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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO ─ PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2014

Título: O ensino de História e os Livros Didáticos: abordagens, limites e

possibilidades

Autor Eliane Beck

Disciplina/Área História

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Escola Estadual Guimarães Rosa

Município da Escola Assis Chateaubriand

Núcleo Regional de Educação

Assis Chateaubriand

Professor Orientador Ms. Milton Stanczyk Filho

Instituição de Ensino Superior

UNIOESTE

Relação Interdisciplinar Geografia, Ensino Religioso e Arte.

Resumo

A pesquisa num assim chamado “Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola”, realizado por parte de uma professora/aluna inscrita no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), turma de 2014, programa esse desenvolvido pelo governo estadual paranaense, gerenciado pela Secretaria de Estado da Educação (SEED) e efetivado pelas universidades estaduais públicas, no caso pela Unioeste. A professora inscrita como aluna é da cidade de Assis Chateaubriand, atua numa escola (Escola Estadual “Guimarães Rosa” – EF) do Núcleo Regional de Educação (NRE) com sede na mesma cidade. O tema do seu projeto é “Ideologias presentes nos livros didáticos” e o projeto recebeu o título de “O ensino de História e os Livros Didáticos: Abordagens, limites e possibilidades”. Fundamentada na teoria de Michel de Certeau, a professora Eliane Beck, autora do projeto, pretende analisar, de forma crítica, a escrita dos autores e as escolhas dos conteúdos presentes nos livros didáticos de História ofertados pelo MEC, através do PNLD, seguintes: “História, Sociedade e Cidadania”, de Alfredo Boulos Júnior (2012); “Vontade de Saber História”, de Marcos César Pellegrini, Adriana Machado Dias e Keilla Grinberg (2012); e

“Projeto Araribá”, organizado pela Editora Moderna (2010). No caso, fazer a análise crítica das formulações didáticas nessas obras significa procurar detectar alguma tendência ideológica implícita nos textos referente ao conteúdo “Egito Antigo” a ser trabalhado pelos professores de História do ensino fundamental (de anos finais), analisando sua coerência teórica com as Diretrizes Curriculares de Educação (DCE/PR).

Palavras-chave Ideologias presentes nos livros didáticos; Livros didáticos de História; O Egito Antigo sob a ótica eurocêntrica.

Formato do Material Didático Unidade Didática.

Público-Alvo Professores do Ensino Fundamental.

1 APRESENTAÇÃO

A atuação em sala de aula é sempre uma preocupação por parte do

professor. Isso ocorre em razão de que o público com o qual estará desenvolvendo

seu trabalho é muito diverso, precisando assim utilizar diversas formas de

relacionamento didático-pedagógico para cativar e motivar seus alunos. Sabe-se

que, para ministrar suas aulas, em grande parte do tempo o profissional da

educação utiliza o chamado livro didático. Não vamos aqui definir livro didático, mas

de pronto informar que, seja qual for (dentre as várias opções disponibilizadas no

país, este nem sempre atende às expectativas, porém é o que de mais prático existe

nas mãos de professor/alunos para desenvolverem o programa anual da disciplina

escolar em questão.

O livro didático, no entanto, passa a ser o principal instrumento do professor

para nortear os trabalhos em sala de aula, enquanto que, para os alunos, eles, em

sua maioria, passam a tê-lo como contato com o conteúdo a ser trabalhado - muitas

vezes o único contato efetivo.

Devido a essas questões, torna-se fundamental desenvolver um estudo

minucioso sobre essas obras. Analisar sua qualidade e as condições em que foram

produzidos é importante para se saber qual é a ideologia que a eles subjaz. O

objetivo deste projeto é investigar essas condições, buscando informações sobre

como foi a produção, quem produziu, em qual tempo e com qual intenção.

Segundo Certeau:

Toda pesquisa historiográfica se articula com um lugar de produção socioeconômico, político e cultural. Implica um meio de elaboração que é circunscrito por determinações próprias: uma profissão liberal, um posto de observação ou de ensino, uma categoria de letrados, etc. Ela está, pois, submetida a imposições, ligada a privilégios, enraizada em uma particularidade. É em função deste lugar que se instauram os métodos com que se delineia uma topografia de interesses e com que os documentos e as questões, que lhes serão propostas, se organizam. (CERTEAU, 2002, p. 66).

Pode se concluir que os autores e colaboradores dos livros didáticos

escrevem seus textos e fazem suas análises segundo sua formação cultural, política

e socioeconômica. E também são influenciados por fatores que se encontram no

ambiente em que está inserido.

Esses fatores influenciam na interpretação que o autor do livro realiza da

realidade, passando assim a elaborar pareceres que não estão isentos de toda essa

carga ideológica e cultural que sofre durante sua formação como indivíduo que está

inserido na sociedade.

