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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título : “LABORATÓRIO VIVO”: O CULTIVO DA HORTA ORGÂNICA COMO PROPOSTA PEDAGÓGICA À EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
Autor Salete Ana Treméa
Escola de Atuação Colégio Estadual Júlio Giongo – Ensino Fundamental Médio e Normal
Município da escola Pranchita
Núcleo Regional de Educação Francisco Beltrão
Orientador Ms. Rosana Biral Leme
Instituição de Ensino Superior UNIOESTE – Campus de Francisco Beltrão
Disciplina Geografia
Produção Didático-pedagógica Unidade Didática
Relação Interdisciplinar Ciências, Artes e Língua Portuguesa
Público Alvo 5ª Série A
Localização Avenida Capibaribe, 1377 Apresentação:
A Unidade Didática tem como objetivo nortear ações ludopedagógicas, que por meio da experiência da implantação de uma horta escolar orgânica como “Laboratório Vivo”, auxiliem na compreensão e fixação de conteúdos, especialmente aqueles relacionados a ocupação do espaço geográfico, ao uso e conservação dos solos. Propõe por meio de atividades a mobilização dos alunos da 5ª série, para a retomada da vivência de práticas que favoreçam a reflexão sobre os conteúdos teóricos trabalhados em sala de aula. Considera-se que, a partir da vivência e valorização do ambiente local, incentiva-se a preocupação para o desenvolvimento de ações ecopedagógicas no cotidiano escolar e familiar. A experiência constitui-se um esforço na construção de diálogos interdisciplinares, o fortalecimento e o exercício da Educação Ambiental. As atividades têm como principal diretriz, o envolvimento da Comunidade Escolar por meio de oficinas com trabalho de equipe que estimulem hábitos, atitudes críticas e conscientes por parte de todos os envolvidos. Finalmente, o mais importante é a certeza de que os alunos percebam e entendam a necessidade de um posicionamento ecológico diferente, isto é, um comprometimento ético frente à Natureza.
Palavras-chave: Educação Ambiental; Horta Orgânica; Diálogo de Saberes.
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Secretaria de Estado da Educação – SEED
Superintendência da Educação – SUED
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – D PPE
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
“LABORATÓRIO VIVO”: O CULTIVO DA HORTA ORGÂNICA COM O
PROPOSTA PEDAGÓGICA À EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
SALETE ANA TREMÉA
PRANCHITA
2011
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SALETE ANA TREMÉA
“LABORATÓRIO VIVO”: O CULTIVO DA HORTA ORGÂNICA COM O
PROPOSTA PEDAGÓGICA À EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
Produção Didático-Pedagógica apresentada como requisito parcial de avaliação de ação prevista no Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, no Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná - PDE. Orientadora: Profª Ms. Rosana Biral Leme.
PRANCHITA
2011
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO
DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA PROFESSORA PDE – 2011
1. NOME DA PROFESSORA PDE: Salete Ana Treméa
2. DISCIPLINA/ÁREA: Geografia – Ciências Humanas
3. IES: UNIOESTE – Campus de Francisco Beltrão
4. ORIENTADORA: Ms. Rosana Biral Leme
6. OBJETO DE ESTUDO: Educação Ambiental
7. TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: “LABORATÓRIO VIVO”: O
CULTIVO DA HORTA ORGÂNICA COMO PROPOSTA PEDAGÓGICA À
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
8. JUSTIFICATIVA:
O projeto “horta escolar” tem como premissa básica viabilizar a implantação
de uma horta no colégio, utilizando-se, para isso, de um espaço geográfico
disponível e ocioso, no qual serão realizadas ações e atividades pedagógicas
articuladas aos conteúdos lecionados na sala de aula. Às disciplinas que compõem
a grade curricular da 5ª série A, cabe a função de orientar de forma técnica e, a
partir do auxilio dos professores regentes das mesmas, também de forma
pedagógica os alunos sobre as práticas que serão usadas no cultivo da horta, que,
além de contribuir para o enriquecimento da merenda escolar e resgatar o plantio da
horta doméstica, colocará o aluno do centro urbano em contato com a terra,
permitindo a interatividade da ação educacional com a relação direta do fazer
cultural e com as relações do homem com a Natureza, como ser integrante e
transformador do meio ambiente.
Pretende-se que esta unidade seja uma forte aliada consubstancial, na
perspectiva da proposta política pedagógica, da práxis dialética dos temas
transversais, que possibilite a melhoria da qualidade da alimentação escolar com a
mudança de hábitos e gostos alimentares, bem como a mudança da postura e da
percepção de responsabilidade em relação à Educação Ambiental quanto aos
diversos espaços em que vivemos.
Esta proposta visa fazer com que a Natureza possa ser compreendida como
um todo dinâmico, e o ser humano se perceba como parte integrante e agente de
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transformação do ambiente em que vive, e veja essa atuação de forma sustentável e
ecologicamente viável.
9. OBJETIVO GERAL:
• Articular os conteúdos de Geografia com Educação Ambiental, por meio da
implantação de uma horta escolar orgânica, que permitirá a transmissão de
conhecimento e a aprendizagem, através do diálogo de saberes.
10. TIPO DE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:
Unidade Didática
11. PÚBLICO-ALVO: Alunos de 5ª Série “A” Matutina, do Colégio Estadual Júlio
Giongo Ensino Fundamental, Médio e Normal.
Pranchita, 09/08/2011.
___________________________________________________
Professor PDE
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SUMÁRIO
I - APRESENTAÇÃO DA UNIDADE DIDÁTICA PEDAGÓGICA.... ................... 5
II - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS................. ................................ 7
III – ATIVIDADES – OFICINAS LUDOPEDAGÓGICAS........ ............................. 8
ATIVIDADE 1 OFICINA: “PRÉ TESTE”............................................................... 8
ATIVIDADE 2 OFICINA DE CONSTRUÇÃO: “O MEIO AMBIENTE EM
PALAVRAS”.........................................................................................................
9
ATIVIDADE 3 OFICINA DE OBSERVAÇÃO: “TRILHA ESCOLAR”.................... 11
ATIVIDADE 4 OFICINA DE CAMPO: “ANÁLISE DE EXPERIÊNCIAS”.............. 12
ATIVIDADE 5 OFICINA DE REPRESENTAÇÃO: “MAPA HORTA ESCOLAR”.. 14
ATIVIDADE 6 OFICINA DE PESQUISA: “CONHECENDO O SOLO”................. 16
ATIVIDADE 7 OFICINA DE CULTIVO: “CULTIVANDO UMA HORTA
ORGÂNICA NA ESCOLA”...................................................................................
17
ATIVIDADE 8 OFICINA DE COMPOSTAGEM: “ADUBO ORGÂNICO”.............. 20
ATIVIDADE 9 OFICINA DE APRENDIZ CIENTISTA: “CONSERVAÇÃO DO SOLO” 22
ATIVIDADE 10 OFICINA DE CONSTRUÇÃO: “CULTIVO EM TERRÁRIO”....... 24
ATIVIDADE 11 OFICINA DE CONSTRUÇÃO: “CRIAÇÃO DO ESPANTALHO” 26
ATIVIDADE 12 OFICINA DE CULTIVO: “HORTA SUSPENSA”......................... 27
ATIVIDADE 13 OFICINA APRENDIZ CIENTISTA: “DIA DE MERENDEIRA”..... 30
ATIVIDADE 14 OFICINA DE CONSTRUÇÃO: “MAQUETE: UM ESPAÇO EM
MINIATURA”........................................................................................................
31
ATIVIDADE 15 OFICINA DE CONSTRUÇÃO E CURIOSIDADES: “POESIAS
TEMÁTICAS”.......................................................................................................
33
ATIVIDADE 16 OFICINA DE CONSTRUÇÃO: “HORTA FAMILIAR”.................. 35
ATIVIDADE 17 OFICINA ECOLÓGICA: “ECO-LUDO”....................................... 36
ATIVIDADE 18 OFICINA DE AVALIAÇÃO: “DANÇA DAS BEXIGAS”................ 38
ATIVIDADE 19 OFICINA: “PÓS TESTE”............................................................. 39
IV - RESULTADOS ESPERADOS DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DAS
OFICINAS LUDOPEDAGÓGICAS........................... ..........................................
40
V - AVALIAÇÃO DA UNIDADE DIDÁTICA.................. ...................................... 41
VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................... ........................................ 42
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I - APRESENTAÇÃO DA UNIDADE DIDÁTICA PEDAGÓGICA
Todos nós desejamos viver em um mundo melhor, mais fraterno e pacífico, no
qual as relações ecológicas estejam em maior harmonia. O contato com a Natureza
revela um papel importante e significativo na vida do ser humano, estas relações
fazem parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas
primeiras formas de organização até os dias atuais.
Segundo as Diretrizes Curriculares de Geografia, no trabalho pedagógico, o
conteúdo estruturante na dimensão socioambiental do espaço geográfico perpassa
outros campos do conhecimento, o que remete à necessidade de situá-lo de modo a
especificar qual seja o olhar geográfico de que se trata. A questão socioambiental
permite abordagem complexa do temário geográfico à interdependência das
relações entre sociedade, elementos naturais, aspectos econômicos, sociais e
culturais, em que a sociedade é componente e sujeito dos processos.
Ao concluir o Ensino Fundamental, os alunos apresentam condições de
aplicar seus conhecimentos na interpretação crítica de espaços próximos (local) e
distantes (global), conhecidos empiricamente ou não, mediante algumas práticas
pedagógicas da disciplina de Geografia.
