Os 10 pontos mais frequentes da prova de Português da FGV

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Os 10 pontos mais frequentes da prova de Português da FGV -Parte 2 Amigos, finalmente terminei de resolver todas as provas que a FGV já fez, com um certo atraso graças ao concurso do TSE que me deixou louco, segue abaixo os bizus sobre os 4 campeões os quais eu havia prometido. 4-Reescritura de frases: A FGV divide esse tópico em 3: Conjunções, Pontuação e Semântica, todos são faceis e se repetiram em várias provas nos ultimos 4 anos. Conjunções: A FGV não cobra a classificação das conjunções, ela cobra bastante a significação contextual delas, suas questões sobre isso se resumem a substituir uma conjunção por outra e perguntar se houve alteração semântica, ou então disponibiliza uma lista de conjunções e pergunta qual dela não se adequa ao contexto sob pena de alteração do sentido do texto. Uma coisa interessante é a obesessão da FGV com a conjunção Não obstante, ela já caiu em nada menos que 5 provas da FGV no passado, portanto não vá errar ,em? Pontuação: A primeira vista é a coisa mais dificil nas provas da FGV, na minha opnião, mas felizmente essas questões se repetem tanto que acabam ficando manjadas, basicamente são 2 tipos de questão: —Que cobra conhecimento sobre o uso de travessões e virgulas: Pra começar, se você ainda não sabe, as seguintes construções são possiveis: Ignore as aspas. "—," "!—," , é importante alertá-los disso pois vem caindo frequentemente em provas da FGV e muita gente vêm errando, é possivel, sim, utilizar travessão + virgula e , até mesmo, exclamação ou interrogação + travessão + virgula. O interessante é que até 2010 a FGV apenas cobrava do candidato o conhecimento sobre isso, mas nas ultimas provas o nivel subiu um pouco, agora ela está fazendo peguinhas, colocando esta construção no meio de um sujeito ou de oração subjetiva que — como vocês sabem— não se separa por virgulas. Vejam a prova para analista do TSE, a questão 10 cobra exatamente isso.

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Os 10 pontos mais frequentes da prova de Português da FGV -Parte 2 Amigos, finalmente terminei de resolver todas as provas que a FGV já fez, com um certo atraso graças ao concurso do TSE que me deixou louco, segue abaixo os bizus sobre os 4 campeões os quais eu havia prometido.

4-Reescritura de frases: A FGV divide esse tópico em 3: Conjunções, Pontuação e Semântica, todos são faceis e se repetiram em várias provas nos ultimos 4 anos.

Conjunções: A FGV não cobra a classificação das conjunções, ela cobra bastante a significação contextual delas, suas questões sobre isso se resumem a substituir uma conjunção por outra e perguntar se houve alteração semântica, ou então disponibiliza uma lista de conjunções e pergunta qual dela não se adequa ao contexto sob pena de alteração do sentido do texto.

Uma coisa interessante é a obesessão da FGV com a conjunção Não obstante, ela já caiu em nada menos que 5 provas da FGV no passado, portanto não vá errar ,em?

Pontuação: A primeira vista é a coisa mais dificil nas provas da FGV, na minha opnião, mas felizmente essas questões se repetem tanto que acabam ficando manjadas, basicamente são 2 tipos de questão:

—Que cobra conhecimento sobre o uso de travessões e virgulas:Pra começar, se você ainda não sabe, as seguintes construções são possiveis: Ignore as aspas.

"—," "!—," , é importante alertá-los disso pois vem caindo frequentemente em provas da FGV e muita gente vêm errando, é possivel, sim, utilizar travessão + virgula e , até mesmo, exclamação ou interrogação + travessão + virgula.O interessante é que até 2010 a FGV apenas cobrava do candidato o conhecimento sobre isso, mas nas ultimas provas o nivel subiu um pouco, agora ela está fazendo peguinhas, colocando esta construção no meio de um sujeito ou de oração subjetiva que — como vocês sabem— não se separa por virgulas.Vejam a prova para analista do TSE, a questão 10 cobra exatamente isso.

—Que cobra conhecimento sobre o uso de conjunção aditiva apos a virgula:Barbadinha essa, basta saber que é possivel utilizar sim a conjunção aditiva "e" apos a virgula, desde que o sujeito seja outro. Já caiu em cerca de 5 provas da FGV sem inovações, cobrando exatamente a mesma coisa.

