Orientação da Educação Alimentar
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8/14/2019 Orientao da Educao Alimentar
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Orientao daEducao Alimentar
Braslia
1999
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AGRADECIMENTOS
O Departamento de Segurana e Sade no Trabalho Secretaria de Inspeo do
Trabalho, rgo gestor do Programa de Alimentao do Trabalhador PAT, agradece
ao Grupo Temtico de Educao Alimentar, constitudo no mbito da Comisso
Tripartite CTPAT e coordenado pelo representante da Confederao Nacional da
Indstria CNI, Dr. Lourival Novaes Dantas, o empenho na elaborao deste Manual
com o qual o Ministrio do Trabalho e Emprego espera atingir a populao
trabalhadora, colaborando cada vez mais para a promoo da sade no Pas.
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SUMRIO
Introduo......................................................................................... 7
Conceitos e Orientao Bsica ........................................................... 9
Estratgias de Educao Alimentar .................................................... 12
Tipos de Servios do PAT e a Educao Alimentar ............................ 16
Recursos Materiais/Aes para o Processo de EducaoAlimentar .......................................................................................... 20
Sugesto de Questionrio para Diagnstico de Sade ......................... 21
Composio do Cardpio................................................................... 24
Descrio de Atividades..................................................................... 26
Ficha de Diagnstico ......................................................................... 27
Dicas para as Doenas Crnicas No-Transmissveis......................... 28
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INTRODUO
Atualmente no Brasil, a relao alimentao e sade influenciada paradoxalmente porgraves problemas de fome e desnutrio causados pela falta de acesso ao alimento, em contraposio
s doenas causadas por excesso, uma vez que so encontrados considerveis ndices demortalidade por enfermidades crnicas no-transmissveis, independentemente de condiessocioeconmicas.
Estudos recentes, tais como o Estudo Multicntrico sobre Consumo de Alimentos (INAN MS, 1996) e a nova Pesquisa sobre Oramento Familiar (IBGE, 1997), evidenciam modificaes naalimentao brasileira, por meio de dietas caracterizadas pelo excesso de alimentos com altadensidade energtica e deficincia de fibras e incorporao de produtos industrializados. H umaumento na ingesto de acares em geral e gorduras, principalmente de origem animal.
A incidncia de doenas crnicas no-transmissveis aparece hoje como o principal problemaepidemiolgico mundial e tem estreita relao com o tipo de alimentao consumida.
Nesse contexto, a educao alimentar deve ser pensada como um instrumento eficaz paraevidenciar a importncia da alimentao para a sade e os comprometimentos desta que podero
surgir de uma alimentao inadequada.Para tal, torna-se necessrio resgatar da dieta brasileira as mudanas desejveis e os aspectospositivos do atual padro de consumo. preciso reconhecer os valores simblicos associados aosalimentos e cuidar para que as recomendaes no se contraponham indiscriminadamente scaractersticas da dieta tradicional brasileira.
No mundo globalizado de hoje, a competitividade abrange todos os nveis e setores: governo,empresa e trabalhador. Melhor qualidade de vida do trabalhador representa maior produtividade emaiores oportunidades de desenvolvimento que se relacionam, tambm, com uma alimentaoadequada. Assim, os aspectos qualitativos da alimentao no devem ser subestimados em relaoaos aspectos quantitativos, tanto em nvel individual como em nvel familiar. O incentivo s prticassaudveis de vida e de alimentao dever ser inerente a aes e programas educativosdesenvolvidos na administrao de recursos humanos.
Tratando-se do Programa de Alimentao do Trabalhador PAT, cujo objetivo a melhoriado estado nutricional do trabalhador, a educao alimentar, sem dvida, torn-lo- mais eficaz. Parao atendimento integral do trabalhador, esta no dever ser direcionada somente para ele; a educaoalimentar dever atingir tambm as empresas beneficirias, bem como as empresas registradas para ofornecimento de alimentao, independentemente da modalidade de servio do PAT.
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CONCEITOS E ORIENTAO BSICA
O que o Programa de Educao Alimentar?
um programa que visa a estimular empresas a adotar um processo educativo permanentedestinado a fazer do ato de alimentar-se no contexto do trabalho uma fonte de sade, bem-estar e dequalidade de vida e produtividade aos trabalhadores.
A quem se destina?
trabalhadores; empresas de vrios setores e atividades; empresas fornecedoras de servios de alimentao coletiva; restaurantes; profissionais de recursos humanos.