As mudanças na maneira de pensar só serão realizadas por meio da
Educação Ambiental concreta e eficiente, em que se instrua os educandos de forma
teórica e prática sobre temas ecológicos e lhes proporcione o saber instrumental
necessário à construção de um mundo melhor, que desperte interesse para uma
atividade e consciência ecológica que vá além da sala de aula.
A proposta da Unidade Didática é contribuir para o desenvolvimento partindo
do incentivo ao gosto em cultivar uma horta orgânica na escola, como eixo gerador
de ações de Educação Ambiental de forma real e dinâmica no desenvolvimento dos
conteúdos aplica-se criatividade, através de atividades ludopedagógicas em oficinas
com aprendizado básico, na busca de saberes, de entendimentos, de soluções
interessantes e cientificamente fundamentadas na abordagem do tema em estudo. A
Geografia oferece um leque de oportunidades para o desenvolvimento de trabalhos
com o meio ambiente, o que é facilitado pelo acesso as novas informações,
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proporcionado pela evolução tecnológica na área de informática, que permite
repensar a prática pedagógica no cotidiano escolar.
Trabalhar, na perspectiva lúdica e prática, no dia-a-dia da escola significa
reconhecer a importância dos processos criativos do ser humano, cuja metodologia
prima pela ação de formação dos sujeitos aprendizes, ampliando as capacidades
intelectuais e comportamentais, tanto de quem aprende quanto de quem ensina.
Neste processo, as sugestões de trabalho docente fundamentadas na metodologia
de ensino e nos pressupostos da ludicidade são fruto de extensa pesquisa
bibliográfica, de campo e anos de prática escolar. A intenção de reelaborar e reunir
atividades na tentativa de colaborar para a difusão de um trabalho interdisciplinar
com sugestões práticas na ecopedagogia escolar e podem ser aplicáveis na
articulação de conteúdos de Geografia, com abordagem em Educação Ambiental, na
proposta da horta escolar como “Laboratório Vivo”, que auxilia os professores,
contemplando técnicas diversificadas e mais atrativas no processo de ensino-
aprendizagem.
O objetivo principal desta produção é contribuir para o permanente repensar,
servindo de referência para a construção de outros projetos em todos os graus de
ensino, sendo realizadas as adaptações quando necessárias.
O projeto propõe a realização de oficinas, as quais visam proporcionar ao
educando o contato com a Natureza, por meio de uma sugestão pedagógica à
Educação Ambiental na escola. Elas estão estruturadas nesta Unidade Didática por
meio de: eixos temáticos, objetivos didáticos, elementos desencadeadores,
materiais, sugestões de desenvolvimento, duração, situação-problema, outros
encaminhamentos e resultados esperados.
As oficinas ludopedagógicas são fundamentadas em metodologias
participativas, nas quais o diálogo de saberes, o trabalho coletivo, o princípio do
prazer e da solidariedade são necessários, pois não se trata de “fazer por fazer”,
mas de fazer para alcançar efetivamente objetivos previamente planejados e
definidos.
A Unidade Didática apresenta propostas para a sala de aula permitindo que
sejam seguidos vários caminhos durante o seu desenvolvimento, como a pesquisa,
experimentos, apresentação de problemas, diálogo e trabalho em equipe. Estas
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atividades levam ao questionamento, à procura por informação e ao respeito com
todos. Atitudes que começam a formar futuros cidadãos.
Através de experimentos, os alunos e professor se envolvem, todos
participam de um grupo que estão construindo novos conhecimentos, relacionando-
os com os que já foram adquiridos e levando-os para o cotidiano. A Geografia
deixou de ser algo que não está presente no nosso dia-a-dia e a prática pedagógica
demonstra que, quando se utiliza um tema que desencadeia o interesse dos
mesmos, a aula se torna interessante, participativa, prazerosa, promovendo um
aprender coletivo, fortalecendo a relação professor-aluno na construção do saber
científico e cultural.
II - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Optou-se, neste trabalho, pelo desenvolvimento de um projeto de horta
escolar de cunho teórico e prático com os alunos da 5ª série A, no Colégio Estadual
Júlio Giongo, em Pranchita – PR, por meio de uma metodologia sistêmica ou
ecológica, através da qual se pretende realizar uma prática voltada às necessidades
da escola e aos interesses dos alunos, integrando conhecimentos ambientais e
curriculares, por meio de aulas articuladas, para que os alunos possam utilizar a
base teórica para as aplicações práticas no processo educativo.
A educação para a cidadania propõe questões sociais para a aprendizagem e
a reflexão dos alunos. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e as Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais (DCEs) incluem no currículo escolar temas
transversais, dentre eles a Educação Ambiental que pode ser trabalhada de forma
interdisciplinar ou transversal. Em atenção ao disposto quanto aos temas
transversais, esse projeto, pautando-se numa melhor qualidade de vida e educação
do aluno, propõe o desenvolvimento das atividades previstas como objetivos,
estruturadas por meio das seguintes das ações:
• Apresentação do projeto à Comunidade Escolar;
• Aplicação de questionário diagnóstico aos discentes;
• Organização de equipes para as atividades teóricas e práticas através de
oficinas ludopedagógicas e práticas;
• Elaboração de um mapa da horta escolar pelos alunos em equipe;
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• Aplicação de conteúdos específicos e de Educação Ambiental;
• Organização de pasta para registro das atividades e práticas realizadas
sobre o tema estudado e as dificuldades encontradas na implantação do projeto e
atitudes tomadas por meio do trabalho em equipe;
• Confecção e representação da horta em maquete para exposição de
trabalhos;
• Exposição dos estudos e trabalhos realizados à comunidade escolar;
• Avaliação do projeto de intervenção na escola.
Os instrumentos utilizados no desenvolvimento deste trabalho, caracterizam-
se pelas pesquisas bibliográficas, documentais, práticas didáticas, artigos de revista
e internet, além de vários outros meios e técnicas de pesquisa direta e indireta.
Busca-se construir propostas, sugestões para subsidiar o planejamento e a viabilizar
as atividades de Educação Ambiental, lúdicas e práticas na escola.
III – ATIVIDADES – OFICINAS LUDOPEDAGÓGICAS
ATIVIDADE 1
OFICINA: “PRÉ TESTE”
O questionário tem a finalidade de investigar o conhecimento dos alunos a
respeito da Educação Ambiental e suas relações com processos de cultivo orgânico
junto ao ambiente escolar, por meio de horta orgânica, com o objetivo de
sistematizar a opinião e o conhecimento dos alunos sobre o assunto, antes do início
das explicações e discussões propostas pelas oficinas a seguir.
QUESTIONÁRIO DE PESQUISA DE CAMPO: HORTA ORGÂNICA
Colabore com esta pesquisa respondendo as questões abaixo:
1) Na sua casa tem uma horta? Comente:
2) Na sua casa há cultivo de:
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( ) hortaliças ( ) plantas medicinais ( ) condimentares e aromáticas
3) Na sua alimentação o consumo de hortaliças é:
( ) pouco diversificado ( ) bem diversificado
4) Quais as hortaliças preferidas na alimentação de sua família?
5) Você acha importante o cultivo de uma horta na escola? Por quê?
6) Gostaria de realizar atividades práticas de Educação Ambiental na horta da
escola? ( ) sim ( ) não Por quê?
7) O que você entende por Educação Ambiental?
8) Quais os problemas ambientais existentes na nossa escola?
9) Em quais disciplinas os professores trabalham o tema Educação Ambiental
durante suas aulas?
10) Pergunte aos pais:
a) Existe a influência da Lua no cultivo das plantas? De que forma?
b) Na sua família são utilizadas plantas medicinais para o bem estar e a saúde?
Como?
Sugestão de desenvolvimento: o questionário será distribuído
individualmente para que o aluno responda em sua residência com a participação de
seus familiares.
Duração: prazo de entrega 3 dias.
Resultado esperado: a sistematização e o registro das opiniões e
conhecimentos prévio que os alunos possuem sobre os conteúdos abordados (uso e
conservação do solo, Educação Ambiental, produção orgânica e dinâmicas da
natureza).
ATIVIDADE 2
OFICINA DE CONSTRUÇÃO: “O MEIO AMBIENTE EM
PALAVRAS”
A ação da oficina visa a construção de um Glossário Ambiental, com termos
que irão auxiliar na compreensão e contextualização dos assuntos abordados.
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Eixo Temático: Glossário ou dicionário
Objetivo Didático: proporcionar aos alunos uma alternativa de trabalho, a
elaboração de um glossário ou dicionário geográfico com os significados dos
principais termos dos conteúdos estudados durante o ano, auxiliando na
compreensão de termos ligados ao meio ambiente e a Natureza, bem como na
iniciação à pesquisa.
Elemento desencadeador: estudo do espaço geográfico – o meio ambiente
em palavras.
Material: caderno novo, caneta, dicionários (Português, Meio Ambiente,
Ciência Ambiental, Guia do Produtor Rural, Geografia e Ciências), livros, textos,
gravuras, Internet, livros diversos, câmera fotográfica
Vivência: construção de um glossário/dicionário com várias fontes de
pesquisa.
Sugestão de desenvolvimento: pode ser individual ou em grupo. Nele
devem constar os significados dos principais termos estudados durante o ano. Esse
material pode ser utilizado pelos alunos como consulta. É interessante ilustrá-lo.
Poderá ser feita uma impressão gráfica para pesquisa em biblioteca escolar e
pública.
Duração: um semestre ou um ano escolar.
Situação-problema: dificuldade de reconhecer conceitos e significados de
termos abordados nos conteúdos estudados no decorrer do processo ensino-
aprendizagem.
