OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · de texto, editores de slides, cartazes e...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
REFLETINDO SOBRE O USO DA PLATAFORMA MOODLE NAS AULAS DE
LÍNGUA INGLESA DE ESCOLA PÚBLICA: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
E SUPERAÇÃO
Maria da Penha da Penha Bragantine Braguetto
Orientadora: Michele Sales El Kadri
RESUMO: A proposta deste trabalho é apresentar o resultado da implementação de uso de
tecnologia nas escolas públicas que objetivou verificar o potencial e dificuldades do uso do
Moodle, nas aulas de Inglês. O referencial teórico está baseado nos estudos sobre uso de
tecnologia em sala de aula (PRENSKY, 2001; CASTELLS, 1999; MORAN, 2000;
PRENSKY, 2008; PAIVA; BOHN, 2008). Os resultados demonstram que, as potencialidades
deste uso estão no fato das atividades se tornarem prazerosas e interessantes, serem mais
próximas a realidade da maioria dos alunos e propiciar motivação no ensino da língua. As
dificuldades estão, primordialmente pautadas em questões técnicas (como o uso da senha), o
uso da internet com responsabilidade e a falta de recursos na escola.
Palavras-chave: Ensino. Aprendizagem. Tecnologia. Metodologia. Inglês.
INTRODUÇÃO
Foi pensando no real contexto da Escola Pública, onde convivemos com o total
desinteresse da maioria dos alunos, pela aprendizagem, é que desenvolvi este projeto na
perspectiva de criar um novo contexto de ensino-aprendizagem, utilizando a Plataforma
Moodle. As atividades foram desenvolvidas pensando em alunos do noturno, que são
extremamente faltosos, e em sua maioria, vão para escola como se fosse um local de lazer,
para encontrar os colegas; outros porque os pais obrigam para não ficarem nas ruas, expostos
ao mundo do crime e marginalidade.
Diante de tais realidades, o presente artigo tem o objetivo de apresentar resultado da
implementação da Unidade Didática numa turma de 2º ano Blocado, do Período Noturno, no
Col. Est. Albino Feijó Sanches. Integrar os conteúdos do planejamento para o segundo ano,
com atividades digitais, no ensino de Língua Inglesa em escola pública, através das
ferramentas da Plataforma Moodle. Objetiva-se também, verificar o potencial e dificuldades
do uso do Moodle, nas aulas de Inglês. .
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Estudos apontam que a tecnologia é mais um recurso que educadores precisam inserir
em suas práticas pedagógicas, desde que esteja inovando uma metodologia voltada para as
necessidades dos alunos, para uma apropriação significativa do conhecimento, promovendo
reflexão e estabelecendo um elo entre professor e aluno. Prensky (2001), quando afirma que
os alunos, criança e adolescentes são “Nativos Digitais” da linguagem digital dos
computadores, Videogames e da Internet; Castells (1999) salienta que, estamos vivendo um
momento de transformação social, devido aos mecanismos de um novo paradigma
tecnológico em torno da tecnologia da informação, que vem ocorrendo nas últimas décadas.
Pela mesma perspectiva, Braga e Calazans (2001) explicam que, conforme o período e as
características de uma determinada cultura, as famílias e os estudantes buscam diferentes
perspectivas com a educação escolar. Forquin (1993, p. 37), propõe que “os conteúdos de
ensino são o produto de uma seleção efetuada [pela escola], no seio da cultura”. E é visível
que nossos estudantes (crianças, adolescentes e jovens) vivem a cultura da tecnologia.
Dá-se então, uma necessidade de mudança pedagógica e de objetivos. Prensky (2001),
Ainda, Jackiw (2011) prossegue que, Braga e Calazans (2001) salientam que há uma
negociação constante entre escola e os mais diversos agentes sociais tentando equilibrar os
anseios da sociedade e o que as instituições educacionais podem oferecer. Dubet (1994)
explica que, devido às crises de valores, transformações sociais que estamos vivendo, a escola
perdeu seu papel de instituição. Deixou de ser a organizadora, por não deter mais o monopólio
das referências identitárias. E, continuando na mesma linha de pensamento, Braga e Calazans
(2001 apud JACKIW, 2011, p. 33) reafirmam isso quando colocam que “em uma situação
anterior, as relações escola/sociedade diziam respeito ao espaço local e circunscrito, de
vivência do estudante”. Como se pode perceber, houve um certo distanciamento entre
sociedade e escola. As consequências são nítidas, quando nos deparamos com um sistema de
ensino completamente descontextualizado da realidade digital de nossos estudantes, advindos
de uma sociedade que convive com a tecnologia e as redes virtuais de comunicação (BRAGA;
CALAZANS, 2001).
Por outro lado, ainda é realidade que muitas escolas não têm acesso a internet.
