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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Ficha para Identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2013
Título: A Geografia do Lixo Escolar em Santa Maria do Oeste - PR
Autor: EDSON LUIZ WOLSKI
Disciplina/Área: GEOGRAFIA
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual José de Anchieta - EFMNP
Município da escola: Santa Maria do Oeste PR
Núcleo Regional de Educação: Pitanga
Professor Orientador: Pierre Alves Costa
Instituição de Ensino Superior: UNICENTRO
Relação Interdisciplinar:
Resumo:
O ser humano por se tratar de um consumidor ativo acaba se utilizando em demasia de produtos diversos aumentando vertiginosamente a produção de resíduos. O ambiente escolar sofre com esse problema, pois não possuímos uma cultura de Educação Ambiental e que nossos alunos são frutos de uma sociedade consumista e sem nenhuma tendência educacional voltada para a preservação ambiental. O Colégio Estadual José de Anchieta já desenvolveu inúmeros projetos de conscientização ambiental e não obteve êxito. Portanto pretende-se com esta intervenção pedagógica promover uma reflexão a cerca do lixo domiciliar urbano, o lixo escolar e a sua reciclagem em uma previsão de 32 horas/aulas com alunos do 6º ano. As atividades a serem desenvolvidas envolvem uma série de instrumentos de ensino que possam auxiliar na reflexão sobre a preservação do meio ambiente escolar e residencial. Em sala de aula a aplicação do projeto será por meio de: aulas expositivas, leituras de textos, uso do laboratório de
informática para pesquisa, TV pendrive para assistir recortes de filmes selecionados, trabalhos em grupo de conscientização, elaboração de material como: cartazes, lixeiras ecológicas, visita a fábrica de papel e realização de composteira domiciliar pelos alunos.
Palavras-chave: Conscientização, Lixo, Meio Ambiente, Reciclagem, Reutilização.
Formato do Material Didático: UNIDADE DIDÁTICA
Público:
Alunos do 6º ANO do Ensino Fundamental.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
PRODUÇÃO DIDÁTICA – PEDAGÓGICA
PROFESSOR PDE: Edson Luiz Wolski
ORIENTADOR: Pierre Alves Costa
GUARAPUAVA
2013
UNIDADE DIDÁTICA
A GEOGRAFIA DO LIXO ESCOLAR EM SANTA MARIA DO OESTE
(PR)
Produção didático-pedagógica apresentada à SEED – Secretaria de Estado da Educação, como parte integrante do PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional.
Orientador: Pierre Alves Costa
GUARAPUAVA
2013
NRE: Pitanga Município: Santa Maria do Oeste
Professora: Edson Luiz Wolski
Email: [email protected]
Escola: Colégio Estadual José de Anchieta – EFMNP
Disciplina: Geografia _ Ensino Fundamental (X) Ensino Médio ( )
Título: A geografia do lixo escolar em Santa Maria do Oeste - Pr
Orientador: Pierre Alves da Costa
APRESENTAÇÃO
A produção de lixo pela humanidade vem de longa data. O ser humano
por se tratar de um consumidor ativo acaba se utilizando em demasia de
produtos diversos aumentando vertiginosamente a produção de resíduos.
O ambiente escolar também sofre com esse problema, visto ainda não
possuirmos uma cultura de Educação Ambiental e que nossos alunos são
frutos de uma sociedade consumista e sem nenhuma tendência educacional
voltada para a preservação ambiental.
Neste sentido o Colégio Estadual José de Anchieta – EFMNP já
desenvolveu inúmeros projetos de maneira interdisciplinar de conscientização
ambiental, que não tiveram seus objetivos alcançados, que seria a mudança de
atitudes dos alunos em relação aos resíduos produzidos por estes no espaço
escolar e em seu dia a dia. Tais constatações estão presentes no entorno do
colégio, visto este encontrar-se no centro da cidade e o descaso com a
preservação de árvores plantadas pela comunidade local, a depredação de
lixeiras colocadas nas ruas, o lixo produzido nos finais de semana (garrafas e
latinhas de bebida), e lixo produzido pelos alunos no final de cada período ou
ano letivo.
A Unidade Didática aqui apresentada tema finalidade de atender aos
objetivos específicos do Projeto de Intervenção Pedagógica no Colégio e será
apresentado à Direção, Equipe Pedagógica e demais Professores do Colégio
Estadual José de Anchieta – EFMNP no início do ano letivo de 2014 para
posterior aplicação em sala de aula.
O material didático foi organizado em 06 atividades, contendo textos
adaptados, vídeos, atividades em grupo e individuais, aulas de campo,
pesquisas, bem como as referencias utilizadas para a elaboração deste
material.