Outros encaminhamentos: no final do semestre ou ano o trabalho de
registros e pesquisa deverá ser apresentado para avaliação, considerando as
dificuldades e facilidades encontradas durante a sua elaboração, na participação,
organização e execução do trabalho.
- promover uma exposição pública destacando a importância do trabalho
individual e/ou coletivo.
Os alunos se apoiarão em dicionários e livros, assim construirão um dicionário
ambiental.
Resultado esperado: reconhecimento de termos técnicos e científicos
apresentados ao longo da disciplina, por meio de pesquisa espontânea e/ou dirigida
visando uma melhor compreensão dos conteúdos trabalhados.
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ATIVIDADE 3
OFICINA DE OBSERVAÇÃO: “TRILHA ESCOLAR”
A ação tem a função de familiarizar os alunos com o espaço escolar
despertando para a visualização dos problemas ambientais significativos no
cotidiano escolar.
Eixo temático: refletindo sobre o meio ambiente na escola
Objetivo didático: Esta atividade auxilia a refletir sobre a responsabilidade
de cada ser humano para a manutenção do meio ambiente e incentivar a
perseverança em atitudes individuais e em grupos, na melhoria do meio ambiente
escolar.
Elemento desencadeador : A Educação Ambiental no meio ambiente da
escola.
Material: Caderno e caneta, máquina fotográfica.
Vivência: Contato com o meio ambiente junto à escola.
Sugestão de desenvolvimento: o professor propõe um passeio pelas
dependências da escola (internas e externas) para a observação da utilização e a
conservação do meio ambiente, com registro dos aspectos positivos e negativos
visualizados pelo grupo (fotografar).
Em sala de aula, professor e alunos revelam o que gostariam de fazer pelo
meio ambiente, a fim de torná-lo mais agradável e ecológico.
Cada aluno devera anotar em seu caderno as sugestões de ações efetivas
que se propõe a realizar no decorrer do semestre escolar.
No final do período determinado, o professor poderá retomar esta atividade,
com o intuito de verificar se os alunos conseguiram realizar seu compromisso nas
ações para a melhora do meio ambiente. Também poderá ser feita uma análise das
razões pelas quais os alunos não conseguiram concretizar suas idéias a fim de
melhorar o meio ambiente, se for o caso.
Duração: 1 hora/aula
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Situação-problema: Reconhecer-se como elemento da natureza e
responsável pela conservação ambiental.
Outros encaminhamentos: Elaboração de cartazes pelos alunos sobre o
tema e sua exposição alertando sobre os cuidados no meio escolar.
Realização de exposição de fatos comparativos após a realização das ações
no mural da escola, através de fotografias.
Resultado esperado: identificação e discussão coletiva sobre os problemas
ambientais existentes no âmbito escolar e a solução no cotidiano escolar.
ATIVIDADE 4
OFICINA DE CAMPO: “ANÁLISE DE EXPERIÊNCIAS”
A ação será realizada em uma horta comercial na cidade de Pranchita, onde
os alunos terão oportunidade de observar e trocar experiências com o produtor para
realização do cultivo da horta orgânica na escola.
Eixo temático: ocupação e a ação humana sobre o relevo na produção de
hortaliças como prática de agricultura ecologicamente autosustentável.
Objetivo didático: proporcionar aos alunos momentos de observação atenta
do ambiente e refletir sobre a responsabilidade de cada ser humano para a
manutenção do meio ambiente, mediante a sua ocupação e exploração econômica
de forma sustentável e produtiva, bem como a busca de informações e práticas
sobre o tema em estudo.
Elemento desencadeador: construção de uma horta orgânica na escola
Material: caderno e caneta, entrevista (elaborar com os alunos
antecipadamente), ônibus para o transporte dos alunos, professores da série,
câmara fotográfica.
Vivência: planejamento do passeio de curta distância e sua execução
durante o período escolar.
Sugestão de desenvolvimento: observar e realizar: escolha do local de
estudo antecipadamente pelo professor; agendamento da visita com a pessoa
responsável pelo local de estudo; orientação para a observação atenta do ambiente
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em visitação e sua finalidade; indicação do local escolhido com o roteiro de visita;
comunicado aos pais ou responsáveis, informando-lhes o local e horário de saída, o
endereço a ser visitado e o horário de retorno, bem como a autorização por escrito
para retirar os alunos da escola.
Os alunos que não forem autorizados a participar da visita deverão
permanecer na escola, desenvolvendo alguma atividade sob a responsabilidade de
outro profissional.
Solicitação à direção da escola uma ou duas pessoas para auxiliar no
trabalho de campo. Além disso, definir as regras de disciplina a serem cumpridas
durante o trabalho.
Pode-se ainda, convidar professores de outras áreas para um trabalho
interdisciplinar, além dos pais ou responsáveis pelos alunos que queiram
acompanhá-los.
Realização da entrevista ou conversação no local da visita com o proprietário
da horta.
O transporte será com ônibus escolar
Duração: 2 horas aula
Situação-problema: conhecer a construção de uma horta com a finalidade
de observação e pesquisa de campo.
Outros encaminhamentos: de volta à sala de aula, cada aluno poderá
relatar por escrito e/ou oral, como avaliação do estudo realizado.
Registro de novos vocábulos no glossário (horta comercial, agrotóxicos,
orgânicos e outros) como pesquisa.
Com os dados da entrevista, trabalhar a interdisciplinaridade (Português,
Matemática, Geografia)
Localização no espaço geográfico da escola o lugar onde será realizado o
projeto da horta orgânica com os alunos.
Resultado esperado: busca de informações práticas sobre o tema em estudo
bem como a observação de formas de intervenção no espaço geográfico pautados
em modelos produtivos ecologicamente sustentáveis.
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ATIVIDADE 5
OFICINA DE REPRESENTAÇÃO: “MAPA HORTA
ESCOLAR”
A ação com a oficina mapa da horta escolar tem a finalidade de fazer com
que o aluno exercite o olhar geográfico na área da representação das escalas
geográficas.
Eixo temático: a ação humana sobre o relevo – mapa representativo da
horta escolar
Objetivo didático: proporcionar aos alunos, sob a perspectiva lúdica,
momentos de vivência com o meio ambiente externo da sala de aula, na abordagem
dos conteúdos referentes a escala, dando condições para o dimensionamento da
área e o planejamento conjunto do espaço destinado a horta escolar,
contextualizando conceitos, demonstrando conhecimento cotidiano em relação a
Geografia e a Matemática na transdisciplinaridade.
Elemento desencadeador: construção de uma horta na escola como
“laboratório vivo” de estudos e práticas pedagógicas de ensino e aprendizagem nas
diferentes áreas do conhecimento científico na interdisciplinaridade.
Material: trena para medir o contorno ou os lados (perímetro, área, croqui ou
mapa), caderno, caneta, régua, folha em branco, vídeo, máquina fotográfica.
Vivência: planejamento da construção da horta com local de compostagem e
construção de canteiros através da representação em croqui (mapa).
Sugestão de desenvolvimento: assistir vídeo sobre horta orgânica, elaborar
um croqui com a planta da horta (escala, legenda) com sugestões e técnicas
adequadas ao ambiente, com trabalho em equipes.
Fazer o levantamento da cerca necessária para cercar o local.
A seguir outras atividades como:
Providenciar a limpeza, a análise do solo e a compostagem (oficinas)
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Dividir os alunos em equipes para a realização do projeto e disponibilizar
vídeos, manuais e cartilhas de orientação para a realização correta das atividades
teórico-práticas na horta.
Obs.: Seguir as instruções básicas do manual no planejamento e na
construção de canteiros, plantio e de demais cuidados.
Duração : 3 horas/aula
Situação-problema: análise e planejamento da horta como modelo a ser
implantado, no caso da escola precisamos ocupar o espaço ocioso, visando a
construção de uma horta como opção de estudo e prática pedagógica, que
proporcione contato com a terra-natureza e o prazer de produzir algo, além de ser
uma fonte de estudos científicos nas diferentes áreas do conhecimento. Enfim,
manter a horta como um “laboratório vivo” para estudos e atividades disciplinares e
transdisciplinares.
Outros encaminhamentos: combinar com os alunos as formas de cuidado e
a escala de responsabilidades nos cuidados diários e semanais no projeto da horta
escolar.
Serão necessários encontros para o debate, a organização, a realização de
tarefas e avaliação nas diferentes oficinas.
Pode-se trabalhar a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade nos temas
transversais, assim como avaliar o conhecimento dos alunos.
Organização de um varal com todos os projetos e organizar um concurso,
solicitando para que todos votem (professores, serventes, alunos, secretários) e
após fazer a divulgação do exemplar escolhido que irá ser implantado na horta da
escola.
Para avaliar constantemente o desempenho do aluno, o professor utilizará as
sugestões propostas no livro texto do aluno, que envolvam várias habilidades e
investigar o raciocínio utilizado pelos alunos eu suas produções.
Resultado esperado: momento destinado a mensuração e planejamento
conjunto das atividades referentes a ocupação do espaço destinado a horta escolar.
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ATIVIDADE 6
OFICINA DE PESQUISA: “CONHECENDO O SOLO”
A ação proporciona ao aluno na oficina de pesquisa, conhecer o solo com a
finalidade de realizar a correção do potencial hidrogênico (pH). A atividade ressalta
para os alunos as diferentes características do solo, contido em uma única região e
a necessidade do cuidado no cultivo, para que o mesmo mantenha sua capacidade
produtiva.
Eixo temático: Educação Ambiental e Cultivo da Horta Orgânica – Coleta de
amostra de solo para análise.
