Organizacao de Eventos 2011 2o Semestre
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26/07/2011
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Organização de Eventos
Licenciatura em Educação Física
1º Ano
2011
2º Semestre Tópico 26: Organização e Planejamento didático-pedagógico da disciplina. Elaboração dos instrumentos de avaliação semestral
Tópico 27: Instituições Regulamentadoras do Esporte
Tópico 28: Postura Profissional em Eventos Esportivos
Tópico 29: Tipologia de Eventos Esportivos.
Tópico 31: Elaboração de Regulamentos Esportivos
Tópico 32: Organização e Realização do Congresso Técnico
Tópico 36: Sistema de Disputa – Eliminatória Simples
Tópico 37: Sistema de Disputa – Eliminatória Dupla
Tópico Opcional: Sistema Eliminatório e suas Variações
Tópico 38: Sistema de Disputa – Rodízio Simples
Tópico 39: Sistema de Disputa – Rodízio Duplo
Tópico 40: Sistemas Mistos ou Combinados
Tópico 42: Elaboração de Currículo
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Organização e Planejamento didático-pedagógico da disciplina. Elaboração dos instrumentos de
avaliação semestral
Apresentação da disciplina, objetivos, conteúdo programático, bibliografia, critérios e sistema de avaliação.
Conceitos introdutórios.
Ementa:
Análise, planejamento e elaboração, bem como produção e promoção de diversos tipos de eventos no âmbito escolar (festas, comemorações, eventos esportivos de cooperação e/ou competição, jogos - inter e intra-escolares); Estudo das instituições regulamentadoras do esporte; Processo organizacional das entidades regulamentadoras da profissão; Mercado de Trabalho em Educação Física. Postura profissional em Eventos Esportivos Escolares.
Justificativa:
Vários Eventos realizados no contexto escolar são delegados à responsabilidade do profissional de Educação Física. A Organização de Eventos se torna um conteúdo de extrema importância ao estudante e profissional da Educação Física pois este deve estar preparado e capacitado para desenvolver seu papel quando solicitado. Além disso, a possibilidade de desenvolver a função de Produtor ou Promotor de Eventos se torna uma oportunidade profissional ao futuro educador físico.
Disciplina: Organização de Eventos
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Objetivos Gerais:
1. Oferecer aos alunos conhecimento necessário para planejar, projetar e elaborar eventos escolares. 2. Estimular a criatividade sobre as ideias de elaboração e planejamento dos diversos tipos de eventos na escola e suas finalidades, apresentando através do processo de desenvolvimento e avaliação, estratégias de ensino que subsidiam posturas críticas frente ao conhecimento técnico necessário. 3. Proporcionar a oportunidade de aprofundamento nos conteúdos: organização e administração de eventos escolares a serem desenvolvidos. 4. Propiciar aos alunos a experiência de organização e administração pessoal na Educação Física e nos Esportes no ambiente escolar. 5. Proporcionar ao aluno visão crítica com relação ao Mercado de Trabalho dos profissionais de Educação Física. Ao término do ano letivo o aluno deverá ser capaz de organizar, produzir e promover eventos de diferentes tipos tanto no contexto escolar.
Disciplina: Organização de Eventos
Conteúdo:
Contextualização da profissão; Conceitos básicos para Organização de Eventos; Tipos de Eventos; Promoção e Produção de Eventos; Planejamento de Eventos; Execução em Eventos; Projeto de Evenots; Avaliação de Eventos.
Avaliação:
A avaliação será contínua, diagnóstica e processual a ser realizada segundo os critérios individuais de cada professor (trabalhos em grupo, dinâmicas, seminários, debates, estudos dirigidos, síntese de textos, livros e filmes). Ao final da disciplina será aplicada uma avaliação geral da coordenação (AC).
Estratégias Metodológicas:
Além de aulas expositivas, para o melhor aprendizado do aluno, serão propostos exercícios de fixação relacionados com o contexto da disciplina e atividades práticas relacionadas com a Organização de Eventos. Serão propostas também, pesquisas de campo relacionadas com o mercado de trabalho da Educação Física.
Disciplina: Organização de Eventos
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Disciplina: Organização de Eventos Bibliografia Básica
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
DERZI, Tufic. Comunicação e negociação em eventos esportivos. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
CESCA, Cleuza G. Gimenez. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. São Paulo: Summus, 1997.
REZENDE, José Ricardo. Sistemas de disputa para competições esportivas : torneios e campeonatos. São Paulo: Phorte, 2007.
Bibliografia Complementar
CARREIRO, (Coord.) Eduardo Augusto. Gestão da Educação Física e Esporte. Editora Guanabara Koogan. 2007.
ALLEN J. et al. Organização e Gestão de Eventos. Rio de Janeiro: 2007.
ZANELLA, Luiz Carlos. Manual de organização de eventos. São Paulo: Atlas, 2006.
MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. São Paulo: Manole, 2004.
GIACAGLIA, Maria Cecília. Organização de Eventos, teoria e prática. Editora Thonson. 2003.
ROCHE, Fernando París. Gestão Desportiva, planejamento estratégico nas organizações desportivas. Editora Artmede,
Editorial Paidotribo. 2ª Edição. 2002.
Caderno do Professor. Educação Física: Ensino Fundamental e Médio. São Paulo: SEE, 2008
Sugestão de Leitura
NETO, Francisco Paulo de Melo. Criatividade em Eventos. Editora Turismo Contexto. 2000.
VELOSO, Dirceu. Organização de Eventos e Solenidades. Editora AB. 2001
CAPINUSSU, José Maurício. Competições desportivas : organização e esquemas. Rio de Janeiro: Ibrasa, 1986.
Datas Aulas Carga
Horária Descrição
Disciplina: Organização de Eventos
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Datas Aulas Carga
Horária Descrição
Disciplina: Organização de Eventos
Datas Aulas Carga
Horária Descrição
Disciplina: Organização de Eventos
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Tópico 27
Instituições Regulamentadoras do Esporte
Introdução
No Esporte, existem diversas instituições, que basicamente foram fundadas para a Organização e regulamentação do Esporte.
Este conteúdo irá explicar e orientar de forma simples quais são as essas instituições e como elas trabalham em prol do Esporte, em nível Mundial e Nacional.
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COI (IOC)
Criado em 23 de junho de 1894, por iniciativa de Pierre de Coubertin, o Comitê Olímpico Internacional é uma organização não-governamental e sem fins econômicos.
Com sede em Lausanne, na Suíça, o COI é a entidade máxima do esporte mundial e é financiado através de publicidade e comercialização de artigos comemorativos dos Jogos e através da venda dos direitos de transmissão dos eventos Olímpicos.
Introdução
Existem diversas instituições que possuem como objetivo a organização do Esporte.
O Esporte é um dos maiores fenômenos de nossa sociedade, ele retrata nosso comportamento, nossas diferenças e nossas relações humanas. Além disso, é umas das maiores indústrias do mundo contemporâneo com o poder de influenciar milhões de pessoas.
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COI (IOC)
Reúne 204 Comitês Olímpicos Nacionais, entre eles o Brasil, e inúmeras Federações Internacionais Esportivas.
Sua missão é promover o Olimpismo e o Movimento Olímpico Internacional, fazendo do esporte um meio de aproximação e congregação entre os diferentes povos, raças e religiões.
COI (IOC)
O COI é o responsável pela realização dos Jogos Olímpicos de Verão e dos Jogos Olímpicos de Inverno.
É regido pela Carta Olímpica, documento que contém os princípios fundamentais do Olimpismo, define a organização e funcionamento do Movimento Olímpico, e fixa as condições para celebração dos Jogos Olímpicos.
