Ongs Políticas Setoriais e o Assistente Socialpdf

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1 Maria Lucidalva Siqueira de Sousa ONGs, POLÍTICAS SETORIAIS E O ASSISTENTE SOCIAL Capanema 2015

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Trabalho sobre ONGs, POLÍTICAS SETORIAIS E O ASSISTENTE SOCIAL

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    Maria Lucidalva Siqueira de Sousa

    ONGs, POLTICAS SETORIAIS E O ASSISTENTE SOCIAL

    Capanema 2015

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    Maria Lucidalva Siqueira de Sousa

    ONGs, POLTICAS SETORIAIS E O ASSISTENTE SOCIAL

    Pr-projeto apresentado ao Curso de Servio Social como requisito bsico para aprovao nas

    disciplinas Instrumentalidade em Servio Social, Movimentos Sociais, Polticas Setoriais Contemporneas, Pesquisa Social e Oficina de Formao. Sugesto de Orientao: Nome do possvel orientador

    Capanema 2015

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    SUMRIO

    1 INTRODUO .................................................................................................... 4

    2 DELIMITAO E FORMULAO DO PROBLEMA .......................................... 5

    3 OBJETIVOS ........................................................................................................ 5

    3.1 Geral .................................................................................................................... 5

    3.2 Especficos .......................................................................................................... 5

    4 JUSTIFICATIVA: ................................................................................................. 6

    5 METODOLOGIA: ................................................................................................ 6

    6 REVISO BIBLIOGRFICA .................................Erro! Indicador no definido.

    7 CRONOGRAMA DA PESQUISA: ..................................................................... 10

    8 ORAMENTO ................................................................................................... 10

    9 RESULTADOS ESPERADOS ........................................................................... 11

    REFERNCIAS ....................................................................................................... 12

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    1 INTRODUO

    O presente documento tem por contedo principal um apanhado geral do papel

    das ONGs como movimento social no cenrio neoliberalista, sobre a ao dos

    assistentes sociais nesse contexto e as polticas que amparam a ambos.

    As ONGs j fazem parte da vida de muitas comunidades em risco e vulnerveis

    violncia, trfico de drogas, prostituio, etc. Servindo como vlvula de escape

    dessa difcil realidade, e mais ainda, como ferramentas de apoio cidadania e

    recuperao da dignidade humana, degradada pela falta de boas oportunidades de

    educao, emprego e renda, em funo de um meio to hostil.

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    2 DELIMITAO E FORMULAO DO PROBLEMA

    Este documento destina-se aos estudantes de Servio Social e reas

    correlatas, que procuram bibliografia bsica a respeito do tema das ONGs. Trazendo

    tona uma discusso quanto as problemticas socioculturais e econmicas

    enfrentadas por estas organizaes que resgatam muitas vidas e contribuem

    grandemente com servios de cunho social dos mais variados, na educao, cultura,

    esporte, economia, religio, etc.

    3 OBJETIVOS

    3.1 Geral

    Almeja-se com este trabalho conscientizar a populao quanto ao papel das

    ONGs na sociedade e do assistente social como agente de mediao entre a ONG e

    a comunidade em que se insere.

    3.2 Especficos

    1 - Identificar as ONGs como movimento social;

    2 - Citar instrumentos da atividade de Servio Social necessrias ao auxlio s

    ONGs e as comunidades que as abrigam;

    3 - Citar polticas setoriais que amparem - ou que amparariam, caso no

    existam as ONGs.

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    4 JUSTIFICATIVA

    Um trabalho dessa natureza justificvel em primeiro lugar, porqu as ONGs

    j fazem parte da sociedade e precisam ser reconhecidas como movimento social

    promissor, capaz de transformar o meio onde se instala e as pessoas que l residem.

    Em segundo lugar, o futuro assistente social ganhar know-how especfico,

    aprimorando assim sua instrumentalidade profissional.

    Este um tema bastante atual e merece ateno especial pois estar sempre

    presente no cotidiano da assistncia social.

    5 METODOLOGIA

    O trabalho a ser desenvolvido constar de quatro captulos que sero redigidos

    com base em pesquisas provenientes da internet.

    No primeiro captulo, ser abordada a questo dos movimentos sociais nas

    esferas mundial e nacional.

    No segundo captulo ser dado destaque aos servios prestados pelas ONGs

    no Brasil e a polticas setoriais que as ampara.

