OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA … leitura como mera decodificação dos sinais gráficos. Aqui,...

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2013

Título: Fábulas em sala de aula: produzindo sentidos

Autor Dulcimara Batista

Disciplina/Área (ingresso no

PDE)

Língua Portuguesa

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização

Colégio Estadual Alberto de Carvalho- Ensino Fundamental,

Médio e Profissional.

Município da escola Prudentópolis

Núcleo Regional de Educação Irati

Professor Orientador Viviane Schier Martins

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Centro-Oeste

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentes

disciplinas compreendidas no

trabalho)

Resumo

(descrever a justificativa,

objetivos e metodologia

utilizada. A informação deverá

conter no máximo 1300

caracteres, ou 200 palavras,

fonte Arial ou Times New

Roman,tamanho 12 e

espaçamento simples)

O presente projeto surge como uma oportunidade de proporcionar

aos alunos momentos de leitura crítica, por meio da interação

entre leitor e o texto, a fim de levar os alunos à construção de

novas aprendizagens e ao reconhecimento da leitura como

elemento essencial para que o homem possa agir socialmente nas

mais diversas situações, com as quais se depara em seu percurso

de vida, seja profissional, familiar, etc. É importante fazer com

que os educandos percebam que a leitura é um caminho, uma

ferramenta eficiente para ampliação e aquisição de novos saberes

e, assim, gerar mudanças significativas no comportamento

humano. Este projeto de leitura em sala de aula tem a pretensão de

ampliar os níveis de conhecimento dos alunos para que tenham

condições de construir sentidos ao texto desenvolvendo as

habilidades de leitura por meio do gênero textual fábula. A

atividade com leitura em sala de aula proposta aqui, busca

respaldo teórico em alguns autores como Antunes(2009),

Cosson(2009), Solé(1998), Menegassi(2010), Koch(2012),

Kleiman(2010), entre outros. Cosson descreve uma sequência

básica de como desenvolver um trabalho de leitura em sala de

aula a fim de auxiliar o professor, esta sequência compreende

quatro etapas: motivação, introdução, leitura e interpretação.

Assim ancorado, este projeto prima em contribuir para um ensino

de leitura mais produtivo e interessante aos alunos.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Fábulas; ensino;leitura

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Formato do Material Didático Caderno Pedagógico

Público Alvo

(indicar o grupo para o qual

omaterial didático foi

desenvolvido: professores,

alunos, comunidade)

6º ano

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

DULCIMARA BATISTA

CADERNO PEDAGÓGICO: O GÊNERO FÁBULA

IRATI-PR

2013

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DULCIMARA BATISTA

CADERNO PEGAGOGICO: GÊNERO FÁBULA

IRATI, 2013

Caderno Pedagógico elaborado no

Programa de Desenvolvimento

Educacional – PDE da Secretaria do

Estado da Educação do Paraná.

Orientador: Prof. Viviane Schier

Martins Iachak.

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1- APRESENTAÇÃO

Considerando a importância do compartilhamento de experiências entre os professores da

Rede Estadual de Educação Básica do Paraná, o Programa de Desenvolvimento Educacional

entende que a elaboração de material didático-pedagógico é uma das etapas mais importantes do

Programa, pois é justamente nessa fase que o professor reflete sobre a articulação teoria-prática no

seu processo de formação continuada. O compartilhamento de atividades de experiências é, nesse

contexto, uma das ferramentas para a ampliação das possibilidades de trabalho do professor. Nesse

caminho, o presente trabalho tem por objetivo apresentar um conjunto de unidades didáticas

ancorado em atividades de leitura, tomando como gênero textual a Fábula. As atividades propostas

foram construídas para alunos do 6º ano do Colégio Estadual Alberto de Carvalho, no município de

Prudentópolis.

A experiência adquirida em anos de atuação como professora de língua portuguesa tem

revelado a crescente falta de interesse dos alunos pela leitura. Não é possível precisar os motivos

que tem levado a esse desinteresse, mas as novas tecnologias têm atraído sobremaneira os alunos

que passam horas em frente a jogos e redes sociais, sem, entretanto, sentir o mesmo prazer pela

leitura de um bom livro. Parece-nos que os alunos não têm enxergado um propósito real nas leituras

que fazem e isso acaba por desmotivá-los. Diante dessa realidade, faz-se necessário resgatar o

interesse dos alunos pela leitura interativa, e, para tanto, tomamos como objeto de ensino o gênero

textual fábula.

A concepção de leitura que subjaz as unidades didáticas visa superar a visão tradicionalista

da leitura como mera decodificação dos sinais gráficos. Aqui, quando se fala em leitura, referimo-

nos àquela leitura que traz alguma contribuição intelectual ao leitor, por isso, esta unidade didática

está pautada na concepção sociointeracionista. A fim de fazer os educandos perceberem na leitura

um meio eficaz de ampliação e aquisição de novos saberes, o presente trabalho almeja torná-los

leitores seguros e atuantes no seu meio social. A opção pelo gênero fábula para trabalhar com a

leitura em sala de aula se deu pelo fato de que este engloba textos curtos, narrativas simples, cujos

personagens são na maioria das vezes, animais, o que desperta o interesse dos alunos, haja vista a

idade em que se encontram (entre 10 e 11 anos). Vale lembrar que nesta proposta de trabalho a

moral da fábula não é foco de estudo, mas a produção de sentidos.

As fábulas surgiram a partir da necessidade de moralizar os indivíduos, isto é foram criadas

para passar um ensinamento acerca de uma situação real, evidenciando a busca pela retomada de

alguns valores sociais e morais pré-estabelecidos. Por conta disso, as fábulas sempre reportaram a

questionamentos sobre a ética, o respeito e outros valores relacionados ao comportamento humano.

Os animais tomados como personagens das histórias serviam de representação dos seres

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humanos e eram escolhidos de acordo com suas características e habilidades, assim, um animal

como o leão é citado para representar a força, o poder, do mesmo modo que a formiga representa o

trabalho, o esforço, a persistência.

Não é possível precisar quem foi o criador da fábula, mas sabe-se que ela surgiu no Oriente

a partir dos antigos provérbios chineses. No Ocidente, a criação desses textos é atribuída ao escravo

grego Esopo. No século XVIII, destacou-se La Fontaine, e no Brasil, há nomes como o de Monteiro

Lobato e Millôr Fernandes.

As atividades de incentivo à leitura nessas unidades didáticas buscam respaldo teórico em

alguns autores como Cosson(2009), Koch (2012), Solé(1998), Menegassi(2010). Cosson descreve

uma sequência básica de como desenvolver um trabalho de leitura na escola em sala de aula, a fim

de auxiliar o professor em sua prática docente. Esta sequência é composta por quatros passos:

motivação, introdução, leitura e interpretação.