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COB
O Brasil é um dos 204 Comitês Olímpicos Nacionais reconhecidos pelo Comitê Olímpico Internacional. O Comitê Olímpico Brasileiro – COB é a entidade que representa o país perante o COI, e é responsável pela organização e envio das delegações brasileiras aos Jogos Olímpicos, Jogos Pan-Americanos e Jogos Sul-Americanos. Um dos seus objetivos é representar o COI e difundir o ideal Olímpico pelo Brasil.
COB
O COB é o comitê mais antigo da América do Sul. Sua fundação data de 8 de junho de 1914. A sede do COB é na cidade do Rio de Janeiro. Estão filiadas ao COB todas as 28 Confederações Brasileiras cujas modalidades integram o Programa dos Jogos Olímpicos de Verão e dos Jogos Olímpicos de Inverno. São consideradas Confederações Vinculadas ao COB aquelas que estão organizadas internacionalmente e que, mesmo sem estarem no Programa Olímpico, são vinculadas ao COI.
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Federações Internacionais
Instituições que tem como objetivo orientar, regulamentar, controlar, difundir e promover eventos de determinada modalidade mundialmente Geralmente estão subordinada ao Comitê Olímpico Internacional e o representam nas respectivas modalidades perante a comunidade internacional. Exemplos:
Federações e Confederações Continentais
Instituições que tem como objetivo orientar, regulamentar, controlar, difundir e promover eventos de determinada modalidade em um nível continental. Exemplos:
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Confederações (no Brasil) Federações (em outros países)
União de Federações. Instituições responsáveis pela organização dos eventos e representação dos atletas de determinada modalidade, geralmente em nível nacional.
Federações
Instituição que controla determinada modalidade em um Estado e que a representa os clubes e associações perante ao órgão máximo da modalidade em nível nacional. É preciso que três clubes ou associações existam para que seja criada uma federação.
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Ligas
As entidades de prática desportiva poderão organizar ligas regionais ou nacionais e competições, seriadas ou não, observadas as disposições estatutárias das entidades de administração do desporto a que pertençam.
Problemas com a representatividade legal.
Movimento Associativo
Associações ou Clubes podem ser criados livremente. Serão reconhecidos juridicamente após apresentarem estatuto aprovado em assembleia geral e divulgado na mídia da região em que pretendem atuar.
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Conclusão
O Esporte acompanhou um processo evolutivo humano. Toda sua organização atual foi baseada em valores organizacionais provenientes da Revolução Industrial.
Suas instituições existentes mantem esses valores e promovem, ou assim deveria ser, atividades esportivas sadias, que estimulem o que o esporte tem de melhor.
Infelizmente ainda há muito o que se melhorar em se tratando da realidade brasileira
Referências
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
International Olympic Committee - www.olympic.org
Comitê Olímpico Brasileiro - www.cob.org.br
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Tópico 28
Postura profissional em eventos Esportivos
Escolares
JOGO LIMPO NO ESPORTE E NA VIDA
Exercício de Fixação Anterior
Tema: Exercício de Fixação 15 e 16
Instituições Regulamentadoras do Esporte
Realidade Brasileira de Instituições Esportivas no Esporte
Realidade de outros modelos esportivos
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Introdução
Como o Esporte é um dos fenômenos sociais mais importantes e ativos da Humanidade, nada mais óbvio que os profissionais que atuam em atividades tenham algumas responsabilidades.
O Esporte retrata toda a sociedade humana, suas partes boas e ruins.
Um postura profissional adequada, com valores e comportamento que retratam situações positivas é essencial para uma boa carreira profissional.
O Esporte
• Não é uma guerra;
• Sua finalidade é constituir uma força de AMIZADE;
• Tem de ser sinônimo de FESTA E ALEGRIA;
• Um espaço de LIBERDADE;
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• O sucesso esportivo tem VALOR SOCIAL E HUMANO, de acordo como é obtido;
• Os EDUCADORES têm a responsabilidade de ensinar e promover as atividades esportivas.
• E o DEVER de promover experiências positivas, socialmente agradáveis e motivadoras;
O Esporte
• Deve educar pelo EXEMPLO (nas aulas e fora delas)
• O Espírito Esportivo não é uma exclusividade do esporte. Deve ser componente da vida diária;
• Definir e explicar o que é o ESPIRITO ESPORTIVO;
• Identificar e avaliar situações concretas de Espírito Esportivo;
O Professor
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• Identificar os componentes antidesportivos, interrompendo a atividade, se necessário;
• A EDUCAÇÃO DESPORTIVA deve ser assumida pelo Professor, como matéria de ensino.
O Professor
Fair Play (JOGO LIMPO/ESPÍRITO ESPORTIVO)
• Significa bem mais que simples respeito pelas regra. É um modo de pensar e não simplesmente um comportamento;
• Abrange as noções de amizade, lealdade, espírito de justiça, respeito pelo próximo e envolve a luta contra a mentira, o dóping, a violência (física e verbal), a desigualdade de oportunidade, a comercialização excessiva e a corrupção;
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• É um conceito positivo;
• É, antes de tudo, uma questão de EDUCAÇÃO....
• ... logo dos EDUCADORES;
Fair Play (JOGO LIMPO/ESPÍRITO ESPORTIVO)
• O Espírito Esportivo manifesta-se através de:
1 - Respeito as Regras;
2 - Respeito aos Árbitros e aceitação de suas decisões;
3 - Respeito pelo Adversário;
Fair Play (JOGO LIMPO/ESPÍRITO ESPORTIVO)
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O Espírito Esportivo manifesta-se através de:
4 - Desejo de igualdade;
5 - Ser digno.
Lembrar de exemplo recentes de comportamento negativo com relação ao comportamento de atletas e técnicos esportivos.
Fair Play (JOGO LIMPO/ESPÍRITO ESPORTIVO)
Hábitos de Espírito Esportivo
• Reconhecer Os Erros;
• Pedir Desculpa;
• Dominar-se;
• Comprimentar
Os “Adversários”;
• Felicitar Os “Outros”;
• Aplaudir Os “Outros’;
• Encorajar Positivamente os Companheiros;
• Aceitar as Decisões Dos Árbitros;
• Recusar O Antijogo;
• Saber Ganhar Sem Insolência E Saber Perder Sem Rancor;
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Como Planejar Para A Prática De Espírito Esportivo
• Valorização do adversário;
• Escolher atividades adaptadas;
• Conhecer as regras básicas;
• Relatividade do resultado;
• Educar para a tolerância e autocontrole;
Responsáveis pelo Espírito Esportivo
• Dirigentes
• Professores
• Praticantes
• Árbitros E Juízes
• Pais
• Espectadores
• Treinadores
• Mídia
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Conclusão
É primordial que um profissional de Educação Física tenham um comportamento exemplo, pois ele, em diversos momentos, seja em aula, em atividades extracurriculares e até em certos momentos de sua vida pessoal é tido como modelo.
Comportamento e ações negativas só irão gerar mais sentimento e reações negativas.
Referências
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
Notícias sobre Fair Play na mídia em geral
Vídeos disponíveis no Youtube sobre Fair Play.
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Tópico 29
Tipologia de Eventos Esportivos
Exercício de Fixação Anterior
Tema: Exercício de Fixação 17
Discussão sobre situações reais de Posturas Profissionais no Esporte
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Introdução
Partindo do conteúdo de Organização de Eventos do 1º Semestre, com fundamentos de planejamento geral de eventos, iremos agora no 2º Semestre trabalhar apenas com situações de acontecimentos Esportivos.
O primeiro passo será visualizar seus diferentes tipos, objetivos, definições e fundamentos.
TORNEIOS: Seqüência de Jogos ou disputa poli-esportiva ou não, em que se objetiva a classificação de um ou mais concorrentes, sem que haja confronto direto e obrigatório entre os participantes, geralmente realizados em curto espaço de tempo, podendo ou não haver um Campeão Geral.
Vantagens: maior rapidez na realização o que provavelmente influenciará nos custos do evento.