São previstas 32 horas/aulas para a aplicação das atividades por meio
de uma metodologia crítica de ensino e aprendizagem aos alunos do 6º ano do
período matutino do Colégio Estadual José de Anchieta _ EFMNP do município
de Santa Maria do Oeste – Pr, em como reciclar e reutilizar os resíduos sólidos
(papel e garrafa pet, lixo orgânico) e outros materiais disponíveis na escola e
em suas residências, proporcionando o incentivo a mudança de
comportamento não somente no espaço escolar como em seu espaço
cotidiano.
Nesta unidade os educandos terão conhecimento inicial do tema,
podendo identificar problemas do seu cotidiano. O procedimento metodológico
se dará da seguinte maneira:
O professor iniciará a aula questionando os educandos: Quais são os
lixos recolhidos na cidade? Que tipo de lixo produzimos em casa? O lixo da
escola é diferente do lixo produzido em casa? Por quê. A finalidade desta
atividade é fazer com que os educandos percebam a diferença entre resíduos e
materiais reutilizáveis e recicláveis que muitas vezes jogamos fora diariamente.
Para ilustrar este debate será apresentado aos alunos o vídeo “De Planeta”
na TvPendrive, encontrado no site
(www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=17915)
que retrata o nascimento, a vida e a morte de um pequeno planeta, mostrando
as maravilhas coloridas que tem para oferecer através dos tempos, culminando
na vitória da modernidade sobre a natureza, com todas as consequências.
Em seguida será apresentado o texto “A era dos descartáveis”, para
leitura em grupo e após o professor irá explorar as ideias principais do texto e
levar os alunos a refletir sobre o que fazer com os resíduos produzidos pelo
homem no dia a dia? Será que tudo o que descartamos diariamente é
realmente lixo?
Após a leitura esclarecer a definição de alguns termos desconhecidos
pelos alunos registrando no quadro para os mesmos registrarem em seus
cadernos. E para finalizar cada aluno deverá observar a produção de lixo de
sua casa durante uma semana, classificando em uma tabela os tipos de
resíduos mais utilizados e a sua quantidade (plástico, papel (não vale o lixo dos
banheiros), orgânico, isopor, latas, vidros e outros) e depois irão comparar a
sua lista com a dos colegas.
FIGURA1 Disponível:http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=821&evento=7 Acessado em 22/10/2013
A Terra comporta hoje aproximadamente 5 bilhões de habitantes. No
decorrer deste século, a população mundial dobrou de tamanho, porém a
quantidade de lixo produzida no mesmo período aumentou numa proporção
muito maior.
Esse processo começou de fato, a partir da Revolução Industrial, que
ocorreu na Europa em meados do século XVIII. Inicialmente, eram empregadas
máquinas a vapor, usadas para mover teares na confecção de tecidos, que
depois foram substituídas por equipamentos mais modernos, movidos à
eletricidade. Com o passar dos anos, as indústrias evoluíram
consideravelmente e hoje fabricam produtos sequer imagináveis naquela
época, fornos de microondas, geladeiras, telefones celular de ultima geração,
entre outros. A descoberta sucessiva de novas tecnologias vem rapidamente
tornando ultrapassados os modelos existentes hoje. Os computadores, por
exemplo, sofreram tantas modificações que no Japão e em outros países já
formam enormes depósitos de sucata, mesmo quando ainda funcionam.
Em toda parte do mundo, a propaganda comercial de jornais, rádio e
televisão incentivam as pessoas a adquirir vários produtos e a substituir os
mais antigos pelos mais modernos. Relógios, brinquedos, sapatos, roupas,
eletrodomésticos logo ficam fora da moda e se transformam em lixo. Na
Europa e nos Estados Unidos encontram-se verdadeiros cemitérios de
automóveis, formados por carros abandonados por seus donos, que não
encontram novos compradores, pois a maioria deles procura sempre adquirir
os últimos lançamentos do mercado.
Nos dias atuais, os objetos em geral têm menor durabilidade, quebram-
se facilmente e necessitam de reposição em curto prazo. Estamos vivendo
então a era dos descartáveis, isto é, dos produtos que são utilizados uma única
vez ou por pouco tempo e em seguida são jogados fora. Hoje em dia, fraldas,
lenços, toalhas, coadores de café, xícaras entre outros produtos são lançados
no lixo logo após o seu uso. O mesmo acontece com canetas, lâmpadas,
aparelhos de barbear. Os computadores e impressoras também produzem um
volume imenso de papéis, rapidamente inutilizado.
Na era dos descartáveis, as embalagens de bebidas e de alimentos,
feitas de alumínio, plástico ou papel, passaram a ser produzidas em larga
escala, substituindo os recipientes que até pouco tempo eram totalmente
reutilizáveis, como as garrafas de bebidas e refrigerantes feitas de vidro. As
modernas redes de lanchonete, ao servir um simples sanduíche acompanhado
de bebida, oferecem caixinhas de papelão ou isopor, guardanapos, talheres,
copos e canudos que serão depositados numa lixeira minutos depois.
