes (veja o ponto 2) raramente é suficiente para controlar um cenário

incómodo. Assuntos fora-de-foco são amiúde reconhecíveis e podem ter cores ou formas que competem com o ponto focal. Portanto, mesmo que esteja a fotografar a f/1.8, necessita de mudar o ângulo da sua câmara para procurar um plano de fundo mais límpido ou mais adequado.

Aqui, uma “salgalhada” de varas fica mais organizada ao esperarmos e mudarmos de posição, para obter um plano de fundo mais simples.

APROVEITE O CENÁRIO

grande-angular teleobjetiva

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dePois

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Fotografar esta máquina a vapor do chão cria uma imagem mais fiel da imponência e garante que uma maior parte do contorno contrasta com o céu.

Não tema deitar‑se no chão para obter uma composição mais dinâmica.

vista-se Para a ocasião

Não estamos a brincar: se quer ser aventureiro com a fotografia, nunca vista as suas melhores roupas. Tem de estar preparado para rebolar no chão em busca de grandes imagens.

alterar a visão O facto de a maioria das pessoas

fotografar ao nível dos olhos ou do peito, simplesmente porque foi para isso que as suas câmaras foram concebidas, é uma triste realidade. Fotografar a cerca de 1,5 metros acima do solo é agradável, às vezes, mas é a perspetiva mais previsível do mundo.

baixe-se Para uma visão mais criativa

e rara, tem de obter uma perspetiva mais alta ou mais baixa. Alcançar a primeira não é fácil, a menos que encontre algo para trepar ou que leve um escadote consigo. Mas pode sempre baixar a altura da sua câmara: basta que se ajoelhe, que se agache ou que se deite de bruços no chão.

vantagens criativas Esta perspetiva fotografada

de baixo para cima oferece duas vantagens sobre a posição de fotografia padrão. Primeiro, o ponto de observação mais baixo dá uma solução diferente para encontrar um plano de fundo adequado. Ao ar livre, por exemplo, um ponto de observação baixo permite isolar uma pessoa em contraste com o céu.

08 SUJE OS JOELHOS SEM MEDOS!

seja dinâmico A segunda vantagem é que, ao

fotografar de um ângulo baixo, olha para cima para ver o assunto, criando uma composição mais dinâmica em que o assunto se destaca em relação a si, em especial se fotografar de perto e com uma objetiva ampla.

baixar o nível Um ponto de vista baixo beneficia

vários assuntos. No futebol tudo fica melhor se aproximar a câmara do relvado, para a relva ocupar menos espaço no cenário. E patos e cisnes ficam mais bonitos se fotografados perto do nível da água.

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09

Parta uns ovos! Sem ovos não se fazem omeletes!

Passa-se o mesmo com a fotografia: tem de ser persuasivo, até mesmo intrometido, se quiser triunfar!

afastar elementos Há que ter cautela na aplicação

desta abordagem, visto que nem tudo pode ser removido de uma cena. Para um fotógrafo de arquitetura, controlar a cena pode simplesmente implicar retirar um saco de compras ou um cone de trânsito do caminho.

tenha lata Assumir o controlo da cena

significa que tem de comprometer-se menos com a composição. Nesta imagem, o cartão à frente da roda (abaixo à direita) não contribui para a representação pictórica. Pode contornar isto cortando a parte de baixo da moto. Se tiver “lata” suficiente, peça que retirem o cartão: obterá uma imagem bem mais forte!

mobilizar as troPas É esta atitude descarada

que os fotógrafos de retratos e de casamentos têm de ter! Terá de pedir às pessoas que vão para outro lado da sala, por exemplo, e exigir que os modelos mudem de roupa, por exemplo.

ataque de charme Se for naturalmente tímido,

esta abordagem não será a missão mais fácil da sua vida...

Seja irreverente! Assuma o controlo e consiga que o assunto e o cenário tenham o aspeto que pretende.

ASSUMA O CONTROLO

Mas, frequentemente, basta pedir educamente para explicar com cuidado a forma como a alteração irá beneficiar a imagem de uma forma geral. A maioria das pessoas irá respeitá-lo por se esforçar tanto para alcançar as melhores imagens possíveis de obter no momento.

Esta motorizada tem mais luzes que uma árvore de Natal… Mas o cartão à sua frente arruína a fotografia (à direita). Podemos recortá-la, mas retirar o cartão é sempre melhor!


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dePois

31SHOOT BETTER PHOTOS


10 FALE COM ESTRANHOS...Seja ousado e torne encontros ocasionais numa sessão de retratos.

Pessoas interessantes...

Se conseguir executar o ponto 9 atrás sem suar de tão nervoso que está, este é o desafio seguinte. Interrompa alguém que não conheça e peça-lhe que pose para uma fotografia. O mundo está repleto de pessoas interessantes e bonitas – e muitas delas podem ficar contentes por posar para si .Basta pedir!

culPe-nos! Arranje uma história. A melhor

abordagem é a honestidade. Diga que está a trabalhar num projeto ou numa missão e que tem de fotografar umas quantas pessoas. Se ajudar, diga-lhes que a OMF o desafiou! Não se sinta

ameaçado pela rejeição. Nem todos dirão que sim – mas poucos dirão que não! Quanto mais praticar esta abordagem, mais resistente se tornará e a sua taxa de sucesso melhorará.

Pronto a fotografar Planeie a forma como vai fotografar

o assunto – e tenha a câmara já preparada, com a objetiva certa, acessórios e definições para captar a foto sem empatar tempo.

truques de confiança Converse com as pessoas,

conte-lhes o que está a fazer e como as suas fotos estão a ficar boas. Mostre confiança e elas ficarão descontraídas. Escreva um guião

“Mostre confiança e as pessoas ficarão descontraídas. Prepare um guião para soar fluente e não fique sem assunto!”

e pratique-o, se necessário, para parecer fluente – e não fique nunca sem tema de conversa!

o imPacto das flores Não gosta de retratos? Pode usar

esta abordagem para outras formas de fotografia. Gosta de fotografar flores? Contacte proprietários de jardins para poder visitá-los ao amanhecer, altura em que terá a melhor luz e não haverá multidões. Gosta de carros? Contacte colecionadores de carros clássicos ou o um concessionário local e persuada-os a emprestar-lhe um veículo para uma sessão privada. Veja o que consegue organizar – e partilhe a experiência connosco!

Sorria! Não se contente com meia dúzia de fotografias: convença as pessoas a fazer uma sessão de retratos à séria!

32 SHOOT BETTER PHOTOS


11 USE O FLASHFaça do flash o seu amigo também durante o dia…

Posicione-se bem O flash externo não deve ser usado

só depois de escurecer. Na verdade, é mais útil durante o dia, quando a junção das luzes ambiente e artificial cria resultados mais artísticos. O flash de enchimento é uma técnica simples, que pode usar até com a mais básica das câmaras. Tudo o que tem de fazer é acionar o flash à câmara também durante o dia. A única limitação poderá ser o alcance: tem de estar a uns quantos passos do assunto para que resulte.

controlar contraste O flash de enchimento é ótimo

ao ar livre, pois permite criar uma exposição melhor graças à breve e luminosa explosão do tubo de xénon do flash incorporado ou do flash de sapata. Em dias cinzentos, o flash oferece o contraste necessário, dando impacto e cor ao assunto, e ajudando-o a destacar-se de ambientes monótonos. Em dias soalheiros e luminosos, o flash eduz a escuridão das sombras num assunto que esteja no primeiro plano, tornando o flash de enchimento um truque útil para close-ups em retratos. Não é fácil prever se um flash irá melhorar a foto – por isso é sempre boa ideia experimentar fotografar com e sem o flash.

efeitos de velocidade Definir exposição para um flash de

enchimento pode ser traiçoeiro. Além de ter de competir com a velocidade

O flash ilumina a face dos homens, mas implica que tenha de ajustar a velocidade de obturação para tornar o céu cinzento escuro e tempestuoso.

de obturação, a abertura e o ISO, também tem de controlar a potência do flash. É importante lembrar-se de que alterar a abertura e o ISO afetará a luminosidade tanto do primeiro plano como do de fundo. Alterar a velocidade de obturação afeta apenas o plano de fundo, ao passo que alterar a potência do flash afeta apenas a luminosidade do primeiro plano.

uma questão de gosto A quantidade de flash que

acrescenta é uma questão de gosto – até deixar tudo em automático pode dar resultado. Para controlo máximo, defina a exposição e a potência do flash à mão. Vá experimentando até conseguir resultados perfeitos.

com flash

sem flash

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Quando se debater com uma grande fotografia, tome atenção aos detalhes...

12 MENOS é MAIS!

detalhes, detalhes Por muito que controle a situação,

por muito ampla que seja a abertura e por muito que procure um plano de fundo simples, há algumas cenas que podem parecer impossíveis de simplificar para captar uma boa imagem. A resposta aqui é desistir de incluir todo o assunto e concentrar-se apenas nos detalhes.

escolher Padrões Aproximar-se do assunto,

ou fazer zoom, permite escolher padrões, texturas e/ou características interessantes que revelam tanto sobre um assunto como uma imagem ampla e abrangente – ou que pode produzir uma representação pouco habitual de objetos conhecidos.

livre-se da macro Nem sempre precisa de uma

objetiva macro. Uma teleobjetiva poderá funcionar melhor a selecionar partes de uma cena, permitindo-lhe procurar esculturas no portal de uma catedral, ou escolher um padrão numa “manta de retalhos” composta por campos cultivados, de um ponto de vista alto.

efeito mosaico Ao fazer pequenas alterações ao

ponto ao qual aponta a objetiva encontrará uma variedade de diferentes padrões que pode fotografar, em apenas um local. Muitas destas imagens podem ser exibidas juntas, talvez como um mosaico para criar uma colagem colorida. Edições anteriores da OMF mostram como pode levar a cabo um projeto deste género.

“Ao fazer pequenas alterações ao ponto ao qual aponta a objetiva, encontrará uma variedade de padrões, e num só local.”

realçar a textura Quando observamos perspetivas

tão restritas de um assunto, devemos procurar padrões interessantes, combinações de cor e texturas. Todos estes aspetos ficam mais bonitos quando a luz solar inclinada atinge a superfície ondulada nesse ângulo.

olhar fixamente Quanto mais perto estiver

do seu assunto, mais difícil será focar todo o frame em causa. Escolha um ponto focal que direcione o olho ao ponto mais adequado.

A massa de cores e formas faz as delícias de qualquer fotógrafo, fazendo-o sentir como uma criança numa loja de doces!


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Sessão com os noivos Catarina e Nélson

Perfil – Hugo Coelho

* Hugo Coelho nasceu a 20 de julho de 1984.* Formou-se em Fotografia na ETIC – Escola de Tecnologias, Inovação e Criação. Já trabalhou como fotojornalista para a agência Global Imagens, mas, neste momento, dedica-se apenas à fotografia de casamentos, o género artístico que mais o inspira e desafia. * É professor de fotografia na Escola Profissional de Imagem, em Lisboa.* Integra a Wedding Photojournalism Association (WPJA), um conceituado grupo de fotógrafos de casamentos internacionais.

PErFIL

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“O casamento é um dia repleto de sentimentos. Ando sempre à procura dos sorrisos, das emoções e dos pequenos detalhes

deste dia tão especial. É um prazer imenso estar a contar a história de um casal; aliás, não só a deles, mas também a de todas as pessoas importantes para aquela união”, partilha connosco Hugo Coelho, fotógrafo

de casamentos de 30 anos, também ele recém-casado. As cerimónias que cristaliza com a inseparável objetiva de distância focal fixa de 50 mm são românticas, intimistas, serenas, mágicas e inesquecíveis. Além de ser um colecionador de momentos irrepetíveis, é uma testemunha privilegiada da união de dois corações enamorados, de uma felicidade sem tamanho, de uma paixão imortal.

Cinzelar no tempo histórias de amor de tirar o fôlego é a premissa deste jovem fotógrafo. Conheça-lhe os sonhos e as promessas para toda a vida.

Hugo CoelhoPerfil – Hugo Coelho

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“Ando sempre à procura dos sorrisos, das emoções e dos detalhes deste dia tão especial.”

Casamento dos noivos Cláudia e Bruno, na Quinta da Serra, em Sintra(à direita) “Com uma boa luz não é preciso muito mais para obter uma fotografia perfeita.”

Casamento dos noivos Anna e Mário, na Casa dos Penedos, em Sintra(em baixo, à esquerda) “Anna e o seu lindo vestido.”

Anna e Mário, na Casa dos Penedos, em Sintra(em baixo, à direita) “Make up.”

para o feitiço do amor, uma candura que atravessa todas as uniões, uma transparência que só é possível graças a um imenso talento fotográfico e a uma rara modéstia. Não há pretensões, constrangimentos ou fingimentos. Todos os movimentos dos noivos são naturais, as juras de amor sinceras e as confissões verdadeiras. Diante da objetiva de 50 mm desfilam relações que desejam ser perfeitas. Especiais. Eternas.

Os seus registos fotográficos parecem, pois, pincelados de requinte, de afetos

EquIPAMEnTo

Para Hugo Coelho, a objetiva de eleição

para fotografar casamentos é, sem dúvida, a Canon EF 50mm f/1.4 uSM 50 mm. “o facto de reproduzir o que olho humano vê é um exercício constante de estar sempre a enquadrar situações do dia a dia”.

TROVAS DE AMOR Este fotógrafo tem o condão de recriar os mais belos contos de fadas, tornando-os reais. Através das suas imagens, conseguimos, tal como o Principezinho de Antoine de Saint‑Exupéry, ver aquilo que é invisível aos olhos, sentir o sussurro do vento e os arrepios que provoca na pele, experienciar uma montanha‑russa de emoções transcendentes. Apesar de não estarmos fisicamente presentes nos enlaces que fotografa, somos, de certa forma, os convidados de honra quando contemplamos o seu inspirador portfólio. É impossível não ficar hipnotizado por um sorriso, maravilhado com um entrelaçar de braços, encantado com a simplicidade de um beijo. Há uma sensibilidade pura

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Digital Camera Spring 2014

Casamento dos noivos Anna e Mário, na Casa

dos Penedos, em Sintra “Casar em Sintra tem

o seu encanto. Terra de palácios e princesas, a mística romântica

torna-a única no mundo. A Anna tem origem finlandesa,

o Mário é português. Eram muitos os convidados que vinham pela primeira vez a Sintra, e o tempo

não podia ter ajudado mais para que o deslumbre fosse completo.”

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38

IMAGEM rEvELAdA

“A imAgEm ‘O VEnDEDOr DE BugigAngAS’ fOi cAptADA Em AgrA, nA ÍnDiA, nO AnO pASSADO.”

História “Viajei sozinho e de coração aberto. Dei por mim em sítios pouco turísticos e a comer em casa de locais que tinha acabado de fotografar na rua. Este vendedor foi um desses casos. Vendia pequenos brinquedos e outras peças feitas à mão. O que mais gosto nesta imagem é o contraste de cores e a própria expressão do senhor, tranquila e serena, apesar

da confusão que têm estas ruas. Gosto da composição, porque está repleta de pormenores, assim como das câmaras fotográficas de lata atrás dele.”

Composição Este retrato foi captado com uma Canon EOS 5D Mark II e com uma objetiva Canon 50 mm EF f/1.4 USM. Hugo Coelho optou por definir uma abertura de f/2.2, para desfocar o plano de fundo.

e de uma luz absolutamente onírica. Da parte de Hugo coelho, há um tratamento cuidadoso dos detalhes, uma vontade de contar histórias emocionantes, uma necessidade de criar arte, o filme de uma vida. O dia a dia, esse, é o seu tesouro mais precioso. “Procuro inspirar-me no quotidiano. Andar sempre com a câmara atrás é uma boa forma de fazê-lo. Para mim, o cinema é, também ele, uma fonte de inspiração”, confidencia. nirav patel e Dilan & Sara photography são os seus fotógrafos de eleição e inspirações.

DE MãOS DADAS cOM A ARTEO amor imenso pela arte de desenhar com a luz revelou-se ainda na infância. “Cresci rodeado de câmaras, rolos, ampliadores… O meu pai fotografava bastante e passou‑me o ‘bichinho’. A forma como um momento, um registo, ficava eternizado em papel fascinou-me. A minha primeira câmara acabou por ser a dele – uma Zenit, datada de 1984. Ainda fotografo com ela. Comecei a fotografar com câmaras analógicas em pequeno. Lembro-me de

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Perfil – Kevin Foord


apanhar o elétrico e de partir sem destino, para fotografar por Lisboa.” Quando completou 22 anos, Hugo foi estudar fotografia na Etic – Escola de Tecnologias, inovação e Criação. Foi nessa altura que adquiriu o seu primeiro corpo digital. O seu maior interesse passava por fotografar pessoas e as suas expressões, experimentar ângulos alternativos e perceber as trajetórias e inconstâncias da luz. “Pode dizer-se que foi quase como um estudo para o que faço agora”, sublinha. O fotógrafo admite que o percurso escolar acabou, de certo modo, por moldar a forma como olha para o ambiente que o rodeia, dia após dia. “Agradeço aos bons formadores que tive na ETiC. Apesar de sempre ter gostado de tudo o que estava

relacionado com fotografia, o fotojornalismo foi fundamental. De uma forma geral, o que eu faço agora é documentar este grande dia que é o casamento”, explica.

A partir do momento em que soube que a fotografia de casamentos “podia ser divertida e sem clichés”, entregou-se de corpo e alma a este novo projeto de vida. O ano de 2012 assinalou a descoberta deste ímpeto artístico e o desejo de cinzelar no tempo as memórias mais especiais de um casal apaixonado. “As pessoas vivem e sentem um instante. O facto de eu poder

“o que eu faço é documentar este grande dia que é o casamento.”

AS DicAS DE hugO cOElhO

1 Experimentem bastante a vossa

câmara, com tempo.

2 Procurem aquilo que vos move,

o que vos apaixona. Fotografem com a alma.

3 Como retratista que sou, adoro

uma objetiva que tenha definição e consiga captar uma boa luz.

4 utilizo objetivas de distância focal

fixa para ter aberturas de diafragma bastante amplas. desta forma, consigo separar o primeiro plano de todos os outros. Acaba por ser um excelente exercício prático para o cérebro e para os olhos. Como tenho de me aproximar ou afastar por não ter zoom, acabo por estar sempre a visualizar uma fotografia.

Casamento dos noivos Cláudia e Bruno,

na Quinta da Serra, em Sintra

(na página anterior) “o lindo sorriso da noiva.”

Sorrisos do casal Filipa e Rishaad

(em baixo, à esquerda)

Salão da Quinta de Sant’Ana do Gradil,

em Mafra (em baixo, à direita)

Sessão de noivado do casal Pedro e Patrícia

“Para dizer adeus ao outono e a toda a sua cor, nada melhor

que uma sessão em Sintra.”

The Digital Camera inTerview40


o corpo de docentes da Escola profissional de imagem, em Lisboa. A fotografia continuará a ser o sonho que comanda a sua vida e a história de amor que almeja contar para todo o sempre. VEJA MAIS trabalhos da autoria de Hugo Coelho em www.hugocoelho.com.

dar-lhes a minha perspetiva desse momento e fazê-las revivê-lo é, sem dúvida, apaixonante”, revela o autor.

Orgulha-se, claro, por ver o seu trabalho reconhecido pelos órgãos de comunicação social, mas, sobretudo, pelos noivos que retrata nas suas cantigas de amor em imagens. “Este ano, tive um casal que antes de marcar o seu próprio dia de casamento quis saber primeiro a minha disponibilidade. Algo estranho, mas ao mesmo tempo senti-me orgulhoso por fazerem questão que eu os fotografasse.”

Hugo Coelho já trabalhou para a agência global imagens e, atualmente, integra

“o facto de eu poder dar-lhes a minha perspetiva desse momento e fazê-los revivê-lo é apaixonante.”

Sessão com os noivos na Quinta de Sant’Ana do Gradil, em Mafra(em cima)

Margarida e Phillip(em cima, à esquerda)

Noivos, elétrico 28, final da tarde(em cima, à direita)

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Fotografar – Editar

62

62 Aplique desfocagem por movimento Utilize as funcionalidades do Photoshop Elements para simular longas exposições de topo...

66 Consiga efeitos HDR mais convincentes Com o Photoshop CS5 pode fundir várias exposições e melhorar este tipo de imagens.

70 Ajuste as suas cores... Recorra ao Lightroom para deixar as cores das suas fotos no ponto certo.

42 Dez ideias criativas Conheça as nossas sugestões criativas para explorar no terreno este mês. Inspire-se!

52 Aprenda a ver a preto e branco e surpreenda! Um bom conjunto de regras a seguir para obter fotografias perfeitas...

56 Naturezas‑mortas sem a ajuda das cores...

58 Área técnica: tudo sobre o equilíbrio de brancos

Fotografar EditarPasso a passoTudo para fotografar e editar melhor.

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Fotografar – Dez ideias criativas


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Levante-se cedo e foque com cuidado para captar fantásticas imagens de atrativos insetos de verão.

