OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA ......O trabalho em grupo contribui significativamente...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2013
TÍTULO O uso de temas que contemplam as propriedades da matéria como instrumento para aproximação entre família e escola.
Autor Sarita Aparecida Lopes
Disciplina/área Ciências
Escola de implementação do projeto Colégio Estadual Sapopema - EFMNP
Município da escola Sapopema
Núcleo Regional de Educação Telêmaco Borba
Professora orientadora Drª Cristina Lúcia Sant’Ana Costa Ayub
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Ponta Grossa
Relação Interdisciplinar Ciências e Matemática
Resumo
Sabe-se da importância e das contribuições da Ciência no cotidiano das pessoas. O distanciamento entre a Ciência que acontece nas salas de aula com o dia a dia das pessoas impede que esse conhecimento aconteça de forma significativa e valorizada. Diante do distanciamento da família em relação ao processo ensino aprendizagem, o presente material utiliza temas que envolvem o conteúdo propriedades da matéria e os fatos do cotidiano familiar na busca da aproximação desses dois elementos tão importantes na vida dos educandos: a Escola e a Família. Serão envolvidos alunos do nono ano do ensino fundamental, na disciplina de Ciências do Colégio Estadual Sapopema e os familiares responsáveis por esses alunos. Os procedimentos metodológicos utilizados compreendem: uso de questionários destinados aos envolvidos para coleta de dados e a utilização desse caderno pedagógico que subsidiará a implementação. Este é, composto por quatro unidades com atividades que contemplam tanto o ambiente escolar como o extraescolar (experimentos; sugestões de leituras de textos; pesquisa; produções de frases, fotos e mural; explicações e discussões). Espera-se com este trabalho envolver a família no processo ensino aprendizagem e que a disciplina de Ciências seja significativa e valorizada.
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Palavras – chave Ciências; Família; Escola; Propriedades; Matéria.
Formato do Material Didático Caderno pedagógico
Público alvo Alunos do 9º ano
APRESENTAÇÃO
Este caderno pedagógico foi produzido a partir da prática pedagógica de
vários anos na educação fundamental direcionados ao ensino de Ciências, e ao
longo desses anos observando a necessidade de aproximar a família das atividades
educacionais dos filhos, na busca da superação de situações difíceis no dia a dia
escolar e para que o ensino de Ciências seja valorizado.
Aqui você professor vai encontrar algumas metodologias que têm a intenção
de contribuir para a prática educativa no ensino de Ciências do nono ano do ensino
fundamental na abordagem do conteúdo básico “Propriedades da Matéria”. Trata-se
de uma proposta de interação e aproximação da Ciência que acontece na sala de
aula com situações do dia a dia familiar. As atividades propostas como: leituras;
práticas experimentais na sala de aula e extra escolar; observações; apresentações
de trabalhos; produções de frases, textos e relatórios buscam subsidiar a construção
e reconstrução de alguns conceitos da Ciência. Esses conceitos são necessários
para a formação educacional de um indivíduo e para aproximar a família das
atividades educacionais dos filhos.
Esse material subsidiará os trabalhos durante a implementação pedagógica
com os alunos do nono ano do ensino fundamental na disciplina de Ciências do
Colégio Estadual Sapopema – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional e
com os seus familiares, no primeiro semestre de 2014. Também será compartilhado
com professores e alunos de outras escolas os frutos de pesquisas e estudos
durante o ano de 2013 realizados por meio do Programa de Desenvolvimento
Educacional (PDE) na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
MATERIAL DIDÁTICO
Caderno Pedagógico
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Por se tratar de um caderno pedagógico que valoriza e sugere o uso de
metodologias diversificadas, discorre-se brevemente sobre as características das
metodologias sugeridas.
Trabalho em grupo
O trabalho em grupo contribui significativamente com a valorização das
ideias, para o exercício de respeitar a opinião dos colegas, para a valorização da
curiosidade e dos resultados obtidos, e ainda exercita colaborar e pedir ajuda ao
próximo.
O professor e a produtividade do trabalho em grupo tem uma importante
relação, pois “o papel do professor como orientador, mediador, colaborador é
fundamental para que os grupos atuem de forma a realizar o que é desejado na
proposição da atividade (GUIMARÃES, 2009, p.15)”.
A organização para a realização de trabalhos em grupo deve seguir passos
necessários como: objetivos, procedimentos, divisão de tarefas e compartilhamento,
definição das atribuições aos integrantes do grupo (coordenador, redator), registro
das atividades, tempo que será dedicado à realização e avaliação.
É necessário estabelecer rotatividade de atribuições aos integrantes do grupo,
para que todos possam vivenciar situações diferentes evitando, assim disputas
dentro do grupo (GUIMARÃES, 2009).
Segundo Morais e Andrade (2010, p.78)
A importância do trabalho em grupo ganhou destaque a partir da divulgação no Ocidente da teoria de Lev Vygotsky(1896-1934), que se preocupava com situações de aprendizagem em sala de aula e enfatizou a importância, em situações de aprendizagem, da interação entre a criança e o professor e
entre a criança e seus colegas.
As atividades experimentais, pesquisas, organização e exposição de trabalho
de forma escrita, oral ou em mural, são alguns exemplos de trabalho em grupo.
Atividades extraescolares
Atividades extraescolares: são instrumentos que podem contribuir para a
valorização do ensino de Ciências e para amenizar o desconhecimento que a
maioria dos familiares têm das atividades que os filhos/alunos realizam na escola.
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Elas podem ser planejadas visando que o aluno se familiarize, retome e sistematize
determinado conteúdo e conceitos já trabalhados na sala de aula. Portanto têm
como finalidade estabelecer um elo de interlocução entre escola e família.
É importante que nessas atividades a fundamentação didático-pedagógica,
esteja relacionada com o processo ensino aprendizagem e com a realidade dos
envolvidos. Para que realmente contribua no relacionamento dos familiares com as
atividades educacionais dos filhos/escola.
Através do Para Casa, os pais participam da vida escolar dos alunos. A escola rompe, por meio dessa atividade, com barreiras existentes entre o ensino formal e informal, além de dinamizar, expandir e contextualizar as experiências curriculares nas práticas discursivas do cotidiano do educando (RIOS; LIBÂNIO, 2009, p.44).
Atividades experimentais, observações, pesquisas, leituras/produções de
textos, registros através de escrita, fotos ou vídeos, são algumas das atividades que
podem ser realizadas extraescolar.
Atividades experimentais
Entende-se por atividade experimental toda atividade prática cujo objetivo inicial é a observação seguida da demonstração ou da manipulação, utilizando-se de recursos como vidrarias, reagentes, instrumentos e equipamentos ou de materiais alternativos, a depender do tipo de atividade e do espaço pedagógico planejado para sua realização (PARANÁ, 2008, p.71)
As atividades experimentais de Ciências podem possibilitar ao aluno
observar, refletir e reelaborar concepções do senso comum sobre o conteúdo em
estudo e os contextos dos quais fazem parte os conhecimentos de fenômenos
físicos, químicos e biológicos de maneira integradora, e comparando com a visão do
conhecimento científico.
Guimarães (2009, p.44) aborda formas do trabalho experimental:
A experimentação ilustrativa ou demonstrativa, quando elaborada de maneira cuidadosa, permite aos alunos, mediados pelo professor, realizar procedimentos como observação controlada, coleta e registro de dados, reflexão, discussão e construção de explicações a respeito dos fenômenos investigados; ou a experimentação investigativa, visa obter informações que subsidiem a discussão, a reflexão, as ponderações e as explicações, de modo que o aluno compreenda não só os conceitos, mas as diferentes formas de pensar e falar sobre o mundo por meio da Ciência.
Pesquisa
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A pesquisa lança possibilidades para que os conteúdos de Ciências
trabalhados em sala de aula não se encerrem nesse espaço, e sim estimule o aluno
a estabelecer contato com outras referências bibliográficas, recursos audiovisuais,
visitas e entrevistas com o objetivo de desenvolver autonomia e enriquecer o
aprendizado.
Segundo Morais e Andrade (2010, p.72)
A pesquisa escolar bem organizada [...] visa auxiliar o aluno a:
estudar com independência;
planejar; conviver e interagir em grupo;
aceitar as opiniões dos outros;
usar adequadamente a biblioteca;
utilizar as fontes de consulta;
desenvolver o pensamento crítico e o gosto pela leitura;
adquirir autonomia no processo de conhecimento;
aprender a trabalhar colaborativa e cooperativamente; entre outros.
Textos e atividades sobre os textos
O uso de textos é para tornar a Ciência mais próxima da realidade do aluno, e
para que o mesmo perceba que o conhecimento científico é fruto de luta e esforço
de pessoas empenhadas com o desenvolvimento.
As questões sobre os textos proporcionam refletir e discutir os conceitos
presentes no texto para que o aluno desenvolva uma postura crítica sendo capaz de
fazer comparações e tomar decisões que possam contribuir em relação às diversas
situações do dia a dia. Deve-se evitar as respostas prontas, que não proporcionam
crescimento e amadurecimento ao aluno.
As atividades devem propor ao aluno vivenciar diferentes formas de lidar com
o conhecimento que lhe foi apresentado. Proporcionar ao aluno analisar, utilizar
conceitos adequados para solucionar situações, sistematizar estabelecendo
relações com o seu próprio conhecimento e com o novo, são objetivos a serem
alcançados com todas as atividades educacionais.
Uso de tecnologias
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Incorporar nas aulas as tecnologias disponíveis (computador, internet, celular,
câmera digital, projetor de imagens, etc.), talvez seja uma atitude que torne a sala de
aula mais atraente com alunos mais interessados. Usar desses recursos nas aulas
de Ciências pode ser um apelo estimulante.
O celular é uma das tecnologias que estão incorporados ao dia a dia de nossos alunos[...] então, por que não fazer do celular um aliado, utilizando – o em atividades que não sejam apenas relacionadas ao lazer, mas que venham a contribuir para a aprendizagem de conteúdos relevantes? (MORAIS; ANDRADE, 2010. p.103).