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MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

UNIDADE 1- MOTIVAÇÃO PARA LEITURA

Tempo previsto- 2 h/a

Introdução

A presente atividade tem por objetivo propor uma circunstância de motivação aos alunos, a fim de

instigar neles a curiosidade para os textos que serão lidos posteriormente.

Desenvolvimento

Apresentar aos alunos na TV Multimídia a imagem abaixo:

Imagem 1- diaadiaeducacao/materialdidático- 05/11/2013 às 22h53

Evidenciar o conhecimento prévio dos alunos por meio dos seguintes questionamentos:

a- Alguém conhece os animais que aparecem nesta imagem?

b- Eles lembram alguma história conhecida? Qual?

c- Quem saberia contar a história?

d- Qual parte da história podemos afirmar que a imagem representa?

e- Esse tipo de história sempre termina com uma moral. Se você conhece esse texto,

saberia dizer qual é a moral desta história?

f- Qual é a característica da personagem formiga na história? E da cigarra?

g- Como vimos esta imagem faz referência a uma história cujo gênero se denomina fábula.

O que você sabe sobre fábulas?

h- Você conhece alguns autores de fábulas? Quais?

Professor, você pode aproveitar o momento para explorar de maneira mais aprofundada o

conhecimento dos alunos sobre o gênero em discussão. Deixe que os alunos respondam

livremente às questões.

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Distribuir para os alunos recortes da fábula abaixo “A cigarra e a Formiga”, para que eles

montem, individualmente o texto. Depois fazer a leitura em voz alta para eles verificarem a

ordem da narrativa e em seguida aos alunos que colem o texto no caderno e façam uma

ilustração sobre a história.

A CIGARRA E A FORMIGA

Era uma vez uma formiga e uma jovem cigarra que moravam em um belo bosque. Durante

todo o dia a formiguinha trabalhava sem cessar a fim de guardar comida para quando o inverno

chegasse.

Em cima de uma árvore vivia confortavelmente a cigarra, despreocupada, ela passava o dia

tocando violão e cantando. Lá de cima observava a grande labuta da formiga e pensava que tivera

sorte de não ter uma vida como aquela.

Passado alguns dias o tempo começou a mudar, um ventinho frio começou a derrubar as

folhas das árvores dando sinal que o inverno não tardaria a chegar. A formiga aconselhou a cigarra

que construísse uma casa para se proteger da estação fria e que era providente armazenar alguns

alimentos.para não perecer durante a estiagem do inverno.

Mas a cigarra retrucou dizendo que aquele bosque tinha muitas árvores e que não haveria de

faltar folhas para ela se alimentar e que ainda faltava muito tempo para o inverno chegar. Preferia

aproveitar o sol e cantar como sempre fizera.

O inverno chegou rigoroso, e a formiga que tinha trabalhado bastante, descansava em seu

formigueiro quentinho. Logo nos primeiros dias alguém bateu à porta toc, toc, toc. A formiga foi

atender, era a pobre cigarra implorando abrigo e algo para comer. Estava com fome e estava

congelando de frio.

A formiga lembrou a cigarra os conselhos que lhe dera em vão e esperava que ela

aprendesse a lição. Cantavas! Pois agora te arranjes!

La Fontaine, ( adaptada)

1- Estabelecer um momento de diálogo com os alunos sobre o poema fazendo alguns

questionamentos como:

Indagar os alunos a respeito da realização da atividade.

a- Tiveram dificuldades para montar o texto, se foi fácil ou difícil.

b- A linguagem empregada no texto é de fácil entendimento?

c- Quais palavras não são conhecidas?

d- Conhecem outra versão dessa fábula? Qual?

Jean de La Fontaine, nasceu na França, ( 1621 – 1695), estudou Teologia e Direito, mas

gostava mesmo era de escrever literatura. Considerado o pai da fábula moderna.

Reescreveu em versos muitas fábulas de Esopo e de Fedro. Sua obra mais famosa é

Fábulas, escrita com uma linguagem simples que conquista seus leitores. La Fontaine

utilizava-se de suas fábulas para criticar o modo de vida da sociedade da sua época

abordando temas como a injustiça, a miséria, etc.

Professor, seria interessante apresentar aos alunos as outras versões da fábula.

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2- Dando continuidade à motivação de leitura passar o vídeo da fábula A Cigarra e a Formiga,

versão de La Fontaine, produção de Walt Disney, disponível na página do portal

diaadiaeducacao/ recursos didáticos – animações –língua Portuguesa.

a- Depois de assistir ao vídeo promover momento de conversa com os alunos para eles

fazerem seus comentários e indagações relacionando o assunto sobre a imagem, o texto e

o vídeo.

UNIDADE 2:CONHECENDO O GÊNERO FÁBULA

Tempo previsto 2 h/a

Introdução

A presente unidade tem por finalidade estabelecer o contato do aluno com o gênero a ser

trabalhado, a partir da discussão sobre as condições de produção desse enunciado.

Desenvolvimento

Leitura do texto “Assembleia dos ratos”

Professor: Inicie a aula retomando as condições de produção do gênero fábula, ou seja,

deixando que os alunos reflitam sobre: Onde encontramos textos como esse? Quem são os

leitores de fábulas? Qual é a finalidade de um texto como esse? Quem escreve textos como

esse?

Converse com os alunos sobre o escritor Monteiro Lobato, e, se achar necessário, pode

organizar uma pesquisa sobre a biografia dele.

MONTEIRO LOBATO

José Bento Marcondes Lobato (1882-1948 ), foi um grande escritor brasileiro, empresário,

de editora, escreveu romances, artigos para jornal e também adaptou fábulas para as

crianças. Autor da obra Sítio do Picapau Amarelo, história que o deixou famoso, também

escreveu um livro chamado Fábulas, no qual conta fábulas de sua autoria e reconta fábulas

de Esopo e de La Fontaine.

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Exploração das questões:

01-O texto lido pertence ao gênero textual fábula. Onde podemos encontrar textos como esse?

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02- Qual a diferença entre as personagens deste texto e as personagens (animais) das notícias de

jornal?

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03- Para que serve esse texto? O que aprendemos com ele?

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04- O que você entendeu sobre a história lida?

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05- Onde normalmente circula este gênero?

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06- Qual é a ideia expressa neste texto?

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07-Você sabe o significado das expressões:

ASSEMBLEIA DOS RATOS

Um rato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que

os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.

Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembleia para o estudo da

questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos mios pelo telhado,

fazendo sonetos à lua.

- Acho, disse um deles, que o meio de nos livrarmos de Faro-Fino é lhe atarmos um

guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a

tempo.

Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só

votou um rato casmurro,que pediu a palavra e disse:

- Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?

Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó, outro porque não era tolo.

Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral

consternação. Monteiro Lobato

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a- Fazendo sonetos à lua.

