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  • 8/19/2019 Opinião Pública - Resumos

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    Para entender Relações PúblicasCândido Teobaldo de Souza Andrade

    Nossa vida social rege muitos dos nossos comportamentos.Os comportamentos coletivos podem existir na forma de atividadegrupal regulada ou não.

    Atividade grupal não regulada:•  Mesmo espaço físico ou não;•  Formam uma unidade;•  Obetivo em comum.

    Cap. IMultidão, Massa e Público

    Multidão•  Mesmo espaço físico;•  Mesmo foco: acontecimento emocionante;•  !nidade;•  "ode ser classi#cada em diferentes tipos.

    $ %ventual&casual: organi'ação frouxa( moment)nea. $ *onvencional: organi'ação frouxa( duração limitada + atos ,abituais.

    $ %xpressiva: tens-es emocionais tradu'idas atravs de atos inofensivos.$ Ativa ou agressiva:

    *aracteri'ada pelo impulso e pela inconst)ncia. "erda do autocontrole./ sugestion0vel + indivíduo perde a faculdade crítica.%st0gios: milling  1 rapport   2 constante movimentação( excitação transferida 1 resposta sem re3exão( espont)nea."ersonalidades se fundem. 4ensação de poder.

    Massa•  Mesmo espaço físico ou não;•  Agir paralelamente•  Não ,0 unidade( membros agem individualmente.•  Não ,0 perda da faculdade crítica e do autocontrole.

    •  Mídia$ Foco: atingir as massas$ 5ndivíduo an6nimo( mesmo 7ue aa de acordo com as suas pr8priasnecessidades.

    Público•  Mesmo espaço físico ou não;

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    •  Membros divididos( em desacordo;•  Agem racionalmente: autocontrole( crítica&re3exão;•   9!niverso de debates linguagem comum< + onde são feitas

    consideraç-es racionais.

    $ =ebate&discussão $> gera uma

    decisão coletiva $> unidade

    Relações Públicas, assas e o público

    •  A massa 9manipulada.•  ?" tem o papel de estimular a formação dos p@blicos.•  A empresa tem o dever de fornecer informação.•   iberdades fundamentais do ,omem no domínio da opinião

    p@blica: liberdade de informação e liberdade de discussão.

    Cap. II!pinião pública, propa"anda e publicidade

    !pinião pública não # ipulso•  uta pela opinião p@blica.•   Armas: meios de comunicação e tcnicas publicit0rias e

    propagandísticas.

    Mas o $ue # a opinião pública%

    •  "@blico $ > debate $ > opinião p@blicaA opinião p@blica não necessariamente a opinião da maioria e nemun)nime./ um produto coletivo.

    Processo&

    5nformaç-es $> 5deias $> AtitudesA troca de informaç-es ,armoni'aas aç-es do p@blico.

    Propa"anda

    9paralisação da re3exão $> 9propagação de ideias $> 9tentativa decontrole

    =e#nição B. Clumer: 9# ua capan'a deliberadaente

    despertada e orientada para induzir as pessoas a aceitar uponto de (ista dado, u sentiento ou u (alor.

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    Publicidade

    )Propa"anda4egundo Cenedito 4ilva<

    •   "ublicidade divulgação

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    • %xistiam( porm( a7ueles 7ue discordavam da possibilidade dealguns mil,ares de pessoas alcançarem um consensus( formando

    opinião p@blica sabia e potente sobre 7uest-es de grandeinteresse geral. O presidente Abra,am incoln observava umoutro aspecto da opinião p@blica 7uando comentava 7ue ogoverno do povo( para o povo e pelo povo( 7ue preconi'ava(estava na dependGncia de saber o 7ue( realmente( desea o povo(para assim conseguir reali'ar o 7ue o povo deseava.

    • %m nosso sculo( algumas coneturas acerca da opinião p@blicaeram expostas por falores da intelectualidade. Acreditava$se 7ueo povo se interessava pelas coisas p@blicas( era bem informado ecapa' de deliberar( de c,egar a conclus-es bem l8gicas e assim

    tornar con,ecida a sua decisão( impondo sua opinião naelaboração das leis( atravs de seus representantes nas c)maraslegislativas e pela imprensa em geral.

    +iscussão Racional• A opinião p@blica( como resultante do p@blico( implica a discussão

    racional das controvrsias de grande interesse p@blico ou privado.• A opinião p@blica tradu' um ulgamento( 7ue tra' dentro de si

    uma intenção de racionali'ar e de auto a#rmar$se. / impossível7ue ocorra a discussão p@blica( em bases racionais( se não ,ouveranteriormente um começo de entendimento entre os membros

    7ue debatem a 7uestão. =eve ,aver pontos de vista comuns edivergentes( 7ue possam ser discutidos amplamente. Não ,aver0discussão racional( da mesma forma( se existirem posiç-esdogm0ticas ou fan0ticas.

    • O processo da opinião p@blica um processo intelectual total;inicia$se com uma controvrsia( seguindo$se uma srie l8gica depassos at a solução do problema apresentado. A controvrsia foilevantada( pois a sua solução não encontrada nos padr-estradicionais. ?e@nem$se assim v0rias pessoas para discutir(racional e amplamente( em busca de uma atitude comum(expressa posteriormente por uma opinião coletiva.

    • "ara 7ue se c,egue J opinião p@blica necess0rio 7uepredominem as consideraç-es racionais frente Js emoç-es.

    • O ideal do ,omem inteligente e bem informado( 7ue recorre Jcrítica e J l8gica para ac,ar as soluç-es racionais acerca dascontrovrsias propostas para a discussão p@blica( na verdade( nãoconstitui uma realidade em todos os sentidos( pois osespecialistas ou pessoas competentes são naturalmente poucas.

    • A ,ereditariedade( o meio cultural( a educação( as press-es e asimagens falsas di#cultam enormemente a formação de umaopinião p@blica verdadeira.

    • Os acontecimentos 7ue geraram a controvrsia atingem todos.*ada um sente$se parte desses eventos. % participando dadiscussão p@blica( ainda 7ue inicialmente como espectadores(

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    paulatinamente( começam a conscienti'ar$se do problema emfoco.

    +eterinante *ão6Racional• A atuação dos grupos de pressão constitui um obst0culo( senão

    mesmo um perigo J formação do p@blico e da opinião p@blica.%sses agregados aplicam t0ticas e formas de pressão( atravs docontrole da opinião p@blica de maneira repressiva censura< ou decun,o criador propaganda

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    +esen(ol(iento da !pinião do Público• O desenvolvimento da opinião p@blica abrange 7uatro fases

    dentro do processo de sua formação. A primeira fase caracteri'ada pelo aparecimento de 7uestão-es< de interessegeral( 7ue não podem ser resolvidas atravs dos padr-es enormas culturais( acarretando assim uma sensação de mal$estarna comunidade.

    • A segunda fase a etapa da de#nição da controvrsia( atravs dedebates preliminares e explorat8rios. / o momento em 7ue sec,ama a atenção da comunidade para o problema em foco(atravs de debates p@blicos( palestras( reportagens e televis-es./ o instante em 7ue os peritos são convocados pelos veículos de

    comunicação para esclarecer e opinar acerca da 7uestão e desuas possíveis e mel,ores soluç-es.• Na terceira etapa( procura$se delimitar a controvrsia( por meio

    de propostas ou soluç-es alternativas. 5nicia$se a7ui a discussãop@blica. Nesse est0gio o debate generali'a( provando umdescontentamento maior do 7ue a7uele surgido na primeira fase.

    • Assinalados os limites da controvrsia( passa$se J @ltima fase(7uando as pessoas c,egam a um consensus( 7ue não a opiniãoda maioria ou da minoria( mas uma opinião mesclada de todas asopini-es individuais ou grupais presentes na discussão p@blica.

    • / decisivo indicar 7ue a controvrsia precisa ser exposta de modoclaro e imparcial( pois somente assim se torna possível criarcondiç-es ade7uadas para a discussão p@blica( em 0rea racional.