A maioria dos celulares permitem fazer gravações, filmar, fotografar, entre
outras funções. No desenvolvimento de trabalhos o aluno e o professor podem usar
desses recursos e acrescentar qualidade e agilidade nas atividades educacionais.
Se houver disponibilidade de aparelhos tecnológicos, professor e alunos
dispostos a buscar informações sobre “o como utilizar” é possível integrar o uso das
novas tecnologias nas aulas de Ciências.
As Diretrizes Curriculares “para o ensino de ciências propõem uma prática
pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo
metodológico (PARANÁ, 2008, p.68.)”.
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
O caderno é composto por quatro unidades.
Na primeira unidade encontra-se a definição do conteúdo básico:
“Propriedades da Matéria”, por intermédio de um texto, o qual tem a
intenção de introduzir o conteúdo proposto e que poderá ser
explorado/alterado pelo professor. Também são sugeridos dois jogos
on line para que os alunos exercitem os conceitos explicados pelo
professor e os relacionem com o dia a dia.
Na segunda unidade, trabalha-se os conteúdos: “Massa e volume”
através de: um texto; três atividades experimentais; um vídeo; um
simuladores e animações; sugestões de pesquisas e elaboração de um
texto.
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Na terceira unidade, trabalha-se o conteúdo: “Densidade” por meio de
um texto; cinco atividades experimentais; sugestões de vídeo, leituras
e produções de frases.
Na quarta unidade, trabalha-se o conteúdo: “Ponto de fusão e de Ponto
de ebulição” por intermédio de um texto; seis atividades experimentais;
sugestões de três jogos on line, simuladores animações; produções de
relatos e textos.
Para concluir os trabalhos realizados no ambiente escolar e
extraescolar propõe-se a realização de: uma atividade experimental;
exposição oral; exposição através de mural e de projetor de imagens
para os familiares e comunidade escolar.
Nas unidades desse caderno pedagógico todas as atividades propostas
podem ser trabalhadas em sala de aula e também como atividades “para casa”
envolvendo os familiares através do conteúdo “Propriedades da Matéria”.
Em todas as unidades procurou-se estabelecer uma fusão entre o
conhecimento do dia a dia do aluno e o conhecimento científico à fim de obter uma
aprendizagem significativa. Os conhecimentos prévios dos alunos serão usados,
com a intenção de construir/reconstruir conhecimentos do dia a dia mais próximo do
conhecimento científico.
As atividades propostas levam o aluno a estabelecer relações, comparar,
julgar e atribuir significados. Portanto, para a realização das atividades propostas
nesse caderno pedagógico cabe ao aluno fazer observações; registrar; discutir;
envolver-se nas atividades práticas; realizar experimentos; analisar os resultados;
produzir textos explicativos, frases e relatórios; buscar informações por meio de
pesquisas; trabalhar em grupo; expor suas conclusões e escutar as conclusões dos
colegas e as orientações e explicações do professor. Também será o elo das
atividades que acontecem em sala de aula com as atividades do dia a dia familiar.
O professor será o organizador das tarefas, propondo os temas para
pesquisas, os materiais ou endereços eletrônicos para que os alunos consultem e
obtenham informações; o mestre, orienta, explica e organiza as atividades práticas e
os experimentos, discute e favorece o trabalho cooperativo entre os alunos.
Atualmente fica cada vez mais claro que um dos papéis do professor deve ser o de favorecer que seus alunos superem a metodologia das
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superficialidades no tratamento do mundo natural. Mas, para que tal mudança metodológica ocorra, é obvio que o professor deve estar atento não somente aos conteúdos conceituais, mas também aos procedimentais e atitudinais (CAMPOS; NIGRO, 2009, p.47).
Todas as unidades são compostas por propostas metodológicas em que o
professor de acordo com a sua necessidade pode fazer os encaminhamentos
relacionados à avaliação.
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São inúmeras situações do dia a dia das pessoas em que a Ciência está
presente, entre elas as atividades e os materiais dentro de nossas casas. Por
exemplo, no banheiro podemos observar os diferentes materiais presentes nesse
ambiente: a torneira, o chuveiro, a água que escorre pela torneira, o espelho, a pia,
o creme dental, o sabonete, o xampu, a toalha entre outros.
Só o fato de observar as diferenças existentes nesses materiais já estamos
realizando um procedimento da Ciência, a observação.
Essas diferenças ocorrem devido às as propriedades da matéria.
“A matéria que encontramos diariamente em nossas atividades é formada por
substâncias ou misturas de substâncias usadas para produzir objetos ou para
provocar transformações”. (SEED, 2006, p. 12)
A cor, a textura, cada estado físico da matéria (sólido, liquido, gasoso), a
massa, o volume, a resistência, a densidade, o ponto de fusão e o ponto de
ebulição, são alguns exemplos de propriedades da matéria.
Ao classificarmos os materiais estamos fazendo uso de Ciências, mas com os
critérios ditos “populares, concepções prévias”, pode-se classificar os materiais
utilizando os conceitos científicos, e com isso ampliarmos nossos conhecimentos em
uma das áreas da Ciência, o que nos permite melhor compreensão de informações
através de notícias presentes no dia a dia, apresentar maior capacidade crítica
frente ao uso de produtos industrializados ou não, tomar decisões relacionadas a
A partir da observação de um fenômeno, o cientista pode propor diferentes explicações para a sua ocorrência: as hipóteses. (SANTOS; MOL, 2006, p.18).
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temas que envolvem a Ciência e até mesmo promover a qualidade de vida humana
e dos demais seres vivos.
As propriedades da matéria podem ser divididas em gerais ou específicas, e
organolépticas, químicas e físicas.
As gerais: são as propriedades comuns a toda a matéria.
As específicas: são as propriedades que dependem do material do qual
originou.
Organolépticas: são as propriedades percebidas pelos sentidos.
Químicas: são as propriedades relacionadas as transformações químicas que
as substâncias podem sofrer.
Físicas: são as propriedades inerentes às substâncias, ou seja, são as
características particulares de cada substância.
Para a realização desses jogos é necessário computadores conectados a
internet. São jogos educativos que possibilitam ao professor observar o
conhecimento prévio dos alunos e contribuir de maneira descontraída no
aprendizado dos envolvidos. O número de computadores disponíveis determinará a
quantidade de alunos que farão parte dos grupos.
O primeiro jogo, Desperdício, (Fig. 01) tem duas fases, o jogador dispõe de
um tempo limitado em cada fase para arrumar o quarto e a cozinha. É preciso clicar
nos aparelhos que estão ligados para desligá-los e arrastar para as lixeiras os
produtos que estão espalhados pelo ambiente.
Piaget foi um dos pesquisadores que estudaram a percepção das crianças e a aprendizagem da conservação da matéria e de suas propriedades (CAMPOS; NIGRO, 2009, p.90).
SUGESTÕES DE JOGOS ONLINE
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O segundo jogo, Matéria, tem três partes: APRENDER; TESTAR; REVER.
Basta clicar nas setas ►| para prosseguir. Na primeira parte tem a explicação e uma
atividade. Na segunda parte tem questões para serem respondidas marcando a
alternativa correta. Já na terceira parte traz a revisão detalhada do que foi visto.
Figura 1: Combate ao desperdício
Fonte: Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 20131.
Figura 2: O que é matéria?
Fonte: Skoool – Tecnologia de Aprendizagem e Ensino, 20132.
1 Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/objetos_de_aprendizagem/CIENCIAS/desafio_final.swf. Acesso em: 04/10/2013 2 Disponível em: http://www.skoool.pt/content/chemistry/what_is_matter/index.htmlf. Acesso em: 04/10/2013
Sobre o combate ao desperdício. É um jogo que além dos procedimentos de economia de energia, requer ou possibilita que o jogador conheça sobre o material de que os objetos são feitos.
Aborda algumas propriedades de objetos familiares.
JOGO 1: DESPERDÍCIO
JOGO 2: MATÉRIA
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Se pensarmos nos materiais existentes no banheiro poderíamos obter a
massa de cada material. “Massa de um corpo é a medida de sua quantidade de
matéria. Tal medida é quantificada utilizando-se balanças (CRUZ, 2006, p.14)”.
“A massa de um objeto pode ser determinada pela medida de sua inércia.
Inércia é a resistência de um objeto a um esforço realizado para modificar o seu
estado de movimento (RUSSEL, 2006, p.8)”.
Para compreender melhor pode-se imaginar a seguinte situação: você precisa
empurrar com o pé dois baldes, um cheio de areia e outro cheio de água. Com
certeza o balde com água desliza com mais facilidade. Isso permite compreender
que quanto maior a massa de um objeto/corpo/material maior será sua inércia, isto
é, maior será a força necessária para modificar o seu estado de movimento.
Erroneamente compara-se a massa de materiais pelo seu peso.
“Diferentemente do peso, a massa de um objeto não se altera de um local para
outro, pois a quantidade de matéria permanece constante (RUSSEL, 2006, p.9)”.
A balança é um instrumento de medição empregada para determinar
a massa de um corpo (OLIVEIRA, 1996, p.16).
O quilograma é a unidade de massa (e não de peso, nem força); ele é igual à massa do protótipo internacional do quilograma. Esse protótipo internacional em platina iridiada é conservado no Bureau Internacional, nas condições que foram fixadas pela 1ª CGM (Conferência Geral Pesos e Medidas) em 1889 (INMETRO, 2007, p.22).
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Além da massa pode-se obter o volume dos materiais. Volume é a medida do
espaço que um corpo ocupa, ou seja, a extensão.
Diariamente pode-se ler nas embalagens a indicação de certas medidas,
entre elas o volume quase sempre está presente, em produtos como o leite,
refrigerantes, vinagre, xampu que são embalados em recipientes com indicação de
volume.
Medir o volume de líquidos é mais comum, mas também é possível medir o
volume dos materiais no estado sólido.
Pode-se calcular o volume dos sólidos utilizando-se de fórmulas da
geometria. Na forma geométrica irregular pode-se fazer uso de procedimentos
práticos, ou seja, de modo indireto como, por exemplo (Fig.03), pelo deslocamento
de água.