Objetivo didático: realizar a coleta da amostra de solo na horta escolar para
análise em laboratório e posterior correção.
Elemento desencadeador: conhecimento de solos para o uso de adubação,
mediante a coleta e análise do solo, após a sua limpeza.
Material: luvas, ferramentas e equipamentos adequados (pá de corte ou
trado), saco plástico, balde limpo, caderno para anotações, máquina fotográfica.
Vivência: coleta de amostra de solo no local destinado a horta para análise
do solo para depois fazer a correção e adubação, com acompanhamento técnico no
procedimento.
Sugestões de desenvolvimento: solicitar um técnico ou agrônomo da
EMATER/PR e/ou Cerealista Rech Ltda, para orientar no processo de coleta da
amostra do solo. Providenciar os equipamentos necessários.
Seguir as orientações do folder ou cartilha na elaboração no plano de
amostragem do solo e aguardar os resultados para realizar a correção e adubação
adequada (EMATER/PR).
Uma terra equilibrada é a base para uma produção orgânica de hortaliças. É
preciso conhecê-la por meio de uma análise de laboratório para poder corrigir sua
carência.
Na adubação são utilizados sempre produtos naturais (calcário, fosfatos
naturais, esterco de animais, restos de plantas, adubo da compostagem, cinzas,
etc.) segundo a análise do solo.
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O preparo dos canteiros será realizado após um estudo completo dos
procedimentos e sugestões de alunos mediante um croqui ou mapa da área a ser
cultivada; bem como as variedades de vegetais que serão cultivados e os materiais
utilizados na construção dos canteiros, sem comprometer a qualidade do alimento
cultivado.
Lembrar sempre, que os trabalhos são desenvolvidos em equipes,
acompanhadas pelo responsável e técnicos.
Duração : 1 hora/aula.
Situação-problema: realização da análise e correção do solo.
Outros encaminhamentos: a avaliação será pela participação, interesse,
entendimento e relatório escrito e oral, podendo ser em equipe e/ou em forma de
seminário desde que se complemente as informações e saberes com pesquisa
complementar na Internet ou livros didáticos.
Lembrar: providenciar os materiais e os produtos para a realização da
correção do solo.
Resultado esperado: compreensão do processo de formação do solo e a
investigação dos elementos existentes, visando a correção adequada do mesmo
para uma melhor produtividade na horta da escola.
ATIVIDADE 7
OFICINA DE CULTIVO: “CULTIVANDO UMA HORTA
ORGÂNICA NA ESCOLA”
As atividades práticas desenvolvidas no ambiente da horta escolar são
fundamentais para a vivência dos processos inerentes a assimilação dos conteúdos
de solo, suas características e transformações, mediante as formas de cultivo
implementadas.
Eixo temático: cuidados e convívio na produção de hortaliças
Objetivos didáticos: proporcionar aos alunos, sob a perspectiva lúdica,
momentos de vivência com a terra, no cultivo de vegetais orgânicos (livres de
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agrotóxicos) com trabalho de equipe, visando integrar a horta com o cotidiano dos
alunos, na escola e em casa.
Promover novas descobertas e aprendizados, cultivando o ambiente em que
vivemos, preservando a natureza e utilizando-se dos recursos naturais que ela nos
oferece, em diferentes momentos e atividades no decorrer da implantação e
implementação da horta na escola.
Perceber a importância da participação individual e coletiva, no cuidado com
o ambiente, identificando-se como parte dele, como responsável pela preservação e
pela produção ecologicamente sustentável.
Oportunizar aos professores a utilização da horta orgânica como “Laboratório
Vivo” na elaboração de outras atividades, nas diversas áreas do conhecimento, na
construção de novos saberes.
Envolver a participação da comunidade escolar na construção da horta
escolar.
Elemento desencadeador: cultivo alternativo de alimentos, ervas medicinais
e aromáticas na horta da escola.
Material : Sementes e mudas selecionadas, ferramentas, máquina fotográfica
e adubo orgânico (seguir o manual de olericultura orgânica).
Vivências : experiências práticas na horta da escola.
Sugestões de desenvolvimento: no planejamento e administração da horta,
os alunos serão orientados por técnicos e coordenadores sobre o preparo do solo
(análise e adubação), formação de canteiros, escolha de mudas, irrigação, limpeza,
cuidados com as pragas e doenças, plantio (alternado) de hortaliças, cultivo de
ervas medicinais, aromáticas e condimentares.
A horta pode trazer benefícios na forma de organização e participação
coletiva em todo o processo de plantio das hortaliças até a obtenção de pratos
saborosos. Além disso, essas ações servem como excelente recurso pedagógico.
O projeto deve prever cada tarefa com antecedência, para estabelecer as
equipes de trabalho e realizar todas as etapas. Ao professor responsável caberá
coordenar, o que envolve desde determinar as tarefas com os alunos até
acompanhar sua execução e processo de avaliação com apresentação dos
resultados finais. Os conteúdos trabalhados em sala de aula poderão ser estudados
simultaneamente à prática de fazer e acompanhar o desenvolvimento da horta.
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O envolvimento da Comunidade Escolar é viável e necessário no decorrer do
processo de construção e implementação da horta escolar.
Duração : tempo indeterminado.
Situação-problema: como cultivar uma horta orgânica?
Outros encaminhamentos: o projeto permite envolver outras disciplinas
curriculares, trabalhando de forma integrada com professores abertos à construção
de novos saberes.
As etapas de desenvolvimento da horta requer o desenvolvimento de outras
oficinas e atividades pedagógicas.
A utilização de vídeos, palestras, pesquisas, leituras farão parte de todo o
processo construtivo da horta.
Discussão: o que é agroecologia? Segundo Saquet (2005) a agroecologia é
uma nova abordagem da agricultura, baseada no uso racional e na preservação dos
recursos naturais. Ela promove a produção de alimentos mais saudáveis e naturais
sem agrotóxicos e adubos químicos – e a valorização da qualidade de vida dos
agricultores, de sua família e dos consumidores do cultivo orgânico.
O que é uma horta orgânica na escola?
É uma maneira de cultivar hortaliças com técnicas que não poluem a terra e a
água e não contaminam plantas, plantadores e consumidores.
A horta orgânica inserido num espaço escolar formal ultrapassa os limites do
simples plantar e colher, pois se apresenta de forma flexível e articulada a outros
projetos pedagógicos, permitindo a interação entre diversos trabalhos e linhas
filosóficas na construção de um novo saber ambiental envolvendo os alunos e
professores num diálogo de saberes de forma dinâmica e prazerosa.
O que vem a ser agricultura orgânica?
Trata-se do cultivo que não utiliza agro compostos químicos sintéticos de uso
agrícola (tóxicos ou não) no controle de pragas, nem fertilizantes químicos como
adubo. A principal forma de fornecer ao solo, nutrientes, é usado adubo orgânicos,
ou seja, esterco de animais e outros produtos naturais. A agricultura orgânica
procura manter a vida no solo em harmonia com a natureza.
O que são alimentos orgânicos?
São os alimentos produzidos pela agricultura orgânica.
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Quais as práticas agroecológicas que pode-se utilizar no cultivo orgânico?
Adubação orgânica, a adubação verde e rotação de culturas.
Registro de todas as informações pertinentes a organização, preparação e
cultivo da horta. Estes dados serão extraídos das oficinas que sucederão o trabalho
do Projeto de Implantação Pedagógica na escola.
Resultado esperado: que os alunos e a comunidade escolar saibam
desenvolver uma horta orgânica tanto na escola como em suas residências, aliando
a teoria à prática, promovendo uma formação integral para o exercício da cidadania.
ATIVIDADE 8
OFICINA DE COMPOSTAGEM: “ADUBO ORGÂNICO”
A oficina levará o aluno a realizar práticas voltadas a fabricação do adubo
orgânico e natural para produção de hortaliças, tendo a possibilidade de verificar
como a dinâmica da Natureza permite as transformações e o reaproveitamento de
matéria e energia.
Eixo temático: Educação Ambiental no cultivo da horta orgânica,
transformando o lixo em adubo.
Objetivos didáticos: reciclar o lixo orgânico produzido na cozinha e pátio da
escola (restos de hortaliças, vegetais e folhas) reduzindo os resíduos orgânicos.
Proporcionar aos alunos a oportunidade de conhecer como ocorre a
compostagem orgânica realizando a atividade no espaço da horta na escola e
acompanhar o processo e o aproveitamento do adubo orgânico.
Levar os educandos a serem agentes multiplicadores em suas residências,
assim haverá redução da quantidade de resíduos depositados nos aterros sanitários
e/ou lixões.
Elemento desencadeador: organização e cultivo de uma horta orgânica na
escola.
Material: trena para medir, luvas, enxada e pá, madeira e pregos, serrote e
máquina fotográfica.
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Vivência: construção de uma fossa para compostagem de lixo orgânico
produzido na escola junto à horta e de fácil acesso.
Sugestão de desenvolvimento: orientar na construção e observar a
composição das camadas do solo, seguindo os passos: determinação do local.
Cavar um buraco com 1 metro de largura por 2 metros de profundidade (o lugar
deve ficar afastado da fonte de água) fazer uma barreira de terra em volta do buraco
para evitar que entre água da chuva, jogar o lixo dentro do buraco e cobrir com um
palmo de terra, formando camadas. Pode se juntar ao lixo: esterco, palhas e folhas
secas. Fazer uma tampa para evitar o excesso de água, ou chuva.
Importante: nunca deixe o lixo destampado, para evitar que junte moscas,
baratas e ratos. Depois de curtido o lixo serve para adubar o solo da horta.