    • A controvrsia fre7uentemente oferecida pelos grupos deinteresse no sentido de mascarar o interesse egoísta dessesagregados( sob a capa de manifestação da opinião p@blica. Aselites políticas sabem 7ue o p@blico constituído tambm porespectadores desinteressados e 7ue dado o seu grande n@meropodem decidir uma 7uestão. =esse modo( os grupos de interesse(alm de estabelecerem as controvrsias e amold0$las a seusintuitos( esforçam$se para con7uistar o apoio e a aliança dos

    espectadores aos seus prop8sitos( manipulando o ulgamento daspessoas desinteressadas.• Os tomadores de decisão desempen,am um papel no processo

    em foco. "arte$se de elites ou de pessoas in3uentes 7ue tGm opoder da decisão em face aos problemas de grande interesse.%les não são os legítimos representantes da maioria silenciosa.

    :e9culos de Counicação e ducação• Os grupos de interesse contam com os mel,ores e mais poderosos

    veículos de comunicação( especialmente os de comunicação demassa. 5sto signi#ca di'er 7ue uma poderosa cadeia de ornais

    pode( publicamente( levantar controvrsias de aparente interessep@blico( mas 7ue na verdade pren@ncio de campan,as em favorde interesses privados de terceiros.

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    • Nas escolas ou nas escolas$veículo de comunicação massiva( apreparação do ovem para sua vida imediata( no aspecto

    econ6mico( individual e do país( criar0 um tipo de educação 7uevai di#cultar( ainda mais( a constituição do p@blico econse7uentemente da opinião p@blica. %le( acossado e esmagadopor seus interesses egoístas( não conseguir0 compreender asigni#cação 7ue as 7uest-es coletivas terão na solução de seupr8prio destino.

    • / necess0rio ensinar aos ovens o gosto pelo debate das coisas deinteresse social e não meramente econ6mico. =ar$l,es condiç-ese treinamento para a apresentação de controvrsias e comodiscuti$las. "roporcionar$l,es cursos de tcnica de discussão e de

    liderança de debates.eis de Cantril

    • BadleI *antril estabeleceu algumas leis 7ue focali'am a relaçãoconstante e necess0ria entre os eventos e a opinião p@blica. Oprofessor procurou #xar as relaç-es referentes aos fatos da guerramundial com as opini-es do ovo estadunidense.

    • As duas principais leis de *antril 7ue regem a opinião p@blica são:< A opinião p@blica muito sensível aos acontecimentosimportantes; P< A opinião não precede Js emergGncias( apenasreage a elas.

    • Os fatos de grande valor in3uenciam a formação do p@blico e daopinião p@blica. As controvrsias 7ue causam o aparecimento dosp@blicos resultam( 7uase sempre( de situaç-es críticasdeterminadas por poderosos eventos. Assim existem relaç-espermanentes e compuls8rias entre os fatos e as opini-esexpressadas.

    • BadleI demonstrou 7ue( nos primeiros meses da segunda guerramundial( as pessoas estavam convencidas de 7ue a Krã$Cretan,ae a França gan,ariam a guerra. Quando( em RDS( a França foiderrotada pela Aleman,a( o povo norte$americano não duvidava

    do triunfo na'ista. A resistGncia inglesa( pouco a pouco( foimodi#cando a opinião ian7ue( 7ue voltou a acreditar napossibilidade de vit8ria dos países aliados.

    • Os acontecimentos são neutros( a interpretação dos fatos( e nãosimplesmente a sua ocorrGncia( 7ue permite a formação dop@blico e de sua opinião; e a interpretação dos eventos não necessariamente racional.

    • Quanto J segunda lei( a opinião p@blica conse7uGncia dascontrovrsias levantadas em face de crises. A opinião p@blica pois o resultado das reaç-es e interpretaç-es dos membroscomponentes do p@blico frente Js emergGncias controvrsias

    verbali'adas

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    tambm como mais correto o emprego do termo opinião dop@blico em lugar de opinião p@blica.

    ;!

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    A ideia de obetividade numa pes7uisa de opinião associada ao fato de se fa'er a pergunta nos termos mais

    neutros possíveis para dar c,ances a todas as respostas.!ma pessoa toma as posiç-es 7ue est0 predisposta atomar em função da posição 7ue ocupa num certocampo.4e as pes7uisas de opinião apreendem mito mal osestados virtuais da opinião e mais exatamente osmovimentos de opinião( ( entre outras ra'-es( por7ue asituação na 7ual elas apreendem as opini-es inteiramente arti#cial. Hem$se muito mais opini-es sobre um problema 7uandose est0 mais interessado por este problema.A pes7uisa de opinião tradicional ignora( ao mesmotempo( os grupos de pressão e as disposiç-es virtuais7ue Js ve'es não se exprimem sob a forma de discursoexplícito.4egundo o autor( a opinião p@blica não existe( pelomenos na forma 7ue implicitamente admitida pelos 7uefa'em pes7uisas de opinião ou utili'am os seusresultados

     >?@orar a opinião o no(o Bo"o pol9tico??

    Patric C'apa"ne A invenção dos modos legítimos de exprimir a TUopinião p@blicaUU

    • Opinião p@blica sob a forma familiar e erudita( cua essa noção atribuída pelos institutos de sondagem( cientistas políticos(imprensa e pelo meio político.

    • Opinião p@blica pertencente Js formas elementares de percepçãoou dos dados imediatos da consciGncia política.

    • *riação da tcnica feita pelos institutos de sondagem com oprop8sito de apresentar a opinião p@blica como obetiva e precisa.

    *omissão das sondagens( criada na França( a partir de uma lei7ue consagrava a autoridade cienti#ca dos institutos desondagem.

    • Opinião p@blica como instituição social a partir de avaliaç-es dosinstitutos de sondagem.

    DEnese social da >?opinião pública??• 4egundo ?obert( a noção de opinião pode designar o resultado de

    um ulgamento #rme ou( o contr0rio( pode designar o um ulgamento individual e( at mesmo( designar a ausGncia de7ual7uer ulgamento.

    • Noção de opinião não mais compreendida como produtoindividual( mas sim( coletivo.

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    • Mesma variedade sem)ntica encontrada no adetivo TUp@blicoUU(7uali#ca o 7ue se refere ao TUpovoUU considerado em seu conunto.

    =a mesma forma( o adetivo pode possuir um sentindodiretamente político( sendo p@blico( por extensão( algo 7ue apresentado como not8rio.

    • =esde de VP( a noção de opinião comporta um duplo sentindo(remetendo a uma oposição social. "or um lado( o ulgamentoirre3etido pertencente Js classes populares. "or outro lado( aopinião pertence Js pessoas instruídas em 7ual7uer ciGnciaelites

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    • "rocedimento feito pelos eleitos para exprimir as ideias desses7ue pensam( fa'endo com 7ue a massa obten,a o mesmo

    pensamento.• At o sc. E5E( a rua somente era vista( no contexto coletivo( em

    ocasi-es e comemoraç-es( sendo proibidos os movimentos deprotestos.

    • Quando ocorriam( as aç-es coletivas eram muito violentas( 7uasesempre entravam em c,o7ue com os poderes estabelecidos 7ue(na poca( era o exrcito e 7ue( sem experiGncia nessas aç-es(reprimia as manifestaç-es de forma brutal.

    • ?esistGncia das classes privilegiadas e dos segmentos políticosconservadores 7uanto ao direito do voto masculino em todas as

    classes.• Manifestaç-es constituem a a#rmação física de uma opinião(

    transformando uma simples opinião em uma ideia$força.• *omparada com a manifestação( a petição não passa de um eco

    bem fraco de uma p0lida imagem da opinião p@blica.• %leiç-es e sondagens minimi'ando o peso das minorias ativas e

    diluindo$as( em minorias silenciosas( produ'indo um consensomais aparente do 7ue real.

    +a ultidão aos >?públicos??•

    Noção de TUopinião do pr8prio p@blicoUU surge no #nal do sc. E5E(a partir do desenvolvimento dos movimentos de massa( dasmanifestaç-es e da criação da imprensa nacional e popular.

    • TUOpinião do pr8prio p@blicoUU não possui mais as características daopinião p@blica das elites políticas.

    • ?econ,ecimento progressivo da TUopinião do pr8prio p@blicoUU(onde a multidão foi deixando de ser sin6nimo de irracionalidadepara as elites políticas.

    • "rogressão da opinião fundamentada socialmente por Harde( 7uese d0 no aparecimento e desenvolvimento dos p@blicosprodu'idos por um novo modo de agregação 7ue caracteri'a associedades contempor)neas.