Receberam os computadores do governo Estadual ou Federal, mas não conseguem levantar
recursos para manter a conexão da internet e para completar, maior parte dos professores da
rede pública ainda, não adquiriram os requisitos necessários para entenderem, que podem
utilizarem estes equipamentos para uma série de atividades, que não dependem da conexão
com a Internet. Veja o que Paiva e Bohn (2008, p. XXX), falam em sua pesquisa sobre este
aspecto
O computador é hoje um aliado do professor, mas muitos de seus primeiros
recursos ainda permanecem inexplorados. Quando se fala em computador, é
inevitável que todos pensem nos recursos da Internet, mas há também várias
ferramentas que podem ser utilizadas fora da rede, tais como processadores
de texto, editores de slides, cartazes e folhetos; e programas de planilha
eletrônica que calculam, armazenam dados, criam relatórios e gráficos.
Criar iniciativas de viabilizar a formação de professores é algo mais complexo do que
se possa imaginar, devido à falta de interesse político, a falta de líderes comprometidos para
promover essa mudança, falta de condição de trabalho para todo o corpo docente das escolas
públicas do Paraná e ainda investir na valorização dos profissionais da educação. Esse
conjunto de providências precisa tomar frente na educação do Paraná e a nível de Brasil. É
muito triste ver educadores despreparados para atuar no contexto tecnológico que estamos
vivendo (MORAN, 2000; PRENSKY, 2008). É o professor que não está conseguindo ensinar
e o aluno que não quer aprender dentro dos moldes de um sistema obsoleto. Os educadores
precisam de formação para que percebam a real necessidade de mudança de paradigma, de se
estabelecer novos objetivos no processo de ensino aprendizagem.
A pesquisa de Paiva e Bohn (2008), sobre uma nova ferramenta interativa Web 2.0,
para o ensino de língua inglesa, que fala do uso das ferramentas da Web 2:0 para o ensino
online, que permite que os professores utilizem recursos de áudio, imagens, vídeos em uma
única tarefa, levando o aluno a participar da construção do conhecimento como apontam
Valente e Mattar (2007 apud PAIVA; BOHN, 2008). Segundo dados desta pesquisa, a Web
2:0, além de ajudar a criar os conteúdos dos sites, tais como, facebook, webquest, chats, blogs
entre outros, criou uma “sociedade de autores” onde o aluno assume um papel de leitor, autor
e produtor de material didático, editor e colaborador, “para uma audiência que ultrapassa dos
limites de sala de aula, ou mesmo do ambiente de aprendizagem”. Toda esta habilidade do
aluno, segundo Paiva e Bohn, (2008), nos leva a repensar o que esperamos de nossos alunos e
o que significa ensinar e aprender?
Fazer uma reflexão sobre as possibilidades no uso das tecnologias em sala de aula,
como mostra o artigo de e Bohn (2008), é tentar compreender como e porque a escola não
acompanhou a evolução de toda uma sociedade. É conscientiza-se do abismo que acabou
formando entre a sociedade e a instituição escolar. Braga e Calazans (2001) afirmam que:
“Com a sociedade mediatizada, os espaços de interação social
parecem mais amplos que a escola, mais sedutores, diversificados e
neste espaço a escola encontra dificuldades para se colocar como um
espaço de maior relevância para a vida do estudante”. (apud JACKIW,
2011, p. 34).
Vale então investigar qual tem sido o papel da escola. Aonde a instituição escola
almejou chegar ao logo desses anos, que a distancia cada vez mais, ao que seria condizente as
expectativas profissional e moral das gerações das últimas décadas. E os valores da escola?
Observe o que Dubet, (2004, p. 543) coloca:
É preciso então perguntar-se, em que a escola pode ser um espaço de
educação e de cultura na instrução e mais além, nas atividades culturais e
esportivas, na organização da própria vida escolar, no atendimento aos
alunos fora da classe. Mas, do mesmo modo que a cultura escolar leva
frequentemente à desvalorização do ensino, ela considera muitas vezes que
essa atividade educativa é indigna, reduzida à animação sociocultural, pronta
para ser confiada a professores mal pagos e militantes. Os vencidos serão
mais bem tratados quando se pensar que a escola deve educar todos os
alunos independentemente de seu desempenho escolar, quando os alunos e
suas famílias se associarem à vida da escola, quando os alunos forem
tratados como sujeitos em evolução e não apenas como alunos engajados em
uma competição.