    No terceiro captulo, o assistente social ser o ponto-chave, com destaque para

    sua atuao na mediao de conflitos, no acolhimento s pessoas em vulnerabilidade

    social, entre outros.

    O quarto captulo abordar uma pesquisa de campo contendo informaes

    relevantes das ONGs e da populao por elas atendidas em algumas cidades da

    regio Nordeste do Par.

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    6 REVISO BIBLIOGRFICA

    Atualmente, os movimentos sociais esto destacando-se. Neles destacamse

    as lutas de defesa das culturas locais, contra os efeitos devastadores da globalizao.

    Eles esto ajudando na construo de um novo padro civilizatrio orientado para o

    ser humano e no para o mercado como querem as polticas neoliberais de carter

    excludente.

    Os movimentos sociais construram um entendimento sobre a questo da

    autonomia diferente do que existia nos anos 80. Autonomia no ser contra tudo e

    todos, estar isolado ou de costas para o Estado. Ter autonomia , fundamentalmente:

    Ter projetos e pensar os interesses dos grupos envolvidos com

    autodeterminao;

    Ter planejamento estratgico em termos de metas e programas;

    Ter a crtica, mas tambm a proposta de resoluo para o conflito que est

    envolvido;

    Ser flexvel para incorporar os que ainda no participam, mas tem o desejo

    de participar, de mudar as coisas e os acontecimentos da forma como

    esto;

    Tentar sempre dar universalidade s demandas particulares, fazer poltica

    vencendo os desafios dos localismos;

    Priorizar a cidadania: construindoa onde no existe, resgatandoa onde foi

    corrompida;

    Ter pessoal capacitado para representar os movimentos nas negociaes,

    nos fruns de debates, nas parcerias de polticas pblicas (por isso

    grande o nmero de militantes/assessores de movimentos, advindos de

    ONGs, que tem adentrado aos programas de Ps Graduao da academia.

    Muitos movimentos sociais se transformaram em ONGs ou se incorporaram s

    ONGs que j os apoiavam. A atuao por projetos exige resultados e tem prazos.

    Criouse uma nova gramtica onde mobilizar deixou de ser para o desenvolvimento

    de uma conscincia crtica ou para protestar nas ruas. Mobilizar passou a ser sinnimo

    de arregimentar e organizar a populao para participar de programas e projetos

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    sociais. O militante foi se transformando no ativista organizador das clientelas usurias

    dos servios sociais.

    Destacase ainda, a partir dos anos 90, a construo de outros novos conceitos

    que contriburam para estruturar as polticas de participao institucionalizada como

    o de uma cidadania planetria, sustentabilidade democrtica, etc. (SANTOS, 2000;

    SCHERERWARREM, 1999; GOHN, 2013a, 2013b, 2012, 2011). Essas abordagens

    pregam que se devem respeitar as diferenas culturais os valores, hbitos e

    comportamentos, de grupos e indivduos, pertencentes a uma sociedade globalizada

    pela economia e pelas mltiplas interaes mediticas dadas pela TV, Internet e

    outros. Polticas para grupos afros, povos indgenas, mulheres, adolescentes etc. No

    sculo XXI, novos conceitos e categorias sero construdas ou retomadas de forma

    renovada como rede social, multido, indignao etc. Eles so fundamentais para

    compreender o retorno das manifestaes nas ruas na dcada em curso.

    E onde o assistente social se encaixa nessa perspectiva?

    A Instrumentalidade do servio social, alm de fazer referncia

    instrumentalizao tcnica, condiz com a propriedade que a profisso apresenta no

    mbito das relaes sociais, seja em seu processo objetivo ou subjetivo. Neste

    sentido, como propriedade sciohistrica, possibilita atender as demandas e o alcance

    dos objetivos propostos, numa condio de reconhecimento social (GUERRA, 2007),

    ou seja, o assistente social emprega seus recursos, instrumentos e conhecimento

    tcnico para dar ao a uma determinada interveno, buscando produzir mudanas

    no cotidiano da vida social dos usurios.

    notvel que para executar qualquer tipo de interveno torna-se

    indispensvel que o profissional utilize diferentes instrumentos para exercer sua ao.

