Oneomania Corte de Cabelo Imin 100 - infonauta.com.br · Corte de Cabelo Pontos que devem ser...
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1 nº 5 / R$ 8,90
EDITORA ÔMEGA & ALFA
Imin 100Conheça a história
emocionante das famílias: Inada, Yagui, Nakama e
Satin.
OneomaniaOneomaniaOneomaniaDrª Elsie P. da Silva Drª Elsie P. da Silva Drª Elsie P. da Silva explica o que é, quais explica o que é, quais explica o que é, quais os sintomas e como os sintomas e como os sintomas e como tratá-la.tratá-la.tratá-la.
Corte de CabeloCorte de CabeloCorte de CabeloPontos que devem ser Pontos que devem ser Pontos que devem ser avaliados na hora da avaliados na hora da avaliados na hora da escolha.escolha.escolha.
EndometrioseEndometrioseEndometrioseSaiba mais sobre esta Saiba mais sobre esta Saiba mais sobre esta doença vilã da fertilidade doença vilã da fertilidade doença vilã da fertilidade feminina.feminina.feminina.
Editorial
É com imenso prazer que preparamos mais um número desta pu-
blicação especialmente a você leitor.
A seu pedido, passamos por algumas transformações. Um exemplo
é o editorial de moda assinado pela estilista Helen Moreira que passa
a exibir imagens maiores, proporcionando maior visibilidade aos deta-
lhes das roupas.
Aqui você manda! É claro que também ampliamos as imagens do edi-
torial de arquitetura, que leva a assinatura de Álvaro Côrtes. Atendo ao seu
clamor o arquiteto expõe seu trabalho. Num projeto ousado e fabuloso
você vai perceber como um ambiente tem o poder de proporcionar confor-
to e lhe remeter a sensação de liberdade. As portas estão abertas, limpe os
pés no tapete e “seja bem-vindo”!
Os assuntos sugeridos foram acatados, e vêm ao encontro de suas dú-
vidas, estão em pauta: Endometriose, Alimentação Saudável, Corte de Ca-
belo, Maquiagem Definitiva, Oneomania, receita do Chef Gourmet Ronald
Marczak, Dores nas Costas, a beleza única de Laís Naoko Higashi (miss
Nikkey 2007), um tour pelos eventos sociais da cidade e muito mais.
E não deixamos de prestar a mais digna homenagem aos nossos amigos
japoneses, num texto que integra o livro “A História das famílias imigran-
tes japonesas no Paraná” que será publicado em Junho/2008, alusivo às
comemorações dos 100 anos de imigração, pela jornalista Elisiê Peixoto.
Terá a oportunidade de conhecer as histórias emocionantes das famílias,
“Nakama”, “Satin”, “Inada” e “Yagui”, representando a coragem e força
dos Imigrantes japoneses no Brasil.
Mas chega de blá, blá, blá, pode virar a página e fazer um passeio por
esta publicação que sempre se reverencia às suas ordens.
Abraços
Cristiane Lima
Às suas ordens.
3
SumárioGenuinamente londrinense
EditoraCristiane [email protected]
Jornalista ResponsávelVanuire Xavier – DRT –PR 6307
FotógrafaAna Paula Rosa
Colaboradores:Elisiê Peixoto, Beto Maran, Álvaro Côrtes, Ronald Maczak.Fotos: Carmem Kley, Karina Yamada, Ana Luisa Vazzi e Elvira Alegre
DiagramaçãoCedilha Comunicação e Designwww.cedilha.com.br(43) 3025 3230
ImpressãoGráfi ca Tuicial
Sua Opinião, a razão da arte .de. viverEnvie-nos sugestões, [email protected]
Administração / FinanceiroElaine [email protected]
Departamento Comercial/ Vendas de AnúnciosAndré [email protected](43) 3347 1420 / (43) 9925 9382
CirculaçãoPaulo Sérgio da Silva
Dr. Marco Gonçalves Valle / OAB - PR [email protected]: (43) 3324 7188
Assessoria Jurídica
arte .de.viver é uma publicação da Editora Ômega e Alfa Ltda, Redação, Administração e Depto. Comercial: Rua Fernando de Noronha nº 1250 sala- 5 Cep: 86060-410 Londrina- PR.Fone: (43) 33471420 Fax: (43) 3328 7395 Somente os diretores estão autorizados a falar em nome da “arte .de. viver”. A Editora não se responsa-biliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, publicidade e publieditoriais. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial sem autorização.
Carências nutricionais geram doenças psíquicas, é o que explica a nutricionistaDrª. Gisella Valle.
Saúde06
A beleza oriental em foco, Laís Naoko Higashi ilustra a capa em comemoração aos 100 anos da Imigração Japonesa no Brasil.Foto: Ana Luisa VazziAssitente de fotografi a: Nati FischerMake up: Roberta Peixoto Silveira
Capa18
Aprenda a fazer uma deliciosa Lagosta Grelhada.
Gastronomia31
Uma justa homenagem aos nossos amigos japoneses.Conheça a história das famílias: Inada, Yagui, Nakama e Satin.
Imin 10011
4
* Dr.ª Elsie Pereira da SilvaFoto: Ana Paula Rosa
V ivemos em uma
sociedade capi-
talista onde o incentivo ao
consumo é a mensagem
que recebemos diaria-
mente. São tantas as no-
vidades que aparecem no
mercado que muitas famí-
lias são incapazes de fazer
um planejamento financei-
ro ou uma poupança por-
que gastam o excedente
com supérfluo.
As pessoas são impul-
sionadas a comprar por
muitos motivos: porque
o produto está em pro-
moção, está na moda,
em busca de status, por
necessidade, por carên-
cia ou por prazer. O ato
de comprar indiscrimina-
damente pelo prazer em
consumir é chamado de
oneomania. E esse ato
de comprar por impulso
traz sérias conseqüên-
cias e, às vezes, demora
muito tempo até que o
problema seja detectado
ou diagnosticado. Neste
período as dificuldades
financeiras começam a
aparecer, bem como as
dificuldades no relacio-
namento interpessoal.
Sabe-se, por pesquisas
realizadas, que o compor-
tamento do consumidor
é motivado muito mais
pela emoção do que pela
razão, tornando-se presa
fácil de propagandas cada
vez mais elaboradas para
este propósito.
Quando a pessoa “con-
some” compulsivamente,
a dinâmica interna que
impulsiona a compra é se-
melhante a de um usuário
de droga. Primeiro: ocorre
um vazio interno que “con-
some” a pessoa, (a causa
está relacionada a história
de vida de cada um). Se-
gundo: aparece uma for-
ça interna que impele a
pessoa a comprar, mesmo
que saiba que vai se arre-
pender depois. Se ela não
realizar o ato compulsivo,
o desconforto e a angústia
são maiores. A satisfação
deste processo só acon-
tece no ato da compra.
Assim como ocorre com a
droga, o efeito passa, vem
a angústia e, novamente, a
vontade de consumir.
A oneomania costuma
aparecer a partir dos 18
anos e atinge em maior
número o público femini-
no, ainda não explicado,
mas pode estar relaciona-
do a questões culturais.
Estive recentemente
em dois programas de
televisão para falar a res-
peito deste assunto e en-
tre os questionamentos
mais comum feitos pelos
telespectadores estava:
como saber se eu tenho
ou não este problema? É
importante refletir se exis-
te ou não um planejamen-
to para comprar, se após
a compra existe culpa, se
este ato causa dificulda-
de financeira, se comprou
muito mais coisas do que
pretendia e que nem pre-
cisava. Enfim, este quadro
tem que ser entendido
como um sintoma, sendo
assim, existe uma doença
que precisa ser tratada.
Sempre procuro pen-
sar: onde existe vazio,
existe espaço vago e, por-
tanto, pode ser preenchi-
do de diferentes manei-
ras, com criatividade, bom
senso e, por que não, com
muito afeto.
*Dr.ª Elsie Pereira da Silva é psicóloga, de criança, ado-lescente e adulto. Mestre em Psicologia da Personalidade e Social.Consultório: Rua: Carlos Go-mes, 487 cep 86015-400Fone: (43) 3324.3613Londrina – PrE-mail: [email protected]
ONEOMANIA: UM MAL DO SÉCULOSaiba o que é Oneomania, quais seus sintomas e como tratá-la.
5
Por Vanuire Xavier Foto: Karina Yamada
D epressão, enxaqueca, hiperatividade, obe-
sidade, alterações de humor, compulsões,
irritabilidade, problemas gastroentestinais, dores nos
músculos e articulações, além de cansaços inexplicá-
veis. Muitos destes males físicos e mentais podem ter
relação com o estado nutricional do paciente. “Essas
alterações causadas por carências nutricionais e so-
brecarga imunológica, além da diminuição da capa-
cidade do organismo em eliminar as toxinas podem
desencadear distúrbios em nossa saúde”, afirma a
nutricionista Dra. Gisella Valle.
“A Nutrição Funcional possibilita tratar efetiva-
mente as causas destes desajustes, restabelecendo
o equilíbrio orgânico, portanto, quando tratamos
de emagrecimento temos de detectar os moti-
vos reais da obesidade ou do sobrepeso. Ou seja,
aquilo que está por trás da situação, garimpando,
além das causas físicas se a obesidade tem origem
na depressão, ansiedade ou em ambas. Só assim é
possível eliminar o problema fazendo o tratamento
correto e evitando efeitos colaterais e danos perma-
nentes à saúde”, explica.
Para o público em geral fica difícil relacionar
fator nutricional com estas doenças, por isto é
importante revelar a razão da deficiência na nu-
trição refletir no corpo e na mente. “A ingestão
excessiva de carboidratos, principalmente de
altos índices glicêmicos, pode afetar o sistema
emocional e psíquico incide muito nas mulheres
em idade reprodutiva. Isto porque este tipo de
alimentação altera os níveis de insulina, que têm
grande influência nos hormônios sexuais, um dos
grandes responsáveis pelo equilíbrio psicológico
e emocional. Taxas elevadas de insulina obrigam
Comer bem, segredo para felicidade!
As carências nutricionais atingem o bom funcionamento do corpo e geram também doenças psíqui-cas. Mantenha o corpo em forma e a mente alegre!
6
o organismo a produzir grandes quantidades de
testosterona em detrimento do progesterona tra-
zendo o desequilíbrio, e daí para o estresse é um
pulo”, esclarece.
“O estresse gera ansiedade que libera um
hormônio chamado cortizol, o nosso ‘poupador’
natural de açúcar. Isto retém glicose no sangue
e influencia os níveis da famosa serotonina que,
quando baixa, provoca aumento de apetite. Ba-
sicamente encontramos dois tipos de pacientes
com compulsão alimentar: O primeiro grupo são
aqueles carentes em serotonina, e o segundo que
sofre deficiência de dopamina, mas ainda existem
os mistos”, afirma Dra. Gisella.
“Serotonina e dopamina são neurotransmissores
fundamentais para o equilíbrio emocional. Os pacien-
tes carentes em serotonina são, geralmente, pessoas
depressivas que apresentam angústias exageradas
durante a tarde, quando o desejo de ingerir alimentos
doces e carboidratos aumenta. Já a baixa da dopa-
mina causa ansiedade, hiperatividade, o que leva ao
comprometimento da atenção e os pacientes comem
compulsivamente alimentos como, café com açúcar;
pão francês; arroz e massas”.