Esse tipo de lixo reflete basicamente o modo de vida moderno e agitado
das grandes cidades. Em geral, quanto mais rica e industrializada for uma
determinada região, maior será o consumo de descartáveis.
Consequentemente, a quantidade de lixo produzido por seus habitantes será
mais elevada, com plásticos, papéis e latas em abundância.
RODRIGO, Francisco Luis; CAVINATTO, Vilma Maria. LIXO: de onde vem? Para onde vai?. São Paulo: Moderna, 1997, p.10-13
(texto adaptado)
PAPEL PLÁSTICO ALUMÍNIO VIDRO ORGÂNICO OUTROS
(especificar)
AUTOMÓVEIS: INDÚSTRIA DE CONSUMO – hoje existe
mais de 350 milhões de carros no mundo, e possivelmente na
Europa o ritmo de produção de automóveis já ultrapassa a taxa
de natalidade, isto é, “nascem” mais carro que crianças.
Enquanto no Brasil um carro chega a durar mais de vinte anos,
nos países europeus sua vida útil é de apenas dez anos. Calcula-se
que, anualmente, cerca de 12 milhões de automóveis são
inutilizados no continente europeu. (RODRIGUES; CAVINATTO,
1997, p. 12)
Iniciar a aula revisando a aula anterior e recordando a atividade 2 _
tabela dos tipos de resíduos produzidos em minha casa e organizar os alunos
em grupo para que possam comparar sua tabela com a dos colegas e levá-los
a questionar sobre como é possível diminuir a quantidade de resíduos em sua
residência?; Como fazê-lo?. Na sua cidade ou local onde mora existe a coleta
seletiva e a reciclagem?. Finalizar a atividade com uma produção texto em
grupo com ações para melhorar a contribuição dos alunos na manutenção de
um ambiente agradável em sua casa e na escola.
A presente unidade trabalhará o texto “O QUE É LIXO URBANO”, e
após a leitura deste apresentar algumas imagens referentes aos diversos tipos
de lixos produzidos pelo ser humano e esclarecer alguns termos como: lixo
domiciliar urbano, lixo comercial, lixo hospitalar, resíduos de construções,
coleta seletiva, reciclagem, lixão, aterro sanitário e outros que possam surgir
registra-los no quadro de giz e pedir que os alunos copiem em seus cadernos,
pois poderão ser utilizados em outras aulas.
Se o estádio do Morumbi fosse usado como depósito do lixo produzido
pela cidade de São Paulo, ele ficaria completamente cheio em apenas uma
semana. Toda a semana esta cidade acumula 12 mil toneladas de lixo, o
suficiente para encher a carroceria de aproximadamente 1.700 caminhões.
Essa enorme montanha de detritos, composta principalmente por restos
de comida, vasilhames, jornais, louças e objetos quebrados, provêm inclusive
de nossa própria casa.
O consumo cada vez maior de produtos industrializados e,
principalmente, descartáveis vem proporcionando um aumento considerável de
resíduos produzidos por pessoa anualmente. O que tem provocado graves
problemas quanto ao seu destino.
O lixo originado nas residências é denominado doméstico ou domiciliar e
resulta de atividades cotidianas. No Brasil, segundo estimativas do IBGE
(2010) (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que uma pessoa produz
cerca de 500 g de resíduos por dia, sendo que a metade desse peso
corresponde a sobras de alimento. Por esse motivo, nosso lixo caracteriza-se
por conter alta porcentagem de material orgânico, isto é, substâncias
provenientes de animais e vegetais.
Uma comparação feita entre diversos países do mundo indica que o lixo
domiciliar brasileiro possui uma das taxas mais elevadas de detritos orgânicos
em sua composição, enquanto nas regiões desenvolvidas predominam papel,
papelão e plásticos. Esses dados revelam, então, que nossa população tem
menor poder aquisitivo, já possuem materiais descartáveis em pequena
proporção, mas desperdiça muitos alimentos.
As zonas centrais das cidades contribuem também com o chamado lixo
comercial, constituído principalmente por papel e papelão jogados por lojas,
bancos e escritórios.
Além dos resíduos doméstico e comercial, as cidades geram os resíduos
de saúde, conhecidos como lixo hospitalar, descartado por hospitais,
farmácias, clínicas. Embora produzido em menor porcentagem esse tipo de
lixo, constituído por algodão, seringas, frascos de remédios entre outros
materiais utilizados em cirurgias, apresentam riscos à saúde do ser humano, já
que foi utilizado por pessoas ou animais doentes e podem conter substâncias
tóxicas ou venenosas.
O lixo industrial é outra categoria de detritos urbanos, resultante da
operação das fábricas. Sua contribuição é extremamente variável, pois
depende do ramo de atividade da indústria, que pode produzir desde pequenos
objetos até peças e ferramentas para aviões.