    • TU%spírito 5nventivoUU o re3exo das manifestaç-es re3etidas ecalculadas( pelas 7uais os p@blicos se apresentam.

    • *om a imprensa nacional( surge um novo modo de agregaçãosocial.

    • Antes da imprensa nacional: opini-es locais e fragmentadas.• =epois da imprensa nacional: formação de um p@blico imenso(

    abstrato e soberano( transformando opini-es pessoais emopini-es sociais amplamente compartil,adas.

    • 4egundo Harde( os ornalistas manifestam$se em favor dosp@blicos( colocando seu talento a serviço deles. =iferente dasmultid-es( os p@blicos existem essencialmente pela e para aimprensa.

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    •  Harde c,ama de TUpoder da opiniãoUU( a ação feita por essesp@blicos por intermdio dos ornalistas( manifestando$se atravs

    deles e impondo aos estadistas 7ue se tornem seus executores.

    A opinião pública coo arteFatoNeste t8pico( o autor fala sobre as pes7uisas dos ,istoriadores duranteos @ltimos PS anos( 7ue tin,am o prop8sito de apreender a opiniãop@blica do inicio do sculo EE. No entanto( ao mobili'ar diversas fontes7ue na poca foram usadas para expressar pensamentos 7ue não eramconsiderados parte da opinião p@blica( eles acabam fabricando uma O"7ue de fato não existiu e dando vo' aos 7ue não se manifestaramdurante esse período. Falam da imprecisão acerca do conceito de

    opinião p@blica( bem como o fato de esta ter perdido sua noção unívocaap8s transformar$se em uma força de luta política. A seguir( adentramna 7uestão dos ornalistas como lideres de opinião 7ue acabavam porfabricar uma O" ao pautar assuntos na mídia 7ue ac,avam ser deinteresse geral( fa'endo com 7ue os leitores apreendessem essesconte@dos e formassem suas opini-es baseadas nestes( gerando de fatouma opinião da maioria. "or #m( citada a multiplicidade de opini-esdispersas no seio de uma população( atentando para o fato de 7ue nãoexiste apenas uma opinião p@blica( e sim uma diversidade deposicionamentos.

    !pinião pública e a banalização da aniFestaçãoNão est0 mais em debate a existGncia ou não de uma opinião p@blica(pois foi constatado 7ue esta existe de fato; o problema agora gira emtorno de 7uem deve ser respons0vel por exprimir e representar essa O".=urante a primeira metade do sculo EE( aumentaram o numero dasmanifestaç-es de rua( 7ue passaram a #car mais re#nadas para#nalmente transformarem$se em um instrumento de luta política. /somente no período entre as duas guerras 7ue a rua torna$se umespaço legitimo de produção de opinião e passa a ser recon,ecida comotal( sendo inclusive disputada entre os movimentos de direita e

    es7uerda. O interesse dos manifestantes de ambos os movimentos emocupar as ruas de "aris tem ligação com a 9superpoliti'ação da cidade(7ue conferia grande visibilidade para a imprensa( 7ue na poca eraconsiderada pelos políticos como a @nica ferramenta 7ue poderiaexprimir a opinião p@blica.

    A opinião pública antes das sonda"ens%m RYV publicado um livro de Alfred 4auvI( 7ue de#ne a opiniãop@blica antes da consolidação das sondagens. %le recon,ecia 7ue a O"era um poder an6nimo( 7ue poderia vir a se tornar uma força política(sendo constituída pelos votos de todos os porta$vo'es de grupos maisou menos restritos 7ue se exprimiam na mídia. Alm disso( fa' umadistinção entre uma opinião p@blica declarada e uma opinião p@blicaprofunda: a primeira era a opinião 7ue era divulgada com certo

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    estardal,aço para 7uem 7uisesse ouvir e era veiculada para asociedade; a segunda era uma opinião mais clandestina( 9murmurada(

    privada.4egundo o autor( as sondagens de opinião não devem ser levadas asrio pois não representam a verdadeira opinião p@blica. 4egundo ele(os institutos de sondagem dão a mesma import)ncia para oposicionamento de uma sen,ora 7ue não tem condiç-es de estabelecerum conceito racional acerca do tema em 7uestão( e para um tcnico ouespecialista no assunto; por esse motivo( não poderia exprimir averdadeira opinião p@blica uma ve' 7ue as opini-es 7ue realmentefa'em diferença no meio político são constituídas por pessoas 7ue asveiculam e exercem( como o especialista por exemplo. =i' tambm 7ueas opini-es estão ligadas a muitos erros econ6micos e políticos( 0 7uese encontram ao lado de paix-es e preconceitos e muitas ve'es levam aerr6neas tomadas de decisão. Luntamente com isso( fala brevementesobre o fato de grupos de pressão se servirem de tcnicas depropaganda para moldar ou fabricar uma O" de acordo com seusinteresses particulares. "or #m( desea 7ue a O" declarada searepresentativa da O" profunda.%ssa visão realista vem acompan,ada por outro um pouco maisotimista( como visto no artigo escrito por Keorges Curdeau. %le di' 7uea opinião p@blica não deve visar benefícios pr8prios( deve pensar nobem comum e com certo distanciamento dos sueitos envolvidos na

    7uestão( sendo feita em coletivo.

    A opinião pública& ua ilusão be FundaentadaNão pode existir uma de#nição cienti#ca de opinião p@blica( apenasuma de#nição social. At o início dos anos VS( os estudos sobre a O"7ue eram efetuados pelos especialistas da ciGncia política partiam dealguma forma da de#nição da O": em grande parte( incidiam sobre osgrupos de pressão e consistiam no estudo das estratgias dessasminorias ativas e organi'adas 7ue tentavam in3uenciar as inst)nciaspolíticas ao fabricarem( em particular( por meio de campan,as deimprensa( movimentos de 9opinião mais ou menos arti#ciais. Não ,avia

    uma de#nição unívoca e universalmente recon,ecida de O"( mas umconunto de de#niç-es concorrentes. A partir dos anos ZS( tornou$seuma noção com conte@do politicamente indiscutível. O autor fa' umacrítica aos institutos de sondagem citando o 7ue o fundador da 5FO"( Lean 4toet'el( disse a respeito da O": a#rma 7ue esta nada mais do7ue a avaliação obtida pelos institutos de sondagem( e ao fa'er issoexplicita a falta de fundamento cientí#co dessa noção( bem como aconstrução de uma nova crença onde os institutos são os @nicoscapa'es de apreender a verdadeira opinião [email protected] autor tambm fala 7ue aparentemente( todas as noç-es anteriores de

    O" foram varridas ap8s a consolidação dos institutos de sondagem( mas7ue untamente com isso esse conceito ainda usado de v0rias formasno contexto político e ornalístico( não apresentando uma noção

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    unívoca. "or #m( di' 7ue o estabelecimento da sondagem de opinião sedeu graças a um trabal,o coletivo onde os agentes possuíam interesses

    em comum para 7ue isso acontecesse( como os pr8prios diretores dosinstitutos( ornalistas( consel,eiros políticos( entre outros.

    !pinião pública 'oBe ua in(esti"ação preliinarTe=to de Gilson Does

    Sur"iento&Anos VS: imposição de uma nova agenda de estudos ao temacomunicação e política."assou a incluir uma interface com o tema da publicidade social ouesfera p@blica.=iscuss-es sobre opinião política gan,am import)ncia.

    HMudança strutural da sFera Pública&ivro escrito por Babermas."onto inicial desse endereço de pes7uisa.Vulgata metodol8gica.ulgata o nome 7ue deram a Cíblia 7uando foi tradu'ida do gregopara o latim.

    ! tero Hopinião pública&9=iscuss-es sobre Topinião p@blicaU são batal,as ideol8gicas muito maispreocupadas em disputar uma compreensão da nature'a da democraciae muito menos com a realidade ou não da7uilo 7ue o termo designaKOM%4( PSS( p.VP

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    . Manten,a seu sentido: 4igni#caria um repert8rio comum deposiç-es( uí'os( teses( ,ip8teses pr8prio do p@blico( a respeito de

    coisas( estados de coisas( relaç-es( circunst)ncias( pessoas( fatos(7uest-es( instituiç-es e suas respectivas classes.

