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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2014

Título: Máscaras Africanas e suas simbologias

Autor: Kelli Cristina Meinelecki

Disciplina/Área: Arte

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual Victor Bussmann

Município da escola: Campo do Tenente. PR

Núcleo Regional de Educação: A.M./Sul

Professor Orientador: Dr. Carlos Fernando França Mosquera

Instituição de Ensino Superior: UNESPAR

Resumo:

Este Caderno Pedagógico pauta-se na Lei 10.639/03, que estabelece e regulariza o Ensino da Cultura Africana nas escolas. Tem como objetivo oportunizar o conhecimento da arte africana, especificamente as máscaras e sua simbologia, partindo destas para a reflexão, produção e contextualização do trabalho dos alunos. Direcionado para o professor, com fundamentação teórica e atividades com olhar focado no reconhecimento das colaborações africanas para com a cultura brasileira, procura romper paradigmas europeus sobre a arte e cultura africana. Efetivando o conhecimento baseado no produzir, fazer e contextualizar, busca servir como alicerce tanto para o reconhecimento da importância cultural africana, como para o respeito por seus descendentes.

Palavras-chave:

Arte; cultura; máscaras africanas; Lei 10.639/03.

Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico

Público:

1º Série, Ensino Médio.

Apresentação

Este Caderno Pedagógico tem como premissa, apresentar dentro de suas

Unidades Didáticas, atividades no ensino de arte, tendo por base conteúdos da

cultura africana e afro brasileira, atividades estas, que venham colaborar com o

professor para um melhor desenvolvimento, e abordagem do tema dentro das

escolas, seja sugerindo ou desafiando o professor a semear a busca, pelo saber e

pelo conhecimento, através da indicação de sites, livros, vídeos e filmes, rodas de

conversa e aulas dialogadas, bem como exposição dos trabalhos realizados alunos

em murais e ou outros locais disponíveis na escola.

A cultura africana bem como sua arte, possuem uma amplitude em virtude de

sua vasta extensão territorial e dos diversos povos que fazem parte de seu

continente, atingi-la na totalidade seria uma fato inalcançável dado o tempo curto

para a implementação da produção, mas o que não nos impede enquanto

educadores, transformadores e formadores de opinião de levarmos os aluno a um

contato com esta cultura, focado no respeito e aceitação de sua valiosa contribuição,

para com nossa diversidade cultural e social.

O tema pautou-se na Lei 10.639/03,( que ainda hoje após onze (11), anos de

sua implementação, pode ser trabalhada de maneira superficial, por vezes

colaborando de maneira equivocada dentro das escolas e fortalecendo atos de

racismo e desrespeito a cultura africana),em revisão bibliográfica e no autor Franco

Monti,(1992).

Somos assim, uma população multicultural 1 e a escola tem o papel

fundamental, no que concerne o reconhecimento e respeito a toda esta

multiculturalidade.

Não se pode apenas pincelar a contribuição africana e focar na contribuição

europeia, temos que apresenta-las ao nosso aluno sem enaltecer uma e inferiorizar

outra, ambas tem seu grau de importância para nosso enriquecimento cultural e,

1 O multiculturalismo é o reconhecimento das diferenças, da individualidade de cada um. Daí então surge a

confusão: se o discurso é pela igualdade de direitos, falar em diferenças parece uma contradição. Mas não é bem assim. A igualdade de que se fala é igualdade perante a lei, é igualdade relativa aos direitos e deveres. As diferenças às quais o multiculturalismo se refere são diferenças de valores, de costumes etc. Posto que se trata de indivíduos de raças diferentes entre si. http://www.infoescola.com/sociologia/multiculturalidade/ Acesso em 25/09/2014.

portanto cabe à escola, levar até os alunos, este conhecimento, pautando o respeito

e o reconhecimento de ambos.

E para uma melhor percepção das contribuições africanas e sobre a

simbologia que carregam suas obras o melhor é que se estude a África sobre o olhar

do africano, inibindo trazer somente à tona o olhar europeu sobre o mesmo.

Neste caderno a abordagem não se dará de maneira superficial, pois as

máscaras africanas e sua simbologia nos permitiram abordar conteúdos que levem a

aluno a entender a África como continente rico na diversidade, a vinda dos negros

ao Brasil, a Lei 10.639/03, a arte produzida na África servirá de base para que

nossos alunos ao findar do projeto saibam que, não apenas que existe uma África,

mais que reiterem o respeito, valorizem a cultura e entendam que temos herança

direta desta cultura.