Há também os resíduos recolhidos pelos serviços de conservação das
áreas urbanas, destacando os trabalhos de podas de árvores, de varrições de
ruas e praças, limpeza de bueiros, bem com a retirada de animais das vias
públicas e entulhos deixados pelas construções.
Qualquer cidade por menor que seja, concentra uma quantidade
considerável de entulho, o que ocasiona problemas à administração municipal,
pois os montes deixados nas calçadas prejudicam a limpeza pública, entopem
bueiros e transformam rapidamente em ninhos de ratos, baratas e até mesmo
de escorpiões.
RODRIGO, Francisco Luis; CAVINATTO, Vilma Maria. LIXO: de onde vem? Para onde vai?. São Paulo: Moderna, 1997, p.13-17
(texto adaptado)
Que nas construções ou reformas de casa e prédios
joga-se fora todo tipo de material principalmente tijolo,
areia, pedras, cimento, madeira, rerevelando uma fonte
de desperdício em nosso país. Geralmente os recursos
perdidos a cada três prédios construídos no Brasil
seriam suficientes para erguer um novo prédio!!!!
FIGURA 2 – Limpeza pública DISPONÍVEL:http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=820&evento=7#menu-galeria. Acessado em 28 de outubro de 2013.
FIGURA 3 – Lixo comercial DISPONÍVEL:http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=820&evento=7#menu-galeria. Acessado em 28 de outubro de 2013.
FIGURA 4- Lixo Industrial DISPONÍVEL:http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=820&evento=7#menu-galeria. Acessado em 28 de outubro de 2013.
FIGURA 5- Lixão DISPONÍVEL:http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=820&evento=7#menu-galeria
FIGURA 6 – Lixo Domiciliar DISPONÍVEL:http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=820&evento=7#menu-galeria
FIGURA 7 – Lixo Hospitalar DISPONÍVEL:http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=820&evento=7#menu-galeria
Nesta unidade será trabalhado com os alunos o destino do lixo bem
como conhecer de quem é a responsabilidade pelo seu destino final e outros
tipos de lixo produzido pelo ser humano e conhecer de quem é a
responsabilidade da sua coleta e qual o destino para cada tipo de resíduo
seguida da leitura e discussão do texto “LIXO URBANO PARA ONDE VAI?”
com apresentação de imagens para melhor entendimento por parte dos alunos.
Uma segunda atividade será proposta nesta unidade que será a visita no
aterro sanitário do município acompanhado por um responsável pela Vigilância
Sanitária do município para conhecerem como se dá o destino final do lixo
coletado em sua cidade, seguida de entrevista com os coletores de lixo da
prefeitura e os coletores de material para a reciclagem para saber sobre as
condições de trabalho (que tipo de veículo é utilizado para a coleta do lixo,
forma de remuneração, horário de trabalho, riscos encontrados neste trabalho,
existe uma associação de material reciclado no município). Na visita ao aterro
municipal incentivar os alunos para a observação do entorno do aterro, tentar
sensibilizar o olhar dos alunos e ao retornar para a sala de aula fazer a
socialização da entrevista, das observações, sempre procurando relacionar os
fatos constatados com o que acontece em nível nacional e mundial e para
refletir passar o vídeo “ILHA DAS FLORES” disponível no seguinte endereço:
http://youtu.be/e7sD6mdXUyg acessado em 28 de out. de 2013, e fazer
comentário mediando a compreensão referente ao lixo e suas relações
socioeconômicas, políticas, culturais e éticas, fazendo a comparação de partes
do filme com atitudes semelhantes do cotidiano e para finalizar sistematizar as
informações em um trabalho escrito.
(SACANI, Aparecida D. N. - PDE 2009 RODRIGUES; CAVINATTO –
Texto adaptado para fins didáticos)
Nas casas há sempre alguém que faz a faxina: tira o pó dos móveis, lava
o banheiro, varre os cômodos da casa, limpa o quintal, recolhe a sujeira, põe
no saco de lixo e pronto, acabou o serviço. No entanto, para os funcionários
que mantêm a cidade limpa o serviço está apenas começando.
Sabemos que a prefeitura municipal é responsável pela coleta e o
destino final dos resíduos produzidos nas cidades. Para isso a população paga
seus impostos. Muitas prefeituras terceirizam o serviço de coleta e transporte
do lixo.
Com relação aos resíduos domésticos ou domiciliares, estes são
normalmente transportados em caminhões comuns, fechados ou com
compactadores. Em algumas cidades a coleta acontece todos os dias ou em
dias alternados. De acordo com as cidades estes resíduos são depositados em
lixões a céu aberto ou em aterros sanitários. Mas qual a diferença entre aterro
sanitário e lixão?
Aterro sanitário é uma espécie de depósito onde são descartados
resíduos sólidos (lixo) provenientes de residências, indústrias, hospitais e
construções. Grande parte deste lixo é formada por material não reciclável.