01 Fotografar libélulas

Overão é a época ideal para fotografar a beleza das libélulas, um dos assuntos mais fotogénicos

para os fotógrafos de macros mais empenhados. Os corpos elegantes e translúcidos deste animal dão excelentes assuntos, sobretudo contra um plano de fundo apelativo e simples. Como a atenção fica focada num assunto tão pequeno, é crucial usar uma boa técnica; como em todos os tipos de fotografia de animais, obterá as melhores imagens se estudar comportamentos. “As libélulas são insetos muito territoriais”, explica Ross Hoddinott, especialista em macros. “Voltam repetidas vezes ao mesmo local de descanso – por exemplo, canaviais ou um ramo suspenso sobre água. Assim, terá de observar o seu comportamento e esperar junto a um

poleiro com a câmara pronta”. Embora se veja muitas libélulas durante o dia, os melhores resultados obtêm-se de manhã bem cedo. “Compensa levantar bem cedo, pois as libélulas e as donzelinhas são menos ativas de manhã. Após noites frias e límpidas, é possível que as asas estejam cobertas de orvalho, que brilha sob o sol baixo. As gotas de água conferem dimensão e interesse aos seus close-ups”.

Uma vez no sítio certo e à hora certa, pense bem na composição. “Como em qualquer assunto macro, a profundidade de campo será mínima”, diz Ross. “Para ajudar a maximizar a zona de foco, tente manter a câmara paralela ao assunto”. Ross publicou várias outras dicas no livro Digital Macro & Close-up Photography, procure-o online...

Comece hoje mesmo…* Uma objetiva macro é a melhor opção, mas uma alternativa menos cara passa por recorrer a um tubo de extensão para a sua objetiva zoom.* Explore vários pontos de vista. Um ângulo lateral realça o perfil da libélula, ao passo que uma vista de cima mostrará as asas e a forma do inseto. * Ross recomenda que use o foco manual na cabeça do inseto, mas com cuidado. Também pode usar o AF contínuo e até o modo de disparo contínuo, mas procure definir a câmara para o modo silencioso.* Defina uma abertura ampla para focar no inseto desfocando o plano de fundo, evite distrações de fundo. E não deixe folhagem a encher o primeiro plano.

ideias criativas para explorar já!

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TÉCNICAS FOTOGRÁFICAS

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02 Diga “sim” a casamentos

Nesta altura do ano, é muito provável que alguém lhe pergunte: “Fotografas o meu casamento?” O pedido

costuma vir de familiares e amigos que o veem como um fotógrafo sério e esperam assim poupar dinheiro, certo? Fotografar um casamento é uma grande responsabilidade, mas não está além das capacidades de um amador talentoso, vai ver. Aceite! Se se sente à altura do desafio, comece por falar com o casal para conhecer as expectativas e o que lhe será pedido que fotografe no dia. Não vai querer que lhe peçam, de repente, que tire uma foto com uma iluminação complicada

do casal contra um fogo de artifício, isto quando já está a arrumar o material... Se tiver tempo, visite o local com o casal antes, para habituar-se a fotografá-lo, converse sobre o estilo de que mais gostam e descubra cantos agradáveis onde irá fotografar as pessoas.

Experimente várias objetivas de distância focal fixa em retratos, de 50 mm e 85 mm, e uma zoom rápida (talvez 24-70 mm f/2.8) para fotos de grupo. As objetivas rápidas e ISO elevados são ainda mais importantes se decidir não usar flash (muitas vezes não é permitido fotografar durante a cerimónia...).

“Não pode deixar nada ao acaso”, aconselha o profissional Phil Barber. “Leve uma segunda câmara. Eu nunca uso cartões com mais de 8 GB, não vá um falhar. Tenho um invólucro com cartões pré-formatados para uso rápido e uso um saco de ombro

e não uma mochila, para ser mais fácil trocar e arrumar as várias objetivas”, explica.

Comece hoje mesmo…* Esteja sempre atento à luz e desloque as pessoas para tirar dela o melhor partido. Num dia de sol, use flash de enchimento para minimizar as sombras duras e posicione as pessoas cuidadosamente contra o sol, para não ficarem a franzir os olhos nem à sombra.

* Conquiste a mãe da noiva. Ela apresenta-o a familiares e assegura que se alimentando... Interaja com convidados e damas de honor.

* Leve pequenos escadotes para criar um bom ponto de vantagem em fotos de grupo.

* Fotografe em Raw para ter o máximo de margem na fase de edição.

* Transfira para o computador e faça backup de todas as imagens mal chegue a casa!

Não entre em pânico se um familiar ou amigo o “recrutar” para a ação.

“Com sol, use flash de enchimento para minimizar sombras duras.”


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Nestas férias, porque não se dedica aos retratos? Além de captar o espírito de um lugar, é uma excelente

forma de interagir com os locais. O fotógrafo norte-americano Jonathan Castillo só quase fotografa pessoas quando está em viagem. “Gosto de conhecer pessoas novas, e viajar é a oportunidade perfeita para isso. Alguns amigos ficavam chocados por eu ir a sítios como a Ponte Carlos em Praga ou os Lagos Plitvice na Croácia e não fotografar paisagens!”. Mas como superou a timidez? “Quando peço às pessoas para fotografá-las, tenho 80% de taxa de sucesso. Quanto mais se faz isto, mais fácil se torna. Se mostrar depois as imagens, as pessoas percebem que não existem segundas intenções e ficam mais abertas”, explica. Jonathan orienta bem todos os seus modelos. “Digo-lhes para onde se virarem, para onde olharem, onde colocarem

as mãos e por aí fora. Se quero uma expressão mais séria, certifico-me que transmito a mesma sensação. Se for sério e confiante, as pessoas seguem a sua orientação”, diz.

Comece hoje mesmo…* Recomenda-se objetivas de distância focal fixa de gama média, como 85 mm f/1.8, baixa profundidade de campo e aberturas altas.

* Essas objetivas fazem-no mexer-se e pensar na composição mais do que quando está parado e a fazer zoom, por exemplo.

* Fundos confusos arruínam bons retratos – recomponha para o evitar e atenção a objetos a “sairem” das cabeças das pessoas.

* Pense bem na iluminação. Jonathan leva um flash relativamente leve – o ProFoto Acute B 600R, com uma cabeça AcuteB e uma sombrinha Photek –, mas um flash externo usado com sensatez é uma boa alternativa.

03 Retratos de viagens

04 Divirta-se em festivais Na zona dos fotógrafos ou a vaguear por ali, o importante é fotografar!

Overão é uma época recheada para os fãs de música, já que nunca houve tantos

festivais... E o fotógrafo de música Joby (www.jobysessions.com) tem algumas dicas. “Em festivais, precisa de uma boa objetiva zoom, idealmente uma 70-200 mm. Tente enquadramentos fechados, para evitar colunas e pernas que saltam! E capte as expressões dos músicos. Talvez tenha de subir o ISO, pois muitas vezes não poderá usar flash. Também é bom levar uma grande-angular, pois talvez possa fotografar na zona dos seguranças, se permitirem”. E o público pode ser tão fotogénico como as bandas. “Muitas vezes obtêm-se excelentes fotos do ambiente ao olhar para a multidão”, indica Joby.

Comece hoje mesmo…* Use um saco de ombro e não uma mochila, pois é fácil passar pela multidão e é menos provável de se esquecer dele.

* Leve uma objetiva zoom versátil, como uma 24-200 mm, para não ter de trocar de objetiva no meio do pó e da lama.

* Ao fotografar bandas e concertos, não perca tempo a rever as imagens.

* Se a sua câmara se confundir com as luzes, que estão sempre a mudar, use o modo Manual, uma abertura ampla e controle bem a velocidade de obturação.

* Evite focar-se num membro da banda e tire partido da retroiluminação.

© Joby Sessions

Aperfeiçoe a técnica de fotografar pessoas.



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Digital Camera July 2014

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05 Concentrações de motos

Verão é sinónimo de dias quentes e estradas secas, o que faz os motards saírem à rua! Os encontros

de motos clássicas proporcionam excelentes fotografias; as motos estão imaculadamente preservadas, com os cromados e a pintura a reluzirem, e os donos costumam vestir-se a rigor, evocando o estilo roqueiro dos anos 1960, de cabedal. David Marvier é grande fã de motas clássicas e capta excelentes

imagens dos veículos e dos respetivos donos. “Uso sobretudo uma objetiva de 100 mm e uma zoom de 24-40 mm”, refere. Mas como consegue aquele espantoso look vintage nas imagens? “Só uso o Photoshop, não o Lightroom, e cada imagem é diferente, dá trabalho. Ajusto aspetos como Curves, Levels e o equilíbrio de cor, e também experimento filtros. E quanto melhor ficar a imagem inicial, mais fácil será a pós-produção”, defende.

Comece hoje mesmo…* Leve uma objetiva para retratos, uma 50 mm ou 85 mm, para imagens atmosféricas.

* Atenção a eventuais altas luzes queimadas, se o sol refletir nos cromados reluzentes; ative o aviso de altas luzes queimadas na câmara.

* Para o efeito de panning conferir a ideia de velocidade, defina uma velocidade de 1/60 a 1/90 seg. no modo Prioridade ao Obturador ou Manual. E siga sempre o movimento da moto.

© David Marvier

Tire a moto da garagem, prego a fundo e faça-se à estrada.



Boas notícias para os fãs do filme O Grande Gatsby! Não precisam de grandes orçamentos para recriarem

o estilo de retratos banhados pelo sol do filme. “Criei o cenário para estes retratos num espaço mais pequeno de que um quarto normal”, diz Alexandria Huff. “Fixei luzes de Natal na parede e pendurei uma cortina de chuveiro translúcida à frente. Atrás desta, coloquei uma luz LED Litepanels Flood e apontei-a acima dos ombros das minhas modelos. Filtrei este painel com um gel CTO. Como luz de enchimento, coloquei uma luz

LED Litepanels Spot abaixo da modelo, do lado oposto à luz principal. Filtrei com um gel 1⁄2 CTO. Como luz principal usei o LED Kino Flo Celeb 200 DMX apontado às modelos”.

Comece hoje mesmo…* Alex utilizou uma objetiva Canon 50 mm f/1, muito rara, mas qualquer uma de distância focal fixa serve.

* Alex trabalhou com ISO 100, 1/125 seg. a f/1.

* Foi também usado um gel combinado com a luz LED, mas algumas luzes contínuas permitem mudar as temperaturas.

06 Retratos banhados pelo sol

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Obtenha o visual Baz Luhrmann, mesmo que chova...

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08 Maravilhe-se com o crepúsculoAumente o ISO e obtenha imagens para recordar.

Um dos melhores aspetos das câmaras digitais é a capacidade demonstrada a fotografar com pouca luz. “Sítios

vulgares podem ficar fabulosos e ganhar um toque de mistério quando a luz se esbate”, diz Tony Worobiec, especialista em luz fraca e autor de Icons of the Highway e outros livros de fotografia. A paixão de Tony é fotografar a América decadente, e viaja pelo país a fazer fotografias atmosféricas em baixa luz de velhos motéis, restaurantes e cinemas. “O que mais me motivou foi fazer um registo visual destes edifícios antes

que desapareçam, o que está a acontecer a um ritmo alarmante. Mas não é preciso viajar: faça experiências com a câmara e obterá imagens atmosféricas em toda a parte”.

Comece hoje mesmo* ISO mais altos significam mais ruído, por isso, utilize a redução de ruído da câmara.

* Use uma objetiva zoom com uma abertura ampla constante, para ter mais margem.

* Escolha o modo Bulb com longas exposições à noite, sobretudo com cenas iluminadas pela Lua. E um tripé é essencial!

Fotografar o nascer do sol parece muito mais aceitável no verão. Não costuma estar muito frio de manhã, há poucas

pessoas na rua e, claro, a luz é fantástica. Dito isto, terá de planear tudo com antecedência. O fotógrafo de paisagens Adam Burton já captou maravilhosas auroras, por isso dá-lhe dicas essenciais. “Certifique-se que chega ao local e tem tudo preparado uns bons 30 minutos antes de o sol nascer”,

explica. “Muitas vezes o clarão pré-aurora é mais colorido do que o próprio nascer do sol”. Como um fabuloso nascer do sol passa depressa, tem de usar a exposição certa. Adam recorre a um filtro ND em gradiente ao fotografar de frente para o sol, para impedir que haja sobre-exposição. “Ao fotografar de frente para a luz, a sua objetiva e os filtros devem estar imaculados, para reduzir as probabilidades de arruinar a imagem”.

Comece hoje mesmo* Para captar uma grande cena costeira ao nascer do sol, precisa de uma grande-angular.

* Inclua elementos que confiram interesse ao primeiro plano ou conduzam o olhar.

* Se combinar o nascer do sol com efeitos de baixa velocidade de obturação (como água leitosa), use um tripé e um disparador remoto, e bloqueie o espelho da câmara para reduzir as vibrações.

07 O nascer do sol em plenoPonha o despertador, levante-se cedo e capte o glorioso sol a nascer.

© Tony Worobiec



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Procura novos meios para captar retratos criativos? Bart Nagel fez da assimetria uma forma de arte. Capta retratos com

iluminação assimétrica, depois corta-os ao meio, espelha cada metade e coloca as três fotos lado a lado. O resultado é um intrigante tríptico que parece algo bizarro. “Há cerca de 30 anos, li um artigo sobre a assimetria dos

rostos”, explica. “Uma foto ilustrava o artigo: talvez tivesse sido feita com espelhos ou com um meticuloso trabalho na câmara escura, mas a ideia era clara. A ideia de assimetria ficou-me na mente e, aliada ao meu fascínio por frenologia, ataques, paralisia de Bell e pela canção Seen and Not Seen dos Talking Heads, instigou-me a iniciar a série A/Symmetry”.

“A assimetria é fascinante — um ombro mais alto ou um olho que baixa, por exemplo. Tudo conta a história daquela pessoa ou a história que a pessoa quer ver contada”, salienta este criativo fotógrafo.

Comece hoje mesmo* A iluminação tem de ser simétrica. Para isso, Bart centra uma grande caixa de luz de 1,20 x 1,80 m sobre a objetiva, alimentada por um gerador Profoto D4. Em certas situações usa uma luz no plano de fundo, também centrada.

* Depois, com a ajuda do Adobe Photoshop, a imagem é dividida na vertical e os lados trocados ao copiar, inverter e colar.

* O modelo deve ficar com a cabeça direita nos três planos. “Uma representação bastante precisa da assimetria é então transmitida no tríptico final”, explica Bart, entusiasmado!

09 Retratos assimétricospORTR AITS

Várias ideias criativas para criar um tríptico original e divertido.

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“A assimetria é fascinante: um ombro mais alto, um olho que cai...”


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Janela para o mundo Experimente estas técnicas infalíveis.

1 Fotografe de vários ângulos e pontos de vista. Contudo,

certifique-se sempre de que o ponto AF incide nos olhos – olhos desfocados arruínam até o retrato com a composição mais perfeita!

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3Se fotografar mais do que uma criança, procure transmitir

a essência das relações. Pense também em planos de fundo. Estes degraus de tijolo adicionam uma fantástica sensação de escala...

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2 Não precisa de levar demasiado equipamento, mas alguns

adereços visualmente atrativos, como esta mala antiga, ou chapéus e joias, poderão contribuir para captar imagens bem mais atrativas.

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4 Nem todos os retratos de crianças têm de ser captados

de frente. Defina velocidades mais rápidas para congelar o movimento e não se esqueça da preciosa fase do pós-processamento.

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Independentemente do género de retrato que está a captar, os olhos devem ficar sempre nítidos, sobretudo se estiver a fotografar com uma abertura ampla, para desfocar o plano de fundo.



Captar retratos de crinças é tão divertido quanto complicado. Talvez um retrato em pose formal dentro

de casa ou uma fotografia ao ar livre mais espontânea de crianças a brincar possa ser fácil de obter, mas “nem tudo são rosas”... Seja qual for a sua abordagem, segundo a fotógrafa de retratos comerciais Andrea Denniss, o importante é tirar o máximo partido da luz. “Não importa se fotografa em Automático ou Manual: ter a luz certa é o que fará a maior diferença nas suas fotografias”, afirma.

Uma boa composição também é crucial, acrescenta.“ Veja bem onde posiciona as pessoas e pense no que mais enche o enquadramento. Demore-se em planos

de fundo, linhas-guia, na regra dos terços e na utilização da cor. Conte uma história e crie imagens que captem o ambiente”.

Comece hoje mesmo* Escolha aberturas amplas para fazer das crianças o foco principal. Mova-se e defina o ponto AF para ter a certeza de que fica focado o que pretende – olhos nítidos é fundamental.

* As crianças adoram mexer-se, por isso, se estiver no exterior, use uma velocidade de obturação célere. Para Andrea, um tempo de 1/400 seg., por exemplo, é uma boa opção.

* Controle a ação e faça-os correr na sua direção – use o modo de disparo contínuo e o modo AF com seguimento do foco.

Sabia que as crianças podem ser os modelos mais desafiantes que alguma vez encontrou na sua experiência enquanto fotógrafo?

10 Aplique-se em retratos de crianças

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Fotografar – Técnicas essenciais


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Dicas essenciaisTrês modos de fotografar belas e úteis texturas...

Utilizar boa luzO tipo de luz é muito importante, por isso veja com cuidado como isto afeta os tons claros e escuros. a luz lateral destaca texturas e revela formas, dando ao assunto um aspeto 3D. a luz nublada e de pouco contraste é melhor para assuntos com detalhe delicado.

Pensar a preto e brancoignore a cor e concentre‑se nos tons e na relação entre luz e sombra, que cria padrões e revela texturas. encontrar bons assuntos leva tempo, por isso seja paciente e aprenda a encontrar pequenos detalhes ao olhar para além do óbvio.

Compor com cuidadoVerifique várias composições ao mover‑se à volta do assunto e tentando ângulos diferentes. Procure padrões, formas e texturas interessantes e componha com linhas diagonais ou em s, ou dê ênfase à simetria. enquadre de modo a evitar distrações no plano de fundo.

Uma visão monocromática pode revelar padrões e texturas adicionais na natureza!

ver a preTO e brancO...

téCniCas essenCiais

Omundo natural oferece aos fotógrafos de preto e branco oportunidades fantásticas.

e os belos padrões e texturas do universo que nos rodeia são alguns dos melhores assuntos a que se pode aplicar um tratamento monocromático. Árvores, folhas, cortiça, seixos, rochas, conchas, penas, musgo, flores e água são alguns assuntos da natureza com potencial para dar origem a imagens memoráveis.

O primeiro passo do processo é ir para o exterior e procurar – isto pode parecer óbvio, mas uma coisa é procurar e outra

diferente é ver. aprender a visualizar os padrões da natureza e a avaliar como ficarão a preto e branco é a técnica mais importante. Trata‑se de uma questão de treinar os olhos para ver o assunto com mais cuidado... ao fotografar imagens convencionais, a cor tem um papel importante na escolha do assunto porque somos naturalmente atraídos por certas cores e combinações. Mas nada disto conta quando fotografa para preto e branco! Tente reprogramar o cérebro para ignorar a cor do assunto; olhe antes para a forma, textura e eventuais linhas

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Fotoanatomiaesta foto funciona porque...1 a plumagem de padrão misterioso é adequada à monocromia: as penas finas criam uma textura rica.2 aproximar o plano com uma objetiva macro excluiu o plano de fundo e deu um aspeto abstrato à composição.3 a luz nublada não cria sombras pesadas, o que é ideal para revelar mais detalhe delicado nas penas.4 Manter a câmara paralela ao assunto garantiu uma focagem nítida.

Dicas úteisiMagens a PreTO e brancO naTurais

Recorra a um tripéOs tripés são úteis para obter imagens nítidas e também para a composição. Ter o tripé numa posição fixa significa que pode enquadrar com calma e fazer pequenos ajustes à câmara, em busca da composição perfeita.

evite o sol brilhantesob a luz alta e forte do sol pode ser difícil reter detalhe nas áreas mais claras ou mais escuras da cena. nestas situações, tem de reduzir o contraste ao escurecer o assunto, para registar uma gama completa de tons.

aproxime‑sePode eliminar distrações ao aproximar‑se e encher a cena com o assunto. uma objetiva macro é um bom modo de captar close‑ups, mas também pode utilizar tubos de extensão ou filtros apropriados para o efeito.