Segundo Martín-Barbero (2008), a cultura das crianças foi modificada na família, na
escola, na comunidade e na relação entre seus grupos e pares. Dessa maneira, os meios de
comunicação compartilham com estas mudanças. As crianças e adolescentes trazem consigo
estas características, pois já nasceram com elas e vivem nesse contexto. No entanto, entram
em divergência com a escola, que muitas vezes, não é capaz de compreender que as
informações, que antes eram oferecidas pela escola, hoje são encontradas nos meios de
comunicação com o uso da tecnologia, e que na maioria dos casos, estes adolescentes e jovens
não encontram respaldo de suas descobertas, na escola. (MARTÍN-BARBERO, 2008).
Para Fantin (2006), que argumenta, apesar de ainda não haver um consenso em relação
ao uso da expressão mídia-educação, tudo indica, diante dos fatos que querendo ou não, os
objetivos da educação para as mídias se aproximam, ou já são reais. Isto é perceptível nas
diferentes terminologias e diz respeito à formação de um usuário ativo, crítico nos aspectos
tecnológicos. Segundo autora, a educação midiática dá acesso ao saber, a cidadania,
democratiza a oportunidade e contribui para a redução das desigualdades sociais (FANTIN,
2006)
Sancho (2006), continuando com essa mesma linha de pensamento, explica que o
computador, os videogames, a televisão, o cinema atrai significativamente a atenção de
jovens, adolescentes e crianças e desenvolve uma grande habilidade para captar esses tipos de
mensagens, e argumenta que estes cenários de socialização são completamente diferentes dos
vivenciados pelos pais e professores.
Segundo Jackiw (2011), isto se justifica porque, na contemporaneidade muitas
crianças e jovens crescem em ambientes altamente mediados pelos meios de comunicação,
sobretudo, o audiovisual e o digital (JACKIW, 2011). Portanto, segundo Ourofino (2005 apud
JACKIW, 2011), a escola deve ter a função de ler os meios de comunicação, criticar os apelos
abusivos da mídia, proporcionando debates, reflexão junto ao meio escolar e sociedade em
relação aos abusos ideológicos veiculados pela mídia.
Dessa maneira, é importante que o professor se lembre sempre que é o agente
transformador de todo este contexto, para uma sociedade reflexiva e de seu papel para o
ensino/aprendizagem. Por mais que o aluno esteja preparado para o uso das tecnologias, a
presença do professor assumindo uma postura investigativa vai ter a função de dinamizar a
aprendizagem, orientar e propor as metas e serem alcançadas, como defende Demo (2008).
Sabe-se que as técnicas convencionais são importantes, ao contrário que muitos leigos da
educação pensam, elas devem ser mantidas, mas aprimoradas, por serem de grande
importância para o processo de ensino aprendizagem. Mas não se pode negar, que o contexto
no qual educadores estão inseridos, há uma urgência de se somar estas práticas às tecnologias
existentes, já que se sabe que os alunos são digitais nativos Prensky (2001), e vão aprender
com maior facilidade e entusiasmo se os instrumentos tecnológicos forem usados como apoio,
para que aconteça a aprendizagem. Segundo a pesquisa de Silva e Pessoa, Gasparin (2007, p.
110) fala sobre a instrumentalização docente, que
Tanto pode ser desenvolvida utilizando-se técnicas convencionais de ensino,
que são as que existem há longo tempo e são de grande importância para o
processo ensino aprendizagem presencial, como se utilizando de novas
tecnologias, representadas pelo uso recente do computador, da informática,
da telemática, da educação á distância. Tanto as técnicas convencionais
quanto as novas tecnologias podem ser trabalhadas com uma perspectiva de
mediação pedagógica, uma vez que ambas são processos ativos que
possibilitam o contato entre o conteúdo e os alunos na realização da
aprendizagem (GASPARIN, 2007, p. 110).
Como já mencionado nesta pesquisa, o desinteresse de jovens e adolescentes que estão
inseridos no meio educacional, quando estão nas salas de aula, portam-se de forma
descomprometida com a aprendizagem, causando inquietações aos educadores e autoridades
envolvidas neste contexto. Observando-se que este público se sente atraído pelas diversas
tecnologias, educadores mobilizam-se na tentativa de procurar trabalhar os conteúdos
atrelados aos recursos tecnológicos, muitas vezes sem sucesso, por falta de domínio de tais
ferramentas para o planejamento dos instrumentos de aprendizagem.
Atualmente, um dos recursos que tem sido sugerido para uma prática sóciointerativa,
dentro das (TICs), segundo a pesquisa de Farias, Pinheiro e Carvalho (2013), é o Moodle
(Modular Object-Oriented Dynamic Learning), que tem licença pública geral, é uma
aplicação baseada na web e inclui dois componentes: um servidor central em uma rede IP, que
abriga scripts, software, diretórios, bancos de dados, entre outros, e clientes de acesso a um
ambiente virtual. É desenvolvido na linguagem PHP e suporta vários tipos de bases de dados,
em especial MySQL. Outro ponto positivo é que tem seu código fonte disponibilizado
gratuitamente e pode ser adaptado, estendido, personalizado pela organização que o adota
(LITTO; FORMIGA, 2009 apud FARIAS; PINHEIRO; CARVALHO, 2013).
