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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Figura: colorir.kly.com

NA DINÂMICA DO SÉCULO

XXI.

[CONTINUE SUA

MENSAGEM AQUI]

2013

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO: PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA/ PDE – 2013

Título:

A Literatura Infantil: Na Dinâmica da Tecnologia do Século XXI.

Autor: ADRIANA DOMINGUES STEMMLER

Disciplina/ Área (ingresso do PDE)

Disciplinas Técnicas

Escola de Implementação do Projeto e sua Localização

Instituto de Educação Prof. Cesar Prieto Martinez

Município da Escola Ponta Grossa

Núcleo Regional de Educação

Ponta Grossa

Professor Orientador Marjorie Bitencourt Emílio Mendes

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Relação Interdisciplinar Português, Artes, História;

Resumo Como professores, a tendencia é que aceitemos a tecnologia como principal aliada no processo ensino aprendizagem, para que possamos chamar a atenção do aluno, tornar o conteúdo interessante e favorecer o aprendizado. Percebe-se que os professores não possuem conhecimentos atualizados em informática e nem dispoem de conhecimento sobre estratégias para trabalhar com os alunos. O objetivo desse trabalho é desenvolver um blog sobre literatura infantil, onde os alunos do curso de Formação de Docentes, do Instituto de Educação Prof. Cesar P. Martinez, construirão e alimentarão com histórias infantis. Sob a orientação de um professor com conhecimentos tecnológicos manusearão ferramentas de fácil acesso, dentro de programas de computadores, que auxiliem no planejamento de aulas interessantes, e em conjunto com seu professor, repassarão alguns conceitos e normas que são a base da navegação. Espera-se sensibilizar os alunos sobre a importância do recurso a ser utilizado identificando, explorando, analisando as tecnologias para implementação, dando origem a confecção de blogs, sites; etc. num futuro próximo, avaliando e socializando a literatura infantil na dinâmica do século XXI.

Palavras - Chave Literatura Infantil; tecnologia; dinâmica

Público Alvo Alunos do Terceiro Ano do Curso de Formação de Docentes.

Formato do Material Didático

Caderno Pedagógico.

APRESENTAÇÃO:

Caro leitor, propomos a você uma viagem ao misterioso

mundo mágico da tecnologia voltada para o entretenimento de

nossos pequenos aprendizes, na ampliação de conhecimentos

com ajuda de um educador da Literatura Infantil.

A partir dos encaminhamentos teórico-práticos deste

Caderno Pedagógico reconstruiremos histórias infanto juvenis,

com ferramentas tecnológicas ao alcance dos indivíduos, que

produzirão um material rico.

Toda criança gosta de ouvir história. Histórias que contam

algo que as emocione. Identificam-se com alguns personagens,

lugares, fatos relatados, etc. Quando pequenas precisam de

alguém para contá-las e se puder imaginar essa história, com

tecnologias ou técnicas, maior será sua satisfação.

Segundo o Referencial Curricular da Educação Infantil (1978,

v.3, p.143), “a leitura de histórias é um instrumento em que a

criança pode conhecer a forma de viver, pensar, agir e o universo

de valores, costumes e comportamentos de outras culturas

situadas em outros tempos e lugares que não o seu”.

Ao iniciar um conto, o professor precisa planejar, conhecer o

enredo, para que não haja alguma forma de interromper a

imaginação, ou aterrorizar essa imaginação.

Utilizando vários recursos como fantoches, varetas, lenços,

bolinhas, pinturas, lápis de cera, blogs, sites e outros acessórios,

podemos planejar, mas o importante é fazer com que a criança

“viaje” nessa história, utilizando-a para o seu prazer, seu

conhecimento, sua razão de querer ouvir outras histórias.

Dentro do planejamento realizado pelo professor, sempre

com ajuda das crianças, cabe dar uma continuidade com, por

exemplo, a dramatização, os jogos, as canções, o lúdico, depois

da contação, pois assim a socialização será realizada.

Vygotsky propõe que se entenda a brincadeira como

atividade social da criança e por meio desta adquire elementos

imprescindíveis para a construção de sua personalidade e para

compreender a realidade da qual faz parte. (apud MARANHÃO,

2003, p.30).

E de acordo com o domínio de leitura própria do professor,

teremos que aceitar a tecnologia como principal aliada, para que

possamos chamar a atenção do aluno e tornar as histórias

interessantes e contagiantes. Cabe ao profissional atualizar seus

conhecimentos sobre Literatura Infantil, trazendo para sua sala de

aula, a tecnologia, a alegria, o colorido das histórias construídas

pelos alunos.

Observamos que as crianças valorizam o tempo em que

brincam com objetos com os quais reescrevem o seu dia a dia

através de histórias. A criatividade e a imaginação das crianças,

através de histórias criadas, que surgem através de um fantoche,

de um jogo no computador, de um objeto/avatar transformado em

personagem, num mundo mágico, e é pensando nesse momento

que surge como ferramenta a ligação para proporcionar ao

professor um apoio.

