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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2014

Título: O Ladrão de Raios

Autor: Thaís Céli Carvalho Guimarães Endo

Disciplina/Área: Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual Monteiro Lobato

Rua Antônio de Paiva Junior, 300, Jardim Estoril

Município da escola: Cornélio Procópio

Núcleo Regional de Educação: Cornélio Procópio

Professor Orientador: Thiago Alves Valente

Instituição de Ensino Superior: Uenp – Campus Cornélio Procópio

Relação Interdisciplinar: Com História – Mitologia Greco-romana

Resumo:

Mesmo com tanto empenho para a democratização da leitura em nosso país, cerca de 21 milhões de brasileiros afirmam que leem por obrigação, segundo o Instituto Pró-livro, na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, em sua 3ª edição. Dessa forma, sendo a escola o local onde se realiza a maior parte das atividades de leitura com caráter formativo e emancipador, a presente proposta pretende partir da leitura desafiadora das trezentas e oitenta páginas do primeiro livro da saga Percy Jackson e os Olimpianos, O Ladrão de Raios, para ampliar a discussão sobre temas elencados na trama, com textos verbais e não-verbais de teores estéticos diferenciados. Para tanto, um roteiro de leitura, que divide a obra em quinze encontros semanais foi desenvolvido, contemplando também os textos e atividades de ampliação e aprofundamento. Como apoio, as tecnologias digitais de informação e comunicação presentes na escola servirão ao intenso trabalho com o desenvolvimento do ser-leitor. Vale ressaltar que este será desenvolvido com alunos de um 6º ano do ensino fundamental, do Colégio Estadual Monteiro

Lobato, de Cornélio Procópio – PR.

Palavras-chave:

(3 a 5 palavras)

Ensino-aprendizagem; leitura; Literatura, tecnologias

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público:

Alunos de 6º ano do ensino fundamental

APRESENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA – PDE 2014

Thaís Céli Carvalho Guimarães Endo

Nos últimos anos, o Brasil e outros países tem participado do PISA (Programme for

International Student Assessment), desenvolvido pela OCDE (Organização para

Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Após divulgação dos resultados do PISA,

deflagrou-se o que era evidente: a má formação leitora de nossa população, como explana

Ceccantini (2010, p. 2). Desde então, muitas discussões se fizeram presentes na agenda

nacional, buscando diferentes contribuições e estratégias para a melhoria desse quadro.

Além disso, grandes investimentos foram feitos para possibilitar aos alunos da rede pública

o acesso ao letramento literário através de obras infanto-juvenis pelo PNBE (Programa

Nacional Biblioteca da Escola) que existe desde 1997.

Segundo Paiva, desde 1930, com a criação do MEC – à época Ministério da

Educação e Cultura –, realizaram-se ações que promovessem o acesso à leitura. Mas foi

somente nos anos de 1980 que a questão da formação do leitor passou a fazer parte das

políticas públicas, porém ainda de forma incipiente. Das iniciativas que merecem ser

mencionadas, estão o Programa Nacional de Sala de Leitura – PNSL (1984-1987), para

compor acervos nas salas de aula; o Proler, criado pela Fundação Biblioteca Nacional e em

vigência até hoje e com o objetivo de possibilitar à comunidade em geral o acesso a livros e

outras formas de leitura; o Pró-leitura (1992-1996), para a formação de professores leitores;

e, concomitante a este programa, criou-se o Programa Nacional Biblioteca do Professor

(1994), para dar suporte aos professores das séries iniciais do ensino fundamental. Este

programa foi extinto em 1997 com a criação do PNBE.

O objetivo principal [do PNBE] é democratizar o acesso à obras literárias brasileiras e estrangeiras infantis e juvenis, além de fornecer materiais de pesquisa e referência a professores e alunos das escolas públicas brasileiras. O programa é executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação. [...] destina-se à composição e distribuição de acervos para as bibliotecas das escolas públicas brasileiras que atendem aos segmentos da Educação Básica – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio e, recentemente inclui também a Educação de Jovens e Adultos. (2012, p. 14)

Para a escolha dos acervos, três são os critérios básicos observados: a qualidade

textual, a qualidade temática e a qualidade gráfica. Todos os acervos do programa são

constituídos por diversos gêneros literários, com valores estéticos, éticos, culturais, sociais,

composições gráficas e linguagem pertinentes a cada faixa etária, porém com vistas à

ampliação do universo leitor do segmento a ser atendido. Desde 2005, o processo de

seleção das obras a comporem o próximo acervo, foi delegado à universidades públicas que

são escolhidas pelo MEC através de edital.

Contudo, mesmo com tanto empenho para a democratização da leitura em nosso

país, cerca de 21 milhões de brasileiros afirmam que leem por obrigação, segundo o

Instituto Pró-livro, na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. Dessa forma, sendo a escola o

local onde se realiza a maior parte das atividades de leitura com caráter formativo e

emancipador, perguntamos: Como realizar procedimentos de leitura a partir de uma obra

literária considerada de massa – O Ladrão de Raios – para ampliar os horizontes de leitura

de nossos alunos, contando com o apoio das novas tecnologias digitais de comunicação e

informação presentes na escola?

Também é preciso assinalar que a escola possui um contexto tecnológico bastante

atraente para os jovens, todavia ainda pouco utilizado como elemento didático. Para tanto,

esse cenário necessita da presença de um mediador, o professor, a fim de orientar a

condução dos passos para que a literatura de massa, a literatura clássica e a tecnologia

juntem-se em um mesmo objetivo: trabalhar a leitura escolar, para a formação e

identificação própria como seres-no-mundo. (MARTHA, 2008, p. 10). E nesse sentido, é

preciso apontar que a problemática não é de fácil, propor resolução e nem de se esperar

que os resultados apareçam rapidamente; porém, ficar apenas com as estratégias que a

escola vem adotando no decorrer dos tempos, é esperar que a situação de insucesso

permaneça e se repita. Assim novas experiências e estratégias de leitura, a partir de

estudiosos da leitura, da leitura de literatura, de educadores realmente interessados em

desenvolver uma educação ampla são imperativos mais que necessários para procurar

dirimir um pouco a distância entre o que se produz em sala de aula e o que a sociedade dita

como sendo o único caminho que os estudantes devem almejar.

Para o Instituto Pró-livro, considera-se como leitor o indivíduo que declare ter lido

(inteiro ou em partes) pelo menos um livro nos últimos três meses. Em sua 3ª edição, a

pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, apresenta que entre os estudantes, a média de livros

lidos neste interstício é de 3,41. Destes, 2,21 foram indicados pela escola, sendo 0,49 de

literatura e, 1,20 por iniciativa própria, destes apenas 0,47 de literatura. Na região sul do

Brasil, dos 1,68 livros lidos no período indicado, apenas 0,28 foi de literatura. Tais

informações traçam um perfil inexpressivo da leitura literária por parte de nossos

estudantes.

Além das informações apresentadas acima, outra questão precisa de

esclarecimento. É a de que ao falar de leitura, é preciso ter em mente que o ato de ler deve

ser uma atividade em que leve em conta as experiências e o conhecimento do leitor, de

acordo com Koch e Elias (2007). Mesmo se tratando de um texto que não tenha, portanto, a

discussão do valor literário do que se está lendo. É preciso saber como ler, para que o

processo da leitura não fique engessado e cansativo para o estudante.

Por outro lado, a leitura de um texto literário não deve ser apenas o conhecimento

adequado dos códigos linguísticos. “O texto não é um simples produto da codificação de um

emissor a ser decodificado por um receptor passivo” (KOCH; ELIAS, 2007, p.11). Para a

fruição do texto, precisamos de condições apropriadas e estabelecidas em sala de aula.

Isso, sobretudo, pelo fato de que é preciso construir leitores que ampliem seus horizontes de

expectativas, pelo fato de que o texto não se realiza sozinho e, também, pelo fato de que

devemos formar leitores sociais, que entendam também o texto como conquista simbólica.

Diante dessa situação, é de se pensar que a escola não está dando conta de

promover o que se espera, no sentido de colaborar significativamente com a leitura de obras

imprescindíveis para a formação dos estudantes. Obras que são consideradas formadoras,

que promovam também o despertar da leitura como elemento do conhecimento, do

questionamento e do desejo de buscar na leitura algo mais que enredos, que tramas que

atendam ao gosto imediato da leitura.

Na direção de uma leitura significativa, a leitura de literatura exige um cuidado muito

maior, pois o trato com a linguagem, a estética da obra, as inferências que obras literárias

provocam (no geral) só podem ser alcançadas desde que mediadas pelo professor, que

ainda pode ser considerado um leitor capaz de orientar os estudantes no envolvimento com

uma obra literária.

No entanto, é de se acreditar que a escola está negligenciando o trabalho com a

leitura literária, na maioria dos casos, o único lugar no qual o estudante poderá ter contato

com uma produção que consiga ir além da preocupação com o mercado do livro.

Ainda tendo como base a mesma pesquisa, temos um dado um tanto animador. A

pesquisa aponta que, em 2011, quem mais incentivou a leitura foram os professores, e, em

segundo lugar, as mães ou responsáveis do sexo feminino. E, os entrevistados, ao serem

questionados sobre a razão pela qual não leram mais nos últimos três meses, foi pela falta

de tempo e, o segundo, pela falta de interesse, gosto pelo ato de ler em si. Porém, este

gosto pode ser desenvolvido com um trabalho efetivo realizado pela escola, partindo do que

os estudantes já dominam ou gostam para a ampliação/desvelamento de novos horizontes

de leitores que precisam ter conhecimento do texto como manifestação da linguagem e do

social:

[…] precisa conhecer o gênero, para perceber as inovações do texto individual, as formas e temas de obras famosas anteriores, para captar as diferenças de tratamento e a oposição entre o uso poético

ou prático da linguagem, para entender sua repercussão sobre as representações do mundo que eles induzem. A capacidade de análise, aí implicada, se complementa com a de comparação, que, para além dos limites dos textos, também deve abranger as pressuposições históricas e culturais extra-literárias, pois as mesmas conduzem a certos tipos de compreensão e valoração. (BORDINI; AGUIAR, 1993, p. 84)

O apontamento acima é pertinente quando se pensa na formação de leitores, pois,

infelizmente, uma grande parte dos estudantes acaba lendo sem ter conhecimento do que

está lendo, de que gênero se trata o texto, ou qual a finalidade da leitura, ou se lê apenas

com a finalidade de responder alguns questionários ou perguntas simplistas que afastam

cada vez mais o estudante da leitura. Quando muito, os estudantes acreditam que ler o que

a escola indica é uma tarefa chata e que fazem apenas para cumprir as atividades que se

resumem ao universo da escola.

Este é o real cenário em que os professores enfrentam em nossos colégios –

observação de uma professora com vários anos de sala de aula. Mas, fora da escola, muitos

se interessam por leituras mais envolventes, pelo menos no sentido em que os alunos

atribuem aos best-sellers, também chamados de literatura de massa.

Tal literatura pode não ser bem vista, por muitos professores e estudiosos de

Literatura, por seu caráter de cultura industrializada. No entanto, é o que as mídias divulgam

e, nossos alunos são extremamente midiáticos, logo essas obras, notoriamente aquelas

direcionadas ao público juvenil, geram curiosidade, a vontade de conhecer/ler, às vezes

simplesmente porque outros colegas leem e comentam. Além de, normalmente, apresentar

textos híbridos, repletos de vozes intertextuais que permitem ao professor desenvolver e

transcender sua leitura e buscar novas fontes para desenvolver o diálogo entre artes. Assim,

suas ações podem favorecer as lições de liberdade social no sentido de humanizar e

socializar pela leitura.

Conforme Antonio Cândido (1985, p. 47), a existência da literatura como

manifestação cultural implica na interação entre autor, texto e leitor. Se não houver

envolvimento, interesse pela obra, não há interação. Não havendo interação não há trabalho

significativo com a leitura. Volta-se novamente para apenas mais uma atividade escolar

enfadonha.