Como fazer o composto para a horta maior? A preparação do composto para
uma horta grande é em camadas: começa com 20 centímetros de material vegetal
bem picado e depois 5 centímetros de esterco curtido. A operação pode se repetir
até a altura que se quiser (1,50 mts), mas no último andar a cobertura deve ser com
palha ou folha de bananeira. Em 4 meses o material estará pronto. O aluno poderá
pesquisar em diferentes meios sobre o processo de compostagem. O processo deve
seguir os procedimentos adequados para se obter um composto (adubo de
qualidade), seguindo todas as orientações técnicas (de 3 em três dias revolver e
avaliar a umidade e a temperatura). Antes do uso deve ser peneirado para a devida
devolução dos agentes decompositores à composteira.
Outros professores podem utilizar os dados (porcentagem, proporção, volume
e produção) em atividades coletivas em sala de aula.
Obs.: haverá a participação dos pais.
Duração : 1 hora/aula.
Situação-problema: construção de uma composteira junto à horta escolar,
dando o destino certo ao lixo orgânico produzido na escola.
Outros encaminhamentos: acompanhamento, observação, análise e
registro da atividade com relatos escritos e fotos. Destacar no aspecto ambiental os
efeitos positivos ao realizar o procedimento da compostagem na escola e em casa,
transformando lixo em adubo orgânico.
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Resultado esperado: a construção de uma composteira envolvendo pais e
professores num trabalho transdisciplinar tendo como produto o adubo orgânico na
horta da escola.
ATIVIDADE 9
OFICINA DE APRENDIZ CIENTISTA: “CONSERVAÇÃO DO
SOLO”
A ação da oficina levará o aluno a refletir sobre a proteção e conservação do
solo por meio da cobertura vegetal.
Eixo temático: Terra e vida – investigando a importância da cobertura
vegetal
Objetivo didático: Esta atividade auxilia a compreender a formação do solo
fértil e sua conservação.
Elemento desencadeador: o solo fértil (cultivável) e a importância da
cobertura vegetal.
Material:
- 2 recipientes rasos como caixotinhos rasos para transporte de mudas.
- terra suficiente para formar uma camada nas caixas.
- 1 copo pequeno de sementes de alpiste.
- água para manter úmida a plantação de alpiste.
- 2 sacos plásticos para lixo.
- calços de madeira.
- 1 regador ou 1 lata tipo de leite em pó com tampa.
- máquina fotográfica.
Vivência : contato com vida no solo.
Sugestão de desenvolvimento:
- Forre internamente os recipientes com saco plástico, fazendo pequenos
furos para saída de água.
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- Coloque dentro deles uma camada de terra que chegue à metade da altura
do recipiente.
- Em uma das caixas espalhe o alpiste por toda a área.
- Molhe-as e mantenha essa terra úmida durante todo o experimento.
- Aguarde cerca de uma semana ou até que as plantinhas atinjam a altura de
7 cm aproximadamente.
- Ponha calços embaixo dos dois recipientes, de modo que fiquem inclinados
e está na hora de “fazer chover” nos canteirinhos.
- Usando prego e martelo, faça vários furinhos na tampa da lata.
- Encha a lata de água e regue as caixas.
- Mude os calços de modo a aumentar a inclinação dos recipientes e repita a
operação com a lata de água ou utilize um regador.
- Observe o efeito da água sobre a terra nas várias situações e também o que
acontece com a água.
- Preencha uma tabela e responda as questões.
TABELA DE RESULTADOS
Com pouca inclinação do caixote Com muita inclinação do caixote
Terra sem plantas Terra com plantas Terra sem plantas Terra com plantas
Explique o resultado obtido ao variar a inclinação do caixote.
Duração : 2 horas/aula
Situação-problema: preservação do solo fértil com cobertura vegetal
prevendo a erosão.
Outros encaminhamentos: representar esquema dos componentes de um
solo fértil (areia, humos, argila, água, ar, seres vivos, sais minerais, raízes de
plantas).
Nomear outras causas de erosão do solo: ventos, desmatamentos, cultivo de
solo sem terraços, curva de nível e outros.
Identificar formas de cultivo, que reduzem bastante os processos erosivos
como: curvas de nível, terraços, quebra-ventos e plantio direto.
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Comentar o assoreamento dos rios pela falta de vegetação do solo.
Solicitar pesquisa sobre fertilizantes orgânicos, alimentos orgânicos e o cultivo
sem solo: hidroponia (cultivo hidropônico de hortaliças).
Resultado esperado: perceber que o solo precisa de cobertura vegetal para
sua conservação e maior produtividade.
ATIVIDADE 10
OFICINA DE CONSTRUÇÃO: “CULTIVO EM TERRÁRIO”
A atividade proporciona a sistematização da dinâmica dos ciclos naturais que
fazem parte do ecossistema terrestre.
Eixo temático: ciclo hidrológico
Objetivo didático: proporcionar aos alunos momentos de vivência de
sensações, observações e percepções na dinâmica natural das plantas e circulação
de materiais, gases e água, construindo um experimento para realização do ciclo
hidrológico, oportunizando a reflexão acerca da importância de cada elemento no
ecossistema.
Elemento desencadeador: ciclo da água na natureza.
Material : um pote grande e alto de vidro, plástico aderente, areia, pedrinhas e
terra (solo fértil), uma colher ou aparato de horta, mudas de plantas pequenas,
borrifador e máquina fotográfica.
Vivência : observar e acompanhar a dinâmica de vida de um determinado
espaço, formando um ecossistema com desenvolvimento autossustentável.
Sugestão de desenvolvimento: cada equipe de 6 pessoas irá construir um
terrário para observação.
Inicialmente, coloca-se no fundo do pote uma camada de pedrinhas de 1 a 2
cm. (deitar o vidro).
Sobre a camada de pedrinhas, coloca-se uma camada de areia com a mesma
espessura, cuidando para que não se misture com as pedras.
Em seguida, colocar a camada de solo fértil (terra preta), de 2 a 4 cm.
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Colocar as mudas, uma a uma sem destruir as camadas.
Irrigar a terra para alimentação da planta.
Tampar o vidro com plástico aderente, de forma que impeça a entrada de ar.
Agora é só começar a observação e anotação do que vai acontecer daqui em
diante.
Com o tempo, vão observar se as paredes do vidro começam a concentrar
gotículas de água.
Conforme as gotículas são formadas nas paredes e adquirem peso ideal elas
retornam para o solo.
Será que a plantinha irá morrer? Em quanto tempo? Como ela irá respirar?
Como irá se alimentar?
Daqui para frente é só explorar todas as possibilidades de estudo que
expliquem o ciclo hidrológico, o ciclo de vida das plantas e a influência da luz e dos
gases no ambiente que foi construído.
Duração : 2 hora/aula
Situação-problema: organizar e produzir um terrário para estudos
interdisciplinares.
Outros encaminhamentos: espera-se que os alunos, a partir da observação
das diferentes formas de vida e organização dos seres vivos no espaço geográfico
do lugar onde vive, desenvolva sua percepção acerca das características que
explicam a existência dos ciclos na natureza.
Diferentes disciplinas podem utilizar-se da dinâmica para construção dos
saberes científicos, como: uma pesquisa sobre a evolução da vida na terra e sua
estrutura rochosa (litosfera), o ar (atmosfera) e a água (hidrosfera), no processo de
formação de nosso planeta. Anote as suas conclusões e socialize com a turma.
Resultado esperado: compreensão do ciclo hidrológico na biosfera terrestre
e na dinâmica natural da biodiversidade.
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ATIVIDADE 11
OFICINA DE CONSTRUÇÃO: “CRIAÇÃO DO
ESPANTALHO”
A ação possui função lúdica e interdisciplinar com os conteúdos relacionados
as disciplinas de Artes e de Ciências, uma vez que resgata a capacidade que o
homem possui de manter os cultivos sem causar danos as espécies de animais,
sobretudo aves.
Eixo temático: cultivo da horta na escola
Objetivo didático: proporcionar ao aluno, sob perspectiva lúdica, momentos
de vivências de sensações e linguagens exploradas pelo homem como comunicação
não verbal entre diferentes seres vivos.
Elemento desencadeador: presença de pássaros invasores comendo as
mudas.
Material: sucatas de objetos, roupas e máquina fotográficas.
Vivência: A exibição do espantalho como o “guardião” da horta para proteger
as plantas dos possíveis invasores.
Sugestão de desenvolvimento:
- Observação da presença e invasão de pássaros que apreciam plantas
tenras.
- discussão para solução do problema (espantalho, fitas)
- providência dos materiais necessários com planejamento e execução do
proposto.
- determinação da equipe que irá realizar a tarefa.
- exibição coletiva no local destinado.
- acompanhar os efeitos ou resultados das atividades.
Duração : 1 hora/aula
Situação-problema: desaparecimento das mudinhas cultivadas no processo
inicial de crescimento pela presença de pássaros invasores.
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Outros encaminhamentos:
- observar a reação na horta acompanhando diariamente
- se não obter resultados satisfatórios, buscar uma nova alternativa.
- registrar os fatos e observar que sentimentos despertaram nas crianças o
novo personagem.
Avaliar pelo interesse e participação.
Resultado esperado: compreensão que existem diferentes formas de
realizar a defesa contra insetos e animais invasores, que não seja via agrotóxicos ou
predatória.
ATIVIDADE 12
OFICINA DE CULTIVO: “HORTA SUSPENSA”
A ação possibilita a compreensão de que o desenvolvimento das práticas de
cultivo podem ser aplicadas em ambientes urbanos e/ou com pouca disponibilidade
de espaços.