Figura 3: Cálculo do volume de um sólido pelo deslocamento da água. Fonte: José Brito, 2013.
“Unidades de volumes importantes são o decímetro cúbico (dm3), o litro (L), o
centímetro cúbico (cm3), o mililitro (ml) e o metro cúbico (m3) (PERUZZO; CANTO,
2010, p.23)”.
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
VOLUME
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São três atividades experimentais, com questionamentos sugeridos ao
professor para discussão que visam contribuir com o aprendizado, estão
relacionadas com o conteúdo proposto, possibilitam investigações tanto para o aluno
como para o professor.
Trata-se de uma atividade de fácil execução, permite demonstrar a diferença
entre os conceitos dos termos massa e peso, além de contribuir na compreensão da
existência do ar para qual normalmente é utilizada, pois é uma atividade encontrada
em vários livros didáticos.
Após a realização da atividade, o professor ao fazer uso dos questionamentos
verificará se nas respostas evidencia-se “o papel amassado é mais pesado”, ele
pode buscar reconstruir esse significado, pois trata-se do aparecimento de um
“efeito colateral” pela conclusão expressa “por uma ideia não aceita pela Ciência. A
OBJETIVO
Propor o emprego correto dos termos massa e peso.
MATERIAIS
2 folhas de papel (pode ser de caderno, sulfite, ou outro, desde que
tenham tamanhos iguais).
PROCEDIMENTO:
Amassar uma das folhas, de modo, que se obtenha o formato de uma bola.
Segurar as folhas (a amassada e a sem amassar), uma em cada mão. Em seguida
soltar as duas folhas simultaneamente.
QUESTIONAMENTOS:
a) O que foi possível observar nessa atividade?
b) Por que isso acontece?
c) Quando amassamos uma folha, esta pode estar se transformando não
só em sua forma, mas também em seu peso?
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rigor, massa refere-se a quantidade de matéria de um corpo. Peso refere-se à força
de atração exercida sobre esse corpo (CAMPOS; NIGRO, 2009, p.89)”.
OBJETIVOS
Exercitar um dos métodos científicos: a observação.
Fazer uso da balança.
Fazer anotações de dados coletados que serão utilizados para a
compreensão das diferenças dos materiais.
MATERIAIS
Caixa com tampa
Vários objetos pequenos (pedra, prego, parafuso, colher, bolinha de
gude, retalho de tecido, bola de tênis de mesa, copo de plástico,
pedaço de madeira, borracha...
Balança.
PROCEDIMENTO:
Mostrar aos alunos a caixa fechada com todos os objetos. Em seguida propor
que todos peguem a caixa e tentem descobrir quais os objetos estão dentro da
caixa. Após ter passado pelos alunos, abre-se a caixa e começa a retirar de forma
aleatória os objetos, fazendo uso do quadro de giz para relacionar os objetos um
embaixo do outro, dando início a uma tabela. (É importante que nesse momento
os alunos não copiem e continuem a interagir). Logo após, listar as características
de cada objeto: utilidade, a cor, a constituição, ou seja, as diferenças.
De acordo com as respostas apresentadas relacioná-las na frente do nome
do objeto formando uma tabela. Para completar a tabela, propor que cada objeto
seja submetido a verificação da massa “peso”. De posse da balança, convidam-se
os alunos para que executem esse procedimento e completem a tabela com os
dados.
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OBJETO UTILIDADE COR COMPOSIÇÃO-
DO QUE É FEITO MASSA
Pedra
Prego
Parafuso
Colher
Bolinha de gude
Retalho de tecido
Bola de tênis de mesa
Copo de plástico
Pedaço de madeira
Borracha
Tabela 1: Qual a diferença?
No momento em que a tabela estiver completa, pede-se aos alunos para
reproduzirem em seus cadernos, ou se o professor preferir, entrega-se uma tabela
em branco para que os alunos apenas completem.
Após o preenchimento da tabela e das discussões provenientes dos
questionamentos, o professor já tem em mãos informações que lhes permite finalizar
a atividade, ou propor uma nova.
QUESTIONAMENTOS
a- A cor é percebida por meio de qual dos sentidos?
b- Qual outro sentido poderia ser usado nessa prática, ou em que outro
momento de sua vida já utilizou materiais parecidos?
c- Podemos sempre utilizar as propriedades organoléptica para
diferenciar os materiais? Por quê?
d- Em sua casa, você e seus familiares utilizam as propriedades
organolépticas? Cite exemplos.
e- Para um químico criminalístico identificar o autor de um crime ele
compara características do suspeito com pistas deixadas no local, ou
seja, com os materiais encontrados pela perícia. Nesse caso as
propriedades organolépticas são suficientes para o trabalho do
químico criminalístico?
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Essa é uma atividade que envolve os alunos. Ao trabalhar as diferenças
como a utilidade e a cor dos objetos estamos utilizando nossos sentidos, e as
propriedades quando percebidas através dos sentidos são chamadas
organolépticas. Mas ao medir a massa dos objetos faz-se uso da propriedade geral
da matéria: massa. E ao trabalhar “do que é feito” refere-se a composição dos
objetos, sendo que isso só é possível após determinarmos as características, ou
seja, as propriedades dos materiais. Portanto essa coluna é muito importante, pois
permite que o professor(a) identifique o conhecimento prévio dos alunos.
OBJETIVOS
Manipular recipiente alternativos e do laboratório para medir o volume
e a massa de líquidos utilizados no dia a dia.
Comparar o volume e a massa dos líquidos.
MATERIAIS
Recipiente milimetrado (copo medidor);
300 ml de óleo vegetal (soja);
300 ml de leite;
300 ml de água;
300 ml de etanol (álcool combustível);
300 ml de mel;
Proveta de volume = ou ˃ 50 ml;
Balança; Béquer; Pipeta;
Colher;
Funil.
PROCEDIMENTO:
Organizar grupos com no máximo seis alunos, distribuir os
equipamentos (proveta, recipiente milimetrado e béqueres).
A balança pode ficar em um local em que todos tenham acesso.
Lembre-se! Os procedimentos com: material inflamável, fonte de calor (fogo) e com objetos cortantes (faca) o professor deve realizar!!!
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LÍQUIDOS VOLUME MASSA
Óleo vegetal 50 ml
Leite 50 ml
Água 50 ml
Etanol 50 ml
Mel 50 ml
O leite, o óleo vegetal, a água, o etanol e o mel devem estar rotulados
em uma mesa ou bancada de modo que todos os alunos possam
usar.
O professor orienta que a massa do béquer a ser usado deve ser
medida e anotada.
Cada grupo deve retirar dos recipientes rotulados a quantia de 50ml
de cada líquido (leite, óleo vegetal, água, etanol e mel).
Importante, se possível, cada béquer deve ser rotulado com o nome
do líquido, caso contrário, faz-se o procedimento no mesmo béquer
desde que esse esteja limpo e seco antes de colocar o próximo
líquido.
Em cada volume de 50 ml dos líquidos deverá ser verificada a massa
na balança e anotada.
Logo em seguida os alunos podem construir uma tabela com o nome
dos líquidos, volume e a massa ou apenas preencher uma tabela
previamente fornecida pelo professor.
QUESTIONAMENTO
a) O que você observou em relação a atividade prática?
b) Qual a massa do béquer? Por que essa massa foi verificada antes de
iniciar o processo de medir a massa de cada líquido?
c) Sabendo da quantidade inicial de cada líquido e do número de grupos
formados, é possível afirmar que todos os grupos retiraram
corretamente o volume de cada líquido? Como você comprovaria sua
afirmação?
d) Se a massa utilizada de cada líquido fosse igual, o volume seria o
mesmo? Seria maior ou menor?
e) É possível realizar esse procedimento?
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É uma atividade que obtêm resultados positivos, pois os alunos tem a
possibilidade de manusear equipamentos do laboratório ou alternativos, desenvolver
habilidades com o uso da balança e observar as diferenças entre volume e massa
de um mesmo material.
DENSIDADE – PESO, MASSA E VOLUME.
O vídeo (Fig. 04) auxiliará no entendimento dos conceitos de densidade,
peso, massa e volume. Os exemplos utilizados servirão de instrumento de
aproximação entre os conteúdos e o cotidiano dos alunos. “Trata-se de um episódio
do programa É Tempo de Química, com duração de 13’14”.
Figura 4: Vídeo – É tempo de química.
Fonte: PUCRIO, 20133.
Trata-se de uma atividade (Fig. 05) que pode ser realizada no laboratório de
informática, ou em sala de aula se houver disponibilidade de computadores/rede.
Essa atividade proporciona aos alunos aprender de maneira descontraída fazendo
uso de tecnologia.
3 Disponível em: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9109. Acesso em: 04/10/2013
SUGESTÃO DE SIMULADORES E ANIMAÇÕES
SUGESTÃO DE VÍDEO
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Figura 5: Simulador de gravidade.
Fonte: Ministério da Educação e Cultura, 20134.
Com esse recurso os conceitos sobre peso, gravidade e gravitação são
abordados proporcionando a interação dos alunos com os temas. Os alunos podem
simular uma viagem para outros planetas e calcular qual o peso em determinada
gravidade além de constatar que a massa continua sendo a mesma.
Com a ajuda de um dos familiares pesquisar nas embalagens dos
alimentos, materiais de limpeza e higiene, as unidades que indicam a
massa ou o volume desses materiais. Registras os dados coletados.
Comparar as unidades registradas.
Analisar uma receita de bolo que normalmente um dos familiares utiliza
e identificar as propriedades massa e volume e as unidades que
expressam essas propriedades. Registrar os dados.
Se em sua casa existe uma caixa d’água, pergunte qual é o volume
dessa caixa d’água?
Areia é vendida por unidades de massa ou por volume?