Este apoio é dado pelas fadas, duendes, feiticeiros, príncipes

e princesas, sapos, varinhas, caldeirões, etc. onde a criança criará

histórias novas, antigas ou do seu dia a dia, com o apoio da

tecnologia.

Encontrando nas histórias a importância para aprender

qualquer conteúdo pedagógico, ou qualquer assunto que o

professor deseje ensinar.

Figura:pixmac.com

De qualquer maneira, seja do modo

tradicional, seja de modo moderno, é só

usar a imaginação e a tecnologia.

Com a intenção de buscar reconhecer as contribuições das

ferramentas que a internet oferece à Literatura Infantil, no curso de

Formação de Docentes, o presente Caderno Pedagógico pretende

subsidiar a construção de um projeto de intervenção pedagógica

neste curso, viabilizando uma produção didático pedagógica na

área da Literatura Infantil, para explorar a técnica de contação de

histórias com o uso das tecnologias.

Pretende-se com esta ação sensibilizar os alunos para a

importância da Literatura Infantil no trabalho com os alunos da

Educação Infantil, ao mesmo tempo em que conseguirão

reconhecer e explorar a técnica de contação de histórias pela

visualização de blogs e sites educativos, identificando as

ferramentas da Internet para a possibilidade da construção de um

blog educativo, na área da Literatura para apoiar a contação de

histórias infantis nas escolas.

Selecionando e propondo histórias com conteúdo

pedagógico em blogs e sites educativos específicos da área. A

Literatura Infantil vem relacionando conteúdo e estratégias

metodológicas para uso no Curso de Formação de Docentes,

sendo possível a análise crítica e reflexiva das possibilidades da

utilização de tecnologias para sensibilizar os futuros professores

sobre a importância da Literatura Infantil na Educação Básica.

Figura: colorir.kly.com

RETOMANDO OS CONCEITOS

Figura: colorir.kly.com

A Literatura Infantil é um assunto muito interessante, pois

apresenta requisitos especiais para a estruturação do livro. Contar

histórias é de grande relevância para aprendizagem da criança. Na

criação de histórias, a criança assimila melhor o que lhe é

apresentado, poderá ser conteúdo pedagógico ou não, imaginário

ou não. Segundo o Referencial Curricular da Educação Infantil

(1998, V.1, p.52),

Por mais que se tenha a intenção de trabalhar com atitudes e valores, nunca a instituição dará conta da totalidade do que há para ensinar. Isso significa dizer que parte do que as crianças aprendem não é ensinado de forma sistemática e consciente e será aprendida de forma incidental.

Com o apoio do Referencial Curricular cuidamos para que o

ser humano experimente a leitura, executando o ato de

compreender o mundo, pois ler é, antes de tudo, compreender, e

compreender é ser. Portanto, ler o mundo é assumir-se como

sujeito da própria história. É ter consciência dos processos que

interferem na sua existência como ser social e político. É

imprescindível que os diversos segmentos da sociedade

convençam-se da importância da leitura e, desta forma, da escrita.

Porém, enquanto professores e formadores de leitores que

somos, é possível acreditar na mudança desse protótipo de leitor.

Se a leitura for trabalhada de uma forma diferente nas

escolas, transformando-a em momentos agradáveis, nutridos de

motivação e curiosidade, teremos uma prática transformadora e a

leitura se tornará imprescindível.

Para isso precisamos dos professores de Língua

Portuguesa, que devem trabalhar diariamente com a literatura,

pois é através dela que o aluno sente, vive e descobre emoções

que nem sempre podem ser experimentadas na realidade.

A literatura é a ponte entre o real e o imaginário, as histórias

auxiliam as crianças na elaboração de seus sentimentos, já que as

emoções gozadas por meio das narrativas preparam-nas para

vivenciarem essas emoções no mundo real, de forma mais racional

e equilibrada.

A literatura suscita o imaginário, encanta e deleita o espírito.

Precisamos também do professor de Artes, que inicialmente,

coloca em contato a criança com o texto, o que acontece

oralmente, através da voz e dos gestos, contar contos de fada,

histórias bíblicas, histórias inventadas, enfim histórias.

Precisamos do professor de História, que nos traz a

valorização do passado para o presente, relatando fatos heroicos,

fatos não tão heroicos, fatos que fizeram a história acontecer.

Com apoio nestes pressupostos, num primeiro momento,

iremos distinguir Literatura de Literatura Infantil, pois, a obra

literária para crianças é a mesma obra para o adulto. Difere apenas

na complexidade de concepção, ou seja, a obra destinada para o

público jovem será mais simples em recursos, em linguagem e

mais criativa.