    =ifícil admitir 7ue signi#7ue( efetivamente( opinião.Mesmo 7ue em sentido #gurado( não faria sentido 7ue ela mantivesse osigni#cado cl0ssico."or exemplo: 9convenceram a opinião p@blica. Não se convence umaopinião( se gera outra.=i#cilmente pode$se interpretar 9opinião p@blica( nos exemplos( comoo repert8rio comum de posiç-es e uí'os p@blicos a respeito de algo.Alternativas de compreensão do termo \opinião p@blica\ nos exemplos:

    P. *onunto abstrato dos p@blicos( ao p@blico genericamenteconsiderado ou( simplesmente( J população.

    Alternativas de compreensão do termo \opinião p@blica\ nos exemplos:ilson Komes: Opinião p@blica como uma grande'a demogr0#ca(uma entidade socio$psicol8gica e7uivalente a algo como p@blico(a população( ao eleitorado ou( simplesmente( o povo.

    O autor sustenta isso di'endo 7ue basta 7ue se substitua 9opiniãop@blica por 9população nas frases de exemplo para ver se funciona.%mbora ten,a mudado sua referGncia( 9opinião p@blica ainda est0associada ao fen6meno da opinião.=eixa de designar a opinião do p@blico para designar o sueito coletivo

    de opini-es.Boe: a expressão encontra$se em fase de deslocamento de sentido.No campo político: 9uma grande'a permanente 7ue inclui osconcernidos por uma matria 7ual7uer en7uanto( e apenas en7uanto(forçosamente são dotados de posição pr8pria 7uando esta matria est0em disputa( mesmo 7ue a sua posição consista em ignorar o 7ue sedisputa ou em não ter opinião a respeito. KOM%4( PSS( p.V]<%le di' 7ue opinião p@blica seria 7uando inclui$se pessoas na contagemdemogr0#ca da 9opinião p@blica mesmo 7ue elas não aten,am&ignorem o assunto.A Opinião "@blica( nessa de#nição( não simplesmente o sueito

    coletivo de opini-es( mas o sueito coletivo capa' de manifestardecis-es.A resposta 9não sei ou 9estou indeciso não considerada uma nãoresposta( por7ue embora não sea uma manifestação de opinião( ela uma manifestação.-. !pinião pol9tica coo opinião publicadaOpinião publicada: opinião exposta e disponível socialmente.5nscreve$se na esfera da publicidade social.A esfera da publicidade social esfera de exposição."rodução da opinião publicada: depende de duas classes de agentes:

    . Agentes da ind@stria de informação;P. *onunto de agentes 7ue por uma ra'ão ou outra o sistema dosmass media admite como sueitos de opinião.

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    "erde$se a distinção entre essas duas fontes de legitimidade.Facilmente o recon,ecimento social torna$se recon,ecimento medi0tico

    e( ainda com maior fre7uGncia( acontece o contr0rio.Formadores de opinião: Alm de ter sua opinião publicada( a eles secredita a capacidade de in3uenciar a opinião de outros. *onverte$se emcapital social muito importante.Formadores de opinião não precisam ter 7ual7uer propriedade particularcomo cultura( informação e inteligGncia( sendo su#ciente corresponderaos valores 7ue regem o mundo do espet0culo.%le di' 7ue 9sua excelGncia( o formador de opinião( deve ser servido(cuidado( adulado ou controlado.Mais importante 7ue a formação de opinião o debate público.=ebate p@blico: discussão ou debate oral em 7ue sueitos se p-emdiante de outros apresentando posiç-es( ouvindo as posiç-es deles e aelas retrucando.!ma discussão pode ser considerada debate p@blico apenas 7uandoatinge 7uotas 7uantitativamente importantes de [email protected] fa' com 7ue o debate especiali'ado precise fre7uentar a mídia.=ebate político especiali'ado: 9consiste em discuss-es ra'oavelmentereservas mesmo 7ue p@blicas no sentido de visíveis( abertas< namedida em 7ue exigem uma competGncia atribuída a poucos epermitem o acesso pleno apenas J7ueles de 7uem se recon,ece aposse do capital intelectual especiali'ado KOM%4( PSS( p. Z[<

    %le di' 7ue a participação no debate político especiali'ado \reservadaJ7ueles 7ue possuem capital intelectual."ara 7ue um debate especiali'ado se torne p@blico( ele precisa dealgum modo passar pela caixa de resson)ncia dos meios decomunicação.9?econ,ece$se a existGncia do debate p@blico sobre algum tema7uando se consegue identi#car um certo n@mero de intervenç-esmonogr0#cas atravs de textos ou declaraç-es publicadas. KOM%4(PSS( p. Z[<!m debate com pessoas muito inteligentes pode ser considerado menosdebate p@blico do 7ue um reali'ado entre duas personalidades

    medi0ticas.=& JK Soares = "Enios nacionais

    A relação entre debate p@blico e opinião p@blica envolve uma nebulosa.4ão completamente distintos.

    A opinião p@blica a população.=ebate p@blico pode ser mais ou menos 7uali#cado( depende dacompetGncia dos 7ue nele intervGm sobre os temas tratados( daimport)ncia 7ue a audiGncia d0 e dos interesses implicados.Não se espera 7ue a população entenda e muito menos participe dodebate p@blico.

    O debate pode ser mais ou menos 7uali#cado: depende dos 7ue neleintervGm( da import)ncia 7ue o p@blico d0 e dos interesses envolvidos.

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    A Opinião "@blica pode ser condu'ida e formada( mas ,0 uma outraclasse 7ue deve ser convencida por argumento: uma espcie de elite

    social( 7ue possui poder de decisão e in3uGncia por ser dotada decapital intelectual ou econ6mico.Fen6meno in e out  da esfera do debate p@blico: Fa' muito tempo 7ue ossueitos de interesse perceberam a import)ncia do debate p@blico.%ntidades e organi'aç-es civis tentam inserir$se no debate p@blico( poisele tornou$se vital para a con7uista de recon,ecimento político. L0alguns setores gostariam de manter$se reservados e em segredo( o 7uegera uma tensão entre essa tendGncia e os sistema informativo( 7ue7uer a todo custo tra'er os assuntos secretos ao p@blico.

    L. !pinião pol9tica e pol9tica de opinião"olítica de opinião: pr0tica política voltada para a imposição da opiniãosocial predominante em matria política.!m dos eixos centrais da atividade política."olítica de opinião:  %mpreendimentos políticos 7ue se dedicam a trGsfunç-es fundamentais da con7uista da opinião p@blica:

    . construção da opinião;P. auste entre a opinião 7ue o p@blico desea e a publicada;[. a manutenção( ou sea( o empreendimento 7ue visa manter

    como opinião do p@blico a opinião particular."ublicidade de opinião: consiste( antes de tudo( em conferir$l,e

    cidadania na esfera p@blica opinativa ou( mais especi#camente( nodebate [email protected] da construção da opinião prevalecente:

    . oferta ao p@blico de uma alternativa de compreensão de tema(7uestão ou matria em disputa;P. con7uista de adesão p@blica de pelo menos uma das duas:

    5. a população em geral;55. a parte politicamente in3uente.

    A opinião política depende de agentes situados em trGs campos:. 5nd@stria da informação: venda de informação ao p@blico(conversão do publico$audiGncia em publico$consumidor para

    venda ao anunciante.P. *ampo pro#ssional da política: con7uista e exercício do poderde condu'ir o estado e de legislar sobre a coisa p@blica.[. %sfera da recepção ou consumo da informação: oferecido aoanunciante como possível consumidor de produtos( mas 7ue doponto de vista do sistema politico o cidadão ou povo( soberanoda decisão sobre o bem comum.

    ?elação entre eles:9*on7uistado o p@blico( a ind@stria da informação trata$o comosua posse e passa a vendG$lo como consumidor ao mundo da

    produção econ6mica( ao mesmo tempo em 7ue o torna acessívelcomo opinião p@blica ou eleitorado para o mundo dapolíticaKOM%4( PSS( p. ]S

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    O sistema da informação e do espet0culo possui um p@blico e o tornadisponível ao mundo da produção em troca de capital.