Porém como a coleta seletiva ainda não ocorre plenamente é comum
encontrarmos nos aterros sanitários plásticos, vidros, metais e papéis. Estes
são construídos geralmente em locais distantes das cidades. Isto ocorre em
função do mal cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e de águas
subterrâneas. Porém existem normais rígidas que regulam a implantação de
aterros sanitários. Estes devem possuir um controle da qualidade e tipo de lixo,
sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento ambiental.
Os lixões são depósitos de lixo a céu aberto, sem nenhum tipo de
tratamento. Geralmente são oficiais, ou seja, depositados pelo próprio
município em cidades onde não existe aterro sanitário. É comum o lixão
contaminar o solo, o subsolo e os lençóis freáticos, destruindo a vegetação nas
proximidades e poluindo a água.
FIGURA 8 - Lixão a céu aberto DISPONÍVEL:http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=820&evento=7#menu-galeria
FIGURA 9 – Aterro Sanitário
Disponível: http://www.cambe.pr.gov.br/site/areanoticia/667-prefeitura-constroi-celula-impermeabilizada-no-aterro-sanitario.html
A Secretaria Municipal de Obras da Prefeitura de Cambé está cobrindo o aterro sanitário do município com uma camada de manta plástica impermebializante, que vai proteger o solo e o lençol freático e impedir a contaminação do meio ambiente. Segundo o secretário de Obras José Roberto Matos do Amaral, a manta impermebializante forra uma nova célula para depósito dos resíduos domiciliares.
O secretário informa ainda que a célula impermeabilizada é dotada de dispositivo de recirculação do chorume do lixo, evitando a contaminação do solo e o lençol freático. A capacidade receptora da nova célula é de 60 mil metros cúbicos de resíduos domiciliares, o que é suficiente para depositar o lixo doméstico de Cambé pelo período de quatro anos. Hoje são coletados e depositados no aterro sanitário a média de 50 toneladas de resíduos por dia.
Disponível: http://www.cambe.pr.gov.br/site/areanoticia/667-prefeitura-constroi-celula-impermeabilizada-no-aterro-sanitario.html
Nesta unidade partiremos para a reflexão sobre o lixo produzido em
casa e na escola. Questionar os alunos sobre quantas vezes por semana
coloca-se o lixo para fora de casa, como embalagens, restos de comida,
papéis, cacos de vidro, se o lixo é separado. Discutir com os alunos se há
embalagens descartáveis do nosso cotidiano que podem ser reaproveitadas.
Segue o estudo com o vídeo O BRINCAR PLANETA – Professor Sassá
disponível em http://youtu.be/OR_J8KUkXMI acessado em 29 de novembro e
leitura do texto “COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DO LIXO”, e para
finalizar os alunos organizados em grupo farão pesquisa no laboratório de
informática sobre a importância da reciclagem e socializar a pesquisa em sala
de aula.
Outra atividade é identificar os resíduos produzidos na própria escola,
poderá ser realizado o levantamento do que é gerado e que difere dos
materiais descartados nos domicílios, por exemplo. A finalidade dessa
atividade é perceber o que é jogado fora e quais materiais poderiam ser
reutilizados na escola. Exemplos: utilização do verso das folhas para rascunho,
produção de blocos de anotação, produção de papel reciclado, embalagens
plásticas e de caixinhas Tetrapak para colocar mudas de plantas, entre outros.
E para finalizar será realizada uma visita na fábrica de reciclagem de
papel – Piquirí Papel no município de Campina do Simão, onde os alunos
poderão observar como se dá o processo de reciclagem do papel.
(SCHERER, R. T. PDE 20011 - Texto adaptado para fins didáticos)
A Reciclagem tem sido vista como uma alternativa de tratamento dos
resíduos sólidos, que pode ajudar na redução de consumo de nossos recursos
naturais, poupando água e energia além de diminuir o volume de lixo e a
poluição.
E ao se destacar a responsabilidade das prefeituras no gerenciamento
do lixo municipal, Grippi (2006, p.35), coloca a Reciclagem como resultado da
ação onde parte do lixo é desviado, separado e processado para ser utilizado
como matéria-prima para novos produtos. Aí colocamos a necessidade da
separação do lixo na fonte geradora, para que materiais com potencial
reciclável como: papel, vidro, plástico, metal, sejam coletados separadamente
para uma posterior reciclagem desses materiais.
Essa separação, deixando de fora o lixo que puder ser reciclado, pode e
deve ser feita em casa, nas escolas e empresas em geral.
É aí que podemos ressaltar a importância da Educação Ambiental, para
o sucesso da Coleta Seletiva realizada pelas prefeituras, pois é necessário que
a população seja conscientizada de seu papel, na separação do lixo.
A coleta seletiva é uma importante estratégia para que a reciclagem de
materiais dê resultado, porém isso só será possível com o envolvimento dos
cidadãos na tarefa de separar seu lixo doméstico. Uma mudança de
comportamento como essa se realiza por meio de uma mudança cultural em
relação ao lixo.