De acordo com o autor desse trabalho, essa plataforma apresenta os seguintes
aspectos: a) programa gratuito (software livre), podendo ser redistribuído e modificado de
acordo com os termos da General Public Licence (GNU); b) desenvolvido colaborativamente
por uma comunidade virtual que reúne programadores e criadores de software livres,
administradores de sistemas, professores, designers e usuários em geral; c) passível de
instalação nos ambientes que consigam executar a linguagem PHP; d) disponibilizado em
diversos idiomas, inclusive em português; e) adequado para aulas online ou para
complementar aprendizagem presencial; f) existe uma lista de cursos que mostra as descrições
de cada curso no servidor, incluindo acessibilidade para convidados.
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
As estratégias adotadas foram: desenvolver curso de língua inglesa na plataforma
moodle, propor aulas de língua inglesa com o uso dessa plataforma e investigar a opinião dos
alunos sobre a abordagem.
Numa tomada de ação para o problema apresentado neste trabalho foi realizado uma
proposta de atividades desenvolvidas através do computador em uma turma de 2º ano Blocado
do Ensino Médio, do período noturno, durante o 1º semestre de 2014, no Colégio Estadual
Albino Feijó Sanches, localizado na periferia de Londrina, Região Sul, Parque das Indústrias.
Como consta no PPP da escola, é importante lembrar que trata-se de alunos, que em sua
maioria, moram nas mediações do Parque das Indústrias, União da Vitória, Jardim
Franciscato, Conjunto São Lourenço, e outros. Estes bairros são formados, em sua grande
parte, de assentamentos e antigas favelas. Predomina uma população de baixa renda
apresentando alto índice de violência e desemprego. Uma classe trabalhadora com renda
advinda de trabalhos esporádicos e informais. Algumas famílias são mantidas pelos avós
aposentados, pensão alimentícia e todos os tipos de auxílios governamentais (federal,
estadual, municipal), uma região onde ocorre grandes incidências de marginalidade. A
maioria das atividades preparadas por meio da plataforma moodle estava baseada no conteúdo
básico para o segundo ano do Ensino Médio.
Procurei trabalhar o conteúdo com o tema música, só que, em sala de aula. Então,
para manter os alunos no tema que íamos atuar online, na primeira oportunidade, preparei a
música Da novela Amor a Vida: When I Was Your Man – de Bruno Mars, e atuamos nas duas
aulas com atividades sobre a música, que tinha preparado no pendrive, para um possível
imprevisto. Fizemos a correção das atividades, como sempre, explorando “Writing, Speaking
and Listennig” Durante o, cadastramentodos alunos. Iniciamos no Módulo 1 – Tópico 1 –
Tarefa 1 - com um exercício de vocabulário através de imagens, que dá pistas aos alunos, com
vocabulários de comandos que, posteriormente serão usados no decorrer das atividades
propostas neste trabalho.Naatividade do Tópico 2 – Tarefa 1 – que é a música Someone Like
you com a cantora Adele. Começaram ouvindo a música, depois fizeram as atividades com as
imagens relacionadas com a música. Ainda no ódulo 1 - Tópico 3 – Tarefa 1 - Nesta atividade
os alunos ouvem a música de Adele novamente, para observarem bem a pronuncia e
significado dentro do contexto. Em seguida usam as palavras do quadro acima para completar
frases retiradas da música. Enviam suas respostas aos colegas, no Fórum e comentam sobre a
música.
No Módulo 1 – tópico 3 – Tarefa 2 – , os alunos leram a letra da música que já
ouviram 3 vezes e foram no diário para responder o que sentiram quando ouviram esta
canção. Responderam se a letra da música os remetia a lembranças de alguém que gostaram
ou gostam ainda? Qual imagem positiva que a música passa? Depois de uma reflexão, os
alunos vão ao Fórum e comentam a resposta de um colega. Em seguida, analisaram uma
estrofe da música de Adele, foram a Web encontrar uma imagem que representasse o que fala
aquela estrofe. Então, criaram uma pasta no word, copiaram, colaram a imagem e salvaram. Já
na tarefa 3, que instiga aos alunos compreender o que é “frasal verb” e descobrir o significado
destasexpressões dentro do contexto em que estão inseridas, lembrando que estes” frasal
verbs” foram retirados das duas músicas, que foram estudadas durante as aulas online e, o que
estas expressões significam, ou se não lembrar, ir ao dicionário da web e rever seus
significados em português, dentro do contexto das músicas. O aluno descobre que o
verdadeiro significado de uma palavra ou expressão depende do contexto onde está inserida.