4 Disponível em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/8511/fis1_ativ1.swf?sequence=4.Acesso em: 05/10/2013
PROPOSTA DE PESQUISA
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Compare 1 kg de sal de cozinha (cloreto de sódio) com 1 kg de farinha de
trigo. Com seu conhecimento sobre as propriedades massa e volume e com o
conhecimento de um de seus familiares, produza um texto explicando o resultado de
sua comparação.
ELABORAÇÃO DE UM TEXTO EXPLICATIVO
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Densidade é uma das propriedades específicas da matéria. Sendo uma
propriedade específica que expressa uma relação de medidas, “a densidade é
considerada uma grandeza que expressa quanto há de massa por unidade de
volume de um dado material (SANTOS; MOL, 2006, p.33)”.
A densidade de um material é a razão entre massa e o volume.
Em atividades do dia a dia nos deparamos com essa propriedade em algumas
situações como o óleo e as pedras de gelo que não afundam na água, ou quando
um pedaço de sabão que afunda em um balde cheio de água.
A densidade tem relação com o afundar ou flutuar dos corpos, também
permite compreender porque um prego afunda na água enquanto um iceberg flutua.
Essa propriedade pode ser alterada com a pressão e com a temperatura, mas
não muda com a quantidade da substância.
Valores da densidade são utilizados nas indústrias para determinar a
qualidade de alguns produtos que fazem parte do dia a dia das pessoas. Entre
esses produtos estão o leite, o etanol (álcool utilizado como combustível) que são
submetidos ao controle de qualidade.
Para medir a densidade de líquidos faz se uso de um equipamento o
densímetro.
DENSIDADE = D =
MASSA VOLUME
M V
25
A unidade de densidade no SI (sistema internacional) é o quilograma por
metro cúbico ( kg/m3), mas também são utilizadas o grama por centímetro cúbico
(g/cm3) ou o grama por mililitro ( g/mL).
Três atividades experimentais, com questionamentos sugeridos ao professor
para discussão que visam contribuir com o aprendizado, estão relacionadas com o
conteúdo proposto e possibilitam investigações tanto para o aluno como para o
professor.
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
OBJETIVOS
Comparar a fusão e a densidade influenciadas pela diferença de
temperatura e salinidade. .
MATERIAIS
2 copos plásticos de 250ml;
Corante alimentício;
2 tigelas de vidro de 1L;
Cloreto de sódio (sal de cozinha);
Água.
PROCEDIMENTO:
Organizar Coloque 200 ml de água em cada um dos copos plásticos.
Adicione algumas gotas de corante a cada copo com água e coloque
os no congelador por algumas horas até obter gelo.
26
Nessa atividade é possível observar as diferenças de densidade. A água fria
proveniente da fusão do gelo é mais densa que a água em temperatura ambiente.
Devido a essa propriedade, vai ao fundo da tigela, criando-se uma corrente de
convecção. Enquanto que a água fria proveniente da fusão do gelo é menos densa
que a água da solução saturada de sal. Nesse caso não há formação de corrente de
convecção. Em resumo, nesse experimento água com alta salinidade ou com baixa
temperatura tem densidade maior, por isso tende a ir para o fundo da tigela.
Em uma das tigelas prepare uma solução saturada com sal de
cozinha (cloreto de sódio) e água, coloque aproximadamente 400ml
de água e adicione sal até que não consiga mais dissolve-lo
completamente.
Na outra tigela coloque a mesma quantidade de água, mas não
adicione sal.
Coloque simultaneamente um bloco de gelo colorido em cada uma
das tigelas.
Deixe os sistemas parados por alguns minutos. Observe.
Retire os dois blocos de gelo da água, e compare os seus tamanhos.
Atividade adaptada do livro Química na Cabeça. (MATEUS, 2005, p.28)
QUESTIONAMENTOS:
a) Em qual das tigelas ocorreu a fusão do gelo primeiro?
b) O que ocorreu com o líquido em cada tigela?
c) Qual a relação existente entre a densidade, a temperatura e
salinidade observada da água nos sistemas?
d) Em qual dos sistemas é possível relacionar o comportamento da água
nos mares e oceanos onde são formadas correntes marinhas
responsáveis pela dispersão de nutrientes entre as diversas camadas
existentes nesse ambiente?
27
Nessa experiência os alunos podem observar que ao adicionar o comprimido
efervescente há liberação de gás. Se observado bem de perto a experiência, notam-
se pequenas bolhas de gás que ficam presas nos pedaços de macarrão. Como a
densidade do gás é menor que a da água, essas bolhas levam o pedaço de
macarrão até o topo e ao chegar desprendem-se e o pedaço de macarrão retorna ao
fundo do copo.
OBJETIVOS
Observar o comportamento de um material em relação a sua densidade
e de outros materiais presentes.
MATERIAIS
Um copo transparente;
Água;
Pedaços de macarrão;
Comprimido efervescente (antiácido).
PROCEDIMENTO:
Coloque água no copo cerca de 2/3 do seu volume.
Acrescente dois pedaços de macarrão na água e observe.
Adicione o comprimido efervescente e observe o que acontece com o
macarrão.
QUESTIONAMENTO:
a) O que você observou nesse experimento? Qual a sua conclusão?
b) Teve mudança na densidade de algum dos materiais?
c) Seria possível realizar esse experimento utilizando refrigerante, ou
água gaseificada?
d) Seria possível resgatar do fundo de uma represa um objeto grande
utilizando materiais que produzam gases?
28
A atividade possibilita compreender que alguns materiais afundam ou se
misturam e que as propriedades solubilidade e densidade são responsáveis por
esse comportamento. O óleo vegetal é imiscível com a água. Ao inverter o frasco
percebe-se que a água e o álcool se misturam formando uma única fase. Os objetos
sólidos irão flutuar apenas nos líquidos que apresente densidade maior que a sua.
OBJETIVOS
Identificar além da propriedade densidade a propriedade solubilidade.
Comparar a posição dos líquidos e a flutuação de materiais sólidos de
acordo com a densidade.
MATERIAIS
Um frasco transparente com tampa (como os de maionese);
100g de mel;
100ml de óleo vegetal;
100ml de álcool com gotas de corante alimentício;
100ml de água com gotas de corante alimentício de cor diferente;
Uma bolinha de gude;
Um pedaço de plástico;
Um pedaço de vela;
Uma bolinha de naftalina;
Uma rolha de cortiça.
PROCEDIMENTO:
Coloque no frasco, cuidadosamente, sempre escorrendo pelas
paredes, obedecendo a seguinte ordem: mel, água, óleo vegetal,
álcool, bola de gude, plástico, rolha, vela, naftalina. Observe
QUESTIONAMENTO:
a) Por que são formadas camadas diferentes?
b) Se a ordem de adição dos materiais fosse diferente teria outro
resultado?
c) Os líquidos em algum momento irão se misturar?
d) Você saberia estabelecer uma ordem de densidade para os materiais?
E se o frasco fosse invertido como ficaria sua ordem?
29
O mundo de Beakman (Fig. 06) é um programa educativo e científico, feito
nos Estados Unidos. Através da sabedoria e do bom humor Beakman explica
conceitos da ciência de um jeito divertido. Nesse episódio ele fala da densidade.
Figura 6: O mundo de Beakman
Fonte: You tube, 20135.
Sugere-se para leitura o texto: Missão centenário (ANEXO 1). Nesse texto
pode-se trabalhar a importância das pesquisas e as contribuições que os satélites,
astronautas e a astronomia têm com a vida das pessoas no dia a dia. Portanto, fazer
a leitura e propor um debate sobre o texto além de favorecer a aquisição de
informação abre-se possibilidade de ampliar a pesquisas. O professor não pode
esquecer de relacionar a densidade, o peso e a gravidade envolvidas na missão de
um astronauta no espaço.
Para a realização dessas atividades experimentais, o aluno deve ser
orientado a convidar um ou mais de seus familiares para participarem das
5 Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=SPesjnE3Q-g. Acesso em: 04/10/2013
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
SUGESTÃO DE VÍDEO
SUGESTÃO DE TEXTO
30
experiências. Deve também fazer o registro com uso de câmeras ou celulares
(vídeos e fotos). São propostas duas atividades experimentais.
É uma atividade de fácil execução e possibilita compreender a
densidade do gelo na água e no álcool.
MATERIAIS:
2 blocos de gelo;
Dois copos de vidro transparente;
100ml de água;
100m de álcool;
PROCEDIMENTO:
Convide um de seus familiares para realizar esse procedimento.
Coloque água em um dos copos e acrescente um cubo de gelo.
Observe.
Repita o mesmo procedimento utilizando álcool no lugar da água.
Observe.
Após fazer as observações, tente explicar o que aconteceu. Caso haja
dúvidas anote. Procure a resposta com seu professor. Se houver contribuições
registre e compartilhe na sala de aula.
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São textos que abordam temas do dia a dia das pessoas e podem ser
sugeridos para que os alunos realizem a leitura com seus familiares, com objetivo de
aproximar o conteúdo “Densidade” que acontece na sala de aula com atividades do
cotidiano, de modo que a Ciência seja significativa e valorizada.
Há possibilidade do professor elaborar questões sobre os textos para que
sejam respondidas pelos alunos juntamente com seus familiares. O aluno pode
registrar as contribuições coletadas após apresentação de cada texto.
Qual o peso de 1 litro de gasolina, diesel ou álcool? (ANEXO 1).
Qualidade do leite e a relação com densidade relativa. (ANEXO 2).
A influência da atividade física no aumento da densidade mineral óssea6.
Solicitar aos alunos a produção de frases que envolvam o cotidiano familiar e
as propriedades da matéria. Cada frase deve conter o nome do aluno/autor ou
6Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Educacao_fisica/artigo/5_exercicio_osteoporose.pdf acesso 17-10-13
MATERIAIS:
Um ovo;
Dois copos de vidro transparente;
100ml de água da torneira;
100ml de água bem salgada;
PROCEDIMENTOS:
Coloque água da torneira em um dos copos e acrescente o ovo.
Observe.
No outro copo coloque água e adicione sal e mexa até que não
consiga mais dissolver, ou seja, prepare uma água bem salgada,
coloque o ovo. Observe.