Desvantagens: pode provocar uma injustiça nos resultados finais já que não tem o confronto direto entre todos os concorrentes.
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CAMPEONATOS: Seqüência de Jogos ou disputa de uma única modalidade, em que se objetiva a classificação de um ou mais concorrentes, devendo haver confronto direto entre todos ou a maioria dos participantes (divididos em grupos ou chaves) geralmente de longa duração.
Vantagens: maior justiça na classificação final pois todos se enfrentarão
durante o evento.
Desvantagens: pode provocar um maior custo pois a competição demandará mais tempo.
COPA ou TAÇA: Nome utilizado em competições esportivas (Jogos, Torneio ou Campeonato) cujo troféu normalmente é uma Taça ou Copa.
Está nomenclatura também é utilizada para homenagens ou promover um patrocinador.
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FESTIVAL: Os festivais possuem origem em outras atividades como por exemplo a música e a dança. Nestas situações geralmente os festivais envolvem disputas.
No contexto esportivo, os festivais estão relacionados com a origem da palavra (“festa”), onde normalmente todos os participantes são premiados.
É um Evento Esportivo onde é priorizada a participação e não a classificação.
JOGOS: Seqüência de disputa POLIESPORTIVA, em que se objetiva a disputa e classificação em diversas modalidades.
Geralmente o objetivo dos jogos é possibilitar o envolvimento de diversos praticantes em várias modalidades e ao seu final realizar uma contagem geral de pontos, ou seja, uma classificação final a partir do somatório dos resultados de diversas modalidades.
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OLIMPÍADA: Originalmente designa um período de tempo de 4 anos.
É uma nomenclatura usualmente utilizada para designar Jogos ou Torneios.
O termo Olimpíada tem origem no movimento Olímpico que foi revitalizado por iniciativa do Barão de Coubertin afim de promover o esporte como ferramenta para união dos povos.
Na antiguidade, este evento era realizado na cidade grega de Olímpia.
GINCANA: Atividade desportiva recreativa que conta com diversas estações criativas e ou objetivos a serem atingidos.
Utilizada por muitos profissionais da educação física como atividade multidisciplinar, ou seja, atividades que envolvam atividade física, recreação, esporte e conhecimentos específicos sobre determinado assunto.
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DESAFIOS: Competições, normalmente individuais, que tem os processos de escala como referência.
Atualmente alguns eventos de diversas modalidades, individuais ou coletivas, se nomeiam como desafios para promover algo, como a própria modalidade ou até mesmo atletas e patrocinadores.
LIGA: Nome atribuído à alguns eventos: SUPERLIGA, LIGA ESCOLAR, LIGA DE FUTSAL.
O principio das ligas é organizar eventos (torneios, campeonatos e assim por diante) que vão diretamente aos interesses dos clubes organizadores desta instituição.
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Conclusão
Os diferentes tipos de eventos esportivos, para além de cada definição, existem para diferentes objetivos.
Devem ser visualizados como diferentes opções. Dependendo do público alvo, objetivos dos eventos, objetivos futuros e outros fatores.
Referências
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
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Tópico 31
Elaboração de Regulamentos Esportivos
Exercício de Fixação Anterior
Tema: Exercício de Fixação 18
Tipos de Eventos Esportivos
Exemplos associados as definições
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Introdução
Para que os Eventos Esportivos aconteçam conforme idealizado e planejado, é primordial que os mesmo tenham um regulamento específico.
Sem um regulamento, se perde o referencial, a ordem, e em determinadas situações, se torna impossível o controle e o sucesso do evento esportivo.
Regulamento
Peça fundamental para a realização de qualquer evento esportivo.
Desempenha papel moderador para a justiça, organização e dinamismo da competição.
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Um bom regulamento deve observar as seguintes características:
• OBJETIVIDADE: demonstrar o que é importante. A intenção da organização.
• PRECISÃO: transmitir o essencial das informações aos participantes (“ir direto ao ponto”).
• CLAREZA: utilizar uma linguagem correta, de fácil leitura e entendimento, que apresente o real conteúdo.
• ABRANGÊNCIA: conter todos os itens imprescindíveis para o andamento do evento.
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Esquema básico para elaboração de regulamentos:
I - JUSTIFICATIVA
• Considerações importantes quanto a realização do evento.
II - DA COMPETIÇÃO
• Direção do Evento: responsáveis pela organização.
• Modalidades: que modalidades estarão envolvidas.
• Participantes e Categorias: entidades, naipe, idade, etc.
• Programação: datas, horários e locais.
• Sistemas de Disputa: descrever a ou as formas utilizadas.
• Regras e Adaptações: qual será a regra oficial e se haverão modificações para esta competição.
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III - DAS INSCRIÇÕES
• Data e local: mencionar os locais e período.
• Número de participantes: quantidade mínima e máxima.
• Valor da inscrição: informar sobre valor e forma de pagamento.
• Condições para Inscrição: condições físicas, entidades, índices, ranking
IV - DAS CLASSIFICAÇÕES
• Pontos: esclarecer sistema de pontuação.
• Contagem de pontos: como será feita apuração dos pontos por modalidade, equipe e atleta.
• Critérios para Desempate.
• Classificação para próximas fases: define os classificados caso haja seqüência da competição.
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V - DAS IRREGUALARIDADES E IMPUGNAÇÕES
• Irregularidades nas inscrições.
• Normas disciplinares: critérios de eliminação, penalidades e interpretação sobre ausência.
• Recursos: prazos e responsáveis.
VI – DA PREMIAÇÃO
• Quem será premiado.
• O que será ofertado.
VII - DISPOSIÇÕES FINAIS
• Validade das informações.
• Responsáveis no local do evento.
• Responsabilidade quanto a acidentes.
• Suspensão e adiamento de rodadas.
• Casos omissos.
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Conclusão
Eventos Esportivos, sem a existência de regulamentos gerais e específicas, não terão sucesso.
É de extrema importância a elaboração de um regulamento esportivo condizente com as necessidades do evento, onde, que ao mesmo tempo, nenhum detalhe deve ser esquecido assim como sua linguagem ser clara e esclarecedora.
Referências
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
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Tópico 32
Organização e Realização de Congresso Técnico
Sistemas de Disputas
Exercício de Fixação Anterior
Tema: Exercício de Fixação 19
Exemplos de Regulamentos Esportivos disponíveis na Internet
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Introdução
O Congresso Técnico possui alguns objetivos.
Além de apresentar o regulamento, tem a função de esclarecer dúvidas dos participantes e principalmente, realizar, quando necessário, a ordem dos concorrentes em diferentes tipos de disputas (sorteios)...
É um momento que pode ser breve ou longo, geral ou específico, dependendo da necessidade do evento.
Também serão esclarecidas as formas e sistemas de disputa escolhidos para o evento esportivo em questão.
Congresso técnico:
Reunião que antecede o início da competição, onde participam representantes de todas as entidades inscritas no evento.
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Congresso técnico:
Suas principais funções são:
• Apresentar o regulamento,
• Dirimir dúvidas quanto a arbitragem e acertos técnicos em geral.
• Definir e explicar detalhes do sistema de disputa,
• Realizar o sorteio e distribuição dos participantes nas chaves,
Cada modalidade pode ter seu respectivo Congresso Técnico.
Quando da necessidade de formação de chaves e grupos, a distribuição das equipes pode ser realizada das seguintes formas:
Sorteio Aleatório: O “valor técnico” dos participantes é desprezado ou desconhecido.
Sorteio Dirigido: O “valor técnico” dos participantes é considerado para definir os
competidores “CABEÇA DE CHAVE”, sorteando-se as demais posições.
Distribuição Dirigida: A distribuição dos participantes é toda dirigida, levando-se em
consideração o “valor técnico” de todos
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Sistema de Disputa
Processo pelo qual os participantes se enfrentarão em uma competição esportiva.
