OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Ressalta-se a importância da ... em seu...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
1 Ficha para identificação da Produção Didático-Pedagógica
Título: Avaliação da Coordenação Motora após Intervenção em aulas de Educação Física no
6º Ano Fundamental da Escola Estadual Francisco Inácio de Oliveira.
Autor Emilson Ribeiro de França
Disciplina/Área (ingresso no PDE) Educação Física
Escola de Implementação o Projeto
e sua localização
Escola Estadual Francisco Inácio de Oliveira, Ensino
Fundamental
Município da escola Tomazina
Núcleo Regional de Educação Ibaiti
Professor Orientador Melissa Antunes
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Norte do Paraná- UENP
Resumo Frequentemente nos deparamos com alunos que apresentam insuficiência de rendimento motor induzido por problemas coordenativos, o que acarreta em dificuldades de relacionamento, depressão, autoestima baixa e consequentes dificuldades do desenvolvimento escolar (BALLESTERO, 2008). Parte do problema se deve à má qualidade de vida, relacionada à ausência da prática de atividades físicas (jogos, brincadeiras), devido ao tempo exagerado que os alunos passam em frente ao computador, tablet, celular e televisão, em detrimento do envolvimento em outras atividades lúdicas. Vale ressaltar que, além da possibilidade de uma coordenação motora deficitária, podem advir também problemas de obesidade. Assim entende-se que por meio deste projeto é possível aprimorar a coordenação motora global de alunos do 6º ano da escola Francisco Inácio de Oliveira do ensino fundamental, nas aulas de Educação Física, através de um programa de atividade física com jogos e brincadeiras, utilizando como instrumento de avaliação o teste de coordenação corporal KTK, podendo assim contribuir na melhoria do desenvolvimento motor, da autoestima e da superação de problemas emocionais, sociais, comportamentais e de aprendizagem.
Palavras-chaves (3 a 5 palavras) coordenação motora; avaliação; teste KTK; educação física
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público alvo 6°ano do Ensino Fundamental
EMILSON RIBEIRO DE FRANÇA
AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA APÓS
INTERVENÇÃO EM AULAS DE EDUCAÇAO FÍSICA NO 6º
ANO FUNDAMENTAL DA ESCOLA ESTADUAL
FRANCISCO INÁCIO DE OLIVEIRA.
Jacarezinho-Paraná 2013
EMILSON RIBEIRO DE FRANÇA.
AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA APÓS
INTERVENÇÃO EM AULAS DE EDUCAÇAO FÍSICA NO 6º
ANO FUNDAMENTAL DA ESCOLA ESTADUAL
FRANCISCO INÁCIO DE OLIVEIRA.
Produção Didático - Pedagógica apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, sob a supervisão da orientadora Profª Ms. Melissa Antunes.
JACAREZINHO-PARANÁ 2013
1 APRESENTAÇÃO
1.1Título: Avaliação da Coordenação Motora após Intervenção em aulas de
Educação Física no 6° ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Francisco
Inácio de Oliveira.
1.2 Tema: Intervenções nas aulas de Educação Física através de um programa de
atividades físicas (jogos e brincadeiras) e avaliação da coordenação motora
global por meio do teste KTK.
1.3 Público Objeto de Intervenção: 6°ano
2 JUSTIFICATIVA DO TEMA DE ESTUDO
Esta unidade didática visa analisar o desenvolvimento da coordenação
motora após as aulas de educação física na escola.
Segundo Kiphard e Schilling (1974, apud Souza 2011), a coordenação
motora é a interação harmoniosa e econômica do sistema esquelético, do sistema
nervoso e do sistema sensorial, com o fim de produzir ações motoras precisas,
equilibradas e reações rápidas.
Acredita-se que um programa de atividades físicas (jogos e brincadeiras)
bem elaboradas e de qualidade, adequadas à individualidade do educando, em
um ambiente que prepare e estimule as suas capacidades, pode melhorar seu
desenvolvimento motor e autoestima. Em acréscimo, pode contribuir para a
superação problemas emocionais, sociais, comportamentais e de aprendizagem.
Utilizaremos como instrumento de mensuração de coordenação motora o
teste de coordenação corporal (KTK), composto de quatro tarefas:
Equilíbrio andando de costa (retrocedendo).
Salto com uma perna.
Salto lateral (para um lado e para o outro)
Transposição lateral.
O teste de coordenação corporal KTK é usado para identificar retardo
motor em crianças entre 04 e 15 anos, visando à aplicação de medidas
terapêuticas.
3 PROBLEMA/ PROBLEMATIZAÇÃO
Frequentemente nos deparamos com alunos que apresentam insuficiência
de rendimento motor induzido por problemas coordenativos, o que acarreta em
dificuldades de relacionamento, depressão, autoestima baixa e consequentes
dificuldades do desenvolvimento escolar (BALLESTERO, 2008).
Parte do problema se deve à má qualidade de vida, relacionada à ausência
da prática de atividades físicas (jogos, brincadeiras), devido ao tempo exagerado
que os alunos passam em frente ao computador, tablet, celular e televisão, em
detrimento do envolvimento em outras atividades lúdicas. Vale ressaltar que, além
da possibilidade de uma coordenação motora deficitária, podem advir também
problemas de obesidade.
Colocada essa problemática, pergunta-se: de que forma um programa de
atividades físicas elaboradas através de jogos, brincadeiras lúdicas e o teste KTK
podem auxiliar na melhoria da coordenação motora dos alunos?
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Aprimorar a coordenação motora global de alunos do 6º ano da Escola
Francisco Inácio de Oliveira do Ensino Fundamental nas aulas de Educação
Física por meio de um programa de atividade física com jogos e brincadeiras.
4.2 Objetivos Específicos
Analisar o desempenho motor de escolares, com idade de 11 a 12 anos de
ambos os sexos, por meio do teste de coordenação corporal KTK, aplicado antes
e após o programa de intervenção na escola;
Oferecer oportunidade de melhoria na coordenação motora por meio de
jogos e brincadeiras;
Identificar alunos com insuficiência de coordenação motora.
5 MATERIAL DIDÁTICO
5.1 Fundamentação teórica / revisão bibliográfica
O presente projeto será fundamentado na pesquisa de autores que já
apresentaram estudos sobre coordenação motora. De igual forma, será discutido
o teste KTK, desde seu surgimento na educação em sua utilização no
desenvolvimento da coordenação nas aulas de Educação física.
5.1.1 Coordenação motora
Conceituar coordenação motora torna-se difícil, dado que, na abordagem
dessa temática, existem vários termos que podem causar uma indefinição
conceitual. Entre eles, encontramos: coordenação, coordenação neuromuscular,
psicomotricidade (VIANNA et al.,1990). Essas diferenças conceituais advêm das
múltiplas áreas científicas que se têm delineado sobre o estudo e pela evolução
que o próprio conceito tem sofrido, à medida que os novos contributos teóricos
vão surgindo (VEIGA, 1987, p.9). O conceito de coordenação motora é abordado
em diferentes âmbitos, contextos e áreas científicas, entre os quais, controle
motor, aprendizagem motora, desenvolvimento motor, biomecânico e fisiológico.
