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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

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2014

Solmara Castello Branco de Oliveira.

PDE 2014

Escola, Educação Física e Laban: uma tríade possível no ensino das danças

urbanas.

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Unidade Didática – Solmara Castello B. de Oliveira/PDE 2014 Página 2

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA – PDE 2014

Título: Escola, Educação Física e Laban: uma tríade possível no ensino das danças urbanas.

Autor: Solmara Castello Branco de Oliveira.

Disciplina/Área: Educação Física

Escola de Implementação do Projeto

Colégio Estadual Pedro II – E.F.M. e Profissionalizante.

Município da escola: Umuarama

N. R. E.: Umuarama

Orientador: Eliane Josefa Barbosa dos Reis

Instituição de Ensino Superior:

UNESPAR – Universidade Estadual do Paraná Campus de Paranavaí

Relação Interdisciplinar: Sociologia e História.

Resumo:

Pensar em uma proposta que consiga efetivar a pratica da dança nas aulas de Educação Física dentro dos espaços escolares é um exercício que requer constante discussão e reflexão acerca de possíveis metodologias e caminhos a serem seguidos nos planejamentos escolares. A pesquisa corporal proporcionada pela teoria de Laban faz com que o aluno perceba em seu corpo possibilidades de criação de movimento, trazendo para o centro do processo ensino-aprendizagem suas influencias e conhecimentos prévios acerca dessa pratica. As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná da disciplina de Educação Física, prevê como um dos conteúdos estruturantes da disciplina a Dança, sendo elencada no ensino médio a dança de rua como um dos conteúdos básico a ser trabalhado com alunos nessa faixa etária escolar. (PARANÁ, 2008). O presente projeto tem como objetivo geral proporcionar aos alunos do 2º ano do ensino médio do Colégio Estadual Pedro II do município de Umuarama a oportunidade de vivenciar uma experiência de Dança Educativa Moderna na perspectiva da teoria de Laban, percebendo-a como uma metodologia na aprendizagem das danças

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNESPAR -UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ

CAMPUS DE PARANAVAÍ

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urbanas. Elenca como objetivos específicos, oferecer condições de percepções corporais dos fatores do movimento: espaço, tempo, peso e fluência, bem como as ações básicas, presentes na teoria de Laban; estabelecer subsídios para uma construção coreográfica da dança dentro do Hip Hop; proporcionar a reflexão sobre o corpo dentro do movimento Hip Hop e suas relações sociais.

Palavras-chave: Educação Física; educação; dança; Laban; Hip Hop.

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público: Alunos do Ensino Médio.

Esta produção Didático-Pedagógica faz parte do Projeto de Intervenção

Pedagógica, no qual o propósito será refletir a relação entre teoria e metodologia da

dança nas aulas de Educação Física.

As Diretrizes Curriculares do Paraná, da disciplina de Educação Física,

propõe o conteúdo dança, como um dos conteúdos que venham a estruturar essa

disciplina dentro da escola. Apresenta de maneira espiralada o seu ensino, desde o

6º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio. (PARANÁ, 2008)

Porém, ainda hoje, quando falamos de dança no contexto escolar,

encontramos um conteúdo rotulado e acompanhado de vários pré-conceitos trazidos

ao longo de sua construção histórica e social.

Mesmo quando a dança acontece na escola, ela é realizada de maneira

descontextualizada e sem uma previa organização de suas praticas corporais de tal

maneira que a aquisição desse conhecimento, em especial nas aulas de Educação

Física (EF), não é percebida de maneira mais efetiva e significativa entre os atores

envolvidos nesse processo de ensino-aprendizagem.

“A dança na escola precisa deixar de ser um “conteúdo fantasma” (grifo da

autora) que só aparece em datas comemorativas, e passar a ser uma proposta

APRESENTAÇÃO

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pedagógica, (...) para a contribuição da formação integral dos nossos alunos.”

(VERDERI, 2000, p.33).

Em seu artigo Gariba (2005, s/p) afirma ser importante ressaltar que “a

prática da dança nas aulas de Educação Física ainda se realizam de forma muito

restrita [...] tanto o professor de Educação Física como os Pedagogos vêm

trabalhando com a dança sem ter uma contextualização para isto.” Já Vargas (2003,

p.9) credita essa falta “ao despreparo na formação” desses profissionais. Apesar da

literatura, muitas vezes levar essa discussão para questões pertinentes a formação

dos professores presentes nos espaços escolares, esse não será o foco dessa

pesquisa.

Percebemos que ainda existem alunos que não se percebem enquanto

corpos dançantes. Que não conseguem desconstruir os rótulos e barreiras culturais

e sociais ainda presentes nesse conteúdo no contexto escolar.

O presente material didático busca oferecer subsídios metodológicos e

pedagógicos para que os alunos do 2º ano do ensino médio do Colégio Estadual

Pedro II do município de Umuarama possam vivenciar uma experiência de Dança

Educativa Moderna na perspectiva da teoria de Laban (1978), percebendo-a como

uma metodologia na aprendizagem das danças urbanas. Que esse mesmo aluno

também possa adquirir novas percepções corporais dos fatores do movimento:

espaço, tempo, peso e fluência, bem como as ações básicas, presentes na teoria de

Laban, estabelecendo subsídios para uma construção coreográfica da dança dentro

do Hip Hop, refletindo sobre o corpo dentro deste movimento e suas relações

sociais.

Essa unidade didática é destinada a todos os professores que queiram

pensar uma metodologia possível de desenvolvimento da dança nas aulas de

Educação Física. Ela será divida em três partes.

Na primeira parte traremos um entendimento acerca da teoria de Rudolf

Laban. Em seguida buscaremos refletir sobre a dança na cultura hip hop, e

finalizaremos traçando uma relação de diálogo entre a cultura Hip Hop e a proposta

de movimento corporal trazida por Laban na Dança Educativa Moderna.

No link abaixo você poderá ter acesso ao livro digitalizado: Reflexões sobre

Laban, o mestre do movimento. Organizado por Maria Mommensohn e Paulo

Petrella.