Use um filtro polarizadorMuitos assuntos beneficiam do uso de um filtro polarizador para reduzir reflexos e brilho na superfície. assim também aumenta o contraste e gera uma gama tonal mais rica, para ter mais energia em cada imagem.

mantenha‑se FoCaDo...aperfeiçoe a técnica de focagem, para close‑ups mais elegantes.É importante prestar atenção à focagem quando trabalha com close‑ups. O foco é ainda mais relevante a preto e branco, porque o sucesso depende muitas vezes do eficaz registo do detalhe. Mude a focagem para manual (MF na objetiva) para ter resultados mais positivos. e, para obter mais precisão, use o Live View, que permite ampliar

o assunto (5x ou 10x) no ecrã traseiro. e pode fazer ajustes delicados com o anel de focagem. a profundidade de campo é limitada a distâncias aproximadas, por isso posicione a câmara paralela ao assunto para aumentar a nitidez. use uma abertura pequena de f/11 ou f/16 para maximizar a profundidade de campo e garantir nitidez máxima.

em cima as imagens com padrões costumam conter formas constantes e espaçamento regular. Posicione a câmara com precisão para otimizar o padrão.

fortes – e, o mais importante de tudo: como a luz afeta tudo isto. a luz solar forte gera sombras profundas e cria mais contraste para revelar as texturas; a luz nublada dá um tom mais uniforme e mais adequado, para revelar detalhe delicado.

no teRRenoUse estes princípios para pré‑visualizar as imagens no local. Quando encontrar algo que ache que vai funcionar, é hora de puxar

da câmara e começar a compor algumas imagens.

Todos os fotógrafos trabalham de maneira diferente para decidir qual a melhor composição, por isso continue com o que acha que funciona melhor para si. andar por aí de câmara na mão a ver potenciais assuntos pela ocular é um bom modo de avaliar rapidamente e verificar se uma composição em particular funciona, isto antes de começar a montar o tripé, sequer.

na ausência de cor para proporcionar uma atração instantânea, as imagens a preto e branco dependem muito da relação entre a luz e a sombra, e em como estas revelam padrões e texturas na cena. componha a imagem sob este princípio e utilize a combinação de tons, em vez da cor, para determinar o modo como compõe cada cena. procure linhas diagonais ou curvas em S no assunto para conduzir o olhar de um lado da cena para o outro. as imagens com padrões costumam conter formas homogéneas e espaçamento regular, como uma fila de árvores, por exemplo.

O plano de fundo, ou a falta dele, é sempre algo a ter em conta na tentativa de registar imagens de padrões, quer esteja a fotografar a cores ou a preto e branco. Se incluir um plano de fundo, certifique‑se de que o tom é uniforme e que não existem distrações, como pontos quentes brilhantes, por exemplo. como alternativa, enquadre a imagem mais de perto, para excluir o plano de fundo e dar mais ênfase ao assunto.

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Fotografar – Técnicas criativas

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Quer ser mais imaginativo quando estiver a fotografar naturezas-mortas a preto e branco?

Mais realismo em casa!

Por toda a história da fotografia, os peixes têm sobressaído como assunto ideal para criar imagens

de natureza-morta. E é fácil perceber porquê: a forma, os tons e a textura são visualmente sedutores. Veja então como pode criar a sua própria natureza-morta com contornos clássicos, elegantes e simples. Usámos três arenques para esta composição, mas qualquer peixe serve: veja o que tem bom aspeto na sua peixaria! Depois procure uma tábua de cozinha ou um pedaço de ardósia com textura, isto para o plano de fundo.

Não há nada demasiado complicado nesta imagem, o lhe dá alguma alegria.

Na realidade, e em termos técnicos, tudo aqui é bastante simples. Precisa apenas de utilizar luz natural numa área “aberta”, para evitar sombras fortes. A composição no tampo da mesa é ótima para uma grande variedade de outros assuntos de natureza-morta, por isso experimente outros objetos ou alimentos, por exemplo.

Usar o modo Manual ou Prioridade à Bertura a f/8 deu-nos a profundidade de campo necessária e manteve-nos perto do ponto ótimo da objetiva macro de 60 mm. Depois a edição de imagem ajudou – usámos plug-in Nik Silver FX Pro para o efeito a preto e branco!

técnicas criativas

Onde e quando captou esta imagem?Tirei esta fotografia perto das seis da manhã, em junho, na zona de South Bank, em Londres. Vi o reflexo quando passei por ele, encontrei o ponto de vista certo e captei um par de exposições. Senti que faltava algo, talvez o reflexo de um transeunte, e o pombo entrou na cena.

Que equipamento e definições utilizou?Usei uma Nikon D700 com objetiva Nikkor de 28-300 mm. As definições eram 1/100 seg. a f/8 e ISO 800. Queria manter a profundidade de campo, mas ter uma velocidade de obturação rápida para congelar o movimento.

Fotografa muito (e bem) durante e depois da chuva. Porquê?Quando começa a chover, pode arrumar o equipamento e ir para casa ou aceitar as condições... Se suportar o mau tempo, terá hipóteses sem fim para criar imagens únicas: reflexos, cores, abstratos, luz tempestuosa... As ruas ganham vida com guarda-chuvas coloridos; os passeios enchem-se de poças refletoras; os vidros cobrem-se de gotas; e as cores são mais brilhantes e intensas. Gosto dos dias de chuva para procurar assuntos novos!

Quais são as desvantagens?O maior problema é o risco de danificar o equipamento. Ando com um protetor para a chuva e com uma toalha de rosto para secar a câmara e as objetivas. E um para-sol ajuda a proteger a objetiva...

Veja mais fotografias de Vanda Ralevska no endereço Web mylenscapes.co.uk.

Fotografar à chuva!

Não guarde a câmara quando chove – esta é uma ótima altura para fotografar, de acordo com a autora vanda ralevska.

A luz do dia natural é muitas vezes a melhor fonte de luz e é totalmente gratuita!

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Fotografar – Técnicas criativas

Tire partido total da fotografia caseira a preto e branco...Com a luz certa e alguma criatividade pode produzir imagens de natureza-morta intemporais.

Pré-visualizarDefina o estilo de fotografia para

preto e branco. O ecrã traseiro da câmara exibirá algo semelhante à imagem final a captar, o que é útil neste género e permite que se concentre na composição apenas. E fotografe em Raw – assim pode reverter para a imagem a cores, se desejar.

01 Pós-tratamentoCom um programa de edição

de imagem, converta para preto e branco. Usámos o plug-in Nik Silver FX Pro, mas pode usar software como o Lightroom ou o Photoshop. Use as ferramentas Dodge e Burn para escurecer as arestas e destacar os peixes. Termine com um matiz subtil.

iluminar a cenaA luz natural funciona bem com

este assunto. Uma área de sombra aberta no exterior é ideal – cria uma luz uniforme e difusa –, mas uma janela virada a norte serve. Use um pedaço de cartolina branca ou papel de alumínio para manipular a luz e dirigi-la para áreas com sombras.

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Estes peixes dão uma natureza

morta simples mas eficaz.

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Fotografar – Área técnica


Onde encontrar o menu de equilíbrio de brancos.

Como criar um equilíbrio de brancos útil e personalizado.

Porque deve captar imagens em Raw em vez de em JPEG.

o que aprenderá este Mês:

o que é o equilíbrio de brancos?O controlo do equilíbrio de brancos permite ajustar a “temperatura das cores” das imagens. As fontes de luz variam na temperatura da cor, que é medida em Kelvins (K). Numa ponta da escala Kelvin está o brilho cálido de uma vela e na outra está a luz azul fresca vista em sombras num dia soalheiro. Ao ajustar o equilíbrio de brancos, pode ajustar esta temperatura.

porque se chama equilíbrio de brancos?Essencialmente, porque permite

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Aprenda a remover dominantes de cor das suas fotografias. Ou acrescente-as para dar origem a efeitos criativos...

Tudo sobre… EquilíbriO dE brANcOs

área técnica

Pode dar a uma cena diferentes dominantes de cor ao alterar a definição de equilíbrio de brancos.

assegurar que quaisquer brancos na imagem são transformados em brancos “puros”. Por exemplo, sem uma definição calibrada do equilíbrio de brancos, uma folha de papel branca pareceria laranja quando fotografada à luz de uma vela. O equilíbrio de brancos devia ser chamado “equilíbrio de luz”, pois os ícones pequenos que vê quando percorre as opções de equilíbrio de brancos representam diferentes condições de iluminação.

tenho de escolher um equilíbrio de brancos diferente para cada foto?

Não, pois há uma opção automática que irá ajustar continuamente o equilíbrio de brancos. Em geral, o sistema automático de equilíbrio de brancos da câmara faz um bom trabalho, pois determina o tipo de iluminação em que está a fotografar e define uma temperatura de cor adequada. isto é útil nas situações complicadas em que a iluminação é mista, como fotografar um edifício iluminado com projetores ao anoitecer ou ao usar o flash para fotografar alguém numa divisão iluminada por lâmpadas domésticas tradicionais.

contudo, como na maioria das definições das câmaras, obterá amiúde resultados mais precisos se se envolver no processo. Os fabricantes de câmaras sabem que a definição automática não trará sempre os

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Atemperaturta da cor mede-se em Kelvins. E

as fontes de luz com maior proporção de vermelho (velas, pôres do sol e lâmpadas incandescentes...) têm

valores baixos, enquanto fontes de luz com maior quantidade de azul (como áreas de sombra num dia claro ou céu azul límpido) têm valores maiores. Ao escolher

uma predefinição adequada no menu de equilíbrio de brancos, ou introduzindo um valor em Kelvin, garante que as fotos não têm dominantes de vermelho ou azul excessivas.

A definição Auto no equilíbrio de brancos ajusta continuamente

a temperatura da cor da câmara numa gama aproximadamente

entre 3.000 e 7.000K. As predefinições de equilíbrio de

brancos oferecem “atalhos” para definições específicas na mesma

gama restrita. Introduzir o valor em Kelvin manualmente permite alterar a temperatura da cor da

câmara com maior precisão.

PredefiniçõesTemperatura da cor (Kelvins)Fontes de luz

Lâmpada

Chama

Amanhecer/anoitecer

Céu nublado

Sol de meio‑dia

Flash eletrónico

Céu azul límpido

Sombra num dia claro



melhores resultados, por isso incluem uma série de predefinições de equilíbrio de brancos.

como sei que predefinição devo utilizar no terreno? Assim que entrar no menu de equilíbrio de brancos surge uma série de opções bastante claras, como luz do dia, Nublado e Tungsténio/luz incandescente. cada uma representa uma temperatura de cor diferente e predeterminada. A definição luz do dia, por exemplo, representa uma temperatura de cor de cerca de 5.200 K, enquanto a definição Tungsténio/luz incandescente ronda os 3.200 K. Obviamente, nem todas as situações se enquadram numa destas categorias.

ExPLICAR DEFInIçõESDefinir o equilíbrio de brancos.

Menu equilíbrio de brancosHá várias formas de ir às opções de equilíbrio de brancos: menu de fotografia da câmara; ecrã de controlo traseiro; e premir o botão WB. Por norma, há uma definição Auto, um grupo de predefinições e uma definição personalizada.

Variar o efeitoCertas câmaras permitem afinar o equilíbrio de brancos ao direcionar a definição para azul, âmbar, verde ou magenta. Pode ainda definir a câmara para variar o equilíbrio de brancos, para guardar três ou mais versões em JPEG de uma foto.

use valores em KelvinAlém de criar um equilíbrio de brancos personalizado e preciso, pode introduzir uma temperatura de cor específica em Kelvins. É mais fácil fazer isto com a câmara no modo Live View, pois pode verificar a cor de uma foto no ecrã traseiro antes de captar a imagem.

Algumas lâmpadas produzem uma luz que é menos amarela do que a lâmpada doméstica tradicional de tungsténio, enquanto a temperatura da cor da luz do dia varia ao longo do dia. Tendo isto em conta, a sua câmara também oferece a opção de introduzir uma temperatura de cor em Kelvin diretamente ou criar um equilíbrio de brancos personalizado.

como sei que valor de temperatura de cor devo introduzir?Pense na escala em Kelvin como uma escala de temperatura tradicional em graus celsius e não se enganará muito. quanto maior o valor, mais quente a imagem. O oposto também acontece: valores mais baixos em Kelvin

ExPLICAR ESCALA DE tEmPERAtuRA DA CORA cor da temperatura é um dos aspetos da teoria da fotografia que deve aprender!

Sombra: 7.000K

nublado: 6.000K

Flash: 5.900K

Luz do dia: 5.200K

tungsténio: 3.200K

Luz fluorescente: 4.000 K

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equivalem a resultados mais frios. Por exemplo, se estiver a fotografar à

luz do dia e quiser resultados um pouco mais quentes, pode tentar marcar uma temperatura de 5.400 ou 5.600 K, em vez da definição luz do dia. Ao captar uma foto de teste e verificar a imagem no ecrã, pode ver se os resultados lhe agradam ou se precisa de mais ajustes.

equilíbrio de brancos personalizado?Esta funcionalidade permite criar uma definição de equilíbrio de brancos que corresponde exatamente às condições de iluminação. criar uma definição personalizada varia consoante a câmara, mas a ideia é a mesma: tirar uma leitura de um assunto branco ou de tom neutro e criar uma predefinição de equilíbrio de brancos a partir dela. isto produzirá resultados exatos quando captar fotos nas mesmas condições de luz em que criou o equilíbrio de brancos personalizado. Ao criar o equilíbrio de brancos neutro “perfeito”, há o risco de roubar à foto alguma da sua magia. se não for cuidadoso, o pôr do sol parecerá menos vibrante e as manhãs enevoadas podem perder caráter... É por esta razão que recomendamos sempre guardar as suas fotos como ficheiros raw em vez de em JPEG.

por que é bom em fotografar em formato raw?A definição de equilíbrio de brancos é aplicada a uma imagem enquanto ela é processada, da mesma forma que são aplicados os estilos de

Aproveite ao máximo as funções da sua objetiva e aprenda a corrigir a distorção.

próxiMo Mês… tudo sobre objetiVas

criar uma definição garantirá cores perfeitas sob condições de luz complicadas. Veja como fazê-lo...

Fotografar um objeto brancoPonha um objeto branco sob a mesma luz que o assunto. Assegure‑se de que ocupa a maioria da foto, altere para focagem manual e capte uma foto. Com uma reflex nikon, se escolher a opção Pre equilíbrio de brancos, premir o disparador bloqueia no equilíbrio de brancos personalizado.

abra o menu de disparoGuardada a imagem, prima menu e vá a Custom White Balance. Escolha isto e percorra as imagens no cartão. Quando encontrar a foto do objeto branco, prima Set. A câmara usará medições de temperatura da cor desta foto para criar o equilíbrio de brancos personalizado.

Verificar os resultadosSelecione o ícone do equilíbrio de brancos personalizado. A foto de teste revela cores sem dominantes e brancos limpos. Guarde a foto do objeto branco no cartão para usá‑la para definir o equilíbrio de brancos personalizado quando processar as imagens em software de conversão Raw.

ExPLICAR COmO CRIAR um EQuILíBRIO DE BRAnCOS PERSOnALIzADO

ExPLICAR IntRODuzIRumA DOmInAntE DE CORcertas luzes podem gerar dominantes de cor, mas também pode fazer isto por sua conta...

Oequilíbrio de brancos automático faz um bom trabalho na maioria das situações, mas por

vezes pode ser demasiado agressivo na busca por brancos puros. Perante um pôr do sol glorioso ou uma cena banhada a luz dourada, tentará, habitualmente, atenuar a calidez que o fotógrafo está a tentar captar intencionalmente. A solução é levar a câmara a crer que está a fotografar uma cena de temperatura mais fria. Ao selecionar as predefinições Luz do dia, nublado ou Sombra, poderá reintroduzir quantidades progressivas de calidez. Pode ainda escolher um equilíbrio de brancos “incorreto”, para gerar efeitos criativos. Por exemplo, tente escolher a predefinição tungsténio/Luz incandescente quando fotografar com luz do dia para acrescentar uma dominante de cor azul, dando um toque de crepúsculo à foto. Se o efeito for demasiado forte, pode sempre introduzir um valor em Kelvin maior ao selecionar a opção K no menu.

deFinição soMbra deFinição tungsténio

fotografia de uma câmara e a redução de ruído. se fotografar em JPEG, este processamento é aplicado pela câmara e fixado de forma permanente no ficheiro da imagem guardado no cartão de memória. se fotografar em raw, a câmara não aplica nenhum processamento; as definições usadas no momento em que fotografa são guardadas juntamente com o ficheiro da imagem. Ou seja, pode afinar o equilíbrio de brancos quando converter o ficheiro raw mais tarde, utilizando um programa de edição como o lightroom, por exemplo. .

Pode remover dominantes de cor facilmente de um ficheiro JPEG usando um programa como o Photoshop Elements, claro, mas terá por base uma foto processada e comprimida. Por outro lado, fotografar em raw dá-lhe maior flexibilidade e permite fazer várias cópias do ficheiro de imagem original, de alta qualidade e descomprimido usando diferentes definições de equilíbrio de brancos.

As versões mais recentes do lightroom e do Adobe camera raw até permitem fazer ajustes seletivos de equilíbrio de brancos a partes da fotografia, para que possa facilmente mesclar áreas que são iluminadas por diferentes fontes de luz.

antes

depois

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Adobe Photoshop Elements 11 – Adicionar desfocagem por movimento


Adesfocagem por movimento faz um assunto parecer estar a movimentar‑se com

rapidez e tornou‑se um efeito habitual em fotografias e vídeos, apesar de não existir na vida real. A desfocagem por movimento aparece quando a exposição da câmara é demorada o suficiente para que o assunto se mova ao longo do enquadramento, ou seja, a luz que vem do assunto atinge várias vezes a objetiva, fazendo com que o efeito de desfocagem apareça na imagem.

A desfocagem por movimento é uma forma útil de introduzir velocidade e movimento. Pode definir a velocidade de obturação para criar este

Utilize camadas, filtros e máscaras, e adicione faixas de arrasto por movimento a imagens estáticas.

O QUE VAI PRECISARPhotoshop Elements 11 ou uma versão mais recente.

O QUE VAI APRENDER Como produzir efeitos de desfocagem por movimento que combinem com a direção e perspetiva do seu assunto; reduzir seletivamente o efeito de desfocagem de intensidade para revelar detalhes‑chave; e modificar máscaras para suavizar as arestas de objetos compostos.

DEMORA APENAS 10 minutos.

Desfocar com arteCâmara escura digital

efeito e captar uma imagem, transformando qualquer objeto em movimento numa faixa de cor impressionista. Porém, obter o equilíbrio entre desfocar o assunto e não obscurecer totalmente os seus detalhes pode exigir várias tentativas – e, por vezes, o assunto pode não ficar nas redondezas tempo suficiente para captar a fotografia desejada.

SER CRIATIVO...A desfocagem por movimento em câmara resultará num assunto que parece estar inerte, mas se não o conseguir fazer, pode sempre introduzir desfocagem por movimento com a ajuda do Photoshop Elements. Neste guia passo a passo, mostrar-lhe-emos

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como pode fazer o efeito de desfocagem neste software de edição corresponder à perspetiva do comboio na imagem de exemplo, para que as faixas de desfocagem por movimento criadas por computador fluam na direção certa. Aprenderá a aplicar pontas de pincel à máscara de camadas desfocada, para reduzir seletivamente a intensidade da desfocagem e revelar detalhes.

Explicar‑lhe‑emos também como pode alterar máscaras de camadas para adicionar objetos extra e, desta forma, conferir interesse e cor ao primeiro plano. Utilizaremos ainda os modos de mistura para acrescentar colunas de vapor, que ajudarão a unir os diferentes elementos na nossa imagem composta.

ANTES

DEPOIS

Fotos no CD

Para seguir este passo a passo

vídeo no CD


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Gíria fotográficaContiguous

Quando utiliza a Magic Wand para

selecionar uma amostra do céu no passo 2, corre o risco de incluir cores e tons semelhantes a refletir na superfície brilhante da locomotiva. Isto faria aparecer buracos quando escondesse os píxeis selecionados. Ao marcar a caixa Contiguous, está a “dizer” à Magic Wand para incluir apenas os píxeis que estão diretamente relacionados com os píxeis selecionou inicialmente. Outras áreas (como a janela de vidro branco) não serão selecionadas, pois não estão diretamente relacionadas com o céu.

Suavizar a aresta

2A aresta parece entalhada, por isso temos de suavizá-la. Escolha Select>Inverse. Clique

no botão Refine Edge na barra Tool Options. Defina View para On Black. Marque Smart Radius. Defina Radius para 2.9 píxeis. Defina Feather para 1.7. Defina Output para “New layer with layer mask”. Clique OK.

Acrescentar um céu

4Abra ‘desfocagem_antes01.jpg’. Escolha Select> All e depois Edit>Copy. Vá ao projeto principal e

opte por Edit>Paste. O céu vai aparecer como Layer 1. Arraste esta miniatura para baixo da camada do comboio na paleta Layers. Use a ferramenta Move para posicionar as nuvens acima da locomotiva.

Aumentar a velocidade

6Para parecer que o comboio se desloca a alta velocidade na cena, prima Ctrl/Cmd+F para,

assim, reaplicar o tal filtro. O comboio está então uniformemente desfocado e acabamos por não identificar demasiado detalhe. Já o chão parece desfocado. Temos de alterar a máscara de camada.

Aplicar um filtro

5Clique na camada do comboio (Layer 0 copy). Prima Ctrl/Cmd+J para duplicá-la. Renomeie

a camada para “Blur layer”. Vá a Filter> Blur>Radial Blur. Defina Blur Method para Zoom. Defina Quality para Best. Arraste o Blur Center para fazer as faixas corresponderem ao ângulo e à posição do comboio.