O que é importante ressaltar é que existe trata-
mento e quando o paciente tem seus níveis nutricio-
nais equilibrados ele vai conseguindo cumprir a ree-
ducação alimentar, por mais difícil que possa parecer
mudar os hábitos alimentares. “Regulamos todo o
organismo e para isso, usamos desde vermífugos até
a reorganização do que e quantidade que esta pes-
soa come, assim ela desenvolve uma nova postura em
relação à própria alimentação e consegue atingir seus
objetivos de emagrecer e permanecer saudável.”
“A Nutrição Funcional possibilita
tratar efetivamente as causas
destes desajustes, restabelecendo o
equilíbrio orgânico.”
Dores intensas na coluna? Cuidado a
“Hérnia de Disco” pode estar entrando em cena.
Doença que promete afetar oito em cada dez adultos em todo o mundo pode ser estabilizada com atividade física. Confira as orientações da educadora física e proprietária da academia Adom Fitness, Luciane Becegato.
A s dores na
coluna, num
geral, são um mal que
atingem boa parte da
população mundial. De
forma leve, moderada,
intensa ou crônica, inde-
pendente do grau esta
doença tem se tornado
uma das principais causas
de afastamento temporá-
rio do trabalho, prome-
tendo afetar num futuro
próximo, de oito em cada
dez adultos em todo o
mundo. Diante desta rea-
lidade impressionante, al-
guns médicos e pesquisa-
dores costumam fazer uma
brincadeira: para ter dor
na coluna basta ter uma
coluna.
Dentre as causas
deste sofrimento, esta a
hérnia de disco como um
dos maiores vilões na ori-
gem da dor.
A coluna vertebral é
formada por um conjunto
de vértebras separadas
entre si por pequenos
“colchões” denominados
discos intervertebrais.
As vértebras são
constituídas por ossos
porosos (parte rígida) e
os discos intervertebrais
são constituídos por lâ-
minas de cartilagem (par-
te flexível).
O feixe nervoso fica
inserido nos forames
(orifícios) das vértebras
e acompanha as curvas
da coluna, ligando o cé-
rebro a todas as partes
do corpo.
Quando se forma a
hérnia, o abaulamento do
disco intervertebral com-
prime o feixe nervoso ou
suas ramificações trans-
versalmente. Essa com-
pressão provoca uma in-
flamação nervosa, dores,
formigamentos, perda de
sensibilidade, de força e
de massa muscular devi-
do ao desuso do membro
afetado, e em um grau
mais avançado paralisia
do pescoço, braço ou per-
na, dependendo de sua
localização na coluna.
Alguns fatores que le-
vam a formação da hérnia
de disco são: a má postu-
ra, traumas como quedas,
acidentes ou esforços ex-
cessivos em determinadas
regiões do corpo.
Segundo educadora
física Luciane Becega-
to, “hérnias podem ser
frontais ou posteriores.
As vértebras que têm
Por Cristiane Lima Foto: Ana Paula Rosa
8
seu espaço frontal dimi-
nuído não comprome-
tem a estrutura nobre,
e, portanto, são menos
perigosas. No entanto as
que diminuem o espaço
posterior comprimem o
feixe nervoso e a medula
podendo causar graves
conseqüências, como do-
res intensas, parestesias
(perda de sensibilidade
de determinadas regiões)
e até mesmo em um es-
tágio irremediável, para-
plegias ou tetraplegias.
Os danos ao sistema
locomotor são mais gra-
ves quanto mais alta a
hérnia se localizar. As de
cervical (pescoço) inspi-
ram maiores cuidados.
Ocorre também a per-
da de massa muscular e
consequentemente a sus-
tentação e o equilíbrio fi-
carão prejudicados, agra-
vando o seu estado.”
As hérnias de disco
acometem mais comu-
mente pessoas com ida-
de acima de 35 anos,
provavelmente por causa
das décadas de postura
errônea, peso acima do
estimado acompanhado
de hipotonia muscular e o
próprio sedentarismo. Ge-
ralmente pessoas de uma
mesma família podem ter
uma probabilidade maior
de desenvolver hérnias de
disco, podendo se mani-
festar extraordinariamen-
te de maneira precoce,
até mesmo na infância ou
adolescência; e ainda em
casos de pessoas que tra-
balham com mão de obra
que exige muito esforço
físico, ou nos treinamen-
tos com levantamento de
pesos e ou excesso de
alavanca da mesma articu-
lação em movimentos de
dobra ou giro de coluna.
O tratamento geral-
mente compreende em
administração de antiin-
flamatórios, relaxantes
musculares, acupuntura,
fisioterapia e em casos
extremos intervenção
cirúrgica.
O ideal é pro-
curar um médico
especialista já no
surgimento dos
sintomas. Quanto
antes detectado,
melhor, impedindo
assim o agrava-
mento do quadro.
Outro procedimento
importante no tratamento
é a pratica da atividade fí-
sica, podendo estabilizar a
doença e até mesmo anu-
lar seus efeitos. Esta prati-
ca já foi bastante discutida
na medicina conservadora
e os que sofriam da doen-
ça acabavam se tornando
inativos, acarretando ao
paciente um quadro agra-
vado pelo sedentarismo,
levando-o ao aumento de
peso, entre outros males.
Luciane afirma, “a
restrição à atividade físi-
ca se dá devido a cautela
do médico especialista.
Quando a atividade física
é inadequada pode agra-
var o quadro clínico. É ne-
cessário que a atividade
seja feita sob orientação
de profissional qualifica-
do. A questão ainda inspi-
ra cuidados.
A atividade física neste
caso deve ser sem exce-
ção acompanhada de um
educador físico, que te-
nha conhecimento e prá-
tica no assunto, podendo
orientar o aluno portador
da hérnia de disco a tra-
balhar a musculatura em
aparelhos adequados, to-
nificando a região próxi-
ma à mesma, objetivando
sempre a qualidade de
vida e maior disposição do
aluno. Lembrando que os
alongamentos são impres-
cindíveis e que também
dependem de orientação
adequada. A hérnia não
tem cura, mas pode ser
controlada”.
Nossos amigos japonesesPor Elisiê Peixoto
S audade, de-
safios e muito
trabalho marcaram o coti-
diano dos imigrantes que
deixaram o Japão no sé-
culo passado para tentar
a vida no Brasil. Em junho
próximo, uma grande co-
memoração vai prestar
uma justa homenagem
aos nossos imigrantes e
ao País que os acolheu.
Trata-se de um grande
acontecimento que busca
fortalecer o relacionamen-
to bilateral Brasil-Japão.
Em Londrina e Rolândia,
as festividades irão acon-
tecer em grande estilo e
estão sendo preparadas
há mais de um ano.
Em janeiro do ano
passado aceitei o desa-
fio de escrever o livro
contando a história dos
imigrantes japoneses no
Paraná numa parceria com
a Aliança Cultural Brasil
Japão que me forneceu o
material necessário de ma-
neira zelosa e completa.
Confesso que pouco sabia
sobre a história de vida
desses imigrantes. Porém,
à medida que fui lendo,
pesquisando, estudando
e entrevistando cerca de
oitenta famílias tornei-me
uma admiradora desses
homens e mulheres deste-
midos, corajosos e que dão
exemplo de vida. Conver-
sei com imigrantes, hoje
com 70, 80 e 90 anos, que
enriqueceram meus textos
com seus relatos emocio-
nantes. Estive em suas ca-
sas, fui recebida por seus
filhos, netos e bisnetos.
Tomei chá, experimentei
doces japoneses caseiros,
ganhei verduras fresqui-
nhas colhidas na horta, vi
fotos antigas, documen-
tos amarelados datados
do início do século e fui
presenteada com alguns
mimos orientais. E pude
comprovar aquilo que eles
fazem questão de ressal-
tar: o japonês preserva va-
lores, tradição e o convívio
familiar. Filhos respeitam
os pais, não importam a
idade que tenham. Pais
admiram os filhos e zelam
por eles ensinando a im-
portância de se manterem
fiéis à cultura oriental. Foi
um tempo de aprendizado
e que me deu uma gran-
de satisfação. A princípio,
o japonês é desconfiado,
fala pouco, é hostil. Mas
só no comecinho. Depois,
torna-se um entrevistado
amável, confidente e cola-
borador.
A imigração japonesa
no Brasil começou no iní-
cio do século 20, com um
acordo entre o governo
japonês e brasileiro. Hoje,
o Brasil abriga a maior
população japonesa fora
do Japão. Naquela épo-
ca, as fazendas de café
eram o principal produto
exportador do Brasil e vi-
nham crescendo a passos
largos. Ao contrário do
Japão, que vivia um tem-
po difícil, exaurido pela
explosão populacional e
pelos gastos provocados
por guerras. O campo
e cidades japonesas es-
tavam superlotados e a
pobreza e desemprego
assolavam o país. Da par-
te do Brasil, o interesse
pela vinda dos japoneses
devia-se principalmente à
interrupção, em 1902, do
fluxo de imigrantes italia-
nos, que deixou as fazen-
das cafeeiras precisando
desesperadamente de tra-
balhadores braçais. Isso
possibilitou que, em 1908,
camponeses, carpinteiros,
comerciantes e donos de
fábricas à beira da falência
embarcassem nos navios a
vapor com destino ao Bra-
sil. Um país que, segundo
o governo japonês, ``tinha
árvores que davam dinhei-
ro, bastava colher com as
mãos”. Depois de sair do
Japão, a primeira parada
do navio com os primei-
ros imigrantes japone-
ses aconteceu depois de
percorridos 1.100 quilô-
metros, quando o Kasato
Maru atracou no porto en-
solarado de Cingapura no
dia 9 de maio. Depois de
provisões e mantimentos
abastecidos, o navio conti-
nuou sua viagem. Era uma
manhã fria do dia 18 de
junho quando atracou no
cais do Porto de Santos.
Chegava ao fim a primeira
etapa de uma grande his-
tória. Confira a trajetória
dessas famílias japonesas
residentes em Londrina:
Eduardo Inada, Noboru
Yagui, Roberto Nakama e
Satiko Tsuru.
das cafeeiras precisando
desesperadamente de tra-
balhadores braçais. Isso
possibilitou que, em 1908,
camponeses, carpinteiros,
comerciantes e donos de
fábricas à beira da falência
embarcassem nos navios a
11
ROBERTO KENZI NAKAMA
Isseis, nisseis, sanseis e yonseis
A colônia japonesa do
Brasil está dividida hoje em
dia em isseis (japoneses
de primeira geração, nas-
cidos no Japão) 12,51%;
nisseis (filhos de japoneses)
30,85%; sanseis (netos de
japoneses) 41,33%; yon-
seis (bisnetos de japoneses)
constituem 12,95%. Atual-
mente, existem no Brasil
1,5 milhão de japoneses e
descendentes, sendo 80%
no Estado de São Paulo e
a maioria na capital (326 mil
segundo o censo de 1988).
Da comunidade japonesa
no Brasil, 90% vivem nas
cidades. O bairro da Liber-
dade, no centro da capital
paulista, representa o mar-
co da presença japonesa
na cidade. Outros focos
importantes de presença
japonesa no Brasil são o
Paraná, o Mato Grosso do
Sul e o Pará.