Dentro desta proposta, os encaminhamentos metodológicos, serão

apresentados na ordem indicada abaixo e cada unidade contendo textos, atividades

e reflexões, pertinentes ao tema, que estimulem a reflexão e contextualização pelo

aluno.

Unidade 1 - Vamos conhecer a África?

Unidade 2 - A vinda do negro ao Brasil

Unidade 3 - Lei 10.639/03

Unidade 4 - Eu enxergo a África?

Unidade 5 - Máscaras africanas

Professor esta unidade, propõe levar o aluno, a entender porque a África com

toda sua extensão é um continente e não um país, bem como toda sua

diversidade, facilitando assim que após a conclusão das pesquisas isto venha

a colaborar para que os mesmos adquiram conhecimento sobre a

complexidade cultural que engloba, o continente africano.

Você Sabia que África é um continente e não um país?

A África constitui uma vasta interação cultural, com mais de 2000 povos, cada

qual, com suas diferenças, no âmbito social e cultural, com grandes interferências

dos fluxos, migratórios populacionais, com as trocas advindas de suas várias

fronteiras, portanto a África torna-se um continente complexo e cultural.

Claro que, se existem várias Áfricas dentro de uma África, as culturas também

se expandem neste ritmo, regidas por vários conflitos e muitas histórias, por vezes,

cheias de opressão e conflitos, providos da vivência cotidiana, dos grupos e da

família a que pertencem, não é raro sermos assolados pelas histórias dos conflitos

africanos, um continente em guerra constante, oprimido pela fome, miséria, e por

terríveis doenças, temos por outro lado, a outra África, com paisagens exóticas,

desertos e suas savanas cheias de elefantes e leões aguardando visitantes em

safáris.

1- VAMOS CONHECER A ÁFRICA?

É muito importante professor, que você convide seus alunos, a participarem de

maneira ativa e prazerosa, para que o resultado seja a contento de ambas as partes.

Conversando sobre o tema, explique aos alunos que farão: Uma pesquisa sobre a

arte de cada região do mapa, e que é muito importante que contextualizem2 as

imagen

2 É uma forma de abordar o conteúdo ou mesmo situar tal fato no tempo e no espaço, do universo em

que está envolvido.

Amplie o saber em: http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/africa-nao-pais-simcontinente-511559.shtml. Acesso em 21/09/2014 http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-01-05/com-54-paises-africa-e-um-continente-repleto-de-difrencas. Acesso em 23/09/2014

Professor durante todo este estudo, na realização das pesquisas, seus alunos irão deparar-se com muitos exemplos de máscaras africanas, alerte-os que futuramente elas serão por eles confeccionadas, então sugira que o aluno já vá selecionando a sua

máscara, para futura confecção.

Fig. 1- Mapa do Continente africano e seus países, com 6 divisões

Fonte: http://wikitravel.org/pt/%C3%81frica

Imagens soltas sem o contexto ao qual

pertercem poderão passar a ideia de

homogeneidade da arte, simplificar e conter

reducionismos a esta.

Que países fazem parte da região sorteada?

Você já ouviu falar destes lugares?

Algum deles lhe chamou atenção? Por quê?

Como a arte é representada nestas regiões?

As imagens das obras que conseguiram, estão

expostas em algum museu? Qual?

Procure por máscaras que façam parte da região? Que características estéticas, tem essas máscaras?

* Que região do continente africano foi sorteada pelo seu

grupo? *Quais os povos ou tribos que pertencem, dentro do

continente africano, à parte sorteada pelo seu grupo?

*Descrever características do povo ou da tribo sorteada:

O grupo encontrou algum estudo ou produção de

máscara em sua pesquisa?

Época e local onde foram produzidas;

Nome do artista ou do grupo que produziu a obra;

Importante trazerem imagens das obras .

Estas indagações poderam ajudar seus alunos:

Perguntas que vão, ajudar você professor, a explanar o trabalho aos alunos.

Conforme a figura 1, ou da maneira que preferir, divida o mapa. Agora divida os alunos da sala em grupos, na mesma quantidade de divisões

do mapa.

Cada grupo irá pesquisar elementos referentes a Arte na região escolhida e

as curiosidades específica de cada região.