ALGUNS BENEFÍCIOS DA COLETA SELETIVA:
Menor redução de florestas nativas.
Reduz a extração dos recursos naturais.
Diminui a poluição do solo, da água e do ar.
Economiza energia e água.
Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo.
Conserva o solo. Diminui o lixo nos aterros e lixões.
Prolonga a vida útil dos aterros sanitários.
Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas indústrias.
Diminui o desperdício.
Melhora a limpeza e higiene da cidade.
Previne enchentes.
Diminui os gastos com a limpeza urbana.
Cria oportunidade de fortalecer cooperativas.
Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis. Fonte: PEREIRA, Judite Gralak, PDE, 2010, p. 27
COMO SEPARAR O LIXO?
O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) por meio da
Resolução 275/2001 estabeleceu um código de cores para os diferentes tipos
de resíduos que é utilizado internacionalmente.
Azul Papel/Papelão
Vermelho Plástico
Verde Vidro
Amarelo Metal
Preto Madeira
Laranja Resíduos perigosos
Branco Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
Roxo Resíduos radioativos
Marrom Resíduos orgânicos
Cinza Resíduo geral não reciclável ou misturado/não passível de separação
Tabela nº - tabela do código de cores para diferentes tipo de resíduos
Org. Edson Luiz Wolski
Para uma correta separação em nossas casas é preciso saber quais os
tipos de materiais que podem ser reciclados, a sua separação correta é que
garantirá o seu reaproveitamento. Por isso é importante conhecer o que é
possível reciclar e o que não é reciclável. Vejamos a tabela a seguir:
RECICLÁVEL NÃO RECICLÁVEL
PAPEL Jornais, revistas, folhas de caderno, caixas, aparas, fotocópias, envelopes, cartazes, fotografias, formulários de computador.
Etiquetas adesivas, fita crepe, papel carbono, papéis metalizados, papéis plastificados, guardanapos usados, papéis sanitários, papéis sujos.
VIDRO Garrafas, copos, vidros planos e recipientes em geral.
Espelhos, lâmpadas, tubos de TV, cerâmica, porcelana.
PLÁSTICO Embalagens (refrigerante, xampu,material de limpeza, margarina, iogurte), copos descartáveis, canos, sacos plásticos em geral.
Cabos de panela, tomadas, embalagens de biscoito,misturas de papel, plástico e metais.
METAL Latinhas de alumínio, folha-de-flandres,(lata de óleo,de leite em pó),sucatas de reformas.
Grampos, esponjas de aço, canos.
FIGURA : Tabela de material reciclável e não reciclável
Org.: Edson Luiz Wolski
Nesta unidade iniciaremos conversando sobre a visita na fabrica de
papel realizada em aula interior e em seguida será estudado o texto “Os 4 Rs
do Meio Ambiente”, ouvir a música The Three R's - Reduce , Reuse, Recycle,
disponível em: http://youtu.be/wtoeZ9Nkeqk acessado em 29 de novembro de
2013 e para finalizar os alunos farão cartazes do símbolo da reciclagem para
ser exposto pelo colégio de modo a socializar todo o aprendizado.
A preocupação com meio ambiente ganhou mais força no mundo pós
guerra, no entanto o modelo da hierarquia dos resíduos não teve sua origem
relacionada a preservação do meio ambiente ou ao desenvolvimento
sustentável, mas à de escassez de matérias primas durante a segunda guerra
mundial, que estimulou a criação do conceito dos 3 R’s: Reduzir, Reutilizar e
Reciclar.
Nas últimas décadas o modelo foi expandido para 4 R’s: Reduzir,
Reutilizar, Reciclar e Recuperar, entretanto a idéia básica por traz desse
conceito continua a mesma, o consumo e utilização dos recurso de maneira
consciente para minimizarmos os dejetos.
• Reduzir
Esse conceito é o topo da pirâmide e, de longe, o mais importante do modelo.
Reduzir o consumo diminui o despejo de resíduos no meio ambiente, além de
também reduzir o consumo energético da fabricação e extração das matérias
primas.
Reduzir o consumo significa, primordialmente, reduzir o gasto de matérias
primas sem deixarmos de executar as tarefas. Como exemplo temos o
reaproveitamento da água da chuva, uso de privadas com reservatórios (essas
privadas consomem menos água), evitar o consumo de alimentas que venham
em badejas de isopor e o incentivo à carona.
• Reutilizar
Reutilizar significa utilizar produtos duráveis em vez de produtos descartáveis.
Utilizar um produto por mais tempo, maximiza sua vida útil e diminui o descarte
de produtos no Meio Ambiente.