Para poupar espaço, algumas ferramentas partilham o lugar no painel Tools. Quando procurar a Magic Wand no passo 1, poderá verificar que não é o ícone visível na caixa no canto inferior direito da secção Select. Pode clicar numa ferramenta ativa (como a Quick Selection ou o Selection Brush), e pousar na barra Tool Options. Aqui encontrará um ícone da Magic Wand. Em alternativa, percorra todas as ferramentas de seleção no espaço da Magic Wand, utilizando o útil atalho A no teclado.

Modificar a máscara

3Escolha a ferramenta Brush. En Tool Options, selecione uma ponta Hard Round do Brush

Preset. Determine Size (35). Defina a cor do primeiro plano para branco. Clique na máscara de camada. Pincele as faixas brancas para repor arestas ausentes. Pincele uma ponta preta e oculte detalhes.

Abrir o ficheiro de partida

1Abra o ficheiro ‘desfocagem_antes01.jpg’ (no CD). Na paleta Layers, faça duplo clique

na miniatura da camada Background para desbloqueá-la. Selecione a Magic Wand. Em Tool Options, defina Tolerance para 20. Marque Contiguous. Clique para selecionar o céu branco.

64



Um dos passos mais demorados neste projeto passa por modificar a máscara de camadas da bagagem para suavizar a complexa aresta da seleção. Para levar a ferramenta Brush a alternar entre a tarefa de ocultar ou revelar píxeis enquanto pincela a máscara, prima a tecla X. Isto alterna a cor do primeiro plano entre preto e branco. Para pintar ao longo das arestas direitas da bagagem com maior precisão, clique para aplicar uma pincelada e, de seguida, mantenha Shift premido enquanto dá uma segunda pincelada. Entre os dois pontos será desenhada uma linha direita.

Gíria fotográficaModos de mistura

os modos de mistura pendentes da paleta

Layers permitem-lhe juntar camadas rapidamente sem fazer seleções complexas. O modo de mistura Screen utilizado nos passos 11 e 12 preserva os píxeis mais leves na camada do vapor, enquanto faz os mais escuros ficarem totalmente transparentes. Isto ajuda o vapor de tom mais leve a mesclar-se com o plano de fundo envolvente de uma forma mais orgânica.

Reduzir a desfocagem

7Reduza a Opacity da camada de desfocagem para 94%. Escolha Brush. Selecione uma ponta

Soft Round do Brush Preset. De seguida, defina Size (600 píxeis) e Opacity (25%). Clique na máscara da camada. Pincele o condutor e o número da locomotiva para reduzir a desfocagem nestas áreas.

Ajustar a máscara

8Reponha a Opacity da ponta do pincel (100%) e, mais tarde, reduza Size (300 píxeis).

Aplique uma pincelada de preto na máscara para ocultar as áreas que não devam estar desfocadas. Altere a máscara de camada quando quiser e aperfeiçoe as áreas desfocadas ou nítidas.

Selecionar um pouco de vapor

9Abra ‘desfocagem_antes05.jpg’. Escolha Lasso. Defina Feather para 45 píxeis. Desenhe uma

seleção tosca em torno da coluna de vapor que sai da chaminé. Escolha Enhance>Auto Contrast e depois Edit>Copy. Agora vá até File>New>Blank File. Clique em OK. Selecione Edit>Paste.

Reverter o vapor

10Clique na camada de plano de fumo branca e prima Ctrl/Cmd+I para revertê-la para

preto. Clique na camada do vapor e prima Ctrl/Cmd+I para revertê-la para branco. Isto cria vapor branco. Utilize a Eraser para remover os vestígios da chaminé. Escolha Layer>Flatten Image.

Colar e posicionar

11Escolha Enhance>Adjust Color>Remove Color. Clique em Enhance>Auto Contrast. Selecione

Select>All e Edit>Copy. Vá ao projeto com camadas e escolha Edit>Paste. Defina a modo de mistura da camada de vapor para Screen e elimine o preto. Utilize Move para a colocar acima da chaminé.

Ajustar o vapor

12 Prima Ctrl/Cmd+J para duplicar a camada de vapor. Pressione Ctrl/Cmd+T para ativar

Free Transform. Em Tool Options, defina Angle (-180). Desmarque Constrain Proportions. Defina W (200%) e H (150%). Arraste para dentro da caixa para posicionar o vapor. Reduza Opacity (85%).

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Para compreender melhor que partes da camada estão mascaradas, prima Alt e, em simultâneo, clique na máscara monocromática da camada. O ecrã mostrará a máscara de tons cinzentos. Pode continuar a pincelar faixas de branco ou preto na máscara para modificá-la. Para ver novamente a camada da imagem, clique na sua miniatura. Se premir Shift e, ao mesmo tempo, clicar numa máscara de camada, desativa-a. Um X vermelho aparecerá na miniatura da máscara. Isto permite-lhe ver o conteúdo original da camada para poder garantir que não mascarou nada importante.

Suavizar as arestas

15 Escolha Layer>Layer Mask>Reveal Selection. A máscara de camada oculta partes

indesejadas do plano de fundo. Clique na máscara de camada. Escolha Brush. Pincele a preto para ocultar o que quiser do plano de fundo; pinte a branco para revelar detalhes em falta.

Ajustar tons

16A bagagem está sobre-exposta em relação à cena: não parece pertencer ali. Clique

na miniatura da imagem da camada da bagagem. Escolha Enhance> Adjust Lighting>Levels. Arraste o ponteiro dos níveis de preto para 27 para escurecer as sombras da bagagem. Por fim, clique em OK.

Acrescentar uma sombra

17Utilize Move e posicione as malas. Para criar uma sombra, vá a Layer>New>Layer. Arraste

a nova camada para baixo da camada da bagagem; defina o modo de mistura (Overlay). Escolha Brush. Defina a cor do primeiro plano para preto. Use uma ponta Soft Round para pincelar uma sombra.

Finalizar a imagem

18Abra ‘desfocagem_antes04.jpg’. Isole as flores, usando as técnicas de Quick Selection

e máscaras de camada com que selecionou a bagagem. Vire as flores na horizontal e diminua-as a 40%. Duplique a camada das flores e coloque mais flores à direita. Use Free Transform para as rodar.

Combinar a direção da luz

13 Abra ‘desfocagem_antes03.jpg’. Utilize a Rectangular Marquee para selecionar

a secção da bagagem. Escolha Edit>Copy. Vá ao projeto com camadas e escolha Edit>Paste. Vá a Image>Rotate>Flip Layer Horizontal. A iluminação da bagagem combina agora com a do plano de fundo.

Fazer uma seleção grosseira

14 Para isolar a bagagem, selecione Quick Selection da secção Select do painel Tools.

Defina Size (50). Clique no ícone New Selection. Pincele na bagagem para fazer uma seleção grosseira. Clique no ícone ”Subtract from selection” e pincele onde quiser retirar partes do plano de fundo.

Gíria fotográficaMáscaras de camada

Máscaras de camada são, pois, camadas

monocromáticas ligadas às camadas da imagem. Uma máscara de camada branca faz com que a camada da imagem pareça sólida; uma máscara de camada preta torna a camada da imagem transparente. Ao pincelar a máscara de branco, preto ou cinzento, oculta ou revela píxeis. Este poder de edição transforma as máscaras de camada numa das ferramentas mais úteis do Photoshop Elements.

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Adobe Photoshop CS5 – Criar um efeito HDR apelativo


Câmara escura digital

antes

Poucas técnicas fotográficas dividem opiniões como a de alta gama dinâmica. Mas, correndo o risco de parecermos pedantes, normalmente a antipatia nada tem a ver com o termo. O popular efeito

HDR é simplesmente uma forma de expandir a gama tonal de uma cena de alto contraste, recorrendo a várias exposições para revelar detalhes que não existiriam numa fotografia comum.

É o subsequente mapeamento de tons que deixa os descrentes “enredados”. É por este processo que o ficheiro HDR de 32 bits rico em detalhe é comprimido para 16 bits, de modo a ser visualizado nos ecrãs. Na maioria das situações, o resultado apresenta rebordos brilhantes e detalhes rudes.

Um mapeamento de tons exagerado pode rapidamente transformar uma imagem HDR apelativa num registo sobreprocessado. O segredo é saber encontrar o ponto perfeito. Existem alguns

Aprenda a fundir diferentes exposições para criar um efeito de alta gama dinâmica repleto de impacto.

O que vai preCisarAdobe Photoshop CC.

O que vai aprenderComo mesclar um conjunto de exposições para criar uma imagem de alta gama dinâmica, e corrigi-la com o filtro do Camera Raw.

demOra apenas 20 minutos.

Fotos HDR perfeitas

programas específicos para alta gama dinâmica, mas neste tutorial iremos ficar-nos pelo comando Merge to HDR Pro do Adobe Photoshop.

O prOCessO aO pOrmenOrCom este comando podemos combinar as nossas exposições, ajustar os detalhes das altas luzes e das sombras, avivar os detalhes e adicionar o brilho nas margens que faz as imagens HDR destacarem-se. Também trataremos de alguns dos problemas que poderão surgir ao combinar exposições, como halos e franjas em margens de alto contraste.

Terminada a edição com o comando Merge to HDR Pro, iremos então correr o Adobe Camera Raw como filtro (opção apenas disponível na versão CC do Photoshop), que nos permite editar uma camada no Photoshop como se fosse um ficheiro Raw. É prático para fazer ajustes pontuais, aplicar nitidez em detalhes e muito mais. Venha descobrir!

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Fotos no CD


vídeo no CD


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Ajustar o equilíbrio de brancos

2 No painel Basic à direita, defina Temperature para 6500 e Tint para +35, para aquecer

a imagem e corrigir as cores. Não faça alterações nos ponteiros deslizantes de Exposure. De seguida, clique no link de fluxo de trabalho em baixo e defina Space para SRGB e Bit Depth para 16 Bit.

Remover a nitidez

3Vá ao painel Lens Correction, do lado direito, depois ao painel Colour e marque Remove

Chromatic Aberration, de forma a limpar eventuais franjas de cor. Finalizado este passo, vá ao painel Detail e defina Sharpening Amount para 0. Assim aplicará nitidez à imagem combinada mais tarde.

Realçar os detalhes

6Deixe Mode definido para 16 Bit e Local Adaptation. Experimente várias combinações

de Radius, Strength e Detail para obter o visual HDR texturizado e use Exposure para ajustar o brilho. Defina Radius (230px), Strength (0.70), Detail (222%) e Exposure (0.50). Marque Edge Smoothness.

Eliminar os halos

5Alguns segundos depois, aparece a caixa HDR. Em primeiro lugar, deve clicar

na caixa Remove Ghosts acima das definições, à direita. Repare como isto melhora partes da cena que se moveram entre exposições, suavizando o movimento das nuvens e da água.

Fundir para obter um efeito HDR

4Faça Done para aplicar as alterações e saia do ACR. Abra o Photoshop e vá a File>

Automate>Merge to HDR Pro. Clique em Browse e navegue até aos ficheiros HDR. Selecione Open. A caixa Attempt to automatically align source images deve estar desmarcada. Clique em OK.

Gíria fotográficaHDR

A gama dinâmica da sua câmara é a

gama entre os pontos mais claros e os mais escuros de uma cena. Em cenários de alto contraste, a gama pode não ser ampla o suficiente para registar detalhe nos extremos. É aqui que entra a alta gama dinâmica (HDR). Captando várias exposições alinhadas e depois combinando-as com um software especializado, podemos criar imagens com uma gama dinâmica mais ampla do que aquela seria possível com uma única fotografia.

Ao captar várias exposições para a sua imagem HDR, use um tripé para que fiquem alinhadas. Escolha o modo de Prioridade à Abertura ou Manual. A abertura deve manter-se constante, ao passo que a velocidade de obturação varia. De seguida, experimente várias exposições, de subexpostas a sobre-expostas. Utilize incrementos de meio ou um stop. Um disparador remoto ajuda a evitar mudanças acidentais na posição da câmara.

Abrir os ficheiros no Camera Raw

1Abra o Bridge e vá até aos cinco ficheiros ‘hdr_antes.dng’ (no CD). Clique no primeiro, pressione

Shift e clique no último para selecionar todos. Com a ajuda do botão direito do rato, escolha Open in Camera Raw. Escolha Select All no topo direito para que as alterações sejam aplicadas na totalidade.

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Ajustar o brilho

7 Passe para Advanced, em baixo. Use os ponteiros para revelar detalhe e melhorar os

tons. Defina Highlight (-67%) para recuperar as altas luzes no céu e Shadow para +40% para aclarar as áreas mais escuras. Defina Vibrance para 50% para avivar as cores mais fracas e deixe Saturation a 20%.

Personalizar a curva

8Clique no separador Curve. Arraste a curva para alterar o brilho da gama tonal. Arraste para baixo

junto à base da curva para escurecer as sombras, para cima no meio para aclarar os meios-tons, e, por fim, o topo para baixo para escurecer as altas luzes. Agora, defina Gamma para 0.88 e clique em OK.

Abrir o filtro Camera Raw

9Vá ao painel Layers (Window>Layers). Clique com o botão direito do rato na

camada e escolha Convert to Smart Object. Vá a Filter>Camera Raw Filter. Defina Temperature (-8) e Saturation (+18). Escolha Adjustment Brush na barra de ferramentas. Marque Auto-Mask e Show Mask.

Pintar uma máscara

10Pinte sobre o céu com a ajuda da ferramenta Adjustment Brush, mas com cuidado

para não passar sobre as montanhas. Quando a sua máscara estiver terminada, pressione Y para desativar a máscara. Defina Clarity (-40), Saturation (-60), Sharpness (-50) e Noise Reduction (+58).

Realçar a água

11Marque New e clique sobre a água para definir outro pino. Pressione M para desmarcar Auto

Mask e Y para ativar a máscara. Pinte sobre a água com o pincel, usando ] e [ para redimensioná-lo. Quando estiver satisfeito, oculte a máscara e defina Clarity para +45 e Saturation para +35.

Acrescentar vinhetagem

12Pressione N e pinte outra máscara nas colinas e montanhas distantes. Defina Exposure

(-0.30) e Contrast (+20). Escolha Radial Filter. De seguida, pressione Ctrl e clique com o botão direito na imagem para criar um círculo. Defina Exposure (-0.50) para acrescentar vinhetagem.

Gíria fotográficaHalos

os halos são partes de uma cena que se

movem ligeiramente entre exposições, desalinhando as imagens. Os culpados mais comuns são nuvens em movimento rápido e folhas ou ervas agitadas pelo vento. Ao fotografar, espere que o vento amaine para então reduzir os halos. O comando Merge to HDR tem a opção Remove Ghosts que corrige o problema, usando uma exposição como principal; pode mudá-la clicando nas imagens da caixa de diálogo, em baixo.

Além dos ponteiros e controlos tonais do comando Merge to HDR Pro, no topo existe uma lista de predefinições. A maioria é insatisfatória, mas existem várias que podem ser úteis. A opção Flat pode não parecer extraordinária, mas é uma base sólida para aumentar o detalhe. Scott 5 pode conferir um visual sujo ao assunto certo, mas talvez tenha de suavizar ligeiramente.

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Aplicar nitidez nos detalhes

13Clique duas vezes em Zoom para ampliar e no painel Detail. Defina Noise Luminance (34)

para reduzir o ruído, Sharpening (74), Radius (0.8) e Detail (71), para aplicar nitidez na imagem. Mantenha Alt e arraste o ponteiro Masking até 47 para limitar a nitidez às áreas brancas. Por fim, clique em OK.

Colar o original

14As montanhas têm franjas de cor, talvez devido ao movimento da câmara. Use

uma das imagens originais para corrigir. Abra ‘hdr_antes01.dng’. Pressione Ctrl+A e Ctrl+C para copiar, volte à imagem HDR e pressione Ctrl+Shift+V para colar. ‘Mountain tops’ será o nome da nova camada.

Subir a camada

15Clique no menu pendente do modo de mistura no painel Layers e escolha Darken.

Selecione Move em Tools, pressione a seta para cima várias vezes para subir a camada até cobrir a franja de cor. Agora, pressione Alt e clique no ícone Add Layer Mask para adicionar uma máscara preta.

Mascarar a franja de cor

16Escolha Brush no painel Tools e selecione uma ponta de pincel macia. Defina a cor

do primeiro plano para branco. Pinte sobre a franja de cor clara no topo da montanha para revelar a camada oculta. De seguida, pinte sobre os pontos brilhantes no céu, para os atenuar ligeiramente.

Ajustar a cor

17As cores dos novos topos da montanha não condizem com o resto. Clique no ícone

Create Adjustment Layer e escolha Colour Balance. Clique no ícone Clip to Layer em baixo, no painel Properties para que só afete a camada de baixo. Defina Cyan/Red para -10 e Magenta/Green para -5.

Intensificar o primeiro plano

18Adicione uma camada de ajuste Curves e desenhe uma curva em S para reforçar o

contraste. Escolha Gradient, bem como Foreground to background e Linear gradient style. Arraste uma curva curta para cima a partir da costa para mascarar o efeito, limitando-o ao primeiro plano.

O sucesso do efeito HDR é sempre uma questão de avaliação, gosto e assunto. Cenas de alto contraste com grandes áreas de altas luzes e sombras, como as banhadas por sol direto, podem funcionar. Paisagens como esta resultam melhor com uma abordagem subtil, ao passo que cenas urbanas ou objetos angulares como carros ficam melhor com um visual estilizado.

Gíria fotográficaFiltro Camera Raw

o filtro Camera Raw é uma excelente

novidade do Photoshop CC. Acessível através do menu Filter, funciona como qualquer outro filtro no sentido em que pode aplicá-lo a qualquer camada. Também é compatível com Smart Objects, para uma edição não destrutiva. O filtro tem os controlos que conhece da versão plug-in do Camera Raw (menos Crop) e estamos a descobrir que este é um dos comandos obrigatórios para um conjunto de ajustes tonais e seletivos.

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Adobe Photoshop Lightroom 5 – Ajustar as cores das imagens


Vá além dos simples ajustes de saturação e saiba como realçar, ajustar e alterar seletivamente as cores das suas imagens.o que vai precisar Adobe Lightroom 5

o que vai aprenderComo mudar a cor do top da modelo, acrescentar um tom azul ao plano de fundo e um toque de baton digital.

demora apenas15 minutos.

Assuma o controlo da corcâmara escura digital

©James Paterson

P or vezes é difícil obter a cor certa em imagens digitais. Primeiro há a questão do equilíbrio de brancos, depois tem de decidir a intensidade

das cores e, por fim, ponderar sobre realçá-las seletivamente ou alterá-las em várias áreas. Por norma, o objetivo é criar cores fortes, com impacto, mantendo a sobressaturação e o brilho controlados.

O Lightroom dá-lhe várias opções para controlar, reforçar e ajustar as cores. Pode controlar o equilíbrio de brancos com as funções Temperature e Tint, alterar cores com simples ajustes em Saturation e Vibrance, ou ir mais longe nas opções de cor com o poderoso painel HSL. Fique a saber que este painel contém três separadores – Hue, Saturation e Luminosity –, cada um com oito ponteiros deslizantes de cores. As suas utilizações são bastante amplas. Pode baixar o ponteiro azul Luminance para escurecer um céu, por exemplo, ou reduzir todos menos um dos ponteiros Saturation para -100, para obter um rápido efeito de cor perfeita.

aLTeraÇÕes cÉLeresAqui usámos os ponteiros Hue para alterar a cor do top da modelo, bastou um ajuste rápido no ponteiro azul. Mas não se esqueça de que só é eficaz se, como na nossa imagem, a cor da área que pretende alterar não estiver presente noutras áreas da fotografia.

Para obter um controlo mais preciso sobre zonas específicas da imagem, pode sempre recorrer ao Adjustment Brush. Com esta útil ferramenta pode pintar máscaras sobre partes da fotografia, como o plano de fundo, lábios ou olhos, e depois usar os controlos da ferramenta para introduzir subtis mudanças de cor. Descubra então como se faz...

depois

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vídeo no CD


Fotos no CD


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Adobe Photoshop Lightroom 5 – Ajustar as cores das imagens


Modificar o top azul

2 Vá ao painel HSL/Colour/B&W. Clique em HSL e escolha o separador Hue. Selecione o alvo

no topo esquerdo do painel e arraste para cima do top azul, para alterar a cor. Nós escolhemos um azul mais intenso, com Aqua a +16 e Blue a +66. A seguir, clique em Saturation e defina Aqua para +21.

Avivar a pele

3 Clique em Luminance e use novamente o alvo. Agora, clique e arraste para cima sobre

a pele do rosto para intensificar os laranjas e os vermelhos, até Reds estar perto de +5 e Oranges em +28. Selecione Adjustment Brush e clique duas vezes em Effect para repor os ponteiros.

Adicionar vinhetagem

6 Clique em New e pinte uma quarta máscara sobre as íris. Escolha a opção Iris Enhance

no menu pendente Effect. Por fim, navegue até ao painel Effects no canto inferior direito e defina Amount para -38, para escurecer os cantos da imagem. O seu retrato tem agora muito mais cor.