Atualmente cerca de
300 mil brasileiros vivem no
Japão. A maioria dos quais
são dekasseguis (brasileiros
de origem japonesa e seus
conjugues, que vão ao Ja-
pão para trabalhar, a gran-
de maioria como operários
na indústria). A comunida-
de brasileira no Japão é a
terceira maior fora do Brasil
e, por sua vez, é a terceira
maior comunidade imigran-
te no Japão, atrás apenas
dos coreanos e chineses.
Nas noites claras de
Okinawa, a pequena
Ushii Oguido sentava-se
no quintal de sua casa
e ficava imaginando a
vida dos pais Seiki e Uta
Oguido que haviam dei-
xado o país de origem
para aventurar-se numa
terra distante, do outro
lado do mundo. Os pais
haviam imigrado para o
Brasil deixando para trás
toda a beleza exuberan-
te daquela pequena ilha
de clima tropical e de
belas praias. No Brasil,
país que reúne tudo isso
e um pouco mais, o casal
Oguido encontrou tam-
bém muito trabalho, mui-
ta luta, pouco descanso e
muita saudade. A peque-
na Ushii foi rever os pais
somente após 18 anos.
“Minha mãe e seu irmão
mais velho ficaram com
os avós ainda bem crian-
ças, conta Roberto Kenzi
Nakama, filho de Ushii,
hoje com 90 anos. “Mi-
nha mãe conserva o diale-
to okinawano e o idioma
japonês e tem na memó-
ria as recordações da vida
com meu pai e que teve
início na cidade de Álva-
res Machado, no interior
paulista”.Filho de Saikin
Nakama, também vindo
da Província de Okinawa,
o jovem Saijo Nakama
chegou ao Brasil com 23
anos, solteiro, tendo na
mente e no coração um
sonho de prosperidade.
Não havia sido fácil deixar
Okinawa, um lugar rico
em tradições e de cultu-
ra milenar. E foi aqui que
Saijo fincou raízes, casou-
se e teve filhos. “Meu pai
foi para a cidade de Taba-
tinga, no interior paulista,
a convite de uma família
que lá estava residindo.
Em 1933, passou por
Londrina e aqui traba-
lhou durante 4 anos com
a família Oguido, que ti-
nha um sítio em Rolândia.
Saijo conheceu Ushii em
1937 e tiveram 9 filhos,
dos quais 3 faleceram ain-
da crianças. “Ele sempre
quis que todos nós estu-
dássemos. Lembro-me da
minha mãe trabalhando
na quitanda e meu pai
na lavoura. Tinham como
objetivo que os filhos ter-
minassem, pelo menos, o
antigo ginasial. Para eles
foi uma grata satisfação
termos concluído curso
superior”, relata o filho
Roberto Kenzi Nakama,
dentista, casado com Lui-
za, pai de Ricardo, Henri-
que, Roberta e Ana Luiza.
12
Eduardo Inada“Sinto-me privilegia-
do, pois meus pais sem-
pre procuraram dar bons
estudos. Cursei o colegial
no Colégio Salesiano,
em Lins e me formei em
1972, na primeira turma
do curso de Medicina da
Universidade Estadual de
Londrina. Gosto de ter
meus pais comigo. Apesar
de bem idosos, participam
do dia a dia na casa, são
lúcidos. A gente sempre
acaba aprendendo com
eles. Meus pais são cató-
licos praticantes. Sou da
quarta geração da família
Inada que teve início em
1830. E nossa história tem
que ser preservada a cada
geração”. Quem relata é
o médico Eduardo Inada
filho do imigrante Endiro
Inada, 92 anos, e que imi-
grou para o Brasil com 12
anos. É casado com Qui-
cue Inada, 87 anos, nasci-
da no Brasil.
“Nós deixamos o Por-
to de Kobe em 21 de abril
de 1928, a bordo do navio
La Plata Maru. Meus pais
resolveram vir para o Bra-
sil devido a problemas fa-
miliares”, relata o imigran-
te Endiro. Kio e Sensuke
Inada, pais de Endiro, ti-
nham uma vida próspera e
boa no Japão até o tio co-
locar tudo a perder. “Até
os meus 7 anos de idade
nós vivíamos muito bem.
Meu pai chegou a ser-
vir o exército japonês e
trabalhou na agricultura.
Eu tive 5 irmãos, sendo
que 3 nasceram no Bra-
sil. Quando aportamos
no Brasil, começou uma
vida de trabalho árduo
na região de Araraquara
(SP), na fazenda Glória.
Trabalhamos na colheita
de café e não tinha des-
canso. Era de sol a sol,
sábado, domingo, todos
os dias. Uma vida de mui-
to trabalho, de muita luta.
Um dia, meu pai caiu da
escada e quebrou a mão.
Ficou muito tempo para-
do e aí, éramos eu e meu
irmão para dar conta de 5
mil pés de café. Não foi
fácil. Meu pai morreu em
1941, com 52 anos, na Fa-
zenda Barra Mansa. Ape-
sar de trabalhar na enxa-
da, eu procurei estudar e
progredir. Dona Quicue
perdeu a mãe, Quoito,
com 14 anos. “Meu pai,
Rikio Sakuda, casou-se
novamente e eu tive seis
irmãos. Fui professora
primária do ensino fun-
damental na zona rural e
dava aulas na própria fa-
zenda onde morava”. O
único filho do casal, Eduardo
Inada, é casado com Marina
e tem três filhos: Denise, que
é dentista, Daniel, médico, e
Cláudia, administradora de
empresas
Noboru Yagui
Satiko Teresa Tsuru Satin
“Meu avô fez parte da tri-pulação do Kasatu-Maru. Com ele veio a ilusão de se viver num Brasil que proporcionava prosperidade e riqueza. Teve que se adaptar a um país de idioma, costumes, clima e tra-dição completamente diferen-tes” . Quem relata é o médico oftalmologista Noboru Yagui, radicado em Londrina, casa-do Rute Itimura Yagu, pai de João Paulo e Fernando.
Isekiti Yagui era um jo-vem com muitas expectativas quando subiu as escadas do Kasatu Maru. Ele fazia parte da tripulação, uma situação mais favorecida que as dos próprios imigrantes, e também deslum-brava uma melhor condição de vida na “terra de árvores de frutos de ouro”. Foram 52 dias de viagem. “Quando de-sembarcou em Santos, juntou-se aos viajantes e após rápida passagem pela Hospedaria dos Imigrantes, em São Paulo, foi enviado para uma fazenda no interior do Estado. Meu
avô era da cidade de Fure, na Província de Kagoshima. Tra-balhou na lavoura e enfrentou um duro período de adap-tação. Tinha como consolo a recordação dos costumes do seu povoado e as histórias que rondavam o vulcão no Monte Kaimon, até hoje a grande atração turística daquela Pro-víncia”, conta o neto.
Isekiti casou-se com a jo-vem Yoshi e fixou residência em Lins (SP). Tiveram filhos e daqui nunca mais saíram. O casal teve três filhos: Pauli-no, Torao e Nae. Paulino ca-sou-se com Teruko Horinouti (esta chegou ao Brasil com 7 anos de idade, em 1910, na segunda leva de imigrantes), filha de Shinzaemon Horinou-ti e Hatsuzuru Horinouti. Ela deu à luz Mitsuko, Massao, Hitoshi, Koiti, Shoiti, Itsuo, Noboru e Yukimi. Quando esteve no Japão fazendo especialização em oftalmo-logia na Universidade de Kagoshima, Noboru Yagui
pode rever seus primos diretos. “Minha mãe havia deixado no Japão a irmã mais velha já que a intenção era o retorno breve do Brasil. Sonho concretizado após 70 anos”, conclui
“Meus bisavós maternos tinham uma boa vida no Ja-pão e quando meu bisavô, médico, veio a falecer, minha bisavó decidiu conhecer o Brasil, pois dizia-se que aqui “o dinheiro brotava em árvores”. Porém, um terremo-to de grandes proporções antecipou a vinda da família para o Brasil. Vale ressaltar que eles foram a única fa-mília completa e intacta a imigrar para cá. Muitos não conseguiram embarcar e lá ficaram. Eles aportaram em Santos em setembro de 1923.``Minha avó, Kane Kurau-chi, da região de Akita-ken, veio aos 22 anos, casando-se em seguida com Hatisuke Shimauti. Meu avô, o úni-co da comunidade que se fazia entender, coordenava o grupo em tudo, inclusive nas negociações de acerto de arrendamento do trabalho e até compras em merca-dos. Ele empresariou a primeira “jardineira” em meio ao mato alto, onde o único veículo era o conhecido ca-valo. Lá, eles tiveram sete filhos, entre eles, minha mãe Miyoko, hoje com 82 anos, lúcida e atuante. Ela pratica dança folclórica japonesa e natação”. Quem conta a trajetória da família é Satiko Teresa Tsuru Satin, adminis-tradora hospitalar, integrando a equipe de trabalho do Hospital Ortopédico, desde 1975. Satiko é casada com Luiz Carlos Satin, mãe de Isabella Yumi, com 17 anos e Guilherme Akira, 24 anos.
A SKY é resultado da fusão das operadoras SKY
e DIRECTV, que atuam há mais de 10 anos no
Brasil, o que lhe garantiu experiência e a detenção das mais
altas tecnologias, tornando-se a maior operadora latino-
americana de serviços de TV por assinatura digital, com
aproximadamente mais de 1.700.000 assinantes 100% digi-
tais. Sendo a única operadora que transmite todos os seus
canais e serviços no sistema digital para todo o país.
Líder no mercado de TV por assinatura digital no Brasil
e em toda a América Latina, a SKY é a única com capacida-
de de transmissão para todo o território nacional.
A empresária Priscila Andreotti da SKY Londrina, afirma:
“os clientes da SKY, têm o total controle da programação em
suas mãos e uma imensidão de vantagens como: Informações
na tela: sinopses de todos os programas reserva de programas,
guia eletrônico, tarja de informações e mensagem eletrônica.
Imagem e Som: transmissão digital, filmes em widescreen,
troca de áudio e legenda e opção dolby 5.1. Interatividade:
recursos interativos para consultas do extrato mensal, resul-
tado da Loteria, horóscopo, tabela do Brasileirão, Fórmula 1
e jogos interativos. Controle Segurança: bloqueio de gênero
de canais de acordo com a faixa etária do cliente e senha para
limitar compra de pay-per-view, configurações técnicas e gê-
nero de programação.Programação: variedade de conteúdo,
canais exclusivos, estréia semanal de filmes premiados nos
canais pay-per-view.Atendimento: Serviço de Atendimento
ao Cliente premiado cinco vezes consecutivas pela excelên-
cia no atendimento pela revista Consumidor Moderno. SKY+:
pausar e voltar a programação ao vivo, gravar um programa
enquanto assisti a outro e programar a gravação a partir do
guia eletrônico. Pioneira em DVR no Brasil há cinco anos. O
produto recebeu o nome de SKY+, trazendo ao telespectador
uma nova experiência em assistir TV. O SKY+ permitiu ao as-
sinante, pela primeira vez, selecionar, gravar e reproduzir pro-
gramas quando desejasse independentemente do horário de
exibição. O equipamento tornou possível montar uma grade
de programação personalizada”.