Obras como O Ladrão de Raios, assim como outras séries best-sellerianas,

percorrem uma trilha que:

[...] representa a capacidade de gerar conexões nem sempre voluntárias entre campo literário, mídias, mecanismos de mercado, cultura e indústria cultural, em suma: o desafio de lidar com a excessiva visibilidade alcançada por esse produto que, materializado

em livro, adquire qualificação bastante singular. (BORELLI, 2006, p.18).

Portanto, cabe ao professor primeiro conhecer profundamente a obra que pretende

trabalhar, para então, conseguir dimensionar o espaço dialógico que seja possível

desenvolver com tal trabalho. Não basta folhear o livro e conhecer a ficha catalográfica. Não

dá para julgar uma obra por sua capa ou simplesmente esperar que outros digam que é

consistente ou não. Tampouco voltar-se para leitura de forma narcisística, pensando apenas

no gosto pessoal, como forma de transformar a experiência individual com verdade

absoluta. É preciso conhecer o maior número de obras e saber que a preferência é

individual, mesmo o professor tendo por obrigação mostrar as mais diversas formas de

produção de leitura.

Todo trabalho pedagógico exige do docente conhecimento e planejamento para que

consiga envolver seus alunos, seduzi-los e possibilitar a capacidade de avaliar o universo da

leitura frente ao mundo, à sociedade em que se inserem. Apregoa-se, neste projeto de

trabalho, que isso seja possível a partir de um livro com o qual os alunos demonstram

interesse. Vale ressaltar que a escolha de tal obra foi realizada a partir de um levantamento

com a professora que está atuando nas turmas de 6º ano do colégio de implementação,

juntamente com a bibliotecária e com a experiência de alguns anos trabalhando com tal

alunado. Portanto, é uma justificativa que procura se consolidar também a partir da

experiência em sala de aula.

Assim, essa experiência dita o questionamento: por que não partir de leituras de

best-seller para atrair o leitor, fazendo da leitura uma prática realmente possível de ser

praticada e, aos poucos, introduzir leituras mais complexas, sobretudo pelo fato de que uma

leitura pode levar a outra pelas inferências, pela curiosidade, pela necessidade de conhecer

outras obras?

[...] assegurar o direito de escolha consiste em democratizar a cultura. Decorre disso, a necessidade de ações político-sociais que permitam não só ao fruidor de textos literários poder recorrer ao romance policial, como também ao fruidor de romance policial ter acesso e competência para uma fruição cultural mais complexa. Uma ação cultural só poderá ocorrer quando partir do pressuposto de que os vários níveis se equivalem em dignidade, são complementares e podem ser fruídos pela mesma comunidade de fruidores. (FERREIRA, 2009, p. 204)

Procurando responder ao questionamento anterior, a proposta para este trabalho é

partir da leitura desafiadora das trezentas e oitenta páginas do primeiro livro da saga Percy

Jackson e os Olimpianos, O Ladrão de Raios, para ampliar a discussão sobre temas

elencados na trama, com textos verbais e não-verbais de teor estético mais profundo, mas

que já podem ser contemplados nesse best-seller.

Para tanto, a utilização das tecnologias digitais de informação e comunicação

presentes na escola servirão de apoio ao intenso trabalho com o desenvolvimento do ser-

leitor. Vale ressaltar que o presente trabalho será desenvolvido com alunos de um 6º ano do

ensino fundamental, do Colégio Estadual Monteiro Lobato, de Cornélio Procópio – PR.

E também é preciso ressaltar que a leitura literária em sala de aula deve ter,

portanto, como finalidade formar bons leitores de texto literários, mas a partir de estratégias

metodológicas que também contemplem a realidade social e cultural dos estudantes. Nesse

sentido, partir de um texto, no caso o best-seller em questão, pode ser uma possibilidade

não só de ampliar a bagagem de leitura dos estudantes, mas também como uma maneira

de, a partir da mediação do professor, fazer com que os estudantes tenham acesso à

produção cultural que a escola tem por obrigação de fomentar, sobretudo pelo fato de ser

uma produção que, no geral, procura mostrar elementos fundamentais no sentido de

diminuir a alienação e promover um pouco mais de possibilidade para a cidadania dos

estudantes de escola pública, pelo fato de ser a única forma de se conseguir uma formação

ampla como sujeito na sociedade.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

“Todos os livros favorecem a descoberta de sentidos.”

Bordini e Aguiar, 1988, p.13

Para quem já descobriu o prazer da leitura, é difícil entender como é possível

alguém não gostar de ler. Isso pode até ser um lugar-comum para quem tem na

prática de leitura uma atividade rotineira; o certo é que a leitura se faz necessária

para a vida do ser humano em todos os sentidos. Através dela, Informação, emoção,

sonhos, realidade são representações encontradas na literatura extraindo visão

histórica, política e social, uma tomada de consciência que se traduz como resultado

de uma interação ao mesmo tempo receptiva e criadora, como afirmam as já

referidas autoras acima. (1988, p.14). Ainda o MEC (2006) propõe a formação de um

leitor que pense, critique e construa competências sociolinguísticas como meio de

inclusão social e cultural no contexto em que está inserido.

Assim, pensar a leitura em sala de aula é pensar na emancipação, na

formação do ser enquanto “humano”.

Através dos conhecimentos que são adquiridos com os estudos, as leituras

que os estudantes desenvolvem são para serem seres-no-mundo. Quanto mais

leituras, mais perspectivas, mais descoberta de sentidos para o universo particular e

social de cada indivíduo envolvido no processo de ler. Como explana Silva “O ato de

ler é, fundamentalmente, um ato de conhecimento. E conhecer significa perceber

mais contundentemente as forças e as relações existentes no mundo da natureza e

no mundo dos homens, explicando-as.” (1995, p. 12). Desse modo, o ato de ler, que

muitos acreditam como sendo hábito é, necessariamente, uma prática que

adquirimos e desenvolvemos constantemente a partir do contato com a leitura. Não

existe outro caminho.

Como já encontramos na epígrafe desta fundamentação, foi apresentada uma

citação das pesquisadoras do Método Recepcional para corroborar com a premissa

de que toda leitura é válida. Podemos, portanto, encontrar leitura com nível estético

mais elevado, as quais exigem uma profundidade maior de inferências, que exigem

um leitor mais experiente; e outras, mais simples, que também são formas de se

chegar a uma leitura mais complexa. O fato é que para o próprio leitor poder

estabelecer seu repertório de leitura, ele terá que formar seu repertório de leituras.

Para se gostar de alguma coisa, primeiramente tem que se permitir o acesso.

Depois, ao contato constante com níveis diferentes na intensidade, ou seja, propiciar

ao aluno algo mais próximo ao seu gosto literário, pode ser um bom começo para se

desenvolver um amplo sabor à leitura em diversos níveis de dificuldade. Dessa

forma, para que o aluno de fato consiga interagir como sujeito-leitor, “interprete e

compreenda o conteúdo e as intenções pretendidas pelo autor” e construa sentidos,

como afirma Antunes (2003, p.67).

Neste trabalho, a proposta está para partir de uma leitura mais envolvente,

por sua trama cheia de aventuras, linguagem mais acessível, personagens da

mesma faixa etária dos estudantes, ficção/fantasia, como elementos sedutores e

desafiadores para uma leitura de trezentas e oitenta páginas enredada em muitas

peripécias e emoção.

É necessário que o conhecimento de teorias que fundamentam a literatura,

desde conceitos de imitação, até da arte pós-moderna, precisam estar bem

resolvidos para se entender o “lugar” da leitura de obras consideradas de menor

valor até chegar a obras consideradas de alto valor. Ainda em Bonnici (2009, p. 152)

é discutida a questão da oposição entre “a „alta‟ cultura (a literatura é incluída nessa

categoria) e as „culturas‟ das classes baixas que permeia praticamente toda a crítica

ocidental, inclusive a de nações jovens influenciadas pelo Ocidente”. Nesse caso, é

de se pensar também critérios para que a literatura que é ensinada na escola tenha

o seu devido lugar de permanência nos livros didáticos. Essa questão,

principalmente, pelo fato da presença de alguns autores nos livros didáticos e outros

não.

Sabido é que os mais jovens têm uma familiaridade expressiva quanto ao uso

das novas tecnologias digitais de informação, de comunicação e principalmente são

levados pelo que acima foi chamada de cultura que sofre influência, no nosso caso,

a norte-americana.

Como afirmam Bordini e Aguiar, a escolha dos textos para iniciar o trabalho é

de suma importância para atrair e aproximar o jovem leitor do processo e a partir daí

a provocação para novos textos e interesses e assim, criar o hábito da leitura.

O atendimento aos interesses do leitor, a provocação de novos interesses que lhe agucem o senso crítico e a preservação do caráter lúdico do jogo literário. Levando em conta esses aspectos, o professor está recuperando para o aluno as funções básicas de toda arte: captar o real e repassá-lo criticamente, sintetizando-o de modo inovador, através das infinitas possibilidades de arranjo dos signos. O resultado final será um comportamento permanente de leitura, em que o texto se apresenta como um desafio a ser vencido em inúmeras atividades participativas. Sua apreensão redundará em situações gratificantes que vão garantir a continuidade do processo de fruição da leitura. (1988, p. 28).

Ao atender as expectativas dos estudantes, o professor está também

atendendo aos interesses sobre determinado texto ou assunto de seus alunos. Isto

gera uma condição favorável de leitura, de forma tal a permitir o envolver-se com o

lido. Segundo as autoras, os estudantes que estão no sexto ano do ensino

fundamental – série de implementação deste projeto –, em seus doze anos

aproximadamente, apresentam-se na quarta fase quanto à determinação dos

interesses literários e o prazer do texto. Vejamos o que elas dizem:

4ª fase: Idade da história de aventuras ou fase apsicológica, orientada para as sensações (12 a 14 anos). É o período da pré-adolescência, em que o conhecimento da própria personalidade e o desenvolvimento dos processos agressivos ativam a vivência social e a formação de grupo. Os interesses de leitura preenchem as necessidades do leitor através de enredos sensacionalistas, histórias

vividas por gangues, personagens diabólicos, histórias sentimentais (p. 21).

As estudiosas também apontam em sua pesquisa realizada com 80

professores de 1º e 2º graus da grande Porto Alegre (RS), nos anos 1980, que o

interesse por este ou aquele tema tem a ver com o sexo dos adolescentes. Os

meninos gostam mais de aventuras e guerras e a meninas de histórias sentimentais.

Então, a obra que teremos como base de estudos deste projeto, tende a agradar a

eles e elas, visto que apresenta uma mescla dessas temáticas e com personagens

principais também adolescentes. Outra característica que também chama a atenção

desses jovens estudantes.

Ainda é preciso apontar que, de acordo com as Diretrizes da Educação

Básica (DCE), de Língua Portuguesa, a leitura:

[...] é vista como um ato dialógico, interlocutivo. Trata-se de propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno a perceber o sujeito presente nos textos e, ainda, tomar uma atitude responsiva diante deles. Sob esse ponto de vista, o professor precisa atuar como mediador, provocando os alunos a realizarem leituras significativas. (2008, p.71)

O apontamento acima está no documento base do que se propõe para o

ensino de leitura em aulas de Língua Portuguesa. No entanto, há muito se fala que a

leitura está presente em todos os momentos e espaços escolares. Logo, todos os

participantes do enredo escolar – professores de todas as disciplinas, equipe

gestora, agentes de leitura – podem contribuir significativamente para mediar,

incentivar a leitura. De acordo com o Guia do PNBE 2014, por Soares e Paiva “a voz

do docente não pode ser isolada, todos são mediadores de leitura, os professores,

os profissionais da biblioteca, os gestores, enfim, os diferentes mediadores de leitura

do contexto escolar são aqueles que detém o poder de fazer o livro circular” (p. 13).

Trata-se de um trabalho coletivo para tirar os livros das “caixas” e fazer com que

circulem.