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http://www.helenakatz.pro.br/midia/helenakatz101318520353.pdf. acesso 30 set

2014. Nesse livro o professor terá um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido por

Rudolf Laban, na visão de vários autores.

1- Laban e sua proposta dançante.

Texto de Apoio 1: A Dança na Educação, de Maristela Moura e Silva. Disponível em:

http://www.revistamineiradeefi.ufv.br/artigos/arquivos/b726078275c7754933de39eeff

9ebee9.pdf Acesso em: 28 out. 2014. Esse texto irá ajudar o professor a construir

seu material de apresentação e de slides para suas aulas.

Figura 1 – Projeção Fonte: PIXABAY, 2014

Vídeo – Laban parte 1 Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dqvt-

va1Emg Acesso 20 set. 2014.

Esse vídeo informa questões históricas sobre Laban e sua construção dentro da

dança mundial. Esse vídeo o professor poderá utilizar como material de apoio em

suas aulas.

Atividade 1

Durante uma semana, observe as diferentes expressões corporais das

pessoas em sua escola durante o intervalo.

Apresente os movimentos observados a seus colegas e junto com eles,

tente colocar ritmo em alguns desses movimentos.

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1.1. As ações básicas e os Temas do movimento de Laban.

Vídeo: Laban parte 2 disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=Sb46n5mLrzs Acesso 20 set. 2014.

O vídeo trás informações sobre os elementos e os temas do movimento descrito por

Laban. Esse vídeo o professor poderá utilizar como material de apoio em suas

aulas.

Texto de Apoio 2: O texto abaixo é um recorte das paginas 6 á 8 do artigo A

Análise Laban do Movimento Aplicada ao Ballet Clássico, de Eliana Branco Malanga

Atividade 2

Formar colunas de 6 ou 7 alunos onde os mesmos realizarão a técnica da

centopéia. Essa técnica consiste, em um fila, onde o primeiro aluno comanda

os movimentos dentro do ritmo de uma música, e os demais seguem logo

atrás em fila copiando esses movimentos. Ao sinal do professor o aluno que

era o primeiro deverá se dirigir para o final da fila e o próximo aluno deverá

dar sequencia a atividade. Devem ser repetido por todos.

Atividade 3

Casa de espelhos. Os alunos deverão formar um grande círculo, Um aluno fica

dentro do círculo e realiza movimentos articulares livremente que devem ser

repetido por todos. Depois troca a função.

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e Iura Breyner Botelho. Acesse o texto na integra no link:

http://fpa.art.br/fparevista/ojs/index.php/00001/article/view/28. Acesso dia 01 out

2014. Esse recorte o professor poderá utilizar com os alunos em uma leitura

dinâmica, ou transformá-lo em apresentações de slides.

Ação Esforço e Qualidade de Movimento

Ação é uma sequência de movimentos cuja qualidade se traduz num

determinado esforço gerado por uma atitude interna daquele que se move; o

agente (RANGEL, 2003). A ação corporal, segundo Laban, compreende um

envolvimento total da pessoa. A ação física, por sua vez, compreende apenas o

envolvimento de uma função mecânica.

Atitude, Esforço e Movimento ocorrem simultaneamente numa ação. A

atitude corporal do agente engloba os seus aspectos intelectuais, espirituais,

emocionais e físicos. Laban concebe o corpo como uma totalidade complexa.

Ação básica de esforço é aquela na qual fica evidente uma atitude do

agente perante três dos fatores de movimento: espaço, peso e tempo. A

produção dessa ação se dá na ordenação entre as possíveis combinações e

integração harmoniosa das qualidades de esforço impressas ao movimento. O

fator Fluência não é condicionante para a ação básica, pois a ação acontece

independentemente da qualidade deste fator (RANGEL, 2003).

São oito as ações básicas geradas pela combinação entre as qualidades

dos três fatores: torcer, pressionar, sacudir, cortar, socar, flutuar, deslizar e

pontuar

Torcer combina Peso firme, Espaço indireto/flexível e Tempo sustentado/lento.

Pressionar combina Peso firme, Espaço direto e Tempo sustentado/lento.

Sacudir combina Peso leve, Espaço indireto/flexível e Tempo súbito/rápido.

Talhar combina Peso firme, Espaço indireto/flexível e Tempo súbito/rápido

Flutuar combina Peso leve, Espaço indireto/flexível e Tempo sustentado/lento.

Deslizar combina Peso leve, Espaço direto e Tempo sustentado/lento.

Socar combina Peso firme, Espaço direto e Tempo súbito/rápido.

Pontuar combina Peso leve, Espaço direto e Tempo súbito/rápido.

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São quatro os fatores que imprimem qualidades específicas ao

movimento: Fluência, Espaço, Peso e Tempo. O fator Fluência é o primeiro

elemento a firmar-se na pessoa assim que nasce. Ele responde pela sua unidade

corpóreo-anímica-espiritual, sendo sua tarefa principal a integração de todos

esses aspectos e sua atitude característica a precisão do movimento. As

qualidades de movimento sobre as quais ele transita são duas opostas: livre e

controlada.

O fator Espaço é o segundo elemento a firmar-se e responde pela boa

comunicação do agente sendo esta a sua principal tarefa. Sua atitude é a

atenção ou o foco do movimento. As qualidades de movimento sobre as quais

transita são: foco direto/unifoco e foco flexível/multifoco.

O terceiro elemento no desenvolvimento da pessoa é o Peso. Sua

tarefa: a assertividade; sua atitude: a intenção do movimento. Responde pelo

delineamento da personalidade e do modo de ser e mover da pessoa. Suas

qualidades transitam entre a leve/fraca e a firme/forte.

Por último o fator Tempo: é o quarto a firmar-se na pessoa tendo como

qualidades específicas a de movimento súbito/ de tempo rápido e sustentado/ de

tempo lento. Responde pela operabilidade do movimento ou da ação; esta é a

sua tarefa principal. Sua atitude: a decisão no modo de execução do movimento.

Segundo Soraia Silva (1994) a precisão, a atenção, a intenção e a

decisão são estágios de preparação interior de uma ação corporal. A

manifestação dessa ação só ocorre quando o esforço é motivado de dentro para

fora. Nesse caso, ele se expressa concretamente no movimento do corpo

(SILVA, 1994).