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b- Pomo-nos ao fresco.

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08- O que o autor Monteiro Lobato pretendia quando construiu esse texto?

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09- Na expressão: “um desculpou-se por não saber dar nó”, qual é sentido da expressão em negrito

no contexto do texto?

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10- Qual outro significado que ela pode ter fora do texto? Escreva uma frase para exemplificar a tua

resposta.

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11- O nome atribuído ao gato “Faro-Fino” é devido à(s) característica(s) própria(s) deste gato. Que

característica(s) seria(m) esta(s)?

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12- Qual era o problema que os ratos estavam enfrentando?

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13- Sabemos que as fábulas trazem sempre um ensinamento relacionado às atitudes humanas.

Analisando a atitude dos ratos qual seria a ideia principal desta história?

( ) a união ( ) o medo ( ) a fome ( ) a esperteza ( ) a força ( ) a coragem ( ) a fraqueza

14- Escolha somente as opções quando a ação dos personagens da história só acontece no mundo

animal, isto é, o comportamento dos animais na natureza.

( ) Ratos não pensam.

( ) Ratos não fazem reunião.

( ) Gatos escrevem sonetos.

( ) Gatos caçam ratos.

( ) Gatos tomam decisão.

15- Por que os ratos mesmo sendo em maior número tinham medo do gato Faro-Fino?

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16- Qual das alternativas você acha que serviria como moral da história?

( ) A união faz a força.

( ) Falar é fácil, difícil é fazer.

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( ) Quem cala, consente.

( ) A força sempre vence.

17- Por que o projeto que os ratos aprovaram na reunião não foi possível de executá-lo?

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18-Você teria uma sugestão para os ratos resolverem o problema deles?

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19- Em sua opinião, assim como os ratos tiveram a ideia, mas não puderam pô-la em prática, nós

também muitas vezes temos a ideia e nem sempre é possível concretizá-la? Ou sempre conseguimos

realizar nossos planos? Comente.

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20- Procure no dicionário o significado do vocábulo casmurro. De acordo com o que significa esta

palavra no texto, o gato chamado casmurro pode ser considerado:

( ) pensativo ( ) pessimista ( ) sábio ( ) desconfiado ( ) medroso ( ) teimoso

UNIDADE 3: ANALISANDO O TEXTO PARA CONSTRUIR SENTIDOS

Tempo previsto 2 h/a

Introdução

Esta atividade trabalha com elementos da análise linguística e busca fazer com que os alunos

percebam que os recursos expressivos utilizados no texto funcionam como pistas para a

compreensão.

Desenvolvimento:

Leitura vozeada do texto abaixo para os alunos.

Professor:

Essa atividade pode ser feita seguindo a metodologia que você julgar pertinente. As atividades

expostas compreendem a 2 h/a. Escolha o método mais eficaz considerando a turma em que

pretende realizar o trabalho.

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O GALO QUE LOGROU A RAPOSA

Um velho galo mateiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A

raposa, desapontada, murmurou consigo: “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!...” E em voz

alta:

_ Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e

cordeiro, gavião e pinto, onçae veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos,

como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.

_ Muito bem! Exclamou o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai

ficar o mundo, limpo de guerras, deslealdades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa,

mas ...como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte

na confraternização:

Ao ouvir falar em cachorro Dona Raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se ao

fresco, dizendo:

_Infelizmente, amigo Co-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica

para outra fez a festa, sim?Até logo.

E raspou-se.

Monteiro Lobato Editora Brasiliense

Explorando a narrativa

01-Sabemos que os animais são escolhidos nas fábulas por suas características. Nesta história os

animais citados abaixo representam que tipo de comportamento humano?

GALO RAPOSA CÃES

02-Quando a raposa fala com o galo sobre o fim da guerra entre os animais, ela comenta sobre

“lobo e cordeiro”, “gavião e pinto”, etc., afirmando que estes animais andam aos beijos. Qual é a

relação desses animais na natureza?

a-Lobo e cordeiro:

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b-Gavião e pinto:

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c- Onça e veado:

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c-Raposa e galinhas:

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03-Complete a tabela copiando o significado correspondente a cada uma das expressões:

a- Sair de fininho, fugir

b- Estão se dando bem, não brigam

c-Reunião de amigos, comemoração

d- Frustrado, desiludido

e- Subir em algo, ou em alguma coisa

f- Arisco, sabido

g- Galho de árvore, pau roliço, vara onde as aves dormem ou pousam

g-Dar uma lição

Andam aos beijos

Confraternização

Empoleirar

Espera que já te curo

Matreiro

Poleiro

Raspar-se

Desapontado

04-Nas fábulas os animais são escolhidos pelas características que lhe são atribuídas pelos homens.

Essas características estão relacionadas ao jeito de viver de cada animal na natureza, Por exemplo: a

formiga é trabalhadeira, sempre carregando comida para o formigueiro; o leão é temido na mata

pela sua ferocidade e força, etc. Outras vezes as características são atribuídas apenas para comparar

com o comportamento dos seres humanos, para corrigir as ações erradas que os humanos cometem.

Recorte no pontilhado e cole as características no espaço correspondente a cada um dos animais.

FORMIGA

LEÃO

COELHO

RAPOSA

LOBO

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TRABALHADEI

RA

ESPERTA

MENTIROSA

DESPREOCUPADA

SÁBIO

FORTE

MALVADO

TRANQUILA

INSIGNIFICANTE

RÁPIDO

SENSATO

PERSPICAZ

3-Jogo da Memória - animais que são utilizados como personagens de algumas fábulas.

LOBO

CORDEIRO

LEÃO

RAPOSA

RATO

GALO

FORMIGA

CIGARRA

COELHO

GATO

BURRO

TARTARUGA

POMBA

CARACOL

CORVO

GALINHA

TARTARUGA

BURRO

GALO

RATO

CIGARRA

Professor, confeccionar o jogo da memória em papel cartão ou outro tipo de papel que seja

firme, grosso, com o nome e o desenho dos animais. Reúna os alunos em duplas para jogarem.

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LOBO

CORDEIRO

LEÃO

RAPOSA

RATO

GALO

FORMIGA

CIGARRA

COELHO

GATO

BURRO

TARTARUGA

UNIDADE 4: MONTANDO O TEXTO E INTERPRETANDO

Tempo previsto:3 h/a

Introdução

Aguçando a curiosidade dos alunos através da atividade de completar a história com vocábulos

retirados.

Desenvolvimento

Os alunos em duplas completam a fábula descobrindo o lugar das palavras que foram

retiradas do texto de modo que estabeleça sentido na sequência da narrativa.

Professor, esta atividade deve ser realizada em duplas. Distribua o texto ampliado e colado

em papel sulfite ou outro tipo de papel que a sua escolha, e as palavras para completar o

texto recortadas em folha sulfite para os alunos colarem na história adequadamente.