Com os acervos do Programa Nacional Biblioteca da escola e outros recursos

financeiros repassados às escolas para a aquisição de livros, as bibliotecas

escolares apresentam um número significativo de obras de diferentes, temas e

níveis estéticos para o ensino da leitura.

Dessa forma, é chegado o momento da apresentação da obra propriamente

dita, seguindo, de acordo com o PNBE, os quesitos relacionados à estrutura da

narrativa, entre eles: estado inicial (estável), complicação ou força perturbadora

(desequilíbrio), dinâmica (encadeamento das ações), estado final (estável),

resolução ou força equilibradora. Além disso, é necessário desenvolver brevemente

elementos que compõe a narrativa de ficção. Portanto, vejamos como isso acontece

em O Ladrão de Raios.

A obra tem uma narração simultânea, ligada à narração homodiegética (em

“eu”) tem-se a impressão de que o narrador conta a história no momento em que ela

acontece. (REUTER, 2011, p.88). O narrador-personagem dá início à trama com a

preocupação de deixar bem claro que o que se apresenta é realmente uma história

de ficção. História de um garoto de doze anos, que estudava em um internato, a

Academia Yancy, uma escola particular para crianças problemáticas. Esta que era

apenas mais uma das várias escolas já freqüentadas por Percy Jackson.

Já no primeiro capítulo, “Sem querer, transformo em pó minha professora de

iniciação à Álgebra”, no final do período letivo, que antecede as férias de verão, as

primeiras ações acontecem em uma excursão ao Metropolitan Museum of Art, em

Manhattan, para observar “velharias gregas”. Nesse período, temos o predomínio do

tempo cronológico, do espaço urbano e de personagens de acordo com a situação

inicial da narrativa (os participantes da excursão – professores e alunos), pois até o

momento não apresentam nenhum elemento que desequilibre o fio condutor da

história. Até então, a narrativa permanece em situação estável.

No entanto, já na viagem para o museu, aspectos de desestabilidade

começam a surgir com a personagem Nancy Bobofit, uma garota ruiva, provocando

o protagonista através de malevolosidades feitas ao amigo de Percy, Grover. No

museu teremos uma nova dinâmica para a narrativa, pois mesmo permanecendo o

tempo cronológico, o espaço urbano e praticamente as mesmas personagens, o

elemento desestabilizador se firmará. Nancy continua com suas provocações e

derruba seu lanche já comido pela metade em Grover. Percy não consegue resistir e

manda a garota ruiva para dentro do chafariz. A professora Dodds intervém por

Nancy e leva Percy para dentro do museu, onde se transforma em uma fúria com o

objetivo de matá-lo. Porém, com uma espada cedida pelo Sr. Brunner, o garoto

golpeia o monstro que se transforma em pó.

A partir desse acontecimento, a narrativa tomará outras proporções: surge a

presença constante de elementos insólitos que vão interferir durante toda a

narrativa. Nesse ponto, temos toda a dinâmica da narrativa que será estruturada a

partir das ações de Percy Jackson e dos mitos que, por ora, podem ser aliados e

oponentes do protagonista. Tendo em vista que houve o roubo do raio-mestre de

Zeus, o garoto recebe a missão de encontrá-lo. Entre tantas aventuras que vão do

céu ao inferno, o desfecho da narrativa acontece com a força equilibradora sendo

alcançada com a devolução, feita por Percy, a Zeus, de seu raio-mestre.

No geral, o livro possui essa estrutura como apresentada no PNBE. Ainda

vale assinalar o comentário a seguir sobre leitura:

A leitura de boas obras literárias de prosa de ficção estimula o intelecto dos estudantes, desenvolve sua imaginação, auxilia na elaboração de suas emoções, contribui para a construção de sua identidade e de seu amadurecimento cognitivo e ético, além, naturalmente, de desenvolver sua capacidade linguística. Isso, para dizer o mínimo. (CECCANTINI; VALENTE, 2014, p. 27)

Além desses elementos apontados à leitura, é preciso também desenvolver o

que aparece no trecho a seguir como “a meta a ser alcançada com a leitura do texto

literário, por mais fugidia que pareça, tem de evitar arbitrariedades e artificialismos,

para buscar responder a uma necessidade interior e legítima do sujeito leitor – ainda

que ele a desconheça” (Ibidem, p.28). Eis aqui que se faz necessário o papel do

professor como mediador no processo de ensino da leitura. E por que não começar

de algo mais próximo do leitor adolescente para ampliar sua bagagem de leitura?

No entanto, esperar que o aluno de 6º ano leia Clarice Lispector já de início é

algo muito além de nossa realidade. É querer, realmente, podar qualquer

possibilidade de leitura. Mas, como ampliação do horizonte do leitor, mediante um

trabalho prévio, pode ser uma pretensão sim, mas uma pretensão possível de ser

alcançada. E, se tratando do trabalho com a leitura, desde que de forma bem

planejada, todas as iniciativas têm suas finalidade válidas.

Assim, para o estudo do livro O Ladrão de Raios foi trabalhada uma tabela

com os seguintes elementos: personagens (principais e secundárias), ações

narrativas, espaço, tempo, foco narrativo e comentários do narrador.

Essa tabela foi desenvolvida para cada um dos vinte e dois capítulos da obra,

a fim de delimitar os elementos de cada um e marcar a sequência de ações do

enredo. Observou-se, então, que Percy Jackson é o narrador-personagem, logo

personagem principal; as ações narrativas estiveram sempre interligadas a ele,

assim como o foco narrativo; o espaço teve como predominância o urbano,

passando por cidades, lugares diferentes, mas também teve uma participação

considerável o espaço rural – o acampamento Meio-sangue, as florestas, a praia, o

rio Mississipi; o tempo marcado entre o final do período letivo daquele ano e todas

as férias de verão, passando pelo solstício de verão.

Enfim, a referida tabela forneceu parâmetros para analisar a obra na íntegra,

assim como para levantar temas que permitem ampliação de significação através de

outras leituras com valor estético mais elevado. A exemplo, o conto Tentação, de

Clarice Lispector, ao final da apreciação do primeiro capítulo, como ampliação da

revolta involuntária por ser diferente e ao mesmo tempo a aproximação entre os

diferentes, no caso do livro, entre Nancy e Percy. Assim, seguindo essa linha de

estudo na qual se desenvolverá, a partir da obra O Ladrão de Raios, o trabalho de

fomentar elementos desse livro com diálogos com outras produções que serão

apresentadas no decorrer do projeto, buscando sempre a fundamentação na

importância de apreender a leitura e mostrar que é possível estabelecer diálogos

que contribuam para uma prática de leitura mais eficiente na escola.

ROTEIRO DE LEITURA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Esta produção didático-pedagógica tem como proposta o ensino-

aprendizagem na disciplina Língua Portuguesa a partir da leitura dirigida da obra O

Ladrão de Raios (2008), de Rick Riordan, sob o viés da análise narrativa e de

acordo com parâmetros da Estética da Recepção para a ampliação de leitura com

outros textos (verbais e não-verbais) relacionados à dialogicidade intertextual

presente na trama, tendo como apoio as Tecnologias Digitais de Informação e

Comunicação presentes no ambiente escolar e na vida dos alunos. Ainda, no

sentido de ampliar as expectativas de leitura de outras obras literárias.

Salienta-se que a proposta será desenvolvida com alunos do 6º ano do ensino

fundamental do Colégio Estadual encontros Monteiro Lobato, de Cornélio Procópio –

PR. O trabalho será desenvolvido em quinze semanais com duas aulas geminadas,

podendo se estender por mais algumas de acordo com a necessidade do

desenvolvimento. O colégio disponibilizará um exemplar da obra para cada aluno

desenvolver a leitura em casa, que será dividida por capítulos a serem lidos durante

cada intervalo entre os encontros. Em sala, serão feitas as retomadas de leitura para

a discussão sobre os capítulos lidos durante a semana, a fim de salientar os

principais elementos narrativos presentes. A professora se pautará na sequência

dos elementos disponibilizados na apresentação capitular do livro. Porém nada de

ficha técnica de leitura, o objetivo é a discussão sobre a compreensão textual, a

docente se fará mediadora na descoberta dos sentidos.

Tratando-se do apoio tecnológico, além do uso da TV Multimídia, da lousa

digital, do projetor multimídia e do laboratório de informática do colégio, um grupo da

turma no Facebook será criado para a disponibilização de todos os textos

complementares e produções desenvolvidas durante o processo de leitura. Vale

ressaltar que o foco do trabalho é a leitura literária de massa e midiática, mas que

se amplia para a oralidade, escrita e análise lingüística através dos debates e

explanações por parte dos alunos, assim como com as produções textuais.

COMANDOS:

Primeiro Encontro

1- Apresentação da obra O Ladrão de Raios (2008), de Rick Riordan aos

alunos.

2- Serão observados com os discentes as seguintes questões: aspectos visuais

da capa da obra. Questões referentes aos nomes (Percy, Olimpianos, o ladrão, o

raio), para estabelecer uma correlação mais instigante entre as sagas e a obra em

questão.

3- Levantamento oral sobre outras sagas que os estudantes conheçam,

elencando alguns nomes.

4- Ler o título do primeiro capítulo (Sem querer, transformo em pó minha

professora de iniciação à álgebra), fazendo o levantamento de qual universo

pertencem professora, álgebra e transformar em pó.

5- Início da leitura do primeiro capítulo pela professora, até o momento em que a

personagem se apresenta, como acontece na página 9: “Meu nome é Percy

Jackson. Tenho doze anos de idade. Até alguns meses atrás, era aluno de um

internato na Academia Yancy, uma escola particular para crianças problemáticas no

norte do estado de Nova York.”

Segundo Encontro

1- A retomada da leitura do 1º Capítulo: Sem querer, transformo em pó minha

professora de iniciação à Álgebra para discussão.

2- Para este momento, os alunos serão questionados sobre as ações narrativas

desenvolvidas no capítulo e os personagens presentes, que são os mais importantes

(primários) e demais (secundários) na trama. Questões como: O que o título revela?

Quem transformou a professora em pó? Por que isso aconteceu? Quem motivou o

acontecimento? Por que a garota implicava com Grover? Quais hipóteses pode se

levantar sobre a necessidade da garota em chamar a atenção?

3- Os alunos receberão impresso o texto Tentação (Clarice Lispector), a fim de

fazer um paralelo com a presença constante da provocação de Nancy a Percy, por

sua necessidade de chamar a atenção e pela identificação que ela busca com o

garoto. Identificação esta quanto ao se sentir diferente. Logo, o tema aqui a ser

ampliado, A revolta involuntária por ser diferente, encontra no texto

complementar este sentimento involuntário e ao mesmo tempo a identificação com

um outro ser. No caso, a garota ruiva, sentada no portão, ao meio dia, observando a

rua morta, de repente se identifica com um cachorrinho que vinha acompanhando

sua dona, embaixo de um sol escaldante, que também se fez ruivo. E, num encontro

profundo de olhares se encontram como seres no mundo.

4- Depois da leitura, será feita uma breve discussão sobre o texto complementar

e questões como: Como era a garota sentada no portão? Por que ela estava no

portão observando a rua se esta estava morta? O que a levava a permanecer no

portão embaixo de um sol escaldante do meio dia? O que vez com que ela se

identificasse com o cãozinho?

5- Estabelecimento de um paralelo com o lido no livro, características das

personagens, proximidades e distanciamentos entre elas, a questão da revolta

involuntária, que na verdade figura-se dessa forma, mas, trata-se de uma busca de

identificação. Para tanto serão levantadas questões como: O que tem de parecido

entre a garota do conto e a Nancy Bobofit? Quais sentimentos e ações elas

compartilham? Com qual finalidade? Conseguem se encontrar em suas histórias?

6- Para fechar, como ilustração, a adaptação do conto será apresentada em

vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=9jpxcIxyNy8) aos alunos.