Se a combinação desses fatores dá origem ao repertório individual de movimento

numa pessoa, podendo a sua personalidade ser analisada e aperfeiçoada por

esse método, não se poderá conhecer aprofundar e aperfeiçoar através dele uma

linguagem artística tão desenvolvida como a do ballet, construída através de

cinco séculos de cultura humana?

[...] O movimento visto por Laban configura-se como uma arquitetura

viva. Ele se dá no espaço, cria formas, estabelece caminhos e muda as relações

e os lugares (SILVA, 1994). É preciso, portanto, delinear os limites deste espaço

ou ao menos as direções nele apontadas, para que o movimento se defina desta

ou daquela forma concreta.

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A Corêutica faz esse trabalho, lidando com os princípios de orientação

espacial, por meio dos quais, pode-se analisar e descrever o movimento

humano (SILVA, 1994). Quando se fala em “orientação espacial”, fala-se

também de níveis, planos e direções no espaço, conceitos que Laban definiu e

que Rengel (2003), em seu Dicionário Laban, explica.

Com relação ao nível espacial ou nível de altura espacial, Rangel afirma

que:

Nível é a relação de posição espacial que ocorre em duas instâncias: - de uma parte do corpo em relação à articulação na qual ocorre o movimento. (...); do corpo como todo em relação a um objeto, outro(s) corpo(s) ou ao espaço geral. (...) (RANGEL, 2003, p.88).

Essa relação pode ocorrer entre um braço e a articulação do ombro, por

exemplo, ou, numa segunda instância, entre um corpo e uma cadeira, ou um

determinado ponto concreto da sala. Os níveis de altura espacial são apenas

três: alto, médio e baixo. Alto, quando um corpo ou parte dele situa-se dos

ombros para cima ou aponta para uma direção no espaço situada neste nível.

Médio, quando um corpo ou parte dele situa-se ou aponta para uma altura

mediana, entre a região dos ombros e dos

quadris. Baixo, quando um corpo ou parte dele situa-se ou aponta para uma

altura espacial abaixo dos quadris.

[...] Em relação às ações corporais no espaço, Rangel (2003)

especifica:

No plano da porta é possível observar e experienciar a postura do eixo vertical (cima e/ou baixo) e a capacidade da coluna de dobrar lateralmente. [...]. No plano da mesa é possível observar e experienciar movimentos que se abrem e fecham em relação ao corpo e à capacidade da coluna de torcer. [...] Neste plano (da roda) é possível observar e experienciar movimentos com os membros superiores e inferiores e a capacidade da coluna de arquear e arredondar, para frente e para trás. (RANGEL, 2003, p. 92-94).

Por fim, as direções espaciais, que formam a orientação espacial

descrita por Laban são vinte e sete (27). Indicam locações ou lugares no espaço

de mesmo nome.

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Atividade 4

Levar os alunos a perceber como é a nossa Cinesfera. Quais são os espaços

possíveis a serem ocupados pelo nosso corpo?

Espalhados os alunos deverão buscar um lugar no espaço que eles consigam

girar em seu próprio eixo sem sair do lugar e de braços abertos. Depois de

achar esse espaço, os alunos deverão explorar em sua cinesfera, o espaço

alto, médio e baixo do seu corpo nesse espaço.

São experimentadas a partir do centro do corpo, onde ocorre a

intersecção das três dimensões (altura, largura e comprimento). “Direção‟ é a

trajetória traçada no espaço que estabelece relações de correspondência de

orientação dentro dos sólidos geométricos e/ou poliedros regulares. „Locação‟,

segundo o Dicionário Laban, é „um lugar de mobilidade reconhecido dentro da

cinesfera5, o qual tem um definido valor direcional, como alto/direita ou

baixo/gente, ou centro‟ (RANGEL, 2003, p.81)”.

No centro do corpo ocorre a intersecção das três dimensões, que formam seis direções dimensionais. A partir do centro do corpo, entre as dimensões, correm quatro linhas oblíquas que formam as oito direções diagonais. A partir do centro do corpo, entre duas dimensões e duas diagonais, correm seis linhas oblíquas que formam as doze direções diametrais. (RANGEL, 2003, p.47).

Referencia RANGEL, Lenira. Dicionário de Laban. São Paulo: Annablume, 2003 SILVA, Soraia Maria. Profetas em movimento. 1994. Mestrado (em Artes), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1994

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Atividade 5 - Preenchimento de Espaço

Dois a dois, um realiza uma pose e o outro procura preencher o espaço vazio

deixado pelo corpo do colega na pose dele e congela como estatua. Depois, o

primeiro sai de sua pose sem tocar no colega, e volta a preencher o espaço

deixado pelo corpo do colega e assim sucessivamente.

Em um segundo momento, e seguindo a mesma lógica, vão se agrupando várias

duplas formando um grande grupo todos ao mesmo tempo, ate virar um grande

bolo.

Atividade 6:

Trabalhar com o ritmo musical, os tempos dentro da musica, suas

variantes:

Em circulo

Falar seu nome batendo palmas com divisão de silabas. Ex: Maria MA-

RIA. Bater palma 2 vezes uma junto com MA, e outra com RIA.

Depois distribuir quadrados de EVA em 3 cores diferentes para todos

os participantes. Estipular que toda vez que surgir o EVA azul deverão

bater uma palma, EVA vermelho 2 palmas e EVA amarelo 3 palmas.

Formar pequenas seqüências dentro do grande grupo, depois formar

grupos de 8 alunos e formar seqüências de 8 tempos, escrever no

quadro e depois todos juntos realizar as combinações.

Pode se varia utilizando batidas dos pés, batida forte e fraca

Atividade 7:

Andando pelo espaço, na pausa da musica deverão realizar os comandos do

professor que serão dados um de cada vez. Quando ele disser o número 1 =

bater palma; o número 2 = andar lentamente; número 3 = estátua; número 4 =

correr; número 5 = dar um giro; número 6 = pular e dar um grito e número 7 =

abraçar alguém.