Kiphard e Schilling (1970, apud LOPES et al., 2003), definem coordenação motora como a integração econômica e harmoniosa do sistema músculo-esquelético, sistema nervoso e sistema sensorial, visando à produção de ações motoras precisas e equilibradas, bem como reações rápidas e adaptadas. Essas reações demandam a medida de força determinante da amplitude e velocidade do movimento, a adequada seleção dos músculos influenciadores da orientação do movimento e a capacidade de mudar rapidamente de tensão para relaxamentos musculares.
A coordenação motora pode ser analisada segundo três pontos de vista
(BALLASTERO, 2008):
Biomecânico - relacionado à ordenação dos impulsos de formar ações
motoras e à ordenação de acontecimentos em relação a dois ou mais
eixos perpendiculares.
Fisiológico - ligado às leis que regulam os processos de contrações
musculares.
Pedagógica – relativa à ligação ordenada das fases de um movimento
ou ações parciais e aprendizagem de novas habilidades.
Em Silva (1989), por seu turno, encontra-se que coordenação motora é a
habilidade do corpo de integrar a ação dos músculos de maneira a executar um
movimento específico ou uma série de movimentos comuns da forma possível.
Outra definição coloca a coordenação motora como um elemento central
nas habilidades básicas, definidas como a produção de movimentos que
apresentam relação entre si, com ativação de várias partes do corpo, execução
numa determinada ordem, amplitude e velocidade (PELLEGRINI et al.,2005).
Segundo Negrine (1987), a coordenação motora é a valência física mais
estudada por especialistas em desenvolvimento motor e psicomotor. São
atribuídas a ela as mais diferentes finalidades de aprendizagem, também
enquadram como sendo a capacidade de sincronismo existente nas sucessões de
gestos motores que o indivíduo realiza.
Para Gallahue e Ozmum (2005, p.298), por sua vez, coordenação é a habilidade de integrar em padrões eficientes de movimento, sistema motores separados com modalidades sensoriais variadas. Os mesmos autores dizem que quanto mais complicadas as tarefas motoras, maior será o nível de coordenação necessário para um desempenho hábil. Colocam ainda que coordenação se liga aos componentes de aptidão motora, equilíbrio, velocidade e de agilidade, porém não está internamente alinhada à força e à resistência. Conforme definido por esses autores, “equilíbrio é a habilidade de um indivíduo manter a postura de seu corpo inalterada, quando este é colocado em várias posições. O equilíbrio é básico para todo movimento e influenciado por estímulos visuais, táteis, sinestésicos e vestibulares” (GALLAHUE E OZMUM, 2005, p.298).
Veicula-se igualmente, nos mesmos autores, o conceito de velocidade
entendida como a habilidade de cobrir uma distância curta no menor tempo
possível, ela e influenciada pelo tempo de reação como também pelo tempo
motor. Esse conceito liga-se ao de agilidade, compreendido como a habilidade de
alterar a direção do corpo rápida e precisamente. Os movimentos coordenados
devem ser rítmicos e apropriadamente sequenciais.
Desse modo, a coordenação motora remete à capacidade do cérebro de
equilibrar os movimentos do corpo, mais especificamente dos músculos e das
articulações. Pode-se testar como se dá a coordenação em crianças e, se
constatada sua deficiência, pode-se recorrer a práticas que estimulem sua
melhoria, como é o caso das atividades físicas que fazem com que as crianças
estimulem o cérebro para que este equilibre seus movimentos.
Ressalta-se a importância da coordenação motora, bem como do equilíbrio,
no período em que a criança começa a ter algum controle das suas habilidades
motoras fundamentais.
Os fatores da produção de força tornam-se mais importantes após a
criança controlar os seus movimentos fundamentais, na transição para a fase
motora especializada (GALLAHUE; OZMUM, 2001).
A coordenação motora é dividida em coordenação motora grossa ou geral
e fina. A coordenação geral visa utilizar os grandes músculos esqueléticos de
forma mais eficaz, tornando o espaço mais tolerável à dominação do corpo. Por
sua vez, a coordenação motora fina visa utilizar os pequenos músculos de forma
mais eficaz, de modo a tornar o ambiente controlável pelo corpo para o manejo de
objetos.
Segundo Boz (2006 apud LIMA; CAVALARI, 2010), em relação ao
comportamento motor, o comportamento que trata das necessidades e da
consciência corporal e o que trata das necessidades coletivas e a consciência
espaço-temporal.
Reconhecida a importância da coordenação motora ao longo da vida,
sobretudo nos domínios psicomotores e cognitivos, lembra-se que o termo
coordenação motora é muitas vezes confundido como agilidade, destreza,
controle motor e mesmo habilidade.
Para Gomes (1996), essa confusão emerge da diversidade dos âmbitos de
investigação (clinico, psicotécnico, pedagógico), do posicionamento
epistemológico dos autores (neurofisiológico, psicomotrista) e dos módulos de
suporte da investigação (biomecânico, psicofisiológico, psicoanalítico).
A diversidade vislumbrada pelo termo coordenação motora vista também
em seu conteúdo estrutural e operatório não é recente e decorre da dificuldade da
unicidade na abordagem do seu conceito e da sua operacionalização bem como
das várias maneiras de avaliação. Essa diversidade confere ao estudo da
coordenação motora um caráter interdisciplinar, observável não só no
desenvolvimento da aprendizagem motora, do controle motor, como também no
treinamento desportivo e na biomecânica (GORLA, 2001).
Para Gallahue e Donnelly (2008), uma habilidade motora, que pode ser
fundamental ou específica, consiste em uma série de movimentos realizados com
exatidão e precisão.
Essas habilidades motoras formam a base sobre a qual cada criança desenvolve ou refina os padrões motores fundamentais do início da infância e as habilidades motoras especializadas da infância posterior e da adolescência (GALLAHUE E OZMUM, 2005, p.220).
De acordo com os autores, a habilidade motora fundamental consiste numa
série organizada de movimentos básicos que origina o conhecimento de dois ou
mais segmentos do corpo. Pode ser caracterizada por movimentos de equilíbrio,
movimentos locomotores ou movimentos manipuladores. Já a habilidade motora
especializada é uma habilidade motora fundamental ou de combinação de
habilidade motora fundamental aplicada à realização de uma atividade especifica
relacionada ao esporte (GALLAHUE E DONNELLY, 2008).
Acrescentam que, durante o período entre 8 a 12 anos, as crianças
apresentam rápidos ganhos em aprendizado e são capazes de atuar em níveis
crescentemente mais satisfatórios no desenvolvimento de habilidades de
movimentos. Esse período de crescimento contínuo e lento em altura e peso dá à
criança tempo para se acostumar com o seu corpo em crescimento. Isto é um
fator relevante para a melhoria típica observada no controle de coordenação
motora coma idade. Os autores mencionam também que a diferença entre os
padrões de crescimento dos meninos e meninas são mínimos durante a segunda
infância
As crianças de ambos os sexos têm um maior crescimento de membros do
que do tronco, porém as meninas tendem a ter pernas, braços e padrões de altura
maiores durante este período (GALLAHUE E DONNELLY, 2008).