Com a pesquisa em mãos é hora de montar o mapa artístico da África. Cada

equipe amplia sua parte do mapa, (Pode-se ampliar no xerox, após passar

em cartolina ou papel Kraft ou outro). Anexa nesta o resultado da pesquisa,

nesta ampliação.

O professor auxilia par que tudo fique correto, cada equipe então relata as

demais sobre sua pesquisa.

Professor, escolha, um local bem visível na escola, e partilhe o resultado da

pesquisa, de seus alunos, com os demais.

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5

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2

Esta unidade, além de pontuar, como foi à vinda e permanência, do negro para

no Brasil, suas lutas e conquistas, bem como sua trajetória para a libertação.

Irá também, nos revelar, que a beleza do negro, foi representada, em telas,

através das mãos de renomados artistas,

Sua chegada ao Brasil deu-se como escravizado, nos idos de 1530, quando tiveram

início as primeiras plantações de café, que demandavam grande contingente de

trabalhadores o que não se tinha na época, no Brasil.

Esta captura e transporte se deram de maneira sub-humana, pois muitos

morriam nos porões dos navios que os transportavam, amontoados sem as mínimas

condições de fazê-lo. O negro desde o início não aceitou esta condição, pois na

literatura, os relatos de fugas e, tentativas de fazê-las, permeiam sua trajetória

desde a captura, embarque, chegada e permanência no Brasil.

Fruto de intensas lutas, por partes dos negros e pensantes da época em 13

de maio de 1888 ocorre, a Libertação dos escravos, pela Princesa Isabel, tornando-

os assim homens livres, todavia, sem garantias asseguradas, de inserção no

mercado de trabalho e sociedade, uma parcela maior declinou para os guetos,

tentando conseguir algum trabalho remunerado, com o qual conseguisse sustentar

sua família.

2- A VINDA DO NEGRO AO BRASIL

Saiba mais sobre como o negro foi trazido para o Brasil em:

http://www.escolakids.com/os-negros-trazidos-para-o-brasil.htm Acesso em 23/10/2014.

Defronte deste, e de outros fatos, inerentes à história do negro no Brasil, nós

educadores nos deparamos com uma nova dificuldade, levar ao educando um

conhecimento concreto, sobre a cultura afro, fugindo de meras ilustrações,

realizadas em datas pontuais “Dia da Consciência Negra3”, que se comemora em 20

de novembro, pois se a prática pedagógica continuar focada, sob este olhar, nada

enquanto educadores estaremos fazendo para, revertermos, o olhar de inferioridade

que é lançado sobre estes, e pior, estaremos alimentando ainda, olhares que em

nada enalteçam, esta cultura e suas contribuições pra com a nossa cultura

brasileira. Partindo deste princípio as atividades que serão desenvolvidas, são

baseadas em várias discussões, a respeito da diversidade étnica, permitindo

promover a cultura africana, salientando, suas contribuições, no desenvolvimento

cultural de nosso país, sem colocá-la em igualdade e ou desigualdade perante as

demais, apenas diferente, nem por isso menos ou mais importante, mas com

participação eficaz no que tange à nossa cultura.

3 Consciência negra O Dia Nacional da Consciência Negra , é celebrado em 20 de novembro no Brasil , e é

dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de " Zumbi dos Palmares " , em 1695 . O Dia da

Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar da resistência do negro à escravidão de forma geral,

desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1549).

Saiba mais sobre a Lei Aurea em: http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/abolicao.htm Acesso em 11/11/2014.

Pablo Picasso4

4 Pablo Picasso (1881 -1973) nunca foi á Africa, no entanto produziu obras como máscaras e esculturas com

clara influência da mesma. Picasso, por volta de 1905, tomou conhecimento da arte africana e aí surgiu nitidamente a inspiração para o movimento cubista. Picasso fazia este rascunho para um de seus quadros quando tomou contato com esculturas africanas em um museu antropológico de Paris em 1907. As obras eram semelhantes a esta à esquerda. http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=127&evento=1#menu-galeria Acesso em 23/09/2014.

Fig. 2- Desenho inspirado em máscara africana, 1907.

Fonte: http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=127&evento=1#menu-galeria Acesso em 18/10/2014.

A representação do negro através das obras de Portinari5 e Tarsila6 do Amaral:

Professor estas imagens estão acessíveis no site:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/ Acesso em 11/11/2014.