A incrível viagem com a história infantil, nos remete aos

nossos dias na tenra idade, entre 4 e 10 anos, onde imaginávamos

mundos onde dragões, fadas, duendes, criaturas malévolas,

mangues, flores, florestas, magias, rainhas, reis, príncipes,

princesas, sapos, e muito mais para fazer com que pessoas das

mais variadas idades construam suas identidades em bases

sólidas, alegres e sadias. Sadias em corpo e mente, fazendo um

mundo melhor.

Com essa percepção da Literatura Infantil garantida a todos

os participantes, iremos propor uma série de atividades além do

desenvolvimento de um blog educativo na perspectiva da temática

em questão.

Sugestão de sites

www.coursea.com

www.educa.com.br

www.sed.sc.gov.br/aulavirtual/

TECNOLOGIA: DINAMIZANDO O TRABALHO COM A

LITERATURA INFANTIL

Mudaram os tempos, mudam os costumes. Os valores não

são mais os mesmos. Atualmente, poucas famílias têm o hábito de

contar histórias para as crianças. Com os avanços tecnológicos da

sociedade contemporânea, as pessoas preferem a televisão, o

vídeo game e o computador ao livro. Mas o fascínio que as

histórias exercem sobre o homem não mudou, pois quando se

conta uma história lança-se um fio invisível que vai enredando o

narrador ao ouvinte, pelas tênues tramas da narração.

Para quem ficou, então, a função de provocar a imaginação

infantil? Ao professor. É ele que, no contexto social vigente, deve

tomar para si a função de resgatar esses momentos tão

importantes na vida do ser humano, a prática mais prazerosa e

usada entre as pessoas: o ato de contar / ouvir histórias.

E nos dias atuais a literatura infantil apresenta desafios a

serem vencidos, pois nas escolas públicas há escassez de livros

infanto – juvenis, que interessam aos alunos. Na rede pública é

pouco o espaço destinado às novas tecnologias, sendo às vezes

somente em sala de aula, num ultrapassado DVD, que o professor

apresenta obras da literatura em vídeos, onde o som pode não ser

o melhor, a luz é pouca, entre outros problemas.

Surge então o problema do controle, que deveria controlar o

DVD, a televisão, o som, ou seja, as tecnologias e para que isso

aconteça, o professor é o instrumento imprescindível para que

essa tecnologia entre na sala de aula atuando não só com o

controle, mas também com tabletes, computadores, televisões,

DVDs, CDs etc. faz-se necessário que nos conscientizemos,

enquanto educadores, da responsabilidade diante da importância

da leitura para a vida individual, social e cultural do educando.

A escola deve valorizar o livro, não como algo para ser

guardado na estante, mas para ser lido. É também dever da escola

indicar diretrizes e incentivar a prática da leitura.

Os programas, do governo vêm orientando o professor para

ser um tecnólogo em suas aulas, para melhorar seu desempenho

dentro e fora da sala de aula. Aulas de laboratórios, tanto em física,

química, biologia, entre outros, dão apoio ao professor, como o

laboratório de leitura, deveríamos estar ensinando a ler, como ler,

e o que ler, desenvolvendo nos jovens o gosto pela leitura e pela

criação de histórias, e estas poderiam desenvolver e criar blogs

educativos, sites, por exemplo.

Almeida (2005) relata que a atuação da tecnologia na

educação ainda se encontra abaixo do esperado. Não há ainda a

presença da ferramenta tecnológica em sala de aula efetivamente.

O professor não se familiarizou com as novas tecnologias, e a falta

de integração com o computador no processo pedagógico, nos

leva a pensar no ajuste de tecnologias simples que ajudariam no

dia a dia do educador.

Há ferramentas de fácil manuseio, dentro dos programas de

computadores, que auxiliam no planejamento de aulas

interessantes que os alunos poderiam criar em laboratórios de

informática, em conjunto com seu professor, desde que este

domine a técnica e respeite as normas, sabendo e repassando

alguns conceitos que são à base da navegação.

A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial,

com vários computadores interligados, onde permite o acesso a

informações variadas e todo tipo de transferência de dados. A

Internet é a principal tecnologia de informação e comunicação nos

dias atuais.

O ORKUT, o FACEBOOK, redes sociais criadas com o

objetivo de ajudar seus usuários a criar e manter amizades. Com

o CHAT as pessoas se encontram e conversam em tempo real,

através do computador.

A união entre a tecnologia e a literatura, que aqui seria a

infantil e juvenil, nos traz a possibilidade de encantar as crianças

para que novamente leiam com entusiasmo as histórias que ali

encontrarem.

Usaremos estas ferramentas para construir um mundo digital

com histórias clássicas, atuais, poesias, poemas e etc. A

atualização e o domínio do professor para aplicar esta tecnologia

em sua sala de aula será de grande valia na construção e

manutenção de um blog com fins educativos.