Em seguida o aluno entra no Fórum e discute suas conclusões com um colega.
No Modulo 2 – tópico 1 – tarefa 1- a atividade era a análise de uma charge. Pedi aos
alunos que entrassem no Módulo 2 e clicassem na atividade Fórum para verem a charge que
mostra a conversa entre uma abelha e uma planta. Questionei bastante sobre a abelha e a
planta, para despertar curiosidade nos alunos. Em seguida, pedi que fossem ao Google
tradutor e tirassem as dúvidas de vocabulário. Então, orientei que clicassem na tarefa 1 e
completassem as frases usando os vocabulários do quadro acima. Em seguida, foram ao
fórum. Cada aluno podia interagir com um colega sobre a história da abelha e a planta.
Os alunos leram a charge, mas a maioria teve dificuldades para entender, por estar tudo em
inglês. Deparando-me com o desinteresse deles resolvi pedir que entrassem no Google
tradutor e traduzisse a maior parte do texto. No tópico 3, o foco era no vocabulário:
Vocabulary Exercise - Iniciamos esta aula com os alunos entrando na web para pesquisar o
vocabulário sobre o meio ambiente, relacionado a uma charge proposta nesta atividade. Esta
aula, além de proporcionar aos alunos o contato com novos vocabulários em relação ao meio
ambiente, também traz uma crítica política, que leva os alunos a refletir sobre a agressão ao
meio ambiente e a falta de atitudes dos políticos, para impedir que a natureza continue sendo
agredida. Nesta atividade, os alunos precisavam pesquisar na web o significado dos
vocabulários referentes ao meio ambiente. Passaram pela primeira vez nesta atividade e não
fizeram a pesquisa. Em seguida, entraram no fórum para interagir com os colegas sobre o
tema. Prosseguimos no Módulo 2 – tópico 3 – tarefa 1, onde mostra uma segunda charge, que
sugere como deveria ser o meio ambiente. Depois, vem uma terceira charge que mostra um
cano de esgoto despejando dentro de um rio. Pedi aos alunos que observassem e fizessem uma
comparação entre os três contextos. Em seguida, vão ao Fórum e comentam suas respostas
com um colega. No modulo 2 – Tópico 3 – tarefa 1 e fizeram uma comparação entre duas
charges com situações opostas, sobre o meio ambiente..
.
No tópico 4 deste modulo, apresentei um vídeo que mostra dois comerciais sobre o
meio ambiente. Um fala sobre a reciclagem do lixo e outro chama atenção para o desperdício
de água e energia elétrica. A proposta deste tópico é que os alunos comentem em Inglês o que
entenderam sobre o primeiro e o segundo comercial.
Já no Módulo 3 - Tópico 1 - Tarefa 1 – Vocabulary Exercise – o foco era vocabulário sobre o
tema Drogas. Esta atividade permite que os alunos tenham contato com novos vocabulários
relacionados a drogas. Em seguida, foram para a próxima atividade, que é a música “The
Drugs Lyrics” do grupo “The Roldup” no mesmo módulo e tópico, tarefa 2. Clicaram no
Link, ouviram a música, ouviram novamente seguindo a letra da música. Responderam as
atividades e enviaram as respostas para o Fórum para interagirem com os colegas. Nesta
mesma aula, fomos para a tarefa 3 (“Quiz”). Responderam e enviaram ao Google Drive. O
assunto do tópico 2 foram os adjetivos. Apresentei uma lista de adjetivos em inglês. Em
seguida, propus uma atividade com as carinhas do Facebook, um relacione. Deixei que os
alunos fizessem esta atividade, de acordo com a decisão de cada um. Escolheram 4 carinhas
representando os sentimentos atribuídos aos adjetivos em Inglês, postaram ao fórum e
interagiram sobre as escolhas dos colegas. Nesta mesma aula, fomos para o Tópico 2 Tarefa 2
e 3 do Módulo 3 e as atividades propostas foram em relação aos adjetivos comparativos e
superlativos. Na tarefa 2 o aluno tinha que ir na Internet e encontrar um(a) personagem ou
imagem que representasse cada definição. Na tarefa 3 o aluno tinha que relacionar o oposto
dos adjetivos grifados em cada frase.
Análise
Nesta seção, apresento, baseada em meu diário reflexivo, as potencialidades e as
dificuldades de se trabalhar com a ferramenta moodle em meu contexto de atuação.
Potencialidades 1: atividades prazerosas
Como potencialidade do uso do moodle, pude notar que as atividades foram
prazerosas para os alunos, pois houve engajamento e participação, como podemos notar no
trecho do diário abaixo quando, por exemplo, nem eu nem os alunos percebemos passar o
tempo pois estávamos engajados na atividade.