Quais os benefcios?
Para a empresa: bem-estar dos trabalhadores; diminuio da rotatividade; reduo do ndice de acidentes do trabalho e das doenas crnicas no-transmissveis; maior valorizao da empresa pelos trabalhadores; melhoria do relacionamento entre os trabalhadores; reduo do desgaste fsico e psquico dos trabalhadores; maior produtividade.
Para o trabalhador: melhoria do bem-estar e sade;
crescimento sociocultural.Para a sociedade:
maior capacidade de produo da sociedade; reduo de custos com sade da populao; revigorao dos valores ticos; aumento da competitividade no mercado global.
Por que fazer educao alimentar?
Cada vez mais as empresas se conscientizam que, para ter competitividade, a melhoria daqualidade de vida e das condies de trabalho dos seus empregados torna-se um investimentonecessrio.
A alimentao tem um papel fundamental nesse processo, no s em relao ao suprimento detodas as necessidades calricas do trabalhador. Mais do que ingerir a quantidade de caloriassuficientes para suas necessidades, o trabalhador precisa alimentar-se adequadamente para ter sadee qualidade de vida.
Uma alimentao adequada a condio necessria para se ter um patrimnio gentico esocioeconmico-cultural mais evoludo.
Uma alimentao adequada requer informaes e mudana de hbitos e atitudes que s umprocesso educativo pode proporcionar.
Porque na era da informao e das novas tecnologias, sade, alimentao e educao sosinnimos de competitividade.
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Quem so os agentes da educao alimentar?
profissionais da rea de sade; empresas fornecedoras e prestadoras de servios de alimentao coletiva; nutricionistas e demais profissionais da rea de sade; famlia do trabalhador;
Delegacias Regionais do Trabalho; sindicatos laborais e patronais.
Como participar?
identificar os agentes potenciais de educao alimentar em sua empresa ou fora dela; estabelecer um plano anual de atividades de educao alimentar de acordo com o perfil dos
trabalhadores e modalidade de participao no PAT;
facilitar a sua execuo, disponibilizando meios e recursos humanos; realizar no Dia Mundial da Alimentao, 16 de outubro, um programa de atividades dirigido s
necessidades dos seus trabalhadores; buscar no mercado e prover recursos didtico-pedaggicos (de educao alimentar) adequados
ao perfil da clientela.
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ESTRATGIAS DE EDUCAO ALIMENTAR
As estratgias de educao alimentar foram organizadas de maneira a proporcionar aoprofissional responsvel pelo planejamento e implantao dessas aes informaes bsicas para o
seu trabalho. Conforme o tipo de servio e a disponibilidade de recursos humanos e materiais, asaes devero ser adaptadas realidade da empresa. importante esclarecer que partimos doprincpio que, por menor que seja o tamanho da empresa ou por menos recursos que disponha,sempre ser possvel a ao educativa em alimentao.
A condio inicial para que um programa de educao alimentar tenha sucesso que aatividade de alimentao seja valorizada na empresa. Isso implica que os profissionais envolvidosatuem como agentes responsveis pela promoo sade e sejam reconhecidos como tal.
Do ponto de vista do nutricionista, esse reconhecimento tem incio com o resgate davalorizao da elaborao do cardpio. Juntamente com a preocupao de uma refeio balanceadadevem ser considerados os aspectos culturais, emocionais e de apresentao da refeio, aspectosestes fundamentais para a melhoria e o aprimoramento da qualidade de vida.
Apesar de esta afirmao fazer parte dos fundamentos da cincia da nutrio, no dia-a-dia
esses aspectos ficam secundrios em relao ao custo de administrao de pessoal, de controle deaquisio de mercadorias e outros. Assim, a refeio, como produto final, no resulta de forma plenana satisfao do usurio e no serve como meio de reconhecimento e respeito pelo servio.