Para Meinel (1984), essa fase abrange a idade entre 7 e 10 anos, cujo
traço básico dominante do comportamento motor é a motricidade ou flexibilidade
expressa. A tendência de desenvolvimento é o rápido aumento de habilidade de
aprendizagem motora que se torna bem clara entre 9 e 10 anos de vida,
consequência de rápidos progressos no aspecto físico e psíquico, bem como em
diversas habilidades de condicionamento e principalmente de coordenação.
Segundo Gallahue e Ozmum; Payne e Issacs apud Gallaue e Donnelly
(2008), p.47, afirmam que as características típicas em crianças na segunda
infância (8 aos 12anos) são:
Os princípios céfalo cadal e próximo distal de desenvolvimento são
evidentes nesse estágio.
Os músculos maiores das crianças são consideravelmente mais bem
desenvolvidos do que seus músculos menores.
As meninas apresentam-se mais desenvolvidas psicologicamente.
A preferência pela mão dominante é fortemente estabelecida.
O tempo de reação melhora.
As dificuldades com a coordenação - olho-mão e olho-pé é evidente,
mas ao final do período, esse tipo de coordenação é geralmente
estabelecida.
Habilidades motoras fundamentais devem ser bem desenvolvidas no início
desse período, uma vez que as crianças estão ávidas para serem apresentadas a
uma variedade de modalidades esportivas. A competência se desenvolve
rapidamente se as crianças tiverem amplas oportunidades para práticas, instrução
de qualidade e estímulo positivo.
Nessa faixa etária de 9 a 10 anos, as crianças tornam-se mais fortes e
mais ágeis, melhorando assim seu equilíbrio. Os meninos são mais avançados
nas habilidades motoras que requerem poder de força. Já as meninas seus
avanços são nas habilidades motoras finas, ou amplas que combinem equilíbrio e
habilidades necessárias para ginástica. (COLE E COLE, 2003).
Conforme as crianças se desenvolvem, mudanças graduais ou incrementações nos níveis de funcionamento ocorrem nas categorias de equilíbrio, locomoção e manipulação do comportamento motor (Gallahue e Donnelly, p.38). Para que se possa entender e desenvolver a coordenação, é preciso que se conheçam todos os fatores determinantes e que provocam alterações, para que se proceda à escolha de métodos mais eficazes no processo de aprendizagem e treinamento. De acordo com WEINECK (1991, p.233), são tidos como fatores condicionantes das capacidades coordenativas:
Coordenação inter e intramuscular;
Condução funcional dos analisadores;
Capacidade de aprendizagem motora;
Repertório de movimentos, experiências de movimentos, adaptação e reorganização motora;
Idade e sexo;
Fadiga;
Problemas de coordenação motora são comuns na infância e podem
influenciar no desempenho escolar. Segundo Gallahue e Ozmum (2001) e
Hayeraad (1993), citada por Ana Maria Pellegrini et al., crianças da faixa etária
entre 7 e 11 anos estão no período de pré-adolescência, quando as habilidades
perspectivo-motoras vão gradualmente sendo refinadas com a integração
sensório-motora em constante harmonia, de modo que, no final desse período, a
criança desempenha numerosas habilidades sofisticadas.
Alguns autores consideram a dificuldade de coordenação como fruto da
sinergia dos músculos agonista e antagonista, participantes da motricidade
voluntária.
À medida que as estruturas ligadas ao cérebro e suas conexões vão
amadurecendo, a sinergia vai se tornando progressivamente mais perfeita, dando
à criança normal a possibilidade de desfrutar de uma coordenação de
movimentos cada vez mais exatas, que lhe proporcionem desenvolver suas
potencialidades motoras com práxis complexas que traduzem o desenvolvimento
normal (NEGRINE,1987).
As crianças apresentam os seguintes sinais, geralmente associados à
dificuldade de coordenação:
Desajeitamento e inconsistência no desempenho de tarefas;
Problemas de ritmo e na transferência de aprendizagem;
Declínio do desempenho com a repetição;
Tensão corporal;
Excesso de atividades musculares na execução de tarefas motoras
(SELLER, 1995, apud MAGALHAES, NASCIMENTO E RESENDE).
Esses sinais podem ser demonstrados pela criança nas tarefas de
autocuidado, nas atividades acadêmicas, no desempenho pobre em esportes,
bem como nos problemas de interações sociais. (MARTINI, POLATIXKO,1998,
apud MAGALHÃES, NASCIMENTO E RESENDE,2004).
Essas dificuldades nas habilidades funcionais, recreativas e esportivas, no
entanto, podem interferir no desenvolvimento do indivíduo extrapolando o âmbito
motor e influenciando também o de desempenho acadêmico, além do
desenvolvimento social e psicológico (SILVA, 2006). Por isso, deve-se dar
atenção especial na organização da prática dessa habilidade se as crianças
apresentarem problemas de coordenação.
A coordenação corporal é entendida como a interação harmoniosa e
econômica do sistema muscular esquelético, do sistema nervoso e do sistema
sensorial com o fim de produzir ações motoras precisas equilibradas e reações
rápidas adaptadas à exigência da situação. A boa coordenação corporal implica
em:
Uma adequação na medida de força que determina a amplitude e
velocidade do movimento.
Uma adequada seleção dos músculos que influenciam a condução do
movimento.
A capacidade de alterar rapidamente entre a relaxação muscular e a
tensão (SCHILLING; KHIPARD, apud GORLA; 2007).
5.1.2 A iniciação desportiva na infância e adolescência
Deverá possuir uma característica geral quando da passagem da criança
pela fase pré-escolar. (BALBE; DIAS; SOUZA, 2009).
Segundo Ferrari (2008), Piaget afirma que a partir dos 6 anos, as crianças
já se encontram com 90% a 95% do desenvolvimento físico do cérebro, de modo
que a coordenação motora e as habilidades desportivas múltiplas devem ser
estimuladas ao máximo, por meio de jogos e brincadeiras, pois o cérebro já está
pronto para receber uma infinidade inimaginável de informações. Atividades de
caráter psicológico e físico são o estimulo para realizar ações mais complexas em
jogos, facilitando a aprendizagem e caracterizando a prontidão motora esportiva.
Dos 7 aos 10 anos, a criança desperta para a atividade física esportiva,
bem como para uma assimilação rápida de conhecimentos e habilidades,
havendo, no entanto, um baixo nível de fixação de movimentos. Deverá possuir
uma característica especializada estando inserida no contexto do segundo ciclo
escolar.