Tive que ir num ritmo quase não saindo do lugar, respeitando a limitação deles, o ritmo deles,
atendendo individualmente, a cada um, ensinando como usar o tradutor do Google. Mas,
apesar de se tratar de alunos com dificuldades, confesso que foi prazeroso, pois estavam
fazendo tudo o que podiam para dar conta das atividades propostas. Culminou que, os alunos
e eu nem percebemos passar as duas aulas.
Potencialidade 2: propicia interesse e entusiasmo
Embora os alunos tenham apresentado imaturidade e irresponsabilidade com a
aprendizagem, observei que gostavam das aulas de Inglês na Plataforma Moodle. Era notável
o interesse e entusiasmo que deixavam transparecer.
Data: 14/03/14
Os alunos que queriam fazer as atividades estavam agitados, ao contrário do que
acontece na sala de aula convencional, que não querem fazer nada. Eles queriam dar
conta de fazer as atividades propostas para aquela aula, só que ainda, não havia
memorizado suas senhas e o número da sala do Moodle. Como são adolescentes, não
têm paciência de esperar. Ficam revoltados dizendo que “professora só ajuda o colega
B”, que nem liga para ajudá-los... etc. Sem pensar duas vezes, pedi socorro para a
pedagoga Ilda,
As falas dos alunos corroboram essa minha visão:
“A experiência de aprendizagem pela internet foi muito bom, por ser aulas criativas e
diferentes. E também nos ajuda mais se preparar com a vida profissional com o uso da
informática Então, as escolas precisam ser mais colaboradoras com esse projeto de aprender
Inglês online. É um novo método de atividades diferenciadas e incentiva os alunos a fazer as
atividades. Gostei muito desse projeto. (aluna 4)
“foi uma experiência muito inteligente, por ser uma coisa diferente, pois a aula fica muito
mais interessante e aumenta o interesse de estudar (aluno 5)
“Eu gostei muito, pois apesar de algumas interferências, adorei as aulas de Inglês. Nos
possibilitou uma nova chance e um jeito novo de estudar a Língua Inglesa, e aprender melhor
a nos dialogar uns com os outros. Mas também está nos ajudando, pois nos possibilita um
domínio melhor do computador, e lá na frente, num serviço, possamos estar práticos e
experientes, não só na Língua Inglesa, mas também, na dominação do computador, que é um
dos requisitos mais importante, hoje em dia” (aluno 6)
Potencialidade 3: ensino mais próximo ao aluno
As aulas na Plataforma Moodle se tornaram mais atrativas e tiveram o potencial de
aproximar o ensino de Língua Inglesa à realidade de uma geração que é Nativa Digital. Esta é
a diferença que se tem entre aulas tradicionais e aulas com apoio da tecnologia.
Data: 31/03/14
Ainda, nesta aula( segunda aula), iniciamos o Modulo 2 – tópico 1 – tarefa 1- com
análise de uma charge. Pedi aos alunos que entrassem no Módulo 2 e clicassem na
atividade Fórum para verem a charge que mostra a conversa entre uma abelha e uma
planta. Questionei bastante sobre a abelha e a planta, para despertar curiosidade nos
alunos. Em seguida, pedi que fossem ao Google tradutor e tirassem as dúvidas de
vocabulário. Então, orientei que clicassem na tarefa 1 e completassem as frases usando
os vocabulários do quadro acima e fossem ao fórum. Cada aluno podia interagir com
um colega sobre a história da abelha e a planta. Eles gostaram da atividade.
Os alunos parecem valorizar a experiência em se utilizar tecnologia enfatizando que é
uma habilidade importante para o futuro e para a vida profissional, demonstrando que utilizar
tecnologia é algo mais próximo da realidade deles:
“eu gostei muito, porque tinha muitas palavras e expressões em Inglês que eu não sabia, e
agora eu já sei. Também foi muito bom para a minha aprendizagem no futuro.” (aluno 1)
“A experiência que eu e meus colegas de classe tivemos com o Moodle foi bacana. Achei
interessante aprender Inglês dessa forma diferente, usando a tecnologia. Além do Inglês que
aprendemos, aprendemos a desenvolver mais nossas habilidades com o computador, que é
algo importante para a vida profissional. Nós também, aprendemos a interagir mais. (aluno 3)
Potencialidade 4: motivação
Na implementação desta produção pude constatar a mudança de comportamento nos
alunos, no que se relaciona ao interesse pela pesquisa e na resolução das atividades. Ficavam
motivados para pesquisar e comentavam que não faz mais sentido estudar sem tecnologia, que
dá acesso à internet, ao dicionário, a situações reais que estão disponibilizados através da web.
