Oriente Médio - Professor Bruno | Textos, imagens e ... · Os povos do Oriente Médio são...

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ORIENTE MÉDIO

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ORIENTE MÉDIO

• Está localizado entre Europa, África e Ásia.

Posição Geopolítica Estratégica

• O Oriente Médio possui grandes reservas petrolíferasPetróleo

• O clima áriido é predominante, tornando a água um recurso raro.

Escassez de Água

• Possuem vários locais sagrados para critãos, judeus e islâmicos.

Origem das principais religiões

monoteístas

Foi colonizado por países

europeus, que dividiram o

território de acordo com

seus interesses.

•Exploração do petróleo por

empresas estrangeiras (EUA

e RU)

•Intervenção dos EUA na

política desses países

•Disputas territorias.

•Desenvolviemnto de

cidades próximas aos rios e

fontes de água

•Conflitos étnicos e

religiosos.

•Divisão do território

segundo religião – a cidade

de Jerusalém

PORTANTO...

O Oriente Médio é uma região construída por

múltiplas civilizações e culturas, portanto, que

hoje atrai o interesse das principais potências

mundiais.

É uma região de conflitos, tanto de interesses

econômicos e políticos, quanto religiosos.

CONFLITOS ISRAEL – PALESTINA/ÁRABES Acões israelenses:

Guerra de Suez: Israel juntou-se a França e Inglaterra

contra a nacionalização do canal de Suez pelo Egípcios.

Guerra dos Seis Dias: surgiu a partir da repressão dos

israelenses e resistência dos palestinos. Israelenses,

apoiados pels EUA, ampliaram seu território, incorporando

a Faixa de Gaza e o Sinai (Egito), a Cisjoprdânia

(palestinos), o setor oriental de Jerusalém (Jordânia) e as

colinas de Golã (Síria). Esses países entraram em guerra

com Israel, apoiados pela URSS.

Guerra do Yom Kipur: Síria e Egito atacaram Israel que

responderam aos ataques. Cessar-Fogo não implicou na

devolução dos territórios.

CONFLITOS ISRAEL – PALESTINA/ÁRABES

Ações Palestinas:

Intifadas: termo que significa revolta, é caracterizada por ser um

movimento civil.

1ª Intifada: Revolta popular que iniciou-se em 1987 ao norte

da Faixa de Gaza, terminando com um tratado de paz em

1991. Tem o apelido de Guerra das Pedras.

2ª Intifada: marcada por milícias (grupos paramilitares) como

o Hamas e o Fatah. Após atentados suicidas, o governo de

Israel atacou a casa do líder palestino Yasser Arafat. Esse

ciclo de revoltas palestinas e ataques israelenses continua até

hoje, com alguns curtos acordos de paz.

O QUE OCORRE HOJE NAS ÁREAS DE

DISPUTAS PALESTINA X ISRAEL

Israel invadiu, como vimos, áreas destinadas aos

palestinos.

Para isso, colocou colonos nessas áreas para

ocupá-las.

Com os atentados palestinos e conflitos, Israel,

alegando medidas de segurança, transformou

áreas próximas às fronteiras em áreas de

segurança. Nesse processo, promovem a

destruição de assentamentos palestinos

IRÃ

Teocracia: poder religioso e Estado estão juntos:

Aiatolá: Chefe religioso

As leis estão relacionadas com as doutrinas da

religião islâmica.

Não há Estado Laico, ou seja, Estado separado de

religião.

IRÃ -IRAQUE

Os povos do Oriente Médio são divididos em sunitas e xiitas

Que vem da divisão de seguidores após a morte de Maomé. Alguns, os sunitas queriam o poder político religioso nas mãos dos chefes islâmicos e xiitas queriam nas mãos de descendentes de Maomé. Gerando divergências políticas.

No Irã temos o xiita Khomeini com posições anti-ocidente

no Iraque temos Saddam Hussein inicialmente com o apoio dos EUA

O conflito entre Irã e Iraque levou a população iraniana a resistir bravamente. Essa guerra comprometeu o petróleo colocando medo nas grandes potências que pedem o fim da guerra.