Na roda de conversa: Juntamente com seus alunos, após a visualização das obras,

faça uma análise oral e comparativa entre as obras:

5 Descrição: Candido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro

de 1962). Portinari pintou quase cinco mil obras, de pequenos esboços a gigantescos murais. Foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional. "Mestiço" é o quadro mais famoso do artista, pintado em 1934. Houve o exagero das formas, para destacar a importância do trabalhador brasileiro. 6 Tarsila do Amaral (1886-1973) foi uma das mais importantes artistas do Brasil. Após passar dois anos em

Paris, retorna a São Paulo em 1922, para integrar o "Grupo dos Cinco", que defende as ideias da Semana de Arte Moderna e toma a frente do movimento modernista do país. Esta tela foi pintada por Tarsila em Paris, enquanto tomava aulas de Ferdinand Legér, que a elogiou bastante. O quadro possui elementos cubistas e a negra aqui representada fez parte da infância de Tarsila

Fig. 4-Tarsila do Amaral

A Negra, 1923.

Fonte: http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=188&evento=1#menu-galeria Acesso em 11/11/2014

http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=188&evento=1#menu-galeria

Fig. 3- Portinari

Mestiço, 1934

Fonte: http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe. php?foto=188&evento=1#menu-galeria Acesso em 11/11/2014

Diante de todas as indagações que fez juntamente-com seus alunos, peça que

elaborem um texto, podendo ser individual ou em grupos, explicitando sua opinião

sobre o que foi abordado, sempre justificando.

Qual a semelhança entre as figuras 3 e 4?

Quais as diferenças que podemos perceber entre

as figuras?

A que classe social pertencem?

O que na obra nos remetem a esta classe social?

Sobre as figuras 3 e 4, os olhares estão tristes ou

alegres?

Você consegue imaginar onde poderiam morar,

estas pessoas, representadas nas figuras 3 e 4?

o Ainda sobre as figuras:

Será que estão pensando no futuro?

Que materiais foram empregados nas obras?

Analise também com os alunos os aspectos

técnicos como: composição, espaço, linhas, cores,

texturas, formas, técnica, gênero, estilo.

Estas questões são exemplos, do que você professor, pode explorar em sua

sala de aula, sinta-se à vontade, para enriquecer seu trabalho com novas questões e ou imagens pertinentes ao tema.

Professor, nesta atividade, a proposta é que os alunos, através da atividade

artística “mudem” a realidade das pessoas representadas na obra, Morro da Favela7,

1924, de Tarsila do Amaral. Quando um aluno interfere na obra do artista além de

transpor para o papel suas vivências e a sua realidade, objetiva o aprender através da

atividade prática.

7 A tela Morro da Favela de 1924 possui uma visão idílica da fase pau-brasil, apresentando o casario baixo, a

vegetação natural, os negros simples, o chão de terra batida e as cores “caipiras”, típicas desta fase. Cena

pacífica, oscilando entre o rural e o urbano.

Fig. 5-Tarsila do Amaral

Morro da Favela, 1924.

Fonte: http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=188&evento=1#menu-galeria Acesso em 11/11/2014.

Professor: Propicie com clareza a seus alunos uma discussão, o sobre como

podemos mudar a realidade das pessoas que estão na obra, através da colagem e

do desenho, de novas moradias, ruas, meios de transporte, etc.

A obra na figura 5, desperta algum sentimento? Qual?

Na atualidade, será que nossas favelas possuem apenas

pessoas de cor negra?

Em sua opinião:

A que classe social pertencem as pessoas representadas na

figura 5?

Que elementos na obra (figuras, pessoas, paisagens), nos

levam a identificar esta posição social?

As pessoas negras, em geral, tem oportunidade de mudar

sua realidade?

Comumente vemos pessoas negras bem sucedidas em

nossas cidades?

Estas indagações podem ajudar a você professor, nortear o trabalho de seus

alunos.

Você vai precisar de:

Uma cópia da obra representada na figura 5,para cada aluno, num tamanho que coincida a metade de uma folha sulfite.

Tesoura, cola, régua, hidrocor, lápis de cor, borracha, lápis 6B, uma folha de

canson, no tamanho A4, revistas para recorte e demais materiais que seus

alunos e a escola disponham.

Cada aluno recorta os elementos que compõem a obra e seleciona das revistas imagens que desejam anexar no trabalho.

O aluno deverá fazer um estudo ordenando seus recortes e as partes

escolhidas da obra.(Não há necessidade de utilizar todos os elementos da

obra).