Terceiro Encontro

1- Depois de retomada a leitura do 2º e 3º capítulos Três velhas senhoras

tricotam as meias da morte e Grover de repente perde as calças para a

discussão com questões como: O que leva as personagens a desconfiar das

tricotadeiras? O que representou o corte do fio de lã? O que leva a crer que a vítima

que procuravam era Percy? O que representou a perda das calças de Grover?

Quem era Grover? Por que ele apareceu no chalé da praia no meio da noite? Percy

não entendia o porquê tudo aquilo acontecia com ele desde cedo, como ele se

sentia em relação a tudo isso?

2- Como ampliação do tema Identidade: a angústia em não se saber quem é,

serão apresentadas aos alunos canção e música A lenda do Pégaso, de Jorge

Mautner, para ler, ouvir e cantar junto à professora, que no momento do refrão em

que se repete a palavra Pégaso diversas vezes simbolizando o bater de asas do

cavalo alado, irá representar o movimento, aumentando a velocidade como proposto

na música, pela sala. Esta canção foi composta com base na Lenda do Pégaso, um

cavalo alado símbolo da imortalidade que nasceu do sangue de Medusa quando

esta foi decapitada por Perseu. Pégaso é considerado por muitos, o Rei do Céu.

Ficou a serviço do Olimpo por muito tempo até que, em recompensa por seus

préstimos foi transformado na constelação de Pégaso.

3- Ainda sobre a canção, que se inicia com a história de “um passarinho feio”,

que não sabia o que era e nem de onde veio, até que se descobriu Pégaso, serão

levantadas as semelhanças e proximidades com Percy Jackson que também não

sabia o que/quem era de fato.

4- De acordo com a mitologia Perseu (filho de Poseidon) montou Pégaso em

batalhas, como exemplo, será passado um trecho do filme Fúria de Titãs em que

Perseu monta Pégaso em uma de suas batalhas

(https://www.youtube.com/watch?v=gsRi4SctoM0).

Quarto Encontro

1- Depois da retomada do 4º capítulo, Minha mãe me ensina a tourear, para a

discussão com questionamentos como: Qual o significado do título do capítulo? O

que representa o termo tourear na trama? Quem foi toureado? Par onde Percy

estava sendo levado pela mãe e Grover? Com qual objetivo? O que aconteceu com

Percy e sua mãe?

2- Como ampliação do tema A perda de um ente querido, os alunos receberão

impresso o texto A origem do Minotauro (Thomas Bulfinch) e farão a leitura junto à

professora para melhor descrever o monstro e sua representação na narrativa.

3- Em seguida, os alunos receberão impresso o texto A Montanha Encantada

dos Gansos Selvagens (Rubem Alves) e farão a leitura junto à professora, a fim de

um paralelo com a dor sentida no texto e a de Percy ao perder um ente querido.

4- Também como ilustração ao tema, a professora lerá para os alunos um

poema de sua autoria sobre o sentimento de saudade trazido pela ausência da mãe.

5- Será passado então, um vídeo do Sítio do Pica-Pau Amarelo, no qual o

Minotauro rapta a tia Anastácia - O Minotauro no Sítio do Pica-Pau Amarelo –

Monteiro Lobato (https://www.youtube.com/watch?v=ltPge UoeAaE).

Quinto Encontro

1- Na retomada do 5º e 6º capítulos, Eu jogo pinochle com um cavalo e Minha

transformação em senhor supremo do banheiro, os alunos serão indagados

sobre: De acordo com a leitura o que seria Pinochle? Quem seria o “cavalo”? Ele

seria mesmo um cavalo? Qual o nome do ser mitológico metade homem e metade

cavalo? Qual a função deste ser na trama? Mais um outro personagem importante

surge neste capítulo, que era e porque seu nome não devia ser pronunciado assim

como tantos outros? O que aconteceu com Percy no banheiro? Por que foi usada a

expressão “senhor supremo do banheiro”? Porque ele se descobriu com este poder

de evocar a força das águas?

2- Como ampliação do tema A importância dos nomes, os alunos serão

levados ao laboratório de informática para uma visita ao Portal Dia a Dia Educação,

no menu Recursos Didáticos, submenu Dicionários, em Dicionário de nomes para a

visualização do significado e origem do nome Thais (http://www.dicionariodenomes

proprios. om.br/thais/). Depois procurarão pelas significações e origens de seus

próprios nomes.

3- Como música ambiente, a professora colocará “Meditation from Thais” – Jules

Massenet e explicará que esta música é uma parte de uma ópera que foi composta

com base no livro Thais, de Anatole France. O livro será apresentado aos alunos.

4- Em seguida, serão instigados a pesquisar alguma composição com seu

próprio nome (canção, livro, texto) e registrarão em seus cadernos.

5- Uma breve discussão sobre a importância dos nomes presentes na narrativa,

visto que, nela, os nomes têm força e poder ao serem pronunciados.

6- Como atividade complementar, cada discente terá que indagar de seus pais

sobre o porquê da escolha de seus nomes e registrar em seus cadernos para a

apresentação na próxima aula, juntamente com a pesquisa feita sobre composições

com seus nomes.

Sexto Encontro

1- Para a retomada do 7º e 8º capítulos, Meu jantar se esvai em fumaça e Nós

capturamos uma bandeira, alguns questionamentos serão feitos: Como o jantar se

esvai em fumaça? Qual o propósito da oferenda? Podemos correlacionar o fato de

jogar na fogueira o que de melhor tinham no prato com alguma atitude que temos

em nossas crenças religiosas? Qual? O que era a captura da bandeira? Como

acontecia o jogo? Durante o jogo aconteceu algum fato inusitado? Foram duas

situações inusitadas, uma que levou a outra, quais foram?

2- O tema a ser ampliado será A importância do trabalho em equipe. Para

tanto, os alunos receberão um trecho sobre A Guerra de Tróia, de Ana Maria

Machado, do livro Clássicos de Verdade: Mitos e Lendas greco-romanos. O trecho

no qual Aquiles se nega voltar à guerra por conta de ter sido retirada Briseida, sua

presa de guerra, apropriada pelo rei.

3- Após a leitura, espera-se desenvolver uma discussão sobre o trabalho em

equipe observando a postura do rei e de Aquiles, que lutava pelos propósitos do

soberano, mas que este, não visualizava e respeitava propósito. Os estudantes

serão instigados a debaterem sobre a conduta de ambos e, em sequência,

correlacionar à postura de Annabeth, Luke e Percy no jogo da captura da bandeira.

4- Para o fechamento da temática, uma dinâmica sobre o trabalho em equipe

será desenvolvida - A dinâmica do caracol (http://www.cvdee.org.br/evangelize/pdf/

2_0277.pdf).

Sétimo Encontro

1- No sétimo encontro, retomada da leitura do 9º e 10º capítulos, Oferecem-me

uma missão e Eu destruo um ônibus, com algumas questões: Coisa estranha

acontecem com Percy neste momento, quais? Qual situação é apresentada por

Quíron ao garoto? Qual era a missão ofertada a Percy? Quem o acompanharia? Por

que esta missão foi ofertada a ele? Quanto tempo ele teria para cumprir a missão?

Quais foram as profecias do Oráculo? O que pensam sobre o que significa cada

profecia? Os três amigos preparam-se para a partida, alguém dá alguma coisa a

Percy, o que é e quem o presenteou? O que os objetos mágicos faziam? Os amigos

partiram em missão de ônibus, o que aconteceu dentro do túnel? Como o ônibus foi

destruído?

2- Para a ampliação do tema A importância de ser útil, os alunos assistirão a

um trecho do filme O Homem de Aço (David S. Goyer), com o qual espera-se que

observem características do Super-homem, para a visualização do que o faz

diferente dos outros e até que ponto é bom ou ruim.

3- Em seguida à discussão, esta também em paralelo ao protagonista da trama

tivessem uma super-habilidade? Qual seria? O que de positivo traria?

4- Após as devidas correções e reescritas, será aberta uma plenária para

algumas apresentações das criações aos colegas.

5- As produções serão digitalizadas e disponibilizadas no grupo da turma no

Facebook para a exposição de todas.

Oitavo Encontro

1- No oitavo encontro, para a retomada do 11º e 12º capítulos, Nossa visita ao

empório de anões de jardim e Um poodle é o nosso conselheiro, para a

discussão, algumas questões serão levantadas: O que é um empório? Quem foi ao

empório de anões? Por que foram até lá? Quem era a Srª Eme? O que na verdade

era o empório de anões? Como os três amigos descobriram quem era a Srª Eme? O

que aconteceu com eles? O que Percy fez à Srª Eme? O que fizeram depois? Como

foi possível um poodle ser conselheiro deles? Como agiram em relação ao conselho

dado pelo poodle?

2- Para a ampliação do tema Nada é de graça, a Fábula João e Maria será

levada impressa para a leitura a fim da comparação ao episódio de chegada dos três

jovens do livro à casa da Medusa. A fábula conta a história de dois irmão que se

embrenharam em uma floresta, deixando pedacinhos de pão pelo caminho para

marcá-lo, mas os pássaros comeram todos. Então, ficaram perdidos até chegarem a

uma casinha no meio da mata. Nela foram recebidos por uma senhora que os

alimentaram muito bem, cada vez mais. Tratava-se de uma bruxa que queria

engordá-los para se tornarem sua refeição.

3- Depois de lida a fábula, os alunos estabelecerão um paralelo entre ela e o

tratamento dispensado pela Medusa ao três jovens? Espera-se que os estudantes

percebam a intenção por traz de tanta benevolência e que correlacionem com

situações vividas ou ouvidas por eles.

Nono Encontro

1- Para a retomada dos capítulos 13 e 14, Meu mergulho para a morte e Eu

me torno um fugitivo conhecido, alguns questionamentos serão apresentados: O

que fez Percy acreditar que estava fazendo um mergulho para a morte? O que

aconteceu para que ele tomasse tal atitude? Ao cair o Rio o que aconteceu com o

garoto? Por que ele não se machucou?Quais fatos se desencadearam para que

Percy se tornasse um fugitivo procurado?

2- Para a ampliação do tema Sempre esperamos o pior, os alunos assistirão à

parábola O lenhador e a raposa, disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=D18NHzdNYxU. Espera-se que os alunos

percebam o quanto o lenhador foi influenciado por mal-dizeres, o quanto não

acreditou em si mesmo e na boa criação dada à raposa e que por isso cometeu um

grande engano, que por sua vez se transformou em uma fatalidade.

3- Discussão sobre o vídeo em relação ao “mergulho para a morte”, de Percy.

4- Cada estudante deverá produzir uma narrativa de aventura, relatando como

seria uma viagem de um mês, na qual seriam fugitivos. Lembrando que para não ser

pegos, devem sempre prever o pior.

5- Após as devidas correções, as produções serão digitalizadas e expostas no

grupo do Facebook da turma e/ou no site da escola para que os colegas possam ler

as aventuras dos demais.

Décimo Encontro

1- A fim da retomada da leitura do 15º e 16º Capítulos, Um deus compra

cheesburgers para nós e A ida de uma zebra para Las Vegas, Algumas questões

serão levantadas: Quem comprou lanches para os três viajantes? O que Ares queria

que os três fizessem para ele? Qual seria a recompensa proposta por Ares? Por que

uma zebra e outros animais estavam indo para Las Vegas? O que o contrabando de

animais pode acarretar ao meio ambiente e aos próprios animais contrabandeados?

2- O tema a ser ampliado, Os animais na mitologia, com cenas do filme Harry

Potter e a Pedra Filosofal, na qual Argos se apresenta cuidando dos animais

mitológicos na escola.

3- Em sequência os alunos visualizarão figuras e descrições de animais/feras

mitológicas (Quimera, Equidna, Sátiro, Górgonas, Parcas, Minotauro, Unicórnio,

Cérberos, Centauro, entre outros).

4- Os discentes, irão produzir feras mitológicas. Para tanto, poderão utilizar

recortes ou desenhos. Junto à produção deverão apresentar a descrição da ferra.

5- Em um próximo momento, cada um apresentará sua composição aos

colegas. Estas serão dispostas no mural da sala.