    A partir da, o assistente social busca transformar a natureza da realidade social

    apresentada, pois adquire novos conhecimentos, produzindo sua objetivao. Cabe

    lembrar que cada demanda apresentada tem especificidades prprias, por isso vai do

    profissional fazer a escolha das tcnicas peculiares para melhor atender as

    necessidades de seus usurios e assim conseguir resultados positivos, no apenas

    de forma imediatista, mas a mdio e longo prazo.

    Dessa forma, ser assistente social exige capacidade para se relacionar com

    seres humanos, saber ouvi-los, investigar a realidade social em que o usurio est

    inserido e criar estratgias de interveno. Isso porque este profissional possui uma

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    competncia que se traduz em aporte terico, em compromisso tico-poltico e

    capacidade tcnica-operacional (ABESS, 1996).

    Frente ao disposto acima, no obstante, o assistente social um profissional

    altamente necessrio em ONGs, uma vez detm conhecimento tcnico necessrio

    tomada de decises para o bem-estar dos atendidos, mas mas manifestando este

    conhecimento de forma acolhedora.

    No entanto, alm de saber dominar e estar tecnicamente preparado para fazer

    uso dos instrumentos de trabalho, faz-se necessrio que os profissionais tenham

    clareza dos trs requisitos relativos competncia profissional. Iamamoto (2003),

    aps realizar uma anlise dos desafios colocados ao Servio Social nos dias atuais,

    apontou 03 dimenses nos quais os profissionais devem ter propriedade:

    Competncia tico-poltica o profissional deve ter um indispensvel

    conhecimento poltico necessria a sua prtica, pois est sobreposto com

    as relaes de poder e de foras sociais da sociedade. No entanto, o

    exerccio profissional do Servio Social no emana de si prprio e sim das

    relaes sociais existentes na sociedade capitalista. Sendo assim, faz-se

    necessrio que o assistente social apresente uma posio poltica frente s

    situaes conflituosas que surgem na realidade social, articulando sua

    interveno aos interesses da sociedade;

    Competncia terico-metodolgica o profissional deve obter novas

    possibilidades para o exerccio profissional no campo das grandes fontes

    do pensamento social. No entanto, v-se a necessidade de uma

    fundamentao terico-metodolgica como um percurso indispensvel

    para constituir e inovar o exerccio profissional. Para isso preciso ter

    domnio na teoria crtica, da aproximao realidade, da participao

    poltica ou de um embasamento tcnico-operativo para alcanar novos

    rumos ao trabalho profissional;

    Competncia tcnica-operativa profissional deve possuir uma gama de

    conhecimentos e competncias para utilizar-se de instrumentos operativos,

    com o intuito de efetuar a ao. Sobretudo, deve-se ter habilidades

    (tcnicas) capazes de propiciar uma atuao crtica e eficaz na interveno

    profissional junto populao usuria e as instituies contratantes.

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    7 CRONOGRAMA DA PESQUISA

    Ordem Etapas Jun Jul Ago Set Out Nov

    Etapa 1 Elaborao primeiro captulo do projeto

    X

    Etapa 2 Reviso de Literatura X

    Etapa 3 Apresentao do primeiro captulo do projeto

    X

    Etapa 4 Correo X

    Etapa 5 Elaborao segundo captulo do projeto

    X

    Etapa 6 Reviso de Literatura X

    Etapa 7 Apresentao do segundo captulo do projeto

    X

    Etapa 8 Correo X

    Etapa 9 Elaborao terceiro captulo do projeto

    X

    Etapa 10 Reviso de Literatura X

    Etapa 11 Apresentao do terceiro captulo do projeto

    X

    Etapa 12 Correo X

    Etapa 13 Elaborao do quarto captulo do projeto

    X

    Etapa 14 Coleta de dados X

    Etapa 15 Apresentao do quarto captulo (estudo de caso) do projeto

    X

    Etapa 16 Concluso e redao X

    Etapa 17 Correo X

    Etapa 18 Entrega X Tabela 1 - Cronograma previsto para o desenvolvimento do projeto no ano corrente

    8 ORAMENTO

    item Despesa Unidade Valor por unidade

    Quantidade Total

    1 Alimentao Refeio R$ 14,00 30 R$ 420,00

    2 Computador Unidade R$ 1.400,00 1 R$ 1.400,00

    3 Encadernao Unidade R$ 3,00 3 R$ 9,00

    4 Impressora Unidade R$ 800,00 1 R$ 800,00

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    item Despesa Unidade Valor por unidade