Após decidir, quais e em que ordem, vai realizar a colagem, pode preencher

os espaços vazios com novos desenhos, cores e texturas.

Realizar uma mostra dos trabalhos, através de fixação no mural da escola.

Escolher juntamente com a turma um nome para a esta exposição.

Ex: Mudando a realidade.

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3

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5

6

Infelizmente muito sangue foi derramado, até que os negros se tornassem

homens livres. Isto não significou uma aceitação de sua cor. Movimentos

organizados Brasil afora permitiram ao negro conquistar o reconhecimento,

antes negado e horrorosamente castigado. Agora pode servir de alicerce para

atos efetivos de respeito. Nesta unidade o aluno terá a oportunidade de

externar seus pensamentos através da leitura, reflexão e contextualização do

trabalho.

A Arte tem um importante e inegável papel no que concerne ao trabalho de

levar os alunos a uma aceitação do diferente, daquilo que pode, de certa forma,

causar estranheza e difícil aceitação nas demais camadas educacionais. A cada dia,

somos com mais frequência, bombardeados por notícias, de crescentes ataques de

racismo, às pessoas com descendência afro. Podemos claramente, perceber que a

intolerância dá-se de ambas as partes, de quem pratica e de quem recebe o ato

racista.

A mídia nos propõe estarmos a par destes conflitos, e na escola é onde estes

se dão com mais clareza e/ou mesclados em “brincadeirinhas”, de maneira mais

direta, pois os alunos têm, uma certeza equivocada de que não dá nada e tudo pode

ser dito neste meio, colaborando ainda o fato de que, valorizamos muito a cultura

europeia, ou seja, a cultura do colonizador e pouco ou muito pouco, se menciona

sobre o negro, que veio escravizado e que ainda é visto como mão de obra barata.

Temos que trabalhar ambas as culturas, europeia e africana, de maneira

igualitária, sem menosprezos, pois estas têm seu papel de fundamental importância,

em nosso meio e para com nossa formação cultural.

É sobre este olhar que devemos comprometer nossa prática pedagógica, com

ações voltadas para a diversidade e pluralidade cultural, fazendo da escola um

espaço para ao exercício do respeito e do reconhecimento da igualdade e da

cidadania.

3- A LEI 10.639/03

Devemos permear esta multiculturalidade com cuidado para que não seja apenas

observada, sob um ou outro olhar e influências, e sim abranger as culturas que

efetivamente colaboraram para nossa formação cultural, saindo também do enfoque

da riqueza e partir para questões de discriminação e desigualdades sociais e raciais

citadas. A escola neste âmbito pode alicerçar e corroborar para amenizar e até

excluir estas situações.

Propicie a seus alunos a visualização do vídeo:

Tema: África na Escola lei 10.639. (http://www.youtube.com/watch? v=9EgXH-

GPgFE). Acesso em 23/08/2014.

Neste vídeo os alunos terão acesso de maneira lúdica ao tema, tendo uma visão da

África que irá proporcionar a uma maior compreensão do assunto.

Duração do vídeo: 07 min e 14 seg.

Após a exibição do vídeo, realize um debate com os alunos, visando aprofundar e

refletir sobre o tema.

Saiba mais e acesse o Texto da Lei na integra em: http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/98883/lei-10639-03. Acesso em 11/11/2014 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm. Acesso em 11/11/2014

Divida a turma em duplas.

Distribua aleatoriamente os materiais.

Deverão levantar reportagens e imagens que pontuem situações onde se

perceba a desigualdade racial.

.

Após a confecção dos painéis cada dupla apresenta aos demais da sala e

reporta sua pesquisa e seus resultados.

Proponha a seus alunos que tragam de suas casas, jornais e revistas

para a realização desta atividade.

1

2

3

4

Perceber os sentimentos que nos cercam, relacionados ao tema, as certezas

e o conhecimento difuso que temos em relação à África e sua arte. Como o

racismo e as desigualdades sociais interferem na vida das pessoas e qual o

trajeto percorrido pela arte africana, antes marginalizada, até sua exposição

nos museus da Europa, é o caminho a trilhar nesta unidade.