Décimo Primeiro Encontro

1- Para a retomada do 17º e 18º capítulos, Vamos comprar camas d’água e

Annabeth usa a aula de adestramento, algumas questões serão elencadas: Por

que os três foram comprar camas d’água? Quem era o dono da loja? Como era o

atendimento aos clientes? O que aconteceu com os quatro personagens deste

momento da trama? Depois de sair da loja de camas d’água para onde Grover,

Annabeth e Percy foram? O que foram fazer no mundo dos mortos? Como

conseguiram passar por Cérbero de entrar no palácio de Hades? O que aconteceu

na presença de Hades com os três amigos? Como saíram do mundo dos mortos?

2- Para ilustrar a decida ao mundo dos mortos, os estudantes assistirão a um

trecho do filme Amor Além da Vida, para uma visualização artística dos espaços do

mundo subterrâneo e todo o enredo poético que representa.

3- Em sequência, para a ampliação do tema Todos gostam de atenção, os

alunos receberão impresso o texto complementar O Gigante Egoísta (Oscar Wilde)

para a leitura. Pedir então, aos discentes que leiam aos parágrafos o texto, ou seja,

cada aluno lê um parágrafo.

4- Em seguida, uma correlação entre o gigante à personagem Caronte e ao

comportamento do Cérbero com Annabeth.

5- Depois disso, os alunos registrarão no quadro negro, em duas colunas,

atitudes que gostam e que não gostam advindas dos colegas.

6- Após cada um escrever uma atitude, todas serão lidas e um contrato

pedagógico será firmado com os discentes para valorizarem as boas atitudes

descritas e evitarem as indesejadas. Todas as proposições feitas pelos estudantes

serão transcritas para duas folhas de sulfite e afixadas no mural da sala.

Décimo Segundo Encontro

1- A fim da retomada de leitura do 19º e 20º capítulos, De certa forma,

descobrimos a verdade e A luta contra meu parente imbecil, questões serão

levantadas: Qual verdade foi descoberta? Como Hades viu o incidente? Como Percy

e seus amigos conseguiram sair do mundo dos mortos? Quem era o parente

imbecil? O que Ares era de Percy? Que luta travaram? Como foi o desfecho dessa

luta? O que Percy fez com o elmo de Hades e com o raio de Zeus?

2- Para a ampliação do tema A verdade sempre aparece, os alunos receberão

o texto impresso A Verdade e a Fábula (Malba Tahan) e junto da professora farão a

leitura.

3- Nesse momento, os estudantes irão comentar a situação do conto,

identificando quando a verdade aparece. Buscando explicar as características da

Verdade em relação à Fábula com o sultão.

4- Os alunos serão instigados a correlacionar o conto aos capítulos lidos,

identificando os paralelos entre a verdade descoberta em ambos e o porquê delas

serem mascaradas para que não houvesse sua percepção.

Décimo Terceiro Encontro

1- Para a retomada da leitura do 21º e 22º capítulos, Meu acerto de contas e A

profecia se cumpre, algumas questões serão levantadas: Qual foi o acerto de

contas que Percy fez e com quem? Segundo a profecia do oráculo, por três

situações Percy iria passar, qual a que ainda o intrigava? Como ela se revelou? O

que aconteceu com Percy? O garoto se sentiu fragilizado com tudo que aconteceu e

preferiu passar o ano no Acampamento? Comente. De que forma a história acabou?

2- Para a ampliação do tema Traição de amigo, os alunos receberão o texto

impresso O amigo da onça. Primeiramente, a professora fará comentários a

respeito de algumas situações (de acordo com o contexto) em que as pessoas

procuram esconder a verdade e no caso desse capítulos, o porquê (breve retomada

da discussão do encontro anterior).

3- Em seguida, todos com o texto em mãos, serão questionados sobre o que

entendem pela expressão “amigo da onça”? Hipóteses sobre o texto serão

levantadas.

4- Então, a leitura será feita, a professora iniciará com o primeiro parágrafo e os

alunos que quiserem continuarão, parágrafo a parágrafo. Depois de analisado o

texto e as hipóteses confirmadas ou refutadas, os alunos serão questionados sobre

outras expressões/ditados populares que conhecem que utilizam características de

animais para se referirem à características humanas e o que significam.

5- O registro de alguns ditados populares serão feitos no quadro.

6- Para fechar, uma discussão desenvolvendo um paralelo entre o texto lido e a

terceira profecia do oráculo que se cumpriu, a descoberta da traição de um amigo e

o porquê de seu acontecimento.

Décimo Quarto Encontro

1- Assistir ao filme Percy Jackson e o Ladrão de Raios.

Décimo Quinto Encontro

1- Seminário sobre a releitura/adaptação do livro desenvolvida no filme em

relação à imagem que cada um criou sobre a história. A professora explicará

também sobre a diferença de uma linguagem para outra abordando inclusive

questões visuais, tecnológicas, etc., mostrando a importância e diferença de cada

produção.

2- Como atividade final, os alunos receberão propagandas de filmes do cinema

para observarem características do gênero textual.

3- Em seguida, como atividade final, desenvolverão uma produção textual, a

propaganda do livro, com todas as pompas da propaganda fílmica do cinema,

instigando os colegas de outras turmas a lerem a obra.

4- Depois de corrigidos os textos, cada um passará para a versão final a sua

propaganda e ilustrará sua apresentação de acordo com a obra. Esta proposta final,

poderá ser desenvolvida no laboratório de informática, onde cada aluno digitará e

formatará o seu texto (com o auxílio da professora).

5- Os produtores farão a inserção de figuras descritas da obra, salvarão e

encaminharão à professora.

6- A docente disponibilizará as produções em uma pasta no site da escola e/ou

no grupo da turma no Facebook.

7- A impressão das produções também será feita e afixadas pelos corredores do

colégio.

Ao apresentar um encaminhamento para assistir a um vídeo, ressalta-se que

será de acordo com as possibilidades tecnológicas do momento, ou seja, poderá ser

na TV multimídia, pelo projetor multimídia ou na lousa digital.

Atenta-se também para a importância de se fazer uma síntese do trabalho

realizado em cada retomada dos encontros de leitura, expô-la no quadro negro e

solicitar aos alunos que copiem em seus cadernos. Esta é uma forma de registrar

perante a equipe pedagógica, pais e aos próprios alunos, a sequência desenvolvida

no processo de leitura.

REFERÊNCIAS

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ANEXOS

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 1: sem querer, transformo em pó minha professora de iniciação à

Álgebra

Elementos Dados do capítulo

Personagens Personagem principal: Percy Jackson, Nancy

Bobofit, Srª Dodds

Personagens secundários: Sr. Brunner,

Grover, o diretor da escola, o orientador da

escola, Srª Kerr.

Ações narrativas Excursão da turma de Percy ao Museum of

Art em Manhattan de ônibus escolar; Nancy

Bobofit joga pedaços de sanduíche no cabelo

de Grover deixando Percy muito irritado,

principalmente por não poder fazer nada. Sr.

Brunner guia o passeio pelo museu e Percy

se maravilha com as esculturas gregas e com

as explanações históricas; Nancy provoca

novamente Grover do lado de fora do museu

e vai parar dentro do chafariz acusando Percy

de tê-la jogado; Srª Dodds chama Percy à

sala Greco-romana novamente, onde ficam

sozinhos. Então, a professora o interpela

sugerindo a Percy que “confessasse”, passa

a emitir ruídos e seu olhos vão ficando cada

vez mais furiosos. Um trovão sacode o

edifício e a Srª Dodds se transforma em uma

Fúria com suas garras e olhos assassinos

sobrevoando Percy e atacando-o aos rosnos

de “Morra, meu bem! Do nada Sr. Brunner

surgiu na porta da galeria e jogou uma caneta

para Percy se defender, esta era uma espada

com a qual o jovem deferiu um golpe que

passou pelo corpo da Fúria como se fosse

feita de água.

Ao fim, Percy estava sozinho na sala

segurando uma caneta sem entender nada.

Para os demais nunca houvera uma Srª

Dodds.

Espaço Ônibus escolar da Academia Yancy;

Metropolitan Museum of Art em Manhattan

(Galeria Greco-romana e chafariz na frente

do edifício.

Tempo cronológico Aos seus doze anos Percy conta sobre sua

visita ao Metropolitan Museum of Art em

Manhattan há alguns meses, no mês de

maio.

Foco narrativo No 1º capítulo o foco narrativo está na

maioria das vezes voltado para Percy, em

poucos momentos este é dirigido a Grover

(provocações de Nancy Bobofit), à Nancy

Bobofit (descrição da personagem) e ao Sr

Brunner (momento da descrição do

personagem).

Comentários do narrador No início do texto, o narrador-personagem

alerta o leitor para que observe as suas

possíveis semelhanças com um meio-sangue

e se isso acontecer que pare a leitura

imediatamente, pois uma vez que fica

sabendo de sua condição é só questão de

tempo até que “eles” sintam e venham atrás

para eliminá-lo.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 2: três velhas senhoras tricotam as meias da morte.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: As três velhas (parcas), Percy

Secundárias: srª kerr, srª Dodds, Grover,

Nancy Bobofit, sr. Nicoll, sr. Brunner, outros

garotos da turma, o motorista do ônibus,

passageiros.

Ações narrativas Os alunos, inclusive Grover, dizem não saber

quem era a srª Dodds; A escola enviou uma

carta à mãe de Percy dizendo que ele não

poderia se matricular no ano seguinte; Percy

ouve parte da conversa entre Sr. Brunner e

Grover sobre os últimos acontecimentos

estranhos e sobre o futuro do garoto; Percy

conversa com Grover sobre o que ouviu, mas

o amigo exita; Percy observa as três velhas

tricotarem peças enormes e olhar para ele.

Espaço(s) Academia Yancy, ônibus, estrada rural.

Tempo cronológico Final do ano letivo, início das férias de verão.

Foco narrativo O narrador-personagem (1ª pessoa) foca os

acontecimentos na estrada rural, nas três

velhas tricotando.

Comentários do narrador O narrador faz uma constante reflexão sobre

os acontecimentos presenciados por ele.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 3: Grover de repente perde as calças.

Elementos Dados do capítulo

Personagens (principais e Personagens principais: Percy e Grover

secundárias – no capítulo). Personagens secundários: Sally Jackson

(mãe de Percy); Gabe Ugliano (padrasto);

colegas de jogo de Gabe;

Ações narrativas Percy engana Grover no terminal rodoviário e

segue sozinho para casa de táxi; O padrasto

ao ver Percy em casa pede dinheiro ao

garoto para jogar. Percy e a mãe se

reencontram; A mãe convida Percy para

passarem três dias em um chalé na praia;

Depois de fazer várias pastas para o marido e

ouvir muitas recomendações sobre o carro,

Sally e o filho saem com o Camaro 78 rumo à

praia; Na praia, à beira de uma fogueira a

mãe fala algumas coisas sobre o pai ao

garoto; Percy se lembra de vários fatos

horripilantes que aconteceram nas escolas ao

longo de sua vida; Ao dormir Percy teve um

pesadelo e ao acordar estavam em meio a

uma tempestade; Grover chega ao chalé no

meio da tempestade e Percy descobre que

ele é um sátiro; Percy conta gaguejando à

mãe sobre os acontecimentos no museu e na

estrada de volta para a casa. Os três vão

para o carro para saírem dali.

Espaço Terminal rodoviário; Casa de Percy - Cento e

quatro Leste com a Primeira Avenida;

Montauk – margem sul de Long Island (chalé

na praia);

Tempo cronológico Final da viagem de ônibus de volta para casa;

Ida na mesma noite para a praia.

Foco narrativo A verdadeira identidade de Grover.

Comentários do narrador O narrador-personagem descreve a mãe e

sua doçura e o padrasto com sua rudez.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 4: Minha mãe me ensina a tourear

Elemento Dados do capítulo

Personagens Personagens principais: a mãe, o Minotauro e

Percy

Personagens secundários: Grover, homem

barbudo (Sr. Brunner), menina bonita

(Annabeth).