O desenvolvimento mental e influenciado por quatro fatores:
Motivação e amadurecimento físico;
Experiências, manipulação, movimentos corporais e pensamentos
sobre objetos concretos;
Interação social por meio de jogos;
Equilíbrio pelo processo de unir maturação experiência e socialização
de modo a construir e reconstruir estruturas mental.
Segundo Jean Piaget, a adolescência, período de transição entre a infância
e a vida adulta, é caracterizada por intensas modificações físicas, psicológicas e
orgânicas.
A adolescência divide-se em:
Pubescência, dos 10 aos 12 anos: constata-se a melhor idade para
aprendizagem motora com melhorias nos níveis de força, rápida
maturação morfológica e funcional, maturação labiríntica, criando
condições ao pleno desenvolvimento motor.
Puberdade, dos 12 aos 15 anos: observa-se uma grande variação no
comportamento fisiológico com uma grande instabilidade emocional,
apesar do alto nível de desenvolvimento intelectual. Essa fase é
acompanhada por uma incoordenação motora motivada por
desinteresse competitivo. Há grande necessidade de vivências em
grupo.
Pós-puberdade, dos 15 aos 19 anos: há uma harmonia das proporções
corporais acompanhada da melhoria na coordenação motora e reflexos
sobre a plasticidade esportiva. O adolescente está em pleno equilíbrio
psíquico.
Para Piaget, o comportamento é constituído de uma interação entre o meio
e o indivíduo, e o desenvolvimento intelectual dá-se em sincronia com o
desenvolvimento físico.
O autor ainda cita que a adaptação é a essência do funcionamento
intelectual e a organização constitui a habilidade de integrar as estruturas físicas e
fisiológicas em um sistema coerente. Essa adaptação ocorre através da
organização e desse processo decorre a assimilação e a acomodação.
Essas construções seguem um padrão de desenvolvimento da inteligência,
e residem no fato de que em cada indivíduo adquire novos conhecimentos ou
estratégias de sobrevivência, de compreensão e interação com a realidade.
No desenvolvimento da Inteligência, dão-se os seguintes estágios:
Sensório motor (0 a 2 anos): é marcado pelo desenvolvimento mental;
Pré-operatório (2 a 7 anos): é conhecido como estágio da inteligência
simbólica;
Operatório concreto (7 a 11 anos):a criança começa a passar do estágio
intuitivo para o estágio de operações concretas;
Operatório formal (11 anos em diante): nesse período, a criança amplia
as capacidades conquistadas na fase anterior, e já consegue raciocinar
sobre hipóteses, à medida que é capaz de formar esquemas
conceituais abstratos e, por meio deles, executar operações mentais
dentro da lógica formal, adquirindo autonomia.
Nessa fase, o indivíduo adquire a sua forma final de equilíbrio alcançando
padrão intelectual que persistirá durante a fase adulta, não ocorrendo uma
estagnação das funções cognitivas. Para Piaget, a criança não se limita a
representações previamente existentes, mas ela é capaz de pensar em todas as
relações possíveis, buscando soluções lógicas a partir de hipóteses e não apenas
de observação. O período da segunda infância, de 8 a 12 anos de vida, é
marcado pelos aumentos lentos, porém constantes, em altura e peso e pelo
progresso em direção a uma maior organização dos sistemas sensório-motores.
Nesse período de pequenas mudanças, as crianças têm tempo para se
acostumar com seu corpo em crescimento. Este é um fator importante para a
melhoria típica que observamos no controle de coordenação motora nos anos de
segunda infância (GALLAHUE E DONNELLY, 2008). A mudança gradativa em
tamanho e a relação próxima mantida entre o osso e o tecido são fatores
importantes para níveis crescentes do desempenho motor, segundo Gallahue e
Donnelly (2008).
5.1.3 Jogos e Brincadeiras
Os jogos e as brincadeiras são tratados num mesmo sentido, com o mesmo significado, pois tanto brincar como jogar referem-se às atividades que permitem ao educando criar, imaginar, construir e aprender da forma em seu próprio ritmo e tudo a seu tempo, de maneira que esse aprendizado se torne prazeroso para o praticante (ENDERLE e MORAIS JUNIOR 2009, p.1).
O jogo tem essência crítica, sendo fundamental para lidar com situações de
choque e completas. É uma forma útil de vivenciar novas experiências. Por meio
dele é possível para o sujeito criar atalhos entre a fantasia e o real.
Dessa forma, o jogo assume papel importante nas aulas de Educação
Física escolar, já que possibilita ao indivíduo, de forma prazerosa, descontraída,
sem muitas cobranças, mostrar seu potencial e seu poder de criação,
oportunizando a descoberta da sua corporeidade, do autocontrole e do respeito
ao próximo.
A importância dos jogos e das brincadeiras, no desenvolvimento da
criança, tem sido assunto para vários pesquisadores.
De acordo com Betti, (1994) não basta só aprender habilidades motoras e
desenvolver capacidades físicas, mas cuidadosamente conduzir o aluno a uma
reflexão crítica que leve a sua autonomia, na qual ele possa produzir, reproduzir e
transformar positivamente esse conteúdo.
O mesmo autor ainda orienta que esse é um processo de desenvolvimento
em que o aluno deve necessariamente passar por algumas fases, níveis de
desenvolvimento, para o seu avanço durante e depois das aulas.
Segundo Kishimoto (2005), definir ou conceituar jogo e brincadeira é muito
difícil, pois não há uma definição precisa para o termo, uma vez que existem
diversos tipos dessas atividades lúdicas, cada uma com sua especificidade. Os
jogos e brincadeiras estão presentes na infância e são parte importante da
socialização da criança.
Para Celso Antunes (2003), o jogo hoje é considerado como um recurso
que estimula o desenvolvimento das inteligências, principalmente da inteligência
espacial. É fundamental para o desenvolvimento psicológico do aluno,
favorecendo ainda a socialização e a cidadania.
O jogo como promotor da aprendizagem e do desenvolvimento passa a ser considerado nas práticas escolares com importante aliado do ensino, já que colocar o aluno diante de situações de jogo pode ser uma boa estratégia para aproximá-lo dos conteúdos culturais a serem veiculados na escola, além de poder estar promovendo o desenvolvimento de novas estruturas cognitivas. (KISHIMOTO et al, op. cit. p. 80).
Desse modo, o lúdico passa a ser visto como um importante recurso
didático, não apenas como divertimento, servindo muitas vezes para melhorar a
autoestima dos alunos, uma vez que a motivação para os jogos facilita a
superação dos obstáculos.
5.1.4 Avaliação em Educação Física.
Falar de avaliação em Educação física significa reconhecer a insuficiência
das discussões e teorizações sobre esse tema no âmbito dessa disciplina
curricular no Brasil (COLETIVOS DE AUTORES, 1992). Portanto, é necessário
assumir o compromisso pela busca constante de novas formas de avaliar que
sejam coerentes com os objetivos definidos previamente. É necessário entender
que avaliação em Educação Física é insuficiente para a compreensão do
fenômeno educativo. Chega-se à conclusão de que, mesmo havendo ocasiões
em que se deem oportunidades para os alunos se recuperarem, a preocupação
recai em rever os conteúdos programáticos para recuperar a nota (LUCKESI,
1995).