    O mesmo p@blico tambm tornado disponível ao mundo político( Jsve'es em troca de capital econ6mico( outras sem nen,uma trocaaparente.Os atores políticos precisam lidar com 7uatro categorias dedestinat0rios( procurando convencG$las:

    . Formadores de opinião;P. %lite consumidora do debate p@blico;[. %ventuais outros concorrentes no debate;D. A 9opinião p@blica( em seu sentido público ou população.

    A ind@stria da informação precisa da matria$prima política paraprocess0$la( transform0$la e vendG$la ao seu p@blico; o mundo dapolítica precisa c,egar ao p@blico da ind@stria da informação.%7uilíbrio de forças: não exatamente simtrico e e7uitativo.

    =e certa forma( um precisa do outro."@blico: par)metro absoluto para se decidir sobre sucesso ou fracassoda política de opinião. Hoda a engen,aria de opinião existe para fa'er com 7ue o p@blico pensede um determinado modo sobre um determinado assunto.O p@blico 0 tem um repert8rio prvio de uí'os( convicç-es( noç-es esaberes.A política de opinião contempor)nea utili'a$se de sensíveis mecanismos

    de resposta( visando agradar e satisfa'er os deseos e gostos do p@blicoou da parcela de p@blico 7ue se desea agradar.

     Sandra Jo(c'elo(itc'

    • O signi#cado da esfera p@blica e a forma 7ue ela assume temimplicaç-es concretas para a formação de fen6menos psicossociais.A vida p@blica não uma estrutura externa in3uenciando a vidaprivada( mas um de seus elementos constituintes.

    • Alm do mais( a noção de esfera p@blica s8 pode ser entendida emrelação ao seu contr0rio( isto ( J esfera privada. "ara entendG$la necess0rio decompor seus modos de constituição e desdobrar ocar0ter ,ist8rico do fen6meno e do conceito.

    • As fronteiras 7ue separam p@blico e privado são as mesmasfronteiras 7ue os de#nem e re3etir sobre o espaço p@blico e privadosigni#ca acima de tudo re3etir sobre a nature'a de uma relação.

    • 4empre foram de#nidos um em relação ao outro.• ?ealidades ,ist8ricas diferentes sempre #'eram distinç-es claras

    entre o 7ue deve ser oculto e o 7ue deve ser visível( o 7ue deve serparticular e o 7ue deve ser comum etc

    • / uma relação de nature'a dialtica uma em relação J outra

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    • O 7ue determina se um obeto vem a ser p@blico ou permaneceprivado não o obeto em si( mas a forma especí#ca como ele circula

    em sociedade e o lugar onde atores sociais decidem aloc0$lo. %ssesobetivos mudaram( como por ex a mul,er e a sua sexualidade( 7ueantes era subtraído do domínio p@blico( agora fa' parte do debatep@blico.

    • =ois momentos ,ist8ricos para a noção de esfera p@blica: cidade$estado grega e as transformaç-es 7ue ocorreram na %uropa desde osc E55 at a primeira metade do sc E5E.

    PIS A S@RA PN;ICA

    / na experiGncia da p8lis grega 7ue podemos encontrar a origem dasprofundas e intricadas fronteiras entre as esferas p@blica e privada.• 4e n8s fossemos todos idGnticos não ,averia necessidade alguma de

    estabelecer comunicação ou de agir sobre uma realidade 7ue nãovaria.

    • *ontraste entre vida p@blica e vida domiciliar coincide com ocontraste entre esfera de vida p@blica e privada. $$ %sfera privadadomiciliar

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    • Babermas R]D

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    para a promoção do di0logo( do entendimento e do sentido decomunidade.

    *@!

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    • ^imbal _oung: 9A Opinião  o conunto de crenças a respeito detemas controvertidos ou relacionados com a interpretação

    valorativa ou o signi#cado moral dos fatos.”Público con!unto de pessoas dispersas no espaço "ue reagem

    ante um estímulo comum proporcionado pelos meios de comunicaçãoindiretos e mec#nicos$” 

    =iferenças de Opinião "@blica e Opinião "rivada:

    • "ara 7ue exista uma O.". ou uma corrente de opini-es( necessita$se de pronunciamento de uma maioria de um grupo numa mesmadireção.

    • Opinião privada a opinião de cada indivíduo( isolada( sem

    pressão grupal.

    Nature'a da Opinião "@blica

    • Manifestação de atitudes coletivas;

    • 5mplica na existGncia de outras opini-es;

    • Krau de informação sobre o assunto

    • A O.". não a soma das opini-es privadas( por7ue seu suporte oK?!"O e não o indivíduo.

    ontade "opular:

    • %st0 arraigada no mais profundo dos sentimentos individuais;

    • Afeta sempre pessoalmente os indivíduos implicados;

    • %la soma( registra e amplia vontades.

    %Podemos di&er "ue a O$P$ ' o resultado de uma elaboração( e avontade popular ' o resultado de uma soma”$

    Formação da Opinião "@blica:• Krupos de solidariedade estreita$ *omunidade;

    • Krupos de solidariedade institucional$ 4ociedade.

    )Comunidade  relaç-es face a face( grande pressão do grupo Jconformidade;

    )*ociedade di#culdades para conseguir pontos de apoio comum paraas opini-es individuais; necessita de canais de informação.

    Fatores 4ociais importantes para a formação da O.":

    A. "opulação concentrada em cidade $ o 7ue ocorre: divergGncia deopinião( oportunidade para mudar a opinião;

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    C. "opulação dispersa em aldeias rurais$ ocorre dispersão( opiniãomais est0tica;

    *. Krau de mobilidade social $ grandes transformaç-es na opinião.

    "rocesso de Opinião "@blica

    a. "roblema a ser de#nido;

    b. Obrservação a respeito da nature'a e a import)ncia do problemae possível solução;

    c. =esenvolve soluç-es e planos possíveis;

    d. Krau de consenso dos diferentes grupos$ ação imediata: o voto.

    A Opinião "@blica( do ponto de vista sociol8gico est0 ligada aosseguintes fatores:

    . %strutura interna dos grupos;

    P. Krau de mobilidade social

    [. Krau de urbani'ação

    D. Krau de tradição e moderni'ação da sociedade e classes sociais;

    Y. %strutura social de um país em um dado momento;

    V. Normas e valores sociais.

    Observação da Opinião "@blica na sociedade:

    • Atuação do indivíduo perante a sociedade( seu comportamentocostumes e maneiras de pensar< e como este( se expressaatravs das palavras.

    O "apel do 4oci8logo:

    • 5nterpretação dos comportamentos e express-es verbais;

    • *onstrução de escalas para medir opini-es e atitudes• %studa a relação do nível econ6mico e social• evando em conta no mundo atual( os diversos papis

    interpretados pelos indivíduos e as lealdades m@ltiplas 7uerecriam contradiç-es.

    *onceituando Opinião "@blica do ponto de vista Bist8rico:

    • 4ão as opini-es sobre assuntos de interesse da nação livre epublicamente expressa por indivíduos 7ue não participam dogoverno e reivindicam para suas opini-es o direito dein3uenciarem ou determinarem as aç-es( o pessoal ou a estruturado governo.

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    • Quanto mais progride a democracia mais se tornam veementes asexigGncias para a abolição do sigilo na política estrangeiro.

    A Moderna *onceituação de O.".:

    • ?ousseau deu a O.". uma conceituação política( exigindo 7ue a leiviesse da vontade geral do povo.

    • Os debates sobre opini-es populares at as vsperas da?evolução Francesa acentuaram o poder das opini-es como meiode restriç-es da liberdade.

    Ascensão da Opinião "@blica

    %st0 relacionada com o aumento do poder econ6mico da classemdia;

    • Atravs da ?eforma: difusão da alfabeti'ação( substituição daliteratura religiosa por materiais seculares de leitura;

    • Aumento de um p@blico an6nimo nos cafs( sal-es particulares de*oncerto. =esenvolvimento de bibliotecas( clubes de leituras5nglaterra e França

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    +unção da Opinião Pública do ponto de vista psicol,gico$

    • A opinião seria um dos modos de expressão da disposição.4endo essencialmente expressão( a opinião da nature'acomunicativa e interpessoal. 4erve de mediadora entre o mundoexterior e a pessoa sob dois aspectos.Adaptação J realidade e ao grupo: a opinião adapta o indivíduo ao

    grupo.  %xteriori'ação: o indivíduo descarrega tens-es expressando suasnecessidades.