Entretanto não podemos deixar o passado da literatura de

lado. O que se pode deduzir é que a Literatura Infantil é uma

ramificação, direcionada ao seu público infantil. Devemos levar em

consideração que, toda leitura, consciente ou inconsciente, de um

texto lido, resultará na formação ou transformação de uma

determinada consciência de mundo e resultará na representação

de determinada realidade ou valores que desenvolvem em sua

mente.

Significamos a palavra consciência como a conscientização

do ato lido. Consciência que não é outra coisa senão o seu

conhecimento de mundo, as relações que se estabelecem entre

ele e o espaço/tempo em que vive (seus padrões, ideais de

comportamento, desejos, medos, amores, paixões, cultura, etc.).

Daí a importância de orientar nossas crianças, no sentido de

que, sem tensões ou traumatismos, elas consigam estabelecer

relações entre o universo da literatura e seu mundo, formando sua

consciência, para que consiga um relacionamento harmônico com

o mundo real.

Diante disso, a concepção de criança também vem

mudando, pois antigamente a educação era responsabilidade da

família e dos pais, tendo como objetivo ensinar a seus filhos

normas, costumes, valores e crenças. Hoje o papel da sociedade

está se desenvolvendo rapidamente para papeis contrários, onde

ontem o papel da educação era realizado pelos pais, hoje essa

responsabilidade está entre pais, professores, responsáveis, e

pela sociedade como um todo. Esta aprendizagem visa formar a

criança para enfrentar as demandas impostas pela própria

sociedade, para que a mesma ocupe o lugar dos pais no trabalho

e na sociedade.

SUGESTÃO DE SITES

www.edx.com

www.aulas.usp.br

www.educopedia.com.br

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS MEDIADA PELO USO DE

TECNOLOGIAS

Figura: colorir.kly.com

Sobre o desinteresse dos alunos, do Ensino Básico, pela

leitura, muitas são as razões pelas quais deixam de ler: as vezes

nenhum familiar lê para eles, outras vezes o professor não tem

tempo ou não tem motivação para ler, ou ainda o livro não é

apropriado para sua idade.

De acordo com o momento atual, em que a tecnologia poderá

ser a principal aliada, para que possamos chamar a atenção do

aluno e tornar as histórias interessantes e contagiantes. Cabe ao

professor atualizar seus conhecimentos sobre Literatura Infantil,

trazendo para sua sala de aula, a tecnologia, a alegria, o colorido

das histórias construídas pelos alunos.

Através da história H. C. Andersen, chamamos a atenção para

demonstrar que literatura é uma caixinha de surpresas. Intitulada

“o que você faz é sempre bem feito” (Apêndice A), contaremos no

modo tradicional, ou seja, oralmente com ajuda de um cartaz (Para

que os alunos percebam a diferença), permitiremos a participação

dos alunos na contextualização dos ambientes e épocas em que

as histórias foram produzidas.

...quem visitou os campos dinamarqueses terá visto muitas casas de camponeses com teto de palha. Sobre o teto cresce o musgo, faz ninho de cegonha. As janelas são baixas e o forno ressalta da parede como uma pequena barriga redonda. Em volta da casa corre uma sebe de sabugueiro, e a poucos passos de distância há uma poça d´água onde se agitam os patos...

Com os depoimentos dos alunos analisaremos o conteúdo

desta história, com o apoio de algumas perguntas como,

linguagem, descrição do ambiente, tamanho da história e

questionamentos se gostaram da história.

Questionaremos, por meio de perguntas escondidas pela

sala de aula:

Se a história era conhecida?

Qual a sua mensagem?

Se conheciam o autor?

Se a forma de contar esta história poderia ser diferente?

Pra que idade era a história?

Se algumas palavras não eram conhecidas? ...

A partir desta dinâmica será possível observar se as futuras

professoras demonstram entender que as crianças valorizam o

tempo em que brincam com objetos aos quais reescrevem o seu

dia a dia com base nos ensinamentos advindos de histórias da

Literatura Infantil.

SUGESTÃO DE SITES

www.educacao.pr.gov.br

www.professorsassa.net

ANALISANDO ESTRATÉGIAS DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Sendo possível observar que as futuras professoras

demonstram entender que as crianças valorizam o tempo em que

brincam com objetos aos quais reescrevem o seu dia a dia através

de histórias.

A criatividade e a imaginação das crianças, por meio de

histórias criadas, que surgem a partir da apresentação com um

fantoche, de um jogo no computador, de um objeto/ avatar

transformado em personagem, num mundo mágico e é pensando

nesse momento que surge como ferramenta a ligação para

proporcionar ao professor um apoio e com a tecnologia poderemos

recriar o gosto pela leitura.

Segundo o Referencial Curricular da Educação Infantil (1998, v. 3, p. 143), “a leitura de histórias é um instrumento em que a criança pode conhecer a forma de viver, pensar, agir e o universo de valores, costumes e comportamentos de outras culturas situadas em outros tempos e lugares que não o seu”.