No que diz respeito à Educação Física, pode-se afirmar que a prática dos professores esteve frequentemente ligada à educação e à avaliação tradicional por meio da reprodução dos modelos de ensino vinculados ao desenvolvimento da aptidão física e habilidades desportivas que se restringiram a comparar, classificar e selecionar o aluno com base no desempenho motor ou nas medidas biométricas dos alunos (PALLAFOX E TERRA,1998, p.25).
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem, permeando o conjunto
de ações pedagógicas, tendo como critérios o comprometimento e envolvimento
dos alunos no processo pedagógico.
A avaliação deve caracterizar-se como um processo contínuo, permanente
e cumulativo. Tal como preconiza a LDB nº 9394/96, deve ainda estar relacionada
aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as
experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem
(DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇAO BÁSICA, PARANA, 2008).
Na avaliação motora é importante lembrar que o caráter estatístico de nível
normal de referência dos testes não engloba o mesmo valor para todas as
populações, tendo em vista aspectos afetivos e sociais (ROSA NETO,1996).
Testes padronizados e frequentemente revisados destacam-se na avaliação
física, afetiva, cognitiva e motora dos seres humanos. (BALBE; DIAS; SOUZA
2009). Entender a relação entre a idade da criança com a fase característica
motora pela qual passa constitui-se o melhor acompanhamento do
desenvolvimento motor, acompanhando o seu desempenho e detectando
possíveis problemas motores.
Para análise da coordenação motora em escolares do 6º ano do Ensino
Fundamental, utilizaremos o Teste de coordenação corporal (KTK). O Teste KTK é
um instrumento que pode ser utilizado na Educação Física regular ou especial,
para delinear programas de Educação Física, diagnosticar crianças com
problemas, verificar o desenvolvimento e a aquisição de habilidades motoras
globais e assim elaborar intervenções para estimular a aquisição e melhora da
coordenação corporal. O Teste de avaliação corporal KTK ao longo dos tempos
destaca a importância do desempenho da coordenação motora (GORLA, 2001;
BUSTAMANTE, 2005; GRAF, 2005; BASTOS, 2006; MAIA, 2007).
Portanto, monitorar alterações desenvolvimentistas, identificando atrasos
nos níveis de desempenho motor e obter esclarecimentos sobre estratégias são
procedimentos que assumem grande relevância na área do desenvolvimento
motor (GORLA; ARAUJO; RODRIGUES, 2007).
O KTK é um teste de coordenação corporal para crianças. Segundo
Ballestero (2008), foi concebido por Kiphard e Shilling(1974) com o objetivo de
avaliar a coordenação motora grossa e identificar crianças com insuficiências
coordenativas. O teste permite investigar e classificar o nível de coordenação
motora de crianças e jovens de 5 a 14 anos de idade, identificando possíveis
perturbações ou insuficiências de acordo com a faixa etária (GORLA; ARAUJO;
RODRIGUES, 2007).
A bateria de teste KTK (KorperKoordination Test fur Kinder – KTK), além de
permitir mensurar o desenvolvimento motor coordenado de forma global,
possibilita identificar em que aspecto o déficit de coordenação motora é maior. Se
o professor tem informações precisas do desempenho motor de seu aluno, pode
planejar ações mais eficazes que irão permitir minimizar as limitações motoras da
criança.
Sendo a coordenação motora a capacidade determinante do desempenho
motor, o teste KTK avalia o desempenho motor coordenado, ou seja, precisão,
economia, fluência, elasticidade, isolamento, regulamento da tensão e adaptação
do movimento. Esse teste pretende examinar uma função motora básica, que
desempenha um papel importante no desenvolvimento motor da criança,
conforme a idade avança. Após vários estudos usando a análise fatorial
exploratória como método estatístico de análise de dados, foi identificado um fator
designado por coordenação corporal, contendo os quatro testes atuais da bateria
KTK (SCHILLING; KIPHARD,1974 apud GORLA; ARAÚJO; RODRIGUES, 2007).
O teste de coordenação corporal para crianças (KTK) surgiu de um
trabalho estreitamente em conjunto do “Westfalischen Institut fur
Jugendpsyehiatrie und Heilpadagogik Hamm” e do Institut fur Ãrzil.Pad.
Jugendhilfe der Philippe-Universitat”, frente à necessidade de diagnosticar mais
sutilmente as deficiências motoras em crianças com lesões e ou desvios
comportamentais.
O desenvolvimento do teste ocorreu durante cinco anos, com o apoio da
Sociedade alemã de Apoio à Pesquisa. Apresentado por Kirphard e Schilling em
1970, pela elevação da dificuldade das tarefas, tornou-se possível ampliar o teste
de oito a doze anos, podendo mais tarde ser estendido até aos quatorze anos.
A concepção final do teste foi publicada em 1974 em Weinhein e está
baseado na normatização nº 1228 de 1973-74, usada por Schilling. O exame todo
leva cerca de 10 a 15 minutos para ser administrado. Tem em forma final, quatro
tarefas de movimentos assim descritas:
1ª Tarefa: Trave de Equilíbrio.
Objetivo: estabilidade do equilíbrio em marcha para trás sobre trave.
Material: três traves de 3 metros de comprimento e 3 cm de altura, com
largura de 6cm, 4,5cm e 3cm. Na parte inferior, são presos pequenos travessões
de 15 x 1,5 x 5 cm, espaçados de 50 em 50 cm.Com isso, as traves alcançam
uma altura total de 5cm.Com superfície de apoio para saída, coloca-se à frente da
trave, uma plataforma medindo 25 x 25 x 5cm.As três traves de equilíbrio são
colocadas paralelamente.
2 ª Tarefa: Salto Monopedal.
Objetivos: coordenação dos membros inferiores; energia dinâmica/força.
Material: São usados 12 blocos de espuma, medindo cada um 50 x 20 x 5
cm.
3ª Tarefa: Salto Lateral.
Objetivo: velocidade em saltos alternados.
Material: Uma plataforma de madeira de 60 x 50 x 0,8 cm, com um sarrafo
divisório de 60 x 4 x2 cm e um cronômetro.
4ª Tarefa: Transferência sobre Plataforma.
Objetivos: lateralidade; estruturação espaço-temporal.
Material: São usados para o teste, 2 plataformas de 25 x 25 cm e um
cronômetro. As plataformas são colocadas lado a lado com uma distância entre
elas de 5 cm. Na direção de deslocar é necessária uma área livre de 5 a 6 metros.
5.1.5 Estudos Envolvendo o Teste KTK
Com o intuito de verificar os critérios de autenticidade científica do teste,
foram realizados vários estudos e pesquisas. Os estudos com o teste KTK foram
utilizados como instrumentos para obter informações de variáveis das
capacidades motoras globais, para estruturar programas de Educação Física.