Existem inúmeros processos, que, geralmente, possuem o objetivo de tornar regular, criterioso e o mais justo possível o desenvolvimento das disputas.
Independente do tempo e recursos, tudo depende também da modalidade que será desenvolvida durante o evento esportivo. Algumas modalidades não necessitam de muito espaço, enquanto outros ocupam um campo ou complexo inteiro.
Existem diversos sistemas ou processos de disputa de competições, atualmente os mais utilizados são:
Eliminatórias: Simples Duplas
Repescagem.
Rodízios: Simples ou Turno
Duplos ou Turno e Returno.
Mistos: Utilização de duas ou mais formas de disputa na mesma competição.
Em qualquer dos sistemas acima, os participantes podem ser divididos em CHAVES ou GRUPOS, devendo ter igual número de participantes ou o mais equilibrado possível.
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Conclusão
O Congresso técnico é primordial em eventos esportivos
Nele são tiradas todas as dúvidas e esclarecimentos possíveis, e assim o evento se desenvolverá conforme o planejado.
Duas ações também acontecem no congresso técnico.
• São tiradas dúvidas sobre o sistema de disputa que será usado
• São sorteados e posicionados os concorrentes no sistema de disputa.
Referências
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
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Tópico 36
Sistemas de Disputa Eliminatória Simples
Exercício de Fixação Anterior
Tema: Exercício de Fixação 20 e 21
Sistemas de Disputa
Congresso Técnico
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Introdução
A escolha do sistema de disputa, depende do objetivo que o organizador terá ao realizar o evento esportivo, como por exemplo, escolher o melhor concorrente e ser mais justo.
Além disso, fatores como tempo, recursos disponíveis também influenciam na escolha do sistema.
Vamos agora ver as características do sistema Eliminatório, no Caso Simples.
• Características:
• Neste sistema de disputa a equipe ou competidor (concorrente) será eliminado quando sofrer a primeira derrota na competição.
• E para que isso aconteça de forma justa e equilibrada, usamos as potências de 2 para construirmos as chaves.
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Através da potência de 2, nenhum concorrente fica sem confronto e a chave se torna equilibrada
23 = 8 8 concorrentes
3 rodadas
22 = 4 4 concorrentes
2 rodadas
21 = 2 2 concorrentes
1 rodadas
20 = 1 1 concorrente
• Organizando a chave ou árvore do evento.
• A organização de uma chave no sistema eliminatório parte da construção de “módulos”.
• Em um módulo acontecerá o confronto entre dois participantes da competição, onde apenas um passará para a próxima rodada.
• Na Eliminatória Simples o concorrente que for derrotado estará eliminado da competição.
Módulo
Equipe A
Equipe B
Equipe A
Módulo
Equipe A
Equipe B
Equipe B OU
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• Para melhor organizar esse sistema precisamos primeiro saber o número de concorrentes.
• A partir desta informação podemos saber:
– Número de Jogos.
– Número de rodadas (ou fases).
– Número de isentos
• Quando o número de concorrentes não é uma potência de 2.
• Alguns concorrentes não jogarão a 1ª fase para que a disputa da chave seja equilibrada a partir da 2ª fase.
• E por fim, organizar a chave ou árvore do evento
• Número de Jogos.
– Para descobrir o número de Jogos neste sistema, utiliza-se a seguinte fórmula:
NÚMERO DE JOGOS = NÚMERO DE CONCORRENTES - 1
– Quando tivermos um confronto a mais para decidir quem será o concorrente 3º colocado teremos:
NÚMERO DE JOGOS = NÚMERO DE CONCORRENTES ou
NÚMERO DE JOGOS = (NÚMERO DE CONCORRENTES -1) + 1
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• Número de Rodadas.
– O nº de fases é dado pelo expoente da potência de 2 utilizada; com 8 concorrentes, temos 2 elevado à 3ª potência (2³), ou seja, 3 fases (no caso, quartas de final, semifinal e final).
– Quando o nº de concorrentes não for igual a uma potência de 2, devemos considerar como número de rodadas o expoente da potência de 2 maior do que número de concorrentes; com 10 concorrentes, temos 2 elevado a 4ª (24
= 16) como a potência de 2 maior de 10, assim teremos 4 rodadas.
• Organizando a chave ou árvore do evento.
– Temos dois métodos para a confecção da chave de uma eliminatória simples.
– O primeiro método de construção está relacionado com a “lógica”
e a base das potências de 2.
– O segundo método de construção é uma metodologia utilizada em eventos internacionais e será explicada a seguir.
– Toda confecção de chave deve ser descritiva, ou seja, deve conter local do evento, data, o número de jogos, rodadas e a classificação final.
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• MÉTODO 1: Organizando a chave ou árvore do evento.
– Para organizar chave temos que lembrar sempre das potências de 2, e assim temos duas situações:
– Primeira situação, quando o número de concorrentes for igual ao resultado de uma potência de 2, temos a chave completa, neste caso basta ter vagas para o número de concorrentes que teremos a chave equilibrada.
ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS - UNIBAN
C1
C2
C3
C4
Local: UNIBAN
Data: dd/mm/aaaa
Nº de Concorrentes: 8
Nº de Jogos: 7
Classificação:
1º: Conc. E
2º: Conc. D
3º: Conc. G
Conc. E
Conc. E
Conc. D
Conc. B
Conc. D
Conc. E
Conc. G
Conc. A
Conc. B
Conc. C
Conc. D
Conc. E
Conc. F
Conc. G
Conc. H
C5
C6
C7
1ª R 2ª R 3ª R
• MÉTODO 1
• Exemplo: 8 concorrentes (8 equivale a 23, que é uma potência de 2).
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• MÉTODO 1: Organizando a chave ou árvore do evento.
– Segunda situação, quando o número de concorrentes não for igual ao resultado de uma potência de 2. Neste caso, devemos confeccionar a chave como se o número de concorrentes fosse equivalente a potência de 2 maior que o número de concorrentes.
– Depois, será preciso organizar os confrontos de primeira rodada, de forma justa e equilibrada. Também teremos que organizar os concorrentes que não participarão da primeira rodada, os chamados isentos.
• Número de Isentos
– Muitas vezes, temos torneios onde o número de concorrentes é
diferente de uma potência de 2. Logo teremos que equilibrar a chave da melhor maneira possível. Para isso, alguns concorrentes não disputarão a 1ª rodada. Esse concorrente chamamos de isentos, ou “by”, ou ainda “cabeças de chave”.
– Essa equipes serão determinadas por sorteio aleatório, ou sorteio dirigido ou distribuição dirigida.
– Quando o nº de concorrentes é igual a uma potência de 2, não
teremos concorrentes isentos, é a “chave perfeita” ou seja, totalmente equilibrada.
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• MÉTODO 1: Número de isentos
– Quando o nº de participantes não for potência de 2, isentaremos alguns na 1ª rodada para que a partir da 2ª rodada o nº de participantes seja sempre igual a resultante de uma potência de 2;
– Para saber o nº de isentos, basta subtrair o nº de participantes da potência de 2 imediatamente superior a ele; por exemplo, com 15 participantes, a potência imediatamente superior é 2 elevada à 4ª, que é 16; portanto, isentamos apenas uma equipe (16-15=1).
NÚMERO DE ISENTOS = POTÊNCIA DE 2 > - NÚMERO DE CONCORRENTES
• MÉTODO 1: Organizando a chave ou árvore do evento.
– Então, construímos a chave com vagas equivalentes a potência de
2 maior que o número de concorrentes.
– Agora decidimos os concorrentes que ficarão isentos da primeira rodada.
– A regra é deixar os isentos o mais distantes possíveis um do outro, na medida do possível. Os extremos e o meio da chave são recomendado para colocarmos os isentos.
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• MÉTODO 1: Organizando a chave ou árvore do evento.