A SKY é a primeira empresa de TV por assinatura do Bra-
sil, via satélite, pelo sistema digital DTH (Direct to Home).
Segundo Priscila, a loja SKY em Londrina, é um grande
sucesso, e só tem lhe rendido alegrias, pois os assinan-
tes estão sempre satisfeitos. O que não é para menos, a
empresa além de oferecer tantas vantagens e, sobretudo,
exemplar atendimento. Esta continuamente inovando, na
busca de mais do que a satisfação do cliente, mas do seu
encantamento.
O que você esta esperando? Leve para sua casa to-
das estas inúmeras vantagens, que só os assinantes SKY
podem desfrutar.
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17
A o desabrochar de seus dezesseis aninhos,
Laís Naoko Higashi, já carrega diversos tí-
tulos representando a beleza oriental. A jovem é a Miss
Nikkey Londrina 2007, Miss Nikkey Imin 100 Paraná
2007, 1ª Princesa Miss Nikkey Paraná 2007 e 4ª
Princesa Miss Centenário Brasil - Japão 2008.
(Concurso que aconteceu em São Paulo, en-
volvendo 20 candidatas de vários Estados do
Brasil, selecionando cinco nippo brasileiras).
No entanto, em seu dia-a-dia agitadíssimo,
não ha tempo para rituais de beleza, ela é linda
por natureza, e não deixa de investir no conjunto
da obra. Laís esta cursando o segundo ano do
ensino médio no Colégio Universitário, faz curso
de inglês, japonês, manequim e modelo, Kumon e
aulas de violino no Colégio Mãe de Deus.
É integrante da “Orquestra Jovem do Colégio
Mãe de Deus”, sendo o violino uma de suas paixões.
A bela terá a honra de tocar para o Príncipe Ja-
ponês nas festividades do Imin 100.
Comenta, “O violino é também uma grande paixão
do Príncipe, e como eu já participaria de toda a festivi-
dade como Miss Imin100 Paraná, me fizeram o convite de
tocar para ele. No começo confesso que fiquei apreensiva
com tal responsabilidade, mas estou me preparando muito
bem e estou muito feliz, é uma oportunidade única estar frente
a frente à tão importante autoridade.”
Laís tem muitos sonhos, um deles é viajar pelo mundo inteiro.
A profissão que irá seguir no futuro ainda não esta definida, mas
tem consciência que a carreira de modelo não tem vida longa.
Mesmo diante de pouca idade, ela é uma menina mui-
to responsável, dedicada aos estudos e disciplinada, qua-
lidades as quais ela atribui a sua educação.
Beleza Oriental tem nome:
Laís Naoko Higashi
Beleza Paranaense
Miss Nikkey e Imin 100 mostra que além de ser dona de uma beleza única, tem conteúdo, carisma e simpatia. Confira!Por Cristiane Lima Fotos: Ana Luisa Vazzi Make Up: Roberta Peixoto
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Diz “venho de uma família tradicional japonesa, meus
avós chegaram ao Brasil em 1959, preservamos a cultura
na culinária, na música, e na educação onde os quesitos
disciplina e persistência são bastante valorizados”.
Naoko é modesta, confessa que nunca havia passado
por sua cabeça a idéia de participar de um concurso de be-
leza, embora muitas pessoas lhe diziam para se inscrever.
Afirma, “no último dia da inscrição do Miss Nikkey
Londrina, pela manhã, minha mãe me contou que meu
avô paterno que tinha vindo nos visitar, um pouco antes
de ir embora perguntou, com os olhos cheio de lágri-
mas, se aqui em Londrina não havia concurso de miss, e
completou dizendo que se eu participasse iria ganhar.
Ele disse isto abaixou a cabeça e sem dizer mais nada
continuou tomando o café da manhã. Uma semana de-
pois ele faleceu. Acabei me inscrevendo pelo desejo
do meu avô, pelo apoio das amigas, da minha família.
Enfim, decidi participar sem muitas expectativas, mais
por experiência, não perderia nada de qualquer forma.
No fim, eu só ganhei mesmo por isto.”
A partir daí participou de outros concursos, como o
Miss Imin 100 Paraná, que foi um grande desafio supe-
rado. Ela relata que ao fim do concurso Miss Centenário
Brasil- Japão 2008, sentiu o quanto amadureceu, pois
foi um concurso nacional que exigiu muita dedicação, e
uma visão mais madura dos acontecimentos. Ressalta,
“aprendi que nem sempre ficamos em primeiro lugar,
mas só a participação já nos faz vencedores”.
Comenta que ganhar a etapa municipal e estadual foi mara-
vilhoso, mas que nada se compara com o crescimento pessoal
que teve em toda essa experiência inesquecível.
Londrina é que saiu ganhando, e agradece por poder mostrar
ao Brasil a beleza e carisma cativante de um fruto da sua terra.
Mis
s N
ikke
y L
ond
rina
Entre a dor e infertilidadeConheça a endometriose doença grave que causa dores e dificuldades para engravidar, mas tem tratamento simples e eficaz!
Por Vanuire Xavier
D or intensa e
p ro g re s s i v a
antes e durante a mens-
truação é o principal sinto-
ma da endometriose que
atinge de 8 a 10% da po-
pulação feminina mundial.
Ela traz transtornos para o
cotidiano, pois o incômo-
do causado pode tirar a
mulher de suas atividades
normais como trabalho,
estudos e afazeres domés-
ticos, além de diminuir o
índice de fertilidade. Mui-
tas mulheres nem sabem
da existência deste mal,
que vem atingindo cada
vez mais mulheres devido
à menor incidência de gra-
videz, e menos tempo de
amamentação.
Entenda
Para compreender a
endometriose, o Dr. Cal-
vino Coutinho, médico
ginecologista e sexólogo,
ressalta a importância de
conhecer o endométrio.
“Ele é uma camada es-
ponjosa do útero onde irá
se fixar o embrião. É uma
região rica em vasos e
glândulas natural nas mu-
lheres”. Porém, quando
células deste tecido fixam
em locais anormais, como
bexiga, ovários, trompas,
intestinos, ureter e fundos
22
dos sacos anterior ou pos-
terior e partes pélvicas, as
lesões geradas originam a
endometriose.
As células endome-
triais aparecem fora do
útero geralmente, devido
à menstruação retrógra-
da. Cerca de 70% das mu-
lheres apresentam refluxo
menstrual das trompas
para o abdome, mas so-
mente a minoria apresenta
a doença devido à falha no
sistema imunológico e as
pacientes com deficiência
na defesa do corpo desen-
volvem a endometriose.
“Existem vários estudos e
até bastantes correntes,
mas as que explicam me-
lhor a formação das lesões
é o sangue menstrual re-
fluir e da queda de imu-
nidade”, confirma o Dr.
Calvino.
“Dividimos a endo-
metriose em três tipos:
mínima ou leve, mode-
rada e grave. A dor não
é a medida que a Medi-
cina utiliza para nivelar o
grau da doença, mas sim
o tamanho e quantidade
dos ferimentos. O diag-
nóstico é feito através
de uma biopsia, denomi-
nada videolaparoscopia,
procedimento em que
não existem cortes. As
lesões são chamadas de
cistos de chocolate, por
conterem sangue, feri-
mentos de bala, chamus-
cado de pólvora e poli-
plóides, de acordo com
seu aspecto”, explica.
“Dividimos a endometriose
em três tipos: mínima ou leve,
moderada e grave.”
Trate-se
O especialista afirma
que existem diversos ti-
pos de tratamentos, des-
de aqueles feitos à base
de hormônios até os casos
em que são necessárias
cirurgias. “Porém os re-
sultados da terapêutica
como a “menopausa quí-
mica”, que é a indução do
sistema endócrino a reagir
em uma mulher em idade
fértil como se estivesse na
menopausa são satisfató-
rios, porém leva a mulher
a uma perda de cerca de
4% de massa óssea, o
que leva tempo para que
ela recupere. As cirurgias
também livram a paciente
do transtorno das dores
e da sub-fertilidade, mas
podem oferecer riscos,
tem de ser muito anali-
sada pelo médico. Atual-
mente recomendamos os
contraceptivos orais com
progesterona que ajudam
na diminuição da dor e
também na recuperação
da fertilidade.”.
Viva!
Segundo o Dr. Cal-
vino Coutinho, a en-
dometriose é uma das
principais causas de dis-
funções sexuais em mu-
lheres e assim afetam a
qualidade de vida delas.
“As pacientes que apre-
sentam quadro da doen-
ça desenvolvem fibroses
que causam a imobiliza-
ção do útero durante a
relação. Elas sofrem mui-
tas dores, o que causa o
afastamento do parceiro,
e um auto-desligamento
do desejo. Isto acarre-
ta desânimo e culpa em
seu relacionamento”,
confirma.
“ Um dos indicado-
res atuais de qualidade
de vida é o desempenho
sexual satisfatório. Isso
é muito importante para
a mulher moderna man-
ter um relacionamento
prazeroso e saudável.
Apesar da indisposição
causada pela doença, o
tratamento é confiável.
Procure um bom profis-
sional e tenha uma vida
saudável e feliz.” Finaliza
o médico.
“As pacientes que
apresentam quadro da
doença desenvolvem
fibroses que causam a
imobilização do útero
durante a relação.”
Paixão pela vida, amor pela arte, traduzidos numa tela. Assim é a arte do chinês David Wang, que chegou ao Brasil com 13 anos e adotou Londrina como a cidade de seu coração. Talentoso, ele já mostrou a que veio. Desde então, não parou mais e pode ser considerado um dos consagrados pintores da sua geração.
Um talento chinês no cenário londrinense
26
E le é bonito, tem
uma família lin-
da, é jovem e talentoso. E
põe talento nisso. David
Wang pinta quadros incrí-
veis. Impossível ficar alheio
ao trabalho desse chinês,
nascido em Taiwan, e que
veio para o Brasil, ainda
criança, com 13 anos. Em
São Paulo, onde morou du-
rante muito tempo, David
fez de tudo um pouco. Tra-
balhou em posto de gasoli-
na, restaurante, agência de
publicidade, fez faculdade
de artes plásticas, adqui-
riu conhecimento, e claro,
pintou...e muito. Suas obras
foram descobertas por um
marchand que se encan-
tou com o profissionalismo
e talento de David. Era o
ano de 1985. De lá para cá,
David não parou mais, cole-
cionando prêmios, artigos,
entrevistas, colecionadores
e admiradores “Quando
cheguei ao Brasil, eu não
falava uma palavra em por-
tuguês. Fui trabalhar num
restaurante, porque não
precisava falar muito (rssss).
Foi aí que aprendi a cozi-
nhar. Mas a arte de pintar
é a minha paixão. Não vivo
exclusivamente disso, te-
nho outros negócios como
o restaurante e que me dá
uma satisfação incrível”.