Questes bsicas que devem ser observadas noplanejamento e desenvolvimento de estratgiasde educao alimentar
Alguns fatores dos locais de trabalho fazem com que a colaborao entre os educadores desade e nutrio e a equipe administrativa seja mutuamente benfica. Os locais de trabalho oferecema oportunidade de se alcanar um grande nmero de adultos com aes educativas. Tambmoferecem uma srie de facilidades para a mudana de comportamento. Adicionalmente, os altos
custos de assistncia mdica fazem com que as aes educativas sejam atraentes para os executivos.Ao planejar qualquer ao, fundamental que se conhea o pblico-alvo, isto , ter intimidade
com suas principais caractersticas enquanto indivduos e enquanto coletivo. As aes devem serdesenvolvidas buscando envolver os trabalhadores por um curto perodo de tempo, para que noprejudique a rotina de trabalho e com isso ser uma fonte de estresse e impedimento. As aes devemser incorporadas ao cotidiano da empresa (horrios de refeies, ponto de pauta de reunies dasdiferentes equipes). O pouco tempo disponvel para as aes educativas pode ser um n crtico seno houver um planejamento com metas de curto e mdio prazos com objetivos parciais que levem auma mudana de comportamento de longo prazo. A limitao do tempo pode ser ultrapassada peloplanejamento global das aes e um alerta para a necessidade de se estabelecerem objetivos parciaise metas de curto, mdio e longo prazos.
Toda ao de educao alimentar, por mais simples ou complexa que seja, pode seguir uma
receita bsica que facilite a elaborao de instrumentos educacionais e a avaliao da iniciativa.
Podemos resumir estas necessidades em cinco perguntas:
1. Quem o pblico-alvo da ao, quais so suas caractersticas e
seus problemas?
Diagnstico
2. O que se quer alterar, alcanar? Objetivos
3. Quais so os conhecimentos, informaes que se quer trabalhar
com o pblico-alvo?
Contedos
4. Quais so os melhores instrumentos, formas de se trabalhar os
contedos definidos? O que vivel de se utilizar?
Estratgias / Metodologia
5. O que se queria, o que foi alcanado? Avaliao
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Ao responder a estas perguntas, lembre-se que as pessoas no esto, inicialmente, motivadaspelos aspectos GERAIS do vnculo alimento-sade. Para mudar qualquer comportamento FUNDAMENTAL que se traduzam os benefcios de uma alimentao adequada para o cotidiano doseu pblico. Tenha sempre presente as seguintes dicas: transmita informaes traduzidas (o cientfico popularizado), exemplos que possam ser
reconhecidos no cotidiano do pblico;
saia dos benefcios genricos, seja especfico, traduza a sua alimentao adequada em reduode colesterol, peso, reduo da presso arterial, fim da priso de ventre, etc.;
a ordem : MOTIVE o seu pblico a aprender, experimentar, mudar; seja claro: o que eles ganham com o que voc est propondo, estabelea desafios, metas
atingveis; seja ousado! voc pode fazer muito mais do que um cartaz ou uma palestra sonolenta; seu pblico experiente, tem histrias para contar. No cometa o erro bsico de no prever
oportunidades para que ele compartilhe conhecimento e exponha suas opinies, dificuldades,conquistas;
adultos aprendem melhor quando tm oportunidade de fazer: desenvolva estratgias nas quaishaja formas de aprendizado ativo;
muda mais quem acredita que pode mudar. A ao de educao nutricional no , apenas, um
processo de transmisso de conhecimento tcnico (isso seria muito fcil!). O comportamentoalimentar composto por elementos subjetivos que envolvem a cultura, estados emocionais epsicolgicos, e o ambiente, etc. Considere esses aspectos no seu planejamento. Estimule a auto-estima e a autodeterminao do seu pblico.
Para o planejamento de suas aes, lembre-se do que funciona e do que no funciona emeducao nutricional:
O que funciona O que no funciona
Reconhecimento do valor e das razes dos
hbitos e cultura de cada indivduo.
Preconceito cultural. "Eu estou certa, eu sei,
assim deve ser".
Conhecimento detalhado da realidade da
comunidade a ser trabalhada.
Idias preconcebidas, "frmulas prontas".
Iniciar com objetivos e metas modestas,
conquistas palpveis de curto prazo.
Objetivos amplos, mal definidos e de longo
prazo.
Visibilidade e comunicao: pequenos sucessos
comemorados como grandes vitrias.
Postura policialesca e autoritria.
Aes incorporadas ao cotidiano, trabalho
constante, vivel e paulatino.
Necessidade de grandes mudanas nas rotinas de
trabalho e de vida.
Desenvolvimento de instrumentos e estratgias
educacionais dinmicas, atraentes, participativas,
ldicas, bem-humoradas.
Palestras montonas com cartazes com letras
pequenas e linguagem tcnica.