Eixo Temático: Educação Ambiental – cultivo orgânico de hortaliças.
Objetivo didático: proporcionar aos alunos momento de vivência com a terra
e cultivo de plantas em pequenos espaços (hortaliças, ervas medicinais,
condimentares e aromáticas) livres de agrotóxicos, podendo ser também uma opção
de lazer.
Elemento desencadeador: cultivo alternativo de vegetais e alimentos
orgânicos em pequenos espaços.
Material: luvas e instrumentos de trabalho próprios para a atividade –
ferramentas, garrafas pet, tesoura e cordões, vasos recicláveis, canos, tubos e
outros.
- mudas ou sementes de temperos, verduras e outros vegetais.
- terra preta, húmus e água.
- máquina fotográfica.
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Vivência: construção de canteiros suspensos em uma horta da escola ou
doméstica não é apenas uma expressiva contribuição para a alimentação e saúde,
mas também representa uma valiosa fonte de vitaminas e sais minerais para a
nutrição humana, utilizando pequenos espaços como alternativos de ocupação
vertical no cultivo de plantas.
Mesmo que more em apartamento ou tenha pouco espaço ou área de
serviço, nada impede a construção de uma pequena horta, com soluções simples e
estéticas, terá hortaliças nascendo e crescendo em sua casa ou escola.
O moranguinho é uma planta perene que se propaga facilmente através de
entalhos (rebentos) e tem seu fruto muito apreciado. Já é comum o plantio em vasos
de cerâmica para serem utilizados como plantas de interior, chamando atenção na
fase de floração, que é bastante delicada na decoração de ambientes, mas também
uma opção de lazer – ornamentação com morango.
Sugestão de desenvolvimento: tendo em vista os estudos realizados nas
diferentes disciplinas e áreas, abordando o cultivo e produção de alimentos, bem
como os debates na mídia sobre agrotóxicos e modificação genética dos alimentos
(transgênicos), propor aos alunos a realização de oficina com o cultivo orgânico de
vegetais em estruturas alternativas próprias para pequenos espaços, principalmente
nas cidades. Combinar com os alunos os materiais, os procedimentos e cuidados
necessários para o êxito da atividade. Os alunos usarão sua criatividade na
disposição dos cultivos realizados.
- Preparar os recipientes com a terra preparada com humos em vasos,
garrafas pet, caixas, tubos plásticos de PVC perfurados com diâmetro de 6
polegadas e comprimento variável, cerca de 40 a 50 cm, onde o fundo poderá ser
feito com placa de Eucatex, caso se deseje pendurá-lo ou simplesmente será
apoiado sobre um vaso de cerâmica mais raso. O tubo será então perfurado em toda
sua extensão de forma a permitir o plantio das mudas e/ou sementes nesses
orifícios.
Para encher o tubo pode-se usar uma mistura de areia, terra vegetal e terra
comum em partes iguais. As mudas serão introduzidas no tubo a medida que for
sendo realizado o enchimento, tomando-se o cuidado de não danificar as raízes,
deixando-as bem esticadas. As regas são diárias. Os tubos podem ser pendurados
no teto com sogas ou arames. Utilizar tantos tubos quanto o espaço permitir numa
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distancia de 30 cm. A terra deve ser fofa e para o cultivo, as hortaliças
recomendados são: alface, cebolinha, coentro, salsa, morangos, com semeadura
direta nas covetas (alface, cebolinha, salsa), deixando-se apenas uma por coveta no
caso da alface e morango.
No caso de morango, deve-se produzir ou adquirir as mudas prontas.
Obs.: no caso, não havendo luz solar suficiente no ambiente, pode-se
substituir por uma lâmpada especial para plantas.
Outro tipo de apresentação: cortar tubos plásticos com serra, no sentido
horizontal, de modo a obter duas calhas de 10 cm de profundidade e o comprimento
varia conforme o espaço disponível.
As calhas podem ser sobrepostas em armações de madeira com distância ou
espaçamento necessário para o bom desenvolvimento das plantas. Pode-se ainda
utilizar-se de suporte de floreiras, cercas, prateleiras, parede e outras.
Duração : tempo indeterminado.
Situação-problema: cultivo de plantas em pequenos espaços.
Outros encaminhamentos:
- acompanhamento contínuo e permanente no cultivo e permanente no cultivo
das plantas.
- observação e registro da importância deste tipo de cultivo no meio ambiente
escolar e/ou doméstico.
- elaboração de receitas a partir dos produtos da horta e fazer degustação.
- organização de uma exposição dos canteiros com o registro histórico de
casa um, desde a organização ate a colheita.
- realização da horta suspensa doméstica como prática produtiva e de lazer,
dos envolvidos neste projeto educativo.
- utilização deste “Laboratório Vivo” para as diferentes atividades didáticas
pelos alunos e professores das diversas áreas dos conhecimentos escolares,
explorando a inter e multidisciplinaridade das diferentes formas de aprender e a
ensinar, oferecendo aos alunos oportunidades de aprender fazendo.
Resultado esperado: mostrar que é possível produzir alimentos orgânicos,
sem agrotóxicos e produtos danosos à saúde, pois tem sido uma exigência cada vez
maior por parte da sociedade em todo o mundo, na busca de uma melhor qualidade
de vida com a implantação de uma horta suspensa.
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ATIVIDADE 13
OFICINA APRENDIZ CIENTISTA: “DIA DE
MERENDEIRA”
É uma atividade de cunho lúdico e interdisciplinar com o conteúdo de
Ciências, explicitada por meio dos processos de higienização e propriedades
nutricionais dos alimentos.
Eixo temático: alimentação saudável, colheita e preparo de alimentos.
Objetivo didático: proporcionar aos alunos, sob a perspectiva lúdica,
momentos de vivência de sensações e percepções às características nutritivas dos
alimentos colhidos na horta de escola.
Elemento desencadeador: alimentação natural e orgânica.
Material : frutas e legumes para o suco (ex: laranja, limão, beterraba e
cenoura), água tratada, utensílios de cozinha, aventais, toucas e máquina
fotográfica.
Vivência : colheita e preparo coletivo da merenda escolar e a degustação de
alimentos orgânicos.
Sugestão de desenvolvimento: os alunos são levados a observar, durante o
desenrolar das aulas, questões sobre a qualidade dos alimentos que consomem
diariamente em casa, na escola e nas ruas, suas origens, como e quem os prepara,
que tipos de alimentos são consumidos em diferentes culturas e comunidades.
Convite para vivenciar ser merendeiras e merendeiros, por um dia na produção
coletiva do lanche escolar para o seu grupo de alunos da 5ª série A. Solicitar com
antecedência o refeitório e providenciar os materiais e os produtos necessários para
a produção do lanche. A organização, o preparo e a distribuição deverá ficar a cargo
dos alunos e o acompanhamento dos professores e merendeiras. Ouvir, mediar e
registrar idéias sobre a estrutura da oficina é parte dos orientadores da proposta –
professores envolvidos.
Duração: 1 hora/aula.
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Situação-problema: projetar, organizar, produzir refeições com produtos
orgânicos e valorizar o alimento natural como responsável pela qualidade na
manutenção da vida saudável.
Outros encaminhamentos:
Após a vivência da produção coletiva de alimentos e da hora do lanche:
- explorar as situações relacionadas com a oficina.
- organizar um bate-papo com Nutricionista responsável pela supervisão do
cardápio escolar e/ou com outros profissionais da saúde que poderão ser
convidados pelos alunos e professores para falar-lhes sobre valores nutritivos,
hábitos de educação alimentar e ambiental.
- combinar com os alunos formas de socialização de suas descobertas.
Auto-avaliação escrita: descrever sua participação e percepção durante a
atividade vivenciada na hora do lanche.
Obs.: as receitas podem ser sugestões dos alunos a partir dos produtos da
horta escolar ou caseira, como: saladas, sucos e doces.
Resultado esperado: preparo e degustação de alimentos que estimulem a
produção e consumo de alimentos orgânicos.
ATIVIDADE 14
OFICINA DE CONSTRUÇÃO: “MAQUETE: UM ESPAÇO
EM MINIATURA”
A atividade constitui de um exercício cartográfico que visa a materialização do
olhar geográfico ao ambiente que foi produzido por meio da horta orgânica.
Eixo temático: cartografia no cotidiano do aluno – trabalho em equipe.
Objetivo didático: proporcionar aos alunos o convívio social e a participação
em atividades práticas que permitem desenvolver noções espaciais e cartográficas,
que possibilite compreender como os espaços são produzidos e representados.
Elemento desencadeador: a horta da escola na representação cartográfica.
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Material: uma caixa de papelão ou madeira, areia, serragem e solo, palitos e
papel crepom e de seda colorida de diferentes cores, cola e tesoura, tela reciclável,
barbante, folhas de papel branco, lápis de cores diferentes, máquina fotográfica.
Vivência: representação em tamanho bastante reduzido da construção da
horta na escola em forma de maquete.
Sugestão de desenvolvimento: observar o espaço da horta na escola para
representá-la.
Utilizar uma proporção adequada no tamanho dos elementos a serem
representados (escala).
Tendo providenciado todo o material necessário, iniciar a construção pela
base do terreno ocupado, as divisões, o contorno, os elementos orgânicos e
vegetais.
Usar da criatividade na representação dos elementos existentes no local.
O trabalho será em equipes.
A representação terá uma visão tridimensional dos pontos de vista: horizontal,
oblíquo e vertical.
Descrever os diferentes pontos de vista: o que pode e o que não pode ser
visto?
Representar o espaço da maquete e comparar o mapa observando a escala e
construção de uma legenda.