Com o apoio dado pelas histórias a partir representação de

fadas, duendes, feiticeiros, príncipes e princesas, varinhas,

caldeirões, etc. onde a criança cria histórias novas, contando o seu

dia a dia, notará que com o apoio da tecnologia, encontrando a

importância de aprender qualquer conteúdo pedagógico, ou

qualquer assunto que o professor deseje ensinar. De qualquer

maneira, seja do modo tradicional, ou seja do modo moderno, é só

usar a imaginação e a tecnologia.

Em tempos passados a Literatura Infantil era transmitida via

oral sem pensar na escrita, sem pensar no futuro destas histórias.

Hoje com o apoio dos livros, dos jornais, dos gibis ou seja das

ferramentas, são mantidas.

No século XVIII, acontece o avanço na produção e

distribuição do livro, a partir do desenvolvimento da tecnologia da

tipografia. Se de um lado, o livro podia ser produzido e distribuído

rapidamente, de outro precisava de um leitor eficiente que pudesse

consumir tal produto.

A escola, neste período, é convocada para organizar e

sistematizar os conhecimentos que as crianças necessitavam.

Nesse momento, a escola era chamada a desempenhar seu papel

de formadora de leitores.

Dessa forma, o crescimento tecnológico que passa a

Literatura Infantil e escola, no século XX, se unem para organizar

as informações necessárias ao desenvolvimento intelectual desse

novo ser: a criança.

A Literatura Infantil segundo Zilberman (2003, p. 44) afirma

que “a literatura infantil é primeiramente um problema pedagógico,

e não literário”.

Apesar de suas vinculações pedagógicas a Literatura Infantil

pode oferecer à criança, desde que devidamente cuidada, a

percepção de aspectos literários e artísticos que desenvolvem a

sensibilidade do leitor infantil e sua imaginação.

Na atualidade podemos observar o crescimento qualitativo

dos livros de Literatura Infantil com uma diversidade de textos que

ajudam a prática educativa do professor, sendo instrumento

fundamental para apoiar a atividade de contação de histórias.

O professor, na sala de aula pode mediar, inicialmente, o

contato da criança com o livro e com as histórias, mesmo antes de

a criança saber ler. É a voz do professor, sua habilidade ao contar,

sua performance de contador que apresenta as histórias e com ela

consegue desenvolver na criança a capacidade de ouvir...

Na tecnologia encontraremos o apoio de que necessitamos,

onde a criança, mesmo sem saber ler, sem ter a voz do professor/

educador, terá o apoio, a qualidade, o sabor de escutar e escolher

ela mesma a história que quiser, só precisará acessar um blog

educativo designado especialmente para ela.

Tecnologicamente integrada, a criança, terá acesso aos

vários tipos de histórias, culturas, lendas, poesias, etc. valorizando

ainda mais seu processo ensino pedagógico e seu futuro.

Com relação à leitura e à escrita, na instituição escolar,

muitas vezes, damos ênfase ao consumo rápido dos textos, não

dando oportunidade dos alunos discutirem sobre a diversidade de

interpretação que o texto possibilita. Nenhum comprometimento de

análise sobre o texto, argumentado de forma consistente e/ou

expondo o ponto de vista do aluno é analisado pelo professor, pela

falta de tempo, de entusiasmo e de planejamento.

Percebemos, por um lado, o leitor, usando as novas

tecnologias nas práticas pedagógicas, utilizando as teclas Ctrl C e

Ctrl V, apenas para cumprir uma atividade avaliativa e, por outro,

as atividades mantidas pelo professor, sem serem aproveitados no

processo educacional.

E atendendo as novas forças atuantes do pensamento culto,

podemos dizer que nenhum escritor poderá criar um universo

literário sem orientar sua “escrita” e sua “escritura” se não trabalhar

sua consciência de mundo. Podendo criar um mundo de fantasia,

atendendo aspectos psicológicos da aprendizagem.

Construindo um projeto de intervenção pedagógica no curso de

Formação de Docentes – Nível Médio, na área de Literatura Infantil

mediado pelo uso das tecnologias, um sonho a ser realizado.

Nele poderemos construir e reconstruir histórias que hoje são

importantes na vida intelectual do aluno, para o enriquecimento do

dia a dia nas escolas.

Por meio da tecnologia, na definição de Lévy (apud Leite et

al, 2003),

... ”uma tecnologia da inteligência, fruto do trabalho do

homem em transformar o mundo; e, é também ferramenta

desta transformação...”, fazendo parte do nosso dia a dia,

construindo o processo educativo e tomando conta da educação,

é que iremos viabilizar numa produção didática pedagógica, dentro

da área da Literatura Infantil, para explorar a técnica de contação

de histórias com o uso das tecnologias; podendo usar algumas

ferramentas ou sites como o muvizu, celtx.com., muan.org.br,

audacity, sourceforge.net, toondoo.com, prezi.com e muitos outros

nos ajudarão a construir histórias.