Cada objeto, artístico africano, não foi desenvolvido para exibicionismo ou

em fixação em museus ou grandes galerias são sim, fruto do trabalho de um povo

ou tribo que os produziu, estabelecendo uma função e conhecimento empírico8,

entre os antepassados e o presente desta tribo ou povo, o misticismo, é uma

marcante, no que se refere há estes povos ou tribos. Sua arte inicialmente,

marginalizada e desprezada, seja pelos europeus ou até mesmo pelo brasileiro, em

meados do século XX, a partir do movimento modernista, inicia seu percurso

inverso.

Não só a arte, mas a pessoa do negro sofreu e sofre na atualidade; um povo

erroneamente visto como inferior aos outros, única e exclusivamente pela cor,

mostra e supera a cada dia tais rótulos, que lhe foram conferidos ao decorrer da

história.

Podemos perceber que o europeu antes mesmo do reconhecimento da

produção africana como arte, já o fez, pois vasto é o número de produções africanas

que se encontram hoje, expostas em museus renomados.

Artistas também sem mesmo irem à África, já demonstravam interesse por

esta cultura e sua arte, como vimos anteriormente bem exemplificado por Picasso,

8 Empírico é um fato que se apoia somente em experiências vividas, na observação de coisas, e não em teorias

e métodos científicos. Empírico é aquele conhecimento adquirido durante toda a vida, no dia-a-dia, que não tem

comprovação científica nenhuma. http://www.significados.com.br/empirico/ Acesso em 26/10/2014.

4- A ARTE DA ÁFRICA

grande artista, que com muita propriedade, em suas pinceladas nos leva á África em

obras deslumbrantes.

Professor, vamos pautar esta unidade em filmes 9 , que nos contam, com muita

propriedade, a história da África e sua cultura. A seguir, você terá uma lista de

filmes, os quais de acordo com sua disponibilidade, poderá escolher, um ou mais,

para assistir com sua turma, também não há a necessidade de passá-los na íntegra.

Fique à vontade para selecionar parte ou partes que julgue importante, as

abordagens lhe sugestionam, mas pode fazê-la a seu critério.

9 Evidentemente você encontrará muitos outros filmes sobre a África. Faça sua própria lista de bons filmes.

Saiba mais sobre Arte africana em: Arte africana http://artedafrica.blogspot.com.br/2009/12/ubuso-ou-mascara-africana.html Acesso em 01/10/2014. Arte africana http://turmadoberlindo.arteblog.com.br/180978/TODOS-OS-TIPOS-DE-ARTE-AFRICANA/ Acesso em 12/10/2014. Portal da arte africana http://www.portaldarte.com.br/arteafricana.htm Acesso em 13/10/2014. Representação das artes na África desde o século passado http://www.buala.org/pt/a-ler/representacao-das-artes-na-africa-desde-o-seculo-passado-contributos-para-um-estudo Acesso em 15/10/2014.

Filme: Quanto vale ou é por quilo?

Gênero: Drama

Ano: 2005

Direção: Sérgio Bianchi

Duração: 104 minutos

Filme: Crash (Um diálogo limite dos valores e sentimentos humanos).

Gênero: Drama

Ano: 2004

Direção: Paul Haggis

Duração: 113 minutos

Filme: Atlântico Negro - Na Rota dos Orixás

Gênero: Documentário

Ano: 1998

Direção: Renato Barbieri

Duração: 75 minutos

Filme: A hora do show

Gênero: Comédia

Ano: 2000

Direção: Spike Lee

Duração: 136 minutos

Que na TV Escola:

Vídeos de 1 a 20 minutos, produzidos no âmbito do Programa TV Escola,

MEC, disponíveis para download em www.dominiopublico.com.br Tem

uma série especial História e cultura africana e afro-brasileira? Acesso em

27/07/2014.

Saiba e acesse mais filmes e vídeo sobre a África em:

http://www.casadasafricas.org.br/videos-na-web/?tubepress_page=3 Acesso em 07/11/2014

Nesta unidade professor, levaremos o aluno a perceber a estética das

máscaras africanas, sua importância para o povo, tribo ou país ao qual

pertencem. Também as peculiaridades em sua confecção, evidenciando os

usos e costumes destas. Fugindo da abordagem superficial do tema,

ofertando o conhecimento, seguindo os três eixos norteadores da arte:

produzir, apreciar e contextualizar (PCN-Arte, p.49).

Se a máscara teve, pois, um papel de grande importância em muitas

culturas, sobretudo nos primórdios [...] na África, ao contrário,

provavelmente pelo grau de primitivismo mantido pelas populações

através dos séculos, ela manteve sua preeminência intacta. (Monti,

1992, p.8).