Para cada tipo de pblico, objetivos,
instrumentos e estratgias especficas,
Mensagens e estratgias massificadas.
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TIPOS DE SERVIOS DO PAT E A EDUCAO ALIMENTAR
Servios de administrao prpria
So os servios de alimentao realizados nas instalaes das empresas, cujos colaboradoresque trabalham na rea de alimentao fazem parte do quadro de funcionrios. A aquisio dosgneros e demais materiais realizada pelo departamento de compras. Dessa forma, a rea dealimentao passa a ser mais uma unidade dentro da empresa. Alm dos recursos descritos, pode-setambm estabelecer um trabalho integrado com o departamento mdico e de recursos humanos,tratando o Projeto de Educao Alimentar de uma maneira mais ampla: sade-alimentao-qualidadede vida.
Servios terceirizados
So os servios prestados por uma empresa a outra, em determinadas atividades, que noesto entre as atividades principais da contratante.
Esta tendncia atual de mercado ocorre devido necessidade de as empresas estaremdedicadas ao seu ramo de atividade.
Os servios de alimentao terceirizados podem ter as seguintes variaes:a contratante cede suas instalaes para a contratada administrar os servios, sendo quetodos os custos relativos produo de refeies, tanto diretos como indiretos, correropor conta da contratada;a contratante utiliza as instalaes da contratada para a produo e distribuio derefeies, e assim a produo e distribuio de refeies ocorrem nas instalaes dacontratada;
a contratante utiliza-se do servio de alimentao transportada, isto , a refeio feita numa
central de produo e distribuda nas reas designadas pela contratante.
Refeio-convnio
Como parte fundamental de uma estratgia de educao alimentar, as empresas de refeio-convnio devero estabelecer um sistema de avaliao e acompanhamento das condies sanitrias ede infra-estrutura dos estabelecimentos credenciados.
A implantao desse sistema implica a elaborao de um roteiro que aponte as condieshiginicas e sanitrias necessrias ao credenciamento do estabelecimento que sero monitoradasdurante o perodo de vigncia do convnio. Esse roteiro dever ser distribudo aos estabelecimentoscredenciados.
O roteiro de monitoramento das condies de infra-estrutura e sanitrias do estabelecimentodever ser elaborado, observando os seguintes aspectos:
condies do ambiente;instalaes e saneamento;equipamentos e utenslios;pessoal;armazenagem da matria- prima;mtodos de controle utilizados;controle de higiene e desinfeco;informao ao cliente.
Dever ser estabelecida a periodicidade com que essas condies sero avaliadas, tendo comoprazo mximo o intervalo de seis meses.
O sistema de acompanhamento faz parte da documentao de habilitao da empresa junto aoPAT.
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Plano de desenvolvimento de instrumentos de educao para os estabelecimentoscredenciados
A empresa dever preparar e distribuir periodicamente aos estabelecimentos credenciadosum livreto contendo sugestes de cardpio com a respectiva composio nutricional e oscuidados no preparo e conservao dos alimentos bsicos utilizados no cardpio. Este
material o ponto de partida para a ao educativa no estabelecimento comercial,auxiliando os responsveis e os manipuladores de alimentos na seleo de alimentos ecardpios saudveis que possam ser adequados ao universo de sua clientela;o material de divulgao da empresa, bem como aquele obrigatrio no reconhecimento doestabelecimento (selo de identificao, cartela de tquetes, mbiles, cartazes, galeteiros,porta-guardanapos, etc.), um dos veculos apropriados para a ao educativa emalimentao. Informaes sobre a alimentao balanceada, condies de conservao dosalimentos, alimentao adequada e preveno de doenas, condutas e estilo de vidasaudveis podem ser veiculadas com bastante sucesso nos estabelecimentos credenciados;esses contedos devem ser diversificados a cada perodo, de forma a manter a motivaodo cliente;os estabelecimentos podem ser incentivados a manter um canal de comunicao com seusclientes, por intermdio de caixas de sugestes. O conhecimento do pblico atendido noestabelecimento pode ser obtido com a circulao de um questionrio simples com aidentificao de quatro pontos bsicos: sexo, idade, tipo de atividade e prefernciasalimentares.
Cestas de alimentos
Caso a empresa opte pela distribuio de cestas de alimentos, deve, a cada ms, fornecer juntocom os gneros, informaes a respeito de alimentao adequada ao trabalhador, na forma de:
sugestes de cardpios;receitas;folhetos sobre temas especficos (controle de peso, colesterol, hipertenso e diabetes);alimentao balanceada.