– Isso deixará a chave sempre equilibrada, na medida do possível, ou o seu máximo possível
– Lembrando que toda confecção de chave deve ser descritiva, ou seja, deve conter local do evento, data, o número de jogos, rodadas e a classificação final.
– Recomendamos que nas duas situações se trace uma linha dividindo a chave ao meio, isso irá facilitar a organização dos isentos e visualização dos confrontos.
• MÉTODO 1
• Exemplo: 13 concorrentes (13 não equivale a nenhuma potência de,). O primeiro passo é achar o nº de isentos, P2> - NC = 16-13 = 3 isentos).
• Agora, tenho de construir uma tabela com 16 vagas, sendo que 3 serão escolhidos para irem direto a segunda rodada.
• Para cortar as vagas utilizamos a seguinte sequência: menor ímpar, maior par, menor ímpar, maior par...
26/07/2011
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MÉTODO 1: NC = 13
C1
C2
C6
C7
C10
C3
C4
C5
C8
C9
C11
C12
Local: UNIBAN
Data: dd/mm/aaaa
Nº de Concorrentes: 13
Nº de Jogos: 12
Classificação:
1º: Conc. D
2º: Conc. I
3º: Conc. B
1ª R 2ª R
3ª R ou semi-
final
4ª R ou
final
B
C
D
E
G
H
I
J
K
L
A
B
D
D
D
B
D
F
G
I
I
I
L
M
M
Número de
Isentos: 16-13= 3
A, F, M
A
F
M
• MÉTODO 2: Organizando a chave ou árvore do evento.
– Para melhor organização do sorteio dos concorrentes e também para facilitar a organização dos isentos na segunda fase, pode-se utilizar um processo de organização de número.
– Para organizar este processo, primeiro dividimos a chave ao meio, uma das metades apenas teremos números impares e a outra números pares.
– Depois temos que fazer a distribuição dos números respeitando a ordem, do final ao começo da chave (da última à primeira rodada e sempre de cima para baixo).
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• MÉTODO 2: Organizando a chave ou árvore do evento.
– Em uma chave com 16 concorrentes, depois de ordenar os primeiros números, de 1 a 8, o próximo passo será realizar a seguinte ordem:
– Segue modelo no próximo slide
– Este modelo possui uma grande vantagem. Independente do número de concorrentes no torneio, agora é só sortear os concorrentes de acordo com os números existentes na chave.
– Também é usado em torneios e eventos esportivos internacionais.
1 – 9 5 – 13 2 – 10 6 – 14 3 – 11 7 – 15 4 – 12 8 – 16
C = Confronto
1
1
1 1
3
3 3
5 5
7 7
9
11
13
15
2
2
2 2
4
4 4
6 6
8 8
10
12
14
16
C1
C2
C3
C4
C9
C10
C13
C5
C6
C7
C8
C11
C12
C14
C15
1ª R 2ª R 3ª R ou semi-
final
4ª R ou
final
1 – 9 5 – 13 2 – 10 6 – 14 3 – 11 7 – 15 4 – 12 8 – 16
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• MÉTODO 2: Organizando a chave ou árvore do evento.
– Quando o número de concorrentes não for igual ao resultado de uma potência de 2, onde termos ISENTOS, é só sortear ou preencher o números de concorrentes que o evento exige.
– O concorrente que estiver em uma vaga onde não houver outro concorrente estará, automaticamente, isento da primeira rodada.
– Ou seja, neste MÉTODO 2, os isentos são organizados automaticamente.
• MÉTODO 2: Exemplo: 13 concorrentes (13 não equivale a nenhuma potência de,). O primeiro passo é achar o nº de isentos, P2> - NC = 16-13 = 3 isentos).
• Agora, tenho de construir uma tabela com 16 vagas, com a ordem dos números, sendo que 3 últimos números serão escolhidos para ficarem vagos.
• Quem estiver com eles irão direto para a segunda rodada.
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C = Confrontos
ELIMINATÓRIA SIMPLES
1
1
1
1 1
3
3 3
5 5
7 7
9
11
13
15
2
2
2 2
4
4 4
6 6
8 8
10
12
14
16
C1
C2
C3
C4
C9
C10
C13
C5
C6
C7
C8
C11
C12
C14
C15
Local: UNIBAN
Data: dd/mm/aaaa
Nº de Concorrentes: 13
Nº de Jogos: 12
Classificação:
1º: Conc. L
2º: Conc. G
3º: Conc. J
1ª R 2ª R
3ª R ou semi-
final
4ª R ou
final
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
A
E
C
G
L
E
G
G
J
F
J
L
L
H
L
Vagas cortadas:
14, 15, 16
Número de
Isentos: 16-13= 3
F, G, H
1 – 9 5 – 13 2 – 10 6 – 14 3 – 11 7 – 15 4 – 12 8 – 16
• Detalhes para a atenção
• O número de concorrentes a partir da segunda rodada sempre será correspondente a uma potência de 2 (Ex.: 21 = 2, 22 = 4, 23 = 8, 24 = 16, 25 = 32, 26 = 64, ...).
• Sistema utilizado quando se quer eliminar a metade do número de participantes a cada rodada.
• Isso influi no tempo de realização e outras características do evento.
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VANTAGENS
A. Sistema rápido e de fácil compreensão e montagem e bem popular
B. Permite a disputa de um grande número de concorrentes num curto espaço de tempo e poucas instalações.
C. Bom sistema para chegar-se ao campeão.
DESVANTAGENS
A. Sistema injusto nas colocações finais, exceto a de campeão.
B. Pode prejudicar o índice técnico da competição, pois aparece o fator sorte na combinação dos confrontos, e assim posso ter verdadeiras finais de competição.na primeira rodada ou nos primeiros jogos
C. Não permite nenhuma chance extra aos participantes.
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Conclusão
O sistema eliminatório simples é de fácil compreensão e organização.
Irá priorizar o vencedor, mas por outro lado, pode ser injusto, causando finais antecipadas e fazendo com que os concorrentes participam apenas uma vez.
Além disso, ele é de elaboração um pouco complexa, quando se não tem atenção.
Referências
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
REZENDE, José Ricardo. Sistemas de disputa para competições esportivas : torneios e campeonatos. São Paulo: Phorte, 2007.
26/07/2011
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Tópico 37
Sistemas de Disputa Eliminatória Dupla
Exercício de Fixação Anterior
Tema: Exercício de Fixação 22
Problema de Eliminatória Simples
26/07/2011
57
Introdução
A escolha do sistema de disputa, depende do objetivo que o organizador terá ao realizar o evento esportivo, como por exemplo, escolher o melhor concorrente e ser mais justo.
Além disso, fatores como tempo, recursos disponíveis também influenciam na escolha do sistema.
Vamos agora ver as características do sistema Eliminatório, no Caso Duplo.
Características
• É o Processo que permite a todos os concorrentes derrotados uma única vez, uma segunda chance na competição.
• O objetivo deste processo é classificar o campeão através de dois Torneios distintos, a chave dos vencedores e a chave dos perdedores.
• O Concorrente para ser eliminado da competição tem que ser derrotado duas vezes, a primeira na chave dos vencedores e a segunda na chave dos perdedores.
26/07/2011
58
• Existem dois tipos de chaves: a chave única e a chave separada.
• Para descobrir o número de jogos neste sistema, utiliza-se a seguinte fórmula:
Nº DE JOGOS = 2 X (Nº DE COMPETIDORES – 1)
Ou
Nº DE JOGOS = 2 X (Nº DE COMPETIDORES – 1) + 1
• Esta segunda fórmula vale para o caso de o vencedor da chave dos vencedores seja derrotado pelo campeão da chave dos perdedores na disputa final. Neste caso teremos mais uma disputa extra para se chegar ao campeão, conhecida como finalíssima.