Com novas maneiras de ensinar, aprender e desenvolver o

currículo ao integrar diferentes tecnologias à prática pedagógica

voltada à aprendizagem significativa do aluno da Educação Básica,

especialmente quando se trabalha com projetos tecnológicos. Sob

esse foco, o aluno, sujeito ativo da aprendizagem, aprende ao

fazer, levantar e testar ideias, experimentar, aplicar conhecimentos

e representar o pensamento.

Cabe ao futuro professor criar situações que provoquem os

alunos a interagir entre si, trabalhando em grupo, buscando

informações, dialogando com especialistas e produzindo novos

conhecimentos.

Para isso, o fundamental é que através da observação

compreendendo suas dúvidas, inquietações, expectativas e

necessidades, propondo atividades, colocando suas próprias

intenções, objetivos e diretrizes, de modo que desperte nele a

curiosidade e o desejo pela tecnologia.

Evidenciando assim que o trabalho com projetos inverta a

lógica da temática colocando o futuro professor à superação de

desafios, buscando formalizar os conceitos implícitos no

desenvolvimento do trabalho.

Assim disponibilizaremos o projeto e a produção no Grupo

de Trabalho em Rede (GTR), juntamente com a implementação do

projeto de intervenção pedagógica no Instituto de Educação, no

curso de Formação de Docentes em Ponta Grossa/PR,

sensibilizando os alunos, do curso, para a importância da Literatura

Infantil no trabalho com os alunos da Educação Básica.

Após a identificação das ferramentas escolhidas pelas

alunas, possibilitaremos a construção de um blogue, na área da

Literatura Infantil sobre a técnica de contação de histórias. Serão

propostas várias ferramentas e sites para que possibilitem a

escolha de uma história que se relacione com a ferramenta

escolhida.

Logo em seguida identificaremos com o apoio das

ferramentas da Internet, a possibilidade da realização de um blog

educativo, na área da Literatura Infantil sobre a técnica de

contação de histórias, relacionando com alguns dos conteúdos e

das estratégias metodológicas do Curso de Formação de

Docentes, para que isso aconteça, os alunos do curso terão que

conhecer e ter o domínio da ferramenta MUVIZU, TOONDOO

antes de pôr em prática as histórias para atender as expectativas

do futuro leitor.

Com estas ferramentas analisaremos qual será a história

escolhida e confeccionada para que tenha muitos atrativos.

Selecionaremos e contaremos histórias ou melhor

confeccionaremos num blog, usando sites educativos específicos

da área da Literatura Infantil relacionando-os com conteúdo

educativos e estratégias metodológicas do curso de Formação de

Docentes, trazendo a perspectiva de um movimento histórico no

processo educativo das nossas crianças.

Iremos construir, com ajuda das ferramentas “muvizu”,

“toondoo”, um ambiente virtual onde nossas crianças aprenderão,

criticando e refletindo as possibilidades de enriquecer sua cultura

literária. Observamos as crianças valorizando o tempo em que

brincam com objetos aos quais reescrevem histórias contadas

pelos seus pais, professores e ou responsáveis.

Se seus professores forem criativos e usarem essa

imaginação das crianças, para contar histórias, terão que usar

técnicas, para fazer de suas salas de aula um laboratório, de onde

sairá histórias mágicas.

Sensibilizaremos os alunos do curso de Formação de

Docentes com a grandeza da Literatura Infantil na Educação

Básica, ajudando no processo ensino aprendizagem, construindo

um futuro leitor.

A oportunidade da construção deste blog, nos permite

viabilizar um mundo de sonhos para quem não possui mais este

sonho, ou nunca aprendeu a sonhar. Sonhar com um mundo

melhor, precisa ser o futuro desta criança. Que ela sonhe em ser

algo mais, ou seja, que sonhe em ser feliz, na profissão que quiser.

Proponho que a construção deste sonho “encantado” seja

feito pelos alunos com uma ou duas ferramentas pois, precisamos

ter o domínio das ferramentas para poder ter a certeza de que o

blog seja alimentado sempre.

Somente iremos ter a habilidade necessária para

dominarmos as ferramentas da net, se pudermos pôr em prática

através de exercícios livres, a construção do nosso blog. Usando

a ferramenta MUVIZU, estaremos aprendendo a construir cenários

típicos, inventando personagens, com o apoio dos bonecos (que já

existem nesta ferramenta). E num momento adequado, mais ou

menos, em dois dias de aulas práticas no laboratório de

informática, iremos acessar essas ferramentas para dominarmos o

MUVIZU e se possível o TOONDOO, pois para termos domínio

desta outra ferramenta, sugerimos mais dois dias de aula no

laboratório. Onde construiremos as tiras educativas para as

crianças menores, que não têm o domínio da leitura.

Ao dominarem essas duas ferramentas, aprenderemos a

manusear mais um ou dois sites como por exemplo celtx.com,

muan.org.br, audacity, sourceforge.net, sendo que a escolha será

das alunas do curso de Formação de Docentes, selecionadas para

esta experiência.