Em quaisquer das formas de servios de alimentao, poderemos exercer a educao alimentar comoparte integrante das aes desenvolvidas.
As atividades desenvolvidas dentro do programa de educao alimentar sero iniciadascom o diagnstico feito pelo profissional nutricionista antes mesmo do incio do contrato, o qualir identificar o tipo de atividade exercida pelo cliente. Dessa forma ser definido o tipo dealimentao a ser oferecido.
No cardpio estabelecido, no s sero observados os aspectos nutricionais, mas, tambm, osaspectos culturais, regionais e de apresentao.
A educao alimentar se d durante todo o processo, desde a produo do alimento at a hora da sua
distribuio como uma orientao constante, no s em nvel de informao, mas, principalmente, de
conscientizao.
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RECURSOS MATERIAIS/AES PARA O PROCESSODE EDUCAO ALIMENTAR
Displays informativos dos grupos de alimentos em forma de pirmide;
folhetos distribudos periodicamente em forma de revista em quadrinhos, informandosobre os alimentos em vrias situaes (ex.: poca da seca maior ingesto de lquidos);fitas de vdeo a serem exibidas durante o perodo em que o trabalhador est fazendo suasrefeies;apresentao do prato com os componentes do dia, suas respectivas pores e valorescalricos;mensagens informativas e educativas em guardanapos e toalhas de bandejas descartveis;realizao da Semana da Alimentao e participao na Semana da CIPA, em que deveroser apresentados assuntos relacionados sade e alimentao;campanhas educativas;caixas de sugestes, em que o trabalhador poderia expressar suas dvidas, a seremesclarecidas por meio de informativo, exposto em lugar visvel de fcil acesso;visitas programadas rea de produo para que os trabalhadores conheam onde soproduzidas suas refeies.
Todos esses recursos devero considerar o pblico-alvo, observando-se os seguintes aspectos:linguagem apropriada para cada pblico;materiais informativos que integrem o trabalhador e a famlia;todo recurso utilizado para o projeto de educao alimentar dever apresentar um visualatrativo e objetivo.
SUGESTO DE QUESTIONRIO PARADIAGNSTICO DE SADE
1. Nome...................................................................... Idade .....................
2. Estado de nascimento.............................................3. H quantos anos mora na cidade............................
4. Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
5. Escolaridade: ( ) 1 grau ( ) 2 grau ( ) Superior
( ) Completo ( ) Incompleto
6. rea de trabalho na empresa:
( ) Produo, qual setor?.........................................................................
( ) Administrao
( ) Outra, qual? .......................................................................................
7. Como avalia o seu estado de sade atual?
( ) timo ( ) Bom ( ) Regular
( ) Ruim ( ) Pssimo
8. Como avalia seu peso atual?
( ) Normal ( ) Abaixo do normal
( ) Acima do normal
9. Qual o seu peso atual? ............................................kg
10. Qual a sua altura? .....................m ................ cm
11. Voc realiza algum tipo de atividade fsica? ( ) Sim ( ) No
a) Com que freqncia?
( ) Uma vez por ms ( ) Uma vez por semana
( ) Mais de duas vezes por semana
( ) Todos os dias
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b) Qual a durao da sua atividade fsica?
( ) At 10 minutos ( ) De 11 a 30 minutos
( ) De 31 a 60 minutos ( ) Mais de 1 hora
c) Qual a intensidade de sua atividade fsica?
( ) Leve ( ) Moderada ( ) Intensa
. Como o seu temperamento( ) Calmo ( ) Moderado ( ) Ansioso ( ) Agitado
13. Voc consome bebidas alcolicas?
( ) Nunca ( ) Nos finais de semana ( ) Todos os dias
14. Quantos cigarros voc fuma por dia?
( ) Nunca fumou ( ) Deixou de fumar ( ) At 10
( ) De 11 a 20 ( ) De 20 a 40
( ) Mais de 40
15. Assinale com um x se algum mdico j lhe disse que voc tem/teve as seguintes doenas:
Doena ou agravo Toma remdio para controlar Algum da famlia tem ou teve( ) Diabetes
( ) Hipertenso
( ) Derrame cerebral
( ) Infarto do miocrdio
( ) Angina
( ) Colesterol elevado
( ) Triglicrides elevados
. Normalmente quantas(os):
a) frutas voc come por dia?..................................................................Quais os tipos?.................................................................................. ;
b) pores de legumes voc come por dia?............................................