Duração : 2 hora/aula.
Situação-problema: que tal por em prática suas habilidades cartográficas?
Outros procedimentos: do mapa à maquete.
Os mapas representam os elementos de um espaço do ponto de vista
vertical. A maquete representa uma visão tridimensional do espaço em estudo.
O passo seguinte é produzir uma legenda que identifique os elementos
representados no mapa para torná-lo compreensível.
Avaliação por equipe.
Apresentação à Comunidade Escolar com exposição dos trabalhos realizados
na escola.
Resultado esperado: representação da concretização do projeto horta
escolar “Laboratório Vivo”, após a sua implantação e implementação.
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ATIVIDADE 15
OFICINA DE CONSTRUÇÃO E CURIOSIDADES:
“POESIAS TEMÁTICAS”
A atividade é de cunho interdisciplinar com Língua Portuguesa, estimulando a
redação e a oralidade por meio de textos, prosas, poesias, versos, paródias e
músicas.
Eixo temático: terra e vida – cultivo de vegetais na horta
Objetivo didático: esta atividade auxilia a reconhecer e identificar as quatro
estações do ano relacionando-as com as espécies de cultivo, trato de hortaliças e
plantas de forma dinâmica e atraente.
Elemento desencadeador: movimento de translação, 4 estações: primavera,
verão, outono e inverno, suas influências no desenvolvimento de vegetais.
Materiais : globo terrestre, recortes de revistas, jornais, livros, cartolina,
tesoura, cola, pincel atômico, caderno e caneta, máquina fotográfica
Vivência : contato com o globo terrestre e movimentos da terra – observação
do calendário lunar no cultivo da horta.
Sugestão de desenvolvimento : revisão dos movimentos da terra utilizando o
globo terrestre.
A classe será dividida em 4 equipes, cada uma será responsável por elaborar
um cartaz referente a uma estação do ano (primavera, verão, outono e inverno).
As equipes deverão:
- recortar imagens encontradas em revistas e jornais que representem a
estação escolhida ou sorteada e se encarregarão de criar um cartaz que melhor
represente a estação do ano.
- realizar uma pesquisa em livros, internet, manuais, sobre a época e/ou
estação em que se realiza o cultivo de determinados vegetais, principalmente as
hortaliças no calendário de cultivo (Calendário Gastronômico Biodinâmico e Manual
Prático de Agroecologia).
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- transformar o conteúdo da pesquisa em poesia, prosa, versos, paródias,
músicas, relacionando ao tema abordado e leitura aos colegas e a exposição, em
que os cartazes serão explicados pelos próprios alunos.
Duração : 3 horas/aula.
Situação-problema: reconhecer como a Natureza é responsável pelo
desenvolvimento dos vegetais durante o ano. Existe a suposta influência lunar no
cultivo de espécies de vegetais?
Outros encaminhamentos: oportunidade para discutir as razões pelas quais
as estações do ano estão atualmente tão confusas, frio no verão, calor no inverno,
etc. Problemas como desmatamento, as queimadas, a poluição de automóveis e
outros podem causar certo desequilíbrio ambiental, fazendo com que as
temperaturas se alterem, modifiquem as estações no Brasil.
Paralelamente, pode-se realizar uma pesquisa sobre a suposta influência
lunar no desenvolvimento dos vegetais com pesquisa em casa com os pais, livros,
internet. Levantamento dos saberes empíricos populares e confrontar com as
opiniões dos cientistas.
Análise e observação do calendário biodinâmico (lunar).
Fazer registro no caderno sobre o calendário lunar (pesquisas de
curiosidades).
Realização de pesquisa sobre simpatias tradicionais da roça e apresentar à
turma.
Pode-se comentar outras curiosidades com a aplicação de salmos na
agricultura, acupuntura vegetal, entre outras (Livro de Ernani Fornari, Manual Prático
de agroecologia. São Paulo: Aquariana, 2002).
Resultado esperado: constatação que os movimentos da terra influenciam
nos climas e no desenvolvimento dos seres vivos e que os conhecimentos do cultivo
biodinâmico têm relação real com o calendário astronômico.
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ATIVIDADE 16
OFICINA DE CONSTRUÇÃO: “HORTA FAMILIAR”
A atividade incentiva a elaboração e a vivência dos conhecimentos adquiridos
no âmbito escolar em relação a dinâmica do solo, da água e do clima e sua
aplicação no ambiente familiar.
Eixo temático: preparação da horta doméstica.
Objetivos didáticos: estimular a adoção de hábitos alimentares, estilos de
vidas saudáveis com alimentação de menor custo, a partir da realização ou
manutenção de horta doméstica, estimulando a pesquisa e a resolução de
problemas práticos.
Estabelecer um comparativo entre as atividades e conteúdos trabalhados no
ambiente escolar e sua aplicação no cotidiano familiar.
Elemento desencadeador: todos têm espaço para cultivo de hortaliças,
ervas medicinais, condimentares e aromáticas.
Material : área disponível, adubo e terra, reutilização de embalagens,
ferramentas, mudas e sementes, máquina fotográfica.
Vivência : planejamento e cultivo da horta de acordo o espaço disponível.
Sugestão de desenvolvimento: o primeiro estágio é o estudo e a escolha do
local e dos recipientes que podem abrigar hortaliças, ocupando pouco espaço e com
baixo custo: garrafas pet, pneus, pequenas caixas, latas, potes plásticos, vasos de
cerâmicas e outros. Podem ser produzidas “hortas suspensas”.
Os procedimentos e técnicas devem seguir os manuais agronômicos.
Usar da criatividade e sensibilidade no cultivo de plantas medicinais,
aromáticas, condimentares e hortaliças.
O segundo estágio é a conversa com a família: solicitar que os alunos tenham
uma semana para promoverem uma conversa com os pais a cerca da importância
da horta doméstica e avaliar as possibilidades e os prazos em que esse projeto
poderá ser realizado.
Depois desse período narrar as suas expectativas e realizar o cultivo.
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Duração: período concomitante ao desenvolvimento da intervenção
pedagógica escolar.
Duração : tempo indeterminado.
Situação-problema: como cultivar uma horta doméstica?
Outros encaminhamentos: os alunos deverão acompanhar o
desenvolvimento das plantas em suas casas e buscar informações em bibliografias,
sempre que necessário. Realizar o registro das atividades realizadas, para serem
apresentadas na escola.
Fazer o levantamento das famílias participantes do projeto de horta caseira.
Algumas recomendações: realização de relatórios mensais escritos com
fotografias para a realização do comparativo: Como foi a escolha do local? Quem
está auxiliando? Como foi a montagem do espaço? Como ocorreu a semeadura?
Quais as sementes e mudas plantadas? Quando haverá a colheita? Para que serve
as plantas cultivadas? Se houve pragas e doenças? Que foi feito? Divulgação em
mural da escola com a divulgação de “hortas domésticas”. Os educandos passam a
ser considerados como “agentes multiplicadores do saber” na sua família.
Resultados esperados: conscientização das famílias acerca da importância
de se cultivar plantas em casa para serem usadas na alimentação e saúde familiar
com a realização e amanutenção de hortas domésticas.
ATIVIDADE 17
OFICINA ECOLÓGICA: “ECO-LUDO”
A máxima empregada nesta atividade é: “quando a Natureza é preservada
todos vencem”. Tem como principal característica a reflexão sobre os procedimentos
necessários de uma adequada Educação Ambiental de forma participativa e lúdica
no ambiente escolar, trabalhando a associação de idéias, fatos, atenção e
concentração.
Eixo temático: Educação Ambiental
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Objetivo Didático: fazer com que o aluno, através do lúdico (brincadeira)
reflita para a necessidade de preservar a Natureza em que vive.
Material: um tabuleiro ilustrado, quatro cones ou botões coloridos e um dado
para jogar.
Vivência: participação, espírito de equipe, conscientização ecológica.
Sugestão de desenvolvimento:
Regras do jogo:
1. Poderão jogar 2, 3, ou 4 participantes cada equipe;
2. Cada participante pode ficará com 1 cone ou um botão;
3. Cada participante jogará uma vez o dado, aquele que fizer o maior número
de pontos começará o jogo;
4. Cada participante ficará em seu poder o seu cone ou botão, e somente
poderá movê-lo da saída quando jogar o dado e o número sorteado for o 6;
5. O iniciante joga o dado uma vez e avança o número de casas
correspondentes;
6. Cada participante deverá observar as indicações nas casas e obedecer as
mesmas;
7. Deverá voltar três casas quando o adversário ultrapassar a sua casa;
8. Quando chegar no final das casas e ao jogar o dado, sair, por exemplo, o
6 mas faltar um número menor de casas, duas casas por exemplo, deve-se ir até o
final e voltar tantas casas quantas faltarem até o número correspondente ao
sorteado pelo dado;
9. O jogo chega ao seu final quando um participante chegar com seu cone
ou botão dentro da casa “chegada”
10. Após o término o jogo poderá ser reiniciado quantas vezes houver
interesse dos alunos participantes.
� Dica - Os vencedores receberão aplausos dos colegas!
Duração: 30 minutos.
Situação- problema: o que podemos fazer para conservar e/ou melhorar o
meio ambiente em que vivemos?
Outros encaminhamentos: esta atividade poderá ser realizada várias vezes
no decorrer do ano letivo, desde que haja interesse e participação dos alunos. Pode-
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se optar pelo jogo em tamanho gigante, facilitando a visualização e tornando-o mais
dinâmico.
Os participantes poderão recriar novas regras para o jogo.