Ele fala do restau-
rante Baisan, situado na
rua Goiás, em Londrina,
aberto há 4 anos e meio,
administrado pela esposa
Márcia. “ Em Londrina, tive
duas galerias de arte. Mas
percebi que o londrinense
não tem muita paciência ou
disposição para ir a uma ga-
leria e admirar, com calma,
os quadros. Então uni o útil
ao agradável e montei o res-
taurante, onde estão as mi-
nhas telas. E estou sempre
reciclando. Assim, as pesso-
as que chegam para jantar,
podem admirar enquanto
comem ou esperam o pe-
dido. Deu certo. A clientela
entra, admira, troca idéias,
pergunta dos quadros,
compra e comenta com vá-
rias outras pessoas. Fico sa-
tisfeito, era isso mesmo que
eu imaginava”, completa.
David é o único da
família que mora em Lon-
drina. A mãe está no Ca-
nadá, e os outros três ir-
mãos residem em outras
cidades. “Eu me apaixonei
por Londrina. Aqui formei
minha família, tive meus
filhos, adotei a cidade no
coração. E é aqui que eu
gosto de viver. Tenho tra-
balhos em duas galerias
de São Paulo. Uma delas,
no Shopping Iguatemi.
Por Elisiê Peixoto Foto Ana Paula Rosa
Muitos londrinenses já
adquiriram telas minhas
compradas lá. Olha que
engraçado. Mas eu acho
ótimo, porque é sinal de
que mesmo fora de Lon-
drina, sou reconhecido”,
brinca o artista que estuda
diversas formas de pintu-
ra. “Sou um artista con-
temporâneo. Mas já ado-
tei diversos estilos como
o impressionismo, renas-
centista, cada época me
inspiro em algo diferente.
Gosto da pintura moderna
e do abstrato figurativo.
Mas, quando pinto, não
fico focado em determi-
nados objetos e nem em
elementos específicos,
mas em sentimentos e em
experiências que vivenciei
num dado momento. Aí é
uma explosão de cores,
texturas e matérias. Assim
que eu trabalho”, revela.
David Wang já expôs
em diversos locais, entre
eles Argentina e Itália. Ga-
nhou muitos prêmios inter-
nacionais em exposições.
Porém sua maior alegria
foi ganhar na América La-
tina um concurso italiano.
“Conquistei o Prêmio Mai-
meire”, ficando em tercei-
ro lugar, entre quatro mil
trabalhos”, conta.
Recém chegado de
uma temporada de dois
meses na China e na Euro-
pa, ele traduz para a tela
tudo o que viu e sentiu. “É
sempre bom viajar, conhe-
cer e visitar museus. Turis-
ta carrega máquina foto-
gráfica e eu, papel e lápis.
Tudo o que eu via, dese-
nhava. Era a minha forma
de registrar. Atendendo
ao convite do empresário
Flávio Meneghetti, esti-
ve na Itália participando
das comemorações dos
30 anos da Fiat. Retratei
o presidente da Fiat e de
outras pessoas da comiti-
va. Foi uma grande satis-
fação. Na China estive em
contato com meus familia-
res e aproveitei para rever
amigos e gente que deixei
há muitos anos. Sem dúvi-
da, uma viagem inesque-
cível”, revela.
Além do talento nato,
David expressa sua religio-
sidade, sua sintonia com
Deus. A conversão para a
Igreja Evangélica aconte-
ceu há 10 anos. “O Senhor
tem me exaltado desde
então. Eu sempre gostei
de pintar, mas havia deixa-
do um pouco de lado os
pincéis. Durante um culto,
onde Jesus fala sobre “Ta-
lentos”, senti que era meu
chamado às artes. Reto-
mei com fé e vontade. E
nunca mais parei. Quan-
do vou pintar algo, oro e
peço a Deus inspiração.
E Ele sempre dá. Então,
costumo dizer que somos
em dois pintando um qua-
dro: eu e Ele”, ressalta o
artista que é pai coruja de
Lucas, 15 anos, Carol, 13
anos e Rodrigo, 12 anos.
“Somos uma família pe-
quena e unida. Não tenho
parentes morando em
Londrina. Somos membros
da Igreja Presbiteriana In-
dependente de Londrina,
freqüentamos os cultos
aos domingos pela manhã
e saímos muito pouco de
casa. Quando estou no
Baisan e tenho uma folga,
corro para as telas e pin-
céis que mantenho no res-
taurante”, conta.
Por ser um artista de di-
versos temas, David conse-
gue traduzir com emoção,
o cotidiano, as coisas sim-
ples da vida. Seus quadros
chamam a atenção pela
simplicidade. Pode ser a fi-
gura de uma mulher, de um
animal, uma paisagem ur-
bana, uma cena alegre de
meninos brincando no lago
ou até a tranqüilidade de
peixes dentro de um aquá-
rio. Mas tudo tem vida, ex-
prime alegria, dá vontade
de ficar horas admirando.
Sem dúvida, David Wang
desafia as concepções es-
téticas e deve ser conside-
rado um dos grandes artis-
tas de sua geração. Sorte
a nossa, de tê-lo tão próxi-
mo, morando em Londrina,
dando formas e cores para
a cidade de que ele tanto
gosta e que o recebeu de
braços abertos.
C onstruir uma marca
sólida, reconhecida
e confiável talvez seja hoje a
principal necessidade para a
maioria das empresas. A Era
da Internet tem provocado
muitas transformações na
forma como os consumido-
res se relacionam com as
marcas. Graças à internet
as pessoas podem se
reunir, formar comunida-
des, trocar informações
sobre produtos e serviços.
Tudo isso tem afetado a
percepção das marcas. É
neste cenário, cada vez
mais complexo, que as
empresas precisam atuar.
É também por esta
complexidade que as
empresas têm buscado
novas alternativas e uma
assessoria eficiente em
comunicação se torna
cada vez mais necessária.
Compreender todas as
possibilidades de relacio-
namento com os consumi-
dores e todos os fatores
que podem influenciar na
construção de uma marca
reconhecida é o grande
desafio dos tempos atuais
no mundo dos negócios.
Para atender a esta
necessidade, a Cedilha
Comunicação e Design é
uma agência multidiscipli-
nar que atua oferecendo
soluções em Comunicação
Social e Design Gráfico de
forma integrada e criativa,
com amplo suporte tecno-
lógico. Tudo isso para que
sua empresa e sua marca
possam conectar-se ao
mercado da forma mais
efetiva possível.
Há uma frase atribuída
ao escritor francês Julio
Verne, que diz que “Tudo
que uma pessoa pode
imaginar, outras podem
tornar real”. Segundo
Sérgio Mari Jr., Diretor
de Planejamento da
Cedilha Comunicação e
Design “este pensamento
representa muito bem o
nosso trabalho. Procu-
ramos compreender as
necessidades e as idéias
de nossos clientes para
depois transformá-las em
algo concreto, que agre-
gue valor à sua marca”.
Para isso, a Cedilha Comu-
nicação e Design procura
formar e manter uma equi-
pe multidisciplinar, com
profissionais de Comunica-
ção Social, Design Gráfico
e Tecnologia trabalhando
de forma integrada em
benefício de seus clientes.
Com isso a empresa con-
segue oferecer um amplo
leque de soluções, como
vemos a seguir.
Transformando suas idéias em realidade
grupoSé
rgio M
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Diretor de Planejamento
Departamentode Criação
Diretor de Artee Atendimento
Departamento de Vendas e Atendimento
29
Identidade Visual
Uma logomarca é muito
mais do que um simples
desenho ou um conjunto
de símbolos. Ela é parte
da identidade da empre-
sa. Para ser eficiente é
preciso que ela reflita os
valores da organização e
vá de encontro às referên-
cias visuais dos clientes.
Design Editorial
Livros, revistas, jornais e
informativos são outra
especialidade da Cedilha
Comunicação e Design,
afinal, manter um canal
de comunicação perma-
nente com seus públicos
é fundamental para que
uma marca permaneça
em evidência.
Além disso um veículo de
comunicação interno como
um jornal, um informativo
ou uma revista empresarial
colabora para a construção
do discurso da empre-
sa. É por meio destes
dispositivos que as marcas
apresentam seus valores e
suas preocupações.
Internet e Websites
A Cedilha Comunicação
e Design é também uma
Agência Digital.
Entre suas soluções estão
o desenvolvimento de
websistes, hotsites e cam-
panhas de publicidade
online, seguindo padrões
internacionais e levando
em conta questões como
acessibilidade, usabili-
dade e indexabilidade,
que podem fazer toda a
diferença no seu projeto.
Publicidade e Propaganda
A Cedilha Comunicação
e Design também é uma
agência de comunicação
completa com suporte
a todo o processo de
planejamento, mídia,
criação, coordenação e
consultoria em estratégias
de comunicação.
Estes são alguns de nossos clientes e parceiros que temos a honra e o prazer em atender.
Mais informações sobre a Cedilha Comunicação e
Design no sitewww.cedilha.com.br
ou pelo fone(43) 3025-3230
CENTRO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA EM ODONTOLOGIA
Nesta edição passo a vocês uma receita deliciosa de Lagosta Grelhada. Aproveitem dos prazerosos momentos na cozinha, “mãos na lagosta” e bom apetite!
Lagosta Grelhada, sobre Ragout de alho
Porô, Glaceada com Trufas Brancas.
Acompanhada de Pure de Batatas com
Brunoise de Olivas Pretas
Receita para 4 PorçõesIngredientes
Lagostas
Alhos Poros
Creme de Leite Fresco
Batatas Grandes
Olivas em cubinhos
Trufa branca
Coluna
Gastronomia
Modo de Preparo
– Em uma panela alta fervar água
com sal (o suficiente para emergir
as 2 Lagostas).
– Adicione 1 cenoura, 1 cebola e 1
ramo de salsão em cubo.
– Após ferver, adicione as lagostas e
deixe por 12 min.
– Apague o fogo e deixe por mais
8min.
– Retire-as e coloque-as em água
com gelo para resfriarem e facilitar
a remoção de sua casca.
– Corte-as ao meio e retire a carne com cuidado.
– Corte o Alho Poro em cubos e saltei-os em azeite de oliva com cebola e alho, ja amolecidos, acrescente o creme
de leite e reduza o fogo.
– Tempere com o sal e a pimenta e deixe engrossar por alguns minutos.
– Com as Batas faça um pure e ao final adicione as olivas em cubinhos, mistur bem.
– Corte as Trufas brancas em fatias bem fininhas e picele com azeite.
– Use a própria casca da lagosta como cama
– Corte-a em fatias e posicione como mostra a foto.
– Coloque o Pure de Batatas ao redor e decore com folha de salsinha.
F oi um almoço delicioso, todo preparado
pela filha Patrícia. Os 70 anos da elegante
Anita Menoncin Pereira reuniu a família num encon-
tro memorável. Estavam lá os filhos Patrícia, Cláudio,
Alexandre (de Maringá) e Gustavo (de São Paulo); as
noras Silvana, Luciana e Jamile, o genro Evaldo Ulinski
Jr. e os netos Gisele, Paula, Mariana, Eduardo, Rafael,
Amanda, Neto e Marina. Depois do requintado almo-
ço não faltou o tradicional brinde, bolo e champagne.