    • 5nterpretação do relacionamento social do ponto de vistapsicol8gico a identi#cação o principal e subdivide em :

    5ntroeção: Assimilação das características dos outros• "roeção: Atribuição ao outro de suas pr8prias características.• ?eeição: 5denti#cação negativa.

    • ?epresentaç-es *oletivas.

      5ncluem desde o comportamento m0gico e crenças religiosas atos sistemas cientí#cos.

      5ncluem mecanismos afetivos.

    As pes7uisas respondem aos estudos dos sistemas simb8licos(atitudes e opini-es dos indivíduos em dada situação( como o indivíduo

    reage.

    • %stere8tipos: *aracterísticas e de#nição.

    Estere,tipos conceito classi-cat,rio ao "ual est. sempre ligadauma intensa tonalidade a/etiva de agrado ou desagrado$

    *aracterísticas principais. 

    • %s7uemati'ação: as 7ualidades do obeto são redu'idas a uma s8.

    %ngloba muitos indivíduos diferentes( pois a simpli#cação permitemaior retenção pela mem8ria engloba os mecanismos deproeção( identi#cação e reeição.

    • 5deali'ação: mecanismos afetivos e a função compensat8ria( ousea( 7uanto maior for o estado de penetração do grupo mais forteser0 a cristali'ação de uma imagem positiva.

    • "ersistGncia: "erspectiva ,ist8rica. "ermanece por geraç-es umdos fatores integrantes da percepção social. / elaborado pelogrupo para de#nir$se ou de#nir outros grupos.

    • A Opinião "@blica um fen6meno coletivo apoiado numarealidade individual.

    • O comportamento do indivíduo diferente nos grupos e nasituação pessoal e isolada.

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    • O processo de opinião "@blica diferente em sociedades ondepredominam grupos prim0rios e sociedades onde o predomínio

    dos grupos secund0rios.

    ! processo de Foração.

    O car0ter respeit0vel de um problema para uma pluralidade de pessoasainda 7ue uma pe7uena minoria.

    A discussão do problema( pelo 7ual ele #ca mais em evidGncia.

    A formulação de soluç-es alternativas.

    A mobili'ação #nal da opinião para afetar a decisão coletiva: votomaorit0rio numa eleição.

    • Motivação: aç-es do ,omem pelo 7ue ele pensa acredita e prevG7uando indagamos por 7ue age 2 motivação.

    • Motivação: direção da ação e persistGncia da ação.

    A complexidade do estudo das relaç-es entre: necessidades 1 obetivos1 comportamento.

    • Aç-es semel,antes podem estar ligadas a diferentes necessidadessemel,antes;

    • O comportamento multideterminado por: cogniç-es( ,0bitos(atitudes sociais e necessidade do indivíduo.

    "articipação: contribuição para o estudo do processo deOpinião "@blica.

    A necessidade de participação imperiosa e in3ui nas aç-essociais do ,omem.• / importante na discussão ou controvrsia de uma 7uestão.• eva o ,omem a aspirar ao poder( mudança de status.• Na controvrsia de uma 7uestão( dependendo da participação ele

    poder0 c,egar J determinada conclusão( dependendo do obetivoa ser alcançado como participantes de grupos sociais especí#cos.

    5solamento e sua relação com os processos de Opinião "@blica.

    • =o ponto de vista sociol8gico o ,omem isolado uma abstração.

    • 5solamento no sentido relativo: relaç-es pouco fre7uentes

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     Hipos de isolamento 7ue funcionam como obst0culos para o processo deformação da Opinião "@blica.

    %spacial

    %strutural

    Funcional

    "sí7uico

    +ISC

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    redimensionamento de sua atuação.

    • As tecnologias midi0ticas passaram a atuar como mediadoras daspr0ticas di0rias das e relaç-es particulares dos atores sociaisindividuais e coletivos.

    • 9Midiati'ação 2 forma como as tecnologias ligam$seestreitamente Js din)micas de funcionamento do tecido social. Ousea( a mescla( m@ltiplos entrecru'amentos entre as tecnologias(os campos e os atores sociais( os meios de comunicação e asociedade.

    "ara 4odr os processos de midiati'ação se potenciali'aram com adifusão das tecnologias digitais( e esses mecanismospossibilitaram 7ue as pr0ticas e relaç-es sociais se apoiassem nasl8gicas midi0ticas e mercadol8gicas.

    • As tecnologias deixaram de ser um e7uipamento apenas etornaram$se inerentes&indissoci0veis Js relaç-es sociais. O papeldelas se torna parte da cultura da sociedade.

    • A midiati'ação afeta e modi#ca o tecido social c,amado de9sociedade midiati'ada

    • 9uma sociedade em vias de midiati'ação a7uela onde ofuncionamento das instituiç-es( das pr0ticas( dos con3itos( dasculturas( começa a estruturar$se em relação direta com aexistGncia de mídias.

    • Ou sea( a l8gica e a cultura midi0tica regem o curso da vida emsociedade( de forma 7uase 7ue ideol8gica.

    • 9...fa' funcionar um novo tipo de real( cua base das interaç-es

    sociais não mais se tecem e estabelecem atravs de laços sociais(mas de ligaç-es sociotnicas. FA!4HO N%HO( PSSV<

    • A convergGncia das tecnologias abriram espaço para pr0ticassociais imprevisíveis( 7ue podem variar e completamentedistintas.

    • A estrutura social( política e econ6mica dessa sociedade tra' asuperexposição dos atores sociais( por7ue a cultura midi0tica ditaa import)ncia da visibilidade exagerada.

    • Novos mecanismos de informação e comunicação reestruturam acultura vigente e o espaço social a partir do momento em 7ue

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    surgem.

    • A característica de transversalidade de Fausto Neto fala 7ue o 7ueafeta um campo( afeta tambm o campo das instituiç-es etambm dos seus usu0rios e essas afetaç-es são relacionais.

    A HMI+IATIA! +!S CAMP!S S!CIAIS S

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    C!*SI+RAUS @I*AIS•  9A contemporaneidade o palco do processo de midiati'ação(

    pois a midiati'ação est0 ligada J ,ibridi'ação das tecnologiasmidi0ticas.

    • Os atores sociais recon#guram seu modo de estar no mundo(condicionados a uma nova forma de existGncia social( novosmodos de agir( produ'ir sentidos. Muda os padr-es identit0rios(constr8i novas ideias de culturas( ,0bitos( condutas( etc.

    • Nos locais aonde o processo não c,egou não ,ouve umdesenvolvimento de cognição su#ciente para absorver l8gicas

    midi0ticas.

    As novas formas de comunicação seguem coexistindo com as formasanteriores

    Te=to& !pinião Pública e as Massas 106V58TAR+, DabrielIntrodução& Dabriel Tarde, TeWrico da opinião

    $ obra: \A Opinião e as Massas\ de RS;$ o capítulo 7ue trabal,aremos data de ul,o e agosto ]R].*apítulo 5: O p@blico e a multidão$ não confundir p@blico e multidão.$ as ve'es entende$se p@blico como \p@blico de um teatro\ \p@blico deuma assembleia\. Nesse caso( oconceito de p@blico igualado ao conceito de multidão.$ correntes de opinião: surgem da comunicação de massa e se dão demaneira 3uída( mas 7ue essesindivíduos participantes dessas correntes não se veem( não se tocam(estão sentados distantes lendo seus

     ornais( e mesmo assim partil,am da mesma opinião( a7uela 7ue expressa no ornal. Lornal:$ essa ideia do ornal partil,ada no mesmo momento por um granden@mero de ,omens.$ o leitor não tem consciGncia de sofrer essa in3uGncia irresistível do ornal.$ Os ornais \vel,os\ perdem a import)ncia( pois os assuntos aliretratados 0 não são mais os imediatos( 0não mais a mesma coisa 7ue todo mundo est0 lendo. \ocorre com um

     ornal da vspera ou daantevspera( comparado ao do dia( o mesmo 7ue com um discurso lidoem uma casa comparado a um

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    discurso ouvido em meio a uma imensa multidão.\$ prestígio da atualidade: tudo 7ue inspira um interesse geral( mesmo

    7ue se trate de um fato antigo.$ \em suma( a paixão pela atualidade progride com a sociabilidade( da7ual ela não mais 7ue uma dasmanifestaç-es mais impressionantes.\$ 4ugestão J dist)ncia: a dist)ncia pois esses indivíduos não estão(imediatamente( em contato. \cont0giosem contato\< Harde vai di'er 7ue n8s( en7uanto sociedade( nosacostumamos a uma srie decomportamentose ele cita 7ue 7uando crianças nos acostumamoscom o ol,ar dos outros e 7uandomaiores( com os seus pensamentose 7ue essa adesão fa' com 7ueestea tudo bem pensar da mesmamaneira do 7ue um grande n@mero de pessoas. tipo maria vai com asoutras

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    ?evolução( segundo Harde( o verdadeiro advento do ornalismo e porconse7uGncia( do p@blico.