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O LOBO VELHO

Adoecera o lobo e, como não pudesse ............ curtia na ............ a maior ........... de sua ..........

Foi quando lhe apareceu a ................

- Bem-vinda seja, .............! É o ............que a mandou aqui. Estou morrendo de fome e se

alguém não me ................, adeus, ........... !...

- Pois espere aí que já arranjo ................................– respondeu a raposa com uma ............ na

...............

Saiu e foi a ..................... onde costumavam pastar as .................... Encontrou logo uma,

desgarrada.

-Viva, anjinho! Que faz por aqui, tão ......................? Está a tremer...

-É que me perdi e tremo ............................. do lobo.

- Medo do lobo? Que bobagem! Pois ignora que o lobo já fez as pazes com o .................. ?

- Que me diz?

-A verdade, ...................... Venho da casa dele, onde conversamos muito ............. O ............

lobo está na agonia e .................... da ................. que moveu às ....................... Pediu-me que

dissesse isto a vocês e as levassem lá,todas, a fim de selarem um pacto de .............................

A ...................... ovelhinha pulou de alegria. Que sossego dali por diante, para ela e as

demais companheiras! Que bom viver assim, sem o ................. do lobo no .................. !

Enternecida disse:

- Pois vou eu mesma selar o ........................

Partiram. A ................ à frente, conduziu-a à .............. da ................ Entraram. Ao dar com o

lobo estirado no ................, a ovelhinha por um triz que não desmaiou de medo. - Vamos – disse a

raposa -, ...................... a pata do ................... senhor! Abrace-o, ................... !

A ..................... , vencendo o medo, dirigiu-se para o lobo e abraçou-o. E foi-se a ovelha!...

Moral: muito padecem os bons que julgam os outros por si. Monteiro Lobato, fábulas,29.ed.São Paulo,

Brasiliense, 1981.p.68

Construindo sentido

01-Complete a fábula colando as palavras que faltam adequadamente a fim de dar sentido ao texto.

02- O que significa “muito padecem os bons que julgam os outros por si’? Em que esse tema se

Magnânimo – vida – fera – montanha –– raposa – acordo – lobo – inocente – uma rica –

cama– petisqueira – terror – céu -caçar – tempo – ovelhas –menina – ingênua – arrependido –

cabeça-de palha –– raposa – pobre – reconciliação – ovelhas – fome – filha – guerra – ideia –

catre – coração – rebanho – inquieta – comadre – socorre – toca- de medo- beije

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relaciona com a história?

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03-Qual é o sentido da expressão utilizada pelo lobo “ é o céu que a mandou aqui.”

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04-Observe a expressão: “...respondeu a raposa com uma idéia na cabeça.”Escreva a ideia da

raposa.

05-Chamar a raposa de comadre não quer dizer necessariamente que houve uma cerimônia de

batizado, apenas reforça a idéia de que há entre lobo e raposa um clima de :

( ) amizade ( ) ironia ( ) respeito ( ) desconfiança ( ) fingimento ( ) falsidade

06-Ao se aproximar da ovelhinha a raposa foi logo usando de “lábia”, para ganhar a confiança do

pobre animal. Que expressão é essa? E que sentido ela tem no texto?

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07-Você já teve situação como esta em que alguém te elogia para depois pedir um favor, ou te

enganar de alguma maneira, tirar alguma vantagem?

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08-Com que intenção a raposa usou a palavra filha ao falar com a ovelha?

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09-Na vida real existem pessoas ingênuas, de bom coração e que por isso são fáceis de enganar,

como a ovelha do texto? Justifique sua resposta.

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10-É possível afirmar que existem pessoas em nossa sociedade com comportamento e atitudes

semelhantes ao do lobo e da raposa? Argumente sua resposta.

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11-Certamente, ao escrever esta fábula, Monteiro Lobato teve a intenção de ensinar que não se deve

tomar uma decisão sozinho, sem antes ouvir a opinião de pessoas de confiança sobre o assunto.

Comente sobre a decisão da ovelha e o que você faria no lugar dela. Quem são as pessoas em quem

você confia?

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12-Embora não esteja escrito na fábula que a ovelha morreu, que ela virou refeição do lobo, mas é

possível chegar a essa conclusão. Comprove essa afirmativa com uma frase do texto.

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13-A moral das fábulas são compostas por frases denominadas provérbios populares. Que outro

provérbio poderia ser a moral desta história mantendo o mesmo sentido no texto?

a- quem vê cara não vê coração

b- nem tudo o que reluz é ouro

c- pagar na mesma moeda

d- cair como um patinho

UNIDADE 5: APRENDENDO A SEQUÊNCIA DA NARRATIVA

Tempo previsto 3 h/a

Introdução: Esta atividade trabalha com a sequência narrativa a fim de possibilitar aos alunos a

compreensão da ordem das ações na composição textual.

Desenvolvimento:

Cada aluno recebe uma cópia da fábula e enumera em ordem crescente a narrativa

descobrindo a ordem do desenvolvimento das ações.

Ordenando a sequência narrativa

01-Numere as partes da história em ordem crescente de acordo com os acontecimentos.

Professor, antes da leitura da fábula questione os alunos levando-os a formarem hipóteses

sobre o título do texto.

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AS DUAS CARGAS

( ) O primeiro era considerado como criatura de grande saber e via-se forçado, até mesmo,

a andar de óculos, por ter o costume de ler à noite sob a pouca luz da estrebaria.

( )Com sua previdência habitual, chamou a atenção para os acidentes do caminho,

aconselhando cautela, ao que o outro retrucou:

( ) -Não, amigo, não penso assim. Acredite, sou mais velho que você, mais experiente, e sei

que nem sempre o que é bom para alguém é bom para os demais.

( ) Dois burros caminhavam lado a lado, um com uma carga de açúcar, outro com carga de

algodão.

( ) Neste ponto alcançaram um rio cuja ponte havia caído naquela manhã.

( ) - Que faremos? Perguntou o burro do algodão.

( ) - O jeito é passar a vau – respondeu o outro. E, assim dizendo, lançou-se na correnteza.

Como o açúcar dissolvia-se na água, pode chegar tranquilamente à margem oposta.

( ) - Ora, que bobagem! Pois se já seguiram esta trilha vários outros na nossa frente e nada

lhes aconteceu, nada nos acontecerá também.

( ) O burro do algodão, teimosamente, pensou:

- Se ele passou, também eu passarei – e meteu-se no rio.

( ) - É preciso não esquecer – disse o de óculos – que por onde passou um, pode não passar

outro.

( ) - Não há perigo. Basta seguirmos os rastros de quem já passou por aqui.

( ) Mas sua carga, em vez de dissolver-se, como o açúcar, cresceu, inchou, aumentou tanto

de peso, que o pobre burro acabou por afundar.