Um exemplo de como reutilizar sem deixar de consumir são as Ecobags, que
evitam o uso exagerado de sacolas plásticas. Essas sacolas ecológicas
possuem versões bastante fashion e, somente em 2010, evitaram o consumo
de 5 bilhões de sacolas plásticas no Brasil.
Outras atitudes que contribuem para o uso de produtos reutilizáveis são: o uso
de embalagens retornáveis como as garrafas de vidro em cervejas e
refrigerantes em vez de latinhas ou garrafas PET, ou, por exemplo, passar a
levar uma caneca ou garrafinha para o trabalho, evitando o uso de copos
descartáveis, ou ainda, vender roupas usadas para brechós ou doá-las em vez
de jogar fora, como muitas pessoas fazem.
Todos esses exemplos mostram como é possível utilizar produtos duráveis
sem abrir mão de quase nada. Em nenhum dos casos acima deixamos de
consumir o que desejávamos, apenas evitamos o desperdício de materiais
supérfluos.
• Reciclar
Reciclar significa tentar extrair matérias primas de bens já descartados. Note
que a reciclagem vem depois da redução e reutilização e isso não ocorre a toa.
O processo de reciclagem é muito custoso e exige grande infraestrutura, por
isso o ideal é evitar que o lixo seja produzido.
Uma vez o lixo tenha sido produzido, o melhor que temos a fazer é tentar
reciclá-lo. De todas as formas de lixo a que possui o maior percentual de
reciclagem é o alumínio, pois sua produção exige grande consumo de energia
e sua reciclagem reduz esse consumo em até 20 vezes, tornando muito
lucrativa reciclagem desse material.
A reciclagem do papel e do PET não são tão vantajosas assim e por isso
ocorrem em menor proporção. No Brasil, reciclagem desses materiais é mais
difícil devido a ausência de um processo de coleta seletiva, logo, esses
materiais precisam passar por um processo de triagem e, muitas vezes,
lavagem devido a contaminação por restos orgânicos. Todo esse processo
encarece ainda mais a reciclagem.
A reciclagem de pilhas e baterias é um processo extremamente caro, mas
muito necessário, pois esses materiais são altamente poluentes. No Brasil, a
Reciclagem de Pilha e Baterias é de responsabilidade dos fabricantes e é
obrigatória, apesar disso somente 1% de todas as pilhas e baterias produzidas
no país são recicladas.
• Recuperar
Uma vez esgotadas as possibilidades de reaproveitamento dos materiais, resta
uma última possibilidade antes do descarte, a recuperação. A recuperação
consiste em extrair energia de materiais que iriam para o descarte através da
incineração, pirólise ou, no caso de materiais orgânicos, a compostagem.
Os resíduos do processo de recuperação e os materiais que não puderam ser
recuperados devem ser descartados de maneira adequada, normalmente em
aterros sanitários. Esse modelo de 4 R visa criar um padrão de consumo
sustentável, minimizando o desperdício e maximizando o ciclo de vida do
produtos e das matérias primas. Não é preciso deixar de consumir ou deixar de
crescer para cuidarmos do Meio Ambiente, precisamos consumir e produzir
com consciência, o chamado Crescimento Sustentável.
Disponível em: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI125875-
17334,00.html. Acessado em 30 de novembro de 2013.
SOCIALIZANDO O APRENDIZADO
Imagens dos símbolos de reciclagem para a confecção dos cartazes para ser exposto no colégio
DISPONÍVEL:http//croove.com.br/crie/saiba-mais-sobre-reciclagem-e-seu-simbolo/ . Acessado em 30 de novembro.
O símbolo da reciclagem nasceu em um concurso realizado na cidade de Chicago, no ano de 1970. Seu inventor, Gary Anderson, foi um jovem estudante de Arquitetura e Ciências Sociais, da Universidade da Califórnia do Sul. O trabalho de Gary Anderson foi escolhido entre cerca de quinhentas propostas. Quanto ao conceito, a imagem é formada por setas que representam tanto o infinito quanto as diferentes etapas do processo de reciclagem. Certamente o rapaz nem imaginava que seu símbolo se tornaria um dos mais conhecidos
no mundo todo, e o mais importante no cenário ambiental.
Saiba Mais
A palavra reciclagem surgiu em meados de 1970, com os problemas ambientais que começaram a gerar preocupações naquela época, entre eles o primeiro conflito com a escassez e o auto custo do petróleo. A reciclagem tornou-se necessidade, já que nossas fontes de matérias primas estão se esgotando.
Disponível em: http//croove.com.br/crie/saiba-mais-sobre-reciclagem-e-seu-simbolo/ . Acessado em 30 de novembro.