Construção
• Organiza-se um Torneio Eliminatório normal (chave dos vencedores) e outro com os derrotados uma única vez (chave dos perdedores).
• A final é realizada entre o vencedor da chave dos vencedores e o vencedor da chave dos perdedores, sendo que o concorrente da chave dos vencedores precisa vencer apenas uma vez para sagrar-se campeão, enquanto o vencedor da chave dos perdedores precisará vencer duas vezes para sagrar-se campeão.
26/07/2011
59
Vantagens
• Entre todos os processos eliminatórios é o que mais faz justiça, proporcionando aos concorrentes derrotados uma única vez uma segunda oportunidade para lutar pelo título da competição.
Desvantagens
• Um maior número de jogos, logo, necessidade de mais tempo, mais instalações, e provavelmente mais gastos.
• Sistema impopular e pouco usado além de difícil elaboração.
Eliminatória Dupla com 8 equipes
A
Perd. J1 J1 Venc. J1
Venc. J5 B
Venc. J9 J9 J5 J7 Venc. J7
Perd. J8 C
Venc. J12 Perd. J2 J2 Venc. J2
D
Venc. J13 J13 J12 J11 Venc. J11
E
Perd. J11 Perd. J3 J3 Venc. J3
Venc. J6 F
CAMPEÃO J14 Venc. J10 J10 J6 J8 Venc. J8
Perd. J7 G
Perd. J4 J4 Venc. J4
H
Venc. J11
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Eliminatória Dupla 16 equipes 1
P1 V1
V16 9 V9
5
V20 P2 V2
V24 P9 13 V13
3
V26 03 V3
11
V17 7 V10
V21 P4 V4
V28 P13 P10 15 V15
2
P5 V5
V18 10 V11
6
V22 P6 V6
V29 P11 14
V25 4 V14
P7 V7
V27 12
V19 8 V12
V23 P8 V8
P15 P14 P12 16
EXEMPLO COM 32 EQUIPES, (INDICADO O CHAVEMENTO PRONTO)
Finais 1 1 17
13 19 17 3
7 4 19 3 3
7 7 4 19 3
13 4 5 5 21
4 5 21 21
5 23 7 7
6 23 13
8 9 9 25
4 9 25 11
9 27 11 11
10 27 13
4 9 29 13 13
9 31 29 13
14 16 31 15 15
16 31 13
14 18 2 2
20 18 2
20 20 4 4
7 7 17 20 2
7 22 6 6
22 22 8
7 24 8 8
21 7 24 2
7 7 26 10 10
28 26 12
7 25 28 12 12
15 25 28 14
2 11 30 14 14
3 32 30 14
15 32 16 16
11 15 32
26/07/2011
61
Conclusão
O sistema de eliminatória dupla, apesar de pouco usual e impopular, pode ser uma alternativa interessante, para tornar um torneio um pouco mais justo.
Porém, para organizá-lo é preciso ter um número de concorrentes igual ao resultado de uma potencia de 2 e ter muita atenção para que nenhum concorrente seja prejudicado.
Referências
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
REZENDE, José Ricardo. Sistemas de disputa para competições esportivas : torneios e campeonatos. São Paulo: Phorte, 2007.
26/07/2011
62
Tópico Opcional
Sistema Eliminatório
e Suas Variações
Exercício de Fixação Anterior
Tema: Exercício de Fixação 23
Sistemas de Disputa
Problema com Eliminatória Dupla
26/07/2011
63
Introdução
A escolha do sistema de disputa, depende do objetivo que o organizador terá ao realizar o evento esportivo, como por exemplo, escolher o melhor concorrente e ser mais justo.
Além disso, fatores como tempo, recursos disponíveis também influenciam na escolha do sistema.
Vamos agora ver as características do sistema Eliminatório e algumas de suas variações.
Exercício de Fixação Anterior
Tema: Exercício de Fixação 18
Tipos de Eventos Esportivos
Exemplos associados as definições
26/07/2011
64
Introdução
Para que os Eventos Esportivos aconteçam conforme idealizado e planejado, é primordial que os mesmo tenham um regulamento específico.
Sem um regulamento, se perde o referencial, a ordem, e em determinadas situações, se torna impossível o controle e o sucesso do evento esportivo.
Variações...
• Como já dissemos, o sistema de disputa eliminatória simples é bem popular, por outro lado, ele freqüentemente é chamado por outros nomes, como “mata-mata” e possui diversas variações, como “play-off”, repescagem, chave de consolação, mata-mata de ida e volta...
• Vermos essas variações uma a uma nos slides que se seguem.
26/07/2011
65
Chave de Consolação ou Eliminatória de Consolação
Características:
É parte de um torneio onde se usou eliminatória simples
Participam da chave de consolação todos os concorrentes que perderam no
primeiro confronto da eliminatória simples
O procedimento para montagem da chave é o mesmo utilizado na eliminatória
simples
Pode ocorrer constrangimento entre os participantes, pois apenas os
perdedores participam da consolação.
Geralmente a chave de consolação não desperta muito interesse, ocorrendo
um elevado número de W.O.
Aconselha-se dar um nome alternativo exemplo: TORNEIO PARALELO.
Chave de Consolação ou Eliminatória de Consolação
VANTAGENS
Oferece mais uma chance para uma equipe ou atleta participar de um evento
Possibilita que os concorrentes mais fracos recebam prêmios
Fácil confecção
Sistema de rápida execução
DESVANTAGENS
Desperta pouco interesse.
Requer bastante divulgação.
Requer uma boa premiação
26/07/2011
66
Brasil
Peru Brasil
Peru
Peru Brasil
Uruguai
Colômbia Uruguai
Campeão Colômbia
dos Paraguai Brasil (Campeão)
Perdedores Paraguai
Paraguai Argentina
Argentina
Paraguai Argentina
Equador
Chile Equador
Chile
Chave de Consolação ou Eliminatória de Consolação
Repescagem
A sua finalidade é conceder outra oportunidade aos concorrentes
derrotados numa das rodadas (geralmente a primeira). De acordo com o
regulamento, o concorrente derrotado numa das primeiras rodadas
poderá prosseguir na competição ainda com chances de obter o título de
campeão ou colocações secundárias.
O sucesso da repescagem dependerá muito de uma regulamentação
muito bem estabelecida.
Pontos Fracos
Aumenta consideravelmente o número de jogos.
26/07/2011
67
Repescagem – Tipo1 Peru
Brasil Uruguai
Brasil Uruguai
Peru
Brasil Paraguai
Uruguai Paraguai
Uruguai Paraguai
Colômbia Equador
Brasil (Campeão)
Paraguai
Argentina 1º Brasil
Argentina 2º Argentina
Argentina 3º Paraguai
Equador
Equador
Chile
Repescagem – Chave Olímpica - Lutas Peru
Brasil Repe 1 Peru
Brasil Colômbia Equador
Peru Equador
Brasil
Uruguai Paraguai
Uruguai Repe 2 Paraguai
Colômbia Chile Paraguai
Brasil (Campeão) Uruguai
Paraguai
Argentina 1º Brasil
Argentina 2º Argentina
Argentina 3º Paraguai
Equador 3º Equador
Equador
Chile
26/07/2011
68
Outras Variações:
Play-off = os “play-offs” nada mais são que um sistema de eliminatória simples, com a diferença de que a eliminação acontece por meio de uma melhor de 5 ou 7 jogos. A equipe que conquista mais vitórias em 5 ou 7 jogos passa a próxima rodada.
Jogos de ida e volta = também nada mais são que um sistema de eliminatória simples, onde dependendo do regulamento, a equipe que passará para a próxima rodada é aquela que conseguirá mais pontos nestes dois jogos. Se a disputa ainda permanecer empata, dependerá dos critérios de desempate do regulamento em questão.
Conclusão
As variações do Sistema Eliminatório podem ser uteis para valorização e da participação dos concorrentes em alguns casos e até, em outros casos, proporcionar mais um critério para a escolha dos melhores concorrentes.