Após as observações, tente explicar o que aconteceu. Caso haja dúvidas
anote, procure a resposta com seu professor(a). Se houver contribuições registre e
compartilhe na sala de aula.
SUGESTÕES DE LEITURA
PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE FRASES
32
familiar/autor. Essas frases serão expostas no dia em que serão realizadas
atividades com familiares na escola.
Você ou algum de seus familiares já ouviram falar: Por que algumas pessoas colocam uma bolinha da massa do pão em um copo com água para saber se já está na hora de assar?
Para saber se a massa do pão já pode ser levada ao forno,
depois que foi deixada “descansando” para crescer, também usa-se
conhecimentos das Ciências. No momento em que se coloca a massa
para “descansar”, retirar-se uma pequena bolinha que é colocada na
água em um copo. Inicialmente a bolinha afunda, mas após algum
tempo ela sobe e flutua. Isso acontece porque a produção de gás
carbônico forma poros na massa, tornando – a menos densa. Isso é
uma forma de saber se o pão já está pronto para assar.
33
34
Temperatura de fusão e de ebulição são propriedades específicas da matéria.
O que é fazer gelo?
Essa pergunta é facilmente respondida. Coloca-se água em um recipiente e
leva ao congelador. Espera-se algum tempo e têm-se gelo.
Essa atividade é muito comum, mas o que isso tem a ver com a Ciência?
Cientificamente fazer gelo é submeter a água no estado físico líquido em um
ambiente com a temperatura abaixo de 0 ºC, ao nível do mar, provocando a
solidificação.
E quando retiram-se algumas pedras de gelo (água no estado físico sólido) do
congelador, depois de algum tempo tem-se água líquida novamente e com uma
temperatura diferente das pedras de gelo.
Cientificamente quando a água no estado sólido (gelo) é submetida a uma
temperatura acima de 0 ºC, ao nível do mar, ocorre o processo chamado fusão.
A temperatura na qual uma substância muda do estado sólido para o líquido
ou do líquido para o sólido é denominada temperatura de fusão (SANTOS; MOL,
2006, p.39).
Solidificação é a mudança do estado líquido para o estado sólido (CRUZ, 2006, p.20).
Fusão é a mudança do estado sólido para o líquido (CRUZ, 2006, p.18).
35
Sólido, líquido e gasoso são os estados físicos (agregação) em que a matéria
pode ser encontrada. Em cada estado físico a matéria apresenta propriedades
específicas, ou seja, propriedades da matéria que dependem do estado físico do
material.
E a passagem de um estado físico (agregação) para outro é chamado de
mudanças de estados físicos da matéria (Fig. 07).
Ao aquecermos continuamente certa quantidade de água, chegará a uma
temperatura em que se inicia a vaporização.
Quanto mais volátil é um líquido, mais rápida é a evaporação.
Durante um banho quente em um banheiro fechado, evidencia-se o processo
de vaporização água líquida passando para água gasosa e outro processo chamado
condensação.
Se observarmos nas paredes e no espelho pode-se visualizar água líquida
escorrendo, que é o resultado do vapor da água que ao bater em uma superfície fria
Figura 7: O estados físicos da matéria. Fonte: Mundo Vestibular, 2013
Vaporização é a mudança do estado líquido para o estado gasoso. Essa mudança pode ocorrer através da evaporação: processo lento e à temperatura ambiente. Ou pela ebulição: processo de vaporização rápido (CRUZ, 2006, p.18).
Condensação é a mudança do estado gasoso para o líquido (CRUZ, 2006, p.18).
36
se condensa.
“A temperatura na qual uma substância muda do estado líquido para o gasoso
e vice-versa é denominada temperatura de ebulição (SANTOS; MOL, 2006 p.39)”.
Estão propostas quatro atividades experimentais, com questionamentos
sugeridos ao professor para discussão, que visam contribuir com o aprendizado.
Todas relacionadas com o conteúdo proposto e com o cotidiano familiar e
possibilitam investigações tanto para o aluno como para o professor.
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
OBJETIVOS:
Observar que a temperatura para de aumentar (fica constante) durante
a ebulição.
Reconhecer que a temperatura de ebulição da água ao nível do mar é
100ºC.
MATERIAIS:
Copo de papel ou forma de papel para empadas;
Fio de cobre rígido encapado;
Água;
Vela;
Fósforos;
Termômetro.
Lembre-se! Os procedimentos com: material inflamável, fonte de calor (fogo) e com objetos cortantes (faca) o professor deve realizar!!!
37
Ao aquecer a água líquida a temperatura aumenta até iniciar a ebulição,
nessa fase a temperatura é constante. No experimento é possível evidenciar que o
calor liberado através das chamas está sendo absorvido pela água para entrar em
ebulição. Por um determinado tempo a temperatura do papel também não ultrapassa
o valor de 100ºC temperatura de ebulição da água ao nível do mar, ou seja,
enquanto houver água líquida no interior do copo o papel não será queimado. Esse
experimento pode ser realizado com balão de borracha (usado em festas de
aniversário).
PROCEDIMENTOS:
Construir um suporte para o copo com o fio de cobre rígido.
Colocar água no copo de papel até cerca de 1/3 do seu volume.
Acender a vela e aquecer o copo de papel diretamente na sua chama
na parte que contém água.
Observe e mantenha o aquecimento até a ebulição da água, utilize um
termômetro e registre a temperatura.
QUESTIONAMENTOS
O que aconteceria com o copo de papel se não houvesse água no seu
interior?
Sabendo que a temperatura necessária para que o papel queime é
cerca de 230ºC, o que você concluiu ao observar que o copo de papel
não queimou?
Atividade adaptada do livro Química na Cabeça (MATEUS, 2005, p.19).
OBJETIVOS:
Reconhecer, por meio da observação, o processo da evaporação.
Observar as diferentes temperaturas de evaporação nas substâncias.
MATERIAIS:
38
Algodão;
Água;
Álcool;
Acetona;
Glicerina;
Superfície escura lisa e plana;
Cronômetro.
PROCEDIMENTO:
Escolher um local sem corrente de ar para realizar o experimento.
Fazer pequenas bolas de algodão.
Testar os líquidos aos pares.
Não colocar líquido demais, ou seja, evitar que o algodão fique
pingando. Cuidado com a superfície que escolher pois alguns dos
líquidos pode danificar.
Pegar duas bolinhas de algodão, uma em cada mão, molhar uma com
água e a outra com álcool, traçar duas linhas verticais na superfície
lisa.
Observe o que acontece com o passar do tempo.
Repetir com os demais líquidos, comparando o que ocorre com cada
um deles. Registrar.
Atividade adaptada do livro Química na Cabeça. (MATEUS, 2005, p.23)
QUESTIONAMENTOS:
a) Qual dos líquidos secou primeiro?
b) É possível estabelecer uma ordem crescente do tempo que levou
para os líquidos secarem?
c) Como a água secou à temperatura ambiente se a temperatura de
ebulição dessa substância é de 100ºC?
d) Sabendo que a temperatura de ebulição das substâncias segue a
seguinte ordem crescente: acetona (56,2ºC) ˂ álcool etílico (78,5ºC)
˂água (100ºC) ˂ glicerina (se decompõe antes de ferver, a 290ºC),
com esse experimento você obteve a mesma sequência devido a
evaporação?
Lembre-se! Os procedimentos com: material inflamável, fonte de calor (fogo) e com objetos cortantes (faca) o professor deve realizar!!!
39
Esse experimento permite compreender que o aumento de temperatura está
relacionado com o aumento da velocidade média com que as moléculas de um
determinado material se movimentam, mas que existe uma distribuição de energia
nas regiões do material. Por exemplo, moléculas da superfície de um líquido têm
energia suficiente para separar das demais e passar para fase gasosa. Isso explica
porque a água líquida que está na roupa quando pendurada no varal evapora sem
precisar atingir a temperatura de 100ºC. Já no processo de ebulição, as moléculas
de qualquer parte do líquido têm energia necessária para passar para o estado
gasoso.
OBJETIVO:
Compreender que na água da torneira existe uma mistura de gases, e
que com o procedimento de ferver até atingir a ebulição é possível
retirar a maioria desses gases, e observar a diferença na
solidificação.
MATERIAIS:
Água (uma quantidade que preencha totalmente os copos que serão
utilizados);
Dois copos de plástico;
Filme plástico transparente;
Fonte de calor (fogão ou bico de Bunsen).
PROCEDIMENTO:
Ferver por cinco minutos uma quantidade de água que preencha totalmente um
copo a ser utilizado, transferir a água fervida e ainda quente para o copo,
enchendo-o totalmente e cobre-se imediatamente com um pedaço de filme
plástico transparente. É importante que não deixe formar nenhuma bolha entre o
filme plástico e a água. Espere que a água tampada volte à temperatura
ambiente. Encha o outro copo com água da torneira. Mantenha aberto. Coloque
40
Nessa atividade pode ser visualizada a diferença entre os materiais formados
(gelo) devido à presença ou ausência de ar na água quando colocada para ser
congelada. Ao ferver a água elimina-se o ar dissolvido na água e o gelo é
transparente.
os dois copos no congelador por 12 horas. Retirar os copos do
congelador e observar, retirar os materiais formados (gelo) e
observar.
QUESTIONAMENTOS:
a) Qual a diferença mais visível entre os materiais (gelo)?
b) Por que o gelo é mais esbranquiçado no centro do que nas
extremidades?
c) Se colocarmos dois copos com água no congelador, um a 90ºC e
outro a 50ºC, qual deles congelará (solidificará) primeiro?
d) Qual a função do filme plástico transparente no experimento?
e) É possível comprovar que um copo com água quente ao ser
congelado tem menor massa que um copo com o mesmo volume de
água em temperatura ambiente? Justifique.
A medida que acontece a evaporação a água perde massa. Perdendo-se massa mais rapidamente leva-se menos tempo para se congelar. O fato da água esfriar quando parte dela evapora é o que explica por que a sopa esfria quando sopramos. Ao soprarmos facilitamos a evaporação pois retiramos o vapor d’ água logo acima do líquido ( MATEUS, 2005).