Fotos by Carmen Kley
Em torno de
Anita Menoncin Pereira
Coluna
SOCIAL
SOCIAL
Anita Menoncin Pereira
Silvana Menoncin Pereira e as filhas Gisele, Paula e Mariana
Patrícia e Evaldo com os filhos
Jamile Pereira e Amanda
33
O agradável espaço do Franz Café
ficou literalmente lotado pelas
amigas da colunista Ana Marta Garcia, que
festejou seu aniversário da forma de que
mais gosta: sempre de muito bom astral e
cercada pelo carinho de tantas pessoas que
não se esqueceram da data. Muito elegan-
te, num modelo cinza claro, com make up de
Roberta Peixoto, ela ressaltou a alegria de
comemorar a idade ao lado da mãe Eurídice Garcia
e da filha Eugênia, além de todas as amigas presen-
tes. O encontro teve nos bastidores a promoter Ma-
ria Thereza do Prado Machado, a Tetê, cunhada da
aniversariante. Depois do elogiado coquetel e prato
quente - leiam-se saladas tropicais e massas quenti-
nhas e saborosas - as amigas entoaram o “Parabéns
à Você” e experimentaram o delicioso bolo. Tudo re-
gado a champagne e seleta carta de vinhos. Comen-
tário geral: festa nota 10! Fotos de Carmen Kley.
A nova idade de
Ana Marta
SOCIAL
Ana Marta
Juli Bicas e Ana Souza
Helenida Tauil e Rosa Abelin
Marlene Marchiori, Maria Marlene Marchiori, Maria Marlene Marchiori, Maria Izabel Dias e Maria TherezaIzabel Dias e Maria TherezaIzabel Dias e Maria TherezaIzabel Dias e Maria TherezaIzabel Dias e Maria Thereza
Roberta Peixoto, Carmen Kley, Paula Medeiros e Amélia NantesRoberta Peixoto, Carmen Kley, Paula Medeiros e Amélia Nantes
A Mansão Flamboyant serviu
de cenário para a recep-
ção do casamento de Dolores Martins e
Mário Henrique Cardoso. Filhos de Hé-
lio Martins de Neilar Lourençon Martins
e de Mario Alves Cardoso e Carmen
Miguel, eles receberam os convidados
no melhor astral esbanjando simpatia e
alegria. Dolores estava linda e foi o cen-
tro das atenções. O casal posou para a
lente de Carmen Kley e de Ana Souza.
CASAMENTOSOCIAL
Dolores Martins e Mário Henrique CardosoDolores Martins e Mário Henrique Cardoso
Fernanda e Eduardo Pistum
Helinho Martins e Daniela Paiva Nalu e Neli LorençonNalu e Neli Lorençon
Camila Alves e Camila Terensi Neilar Lourençon Martins e Hélio MartinsNeilar Lourençon Martins e Hélio Martins
U ma bonita chácara na Gleba Palhano serviu de cenário
para o aniversário da maquiadora Roberta que come-
morou seus 25 anos reunindo os ingredientes principais: boa músi-
ca, menu caprichado, gente bonita e bom astral. Num modelito by
Helen Moreira, a aniversariante recebeu cerca de 100 convidados
que dançaram até alta madrugada. O Décor da Acácia Flor com
rosas e lírios brancos, tapetes persas e mobiliário clean sob uma
enorme tenda branca com iluminação indireta deram o tom chic do
encontro que selou abril em grande estilo. Fotos de Carmen Kley.
Os 25 anos de
Roberta Peixoto
SOCIAL
Roberta e Elisie PeixotoJany Carla e Felipe DiasJany Carla e Felipe Dias
Andressa Tanferri e BrunoSabrina e Roberta Peixoto
Amigos de RobertaAmigos de Roberta
Nicole MontosaJane FeijóJane Feijó
Fernando Peixoto, Isabela Hirata e Leonardo Tanabe Rafael Arruda
M iriam Weffort Patrial e Helen Moreira reuniram uma
trupe de amigas na bela Estância Patrial. Ambas co-
memoraram a nova idade durante saborosa feijoada à moda da
casa. Ao invés de presentes, as aniversariantes preferiram receber
cobertores e produtos não perecíveis que foram encaminhados às
entidades assistenciais da cidade. Fotos de Ana Paula Souza.
Dupla comemoração
SOCIAL
Vera Camargo com Miriam Patrial e Maria Alice BrunelliVera Camargo com Miriam Patrial e Maria Alice Brunelli
Helen com Kátia Zanetti e Adriana RaffsMiriam Patrial, Roni Bruneto e Helen Moreira
Tonia Marcondes e Sônia Petris
E m torno de Mirian Patrial, presidente da
Asssociação de Mulheres de Negócios
e Profissionais de Londrina. Foi assim, o almoço de
posse que reuniu uma trupe de elegantes na Casa do
Criador, durante a Exposição Agropecuária e Indus-
trial de Londrina. As fotos de Ana Souza mostram.
Only for women
SOCIAL
Miriam Patrial
Simone Stamm
Rita ReginaRita Regina
Silvana Mello e Fátima Pedalino
Leninha Berbert e Michelle Berbet
Regina MunizRegina Muniz
SO
CIA
L
N um cenário criado pelo decorador
Sérgio Figueiredo, no Espaço Arua-
nã, aconteceu a festa dos 15 anos de Rhafaela
Luiza Gouveia. A nova geração londrinense se
fez presente ao encontro que se estendeu até às
4 da matina com pista repleta full time. Os DJs
Shiro, Kiiti, Marcelo e Fernando comandaram os
hits da noitada. O Buffet Manga Rosa caprichou
nos comes e bebes. A festa continue rendendo
elogios. Fotos de José Fariah.
15 anos de
Rhafaela
Rhafaela e Fernando Peixoto
A aniversariante Rhafaela Rhafaela e os amigos reunidosRhafaela e os amigos reunidos
Rhafaela com a mãe Soriana e os irmãos Thalyssa e ViníciusRhafaela com a mãe Soriana e os irmãos Thalyssa e Vinícius
Com as tias Jacqueline Bassanesi, Vilena Moraes e TatianaCom as tias Jacqueline Bassanesi, Vilena Moraes e Tatiana
40
A Clivepar foi inaugurada em
1977, até então trabalhar
com a medicina veterinária era um de-
safio muito maior do que nos tempos
de hoje.
Os laboratórios farmacêuticos esta-
vam começando a voltar os olhos para
a veterinária, não havia muitos medica-
mentos para cada caso de doença, não
se podia contar com exames minuciosos.
Diante da precariedade os médicos ve-
terinários precisavam ter dedicação total
para chegarem a um diagnóstico, pres-
crição e tratamento.
A Clivepar enfrentou todos estes
desafios, tendo como princípio o bem
estar de seus pacientes (animais), lhes
propiciando dignidade. Princípio esten-
dido não só aos seus clientes, mas toda
a comunidade em geral, instruindo e
conscientizando os donos a cuidarem de
seus animaizinhos. Alimentando, prote-
gendo, cercando de afeto e carinho, não
só quando estão doentes, mas tendo cui-
dados preventivos.
Hoje vivemos um cenário mais justo
aos animais, a medicina veterinária evo-
luiu de forma significante, o termo “vida
de cachorro”, que remetia a uma vida
ruim, esta sendo avaliado, pois a maioria
das pessoas se humanizaram e passaram
a ver seus animaizinhos como grandes
companheirinhos amorosos, membros
da família, que possuem, sobretudo, a
mais pura fidelidade.
Este cenário traz a Clivepar mais mo-
tivos para comemorar, juntamente com
seus 31 anos de experiência e dedicação
à vida animal. As veterinárias que estão
à frente da clínica, Dra. Ângela Maria
Clivepar completa 31 anos de dedicação à vida animal.
Bandolin de Campos, Dra. Giovanna La-
ffranchi e Dra. Mariza Aparecida Pisso-
lato, afirmam em um só coro que o su-
cesso alcançado se atribui a seriedade,
ao compromisso, ao profissionalismo e
a dedicação que sempre tiveram como
alicerce, complementada com o coração,
“como o dono, nos também amamos os
seus animais desde o primeiro contato,
isto é um diferencial.
Temos ciência de nossa contribuição
e sensação diária de dever cumprido,
junto a sociedade. E é desta forma que
continuaremos nosso trabalho nos pró-
ximos anos, honrando nossa profissão e
nos fazendo dignas da confiança de nos-
sos clientes.”
A revista arte.de.viver que conhece
de perto o trabalho sério destas grandes
profissionais, parabeniza e deseja mui-
tos e muitos anos de sucesso.
Ângela, Giovanna e Mariza
D urante 10 dias Londrina viveu um cli-
ma country. Como acontece todos os
anos, em abril, a cidade se volta para a Exposição
Agropecuária e Industrial de Londrina, onde artis-
tas fazem shows e grandes leilões com o melhor
da pecuária nacional servem de cenário para bons
negócios. Sem falar no circuito social da feira que
oferece bons restaurantes, mulheres bonitas cir-
culando, gente
de fora marcando
presença. A Re-
vista Arte de Vi-
ver conferiu. Fo-
tos divulgação.
Zoom RuralSOCIAL
Maria Lúcia Martins, Vera Prando e Cizo Gonçalves
José Moacir Turquino, Galvão Buneo e Pedrinho Baggio
Apresentadoras Sara e Juli Arany Garcia Molina e Wilma Turquino
Isabela Capucho Zeca Lopes Fernanda Guerra
Maria Lopes Kireeff e Maria Alice Brunelli
44
A inauguração da Loja Mandaluna esteve repleta de ami-
gos, familiares e clientes que prestigiaram o coquetel
que foi motivo de elogios.
Aproveitaram também para conhecerem os modelitos maravi-
lhosos, que aguçaram a vontade do público feminino de se rende-
rem as compras.
Os proprietários Carla Roberta dos Santos e Davi Martins esban-
jam alegria, pois os negócios andam de vento em popa. Como no
dia da inauguração a loja continua muito movimentada e eles ga-
rantem que novidades não param de chegar pois agradar a clientela
esta sempre em primeiro lugar.
Inauguração
Mandaluna
SO
CIA
L
Lucia Souza e Souza e João Martins
Davi Martins, Aline e Natália Souza e Souza
João Martins e Aline Souza e Souza
Carla Roberta dos Santos e Davi Martins Família Mandaluna
S ob a batuta da promoter Neusa Fran-
chini, a fotógrafa Ana Souza assinou
uma bela exposição de portrait reunindo 25 mu-
lheres em comemoração ao Dia Internacional da
Mulher. O encontro foi na sede de inverno do
Londrina Country Club. Nas fotos, Adriana Vic-
torelli El Kadre, Marta Diniz, Cláudia Taha, Prisci-
la Villar, Keka Gomes, Juliana Swarça.
Exposição de Fotos de Ana Souza
SO
CIA
L
Marta Diniz
Juliana Swarça
Keka Gomes
Priscila Villar
Cláudia Taha
Adriana Victorelli EL Kadre
P ara apresentar seu mais novo empreendi-
mento, The Euro Royal Residence & Resort,
Marcos Holzmann e Djalma Teixeira comandaram uma
noite maravilhosa e inesquecível, em maio, no Village.
O evento The Euro In Concert primou pela maravilho-
sa cenografia criada por Sérgio Figueiredo e Renato
Manttovanni que retratava, em um painel gigante,
um dos mais belos locais do empreendimento: a ilha
de Bruges. Não faltaram o lago e a neve que deram
um clima europeu ao evento. Maria Teixeira Fragoso
cuidou do menu, com direito ao croque-monsieur, um
charmoso sanduíche francês e a ilha de souppés, com
Uma noite memorável!