Quais os tipos?.................................................................................. ;
c) pores de verduras voc come por dia?...........................................
Quais os tipos?.................................................................................. ;
d) copos de leite voc bebe por dia? ......................................................
17. Voc prefere que os alimentos sejam?
( ) Cozidos ( ) Assados ( ) Fritos
18. Assinale sim ou no.
Voc adiciona sal ao seu prato: ( ) Sim ( ) No19. Na sua casa, para preparar os alimentos, normalmente utilizado
( ) leo vegetal ( ) Gordura vegetal
( ) Gordura animal
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COMPOSIO DO CARDPIO
55 a 60% de carboidrato;10 a 15% de protena;
25 a 30% de lipdeo.
Atividade leve
Caf da manh Almoo Jantar
Po - 1 unidade
Margarina - 2 colheres de
ch
Leite com caf - 1 copo
mdio
Acar - 2 colheres de ch Fruta - 1 unidade
Arroz - 1 espumadeira
Feijo - 1/2 concha
Carne, peixe, ave ou ovo - 1
poro
Vegetal A - 1 colher de
servir Vegetal B - 1 colher de
servir
Vegetal C, ou macarro, ou
farinha - 1 colher de servir
Doce - 1 unidade
Arroz - 1 espumadeira
Feijo - 1/2 concha
Carne, peixe, ave ou ovo - 1
poro
Vegetal A - 1 colher de
servir Vegetal B - 1 colher de
servir
Vegetal C, ou macarro, ou
farinha - 1 colher de servir
Fruta - 1 unidade
Atividade moderada
Caf da manh Almoo Jantar
Po - 1 1/2 unidade Margarina - 2 colheres de
ch
Leite com caf - 1 copo
grande
Acar - 2 colheres de ch
Fruta - 1 unidade
Arroz - 1 1/2 espumadeira Feijo - 1 concha
Carne, peixe, ave ou ovo - 1
poro
Vegetal A - 1 colher de
servir
Vegetal B - 1 colher de
servir
Vegetal C, ou macarro, ou
farinha - 1 colher de servir
Doce - 1 unidade
Arroz - 1 1/2 espumadeira Feijo - 1 concha
Carne, peixe, ave ou ovo - 1
poro
Vegetal A - 1 colher de
servir
Vegetal B - 1 colher de
servir
Vegetal C, ou macarro, ou
farinha - 1 colher de servir
Fruta - 1 unidade
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Atividade intensa
Caf da manh Almoo Jantar
Po - 2 unidades
Margarina - 3 colheres de
ch
Leite com caf - 1 copo
grande
Acar - 2 colheres de ch
Fruta - 1 unidade
Arroz - 2 espumadeiras
Feijo - 1 1/2 concha
Carne, peixe, ave ou ovo - 1
1/2 poro
Vegetal A - 1 colher de
servir
Vegetal B - 1 1/2 colher de
servir
Vegetal C, ou macarro, ou
farinha - 1 colher de servir
Doce - 1 unidade
Arroz - 2 espumadeiras
Feijo - 1 1/2 concha
Carne, peixe, ave ou ovo - 1
1/2 poro
Vegetal A - 1 colher de
servir
Vegetal B - 1/2 colher de
servir
Vegetal C, ou macarro, ou
farinha - 1 colher de servir
Fruta - 1 unidade
DESCRIO DE ATIVIDADES
1. Leve: sentar, estar parado em p motorista, trabalhador de laboratrio, pintor,datilgrafo/digitador, professor, profissionais liberais, vendedor, dona-de-casa comeletrodomsticos, bancrio, manobrista, eletricista, cozinheiro, telefonista, administrativo,supervisor, balconista e estudante.
2. Moderada: caminhar em superfcie plana carregando peso carpinteiro, faxineira, auxiliar deservios, auxiliar de cozinha, dona-de-casa sem eletrodomstico, etc.
3. Intensa: caminhar, subir carregando peso agricultor no-mecanizado, operrios da
construo civil (ferreiro, pedreiro, servente,...), metalrgicos, soldados em atividade e atletas.
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FICHA DE DIAGNSTICOVIDE FORMULRIO DE SUGESTO DE QUESTIONRIO PARADIAGNSTICO DE SADE.