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Atividade 9

Na diagonal dentro do tempo quaternário realizar 4 passos e dançar

quatro tempo

Variar andando 4 tempos e dançando 8 tempo

Variar andando 4 tempos e dançar oito de olhos fechados

Variar anda 4 tempo e fica 4 em uma pose qualquer

Variar anda 4 tempos e realiza 2 poses em 2 tempos

Atividade 11

- De forma compassada dois a dois deverão com partes do corpo, manter

pressão (empurrar) o seu companheiro buscando uma harmonia, equilíbrio

de movimento.

- Dois a dois segurar as mãos e, buscando a posição sentada, fazer

trabalho de peso em equilíbrio corporal.

- Buscar representar em seu corpo movimentos fortes em uma linha

diretivas (ataque, impulsão e resistência). Depois realizar movimentos

leves, buscando uma representação mais arredondada do corpo,

Atividade 8:

Em circulo realizar a brincadeira:: ATENÇÃO- palma, palma- CONCENTRAÇÃO-

palma, palma- DIGA SEU NOME –palma,palma- o nome é: FULANO.

Para passar a brincadeira para outro, deve-se falar o seu nome e depois o nome

de quem você quer que de a sequencia a atividade.

FULANO/FULANO -palma, palma – BELTRANO, BELTRANO –palma, palma-

BELTRANO, BELTRANO-palma, palma- CICRANO, CICRANO e assim por diante.

Depois de fazer no lugar em circulo, passar a fazer andando, e depois fazer

correndo.

Atividade 10

Andando livremente pelo espaço, realizar trabalho com olhares.

Andar cruzando os olhares livremente, ao comando realizar o

deslocamento nos níveis alto, médio e baixo.

quando der uma palma mudar de direção duas palmas pular

segura o olhar o máximo que consegue

andar de olhar fixo, porém foge ao encontro os olhares não se cruzam

,

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Unidade Didática – Solmara Castello B. de Oliveira/PDE 2014 Página 13

Atividade 12

Alunos andando livres pelo espaço deverão buscar em seus corpos a

movimentação da ação básica solicitada pelo professor.

Ex: socando com o corpo; agora deslizando... pontuando e assim

sucessivamente.

Atividade 13: em grupos de 03 ou 04 alunos.

Cada grupo deverá escolher um dos fatores do movimento descrito

por Laban (1990) espaço, tempo, fluência e peso e dois esforços

básicos: torcer, pressionar, deslizar, flutuar, chicotear, cortar

ou socar e através deles realizar movimentos ritmados pelo espaço.

Por exemplo: se escolher como esforço básico o torcer e chicotear e

como elemento do movimento o tempo, você deverá fazer

movimentos de chicotear ou torcer com os braços, as pernas, ou

outra parte qualquer do corpo de forma rápida, lenta ou moderada.

O grupo definirá em conjunto os elementos e os esforços a serem

trabalhados, mas essa escolha deverá permanecer em segredo.

Depois que todos os alunos experimentaram as possibilidades de

movimento no seu corpo, deverão sentar e um grupo de cada vez irá

apresentar sua composição para os colegas que deverão tentar

acertar somente através da observação quais foram os elementos e

as ações utilizadas na apresentação. Se os colegas não acertarem, o

grupo deverá dizer quais foram às escolhas e o grande grupo poderá

questionar se elas foram bem expressadas através dos colegas ou

não.

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2. Movimento Hip Hop: um conhecimento a ser desvelado.

Figura 2 – Break Fonte: PIXABAY, 2014

2.1. História e construção social do Hip Hop.

Acesse a pagina virtual:

http://www.dancanomundo.com.br/tipo_danca.php?modalidade=RGFu52EgZGUgUn

Vh Acesso em 28 out 2014.

Leia nesse acerca da historia da dança de rua e do movimento hip hop para

construir o material para as aulas.

Atividade 14:

O que você sabe sobre o Hip Hop? Peça ao aluno que defina em uma palavra o seu

entendimento sobre essa palavra.

Ao final da atividade realizar com os alunos o levantamento das palavras

associadas ao termo Hip Hop.

Verificar com eles as palavras que mais apareceram, e refletir com eles sobre os

rótulos e pré-conceitos pejorativos que trazemos acerca do termo.

Ao final, usando slides em data show, realizar uma aula dialogada da construção

histórica do Movimento de Resistência Hip Hop.

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Figura 3 – Dance Fonte: PIXABAY, 2014

Atividade 16

Quem surgiu primeiro dentro do movimento Hip Hop, a música ou a dança?

Será que para dançar determinado estilo de dança podemos fazê-lo sem

relacioná-lo a musica que se pretende dançar?

Levantar essas questões com os alunos e realizar com eles a leitura

musical de uma musica: frases, compasso, ritmo, levando-os a perceber

sua construção melódica.

Atividade 15:

E hoje, como se encontra a sociedade e os jovens que nela vivem? Está

muito diferente do cenário que se apresentava na época descrita no texto

acima? Será que os jovens de hoje em dia, ainda não brigam violentamente

por rixas e mando de domínio de gangues?

Formar grupos de 4 alunos e refletir sobre os motivos que os jovens e

adolescentes se envolvem em brigas e discussões na sua escola, bairro e

município, buscando traçar uma possibilidade de harmonia entre eles assim

como foi construído pelo movimento hip hop na década de 70.

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2.2. A dança no movimento Hip Hop.

Texto de Apoio 3: O Texto abaixo é um recorte do livro: Hip Hop: marcas de uma

sociedade, de Alexandre Silva, Bruna de Paula e Guilherme Colombo. O recorte

descreve o Capitulo 4: Hip Hop e seus elementos, apresentando nesse recorte

apenas o elemento dança, que vai da pagina 49 á 55. Os links que direcionam a

vídeos de cada um dos estilos de dança proposto pelos autores, foi anexado durante

a produção da unidade didática e dessa forma, não faz parte do material de origem.

Esse recorte poderá ser usado em atividade de sala de aula, na construção de

seminários práticos acerca das danças dentro do Hip Hop.

4. HIP HOP E SEUS ELEMENTOS

4.1 A Dança

O conjunto de estilos da dança de rua recebe o nome de Street Dance,

esses estilos se desenvolvem na realidade gestual do indivíduo, através de

movimentos coordenados e harmoniosos, o que faz do corpo uma forma de

comunicação.