( )Enquanto isto, já na margem oposta, pensava com seus botões o burro sábio:

- Ah, amigo, bem lhe dizia! É inútil seguir as pegadas alheias! Cada qual deve trilhar o seu

próprio caminho. Versão da Generall do Brasil, inspiradas nas Fábulas de Monteiro Lobato, Ed. Brasilense.

02-Pode-se saber sobre o que se trata a fábula só pelo título? Comente.

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03-O título está adequado ao assunto do texto? Por quê?

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04-Qual é o tema ou ensinamento que a fábula quer transmitir?

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05-Qual foi o conselho que o burro que carregava açúcar deu ao outro?

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06-Você já deixou de ouvir um conselho de alguém e tentou fazer o mesmo que outra pessoa e se

deu mal? Se for possível comente.

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07-Escreva um parágrafo explicando a frase dita pelo burro sábio. “É inútil seguir as pegadas

alheias! Cada qual deve trilhar o seu próprio caminho”.

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08-Releia a história e complete com as informações cabíveis a cada um dos animais:

a- O primeiro carregava ............................................... e tinha o hábito de .................................e

era considerado ........................................................................................................................

b- O outro levava .................................................................. e era ...............................................

09-Você sabe o significado da expressão: passar a vau.

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10-O texto fala que o burro mais sábio costumava ler à noite. Você atribui o fato dele ser mais

inteligente à leitura ou não? Comente.

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11-Faça uma pesquisa a fim de comprovar se ler em ambiente com pouca luz prejudica a visão.

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12-A partir do exemplo dado escreva outras palavra para cada letra do vocábulo LEITURA

relacionadas aos benefícios que ela proporciona.

L

E

I N F O R M A Ç Ã O

T

U

R

A

13-Considerando que os burros carregavam a mesma quantidade de volumes. Qual das duas cargas

você acha que era mais pesada? Ou as duas tinham o mesmo peso?

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Professor, se julgar interessante, pode levar para a sala de aula uma balança e fazer a pesagem de

um pacote de açúcar e outro de algodão a fim de tirar possíveis dúvidas dos alunos.

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UNIDADE 6: A INTERTEXTUALIDADE NA CONSTRUÇÃO DE SENTIDO

Tempo previsto 3 h/a

Introdução

Esta atividade tem por finalidade trabalhar a intertextualidade através dos gêneros poema e prosa,

mostrando aos alunos como esses gêneros se cruzam entre si abordando a mesma temática.

Desenvolvimento

Solicitar a participação dos alunos na leitura dos textos. Convidar um aluno para fazer a

declamação do poema, caso ninguém se manifeste cabe ao professor fazer a leitura do

poema.

A POMBA E A FORMIGA

Enquanto a sede uma pomba

Em clara fonte mitiga,

Vê por um triste desastre

Cair n’água uma formiga.

Naquele vasto oceano

A pobre luta e braceja,

E vir à margem da fonte

Inutilmente deseja.

A pomba, por ter dó dela,

N’água uma ervinha lança;

Neste vasto promontório

A triste salvar-se alcança.

Na terra a põe uma aragem;

E livre do precipício,

Acha logo ocasião

De pagar o benefício;

Que vê atrás de um valado,

Já fazendo à pomba festa,

Um descalço caçador

Que dura farpa lhe assesta.

Supondo-a já na panela,

Diz: “Hei de hoje cear!”

Mas nisto a formiga astuta

Lhe morde num calcanhar.

Sucumbe à dor, torce o corpo,

Dividir a turma em duplas e distribuir as três versões diferentes de uma mesma fábula.

Ler e discutir com a turma as possibilidades de produção dos textos feita pelos autores.

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Erra o tiro, a pomba foge;

Diz-lhe a formiga: “Coitado!

Foi-se embora a ceia de hoje!”

De boca aberta ficando,

Conhece o pobre glutão

Que só devemos contar

Com o que temos na mão.

E posto enfim que haja ingratos,

Notar devemos também

Que as mais das vezes no mundo

Não se perde o fazer bem.

La Fontaine

A POMBA E A FORMIGA

Certa vez em uma floresta, uma formiga veio até a beira de um riacho beber água, pois

estava sedenta devido ao calor que fazia.Um descuido da formiga e ela caiu na água sendo arrastada

pela correnteza. Perto do riacho, uma pomba pousada no galho de uma árvore, vendo que a formiga

precisava de ajuda, jogou na água uma folha para que ela pudesse subir e chegar até à margem em

segurança.

Alguns dias depois, estava a pomba descansando tranquilamente em uma árvore,sem

perceber a presença de um caçador atrás da árvore. A formiga que estava passando por ali

percebendo a intenção do caçador, rapidamente morde o pé do homem com força fazendo-o gritar

de dor. A pomba assustada com o grito voa para longee assim tem a sua vida salva.

Fábula de Esopo – adaptada

A FORMIGA E A POMBA

Certa vez, uma pomba bebia água em um rio quando um vento forte carregou uma

formiguinha para dentro da água.

A formiga tentava a todo custo sair, mas não conseguia. Então, a pomba pegou em seu bico

um galhinho e segurou-o na água. A formiga subiu no galho e salvou-se.

Tempo depois, um malvado caçador, escondido atrás de um arbusto, espera o momento

oportuno de atirar na pomba. A formiga vendo o perigo que se sucedia, morde o pé do caçador que

não aguentando de dor soltou um grito fazendo a pomba voar para outro lugar e assim escapou.

Costurando sentido

01-A mesma história está apresentada em prosa e em verso. Qual delas você mais gostou?Por quê?

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02-Qual dos textos apresenta uma linguagem mais simples, mais fácil de entender e é mais atraente

para ler?

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03-Os textos apresentam estrutura composicional diferente, isto modifica a mensagem da história?

Comente.

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04-Em uma das versões é a formiga que está bebendo água. Isto modifica o sentido da história?

Escreva sua constatação.

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05-O que você achou da atitude da pomba? Você agiria da mesma forma?

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06-Qual seria o motivo do autor escolher a pomba como personagem dessa história?

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07-Você conhece que símbolo universal a pomba representa?

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08-Que outro símbolo ela representa na religião católica?

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09-Qual foi o pássaro que Noé soltou da arca para saber se tinha sinal de terra na época do dilúvio?

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10-Analisando essas atribuições da pomba, seria possível pensar que na fábula ela não ajudaria a

formiga? Comente.

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11-Antigamente, principalmente durante o período das guerras, esta ave era treinada para levar

correspondência secreta de um lugar para outro, era chamada de pombo- correio. Nos dias atuais

têm pessoas que cria e treina pombas para competição, solta-as em determinado lugar e marca

quanto tempo elas levam para voltarem para casa. Você sabe que característica esta ave apresenta

que torna possível seu adestramento?