Ações narrativas Os três saem em disparada na tempestade

pelas estradas rumo ao acampamento Colina

Meio-sangue; Percy ainda não entendeu

muito bem o que era Grover; Percy fica

sabendo que sua mãe e Grover tinham uma

certa relação de cuidadores de Percy; O

Minotauro está no encalço deles para matar

Percy; O carro cae em uma vala depois de

ser atingido por um relâmpago; Percy vê o

vulto do Minotauro pelo retrovisor; Saem do

carro e vão em direção ao acampamento; O

Minotauro os ataca, espreme a mãe de Percy

até que ela se esvaiu em luz; Percy monta o

Minotauro, quebra um de seus chifres e enfia

logo abaixo de sua caixa toráxica, matando-o.

Percy agarra Grover que estava ferido pelo

acidente e juntos descem para o vale. Ele

desmaia na varanda da casa sob os olhares

de uma menina bonita e um homem barbudo

conhecido.

Espaço Estradas até o acampamento de verão –

Colina Meio-sangue; Casa principal do

acampamento.

Tempo cronológico A madrugada da noite que chegaram à praia.

Foco narrativo O combate com o Minotauro na ida para o

acampamento de verão dos meio-sangue.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 5: eu jogo pinochle com um cavalo.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Personagens principais: Percy, Sr.

Brunner/Quíron

Personagens secundárias: Annabeth, um

sujeito com muitos olhos, Grover, a mãe, o

Minotauro, Nancy, Sr. D; outras crianças do

acampamento, Gabe,

Ações narrativas Percy acorda depois de dias meio atordoado

com sonhos estranhos, tomando néctar;

Annabeth cuidava de Percy enquanto Grover

o guardava e o sujeito com muitos olhos o

observava; Grover entrega a Percy o chifre

do Minotauro; Percy vai conversar com o Sr.

Brunner e com o Sr. D. No caminho visualiza

todo o acampamento e as outras crianças

em suas atividades; Percy e Grover são

convidados a jogar pinoche com Sr. Brunner

e Sr. D e durante a partida, conversam

longamente sobre os deuses do Olimpo;

Percy toma conhecimento que o Sr. Brunner

é um centauro (meio cavalo, meio humano);

Espaço Acampamento Meio-Sangue – primeiro um

quarto e depois a varanda da casa principal.

Tempo cronológico Logo depois de acordar em um quarto da

casa principal do acampamento.

Foco narrativo Durante um jogo de pinoche Percy vai

tomando conhecimento do que está

acontecendo e quem são as pessoas que o

acompanham.

Comentários do narrador Percy descobre que Grover é um sátiro e que

o Sr. Brunner é um Centauro que o estavam

acompanhando.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 6: Minha transformação em senhor do banheiro.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Personagens principais: Percy,

Personagens secundárias: Quíron, outros

campistas, Grover, Conselho dos Anciãos de

Casco Fendido, a menina grande (Clarisse) e

os demais do chalé 5, Annabeth, Luke e os

demais do chalé 11, o Minotauro, Teseu,

Sally Jackson, os deuses do Olimpo.

Ações narrativas Percy acompanha Quíron pelo acampamento

para conhecer o lugar; Percy conhece a

lavoura de morangos cultivada no

acampamento para a exportação; Percy e

Quíron conversam sobre as missões de

Grover como guardião, sobre a existência do

submundo, sobre o jogo Capture a Bandeira,

sobre os doze chalés e seus deuses;

Annabeth lia um livro em frente a seu chalé

enquanto aguardava Percy para acompanhá-

lo no chalé 11, onde ficaria hospedado;

Annabeth conversa com Percy sobre o fato

de ser um meio-sangue e sobre todos os

problemas que enfrentou até então; Clarisse

insulta Percy e o leva para o banheiro a fim

de enfiar sua cabeça em um vaso sanitário,

mas foi Percy, com seus poderes de filho de

Poseidon que deu um banho de água de

privada em Clarisse e suas amigas.

Espaço Todo o acampamento Meio-sangue

(reconhecimento do lugar) e o banheiro onde

os poderes de Percy se manifestaram.

Tempo cronológico O dia que acordou no acampamento e foi

conduzido para o reconhecimento do lugar e

dos colegas campistas.

Foco narrativo Os poderes de Percy como filho de Poseidon

se manifestam diante de uma ameaça,

livrando-o da situação de forma mágica com

a água da provada.

Comentários do narrador Percy ainda se sente muito perdido diante de

tantas novidades sobre sua vida.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 7: meu jantar se esvai em fumaça.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Personagens principais: Percy, Annabeth

Personagens secundárias: demais campistas

o Oráculo, Quíron, as náiades, Atena, Grover,

Hermes, Ares, Poseidon,

Ações narrativas Annabeth termina de mostrar o acampamento

a Percy; Percy não consegue entender o que

aconteceu no banheiro; Annabeth fala sobre

seus pais, sobre o problema no Olimpo; Luke

entrega a Percy um saco de dormir e

materiais de higiene pessoal e conversam um

pouco; Luke reúne todos do chalé 11 para o

jantar; Quíron faz um brinde aos deuses;

todos jogam o melhor que tivesse no prato no

fogo como oferenda aos deuses; terminado o

jantar, os campistas se reuniram ao redor de

uma fogueira no anfiteatro, comeram

besteiras, cantaram músicas de

acampamento e foram dormir assim que a

trombeta de conchas soou.

Espaço Partes restantes do acampamento, o píer, o

chalé 11, o refeitório, ao redor da fogueira no

anfiteatro.

Tempo cronológico Ainda o primeiro dia de acampamento de

Percy.

Foco narrativo O ritual de jogar comida na fogueira do

refeitório para se esvair em fumaça e

alimentar os deuses do Olimpo.

Comentários do narrador O narrador-personagem comenta sobre o

quanto já se sentia em casa no seu primeiro

dia de acampamento.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 8: Nós capturamos uma bandeira.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Percy, Annabeth, Clarisse

Secundárias: sátiros, ninfas, centauros, os

conselheiros, os demais campistas, as

náiades, Poseidon, Quíron, Grover, Luke, o

cão infernal.

Ações narrativas Percy desenvolve várias atividades do

acampamento para descobrir com qual tem

mais afinidade (corrida, arco e flecha, luta,

canoagem, esgrima, escalada); Os

conselheiros o observavam para tentar

descobrir quem era o seu pai; No terceiro dia

de acampamento Percy teve sua primeira

aula de esgrima com Luke e o derrotou;

Grover e Percy conversam sobre os chalés e

seus respectivos donos, os deuses e seus

filhos; Na noite da sexta-feira se iniciou a

captura da Bandeira; Percy lutou bravamente

com Clarisse e seus companheiros; Sua

equipe, a de Atena, conquistou a bandeira;

Um cão infernal aparece para pegar Percy,

mas ele o combate também; Então, todos

descobrem que Poseidon é o pai de Percy

quando suas feridas começaram a cicatrizar

dentro da água e uma luz com um tridente

apareceu sobre sua cabeça.

Espaço

Tempo cronológico Alguns dias de acampamentos, cerca de

quatro, até à sexta-feira

Foco narrativo A captura da bandeira quando se revelou

quem era o pai de Percy, Poseidon.

Comentários do narrador Percy nunca imaginara que Poseidon fosse

seu pai.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 9: Oferecem-me uma missão.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Percy, Annabeth, Grover

Secundárias: Quíron, Luke, demais

campistas, Clarisse, os gêmeos de Dionísio,

Sr. D, Cronos, Zeus, Poseidon, o Oráculo,

Ações narrativas Percy foi instalado no chalé 3, estava sozinho

e se sentia infeliz; Percy passa a ter aulas de

esgrima sozinho com Luke; Alguém joga um

jornal com a reportagem do desaparecimento

de Percy e sua mãe dentro do chalé 3; Percy

teve um pesadelo horrível, em meio a uma

tempestade, uma cidade inteira corria atrás

dele e vozes vinham de debaixo da terra, o

que fazia seu sangue gelar; Quíron apresenta

a Percy a real situação do que estava prestes

a acontecer se o raio de Zeus não fosse

devolvido e depois que Percy conversa com

o Oráculo, o designa para sua missão de

encontrá-lo e devolvê-lo a Zeus; Percy vai ao

Oráculo. Este fala a Percy que ele

recuperaria o que foi roubado e o entregaria

em segurança, também que não conseguiria

salvar o que tinha de mais precioso e um

amigo iria traí-lo; Missão designada a Percy,

Grover e Annabeth, os três fazem suas

malas.

Espaço O acampamento – o chalé 3, os campos de

morango, a quadra de esportes, a casa

grande.

Tempo cronológico O dia seguinte da descoberta que Percy é

filho de Poseidon.

Foco narrativo Percy recebe a missão de encontrar o raio

mestre e devolvê-lo a Zeus.

Comentários do narrador Percy (o narrador-personagem) estava

intrigado com a possível traição por parte de

um de seus amigos durante sua missão de

resgatar o raio de Zeus.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 10: Eu destruo um ônibus.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Percy, Annabeth; Grover; as fúrias

(Srª Dodds e outras duas velhas).

Secundárias: Quíron, o chefe de segurança

do acampamento, Argos, motorista e demais

passageiros do ônibus, Luke,

Ações narrativas Percy recebe cem dólares e alguns dracmas

para sua viagem; Annabeth, Grover e Percy

pegaram seus poucos objetos pessoais e

partiram em sua missão; Luke entrega a

Percy um par de tênis com asas; Percy dá os

tênis mágicos a Grover; Quíron dá a Percy

sua caneta/espada – Anaklumos; Argos os

levou para a cidade e os deixou na Estação

Greyhound no Upper East Side; Três velhas

embarcaram no ônibus (Srª Dodds e outras

duas velhas); No túnel as três velhas se

levantaram e anunciaram sua ida ao

banheiro, mas queriam mesmo era pegar

Percy que estava no fundo do ônibus;

Annabeth entregou a Percy seu boné de

invisibilidade e ele foi para frente do ônibus;

As fúrias assumiram suas formas e atacaram

Annabeth e Grover; Percy puxa o volante do

ônibus fazendo o motorista perder o controle

e todos os passageiros forma arremessados

de um lado para o outro enquanto o ônibus

dançava pela pista até saírem do túnel e

serem lançados em uma estrada rural. Percy

tira o boné para voltar à visibilidade e atrair as

fúrias, luta com uma delas que ao ser

golpeada estoura e vira pó. Nisso, um

relâmpago abre uma cratera no teto do

ônibus. Os passageiros conseguem sair,

porém sem entender nada. Os três amigos

fogem para a floresta embaixo da torrencial

chuva.

Espaço Inicia-se a passagem no acampamento,

passa pela estação de ônibus com o ápice

dentro do ônibus, terminando em uma

estrada rural.

Tempo cronológico O dia em que os três amigos saíram para sua

missão.

Foco narrativo O ataque das fúrias aos três amigos dentro

do ônibus.

Comentários do narrador

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 11: Nossa visita ao Empório de Anões de Jardim.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Percy, Annabeth, Grover, Medusa

Secundárias: as estátuas

Ações narrativas Lamentaram-se por terem deixado as coisas

no ônibus. Estavam agora sem dinheiro e

roupas; Caminharam entre árvores retorcidas

no bosque até chegarem a uma espécie de

loja de beira de estrada, com várias estátuas

para jardim e um cheiro delicioso de fritura;

Tia Eme serviu cheeseburger, milkshake e

batata frita aos jovens; Annabeth ouviu uns

chiados, mas foram ignorados; Annabeth

percebeu que havia alguma coisa de errado,

quis ir embora logo depois que comeram,

mas foi ignorada; Tia Eme pediu para tirar

uma foto dos três sentados em um banco no

jardim; Quando já sentados, Tia Eme pediu

para sorrirem e olharem para ela; Annabeth

percebeu algo de errado quando a anfitriã

levou a mão ao lenço que cobria sua cabeça.