Realçar os lábios

5 Clique em New nas opções da ferramenta e pinte sobre os lábios. Defina Exposure (-0.10),

Contrast (+11) e Clarity (+10), clique na caixa da cor e escolha um rosa claro como cor dos lábios. Clique em New, depois no menu pendente Effect e escolha Soften Skin. Pinte uma máscara sobre a pele.

Pintar o plano de fundo

4 Marque Auto-Mask nas opções à direita e pinte sobre o pano de fundo, com cuidado para

não passar sobre o cabelo. Pressione O para ativar uma máscara, para que possa ver onde pintou. Terminado o plano de fundo, defina Tint para -20, clique na caixa Colour e escolha um azul claro.

Os nossos olhos são atraídos para a luz, por isso escurecer os cantos de uma imagem com vinhetagem acaba por atrair o olhar para dentro. Pode fazê-lo com o controlo Post-Crop Vignette do painel Effects. O ponteiro Amount controla a intensidade do efeito, e opções como Midpoint, Roundness e Feather permitem personalizar a forma e o alcance da vinhetagem. No Lightroom 5 pode aplicar vinhetagens com o Radial Filter. Pressione Ctrl e clique duas vezes com a ferramenta para criar uma vinhetagem circular nos cantos da sua fotografia.

Gíria fotográficaAuto-Mask

Auto-Mask é uma definição dos

controlos Adjustment Brush – pressione A ou marque a respetiva caixa para ativar este ponto. Uma vez ativa, a ferramenta procura contornos e avança para eles enquanto pinta uma máscara. No fundo, a Auto-Mask analisa os primeiros píxeis em que clica com o pincel e procura píxeis de tom e cor similares. É útil para pintar sobre uma forma difícil, como o plano de fundo de um retrato...

Corrigir o equilíbrio de brancos

1 Vá ao módulo Library, arraste para lá o ficheiro ‘cores_antes.dng’ (no CD) e clique em Import.

Escolha o módulo Develop. Em Basic, defina Temp (4900) para arrefecer as cores. Desça até Tone Curve. Clique em Point Curve. Desenhe uma curva em S com dois pontos, para intensificar o contraste.

* Lisa Aldersley é fotógrafa profissional de casamentos no reino Unido desde 2007, e vive em Cheshire.* As suas fotos já apareceram em publicações conhecidas, como Condé Nast Bride, Pure Weddings e British Journal of Photography.* Com 250 casamentos no currículo, também ensina fotografia de casamentos na Aspire Photography Training.

Uma das fotógrafas de casamentos britânicas mais requisitadas partilha connosco as suas dicas para o grande dia.

AldersleyLisa

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72

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Perfil – Lisa Aldersley

Aldersley

7373


Laura e Sam, Cheshire, 2010

“Cinco minutos sozinhos,” diz Lisa. “esta imagem capta a essência deste

dois, especialmente a de Laura.”


74


Fernanda e o seu pai, Grasmere, 2013 (no topo) “Adoro a intimidade da mão do pai sobre a dela. Diz tanto quanto as suas faces diriam.”

Chloe e Kyle, Cheshire, 2012 (em cima) “Gosto da composição invulgar. Não fique preso a regras! e o vestido de Chloe ficou sublime.”

Paula e Pete, Lancashire, 2010 (na página oposta) “esta foto foi captada numa sessão em casal. São ambos veterinários, por isso queriam imagens na quinta do pai de Paula. As vacas já os conhecem; esta gostou do vestido Suzanne Neville da noiva.”

Apesar da especulação que houve quanto à possibilidade de os smartphones substituírem a fotografia de casamentos,

continua a existir uma procura forte por profissionais competentes que captem o “grande dia”. É fácil perceber porquê: apesar de a maioria dos convidados ter telemóveis com câmara, fotografar um casamento é uma enorme responsabilidade. Os casais querem imagens cuidadosamente preparadas, que estimarão para sempre, e não instantâneos desfocados e de baixa resolução que pioram ainda mais quando o champanhe aparece...

Com a época da fotografia de casamentos em plena força, conversámos com Lisa Aldersley, uma fotógrafa bem-sucedida e particularmente criativa cuja abordagem descontraída mas altamente competente

vale muitos trabalhos. Sabia que Lisa interessou-se por fotografia após ver o fotógrafo de instantâneos pouco convincente Clint Eastwood deslumbrar Meryl Streep em As Pontes de Madison County? “Adorei a parte em que Clint pergunta a Meryl se pode colocar a película dele no frigorífico dela!”, partilha Lisa. “Buscava há anos um meio para expressar a minha criatividade. Estava presa a um emprego bem pago que detestava – construímos as nossas vidas em torno do salário, por isso é difícil escapar. Logo que me ocorreu tornar-me fotógrafa, soube que era a opção certa e que seria boa nisso”.

acertar desde o inícioUm dos maiores desafios na fotografia de casamentos é começar: até o casal menos abastado não desejará confiar o grande dia a um “principiante”. Os primeiros passos de


75


“Sabia que queria captar pessoas apaixonadas e adoro contar histórias através da fotografia.”

Lisa neste mercado mostram que há como contornar a questão. “Pedi à minha mãe que perguntasse à cabeleireira dela se conhecia alguém que fosse casar e se eu podia acompanhá-los e tirar umas fotos de graça. Seria apenas um exercício de construção de portfólio. Ela indicou-me dois casais que iam casar em breve, acompanhei-os e fotografei todo o dia. Cerca de um décimo das imagens eram bonitas. As outras 90% também o teriam sido se estivessem focadas! Por isso fiz um curso profissional de fotografia logo a seguir, que se revelou um excelente investimento”, revela.

sexto sentido: emoçãoIsto foi em 2007, altura em que, como Lisa reconhece, havia menos fotógrafos de casamentos a competir pelos trabalhos do que atualmente – em especial fotógrafas.

“O mais difícil de ultrapassar era a falta de confiança. Porém, depressa ultrapassei a situação e enviei imagens para revistas de noivas. Depois consegui vender uma para capa, o que compensou as desilusões anteriores. No meu primeiro ano trabalhei em 15 casamentos e deixei o meu emprego um ano depois. E estou a adorar cada minuto enquanto fotógrafa de casamentos. Estou certa de que era isto que me estava destinado. Não me interessa o que outros fotógrafos acham do meu trabalho. Se os meus clientes estão felizes, eu também estou”, exalta!

Em vez de tentar desenvolver um estilo

eqUiPAmeNTo

“Atualmente uso duas reflex Canon

5D mark iii e uma Canon 6D”, explica Lisa. “Gosto mais da 6D do que da 5D, pois tenho mãos pequenas e acho que lida melhor com a cor do que a câmara maior. Uso as seguintes objetivas: 35 mm f/1.4, 50 mm f/1.2, 24-70 mm f/2.8, 70-200 mm f/2.8 e uma macro 100 mm. Uso também dois flashes Canon Speedlite 600 rT.”

Lisa Aldersley

76

imAGem reveLADA

único, Lisa reconhece que, no início, foi auxiliada por um sexto sentido sintonizado para as emoções. “Sabia que queria fotografar pessoas que estivessem apaixonadas e adoro contar histórias através da fotografia. Quando comecei, não havia muitos fotógrafos de casamentos contadores de histórias e isso deu-me um avanço e uma boa reputação”.

Apesar de o estilo emocional e instintivo de Lisa ser vantajoso, o lado mais técnico de fotografar casamentos revelou-se um desafio. “As fotografias surgem naturalmente para mim, mas acertar com os botões foi mais complicado e aprendi imenso com os meus erros. Tento fotografar com luz natural

Jodie e Alex, Cheshire, 2011(na página oposta, à esquerda)“Adoro a simplicidade das peónias – apenas elas, bonitas e simples. Gosto particularmente da diferença que existe entre elas e as unhas vermelhas da noiva – detalhes sem pretensões.”

sempre que possível; não levo muito equipamento de flash. Tenho dois flashes (um é de reserva) e só os uso se for mesmo necessário – durante as danças e os discursos, por exemplo”.

Tal como com muitos géneros fotográficos, a pós-produção é uma parte crucial do negócio da fotografia de casamentos. “Faço a edição básica no Lightroom,” diz Lisa, “para tratar da exposição, do equilíbrio de brancos e por aí fora. Mas, ainda assim, uso o Photoshop na maioria das minhas edições. É um processo mais lento, mas os resultados são melhores,” explica esta autora, apaixonada.

Composição“Aqui vemos a noiva a preparar-se. Adoro a tatuagem da mulher nos braços do cabeleireiro – é como se fosse a noiva ao espelho. O cabeleireiro era um homem alto, rústico; o contraste entre os braços dele e a cabeça de Catherine é ótimo, tem uma forma muito adorável, à sua maneira.”

Iluminação“A luz nos quartos dos preparativos é amiúde chocante, por isso decidi usar preto-e-branco. Dá à imagem brilho e destaca a cabeça e os ombros de Catherine. Não me preocupei com a confusão no plano de fundo, pois estas divisões estão sempre desarrumadas.”

Exposição“Foto feita com uma EOS 5D Mark III com uma objetiva 50 mm a f/2.8 e velocidade de obturação 1/125 seg. Não gosto de usar velocidades inferiores a esta. Escolhi um ISO reduzido, mas costumo usar ISO 6400 na igreja, onde não se pode usar flash. Dizer que estava escuro não ‘pega’!”

“UMA FoTo dE CAThErInE A PrEPArAr-SE, CAPTAdA EM ChEShIrE, EM 2012.”



77

questões de géneroO que há numa fotógrafa de casamentos que torna as imagens de Lisa distintas das de um profissional masculino de topo? “nada”, diz Lisa, ao encolher os ombros. “As minhas imagens são diferentes das de outros porque todos temos estilos diferentes e vemos as coisas de formas distintas. Acho que não tem nada a ver como o facto de eu ser mulher. Ser mulher pode ajudar de manhã, durante a preparação das noivas, pois algumas delas sentem-se mais à vontade com uma mulher por perto. Algumas pessoas referiram que as fotógrafas parecem captar melhor os detalhes do que os homens, mas não concordo com isso. O meu casamento foi fotografado por um

homem. Depende da pessoa e do seu estilo”.A fotografia de casamentos tornou-se

uma área competitiva e Lisa dá boas dicas quanto ao marketing. “A publicidade em revistas de noivas resulta, no meu caso. Já tive várias capas e casamentos incluídos em revistas, o que ajuda a fazer a ligação com os profissionais da indústria e dos locais. Também recebo muitos trabalhos devido a recomendações. disponibilizo álbuns lindos e cada casal tem direito a uma galeria privada online, protegida por palavra-passe. Também tenho um serviço para emoldurar”.

As redes sociais têm sido ferramentas de comunicação úteis, diz Lisa. “Adoro manter o contacto com os casais – e seria estranho não fazer isso depois de passar um dia tão

“Há quem diga que as fotógrafas parecem captar os detalhes melhor que os homens, mas não concordo.”

as dicas de Lisa aLdersLeY

1 Vá a casamentos vá com um fotógrafo

profissional a um casamento e fotografe.

2 apure as técnicas invista em bons

cursos de treino. existem muitos em todo o lado, ministrados por grandes e bons fotógrafos.

3 inspire-se veja filmes com

grande cinematografia e observe imagética bonita – não apenas fotografias num casamento.

4 seja você mesmo Desenvolva o seu

estilo natural e siga-o .

5são negócios... Desenvolva uma

mente empresarial, além da fotografia.

Becky e Paul, Yorkshire, 2013 (acima) “A tirar um minuto antes de começar o serão.”

A chegada de Anna à igreja, Lancashire, 2010 (à esquerda) “Adoro os saltos azuis da noiva. É uma mulher com estilo, com um bocadinho de excentricidade.”



78


estilo descontraído implica que atraio casais descontraídos e que confiam em mim, o que é maravilhoso. Faço o que faço e não estou interessada na próxima moda. Interesso-me pela fotografia honesta e deslumbrante, que permanecerá intemporal e evocativa.”

VEJA MAIS trabalhos de Lisa Aldersley em www.la-photography.co.uk.

íntimo com eles. Até já fotografei os filhos de alguns deles!”. Mas será que os clientes de Lisa se tornaram mais exigentes nesta era obcecada com as celebridades, onde muitas pessoas desejam casamentos grandes e vistosos? “Não... penso que tem mais a ver com o facto de haver mais fotógrafos disponíveis. Os clientes esperam um serviço mais exaustivo pelo preço que pagam – cobertura durante todo o dia, um álbum e todas as imagens em formato digital. Não acho que sejam mais exigentes no que respeita às fotografias. Já viram os meus álbuns e confiam na minha capacidade de captar o casamento da mesma forma. O meu

“os clientes esperam mais pelo preço que pagam: cobertura todo o dia, um álbum e as fotos em digital.”

Sarah e Terry, Stratford, 2011 (em cima) “Sarah queria ter neve no casamento, por isso o pai alugou uma máquina de neve...”

Anna e Gavin, Lancashire, 2010 (no topo, à direita)“Anna e a mãe recolheram estas peças em lojas de caridade.”

Sapatos abandonados, Yorkshire, 2013 (à direita)“Detalhes em vez de imagens com poses combinadas...”

Conteúdos sujeitos a alterações.

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Grátis no CD

Ou será que pode e deve? Saiba tudo no especial da próxima edição, repleto de dicas e segredos!

as principais regras da fotografia de paisagem

É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotografias ou ilustrações da revista O Mundo da Fotografia para quaisquer fins,

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DIREToR GERALAntónio Nunes

ASSESSoR DA DIREção GERAL Fernando Vasconcelos

DIREToR ADm. E FINANCEIRo Alexandre NunesCoNTAbILIDADECláudia Pereira

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DIREToR

Jorge Daniel LopesE-mail: [email protected]

REDAçãoJoana Clara

TRADução E REVISãoCatarina Almeida, Diana Rocha,marta Pinho, Patrícia Caixeirinho

FoToGRAFIATim Tadder (imagem de capa)

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CooRDENADoR DE PRoDução ExTERNA António Galveia

CooRDENADoR DE PRoDução INTERNA Paulo oliveiraARTE DE CAPA Joana NunesPAGINAção

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CD-Rom – EDIção Joana Clara, Jorge Daniel Lopes

CD-Rom – ARTE DE CAPAJoana Nunes

PRoGRAmAção E DESIGNPaulo Santos

CD-Rom – PRoDução/EDIção DE VÍDEoSPaulo Santos

CooRDENADoR DE CIRCuLAçãoCarlos Nunes

SERVIço DE ASSINANTES E LEIToRESmarisa martins – Tel.: 21 862 15 43

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No próximo mês

* Dez ideias criativas

* técnicas de topo para longas exposições de nuvens com filtros ND

* área técnica: tudo sobre as suas objetivas

* Fotografar florestas!

FotoGraFar eDitar

* Converter imagens a preto e branco com o Photoshop elements

* aprenda Lightroom: a interface explicada

* aprenda Lightroom: organizar fotografias

iNsPiração Visto à LuPa

* Fantásticas imagens de futebol com Dave shopland

* entrevista/portfólio com Paulo Calisto

* as melhores fotos dos leitores

* em teste: Panasonic GH4 e a incrível Leica t

* análises no terreno

* Grande confronto: as mais rápidas objetivas para câmaras de sistema compacto

que não pode quebrar!

80

Missão – Paisagens marítimas


1

Missão “Paisagens marítimas”

Deixe-se levar pelos melhores registos dos leitores.

1 Foto do mês de setemBRo Rui david As asas do dragão “Praia da Samoqueira.” Canon eos 5d mark II;

f/16 a 10.37 seg.; Iso 100


81


2

O nosso leitor Rui David foi o vencedor do passatempo Missão de setembro – Paisagens marítimas e receberá um tripé Hama Profil Duo III, no valor de € 59, uma oferta Hama.

www.hama.pt

Oferta extra ao 1º classificado: uma conta anual Retina Premium no valor de € 35.

2 J. Pedro martins As ondas quebravam uma a uma “As ondas do mar quebravam uma a uma.Eu estava só com a areia e com a espumaDo mar que cantava só para mim.”(Sophia de Mello Breyner Andresen) Nikon d300; 11 mm;f/5 a 1/800 seg.


4

82

3


3 João Amaro Pedra da Ursa Nikon d90; 16 mm; f/20 a 10 seg.; Iso 100

4 Pedro Cunha Farol orientador “Podemos ver aquilo que nos rodeia como uma realidade opaca: um ecrã que está ali e não é mais do que isso. Mas há uma maneira de olhar o mundo, de vê-lo no seu conjunto e na sua profundidade, que torna a realidade transparente. Então cada coisa revela uma história, um sentido, um valor...” sony Alpha dsLR-A850; 28 mm;f/9.5 a 30 seg.; Iso 100

O Mundo da Fotografia Digital

83

Missão – Movimento

6

5



6

Carlos Reveles Rumo ao fim do mundo “Fim de tarde. O mar e o céu entrelaçados.” Nikon d5000; 55 mm;f/5.6 a 1/15 seg.; Iso 200

5 António Laranjeira mar alto “O inverno deste ano mudou radicalmente a morfologia das praias portuguesas. Este registo revela a Praia da Adraga despojada das suas areias.” Canon eos 50d; 10 mm;f/11 a 8 seg.; Iso 100

83

84


7


“Agradam-me as fotografias que transcendem, mas que não negam o seu significado literal.”sam Abell

7 Ricardo Campos Paraíso oceânico “Esta fotografia foi feita na arriba fóssil da Costa da Caparica, ao final do dia.” Nikon d7100; 13 mm;f/13 a 0,8 seg.; Iso 100

85



8

8 Jorge G. silva mar vivo

“Estoril.” Nikon d90; f/14 a 2 seg.



ReGRAs de PARtICIPAção

NO CD10

9

86

10 Jorge Feteira entre morros “Ilha de São Jorge, baía de Entre-Morros.” Canon eos 5d mark II; 16 mm; f/8 a 13 seg.; Iso 100

9 Carlos duarte Pescador do tamariz Nikon d7100; 18 mm;f/4.5 a 1/80 seg.; Iso 100


11

Uma paisagem de tirar o fôlego refletida na água, uma cópia de um detalhe inesquecível... Presenteie-nos com as suas fotografias mais impactantes.

Reflexos Envio até 7 de setembro

Missão PaRa NoVEMBRo

© Fernando Fortes

ReGRAs de PARtICIPAção

NO CDConsulte a secção

Passatempos

© João Coutinho

© Fernando Pereira

Oferta extra ao 1º classificado:

uma conta anual Retina Premium, no valor de € 35.

Envie as suas fotos para a Missão de novembro – Reflexos – e habilite-se a ganhar um tripé Hama Profil Duo III, no valor de € 59, uma oferta Hama. Será premiado apenas o 1º classificado.

www.hama.pt© Pedro Cunha


“O assunto é muito mais importante do que o fotógrafo.” Gordon Parks

11 Paulo mendonça the end of the day “Entardecer na praia do Meco, numa composição simples para não interferir com o efeito da água em primeiro plano.” sony sLt-A77; 10 mm;

f/8 a 1 seg.; Iso 100

87

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8989

Visto à lupa

98

90 Análise detalhada à Canon EOS 1200D A mais recente reflex de entrada de gama da marca ao pormenor.

94 Samsung NX30 em teste A novidade da série NX sob as nossas experiências.

98 Análises no terreno Canon Pixma iP8750 e outros equipamentos...

100 Em confronto: As câmaras mais acessíveis do momento!

Em análiseTestamos, com rigor, as mais recentes novidades do mercado: câmaras, acessórios, software, impressoras e muito mais.

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OS NOSSOS SElOS

Testes a equipamentos

90 100


Canon EOS 1200D


90

Anova Canon EOS 1200D substituiu recentemente a EOS 1100D, que já conta três

anos e fica mesmo por baixo da ultrapequena 100D como a primeira câmara do alinhamento da Canon. Esta não é uma grande remodelação – em termos de especificações, parece que a Canon jogou pelo seguro com o sensor de 18 milhões de pontos e o antigo processador Digic 4...

cArActerísticAsDirigida claramente ao utilizador de entrada, a 1200D inclui muitos modos automáticos, incluindo o Scene Recognition Auto e alguns modos criativos para dar às imagens um aspeto diferente. Ao contrário da 100D, estes filtros apenas podem ser aplicados após fotografar, em vez de quando está a captar a imagem.

Na traseira da câmara há um ecrã de três polegadas e 460 mil pontos, que não é tátil nem inclinável. E a ele junta‑se uma ocular ótica que oferece um campo de visão de 95%. É possível captar vídeo Full HD, o que significa que todo o alinhamento de reflex da Canon tem assim a capacidade de registar vídeos em alta resolução. Também pode controlar manualmente a captação de vídeo.