A proposta deste projeto é analisar os conteúdos dos livros didáticos que

foram adotados, no NRE de Assis Chateaubriand, na disciplina de História: “História,

Sociedade e Cidadania”, de Alfredo Boulos Júnior (2012); “Vontade de Saber

História”, de Marcos César Pellegrini, Adriana Machado Dias e Keilla Grinberg

(2012); e “Projeto Araribá”, organizado pela Editora Moderna (2010), e identificar,

primeiramente, os conceitos sob a perspectiva eurocêntrica dentro dos conteúdos de

Egito Antigo nos três livros didáticos. Num segundo momento, busca reconhecer o

lugar de produção desse material. Para tal intento, é necessário conhecer os

próprios lugares de escrita desse material didático, com ênfase no conhecimento

disponível sobre os autores, compreendendo que suas trajetórias e seus diálogos

intelectuais se fazem necessários para dimensionar o produto final do texto

produzido. Por fim, enquanto proposta de intervenção pedagógica, trata-se de

envolver os professores da rede de ensino do NRE para discutir esses livros

enquanto referências didáticas para as aulas no dia a dia escolar e achar critérios

para questionar os assuntos e temas propostos pelos livros e traçar caminhos locais

para trabalhar esses materiais nas salas de aula das escolas públicas da região.

Com a aprovação da Lei Federal nº 10.639/2003, passou a ser obrigatória a

inclusão do conteúdo de “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana” na Educação

Básica nacional. A lei visa assegurar, assim, a igualdade a todos os cidadãos,

indiscriminadamente. Para defender essa legislação, diversas manifestações e

movimentos

[...] apontam para a necessidade de diretrizes que orientem a formulação de projetos empenhados na valorização da história da cultura dos afro-brasileiros e dos africanos, assim como comprometidos com a educação de relações étnico-raciais positivas, a que tais conteúdos devem conduzir. (PARANÁ, 2005, p. 7).

Para atender à legislação, os autores dos Livros Didáticos deveriam fazer

algumas mudanças na forma como elaboram os conteúdos a serem neles incluídos.

A implantação dessa lei provocou mudanças nas metodologias das escolas, que

agora deveriam estar investindo na formação dos professores para que passem a

trabalhar de forma a adotar, em cada área do conhecimento, os métodos

repassados pela Secretaria de Educação – SEED/PR, para que todos trabalhem a

valorização da” [..] história e cultura de seu povo, buscando reparar danos que se

repetem há cinco séculos à sua identidade e a seus direitos.” (PARANÁ, 2005, p.

13). O procedimento de direcionar os trabalhos pedagógicos para que tais

conteúdos e práticas sejam efetivamente aplicados cabe, no entanto, à escola, bem

como cabe aos administradores do ensino fornecer aos professores os materiais

necessários para o desenvolvimento legalmente adequado de seus trabalhos com

os alunos.

Tendo em vista esse contexto, faz-se necessário analisar se os autores dos

livros didáticos elaboraram seus conteúdos tendo em vista a aprovação dessa lei

federal.

Analisando a introdução do material a ser analisado, percebe-se que ali está

informado que a Lei Federal nº 10.639/2003 está contemplada, dando a entender

que o conteúdo desses livros didáticos foi elaborado de forma que seja abordada a

cultura afro-brasileira, respeitando, dessa forma, o que a lei estabelece, procurando

desenvolver reflexões sobre a contribuição dos africanos na constituição e na

construção da história humana, especialmente dessa história em terras brasileiras.

Para analisar como os autores trabalham essa questão, no presente projeto

escolhe-se, como foco, o conteúdo “Egito Antigo”, porque constantemente os alunos

questionam sobre a localização do Egito, pois, como amplo território e longa história,

é visto, por grande parte dos alunos, como um país europeu. Esse fato chamou a

atenção e instigou uma análise com mais atenção e cuidado dos motivos que

desencadeavam esse fato, procurando verificar como esse conteúdo é abordado

nos livros didáticos. Percebe-se, assim, a necessidade de esse conteúdo ser

trabalhado, bem como sua localização e sua importância para o continente africano

e para a história da humanidade como um todo.

Outro fator que aqui levou à escolha desse conteúdo foi o de ser este o

primeiro contato dos alunos de 6º ano com o conteúdo da cultura africana. Tendo em

vista a lei que institui a obrigatoriedade de serem trabalhados, na disciplina de

História, os conteúdos de cultura afro-brasileira e africana, considera-se de

fundamental importância estar desenvolvendo, com esses alunos, um trabalho

consistente e crítico, para que, assim, eles adquiram esse conhecimento

fundamental para a constituição da história do Brasil desde a sua colonização pelo

império português desde os tempos das Grandes Navegações.

Para iniciar esta investigação, analisei o “Guia do Livro Didático”

disponibilizado pelo MEC para os professores para que estes tivessem acesso às

principais informações referentes aos livros que irão escolher para instrumentalizar

seu trabalho durante o período de 4 anos, para verificarem como é feita a avaliação

dessas obras.