Registraremos as intenções, os processos e produções por

meio de um diário escrito e fotografado para que não se perca nada

das experiências vividas, tantas as positivas como as negativas,

para podermos corrigir.

A construção de um diário se faz

necessário para que não se perca

nenhum detalhe do processos de

construção do blog.

Integraremos a tecnologia e Literatura Infantil, explorando

conceitos, conhecimentos e histórias para desenvolvermos práticas

pedagógicas no desenvolvimento pedagógico das crianças.

Exploraremos histórias onde a riqueza de detalhes sejam atraentes

para o leitor, fazendo com que este explore com assiduidade o “nosso

blog”, trazendo sempre a vontade de interagir com mais e mais histórias.

Usando a criatividade para

desenvolver alguns conceitos da

Educação Básica, escolheremos a

ferramenta mais adequada para

contarmos uma bela e atraente

história infantil.

Figura: temasbuscados.com

SUGESTÃO DE SITES

www.pixmac.com

www.revistaei.com.br

www.revistaemilia.com.br

http://dicasgratisaki.blogspot.com.br/

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Figura: colorirgratis.com figura: colorir.kly.com

Evidenciaremos que os avanços tecnológicos só servirão,

neste projeto, para que as práticas educacionais quando forem

voltadas à formação de novos leitores, conhecedores ativos das

ferramentas que a internet disponibiliza na prática pedagógica,

seja um leitor crítico.

Assim o futuro professor será encorajado a desenvolver

estratégias para desempenhar seu papel de educador, fornecendo

aos seus alunos atividades de aprendizagem e conhecimento no

seu ambiente educativo.

E é com esse aspecto, que iremos promover nosso projeto

de Literatura Infantil, para o apoio ao futuro educador da Educação

Básica, fundamentado no propósito de instigar o futuro leitor a

procurar novamente o gosto pela leitura.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CARDOSO, Manoel. Estudos de Literatura Infantil. São Paulo: editora do Brasil, 1991. COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil – teoria- análise – didática. São Paulo: Moderna, 2000. CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil – Teoria e Prática. São Paulo: Ática, 19986. FERREIRA, Aurora. Contar Histórias com Arte e Ensinar Brincando. Rio de Janeiro: WAK, 2010. LISBOA, Henriqueta. Literatura Oral para a Infância e a Juventude. São Paulo: Cultrix, 1968. PINTO, José Benedicto. Pontos de Literatura Infantil. São Paulo: F.T.D. S/A, 1967. VENTURELLI, Suzete. Informática aplicada às artes. Vol.16 Brasília: Universidade de Brasília, 2007. ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. São Paulo: Global Editora, 1985. ENCICLOPEDIA DA FANTASIA. São Paulo: Martins Editora S.A. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.V.1 e 3

APÊNDICE A

Figura: colorir.kly.com

Era uma vez uma casa de campo justamente como aquela. Ali moravam dois velhos camponeses, marido e mulher, que se estimavam muito. Eram muito pobres, mas possuíam um cavalo, que pastava no campo. O cavalo servia ao marido quando este queria ir à cidade, e também era emprestado aos vizinhos em troca de pequenas compensações.

dinheiro? – perguntou um dia o camponês à sua mulher.

- Faça o que quiser – respondeu ela- hoje é dia de feira na cidade.

Você pode vender o cavalo ou trocá-lo bem.

Ela escovou com grande cuidado os trajes do marido, amarrou-lhe

o lenço no pescoço e:

- Boa viagem e boa sorte! Lhe disse, acompanhando-o até a porta.

O camponês saltou na sela do cavalo e partiu assobiando alegremente.

Fazia um calor tremendo e o velhote enxugava o suor e tinha sede. Ao

longo da estrada encontrou um homem que conduzia uma belíssima

vaca.

“Se aquela vaca fosse minha, - pensou ele – eu e minha velha

poderíamos beber um copo de leite todos os dias”. Então desceu do

cavalo e pergunto:

- Não quer o senhor trocar a sua vaca pelo meu cavalo?

O homem examinou o cavalo e viu que era forte e bem alimentado.

Aceitou imediatamente, pois um cavalo vale mais do que uma vaca.

Nesse ponto, o velhote poderia voltar para casa, mas resolveu ir até a

cidade. Partiu a pé, dessa vez, e sempre assobiando alegremente. Mais

adiante encontrou na estrada um rapazinho que carregava uma ovelha

muito bonita.

“Aquela ovelha seria ótima para nós. - pensou ele – Não gastaria um

tostão para alimentá-la e com sua lã poderíamos fazer uma almofada

para pôr sob os pés nas noites de frio”.

Imediatamente chamou o rapaz:

- Se eu lhe desse a minha vaca, você me dará a sua ovelha?

O outro não perdeu tempo em fazer a troca: deu a ovelha ao

velhote e foi embora com a vaca, muito contente.