A sensibilidade de origem da câmara começa em ISO 100 e chega a 6400, expansível até 12800. Há nove pontos de autofoco, mas apenas o ponto central é de tipo cruzado. A câmara pode captar até três frames por segundo, o que parece pouco em comparação com os cinco frames por segundo da Nikon D3300,

por exemplo. A Canon não incluiu Wi‑Fi ou NFC na 1200D. Embora tal possa desencorajar quem quer utilizar o smartphone com a câmara, isto seria de esperar a este preço. A autonomia é, alegadamente, de até 500 fotografias, o que é razoável... Aqui a 1200D também não compete bem com a Nikon D3300, que tira mais de 700 por carga. Mas os preços são diferentes...

construçãoA Canon deu à 1200D um design melhorado em comparação com a 1100D – mais semelhante à 700D, que se situa acima no alinhamento.Como não está presente um ecrã tátil, todo o controlo é feito pelos botões físicos, ao contrário de outras reflex na gama. Apesar de ser um modelo de entrada de gama, inclui um número aceitável de botões na traseira, incluindo botões específicos para equilíbrio de brancos e sensibilidade ISO, por exemplo.

Tal como em todas as reflex digitais Canon, há um seletor de modos no topo, para permitir alterações rápidas entre os modos de disparo. Ao contrário da 100D, para ativar a captação de vídeo tem de colocar o seletor de modos nesta definição. E o botão Live View na traseira da câmara pode ser usado para começar a gravar.

Ao pressionar o botão do menu rápido, marcado como Q, pode passar pelas 12 definições diferentes exibidas no ecrã e mudá‑las com o seletor de scroll. Pode então, por exemplo, navegar até ao sistema de medição e fazer scroll com o marcador para mudar de medição geral para medição por pontos. Não há muitas opções criativas na 1200D, mas pode fazer experiências com Picture Styles antes de fotografar. Existem várias predefinições, como Landscape e Monochrome, que pode alterar ao aumentar o contraste, por exemplo. Uma vantagem é que pode fotografar em formato Raw, para manter uma

> especificAções sensor CMOS APS‑C 18 MP

(22,3 x 14,9 mm)

fator de conversão 1,6xMemória SD/SDHC/SDXCocular Ocular ótica,

95% de cobertura, 0,8x de ampliação

resolução vídeo Full HD (1.920 x 1.080 píxeis) a 30, 25 ou 24 fps

Gama iso ISO 200‑6400 (expansível até 12800)

Autofoco 9 pontosVel. disparo (máx.) 3 fpsecrã LcD 3’’; 460 mil pontosVel. obturação 1/4.000‑30 seg.peso 480 gramas (inclui bateria

e cartão de memória)Dimensões 129,6 x 99,7 x 77,9 mmBateria Iões de lítio, BLS‑5

Bom negócio?

Em cima Com uma objetiva de kit razoável incluída, a EOS 1200D terá certamente uma boa relação entre desempenho, qualidade e preço.

A Canon EOS 1200D oferece certamente uma boa relação qualidade/preço – mas como são as imagens? Vamos descobrir...

refLeX Canon EOS 1200D > € 429 (apenas corpo) > www.canon.pt

vídEo nO CD


91

CAnOn 1200Dkitzone 91


Vale a pena o upgrade?

O sistema iFCL da Canon dá prioridade à claridade sob o ponto AF ativo. Embora funcione bem na maioria das condições, pode levar a sub ou sobre‑exposição num cenário de alto contraste. Poderá ter de usar a compensação de exposição.

Gíria fotográficaMedição iFCLSe tiver uma 1100D (à esquerda),

a 1200D provavelmente não vale o upgrade. Mas se procura a sua primeira reflex digital ou um segundo corpo, esta opção é bastante boa – e, por este preço, é uma pechincha. Se puder dar mais dinheiro, talvez queira ver

a 100D (€ 689, apenas o corpo), que tem um corpo mais pequeno e leve, algumas especificações mais avançadas e um ecrã tátil. Vale a pena olhar também para a nikon D3300, se a sua preocupação principal é a resolução do detalhe.

imagens detalhadasO sensor da 1200D é capaz de registar detalhe fino, mas não tão bem como a nikon D3300.

sistema versátilEstá disponível uma

enorme gama de objetivas para a baioneta EF/S,

incluindo a macro f/2.8 de 60 mm que “fez” esta foto.

efeitos incluídosExperimente os Picture Styles para captar com cores diferentes ou a preto e branco.

proVA ViVA

A MELHOr FOtOO que adoramos na 1200D,

numa única imagem.

Canon EOS 1200D


92

versão inalterada da imagem, caso seja necessário.

DeseMpenhoA qualidade de imagem é muito boa. As cores são brilhantes e dinâmicas, sem serem demasiado vivas. A 1200D mantém a propensão da Canon para tons agradavelmente quentes e que ficam bastante precisos. Pode usar Picture Styles para fazer experiências e ver como fica a cor, o que é útil se quiser aumentar a intensidade e/ou o contraste. Usar a definição Automatic é bom para cenários de fotografia quotidianos, enquanto

a definição Monochrome oferece imagens a preto e branco agradáveis. Em comparação com os 24,2 milhões de píxeis da Nikon D3300, 18 MP podem parecer modestos... Mas a 1200D é capaz de registar bastante detalhe. Os testes em laboratório indicam que a 1200D se sai bem na resolução do detalhe, dando‑lhe prioridade em relação à redução

do ruído, sobretudo em ficheiros Raw. Se examinar as imagens em tamanho real, é possível ver alguma suavização a sensibilidades a meio da gama, mas isto não é algo que perturbe tamanhos de impressão de A3, por exemplo. A sensibilidades baixas, como ISO 100 ou 200, o detalhe é bem retido. O ruído é geralmente bem controlado por toda a gama de sensibilidade. A sensibilidades relativamente altas, como ISO 800, é muito baixo, o que é ótimo. Felizmente, o detalhe fica também bastante bem registado nestas sensibilidade. Há mais ruído visível a ISO 1600, embora o sistema de redução se saia bem a mantê‑lo no mínimo. Há mais detalhe visível em ficheiros Raw com a redução de ruído desligada. Tal significa que pode aplicar o seu próprio tratamento com o software Canon Digital Photo Professional, que vem com a câmara, dependendo se quer dar prioridade à resolução ou à falta de ruído.

Como outras Canon, a 1200D usa o sistema de medição exclusivo iFCL. Geralmente, este sistema faz um bom trabalho ao produzir exposições equilibradas, mas pode ser problemático se estiver a fotografar

O botão à esquerda

permite mudar o ponto AF ativo,

dos quais há nove disponíveis.

A cobertura com textura e o punho

volumoso da 1200D ajudam

ao apoio firme.

As rivais…Veja como a EOS 1200D se sai face à concorrência.

“A EOS 1200D é menos uma remodelação da antecessora e mais um ligeiro upgrade...”

A canon eos 1200D à lupaUm pequeno guia das funções‑chave desta câmara.

Botão para fotografar com o Live View – as velocidades de focagem reduzirão drasticamente.

canon eos 100D/sL1€ 689 (apenas corpo)A reflex mais pequena e leve do mercado e uma opção fantástica como primeira câmara entusiasta. Por dentro é igual à Canon EOS 650D.

fujifilm X-A1€ 449 (18‑50 mm)A X‑A1 é uma câmara de sistema compacto que tem construção e preço atrativos, e torna a descida da qualidade da Fuji X‑M1 aceitável.

nikon D3300€ 479 (apenas corpo)Com alta resolução obtida com o sensor instalado, a D3300 satisfaz os fotógrafos que querem megapíxeis sem poupar na qualidade de imagem.

A Canon não fez alterações drásticas à interface de utilizador da câmara – é simples e eficaz.

Toque no botão Q para aceder a 12 definições usadas com frequência, como a medição.

Como é típico das reflex Canon, há uma boa gama de botões de controlo na EOS 1200D.

93

Canon EOS 1200D


A Canon produziu aqui uma câmara fiável e capaz de criar imagens capazes... Se procura a sua primeira reflex digital e não se importa de comprar algo sem grandes luxos, a 1200D é uma excelente opção.

CArACTEríSTiCAS

iMAgEnS

COnSTruçãO

QuAL./ PrEçO

CLASSiFiCAçãO FinAL

Veredicto

uma cena de alto contraste.Mas o sistema automático

de equilíbrio de brancos é excelente na maioria das situações. Ao fotografar sob luz artificial, a câmara tende ligeiramente para os tons mais quentes, mas não é desagradável. Pode sempre escolher uma definição de equilíbrio de brancos mais específica!

As velocidades de processamento são, por vezes, um pouco fracas. Por exemplo, se tirar um par de fotografias em rápida sucessão, esperar até que apareçam no ecrã traseiro leva alguns frustrantes segundos. Tal deve‑se, provavelmente, ao processador “antigo”. Na verdade, este é um problema também na Nikon D3300.

As velocidades de autofoco costumam ser boas em luz brilhante. A objetiva de kit demora um pouco mais a focar do que outras e, por não ser hipersónica nem ultrassónica, pode parecer muito ruidosa se fotografar num ambiente tranquilo. É de notar, também, que mudar para

Live View reduz significativamente a velocidade a que a câmara foca, por isso só se recomenda para fotografar assuntos imóveis ou quase imóveis. Pode ser útil para fotografar assuntos macro, em que a vista maior ajuda a obter um foco muitíssimo preciso...

Voltando à objetiva de kit, a ótica de 18‑55 mm e f/3.5‑5.6 incluída mostra um bom desempenho. Ao fotografar com aberturas médias como f/8 pode avaliar a nitidez – imagens razoavelmente nítidas em toda a cena. E, embora a autonomia não seja tão boa como a da Nikon D3300, o desempenho é positivo de qualquer forma e em várias situações distintas. Fotografámos durante algumas horas de cada vez, e o indicador da bateria ainda exibia a bateria cheia ou quase cheia ao final do dia. É pouco provável que precise de uma segunda bateria, a não ser que planeie fotografar durante vários dias seguidos sem poder recarregar a bateria, por exemplo.

VereDictoTrês anos é muito tempo para esperar por um upgrade, por isso sentimo‑nos um pouco dececionados por não ver algo um pouco mais revolucionário nas especificações da 1200D. Posto isto, a qualidade de imagem é ótima, mesmo que não seja um grande salto em frente em relação à 1100D. A resolução do detalhe é boa, mas não tão boa como a da Nikon D3300, que tem um sensor com resolução mais elevada e não tem filtro anti-aliasing. Todavia, a não ser que planeie fazer impressões enormes, isto não deverá ser um grande problema para a maioria dos assuntos. A 1200D não inclui ecrã tátil, é certo... Mas talvez esta ausência ajude a manter o melhor de tudo – o preço reduzido!

Em cima, à esquerda As imagens mostram um contraste agradável e bastante detalhe.

tecnologiaApp Canon EOS Companion

Enquanto a nikon inclui um guia integrado na câmara para tirar

fotos com a D3300, a Canon criou uma app que o ensina a usar a câmara e ainda dá dicas, sugestões e inspiração para fotografar. A EOS Companion está disponível para Android e iOS. inclui um jogo divertido e também exercícios que ensinam a por em prática técnicas mais convencionais, como destacar o assunto sobre o plano de fundo, por exemplo. E os tutoriais passo a passo que se dedicam ao uso de objetivas podem ser úteis quando quiser usar outras objetivas sem ser a que é fornecida no kit da 1200D.

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Samsung NX30

ANX30 da Samsung usa o mesmo sensor APS-C de 20 MP que todas as outras câmaras de sistema compacto da

gama NX (exceto a NX Mini, que usa um sensor menor, de uma polegada). E usar o mesmo sensor é um bom ponto de partida, pois o bom desempenho é conhecido... Mas há características adicionais neste novo modelo que apelam aos verdadeiros entusiastas. Para começar, a velocidade de obturação máxima de 1/8.000 seg. e a função de disparo contínuo de 9 fps!

Na traseira há uma agradável surpresa. Pela primeira vez numa CSC da Samsung, está presente uma ocular eletrónica inclinável que exibe uma resolução de 2.359 milhões de pontos. E esta é acompanhada por um ecrã tátil articulado de três polegadas e 1.037 milhões de pontos. A câmara inclui ainda um sistema AF híbrido, em que o sensor conta com 247 pontos de AF de deteção de fase e 105 pontos de deteção de fase.

A Samsung é uma enorme defensora da tecnologia Wi-Fi, por isso o facto de esta estar presente

na NX30 não surpreende. Além da capacidade de carregar fotos para as redes sociais diretamente e de controlar a câmara remotamente, a Samsung oferece uma série de outras opções com a NX30, incluindo uma função de monitor de bebé.

A NX30 está equipada com uma objetiva iFunction de 18-55 mm como padrão. As objetivas iFunction são

únicas para a Samsung e permitem controlar alguns elementos da câmara através de um botão na própria objetiva. Anunciada ao mesmo da NX30, a objetiva zoom de 16-50 mm f/2.0-f/2.8 eleva o número de objetivas disponíveis para a gama NX para 13 – e todas incluem a ótica iFunction. Esta série de objetivas não é tão vasta como a disponível para câmaras Micro Quatro Terços da marca, mas há aqui algumas objetivas fixas e de zoom interessantes. Uma vez que está no topo da gama da Samsung, a NX30 compete diretamente com câmaras como a Sony Alpha 6000, a Panasonic GH4, a Olympus OM-D E-M10 e até a Fujifilm X-T1, com a qual partilha a forma semelhante e o estilo rétro.

construção e mAnuseioA NX30 adota um estilo tipo reflex, ao contrário de algumas das CSC mais “lisas” da Samsung. Há um punho volumoso, com textura e forma

> especificAções

CSC Samsung NX30 > € 699 (com objetiva 18-55 mm) > www.samsung.pt

Teoricamente, a NX30 deverá ser a melhor CSC da Samsung até à data. Venha descobrir porque é tão apelativa...

sensor: Sensor CMOS 20,3 MP APS-C (23,5 x 15,7 mm)

fator de 1.5x conversão:

memória: SD/SDHC/SDXCocular: EVF inclinável com

2.359 milhões de pontosresolução vídeo: 1.080pGama iso: 100-25600Autofoco: 247 deteção de contraste,

105 deteção de faseVel. disparo (máx.): 9 fpsecrã: Ecrã tátil articulado

AMOLED, 1.037 milhões de pontos

Vel. obturação: 1/8.000-30 segundospeso: 375 gramas (sem bateria)Dimensões: 127 x 95,5 x 41,7 mmBateria: Bateria de iões de lítio

BP1410 recarregável

Boa novidade!

Em cima A oferta de objetivas para o sistema Samsung NX é bastante boa.

sony Alpha 6000 € 649 (corpo)Como está perto de ser de ser a câmara de sistema compacto perfeita, a A6000 produz imagens fantásticas e é ótima de usar.

As rivais…Veja como a Samsung NX30 se sai face à concorrência.

fujifilm X-t1 € 1.199 (corpo)Esta câmara da Fujifilm apresenta um design rétro apelativo e, acima de tudo, é capaz de captar imagens soberbas.

olympus om-D e-m10€ 599 (corpo)A E-M10 é uma câmara de que gostamos muito entre a gama Olympus. Um modelo que concede imenso controlo e produz fotografias gloriosas.


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Nome

Em cima As cores ficam excelentes e os tons de pele têm um aspeto natural.

arredondada, dando uma sensação de segurança quando lhe pegamos. Também há um apoio de polegar elevado na traseira da câmara, que o ajuda a pousá-la confortavelmente.

Apesar de a NX30 apresentar um ecrã tátil, há muitos botões, o que provavelmente agradará aos utilizadores mais tradicionais. Usar o ecrã e os botões em combinação é ótimo para alterar definições rapidamente. Um botão de função dá acesso às definições mais usadas

– premir este botão faz aparecer um modo de visualização que pode percorrer usando as teclas direcionais.

Para alterar o ponto de autofoco, pode premir o botão central da almofada de navegação e usar as teclas direcionais para chegar ao ponto

“Há muitos botões, o que provavelmente agradará aos utilizadores mais tradicionais.”

que deseja, ou pode apenas tocar no ecrã. Outra característica útil é o facto de poder definir o ponto de autofoco arrastando o canto da caixa pelo ecrã até outro ponto. Quando terminar, basta arrastar a segunda caixa de volta ao ponto de autofoco. O ecrã articulado encaixa bem no corpo da câmara, enquanto a articulação do mesmo parece estável. A ocular tem um design inteligente – além de ter um sensor que deteta quando a câmara está encostada ao olho,


tons de peleApesar da maquilhagem da modelo, nota-se que os tons de pelo têm um aspeto bastante natural.

cores fiéisNão nos podemos queixar do desempenho da NX30 no que diz respeito às cores das fotos captadas...

pormenoresSeja em retratos ou noutras situações fotográficas, as imagens mostram detalhes bem retidos. Convencem!

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Samsung NX30


é possível incliná-la segundo vários graus, o que é útil quando fotografa a partir de ângulos incómodos.

DesempenhoConstatámos com satisfação que o sensor usado na gama NX produz, mais uma vez, excelentes imagens. Há muito detalhe e as cores têm boa saturação. Esta é uma câmara que a Samsung espera e pretende que seja usada com outras objetivas além da de kit. Quando é usada em junção com algumas das opções disponíveis,

a câmara mostra um excelente desempenho. E isto não significa que a objetiva de kit é má, sendo que a pode ir usando enquanto poupa para outras.

Examinar as fotografias em tamanho inteiro revela que há algum alisamento da imagem ao longo da gama de sensibilidade; porém, isto não é muito visível em formatos normais de impressão ou de visualização na Web. O ruído de imagem em sensibilidades altas, enquanto fotografa com luz fraca, também é mínimo. A NX30 tem tendência para subexpor ocasionalmente, o que implica que terá de introduzir alguma compensação de exposição para obter a exposição certa. O sistema automático de equilíbrio de brancos faz um ótimo trabalho ao produzir cores precisas, mesmo em condições de iluminação artificial. A Samsung não afirma ter o autofoco mais rápido do mundo, mas a focagem é expedita,

especialmente em boas condições de luminosidade.

VereDictoParece que a Samsung construiu finalmente uma câmara que os entusiastas vão desejar ter na sua coleção... Trata-se de um modelo bem pensado a todos os níveis, sendo um CSC que, fundamentalmente, gera imagens fabulosas. O sistema NX começa assim também a crescer, de forma a tornar-se um conjunto mais completo – e é devido a alguns detalhes óticos adicionais disponíveis que a Samsung NX30 ganha vida.

“O sistema automático de equilíbrio de brancos faz um ótimo trabalho nas cores!”

A samsung nX30 vista à lupaUm pequeno guia com as funções-chave desta câmara.

Um sensor de olho na EVF deteta de modo automático quando a câmara está encostada ao seu rosto.

Use esta roda para alternar entre modos de exposição, incluindo automático e Prioridade à Abertura.

O sensor de olho é lento e, se o nariz tocar no ecrã, pode alterar definições quando leva a câmara ao olho.

O botão de função permite aceder rapidamente ao ecrã que mostra as definições mais utilizadas.

O ecrã encaixa bem no corpo da câmara; esta ranhura ajuda-o a movê-la.

Toque no botão OK e clique nas teclas de navegação para alterar o ponto de autofoco.

A Samsung está em perseguição do extremo topo de gama do mercado, o que deve criar um clima interessante para todos os outros fabricantes. A NX30 é uma boa surpresa, sem dúdida...

Em baixo Todos os comandos estão bem dispostos no corpo da câmara, como pode ver.

CArACTEríSTiCAS

iMAgENS

CONSTrUçãO

qUAl./ PrEçO

ClASSiFiCAçãO FiNAl

Veredicto

3 Editorial.indd 3 07/08/14 15:14

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Impressão de fotos em A3, com qualidade e a bom preço...

Canon Pixma iP8750

Tempos houve em que as impressoras A3 custavam uma pequena fortuna e exerciam

um enorme peso sobre a sua secretária... As tendências agora apontam para equipamentos mais pequenos, leves e estilizados, como esta Pixma iP8750.

Quanto a dimensões, este modelo não suplanta algumas concorrentes, mas, com 590 x 331 x 159 mm, assume-se como pequena para uma impressora A3 – em especial se comparada com a “irmã maior”, a Pro-100. Está presente Wi-Fi,

claro, para integração na sua rede doméstica, e é possível imprimir a partir de dispositivos móveis, inclusivé.

Felizmente, a iP8750 é competente. Com definições de qualidade maximizadas, uma impressão A3 sem margens surge em menos de quatro minutos, ou em pouco mais de dois se for em A4. E uma fotografia monocromática demora cerca de cinco minutos a imprimir. Bons resultados.

E este não é um caso de quantidade sem qualidade: cores bem saturadas, tons de pele precisos e as impressões em escala

de cinza também parecem bem, apesar de surgir uma dominante de cor em tom ciano, se a imagem for muito “exigente”. Nota-se que a iP8750 mantém a separação da escala de cinzentos muito bem. Contudo, os padrões de teste diagonais e circulares não ficaram tão suaves como já vimos noutros modelos da marca. Ainda assim, na prática, as impressões não apresentam falhas consideráveis, sendo que, para obter resultados mais convincentes, terá sempre de gastar mais dinheiro...

impressora foTográfica > € 399 > www.canon.pt

No terreno

O mais recente equipamento fotográfico revisto em ação!