O Street Dance é uma dança criada, inicialmente, pelos breakers. Foi

desenvolvida nas disputas e performances de suas festas. Trata-se de um estilo de

vida com vestimenta, música e linguajar próprios (ROCHA et al, 2001;

HERCHMANN, 1997). Como dito anteriormente, é caracterizada por quatro

elementos. E estes se dividem em três categorias: música – Rap (DJs e MCs);

artes plásticas – Grafite; e dança – Street Dance.

Grande parte dos negros pertencentes às fazendas do Sul dos EUA, entre

1930 e 1940, migrou para os grandes centros do norte do país. O chamado Blues,

sua música rural, originou o Rhytm and Blues. Pertencente até então somente à

cultura negra, esse estilo foi levado às rádios e ao convívio dos jovens brancos da

época – onde havia grande separação racial (VIANNA, 1997).

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Famosos músicos que se utilizavam da dança, das vestimentas e da

música negra, como Elvis Presley, James Browm, Ray Charles e Sam Cooke,

contribuíram também para o surgimento do Rock & Roll.

Ainda de acordo com Vianna (1997) observa-se a permanência do Rhytm

and Blues, embora muitos negros tenham o diferenciado da sonoridade do Rock.

Nota-se a surpreendente união do Rhytm and Blues (então considerado profano)

com o Gospel (música negra religiosa), originando o Soul, filho de dois mundos

contraditórios.

Enquanto, na década de 60, o cenário histórico apresentava 50

discussões sobre direitos civis e derrotas na Guerra do Vietnã, o Soul e os

“Panteras Negras” estavam se expandindo. Rocha (2001), explica que o

movimento dos “Panteras Negras” baseou-se nas idéias de Mao Tse-Tung, com o

objetivo de defender o poder negro, permitindo liberdade de decisão com relação

aos brancos. Tratava-se de um estilo musical puramente revolucionário.

O autor também menciona a perda da pureza do Soul e sua

transformação em um termo vago, igualado à Black Music da época; passou a

representar para alguns negros, um produto comercial. Da mesma forma, “Funk”,

como gíria, deixa de ser pejorativa e passa a representar o orgulho negro. A roupa;

o modo de andar; residir em determinado bairro da cidade; o modo de cantar e

dançar caracterizavam o “ser Funk”. O Funk era apreciado principalmente pelos

adeptos do Soul, pois utilizava um ritmo marcado por arranjos agressivos, o que

radicalizava a proposta inicial.

De acordo com Ejara (2004), o Funk remete sua alma (Soul) à descrição

de temas do cotidiano, atuais, através de formas metafóricas inspiradas no bom

humor. Era chamado também de Social Dance, pois possibilitava a dança a

qualquer pessoa.

No Street Dance, de estilos diversos, originais e contemporâneos,

encontram-se influências do Funk. Analogamente, hoje, o Funk está para o Street

assim como o Ballet está para as danças acadêmicas, e pode ser considerada

base para o seu desenvolvimento.

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4.1.1. As Origens

Conforme diz Alves (2004), encontra-se no Street Dance, um indício de

origem jamaicana. Assim como os Estados Unidos, a Jamaica passava por

conflitos civis e políticos, em que eram comuns os Disco-mobiles (carros de som

semelhantes ao Trio elétrico brasileiro) e Talk Over (canto falado com mensagens

políticas).

Kool Herc, jamaicano fugido das lutas civis do país por volta de 68 e 69,

chega aos EUA trazendo às ruas as primeiras Block Parties (festas de quarteirão)

no Bronx, assim como os Disco-mobiles.

Por haver, no bairro, brigas de gangues na disputa de territórios, com

agressões e mortes, o precursor do movimento cultural Hip Hop, Afrika Bambaataa,

contribui para que as gangues resolvam suas diferenças através da dança,

chamadas “batalhas”, disputas dançantes em que um dançarino “quebra” o outro,

no sentido de dificultar a movimentação (batalhas de break) dentro das Block

Parties. Com isso, a violência entre as gangues ameniza-se pouco a pouco

(VIANNA, 1997).

O Hip Hop (SHUSTERMAN, 1998) começou a se destacar nos anos 70, em

meio à era disco, partindo do gueto nova yorkino do Bronx para Harlem e Brooklin

e, futuramente, para o mundo. A chamada cultura Hip Hop, em 1974, ganha vida e

é fundado o Zulu Nation1, criam-se então os quatro elementos (ALVES, 2004;

SHUTERMAN, 1998; ROCHA et al, 2001).

4.1.2. Estilos / Modalidades

O Break – Traduzindo para o português quer dizer “quebrado”. Na verdade

é o nome dado para um estilo de dança que surgiu nos guetos e periferias, onde os

jovens movimentam o corpo como se tivessem traduzindo as batidas acelerados de

uma música. Muitos movimentos como estes ganham inclusive uma nomenclatura

peculiar, como por exemplo: moinho, o flat, o loking e popping, etc.

De acordo com Ejara (2004) os estilos/modalidades dividem-se desta

maneira:

Locking: criado por Don Campbellock, na cidade de Los Angeles,

(Estados Unidos) em finais de 60. Originado do Funk, especificamente de um

passo

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passo chamado Funky Chicken.

Em 72, Don Campbell formou o grupo The Lockers, o primeiro grupo

profissional de street dance na história. Claramente se vê no Locking a influência

do Funk. Segundo Shabba-Doo (Ozone no filme Break Dance), membro do The

Locking, existia um passo de Funk – o Funky Chicken – que obrigou Don a fazer o

primeiro passo do estilo. Muitos passos foram adicionados como:movimentos de

braços minuciosos, usando os cotovelos, mãos e dedos, e é claro, muito Funk nos

pés. O The Lockers se apresentaram muito no programa “soul Train” de uma TV

americana, fizeram shows com James Brown, Pariament, Frank Sinatra,

Funkadelie, e influenciaram muitos dançarinos pelo mundo. O Locking é a Street

Dance mais antiga e mais clássica. É difícil ver por aí, hoje em dia Lockers

dançando, já o Breakin e o Poppin são mais comuns.