No 2º ano serão vistos com maior qualidade, principalmente o sistema de repescagem.
26/07/2011
69
Referências
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
REZENDE, José Ricardo. Sistemas de disputa para competições esportivas : torneios e campeonatos. São Paulo: Phorte, 2007.
Tópico 38
Sistema de Disputa Rodízio Simples
26/07/2011
70
Exercício de Fixação Anterior
Tema: Exercício de Fixação 24
Sistemas de Disputa
Problema com Rodízio Simples
Introdução
A escolha do sistema de disputa, depende do objetivo que o organizador terá ao realizar o evento esportivo, como por exemplo, escolher o melhor concorrente e ser mais justo.
Além disso, fatores como tempo, recursos disponíveis também influenciam na escolha do sistema.
Vamos agora ver as características do sistema de Rodízio, no Caso Simples.
26/07/2011
71
Características:
• É o processo que promove a disputa entre todos os concorrentes em confronto direto.
• Todos concorrentes competem entre si uma vez.
• A fórmula para conhecer o número de jogos é:
Nº Jogos = Nº CONCORRENTES x (Nº CONCORRENTES – 1)
2
Características
• Normalmente se atribuem pontos aos resultados, para vitória, empate ou derrota. Elaboração de Tabelas.
• O concorrente que somar o maior número de pontos é o campeão, respeitando critérios de desempate previstos pelo regulamento.
• O concorrente que se encontra à esquerda da tabela tem o mando de jogo; a outra é o visitante.
26/07/2011
72
Vantagens
• Sistema justo, pois permite o confronto entre todos os concorrentes, fazendo da classificação final uma expressão bem realista do nível dos competidores.
• Possibilita a organização de parciais e recordes, para controle técnico.
• Fácil compreensão por parte dos concorrentes.
Desvantagens
• Aumento do número de confrontos, necessidade de mais tempo, mais infra-estrutura, provavelmente mais recursos financeiros.
• Requer bom conhecimento na confecção e preenchimento das tabelas e quadros de resumo técnico.
• Pode revelar o campeão com algumas rodadas de antecedência.
26/07/2011
73
• Número par de concorrentes • Relacionam-se os concorrentes em duas colunas verticais um ao lado do outro. • Define-se o concorrentes que encabeça a coluna da esquerda como fixo. • Faz-se uma rotação de todos os concorrentes, exceto o fixo, no sentido anti-
horário. • A rotação termina quando todos os concorrentes tiverem jogado entre si.
• O número de rodadas é sempre igual ao número de concorrentes menos um (nr = nc – 1).
Organização da Tabela
• Exemplo: tabela jogos com 6 concorrentes:
• Nº Jogos = 15 / Nº Rodadas = 5 / Nº Jogos por rodada = 3
1ª Rodada
1 x 4
2 x 5
3 x 6
2ª Rodada
1 x 5
4 x 6
2 x 3
3ª Rodada
1 x 6
5 x 3
4 x 2
4ª Rodada
1 x 3
6 x 2
5 x 4
5ª Rodada
1 x 2
3 x 4
6 x 5
Organização da Tabela
26/07/2011
74
• Número impar de concorrentes
• Relacionam-se os concorrentes em duas colunas verticais um ao lado do outro.
• Coloca-se um concorrente centralizado acima das duas colunas, ele é o isento da rodada.
• Faz-se uma rotação de todos os concorrentes.
• A cada rodada um concorrente estará isento e ficará centralizado acima das colunas.
• A rotação termina quando todos os concorrentes tiverem jogado entre si.
• O número de rodadas é sempre igual ao número de concorrentes (nr = nc).
Organização da Tabela
• Exemplo: tabela jogos com 5 concorrentes:
• Nº Jogos = 10 / Nº Rodadas = 5 / Nº Jogos por rodada = 2
5ª Rodada
2
3 x 1
5 x 4
4ª Rodada
3
5 x 2
4 x 1
3ª Rodada
5
4 x 3
1 x 2
1ª Rodada
1
2 x 4
3 x 5
2ª Rodada
4
1 x 5
2 x 3
Organização da Tabela
26/07/2011
75
Conclusão
Os Sistemas de Rodízio são considerados mais justos, pois proporcionam o confronto de todos os concorrentes entre si.
Porém requer que o organizador pense se ele realmente é viável, tanto pelo desgaste dos concorrentes, tanto pelos recursos e espaços disponíveis.
Referências
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
REZENDE, José Ricardo. Sistemas de disputa para competições esportivas : torneios e campeonatos. São Paulo: Phorte, 2007.
26/07/2011
76
Tópico 39
Sistema de Disputa Rodízio Duplo
Exercício de Fixação Anterior
Tema: Exercício de Fixação 24
Sistemas de Disputa
Problema com Rodízio Simples
26/07/2011
77
Introdução
A escolha do sistema de disputa, depende do objetivo que o organizador terá ao realizar o evento esportivo, como por exemplo, escolher o melhor concorrente e ser mais justo.
Além disso, fatores como tempo, recursos disponíveis também influenciam na escolha do sistema.
Vamos agora ver as características do sistema Eliminatório, no Caso Simples.
Características:
• É o rodízio simples, acrescido de uma repetição dos confrontos com a inversão do mando de jogo no returno, popularmente conhecido como “turno e returno”.
• Todos concorrentes competem entre si duas vezes. (uma vez recebendo o adversário e outra vez visitando este mesmo adversário).
• A fórmula para conhecer o número de jogos é:
Nº Jogos = Nº CONCORRENTES x (Nº CONCORRENTES – 1)
26/07/2011
78
Características:
• Normalmente se atribuem pontos aos resultados, para vitória, empate ou derrota.
• O concorrente que somar o maior número de pontos é o campeão, respeitando critérios de desempate previstos pelo regulamento.
• O concorrente que se encontra à esquerda da tabela tem o mando de jogo; a outra é o visitante.
Vantagens
• Sistema bastante justo, pois permite o confronto entre todos os concorrentes, fazendo da classificação final uma expressão bem realista do nível dos concorrentes.
• Possibilita a organização de parciais e recordes, para controle técnico.
• Fácil compreensão por parte dos concorrentes.
26/07/2011
79
Desvantagens
• Aumento do número de jogos (mais jogos entre todos os sistemas), necessidade de mais tempo, mais infra-estrutura, provavelmente mais recursos financeiros.
• Requer bom conhecimento na confecção e preenchimento das tabelas e quadros de resumo técnico.
• Pode revelar o campeão com algumas rodadas de antecedência.
• Número par de concorrentes • Relacionam-se os concorrentes em duas colunas verticais um ao lado do outro. • Define-se o concorrente que encabeça a coluna da esquerda como fixo. • Faz-se uma rotação de todos os concorrente, exceto o fixo, no sentido anti-
horário. • A rotação termina quando todos os concorrentes tiverem jogado entre si. Depois
apenas invertemos a ordem dos mandantes dos Jogos. • O número de rodadas é sempre igual ao número de concorrentes menos um ----
> nr = 2x(nc – 1).
Organização da Tabela
26/07/2011
80
• Exemplo: tabela jogos com 6 concorrentes:
• Nº Jogos = 30 / Nº Rodadas = 10 / Nº Jogos por rodada = 3
1ª Rodada
1 x 4
2 x 5
3 x 6
2ª Rodada
1 x 5
4 x 6
2 x 3
3ª Rodada
1 x 6
5 x 3
4 x 2
4ª Rodada
1 x 3
6 x 2
5 x 4
5ª Rodada
1 x 2
3 x 4
6 x 5
7ª Rodada
5 x 1
6 x 4
3 x 2
8ª Rodada
6 x 1
3 x 5
2 x 4
9ª Rodada
3 x 1
2 x 6
4 x 5
10ª Rodada
2 x 1
4 x 3
5 x 6
6ª Rodada
4 x 1
5 x 2
6 x 3
Organização da Tabela
• Número impar de concorrentes • Relacionam-se os concorrentes em duas colunas verticais um ao lado do outro. • Coloca-se um concorrente centralizado acima das duas colunas, ele é o isento da rodada. • Faz-se uma rotação de todos os concorrentes. • A cada rodada um concorrente estará isento e ficará centralizado acima das colunas. • A rotação termina quando todos os concorrentes tiverem jogado entre si. Depois apenas
invertemos a ordem dos mandantes dos Jogos.