41
OBJETIVO:
Propor uma familiarização com a temperatura de ponto de fusão da
água, e compreender que existem procedimentos que podem alterar
esse ponto de fusão.
MATERIAIS:
Preparado sólido para fazer suco (sabor de sua preferência);
2,5 litros de gelo (preparado com antecedência), moído ou picado;
400g de Sal grosso;
Sacos plásticos para preparar sorvete no congelador;
Tigela grande com tampa;
Colher grande;
Termômetro.
PROCEDIMENTO:
Prepare um suco de acordo com a quantidade de geladinho que deseja obter,
coloque nos sacos plásticos, de preferência não ultrapasse a metade, amarre-os
e reserve. Coloque na tigela o gelo moído ou picado, adicione o sal grosso,
misture com uma colher grande, em seguida coloque os geladinhos que já estão
preparados, feche a tigela e faça movimentos para misturar os geladinhos com o
gelo e o sal. Após cinco minutos pode-se verificar a temperatura no sistema
montado. Entre 10 à 15 minutos o material dos sacos plásticos já apresentam a
consistência de sorvete, retire-os lave-os por fora e todos podem experimentar a
criação.
Se o professor preferir trabalhar com grupos menores é só dividir os materiais.
QUESTIONAMENTOS:
a) O que aconteceu quando misturou-se o gelo e o sal?
b) Se colocarmos alguns cubos de gelo em temperatura ambiente, qual
a temperatura da água após cinco minutos? Por quê existe diferença
entre essa temperatura em relação com a do sistema gelo e sal?
c) Esse experimento apresenta algo em comum com a formação de um
"iceberg"? Explique.
Propor aos alunos que realizem essa atividade experimental com seus
familiares. Se possível registrar através de fotos ou vídeos.
42
Sabe-se normalmente que se um sólido passa para o estado líquido é porque
recebeu calor, mas a atividade proposta permite compreender que é possível
realizar a fusão do gelo e obter água líquida em uma temperatura abaixo de O ºC
devido ao uso do sal cloreto de sódio.
Para a realização desses jogos é necessário computadores conectados a
internet. São jogos educativos que possibilitam ao professor observar o
conhecimento dos alunos e contribuir de maneira descontraída no aprendizado dos
envolvidos. O número de computadores disponíveis determinará a quantidade de
alunos que farão parte dos grupos.
ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA
Esse jogo é composto por três partes: APRENDER; TESTAR; REVER. Basta
clicar nas setas ►| para prosseguir. Na primeira parte tem a explicação e uma
atividade em que é necessário arrastar as legendas posicionando corretamente aos
estados físicos. Na segunda parte encontra-se questões para serem respondidas
marcando a alternativa correta. Na terceira parte está o objetivo e a revisão
detalhada do que foi visto (Fig.08).
Figura 8: Os estados físicos da matéria7. Fonte: Skoool – Tecnologia de Aprendizagem e Ensino, 2013.
7 Disponível em: http://www.mundovestibular.com.br/content_images/1/Biologia/01/image4.jpg. Acesso em: 17/10/2013
SUGESTÕES DE JOGOS ON LINE
Testa o conhecimento sobre propriedades dos estados físicos da matéria: sólido, liquido e gasoso.
Jogar sal nas rodovias e calçadas é uma prática usada nos países frios para derreter a neve. (MATEUS, 2005)
43
SÓLIDO LÍQUIDO E GASES
Jogo com três partes: APRENDER; TESTAR; REVER. Basta clicar nas setas
►| para prosseguir. A primeira parte apresenta explicação sobre as cenas que
envolvem os estados físicos da matéria. A segunda questões para serem
respondidas marcando a alternativa correta. A terceira traz o objetivo e a revisão
detalhada do que foi visto (Fig.09)
Figura 9: Propriedades dos três estados da matéria Fonte: Skoool – Tecnologia de Aprendizagem e Ensino, 20138
MATÉRIA TRANSFORMAÇÕES 1
É um jogo com três partes: APRENDER; TESTAR; REVER. Basta clicar nas setas
►| para prosseguir. A primeira parte é composta por animações que testam
diferentes materiais em presença de calor; na segunda parte tem questões para
serem respondidas marcando a alternativa correta; na terceira parte tem o objetivo e
a revisão detalhada do que foi visto (Fig. 10)
Figura 10: Transformações temporárias e permanentes. Fonte: Skoool – Tecnologia de Aprendizagem e Ensino, 20139.
8 Disponível em: http://www.skoool.pt/content/los/chemistry/solids_liquids_gases/launch.html. Acesso em: 17/10/2013. 9 Disponível em: http://www.skoool.pt/content/chemistry/changes_temp_or_perm_1/index.html. Acesso em: 17/10/2013.
Testa o conhecimento sobre propriedades dos três estados da matéria.
Testa o conhecimento sobre as transformações temporárias e permanentes.
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Trata-se de uma atividade que pode ser realizada no laboratório de
informática, ou em sala de aula se houver disponibilidade de computadores
conectados à rede. Proporciona aos alunos aprender fazendo uso de tecnologia e de
maneira descontraída.
MUDANÇAS DE ESTADO
Figura 11: Mudanças de estado.
Fonte: Skoool – Tecnologia de Aprendizagem e Ensino, 201310.
Para a realização dessas atividades experimentais, o aluno deve ser
orientado a convidar os seus familiares para participarem das experiências. E fazer o
registro com uso de câmeras ou celulares (vídeos e fotos).
10 Disponível em: http://www.skoool.pt/content/sims/chem/Change%20of%20State%20-%20Water/launch.html. Acesso em: 17/10/2013
Possibilita compreender sobre o que acontece em termos de organização das partículas, quando uma substância sólida, liquida ou gasosa muda de estado físico.
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
SUGESTÃO DE SIMULADORES E ANIMAÇÕES
45
MATERIAIS:
Você vai precisar de uma garrafa de plástico com tampa, água e
geladeira.
PROCEDIMENTO:
Coloque água na garrafa e em seguida leve à geladeira e deixe de um dia
para outro. Certifique-se de que a água esteja bem gelada. Convide seus
familiares para que observem. Retire a garrafa da geladeira e coloque sobre a
mesa. Observe que em pouco tempo a garrafa fica molhada por fora, devido a
formação de minúsculas gotas de água. Então questione ou explique para seus
familiares a que se deve tal fenômeno. Elabore uma frase de conclusão para esse
experimento, juntamente com seus familiares.
MATERIAIS:
Você vai precisar de sal grosso, gelo, recipiente com tampa,
preparado sólido para fazer suco (sabor de sua preferência), colher,
sacos plásticos para preparar sorvete no congelador.
PROCEDIMENTO
Prepare um suco de acordo com a quantidade de geladinho que deseja
obter, coloque nos sacos plásticos, de preferência não ultrapasse a metade,
amarre-os e reserve. Coloque na tigela o gelo moído ou picado, adicione o sal
grosso, misture com uma colher, em seguida coloque os geladinhos que já estão
preparados, feche a tigela e faça movimentos para misturar os geladinhos com o
gelo e o sal. Entre 10 a 15 minutos o material dos sacos plásticos já apresenta a
consistência de sorvete, retire-os, lave-os por fora e todos podem experimentar a
criação.
Registre através de fotos ou vídeos e elabore um relatório.
46
Relatar três eventos nos quais seja possível identificar mudanças de estado
físico da matéria.
Produzir um texto sobre uma atividade do dia a dia de sua família em que as
propriedades da matéria são evidenciadas. Procurar usar termos científicos para a
elaboração.
Para concluir os trabalhos, há proposta de algumas atividades, entre elas o
resultado de uma atividade experimental que envolve as propriedades da matéria
desenvolvidas nas unidades 1, 2, 3 e 4; apresentações de pesquisa, fotos, vídeos,
frases, textos e relatos relacionados ao conteúdo proposto.
Familiares e comunidade escolar serão convidados a comparecerem ao
ambiente escolar para assistirem exposições e trabalhos preparados pelos alunos.
PROPOSTA DE RELATOS
PRODUÇÃO DE TEXTO
47
OBJETIVOS:
Comparar a massa e o volume dos materiais.
Compreender que ao obter a massa e o volume de um determinado
material é possível conhecer a densidade.
Fazer cálculos para obter a densidade.
Trabalhar os estados físicos e as mudanças de estado físico dos
materiais.
Relacionar as propriedades da matéria: massa, volume, densidade,
ponto de fusão e ponto de ebulição.
MATERIAIS
200g de chocolate em barra;
200ml de água;
200ml de leite;
200 ml de parafina (pedaços de vela);
4 formas de fazer gelo;
Recipiente milimetrado (copo medidor);
Balança;
Copo com capacidade de 200 ml;
Faca;
Fonte de calor (bico de Bunsen ou fogão);
Congelador;
PROCEDIMENTOS:
Organizar quatro grupos.
Para cada grupo será distribuído um material a ser analisado, ou seja,
o primeiro grupo ficará com o chocolate, o segundo com a água, o
terceiro com o leite e o quarto grupo com a parafina.
O grupo do chocolate será orientado a cortar a barra de chocolate de
modo a obter 100g. Em seguida com a ajuda do professor, picar ou
ralar em pedaços menores e colocar o chocolate em banho Maria até
que obtenha chocolate derretido
Lembre-se! Os procedimentos com: material inflamável, fonte de calor (fogo) e com objetos cortantes (faca) o professor deve realizar!!!
48
Logo após o professor deve medir o volume do chocolate derretido e
este deve ser anotado e rapidamente colocar na forma de fazer gelo.
Importante dividir o volume pela quantidade de cubos que serão
formados. Deixar esfriar. Em um outro momento retirar da forma os
cubos com cuidado, medir a massa de cada cubo fazendo uso da
balança. Comparar com o volume que havia sido anotado. Com a
ajuda do professor, derreter em banho Maria o restante do chocolate
100g, despejar em um copo o chocolate derretido colocar um dos
cubos de chocolate e observar. Após observação o grupo fará um
relatório sobre todo procedimento, que posteriormente será
apresentado aos outros grupos e aos familiares. Sempre com o
auxílio do professor.