Canon Pixma iP8750

9999


Testes no terreno

Já pode adquirir uma solução Creative Cloud dedicada apenas à fotografia.

Câmara de vídeo de ação barata!

TidymaticSe tem por hábito fotografar com o iPhone, rapidamente ficará com o Rolo da câmara atolado de imagens, certo? O que esta app faz, então, é “canalizar” algumas das suas fotos para serviços como o Dropbox, o Facebook e o Twitter, por exemplo, ajudando a organizar as “hostes”. Mas é certo que o próprio iOS 6 já faz isto, contudo...

€ 0,99 | www.tidymatic.de

actioncam € 109 > www.decathlon.pt

edição de imagem desde € 12,29/mês > www.adobe.com/pt

Sim, é verdade: a troco de apenas 12,29 euros por mês, pode subscrever o Adobe Photoshop CC e o Lightroom 5 para utilizar no seu computador Mac

ou Windows e também... no iPad e no iPhone. Isto porque as versões mobile/web do Lightroom e Mix do Photoshop estão incluídas, com sincronização entre dispositivos. E tudo acaba por “casar” bem, como já tivemos oportunidade de experimentar, tornando este recurso bastante útil para fotógrafos. E são as versões mais recentes de ambos os programas de edição que são fornecidas, claro, com destaque para uma outra novidade que realmente acrescenta algo de valor face às versões anteriores do Photoshop e do Lightroom. No primeiro surgem, por exemplo, vários novos efeitos de perspetiva e desfoque que são engraçados de aplicar... E no segundo as novidades são, acima de tudo, a ferramenta Upright e o Pincel de recuperação, que permite remover elementos indesejados de uma imagem, um pouco ao estilo do Photoshop. Vale a pena!

d e uma camcorder de ação – destinada a gravar em alta definição todas as suas aventuras desportivas, por

exemplo – queremos acima de tudo qualidade de imagem de vídeo, certo? Isso a G-Eye apresenta, sem dúvida, o que se nota assim que passamos os ficheiros do cartão microSD para o PC. Grava a 1.080p (30 fps) e 720p (60 fps), ao passo que as fotografias são captadas pelo sensor de 5 MP e com a ajuda de alguns modos especiais de disparo, nomeadamente o time lapse (intervalos de dois a 30 segundos) e as “rajadas” de três fotos. Resultados razoáveis. O que a G-Eye não inclui é alguns acessórios úteis – caixa estanque, ecrã traseiro e bateria extra –, que são vendidos à parte (€ 29,95 cada). O formato físico é bastante pequeno e leve, em tudo semelhante a alguns modelos mais antigos da Rollei neste segmento, e o manuseamento da interface requer habituação. Do que gostámos menos foi da autonomia, um pouco acima das duas horas a gravar em Full HD.

As recentes versões móveis do Photoshop e do Lightroom estão incluídas neste pequeno pack dedicado em exclusivo à fotografia e edição de imagem.

A G-Eye não traz na “bagagem” vários acessórios incluídos, como algumas das suas adversárias, mas satisfaz bastante...

Adobe Creative Cloud (fotografia)

G-Eye Escape

app móvel fotográfica

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As câmaras mais acessíveis


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© D

ave

Cau

drey

Qual delas oferece a melhor qualidade de imagem pelo menor preço? Colocámos frente a frente algumas reflex e CSC da nossa praça, com preços atrativos, numa tentativa de descobrir…

As mais baratas reflex e CSC!

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e CSC!

nesta competição1 canon eos 1200D (18-55 mm), € 529 Apesar de ser um modelo muito recente, esta reflex de 18 MP da canon é uma das câmaras mais acessíveis deste grupo.

2 Fujifilm X-m1 (16-50 mm), € 499 Com o mesmo sensor de formato APS-C com 16,3 MP da câmara topo de gama X-Pro1, esta CSC de dimensões reduzidas e potencial promissor tem bastante para oferecer.

3 nikon D3300 (18-55 mm), € 649 A nova reflex de entrada de gama da Nikon oferece uma resolução de 24,2 MP, o patamar mais elevado do grupo de câmaras aqui em teste.

4 olympus pen e-pm2 (14-42 mm), € 399 Esta câmara de sistema compacto Micro Quatro Terços de 16,1 MP, a Olympus PEN E-PM2, acaba por ser o modelo mais acessível em termos de preço entre todo o grupo do teste.

5 panasonic Dmc-G6 (14-42 mm), € 649 A Lumix G6 de formato Micro Quatro Terços apresenta uma resolução de 16,1 MP e é a única CSC do grupo com uma ocular integrada.

6 samsung smart nX300 (20-50 mm), € 499 Esta NX300 apresenta-se com um sensor de imagem APS-C de 20,3 MP e um ecrã tátil inclinável desproporcionado. Talvez seja a proposta mais interessante de momento no portfólio da marca.

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Qualquer câmara só é tão boa quanto o sistema

completo de objetivas e os acessórios que a suportam. E todos as marcas neste teste cobrem o essencial. A maioria oferece uma boa seleção de objetivas fixas, de zoom,

superzoom, teleobjetivas e grandes-angulares. Se estiver interessado em objetivas especializadas, como superteleobjetivas, olho de peixe ou basculadas, para corrigir a perspetiva, verá que os corpos Canon e Nikon

oferecem mais versatilidade. Isto é verdade para as objetivas de ambas as marcas, bem como para as objetivas compatíveis com fabricantes independentes como a Sigma, a Samyang, a Tamron e a Tokina.

produzida eletronicamente a partir do sensor de imagem principal. Tal como nas compactas, que têm objetivas integradas, é comum nas CSC o ecrã traseiro ser usado para compor fotos. Na verdade, a Panasonic G6 é a única CSC do grupo aqui em teste com uma ocular eletrónica integrada, embora haja uma ocular de encaixe opcional disponível para a Olympus PEN E-PM2. A falta de uma ocular em muitas CSC pode dificultar a pré-visualização de fotos sob luz solar brilhante, e os disparos podem estar mais sujeitos à vibração da câmara ao segurá-la à distância de um braço para ver a cena no LCD. Mesmo assim, os fotógrafos que estão a passar de uma câmara compacta normal vão achar que o estilo de disparo usado para uma CSC parece totalmente natural.

FocaGem rápiDaOs sistemas de autofoco de detação de fase das reflex têm a reputação de serem rápidos. Mas muito depende da qualidade dos acionadores do autofoco integrados nas objetivas. As objetivas ultrassónicas anelares podem ser super-rápidas, enquanto

“A coisa mais importante numa câmara de entrada de gama é oferecer uma boa qualidade de imagem e facilitar-lhe a vida...”

condições de teste Conselhos em que pode confiar

a s câmaras deste grupo grupo foram testadas

em diferentes condições, que variavam entre cenários interiores com luz artificial e sessões exteriores sobre condições clara, nubladas e encobertas. Verificámos a eficácia e precisão dos sistemas de autofoco

e medição, assim como o desempenho das oculares. Testámos também a capacidade para obter uma boa qualidade de imagem na gama de sensibilidade, de ISO elevados e reduzidos. Também submetemos todas as câmaras a vários testes de laboratório. Foram captadas

várias séries de fotografias a gráficos de teste sob condições de luz controladas, obtendo resultados quantificáveis de desempenho em termos de amplitude dinâmica, ruído digital e resolução, assim como precisão no registo da cor e exposição.

como comprar Acessórios Há uma certa liberdade em ser um recém-chegado ao mundo da fotografia: essa

pessoa não é atormentada por uma coleção de objetivas, flashes externos e outros acessórios já existente lá em casa, e que são específicos de uma marca ou formato. Ou seja, pode dar-se ao luxo de pesar todas as opções e alternativas sem ter de estar preocupado com a possibilidade de tornar a maioria do seu kit existente supérflua. Construir um kit é o grande atrativo de investir em qualquer design de câmara de objetivas intermutáveis. Em vez de estar limitado pela objetiva integrada de uma câmara compacta tudo-em-um, pode escolher as melhores objetivas para o tipo de fotografia que prefere. A seleção varia entre ultragrande-angulares e teleobjetivas longas, macros de aproximação e muito mais.

escolha Da câmara Não há muito tempo, comprar uma câmara mais a sério significava comprar uma reflex. Atualmente, a fórmula testada e aprovada enfrenta uma concorrência cada vez mais dura das CSC (câmaras de sistema compacto). E a diferença fundamental entre os dois designs reduz-se a um simples “truque” com espelhos. Como o nome sugere, uma reflex tem um em espelho refletivo atrás da baioneta. Este direciona a imagem projetada pela objetiva para uma ocular ótica, que oferece, possivelmente, a vista mais natural e detalhada quando compõe a foto. A imagem também é direcionada para um módulo de autofoco de deteção de fase dedicado e para um sistema de medição para definições de exposição automáticas.

Por outro lado, as CSC não têm espelho. A imagem de visualização é

os designs de motor elétrico ou ultrassónico mais standard tendem a ser relativamente lentos. Vale a pena referir que, no modo de disparo Live View, pode usar uma reflex da mesma forma que uma CSC, pré-visualizando a foto no ecrã LCD. Neste caso é usado o autofoco de deteção de contraste e o autofoco torna-se francamente lento. Contudo, a velocidade de autofoco das CSC, em que o autofoco de deteção de contraste é geralmente a única opção, é com frequência muito mais rápida do que ao usar uma reflex no modo Live View. A faceta mais atrativa das CSC, especialmente das que não têm oculares integradas, é simplesmente o facto de serem pequenas e leves. A omissão do espelho e da ocular permite uma construção muito mais fina e compacta, juntamente com a possibilidade de pesar menos. Por exemplo, a Olympus PEN E-PM2 tem pouco mais de metade da algura e peso da Canon 1200D, e menos de metade da espessura da mesma.

tamanhos Do sensorUm componente que não encontrará em qualquer câmara a estes preços é um sensor full-frame, assim chamado por ter o mesmo tamanho que um frame de película de 35 mm – 36 x 24 mm. O formato de sensor mais comum é o APS-C (Advanced Photo System - Classic), que tem um tamanho de cerca de 23 x 15 mm, e surge na maioria das câmaras do teste.

Há diferenças entre sensores APS-C de várias fabricantes, mas a maioria tem um fator de conversão de 1.5x, ou 1.6x nas reflex Canon. Este iguala o multiplicador de distância focal que dá a amplitude “efetiva” da objetiva, em comparação com o de uma câmara full-frame. Por exemplo, usar uma objetiva de 50 mm nas câmaras Fujifilm, Nikon e Samsung do teste daria uma distância focal efetiva de 75 mm, ou 80 mm na Canon.

O formato Micro Quatro Terços

103



adotado pela Olympus e Panasonic usa sensores de imagem mais pequenos que os APS-C, medindo cerca de 17 x 13 mm. Por isso, têm também um fator de conversão maior de 2.0x, logo uma objetiva de 50 mm teria uma distância focal efetiva de 100 mm. Uma desvantagem é que, em qualquer distância focal efetiva, a profundidade de campo será maior, dificultando o desfoco do plano de fundo nos retratos e naturezas mortas. Mas é mais fácil manter objetos próximos e distantes de uma cena simultaneamente nítidos

evitar a vibração da câmara é mais

fácil com estabilização de imagem, que compensa pequenos movimentos enquanto tira a foto. A Olympus E-PM2 é a única aqui com estabilização integrada. Funciona com qualquer objetiva. Mas a estabilização na objetiva

ótica pode ser mais eficaz. E há objetivas estabilizadas para todas as câmaras do grupo. A objetiva de kit Samsung de 20-50 mm da NX300 não tem estabilização. Mas há uma objetiva estabilizada de 18-55 mm em opção para a NX300, embora seja maior.

explicar Estabilização de imagem

“XXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX”

em fotografia de paisagem. Como mencionámos mais cedo, pode ser frustrante se quiser alternar entre marcas de câmaras e as suas lentes forem incompatíveis. O sistema Micro Quatro Terços tem uma vantagem neste aspeto, uma vez que as mesmas objetivas podem ser usadas nas diferentes marcas de câmaras que são baseadas no mesmo formato.

Por fim, o mais importante em qualquer câmara de entrada de gama é oferecer uma boa qualidade de imagem ótima e facilitar a vida aos principiantes. Avancemos...

a ter em conta

AS CâMArAS MAiS ACESSívEiS... O guia das características mais importantes das reflex e CSC mais baratas.

Botões de controloSobretudo em câmaras de dimensões reduzidas com pouco espaço noutro sítio, os botões de controlo costumam estar reunidos no lado direito da traseira.

objetivas de kitFaz sentido comprar uma câmara de entrada com uma objetiva de kit, pois é provável que não tenha nenhuma objetiva... E poupa mais dinheiro do que comprando em separado.

ecrã traseiroOs ecrãs não refletores são úteis, especialmente na ausência de uma ocular, quando tem de usar o ecrã para compor as suas fotos. Também é bom que inclua articulação e funções táteis, de preferência.

cursor de modosÀ exceção da Olympus, todas as câmaras do teste têm um cursor de modos de disparo no topo, para dar acesso fácil aos modos de exposição, por exemplo.

punhoUm punho para os dedos com superfície com textura permite agarrar a câmara de forma mais segura e confortável. Os punhos da Fujifilm e da Olympus são relativamente pequenos.

sapataMais úteis que um flash, as sapatas permitem o encaixe de um flash externo dedicado, que será mais potente e adicionará versatilidade.

Flash incorporadoAs câmaras Canon, Fujifilm, Nikon e Panasonic têm módulos de flash incorporados. As câmaras Olympus e Samsung têm a opção de módulos de flash de encaixar em separado.

ocularComo reflex, a Canon e a Nikon têm oculares óticas. A Panasonic integra uma ocular eletrónica e as outras CSC não têm nenhuma.

104 kitzoneSLr / CSC GrOup tEStkitzoneSLr GrOup tESt


Canon EOS 1200D com objetiva de 18-55 mm € 529

eminentemente popular como uma reflex para principiantes, a Canon EOS 1100D tem mais

de três anos. E apresenta uma forma quase idêntica à da substituta direta, a nova EOS 1200D (em teste detalhado atrás...). Apesar de ainda estar no último degrau da escada de reflex da marca, a câmara exibe

melhorias significativas em relação à 1100D. O número máximo de píxeis para fotos obtém um aumento de 12,2 MP para 18 MP, e o formato de vídeo foi atualizado de 720p para 1.080p.

A EOS 1200D é mais inteligente que a antecessora – adiciona um modo de disparo automático inteligente, com base na análise de qualquer cena. Os filtros criativos

são outra adição, incluindo opções para câmaras toy e olho de peixe. Até tem a EOS Companion, uma app que pode adicionar ao seu smartphone e tablet iOS ou Android para ter dicas de fotografia. Contudo, o modo de disparo Guide que está incluído na Nikon D3300 é mais útil – pelo menos para quem tem só duas mãos.

A 1200D mantém o processador de imagem Digic 4 “envelhecido” da 1100D, enquanto que outras reflex Canon recentes e até a CSC EOS M incluem processadores Digic 5 ou 5+. Pelo menos o ecrã LCD foi melhorado de 2,7” e 230 mil pontos para 3,0” e 460 mil pontos. É a resolução mais baixa do grupo, igualando a da Olympus E-PM2, embora não tenha a função tátil.

DesempenhoO sistema de autofoco de deteção de fase de nove pontos funciona bem, mas pode ter dificuldades sob luz fraca. O autofoco de deteção de contraste no modo Live View é lento, tal como a cadência de disparo de 3 fps. A qualidade de imagem é boa, mas esperávamos menos ruído sob condições de iluminação reduzida com definições ISO altas.

1

em cima O modo de disparo inteligente Auto + (a verde) estava em falta na 1100D.em baixo O flash pode ser útil, mas falta-lhe um modo de comando sem fios.

uma atualização significativa mas não deslumbrante.

a canon eos 1200D vista à lupaÉ esta a imagem padrão das traseiras das reflex Canon.

ocularA ocular oferece uma ampliação de 0.8x e 95 por cento de cobertura, que é típico nesta classe de reflex.

ecrã traseiroIguala a maioria dos rivais no tamanho físico, mas tem apenas 460 mil pontos de resolução.

BotõesTambém dão acesso ao ISO, ao modo autofoco, ao equilíbrio de brancos e ao modo de disparo.

Botão QO menu Quick da Canon é tipicamente intuitivo e eficiente, mas seria melhor se o LCD fosse tátil.

CArACTEríSTICAS

IMAGENS

CONSTrUçãO

QUAL./ PrEçO

CLASSIFICAçãO FINAL

Veredicto

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uma CSC que pode competir com as reflex...

Fujifilm X-M1 com objetiva de 16-50 mm € 499

a pesar de usar o sensor de imagem APS-C do mesmo tamanho que a maioria das reflex, a

X-M1 é bem mais compacta. É apenas ligeiramente maior e mais pesada que a Olympus E-PM2, a mais pequena e mais leve do grupo. A objetiva de 16-50 mm também é razoavelmente diminuta, tendo em conta que não

tem o design retrátil das objetivas de kit Nikon e Olympus. Oferece o ângulo de visão mais amplo do grupo, equivalente a uma objetiva de 24 mm numa câmara full-frame. Como nas câmaras Olympus e Samsung do teste, um elemento essencial de redução do tamanho é a falta de uma ocular, por isso tem de compor as fotos no ecrã traseiro. A resolução de 920 mil

pontos do ecrã de 3,0” ajuda, assim como o mecanismo de inclinação para fotografar de ângulos difíceis. Contudo, o ecrã é mais refletor do que os das CSC rivais. Também não é tátil.

A X-M1 usa o sistema X-Mount da Fujifilm, para o qual estão disponíveis cada vez mais objetivas de qualidade. A câmara devia conseguir tirar partido destas graças ao design de sensor de imagem X-Trans, que omite um filtro low-pass ótico. Ainda assim, com 16,3 MP, o total de píxeis é menor noutras câmaras APS-C deste grupo.

A construção parece robusta e sólida, embora o manuseamento sofra com a finura do punho. Os controlos estão bem delineados. Aos modos básicos e automáticos juntaram-se modos de disparo avançados e modos especializados. O Wi-Fi é suportado por uma app iOS e Android gratuita, a Fujifilm Camera Application.

DesempenhoO autofoco de deteção de contraste é lento, mas tem um bom desempenho mesmo em condições de iluminação fraca. A medição é precisa, mas peca por excessiva cautela em cenas de alto contraste, com a câmara a apresentar muitas vezes resultados sombrios na tentativa de reter as altas luzes.

em cima O Wi-Fi tem várias opções de transferência, tudo através do botão Fn.em baixo Além dos modos de disparo, há modos especializados e filtros avançados.

2

a Fujifilm X-m1 vista à lupaum ajuste tipicamente apertado, num corpo compacto.

Botão de flashAo contrário da Olympus e da Samsung, a X-M1 integra flash – mas é um módulo minúsculo.

ecrã lcDO ecrã inclinável de 920 mil pontos é muito bom, mas algo refletor sob luz brilhante.

Botão QO menu Quick facilita a sua vida, mas seria mais rápido de usar se a câmara tivesse um ecrã tátil.

BotõesDão acesso direto ao equilíbrio de brancos, ao modo de disparo, ao autofoco e a um modo de disparo close-up.

CArACTEríSTICAS

IMAGENS

CONSTrUçãO

QUAL./ PrEçO


Veredicto

106 kitzoneSLr / CSC GrOup tESt


Nikon D3300 com objetiva de 18-55 mm € 649

Boa para viagens, a reflex D3300 não é muito maior que a Panasonic Lumix G6: é apenas 2 mm

mais larga e 5 mm mais funda que os 122 x 85 x 71 mm da segunda. O tamanho, importante no transporte, também foi minimizado pela nova objetiva de kit VR II de 18-55 mm, que retrai quando não está a ser usada.

As funcionalidades para principiantes incluem um modo de disparo Guide melhorado, que serve como um guia de fotografia ilustrado e interativo. E uma melhoria essencial em relação à D3200 é a remoção do filtro low-pass, que, teoricamente, permite uma maior retenção de detalhe delicado. Esta faceta de design deriva das câmaras avançadas da atual gama

da Nikon, incluindo a D7100 e a D800E. Outros modos de disparo incluem os habituais modos de cena, exposição e automático inteligentes, e ainda uma onda de efeitos especiais guardados na definição Effects.

A qualidade de construção parece melhor que a da Canon 1200D, graças ao inovador design em monobloco no qual todo o corpo principal é fabricado como uma peça única. A D3300 parece mais sólida, apesar de ser 20 gramas mais leve. O LCD de 3,0” tem o dobro do detalhe da 1200D, com 921 mil píxeis, embora não seja nem articultado nem tátil. A Nikon também vence aqui a Canon na sensibilidade, com mais um stop nas gamas standard e expandida para ISO 12800 e 25600, respetivamente.