Nesse Guia estão inseridas informações sobre a importância de se fazer uma

avaliação criteriosa dos livros antes de escolher a opção que será enviada às

escolas e ser utilizada em sala de aula. Essa avaliação passa por diversas etapas:

Os livros didáticos adquiridos e distribuídos pelo PNLD são submetidos a um processo de avaliação que atravessa diferentes etapas. A equipe avaliadora dos livros de História do PNLD 2014 foi composta por um coordenador de área, um coordenador institucional, um assessor pedagógico, três coordenadores adjuntos e 31 pareceristas que trabalham em conjunto com técnicos da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC). Essa é a equipe de responsáveis diretos pela análise das obras e constituída por profissionais com formação inicial em História, atuantes no ensino de História na escolarização básica e no ensino superior. Parte deles trabalha com novas tecnologias da educação e da comunicação. Ha, entre os avaliadores, professores com especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, provenientes de todas as regiões brasileiras. Esses critérios de seleção dos profissionais da equipe promovem a incorporação da diversidade de conhecimentos explorados na área de História bem como a pluralidade cultural característica do nosso país. (GUIA, 2014, p. 12).

Esses avaliadores se utilizam de alguns critérios para avaliar as obras inscritas no Plano Nacional do Livro Didático (PNLD).

A Ficha de Avaliação, elaborada a partir do edital, é o principal instrumento do processo. Por ela, os avaliadores exploram cinco elementos constituintes das coleções a serem avaliadas: manual do professor, componente curricular História, proposta pedagógica, formação cidadã e projeto gráfico-editorial”. (GUIA, 2014, p. 13).

Constam ainda no Guia (2014, p. 13):

Critérios gerais de avaliação do PNLD 2014: 1. respeito à legislação, às diretrizes e às normas oficiais relativas ao ensino fundamental; 3. coerência e adequação da abordagem teórico-metodológica assumida pela coleção, no que diz respeito à proposta didático-pedagógica explicitada e aos objetivos visados; 4. correção e atualização de conceitos, informações e procedimentos;

5. observância das características e finalidades específicas do Manual do Professor e adequação da coleção à linha pedagógica nele apresentada; 6. adequação da estrutura editorial e do projeto gráfico aos objetivos didático-pedagógicos da coleção. Na avaliação dos livros didáticos, vários outros indicadores de qualidade foram inseridos pelas equipes técnicas que coordenaram os processos avaliativos ao longo das últimas duas décadas. Eles refletem as mudanças na área de História, seja em termos de inovações historiográficas, seja em termos de competências pedagógicas.

Critérios específicos de avaliação do PNLD 2014: 1. uso do conhecimento atualizado nas áreas de História e Pedagogia; 2. anúncio da função social da história e dos pressupostos teórico-metodológicos veiculados pela coleção; 3. estímulo ao conhecimento da historicidade das experiências sociais; 4. desenvolvimento de conceitos, habilidades e atitudes na construção da cidadania; 5. emprego de texto iconográfico no desenvolvimento de habilidades de leitura, interpretação, considerando sua condição de fonte para a produção do conhecimento histórico; 6. isenção de anacronismos e voluntarismos.

Como se pode observar, há uma preocupação muito grande com a avaliação

das obras inscritas no PNLD, envolvendo um grande número de profissionais

competentes e responsáveis, que buscam desenvolver seu trabalho com o objetivo

de melhorar a qualidade do material que chega às escolas e vai servir de base para

a formação de um grande número de adolescentes.

Ao analisar, porém, o Guia do Livro Didático nota-se que a única exigência

feita para que o autor insira sua obra no PNLD é sua formação inicial na área. Não

existe uma cobrança, feita pelos profissionais da educação, com relação a um

aprofundamento de estudos por parte dos autores, como uma especialização ou

desenvolvimento e pesquisas na área como critério para classificação e inserção de

obras a serem disponibilizadas para a escolha. Entendo que poderiam haver

critérios mais específicos para a classificação dessas obras, pois isso exigiria maior

empenho por parte dos autores em suas pesquisas, repassando as informações com

maior embasamento teórico e com reflexões mais ricas, trazendo maior credibilidade

às obras disponibilizadas para análise.

Isso se torna uma preocupação grande, pois, se não é exigida do autor uma

formação mais especializada, então se deixa de reconhecer essa qualificação como

referência com relação ao conteúdo abordado nos Livro Didáticos. Para isso é

necessário que se conheçam suas experiências como escritor, o local (instituição)

em que desenvolveu sua pesquisa e os caminhos utilizados para elaborar a sua

produção. Vale dizer que muitos dos autores consultados não têm seu currículo

cadastrado na Plataforma Lattes ou estes se encontram desatualizados. Com

certeza tais perspectivas trariam maior embasamento analítico no desenvolvimento

de um texto para ser inserido no Livro Didático. É, no entanto, muito importante que

o professor que utiliza esse material em sala de aula esteja atento e se preocupe em

analisar essas informações sobre o autor do material e analisar, de forma criteriosa,

os responsáveis pela elaboração de tal produção.