SOCIAL
Gal Costa e John Pizzarell
Djalma Teixeira e Ivana Holzmann
Eliana e Evander Tamarozzi
Jonathan e Natasha MurphyDjalma Teixeira e Marcos Holzmann
Luciana e Walter Gasolla
Karina Veiga e Juan
Gal Costa John Pizzarell
Maria Tereza do Prado Machado e Philadelpho GarciaPhiladelpho Garcia
Antonio de Quintal Vasconcelos, Roberta e Maura Morita Quintal
Cantidio, Pryscila, Hevelyn e Jennifer Villar
48
caldinhos variados. John Pizzarelli comandou a noitada com um belo show, sem deixar de interpretar “Dear Mr. Sinatra”
um show de voz e swing e que fez uma homenagem aos 50 anos da bossa nova e aos 10 anos da morte de Sinatra. Gal
Costa causou frisson e rendeu elogios. Como sempre, a grande dama da MPB surpreendeu, emocionando os convida-
dos. Ao final, Gal e John cantaram juntos Corcovado de Tom Jobim. A festa, que teve toques de requintes do começo
ao fim, selou o mês de maio como a mais bonita da saison. As fotos de Carmen Kley mostram.
Marcos e Ivana Holzmann com os filhos Bárbara e Henrique Mara Teixeira da Costa Fragoso
Kleber de Mira e Nádia Ochiaii Luisa Garcia e Gabriela Custódio Marnie Brito e Kátia Mariano BritoMarcos Holzmann, Djalma Teixeira
e John Pizzarelli
Marilze Fleury
Inauguração
Neoarch ArquiteturaSOCIAL
Izabel Ferronato e Lucas Garcia Marcia e seus pais Milton e Maria Castro
Lúcia Marcatto e Adélia BorgesLeonardo e Melissa Gardemann
Izabel Ferronato
Rafael Marques Renata Castro
A migos e clientes de Marcia Castro e Zu Macedo marcaram
presença no coquetel de inauguracao do escritório Neoarch
Arquitetura em um dos pontos mais charmosos da Fernando de Noronha.
O evento, organizado por Camila Mayrink Góes, rendeu elogios pela mo-
dernidade e bom gosto. Os jovens proprietarios ficaram muito satisfeitos
com os resultados da inauguracao e agora se preparam para a nova fase.
O evento teve o buffet La Francines, DJ André Marques e mesa de
doces by Renata Castro.
Tiago Machado e Karina Rampazzo Bárbara Herthel e Juliana Marcatto
Zu Macedo e Marcia Castro
Adélia e Sérvio Borges
A jornalista Carmen Kley, além de excelente
redatora e editora, tem um talento nato
para a fotografia. Ela acabou deixando a redação da
Folha de Londrina para se render totalmente à arte
de fotografar. Há 10 anos ela é uma das profissio-
nais mais requisitadas por colunáveis, empresários,
eventos sociais e editoriais de moda. Nas últimas
semanas, a fotógrafa compartilhou sua paixão com
casais enamorados. Os clics estão na nova exposição
do Catuaí Shopping . São retratos românticos de ca-
sais londrinenses que decoram a Praça de Eventos.
Na Arte de Viver, um pouco da exposição que tem
rendido elogios e mais elogios.
SOCIAL
Mariana e Eduardo
Manoela e Rafael
Gustavo e Rafaela
Tassiana e Murilo Bruna e GermanoSimone e Giovani
Fernanda e Gustavo
Por Álvaro Côrtes
O negócio é ter estilo próprio e renovar sempre
para que o cliente sinta-se contemporâneo
com sua casa.
Na casa, é possível interagir com as minhas criações, idea-
lizadas para envolver os moradores em experiências multisen-
soriais que transformem sua consciência e seu senso de lugar.
Um exemplo são o movimento d’água do painel da piscina,
através da duplicação de imagem provocada pelos espelhos,
tornando-o consciente de sua percepção.
As visões harmônicas e integradas dos espaços internos
e externos favorecem a sensação de liberdade e o conforto
que é comemorado em cada ambiente, projetado para aten-
der ao programa de necessidades dos moradores.
Meu conceito para a arquitetura é dinâmico e interativo.
O projeto deve alcançar mudanças físicas de layout, para que
em um futuro próximo estes usuários modifiquem seus espa-
ços acompanhando as transformações pessoais. O importan-
House Go Where?
te neste projeto é a liberdade.
A área de alimentos e bebidas tem a vocação do “seja bem-vindo” estrategicamente localizada e visível para
continuar essa tradução.
Os padrões de cores são generosos; internamente mais calmos e, externamente, ganham movimento com-
postos na natureza.
A iluminação conceituada para transmitir sonhos e aspirações do cotidiano, criada pelo arquiteto luminotécnico
Rafael Leão, imprimem a luz em tempo real com facilidades na operação através de tecnologia de ponta.
A tecnologia de áudio e vídeo distribuídos pelos ambientes corresponde a diferentes freqüências no ritmo
de seus moradores.
Os materiais uniformes e claros de acabamentos e revestimentos acompanham o modo de vida contemporâneo,
lançados principalmente para facilidades de manutenção e é claro igualmente belo.
A relação visual agradável entre ambiente varanda da gourmeteria e spa, representada pela exploração
visual, é o painel de vidro com aplicação de película geométrica que inicia com cores intensas sobre a banca-
da de mármore branco e capta luzes emitidas pelos vãos de luz natural da varanda criando uma atmosfera de
contemplação.
Os vãos de vidro verde têm proteção de cortinas luxaflex telas solares, rolo suíte casal verti glide eclipse
bege. O toldo da varanda, Select Stobage preto sobre o tapete de deck de madeira Itaúba, interliga os ambien-
tes varanda, pátio, piscina e living.
Coluna
Arquitetura
52
Por Beto Maran
A maquiagem está incorporada à vida do ser humano desde as mais antigas civiliza-
ções. No Egito antigo há registros de seu uso como ritual de beleza e simbologia.
Maquiagem Definitiva, quando aderir?Conheça os prós e contras desta técnica que vem ganhando espaço no mundo da estética.
A exemplo, a rainha egípcia Cleópatra maquiava os olhos com pó khol, (ingrediente obtido inicialmente pelos árabes, de uma poeira
preta condensada e solidificada), representando o poder da maquiagem embelezadora e sedutora, e em seu tempo também fortemente
veiculada à requinte dos nobres, distinguindo, assim, as castas sociais.
Ao longo dos séculos a maquiagem passou a ser aderida mundialmente, ganhando adeptos das mais diversas classes sociais.
Com os avanços da química fina, a indústria de cosméticos se estabeleceu soberana e reina até os dias de hoje disponibilizando ao
consumidor um “leque de opções” quando se fala em produtos de maquiagem.
A maquiagem é uma ferramenta poderosíssima no quesito beleza, exerce o ofício de corrigir imperfeições indesejadas, realçar pontos
fortes, incrementando a beleza e, sobretudo, contribuindo para aumentar a auto-estima.
Conhecendo o poder que a maquiagem exerce no visual, quem é que não sonha em acordar como uma mocinha de novela, toda maquiada?
Entretanto a maquiagem deve estar em harmonia com o ambiente que será freqüentado, o look que será utilizado, (se de dia ou à
noite), para que este ornamento possa estar em sinergia com estes diversos fatores.
A técnica da dermopigmentação - maquiagem permanente ou definitiva - consiste na introdução de pigmentos na pele. Mais comum
no contorno dos olhos e dos lábios e sobrancelhas.
Se o resultado final não for exatamente o desejado, a mulher consegue remover os pigmentos apenas com sessões de laser. No entan-
to, em regiões onde há pêlo, como na sobrancelha, o mesmo laser que é usado para remover os pigmentos pode também retirar os pêlos
da região, como em uma depilação definitiva. Já em áreas mais claras, como na correção de manchas da pele, o pigmento usado é muito
claro para ser absorvido pelo laser, que não consegue remover a tatuagem da pele.
Além da dificuldade em removê-la, há o risco do desenvolvimento de uma reação alérgica, ou até mesmo a formação de quelóides
durante a cicatrização, se a pessoa for pré-disposta.
Por estes motivos considero a maquiagem definitiva muito questionável, como o próprio nome diz “definitiva”. Faço a, vocês, leitores
o seguinte questionamento: o que é definitivo em nossas vidas? Somos “mutantes”, vivemos nos adaptando, mudamos nossos conceitos
quando julgamos certo, nosso corpo muda independente de nossa vontade.
Acho este procedimento bastante propenso ao arrependimento, pois o mesmo traz grandes dificuldades de adaptação ao dia a dia, a sin-
tonia de fatores, levando em conta que a maquiagem também é uma arte que expressa sentimentos. Há dias em que seu humor pede a maior
descrição possível, há dias que a alegria contagiante pede uma maquiagem a altura.
A meu ver, é como se nosso semblante fosse sempre o mesmo, e não conseguíssemos nos expressar através do sorriso, ou das sobrancelhas, enfim.
Esta prática pode ser de se pensar em casos reparadores extremos, como cicatrizes, construção de sobrancelhas e ainda assim não deixo de
reiterar a importância de “testar” a reação alérgica num ponto do corpo antes de tomar a decisão.
O interessante de tudo isto, é que foram e vêm sendo feitas descobertas fantásticas que nos disponibilizam os mais diversos recursos
em prol da beleza.
E velho clichê nunca cai em desuso, “não existe mulher feia, existe, sim, mulher mal cuidada”.
Por isto invista em você, cuide de sua saúde física, mental, espiritual e intelectual. Afinal a beleza efetiva está ligada ao conjunto.
Abraços, e até a próxima.
Coluna
Beleza
58
Por Cristiane Lima Foto: Divulgação
G islaine Rodrigues poderia ser apenas mais uma jovem dentre os nú-
meros estatísticos no Brasil que revelam a dificuldade da população
carente em realizar seus sonhos.
Entretanto, ela driblou as dificuldades e destaca-se como revelação londri-
nense no meio musical.
Gislaine, 19 anos, cursou o ensino médio no Colégio Estadual Ana Molina
Garcia, e foi no colégio que teve a oportunidade de ingressar no Coral Sen-
tinelas de Londrina (coral que é composto por alunos do Colégio Ana Molina
Garcia), e aperfeiçoar seu dom nato, que é o canto.
Já na primeira apresentação do coral Gislaine foi solista cantando o Hino de Londrina, tendo sido aplaudida unanimemente
pela platéia presente.
Desenvolvendo o aprimoramento de seu dom, a jovem foi aumentando sua autoconfiança e passou a compor músicas, com
o acompanhamento de um violão, instrumento que aprendeu a tocar com uma freira que lecionava gratuitamente na comuni-
dade em que reside, jardim Santa Fé.
As músicas compostas por Rodrigues têm uma característica bastante peculiar. Além de terem melodia agradáveis aos ouvi-
dos, as letras são reflexivas tendo como tema principais a natureza, a comunidade carente e a vida propriamente dita.
E são estas ricas composições que integram o CD lançado em 2007, cujo título “Tem Sol Neste Jardim”.