    Quantidade Total

    5 Internet Ms R$ 81,00 6 R$ 486,00

    6 Livros Unidade R$ 120,00 6 R$ 720,00

    7 Pacote Office Unidade R$ 500,00 1 R$ 500,00

    8 Papel A4 Resma R$ 13,000 3 R$ 39,00

    9 Passagens Unidade R$ 25,00 10 R$ 250,00

    10 Recarga de cartucho de impressora

    Unidade R$ 25,00 2 R$ 50,00

    Total: R$ 4.674,00 Tabela 2 - Oramento estimado para o desenvolvimento do projeto

    9 RESULTADOS ESPERADOS

    Como este trabalho se trata apenas de um projeto de pesquisa, no possvel

    ainda apresentar resultados, mas sim apontar resultados esperados, que podero ser

    comprovados ou no no momento do desenvolvimento da mesma.

    Desta forma, espera-se pontuar claramente as necessidades das ONGs e as

    estratgias para apoi-las. Tambm pretende-se gerar estatsticas nacionais das

    populaes por elas atendidas, o grau de satisfao com os servios e sobre sua

    atuao para alcanar seus objetivos quanto movimento social.

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    REFERNCIAS

    AMORIM, Ricardo Guimares. O Servio Social e os seus instrumentos e tcnicas: uma anlise da percepo da abordagem com grupo no meio profissional do assistente social. 2013. 67 f. Monografia (Bacharelado em Servio Social)Universidade de Braslia, Braslia, 2013. Disponvel em: . Acesso em: jan. 2015.

    BAVARESCO, Letcia da Rosa; Goin, Marilia. Instrumentalidade Profissional do

    Servio Social: As Mediaes da Prtica Profissional. Disponvel em: http://www.fema.com.br/wp-content/uploads/2014/04/pdf_1jornada4.pdf. Acesso em: 25/04/2015.

    GOHN, Maria da Glria. Movimentos Sociais na Contemporaneidade. Disponvel

    em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v16n47/v16n47a05.pdf. Acesso em: 20/04/2015.

    GOHN, Maria da Glria. Sociedade civil no Brasil: movimentos sociais e ONGs. Meta: Avaliao, Rio de Janeiro, v. 5, n. 14, mai./ago. 2013. Disponvel em: . Acesso em: jan. 2015.

    GOMES, Ilse; COUTINHO, Joana A. Estado, movimentos sociais e ONGs na

    era do neoliberalismo. Disponvel em: . Acesso em: jan. 2015.

    GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade no Trabalho do Assistente Social.

    Disponvel em: www.cedeps.com.br/wp-content/uploads/2009/06/Yolanda-Guerra.pdf. Acesso em: 28/05/2015.

    O que so os movimentos sociais. Disponvel em:

    http://www.educacao.cc/cidada/o-que-sao-os-movimentos-sociais/. Acesso em: 28/04/2015.

    Retratos da Deficincia no Brasil. Disponvel em:

    http://www.cps.fgv.br/cps/deficiencia_br/PDF/CAP%204%20.pdf. Acesso em: 18/04/2015.

    RIBEIRO, Paulo Silvino. Movimentos Sociais: breve definio. Disponvel em

    http://www.brasilescola.com/sociologia/movimentos-sociais-breve-definicao.htm. Acesso em: 21/04/2015.

    1 INTRODUO2 DELIMITAO E FORMULAO DO PROBLEMA3 OBJETIVOS3.1 Geral3.2 Especficos

    4 JUSTIFICATIVA5 METODOLOGIA6 REVISO BIBLIOGRFICA7 CRONOGRAMA DA PESQUISA8 ORAMENTO9 RESULTADOS ESPERADOSComo este trabalho se trata apenas de um projeto de pesquisa, no possvel ainda apresentar resultados, mas sim apontar resultados esperados, que podero ser comprovados ou no no momento do desenvolvimento da mesma.REFERNCIASO que so os movimentos sociais. Disponvel em: http://www.educacao.cc/cidada/o-que-sao-os-movimentos-sociais/. Acesso em: 28/04/2015.RIBEIRO, Paulo Silvino. Movimentos Sociais: breve definio. Disponvel em http://www.brasilescola.com/sociologia/movimentos-sociais-breve-definicao.htm. Acesso em: 21/04/2015.