DesempenhoCom as objetivas de kit de 18-55 mm encaixadas na Nikon e Canon, o autofoco é um pouco mais rápido na Nikon e ligeiramente mais eficaz sob pouca luz. Esta Nikon tem também mais dois pontos AF para um total de 11, embora ambas as câmaras tenham apenas um ponto de tipo cruzado no centro. Isto pode tornar o detalhe visível no plano horizontal e vertical, por exemplo.

em cima Botões de compensação de exposição, info e vídeo atrás do obturador.em baixo O cursor de modos de disparo inclui o acesso a um modo Guide excelente.

3

uma reflex pequena e cheia de funcionalidades.

a nikon D3300 vista à lupa um layout lógico e eficaz.

ocularEsta Nikon inclui uma ocular pentaespelho com ampliação de 0.85x.

ecrã lcDO ecrã de 921 mil píxeis está bem detalhado mas falta articulação e não é tátil.

Botão direcionalOs botões direcionais não dão acesso direto a definições adicionais.

BotõesPara repetição, opções de menu, ampliação, ajuda e um menu rápido.

CArACTEríSTICAS

IMAGENS

CONSTrUçãO

QUAL./ PrEçO


Veredicto

107



uma CSC elegante e simples, mas cheia de truques.

Olympus pEN E-pM2 com objetiva de 14-42 mm € 399

Àprimeira vista, a E-PM2 parece mais uma máquina básica do que uma câmara “a sério”, graças ao design

simples. Nem sequer tem um cursor de modos de disparo, ao passo que os botões são limitados ao mínimo.

Contudo, integra modos de disparo avançados e uma grande quantidade de modos e efeitos. O problema é que

terá de embarcar numa navegação de menu maior do que o habitual. Os principiantes vão achar o Live Guide uma adição útil para explorar definições avançadas.

Geralmente somos grandes adeptos dos botões de acesso direto para o maior número de parâmetros de disparo possível. Mas, dado o tamanho da E-PM2, há algo a dizer

para reduzir a confusão: o risco de pressionar botões por acidente é bem menor, aqui! Como uma Micro Quatro Terços, a E-PM2 tem como apoio uma série de objetivas e outros acessórios, da Olympus e de outros fabricantes. A objetiva de kit de 14-42 mm fornecida com a câmara é minúscula; tem um design retrátil semelhante ao da Nikon, mas é muito mais pequena.

Embora a E-PM2 tenha 16,1 MP no pequeno sensor Micro Quatro Terços, estão disponíveis sensibilidades de até ISO 25600. A gama ISO padrão no modo automático fica em ISO 1600, mas pode ser aumentada nas definições de personalização.

DesempenhoA focagem em áreas específicas é ajudada pelo ecrã tátil, mas a câmara não tira total partido das funções táteis para as seleções do menu. Aqui, há mais confiança no botão direcional.

O autofoco é surpreendentemente rápido, competindo com as câmaras Canon e Nikon nos modos de deteção de fase, pelo menos usando as objetivas de kit. Como é normal numa câmara Olympus, há um tom quente agradável na interpretação da cor, sobre o qual falaremos mais tarde na nossa análise da qualidade de imagem.

em cima O botão Live Guide pode ser personalizado para oferecer outras opções.em baixo reforçando o design superfino, a objetiva de kit retrátil é muito pequena.

4

a olympus pen e-pm2 vista à lupaAgradavelmente simples e organizada.

Botões de infoAs várias opções de info incluem um histograma para vigiar as definições de exposição.

Botão direcionalDá acesso direto à compensação de exposição, ao flash, ao modo de disparo e ao autofoco.

sapataNão é apenas para fixar um flash, há também uma porta adicional para uma ocular eletrónica extra.

ecrã traseiroTem uma resolução algo baixa de 460 mil píxeis, mas a função tátil é muito útil a focar.

CArACTEríSTICAS

IMAGENS

CONSTrUçãO

QUAL./ PrEçO


Veredicto

108 kitzoneSLR / CSC GRoup teSt

o Mundo da Fotografia

panasonic Lumix DMC-G6 com objetiva de 14-42 mm € 649

Mais volumosa que as outras CSC em teste, a Panasonic G6 traz o luxo de uma ocular integrada e de um

flash incorporado maior. A ocular é particularmente boa, baseada num ecrã OLED com uma resolução elevada de 1,44 MP. Outros aspetos de manuseamento também aproximam mais a G6 de uma reflex que qualquer

uma das outras CSC do grupo. Tem um punho de corpo inteiro que permite fotografia manual confortável, juntamente com um cursor de modos de disparo bem abastecido e sete botões de função personalizáveis. Dois destes são botões “virtuais”, acionados pela função tátil do LCD. O LCD também é único neste grupo por ter articulação total, em vez de ser fixo

ou ter apenas a opção de inclinação.Há uma abundância de modos

de cena avançados e efeitos artísticos no cursor de modos de disparo principal, bem como duas definições personalizáveis para satisfazer os fotógrafos avançados. Tal como a Olympus Micro Quatro Terços aqui em teste, a G6 apresenta um sensor de imagem de 16,1 MP, mas desta vez a gama de sensibilidade é de ISO 160-12800, embora iguale o valor máximo de ISO 25600 no modo expandido. Apesar da sofisticação da câmara em todas as outras áreas, incluindo o Wi-Fi, há uma leve frustração para os fãs de exposições longas. A duração máxima de uma exposição Bulb está limitada a dois minutos, comparando com os 30 minutos da Olympus...

deseMpenhoA medição é precisa e consistente. O autofoco é tão rápido como o da E-PM2, e uma demonstração daquilo que é possível fazer com sistemas de deteção de contraste. A interpretação da cor é natural, com uma qualidade de imagem tão impressionante como o manejo. A G6 é mais cara que as outras CSC, mas, cheia de funcionalidades, vale a pena o gasto.

em cima Há muitos modos de cena e efeitos, e duas definições personalizáveis.em baixo O flash incorporado é muito maior que o flash da Fujifilm X-M1.

5

A CSC que “emula” uma reflex convencional...

A panasonic Lumix G6 vista à lupa Há muitas razões para ficar entusiasmado...

ecrã LCdCom uma resolução elevada de 1.036 MP, o ecrã tem articulação total e função tátil.

Botões FnCom cinco botões de função personalizáveis e dois botões virtuais no ecrã tátil.

Botão direcionalEste dá acesso a ISO, equilíbrio de brancos, modos de disparo e autofoco.

ocular eletrónicaA ocular OLED de 1,44 MP está repleta de informações de disparo.

CArACtEríStICAS

IMAgEnS

COnStruçãO

quAL./ PrEçO

CLASSIFICAçãO FInAL

Veredicto

109



A elegância rétro junta-se à tecnologia nesta CSC.

Samsung Smart NX300 com objetiva de 20-50 mm € 499

não faltam câmaras de estilo rétro no mercado hoje em dia... E a NX300 junta-se também ao clube,

com uma frente a imitar couro e uma placa de topo de alumínio escovado. No interior, os atrativos incluem um sensor de imagem APS-C de 20,3 MP que só é ultrapassado no número de píxeis pela Nikon. Em comparação

com as outras câmaras, a NX300 tem a cadência de disparo contínuo mais alta, a 8,6 fps, e a velocidade de obturação mais rápida: 1/6.000 seg.

Ao contrário do sistema de autofoco de deteção de contraste das CSC rivais, a NX300 exibe um sistema de fase/contraste híbrido, que a Samsung diz ser célere e preciso. Existem 105 pontos

de AF individuais no modo de deteção de fase, e 247 áreas específicas no modo de deteção de contraste. Outras melhorais incluem um ecrã tátil AMOLED de 3,31”. É melhor do que a maioria a permitir uma visão nítida sob luz solar brilhante, e ainda bem, tendo em conta que não tem ocular. O ecrã é inclinável, mas não totalmente articulado. A falta de um carregador incluído faz com que tenha de carregar a bateria na câmara através da porta USB do PC, ou de comprar um carregador em separado...

Há dois kits disponíveis, com objetivas de 18-55 ou 20-50 mm. A de 20-50 mm é mais pequena e está mais em harmonia com o estilo fino da câmara, mas não tem estabilização.

deseMpenhoApesar do sistema híbrido, a velocidade de autofoco da NX300 não é maior que as das CSC Olympus ou Panasonic, embora iguale as reflex no modo de AF de deteção de fase com as objetivas de kit. A medição é consistente, mas há uma tendência para a subexposição em cenas de alto contraste, que faz as áreas mais escuras parecerem baças. As imagens com pouca luz captadas com ISO altos mostram falta de detalhe delicado.

em cima Há modos de efeitos especiais e de cena disponíveis no cursor de modos.em baixo Parâmetros como o equilíbrio de brancos e o ISO disponíveis na objetiva.

6

A samsung nX300 vista à lupa Há botões em abundância, apesar do corpo pequeno.

sapataÉ fornecido um flash de encaixar para pôr na sapata, pois este não é integrado.

ecrã AMoLedA qualidade de visualização é muito boa, mesmo sob luz solar brilhante. O ecrã é tátil e inclinável.

Botões de controloCuidado para não pressionar estes botões acidentalmente.

BotõesAqui estão opções de ecrã, modos de autofoco, ISO e modo de disparo.

CArACtEríStICAS

IMAgEnS

COnStruçãO

quAL./ PrEçO

CLASSIFICAçãO FInAL

Veredicto

110



CANoN eoS 1200D FujiFiLM X-M1 NikoN D3300

eM e

Xte

Rio

ReS

ReSo

Luç

ãoRu

íDo

Co

ReS

A EOS 1200D dá vida a esta imagem sombria, com um excelente

contraste e equilíbrio de cores evidente.

As altas luzes estão bem conservadas, mas a exposição parece

escura e fria, em comparação com as fotos da Canon e da Olympus.

Ajudada pelo sistema Active D-Lighting, a D3300 apresenta muito

detalhe nas altas e baixas luzes, e é impressionantemente vibrante.

não está à altura da nikon D3300, mas ultrapassa a maioria

das rivais na resolução, sobretudo em definições ISO elevadas.

Apesar de não ter um filtro low-pass ótico, os valores da resolução por toda a gama ISO não são

melhores que os da Canon 1200D.

Aproveitando ao máximo o total de píxeis de 24,2 MP e a omissão

de um filtro low-pass, a D3300 é a melhor em termos de resolução.

A precisão da cor é boa. O equilíbrio de brancos automático tende a dar

um toque de calor subtil, muito atrativo na maioria das imagens.

É precisa na maior parte das vezes, mas a interpretação da cor pode fugir um pouco para o lado frio, sobretudo em condições de iluminação sombria.

Algumas câmaras nikon recentes, incluindo a D5200, exageram

no reforço de certas cores, mas a D3300 é muito precisa.

vErEDICtOA EOS 1200D oferece

uma qualidade de imagem convincente, mas para

fotografias límpidas é melhor não ir além de ISO 1600.

quALiDADe De iMAGeM

vErEDICtOAlgumas das fotos de teste ficaram frias e escuras mas,

dando atenção às definições, a X-M1 oferece uma qualidade

de imagem exímia.

vErEDICtOA qualidade de imagem

da D3300 atinge um equilíbrio quase perfeito entre precisão

real e cores vibrantes, e um controlo de ruído excelente.

26 26 32ISO 200ISO 200ISO 200

ISO6400

ISO 200 ISO 200 ISO 200

ISO6400 ISO 200 ISO 200

ISO 3,200

ISO 200

ISO 3200 ISO 3200

Em comparação com outras reflex Canon atuais, o ruído em definições ISO altas é bem visível, e reflete-se

nos resultados de laboratório.

A X-M1 faz um bom trabalho a apresentar imagens límpidas com ISO muito altos, enquanto conserva

o detalhe delicado e a textura.

ISO 3200

O ruído em definições ISO altas é muito baixo, tendo em conta

o elevado total de píxeis do sensor. vence a Canon neste aspeto.

111



oLyMpuS peN e-pM2

Os resultados são semelhantes aos da Canon. Ambas as câmaras

oferecem resultados com vida e adicionam um tom quente à cena.

A Olympus mostra os resultados de laboratório menos atrativos

na gama ISO, mas as imagens são detalhadas, mesmo com ISO altos.

Com uma boa precisão da cor, a E-PM2 apresenta uma interpretação

natural. Há geralmente uma leve influência de cor quente e agradável.

vErEDICtOA qualidade de imagem

é muito boa. Os resultados de laboratório da resolução

não são ótimos em raw, mas são impressionantes em JPEg.

24ISO 200

ISO 200

ISO 3200 ISO 3200

ISO 200 ISO 200

SAMSuNG NX300

Esta foto de exterior da nX300 é certamente viva e bem saturada,

mas as baixas luzes estão um pouco escuras e têm falta de detalhe.

Apesar do total de píxeis elevado do sensor APS-C de 20,3 MP, os resultados de laboratório

da resolução podiam ser melhores...

A interpretação da cor é precisa e semelhante à da nikon D3300

nas mais diversificadas condições de iluminação.

vErEDICtOÉ boa mas não é ótima:

a resolução, a reprodução das baixas luzes e a retenção de

detalhe podiam ser melhores em definições ISO elevadas...

22ISO 200

ISO 200

ISO 3200

ISO 200

O ruído de ISO elevado é geralmente desfocado ao fotografar no modo

JPEg, muito à custa da perda de detalhe mais delicado.

vence todas as rivais nos resultados de laboratório de sinal-ruído no modo

raw. As imagens com ISO altos não têm ruído em raw nem em JPEg.

pANASoNiC DMC-G6

A g6 torna as cenas brilhantes e alegres, mesmo num dia sombrio. Há muito detalhe nas sombras, e as altas luzes estão bem conservadas.

Apesar de ambas serem câmaras Micro quatro terços de 16,1 MP,

a Panasonic vence a Olympus na resolução (em JPEg e em raw).

Precisa em todos os tipos de luz, a g6 oferece uma interpretação

da cor fiel, sem o leve tom quente das câmaras da Canon e da Olympus.

vErEDICtOA qualidade de imagem precisa

e apelativa é garantida em condições de disparo variadas,

embora o ruído possa ser visível em definições ISO altas.

24ISO 200

Juntamente com o leve aumento da resolução vem um declínio no sucesso

do ruído em definições ISO altas, isto em comparação com a Olympus.

ISO 200

112



Afastando a concorrência de CSC cada vez mais sofisticadas, a Nikon D3300 prova que as reflex

ainda podem reunir as qualidades necessárias à “vitória”. O sensor de imagem de alta resolução com 24,2 MP capta níveis de detalhe delicado notáveis, com a ajuda da omissão do filtro low-pass. Isto é reforçado pelo processador Expeed 4 de nova geração, que ajuda a oferecer uma qualidade de imagem excelente, mesmo com ISO muito altos, juntamente com uma velocidade de disparo de 5 fps.

o nosso verediCto

A NikoN D3300 é A CoMpRA CeRtA?

A Panasonic DMC-G6 também é um proposta tentadora. Ao contrário das outras CSC do teste, tem uma ocular eletrónica integrada – e é muito boa. O ecrã tátil OLED articulado é impressionante, vencendo o da Nikon, e a Panasonic acrescenta também Wi-Fi integrado. A qualidade de imagem é quase tão boa, mas cai mais em definições ISO elevadas. Na verdade, neste aspeto é vencida pela Olympus E-PM2, que apresenta uma qualidade de imagem sumptuosa a partir de um corpo pequeno e leve. A Olympus tem também uma relação

qualidade/preço excelente. A nova Canon 1200D é a próxima. A qualidade de imagem é boa e o manuseamento é natural. As funcionalidades são de qualidade inferior em comparação com as da reflex Nikon, e a velocidade máxima de 3 fps é dececionante. A Fujifilm X-M1 e a Samsung NX300 são boas opções para CSC pequenas. A X-M1 apresenta uma qualidade de imagem ligeiramente melhor, mas a NX300 tem especificações que impressionam, incluindo uma velocidade de obturação mais rápida.

Canon EOS 1200D Fujifilm X-M1 nikon D3300 Olympus PEn E-PM2 Panasonic DMC-g6 Samsung nX300

site www.canon.pt www.fujifilm.pt www.nikon.pt www.olympus.pt www.panasonic.pt www.samsung.pt

preço (com objetiva) € 529 (18-55 mm) € 499 (16-50 mm) € 649 (18-55 mm) € 399 (14-42 mm) € 649 (14-42 mm) € 499 (20-50 mm)

sensor de imagem CMoS 18 Mp X-trans CMoS 16,3 Mp CMoS 24,2 Mp Live MoS 16,1 Mp Live MoS 16,1 Mp CMoS 20,3 Mp

processador Digic 4 eXR ii expeed 4 truepic Vi Venus Drime iV

Fator de conversão 1.6x 1.5x 1.5x 2.0x 2.0x 1.5x

ocular pentaespelho, 0.8x 95% Não disponível pentaespelho, 0.85x 95% opcional, de encaixe oLeD eletrónica, 1,44 Mp N/A

Gama iso (expandida) iSo 100-6400 (12800) iSo 200-6400 (100-25600) iSo 100-12800 (25600) iSo 200-1600 (25600) iSo 160-12800 (25600) iSo 100-1600 (25600)

Autofoco 9 pontos (1 de tipo cruzado) Contraste (49 áreas) 11 pontos (1 de tipo cruzado) Contraste (35 áreas) Contraste (23 áreas) Fas/contrast (105/247 pontos)

velocidade de obturação 1/4.000-30 s, Bulb 1/4.000-30 s, Bulb (60 m) 1/4.000-30 s, Bulb 1/4.000-60 s, Bulb (30 m) 1/4.000-60 s, Bulb (2 m) 1/6.000-30 s, Bulb (4 m)

velocidade máxima 3 fps 5,6 fps 5 fps 8 fps 7 fps 8,6 fps

ecrã LCd 3,0”, 460 mil, fixo 3,0”, 920 mil, inclinável 3,0”, 921 mil, fixo 3,0”, 460 mil, fixo, tátil 3,0”, 1.036.000, tátil 3.3”, 768 mil, inclinável, tátil

Flash incorporado + sapata incorporado + sapata incorporado + sapata Na sapata incorporado + sapata Na sapata

estabilização Na objetiva Na objetiva Na objetiva No sensor Na objetiva Na objetiva

resolução de vídeo (máx.) 1.080p 1.080p 1.080p 1.080p 1.080p 1.080p

Wi-Fi Não Sim opcional Não Sim Sim

Cartões de memória SD/HC/XC SD/HC/XC SD/HC/XC SD/HC/XC SD/HC/XC SD/HC/XC

dimensões (LxAxp), peso 130 x 100 x 78 mm, 480 g 117 x 67 x 39 mm, 330 g 124 x 98 x 76 mm, 460 g 110 x 64 x 34 mm, 269 g 122 x 85 x 71 mm, 390 g 122 x 64 x 41 mm, 324 g

Autonomia 500 fotografias 350 fotografias 700 fotografias 360 fotografias 340 fotografias 320 fotografias

CArACterístiCAs

Construção

iMAGeM

quALidAde/preço

verediCto

em cima A nikon D3300 oferece um ótimo desempenho para o preço em questão...

esta reflex de entrada de gama é poderosa e versátil, e é uma câmara que não deixará de servir os seus propósitos tão depressa...

eSpeCiFiCAçõeS

e

VeReDiCto

3 Editorial.indd 3 07/08/14 14:59

Nesta edição

Antes de mais, queremos dar-lhe os parabéns: foi nosso espetador atento ao longo destes dez meses

de curso No Terreno, e apostamos que os seus conhecimentos de fotografia nos géneros visados – paisagens, retratos, macro e arquitetura – subiram consideravelmente! Então, fazemos agora o resumo da matéria dada, com quatro vídeos com os melhores momentos desta série didática...

Isto antes de, já na próxima edição, darmos início a mais um curso completo, agora dedicado à edição de imagem, uma fase também importante para a maior parte dos

fotógrafos. Vamos debruçar-nos sobre o programa Lightroom, trazendo-lhe todos os meses cinco vídeos diferentes e muito úteis. E sempre acompanhando os conteúdos passo a passo que encontra na revista. Não perca!

Entretanto, temos para si outros cinco vídeos... Na edição de imagem, aprenda a simular desfocagem por movimento com o Elements, a fundir exposições sob a "proteção" do HDR e a ajustar as cores das suas fotos com a ajuda do Adobe Lightroom. E nas análises em vídeo, este mês também estamos bem "servidos": veja ao pormenor tudo o que há a saber sobre a Canon EOS 1200D.

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Passo a passo Fotos para acompanhar os artigos da revista e aplicar as melhores técnicas de edição.

Guia de compras Um útil conselheiro com as análises em PDF que vamos fazendo ao longo das edições.

1 Efeitos de desfocagem por movimento no Elements.

1 Os truques secretos para fotografar paisagens.

2HDR simulado fundindo exposições distintas.

2 O que há a saber sobre a fotografia de retrato...

3 As dicas e técnicas certas para a macrofotografia.

3Obter as cores certas em ambiente Lightroom.

Parte X – Tudo o que aprendeu ao longo destas dez edições...

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