É, pois, muito importante analisar o perfil de quem elabora esse material que

é inscrito para avaliação. Como já foi citado anteriormente, Certeau defende que

todo escritor sofre influência do meio em que vive e se desenvolve, além da sua

formação cultural, política e socioeconômica. Segue-se, portanto, que se torna

fundamental conhecermos um pouco mais sobre o autor e entender o seu

posicionamento frente às questões a serem debatidas nos Livro Didáticos. Para isso

proponho esse tipo de estudo aos professores desta Área de Conhecimento para a

implementação deste projeto.

Desta forma, para implementar este projeto, inicialmente proporei a leitura e a

análise do texto de Certeau “A operação historiográfica”, procurando deixar claros os

fatores que influenciam um autor antes e durante a elaboração de um texto. Tento

entender que um fato, ao ser interpretado, passa por um tipo de filtro, que nada mais

é do que a nossa formação cultural, política e socioeconômica. E, assim, são

passadas nossas impressões para os fatos que estamos analisando. Afinal, não

fazemos essa análise isenta de toda uma carga ideológica que carregamos em

nosso ser. Por isso se faz muito importante conhecer o autor que escreveu o texto,

sua formação e seu envolvimento com as temáticas. Para isso, proponho, numa

outra etapa da implementação do projeto, a análise do currículo dos envolvidos na

elaboração dos textos dos Livros Didáticos. Trata-se de verificar sua formação,

período em que escreveram os textos, fatos históricos que estavam ocorrendo

nesses períodos e que possam ter influenciado a sua interpretação.

Após essa análise, passaremos a estudar, dentre os textos dos Livros

Didáticos, o capitulo “O Egito Antigo”, e levantar alguns questionamentos, fazendo

algumas discussões sobre os conteúdos, a forma como cada capítulo escrito, quem

o escreveu, com qual intensão e por quê.

2 MATERIAL DIDÁTICO

2.1 Primeiro Encontro: (14/2/2014) – 4 horas

Para dar inicio as atividades de implementação irei propor inicialmente que os

participantes desenvolvam a leitura, análise e discussão do texto de Antoine Prost,

“A profissão de historiador”.

Logo após farei a apresentação de slides do texto “A operação

historiográfica”, de Michel de Certeau, com o objetivo discutir sobre o tema da

história e a escrita da história e compreender a posição do autor que interpreta um

fato e faz sua análise e escreve textos que são inseridos em Livro Didáticos que

passam a ser utilizados como base nos trabalhados nas salas de aula das escolas

brasileiras.

Para encerrar esse primeiro encontro será feita a apresentação do Projeto de

Intervenção Pedagógica: “O ensino de História e os Livros Didáticos: abordagens,

limites e possibilidades”.

2.2 Segundo Encontro: (28/2/2014) – 4 horas

Leitura do Guia sobre o Livro Didático sobre “Projeto Araribá”, de Maria

Raquel Apolinário; pesquisa sobre a autora/editora; e análise do livro didático com

especificidade no conteúdo de Egito Antigo.

2.3 Terceiro Encontro: (14/3/2014) – 4 horas

Discussão sobre os questionamentos elaborados após a análise feita do livro

didático “Projeto Araribá”.

2.4 Quarto Encontro: (28/3/2014) – 4 horas

Leitura do Guia sobre o Livro Didático sobre “História, Sociedade e

Cidadania”, de Alfredo Boulos Júnior; pesquisa sobre a autora/editora; e análise do

livro didático com especificidade no conteúdo de Egito Antigo.

2.5 Quinto Encontro: (11/4/2014) – 4 horas

Discussão sobre os questionamentos elaborados após a análise feita do livro

didático “História, Sociedade e Cidadania”.

2.6 Sexto Encontro: (25/4/2014) – 4 horas

Leitura do Guia sobre o Livro Didático sobre “Vontade de Saber História”, de

Marco C. Pellegrini, Adriana Dias e Keila Grinberg; pesquisa sobre a autora/editora;

e análise do livro didático com especificidade no conteúdo de Egito Antigo.

2.7 Sétimo Encontro: (9/5/2014) – 4 horas

Discussão sobre os questionamentos elaborados após a análise feita do livro

didático “Vontade de Saber História”.

2.8 Oitavo Encontro: (23/5/2014) – 4 horas

Conclusão das atividades realizadas nos encontros anteriores, elaborando um

quadro de comparação das três obras analisadas, destacando as semelhanças e as

diferenças entre elas, além de deixar claros alguns pontos negativos nelas

localizados, buscando prevenir os usuários dos livros com relação a tais

deficiências.

Será proposto a elaboração de um Plano de Aula, em conjunto, tendo como

base o conteúdo do Egito Antigo. Para auxiliar na sua elaboração os envolvidos

poderão sugerir materiais de seu conhecimento, além de sua experiência cotidiana.

E, para finalizar, encaminhamento de uma avaliação das atividades

realizadas durante os encontros.

3 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Neste espaço farei a descrição das atividades a serem desenvolvidas para a

implementação do projeto.