Colocou seu boné de invisibilidade, empurrou

Grover e Percy do banco e gritou a eles para

não olharem para a fotógrafa. Percy caído

ouviu mais chiados assim de sua cabeça

vindo de Tia Eme, sons de pequenas

serpentes. Foi aí que descobriram de quem

se tratava, a Medusa; Percy a observou

através de uma esfera e quando ela lançou-

se para cima dele com suas garras de bronze

ele a golpeou com a Contracorrente. Ele pode

ouvir o barulho da cabeça da Medusa caindo

a seu lado, as serpentes agonizando e um

líquido quente empapando seu tênis.

Annabeth cobriu a cabeça da Medusa com o

véu (sem olhar), embalaram-na e

encaminharam aos deuses do Olimpo;

Pegaram todo o dinheiro que encontraram e

partiram.

Espaço Bosque até a casa/jardim da Tia Eme

(Medusa)

Tempo cronológico Na noite após a viagem de ônibus.

Foco narrativo A luta com a Medusa. Percy e seus amigos

matam o monstro.

Comentários do narrador Percy se sentiu um idiota por não acreditar

em seus instintos e no de seus amigos. Sua

fome era tamanha que preferiu acreditar que

estava tudo bem naquele espaço

aparentemente tão estranho.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 12: Um poodle é o nosso conselheiro.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Percy, Annabeth, Grover, Poodle

Secundárias: os monstros do abismo e os

mortos

Ações narrativas Acamparam a cem metros da estrada em

uma clareira no bosque; Estavam molhados

mas não acenderam uma fogueira para não

atrair mais monstros; Grover fala a Percy

sobre sua busca ao deus Pan, sobre as

Benevolentes e depois ficou de guarda para

os colegas dormirem; Percy teve mais um de

seus pesadelos, estava em um lugar cheio de

névoa e com mortos e monstros puxando sua

roupa; Annabeth o acordou ao amanhecer;

Grover encontra um poodle perdido no

bosque. Ele o falou seu nome e que sua

família pagaria uma recompensa para quem o

levasse para casa; Fizeram isso e com o

dinheiro compraram passagens de trem para

Los Angeles;

Espaço Bosque e por fim a estação de trem.

Tempo cronológico A noite depois do encontro com a Medusa.

Foco narrativo Grover encontra um poodle perdido na

floresta e com o dinheiro de seu resgate

compram passagens para Los Angeles – a

missão continua.

Comentários do narrador De acordo com seu sonho, Percy (narraador)

já sabia que mortos e monstros o esperavam

no oeste.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 13: Meu mergulho para morte.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Grover, Annabeth, Percy, Equidna

e Quimera

Secundárias: o monstro do abismo, o pai de

Annabeth, sua madrasta, Gabe, Atena,

Poseidon, a senhora gorda, um garotinho

com os pais, o guarda do arco.

Ações narrativas Os três amigos passam três dias dentro de

um trem rumo a Los Angeles; Procuram ser

bem discretos, a foto de Percy estava em

todos os jornais e seu padrasto ofertava uma

recompensa a quem o encontrasse;

Desceriam em Denver, o dinheiro havia sido

suficiente apenas para irem até lá, mas

fizeram uma parada em St. Louis e foram

visitar o Arco (monumento na entrada da

cidade e próximo À estação); Percy sonhou

novamente com a voz do abismo, desta vez

contou a Annabeth; Ela falou sobre seu pai,

sua madrasta e seus irmão (normais) a

Percy; Annabeth quis subir no arco que

estava na entrada da cidade, uma espécie de

observatório; Para chegar até lá entraram em

um elevador apertado com uma senhora

gorda carregando um chihuahua; Grover

sentiu um cheiro estranho de monstro e Percy

pressentiu algo; Na saída da plataforma, o

elevador estava cheio e apenas Annabeth e

Grover desceram; Percy ficou com a senhora

gorda e mais um casal com o filho; o

cachorrinho se transformou na Quimera e a

senhora em Equidna; A mulher-cobra

mordeu a panturrilha de Percy e sua espada

caiu no rio Mississipi. A batalha estava

perdida, Percy estava ferido e desarmado, e

com as roupas em chamas resolveu pular no

rio que cintilava a mais de 200 metros de

altura;

Espaço Dois dias de viagem de trem até Denver, era

13 de junho quando chegaram à estação.

Tempo cronológico Dois dias de viagem de trem até Denver e o

período na plataforma de observação

Foco narrativo O ataque da Quimera e Equidna a Percy na

plataforma de observação em Denver.

Comentários do narrador Percy não sabia se salvaria pulando no rio,

seu pai era o deus dos mares, mas era a sua

única chance.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 14: Me torno um fugitivo conhecido.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Percy, a mensageira da água

Secundárias: Annabeth, Grover, uma

menininha e sua mãe, o repórter, os policiais,

a multidão

Ações narrativas Percy pensou que iria morrer ao cair no rio,

mas a água mais uma vez o salvou, o veneno

já não corria em suas veias, o fogo não

queimava e nem tinha sido achatado com a

pancada na água. O mais interessante é que

estava respirando embaixo d‟água e suas

roupas estavam secas; Percy agradeceu ao

pai; uma mensageira das águas disse a

Percy para pegar sua espada e ir para a praia

de Santa Mônica e que Poseidon acreditava

no filho; Repórteres estavam noticiando os

fatos ocorridos; Uma menininha viu Percy sair

andando do rio e com a roupa seca; Grover e

Annabeth reencontram Percy e voltam para a

estação sem chamar muita atenção, pois um

repórter no canal 12 dizia que o jovem que

havia causado a explosão poderia ser Percy

Jackson.

Espaço O rio Mississipi, sua margem próxima ao Arco

e a estação de trem.

Tempo cronológico Segundo dia da viagem de trem.

Foco narrativo Percy recebe uma mensagem de seu pai

através de uma mensageira da água.

Comentários do narrador Percy (narrador-persoangem) pensou que

não sairia vivo desta vez.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 15: Um deus compra cheesburgers para nós.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Percy, Grover, Annabeth e Ares

Secundárias: Quíron, Íris, Luke, uma

garçonete em um restaurante, Afrodite,

Hefesto.

Ações narrativas Perambularam pelo centro da cidade até

chegaram a um lava-rápido; juntaram seus

últimos centavos e depositaram na máquina;

produziram uma névoa bem fina para formar

um arco-íris a fim de solicitar a deusa Íris

transmitir uma mensagem a Quíron; Luke

quem recebeu a mensagem, mas de nada

ajudou, apenas afirmou que havia sido Hades

que roubara o raio-mestre de Zeus; Estavam

com fome, procuraram um pequeno

restaurante, mas não tinham dinheiro;

Enquanto Percy pensava em algo para

comover a garçonete, Ares chega em uma

super moto e oferta aos jovem um reforçado

lanche; Ares pediu a Percy para buscar algo

que ele deixou em um parque aquático

quando por lá esteve em um encontro secreto

em troca de ajuda e informações sobre

Hades e sua mãe; Os três amigos foram ao

parte temático abandonado para resgatarem

o escudo de Ares que estava dentro de um

barco em uma piscina vazia, no túnel do

amor; Annabeth e Percy foram até o barco,

ao pegar o escudo um fio metálico muito fino

se rompeu – era uma armadilha; Os cupidos

das bordas da piscina lançaram suas flechas

com outros fios metálicos sobre a piscina e

uma grande teia se formou; Das cabeças dos

cupidos saíram câmeras; Da lateral da

piscina, de onde tinham espelhos, saíram

aranhas mecânicas – todas na direção do

casal; Percy pensou em toda água que podia

e os encanamentos estouraram enchendo a

piscina; Conseguiram se livrar das aranhas –

que entraram em curto – e o barco foi

arremessado túnel a dentro, mas sem se

destroçar; Ao chegar perto do portão de

saída, que estava trancado, Annabeth e

Percy se projetaram no impulso por cima do

portão e Grover, com seus tênis voadores, os

agarrou e conseguiram se salvar e resgatar o

escudo de Ares.

Espaço Denver, restaurante e parque aquático

abandonado – Aqualândia.

Tempo cronológico Na tarde seguinte, 14 de junho

Foco narrativo O resgate do escudo de Ares no parque

aquático abandonado.

Comentários do narrador Percy só consentiu em fazer o resgate do

escudo para obter informações sobre sua

mãe.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 16: A ida de uma zebra para Las Vegas.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Percy, Annabeth, Grover

Secundárias: Ares, atendente do cassino, os

animais contrabandeados, os dois

caminhoneiros, os policiais, as pessoas na

rua, as demais crianças no cassino.

Ações narrativas O deus da guerra esperava pelos três jovens

no estacionamento do restaurante para

receber de volta seu escudo; Ares

providenciou uma carona para os três em um

caminhão de transportes de animais de

zoológico; Ares deu a Percy uma mochila

com roupas, vinte dólares, dracmas de ouro e

um pacote de biscoito Oreo; Relutante, Percy

colocou a mochila em seu ombro e entraram

na traseira do caminhão; Quando já estavam

partindo, Ares conta a Percy que sua mãe

não havia morrido, estava presa no mundo

inferior; No caminhão, dentro de jaulas, havia

uma zebra, um leão e um antílope; Na

medida do possível, se ajeitaram dentro do

caminhão e tentaram descansar um pouco.

Iriam para Los Angeles, mas o caminhão faria

uma parada em Las Vegas; Percy adormeceu

e teve outro pesadelo. Sonhou com uma voz

horripilante vinda do mundo inferior, com um

trono vazio feito de ossos humanos e ao lado

sua mãe parecia uma névoa cintilante; Grover

acordou Percy de seu pesadelo quando

chegaram a Las Vegas. Esconderam-se entre

os sacos de ração e um dos caminhoneiros

entrou; Grover descobriu com os animais que

se tratava de um contrabando, então

decidiram soltá-los; Os três amigos saíram do

caminhão e perambularam pelas ruas de Las

Vegas até entrarem em uma rua sem saída e

se depararem com o Cassino Lotus –

entraram; Receberam um cartão de crédito

azul para se divertirem nos jogos e também

quartos e roupas; Embora tivessem

desconfiado da gentileza, demorou para

Percy perceber que algo estava errado;

Quando de fato se deu conta, faltava apenas

um dia para o solstício de verão; Saíram do

Cassino para dar continuidade à missão.

Espaço Estacionamento do restaurante, caminhão de

transporte de animais, Cassino Lotus

Tempo cronológico Ficaram no Cassino por cinco dias, já era 20

de junho, véspera do solstício de verão.

Foco narrativo Ida até Las Vegas de carona em um

caminhão que transportava animais

contrabandeados

Comentários do narrador Sempre que se lembrava de Ares, Percy

sentia uma imensa raiva.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 17: Vamos comprar camas d’água.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Percy, Annabeth, Grover e

Procrusto (o Esticador)

Secundários: A nereida, o garoto da gangue,

o taxista

Ações narrativas Annabeth e os amigos foram de taxi para Los

Angeles; No caminho Percy conta o seu novo

sonho com a voz do abismo;

Desembarcaram na praia de Santa Mônica,

Percy entrou no mar e foi levado por um

tubarão até os limites com o Oceano; Uma

nereida apareceu, deu conselhos ao garoto

sobre como agir no mundo inferior e lhe

entregou três pérolas; Depois de se envolver

em uma confusão com um garoto de uma

gangue, correram e chegaram a única loja

aberta naquele quarteirão; Na loja de camas

d‟água do Crosta, Grover e Annabeth ao

deitarem-se em camas, cordas pularam das

laterais e os amarraram e depois os

esticaram; Percy conseguiu convencer Crosta

a se sentar em uma cama; Estalou os dedos

e deu o comando “Ergo” para que as cordas

amarrassem o monstro; Matou-o, soltou seus

amigos e partiram; No entanto antes de partir,

viu no quadro de avisos um endereço que lhe

chamou a atenção, o da entrada para o

mundo dos mortos.