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12-Descubra o nome dos animais que fazem parte de alguma fábula desembaralhando as letras e

escreva o nome deles.

a- Sou trabalhadeira e bem organizada pelo menos em três fábulas são citada.

M I R A G F O

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b- Canto só no verão tenho fama de vida boa, por isso no inverno às vezes me negam atenção.

A R I G R C A

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c-Durmo cedo e acordo de madrugada meu canto desperta o homem e a passarada.

O L G A

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d-Quem vê cara não vê coração, nas histórias me aproveito da situação.

B O O L .

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e- Diz o ditado: devagar se vai longe. Longe cheguei, até de um coelho corrida ganhei.

U T R A T G A A R

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f-Sou muito esperta, não tem pra ninguém, mas em uma história perdi a vitória.

S O P A R A

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g-Tamanho não é documento, em certa fábula o rei eu salvei.

A T O R

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h-Faça o bem sem olhar a quem, um dia a recompensa vem.

B O A M P

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i-O trabalho enobrece quem faz sua parte nunca perece.

Professor, caso ache necessário leve os alunos para pesquisarem no laboratório de informática

sobre o assunto da questão abaixo.

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H A L G I A N

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UNIDADE 7: CONSTRUINDO INFERÊNCIAS Tempo previsto: 2 h/a

Introdução

Esta atividade apresenta dois espaços sociais diferentes a fim de socializar os conceitos

estabelecidos além do texto, reconhecendo, respeitando e valorizando as particularidades de cada

espaço como condição de vida em sociedade.

Desenvolvimento

Leitura vozeada da fábula para os alunos

O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE

Certo dia um ratinho que morava no campo mandou uma carta para seu primo, rato da

cidade, convidando-o para ir visitá-lo no campo.

Ao chegar, o rato da cidade foi recebido com muita alegria. Na hora do almoço, ao sentar-se

à mesa, estranhou a comida de grãos que nunca havia experimentado. No meio da conversa

perguntou :

-Primo, está é a única comida que servem por aqui?

E o rato do campo um pouco sem jeito procurou se desculpar pela simplicidade da vida do

campo e disse:

- Não temos tanta variedade de comida quanto lá na cidade, mas vivemos em paz e felizes.

Então o rato da cidade convidou o primo do campo para passear em sua casa na cidade para

ver quantas maravilhas estava perdendo vivendo ali no campo.

O rato do campo não pode deixar de aceitar a gentileza do primo. E na semana seguinte

pegaram o primeiro trem de carga que passou.

Ao sair da estação, logo chegaram no jardim da mansão onde morava o rato da cidade. O

rato do campo ficou impressionado com o luxo e a beleza do jardim, era muito bonito. E exclamou:

- Nossa primo! Esta casa parece um palácio! Nunca tinha visto coisa igual na vida!

- Espere só para ver por dentro! Mas fale baixo. Não podemos chamar a atenção dos donos

da casa. – Pediu o rato da cidade.

Assim que entraram foram direto pra cozinha e o rato do campo ficou deslumbrado com a

fartura de comida que havia em cima da mesa, tinha queijos, mel, figos, bolos e geleias.

Mal começaram a comer, quando de repente alguém abriu a porta da cozinha e dois gatos

entraram e percebendo o cheiro dos ratos começaram a perseguição. Os dois ratinhos mais que

depressa correram e conseguiram fugir por uma fresta da janela.

Passado o susto e em segurança, o rato do campo disse:

- Aqui realmente é tudo muito bonito e tem comida com fartura, mas prefiro minha vida

simples do campo e ter paz do que ficar sujeito a morrer na boca do gato. Fez as malas e foi

embora.

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Moral: Mais vale uma vida simples com sossego e paz do que viver no luxo com perigo. Fábula de Esopo ( adaptada)

Aprendendo além do texto

1- O rato da cidade foi recebido com muita alegria pela família, entretanto, na hora do jantar, ele

fez uma pergunta que deixou o primo sem jeito. Por que o rato do campo ficou encabulado quando

o primo perguntou se aquela era a única comida que havia ali?

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2- Leia o trecho abaixo depois responda:

“ Ao sair da estação, logo chegaram no jardim da mansão onde morava o rato da cidade. O rato do

campo ficou impressionado com o luxo e a beleza do jardim, era muito bonito”.

a- A mansão pertencia ao rato? Como sabemos disso?

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b- O luxo e beleza são palavras que caracterizam lugares habitados por ratos?

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3- Estabeleça uma relação entre a vida no campo e a vida na cidade.

O QUE TEM NA CIDADE?

O QUE TEM NO CAMPO?

Professor, leia esta fábula e promova um questionamento com os alunos a respeito do

assunto tratado na história.

Esopo (grego),viveu no século VI a.C. Foi escravo, não se sabe ao certo, mas talvez tenha nascido

na África, porque muitos dos que ele citava em seus fábulas, são daquela região. Dizem que ele

era feio, gago, corcunda e miúdo, mas era muito inteligente. Ele teria conseguido sua liberdade e

viajou pelo mundo conhecendo muitas culturas diferentes.

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4- Por que o autor quis abordar esse assunto?

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5- Quem são as pessoas que trabalham no campo? Como é o estilo de vida delas?

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6- Quem são as pessoas que vivem na cidade e como é o estilo de vida delas?

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7-Você acha que é melhor viver no campo ou na cidade? Justifique sua resposta com argumentos.

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8- Você considera o trabalho do campo importante, considerando que lá são produzidos a maioria

dos alimentos importantes para a alimentação das pessoas?

9- O que poderia acontecer se todas as pessoas resolvessem ir morar na cidade e abandonassem a

vida no campo?

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10- O texto cita o tipo de comida de cada rato. Qual deles em sua opinião tem o hábito alimentar

mais saudável?

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11- Na fábula, para o rato do campo o perigo era os gatos, e na vida real, quais são os perigos que as

pessoas enfrentam?

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12- A vida do campo também oferece perigos? Ou não? Argumente sua resposta.

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13- A moral exposta no texto funciona ainda hoje? Comente.

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14- Crie um desenho para representar como você imagina a mansão onde vive o rato da cidade e a

casa do rato do campo.

Mansão do rato da cidade Casa do rato do campo

UNIDADE 8: ESTABELECENDO RELAÇÃO DE CAUSA E CONSEQUÊNCIA

Tempo previsto 2 h/a

Introdução

A proposta de trabalho com esta narrativa é a transposição dos sentidos do texto da ficção para a

realidade através do estudo dos elementos linguísticos presentes no texto.

Desenvolvimento

Antes de fazer a leitura da fábula, o professor escreve o nome da história no quadro e

questiona oralmente os alunos sobre o adjetivo atribuído à galinha. Deixar os alunos

responderem livremente sem sugestionar o significado. Anotar no quadro de giz as possíveis

respostas dos alunos. Esgotada as participações pedir para procurarem no dicionário o

significado da palavra reivindicativa e conferirem o sentido do dicionário com as respostas

deles. Depois desta etapa o professor faz a leitura da história.