3.1 Primeiro Encontro: (14/2/2015) – 4 horas

Inicialmente o encontro vai promover o diálogo entre os professores da rede

no que tange às questões do próprio oficio de historiador. Aproximações com a

pesquisa, com fontes e com as novas abordagens historiográficas se articulará a

práxis docente. Neste sentido, a leitura e discussão do capítulo “A profissão de

historiador”, do livro “12 lições de História” de Antoine Prost serve de introdução do

curso. Logo após irei abordar a questão fundamental do Livro Didático – enquanto

objeto construído pelo historiador – permeado com as leituras do texto “A operação

historiográfica”, do livro “A Escrita da História” de Michel de Certeau. Esta aula

introdutória serve de esboço teórico-metodológico que serve de mote para os

encontros seguintes.

Logo após será feita a apresentação do projeto de intervenção pedagógica

“O ensino de História e os Livros Didáticos: abordagens, limites e possibilidades”.

Serão explanados os principais objetivos do projeto e o método que será

utilizado para alcançá-los.

O objetivo de trabalhar com os dois textos é levar aos professores

participantes do grupo informações que ajudem a compreender a posição do autor

ao escrever um texto que será inserido no Livro Didático. Que objetivos ele tem?

Que influências sofreu durante a sua formação? Em qual contexto histórico está

analisando tal fato para levá-lo a concluir o que descreveu em seu texto? O

importante é fazer todos compreenderem que o autor, ao escrever um texto, não

está isento de influências externas e que suas conclusões dependem de uma série

de fatores.

3.2 Segundo Encontro: (28/2/2014) – 4 horas

Análise do livro didático “Projeto Araribá”, de Maria Raquel Apolinário.

Neste encontro será feita inicialmente a leitura e apreciação do Guia do Livro

Didático, procurando observar a avaliação do referido livro

Logo após irei propor um estudo do Currículo Lattes dos envolvidos na

elaboração do Livro Didático. Irei estabelecer como tarefa aos participantes a

pesquisa na Plataforma Lattes e nas páginas das Universidades, buscando localizar

tais informações. O objetivo é conhecer mais sobre a formação dos responsáveis

pela elaboração dos Livros Didáticos. Esta atividade tem o objetivo de conhecer

melhor sobre a formação cultural, política e socioeconômica dos autores, e assim

tentar entender os parâmetros que influenciaram teórica, empírica e

metodologicamente a interpretação de cada autor ao elaborar o conteúdo.

Após esta apreciação os professores passarão a ler o capítulo do Egito

Antigo do Livro Didático Projeto Araribá. Nessa análise será observado como o autor

aborda o conteúdo e se sua abordagem está vinculada à visão eurocêntrica.

3.3 – Terceiro Encontro: (14/3/2014) – 4 horas

Discussão sobre os questionamentos elaborados após a análise feita do livro

didático “Projeto Araribá”.

Pontos a serem analisados e discutidos:

Formação do autor

Avalição do Guia

Interpretação e

apresentação do livro -

Sumário

Conteúdo

Fontes utilizadas

Imagens

Referências e citações

Reflexões propostas

Textos complementares

Atividades propostas

Filmes

Observações

Ausências

Os integrantes desse grupo de estudo deverão desenvolver a seguinte

análise e reflexão sobre cada ponto citado acima:

- Formação do Autor: Curriculo Lattes dos autores e envolvidos na elaboração

do livro; onde estudaram e se formaram; em qual período; qual era o contexto

histórico da época; se cursaram pós-graduação e em que instituição de ensino

superior; se desenvolvem pesquisa em alguma área específica da História, entre

outros.

- Guia do Livro Didático: os critérios da seleção de uma obra; e a avaliação

das obras disponibilizadas para a escolha.

- Introdução e apresentação do livro: como eles apontam a abordagem do

conteúdo (há indicações do tratamento teórico-metodológico da obra?).

- Conteúdo: como é apresentado; qual a tendência do autor (política, cultural);

que fontes utiliza; quais citações e bibliografias apresenta no corpo do texto e ao

final do Livro; qual a denominação do povo africano; reflexões (como as

desenvolve); imagens utilizadas (observar teor discriminatório); textos

complementares utilizados (temas abordados); atividades propostas (como são);

concordância com a Lei Federal nº 10.639/2003, entre outros itens

- Fontes utilizadas: fontes inseridas no Capítulo (procedência, viabilidade de

entendimento por parte dos alunos e se condiz e dialoga com os documentos no

texto).

- Imagens: se existe algum tipo de discriminação racial ou social; se ajudam a

entender o conteúdo; se estão apenas como fator visual ou são discutidas pelo

autor.

- Referências e citações: verificar a referência; de onde foi tirada; são atuais;

ajudam a compreender o conteúdo.

- Reflexões propostas: como são feitas; se instigam o aluno a buscar mais

informações sobre o conteúdo.

- Textos complementares: quais informações eles trazem; ajudam a

compreender melhor o conteúdo; instigam o aluno a buscar mais conhecimento

sobre o tema.

- Atividades propostas: são atividades que proporcionam uma reflexão sobre o

conteúdo estudado; como são feitas; são questão objetivas ou abertas; usam

recortes de textos, instigam o aluno a pesquisar e buscar mais informações sobre o

conteúdo.