IRÃ X EUA

O Irã, assumiu uma posição, desde sua revolução,

contra os EUA e a ação das empresas

estadunidenses em seu território.

Hoje é presidido por Mahmoud Ahmadinejad, que

possui um discurso extremado contra Israel e

contra os EUA.

O mundo

O “NOVO” ORIENTE MÉDIO

O Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), composto por Bahrain, Kuwait, Omã, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes, arrecadou nos últimos cinco anos mais de 1,5 trilhões de dólares exportando petróleo.

São bilhões de dólares mais do que as exportações somadas de Brasil, Índia, Polônia e Turquia no mesmo período. Este dinheiro está criando um novo Oriente Médio, em tese mais moderno. Os níveis de corrupção estão baixando, o dinheiro que ia parar em bancos suíços está em grande parte sendo investido na região. Alguns governos estão aproveitando para investir em novos setores, preparando-se para um mundo além-petróleo.

O “NOVO” ORIENTE MÉDIO - II

A estrela deste novo Oriente Médio é Dubai, um dos Emirados Árabes Unidos. Está se transformando num centro regional de turismo, num centro universitário de elite e num centro midiático.

Os negócios vão além. A Emirates Airline será a maior companhia aérea do mundo ainda nesta primeira década do século.

O dinheiro escorre: investimentos externos de empresas do CCG vão do Paquistão ao Marrocos, espalhando-se pela Ásia Central e África. Estão investindo na China, aproveitando as privatizações. E financiam a dívida externa norte-americana, junto com China e Japão.

A PRIMAVERA ÁRABE

A PRIMAVERA ÁRABE

Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano, desempregado, ateou fogo ao próprio corpo como manifestação contra as condições de vida no país. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou com a própria morte, seria o pontapé inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera Árabe. Protestos se espalharam pela Tunísia, levando o presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali estava no poder desde novembro de 1987.

Inspirados no "sucesso" dos protestos na Tunísia, os egípcios foram às ruas. A saída do presidente Hosni Mubarak, que estava no poder havia 30 anos, demoraria um pouco mais. Enfraquecido, ele renunciou dezoito dias depois do início das manifestações populares, concentradas na praça Tahrir (ou praça da Libertação, em árabe), no Cairo, a capital do Egito. Mais tarde, Mubarak seria internado e, mesmo em uma cama hospitalar, seria levado a julgamento.

A Tunísia e o Egito foram às urnas já no primeiro ano da Primavera Árabe. Nos dois países, partidos islâmicos saíram na frente. A Tunísia elegeu, em eleições muito disputadas, o Ennahda. No Egito, a Irmandade Muçulmana despontou como favorito nas apurações iniciais do pleito parlamentar.

A Líbia demorou bem mais até derrubar o coronel Muamar Kadafi, o ditador que estava havia mais tempo no poder na região: 42 anos, desde 1969. O país se envolveu em uma violenta guerra civil, com rebeldes avançando lentamente sobre as cidades ainda dominadas pelo regime de Kadafi. Trípoli, a capital, caiu em agosto. Dois meses depois, o caricato ditador seria capturado e morto em um buraco de esgoto em Sirte, sua cidade natal.

O último ditador a cair foi Ali Abdullah Saleh, presidente do Iêmen. Meses depois de ficar gravemente ferido em um atentado contra a mesquita do palácio presidencial em Sanaa, Saleh assinou um acordo para deixar o poder. O vice-presidente, Abd RabbuhMansur al-Radi, anunciou então um governo de reconciliação nacional. A saída negociada de Saleh foi também fruto de pressão popular.

PRIMAVERA ÁRABE

Resumindo:

Os países árabes do norte da África e do Oriente

Médio vivem sob ditaduras;

A primavera árabe é caracterizada pela “explosão” de

movimentos por democracia em vários países árabes,

como Tunísia, Egito, Líbia e Iêmen.

Esses movimentos tiveram como resultado a

derrubada dos governos ditatoriais e a realização de

eleições. Em geral, os novos governos foram apoiados

por grupos e/ou partidos islâmicos, o que pode trazer

a idéia de formação de novas “Teocracias” no poder.

QUESTÕES