A GALINHA REIVINDICATIVA

Em certo dia de data incerta, um galo velho e uma galinha nova encontraram-se no fundo de

um quintal e, entre bicada e outra, trocaram impressões sobre como o mundo estava mudado. O

galo, porém, fez questão de frisar que sempre vivera bem, tivera muitas galinhas em sua vida

sentimental e agora, velho e cansado, esperava calmamente o fim de seus dias.

- Ainda bem que você está satisfeito – disse a galinha – E tem razão de estar, pois é galo.

Mas eu galinha, posso estar satisfeita? Não posso. Todo dia pôr ovos, todo semestre chocar ovos,

criar pintos, isso é vida? Mas agora a coisa vai mudar. Pode estar certo de que vou levar uma vida

de galo, livre e feliz. Há já seis meses que não choco e há uma semana que não ponho ovo. A patroa

se quiser que arranje outra para esses ofícios. Comigo não, violão!

O velho galo ia ponderar filosoficamente que galo é galo e galinha é galinha e que cada ser

tem sua função específica na vida, quando a cozinheira, sorrateiramente, passou a mão no pescoço

da doidivanas e saiu com ela esperneando, dizendo bem alto: “A patroa tem razão: galinha que não

choca nem põe ovo só serve mesmo é pra panela”!

MORAL: Um trabalho por jornada mantém a faca afastada. Millor Fernandes. Fábulasfabulosas, editora nórdica

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Explorando a narrativa

01- Escreva o significado do adjetivo atribuído à galinha de acordo com a atitude dela no texto.

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02-Escreva no quadro as características de cada uma dos personagens.

Características da galinha Características do galo

03-Explique o significado da expressão:

a) Comigo não, violão!

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04- Com certeza você já ouvir alguém falar para outra pessoa “está chocando”, em que sentido esta

expressão está sendo usada?

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05- Cite quais eram os ofícios específicos da galinha e que ela reclamava em fazê-los.

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06- Segundo a galinha como é levar uma vida de galo? O que ela quis dizer com isso?

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07- Escolha a alternativa que demonstra o comportamento da galinha em relação ao que ela acha da

vida do galo:

a) ( ) sente ciúme e inveja do jeito que o galo vive.

b) ( ) afirma de modo positivo que a vida dele é boa.

c) ( ) usa de ironia para dizer que ele não faz nada de importante.

08- Qual é o tema que a fábula aborda?

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09- Em sua opinião a galinha tinha motivos para reivindicar seus direitos? E que direitos ela queria?

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10-Você conhece pessoas que como a galinha estão insatisfeitas com o trabalho que desempenham

e reclamam em ter que cumprir com suas obrigações?

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11- Você acha que têm profissões mais importantes e outras menos importantes? Comente.

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12- As pessoas podem ser discriminadas pela profissão que exercem? Conhece algum caso?

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13- Cite o nome de algumas profissões que a sociedade não valoriza e não reconhece sua

importância; e as profissões que são valorizadas porque dão status ou porque são bem

remuneradas.

PROFISSÕES VALORIZADAS

PROFISSÕES NÃO VALORIZADAS

14- Escolha uma profissão que você considera que não é não valorizada e escreva o que poderia

acontecer caso ela deixasse de existir, ou melhor, se ninguém quisesse fazer esse trabalho.

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15- Você concorda que as profissões mais importantes são aquelas que exigem maior nível de

escolaridade? Argumente sua resposta.

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16- O que é mais importante, fazer aquilo que gosta ganhando menos dinheiro e ser feliz, ou

escolher um serviço que receba mais dinheiro, apesar de não gostar do que faz e não ser feliz? Teça

um comentário ressaltando o que você pensa a respeito do assunto.

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UNIDADE 9: RELACIONANDO FICÇÃO COM A REALIDADE

Tempo previsto 3 hora/aula

Introdução

As atividades propõem aos alunos a transposição do ficcional para o real através da análise e

observação das ações das personagens da história.

Desenvolvimento

Antes de distribuir e ler o texto para os alunos levantar hipóteses sobre o título, o que

imaginam que sejam a palavra pitanga. Fruta? Nome de cidade? Caso não haja nenhuma

resposta afirmativa relacionada ao texto, deixar eles mesmos entenderem o significado

lendo o texto e posteriormente o professor pode acrescentar informações a respeito.

O CARACOL E A PITANGA

Há dois dias o caracol galgava lentamente o tronco da pitangueira, subindo e

parando, parando e subindo. Quarenta e oito horas de esforço tranquilo, de caminhar

filosófico. De repente, enquanto ele fazia mais um movimento para avançar, desceu pelo

tronco, apressadamente, no seu passo fustigado e ágil, uma formiga-maluca, dessas que vão

e vem mais rápidas que coelho de desenho animado. Parou um instantinho, olhou

zombeteira o caracol e disse:

- Volta, volta, velho! Que é que você vai fazer lá em cima? Não é tempo de pitanga.

- Vou indo, vou indo – respondeu calmamente o caracol. – Quando eu chegar lá em

cima vai ser tempo de pitanga.

Millôr Fernandes, Fábulas fabulosas, Editora Nórdica, Rio, p. 67 (adaptação

Aprendendo com os adjetivos do texto

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01-Encontre no caça-palavras o significado das seguintes palavras:

Galgar – tranquilo – filosófico – avançar – fustigado – ágil – zombeteira – pitanga

B Z O M B A D O R A

A P F S V E U M X A

O R R U T A V E R M

N O U G I S U B I O

T S T E Z R I U P K

I S A L I G E I R O

C E V E R M E L H A

A G C A M I N K A R

L U K A U L J E Z A

M I Y T B S U B I R

O R I U I Q A D R U

E V W I R E R L X L

Z O P E N S A D O R

02- Pinte de azul as características referentes ao caracol e de amarelo as características atribuídas à

formiga.

MALUCA

DISTRAÍDA

LIGEIRA

ÁGIL

ZOMBETEIRA

LENTO

DESINFORMADO

TRANQUILO

CALMO

MAL EDUCADA

FILOSÓFICO

ESQUECIDO

03- Analisando as características dos personagens desta fábula, elas se relacionam de acordo com o

modo de vida deles no reino animal?

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04- Considerando biologicamente a característica de cada um dos personagens na vida real, esse

tempo de dois dias ou quarenta e oito horas, que o caracol galgava, pode-se dizer que para ele era

muito ou pouco tempo? E para a formiga fazer o mesmo percurso do caracol ela levaria o mesmo

tempo?