- Filmes: as sugestões de filmes estão relacionadas ao conteúdo; ajudam a

compreender melhor o conteúdo e a ampliar o conhecimento sobre o mesmo; são

adequados à faixa etária proposta; aparecem cenas de violência e de discriminação.

- Observações: anotar demais observações feitas no conteúdo analisado;

falhas; contribuições e sugestões de melhorias.

- Ausências: utilizar a experiência dos professores e apontar o que está

faltando ou poderia ser abordado no capítulo.

3.4 Quarto Encontro: (28/3/2014) – 4 horas

Análise do livro didático “História, Sociedade e Cidadania”, de Alfredo Boulos

Junior.

Neste encontro será feita inicialmente a leitura e apreciação do Guia do Livro

Didático, procurando observar a avaliação do referido livro

Logo após irei propor um estudo do Currículo Lattes dos envolvidos na

elaboração do Livro Didático. Irei estabelecer como tarefa aos participantes a

pesquisa na Plataforma Lattes e nas páginas das Universidades, buscando localizar

tais informações. O objetivo é conhecer mais sobre a formação dos responsáveis

pela elaboração dos Livros Didáticos. Esta atividade tem o objetivo de conhecer

melhor sobre a formação cultural, política e socioeconômica dos autores, e assim

tentar entender os parâmetros que influenciaram teórica, empírica e

metodologicamente a interpretação de cada autor ao elaborar o conteúdo.

Após esta apreciação os professores passarão a ler o capítulo do Egito

Antigo do Livro Didático História, Sociedade e Cidadania. Nessa análise será

observado como o autor aborda o conteúdo e se sua abordagem está vinculada à

visão eurocêntrica.

.

3.5 Quinto Encontro: (11/4/2014) – 4 horas

Discussão sobre os questionamentos elaborados após a análise feita do livro

didático “História, Sociedade e Cidadania”.

Pontos a serem analisados e discutidos:

Formação do autor

Avalição do Guia

Interpretação e

apresentação do livro -

Sumário

Conteúdo

Fontes utilizadas

Imagens

Referências e citações

Reflexões propostas

Textos complementares

Atividades propostas

Filmes

Observações

Ausências

Os integrantes desse grupo de estudo deverão desenvolver a seguinte

análise e reflexão sobre cada ponto citado acima:

- Formação do Autor: Curriculo Lattes dos autores e envolvidos na elaboração

do livro; onde estudaram e se formaram; em qual período; qual era o contexto

histórico da época; se cursaram pós-graduação e em que instituição de ensino

superior; se desenvolvem pesquisa em alguma área específica da História, entre

outros.

- Guia do Livro Didático: os critérios da seleção de uma obra; e a avaliação

das obras disponibilizadas para a escolha.

- Introdução e apresentação do livro: como eles apontam a abordagem do

conteúdo (há indicações do tratamento teórico-metodológico da obra?).

- Conteúdo: como é apresentado; qual a tendência do autor (política, cultural);

que fontes utiliza; quais citações e bibliografias apresenta no corpo do texto e ao

final do Livro; qual a denominação do povo africano; reflexões (como as

desenvolve); imagens utilizadas (observar teor discriminatório); textos

complementares utilizados (temas abordados); atividades propostas (como são);

concordância com a Lei Federal nº 10.639/2003, entre outros itens

- Fontes utilizadas: fontes inseridas no Capítulo (procedência, viabilidade de

entendimento por parte dos alunos e se condiz e dialoga com os documentos no

texto).

- Imagens: se existe algum tipo de discriminação racial ou social; se ajudam a

entender o conteúdo; se estão apenas como fator visual ou são discutidas pelo

autor.

- Referências e citações: verificar a referência; de onde foi tirada; são atuais;

ajudam a compreender o conteúdo.

- Reflexões propostas: como são feitas; se instigam o aluno a buscar mais

informações sobre o conteúdo.

- Textos complementares: quais informações eles trazem; ajudam a

compreender melhor o conteúdo; instigam o aluno a buscar mais conhecimento

sobre o tema.

- Atividades propostas: são atividades que proporcionam uma reflexão sobre o

conteúdo estudado; como são feitas; são questão objetivas ou abertas; usam

recortes de textos, instigam o aluno a pesquisar e buscar mais informações sobre o

conteúdo.

- Filmes: as sugestões de filmes estão relacionadas ao conteúdo; ajudam a

compreender melhor o conteúdo e a ampliar o conhecimento sobre o mesmo; são

adequados à faixa etária proposta; aparecem cenas de violência e de discriminação.

- Observações: anotar demais observações feitas no conteúdo analisado;

falhas; contribuições e sugestões de melhorias.

- Ausências: utilizar a experiência dos professores e apontar o que está

faltando ou poderia ser abordado no capítulo.

3.6 Sexto Encontro: (25/4/2014) – 4 horas

Análise do livro didático “Vontade de saber História”, de Marco C. Pellegrini,

Adriana Dias e Keila Grinberg.