Entre os testes:
Silva (1989) desenvolveu um estudo objetivando detectar a faixa etária de
maior desenvolvimento da coordenação motora de crianças de ambos os sexos
com idades de 7 a 10 anos.
Bianchetti e Pereira (1994) realizaram uma análise da contribuição de um
programa de atividade física no desenvolvimento da coordenação corporal das
crianças deficientes auditivas, de 7 a 9 anos.
Fernandes (1999) realizou um estudo com o objetivo de comparar e
diagnosticar o desenvolvimento o desempenho motor coordenado de escolas
regulares.
Gorla (2001) realizou um estudo com indivíduos portadores de deficiência
mental de 6 a 11 anos e desenvolveu um programa de Educação Física
específico aplicado em um período de 23 sessões.
Recentemente Matos (2009), em estudo com crianças de ambos os sexos
de 7 a 10 anos, objetivou avaliar o desempenho motor de crianças nascidas, ex:
prematuro com baixo peso e verificar de que forma a idade gestacional, peso de
nascimento, o nível socioeconômico e a prática de atividade física influenciam no
desempenho da coordenação motora.
Na execução das tarefas, algumas características individuais como: déficit
de atenção, ansiedade, distração e timidez contribuem para o desempenho não
satisfatório do teste.
A coordenação motora KTK mostra-se eficiente dentro dos objetivos
propostos nos estudos, contribuindo para a elaboração de programas específicos
de Educação Física, diagnóstico de problemas de coordenação motora global e
verificação da aquisição de habilidade motora básicas.
5.1.6 Atividades - Jogos Pré - desportivos e brincadeiras
Nesse momento iremos trabalhar o atletismo mais precisamente com o
mini atletismo serão executadas atividades de corridas, saltos e lançamentos.
Objetivos: Aprimorar a coordenação motora global, desenvolvendo
habilidades motoras tais com: correr, saltar e lançar.
Programa de atividade física:
Atletismo:
Fórmula um:
Breve descrição: revezamento com uma combinação de corridas rasas,
corridas com barreiras slalom em velocidade.
Procedimentos: a distância e de cerca de 60m ou 80m de comprimento e é
dividida em uma área para uma das corridas :rasas com barreiras e para corridas
de slalom Uma argola flexível é utilizada como bastão de revezamento. Cada
participante tem que iniciar com um rolamento frontal em um colchonete.
Fórmula um e uma atividade de equipe em que cada membro tem que
completar todo o percurso. Vence a equipe que realizar todo o percurso
em menor tempo. (GOZZOLLI et al 2011, p.10)
Saltos Cruzados:
Breve descrição: Saltos com os dois pés com mudanças de direção.
Procedimento: a partir do centro da cruz de saltos, o participante salta para
frente, atrás e para os lados. Especificamente o ponto de partida é o centro da
cruz para frente, então salta trás no centro, para trás novamente e regressa para
o centro, logo após para a direita e novamente para o centro, em seguida para a
esquerda e finalizando volta para o centro. Cada membro da equipe tem 15
segundos para executar a tentativa, o qual deve realizar tantos saltos, com os
dois pés, quanto for possível. Cada quadro (frente, centro, ambos os lados, atrás)
representa um ponto. De duas tentativas considera-se a de maior pontuação.
(GOZZOLLI et al 2011, p.18)
Futsal:
Nesse momento iremos trabalhar o Futsal, a partir de jogos pré
desportivos dando ênfase aos fundamentos da modalidade : passe, drible, chute,
domínio de bola, condução de bola cabeceio. Objetivos: aprimorar a coordenação
motora bem como o domínio das técnicas dos fundamentos do futsal.
Esportes aos pares:
O jogo segue as regras tradicionais, exceto por um detalhe: os jogadores
devem atuar em duplas, com os braços unidos por um laço de pano. Cada equipe
deve ter de seis a oito duplas, dependendo do tamanho do campo. Cada equipe
deve ter de seis a oito duplas, dependendo do tamanho do campo. Pode-se fazer
a mesma coisa com outros esportes. (FREIRE et. al. 2010, p.101).
Gol móvel:
Seguindo os mesmos princípios do futsal, sendo que, o gol é móvel. Com
isto basta ter dois pedaços de elástico ou corda. Cada equipe terá dois alunos
que fará o papel de travessão eles, alunos estarão segurando cada um em uma
extremidade dessa corda, fazendo assim o formato do gol. Os alunos que estão
formando a meta (gol), poderão se movimentar a vontade pela quadra, mas
sempre deixando esticada a corda, os demais jogadores tentarão fazer gol na
meta adversária, sendo que a dificuldade será maior pela movimentação da meta
(gol). (http://pt.scribd.com.doc/25477752/11.atividadeeducacaofisica)
Brincadeiras:
Nesse momento iremos trabalhar com jogos recreativos (brincadeiras)
dando ênfase ao aprimoramento da coordenação motora trabalhando a agilidade,
velocidade, destreza e cooperação.
Bandeirinha:
Desenvolvimento: Formam-se dois grupos ou dois times, com o mesmo
número de crianças. Uma linha e traçada dividindo os dois campos. E fixada uma
bandeirinha ao final de cada campo. As duas bandeirinhas ficam a mesma
distância da linha central. Depois disso, começa o jogo quando os membros dos
grupos tentam entrar no campo do outro, tentando trazer a bandeirinha para o seu
próprio campo. O time que conseguir primeiro é o vencedor.
Durante o jogo a criança que for pega dentro do campo adversário será
colada. Se for pego com a bandeirinha na mão ficara colada no local onde a
bandeirinha estava fixada (http://www.q.divertido.com.br/verbrincadeiras.php)
Queimada:
Desenvolvimento: Formam-se dois grupos e cada grupo fica em um lado do
campo. No fundo de cada lado do campo, marca-se uma linha, que marcara o
poço, para onde deverão ir os alunos que já foram queimadas. Tem início o jogo,
as jogadas são sempre alternadas por equipe. Escolhe-se a equipe que dará
início ao jogo e um jogador desta pega a bola e a atira no grupo adversário.
O objetivo é queimar alguém. Um jogador e queimado quando a bola bate
nele e depois cai no chão. Se a bola e agarrada por qualquer membro da equipe,
o jogador e salvo. Se a bola bate em um jogador e depois em outro sempre o
último jogador em que a bola bateu e que será queimado. O jogador queimado
devera então ir para o poço, que fica atrás da linha de fundo do campo
adversário.
Quando algum jogador da equipe está no poço, pode tentar salva-lo
cruzando a bola para ele, isto e arremessando a bola bem alto para que ela
alcance o poço sem que nenhum jogador adversário a agarre. O jogador que está
no poço então devera tentar queimar um adversário conquistando assim o direito
de voltar para o seu campo. Mas não e obrigatório que algum jogador no poço
adversário cruze as bolas para ele, ela poderá simplesmente continuar tentando
queimar o adversário. Ganha o jogo a equipe que queimar todos os jogadores da
equipe adversaria. (http://www.q.divertido.com.br/verbrincadeiras.php)
Voleibol:
Nesse momento iremos trabalhar o voleibol, através de jogos pré-
desportivos dando ênfase aos fundamentos do voleibol tais como: passe (toque e
manchete), saques, levantamento e cortada. O objetivo do jogo e aprimorar a
coordenação motora bem como o domínio das técnicas dos fundamentos do
voleibol.