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05- O vocábulo velho pode funcionar tanto como adjetivo – para caracterizar, quanto como

substantivo para nomear um nome. Observe a expressão: “ – volta, volta, velho!” A palavra em

negrito exerce função de adjetivo ou substantivo? Justifique e escreva uma frase acordando com a

sua justificativa.

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06-Você conhece outra fábula em que as personagens apresentam características – lento e rápido-

semelhantes às do caracol e da formiga?

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07- Observe o título da história: O Caracol e a Pitanga, qual seria o motivo do nome da formiga

não aparecer no título como nas outras fábulas com a pomba e a formiga/ e a cigarra e a formiga?

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08- A formiga aparece como personagem também em outras duas fábulas como em “A Pomba e a

formiga” e “A Cigarra e a formiga”. Descreva a formiga de acordo com a personagem que ela

representa em cada uma das fábulas.

FÁBULAS

ANIMAL/PERSONAGEM - CARACTERÍSTICAS

A CIGARRA E A

FORMIGA

A POMBA E A

FORMIGA

O CARACOL E A

PITANGA

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09- Escolha a alternativa correta de acordo com os fatos ocorridos no contexto da história.

a- O caracol galgava rumo à copa da pitangueira antes de ser tempo de

pitanga porque ele era guloso.

F( ) V( )

b- A formiga descia apressadamente para avisar a tempo o caracol que não

era tempo de pitanga e evitar que ele perdesse sua viagem.

F( ) V( )

c- O caracol não acreditou na informação dada pela formiga e por isso

continuou subindo.

F( ) V( )

d- A formiga mostrou-se solidária ao contar que não era tempo de pitanga.

F( ) V( )

e- O caracol tinha consciência de que se movimenta lentamente e por isso

começou sua jornada com antecedência.

F( ) V( )

f- Pitanga é uma frutinha vermelha que serve de alimento tanto para o

caracol quanto para a formiga.

F( ) V( )

g- O caracol ficou triste quando a formiga disse que não era tempo de

pitanga.

F( ) V( )

h- O caracol tomou a decisão certa em continuar sua caminhada e não dar

ouvidos à conversa da formiga.

F( ) V( )

i- A formiga queria ser a primeira a encontrar as frutinhas da pitangueira.

F( ) V( )

j- A pitanga é uma fruta que serve de comida tanto para o caracol quanto

para a formiga.

F( ) V( )

10- Cite alguns alimentos fazem parte da cadeia alimentar da formiga e do caracol.

ALIMENTOS

FORMIGA

CARACOL

Professor, peça antecipadamente para os alunos fazerem uma pesquisa sobre a cadeia

alimentar do caracol e da formiga.

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UNIDADE 10: INTERAGINDO POR MEIO DA ENCENAÇÃO

Tempo previsto: 10h/a

Introdução

Esta atividade corresponde à finalização do estudo de leitura com o gênero fábula. Aqui os alunos

farão a interação, através do teatro de fantoches com as outras turmas do 6º ano demonstrando os

conhecimentos e conceitos que abarcaram sobre o gênero elencado durante o desenvolvimento do

projeto,

Desenvolvimento

Nesta etapa final, os alunos divididos em equipes serão orientados e assistidos pelo

professor para a realização das tarefas como, escolha das fábulas, confecção dos fantoches

dos personagens das fábulas selecionadas e adequação da linguagem para teatro.

As apresentações estão previstas para serem encenadas em sala de aula, podendo sofrer

alteração caso necessário. Para que tudo corra bem é preciso marcar antecipadamente o dia

da apresentação com a direção do colégio e com os outros professores das turmas do 6º ano.

Cada equipe será responsável para confeccionar seus personagens e criar o cenário para a encenação

das histórias das fábulas.

Estas atividades serão desenvolvidas no período de aula, assim organizadas:

1h/a para a seleção, leitura e escolha das fábulas;

2 h/a para a adequação da linguagem para teatro;

3 h/a para a confecção dos fantoches e cenários;

2 h/a para o ensaio das apresentações

2 h/a para a apresentação do teatro de fantoches.

Obs: Esta organização poderá sofrer mudanças caso haja necessidade.

Para a criação de fantoches será preciso providenciar os seguintes materiais:

Cola escolar;

Tesoura;

Palito de churrasco;

Cartolinas nas cores que desejar ;

Papel sulfite;

EVA;

Retalhos de tecido;

Lã de tricô;

Papel recorte – várias cores

Caixa de sapato ou outras embalagens como de fogão, de forno elétrico, etc.( estas

embalagens podem ser adquiridas nas lojas de eletrodomésticos)

Desenho dos personagens.

Outros materiais que julgar necessário como tinta guache, pincel, etc.

Professor, os fantoches para esta atividade serão feitos de cartolina colados no palito de

sorvete. Mas existe outras possibilidades de fantoches como os de tecidos, os dedoches,

aqueles feitos em pacotes de papel em meia e também a opção de comprar os fantoches

prontos.

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REFERÊNCIAS

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2009.

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Língua

Portuguesa: ensino fundamental, coleção explorando o ensino, v. 19, 2010.

COSSON, R. Letramento literário: teoria e prática. 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2009.

FERNANDES, M. T. O. S. Trabalhando com os gêneros do discurso narrar: fábula. São Paulo:

FTD, 2010.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 13ª ed. Campinas, SP: Pontes, 2010.

KOCH, I. V.: ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3ª ed. São Paulo: Contexto,

2012.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. 3ªed. São Paulo:

Parábola Editorial, 2008.

MEURER, J. L. e ROTH, D. M (Org). Gêneros textuais e práticas discursivas: subsídios para o

ensino da linguagem. Bauru, SP: Edusc, 2002.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO. Diretrizes curriculares da

educação básica. Língua Portuguesa, 2008.

SILVA, E. T. A produção da leitura na escola: pesquisas x propostas. 2ª ed. São Paulo, Ática, 2005.

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SOLÉ, I. Estratégias de leitura. 6ª ed. Porto Alegre, Artmed, 1998.

SARAIVA, J. A. e MÜGGE, E. Literatura na escola: propostas para o ensino fundamental. Porto

Alegre. Artmed, 2006.

MENEGASSI, J. R. Leitura, escrita e gramática no ensino fundamental. Maringá. Eduem, 2010.

FONTAINE, J. DE LA. Fábulas: antologia. 4ª ed. São Paulo, Martin Claret, 2012.

SILVA, A. de S. e. BERTOLIN R. Português dinâmico: comunicação e expressão. Instituto

brasileiro de edições pedagógicas. São Paulo, Brasil.

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TUFANO, DOUGLAS. Curso moderno de língua portuguesa: primeiro grau: 5ª série. 2 ed. São

Paulo, Moderna, 1991.

VASCONCELOS, A. BELEZA, F. VILLAÇA, R. Oficina de literatura. São Paulo, Rideel, 2009.