Eles comentavam e também apontaram no questionário que “é só dar um click professora. É
muito mais fácil e emocionante! (aluno 7)” ou ainda “É uma forma de estudar Inglês com
mais agilidade e facilidade” (aluno 2)
Dificuldades
Descrição da dificuldade 1: questões técnicas, uso de senha
Um problema que enfrentei foi que alguns “alunos” propositalmente, passavam o e-
mail errado. Isto me fez perder muito tempo e acabei tendo um desgaste muito grande, por
falta de comprometimento deles, outros, não se davam o trabalho de anotar a própria senha. É
nesse sentido que acho que a escola precisa ter autonomia para “punições” de atitudes como
esta. Os adolescentes podem tudo e a escola e professores não podem nada. Esta falta de
direcionamento e limites no âmbito educacional acaba deteriorando o contexto escolar. Os
trechos do meu diário comprovam essa dificuldade:
Data: 10/02 e 14/02/2014.
Logo após a apresentação do conteúdo aos alunos, passei uma lista para eles colocarem nome
completo, RG.,CPF, número de telefone e e-mail, pois precisava o máximo possível de
informações sobre eles, caso eu precisasse para cadastrá-los na Plataforma Moodle. Então
insisti para conseguir tais dados. Deparei-me com o problema de os alunos não passarem
informação correta. Mas eu precisava dos dados dos alunos. Para minha surpresa, maioria
dos e-mails eram do Facebook. Creio que devido a isto, tive muitos problemas para conseguir
que eles recebessem o link da Plataforma Moodle e assim, pudessem entrar nas atividades.
Sem falar nos casos de alunos que bloqueavam a senha. Eles não anotam nada, nem a própria
senha. Cada vez que iam entrar no Moodle eu tinha que informar a senha, até eles
conseguirem memorizar. Os alunos que não tinham paciência de esperar eu passar a senha,
acabam bloqueando o seu acesso ao Moodle. Cada vez que isto acontecia, passava aquela aula
tentando recuperar a senha. Cheguei a pensar que, não fosse conseguir fazer que os alunos
começassem a fazer as atividades, pois tive que criar e-mails para ¾ deles.
Dificuldade 2: uso da internet com responsabilidade
Como o diário demonstra, tive dificuldades com a questão do uso da ferramenta
porque os alunos – não acostumados em utilizar tecnologia em sala de aula – não conseguiam
utilizá-la com responsabilidade e deixavam de fazer a atividade para acessar ao facebook. Foi
notável também, a minha dificuldade em lidar com a questão, como demonstra o trecho
abaixo. Contudo, isso demonstra que precisamos inserir ferramentas tecnológicas cada vez
mais na escola, pois o fato de que alunos não conseguem utiliza-la de maneira responsável,
demonstra o quanto não estão acostumados a ela.
Data: 14/03/14
Sem pensar duas vezes, pedi socorro para a pedagoga Ilda, que também lida com os
computadores. Foi minha sorte ela estar na escola este dia. Nós duas fomos tentar
resolver o problema. Ela ficou ajudando os alunos acessarem nas atividades e eu, em
um caderninho, anotando o e-mail e nome de cada aluno que estava com a senha
bloqueada. Não demorou muito, enquanto eu fazia as anotações atendendo os alunos
individualmente, percebi um estranho silêncio. Fui ver o que estava acontecendo, não
podia ser outra coisa, uns estavam no facebook, outros entraram num site pornô, não
sei como. Para minha sorte, faltavam só 10 minutos para terminar a aula. Sem nenhum
alarme, liguei para o vice-diretor para disfarçadamente, desligar a chave que desliga os
computadores da informática. Assim eu disse que por haver muitos computadores
ligados, ao mesmo tempo, a chave desligou automaticamente.
Dificuldade 3: -falta de recursos na escola…
Assim como defendem os autores Moran (2001); Prensky (2008); Paiva (2006);
Jackiw (2011), a tecnologia precisa estar atrelada a prática pedagógica nas escolas, para se ter
um ensino-aprendizagem em tempos reais, mas para isto, os professores precisam de
capacitação permanente, pois os recursos tecnológicos vão se renovando a cada dia. Quanto as
escolas públicas, muito há de ser feito no que se relaciona a condições de trabalho, pois,
lamentavelmente os ambientes de ensino encontram-se sucateados, sem recursos tecnológicos,
os computadores sem manutenção técnica ou ainda, modelos obsoletos. Além disso, não há
uma sala específica de multimídia, uma internet insuficiente, que na maioria das vezes que
tentamos usar, não funciona. Ou seja, estamos longe daquela escola que almejamos para um
ensino de qualidade, dentro dos moldes desta geração. O trecho abaixo demonstra como a
falta de recursos foi uma dificuldade visível nesta intervenção.
Data: 10 e 14/02/2014
Outro problema que tive foi que os computadores não paravam conectados, embora somente
20 dos 40 alunos estivessem presentes nas aulas, os computadores não paravam conectados.