Voleibol de balões:
Organização: dois grupos com o mesmo número de participantes
posicionado na área de jogo, separados por uma rede (corda elástica), cada
participante de posse de um balão, devera encher o mesmo.
Desenvolvimento: com o início da música, todos os participantes deverão
passar o balão para o campo adversário, devolvendo os que passarem para o seu
campo. A cada interrupção da música o professor efetuara a contagem. No
momento da interrupção o grupo que tiver menos balões em seu campo marcara
o ponto. Nota: O professor deverá ir construindo as regras junto com os alunos no
momento em que forem ocorrendo as infrações (gol).
(http://educacaofisicafoz.do.comunidades.net/inde)
Cinco corta:
Desenvolvimento: participantes dispostos em círculo, arremessar uma bola
um para o outro utilizando o toque e a manchete como no jogo de voleibol. O
quinto jogador ao tocar na bola deverá dar uma cortada em direção a um
companheiro. Se a bola atingir e ele não conseguir agarra-la, sairá da brincadeira.
Se conseguir, sairá quem deu a cortada. O jogo prossegue até que só reste um
jogador, que será o vencedor.
(www.cnfcp.gov.br/tesouro/00001165.htm)
Basquetebol:
Nesse momento iremos trabalhar o basquete a partir de jogos pré
desportivos dando ênfase aos fundamentos da modalidade, passe, arremesso,
condução de bola, drible com o objetivo de aprimorar a coordenação motora bem
como o domínio das técnicas dos fundamentos do basquete.
Jogo da velha:
Desenvolvimento: os alunos dispostos em duas colunas, várias bolas de
cores diferentes em frente a cada coluna, com o desenho do jogo da velha no
chão do outro lado da quadra.
O primeiro de cada coluna ira apanhar uma bola e driblar em direção ao
jogo da velha, colocando a bola em um dos espaços e voltara imediatamente para
sua coluna, liberando o próximo companheiro para fazer o mesmo procedimento.
Vencera quem completar uma coluna, linha, ou diagonal no jogo da velha
primeiro. Observação: o aluno poderá optar em colocar uma bola ou retirar a do
adversário do jogo da velha recolocando-a no lugar de origem
(http://www.bbheart.com.br)
Cesta numerada:
Desenvolvimento: os participantes deverão ser divididos em duas equipes.
Cada equipe deverá estar disposta em fila um do lado do outro no final da
quadra de basquetebol. O professor devera dizer um número (não repetido a
mesma equipe). No centro da quadra ficara duas bolas de basquete, quando falar
o número de um participante ele devera correr até o meio da quadra, pegar uma
bola e correr driblando em direção a cesta de basquete afim de fazer o
arremesso. Quando um dos participantes de uma equipe fizer a cesta, os dois
deverão recolocar a bola ao centro da quadra e o professor devera falar outro
número. Vence a equipe fizer maior número de cestas.
(http://educacaofisicafoz.da.comunidades.net/index.php/pagina1100794793 )
6 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Neste projeto as ações serão desenvolvidas no 6º ano do Ensino
Fundamental na Escola Francisco Inácio de Oliveira, pertencente ao Núcleo
Regional de Educação de Ibaiti.
Os alunos participantes do projeto são do período matutino, oriundos dos
meios urbano e rural.
O presente projeto tem o intuito de identificar alunos com problemas de
coordenação corporal e identificar alunos com insuficiência na coordenação
motora e assim obter subsídios para aplicação de atividades, nas aulas de
Educação Física, para a reparação dessa defasagem. Será aplicado o teste de
coordenação corporal KTK como diagnóstico para as intervenções.
Como descrito, o teste de KTK leva cerca de 10 a 15 minutos para ser
administrado e tem em sua forma quatro tarefas de movimentos:
Trave de equilíbrio
Salto monopedal.
Salto lateral.
Transferência de plataforma.
Iniciaremos explicando como se dá o teste e como serão realizadas as
atividades. Após realizaremos um pré-teste com todos os alunos da sala,
anotando todos os resultados obtidos individualmente.
Com esses dados em mãos, realizaremos como intervenção um programa
de atividades físicas com jogos e brincadeiras, procurando sanar as insuficiências
motoras.
Após esses procedimentos realizaremos um pós-teste para verificar se
realmente houve uma melhora na coordenação motora.
O programa de atividade física será feito por meio de jogos pré-desportivos
dos esportes: Futsal, Voleibol, Basquetebol, Atletismo, bem como de jogos
recreativos e brincadeiras.
Segundo estabelecido, o desenvolvimento mais detalhado dessas tarefas
de estratégias de ação será feita na produção de material didático, previsto para a
segunda fase do PDE.
7 REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
7.1 Referências:
ALENCAR, Maria Souza. Lúdico e sua importância para a coordenação Motora no 1º ano das séries Iniciais. Porto Velho-RO, 2012; ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis-RJ, 2003; BALBÉ, Giovane Pereira; DIAS, Roges Ghidini; SOUZA, Luciani da Silva Souza. Educação Física e suas contribuições para o desenvolvimento motor na Educação Infantil. Buenos Aires- 2009. Revista Digital. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd129/educacao-fisica-e-desenvolvimento-motor-na-educacao-infantil.html. Acesso em: 23/06/13; BALLESTERO, Carmem Lúcia Guimarães. Avaliação da Coordenação Motora, Ideias Fundamentais e Investigação Empírica a partir da Bateria de teste KTK. Porto 2008; CARMINATO, Ricardo Alexandre. Desempenho Motor de Escolares através a Bateria de Testes KTK. Curitiba, 2010; CHIESA, Luiz Carlos. Iniciação Esportiva. Disponível em: www.portaleducacao.com.br/esporte/artigos/3131/iniciacao-esportiva. Acesso em: 21/06/13; COUTINHO, Adriana. Avaliação de Habilidades Motoras Teste KTK. Disponível em: http://www.esportes.mg.gov.br/esportes/minas-olimpica/2750-teste-ktk. Acesso em: 30/10/2013. DERNER, Vanessa Helena. Coordenação Motora em crianças de 9 e 10 anos. Florianópolis- SC, 2009; FERRARI, Marcio. PIAGET, Jean: o Biólogo que pôs a aprendizagem no microscópio. Nova Escola, São Paulo, julho de 2008. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/jean-piaget-4281390. Acesso: 21/06/13; FRANCISCO, Rosa Neto, et. al Desenvolvimento Motor de Crianças com Indicadores de Dificuldades na Aprendizagem Escolar. Florianópolis-SC, 2007; GORLA, José Irineu. Educação Física Especial: testes. Rolândia-PR, 1997; GORLA, José Irineu; ARAÚJO, Paulo Ferreira de; RODRIGUES, José Luiz. O Teste KTK em Estudos da Coordenação Motora. Maringá, 2007.