Neste encontro será feita inicialmente a leitura e apreciação do Guia do Livro

Didático, procurando observar a avaliação do referido livro

Logo após irei propor um estudo do Currículo Lattes dos envolvidos na

elaboração do Livro Didático. Irei estabelecer como tarefa aos participantes a

pesquisa na Plataforma Lattes e nas páginas das Universidades, buscando localizar

tais informações. O objetivo é conhecer mais sobre a formação dos responsáveis

pela elaboração dos Livros Didáticos. Esta atividade tem o objetivo de conhecer

melhor sobre a formação cultural, política e socioeconômica dos autores, e assim

tentar entender os parâmetros que influenciaram teórica, empírica e

metodologicamente a interpretação de cada autor ao elaborar o conteúdo.

Após esta apreciação os professores passarão a ler o capítulo do Egito

Antigo do Livro Didático Vontade de saber História. Nessa análise será observado

como o autor aborda o conteúdo e se sua abordagem está vinculada à visão

eurocêntrica.

3.7 Sétimo Encontro: (9/5/2014) – 4 horas

Discussão sobre os questionamentos elaborados após a análise feita do livro

didático “Vontade de saber História”.

Pontos a serem analisados e discutidos:

Formação do autor

Avalição do Guia

Interpretação e

apresentação do livro -

Sumário

Conteúdo

Fontes utilizadas

Imagens

Referências e citações

Reflexões propostas

Textos complementares

Atividades propostas

Filmes

Observações

Ausências

Os integrantes desse grupo de estudo deverão desenvolver a seguinte

análise e reflexão sobre cada ponto citado acima:

- Formação do Autor: Curriculo Lattes dos autores e envolvidos na elaboração

do livro; onde estudaram e se formaram; em qual período; qual era o contexto

histórico da época; se cursaram pós-graduação e em que instituição de ensino

superior; se desenvolvem pesquisa em alguma área específica da História, entre

outros.

- Guia do Livro Didático: os critérios da seleção de uma obra; e a avaliação

das obras disponibilizadas para a escolha.

- Introdução e apresentação do livro: como eles apontam a abordagem do

conteúdo (há indicações do tratamento teórico-metodológico da obra?).

- Conteúdo: como é apresentado; qual a tendência do autor (política, cultural);

que fontes utiliza; quais citações e bibliografias apresenta no corpo do texto e ao

final do Livro; qual a denominação do povo africano; reflexões (como as

desenvolve); imagens utilizadas (observar teor discriminatório); textos

complementares utilizados (temas abordados); atividades propostas (como são);

concordância com a Lei Federal nº 10.639/2003, entre outros itens

- Fontes utilizadas: fontes inseridas no Capítulo (procedência, viabilidade de

entendimento por parte dos alunos e se condiz e dialoga com os documentos no

texto).

- Imagens: se existe algum tipo de discriminação racial ou social; se ajudam a

entender o conteúdo; se estão apenas como fator visual ou são discutidas pelo

autor.

- Referências e citações: verificar a referência; de onde foi tirada; são atuais;

ajudam a compreender o conteúdo.

- Reflexões propostas: como são feitas; se instigam o aluno a buscar mais

informações sobre o conteúdo.

- Textos complementares: quais informações eles trazem; ajudam a

compreender melhor o conteúdo; instigam o aluno a buscar mais conhecimento

sobre o tema.

- Atividades propostas: são atividades que proporcionam uma reflexão sobre o

conteúdo estudado; como são feitas; são questão objetivas ou abertas; usam

recortes de textos, instigam o aluno a pesquisar e buscar mais informações sobre o

conteúdo.

- Filmes: as sugestões de filmes estão relacionadas ao conteúdo; ajudam a

compreender melhor o conteúdo e a ampliar o conhecimento sobre o mesmo; são

adequados à faixa etária proposta; aparecem cenas de violência e de discriminação.

- Observações: anotar demais observações feitas no conteúdo analisado;

falhas; contribuições e sugestões de melhorias.

- Ausências: utilizar a experiência dos professores e apontar o que está

faltando ou poderia ser abordado no capítulo.

3.8 Oitavo Encontro: (23/5/2014) – 4 horas

Conclusão das atividades realizadas nos encontros anteriores elaborando um

quadro de comparação das três obras analisadas. Buscar-se-á destacar as

semelhanças e as diferenças entre elas além de deixar claros alguns pontos

negativos nelas localizados, buscando assim prevenir os usuários dos livros com

relação a tais deficiências.

Outra proposta de conclusão é a elaboração de uma sugestão metodológica

de aula, elaborada em conjunto, sobre o conteúdo analisado. Para isso, pode-se

propor a utilização de outros materiais aventados pelos participantes, enriquecendo

o conteúdo.

E, para finalizar, será encaminhada uma avaliação das atividades realizadas

durante os encontros.