Ao pontuarmos a relevância deste objeto para a cultura africana e também para o

aluno, não apenas apreciando as imagens, mas levando-o a participar de maneira

efetiva de sua confecção, estamos ajudando-o a redirecionar o olhar de maneira que

perceba a arte africana na amplitude que esta merece. As máscaras africanas eram

e são esculpidas, processo este não realizado ao acaso, tem-se todo um enigma em

sua confecção, que compreende desde a autorização do chefe religioso10, a escolha

da madeira, o processo de criação. Não apenas para ser utilizada em rituais a

máscaras pode ser vestida, já que, em algumas tribos “máscara” é tudo que o

dançarino utiliza em seu corpo (peruca, adereços e a própria máscara) durante o

ritual.

Não há dúvida que a maioria das antigas máscaras tiveram sua

origem em determinadas crenças religiosas, devido a antigos

conceitos de animismo predominante entre os homens das

primeiras fases da cultura universal, que consideravam o

mundo exterior inteiramente povoado de toda sorte de espíritos

e demônios, gênios maléficos e que, com o uso das máscaras,

se lograva afugentar e pelo menos enganar toda sorte de

malefícios. (SCHMITDINGER e RIBEIRO, Apud

ENCICLOPÉDIA ESPADA-CALPE, SC Arquivo Nacional,

1989, v.33).

10

Detentor de um reconhecido poder político. (Monti, 1992, p.15).

5- MÁSCARAS AFRICANAS

Em determinadas situações a máscara é apenas um pingente que se usa junto ao

corpo, em outras apenas aparece em um ponto específico do culto ou ritual para o

qual foi confeccionada.

Assim como sua confecção esta cercada de enigmas, a máscara jamais é

descartada após seu uso, o responsável pela confecção também detém a tarefa de

protegê-la e zelar pela sua conservação, se este vir a falecer uma pessoa da mesma

família se torna responsável pelo objeto.

Professor, as fotos abaixo ilustram e podem auxilia-lo a sanar eventuais dúvidas.

Fig. 6- Lista de material

Separe o material

necessário:

Atadura gessada, tesoura,

faixa para o cabelo,

bacia com água morna,

creme hidratante, toalha

de rosto.

Lembre-se do quadro IMPORTANTE*, já mencionado no início deste caderno.

Fig. 6- Início do procedimento.

Fig. 7- Preenchimento do rosto completo com atadura gessada.

Com o aluno sentado, prenda a seus cabelos com a faixa, passe creme hidratante em seu rosto e inicie a máscara, sempre mergulhando na água morna o pedaço da atadura que irá colocar no rosto do aluno, faça isto até que o rosto esteja totalmente coberto.

Fig. 8- Processo de aguardo da secagem da máscara.

Fig. 8- Retirada do molde da máscara, do rosto do aluno.

Faça de quatro a cinco camadas de atadura e aguarde cinco minutos, para que esteja completamente seca.

Retire a máscara com cuidado, coloque no sol ou em local arejado por mais 10 minutos e está pronto o molde, agora de posse da máscara africana anteriormente selecionada pelo aluno, este vai colorir e colocar os adornos.

Figuras 9 e 10 representam o molde visto de frente e de perfil.

Então professor, espero que ao final deste trabalho, tenhamos conseguido levar

nossos alunos a conhecerem um pouco mais sobre a cultura africana, mistérios e

beleza que a envolvem. Toda a magnitude deste povo, marcado por guerras e

conflitos, vivendo muitas vezes em situações de poder ou extrema pobreza. Que os

olhares voltados ao negro não sejam de desapropriação e/ou desvalorização, mas

que consigam perceber as influências em nossa cultura e o quanto somos gratos

por tudo que nos ensinaram e aos valores agregados nas mais diversas áreas de

Aprenda a fazer máscaras com outros materiais : http://professorajanainaspolidorio.wordpress.com/2011/11/02/arte-africana/ Acesso em 17/09/2014.

Agora que cada aluno está com o molde de sua máscara pronta, basta caracterizá-

lo, para que fique bem parecido com a máscara africana escolhida. Podendo colar,

desenhar, enfim chegou a hora de criar.

nossa vasta cultura brasileira. Parabéns, professor! Certamente, seus alunos lhe

serão gratos pelo empenho e esforço em trabalhar de maneira prazerosa este

conteúdo. Tenho certeza que todo seu esforço não foi em vão.

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