GORLA, José Irineu; Variáveis antropométricas associadas ä Performace. 1981.Campinas-SP; GOZZOLI, Charges; LOCATELLI, Elio; MASSIN, Dieter; Wangemann. Miniatletismo Iniciação ao Esporte: Guia Prático de Atletismo para crianças.2002; Jogo Bandeirinha. Disponível em: http://www.q.divertido.com.br/verbrincadeiras.php. Acesso em: 30/10/2013; Jogo Cesta numerada. Disponível em: http://educacaofisicafoz.da.comunidades.net/index.php/pagina1100794793. Acesso em: 30/10/2013; Jogo Cinco Corta. Disponível em: www.cnfcp.gov.br/tesouro/00001165.htm . Acesso em: 30/10/2013. Jogo da Velha. Disponível em: http://www.bbheart.com.br. Acesso em: 30/10/2013. Jogo Voleibol de Balões. Disponível em: http://educacaofisicafoz.do.comunidades.net/inde. Acesso em: 30/10/2013; Jogo Gol Móvel. Disponível em: http://pt.scribd.com.doc/25477752/111.atividadeeducacaofisica. Acesso: 31/10/13 Jogo Queimada. Disponível em: http://www.q.divertido.com.br/verbrincadeiras.php. Acesso em: 30/10/2013; LIMA, Denise Aparecida; CAVALARI, Nilton. A Importância da Coordenação Motora e seus Rendimentos em Escolares. Caderno Multidisciplinar de Pós-Graduação da UCP. Pitanga; v.1 n.4 p. 79 – 88, abril 2010. Disponível em: www.ucpparana.edu.br/cadernopos/edicoes/v1n4/07.pdf. Acesso em: 22/06/13; LOPES, Luís Oliveira, et al Associações entre Atividade física, habilidades e coordenação motora em crianças portuguesas. Braga- Portugal, 2010. LOPES, V.P. et al. Estudo do nível de desenvolvimento da coordenação motora da população escolar (6 a 10 anos de idade) da Região Autônoma dos Açores. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 2003, v. 3, n.1. Disponível em: www.fade.up.pt/rpcd/_arquivo/artigos...3.../1.5.investigacao.pdf. Acesso em: 22 jun 2013. NETO, Francisco Rosa, et al. A Importância da Avaliação motora em escolares: análise da confiabilidade da Escala de Desenvolvimento Motor. Florianópolis-SC, 2010. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Educação Física. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação do Paraná: 2008.
SANTANA, Olga de Aguiar, at al; Avaliação da coordenação motora em alunos do projeto “Escola em Tempo Integral” do governo de Minas Gerais utilizando o teste KTK. Minas Gerais- 2013. SOUZA, Cleverton José Farias de. A relação entre coordenação motora e atividade física em crianças dos sete aos 10 anos de idade: um estudo longitudinal. São Paulo, 2011. 7.2 Bibliografia Consultadas: BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. Tradução de: Marcus Vinicius Mazzari. Ed. 1.São Paulo: Editora 34, 2002. BOULCH, Le. Educação Psicomotora: a psicocinética na idade escolar; trad. Jeni Wolff. Porto Alegre-RS, 1987. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Educação Física. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental. Brasília-DF, 1998. GOMES, Vera Miranda. Prática Psicomotora na pré-escola. São Paulo-2005. GONÇALVES, Fátima. Do Andar ao Escrever: Um caminho Psicomotor. Cajamar- SP. GONÇALVES, Fátima. Psicomotricidade & Educação Física: Que quer brincar põe o dedo aqui. Cajamar- SP. MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: 2002. PARANÁ. Educação Física: Ensino Médio. Educação Física. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
ANEXOS
FICHA DE REGISTRO DE DADOS: KTK
Nome da criança: ___________________________________________________________________
Data do teste: __________________ Local: _____________________________________________
Escola e Classe: ___________________________________________________________________
Data de nascimento: ______________ (dia, mês, ano) Idade: ______________
Sexo: □ Masculino □ Feminino
Pé dominante: □ Canhoto - Esquerdo □ Destro - Direito
Mão dominante: □ Canhoto - Esquerdo □ Destro - Direito
EQUILIBRAR-SE ANDANDO DE COSTAS (Ensaio: a criança tem que realizar um ensaio em cada uma
das barras. No ensaio a criança deve ir de frente e voltar de costas; Máximo 8 pontos; A criança tem que
realizar três tentativas em cada barra!)
1. Barra (larga) 2. Barra (meia) 3. Barra (estreita)
Tentativa 1 ______ Tentativa 1 ______ Tentativa 1 ______
Tentativa 2 ______ Tentativa 2 ______ Tentativa 2 ______
Tentativa 3 ______ Tentativa 3 ______ Tentativa 3 ______
Soma: Soma: Soma:
Soma das somas:_________ MQ:____________
SALTITAR COM UMA PERNA (Ensaio: 2 ensaio em uma espuma – se a crianças conseguir no primerio
ensaio, não será necessário a realização do segundo ensaio; Teste: 3 tentativas para cada pé em cada altura)
Altura/Espuma 5 cm/1 10cm/2 15cm/3 20cm/4 25cm/5 30cm/6 35cm/7 40cm/8 45cm/9 50cm/10
Perna Esq.
Perna Direita
SALTOS LATERAIS (PARA UM LADO E PARA O OUTRO) (Ensaio: 5 saltos)
1. Tentativa _______ (Pontos durante 15 segundos)
2. Tentativa _______ (Pontos durante 15 segundos) Soma:_____ MQ:_______
TRANSPOSIÇÃO LATERAL (Ensaio: 3 transposições / Contagem dos pontos: 1 ponto para transposição
da pranchas e 1 ponto para a trasnposição do corpo)
1. Tentativa _______ (Pontos durante 20 segundos)
2. Tentativa _______ (Pontos durante 20 segundos) Soma:_____ MQ:_______
Nome:______________________________
Escola:______________________________
Sexo:____
Data de Nascimento: ______________
Série: _______________
Informações do Teste
1ª Medida Data do Teste: _______/_______/_____________ Idade Centesimal:___________________ __________________________________
Avaliador Data: _______/_______/______________
2ª Medida Data do Teste: _______/_______/_____________ Idade Centesimal:___________________ _____________________________________
Avaliador Data: _______/_______/______________
Resultados do Teste
1ª Medida Soma de MQI a MQ4:
____________________
Total de MQ: ____________________
Quociente TGMD: ____________________
Classificação: ____________________
2ª Medida Soma de MQI a MQ4:
____________________
Total de MQ: ____________________
Quociente TGMD: ____________________
Classificação: ____________________
Comentários/Recordações
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Teste de Coordenação Corporal para
Crianças – K.T.K.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________