O camponês continuou pela estrada e, depois de certo tempo, viu

que vinha em sua direção um homem que trazia sob o braço um grande

ganso.

“Como me agradaria aquele ganso! – pensou ele.

-Claro! O homem do ganso aceitou incontinenti e se afastou

apressadamente, com o temor de que o camponês mudasse de ideia.

Já se viam as primeiras casas da cidade e a estrada principiava a

mostrar-se cheia de pessoas e animais. O velhote passou diante da

plantação de batatas do fiscal dos impostos e viu, presa a uma arvore,

uma gorda galinha que o seu dono amarrava, com receio de que fugisse.

Pensou: “aquela galinha é magnífica! É ainda mais bela do que as do

padre. Se fosse nossa, ela mesmo arranjaria o que comer e nos daria

ovos frescos todos os dias”.

- Então disse ao fiscal:

- vamos fazer uma troca? Eu lhe dou o meu ganso e o senhor me

dá a sua galinha.

- bem, se o senhor quer mesmo... – respondeu o fiscal,

contentíssimo. E se fez o negócio. Agora o nosso camponês estava

mesmo cansado, vendo uma hospedaria, decidiu descansar um pouco.

À porta encontrou o hospedeiro que vergava ao peso de um saco.

- Que é que tem aí dentro? – perguntou curioso.

- Maçãs podres para porcos.

- Ah! – exclamou o velhote. – Como gostaria que minha mulher

visse! Nós temos uma macieira que, no ano passado, deu apenas uma

maçã. Mas minha mulher sempre repetia: “De qualquer forma, é uma

colheita...” Se o senhor quiser, trocamos o saco de maçãs por esta

galinha.

O hoteleiro aceitou a troca imediata, e o velhote, contentíssimo,

entrou na hospedaria com o saco e foi encostá-lo à estufa. Em seguida,

sentou-se para beber um gole de “acqua vite”.

A hospedaria estava repleta de gente e, dentre tantos hóspedes,

havia dois ingleses muito ricos. A atenção deles foi atraída pelos

estranhos rumores que saíam do saco: eram as maçãs que fermentavam

e estouravam por causa do calor.

- De que se trata? Perguntaram curiosos.

- São maçãs podres que levo pra minha mulher. Como ela ficará

contente! – E o camponês contou toda a sua história. Os ingleses

morriam de rir.

- E o senhor diz que sua mulher ficará contente? Ela ficará furiosa!

- Jamais! – exclamou o velhote escandalizado. – Jamais! Minha mulher

me dará um beijo e me dirá: “o que você faz é sempre bem feito”.

- Apostamos! – replicaram os ingleses. - Se sua mulher se comportar

dessa forma, nós lhe daremos um saco de moedas de ouro.

- Contento-me com um punhado. – respondeu o camponês – Da minha

parte, aposto um punhado de maçãs podres.

Os ingleses aceitaram e todos juntos encaminharam-se para a

casa do camponês. O velhote bateu à porta e sua mulher correu a

atendê-lo e o beijou.

- Bom retorno, meu velho! Como foram os negócios?

- Muito bem. – respondeu o camponês, entrando com os ingleses. –

Troquei meu cavalo por uma vaca.

- Deus seja louvado! Assim poderemos beber leite todos os dias.

- Mas depois mudei de ideia e troquei a vaca por uma ovelha.

- Melhor, melhor! – exclamou a velhota. – Assim, teremos leite e queijo,

e com a lã faremos malhas e meias.

- Depois troquei a ovelha por um ganso.

- Magnífico! Finalmente, poderemos comer um ganso!

- Mas em seguida troquei o ganso por uma galinha!

- Uma galinha? Ah, se você soubesse há quanto tempo eu queria uma

galinha!

- Mas depois dei a galinha em troca de um saco de maçãs podres.

- Oh, deixe-me abraçá-lo! Exclamou a mulher toda comovida. – Você é

um gênio, meu marido, e o que você faz é sempre bem feito. Imagine

que eu queria preparar-lhe uma fritada com verduras. Tinha ovos, mas

não as verduras. Então, pedi as verduras de empréstimo à nossa vizinha,

que me respondeu que eu não seria capaz nem mesmo de dar-lhe uma

maçã podre. Muito bem, agora podemos dar-lhe um saco cheio!

Os ingleses olhavam estupefatos para o marido e mulher. O

camponês tinha mesmo razão.

- Não veremos jamais uma prova tão grande de amor e de estima. –

comentaram. E deram de presente aos dois velhotes um punhado de

moedas de ouro.

E assim termina a história, vamos às perguntas?

APÊNDICE B

COMO FAZER HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

OBSERVAÇÃO

Utilização da ferramenta TOONDOO.

APÊNDICE C

Figura: qdivertido.co.br

HISTÓRIA

JOÃO E MARIA

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contação: metodologia do varal