Um dos integrantes pode ser escolhido para registrar com fotos ou
vídeo.
O grupo da parafina com o auxílio do professor fará o procedimento
semelhante ao grupo do chocolate.
O grupo da água será orientado a dividir o volume da água 100 ml,
medir a massa (lembrando-se de verificar a massa do recipiente
utilizado) e anotar essa informação. Em seguida colocar na forma de
fazer gelo. Importante dividir o volume pela quantidade de cubos que
serão formados e anotar. Levar ao congelador e esperar até que os
cubos de gelo estejam prontos.
Retirar os cubos de gelo da forma, rapidamente medir a massa de
cada cubo e comparar com o volume utilizado.
Logo após colocar 100 ml de água em um copo e adicionar um cubo
de gelo para testar o comportamento do gelo (sólido produzido) em
seu próprio líquido. Após observação, o grupo fará um relatório sobre
todo procedimento, que posteriormente será apresentado aos outros
grupos e aos familiares. Sempre com o auxílio do professor.
Um dos integrantes pode ser escolhido para registrar com fotos e
vídeos.
O grupo do leite fará o procedimento semelhante ao grupo da água.
Será testado na água o comportamento de cada cubo dos diferentes
materiais.
49
Com os dados de cada grupo (massa e volume de cada material em
forma de cubo), o professor fará os cálculos da densidade juntamente
com o grande grupo, e cada grupo registrará no relatório a densidade
de cada material.
QUESTIONAMENTO:
a) Quais as observações em relação a densidade de cada material? É
possível identificar a densidade de cada material durante a realização
da atividade experimental? Ou somente após os cálculos?
b) Algum ou todos os procedimentos poderiam ser realizados de outra
forma, mas os resultados seriam os mesmos? Justifique.
c) O que chamou mais atenção?
d) Qual o estado físico de cada material?
e) Qual a mudança de estado físico observada em cada material? Quais
os fatores responsáveis pela mudança observada?
f) Há alterações observadas no volume ou na massa em cada estado
físico dos materiais manipulados?
g) Durante a atividade experimental, qual ponto (fusão ou ebulição)
relacionado às mudanças de estado físico da matéria, poderia se
medido? Qual equipamento seria necessário?
De onde vem a expressão "banho-maria"?
Segundo a lenda, ela faz referência a uma alquimista judia chamada Maria - que muitos identificam como Miriam, irmã de Moisés, o líder hebreu que viveu entre os séculos XIII e XIV a.C. Citada como grande perita em vários dos mais antigos tratados de alquimia, a ela costuma-se atribuir a invenção desse processo - que consiste em aquecer ou cozinhar lentamente, da maneira mais suave e delicada, qualquer substância mergulhando o recipiente que a contém em água fervente. Usa-se, portanto, para alimentos que, sob calor excessivo, perdem facilmente sua textura e seu sabor. Disponível em http://mundoestranho.abril.com.br/materia/de-onde-vem-a-expressao-banhomaria. Acesso em 02/09/2013.
50
Por que alguns materiais são vendidos por unidades de massa e outros por
unidades de volume?
Os alunos apresentarão aos seus familiares depoimentos sobre o trabalho
realizado, o resultado da última pesquisa e a relação das propriedades da matéria
com o dia a dia.
MURAL: Será elaborado um mural com fotos, relatos e frases das atividades
realizadas no ambiente escolar e no ambiente familiar.
USO DO PROJETOR DE IMAGENS: Haverá produção de material com fotos
e vídeos produzidos durante as atividades realizadas no ambiente escolar e no
ambiente familiar.
Os familiares serão convidados a responder um questionário sobre o
envolvimento, importância e relevância do trabalho.
Os alunos serão orientados a elaborarem um relatório sobre o envolvimento,
importância e contribuição do trabalho realizado com a participação de seus
familiares e a aprendizagem do conteúdo “Propriedades da Matéria”.
Em todas as sugestões de atividades tem-se a intenção de trabalhar o
conteúdo “propriedades da matéria” de maneira que o professor utilize de
conhecimento sobre os temas e criatividade para alterar ou adequar de acordo com
a sua realidade. Trata-se de sugestões de metodologias para trabalhar o conteúdo
proposto.
Espera-se com o uso deste material envolver a família no processo ensino
aprendizagem e que a disciplina de Ciências seja significativa e valorizada.
PESQUISA:
EXPOSIÇÃO ORAL:
EXPOSIÇÃO DAS ATIVIADES EM MURAL E COM O PROJETOR DE IMAGENS
QUESTIONÁRIO E AVALIÇÃO
RELATÓRIO
CONCLUSÃO
51
Os apêndices vêm antes das referências.
E os anexos depois.
52
REFERÊNCIAS
Beakman's World. Densidade. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=SPesjnE3Q-g. Acesso em: 04/10/2013
BRITO, José. Cálculo do volume de um sólido pelo deslocamento da água. Disponível em: http://www.freewebs.com/facil/gases/fig_balao1.gif. Acesso em: 04/10/2013 CAMPOS, Maria C.C; NIGRO, Rogério G. Teoria e Prática em Ciências na Escola: O Ensino – Aprendizagem como Investigação. 1ª ed. São Paulo: FTD, 2009. CRUZ, José L.C. Ciências - Projeto Araribá: 8ª série. São Paulo: Moderna, 2006. GUIMARÃES, Luciana R. Atividades para Aulas de Ciências: ensino fundamental 6º ao 9º ano. São Paulo: Nova Espiral, 2009 (Série: Professor em ação). INMETRO. Sistema Internacional de Unidades – SI. 8ª ed.(revisada). Rio de Janeiro, 2007. 114p. Disponível em: www.inmetro.gov.br/inovacao/publicações/Si.pdf/ Acesso em: 17/09/2013 MATEUS, Alfredo L. Química na Cabeça: Experiências espetaculares para você fazer em casa ou na escola. Belo Horizonte: UFMG, 2005. Ministério da Educação e Cultura. Peso, gravidade e gravitação. Disponível em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/8511/fis1_ativ1.swf?sequence=4.Acesso em: 05/10/2013
MORAIS, Marta B; ANDRADE, Maria H.P. Ciências – Ensinar e Aprender: Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Belo Horizonte: Dimensão, 2010. Mundo estranho Abril. De onde vem a expressão “banho Maria”? Disponível em http://mundoestranho.abril.com.br/materia/de-onde-vem-a-expressao-banhomaria. Acesso em 02/09/2013. Mundo vestibular. Os estados físicos da matéria. Disponível em: http://www.mundovestibular.com.br/content_images/1/Biologia/01/image4.jpg. Acesso em 04/10/2013 OLIVEIRA, Luiz H.P. Medição de massa através da análise da frequência natural utilizando balança dinâmica.1996. Dissertação (Mestrado em Tecnologia e Engenharia Mecânica) – Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro, 1996. Disponível em: Disponível em: http://repositorios.inmetro.gov.br/bitstream/10926/666/1/Oliveira_1996.pdf. Acesso em: 04/10/2013 PERUZZO, Francisco M; CANTO, Eduardo L. Química na abordagem do cotidiano: Química Geral e Inorgânica. São Paulo: Moderna, 2010.
53
PUCRIO. É tempo de química. Disponível em: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9109. Acesso em: 04/10/2013 RIOS, Zoé; LIBÂNEO, Márcia. Da Escola para Casa: Alfabetização. Belo Horizonte: RJH, 2009. RUSSEL, John B. Química Geral. 2ª ed. Vol 1. São Paulo: Pearson MakronBooKs, 2006. SANTOS, Wildson L.P; MÓL, Gerson S. Química e Sociedade: Ensino Médio. São Paulo: Nova Geração, 2006. SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Ciências. Paraná. Secretaria do Estado da Educação: 2008. ___. Jogo do desperdício. Disponível em:http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/objetos_de_aprendizagem/CIENCIAS/desafio_final.swf. Acesso em: 04/10/2013
___. Química: Ensino Médio. Paraná: Secretaria do Estado da Educação: 2006. SILVA, Kelly L. G. L. A influência da atividade física no aumento da densidade mineral óssea. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Educacao_fisica/artigo/5_exercicio_osteoporose.pdf.Acesso em: 17/10/2013 SKOOL – Tecnologia de Aprendizagem e Ensino. O que é matéria. Disponível em: http://www.skoool.pt/content/chemistry/what_is_matter/index.html. Acesso em: 04/10/2013 ___. Os estados físicos da matéria. Disponível em: http://www.mundovestibular.com.br/content_images/1/Biologia/01/image4.jpg. Acesso em: 17/10/2013. ___. Mudanças de estado. Disponível em: http://www.skoool.pt/content/sims/chem/Change%20of%20State%20-%20Water/launch.html. Acesso em: 17/10/2013 ___. Propriedades dos sólidos, líquidos e gases. Disponível em: http://www.skoool.pt/content/los/chemistry/solids_liquids_gases/launch.html. Acesso em: 17/10/2013. ___. Transformações temporárias e permanentes. Disponível em: http://www.skoool.pt/content/chemistry/changes_temp_or_perm_1/index.html. Acesso em: 17/10/2013.
54
APÊNDICES
55
APÊNDICE A - Cronograma para os alunos
1º Dia:
Apresentação do projeto;
Entrega do questionário para que seja levado ao familiar responsável;
Explicação do texto da primeira unidade “Propriedades da Matéria e o Cotidiano Familiar”;
Realização de dois jogos on line.
Desperdício
Matéria
2º Dia
Explicação do texto ¨Massa e volume são exemplos de propriedades gerais da matéria: massa ou peso?”;
Realização de três atividades experimentais:
O que é mais veloz?
Qual a diferença?
Qual o volume e a massa dos líquidos?
3º Dia
Assistir o vídeo:” Densidade, massa e volume”
Utilizar os simuladores e animações: Peso, gravidade e gravitação;
Atividades para casa:
Quatro temas para pesquisas que envolvem eventos do cotidiano familiar.