    A ausGncia de comunicação r0pida delimitava a propagação da vidados p@blicos. Os ornais aindademoravam a c,egar as partes mais distantes

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    "@blicos podem incitar multid-es: p@blico como uma multidão virtual.%ssa multidão costuma a ser

    menos agressiva do 7ue as multid-es normais. =ois tipos de p@blico para os ornais ou as revistas: < p@blico est0vel(consolidado e P< p@blicoinst0vel( 3utuante. Os p@blicos #is tendem a desaparecer( substituídospor p@blicos m8veis. Osp@blicos #rmes fa'em os publicistas ,onestos e convictos. %mbora op@blico in3uencie o modo deescrever do publicista( o publicista exerce uma in3uGncia muito maiorsobre o p@blico. \ %stes( bemmais 7ue os ,omens de %stado( mesmo superiores( fa'em a opinião econdu'em o mundo.\ *omisso( as individualidades estão destinadas a diminuir nas sociedades e acrescer a cada dia aimport)ncia dos publicistas. "@blicos atuantes: O p@blico age por eles atravs de seu poder deopinião. %ssa opinião 7uasesempre a de seus condutores podemos di'er a7ui 7ue de seus\formadores de opinião\

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    / mais f0cil enganar as multid-es do 7ue os p@blicos. Multid-es religiosas: são as mais inofensivas. s8 são perigosas

    7uando envolve intoler)ncia< Multid-es políticas: são as mais furiosas. Multid-es econ6micas( industriais e rurais: mais ,omogGneas 7ue asdemais( mais un)nimes( fortese maciças. Multid-es estticas m@sica( arte( literatura

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    Multid-es atuantes: 4ão capa'es de desfa'er e de destruir. Harde asdivide em multid-es de amor e

    multid-es de 8dio. As multid-es de amor contribuíram muito mais do7ue o 8dio destruiu. Asmultid-es de amor tem o pra'er de se reunir pelodeseo de se ver( de ter contato. \As multid-es estão longe de merecer( em seu conunto( o mal 7ue l,eatribuíram.\ "ara ele( asmultid-es foram mais @teis do 7ue preudiciais ao desdobramento dasociabilidade. Mas(infeli'mente( os bons efeitos das multid-es de amor e de alegria seocultam e as obras anti$sociaisdas multid-es de 8dio atingem todos os ol,os( c,amam mais atenção.*rimes: 48 se d0 atenção aos crimes e delitos cometidos contra o p@blico enão pelo p@blico. As multid-estambm sofrem esses crimes. \ verdade 7ue os crimes dos p@blicos tGm menos impacto eatrocidade aparente do 7ue os crimesde multid-es. 9 *rimes de p@blico: 4e diferenciam dos crimes de multidão por 7uatrocaracterísticas: < são menosrepugnantes. P< são menos vingativos e mas interessados( menosviolentos e mais astuciosos. [< são

    mais larga e duradouramente opressivos e D< en#m( são mais segurosde impunidade. *rimes de multidão: são inspirados pela vingança( e podem partir deum instigador em particular(7ue se aproveita da credulidade da multidão. %les agem como seestivessem ,ipnoti'ados. \Bomens reunidos são mais crdulos 7ue cada um deles tomados Jparte.\ \As multid-es não são apenas crdulas( são loucas.\ p0g. Y. Apresentam verdadeiras alucinaç-es coletivas: veem coisas 7ue(isoladamente( não teriam o

    mesmo peso nem o mesmo sentido. %ntretanto( seria \levar longe demais\ acreditar 7ue todo crimecoletivo culpa somente dosinstigadores. =evemos pensar se os verdadeiros criminosos( em casosde crimes de multid-es e dep@blicos( são a multidão em si e não os seus instigadores. O autor fala7ue os verdadeiroscriminosos são os instigadores( 7uem coloca a7uela ideia na cabeçadeles( mas 7ue sem 7ue elesten,am um 9instinto( uma vontade( ou compartil,em de parte dessa

    opinião( não o fariam( não sedeixariam levar.

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    Na maioria das ve'es( 7uando uma multidão comete crimes( existeatr0s dela um p@blico 7ue a

    move. \?egra Keral( ou 7uase: por tr0s das multid-es criminosas ,0 p@blicosmais criminosos ainda e( Jfrente destes( publicistas 7ue o são ainda mais.\ "0g. YD. Força dos publicistas: se deve ao con,ecimento instintivo 7ue possuem da psicologia dop@blico. 4emel,ança entre p@blico e multidão: ambos são incitados pela inveae pelo 8dio.*onclusão: "rofundas transformaç-es sociais se devem J imprensa( bem como sedevem aos movimentos dasmultid-es. Ainda( toda iniciativa emana de um pensamento individual(independente e forte.Cap9tulo II& A !PI*I! A C!*:RSA!A opinião A opinião est0 para o p@blico assim como a alma est0 para o corpo: oestudo de um nos condu' aoestudo do outro. 4egundo o autor( a opinião se confunde com duas coisas:< a opinião propriamente dita: conunto de uí'os

    P< a vontade geral: conunto de deseos%studaremos a primeira. =omínio da opinião: Não deve ser confundida com outras duas coisas(7ue são a tradiçãoacumulado do 7ue foi a opinião dos mortos e ,eranças

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    ra'ão fosse tornada em opinião para ser aceita( se tornaria em tradiçãono futuro.

    A opinião gosta de tomar partido nas disputas. A opinião acaba com as ideias 0 estabelecidas( antes 7ue possasubstituí$las. A conversação e sua atual fonte principal( a imprensa( são os grandesfatores da opinião. F atores da tradição: opinião( educação familiar( aprendi'agempro#ssional e o ensino escolar. / dastrGs a mais con#nada em limites físicos( mas a mais est0vel 7ue aopinião. F atores da ra'ão: tem por características a observação( a experiGnciae a pes7uisa e o raciocínio. A opinião seria leve e passageira \ A opinião tanto mais forte 7uanto menos o for a tradição( o 7uenão 7uer di'er 7ue a ra'ãotambm menos forte então.\ A opinião seria um grupo moment)neoe mais ou menos l8gico de uí'os 7ue se ac,amreprodu'idos em pessoas de um mesmo país( da mesma poca( damesma sociedade. Hransformaç-es no conceito de opinião individual em opinião social sed0 atravs de uma ideiamanifestada atravs da palavra( da escrita ou da imprensa e da

    conversação de uma ideia isolada7ue fora generali'ada. B0 sempre pelo menos duas opini-es em confronto para cadaproblema 7ue se coloca. Mas umaopinião sempre se sobressai mais rapidamente. A import)ncia da opinião vem se transformando( uma ve' 7ue ela est0cada ve' mais fragmentadaem opini-es locais( privadas de elementos de união e ignorantes emrelação umas as outras. Na idade mdia \Não ,avia a opinião( mas mil,ares de opini-esseparadas( sem nen,um vínculo

    contínuo entre si.\ Não se sabia o 7ue se passava na cidade vi'in,a. 48o livro e principalmente o ornal forneceram esse vínculo. % agora( todo mundo sabia de todomundo e isso altera as opini-es. \*oube J imprensa( tendo c,egado J fase do ornal( tornar nacional(europeu( c8smico tudo a7uilode local 7ue( outrora( 7ual7uer 7ue fosse seu interesse intrínseco( teriapermanecido descon,ecidoalm de um raio limitado\ "0g. V] Mesmo antes da imprensa( sempre ,ouve uma opinião internacional e

    uma opinião nacional( esta(mais fre7uente. alm dessas( ,aviam opini-es regionais e locais( maisou menos contínuas.