• O número de rodadas é sempre igual ao número de concorrentes---> nr = 2x nc.
Organização da Tabela
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• Exemplo: tabela jogos com 5 concorrentes:
• Nº Jogos = 20 / Nº Rodadas = 10 / Nº Jogos por rodada = 2
1ª Rodada
1
2 x 4
3 x 5
2ª Rodada
4
1 x 5
2 x 3
3ª Rodada
5
4 x 3
1 x 2
4ª Rodada
3
5 x 2
4 x 1
5ª Rodada
2
3 x 1
5 x 4
7ª Rodada
4
5 x 1
3 x 2
8ª Rodada
5
2 x 4
3 x 5
9ª Rodada
3
2 x 5
1 x 4
10ª Rodada
2
1 x 3
4 x 5
6ª Rodada
1
4 x 2
5 x 3
Organização da Tabela
Exemplo de Quadro para Anotações de Resultados (Tabela Analítica)
BR
AS
IL
CH
ILE
PE
RU
AR
GE
NT
INA
CO
LO
MB
IA
BO
LIV
IA
PONTOS
BRASIL
CHILE
PERU
ARGENTINA
COLOMBIA
BOLIVIA
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Conclusão
O sistema de Disputa Rodízio Duplo é o mais justos dos sistemas, pois permite o confronto de todos os concorrentes duas vezes entre si, inibindo o fator “casa”, por exemplo.
Porém, é preciso tempo e recursos para que este tipo de sistema seja utilizado.
Independente do tempo e recursos, tudo depende também da modalidade que será desenvolvida durante o evento esportivo.
Referências
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
REZENDE, José Ricardo. Sistemas de disputa para competições esportivas : torneios e campeonatos. São Paulo: Phorte, 2007.
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Sistemas de Disputa Sistemas Mistos ou Combinados
Tópico 40
Exercício de Fixação Anterior
Tema: Exercício de Fixação 25
Sistemas de Disputa
Problemas de Rodízio Duplo
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Introdução
Para um maior critério, o organizador de eventos pode utilizar da combinação de sistemas de disputa em eventos esportivos.
Isso, basicamente pode economizar tempo e recursos, além de possibilitar mais critério na escolha dos melhores concorrentes.
Como exemplo temos a Copa do Mundo de Futebol.
Conclusão
Os diferentes tipos de sistemas de disputa, para além de cada definição e característica, existem para diferentes objetivos.
Devem ser visualizados como diferentes opções. Dependendo do público alvo, objetivos dos eventos, objetivos futuros e outros fatores.
Sua combinação pode ser uma opção interessante, visto que um bom organizador de eventos visualizará possibilidades em sistemas de Disputas Mistos ou Combinados
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Referências
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
REZENDE, José Ricardo. Sistemas de disputa para competições esportivas : torneios e campeonatos. São Paulo: Phorte, 2007.
Elaboração de Currículo
Tópico 42
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Exercício de Fixação Anterior
Tema: Exercício de Fixação 26
Sistemas de Disputa
Problemas com Rodízio Duplo e Sistemas Combinados
Introdução
A elaboração de um currículo profissional pode ser simples, mas não o é.
Ele é nosso cartão de visita profissional, se bem elaborado, pode provocar boas perspectivas.
Tudo começa com a elaboração de um bom currículo, mas isso não será nada sem a competência demonstradas nas funções diárias do trabalho.
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O currículo (palavra que vem do latim Curriculum Vitae e significa carreira de vida) Tornou-se um documento imprescindível na hora de solicitar, por exemplo, trabalho ou uma bolsa de estudo. O currículo serve para descrever a trajetória de uma pessoa (seus estudos e conhecimentos, e todos os dados que ajudam a entender sua experiência profissional).
Este documento é o cartão de apresentação do solicitante e, definitivamente, é a primeira imagem que se adquire de quem o apresenta à empresa ou à instituição a que se dirige. Um dos principais objetivos do Currículo é o de obter uma entrevista com a entidade empregadora, assim sendo um Currículo bem elaborado é meio caminho andado para o sucesso. Geralmente, é na Entrevista ou em conversa pessoal que se decide, realmente, se o proponente do currículo será contratado ou não.
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Elaboração de Currículo • OBJETIVO
• Resume realizações profissionais e destaca os principais atributos e habilidades pessoais;
•BEM FEITO • Necessita boa apresentação visual e boa redação ou bem redigido;
• PERSONALIZADO • Específico para cada empresa ou função;
Elaboração de Currículo • Corpo = Folha A4 branca, máximo duas folhas sem capa • Tradicional (Sem inovações tecnológicas e recursos de cores e fontes: “arial” ou “times New Roman”). • Fonte varia entre 12 a 18 com exceções, letras na cor preta. • Dividir o currículo por itens ou sub-títulos.
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Seqüência de Itens e Sub-títulos
Identificação
Texto de apresentação ou Área de Interesse ou Objetivos
Formação
Experiências Profissionais
Atividades Adicionais
Outras informações
Identificação – Dados pessoais Nome (em destaque);
Endereço completo incluindo CEP;
Telefones;
E-mail (atualmente é fundamental);
Nacionalidade;
Outras Orientações
Nunca coloque números de documentos; Evite indicar telefones de terceiros para contatos. Idade ou Data de Nascimento e Estado civil – informação para de
preferência para a entrevista;
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Texto de apresentação ou Área de Interesse ou Objetivos
Dependendo do tipo de currículo, deve ser elaborado: 1. Texto de Apresentação
• Irá relatar de forma resumida suas principais qualificações
2. Área de Interesse
• Irá determinar quais são as áreas de interesse com relação a sua carreira profissional
3. Objetivos
• Irá determinar relatar quais são seus objetivos ao se candidatar para uma vaga de emprego em determinada instituição
Formação
Mencione o nome da Instituição, curso e ano de conclusão, em ordem cronológica inversa, decrescente;
Se você tem curso superior completo, não cite os dados do ensino médio, exceto nos casos de relacionar-se com a função pretendida;
Somente anexe os certificados de cursos quando solicitado.
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Experiência Profissional
As mais importantes e que tenham, de preferência relação
com a área de interesse
Procurar descrever vivências recentes.
Verídicas e que possam valorizar o profissional.
Padronizar as informações
Linguagem que contribua com a leitura clara e dinâmica.
Atividades Adicionais Palestras e cursos ministrados; Publicações;
Participações em outras entidades;
Vivência no exterior e prêmios profissionais recebidos; Todas as citações devem demonstrar suas qualificações e habilidades, relacionadas com o cargo pretendido.
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Outras Informações Informe o idioma e o nível de conhecimento que tem de cada um
Outros cursos
Formações extras
O ÚNICO LUGAR DO MUNDO ONDE ,
SUCESSO VEM ANTES DO TRABALHO É NO DICIONÁRIO
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Conclusão
Um currículo bem elaborado pode abrir portas. E novas possibilidades trabalhistas
Mas nada substitui a competência do dia a dia.
Só com muito trabalho se conquistará sucesso, e quanto mais dedicação, um melhor currículo será elaborado.
Referências
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
CARREIRO, (Coord.) Eduardo Augusto. Gestão da Educação Física e Esporte. Editora Guanabara Koogan. 2007.