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO, Evelyn Louise Almeida de. Imagens, currículo e livro didático de história. Disponível em: <http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/ pesquisa-pratica-educacional/artigos/artigo11.pdf>. Acesso em: 26 jun. 2014. BITTENCOURT, Circe. Livro didático e saber escolar – 1810-1910. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/232452307/BITTENCOURT-Circe-Introducao-a -Livro-Didatico-e-Saber-Escolar>. Acesso em: 3 ago. 2014. CASSIANO, Célia Cristina de Figueiredo. Aspectos políticos e econômicos da circulação do livro didático de história e suas implicações curriculares. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 90742004000200003>. Acesso em: 10 jun. 2014. CADERNOS TEMÁTICOS: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/ Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED – PR, 2005. CERTEAU, Michel de. A escrita da história. 2. ed. Tradução de Maria de Lourdes Menezes e revisão técnica de Arno Vogel. Rio de Janeiro: Forence Universitária, 2002. CHAUÍ, Marilena de Souza. O que é ideologia. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. CHARTIER, Roger. A história ou a leitura do tempo. Tradução de Cristina Antunes. 2. ed. Belo Horizonte, MG: Autentica Editora, 2010. CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tabula rasa do passado? sobre a história e os historiadores. São Paulo: Ática, 1995 DIAS, Eliana. Livro didático: do surgimento as mudanças atuais. Disponível em: <http://www.eseba.ufu.br/arquivos/anais/trabalhos_Completos/Eixo_1/Eliana_Dias_-_Livro_didatico_do_surgimento_as_mudancas_atuais.pdf>. ECO, Umberto; BONAZZI, Marisa. Mentiras que parecem verdades. Tradução de Giacomina Faldini. São Paulo: Summus, 1980. FARIA, Ana Lucia G. de. Ideologia no livro didático. 11. ed. São Paulo: Cortez, 1994. FREITAG, Bárbara; MOTTA, Valéria Rodrigues; COSTA, Wanderlei Ferreira da. O livro didático em questão. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997. FERRO, Marc. A manipulação da história no ensino e nos meios de comunicação. Tradução de Wladimir Araújo. São Paulo: Ibrasa, 1983.

GATTI JÚNIOR, Décio. Professores universitários que escrevem livro didáticos: análise de depoimentos de autores brasileiros contemporâneos. In: História e Ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História. Centro de Letras e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Londrina – Vol. 1 (Abr. 1995). – Londrina. Ed. UEL, 1995. GUIA 2014. Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico/guias-do-pnld/item/4661-guia-pnld-2014>. JORNAL Gazeta do Povo, Curitiba/PR, edição de 17/6/2014. In: <http://www.gazeta dopovo.com.br/educacao/conteudo.phtml?tl=1&id=1477192&tit=Divulgada-lista-de-obras-para-o-Programa-Nacional-do-Livro-Didatico-de-2015>. Acesso em: 3 set. 2014. JORNAL Gazeta do Povo, Curitiba/PR, edição de 31/8/2014. In: <http://www.gazeta dopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1495217&tit=Escola-publica-conteudo-didatico-particular>. Acesso em: 3 set. 2014. MUNAKATA, Kazumi. O livro didático como mercadoria. Disponível em: <http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73072012000300004 &lng =pt&nrm=iso>. Acesso em: 5 jun. 2014. NOSELLA, Maria de Lourdes Chagas Deiró. As mais belas mentiras. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/134405386/Maria-Nosella-As-Mais-Belas-Mentiras>. Acesso em: 20 jul. 2014. NOSELLA, Maria de Lourdes Chagas Deiró. As belas mentiras: ideologia subjacente aos textos didáticos. 4. ed. São Paulo: Morais, 1981. SANTOS, Natália Aparecida Tiezzi Martins dos; COUTINHO, Dolores Pereira Ribeiro. Discurso histórico presente no livro didático: uma abordagem ideológica e historiográfica. Disponível em: <http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo; jsessionid= 56577CC1A142E1498CCEDB5EC8B8AC05.dialnet02?codigo= 3632 477>. Acesso em: 10 jun. 2014. SILVA, Paulo Vinicius Baptista da; TEIXEIRA, Rozana; PACÍFICO, Tânia Mara. Políticas de promoção de igualdade racial e programas de distribuição de livros didáticos. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ar ttext&pid=S1517-97022013000100009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 10 jun. 2014. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; GARCIA, Tania Braga. O trabalho histórico na sala de aula. Disponível em: <www.uel.br/revistas/uel/index.php/histensino/article/view /12086>. Acesso em: 10 jun. 2014. SOUZA, Liliane Pereira de. A violência simbólica na escola: contribuições de sociólogos franceses ao fenômeno da violência escolar no Brasil. Disponível em: <www.revistalabor.ufc.br/Artigo/volume7/2_A_violencia_simbolica_na_escola_-_Liliane_Pereira.pdf>. Acesso em: 20 maio 2014. PAIVA, Vera Lúcia Meneses de Oliveira e. Historia do material didático.

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VAISMAN, Ester. Althusser. Ideologia e aparelhos de Estado – velhas e novas questões. Projeto História, São Paulo, n. 33, 2006. Disponível em: <http://www. pucsp.br/projetohistoria/downloads/volume33/artigo_12.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2014.