Semantica: Não tem muito o que falar, a FGV te mosta uma frase e depois pede para que você aponte a alternativa que altera o sentido, ou a que não altera o sentido, basta ler com atenção.

O problema: É o tempo que você não tem, essas questões de reescritura de frases geralmente tomam um tempo precioso, portanto se você perder muito tempo em outras partes da prova pode acabar ficando sem tempo para resolvê-las com a devida atenção.

3-Referência textual : Alguma examinador da FGV deve ter feito pós-graduação

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nessa matéria, é impressionante como sempre cai nos exames, tenho algumas dicas para vocês:-Anáfora ocorre quando o elemento remete a algo que já foi expresso no texto, Catáfora ocorre quando o elemento anuncia algo que ainda vai vir e Deixis remete a algo metatextual, subentendido, que esta fora do texto.-Já caiu em prova da FGV: Quando a referência for a uma imagem ou charge ,esteja ela antes ou depois do elemento, é deixis.

-As vezes, e a FGV já cobrou, os pronomes esse, este (...) podem significar apenas posição, sem fazer qualquer tipo de referência textual, neste caso o pronome não será nem anáforico, nem catafórico nem deitico, fique esperto com isso!

2-Tipologia textual: As chances de você fazer uma prova da FGV e não encontrar uma questão cobrando conhecimentos de tipologia textual são mínimas, ela sempre cobra e, muitas vezes, me indigna!Algumas coisas são bastante comuns e fáceis como as questões que perguntam se o texto é narrativo , dissertativo— geralmente é dissertativo —, entre outras coisas , a parte dificil é quando a fundação pergunta sobre o tom do texto, se é professoral, aconselhador, conclamador... dificil pois isso é altamente subjetivo, o candidato tem que, praticamente, ler a mente do examinador para acertar a questão.

Algumas vezes a FGV também pergunta sobre os elementos argumentativos do texto, se utiliza dados estatísticos, remissões, dados históricos, isso tudo é bem fácil de detectar, o problema que pode te prejudicar é o tempo que você vai gastar para resolver uma questão como essa.

1-Interpretação de textos: Toda prova da FGV cai várias questões de interpretação de textos, e, na minha opnião, todas muito subjetivas.Não há muito o que falar sobre esse tópico do nosso edital, apenas sobre seus périgos, o candidato não pode perder muito tempo em questões como essa, se elas são subjetivas, são subjetivas pra todo mundo, leia o texto e marque a questão mais lôgica.

Dicas finais:

-Por questões de agilidade, enumere os paragrafos, quando uma questão te perguntar algo que necessite transitar entre eles, esse hábito lhe renderá bons segundos que serão utilizados em outra parte da prova.

-A principio não leia o texto que acompanha o enunciado da questão, apenas se ele for necessário para a resolução, a FGV costuma colocar textos que nada auxiliam o candidato, apenas com o intuito de cansá-los.

Um exemplo clássico disso é o qual a banca lança mão de um periodo enorme e diz: "No periodo o fenômeno da cráse foi utilizado corretamente, selecione a alternativa em que isso não tenha ocorrido."Ler o texto não te ajudará a resolver a questão, ele, na verdade, está alí para te atrapalhar.

-Se estiver dificil descobrir a função sintática de um termo, reescreva a fráse de

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forma que se torne mais fácil fazer isso, é como abstrair uma questão raciocínio lôgico, as vezes uma questão RL parece impossivel até vir alguem e fazer um truque besta com quadradinhos, na prova de português isso também funciona, reescreva frases para a ordem direta, transforme voz passiva sintética em analítica, faça o que for preciso para tornar a fráse mais clara, muitas vezes você vai perceber que isso lhe poupará tempo, em vez de tomar.

Bom, é isso amigos, espero que tenham gostado, domingo faremos uma grande prova e seremos companheiros de trabalho no Senado.

Não se esqueçam de comentar

Só acrescentaria a dica pra ficar MUITO esperto com a diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal, a FGV simplesmente AMA isso.Ahhh, tbm recomendo especial atenção com o predicativo do objeto, é coisa simples, basta ler e reler umas dezenas de vezes os verbos e situações em q ele - predicativo do obj. - pode ocorrer!