Apesar de Don Campbell ser o criador, outros dançarinos deram sua

contribuição para o Lockin, como um cara chamado ScoobyDoo e outros

chamados Skeeter Rabbit que criaram passos que levam seus nomes. Em todos

os estilos de dança saber o básico é importante, mas no Lockin isso é primordial,

pois só assim você entenderá a verdadeira forma desta dança.

Video no Locking. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=6Y3OzrnBBlc. Acesso 24 out 2014.

Brooklyn Rock (Up Rocking): criado por dançarinos (Rockers), Rubber

Band e Apache, entre 67 e 69, no bairro do Brooklyn, na cidade de Nova York

(Estados Unidos), como movimentos de disputa. Rubber Band desenvolveu a

dança com o passo “Jerk” e Apache contribuiu com o gestual das mãos,

conhecido como “Burn”.

Muitas Gangs aderiram ao estilo no inicio dos anos 70 para resolverem

suas diferenças sem usar violência. Logo depois o Up Rocking deixou de ter uma

relação apenas com os membros de gangs e passou a ser uma linguagem de

dança que vários jovens aderiram.

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Muitos grupos de Up Rock marcaram o nome na história como: Touch of

Rock, Nasty Rockers, Mysterious Rockers, MTC Jigabugs, Dynamic Spinners,

Non Stop Rockers, All Star Rockers, Symphony Rockers, IND Dancers, Supreme

Rockers, dentre outros.

A música é o guia não somente rítmico, mas também lírico para executar

os Burns e Jerks. No meio dos anos 70 a dança Up Rocking Original

desapareceu, porém deixou sua herança com os B. Boys do bairro do Bronx que

continuaram fazendo seus passos.

Video no Brooklyn Rock (Up Rocking): Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=tkPPQmjTYss. Acesso 24 out 2014.

Popping: criado por Boogaloo Sam, nascido em uma pequena cidade da

Califórnia, Fresno. O dançarino possuía, no início dos anos 70, seu grupo de

Locking, quando em meados de 75 passou a criar seu estilo próprio, e seu grupo,

antes chamado de Electronic Boogaloo Lockers, tornou-se Electric Boogaloos.

Movimento caracterizado pela contração muscular. O Poppin é a evolução de

uma dança antiga, o Robot (que era apenas a cópia dos movimentos mecânicos

de um robô) . Mas o estilo ficou muito mais complexo, pois, não é tão frio como o

Robot, tem muito mais energia e se apropria de movimentos de ilusão, mímica,

lown (palhaço), desenhos animados e dança indiana, também foi inspirado por

passos usados pelo cantor James Brown que ele mesmo chamava de Boogaloo

(fazendo ondas pelo corpo). Boogaloo Sam eletrificou o Robot e somou ao

Boogaloo de James Brown. Do Poppin também surgiu um passo muito conhecido

e usado por Michael Jackson, originalmente Back-Slide (deslizar para trás), pois

Moonwalk como foi chamado por Michael, na verdade é quando se desliza para

frente. Boogaloo Sam irmão de Poppin Pete que atuou no filme Break Dance, no

clipe Beat it de Michael Jackson entre tantos outros, ele também fazia parte do

Eletric Boogaloo. Apesar de ser criado em Fresno, muitas cidades da região

como Backersfield, Sacramento e Compton, desenvolveram seu estilo e passos

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próprios no Popping. Isso ajudou a desenvolver a dança mais ainda.

E quando chegou até o mundo nos anos 80 já era algo extraordinário.

Grandes dançarinos da segunda geração como Boogaloo Shrimp (Turbo no

filme Break Dance) e Poppin Taco (filme Break Dance) ficaram conhecidos no

mundo inteiro por causa de suas inovações no Poppin. Muitos dançarinos da

primeira geração como Poppin Pete, Skeeter Rabbit continuam na ativa até hoje

e viajam o mundo passando para as próximas gerações a verdadeira essência

do Poppin.

Vídeos no Popping: Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=HjYvl9ACX7k. Acesso 24 out 2014.

https://www.youtube.com/watch?v=8MQfnmAXun4. Acesso 24 out 2014.

Funk Soul: Retrata bem a década de 70, o som psicodélico de James

Brown de origem a uma dança com estilo incomparável de deslizar os pés no

chão com muita ginga e agilidade.

Vídeo no Funk Soul: Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=U5dcTeeFU1U. Acesso 24 out 2014.

Flash Back: Os anos 80 ficaram conhecidos como a época do passo

marcado. Após os sucessos dos Jackson Five, nos bailes dançavam-se

pequenas coreografias criadas pela alegria e empolgação do momento.

Boogaloo: também criado por Boogaloo Sam na mesma época, ao observar o

andador de um homem velho pela rua e seu movimento. Caracteriza-se por

movimentos circulares do quadril.

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B-Boying ou B-Girling (Breaking): surgido entre os anos de 75 e 76, no

Bronx (Nova York). O Break Boy ou Break Girl veio do termo Break/B. (trecho de

música, na maioria das vezes instrumental, que valorizava mais a batida e a

linha de baixo). Ficaram conhecidos como B.Boy e B.Girl, os garotos e garotas

(dançarinos), por dançarem no break da música.

Videos no B-Boying ou B-Girling (Breaking). Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=J3SlEc059EI. Acesso 24 out 2014.

https://www.youtube.com/watch?v=-ln0s9XFcps. Acesso 24 out 2014.

Freestyle (estilo livre): originado em meados de 80 na chamada

Golden Age (Era de Ouro). Tal nome se deve ao fato de esse estilo/ modalidade

de dança ser baseada em toda a forma de Social Dance ou Street Dance. Trata-

se da modalidade mais freqüente na mídia hoje, em Videoclipes de música Rap,

R&B e Pop (filme Honey de 2003). Não é dançada somente no acento rítmico da

batida, mas também nas convenções vocais e instrumentais da música.

Vídeo no Freestyle (estilo livre). Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=7xyNTKfYcus. Acesso 24 out 2014.