Dicas de Redução
Medidas simples, tanto individuais como coletivas, podem contribuir para a
redução do lixo e do desperdício, como por exemplo:
- Evitar excessos de embalagens, comprando produtos a granel e levando sua
própria sacola ao mercado;
- Comprar produtos que tenham embalagem retornável, refil ou que sejam
recarregáveis, por exemplo, vasilhames para refrigerante e pilhas
recarregáveis;
- Substituir utensílios descartáveis como copos, xícaras, pratos e talheres por
similares duráveis;
- Planejar as compras, principalmente de perecíveis, como frutas ou verduras
que podem estragar em alguns dias;
- Otimizar o uso dos produtos:
a) aproveitando integralmente os alimentos como folhas, talos e sobras da
panela para fazer bolinhos, risotos, sopas e tortas;
b) escrevendo, imprimindo e fazendo cópias usando frente e verso do papel e
reduzindo margens, tamanho de letras e espaçamentos;
c) consertando objetos e equipamentos ao invés de descartá-los.
-Reivindicar e apoiar políticas de co-responsabilização dos produtores e
consumidores pela destinação adequada dos resíduos assim como reivindicar
maior durabilidade dos produtos;
-Engajar-se em grupos de consumo ético e solidário.
Fonte: Da Pá Virada: Revirando o Tema Lixo (2007, p.39)
VAMOS TRANSFORMAR SEU LIXO EM ADUBO
Transforme seu lixo em adubo: faça composto orgânico
O lixo orgânico que produzimos em casa - cascas de frutas e legumes, cascas
de ovos, pó de café, restos de grama cortada, folhas e galhos secos etc. - pode
se transformar num ótimo adubo para as plantas. Num pequeno espaço dá
para produzir composto orgânico seguindo estas dicas super-simples:
1. Quem tem espaço com chão de terra no quintal pode separar um canteiro
para fazer a compostagem. Quem não tem, pode improvisar usando um
recipiente grande, lembrando de fazer alguns furos laterais para a saída de ar.
2. Os resíduos podem ser colocados em camadas e não precisam ser
separados por tipo, mas é interessante colocar em camadas alternadas de
resíduos (cascas de frutas, legumes, ovos eoutros), com camadas de folhas,
palha, serragem ou mesmo terra. Para acelerar a decomposição e evitar o
aparecimento de moscas, recomenda-se cobrir tudo com uma lona.
3. Regar o conteúdo e, de dois em dois dias, revirar o recipiente com alguma
de ferramenta de jardim. Essa operação é importante para arejar o material em
decomposição. No caso da composteira feita no chão, ela deve ter mais ou
menos 60 cm de altura e 1 metro de largura. A cada 15 dias é importante virar
o monte, revolvendo os materiais para facilitar a decomposicão. Em razão da
ação de bactérias e fungos, o monte pode esquentar a até 60 graus, por isso
devemos molhar de vez em quando, para diminuir a temperatura e manter a
umidade, porém sem encharcar.
4. Após algumas semanas o material adquire uma coloração marrom escura,
semelhante ao marrom café. Dá para perceber que o composto está pronto
quando não se percebe mais um "cheiro ruim" e sim um "cheiro de terra", além
disso, a aparência é bem homogênea e a temperatura fica igual à do ambiente
(lembre-se que durante o período de decomposição, com a ação das bactérias,
a temperatura sobe bastante).
5. Depois de pronto o composto orgânico já pode ser misturado à terra do
jardim, da horta e dos vasos.
Fonte: http://www.jardimdeflores.com.br/transforme_seu_lixo.htm , acesso em
01 de dezembro de 2013.
Assistir ao vídeo “Reciclando o lixo doméstico – como fazer uma
composteira” disponível em http://www.youtube.com/watch?v=dINUL2FUbVE
acesado em 01 de dezembro de 2013.
E para finalizar os alunos trarão um relatório final da sua composteira
doméstico com fotos para socializar em sala de aula.
REFERENCIAS
GRIPPI,Sidney . Lixo: reciclagem a sua história – guia para as prefeituras
brasileiras. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. DIRETRIZES CURRICULARES
DO ENSINO FUNDAMENTAL. Curitiba, 2008.
PEREIRA, Judite Gralak, PDE, 2010, p. 27
RODRIGO, Francisco Luis; CAVINATTO, Vilma Maria. LIXO: de onde vem? Para onde vai?. São Paulo: Moderna, 1997, p.13-17
DA PÁ VIRADA : Revirando o Tema Lixo.Vivências em Educação Ambiental e Resíduos Sólidos. Sudan et al. São Paulo: Programa USP Recicla/Agência USP de Inovação, 2007. 245 p. Decomposição do lixo, Disponível em www.diadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/5geografia/1decomposição.jpg. acesso em 01 de dezembro de 2013.
SITES:
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=821&evento=7
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI125875-17334,00.html
http//croove.com.br/saiba-mais-sobre-reciclagem-e-seu-simbolo
http://www.jardimdeflores.com.br/transforme_seu_lixo.htm
http://www.youtube.com/watch?v=dINUL2FUbVE
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/genre.php?genreid=41
www.diadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/5geografia/1decomposição.jpg.
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=82
1&evento=
www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=17915