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    Quantos mais recuamos no passado( mais a opinião local maisdominante.

    O papel do ornalismo est0 em nacionali'ar e internacionali'ar oespírito p@blico. Os ornaisexprimiam a opinião e isso se dava atravs de uma imposição aosdiscursos e conversaç-es a maiorparte de seus temas cotidianos. *onversando( os leitores são \forçados\a seguir a sua tril,a depensamentos emprestados dos publicistas. Antes da imprensa( os deputados das cortes exprimiam as opini-eslocais. %ssas assembleias nadamais era do 7ue uma ustaposição de opini-es ,eterogGneas( 7uedi'iam respeito a 7uest-esparticulares e diferentes. A imprensa deu a possibilidade de se mesclaressas opini-es locais(formando assim um espírito nacional( encarnando a opinião e a vontadegeral. A partir do momento em 7ue se d0 a uni#cação dessas opini-es( setorna mais difícil de fa'er o povo crer 7ue esse poder( o poder do%stado( soberano e 7ue suas opini-es tambm o são. \ As monar7uias de antes da imprensa podiam e deviam ser mais oumenos absolutas( intangíveis esagradas( por7ue eram a unidade nacional inteira; depois da imprensa(

    não podem mais sG$lo(por7ue a unidade nacional se fe' fora delas emel,or do 7ue por elas.\ "0g. Z[

    A*+RA+, Cândido Teobaldo de Souza. Para entender RelaçõesPúblicas. São Paulo& ditora o/ola, 011L 3p.V6-V8

    M

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    pessoas tende a in3uenciar o comportamento do indivíduo 7ue ir0 agirconforme se esperado

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    Público*onceito diferente do 7ue comumente usamos. 4eus membros

    estão divididos( em desacordo( oposição. A presença de umacontrovrsia( a oportunidade de discussão e o aparecimento de umadecisão marcam esse agrupamento.

    %spont)neo e sem dependGncia de contato físico debate pode serefetuado atravs de veículos de comunicação

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    9transporte do pensamento J dist)ncia como disse Kabriel Harde

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    B0 v0rias de#niç-es para o termo propaganda. Aparecem nosconceitos de propaganda citados pelo autor( express-es como:

    9tentativa de controle( 9paralisação da re3exão crítica e atmesmo de 9propagação de ideias. No entanto( no texto( Andradecita a de#nição do soci8logo americano B. Clumer: 9 uma compan,adeliberadamente despertada e orientada para indu'ir as pessoas aaceitar um ponto de vista dado( um sentimento ou um valor.Propa"anda e publicidade• "ublicidade:  publicare latim< $> tornar p@blico( divulgar ou

    difundir fatos.• "ropaganda:  propagare latim< $> reprodu'ir ou multiplicar(

    provocar na mente( persuadir.

    4egundo Andrade( Cenedito 4ilva 7uem mel,or de#ne adistinção entre propaganda e publicidade:• "ublicidade divulgação< $> tcnica ou arte de transmitir

    informaç-es( sugest-es e ideias a grupos numerosos.A divulgação procura informar e vive do ineditismo. Hornar p@blico(publicar.• A propaganda procura persuadir e vive da repetição. "lantar

    noç-es e ideias na mente do p@blico( criando deseos e liberandoimpulsos $> 7ue o farão agir de modo 7ue acatem os interesses7ue estão por tr0s da propaganda.

    IPPMA*, Galter. !pinião Pública. -X ed. PetrWpolis, RJ& (ozes,-Y0Y. pQ". -0 6 4-

    O mundo exterior e a imagem em nossas cabeças.

    ... o 7ue acreditamos ser uma imagem verdadeira( n8s a tratamoscomo se ela fosse o pr8prio ambiente. ...

    HZou(e u oento $uando a ia"e de uropa, $ue aspessoas considera(a para conduzir noralente seusne"Wcios, não correspondia e nada Q uropa $ue esta(aprestes a tornas suas (idas ua conFusão. Zou(e u tepono $ual u indi(iduo ainda esta(a aBustado a u abiente$ue não ais e=istia. H

    sta lição sobre as crenças resulta ais diF9cil recordar$uando se trata da$uelas nas $uais baseaos nossocoportaento atual, $uando se trata das pertencentes a

    outras pessoas ou #pocas.

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    s ve'es as pessoas criam suas pr8prias fac,adas 7uandopensam estar

    revelando a cena interior.

    Drandes 'oens, eso durante o per9odo de suas(idas, são usualente con'ecidos pelo público soenteatra(#s de ua personalidade [ct9cia. ZQ no 'erWi soenteua parcela de (erdade.

    Persona"ens onQr$uicos são persona"ens Fabricados.;io"ra[as, esp#cie de auto6retrato no $ual detal'es

    9ntios são u indicador re(elador de coo os autores"osta de (er a si esos.

    *onstrução de "seudo$ ambientes

    O @nico sentimento 7ue algum pode ter acerca de um evento 7ueele não vivenciou o sentimento provocado por sua imagem mentalda7uele evento.

    \ por isto $ue, at# saberos o $ue os outros pensa $uesabe, não podereos (erdadeiraente entender seus atos.

    Cita o e=eplo de ua enina $ue ao (er ua raBada de

    (ento $uebrar a Banela, a enina dizia $ue na sua re"ião$uando ua Banela era $uebrada si"ni[ca(a $ue u parenteprW=io 'a(ia orrido. ! pai estQ (i(o e copro(ou co otele"raa. Mas at# a c'e"ada do tele"raa o (idro $uebradoera ua autEntica ensa"e.

    =iste u padrão& o Fato casual, a ia"inação criati(a, odeseBo de crer, e a partir destes trEs eleentos, uaFalsi[cação da realidade para $ual 'a(ia ua resposta uitoais (iolentaente instinti(a. ! su[ciente para $ue edeterinadas condições as pessoas responde, tão

    Forteente a [cções $uanto a realidades, e $ue e uitoscasos elas aBuda a criar as prWprias [cções Qs $uais elasresponde.=& Re(olução @arroupil'a.

    Os símbolos da Opinião "@blica não representam a totalidade daemoção de um grupo.

    Por isso $ue aniFestações e torno de ua personalidadesibWlica # claraente notQ(el, por se tratar de ua coisa

    rara.Isso ocorre soente e "uerras, $uando o sentiento dapQtria # aior

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    %ntão( o analista da Opinião "@blica precisa começarrecon,ecendo a relação triangular entre acena da ação( a imagem,umana da7uela cena e a resposta ,umana J7uela imagematuando sobre a cena da ação.

    Cabe ao papel do Analista ou RP a(aliar as diFerentesinterpretações, as ba"a"ens de (ida de cada u

    9O fato 7ue 0 se sabemA #cção tomada verdadeira( pois um mal necess0rio.Por [cções não $uero dizer entiras. uero dizer arepresentação do abiente $ue e enor ou aior edida #Feita pelo prWprio ser 'uano.Ainda diz $ue 'Q (ariedades da [cção , desde a copletaalucinação.

    9O pseudo$ambiente um composto ,íbrido de Tnature'a,umanaU e Tcondiç-es.

    le # criado a partir da H(i(Encia coo (ios na aula deTeorias da counicação, acontece de acordo co a necessidade,

    coo se portar, onde se portar, coo se diri"ir.

    Funcionalidade dos "seudoambientes:*omo um ambiente age nas relaç-es dos invídiduos.

    Relações ZierQr$uicas&Ascendentes,+escendentes,Zorizontais,Trans(ersais Seccionais

    9O pseudo$ambiente um composto ,íbrido de Tnature'a,umanaU e Tcondiç-es.

    *omportamento do ,omem perante a grande sociedade.

    "seudo$ambiente criado a partir da \vivGncia\( da necessidadeem cada situação.

    Aspectos do mundo exterior combinados com o comportamentode outro seres ,umanos $ opinião p@blica.

    5magens vindas de grupos de pessoas( ou por indivíduos agindo emnome de grupos( \Opinião "@blica com letra mai@sculas

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