Elaboração de um texto.
4º Dia
Explicação do Texto “Por que afundou?”
Realização de três atividades experimentais:
Qual derrete primeiro?
Quando vai subir e quando vai descer?
Produzindo camadas
5º Dia
Assistir o vídeo: “O mundo de Beackman”;
Realizar a leitura e debate sobre o texto “Missão Centenário”
Atividades para casa:
Duas atividades Experimentais;
Leituras
Produções de Frases
6º Dia Explicação do texto “Derreter, solidificar e ferver no dia a dia”;
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Realização de quatro atividades experimentais:
Fervendo água;
Velocidade da evaporação;
Qual a cor do gelo;
Preparando geladinho.
7º Dia
Três jogos on line:
Estados físicos da matéria;
Sólido, líquido e gases;
Matéria transformações 1.
Uso de simuladores e animações:
Mudanças de estado.
Atividades para casa:
Duas atividades experimentais;
Produção de um relato e de um texto.
8º Dia
Feedback das unidades desenvolvidas através de debate;
Realização de uma atividade experimental;
Preparação do mural com (fotos, frases e relatos);
Preparação da apresentação de fotos e vídeos utilizando o projetor de imagens;
9º Dia
Exposição para os familiares:
Oral;
Mural
Com projetor de imagens.
Aplicação do questionário final aos familiares;
10º Dia
Elaboração do relatório pelos alunos
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APÊNDICE B - Questionário destinado aos pais no inicio das atividades
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
Curso: PDE ( Programa de Desenvolvimento Educacional)
Professora: Sarita Aparecida Lopes
Orientadora: Drª Cristina Lúcia Sant’Ana Costa Ayub
Local de realização do projeto: Colégio Estadual Sapopema – Ensino Fundamental,
Médio, Normal e Profissional.
Público alvo: Alunos do nono ano do ensino fundamental e seus familiares.
Disciplina: Ciências
O uso de temas que contemplam as propriedades da matéria como
instrumento para aproximação entre família e escola
O presente projeto tem a finalidade de informar os conteúdos que os alunos estão
estudando e as atividades que são realizadas no ambiente escolar e extraescolar na
disciplina de Ciências. Pretende-se em algumas ocasiões, interagir com vocês
familiares através de atividades como: leitura de textos relacionados aos conteúdos
propostos; produções de frases, relatos e textos; atividades experimentais
acompanhadas de fotos, vídeos e relatórios. Também espero coletar informações
que venham enriquecer o processo ensino aprendizagem, visto que o conteúdo
escolhido é “Propriedades da Matéria”.
É uma alternativa de aproximar a família da escola e buscar minimizar situações
difíceis do dia a dia escolar como a desvalorização do ensino e da aprendizagem
significativa.
A sua parceria nesse trabalho é de suma importância para verificarmos juntos os
erros e acertos no ensino dos conteúdos de Ciências.
O período de execução é aproximadamente dois meses, o tempo necessário para
ministrar o conteúdo escolhido.
QUESTIONÁRIO
Aluno:
Familiar responsável:
Escolaridade:
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Fundamental: ( ) incompleto ( )completo
Médio: ( ) incompleto ( ) completo
Graduação ( ) Pós graduação ( )
É do seu interesse saber sobre o que seu filho (a) está estudando na disciplina de
Ciências?
( ) sim ( ) não ( ) indiferente
Você tem o hábito de verificar os materiais escolares ( livros e cadernos) de seus
filhos?
( ) sim ( ) não
Você acha importante o aprendizado dos conteúdos de Ciências?
( ) sim ( ) não
Você está disposto a colaborar com o presente trabalho?
( ) sim ( ) não
59
APENDICE C - Questionário aplicado aos pais no término das atividades
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
Curso: PDE ( Programa de Desenvolvimento Educacional)
Professora: Sarita Aparecida Lopes
Orientadora: Drª Cristina Lúcia Sant’Ana Costa Ayub
Local de realização do projeto: Colégio Estadual Sapopema – Ensino Fundamental,
Médio, Normal e Profissional.
Público alvo: Alunos do nono ano do ensino fundamental e seus familiares.
Disciplina: Ciências
O uso de temas que contemplam as propriedades da matéria como
instrumento para aproximação entre família e escola
QUESTIONÁRIO
Aluno:.............................................................................................................................
Familiar responsável:.....................................................................................................
Você foi procurado por seu filho (a) para realizar alguma pesquisa sobre massa e
volume?
( ) sim ( ) não
Você foi convidado por seu filho (a) para ajudá-lo na produção de um texto que
comparava 1kg de sal de cozinha ( cloreto de sódio) com 1kg de farinha de trigo?
( ) sim ( ) não
Você participou das atividades experimentais:
Testando a densidade do gelo na água e no álcool. ( ) sim ( ) não
Testando a densidade do ovo na água da torneira e na água salgada. ( ) sim ( )não
Garrafa suada ( ) sim ( ) não
Preparando geladinho. ( ) sim ( ) não
Você percebeu alguma movimentação que se tratava de realização de experimentos
relacionados a Ciências?
( ) sim ( ) não
Você foi convidado a realizar alguma leitura que envolvia massa, volume, densidade,
ponto de fusão ou ponto de ebulição?
60
( ) sim Qual? ( )massa e volume ( ) densidade ( ) ponto de fusão e ponto de
ebulição?
( ) não
Você contribuiu na produção de relatos ou de algum texto, quando foi procurado?
( ) sim ( ) não
Se você participou de todas ou de alguma das atividades mencionadas, achou
importante o estudo sobre as Propriedades da Matéria?
( ) sim ( ) Não
Se você não participou de todas ou de alguma das atividades mencionadas, qual foi
o motivo?
( ) falta de tempo ( ) não gostou do tema ( ) esqueceu ( ) outro motivo
Obrigado pela sua participação, pois é necessário que o aprendizado não fique entre
as paredes da escola, mas que tenha repercussão no dia a dia com significado e
importância.
61
APÊNDICE D - Convite para os familiares
Convido você familiar.............................................................................. responsável
pelo aluno....................................................à comparecer no ambiente escolar do
Colégio Estadual Sapopema – Ensino, Fundamental, Médio, Normal e Profissional,
para assistir as exposições dos trabalhos realizados sobre o conteúdo Propriedades
da Matéria.
Dia:
Hora:
Sua presença é muito importante!
62
ANEXOS
63
ANEXO 1 -Qual o peso de 1 litro de gasolina, diesel ou álcool?
A relação entre peso e volume é chamada de massa específica. Se o peso for
expresso em gramas (g) e o volume em litros (l), a massa específica será expressa
em g/l. Como a massa específica dos líquidos varia com a temperatura, é importante
que esta propriedade seja fixada. Geralmente no Brasil assume-se como referência,
a temperatura de 20°C.
O álcool anidro é uma substância pura e sua massa específica é 791,5 g/l (no máx.).
O álcool hidratado é uma mistura de 2 substâncias puras (álcool anidro e água),
sendo a sua massa específica especificada pela ANP, de 805,0 a 811,0 g/l (na
importação, distribuição e revenda).
A gasolina e o diesel são misturas de várias substâncias, de forma que o peso de 1
litro dependerá de quais substâncias estão presentes. Em geral, a gasolina sem
álcool (gasolina A) apresenta densidade variando de 700 a 770 g/l (esta faixa inclui
tanto gasolina comum como a premium). No Brasil adiciona-se álcool anidro à
gasolina A (gerando a gasolina C). Devido a isto, a densidade da gasolina
encontrada nos postos brasileiros irá variar de 718 a 775 g/l. Os aditivos para
gasolina geralmente têm um impacto muito pequeno na massa específica e podem
ser desprezados. Em outras palavras, a massa específica do combustível aditivado
pode ser considerada igual ao do comum.
Já o diesel, apresenta faixas de massa específica diferentes para o óleo diesel
metropolitano e interior. Enquanto que o metropolitano apresenta densidade
variando de 820 a 865 g/l, o diesel interior varia de 820 a 880 g/l. Disponível em:
http://www.br.com.br/wps/portal/portalconteudo/produtos/automotivos/gasolina/!ut/p/c
4/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hLf0N_P293QwP3YE9nAyNTD5egIEcnQ4
MgQ_2CbEdFAGTlInk!/?PC_7_9O1ONKG10GSIC025HDRRAB10F4000000_WCM_
CONTEXT=/wps/wcm/connect/portal+de+conteudo/produtos/automotivos/gasolina/d
uvidas+frequentes+gasolinas+petrobras#9. Acesso em: 17/10/2013
64
ANEXO 2 -Densidade Relativa
Autor(es): Maria Aparecida Brito; José Renaldi Brito; Edna Arcuri; Carla Lange;
Márcio Silva; Guilherme Souza
A densidade do leite é uma relação entre seu peso e volume e é normalmente
medida a 15oC ou corrigida para essa temperatura. A densidade do leite é, em
média, 1,032 g/mL, podendo variar entre 1,023 e 1,040 g/mL. A densidade da
gordura do leite é aproximadamente 0,927 e a do leite desnatado, cerca de 1,035.
Assim, um leite com 3,0% de gordura deverá ter uma densidade em torno de 1,0295,
enquanto um com 4,5% deverá ter uma densidade de 1,0277.
A determinação da densidade é feita com um aparelho, o termolactodensímetro. A
densidade abaixo do mínimo fornece uma indicação de adição de água no leite e,
eventualmente, poderá indicar também problemas de saúde da vaca, ou mesmo
problemas nutricionais. Contudo, a densidade depende também do conteúdo de
gordura e de sólidos não-gordurosos, porque a gordura do leite tem densidade
menor que a da água, enquanto que os sólidos não-gordurosos têm densidade
maior. O teste indicará claramente alteração da densidade somente quando mais
que 5 a 10% de água for adicionada ao leite. Densidade acima do normal pode
indicar que houve desnatamento ou, ainda, que qualquer outro produto corretivo foi
adicionado.