Resultados esperados: amizade e espírito de equipe, conscientização no
trabalho associando idéias e informações sobre o meio ambiente, contribuindo para
a formação de atitudes ecológicas no cotidiano escolar e familiar.
ATIVIDADE 18
OFICINA DE AVALIAÇÃO: “DANÇA DAS BEXIGAS”
É a atividade lúdica sugerida como avaliação dos conteúdos trabalhados e
relacionados às ações propostas.
Eixo temático: convivendo e aprendendo com colegas e professores.
Objetivo didático: esta atividade auxilia na percepção de que o corpo se
movimenta em harmonia ou desarmonia e provoca reações em outras pessoas, e
expressa sentimentos e saberes, através de brincadeiras prazerosas e
descontraídas, enquanto ocorre a avaliação do projeto: “Laboratório Vivo: o cultivo
da horta orgânica como proposta pedagógica à Educação Ambiental na escola”.
Elemento desencadeador: avaliando os conteúdos em estudo.
Material : bexigas coloridas, papéis com questões e máquina fotográfica.
Vivência : avaliação coletiva do projeto horta na escola.
Sugestões de desenvolvimento : cada criança recebe uma bexiga com uma
pergunta ou ordem a ser seguida onde deverá enchê-la e jogá-la para o alto, todas
ao mesmo tempo, mantendo no alto formando uma dança. Dado o sinal, cada aluno
resgata seu balão, os que estouram o seu dono deverão responder a questão
proposta e sair da dança. Assim seguirá a brincadeira até estourarem todos os
balões. No final os poucos que ficarem estouram seus balões e respondem as
questões.
Duração : 1 hora/aula.
Situação-problema: compreensão dos conteúdos e conceitos trabalhados.
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Outros encaminhamentos: dialogar sobre a atividade realizada e as
mudanças de hábitos e atitudes em suas vidas, destacando momentos importantes
no cotidiano escolar.
Obs .: pode se utilizar outra dinâmica como a “batata quente” ou “caixa
musical”.
As questões serão elaboradas com conteúdos e atividades de lazer.
Resultados esperados: Respeito, amizade, demonstração de conhecimento
assimilado, no decorrer do processo ensino-aprendizagem, durante o
desenvolvimento do projeto na escola, através das oficinas ludopedagógicas
realizadas no processo de ensino e aprendizagem.
ATIVIDADE 19
OFICINA: “PÓS TESTE”
A realização desta atividade visa comparar os conhecimentos demonstrados
pelos alunos em termos teóricos e práticos antes e após a viabilização do projeto
“Laboratório Vivo”: o cultivo da horta orgânica como proposta pedagógica à
Educação Ambiental na escola, com a aplicação das oficinas ludopedagógicas. O
objetivo é avaliar a adequação e êxito da prática pedagógica.
Sugestão de desenvolvimento: o questionário será distribuído
individualmente contendo a mesma série de questões propostas no pré teste. Os
alunos deverão levar para suas residências e poderão contar com o auxílio de
familiares para a resolução do mesmo.
Duração : 3 dias.
Resultados esperados: busca-se com esta atividade sistematizar e
mensurar possíveis ganhos de conhecimentos (teórico e prático) demonstrados
pelos alunos e seus familiares após o desenvolvimento das experiências contidas na
Unidade Didática.
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IV - RESULTADOS ESPERADOS DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
DAS OFICINAS LUDOPEDAGÓGICAS
São resultados esperados com a viabilização deste projeto na escola:
• A possibilidade de articulação dos conteúdos curriculares à Educação
Ambiental, com o ensino de Geografia;
• A melhoria do nível de organização e socialização do aluno em atividades
ludopedagógicas, de estudo, pesquisa e prática;
• A sensibilização sobre a necessidade de conservação dos recursos
naturais, permitindo o relacionamento entre homem-natureza de forma sustentável,
envolvendo a Educação Ambiental local e global no cotidiano das pessoas, partindo
de iniciativas pessoais e coletivas;
• A maior percepção sobre a importância da ocupação do espaço geográfico
com plantas e hortaliças, sobre o seu valor nutritivo, e consequente promoção de
hábitos saudáveis pelo consumo dos produtos cultivados de forma orgânica, bem
como seus benefícios para sua saúde e o meio ambiente em que se vive;
• A oportunidade de conciliar teoria à prática, aplicando o que se aprende em
sala de aula, o que considera essa experiência valiosa para a vida, já que o cultivo
de vegetais está ligado a saúde do homem com uma alimentação saudável, e
• O resgate da cultura popular através do cultivo de plantas na horta escolar e
doméstica.
A Unidade Didática tem como premissa fornecer subsídios teóricos e práticos
para os professores que se interessam por questões relacionadas ao meio ambiente
e queiram promover a Educação Ambiental nos espaços em que atuam. É possível
encontrarmos profissionais interessados em fazer um bom trabalho, acreditando ser
de cunho ambiental. Porém, só o interesse não basta, precisa buscar a essência do
conhecimento, pois a falta de uma base epistemológica dificulta a compreensão para
a real criação de espaços e atividades de Educação Ambiental condizentes aos
novos paradigmas educacionais e ambientais.
As orientações para o cultivo de uma horta orgânica enquanto proposta
pedagógica favorece a criação de um ambiente favorável à prática da ecopedagogia
no contexto escolar em atividades interdisciplinares e transdisciplinares de
Educação Ambiental.
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No cotidiano teórico-prático envolvendo Educação Ambiental é possível
promover condições de observação, análise, experimentação, reflexão,
levantamento de hipóteses, sistematização e outras possibilidades que o contato
com a terra promove. Nessas ações, o participante é convidado a vivenciar
experiências únicas com resultados sempre surpreendentes.
Assim a leitura desta Unidade Didática é recomendada tanto para professores
quanto para estudantes do curso Normal que queiram aprender mais sobre o meio
ambiente, as ações e responsabilidades contribuindo para o Desenvolvimento
Sustentável, na tentativa de colaborar para a difusão da Agricultura Ecológica.
V - AVALIAÇÃO DA UNIDADE DIDÁTICA
O projeto como prática pedagógica, aqui transcrito na criação de uma horta
orgânica, vai além da aplicação de conceitos curriculares e da Educação Ambiental
na escola, é sim vivenciar o meio ambiente como parte integrante da Natureza.
A condução de uma horta escolar e/ou doméstica é atividade gratificante,
pelos benefícios que traz às pessoas que a praticam. Por meio dela se realiza
pesquisa, conhecimento, cooperação, comprometimento e co-responsabilidade.
Obtêm-se também produtos frescos e sadios que se destinam ao consumo na
merenda escolar ou consumo próprio e estimula-se a economia no orçamento
doméstico. Esse processo não necessita de muitas ferramentas, nem máquinas
especializadas, mas exige um conhecimento técnico-prático com acompanhamento
diário e sistemático.
Para concluir, sabemos das dificuldades e desafios que podem surgir no
decorrer da aplicação da metodologia proposta, mas podemos sem a menor dúvida,
ratificar a importância de uma horta escolar pedagogicamente explorada. Esta não
deve ser pensada apenas como um espaço produtor de alimentos, mas sim como
um espaço para a consolidação de trabalhos lúdicos e práticos e de construção de
atitudes de cidadania, representada na formação do aluno.
A avaliação se dará através da realização de cada um dos momentos
previstos e, um dos parâmetros importantes para aferir sucesso das ações será o
nível de engajamento e co-responsabilidade na aplicação de cada ação.
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Cabe aos professores tentar construir uma sociedade que satisfaça as
exigências presentes sem comprometer a capacidade das futuras gerações de suprir
suas próprias necessidades.
Portanto, a proposta é despertar a consciência ecológica, os valores, a
cidadania e o pensamento crítico dos alunos com a prática social no cotidiano
escolar. É preciso fazer a diferença!
VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BOLIGIAN, Levon [et al]. Geografia espaço e vivência: introdução à ciência geográfica. 6º ano. 3.ed. São Paulo: Atual, 2009.
COELHO, Maximila R. Q. Brincando e aprendendo com oficinas ludopedagógicas. São Paulo: Paulus, 2007.
DIAS, Genebaldo F. Educação Ambiental: princípios e Práticas. São Paulo: Goiás, 1992 p. 339.
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FORNAZARI, Ernani. Manual prático de agroecologia. São Paulo: Aquiariana, 2009.
GASTROGIOVANNI, Antonio Carlos. CALLAT, Helena Copetti. SCHAFFER. Neiva Otero. KAERCHER, Nestor André. Geografia em sala de aula - prática e reflexões . 4.ed. Porto Alegre: UFRGS 1998.
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PINOTTI, Rafael. Educação ambiental para o século XXI: no Brasil e no mundo. 1.ed. São Paulo: Blucher, 2010.
REIGOTA, Marcos. O que é Educação Ambiental . São Paulo: Brasiliense, 1994.
SANTANA, Olga Aguilar; FIGUEIREDO NETO, Aníbal de. Ciências naturais. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
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TRAVASSOS, Edson Gomes. A prática da Educação Ambiental nas escolas. Porto Alegre. Ed. Mediação, 2004.
TURANO, W. A didática na educação nutricional. In: GOUVEIA, E. Nutrição, saúde e comunidade. São Paulo: Revinter, 1990.
Sites Pesquisados:
http://www.carimbras.com.br/jogoeco
http://www.assessoar.org.br.calendarioastronomico/agricola
http://www.planetaorganico.com.br/horticultura.htm
http://www.fazfacil.com.br/jardim/horta_caseira.html
http://saudealternativa.org/2008/11/27/como-fazer-uma-horta-organica-vertical/