Charm: A melodia rítmica de Érika Badu, R Kelly e Black Street ficou

conhecida como Charm que originou o Floreado ou a famosa “lenta” quando

dançada a dois em meados dos anos 80.

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Outro livro que pode dar idéias e possibilidades da teoria de Laban nas

danças urbanas é o livro Culinária Coreográfica de Otávio Nassur (2012). Nele o

autor traz uma nova maneira de se apropriar da teoria de Laban e produzir dança.

Mostra que uma receita, mesmo utilizando ingredientes iguais, nunca sai da

mesma forma, pois cada cozinheiro traz no momento do fazer a dança, sua

individualidade na culinária coreográfica. O autor também traz ao longo do livro

propostas de pautas coreográficas mostrando de maneira clara e simples como uma

coreografia pode ser executada.

Vídeo no estilo Charm: Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=LMpU4BnV5g4 Acesso 29 out. 2014.

R&B: A mistura do Charm com o ritmo contagiante do rap norte

americano dos anos 90 fez com que Usher, Snoop Dog, Beyonceé, Nelly e

outros lançassem um ritmo envolvente que, quando dançado, revela toda arte e

magia de dançar a dois com um contato visual bastante rico e cheio de alegria.

Referencias

ALVES, T. Pergunte a quem conhece: Thaíde. São Paulo: Labortexto Editorial, 2004. EJARA, F. A História da Dança de Rua Clássica. 3º Encontro de Hip Hop do Colégio Fênix. 2004. ROCHA, J. Hip Hop: a periferia grita. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001. SILVA, Soraia Maria. Profetas em movimento. 1994. Mestrado (em Artes), São Paulo: 34, 1998. VIANNA, H. O mundo funk carioca. 2 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1994 SHUTERMAN, R. Vivendo a arte: o pensamento pragmatista e a estética popular

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Atividade 17:

Dividir a turma em números iguais e sorteie os 9 estilos/modalidades sugeridos

no livro de Colombo, Paulo e Silva (2010) e organize um pequeno seminário

prático onde os alunos deverão construir uma sequencia coreográfica dentro

daquela proposta de dança sorteada. Os mesmos poderão utilizar o vídeo

sugerido pela Unidade e buscar mais sugestões. No final socializar entre os

próprios alunos o trabalho construído.

ATIVIDADE 18:

Para entender melhor o significado das chamadas batalhas ou rachas,

assista ao filme 'No Balanço Do Amor 2'. Você pode encontrar esse

vídeo completo no endereço:

https://www.youtube.com/watch?v=VB6Zi-8fazo. Acesso 28 out 2014.

SINOPSE: O filme aborda as duvidas de uma bailarina que vê seu

compromisso com uma grande escola de balé posto em xeque, à medida

que se encontra dividida entre seu talento para a dança clássica e sua

inegável paixão pela cena urbana do hip-hop. A atriz é levada a uma

festa e lá se vê desafiada a participar de um rink de dança. Nesse

momento inicia-se uma batalha corporal entre ela e sua desafiante, que

é considerada a melhor do grupo. As duas iniciam a batalha, onde o que

importa são suas expressões e criações dentro da dança.

Agora que tal tentarmos experimentar essa batalha corporal?

Formem grupos de 6 a 8 pessoas e criem em um espaço que seja

arejado e coberto o “rink” para os desafios entre os grupos. Os alunos

deverão escolher dois ou três participantes que irão dançar e

representar seu grupo. Com seu professor de Educação Física para ser

o juiz da atividade.

O importante é que se perceba que cada corpo possui uma

especificidade que deve ser respeitada e valorizada.

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Atividade 19:

Após apresentar aos alunos algumas das possibilidades dançantes

presentes no Hip Hop, pergunte a eles quais das formas apresentadas

cada um gostou mais. Faça um levantamento e defina os que tiveram as

mesmas escolhas e formem grupos.

Relembre com eles quais são os elementos corporais marcantes de cada

estilo escolhido, e proponha que cada grupo experimente em seus corpos

essa modalidade de dança urbana.

Outras leituras sobre o Movimento Hip Hop

1. COLOMBERO, Rose Mary Marques Papolo. Danças Urbanas: uma história

a ser narrada. Grupo de Pesquisa em Educação Física Escolar – FEUSP,

Julho/2011. Disponivel em:

http://www.gpef.fe.usp.br/teses/agenda_2011_09.pdf. Acesso em 04 de

maio de 2014.

2. COSTA, Maurício Priess. A dança do movimento Hip Hop e o movimento

Hip Hop da dança. In: Anais do III Fórum de Pesquisa Científica em Arte.

Curitiba: Escola de Música e Belas Artes do Paraná, 2005. Disponível em:

http://anais.embap.br/artigos/MaurEDcioPriess.pdfMovimentoHipHopDan.

Acesso em: 04/05/2014.

3. FOCHI, Marcos Alexandre Bazeia. Hip hop Brasileiro: Tribo urbana ou

movimento social? FACOM - nº 17 - 1º semestre de 2007. Disponível em:

http://www.faap.br/revista_faap/revista_facom/facom_17/fochi.pdf.

Acesso 03 de maio 2014.

4. PIMENTEL, Spensy. O livro vermelho do Hip Hop. (2003).Disponível em:

http://www.literarua.com.br/site/index.php/2011-05-06-15-22-

51/gratis/25-o-livro-vermelho-do-hip-hop. Acesso 03 abr 2014.

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Unidade Didática – Solmara Castello B. de Oliveira/PDE 2014 Página 26

3. Encaminhamentos Metodológicos

As atividades propostas ao longo dessa Unidade Didática deverão ser

realizadas, de maneira que a teoria acerca de cada assunto seja trabalhada

contextualizadamente com as atividades práticas.

As partes relacionadas a vida de Rudolf Laban, e a construção de sua teoria,

devem ser discutidas com os alunos, juntamente com as indicações dos vídeos. É

interessante que o aluno consiga compreender quem é esse sujeito, Laban, e qual

era a sociedade em que ele vivia no momento da construção de sua teoria.