Nem chegávamos a entrar na Plataforma Moodle, devido ao número de terminais funcionando
ao mesmo tempo, já caía o sistema. Saliento que houve um considerável empenho da direção
da escola em conseguir que 30 dos 40 computadores estivessem em “condições de
funcionamento”, mas não previmos que o sistema não fosse resistir. Lembro também, que a
direção da escola atendeu uma reinvindicação feita por mim, de que minhas aulas nesta turma,
fossem geminadas, para que pudéssemos conectar uma única vez e permanecer o tempo de
duas aulas na resolução das atividades online.
A fala dos alunos corrobora a visão de que a falta de recursos atrapalha o andamento
de propostas desse tipo. Exemplifico esse posicionamento dos alunos com a fala deles obtidas
no questionário final:
“(...) Só não gostei muito porque os computadores não pegava, e daí a gente ficava sem fazer
aula, mas de resto tudo bem porque a professora é muito atenciosa com seus alunos e ela deu
muito apoio para nós”. (aluno 1)
“(...) Mais, porém, os computadores não está possibilitado de receber esta tecnologia. Alguns
computadores falham e não pegam direito, e é ruim.” (aluno 2)
“(...) Só que o único problema que atrapalhou esse projeto é os computadores da escola, que
acabou atrapalhando nossas atividades, e atrasando tudo.” (aluna 4)
“ (...) No entanto, o colégio ainda precisa de mais melhoras em relação aos nossos recursos,
ou seja, aos instrumentos de estudo (computadores que flua melhor o nosso estudo e nossa
aprendizagem.” (aluna 5)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste artigo, além de relatar a intervenção, foi de verificar as
potencialidades e dificuldades do uso da plataforma Moodle no ensino de inglês em meu
contexto. Os resultados demonstram que, as potencialidades deste uso estão no fato das
atividades se tornarem prazerosas e interessantes, serem mais próximas a realidade da maioria
dos alunos e propiciar motivação no ensino da língua. As dificuldades estão, primordialmente
pautadas em questões técnicas (como o uso da senha), o uso da internet com responsabilidade
e a falta de recursos na escola.
A experiência de ensinar Inglês através da Plataforma Moodle, mostra nitidamente o
interesse dos alunos pelas aulas, embora tenham mantido uma das características que são
atitudes de imaturidade. Mas, ao contrário do que acontece nas aulas tradicionais, os alunos
querem ter as aulas e ficam revoltados e rebeldes quando os computadores estão com
problemas técnicos, não dando possibilidade de irem para a sala de informática. A mensagem
positiva que pude tirar desta experiência é que, de modo geral, eles gostam de estudar Inglês
online e mais que aprender o conteúdo, percebi que foi uma aprendizagem para a vida deles
de que, a Internet não é só para entrar nas redes sociais como Facebook, MSN, etc. é muito
mais que entretenimento. Este projeto os ensinou que a web é atualmente, um dos principais
meios de pesquisa, no qual o estudante pode aprender ser autônomo na busca do
conhecimento. Esses alunos que viam a web como um meio de participar das redes sociais, a
partir deste projeto, compreenderam que a Internet é um instrumento para se pesquisar estudar
e aprender sem fronteiras, e que muito pode auxiliar na formação intelectual para a vida
pessoal e profissional. Sem contar que vários alunos que participaram desse projeto, tiveram
seu primeiro contato com a web. Trata-se de alunos carentes, que não têm computador em
casa e não podem pagar para usar uma “Lan House”. Partindo desta visão, este projeto teve
um resultado positivo para os alunos que participaram, mesmo com todos os problemas
enfrentados.
Quanto aos alunos que não quiseram participar das atividades, só tenho a dizer que
infelizmente, uma média de 40% não se motivou.
Ao encerrar esta implementação, tenho convicção de ter avançado profissionalmente.
Não posso deixar de mencionar, que esta proposta de intervenção é também, uma proposta de
superação da minha própria prática pedagógica, pois nunca havia utilizado a plataforma e
também não tinha conhecimentos avançados sobre ferramentas tecnológicas.
Não tenho dúvida da importância de usar o Moodle nas escolas públicas, devido aos
diversos recursos que esta plataforma disponibiliza para o apoio do ensino aprendizagem,
além de proporcionar aos alunos a oportunidade de estudar Inglês e ao mesmo tempo, estar
em contato com a tecnologia, que muito pode auxiliar na formação intelectual para a vida
pessoal e profissional.
Um outro aspecto que detectei através desta experiência, é que a escola pública ainda
está deixando a desejar, no que se refere ao uso de tecnologia. Falta maior investimento para
manutenção dos equipamentos tecnológicos, para evitar que professores e alunos fiquem
frustrados em suas práticas de ensino-aprendizagem.
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