Espaço Taxi na viagem para Los Angeles, Mar da

praia de Santa Mônica, rua e a loja de camas

do Crosta.

Tempo cronológico Por do sol até a praia de Santa Mônica; Noite

na loja de camas.

Foco narrativo Descoberta do endereço de entrada para o

Mundo Inferior na loja de camas.

Comentários do narrador Quanto mais sua missão se desenrola mais

Percy, narrador-personagem, descobre a

atenção que seu pai sempre lhe deu, mesmo

indiretamente.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 18: Annabeth usa a aula de adestramento.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Annabeth, Percy, Grover, Cérbero

e Caronte

Secundários: Os espíritos dos mortos, dois

ghouls,

Ações narrativas Ao chegarem no endereço de entrada para o

Mundo dos Mortos, observaram que muitos

esperavam silenciosamente; Foram até o

guarda Caronte), ofereceram dracmas para a

descida no elevador até o destino desejado;

Caronte reconheceu pelo cheiro os

semideuses, pediu mais dracmas e

concordou em levá-los; A um certo ponto da

viagem, o elevador se transformou em uma

barcaça que navegava lo rio Styx; Chegaram

à praia do Mundo dos Mortos, todos

desembarcaram; Na porta do Mundo dos

Mortos, Cérbero vigiava a passagem dos

espíritos; Ele farejou os semideuses e

rosnou; Annabeth tirou de sua mochila um

bastão de madeira e tentouu chamar a

atenção do guardião, mas ao lançar o bastão

ele caiu no rio Styx; A garota revirou sua

mochila e encontrou uma bola vermelha de

borracha e a ofereceu ao cão; Lançou-a

algumas vezes e Cérbero foi buscá-la;

Quando a bola já estava esfrangalhada,

ordenou a Percy e a Grover para passarem

para dentro e em sequência passou também;

A garota tinha conseguido um novo amigo.

Espaço Estudio de Gravações M.A.C –

entrada/elevador para o Mundo Inferior;

Barcaça pelo rio Styx, praia do Mundo dos

Mortos; Entrada/portal para o Reino de

Hades.

Tempo cronológico Era quase meia-noite quando chegaram ao

endereço de entrada para o Mundo Inferior, o

Estudio de Gravações M.A.C.

Foco narrativo Annabeth controla/adestra Cérbero para a

entrada dos três no Palácio de Hades.

Comentários do narrador

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 19: De certa forma, descobrimos a verdade.

Elemento Dados do capítulo

Personagens Principais: Percy, Annabeth, Grover, Hades

Secundários: Ghouls, espíritos dos mortos, as

Fúrias; a voz do abismo, os guardas e demais

soldados esqueléticos do palácio de Hades,

Poseidon, Zeus, a mãe de Percy

Ações narrativas Chegaram ao pavilhão de julgamentos no

castelo de Hades; Dali visualizavam o Campo

de Asfódelos os Campos Elísios e os

Campos de Punição; Partiram pelo campo de

Asfódelos para chegar a sala do trono de

Hades, mas no caminho, os tênis voadores

de Grover o arrastou em meio aos espíritos

rumo ao abismo/Tártaro; Grover bateu em

uma grande pedra e um de seus tênis se

soltou de seu rasco, daí os colegas

conseguiram arrastar Grover antes que

caísse nas profundezas; Na entrada do

palácio de Hades viram o jardim de

Perséfone com seres muito estranhos; Ao

chegar à sala do trono, Percy pede para que

o tio devolvesse o raio-mestre de Zeus e ele

retrucou dizendo que era Percy quem estava

com o raio; Descobriram então que o elmo de

Hades também havia sido roubado; Sem

saber, Percy estava com o raio de Zeus

dentro da mochila que Ares o entregou e

Hades de alguma forma soube; Percy disse

ao tio que tudo era um engano, que ele não

havia roubado o raio e que estava sendo

usado. Também prometeu que encontraria o

elmo do senhor do submundo; Hades estava

furioso e ordenou ao exército de esqueletos

que matassem os três. Foi aí que Percy

entregou uma pérola à Annabeth e uma a

Grover. Pisaram sobre elas e uma bolha

leitosa os envolveu e rapidamente começou a

fluar e levá-los de volta à superfície; Antes de

estourar as pérolas, Percy viu sua mãe em

uma bola de fogo, mas nada pode fazer para

salvá-la naquele momento. Apenas partiu

para devolver o raio a Zeus e explicar tudo

que estava acontecendo e tentar evitar uma

guerra inútil.

Espaço Começa no pavilhão dos julgamentos, passa

pelo Campo de Asfódelos, pelo jardim de

Perséfone, entra no palácio de Hades,

chegam à sala do trono e terminam de volta

na superfície na praia de Santa Mônica.

Tempo cronológico A noite anterior ao solstício de verão.

Foco narrativo Percy e seus amigos descem ao Mundo dos

Mortos em busca do raio de Zeus e

descobrem a verdade, que Ares de alguma

forma roubou o raio de Zeus e o elmo de

Hades para jogar Poseidon, Zeus e Hades

um contra o outro.

Comentários do narrador Percy foi ao submundo para buscar o raio de

Zeus e resgatar sua mãe, mas abriu mão do

resgate para tentar evitar uma guerra entre os

mundos. Ele sabia que isso seria o que ela

gostaria que fizesse – a coisa certa.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 20: A luta contra o meu parente imbecil.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Percy, Annabeth, Grover, Ares

Secundárias; a Guarda Costeira, a polícia, o

ser do Tártaro.

Ações narrativas Um barco da guarda costeira recolheu os três

amigos de dentro da água; Ares estava no

píer à espera de Percy; Ares estalou os

dedos e a areia explodiu, dela surgiu um

enorme javali à espera do comando para

atacar Percy; Percy vai para a arrebentação e

ao ser atacado desfere um golpe com a

Contracorrente e decepa uma das presas do

animal que desorientado vai mar a dentro e é

levado pela onda; Ares trava uma batalha

com Percy, mas o garoto consegue atingir o

deus em seu calcanhar e este se desintegra

em luz; Percy recolhe o elmo que estava com

Ares trazido pela maré; As três Fúrias

estavam pousadas na areia assistindo a tudo;

Percy joga para uma delas o elmo de Hades

e pede para que o devolva a seu dono e

conte-lhe tudo que acontecera; Então, Percy

e seus amigos decidiram ir para Nova York

de avião, só assim chegariam ao Olimpo para

devolverem o raio-mestre.

Espaço O píer da praia de Santa Mônica;

Tempo cronológico Chegaram à praia ao por-do-sol do dia que

antecede o solstício de verão.

Foco narrativo O acerto de contas entre Percy e Ares por ter

usado o garoto para fechar seu plano para

armar uma guerra entre os três mundos.

Comentários do narrador Percy iria fazer de tudo para chegar ao

Olimpo a tempo de evitar a 3ª Guerra

Mundial.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 21: Meu acerto de contas.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Percy, Zeus, Poseidon, mãe de

Percy

Secundárias: Grover, Annabeth, os

repórteres, as pessoas que assistiam,

náiades, sátiros, adolescentes, ninfas, as

nove musas, os mascates, Cronos, Gabe e

seus colegas de jogo.

Ações narrativas Percy e seus amigos deram uma entrevista

aos repórteres que ali estavam e

aproveitaram a oportunidade para

conseguirem dinheiro para as passagens de

avião para Nova York; Chegando no

aeroporto de Nova York, Percy ordenou que

Annabeth e Grover voltassem ao

Acampamento Meio-Sangue para contar a

Quíron tudo o que aconteceu e seguiu de táxi

para Manhattan; Após mostrar ao guarda do

Edifíco Empire, subiu até o seiscentésimo

andar, no Olimpo; Percy observou bem todo o

percurso até o palácio dos deuses; lá

chegando, Zeus estava sentado em seu trono

e Poseidon ao lado; Percy se ajoelhou aos

pés de seu pai; Este, ordenou que contasse a

Zeus tudo o que acontecera; Percy entregou

o raio ao seu dono e contou também sobre

seus sonhos e a voz do abismo; Percy e seu

pai conversaram sobre Cronos; Poseidon fala

a Percy sobre a volta de sua mãe para casa;

Poseidon demostra todo o seu orgulho por

seu filho; Percy volta para casa e se

reencontra com a mãe; Gabe ameaça de

chamar a polícia para levar Percy embora;

Percy recebe de volta a caixa do correio com

a cabeça da Medusa; Percy sugere a mãe se

livrar definitivamente de Gabe; Percy volta

para o Acampamento e deixa a caixa aos

cuidados de sua mãe, para que ela fizesse o

melhor com seu conteúdo.

Tempo cronológico O dia do solstício de verão.

Foco narrativo Percy esclarece com Zeus os mal-

entendidos, devolve a ele o seu raio-mestre e

reencontra sua mãe.

Comentários do narrador Percy descobre o quanto seu pai se

orgulhava dele e de sua mãe.

ELEMENTOS DA NARRATIVA DE “O LADRÃO DE RAIOS”

Capítulo 22: A profecia se cumpre.

Elementos Dados do capítulo

Personagens Principais: Percy, Annabeth, Grover, Luke

Secundárias: Quíron, Luke, os demais

campistas da Colina Meio-Sangue, o

Conselho dos Anciãos de Casco Fendido,

Dionísio, Clarisse, Thalia, Ártemis, Apoio,

Ares, Hermes, ninfas, Argos, família de

Annabeth (pai, madrasta e dois irmãos)

Ações narrativas Os três jovens foram os únicos heróis depois

de Luke que voltaram vivos ao

Acampamento; Ao chegarem foram recebidos

com glórias; O Conselho dos Anciãos de

Casco Fendido deu a Grover a licença de

buscador e ele partiu em sua missão; A mãe

de Percy vendera a casa; O padrasto do

garoto desapareceu misteriosamente; Percy

ganhou seu colar com a primeira conta;

Percy continuava incomodado com a terceira

profecia, a de que um amigo iria traí-lo; Percy

estava em dúvida se permaneceria o ano

todo no Acampamento ou voltaria para casa;

Percy vai à Arena de treino de esgrima,

encontra Luke treinando bravamente; Luke

convida Percy para irem juntos à floresta

procurar um mostro para enfrentarem; Na

floresta, Luke estala os dedos e um buraco se

abre no chão. De lá saiu um escorpião das

profundezas que picou Percy; O garoto

descobriu então quem o traiu. Descobriu

também que Luke servia a Cronos. Ele que o

havia induzido através de sonhos a roubar o

raio-mestre de Zeus e o elmo de Hades; O

veneno começou a queimar pelo corpo de

Percy; O menino descobre também que fora

Luke quem chamara o cão infernal na floresta

durante a captura da bandeira e que os tênis

alados eram uma armadilha para levar Percy

para as profundezas do Tártaro; Percy voltou

cambaleando para o Acampamento, para

tanto foi ajudado por duas ninfas; Percy

desmaia e acorda na casa grande com um

canudinho em sua boca, estava tomando

Néctar. Sua mão estava enfaixada e sentia-

se fraco. Annabeth cuidava novamente dele e

Argos o vigiava; Ao acordar Percy contou

tudo o que aconteceu e Quíron

imediatamente foi ao Olimpo relatar aos

deuses; Annabeth resolveu voltar para casa e

sua família a esperava na entrada do

acampamento; Então, Percy também

resolveu voltar para casa até as férias do

próximo verão. Olhou para o mar e prometeu

ao pai sobreviver até lá.

Espaço O Acampamento Meio-Sangue (a floresta, a

arena de esgrima, a casa grande, o refeitório)

Tempo cronológico O dia depois do solstício de verão;

Dias se passaram até o 04 de julho, dia em

que os filhos de Hefesto fizeram um show

pirotécnico na praia; Julho se foi e as férias

de verão acabaram.

Foco narrativo O retorno de Percy ao Acampamento para

apresentar a conclusão de sua missão.

Comentários do narrador Todas as profecias se cumpriram.