Gislaine conta à arte.de.viver, “não tenho palavras para expressar a minha alegria, parece que ainda estou sonhando. Fico
lembrando da minha trajetória difícil, e de cada momento único quando ia percebendo que meu sonho ganhava formas reais”.
Acrescenta, “lutei muito para isto, e o que parecia inatingível é, hoje, uma realidade.”
A jovem não pára de sonhar e do mais importante, conquistá-los. Dentre suas conquistas esta também o ingresso como
acadêmica do curso de Letras na Uel (Universidade Estadual de Londrina).
A bela, digna e orgulho e admiração, ainda carrega consigo uma qualidade muito bonita a do reconhecimento e não deixa
de agradecer a todos aqueles que lhe deram apoio. Cita a ONG (organização não governamental) “Ministério dos Sentinelas de
Londrina”, como grande aliada em suas conquistas e afirma: o projeto desenvolvido “Musicalização na Escola” nos direciona
ao caminho do bem, da auto-estima, da valorização, só tem a somar em nossas vidas.”
O advogado Elezer da Silva Nantes, presidente da ONG, e um de seus 21 mantenedores diz, “quando firmamos parceria com
o Professor de Música Jorgisnei Ferreira de Rezende, (graduado em música pela Uel e pós-graduado em Educação Especial), e
implantamos o projeto, ainda não tínhamos noção de sua abrangência e como poderíamos contribuir tanto na vida destas crianças
e adolescentes. Hoje, começamos a colher os frutos deste trabalho feito com tanta dedicação. Vemos as mudanças gradativas de-
les, como vão ganhando responsabilidade, auto-estima, força e o brilho da esperança renasce em seus olhares, não há nada neste
mundo mais gratificante. Se cada um fizer sua parte, uma parcela que seja, somos, sim, capazes de mudar o mundo.”
Gislaine diz: “são ideais como os do doutor Elezer que vêm transformando e dando dignidade a muitas vidas.
A minha é um exemplo, e vocês ainda vão ouvir falar muito de mim, tenho muitos sonhos e garanto que vou lutar a cada
dia para alcançá-los”.
Conheça mais sobre o projeto no site: www.sentilelas.org.br ou pelo e-mail: [email protected]
Um sonho pode se tornar real! Basta acreditar!Conheça a história de Gislaine Rodrigues, a jovem que realizou o sonho de gravar seu primeiro cd, com composições de sua autoria.
59
Por Cristiane Lima Foto Elvira Alegre
C ostuma-se dizer que os cabelos são a moldura
do rosto. Neste caso para que ambos estejam
em sintonia é preciso escolher o corte certo para cada o ros-
to. Coisa que nem sempre acontece. Segundo a empresária
e hair desing Elisangela Esperandio Bueno, a maioria das
pessoas escolhem seu corte de cabelo se espelhando em
artistas da televisão, modelos, e o resultado, em muitos dos
casos, acaba não sendo o desejado.
Elisangela que participou recentemente de um curso de
Técnicas Avançadas de Corte na Escola Toni & Guy (escola
tradicional de Londres), diz “para a escolha do corte de ca-
belo deve-se levar em conta uma série de fatores, simetria
do rosto, estrutura do cabelo, biótipo, estilo da pessoa, se
é clássica, moderna, descolada, pois o corte deve estar em
harmonia com o look habitual. Uma outra questão não me-
nos importante é avaliar que determinados cortes exigirão
manutenção posteriormente, muitos deles é impossível sim-
plesmente lavá-los e achar que está pronta para sair de casa.
Antes de fazer a decisão, certifique-se de quanto tempo terá
que disponibilizar para os cabelos e se em casa você mesma
conseguirá ajustá-los.”
Quem em algum momento da vida nunca fez uma esco-
Seu corte de cabelo combina com você?
Fazer a escolha ideal de um corte de cabelo, não é nada fácil! Confira os passos que a hair desing Elisangela Bueno passou à revista arte.de.viver para lhe ajudar nesta difícil tarefa.
60
lha de corte de cabe-
lo errada, que atire a
primeira pedra.
A secretária, Ju-
liana Lopes 26 anos,
relembra, quando
insistiu em cortar
uma franja, ignoran-
do o fato de seus cabelos serem cacheados, enfatiza “pa-
recia uma cachorrinha poodle de topete, fiquei ridícula, e
demorou anos para crescer novamente”. (risos)
Um corte escolhido com coerência tem o poder de valori-
zar o visual, enquanto um corte errado pode ser desastroso.
A hair desing reitera que a escolha deve ser feita com
cautela, nunca num ato impulsivo, pois os cabelos cres-
cem novamente, mas não tão rápido assim, e é aí que vem
o arrependimento. Afirma que já atendeu em seu centro
de beleza inúmeras pessoas insatisfeitas, (em alguns casos
existe a possibilidade de reverter o erro, fazendo ajustes
no corte, mas nem sempre é possível).
É interessante ter em mente que o que esta na moda,
nem sempre combina com você e se o seu corte está ideal
para o seu visual, para que mexer em time que está ga-
nhando? Abuse de recursos como tintura, luzes, escova,
baby liss, entre tantos outros.
Mas se está, de fato, decidida a mudar o corte, procu-
re um profissional competente, avalie os passos recomen-
dados para sua escolha. E boa sorte!
Regras básicas para não errar
Existem algumas regras que sempre ajudam a definir
um corte de cabelo, independente da moda.
- Mulheres altas de ombros largos e cabeça pequena
Devem evitar cabelos curtos, batidos na nuca, pois a
cabeça parece ficar desproporcional ao corpo.
- Mulheres de pescoço longo e queixo grande ficam
bem com franja volumosa e corte abaixo do queixo.
- Orelhas grandes desaparecem em baixo dos cabelos
com um corte desfiado e mais comprido nas laterais.
- Cabelos longos “achatam” as baixinhas.
Serviço: Gente Bonita Cabeleireiros e Estética
Rua: Jerusalém, nº 150 sl 05- Gleba Palhano
Fone: 3328.8982 / Atendimento de terça a sábado com hora marcada.
P ara o nosso inverno tropical, preparamos seis super looks
para você quebrar o gelo da estação. Cores neutras como
preto, branco, cinza e principalmente os metalizados continuam em
alta. Os xadrezes que começaram timidamente no inverno passado,
agora são peças fundamentais para compor o visual das mulheres
que estão com seus radares fashion ligados. Os cintos também con-
tinuam marcando presença e acentuando a cintura. E fique atenta:
lugar de cinto é na cintura, nesta coleção. As calças de montaria
dividem espaço com as de “bocas” mais largas. A primeira nos dei-
xa mais esguias, sem falar no conforto que elas proporcionam. E as
calças com “pata de elefante” são para as mulheres que estão com
o corpo muito em forma.
Não devemos esquecer que os tons neutros podem ser quebra-
dos com vermelho, roxo e amarelo. Na democracia atual da moda, a
criatividade conta muito para uma harmonia perfeita na composição
do visual. Vestidos e saias continuam curtos. Use e abuse de tecidos
com brilho, e de preferência combine-os com meias mais grossas e
opacas. As botas longas e sapatos abotinados não podem faltar no
seu guarda-roupa. E para você leitora, que compreende a arte de
viver, aproveite o friozinho e brilhe muito se vestindo com elegância
e conforto. Lembre-se: o tempo se assemelha a um cometa veloz,
mas você é a estrela de maior grandeza. É aquela que faz o tempo
parar para vê-la e admirá-la.
Divirta-se, e até a próxima edição!!
Modelo: Juliana Tescaro / Produção: Helen Moreira
Fotos: Ana Luisa Vazzi / Assistente de Fotografi a: Nati Fischer
Make UP: Roberta Peixoto/Agradecimentos: Rony Brunetto.
INVERNO
2008
2008
2008
2008
2008
Coluna
Moda
Por Helen Moreira
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No imaginário tanto de formandos, noivos ou profissionais em geral, o evento, quer seja ele a formatura, o casa-
mento ou o evento corporativo sempre foi motivo de celebração. A vida deve sempre ser celebrada, independente do
orçamento e nunca deve passar em branco.
A pergunta feita por 09 entre 10 pessoas que vão preparar um evento corporativo ou social é sempre a mesma: quan-
to tempo antes deve se iniciar a organização dos preparativos? Não existe uma resposta única para todos os eventos,
mas, com certeza, a antecedência sempre privilegia a escolha dos melhores locais e negociações mais vantajosas.
Um evento sempre acontece “ao vivo” e não tem chances de ser repetido, portanto os cuidados que antecedem uma
cerimônia, festas ou celebrações em geral devem ser redobrados. Para auxiliar essa organização e minimizar os riscos,
contar com profissionais especialistas em organização de eventos é essencial.
Mas contratar uma agência de eventos encarece o evento? Vários aspectos precisam ser analisados, tratando caso a caso:
• No caso do casamento, se os noivos trabalham o dia todo, e da formatura, se os formandos estudam e muitas vezes trabalham
também, estes não dispõem de tempo e muitas vezes experiência prévia na seleção de fornecedores, análise de contratos,
dimensionamento da verba e do local. Com isto, o custo-benefício, quando se tem na retaguarda profissionais da área de even-
tos, pode, além de dar segurança para um evento de sucesso, reduzir os custos.
• No caso de eventos corporativos, muitas vezes a empresa não dispõe de profissionais no departamento de marketing, comu-
nicação ou recursos humanos habilitados especificamente para condução de uma inauguração, uma festa de final de ano, de
aniversário ou de premiação de funcionários. Ou não sendo o “core business” da empresa, não deve desfocar seus funcionários
para estes eventos paralelos. Contratando uma agência de eventos, será elaborado um projeto detalhado para que, desde o
convite até a lembrança na saída da festa esteja em perfeita harmonia, também com seleção prévia de fornecedores confiáveis
para o público-alvo em questão.
Na atualidade, os casamentos, por exemplo, passaram a ser grandes eventos sociais, onde empresários em geral
convidam, além dos familiares e amigos, também seus clientes e prospects como forma de estreitar o networking. Por
isso as festas contam com produções cada vez mais requintadas e devem contar com bons organizadores para cuidar de
tudo, para que noivos e familiares somente curtam a festa e dêem atenção aos seus convidados.
As formaturas representam o encerramento de uma etapa na vida do estudante e o início da vida profissional. Depois
de tanto esforço e, muitas vezes, um volume de recursos financeiros relativamente alto investidos, entregar tudo na mão
de profissionais despreparados pode transformar o sonho da formatura em situações desnecessariamente desagradá-
veis, fazendo com que, principalmente a comissão de formatura, deixe de aproveitar a festa como poderia.
Enfim, tanto em formaturas, casamentos ou eventos corporativos os noivos, formandos e diretores das empresas devem
ser os grandes artistas do dia. E artistas sempre têm bons profissionais nos bastidores. No mais, um brinde ao sucesso!
Jefferson Bassetto tem MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas e é administrador de empresas pela Uni-
versidade Estadual de Londrina. É sócio-proprietário da Alfa Marketing & Eventos – agência especialista em eventos
corporativos e sociais, assessoria de marketing e assessoria de imprensa.
Para que os Sonhos se concretizem: como realizar um evento de sucesso
Equipe Alfa Marketing & Eventos
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