As atividades propostas não estão divididas pelos fatores do movimento:

espaço, tempo, peso e fluência. Muitas delas contemplam mais de um fator,

valorizando principalmente o conhecer corporal, a consciência do movimento

produzido pelo aluno. Porém o professor deve ficar atento e buscar sempre

relacionar as atividades praticas às discussões trazidas pela teoria, principalmente

no que se refere aos fatores do movimento.

O professor pode também nesse momento, enfatizar a importância das

articulações na produção desse movimento corporal. Como é possível que

consigamos nos mover? Qual a relação entre articulação e movimento corporal?

A atividade 13 é a atividade onde o aluno irá perceber mais claramente

como a teoria de Laban pode nos auxiliar no momento da construção de uma

coreografia. A junção dos fatores do movimento, por meio das ações básicas irá

traçar um novo caminho para essa construção corporal.

Destaco, que é muito importante que o aluno também receba conhecimentos

acerca da leitura musical, não digo aqui da teoria musica, e sim uma leitura mais

informal, como identificar os tempos de 8, as frase musicais, os refrões. As

atividades 6ª e 9ª darão uma primeiro passo para esse conhecimento. Indico a

leitura do livro de Artaxo e Monteiro, Ritmo e Movimento da editora Phorte, 2000,

para auxiliar nessas aulas.

Após o aluno ter experimentado em seu corpo as possibilidades de

movimento proposta por Laban, devemos entrar na questão do movimento Hip Hop.

Primeiro proponho a atividade 15 para quebrar qualquer preconceito que possa

existir entre os alunos e o tema, depois procuro levá-lo, assim como fiz com Laban,

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Unidade Didática – Solmara Castello B. de Oliveira/PDE 2014 Página 27

a tentar entender as influencias sociais e políticas que essas pessoas viviam no

momento que o Hip Hop surgiu enquanto movimento de resistência de um

determinado grupo social.

Na atividade 16, quando buscamos fazer uma relação do surgimento da

música e da dança no Hip Hop, podemos aproveitar para discutir também a

importância da musica para a dança, sem deixar de refletir com os alunos que o

dançar sem musica também é uma possibilidade. Quando nos deparamos com a

história desse movimento, percebemos que a música tem grande influencia para a

consolidação da dança.

No final, é importante que façamos relações diretas entre a teoria de Laban

e a construção de uma sequencia coreográfica. É importante que os alunos

consigam perceber os fatores do movimento que estão presentes em cada uma das

modalidades de dança trazidas no livro de Colombo, Paulo e Silva (2010).

Uma proposta seria, que à medida que os vídeos que estão sugeridos ao

final de cada modalidade fossem assistidos e analisados pelo grupo juntamente com

a professora, fosse também realizado uma análise mais informal dos movimentos

produzidos pelos dançarinos, percebendo se os movimentos são firme ou leves,

rápidos(súbito) ou lento, livres ou contidos, direto ou indireto e dessa forma, iniciar

uma junção das duas partes dessa Unidade Didática.

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Unidade Didática – Solmara Castello B. de Oliveira/PDE 2014 Página 28

BOTELHO, Iura Breyner, MALANGA, Eliana Branco. A Análise Laban do Movimento Aplicada ao Ballet Clássico. Disponível em: http://fpa.art.br/fparevista/ojs/index.php/00001/article/view/28. Acesso dia 01 out 2014. COLOMBO, Guilherme, PAULA, Bruna de, SILVA, Alexandre. HIP HOP: marcas de uma sociedade. Lorena. 2010. GARIBA, C. M. S. Dança Escolar: uma linguagem possível na Educação Física. Revista Digital – Buenos Aires – año 10 –nº85 – Junio de 2005. Disponivel em http://www.efdeportes.com/efd85/danca.htm. Acesso em 02 de abr. 2014. LABAN, R. Domínio do Movimento. São Paulo: Ícone, 1978. LABAN, Rudolf von. Dança Educativa Moderna. SP: Ícone, 1990 LIMA, M. M. S. A Dança na Educação. Revista Mineira de Educação Física, vol 6, anoVI, U.F.V., 1(2): 15-19: 1993. Disponível em: http://www.revistamineiradeefi.ufv.br/artigos/arquivos/b726078275c7754933de39eeff9ebee9.pdf. Acesso 20 set 2014. MOMMENSOHN, Maria e PETRELLA Paulo. Reflexões Sobre Laban: o mestre do movimento. São Paulo: Summus Editora, 2006. NASSUR, Otávio. Culinária Coreográfica: desmedidas de receitas para iniciantes na cozinha cênica. Santa Maria: Gráfica e Editora Pallotti, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares Da Educação Básica, Educação Física, Paraná, 2008;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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RANGEL, Lenira. Fundamentos para Análise do movimento Expressivo. In. MOMMENSOHN, Maria; PETRELLA, Paulo (org). Reflexões sobre Laban, o Mestre do Movimento. São Paulo: Summus, 2006. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1994. TOCHA, Daniel. História da Cultura Hip Hop. 2006. Disponível em: http://www.overmundo.com.br/overblog/historia-da-cultura-hip-hop. Acesso. 10 de abr. 2014. VERDERI, Erica Beatriz L. P.. Dança na Escola. Rio de janeiro: Sprint, 2000. VARGAS, L.A. A dança na escola. Revista Cinergis, Santa Cruz do Sul, v.4, n.1,p.9-13, jan/jun., 2003. Disponível em: http://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis. Acesso em 02 de abr. 2014.

Imagens

Figura da Capa: Disponível em: http://pixabay.com/static/uploads/photo/2012/12/03/08/14/silhouette-68479_640.jpg Acesso 30 out. 2014. Figura 1: PIXABAY. Projetor. Disponível em: http://pixabay.com/pt/projetor-projetor-de-filme-cinema-64149/ Acesso em 29 out. 2014 Figura 2: PIXABAY. Break. Disponível em: http://pixabay.com/static/uploads/photo/2014/08/08/21/30/b-boying-413726_640.jpg Acesso em: 29 out. 2014. Figura 3: PIXABAY. Dance. Disponível em: http://image.shutterstock.com/display_pic_with_logo/598642/167553749/stock-photo-milan-italy-december-breakdancers-in-downtown-milan-on-december-a-group-of-167553749.jpg Acesso em: 29 out. 2014.