VEGETAIS A
Abobrinha, acelga, agrio, aipo, alface, almeiro, aspargo,
berinjela, bertalha, brcolis, broto de bambu, caruru,
chicria, cebola, coentro, cebolinha, hortel, jil, maxixe,
palmito pepino, pimento, rabanete, repolho, salsa, taiobae tomate.
VEGETAIS BAbbora ou jerimum, beterraba, cenoura, chuchu, ervilha
verde, nabo, quiabo e vagem.
VEGETAIS CAipim, batata, batata-baroa, batata-doce, car, inhame,
mandioca, milho verde.
FRUTAS A
Abacaxi, abiu, ara, aa, buriti, caj, caju, carambola,
goiaba, jaca, groselha, jambo, laranja, lima, limo,
maracuj, melancia, melo, morango, pssego, pitanga,
rom, tangerina, umbu.
FRUTAS B
Ameixa, amora, banana, caqui, cereja, condessa, cupuau,
damasco, figo, framboesa, fruta-de-conde, fruta-po,
graviola, ing, jamelo, ma, mamo, manga, marmelo,
nspera, pra,
sapoti e uva.
CARNES Aves, bovina, moluscos, peixes e vsceras.
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DICAS PARA AS DOENAS CRNICASNO-TRANSMISSVEIS
OBESIDADEOrientaes alimentares
Evite:
alimentos gordurosos em excesso (maionese, margarina, carnes gordurosas, frituras, cremede leite, chocolate);alimentos industrializados (salsicha, presunto, salame, refrigerante);doces e massas;beliscar entre as refeies;bebida alcolica.
Prefira:
frutas frescas;carnes magras grelhadas, cozidas ou assadas;verduras cruas.
PRESSO ALTA
Orientaes alimentares
Evite:
consumo excessivo de sal de cozinha;
salsicha, presunto, salame, mortadela, lingia, queijos, conservas, enlatados, defumados,molhos prontos;refrigerantes e bebidas alcolicas;excesso de produtos dietticos base de ciclamato de sdio e sacarina;consumo excessivo de aipo, agrio, beterraba, banana, espinafre;
produtos preparados com fermento qumico.
refira:
legumes, frutas e verduras frescas;carnes magras;alimentos ricos em fibra.
No se esquea
Controle o estresse e faa exerccio fsico diariamente.
PRISO DE VENTRE
Orientaes alimentares
Evite:
mandioca, inhame, batatas em geral, car, cenoura cozida;
banana, ma;sucos de limo, goiaba, caju;
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maisena, pes, macarro, farinha de mandioca, polvilho.
Prefira:
aumentar a ingesto de lquidos;vegetais folhosos, abbora, beterraba, abobrinha, vagem;
laranja, mamo, abacaxi, melancia, pra, pocan, kiwi, ameixa, melo;alimentos integrais (aveia, centeio, cevada, arroz integral, granola).
No se esquea
A prtica de atividade fsica de grande importncia para o bom funcionamento intestinal.Consumir, no mnimo, 3 litros de gua por dia.
IABETES
Orientaes alimentares
Evite: excesso de peso;doces, massas, alimentos gordurosos, frituras, chocolates;adoar os alimentos com acar;refrigerantes e bebidas alcolicas;uso abusivo de alimentos dietticos.
Prefira:
frutas e verduras frescas;alimentos ricos em fibra;aumentar a freqncia das refeies (5 vezes ao dia) com menor volume.
No se esquea
Verifique sempre a composio do produto em sua embalagem.
Pratique exerccio fsico regularmente.
COLESTEROL ALTO
Orientaes alimentares
Evite:
gorduras de origem animal;carnes gordurosas;salsicha, presunto, salame, mortadela, lingia, bacon, toucinho;refrigerantes e bebidas alcolicas;consumo de ovos acima de 3 unidades por semana;maionese, creme de leite, requeijo;tortas e bolos;vsceras (fgado, rim, corao).
Prefira:
carnes magras, peixes e aves, grelhados, cozidos ou assados;retirar pele de aves;
queijos brancos em lugar de queijos gordurosos;iogurtes e leites desnatados no lugar de laticnios integrais;
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8/14/2019 Orientao da Educao Alimentar
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leos vegetais (oliva, canola, milho, soja) na preparao dos alimentos.
No se esquea
Beba bastante gua entre as refeies.
Pratique atividade fsica regularmente.